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U�IVERSIDADE TEC�OLÓGICA FEDERAL DO PARA�Á Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial
DISSERTAÇÃO apresentada à UTFPR
para obtenção do Grau de
MESTRE EM CI�CIAS
por
GRAZIELE FÁTIMA KLEI�
PORTAL DE TEC�OLOGIAS EM (RE)ABILITAÇÃO
Banca Examinadora:
Presidente e Orientador:
PROF. DR. PERCY �OHAMA UTFPR
Examinadores:
PROF. DRa. VERA LÚCIA ISRAEL UFPR - LITORAL
PROF. DR. LAUDELI�O C. BASTOS PUC - PR
Curitiba, Dezembro de 2008.
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
GRAZIELE FÁTIMA KLEI�
PORTAL DE TEC�OLOGIAS EM (RE)ABILITAÇÃO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em Engenharia Elétrica e Informática Industrial da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, como
requisito parcial para a obtenção do Grau de “Mestre em
Ciências” – Área de Concentração: Engenharia
Biomédica.
Orientador: Prof. Dr. Percy Nohama
Curitiba
2008
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da UTFPR – Campus Curitiba
K64p Klein, Graziele Fátima Portal de tecnologias e (re)abilitação / Graziele Fátima Klein. – Curitiba : UTFPR, 2008. x, 127 p. : il. ; 30 cm Orientador : Percy Nohama Dissertação (Mestrado) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial. Área de Concentração Engenharia Biomédica, Curitiba, 2008 Bibliografia : 117-27 1. Sistemas de recuperação da informação - Medicina. 2.Portais da Web. 3. Sites da Web. 4. Reabilitação. 5. Engenharia biomédica. I. Nohama, Percy, orient. II. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial. Área de Concentração Engenharia Biomédica. III. Título CDD 621.3
AGRADECIME�TOS
Agradeço primeiramente, a Deus e a Nossa Senhora Aparecida, por terem ouvido as
minhas preces, dado-me o dom da Vida e a oportunidade de estudar.
Agradeço a toda a minha família, em especial minha mãe e meu irmão por toda a
dedicação e ajuda que me foi oferecida durante este longo período.
Agradeço também aos meus colegas mestrandos que juntos iniciamos os estudos e
agora, estou obtendo o tão sonhado grau.
Agradeço ainda ao meu orientador, Prof. Dr. Percy Nohama, por todas as
oportunidades, as orientações, paciência e aconselhamentos.
Agradeço à SETI-PR pelo incentivo e apoio ao desenvolvimento do projeto.
E por fim, agradeço aos companheiros Rafael Bruns, Roosewelt Leite de Andrade,
Viviane Seki Sassaki, Júnior Mendes, Maria Cláudia Hahn, Josiane Melchioretto, Thais
Ariela Machado, Adriano Ricardo Duma, Michel Oleynik, e Guilherme Nogueira Neto, por
me ajudarem durante o período de estudos, além do horário, e todos os colegas do LER da
PUCPR pelo convívio harmonioso.
SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS ..............................................................................................................V LISTA DE TABELAS ...........................................................................................................VII LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS.............................................................................VIII RESUMO ...............................................................................................................................IX ABSTRACT ............................................................................................................................X
CAPÍTULO 1: I�TRODUÇÃO
1.1 Motivações......................................................................................................................... 1 1.2 OBJETIVOS...................................................................................................................... 4 1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................................. 4 1.2.2 Objetivos específicos....................................................................................................... 4 1.3 Estrutura da Dissertação..................................................................................................... 5
CAPÍTULO 2: FU�DAME�TAÇÃO TEÓRICA
2.1 Revisão da Literatura ......................................................................................................... 7 2.1.1 Conceitos de deficiência.................................................................................................. 7 2.1.2 Classificação Internacional de Funcionalidade................................................................. 8 2.2 Interface Homem Máquina............................................................................................... 10 2.3 Tecnologias Assistivas ..................................................................................................... 15 2.4 Acessibilidade.................................................................................................................. 22 2.5 Acesso à educação especial .............................................................................................. 24 2.5.1 Internet na educação especial ........................................................................................ 26 2.6 Norma W3C para acessibilidade à web............................................................................ 27 2.6.1 Pontos de verificação da Norma W3C ........................................................................... 29 2.6.2 Iniciativas Internacionais de Portais para Acessibilidade Web........................................ 29 2.6.3 Iniciativas Brasileiras de Acessibilidade na Internet ...................................................... 37
CAPÍTULO 3: METODOLOGIA
3.1 Materiais e Infra-Estrutura ............................................................................................... 39 3.1.1 Estudo da necessidade de desenvolvimento do trabalho proposto .................................. 39 3.1.2 Critérios de escolha das categorias com base em outros portais .................................... 42 3.1.3 Critérios de escolha das categorias ................................................................................ 46 3.1.4 Diretrizes de Acessibilidade Web da Norma W3C adotadas pelo Portal ......................... 50 3.1.5 Descrição das Categorias, Sub Categorias e Submenus.................................................. 52 3.2 DESENVOLVIMENTO................................................................................................... 55 3.2.1 Códigos interfaces com a base de dados e opções de relacionamentos ........................... 55 3.2.2 Critérios de Inclusão e exclusão dos documentos na base de dados................................ 65
3.2.2.1 Critérios de Inclusão............................................................................................. 65 3.2.2.2 Critérios de Exclusão............................................................................................ 66
3.3 Testes de Acessibilidade Através de Validação Automática ............................................. 66 3.4 Teste de Acessibilidade do Portal Com Aplicação de Questionário................................... 67
CAPÍTULO 4: RESULTADOS
4.1 Tipos de Problemas Encontrados...................................................................................... 69 4.2 Desenvolvimento do Portal de Tecnologias de (Re)abilitação........................................... 69 4.3 Resultados dos Questionários de Acessibilidade (Apêndice 1).......................................... 77
CAPÍTULO 5: DISCUSSÃO
5.1 Sobre o Projeto Desenvolvido .......................................................................................... 91
iii
5.2 Trabalhos Futuros ............................................................................................................ 97
CAPITULO 6: CO�CLUSÕES
Apêndice 1........................................................................................................................... 101 Apêndice 2........................................................................................................................... 105 Apêndice 3........................................................................................................................... 111 Apêndice 4........................................................................................................................... 115
REFER�CIAS 117
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Interação entre os componentes da CIF. Adaptação: OMS (2003) . .......................... 9 Figura 2: Navegabilidade do portal CEAPAT (http://www.ceatad.org.)................................... 31 Figura 3: Forma de navegabilidade do portal EASTIN(http://www.eastin.info). ...................... 32 Figura 4: Acesso ao portal SIVA (http://www.siva.it)............................................................. 33 Figura 5. Figura Ilustrativa do portal NIRDD (http://www.ed.gov/index.jhtml)....................... 34 Figura 6: Navegabilidade do portal REHADAT
(http://db1.rehadat.de/rehadat/eng/index.jsp). ........................................................... 35 Figura 7. Esquema do portal NARIC (http://www.naric.com/). ............................................... 35 Figura 8. Opções apresentadas pelo portal HANDITECNO (http://handitecno.indire.it/). ........ 36 Figura 9: Figura ilustrativa do portal ASSISTIRELAND
(http://www.assistireland.ie/index.asp). .................................................................... 36 Figura 10. Navegabilidade do portal Saci ((http://www.saci.org.br)........................................ 37 Figura 11. Opções do portal CORDE ...................................................................................... 38 Figura 12. Acessibilidade do portal Acessibilidade Brasil (http://www.acessobrasil.org.br/). .. 38 Figura 13. Acesso ao site acessibilidade.org (http://www.acessibilidade.org/) ........................ 39 Figura 14. Portal SERPRO (http://www.serpro.gov.br/). ......................................................... 40 Figura 15. Esquema das tarefas realizadas na fase de levantamento teórico do trabalho........... 39 Figura 16. Esquema das tarefas realizadas na fase de implementação e testes do portal. .......... 40 Figura 17. Média de acesso dos usuários entrevistados à internet. ........................................... 41 Figura 18. Aborda os conhecimentos dos entrevistados em tecnologias de reabilitação .......... 41 Figura 19. Interesse dos entrevistados em portais web ............................................................. 42 Figura 20. Importância do desenvolvimento de um portal sobre o tema tecnologias de
reabilitação. ........................................................................................................... 43 Figura 21: Fluxograma de navegabilidade menu principal do portal. ....................................... 56 Figura 22: Código com os hiperlinks da categoria Base de dados. ........................................... 57 Figura 23: Código com os hiperlinks da categoria Biblioteca. ................................................. 57 Figura 24: Código com os hiperlinks da categoria Comércio e Serviços. ................................. 58 Figura 25: Categoria dispositivos e suas subcategorias e submenus. ........................................ 58 Figura 26: Demonstração do código de acesso para as opções de download. ........................... 58 Figura 27: Categoria relacionada à educação especial. ............................................................ 59 Figura 28: Categoria empregos com as subcategorias Paraná e Brasil...................................... 59 Figura 29: Categoria enfermidades, subcategorias doenças e traumas e seus sub menus. ......... 59 Figura 30: Categoria Esportes e lazer. ..................................................................................... 60 Figura 31: Categoria relacionada às estatísticas da deficiência no Brasil e no mundo. ............. 60 Figura 32: Categoria de acesso ao glossário clínico e popular da saúde. .................................. 60 Figura 33: Categoria envolvendo as principais instituições envolvidas na reabilitação............. 60 Figura 34: Códigos para link direto com os portais internacionais. .......................................... 61 Figura 35: Código PHP para acesso a tabela fotos, reportagens e vídeos voltados a
reabilitação e tecnologias de reabilitação. .............................................................. 61 Figura 36: Acesso direto a outros portais relacionados a acessibilidade. .................................. 61 Figura 37: Categoria de pesquisa do portal. ............................................................................. 62 Figura 38: Opões de pesquisa em reabilitação no estado.......................................................... 62 Figura 39: Área do portal para divulgação dos trabalhos, artigos e participantes...................... 62 Figura 40: Área de relacionamento entre os usuários e a equipe do portal................................ 62 Figura 41: Esquema contemplando as categorias e subcategorias do portal ............................. 63 Figura 42: Figura capturada do base de dados (A) onde se demonstra as categorias com
tabelas individuais (B), sem opção de relacionamentos. ......................................... 65
vi
Figura 43. Diagrama ilustrando a navegabilidade do portal de acordo com o tipo de usuário. .. 65 Figura 44: Tela principal do portal de Tecnologias de reabilitação. ......................................... 70 Figura 45: Atuação do Menu ferramentas com a opção de download direto e a descrição do
software................................................................................................................. 70 Figura 46: Atuação do frame central dinâmico, com a apresentação dos integrantes do
trabalho. ................................................................................................................ 71 Figura 47: Atuação do Menu principal, com as categorias, sob-categorias e submenus............ 71 Figura 48: Tela de administração do portal, na opção Envio do Código Internacional de
Doenças para o base de dados. ............................................................................... 72 Figura 49: Tela de administração do portal, na opção Envio de livros técnicos ........................ 72 Figura 50: Tela de administração do portal, na opção Envio softwares de apoio. ..................... 73 Figura 51: Tela de cadastramento de usuários do portal........................................................... 73 Figura 52: Tela demonstração do fórum de discussões do portal.............................................. 74 Figura 53: Tela de administração para cadastramento de links diretos, sem opção de
relacionamentos..................................................................................................... 74 Figura 54: Tela de administração para as opções de relacionamento........................................ 75 Figura 55. Diagramação de engenharia reversa........................................................................ 77 Figura 56: Resultados no quesito cores do portal..................................................................... 78 Figura 57: Resultados no quesito tamanho de fonte do portal. ................................................. 78 Figura 58: Demonstração dos resultados no quesito visualização dos resultados no frame
central.................................................................................................................... 79 Figura 59: Resultados no quesito visualização do menu ferramentas. ...................................... 80 Figura 60: Resultados no quesito frame central. ...................................................................... 80 Figura 61: Resultados no quesito utilização do menu principal................................................ 81 Figura 62: Demonstração os resultados no quesito mapa do site. ............................................. 82 Figura 63: Resultados no quesito ìcones. ................................................................................. 82 Figura 64: Dificuldades dos usuários durante a pesquisa ......................................................... 83 Figura 65: Credibilidade nos sistemas de recuperação de informações..................................... 84 Figura 66: Resultados sobre ergonomia do menu principal. ..................................................... 84 Figura 67: Resultados sobre ergonomia dos links. ................................................................... 85 Figura 68: Resultados sobre ergonomia do frame central......................................................... 85 Figura 69: Resultados referentes às páginas fora do ar............................................................. 86 Figura 70: Resultados sobre uniformidade no portal................................................................ 86 Figura 71: Resultados sobre uniformidade no portal................................................................ 87 Figura 72: Dinâmica de envio e recebimento de dados do sistema. .......................................... 88 Figura 73: Figura esquemática das metas para planejamentos futuros...................................... 97
vii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Comparação dos diferentes softwares de acessibilidade ........................................... 16 Tabela 2. Sinóptico de opções de download disponíveis.......................................................... 63 Tabela 3. Categorias que apresentam opções de relacionamento umas com as outras .............. 63 Tabela 4. Sinópse de opções de download disponíveis ............................................................ 75 Tabela 5. Total de links por categoria. ..................................................................................... 76 Tabela 6. Links diretos para instituições diversas..................................................................... 76 Tabela 7 Comparação entre os serviços ofertados pelo portal e outros sites ............................. 96 Tabela 8: Resultados do questionário de avaliação de acessibilidade. .....................................115
viii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
PNE Pessoa com Necessidades Especiais
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
WWW World Wide Web
CORDE Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência
APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
APR Associação Paranaense de Reabilitação
ADFP Associação dos Deficientes Físicos do Paraná
AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente
GUI Graphical User Interface
ISO International Organizational for Standardization
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
WAI Web Accessibility Initiative (WAI)
W3C World Wide Web Consortium (W3C)
MIT Massachusetts Institute of Technology (MIT)
INRIA Institut !ational de Recherche en Informatique et en Automatique (INRIA)
CEAPAT Centro Estatal de Autonomia Personal Y Ayudas Tecnicas (CEAPAT)
EASTIN European Assistiv Technology Information Nestwork. (EASTIN)
NIDRR National Institute on Disability end Rehabilitation Research (NIDRR)
NARIC National Rehabilitation Information Center
USP Universidade de São Paulo (USP)
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
ONU Organização das Nações Unidas
PHP Hypertext Preprocessor
MMII Membros inferiores
MMSS Membros superiores
RESUMO
O acesso à informação é, hoje, um diferencial estratégico e requisito obrigatório na tomada de
decisão. Porém, mais que acesso, é preciso obter conhecimento, a partir de informações
heterogêneas confiáveis. Esta dissertação descreve uma proposta de implementação de um
portal web desenvolvido para difundir o conhecimento sobre as tecnologias existentes na área
de (re)abilitação existentes atualmente e, para isso, partiu-se em busca de recomendações de
acessibilidade para a Web. O portal tem como principal objetivo levar aos usuários da web
informações confiáveis sobre o tema, abrangendo tanto informações gerais sobre
enfermidades e traumas, quanto informações sobre as principais tecnologias existentes no
mercado nacional e internacional, empregando uma interface amigável, e com informações
categorizadas, a fim de facilitar a navegabilidade. Na metodologia para o desenvolvimento do
trabalho utilizou-se a norma internacional de acessibilidade W3C. Para o desenvolvimento do
portal foram utilizados o base de dados MySQL e a linguagem PHP. O portal conta hoje com
19 categorias e 57 subcategorias com os respectivos sub-menus de informações que envolvem
direta ou indiretamente a problemática da (re)abilitação. Algumas categorias estão
correlacionadas entre si, facilitando assim a navegabilidade do usuário, já que todos os
resultados pertinentes à pesquisa, aparecem no frame central, subdivididos em categorias,
dando assim ao usuário uma visão geral de todas as opções disponíveis. Após a aplicação
deste questionário em uma amostra de 50 usuários, vislumbrou-se que 38% da população
entrevistada considera o Portal de Tecnologias de (Re)abilitação ergonômico, e 70% desses
usuários acreditam que o frame central satisfaz os quesitos de ergonomia. Por fim, computou-
se que 78% dos entrevistados, compreendeu completamente o portal durante a fase de
navegabilidade com esta metodologia de página web. Comparando o portal com portais
internacionais obtém-se informações sobre o vasto universo de informações através do
universo da web.
Palavras-Chave: Tecnologias de (Re)abilitação. Acessibilidade. Deficiência.Website.
x
Website on (Re)habilitation Technology
ABSTRACT
The information access is today a strategic and straightforward requirement in the decision
making. However, more than access, it is necessary to obtain knowledge from reliable
heterogeneous information. This dissertation describes a proposal of a web site developed to
spread out the knowledge on the currently existing rehabilitation technology data. For this
specific proposal, the project was based on Web accessibility recommendations. The portal
has as main objective to take to the users of the web reliable information on the theme,
including both general information on illnesses and traumas as well as information on the
main existent technologies in the national and international market, using a user friendly
interface and ranked information, in order to facilitate the navigability. For the development
of the project, the international W3C standard for accessibility, MySQL data base and PHP
language were used. The web site counts today with 19 categories and 57 subcategories with
the respective sub-menus of information that involve directly or indirectly the rehabilitation
area. Some categories are correlated amongst themselves, facilitating the user's navigability,
since all the pertinent results to the search appear in the central frame, subdivided in
categories, displaying to the user a general vision of all of the available options. After the
application of a questionnaire to 50 volunteers, it was found that 38% of the volunteers
considered the web site ergonomic and 70% of those users believe that the central frame
satisfies the users requirements. Finally, it was computed that 78% of the interviewers
understood the portal completely during the navigability phase testing this methodology of
page web. Comparing the developed web site with international ones, it is possible to get
precious information on the vast universe of information disposable in the web.
Key words: (Re)habilitation Technology. Accessibility. Disability. Website.
CAPÍTULO 1
I�TRODUÇÃO
1.1 Motivações
A informação é a matéria-prima para a construção do conhecimento e o elemento-
chave na formação de uma sociedade justa e igualitária, fornecendo uma condição essencial
para que as pessoas e organizações estejam aptas a lidar com o novo, a criar e, assim, garantir
seu espaço de liberdade e autonomia (TAKAHASHI, 2000).
A importância que a informação vem assumindo na sociedade de hoje transformou-a
em um recurso estratégico para todas as áreas. É fundamental, portanto, que o processo de
descentralização do conhecimento no setor de saúde não se restrinja a ações em serviços, mas
contemple também a categorização da informação produzida. Discute-se hoje o
compartilhamento da responsabilidade política e técnica entre esferas governamentais e a
necessidade de repensar e redirecionar ações no tocante ao processo de informação em saúde.
A finalidade da informação em saúde consiste em identificar problemas individuais e
coletivos do quadro sanitário de uma população, propiciando elementos para análise da
situação encontrada e subsidiando a busca de possíveis alternativas de encaminhamento.
Assim, as informações em saúde devem abranger as relativas ao processo saúde/doença e as
de caráter administrativo, todas essenciais ao processo de tomada de decisão no setor
(BRANCO, 2000).
O processo de recuperação da informação encontra-se diretamente relacionado com o
crescimento exponencial de publicações eletrônicas disponibilizadas na World Wide Web
(Web), tornando-se amplo repositório de dados em contínuo crescimento, e determinante na
produção científica. Demonstra-se que este é o paradigma que os membros de uma
comunidade científica compartilham. O aspecto mais importante nesta teoria focaliza a
qualidade da informação eletrônica recuperada na web e, do contexto deste trabalho
desenvolvido como dissertação, e toda a prática científica de disseminação de novos
conhecimentos. Neste sentido, constata-se um novo paradigma, no que se refere à
manipulação da informação em todos os seus estágios, desde o emissor até o receptor. As
publicações eletrônicas disponibilizadas na web constituem um dos temas de maior
repercussão dentro da comunidade científica, permitindo o acesso, produção e disseminação
de informação em larga escala, por um único indivíduo ou por organizações (LOPES, 2004).
Percebe-se durante uma busca na web sobre o tema reabilitação e suas tecnologias,
uma imensa gama de conhecimento já produzido por pesquisadores e instituições. A
problemática está no acesso às informações e tecnologias disponíveis na sociedade para
facilitar esse acesso e pressupõe que a igualdade nas oportunidades poderá favorecer a criação
de uma sociedade mais inclusiva (SCHWEITZER, 2005).
Dados estatísticos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram o
crescimento da população portadora de necessidades especiais e, com isso, cresce também a
necessidade de informação sobre as patologias e traumas incapacitantes e equipamentos e
dispositivos disponíveis no mercado. Isso não significa que houve um crescimento
desproporcional da população deficiente no país. Um fato que poderia ser ocasionado pelo
envelhecimento populacional e, portanto, por um aumento no número de pessoas com lesões
ou com diferentes habilidades. A principal razão para esse fenômeno está na mudança no
sistema de recuperação da deficiência adotado pelo novo censo que, por um lado, identificou
diversas magnitudes das lesões e não mais apenas as lesões graves e, por outro, permitiu que
diferentes restrições de funcionalidade experimentadas pela velhice fossem consideradas
expressões de deficiência (MEDEIROS, 2007).
No cerne das transformações que estão alterando o panorama brasileiro e mundial, a
informação é recurso de poder, pela vinculação do desenvolvimento com a capacidade de uma
sociedade em gerar e aplicar conhecimentos (SCHWEITZER, 2005).
Se a população portadora de necessidades especiais tiver acesso em quantidade e
qualidade, às informações sobre serviços, equipamentos e dispositivos voltados à
(re)abilitação, evidentemente que terá interesse pelo assunto e possivelmente acesso para
aquisição dos mesmos (ARAÚJO, 1994).
Na era da Internet, a Web tornou-se o meio para a organização e divulgação de
informações na área de (re)abilitação. E a implementação de políticas sociais, com a inclusão
digital, veio facilitar o acesso dos referidos serviços pela comunidade interessada de qualquer
lugar do mundo com ponto de acesso à Internet.
O crescimento da Internet tem tido um impacto significativo sobre setores de
educação, governo, entretenimento e sobre nossa vida pessoal e profissional (FONTANINI,
1994). Atualmente, diversos sistemas de informação estão sendo migrados para o ambiente
Web. A cada dia que passa, aumenta o percentual da população com acesso à internet. Surgem
mudanças na vida das pessoas, e no modo em que se relacionam (FONTANINI, 1994).
3
Porém, a simples existência da informação não garante aprendizagem e
desenvolvimento, importando saber se o seu uso potencial vale mais que seu uso real. Neste
sentido, os imensos arquivos de dados deixam de ser apenas repositórios de informação e
valorizam-se como importantes fontes de conhecimento, já que são catalogadas informações
confiáveis aos usuários (FRANCO, 1997).
Inúmeras páginas web que são utilizadas hoje não foram construídas de forma
estruturada, centradas em processos e metodologias comprometidos com a qualidade, e como
conseqüência, encontram-se muitos problemas no uso dessas Interfaces (NETO, 2000).
Quando o conceito de interface começou a aparecer, ele era entendido como o
hardware e o software através dos quais um ser humano e um computador podiam se
comunicar. Hoje, o conceito de interface inclui também aspectos relativos ao processamento
perceptual, motor, viso-motor e cognitivo do usuário. Embora não seja um pré-requisito
formal, o conhecimento dos tópicos abordados e os fatores humanos no desenvolvimento de
sistemas computacionais é desejável.
O termo Interface tem uma série de significados diferentes, significados estes que
foram ampliados ainda mais com o advento das novas tecnologias, desde os computadores
pessoais até os mais recentes telefones móveis que integram a tecnologia de armazenamento
de dados, mesclando o celular e os PDAs (Personal Digital Assistant, como o Palm-OS) em
um único aparelho. Os usuários dessas novas tecnologias detêm o controle de todas essas
funções através da utilização das Interfaces Gráficas para Usuário (G.U.I.), ou simplesmente
Interface. Este termo, de acordo com o dicionário, significa um ponto comum, uma divisa ou
fronteira entre duas coisas. Isso direciona as G.U.I.s para ponto de interconexão entre o
usuário e a tecnologia, e assim, um sistema de interação entre o homem e a máquina. O que
explica, então, as funções de qualquer interface homem-máquina é a definição de sistemas.
Uma interface amigável deve fazer com que o usuário se sinta bem ao manusear o
sistema e o sistema transmita a ele uma sensação de que é fácil de ser navegado.
Inúmeros sítios (do inglês, sites) são disponibilizados na internet, nos dias atuais, com
o objetivo de difundir as informações sobre o tema (re)abilitação. Entretanto, carecem de uma
organização estruturada, garantindo, assim, ao usuário, a navegação de forma estratégica entre
as categorias contempladas. Deste modo, este projeto de pesquisa buscou estruturar um portal
que atenda a demanda por informações sobre tecnologias de (re)abilitação, estruturando-se em
abrangência, necessidade, inter-relacionamentos das categorias e formas de acessibilidade.
Para tornar a interação humano-computador viável a um público heterogêneo em
vários aspectos, o design de interfaces tem exigido cada vez mais atenção a soluções que
flexibilizem a interação e o acesso à informação como forma de atender às necessidades de
seus diferentes usuários (LEIDERMANN, 2000).
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral
O objetivo geral deste trabalho consiste em estruturar um portal de tecnologias de (re)
abilitação a fim de proporcionar a seleção de informação confiável aos usuários interessados,
que desejam uma resposta rápida e concisa sobre os assuntos contemplados no tema
tecnologias de (re) abilitação.
1.2.2 Objetivos específicos
A pesquisa pode ser dividida em três grandes etapas: (a) modelagem de uma base de
dados com tabelas relacionadas entre si, possibilitando a interatividade entre os temas
correlatos durante a pesquisa; (b) carregar esta base de dados com as informações encontradas
na internet, cujos temas estejam relacionados ao projeto em questão; por fim, na etapa (c),
desenvolver uma interface amigável com o usuário.
Para alcançar os objetivos descritos, foi necessário realizar as seguintes tarefas:
(1) estruturar em categorias e sub-categorias os principais temas envolvidos na problemática
da (re)abilitação e suas tecnologias; Visando com isso, satisfazer à primeira etapa.
(2) implementar uma interface amigável ao portal, de modo a proporcionar consultas e
interação entre os usuários.
(3) catalogar neste portal pelo menos 1000 opções confiáveis, ou seja, informações emitidas
por centros de estudos, professores universitários ou grandes instituições hospitalares,
entre outros, levando-se em consideração também informações oficiais das esferas
governamentais, de forma categorizada para que o usuário tenha opção de consulta da
informação desejada, tarefa esta que satisfaz a etapa (b);
(4) disponibilizar o Portal de Tecnologias de (re)abilitação na internet, visando também
satisfazer a terceira etapa do desenvolvimento do trabalho;
5
(5) avaliar o portal desenvolvido aplicando-o a um grupo de 50 usuários, colocando-os em
contato com o projeto e questionando-os sobre a interface desenvolvida e sobre eventuais
dificuldades na pesquisa de informações.
1.3 Estrutura da Dissertação
Esta dissertação está organizada em cinco capítulos. No capítulo 2 faz-se uma revisão
da literatura sobre os principais conceitos relacionados à deficiência, descreve-se sobre
interface homem-máquina voltada aos PNE’s, formas de tecnologias assistivas, acessibilidade
e debate a Norma W3C para construção de portais Web acessíveis. Por fim, ainda no mesmo
capítulo, citam-se iniciativas brasileiras e internacionais de Websites acessíveis.
O capítulo 3 descreve em detalhes o desenvolvimento da metodologia proposta. Desta
forma, são abordados os critérios de escolha para as categorias e sub-categorias propostas no
menu de acesso do portal, são apresentadas as diretrizes da norma W3C adotadas pelos
desenvolvedores, uma breve descrição de cada categoria existente bem como os códigos
desenvolvidos e as tabelas de relacionamentos criadas na base de dados e, por fim, são
abordados os critérios de inclusão e exclusão dos links.
No capítulo 4, relatam-se os resultados obtidos. A demonstração desses resultados
ocorre por meio de frames e telas de acesso das categorias e sub-categorias existentes, assim
como de tabelas sinópticas com o total de links e arquivos por categoria desenvolvida.
No capítulo 5, discutem-se os resultados, correlacionando-as com outros portais, as
conclusões do trabalho, com aprimoramentos relacionados à acessibilidade.
No capítulo 6, por fim, conclui-se o trabalho desenvolvido e propõem-se sugestões de
desenvolvimento de interfaces de acessibilidade que interajam diretamente com o usuário do
portal.
CAPITULO 2
FU�DAME�TAÇÃO TEÓRICA
2.1 Revisão da Literatura
2.1.1 Conceitos de deficiência
Deficiência (impairment) é o termo relativo a qualquer perda ou anormalidade de uma
estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. A deficiência caracteriza-se por
perdas ou alterações que podem ser temporárias ou permanentes e que incluem a existência ou
ocorrência de uma anomalia, defeito ou perda de um membro, órgão, tecido ou outra estrutura
do corpo, incluindo a função mental (CARMO, 1994).
A deficiência é uma dentre todas as possibilidades do ser humano, portanto, deve ser
considerada, mesmo se as suas causas e conseqüências se modificam, como um fator natural
que se mostra do mesmo modo que se faz em relação às outras potencialidades humanas
(VASH, 1998).
Segundo a CORDE (Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência), a deficiência físico-sensório-motora “traduz-se como alteração completa ou
parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, tendo como conseqüência o
comprometimento da função motora”. Apresenta-se sob diversas formas, dentre as quais a
perda total ou parcial das funções motoras do(s) membro(s) inferior(es) e/ou superior(es)
(paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraparesia, triplegia, triparesia).
Também pode ser perda total ou parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo,
podendo ser o direito ou esquerdo (hemiplegia, hemiparesia) ou perda total de um
determinado segmento de um membro superior ou inferior (amputação). Uma lesão de uma ou
mais áreas do sistema nervoso central tendo como conseqüência alterações psicomotoras,
podendo ou não causar deficiência mental (paralisia cerebral) (O´SULLIVAN, 2003).
As deficiências podem ser temporárias ou permanentes, progressivas, regressivas ou
estáveis, intermitentes ou contínuas. As deficiências podem ser parte ou uma expressão de
uma condição de saúde, mas não indicam necessariamente a presença de uma doença ou que o
indivíduo deva ser considerado doente (AMIRALIAN, 2000).
Incapacidade (disability) é o termo que reflete as conseqüências das deficiências em
termos de desempenho e funcionalidade do indivíduo. As incapacidades correspondem à
qualquer redução, restrição ou falta de capacidade para exercer atividade da forma
considerada normal para o ser humano, ou seja, a dificuldade em realizar tarefas específicas (
MINISTÉRIO da SAÚDE, 2005).
A incapacidade caracteriza-se por excesso ou insuficiência no comportamento ou no
desempenho de uma atividade que se tem por comum ou normal. Estas perturbações podem
ser temporárias ou permanentes, reversíveis ou irreversíveis e progressivas ou regressivas. A
incapacidade pode surgir como conseqüência direta da deficiência ou como resposta do
indivíduo - sobretudo psicológica - às deficiências físicas, sensoriais ou outras. A
incapacidade representa a objetivação de uma deficiência e, como tal, pode refletir-se em
limitações de ordem pessoal, no âmbito das atividades instrumentais de vida diária e das
atividades de autocuidado (MOFFAT, 1975).
A desvantagem (handicap) é decorrente de uma deficiência ou incapacidade que limita
ou impede o desempenho de uma atividade considerada normal para um indivíduo, em função
de sua idade e sexo e de fatores sócio culturais. A desvantagem ocorre em função da relação
entre as pessoas com deficiência e seu ambiente e se produz quando estas pessoas enfrentam
barreiras culturais ou sociais que lhes impedem o acesso aos diversos sistemas da sociedade,
que estão à disposição dos demais cidadãos. A desvantagem é, portanto, a perda ou limitação
das oportunidades de participar da vida em comunidade, em igualdade de condições com as
demais pessoas (LAMININSKI, 2004).
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, conhecida
como CIF define os componentes da saúde e alguns componentes do bem-estar relacionados à
saúde (tais como educação e trabalho). Funcionalidade é um termo que abrange todas as
funções do corpo, atividades e participação; de maneira similar, incapacidade é um termo que
abrange deficiências, limitação de atividades ou restrição da mesma. Essas informações
encontram-se presentes na página do Sistema Único de Saúde Brasileiro (GODINHO, 2004).
2.1.2 Classificação Internacional de Funcionalidade
A CIF foi desenvolvida visando responder às necessidades de se conhecer mais sobre
as conseqüências das doenças, em 1976, quando a OMS (Organização Mundial de Saúde)
9
publicou a International Classification of Impairment, Disabilities and Handicaps (ICIDH),
em caráter experimental. Esta foi traduzida para o Português como Classificação Internacional
das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (handicaps), a CIDID (OMS, 2003).
O objetivo pragmático da CIF é fornecer uma linguagem padronizada e um modelo
para a descrição da saúde e dos estados relacionados à saúde, permitindo a comparação de
dados referentes a essas condições entre países, serviços, setores de atenção à saúde, bem
como o acompanhamento da sua evolução no tempo de forma padronizada, conforme mostra
a figura (BATTISTELLA, BRITO, 2002).
Neste diagrama, representado peça figura 1, a funcionalidade de um indivíduo num
domínio específico é uma interação ou relação complexa entre a condição de saúde e os
fatores contextuais, fatores ambientais e pessoais. Há uma interação dinâmica entre estas
entidades: uma intervenção num elemento pode, potencialmente, modificar um ou vários
outros elementos. Estas interações são específicas e nem sempre ocorrem numa relação
unívoca previsível. A interação funciona em dois sentidos: a presença da deficiência pode
modificar até a própria condição de saúde. Inferir uma limitação da capacidade devido a uma
ou mais deficiências, ou uma restrição de desempenho por causa de uma ou mais limitações,
pode parecer muitas vezes razoável.
Figura 1 - Interação entre os componentes da CIF. Adaptação: OMS (2003) .
A classificação é dividida em duas partes. A primeira, relacionada à funcionalidade e à
incapacidade e a segunda aos fatores contextuais. A primeira parte subdivide-se em dois
componentes: funções do corpo e estrutura do corpo, e atividades e participação. Já a segunda
parte, dos fatores contextuais, até o momento contém apenas uma de suas duas subdivisões,
dos fatores ambientais (WHO, 2001).
Esse checklist é composto por 152 categorias que representam os domínios mais
relevantes da CIF e classifica 38 códigos de funções do corpo, 20 códigos de estrutura do
corpo, 57 de atividade e participação e 37 códigos de fatores ambientais (WHO, 2002).
Em 2000, após diversas revisões, a ICIDH-2 foi aprovada. Essa nova versão engloba o
chamado modelo biopsicossocial, uma síntese das abordagens médica e social ao processo de
incapacidade. Cada dimensão desse processo é conceitualizada como uma interação dinâmica
entre os fatores intrínsecos ao indivíduo e o seu ambiente físico e social. As três dimensões
descritas previamente na ICIDH foram então definidas como: disfunção, limitação de
atividade e restrição da participação (Soukup & Vollestad, 2001) .
Esses domínios apresentam a mesma significância e são independentes uns dos outros
no processo de incapacidade. Por exemplo, uma pessoa que apresenta uma disfunção não
necessariamente terá limitações de atividade ou restrições na participação social, assim como
uma pessoa pode vivenciar limitações de atividade e restrição na participação sem apresentar
nenhuma disfunção(Schneidert; Hurst & Miller).
A incorporação do uso da CIF nas práticas de atenção à saúde, tendo em vista que se
trata da incorporação de uma nova tecnologia, embora já venha sendo adotada por diversos
setores e equipes multidisciplinares, deve ser ainda amplamente explorada em relação à sua
aceitabilidade e validade em diferentes áreas; seu impacto nos cuidados de saúde; seu
potencial em medir o estado funcional dos pacientes e seu uso pelos sistemas de informação
para elaboração de estatísticas de saúde (Buchalla, 2003).
Para identificar o código apropriado, de maneira fácil e rápida, recomenda-se a
utilização do Browser da CIF, que contém um dispositivo de busca com um índice eletrônico
da versão completa da classificação, podendo ser utilizado o índice alfabético, pelo endereço
http://www.who.int/classifications/icfbrowser/Default.aspx.
2.2 Interface Homem Máquina
A interface de uma aplicação interativa é de extrema importância para o que os
objetivos dessa aplicação sejam atingidos junto ao usuário. Quando se trata de uma aplicação
para portadores de necessidades especiais, o impacto da interface torna-se ainda maior, uma
vez que esta deve prover mecanismos efetivos de busca de informações e facilidades na
11
localização das informações procuradas. Também é desejável que atenda aos diferentes estilos
e necessidades de aprendizado do usuário (FONTANINI, 1995).
Os avanços das representações gráficas, das animações e das informações dinâmicas
são muitas vezes fatores excludentes para um número cada vez mais significativo de usuários
com necessidades especiais, sejam elas físicas, motoras, cognitivas ou, até mesmo por
problemas de incompatibilidade em muitas plataformas para o suporte de alguns softwares ou
de hardware (CONFORTO, 2006).
Analisando a literatura, pode-se observar que não existem padrões definidos a serem
observados quando da construção de interfaces gráficas de aplicações computacionais.
Embora existam guias voltados para o projeto de interfaces, as recomendações fornecidas são
genéricas e conflitantes. Além disso, essas recomendações não levam em conta o perfil do
usuário ou o objetivo da aplicação e, ainda, aplicações de ensino não são contempladas
(CHURCH, 1991).
Contudo, para o projeto de uma interface efetiva, observa-se a importância das
características dos usuários envolvidos (SHINOHARA,1998), bem como dos objetivos da
aplicação. Outro aspecto importante, não considerado na elaboração das páginas web, consiste
na validação experimental, junto aos usuários, dos componentes utilizados em interfaces
gráficas.
Desta forma, a fim de promover a usabilidade nas interfaces, algumas ferramentas têm
sido utilizadas em projetos, tais como: normas, guias de recomendações, guias de estilo,
métodos e técnicas de avaliação. Entretanto, projetar interfaces de boa qualidade é um
processo que envolve inúmeras variáveis, pois as necessidades e público alvo diferem de
aplicação para aplicação. Assim, técnicas mais especializadas precisam ser investigadas como
uma tentativa de garantir o desenvolvimento de softwares com interfaces de melhor qualidade,
no contexto em que e para o qual o sistema está sendo projetado (ISSO, 13407).
A garantia da qualidade para interface humano-computador é obtida a partir da
aplicação da ISO 9241, norma recomendada para este fim que visa atender aos profissionais
responsáveis pela garantia da saúde e segurança dos usuários de computadores (LIMA, 2001).
A cada dia, o homem aproxima-se mais da informática e faz dela uma potencial
ferramenta para melhor aproveitamento de seu tempo, utilizando o seu PC para tarefas
bancárias, de comunicação, aprendizado, pesquisa e, até mesmo, lazer. No entanto, algumas
pessoas trazem limitações ao uso do computador, podendo ser essa limitação física ou
cognitiva (FERREIRA, 1994).
A necessidade das pessoas com necessidades especiais de se adaptarem às interfaces
facilitam o seu acesso ao computador e, conseqüentemente, ao mundo ao seu redor, já que
muitas destas interfaces são usadas tanto para acesso a web e plataformas operacionais, quanto
para comunicação de forma alternativa, para portadores de deficiências limitantes específicas
(BARANAUSCAS, 2000).
Para apoiar a busca e recuperação da informação, o sistema deverá contar com
interface ergonômica projetada para atender às necessidades dos usuários e garantir a eficácia
do processo de interação entre o humano e o computador (LIMA, 2001).
Exemplificam-se aqui algumas interfaces como o mouse controlado pelo movimento
da cabeça que é um dispositivo desenvolvido para controlar o acesso ao computador. No
projeto desenvolvido, uma fita, do tipo testeira esportiva, é colocada na cabeça do usuário.
Qualquer movimento da cabeça, horizontal e/ou vertical, desloca o círculo fixado na testeira.
Como uma câmera de vídeo recebe imagens do usuário, este deslocamento refletir-se-á nas
imagens, fazendo com que o mouse também mude suas coordenadas. Esta mudança afetará,
proporcionalmente, a posição do cursor do mouse na tela do computador (DIAS, 2003).
Outro exemplo seria o mouse que utiliza um acelerômetro como sensores de inclinação
(posicionados na cabeça do usuário com o uso de um adaptador tipo boné), para detectar os
movimentos da cabeça nos planos sagital e frontal apresentando, como grandezas a serem
analisadas, a aceleração imposta ao dispositivo e a inclinação na qual o mesmo se encontra
(NOHAMA, 2004).
Um Teclado Virtual por sua vez foi desenvolvido para usuários em fase de
alfabetização e são capazes de formar palavras através de um teclado alfanumérico. Além da
comunicação, permite o acesso do computador para uso geral, como edição de textos e
planilhas eletrônicas, para pessoas com limitações motoras decorrentes de doenças ou
acidentes que causaram algum tipo de paralisia (JORDAN, 2004). Essa interface funciona em
forma de varredura, onde o usuário necessita de um esforço mínimo para selecionar a tecla
desejada no teclado virtual.
Também observa-se, hoje, que o aprendizado através de interfaces computacionais
para pacientes com síndromes neurológicas como, por exemplo, o Autismo. A maioria dos
alunos autistas distrai-se por alguma coisa específica, assim, a identificação desse elemento
de distração é o primeiro passo para ajudá-lo no aprendizado. O que deve ser notado, no
entanto, é que os estímulos visuais e auditivos são meios caracterizadores da atenção e que, se
usados de forma direcionada, podem ajudar a construir rotinas consistentes de trabalho,
destacar seqüências de eventos e fazer com que os alunos autistas se lembrem da ordem
13
adequada a seguir, já que freqüentemente não se lembram da ordem precisa das tarefas.
Assim, o Software Educativo para Crianças Autistas de Nível Severo tem como objetivo
principal desenvolver a capacidade intelectual aliada a noções de organização, para que a
criança autista possa habituar-se a uma rotina educacional. Ressalta-se que é imprescindível a
presença de um adulto ou de um profissional da educação que auxilie nas operações, desde o
primeiro dia de uso até o momento em que a criança autista se sinta confiante e aprenda a
rotina (BARANAUSCAS,2000).
Na atualidade, existe uma imensa gama de softwares de apoio à acessibilidade para
portadores de necessidades especiais como, por exemplo, o Dosvox, desenvolvido para
comandar o Windows de forma alternativa. Existem os softwares comerciais e que apresentam
alto valor aquisitivo, impossibilitando assim de serem adquiridos por quem mais precisa, no
caso, as próprias pessoas vítimas de seqüelas incapacitantes (SANTOS, 2003).
Outro exemplo é o Eugênio, que se destina a pessoas com incapacidade física ou
cognitiva. Para interagir com o usuário, o programa dispõe de um agente animado. Caso o
editor de palavras esteja sendo usado para acelerar a escrita, quando a palavra pretendida
existir na lista de palavras do software, o usuário pode completar a palavra automaticamente.
Desta forma, evita a necessidade de escrever integralmente todos os caracteres que formam a
palavra.
Já o programa Motrix foi criado para permitir o acesso de pessoas com tetraplegia ou
deficiências motoras severas que impeçam o uso efetivo dos membros superiores. Através
dele, é possível comandar com a voz a maior parte das funções de um computador com
Windows. Este software é distribuído gratuitamente pela UFRJ, através do site
http://www.intervox.nce.ufrj.br/motrix/.
O software Lentepro faz parte dos chamados ampliadores de tela; porém, de forma
restrita: aumenta a letra que aparece no monitor, através da utilização do mouse.
Magnifixer trata-se de uma lente de aumento. Ela deve ser colocada sobre a área que
se deseja aumentar, podendo ser regulado. Com o auxilio desta ferramenta é possível um
aumento da imagem de até quinze vezes o seu tamanho original, portanto pode ser muito útil
para pessoas portadoras de necessidades visuais. Este programa foi desenvolvido pela
BlackSun Software®.
Já o Hagaque é um software que permite ao usuário desenvolver a sua criatividade
através da montagem de histórias em quadrinhos. É de fácil uso. Embora não tendo sido
construído especificamente para pessoas com necessidades especiais, o software dispõe de
recursos que podem ser bem explorados por alunos e professores, facilitando no aprendizado
pois o aluno aprende usando sua criatividade. Foi desenvolvido por uma equipe da Unicamp
com o objetivo de ser acessível também aos alunos com necessidades educacionais especiais.
Acessando o site do projeto http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/, é possível baixar o
software, aprender a utilizá-lo e conhecer as pesquisas que já foram realizadas sobre este
programa.
O Cobpaint é um software muito simples, elaborado para a educação de crianças
especiais que, por suas limitações, não conseguem usar softwares de desenho. Para facilitar o
seu uso por parte desses indivíduos, as ferramentas compõem-se de botões que são mostrados
de forma ampliada, explorando o recurso de cores variadas
(http://www2.educ.umu.se/~cobian/cobpaint.htm).
O software denominado "Mestre" foi desenvolvido para atuar no apoio e
acompanhamento da alfabetização de crianças. Com o aplicativo, o educador prepara as lições
em nível crescente de dificuldade, utilizando a associação entre gravuras, textos e som. Após a
criança ter concluído a tarefa, o educador pode solicitar ao software um relatório que mostra
os pontos de dificuldade do aluno (MEDEIROS, 2004).
O Comunique é um software de comunicação que tem como objetivo desenvolver a
comunicação alternativa oral e escrita de crianças com problemas motores. Foi desenvolvido
pela terapeuta ocupacional Miryam Pelosi e vem sendo distribuído gratuitamente pelo Centro
de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro. O software permite diferentes possibilidades de
acesso através do uso dos periféricos do próprio computador como o teclado, mouse, joystick
ou através de recursos mais sofisticados como a tela sensível ao toque ou acionadores
externos de pressão, tração, sopro, voz, entre outros (PELOSI, 1998).
O Software Illuminatus é um programa aberto para criar apresentações em multimídia,
podendo ser considerado um software de autoria. Com ele, é possível fazer apresentações
interativas, com imagens, vídeos, textos, sons, animações, links, hipertextos, botões e barra de
rolagem. É indicado para o último ciclo do ensino fundamental, ensino médio e superior. Este
software está disponível em inglês e para usá-lo é necessário ter um conhecimento mínimo de
informática.
O Virtual Vision 5 é um programa que permite aos deficientes visuais utilizar o
ambiente Windows, seus aplicativos Office, e navegar pela internet com o Internet Explorer.
O Virtual Vision 5.0 utiliza o Delta Talk, uma tecnologia de síntese de voz, garantindo a
qualidade do áudio desse sintetizador de voz em português (http://www.virtualvision.com.br/).
O Delta Talk permite a interação com o computador de uma maneira natural, o
programa fala adequadamente com voz humana qualquer texto que estiver na tela do
15
computador. Possui três tipos de vozes e com o auxílio desse software o trabalho torna-se
menos cansativo.
O sistema Imagodianavox é um software que possibilita a comunicação expressiva
para pessoas que não podem falar. É especialmente indicado para portadores de paralisia
cerebral e para alguns casos de afasia. O sistema é baseado em mais de 1000 fotos
digitalizadas e figuras, divididas em diversas categorias, tais como pessoas, verbos, coisas que
sinto, animais, lugares aonde vou, banheiro, bebidas, etc.
O Escrita com Símbolos é um software que incorpora diversas ferramentas que têm
como finalidade facilitar a aprendizagem de crianças com dificuldades de comunicação e o
trabalho do educador na organização de atividades. Este programa possui quatro formas
diferentes de se trabalhar: processador de símbolos, processador de palavras, grades para
impressão e grades de escrita. O software possui ainda um outro programa: o Gestor de
Recursos, que funciona como um programa de configuração de algumas funcionalidades do
Escrita com Símbolos.
Enfim, quando se desenvolvem softwares para necessidades especiais, o que se pensa
em primeiro lugar são os aspectos da interface. Porém, não é o fato de se usar uma interface
gráfica, multicolorida, etc., que melhora a efetiva comunicação com os usuários. Os softwares
especiais de acessibilidade são os componentes lógicos das Tecnologias de Informação e
Comunicação quando construídos como Tecnologia Assistida, ou seja, são os programas
especiais de computador que possibilitam ou facilitam a interação do portador de deficiência
com a máquina (ELLOÁ, 2007). A tabela 1 é um quadro comparativo, onde descreve a função e
o tipo de usuário que será contemplado nesses softwares.
2.3 Tecnologias Assistivas
Tecnologia Assistiva é um termo utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos
e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas
com deficiência e, conseqüentemente, promover Vida Independente e Inclusão. Nestes tempos
em que o movimento de vida independente vem crescendo rapidamente em todas as partes do
mundo, o tema tecnologia assistiva insere-se obrigatoriamente nas conversas, nos debates e na
literatura. Urge, portanto, que haja uma certa uniformidade na terminologia adotada, por
exemplo com referência à confecção/fabricação de ajudas técnicas e à prestação de serviços
de intervenção tecnológica junto a pessoas com deficiência (BERCH, 2008).
Tecnologias assistivas ou ajudas técnicas podem ser definidas como “o conjunto de
recursos que, de alguma maneira, contribuem para proporcionar aos PNEs maior
independência, qualidade de vida ou inclusão social”, potencializando suas capacidades.
Podem ser simples como uma bengala, uma lupa ou um par de óculos ou elaborados como
teclados em Braille, sintetizadores de voz, sistemas de reconhecimento de fala e sistemas
computadorizados para comunicação e controle interno de ambientes, envolvendo tanto
hardware quanto software (FONTANINI, 2000).
Tabela 1 - Comparação dos diferentes softwares de acessibilidade.
�ome Função Tipo de usuário
Mouse de controle de cabeça Controle do mouse pelo movimento da cabeça do usuário
Dificuldades motoras
Mouse infra Vermelho Controle do mouse pelo movimento da cabeça do usuário
Dificuldades motoras
Teclado virtual Comunicação e edição de texto Dificuldades motoras Software educativo para crianças autistas
Educativo ( mantem a atenção dos alunos utilizando-se de figuras)
Crianças com autismo
Dosvox Controle de computador pelo reconhecimento de voz
Pessoas cegas e com incapacidade motora
Eugênio Editor e preditor de palavras de ferramentas do office
Pessoas com seqüelas neurológicas
Motrix Controle de computador pelo comando de voz
Tetraplégicos ou com seqüelas neurológicas em MMSS
Lentrepro Ampliador de tela Deficiência visual Magnifixer Ampliador de tela Deficiência visual Hagaque Educativo (desenvolve a criatividade,
através da montagem de estórias em quadrinhos).
Necessidades educacionais especiais
Cobpaint Educativo (facilitação em desenhos) Necessidades educacionais especiais
Mestre Educativo (Planejamento e acompanhamento didático)
Necessidades educacionais especiais
Comunique Comunicação oral e escrita Dificuldades motoras Illuminatus Desenvolvimento web acessivel Todos os usuários Virtual Visium 5 Síntese de voz para controle de
computador (Delta Talk) Usuários cegos ou com dificuldades motoras
Imagodianavox Software de comunicação por símbolos, fotos e palavras
Paralisia Cerebral ou afasia
Escrita com Simbolos Educativo (Planejamento e acompanhamento didático)
Necessidades educacionais especiais
Em 16 de novembro de 2006, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da
Presidência da República - SEDH/PR, através da portaria nº 142, instituiu o Comitê de Ajudas
Técnicas - CAT, que reúne um grupo de especialistas brasileiros e representantes de órgãos
governamentais, em uma agenda de trabalho. O CAT tem como objetivos principais:
17
apresentar propostas de políticas governamentais e parcerias entre a sociedade civil e órgãos
públicos referentes à área de tecnologia assistiva; estruturar as diretrizes da área de
conhecimento; realizar levantamento dos recursos humanos que, atualmente, trabalham com o
tema; detectar os centros regionais de referência, objetivando a formação de rede nacional
integrada; estimular nas esferas federal, estadual, municipal, a criação de centros de
referência; propor a criação de cursos na área de tecnologia assistiva, bem como o
desenvolvimento de outras ações com o objetivo de formar recursos humanos qualificados e
propor a elaboração de estudos e pesquisas, relacionados com o tema da tecnologia assistiva.
A Ata de constituição do CAT com a descrição completa de suas atribuições pode ser
acessada em http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/comite_at.asp.
Também existe a categorização destas tecnologias assistivas, sendo importante
destacar a relevância que esta organização confere ao universo de recursos, que até aqui
vinham sendo confundidos com equipamentos da área médica/hospitalar (estrito senso) bem
como outros não reconhecidos como ajudas de vida diária. A importância desta classificação
está no fato de organizar a utilização, prescrição, estudo e pesquisa destes materiais e serviços,
além de oferecer ao mercado focos específicos de trabalho e especialização.
O Decreto brasileiro número 3298 de 1999, que no artigo 19, descreve o direito do
cidadão brasileiro com deficiência às Ajudas Técnicas, neste decreto existem as
especificações do que seriam as ajudas técnicas.
A primeira categoria engloba auxílios para a vida diária e materiais e produtos que
favorecem no desempenho autônomo e independente em tarefas rotineiras ou facilitam o
cuidado de pessoas em situação de dependência de auxílio, nas atividades como se alimentar,
cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades pessoais. São exemplos os talheres
modificados, suportes para utensílios domésticos, roupas desenhadas para facilitar o vestir e
despir, abotoadores, velcro, recursos para transferência, barras de apoio, etc... (BERSCH,
2008). Esta categoria está contemplada no decreto citado, capítulo V, que trata dos elementos
de mobilidade, cuidado e higiene pessoal necessários para facilitar a autonomia e a segurança
da pessoa portadora de deficiência.
Na segunda categoria, tem-se comunicação aumentativa e alternativa, destinada a
atender pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade
comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever. Recursos como as pranchas de
comunicação, construídas com simbologia gráfica (BLISS, PCS e outros), letras ou palavras
escritas, são utilizados pelo usuário da CAA para expressar suas questões, desejos,
sentimentos, entendimentos. A alta tecnologia dos vocalizadores (pranchas com produção de
voz) ou o computador com softwares específicos, garantem grande eficiência à função
comunicativa (BROWNING, 2008). Estes dispositivos estão no item VI - elementos especiais
para facilitar a comunicação, a informação e a sinalização para pessoa portadora de
deficiência.
Na terceira categoria, encontram-se os recursos de acessibilidade ao computador, que
são hardwares e softwares especialmente idealizados para tornar o computador acessível, no
sentido de que possa ser utilizado por pessoas com privações sensoriais e motoras. São
exemplos de dispositivos de entrada os teclados modificados, os teclados virtuais com
varredura, mouses especiais e acionadores diversos, softwares de reconhecimento de voz,
ponteiras de cabeça por luz entre outros. Como dispositivos de saída, pode-se citar a síntese
de voz, monitores especiais, os softwares leitores de texto (OCR), impressoras braile e linha
braile (BERSCH, 2008). Este item (IV) e trata dos equipamentos, maquinarias e utensílios de
trabalho especialmente desenhados ou adaptados para uso por pessoa portadora de
deficiência;
Já na quarta categoria, os sistemas de controle de ambiente, onde através de um
controle remoto, as pessoas com limitações motoras, podem ligar, desligar e ajustar aparelhos
eletro-eletrônicos como a luz, o som, televisores, ventiladores, executar a abertura e
fechamento de portas e janelas, receber e fazer chamadas telefônicas, acionar sistemas de
segurança, entre outros, localizados em seu quarto, sala, escritório, casa e arredores (PELOSI,
1998). Este item (VIII), sobre as adaptações ambientais e outras garantem o acesso, a
melhoria funcional e a autonomia pessoal.
Na quinta categoria, vislumbram-se os projetos de edificação e urbanismo que
garantem acesso, funcionalidade e mobilidade a todas as pessoas, independente de sua
condição física e sensorial. Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de
trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações em banheiros, mobiliário, entre outras,
retiram ou reduzem as barreiras físicas. Existem portais web, como o www.assebililidade.org,
nos quais estas normas técnicas podem ser adquididas.
Na sexta categoria, as já conhecidas próteses, que são mecanismos artificiais que
substituem partes ausentes do corpo e as orteses, que são colocados junto a um segmento
corpo, garantindo-lhe um melhor posicionamento, estabilização e/ou função. São
normalmente confeccionados sob medida e servem no auxílio de mobilidade e de funções
manuais (BERSCH, 2008).
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As adequações posturais estão na oitava categoria de tecnologias assistivas, onde um
projeto de adequação postural diz respeito à seleção de recursos que garantam posturas
alinhadas, estáveis e com boa distribuição do peso corporal.
Auxílio à mobilidade vem logo em seguida, com bengalas, muletas, andadores,
carrinhos, cadeiras de rodas manuais ou elétricas, scooters e qualquer outro veículo,
equipamento ou estratégia utilizada na melhoria da mobilidade pessoa.
Equipamentos que visam a independência das pessoas com deficiência visual na
realização de tarefas como: consultar o relógio, usar calculadora, verificar a temperatura do
corpo, identificar se as luzes estão acesas ou apagadas, cozinhar, identificar cores e peças do
vestuário, verificar pressão arterial, identificar chamadas telefônicas, escrever, ter mobilidade
independente, etc... Inclui também auxílios ópticos, lentes, lupas e telelupas; os softwares
leitores de tela, leitores de texto, ampliadores de tela; os hardwares como as impressoras
braile, lupas eletrônicas, linha braile (dispositivo de saída do computador com agulhas táteis)
e agendas eletrônicas.
Aparelhos para surdez, telefones com teclado-teletipo (TTY), sistemas com alerta
táctil-visual, entre outros, são exemplos de auxílios para pessoas com surdez ou com déficit
auditivo (item I do decreto 3298).
Por fim, as adaptações veiculares possibilitam uma pessoa com deficiência física
dirigir um automóvel, facilitadores de embarque e desembarque como elevadores para
cadeiras de rodas (utilizados nos carros particulares ou de transporte coletivo), rampas para
cadeiras de rodas, serviços de auto-escola para pessoas com deficiência (BERSCH, 2008).
Já no âmbito internacional, a Norma ISO 9.999 utiliza a denominação de Ajudas
Técnicas e estabelece uma classificação tendo por base três níveis hierárquicos. Os dois
primeiros (classe e subclasse) baseiam-se, fundamentalmente, em critérios funcionais
(objetivo da Tecnologia Assistiva) e o último nível (divisão) baseia-se em critérios, sobretudo,
de comercialização (tipologia da Ajuda Técnica). São 10 classes assim definidas: Classe 03 -
ajudas para terapia e treinamento; Classe 06 - próteses e órteses; Classe 09 - ajudas para
cuidados pessoais e proteção; Classe 12 - ajudas para mobilidade; Classe 15 - ajudas para
atividades domésticas; Classe 18 - mobiliário e adaptações para residências e outros locais;
Classe 21 - ajudas para comunicação, informação e sinalização; Classe 24 - ajudas para o
manuseio de bens e produtos; Classe 27 - ajudas e equipamentos para melhorar o ambiente,
ferramentas e máquinas; Classe 30 - ajudas para o lazer (NETO, ROLLEMBERG, 2005).
Em informática, a interface gráfica do usuário é um mecanismo de interação homem-
computador com um mouse ou teclado onde o usuário é capaz de selecionar símbolos e
manipulá-los de forma a obter algum resultado prático (ISO, 1999). Já a interface física é um
dispositivo que efetua a ligação entre uma porta de saída de um determinado equipamento e a
porta de entrada de outro (por exemplo, entre um computador e um periférico) (CYBIS,
1999).
Apesar de pesquisas recentes mostrarem que muitas dessas tecnologias para a
informática estão distantes da educação especial pelos mais diversos motivos como o alto
custo e a falta de conhecimento (MAZZINI, 2005), parece evidente que a utilização de
tecnologias assistivas é essencial para garantir que boa parte das PNEs possam ter um acesso
adequado ao recurso computacional. Por exemplo, um tetraplégico pode utilizar um sistema
baseado em reconhecimento de voz como entrada do computador, dispensando o uso de
teclado e mouse, e um cego pode ter toda a saída na tela “falada” pelo computador
(BLENKHORN, 1995).
Como exemplos, as mais recentes versões da distribuição Red Hat Linux contêm um
grupo de subprogramas para apoiar o uso por PNEs, da mesma forma que sistemas da família
Windows possuem diversas opções semelhantes chamadas de “Opções de Acessibilidade”
(CYBIS, 2000).
Estas opções inclusas nos sistemas operacionais não são suficientes para garantir
acessibilidade para todo tipo de software e até mesmo algumas das empresas desenvolvedoras
desses sistemas admitem que tais opções não substituem o design de interfaces que promovam
a acessibilidade (GUIA, 2000).
Um exemplo de recomendação da empresa Microsoft é que em todo software deve ser
implementada a opção de acesso à todas as funcionalidades via teclado, usando atalhos
padrões do Windows, como a tecla F1 para mostrar a ajuda do software, e ter estes atalhos
explícitos na documentação do software. Ainda, devem ser evitados comandos acessados
somente ao se pressionar múltiplas teclas, reduzindo ao máximo o esforço necessário para o
acesso à funcionalidade desejada (NETO 2000).
A Microsoft fornece gratuitamente alguns componentes e bibliotecas para o
desenvolvimento de software acessível para uso em seus sistemas. Por exemplo, há um kit
para adicionar suporte ao desenvolvimento de sistemas que “falam” o texto que aparece
escrito na tela e sistemas de reconhecimento de fala, disponível como “Assistente de
Acessibilidade”.
O Windows XP também inclui dois programas especiais: um teclado virtual para
pessoas com deficiências motoras e uma lente de aumento para aqueles com baixo nível de
visão. Porém, estes programas contêm avisos de que só possuem um mínimo de
21
funcionalidade e que, para uso diário, são necessários outros programas com maior
funcionalidade (INDEX BRAILLE, 2000). O “Assistente de Acessibilidade” orienta o usuário
durante o processo de personalização do computador com as ferramentas criadas para ajudar a
atender às necessidades, visuais, auditivas ou motoras. As opções de acessibilidade (como
teclas de aderência, sons e teclas para mouse) ajudam os usuários com deficiência a utilizar o
computador sem restrições. Algumas dessas opções, como as teclas para mouse, podem
interessar a todos os usuários. Após a configuração das ferramentas de acessibilidade, elas
podem ser acessadas através do “Painel de Controle” e do menu “Acessibilidade”1.
Assim, faz-se mais necessário que o software seja implementado de tal forma que,
mesmo com a ausência de tecnologias assistivas, ele seja manipulável pelo maior número
possível de pessoas. Ao contrário do que se pode imaginar, pelos critérios de design universal
e acessibilidade, o desenvolvimento de diferentes versões do software para diferentes
populações não é o ideal, pois podem acabar tendo uma conotação de segregação, de ser
excludente (FONTANINI, 2000). As “versões especiais” de um software, mesmo com a
maior das boas intenções, seriam vistas como versões “para portadores de deficiência” e não
“para todos” (CHURCH, 1991).
Um exemplo de tecnologia assistiva, especificamente voltada para pessoas com baixa
visão, segundo a abordagem computacional, trata-se de um ampliador de tela inteligente,
denominado xLupa, que vem sendo desenvolvido por pesquisadores e alunos do Grupo de
Inteligência Aplicada – GIA da Unioeste, com uma proposta inserida na filosofia de software
livre (BIDARRA, 2007).
Outro exemplo é o MigMouse. O projeto foi desenvolvido e implementado com o
objetivo de ser compatível com computadores PC/Windows, apresentando todas as funções do
mouse padrão, tornando possível o acesso da pessoa portadora de deficiência física aos
recursos da informática procurando reduzir a suscetibilidade a toques equivocados do usuário
com PC, aumentando e protegendo as áreas de toque. A escolha do tipo de mouse mais
adequado (funcionalidade e forma física), à necessidade e aptidão do usuário são as questões
em estudo no protótipo que se encontra em fase de testes. O MigMouse, no lugar da bolinha
do mouse normal, possui uma placa com o circuito eletrônico (HEIDRICH, 2006).
O software Matraca é uma ferramenta computacional para auxílio a deficientes visuais
no uso do computador. Apresentando um editor de textos e uma calculadora, a ferramenta
exemplifica como é possível e necessário o desenvolvimento de aplicativos open-source e
1 Essas funcionalidades podem ser verificadas no sítio da Microsoft através da URL https://www.microsoft.com/brasil/windowsxp/using/accessibility/expert/crawford_03may27.mspx.
gratuitos que dêem suporte à acessibilidade do deficiente, ao passo que também promovam a
inclusão digital, respeitando as particularidades do seu público alvo (COSTA, 2007).
2.4 Acessibilidade
Designa-se por acessível (do latim accessibile) aquilo que se pode atingir, alcançar ou
obter facilmente, o que é compreensível. Assim, o termo “acessibilidade”, no contexto da
Internet, encontra-se associado à efetiva disponibilização da informação a todos os
utilizadores, independentemente da tecnologia e plataforma utilizadas e das capacidades
sensoriais e funcionais do utilizador.
Apesar da “Acessibilidade na Internet” estar geralmente associada às pessoas com
limitações fisico-sensório-motoras, os benefícios que advêm da preocupação com estas
questões beneficiam muito mais utilizadores. Por exemplo, os utilizadores de sistemas menos
avançados ou sistemas alternativos de navegação, dispositivos móveis ou computadores
ativados por voz podem ser apreciados por todos os usuários (NUNES, 2002).
A acessibilidade é um processo dinâmico, associado não só ao desenvolvimento
tecnológico, mas principalmente ao desenvolvimento da sociedade. Apresenta-se em estágios
distintos, variando de uma sociedade para a outra, conforme a atenção dispensada à
diversidade humana, por essa sociedade, à época (NUNES, 2002).
As primeiras batalhas e conquistas do movimento pró-acessibilidade foram
relacionadas ao espaço físico, discutindo-se a dificuldade que os PNE`s tinham em relação às
entradas não adaptadas dos prédios e transporte público( PASSERINO, 2007).
Em geral, a acessibilidade tem sido reconhecida como uma condição fundamental à
inclusão digital, um dos mecanismos para viabilizar inclusão social, e várias medidas têm sido
adotadas para promover esse acesso. O capítulo que trata do acesso à informação e à
comunicação, no Decreto nº 5.296/2004, por exemplo, prevê um prazo de 12 meses (a contar
de sua publicação) para que as informações de portais e sítios da administração pública
fiquem plenamente acessíveis às pessoas com deficiência visual (BRASIL,1999). Atualmente,
também está em andamento a definição de normas técnicas visando à acessibilidade Web, sob
a responsabilidade do Comitê Brasileiro de Acessibilidade (CB40) da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
Embora não se possa considerar que a acessibilidade já tenha sido alcançada, no
espaço físico, particularmente na sociedade brasileira, os movimentos pró-acessibilidade
23
seguem avançando, e atualmente consta, entre seus objetivos, alcançar a acessibilidade no
espaço digital, o espaço das comunicações via computador (CONADE, 2002).
O design de interfaces tem exigido cada vez mais atenção a soluções que flexibilizem
a interação e o acesso à informação como forma de atender as necessidades de seus diferentes
usuários. Essas necessidades dizem respeito, entre outras coisas, às tecnologias de acesso à
informação e de interação utilizadas (navegadores e tecnologias assistivas, por exemplo), às
características físicas e cognitivas dos usuários.
Esforço internacional notável pró-acessibilidade no espaço digital tem sido feito pelo
The World Wide Web Consortium (W3C), que atua como gestor de diretivas para a Internet.
Foram definidas, por esse comitê internacional, algumas recomendações para a construção de
páginas web (http://www.w3.org/).
A acessibilidade no espaço digital consiste em tornar disponível ao usuário, de forma
autônoma, toda a informação que lhe for franqueável (informação para a qual o usuário tenha
código de acesso ou, então, esteja liberada para todos os usuários), independentemente de suas
características físicas (TAJRA, 1997). Essa acessibilidade é obtida com o uso de ajudas
técnicas (sistemas de leitura de tela, sistemas de reconhecimento da fala, simuladores de
teclado etc... que maximizam as habilidades dos usuários que possuem limitações associadas
às deficiências (CHAGAS,1999).
Os avanços das representações gráficas, das animações e das informações dinâmicas
são por várias vezes fatores excludentes para um número cada vez mais significativo de
usuário com necessidades especiais, sejam elas físicas, motoras, cognitivas ou, até mesmo por
problemas de incompatibilidade em plataformas de suporte a alguns softwares ou de
hardware (CZAJA, 1997).
Esse processo de exclusão tem condicionado a questão da Acessibilidade à Web e das
Tecnologias Assistivas Informatizadas, e estabelecido as condições para a estruturação de
projetos sintonizados com os movimentos mundiais para inclusão digital.
A acessibilidade envolve diferentes áreas (ZÚNICA, 2001). A primeira é a
acessibilidade ao computador, e engloba programas de acesso incluindo tipos diferenciados de
Ajudas Técnicas para usos genéricos de acesso aos computadores e periféricos ou que podem
ser especialmente programados para o acesso a Web (ALLEN, 1998). Na segunda área, tem-se
a acessibilidade ao navegador, os quais podem ser genéricos como o Microsoft Explorer e o
Netscape Navigator ou, navegadores específicos que oferecem facilidade de acesso a
diferentes usuários (AMIRALIAN, 2000). Por fim, tem-se a acessibilidade ao planejamento
de páginas Web, que envolve várias dimensões como conteúdo, estrutura e formato.
As investigações dos pesquisadores que buscam articular um projeto de inclusão social
têm revelado a importância de desencadear um processo global de discussão sobre
acessibilidade. Entidades Internacionais oficiais, como a União Européia, já revelam a
urgência de implementar ações públicas para enfrentar a problemática da info-exclusão
(SHAW, 2000).
2.5 Acesso à educação especial
Entende-se Educação Especial como uma modalidade da educação escolar definida em
uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços
educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns
casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e
promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades
educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação (SEED, 2005).
O processo de inclusão desestabilizou velhas certezas, uma vez que trouxe inúmeros
questionamentos sobre concepções e práticas arraigadas na educação. Se os professores
especialistas dominam estratégias metodológicas específicas que beneficiam os alunos
especiais, desconhecem, muitas vezes, princípios teórico-metodológicos subjacentes às
diferentes áreas de conhecimento, já que seu fazer pedagógico esteve, por anos, relacionado a
práticas de reabilitação. Ou seja, profissionais de ambos os contextos de ensino possuem
experiência acumulada em suas áreas de atuação que devem ser mutuamente valorizadas
(FERNANDES, 2006a).
Compreender as pessoas com necessidades educacionais especiais e sua aprendizagem,
nesse enfoque, incide entendê-la a partir de seu próprio marco de referência, que não se define
pelas características ou estereótipos atribuídos a membros de um grupo, mas pelos
condicionantes histórico-sociais que definem a experiência social do sujeito (GONZÁLEZ,
2002).
O que fica evidente, é o fato de que as necessidades especiais, não se referem às
limitações apresentadas pelas pessoas, mas às exigências de ampla acessibilidade que
oportunize as condições necessárias à independência e autonomia dos sujeitos. Evidencia-se a
responsabilidade social de prever e prover meios de satisfazer essas necessidades, ao invés, de
destacar o sujeito que a apresenta (QUINTANA, 2006).
Como esclarece Ross, as necessidades especiais são decorrentes das oportunidades,
existentes ou não, bem como dos instrumentos e medições que possam ser apropriados por
25
estas pessoas em suas relações sociais e não resultam unicamente das deficiências biológicas
que possam apresentar. Podemos ser “deficientes” sem nos sentirmos ou sermos vistos assim,
se favoráveis forem as condições sociais (ROSS, 2004).
Considerando a proposta de inclusão de crianças com necessidades educacionais
especiais (NEE) no sistema regular de ensino (OMOTE, 2004; STAINBACK; STAINBACK,
1999), é preciso que sejam empregadas tanto medidas de avaliação quanto estratégias de
intervenção eficazes na promoção das habilidades defasadas. Atrelada à questão da avaliação
psicológica, além da estigmatização de pessoas com deficiência, demais críticas teóricas e
metodológicas vêm sendo levantadas desde a década de 60 do século passado sobre a
aplicação de instrumentos de medida de inteligência, entre elas: o uso indiscriminado dos
testes de QI e a tomada de seus resultados como absolutos, a adoção de uma concepção
inatista sobre a origem das diferenças individuais, a ausência de “neutralidade social” com
grupos minoritários e a sua inadequação aos demais grupos culturais (STERNBERG;
GRIGORENKO, 2002).
Assim, concorda-se com a concepção mais contemporânea de que o QI não é sinônimo
da capacidade de aprender, ou seja, o conceito de inteligência, entendido como uma
“habilidade inata”, não é suficiente para explicar as diferenças individuais no pensamento,
percepção, aprendizagem, solução de problemas e interação social (LIDZ, 1991).
A política de educação especial numa perspectiva inclusiva, conforme a análise
documental desenvolvida, se constitui de parâmetros classificatórios, meritocráticos, cujos
processos participam na definição de forma e quantidade em relação às aprendizagens dos
alunos, diferenciando por conseqüência quem pode aprender mais e menos. Os princípios
liberais que sustentam essa compreensão de desenvolvimento se apóiam no reconhecimento
da diferença, na dignidade humana, na promoção da cidadania (BRASIL, 2001b).
Mas é possível perceber nesses propósitos a marca da desigualdade, embora
constituída de encaminhamentos “politicamente corretos”. O discurso da diversidade, ao
mesmo tempo que chama a atenção para o direito à educação dos sujeitos “excluídos”, está a
serviço de um acesso desigual à cultura humana. Os processos de democratização do acesso
que estão sendo propostos operam por meio de seleção e diferenciação internas aos sistemas
de ensino e às escolas. Além disso, tais processos são encaminhados sem culpa, uma vez que a
avaliação final em relação aos desempenhos escolares, nesses termos, deve ocorrer na vida
extra-escolar (GARCIA, 2006).
Com relação à inclusão de alunos com necessidades especiais, a legislação contida na
Constituição Federativa do Brasil de 1988, artigo 208, define que o atendimento aos
deficientes deve ser dado, preferencialmente, na rede regular de ensino. Além disso, a Lei de
diretrizes e Bases (LDB), de 1996 (BRASIL, 1996), também prevê que a educação seja a mais
integrada possível, propondo a inclusão dos alunos com necessidades especiais na rede regular
de ensino.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná expressam o conjunto de
esforços de professores, pedagogos, equipes pedagógicas dos Núcleos Regionais de Educação
e técnicopedagógicos da SEED, na construção de um documento orientador do currículo para
toda a Rede Pública Estadual de Ensino. Durante o período de sua construção realizaram-se
seminários, simpósios, reuniões técnicas e encontros descentralizados, com o objetivo de
favorecer a participação dos educadores nas discussões que aconteceram ao longo de três
anos, com intensos debates.
Esse processo de formação continuada, em torno das diretrizes, evidenciou a
necessidade de nelas se contemplarem as especificidades dos níveis e modalidades de ensino
da Educação Básica, sem perder de vista a contribuição dos diferentes componentes
curriculares na formação integral dos alunos, ao longo do processo de escolarização.
Ao considerar-se o processo de inclusão do aluno portador de deficiência mental,
pode-se constatar a percepção do processo de inclusão escolar amparada muito mais como
uma prática social e compensatória do que formadora acadêmica-profissional. Entretanto,
pode ser evidenciado que os sentidos subjetivos do próprio aluno, quando realçados, refletem
uma singularidade não demarcada pela deficiência, mas sim por sua historicidade enquanto
sujeito, com vontades, desejos e perspectivas próprias e singulares (GOMES; GONZALEZ
REY, 2008).
Portanto, para que a proposta inclusiva aconteça, torna-se necessária a sua articulação
estreita com a Educação Especial e todas as demais áreas da Educação. Essa
“interdisciplinariedade” pode ser a “chave” para a efetivação de uma escola inclusiva que
atenda a todos os alunos independentemente de suas peculiaridades (PLETSC e FONTES,
2004) (< http://www.anped.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/trabalho/GT15-2107--Int.pdf>).
2.5.1 Internet na educação especial
Ao mesmo tempo que o computador pode servir como um recurso facilitador na
execução de uma série de atividades (leitura, escrita, armazenamento de dados, acesso e
disponibilização de informações) pode, também, assumir um caráter complicador porque,
potencialmente, desencadeia "situações inusitadas que requerem engajamento, flexibilização
27
de objetivos e avaliação contínua, visando a criação de ambientes de aprendizagem que
favoreçam a construção de conhecimentos" e o desenvolvimento sócioafetivo do sujeito
(FREIRE E PRADO, 2001).
A utilização das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) na área de
Educação Especial representa um importante papel no sentido de facilitar e socializar a
produção dos conhecimentos culturalmente construídos e que se encontravam fora do alcance
das pessoas com necessidades especiais (JANNUZZI, 1998).
Considerando os desafios que a Educação Especial impõe aos seus profissionais e a
complexidade das questões que diariamente enfrentam parece fundamental que aos alunos
sejam oferecidas oportunidades não de repetir conhecimentos mas, sim, de introduzir
novidades, exercitar a criatividade, informar-se, desenvolver talentos, produzir conhecimentos
de forma significativa (ALONSO, 2001).
Interessa, pois que a aplicação das TIC nesse contexto particular seja concebida como
uma atividade que requer colaboração, partilha, reciprocidade, troca de experiência entre
aqueles que dela participam (FREIRE E COUDRY, 1998) As TIC não se limitam a
instrumentos para resolução de problemas. Vão além: a relação entre os participantes de dada
atividade mediada tecnologicamente é que dá condições para que essa interação se torne uma
práxis social em que também contam as relações subjetivas e pessoais (FREIRE, 1998). As
TIC podem ser um meio de potencializar essas relações. Mas para que isto ocorra é
fundamental a qualidade da mediação pedagógica e clínica: eis a importância da formação de
profissionais que estejam aptos para lidarem com tais exigências (PRADO E MARTINS,
2001).
2.6 �orma W3C para acessibilidade à web
Uma das iniciativas para a acessibilidade na web que mais se destaca é a Web
Accessibility Initiative (WAI), um dentre os diversos campos de atuação do World Wide Web
Consortium (W3C), que trabalha em conjunto com o laboratório de ciência da computação do
Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, e o Institut National de
Recherche en Informatique et en Automatique (INRIA), na Europa. O W3C atua no sentido
de produzir especificações e referências, que visa melhorar a acessibilidade para usuário com
necessidades especiais (http://www.w3c.org).
Em 5 de maio de 1999, o W3C, publicou um primeiro documento que contém padrões
mundiais relacionados à Web, o qual tem servido de referência para a acessibilidade na
Internet. O documento tem o nome de "Diretivas para a acessibilidade do conteúdo da Web -
1.0" (Web Content Accessibility Guidelines 1.0) e pretende explicar como tornar o conteúdo
da Web acessível a pessoas com necessidades especiais.
O W3C em conjunto com outras organizações enfoca a acessibilidade na Web por
intermédio de cinco áreas de trabalho. São elas: tecnologia, princípios orientadores,
ferramentas, educação e pesquisa & desenvolvimento. O guia de diretrizes da W3C é a
publicação mais referenciada sobre acessibilidade na Web, e serve de base para outras
iniciativas, por exemplo, a Microsoft, e a IBM. Do W3C, foram selecionadas cerca de 24
diretrizes de acessibilidades na Web (FUJISAKI, 2004).
O principal objetivo que as diretrizes para acessibilidade à web buscam está em tornar
disponível o conteúdo da Web 2 acessível a todos os usuários da rede mundial de
computadores.
Segundo a W3C-WAI, as causas mais freqüentes de falta de acessibilidade em muitas
páginas da Web para todos os usuários estão muitas vezes associados à falta de estrutura, que
desorientam o usuário dificultando a navegação e pelo uso abusivo de informações gráficas,
imagens, mapas de imagens, elementos multimídias, tabelas para formatar o conteúdo das
páginas e, ainda, a utilização de macros e códigos de programação como javascripts, etc,
sem proporcionar alternativas adequadas de texto ou outro tipo de comentário (W3C, 2006).
Esse tipo de modelagem de páginas para Web gera problemas de acessibilidade
principalmente para os usuários que utilizam leitores de tela que dirigem o conteúdo da
imagem a um sintetizador de voz (como o pwWebSpeak) ou que utilizam navegadores que
somente podem mostrar o texto das páginas da Web (como o Lynx ou Net-Tamer).
Os princípios de acessibilidade, segundo W3C-WAI (WARREN, 1988) abordam dois
eixos: assegurar uma transformação harmoniosa e tornar o conteúdo compreensível e
navegável. A transformação harmoniosa de uma página da Web pode ser garantida pela
observância de alguns pontos-chaves na concepção de uma página para a Web.
Deve-se separar a estrutura da apresentação, diferenciando o conteúdo (a informação a
ser transmitida), a estrutura (a forma como a informação é organizada em termos lógicos) e a
apresentação (a forma como a informação é reproduzida, por exemplo, como matéria
impressa, como apresentação gráfica bidimensional, sob forma exclusivamente gráfica, como
discurso sintetizado, em Braille, etc...) (BLENKHORN, 1997).
Segundo a norma de recomendação W3C, deve-se criar páginas que cumpram a sua
finalidade, mesmo que o usuário não possa ver e/ou ouvir, fornecendo informações que
preencham a mesma finalidade ou função que o áudio ou o vídeo, de maneira a se adaptar o
29
melhor possível a canais sensoriais alternativos e as tecnologias de apoio atualmente
disponíveis no mercado (WAI, 2006).
Também deve-se criar páginas que não dependam exclusivamente de um tipo de
equipamento. As páginas devem ser acessíveis a usuários que não possuam mouse, que
recebam voz ou texto, etc, disponibilizando mecanismos de orientação de página e
ferramentas de navegação são fatores que potencializam a acessibilidade à Web ao garantir a
perceptibilidade e navegabilidade no sítio (FONTANINI, 2000E).
2.6.1 Pontos de verificação da �orma W3C
Foram estabelecidos pontos de verificação de acessibilidade para cada princípio ou
diretiva proposta como forma de explicar de que modo cada uma se aplica a cenários típicos
de desenvolvimento para os conteúdos para a web.
Atribui-se para cada ponto de verificação um nível de prioridade com base no
respectivo impacto em termos de acessibilidade.
Na primeira prioridade, são analisados os pontos que os criadores de conteúdo Web
têm absolutamente de satisfazer para evitar que usuários fiquem impossibilitados de
compreender as informações contidas na página.
Na segunda prioridade, os pontos analisados são os que os criadores devem satisfazer
para evitar que os usuários tenham dificuldade de acessar as informações contidas no
documento, evitando barreiras significativas a documentos publicados na web.
Já na terceira prioridade, os pontos podem satisfazer para melhorar o acesso às
informações disponibilizadas nas páginas ou sites.
Na verificação da acessibilidade de um documento são estabelecidos os níveis de
conformidade para as páginas ou sites na web: O Nível de conformidade “A” é atribuído
quando satisfeitos todos os pontos de verificação de prioridade 1. Já o Nível de conformidade
”Duplo A” – quando satisfeitos todos os pontos de verificação de prioridade 1 e 2 e, por fim, o
Nível de conformidade “Triplo A”- quando satisfeitos todos os pontos de verificação de
prioridade 1, 2 e 3.
A declaração dos níveis de conformidade em uma página são apresentadas por
extenso, de modo que possam ser compreendidos quando passados para discurso sonoro.
2.6.2 Iniciativas Internacionais de Portais para Acessibilidade Web
Países como Portugal, França, Canadá, Inglaterra, Estados Unidos da América,
Irlanda, Espanha, Suécia, Dinamarca, Noruega, Austrália, etc.. visam articular projetos de
inclusão social e tecnológico para pessoas com necessidades especiais, para que a rede
mundial de computadores seja um processo global de discussão de acessibilidade na Web.
Desses países, Portugal, Os Estados Unidos da América, o Canadá e Austrália, já
adotam as regras de acessibilidade na concepção da informação disponibilizada na Internet
pela administração pública, objetivando facilitar o acesso de pessoas com necessidades
especiais, entre elas, os idosos (ZÚNICA, 2001).
Grupos internacionais estão pesquisando a acessibilidade na Internet, alguns destes
propõem regras de acessibilidade para a Web.
O Centro Estatal de Autonomia Personal Y Ayudas Tecnicas (CEAPAT) situado na
Espanha é um portal web com amplo base de dados com catálogo dos principais produtos
encontrados na Espanha, informações de cunho científico e cadastro de eventos. Tem um site
cuja missão é de caráter informativo. Pode ser acessado pela URL: http://www.ceatad.org.
Ele conta com serviços como catálogo de informações de produtos que é uma Base de
dados com informações referentes a ajudas técnicas e adaptações existentes na Espanha.
Também conta com a possibilidade de receber propostas enviadas pelos próprios usuários,
onde as informações ficam disponíveis online para os interessados. As informações são
classificadas de acordo com adaptações, transformações, modificações, etc..., e é de acesso
livre e gratuito. Outra vantagem deste catálogo é que o internauta poderá ter acesso a
informações não comerciais, facilitando o acesso por parte das pessoas de baixa renda às
tecnologias.
A pesquisa pode ser feita via centro de documentação, onde o usuário pode navegar
pelo menu e encontrar documentos sobre acessibilidade em construções e transporte, ajudas
técnicas, legislação, comunicação alternativa e aumentativa e outros documentos técnicos.
Também encontra informações sobre tecnologias da informação e da comunicação, bem como
os critérios de acessibilidade para publicações eletrônicas. As informações decorrentes da
publicação dos boletins informativos da instituição também são encontradas no sítio e podem
ser adquiridas como documentos em formato “pdf”. Também são oferecidos produtos como
programas de computador e produtos de acesso gratuito que podem ser obtidos virtualmente
como teclados virtuais, editores preditivos para plataforma Windows, sintetizador de voz e
produtos como adaptações ergonômicas para postos de trabalho. Para isso, o usuário deve
preencher um questionário com informações referentes a sua necessidade.
31
O portal também oferece como serviço ao usuário o teste de acessibilidade Web onde
se realiza uma pequena avaliação da página através da sua URL. Oferece ainda informações
relevantes sobre acessibilidade universal, arquitetura, urbanismo, transporte e outras
informações referentes ao âmbito da necessidade especial.
A agenda de eventos deste portal funcional numa pequena base de dados onde os
eventos podem ser encontrados por mês e ano de realização, horário, local e informações
complementares, dando ao usuário todas as informações pertinentes.
A descrição de ajudas técnicas conta com informações detalhadas sobre mobílias
(mesas, cadeira, braços articulados e utensílios de computador) que auxiliam no manuseio e
correto posicionamento dos dispositivos de ajuda.
Por fim, este sítio, detalhado na figura 2, conta com links de direcionamento para
outras instituições de auxílio aos portadores de necessidades especiais, existentes em outros
países fundamentalmente europeus, de âmbito internacional. Links e informações referentes
aos fabricantes e casas de comércio existentes na Espanha e que são especializadas na
distribuição de equipamentos e dispositivos de ajuda aos portadores de necessidades especiais.
O idioma predominante é o espanhol; porém, conta com a opção de navegação em inglês.
Figura 2: Navegabilidade do portal CEAPAT (http://www.ceatad.org.).
A European Assistiv Technology Information Nestwork (EASTIN), de origem
européia, caracteriza-se por ser um portal web destinado à área de tecnologias e produtos
voltados à acessibilidade, com base de dados amplamente amparado por informações
relevantes sobre os equipamentos, dispositivos, quantidade e qualidade dos produtos. Portal
cuja missão é a difusão do conhecimento sobre os produtos comerciais e não comerciais
voltados à tecnologias de acessibilidade.
Na pesquisa por produtos, onde o usuário poderá consultar a classificação ISO do
produto em questão, também pode pesquisar por palavra-chave já pré-determinada pelo portal,
pesquisa pelo nome comercial do produto, tipo de produto e data de cadastro na base do
portal, proporcionando assim todas as informações pertinentes sobre determinado
equipamento ou dispositivos cadastrado no site. Estima-se que na Europa existam 50.000
produtos relacionados à tecnologia assistiva. Neste portal, os fabricantes também tem a
possibilidade de enviar para a base de dados informações sobre novos produtos lançados no
mercado.
O site conta com links para bases de dados da Alemanha (REHADAT), Itália (SIVA),
Espanha (CEAPAT), Inglaterra (DLFDATA) e outros países europeus, totalizando 6 países,
oferecendo assim a opção de navegação em 6 idiomas distintos e o usuário poderá solicitar
informações referentes aos produtos de ajudas técnicas ao portal EASTIN, ilustrado na figura
3, sendo que se deve especificar o país em que o solicitante se encontra e o idioma em que
deve ser descrita a resposta, podendo o usuário escolher um dos 6 idiomas contemplados no
portal.
Figura 3: Forma de navegabilidade do portal EASTIN(http://www.eastin.info).
O portal SIVA (http://www.siva.it), mantido pela Fundazione Don Carlo Gnocchi,
localizada na Itália, é um portal de caráter informativo e formativo, onde o usuário poderá
encontrar as informações que procura ou utilizar-se do curso de educação à distância para sua
formação profissional.
O portal SIVA conta com o diferencial educação à distância, através do curso de
aperfeiçoamento em Tecnologia pela Autonomia, onde os interessados podem aprender on
line sobre as tecnologias existentes através de materiais didáticos que podem ser adquiridos no
33
próprio site e aulas práticas de laboratório, estas de forma presencial. Este pode ser navegado
nos idiomas inglês e italiano.
O portal conta com biblioteca de informações sobre necessidades especiais onde o
usuário poderá realizar suas pesquisas digitando diretamente seu interesse ou através de filtro
de pesquisa, onde são solicitadas informações sobre autores, título, tipo de documento, ano de
publicação e outras informações relevantes para a máquina de busca interna do sistema.
Conta, ainda, com fórum de discussões, chat para encontros com data e hora marcadas, índice
analítico ou glossário de termos abrangentes sobre o tema, notícias referentes ás tecnologias
assistivas e informações para contato com a equipe. Representado na figura 4, conta com links
direcionais para outros serviços de informações na Itália, direcionamento para sites de
produtos a nível europeu, jornais e revistas online e serviços de informação estrangeiros.
Possui também a ferramenta Teste de Acessibilidade onde o sistema realiza o teste de
acessibilidade, qualidade e privacidade da página web pesquisada ou certificação de
acessibilidade.
Figura 4: Acesso ao portal SIVA (http://www.siva.it).
O National Institute on Disability end Rehabilitation Research (NIDRR), localizado
nos Estados Unidos é um portal cuja missão é dar subsídios e informações sobre
acessibilidade na educação infantil, com informações para pais e professores. O usuário tema
a opção de realizar as pesquisas pertinentes, como mostra a figura 5, através de busca direta
ou através de tópicos pré- determinados pelo sistema.
Também pode utilizar-se do filtro que auxilia o usuário na pesquisa através da inserção
de informações solicitadas e cuja resposta pode ser adquirida nos idiomas inglês e espanhol
(http://www.ed.gov/about/offices/list/osers/nidrr/index.html).
Figura 5. Figura Ilustrativa do portal NIRDD (http://www.ed.gov/index.jhtml).
O REHADAT Informationssistem zur Beruflichen Rehabilitation, da Alemanha, é um
portal amplamente amparado por informações referentes às tecnologias voltadas aos
portadores de deficiência, e com links voltados a bancos de dados de informações totalizando
uma imensa gama de textos científicos de acesso livre. Pode-se navegar em três idiomas:
Inglês, alemão e francês.
Ao usuário, permite-se ainda realizar as pesquisas pertinentes, através de busca direta,
inserindo uma query sobre um assunto ser pesquisado. Também pode-se optar pela busca
avançada onde o usuário preenche as informações solicitadas pelo sistema para que seja
realizada a busca. O site há uma apresentação dos estudos de casos atendidos no centro
através de um resumo que pode ser salvo ou impresso pelo usuário nas extensões PDF ou
HTML.
Também apresenta link para uma associação alemã que disponibiliza 45.000 títulos
voltados aos portadores de deficiência visual ( http://www.abvs.de/) e um Webshop com
aproximadamente setenta milhões de publicações científicas, que podem ser obtidas pelo
endereço eletrônico acessível http://www.dimdi.de/static/de/klassi/index.html referente ao
Instituto de Documentação e Informação Médica da Alemanha, entre outros links de acesso e
consulta livre.
O base de dados deste portal, detalhado na figura 6, conta com aproximadamente
20.000 produtos voltados a tecnologias assistivas, equipamentos e dispositivos voltados aos
portadores de necessidades especiais. Também conta com outros links onde Curso de
aperfeiçoamento em Tecnologia.
Os sites são classificados por categorias, como, por exemplo, organizações e agencias
de apoio, doenças que afetam a visão e audição, doenças da voz, doenças mentais entre outras,
conforme mostra a figura.
35
Figura 6: Navegabilidade do portal REHADAT (http://db1.rehadat.de/rehadat/eng/index.jsp).
O NARIC, National Rehabilitation Information Center, dos Estados Unidos é um base
de dados sobre reabilitação, doenças e informações gerais, onde o usuário, após ser cadastrado
no portal, solicita a pesquisa envolvendo até 5 tópicos e recebe o resultado via e-mail.
Também conta com publicações eletrônicas próprias que podem ser acessadas e adquiridas no
próprio portal. O diferencial está no acesso a periódicos e artigos indexados na base do portal,
conforme ilustra a figura 7, onde o usuário tem livre acesso aos títulos e pequenos resumos
referentes ao trabalho, podendo, então, solicitar ao portal o artigo completo.
Figura 7. Esquema do portal NARIC (http://www.naric.com/).
O HANDITECNO, sítio Handitecno dedicato alle Tecnologie per Disabili Nella
Scuola, da Itália, é um portal web voltado à educação dos portadores de necessidades
especiais e condições de aprendizado nas escolas, ilustrado na figura 8. Conta com opções de
interatividade através de fórum de discussão, informativos e chat interativo, para troca de
informações.
Conta com pesquisa sobre informações para acessibilidade ao computador,
distribuidores de produtos e outras informações relevantes. É um site de acesso restrito e pode
ser acessado pela URL: http://handitecno.indire.it.
Figura 8. Opções apresentadas pelo portal HANDITECNO (http://handitecno.indire.it/).
Cita-se a Assistireland Informatios on Assistive Technology and Directory of
Products, da Irlanda, representado pela figura 9, que conta com diversas informações sobre
produtos, glossário de termos, eventos,workshop, eventos, etc. O portal apresenta um catálogo
de 5.000 produtos cadastrados através da página URL: http://www.assistireland.ie/index.asp.
Figura 9: Figura ilustrativa do portal ASSISTIRELAND (http://www.assistireland.ie/index.asp).
No seu diretório de produtos, o usuário encontra diversas informações sobre produtos
para computador (hardware e software), telefones adaptados, equipamentos para cuidados
diários (banho, higiene e cuidados próprios), sistemas alternativos para transporte, adaptações
e outras ajudas técnicas aos portadores de necessidades especiais. O idioma para navegação
deste portal é o inglês. Seus diferenciais são as informações para independência, onde se
37
encontram as principais informações relevantes para quem tem problemas com a
comunicação, apresenta links para periódicos irlandeses que tratam de enfermidades como
Alzheimer, alterações diversas da mobilidade, acessibilidade nas escolas e outros.
2.6.3 Iniciativas Brasileiras de Acessibilidade na Internet
A Rede SACI (Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação) surgiu em 1999
com a missão de estimular a comunicação e a difusão de informações entre portadores de
deficiências, seus familiares, profissionais, órgãos públicos, empresários, etc...
(http://www.saci.org.br). Apresenta aos usuários, artigos, lista de discussões, eventos, cursos e
a opção dos programas especialmente desenvolvidos pela instituição, denominados Kit Saci,
compostos por leitores de tela e teclado virtual, conforme ilustrado na figura 10.
Figura 10. Navegabilidade do portal Saci ((http://www.saci.org.br).
A cooperação de diversas entidades operadoras, como a Universidade de São Paulo
(USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a RNP possibilitou à Rede Saci
transferir sua atuação, iniciada em agosto, para a Internet. A RNP, prestou consultoria à SACI
sobre como implementar as diretrizes de acessibilidade do WAI/W3C em seu site. A RNP está
desenvolvendo um estudo sobre os modelos de políticas de acessibilidade atualmente
adotados nos países que já integraram as questões de acessibilidade em sua legislação.
Em 2001. foi organizado um grupo de trabalho sobre diretrizes para elaboração de
sites governamentais na Web. O evento foi organizado pela Secretaria de Comunicação Social
da Presidência da República do Brasil, onde foi realizada uma oficina para discussão da
inclusão digital, com o objetivo de discutir as questões da universalização dos serviços
Internet e diretrizes para elaboração de sites governamentais. A Coordenadoria Nacional para
a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência é o órgão de Assessoria da Secretaria
Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, responsável pela gestão de
políticas voltadas para integração da pessoa portadora de deficiência, tendo como eixo focal a
defesa de direitos e a promoção da cidadania, ilustrado na figura 11.
Dentre as várias propostas apresentadas consta, principalmente, a de se garantir a
acessibilidade e usabilidade dos sites. A adoção das diretrizes para acessibilidade em conteúdo
da W3C, foi discutida a possibilidade de se criar um comitê para avaliar a necessidade destas
diretrizes serem adaptadas para a realidade específica dos sites governamentais do Brasil. É
importante dar condições de navegação e uso dos recursos do site a qualquer pessoa, a fim de
garantir a universalização dos serviços e a inclusão digital.
Figura 11. Opções do portal CORDE
O Portal Acessibilidade Brasil é uma sociedade constituída por especialistas da área
de educação especial, professores, engenheiros, administradores de empresas, arquitetos,
desenhistas industriais, analistas de sistemas e jornalistas, que têm como interesse comum o
apoio, ações e projetos que privilegiem a inclusão social e econômica de pessoas com
deficiência, idosos e pessoas com baixa escolaridade. Conforme a figura 12, suas principais
características são a manutenção do tradutor português X libras e o avaliador de acessibilidade
web Da Silva.
Figura 12. Acessibilidade do portal Acessibilidade Brasil (http://www.acessobrasil.org.br/).
39
O site acessibilidade.org.br tem o objetivo de divulgar ações, normas técnicas,
indivíduos, instituições, empresas, produtos e serviços que promovam a
acessibilidade e o desenho universal em espaços físicos ou virtuais.
Neste site, o usuário terá acesso as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, que reconhece a necessidade de publicidade e facilitação do acesso, via Internet, das
normas da ABNT de interesse social, conforme mostra a figura 13, em especial aquelas
relacionadas direta ou indiretamente às pessoas com deficiência citadas pela legislação
nacional, tendo em vista a relevância e o caráter público de que se revestem. Estas normas
estão relacionadas ao imobiliário, transporte, elevadores, sistemas de trens e ônibus coletivo,
transporte aéreo e automotor, entre outras opções.
Figura 13. Acesso ao site acessibilidade.org (http://www.acessibilidade.org/)
O Serpro, Serviço Federal de Processamento de Dados, desenvolve programas e
serviços que permitem maior controle e transparência sobre a receita e os gastos públicos, além
de facilitar a relação dos cidadãos com o governo. O grupo também desenvolve projetos e
programas que contemplem as questões sociais de acessibilidade e inclusão digital, e apóia as
políticas do governo federal.
A Empresa investe no desenvolvimento de soluções tecnológicas em Software Livre,
como uma política estratégica que permite otimizar os recursos públicos, incentivar o
compartilhamento de conhecimento e estimular a cooperação entre as esferas federal, estadual,
municipal, iniciativas do segmento acadêmico e sociedade.
Este site conta com opções de donwload de softwares de tecnologias assistivas, cadastro
de instituições que atuam neste seguimento e uma central de serviços disponibilizada ao público
em geral, conforme indica a figura 14.
Figura 14. Portal SERPRO (http://www.serpro.gov.br/).
Desta forma, verificam-se as principais particularidades de cada portal estudado,
catalogando estas informações de forma a servirem como base para a metodologia do trabalho
proposto, onde itens que foram estruturados em todos os portais servirão como padrão para a
confecção do Portal de Tecnologias de (Re)abilitação proposto.
CAPÍTULO 3
METODOLOGIA
A figura 15 representa um esquema das tarefas realizadas na fase de levantamento
teórico do trabalho, onde foram realizados levantamentos bibliográficos e científicos, a fim de
se estruturar a interface desejada. Já na figura16 , apresentam-se tarefas realizadas na fase de
implementação e testes do portal.
Figura 15. Esquema das tarefas realizadas na fase de levantamento teórico do trabalho.
3.1 Materiais e Infra-Estrutura
3.1.1 Estudo da necessidade de desenvolvimento do trabalho proposto
Para determinar a importância da construção de um site com este tema, foi
desenvolvido um questionário com 4 questões, que foi aplicado nas turmas de quarto ano do
curso de fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba, a fim de
fazer uma análise de impacto. Como esses alunos já estão na sua fase final de curso, já
realizaram diversos trabalhos acadêmicos nas mais diversas disciplinas, necessitando
conhecer as principais formas de navegabilidade web, a fim de concluir suas pesquisas.
Também têm condições suficientes de identificar se as informações obtidas são verdadeiras
ou não, pois apresentam conhecimentos na área de reabilitação.
Figura 16. Esquema das tarefas realizadas na fase de implementação e testes do portal.
Assim, a opinião resultante da aplicação deste questionário aos alunos de último ano
de Fisioterapia possui relevância. As perguntas relacionadas ao questionário são abordadas
nos apêndices. Entre os temas abordados, estavam a média de acesso dos usuários, nível de
conhecimento em relação às tecnologias de reabilitação, interesse em portais web com
informações específicas sobre o tema e a importância que este trabalho poderia ter aos
usuários da web, e o nível de confiabilidade existente em máquinas de busca voltados à saúde.
O questionário foi aplicado em 47 alunos. Na primeira questão, os usuários foram
questionados sobre qual é a sua média de acessos à Internet com a intenção de estudar /
pesquisar um assunto. Conforme ilustrado no gráfico 1 representado pela figura 17, 28% dos
entrevistados, optou pela letra A, ilustrada em azul, ou seja, todos os dias. Já 46% respondeu
letra B, bordô, ou seja, de 3 a 5 vezes por semana e 26% disse que faz suas pesquisas via
internet apenas quando necessário, demonstrado na letra C, aqui representada na cor amarela.
41
Figura 17. Média de acesso dos usuários entrevistados à internet.
Na segunda questão, os alunos foram questionados sobre o nível de conhecimento em
relação às tecnologias de reabilitação disponíveis. Apenas 2 % dos entrevistados relataram ter
conhecimentos das tecnologias existentes no mercado e das tecnologias ainda em estudo. Já
43% dos alunos alegou ter bom conhecimento das tecnologias existentes no mercado. Na cor
amarela, registra-se que 53% dos entrevistados demonstrou que conhece pouco sobre o que
existe de novo em tecnologia de reabilitação, o que indica a real necessidade de se
desenvolver trabalhos nesta área, e 2% dos entrevistados alegou ter conhecimento quase nulo.
Os resultados estão registrados na figura 18.
Figura 18. Aborda os conhecimentos dos entrevistados em tecnologias de reabilitação.
Na terceira questão, os alunos foram questionados sobre interesse em portais na web
com as principais informações referentes a um determinado assunto contidas num único site.
Conforme mostra a figura 19, 64% dos entrevistados prefere que todos as informações
relevantes estejam contidas num único portal, e 36% deles acredita que o conjunto de
informações dos vários portais web torna o trabalho mais rico em informações.
Figura 19. Interesse dos entrevistados em portais web.
Na última questão, os entrevistados foram questionados de forma direta e objetiva
sobre a importância de um portal de tecnologia de reabilitação. De acordo com a figura 20,
81% dos alunos alegou que seria de grande importância, pois a reabilitação carece de mais
informações tanto para profissionais quanto para pacientes e seus familiares. Já 17% considera
que seria importante, porém seria mais uma ferramenta de apoio profissional. Por fim, 2% dos
entrevistados relatou que não seria de grande importância, pois como este já existem vários
outros portais.
Com este estudo inicial, pode-se entender a necessidade da realização do trabalho de
catalogação das informações disponíveis, pois além de existir pouco conhecimento do tema
por parte dos entrevistados, há grande interesse pela navegação via web para fins de pesquisa,
e também contemplou-se a necessidade do assunto.
3.1.2 Critérios de escolha das categorias com base em outros portais
Após a realização de estudos nos portais nacionais e internacionais citados no Capítulo
43
2, observou-se que eles tinham material científico sobre o tema relacionado, e que assim seria
imprescindível que o Portal de Tecnologias de (Re)abilitação também tivesse. Deste modo,
disponibilizaram-se as categorias biblioteca, com o acervo interno do portal, e também a
categoria base de dados onde o usuário pode consultar em bases de dados nacionais e
internacionais, sem sair do portal. Autores como Barker (BARKER, 1994) já debateram a
necessidade de bibliotecas eletrônicas acessíveis na web.
Figura 20. Importância do desenvolvimento de um portal sobre o tema tecnologias de reabilitação.
Como o Portal de Tecnologias de (Re)abilitação procura contemplar a tecnologia
existente no mercado atual, ficou constatada a necessidade das categorias Comércio e
Serviços onde o usuário poderá encontrar opções para compra, aluguel e assistência técnica,
entre outros serviços específicos aos PNE’s. Estudos como o de Fantinel (FANTINEL, 2005)
abordam o tema próteses e órteses nos serviços públicos de saúde e sua disponibilidade de
acesso aos pacientes vítimas de acidentes de trânsito.
Durante a realização dos trabalhos não se observou em outros portais a catalogação
das diversas deficiências físicas de forma individual. Sendo assim, optou-se por catalogá-las
individualmente facilitando a navegação do usuário, que saberá exatamente em qual sub
categoria poderá navegar, já que as sub categorias estão subdivididas de acordo com o tipo de
necessidade especial, tornando-se assim um diferencial deste portal em relação aos outros.
Nesta categoria, em especial, tomou-se como base os tratados de medicina de reabilitação
(LIANZA, 2007; DELISA, 2002; KOTTKE, 1994) que abordam cada modalidade em um
capitulo diferente, facilitando a pesquisa de acordo com as especialidades clínicas e as
patologias em si.
Os softwares de acessibilidade, hoje, são encontrados na grande maioria dos portais
web. Desta forma, para o Portal de Tecnologias de (Re)abilitação seria imprescindível para a
sua navegabilidade. Segundo Passerino, a inclusão digital está ligada diretamente à inclusão
social desses indivíduos, pois no conceito de inclusão, deve-se oferecer formas de acesso aos
portais, sem que o usuário tenha maiores dificuldades ao acessar a web, possibilitando assim
que os “excluídos” possam entrar para o grupo dos “incluídos” nas novas oportunidades de
acesso à web (PASSERINO, 2007).
A educação especial é indispensável às pessoas com necessidades especiais e, em
particular no Paraná, existem 1684 escolas especiais atuantes e cadastradas na Secretaria
Estadual de Educação, e seus dados de acesso estão contemplados no portal a fim de que os
usuários tenham conhecimento das mesmas (http://www4.pr.gov.br/escolas/
frmPesquisaEscolas.jsp).
Porém, a responsabilidade da inclusão de um estudante com necessidade especial é de
toda a comunidade escolar e representa uma oportunidade, um objetivo para que a
universidade não caminhe para um grupo de pessoas isoladas do meio comum. O estudante
com necessidade especial, segundo Rodrigues (RODRIGUES, 2005), é um catalisador de
práticas e valores novos. Face à visível diferença das suas possibilidades, a presença deste
estudante estimula a reflexão sobre os conteúdos, as metodologias, o sucesso do ensino e da
aprendizagem.
As vagas especiais de empregos para portadores de necessidades especiais são
previstas em lei federal n° 8.213/91, Art. 1º onde “É assegurado às pessoas portadoras de
deficiência, nos termos do art. 37, VIII, da Constituição Federal, o direito de se inscrever em
Concurso Público para o provimento de cargos, cujas atribuições sejam compatíveis com a
deficiência de que são portadoras” (TEPERINO, 2001). Também lhes são asseguradas 5% das
vagas nas empresas, dando-lhes maiores possibilidades de ingresso no mercado de trabalho,
optando pelas “vagas especiais”. Sendo assim, deve-se contemplá-las no Portal de
Tecnologias de (Re)abilitação, pois pode facilitar a inserção ou re-inserção dos PNE’s no
mercado de trabalho (PASTORE, 2000).
As enfermidades foram contempladas a fim de facilitar o acesso aos conhecimentos
sobre patologias e traumas para familiares, portadores de necessidades especiais e
profissionais da saúde que trabalham diretamente com esses pacientes. Também observou-se
no estudo dos outros portais que são fornecidas informações pertinentes às doenças e traumas
que deixam seqüelas incapacitantes (PACE, 2003). Estudos realizados procuram avaliar o
45
conhecimento dos familiares dos portadores de Diabettes Melitus sobre a patologia e suas
conseqüências, bem como formas de prevenção e educação no combate à patologia estudada,
uma vez que a família é considerada apoio fundamental na adesão dos pacientes ao tratamento
e auto controle da patologia (ROBBINS, 1996).
Em nenhum dos portais nacionais e internacionais foi observado o interesse pela
atividade física dos portadores de necessidades especiais. Porém, considera-se
fisiologicamente importante a necessidade de condicionamento físico por parte desses
pacientes para que haja melhores respostas aos tratamentos empregados durante a
reabilitação. Porém, autores como Lianza, (LIANZA, 2007) debatem a necessidade dos
exercícios físicos no condicionamento físico dos pacientes e a importância destas atividades
na resposta neuromuscular dos indivíduos portadores de necessidades especiais. Também
Hadaad (HADAAD, 1997) procura verificar os efeitos do treinamento físico de membros
superiores aeróbio de curta duração no deficiente físico com hipertensão leve, demonstrando a
importância da função cárdio-respiratória nestes indivíduos.
As estatísticas foram contempladas no Portal, devido ao crescente número de novos
pacientes cadastrados mensalmente nas instituições voltadas ao apoio e (re)abilitação.
Também, portais da Europa como por exemplo o REAHDAT, que trazem esses valores de
referência. Porém, no Portal de Tecnologias de (Re)abilitação, os valores estão subdivididos
em dados do Paraná, Brasil e Mundo, pois os números do Paraná são de particular
importância, já que o desenvolvimento deste trabalho é de autoria paranaense. Também aqui
deseja-se verificar a necessidade de maiores ações governamentais na área, bem como
observar quantos paranaenses deverão ter acesso aos serviços de reabilitação disponíveis no
estado. Porém, pesquisas realizadas pela Fundação GetúlioVagas, intitulada Retratos da
Deficiência do Brasil (NÉRI, 2003), mostram que os números estatísticos do Brasil não
refletem apenas nos pacientes vítimas de seqüelas incapacitentes, mas abordam também as
condições de moradia, níveis de capacitação profissional adquiridos, níveis de renda dessas
famílias, acesso aos serviços públicos e privados e a expectativa de vida desses pacientes.
Glossários clínico e popular foram contemplados a fim de facilitar a comunicação de
pacientes e profissionais de saúde, pois ambos têm uma linguagem de comunicação particular
e popular. Autores como Costa (COSTA, 2005) procuram em sua obra preencher uma lacuna
sentida por todos os estudantes e profissionais da área da saúde que procuram referências
redigidas em linguagem clara e acessível em que a terminologia médica é descrita num estilo
fluente e orientado para um vasto público (MASINI, 1997).
No campo interatividade, apresentam-se as opções de fotos, vídeos, reportagens e
entrevistas relacionadas aos PNE’s e às tecnologias de reabilitação, já que comumente são
divulgadas novas descobertas, novas terapias e novos estabelecimentos voltados à esta parcela
da população, sem que haja uma divulgação adequada por parte da mídia.
As instituições de apoio, fomento, eventos e pesquisas, foram contempladas no portal
como forma de rastreamento da quantidade de eventos de divulgação da área, fundos
destinados aos PNE’s e resultados dessas pesquisas realizadas, evitando, assim, que estas
informações fiquem concentrada apenas no mundo acadêmico .
As instituições internacionais apresentam os trabalhos apresentados por pesquisadores
internacionais, catálogos de produtos para PNE’s, algumas estatísticas e principalmente, uma
forma de contato com equipes de trabalho e PNE’s no mundo.
A Opção “links” para outros portais tem a intenção de mostrar que aqui no Brasil
existem diversos pesquisadores e instituições voltados à área de acessibilidade web para
PNE’s, produzindo interfaces amigáveis e ajudas técnicas.
A opção de pesquisa dá ao usuário formas de pesquisar as “queris” no portal Google,
na máquina de busca do próprio portal, da máquina de busca de Doenças Crônicas
Degenerativas e da máquina de busca Morphosaurus.
Na categoria RICITRE (Rede Paranaense de Inovação Científica e Tecnologias de
Reabilitação), o usuário pode ter acesso às informações dos integrantes da equipe de
desenvolvimento do portal, dos projetos desenvolvidos bem como os artigos publicados em
congressos nacionais e internacionais.
Na categoria Reabilitação no Paraná, apresentam-se links relacionados às clinicas
especializadas em reabilitação, que dão suporte terapêutico ao PNE, e também os laboratórios
de estudo e pesquisa em tecnologias de reabilitação, onde novos equipamentos, dispositivos e
protocolos de atendimento são estudados e aperfeiçoados mensalmente.
Na categoria Serviços, o portal dá a opção ao usuário de estar em constante
comunicação com os integrantes da equipe de desenvolvimento e manutenção do portal, e
com outros PNE’s, tirando dúvidas, cadastrando-se para receber informações via e-mail e
sugerindo novas categorias e informações no portal.
3.1.3 Critérios de escolha das categorias
Para a definição das categorias, realizou-se uma pesquisa bibliográfica buscando
contemplar as principais áreas envolvidas no tema Tecnologias de (Re)abilitação.
47
Orteses de MMII: literaturas nacionais voltadas à reabilitação, trazem separadamente
os dispositivos de auxílio aos membros inferiores (MMII) e à deambulação, como bengalas,
muletas, sapatos e outros dispositivos. Também traz recomendações para prescrição destas
orteses para membros inferiores (O´SULIVAN, 2003). Outros tratam de um assunto inédito
na literatura brasileira, foi cuidadosamente elaborado para atender às necessidades dos
profissionais da saúde que trabalham com reabilitação física. Neste caso também se
encontram informações detalhadas sobre os diferentes tipos de órteses, materiais utilizados,
terminologias adotadas, indicações e dicas relacionadas à utilização. Esse autor tem difundido
os seus conhecimentos sobre órteses com o objetivo de valorizar a reabilitação e proporcionar
melhor qualidade de vida aos pacientes (CARVALHO, 2006).
Estatísticas: no tratado de medicina física e reabilitação (KOTTKE,1994), já são
citadas as formas de controle populacional, causas de lesões e incapacidades e suas
correlações com eventuais necessidades de intervenção governamental, gastos públicos em
saúde e, principalmente, cita a epidemiologia, como forma de prevenção de incapacidades
futuras, e também uma forma de prever resultados futuros no que se refere a diagnóstico e
prognóstico.
Próteses de MMII e MMSS: tecnologias modernas também são citadas, trazendo
alguns detalhamentos sobre próteses mioelétricas para membros inferiores (MMII) e membros
superiores (MMSS) em caso de amputação, trazendo também comentários sobre a
necessidade da avaliação mioelétrica que analisa, se os músculos do coto estão aptos a ativar
os eletrodos da superfície da prótese em que opera o dispositivo terminal (YOUNG, 1997).
Livros específicos sobre amputações de membro inferior e suas próteses, tratam dos cuidados
iniciais com o coto, reabilitação dos amputados e adaptação das próteses, passando,
primeiramente, pela prótese provisória, para então, após treinamento, evoluir para próteses
definitivas (KUHN, 1997).
Audição: no campo da neurociência, abrange a questão da perda auditiva
Neurossensorial., suas causas e formas diagnosticas. As conseqüências da surdez para para
jovens e adultos, de forma particular, ou em sua família. Também traz aparelhos de
amplicação dos sons, os chamados aparelhos auditivos, e apresenta modelos de implante
coclear, Existem considerações básicas sobre o processo de seleção e adaptação de próteses
auditivas, componentes das próteses auditivas. moldes e pré-moldagem, definição,
características e aplicações clínicas (KANDEL, 2002).
Fonação: os manuais de otorrinolaringologia citam noções básicas de foniatria e
eufonia, trazendo também, algumas formas de reabilitação vocal, citando os laboratórios de
voz como indispensáveis no estudo da anatomo-fisiologia da fonação, e como parâmetro para
estudos de dispositivos de amplificação de voz ou em outros casos, a opção de fonocirurgia
(FUKADA, 2003).
Farmacologia: os tratados de farmacologia, trazem as diversas drogas utilizadas no
manejo da dor músculo-esquelética, espasmos provocados por lesões do sistema nervoso,
distúrbios tromboembolíticos, comuns em cadeirantes, transtornos convulsivos, e outras
formas de abordagem dos pacientes que necessitam de reabilitação (HADDAD, 1997).
Paradesporto: a atividade física para pessoas com necessidades especiais também é
explorada, trazendo experiências e intervenções pedagógicas. Traz formas pedagógicas para a
prática de educação física escolar, colocando alunos com necessidades especiais, em contato
com o esporte (DUARTE; TOYOSHIMA, 2003).
Educação especial: existem bancos de dados de referência em como professores
capacitados devem atuar junto a alunos portadores de necessidades educacionais especiais,
(NEE). Com base nas informações colhidas com os professores, entende-se que a trocas de
experiências podem ser benéfica na formação continuada, que poderá contribuir para
resolução dos problemas e desafios impostos pela inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais (BORTOLOZZO; CARVALHO, 2007).
Também registra-se aqui a existência de softwares de Comunicação Alternativa
favorecendo o desenvolvimento da educação em crianças e jovens com necessidades
educacionais especiais (NUNES, 2003). A Tecnologia Assistiva aproximou professores e
alunos e garantiu posicionamento mais adequado aos alunos com deficiência física, possibilidade
de escrita, comunicação, mobilidade e independência para as atividades do dia-a-dia escolar.
Enfermidades (doenças e traumas): as representações da trajetória do atendimento
de emergência para a vítima de trauma traz referencias sobre as particularidades do paciente
vítima de trauma, desde o momento do acidente, atendimento pré-hospitalar, atendimento em
sala de emergência, reencontro com as famílias ou o abandono e todas as situações em que o
paciente de trauma esta exposto (ROBBINS, 1996).
Empregos: nesta categoria, ilustra-se a aceitação do PNE no mercado de trabalho,
uma incerteza que interfere na realidade, descrevendo as dificuldades dos deficientes físicos
no mercado de trabalho bem como preconceito sofrido por estes pacientes. Também abrange o
direito destes trabalhadores (LOPES, 1991).
49
Reabilitação Clinica: esta categoria exemplifica a importância da interação entre a
Equipe multidisciplinar e ação pedagógica em clínica de reeducação para o lesado medular
(CARVALHO, 1996).
Tecnologias de Reabilitação: a engenharia de reabilitação tem o objetivo de melhorar
a situação das pessoas com deficiência e idosas, intervindo a nível de facilitação da
cooperação e troca de experiências entre os integrantes da equipe, proporcionando melhoria
da qualidade e eficácia dos produtos e serviços, e criando um mercado único de tecnologias de
reabilitação (SMITH, 2003).
Bases de dados em saúde: O objetivo principal destas bases é a recuperação de
informação na área médica por meio de máquinas de busca aperfeiçoando a interação entre
estudantes de saúde e máquinas de busca. Atualmente, por exemplo, em ciências da saúde,
uns números crescentes de periódicos já começam a ser veiculados através da Internet, alguns
gratuitamente, outros mediante o pagamento de assinaturas eletrônicas através da rede
mundial. Antes de uma revista ser enviada, ou de ser distribuída entre bibliotecas, seu acesso
através do computador encontra-se disponível. Inclusive, encontram-se à disposição na
Internet antes mesmo de sua publicação em papel (DUMA et al., 2006). Além do acesso às
informações em formato de texto, inúmeras bases de dados da área de saúde permitem acesso
"online". Bases de dados de imagens em Medicina, mapeamento genético, animações e vídeo,
teleconferências em tempo real, listas de discussões, etc... são alguns dos mais variados
recursos que a Internet atualmente oferece (LAWRENCE, 1999).
Capacitar o usuário a manejar o arsenal de informações contidos em bases de dados e
outros recursos eletrônicos de modo sistemático, rápido e eficaz. Saber delimitar um tema e
planejar uma estratégia de busca, bem como desenvolver critérios para selecionar textos
relevantes para o preparo de projetos científicos, revisão, artigos e teses. Aplicar os
conhecimentos de metodologia na análise crítica de artigos em Saúde Mental através de
protocolos de avaliação científica.
Dispositivos táteis: poucos trabalhos sobre cartografia tátil foram registrados no
Brasil. No entanto, esse conhecimento parece ter sido mais difundido em nível internacional,
onde se encontram artigos publicados e capítulos de livro. Na última década, diminuíram os
seus trabalhos e publicações nessa área, e quase nada se tem encontrado em anais de eventos
científicos (LOCH, 2008).
Geradores de informação tátil: são dispositivos cujo objetivo é gerar informação que
possa ser entendida por meio da percepção tátil do usuário (LUZ, 2005). Diante das mudanças
sociais e da evolução das tecnologias de informação, faz-se necessário promover
oportunidades de inclusão de maior número de pessoas tanto ao mundo informatizado quanto
aos ambientes fisicamente.
Dispositivos Visuais: a evolução natural dos modelos de interface com o usuário
ocorrida nas últimas décadas popularizou o padrão baseado em metáforas puramente visuais.
Este processo restringiu o acesso de deficientes visuais a computadores e a novas tecnologias.
Algumas propostas foram feitas para reverter esta realidade. Entretanto, a maioria delas estava
baseada em adaptações dos modelos já existentes, e não em modelos específicos para
deficientes visuais. O desenvolvimento de aplicações para tais usuários é uma tarefa que
requer a utilização de novas tecnologias, outras ferramentas e outras mídias de comunicação.
São exemplos, os geradores de informação visual ampliada, geradores de informação auditiva,
geradores de informação tátil, geradores de informação gustativa, geradores de informação
olfativa e transcritores (FONTANINI, 1994).
Comunicação Alternativa: esta categoria compreende as formas de comunicação
alternativa para diferentes populações com necessidades especiais, abordando-se temas como:
inclusão, leitura e escrita, avaliações, intervenções terapêuticas, construção de atividades
adaptadas, música, dança, acessibilidade, entre outros (PELOSI, 2005).
3.1.4 Diretrizes de Acessibilidade Web da Norma W3C adotadas pelo Portal
As Normas da W3C, como foram detalhadas no capítulo 2, têm como princípio tornar
a navegabilidade nos portais web mais acessível aos portadores de necessidades especiais,
citando prioridades e formas de tornar a navegação mais rápida e fluente aos PNE’s. Assim,
descrevem-se as diretrizes recomendadas pela W3C e as soluções apresentadas na construção
do Portal de Tecnologias de (Re)abilitação.
As diretrizes e as soluções encontradas são:
(1) fornecer alternativas ao conteúdo sonoro ou visual: proporcionando conteúdo que, ao ser
apresentado ao usuário, transmita, em essência, as mesmas funções e finalidades do conteúdo
sonoro ou visual. A solução implementada no portal desenvolvido para a primeira diretriz foi
fornecer descrição sonora das informações importantes através de gravação prévia de arquivo
com extensão em Microsoft Windows Media Player com as categorias e sub-categorias;
(2) não recorrer apenas à cor assegurando a perceptibilidade do texto e dos elementos
gráficos quando vistos sem cores. A resolução para a segunda diretriz foi assegurar que a
combinação de cores entre o fundo e o primeiro plano seja suficientemente contrastante para
51
ser vista por pessoas com cromodeficiência, bem como pelos usuários que utilizam monitores
monocromáticos;
(3) utilizar corretamente anotações e folhas de estilo pela anotação dos documentos com
elementos estruturais adequados, controlar a apresentação por meio de folhas de estilo, em vez
de o fazer com elementos de apresentação e atributo. Neste caso, a solução apresentada foi
utilizar elementos de cabeçalho indicativos da estrutura do documento e fazê-lo de acordo
com as especificações, não utilizando cabeçalhos para fazer efeitos de letra;
(4) indicar claramente qual a língua utilizada – empregando anotações que facilitem a
pronúncia e a interpretação de abreviaturas ou texto em língua estrangeira. A forma
apresentada aqui foi identificar a língua principal utilizada nos documentos;
(5) criar tabelas passíveis de transformação harmoniosa assegurando que as tabelas tenham as
anotações necessárias para serem transformadas harmoniosamente por navegadores
acessíveis. Neste caso, não foram utilizadas tabelas de forma direta;
(6). assegurar que as páginas dotadas de novas tecnologias sejam transformadas
harmoniosamente, permitindo que as páginas sejam acessíveis mesmo quando as novas
tecnologias mais recentes não forem suportadas ou tenham sido desativadas. A solução
apresentada, abordada no desenvolvimento do portal foi organizar os documentos de modo a
que possam ser lidos sem recurso a folhas de estilo. Por exemplo, se um documento em
HTML for reproduzido sem as folhas de estilo que lhe estão associadas, deve continuar a ser
possível lê-lo;
(7) permitir o controle de usuário sobre as alterações temporais do conteúdo – assegurando a
possibilidade de interrupção momentânea do movimento, intermitência, desfile ou atualização
automática de objetos ou páginas. A solução apresentada no desenvolvimento do portal
baseou-se em não utilizar anotações para redimensionar as páginas automaticamente sem
possibilitar ao usuário desativar essa funcionalidade;
(8) permitir a acessibilidade direta de interfaces do usuário integradas – assegurando acesso
independente de dispositivos, operacionalidade pelo teclado, emissão de voz (verbalização),
etc. A solução apresentada para a oitava diretriz, abordada no desenvolvimento do portal foi
criar elementos de programação tais como programas interpretativos e applets, diretamente
acessíveis pelas tecnologias de apoio ou com elas compatíveis;
(9) pautar a concepção independência face dispositivos. utilizando funções que permitam a
ativação de páginas por meio de dispositivos de entrada e de comandos. Geralmente as
páginas que permitem interação pelo teclado são também acessíveis através de interfaces de
comando de voz ou de linhas de comando. A solução no desenvolvimento do portal foi
assegurar que qualquer elemento dotado de interface própria possa funcionar de modo
independente de dispositivos;
(10) utilizar soluções de transição de forma que as tecnologias de apoio e os navegadores mais
antigos funcionem corretamente. Neste caso, a décima diretriz não foi contemplada no
desenvolvimento do portal;
(11) utilizar as tecnologias e os princípios do W3C – por possibilitar funções de acessibilidade
integradas, para garantir que as questões de acessibilidade estejam presentes na fase de
criação de conteúdos para Web, por serem especificações desenvolvidas segundo um processo
aberto e consensual no setor da informática. A solução abordada no desenvolvimento do
portal foi fornecer informações que possibilitem aos usuários receber os documentos de
acordo com suas preferências, como língua e tipo de conteúdo;
(12) fornecer contexto e orientações – para ajudar os usuários a compreenderem páginas ou
elementos complexos. A solução adaptada no desenvolvimento do portal foi dividir grandes
blocos de informação em grupos mais fáceis de gerir;
(13) fornecer mecanismos de navegação claros – através de mecanismos de navegação
coerentes e sistematizados par aumentar as possibilidades do usuário encontrar as informações
na página ou no site. A existência de mecanismos de navegação claros e coerente é importante
para usuários com deficiências cognitivas ou visuais, beneficiando a todos os usuários. A
solução abordada no desenvolvimento do portal foi dar informação sobre a organização geral
de um site, por exemplo, demosntrando um pequeno resumo sobre ele;
(14) assegurar a clareza e simplicidade dos documentos – para garantir uma mais fácil
compreensão pelo usuário. A utilização de paginação, isto é, uma distribuição em página
coerente e sistemática, de gráficos reconhecíveis e de uma linguagem de fácil compreensão
beneficia todos os usuários, proporcionando uma comunicação eficaz. A solução abordada no
desenvolvimento do portal foi criar um estilo de apresentação coerente e sistemática ao longo
das diferentes páginas.
3.1.5 Descrição das Categorias, Sub Categorias e Submenus
A categoria Base de dados é onde os usuários terão opções de pesquisa em 11
diferentes diretórios, sendo Medline, Mesh, UMLS e Snomed alguns exemplos de bases
internacionais e Bireme Periódicos Capes e Medlinks opções nacionais de pesquisa.
A Biblioteca é a categoria vinculada à base de dados onde o usuário tem duas opções
de acesso, podendo baixar livros técnicos relacionados à reabilitação ou navegar nas opções
53
de jornais, revistas, legislação e outros, que têm seus endereços eletrônicos armazenados na
base de dados, podendo continuar a navegação de relacionamentos, ou seja, estando na opção
jornais, o usuário pode pesquisar a subcategoria revistas também, pois o banco está
relacionado (MOREIRA, 2001).
Na categoria Comércio e Serviços, o usuário encontrará as opções de compra ou
aluguel de equipamentos e dispositivos de auxílio a vida diária. Já na subcategoria serviços,
contemplam-se informações importantes sobre assistência técnica para estes equipamentos,
opções de auto escolas para PNE’s, empresas especializadas em adaptações veiculares e
adaptações residenciais para os diversos tipos de deficiências (CUNHA, 1997).
Em Dispositivos, encontram-se informações sobre os principais dispositivos de auxílio
aos PNE’s existentes no mercado nacional e internacional nas opções de ajudas técnicas para
comunicação, visão, locomoção (mobilidade e preensão) próteses e órteses, audição, fonação
e dispositivos táteis (FONTANINI, 1999).
Em Downloads, o usuário encontra a opção de download de dispositivos de auxílio
para acessibilidade ao computador, bem como o código internacional de doenças versão 10,
(CID 10) de grande interesse para profissionais da saúde (CSNU, 2000).
Na categoria Educação Especial no Paraná, apresenta-se uma lista das principais
escolas estaduais que são especializadas no atendimento aos pacientes com deficiências físicas
ou de origem mental (WERNER, 1994).
Já em Empregos apresentam-se links diretos para as principais páginas web
especializadas em empregos, neste caso, vagas especiais em âmbito estadual e nacional
(PASTORE, 2000). O mercado de trabalho, hoje, para os PNES, não está apenas mais restrito
às atividades de escritório e computadores, e sim, as mais variadas formas de atividades
laborais cotidianas, desde que respeitando suas limitações funcionais ( OLIVEIRA, 2002).
Em Enfermidades, apresentam-se informações em duas sub categorias: doenças e
traumas sendo que nestas contemplam-se as opções de diagnóstico, farmacologia e tratamento
alternativo. Neste caso, o banco também é relacionável, possibilitando maior facilidade de
navegação (ROBBINS, 1996).
Em Esportes e Lazer, encontram-se links para clubes, associações e outras entidades
que ofereçam recreação aos PNE’s ou a opção de paradesportos para os interessados
(HADDAD, 1997).
Na categoria Estatísticas apresentam-se os números relacionados à deficiência física e
mental, abordados através de sites especializados a nível estadual, nacional e internacional
(MINISTÉRIO da SAÚDE, 2005).
No Glossário, são abordados os termos clínicos utilizados pelos profissionais de saúde,
bem como alguns termos populares relacionados ao tema e comumente abordados em
consultas. Desta forma, disponibiliza-se um catálogo com os principais termos utilizados
pelos profissionais da saúde, para que os PNE’s e familiares possam ter uma noção básica dos
protocolos aplicados e explicações complexas dadas por profissionais da saúde que, por
muitas vezes, não são devidamente interpretadas pelos pacientes e familiares por falta de
linguagem coloquial adequada dos profissionais, ou mesmo falta de tempo para maiores
explicações (BUENO, 1988).
Em Interatividade, são apresentadas à sociedade os resultados obtidos através de
experimentos científicos realizados, nas opções de reportagens, vídeos, entrevistas com os
envolvidos e fotos.
As Instituições de apoio são subdivididas em links para as principais agências de
fomento para pesquisa existentes em nível nacional. Neste sítio, futuramente será implantado
um código de alerta. Assim quando uma determinada agência de fomento estiver com um
edital aberto contemplando pesquisas para PNEs, será lançada uma pequena marcação ao lado
do hiperlink de acesso, para que os pesquisadores estejam cientes da abertura do edital e
possam participar.
Links para as principais instituições de pesquisa voltadas à reabilitação e engenharia de
reabilitação, bem como formas de contato com as mesmas para os usuário possam ter acesso
direto aos pesquisadores ou grupos de pesquisa que sejam de seu interesse a fim de trocar
informações ou participar de forma direta de eventuais projetos de pesquisa que estejam sendo
realizados nas instituições e que muitas vezes ficam restritos a comunidade científica,
classificado por regiões geográficas.
Emfim, links direcionados para as principais associações, federações e outras entidades
cuja missão é apoiar os portadores de necessidades especiais amparando-os com tratamento
clínico adequado.
No portal, contemplam-se também 10 instituições internacionais voltadas aos
portadores de necessidades especiais, onde são contempladas informações sobre as patologias,
equipamentos e dispositivos, formas de interatividade com outros PNE’s no mundo, etc...
Na categoria Pesquisar, o usuário terá 4 opções de pesquisa em máquinas de busca,
sendo que uma é para temas diversos, no caso, o Google, e nas outras 3 a busca é diferenciada
voltando como resultados de pesquisas apenas documentos relevantes na área de saúde.
55
A categoria RICITRE é um espaço reservado para que os integrantes da Rede
Paranaense de Inovação Científica e Tecnologias de (Re)abilitação apresentem seus resultados
à população e prestem conta dos seus projetos científicos no caso de fomento.
A categoria (Re)abilitação subdivide-se em reabilitação clínica e tecnologias de
reabilitação e nela tem-se as principais instituições que prestam serviços de reabilitação
clinica e que são especializadas em tecnologias voltadas à reabilitação humana.
A categoria Serviços ao usuário está subdividida em:
(1) Cadastro de Usuários, onde será realizado o cadastramento de PNE’s, profissionais,
indústria e instituições de pesquisa. Nesta categoria, tem-se a intenção de catalogar e
classificar os usuários do portal a fim de tornar disponível o acesso ao informativo mensal
disponibilizado via e-mail e o acesso aos profissionais pesquisadores e clínicos caso estes
sejam solicitados. Não existe aqui caráter restritivo de informação, ou seja, o portal é de
acesso livre em todas as suas categorias e subcategorias;
(2) Fórum de Discussões, desenvolvido para estimular o debate sobre os problemas da
reabilitação, orientar e facilitar a articulação das ações que vêm sendo empreendidas por
diferentes órgãos e instituições; e promover o desencadeamento de ações que confluam na
intensificação do processo de desenvolvimento. Para os profissionais envolvidos, uma
atualização, uma troca de conhecimentos. Para os usuários, representa um aprendizado, onde
os que já possuírem uma intimidade maior com o tema poderão auxiliar aqueles que ainda
estão iniciando. Para que as necessidades dos PNE’s possam vir à tona e para que os
profissionais da saúde possam atualizá-los nos tratamentos disponíveis;
(3) Sugestões, na qual o usuário cadastrado terá a oportunidade de enviar suas sugestões de
links, trabalhos e outras informações relevantes e de cunho científico para a administração do
portal, que após apreciação estará disponibilizando a informação para a comunidade;
(4) por fim, na sub-categoria Contato encontram-se links para o currículo Lattes dos
responsáveis pela administração técnica do portal bem como para o coordenador do projeto, a
fim de firmar um elo de comunicação entre usuários e equipe bem como estabelecer futuros
convênios científicos.
3.2 DESE�VOLVIME�TO
3.2.1 Códigos interfaces com a base de dados e opções de relacionamentos
O Portal de Tecnologias de (Re)abilitação é constituído de códigos na página
principal, linguagem PHP para comunicação com a base de dados MySql, como mostra a
figura 18, e foi desenvolvido com opções de acesso direto às informações ou opções de
relacionamentos, como descritos a seguir (COAD, 1992).
Na figura 21, está exemplificada a forma de navegabilidade pelo menu principal do
Portal, onde o usuário escolhe a categoria principal, e lhe são oferecidas as sub-categorias
pertinentes, para que, então, possa acessar os links cadastrados.
Figura 21: Fluxograma de navegabilidade menu principal do portal.
Na figura 22, apresentam-se os códigos utilizados para acessar os principais portais
nacionais e internacionais contemplados na categoria Base de Dados. Nesta categoria, o
usuário encontra informações de trabalhos científicos publicados.
57
Figura 22: Código com os hiperlinks da categoria Base de dados.
Na figura 23, encontram-se os códigos referentes a comunicação com o base de dados,
onde estão armazenados arquivos de livros em Braille ou livros técnicos, por exemplo. Todos
os arquivos dessa sessão têm a extensão ZIP, ou seja, foram compactados para facilitar a
comunicação com o base de dados, tanto no Download quanto no Update (enviar e receber
dados).
Figura 23: Código com os hiperlinks da categoria Biblioteca.
Na figura 24, tem-se a comunicação com a tabela da base de dados, onde estão
armazenados Links relacionados ao comercio e serviços voltados portadores de necessidades
especiais, bem como assistência técnica especializada. Neste caso, a opção de relacionamento
da base de dados permite que o usuário que está navegando na categoria comércio, por
exemplo, possa receber informações de compra e de aluguel na mesma tela, opção esta que
facilita a navegação.
Figura 24: Código com os hiperlinks da categoria Comércio e Serviços.
Na figura 25, encontra-se o acionamento dos links relacionados aos Dispositivos
voltados aos portadores de necessidades especiais, contemplando-os separadamente. Neste
caso, a opção de relacionamento da base de dados permite que o usuário que está navegando
na categoria locomoção possa receber informações sobre mobilidade para membros inferiores
e de preensão de membros superiores na mesma tela, opção esta que facilita a navegação.
Figura 25: Categoria dispositivos e suas subcategorias e submenus.
Na figura 26, estão armazenados o Código Internacional de Doenças e os diversos
softwares gratuitos ou a disposição para compra voltados à acessibilidade a internet.
Figura 26: Demonstração do código de acesso para as opções de download.
Na figura 27, mostra-se a tabela e os links diretos, onde estão armazenados os links
relacionados às escolas de educação especiais no Paraná.
59
Figura 27: Categoria relacionada à educação especial.
Na figura 28, tem-se a linguagem de comando acionando o base de dados, onde estão
armazenados Links relacionados às vagas de emprego exclusivas aos portadores de
necessidades especiais, subdivididas em empregos no território paranaense e vagas em outros
estados brasileiros.
Figura 28: Categoria empregos com as subcategorias Paraná e Brasil.
Na figura 29, mostra-se onde estão armazenados os links relacionados a Enfermidades,
subdivididos em diagnóstico, tratamento e técnicas alternativas. Essas três subcategorias estão
correlacionadas na opção relacionamentos do portal. Sendo assim, o usuário recebe a
informação desejada, como, por exemplo, diagnóstico, e também a opção links relacionados
onde serão apresentadas informações sobre farmacologia e técnicas alternativas de tratamento.
Da mesma forma, ocorrerá com a categoria trauma, onde o usuário poderá optar pela
subcategoria farmacologia, que lhe será apresentada individualmente e, posteriormente, na
mesma página ser-lhe-á apresentada a opção de links relacionados onde ele terá informações
sobre técnicas alternativas de tratamento e também diagnóstico do trauma.
Figura 29: Categoria enfermidades, subcategorias doenças e traumas e seus sub menus.
Na figura 30, tem-se a figura representativa da base de dados, onde estão armazenados
Links relacionados a esportes e lazer para portadores de necessidades especiais, subdivididos
em Lazer e recreação e paradesporto. Nesta categoria, existe a opção de relacionamentos, e
desta forma o usuário poderá fazer uma pesquisa sobre opções de lazer e recreação, ou poderá
optar pela atividade física voltada aos PNE’S.
Figura 30: Categoria Esportes e lazer.
Na figura 31, apresenta-se a figura da base de dados, na qual estão armazenados Links
relacionados às páginas estatísticas onde apresentam-se dados estatísticos da deficiência física
no estado do Paraná, no Brasil e no mundo.
Figura 31: Categoria relacionada às estatísticas da deficiência no Brasil e no mundo.
Na figura 32, observam-se as tabelas da base de dados, onde estão armazenados Links
relacionados à linguagem coloquial utilizada pela população em geral e a linguagem clínica
utilizada pelos profissionais da saúde.
Figura 32: Categoria de acesso ao glossário clínico e popular da saúde.
Na figura 33, ilustra-se a base de dados, onde estão armazenados Links relacionados às
Instituições de apoio, subdivididos em apoio, eventos, fomento e pesquisa. As subcategorias
fomento e pesquisa estão contempladas na opção de relacionamentos do portal, já que ambas
estão intimamente ligadas na confecção dos resultados científicos publicados nacional e
internacionalmente.
Figura 33: Categoria envolvendo as principais instituições envolvidas na reabilitação.
61
Na figura 34, mostram-se os Links relacionados às Instituições internacionais voltadas
às necessidades especiais, onde podem ser encontradas informações sobre patologias que
geram incapacidade, bem como suas formas de tratamento ou adaptação às atividades
cotidianas.
Figura 34: Códigos para link direto com os portais internacionais.
Na figura 35, mostra-se onde estão armazenados arquivos de Fotos dos eventos e de
alguns trabalhos científicos, reportagens relacionadas ao tema e vídeos diversos sobre
reabilitação e em tecnologias de (re)abilitação.
Figura 35: Código PHP para acesso a tabela fotos, reportagens e vídeos voltados a reabilitação e tecnologias de reabilitação.
Na figura 36, ilustra-se a página principal acionando Links relacionados às Instituições
Nacionais voltadas às necessidades especiais e à acessibilidade Web para portadores de
necessidades especiais.
Figura 36: Acesso direto a outros portais relacionados a acessibilidade.
Na figura 37, utilizam-se links para consulta no buscador Google, na máquina de busca
interna do próprio portal de tecnologias de (re)abilitação, na máquina de busca do Portal de
Doenças crônicas Degenerativas e no projeto voltado à terminologia médica.
Figura 37: Categoria de pesquisa do portal.
Na figura 38, mostra-se o acionamento dos Links para consulta das principais clínicas
médicas e fisioterapêuticas voltadas à reabilitação clinica dos pacientes, bem como opções de
laboratórios e centros de pesquisa voltados às tecnologias de reabilitação existentes no Paraná.
Figura 38: Opões de pesquisa em reabilitação no estado.
Na figura 39, monstram-se os links para consulta dos integrantes da Rede Paranaense
de Inovação Científica e Tecnologias de (Re)abilitação, apresentando também seus projetos
desenvolvidos e as publicações nacionais e internacionais dos resultados obtidos.
Figura 39: Área do portal para divulgação dos trabalhos, artigos e participantes.
Na figura 40, contempla-se o cadastro dos usuários do portal, contatos feitos com a
equipe fórum contendo debates voltados ao tema e sugestões enviadas pelos usuários para a
melhoria dos serviços.
Figura 40: Área de relacionamento entre os usuários e a equipe do portal.
Na figura 41 ilustra-se todas as categorias contemplada no portal de tecnologias de
reabilitação. Na tabela 2, faz-se uma sinopse de opções de download disponíveis. já na tabela
3 observa-se as categorias apresentadas e suas opções de relacionamento entre si, como por
exemplo, os sub-menus isenção de impostos e leis e decretos, pois ambas fazem parte da
legislação voltada às necessidades especiais.
63
Portal de Tecnologias
de (Re) abilitação
Figura 41: Esquema contemplando as categorias e subcategorias do portal. Tabela 2. Sinóptico de opções de download disponíveis.
Opção de download �úmero de opções
CID 10 1 Softwares de apoio aos PNE’s 33
Livros em Braille 7
Livros técnicos 30
Total 71 opções
Tabela 3. Categorias que apresentam opções de relacionamento umas com as outras. Categorias Sub-Categorias que deverão ter opção de relacionamento Biblioteca Sub-categoria jornais
Sub-categoria revistas Sub-categoria legislação submenus Isenção de Impostos Sub-menu Leis e decretos Sub-categoria normas sobre acessibilidade
Comércio e Serviços Sub-categoria comércio: /Comprar Sub-categoria comércio: / alugar Sub-categoria serviços: / Home care Assistência técnica especializada Auto escola especializada Adaptações em residências Adaptações em veículos
Dispositivos Subcategoria comunicação Subcategoria Visão
Subcategoria Mobilidade : Mobilidade MMII Prensão MMSS Subcategoria Próteses e orteses Subcategoria Audição Subcategoria Fonação Subcategoria Dispositivos táteis
Educação Especial no PR Subcategoria outras escolas especiais Empregos Subcategoria Paraná
Subcategoria Brasil Enfermidades Subcategoria Doenças: Diagnostico
Farmacologia Técnicas alternativas de tratamento Subcategoria Trauma: Diagnostico Farmacologia Técnicas alternativas de tratamento
Esportes e Lazer Subcategoria lazer e recreação Subcategoria paradesportos
Estatísticas Subcategoria estaduais Subcategorias nacionais Subcategoria Internacionais
Glossário Subcategoria clínico Subcategoria popular
Instituições de apoio Subcategoria apoio Subcategoria eventos Subcategoria fomento Subcategoria pesquisa
Links para outros portais Subcategoria outros portais RICITRE Participantes
Projetos Publicações
Reabilitação no PR Subcategoria reabilitação clinica Tecnologias de reabilitação
Na figura 42, ilustram-se as tabelas criadas na base de dados, onde os arquivos de links
diretos, arquivos compactados e arquivos de imagens e vídeos estão armazenados em tabelas
diferentes, possibilitando acesso rápido às informações solicitadas pelo usuário. O esquema de
identificação utilizado para o cadastramento de links no base de dados, representado na figura
B, onde existe a identificação do link a ser cadastrado, um breve resumo do que será
encontrado e o cadastro do hiperlink de acesso à página web. Para realizar este cadastro, o
administrador deverá observar, então, em que categoria e em qual sub- categoria deverá
cadastrar a informação, obedecendo às opções de relacionamentos.
No diagrama da figura 43, pode-se observar o processo de navegabilidade do portal
por usuários PNE’s, familiares ou profissionais da saúde e pesquisadores. Para que haja
facilidade nesta navegação, o usuário poderá optar por softwares de apoio se necessitar,
poderá navegar pelas categorias, sub-categorias e sub-menus ou poderá pesquisar diretamente
através das máquinas de busca disponibilizadas no portal.
65
(A) (B) Figura 42: Figura capturada do base de dados (A) onde se demonstra as categorias com tabelas individuais (B), sem opção de relacionamentos.
3.2.2 Critérios de Inclusão e exclusão dos documentos na base de dados
3.2.2.1 Critérios de Inclusão
Para que fossem catalogadas as informações pertinentes neste portal, foram
relacionados alguns critérios de inclusão e exclusão dos links que foram encontrados durante o
processo de coleta das informações:
Figura 43. Diagrama ilustrando a navegabilidade do portal de acordo com o tipo de usuário.
(1) informações na área de medicina e saúde, categorizados por especialidade e tipo de
informação, onde procurou-se por palavras-chave em um grande número de catálogos
médicos, utilizando um mecanismo único e comum de busca. Exemplo: Amputação.
(2) pesquisas contemplando bases de dados como Medline, Mesh, UMLS e Snomed
alguns exemplos de bases internacionais e Bireme Periódicos Capes, Medlinks, World
Medical Search, Internet Sleuth in Medical Databases, Medical Newsgroups Search, etc...
como opções de pesquisa, demonstrando a necessidade de conteúdos científicos publicados
em revistas e periódicos, excluindo os documentos de autoria duvidosa e sem comprovação
científica.
3.2.2.2 Critérios de Exclusão
No processo de coleta de informações foram excluídos os links referentes às paginas
web de autores que não fizessem parte de instituições de notório reconhecimento científico,
dada às suas atividades no campo da pesquisa, ensino, e artigos reconhecidos nacional e
internacionalmente.
3.3 Testes de Acessibilidade através de Validação Automática
Foram realizados testes de verificação de acessibilidade através dos serviços de
validação automática HERA e da Silva, este segundo, um serviço brasileiro, disponibilizado
via web, onde o resultado é disponibilizado de forma on line, bastando apenas preencher o
campo recomendado com o link referente à página a ser estudada.
Os resultados apresentados dão conformidade para a prioridade 1, ou seja, os pontos
que os criadores de conteúdo web têm absolutamente de satisfazer para evitar que usuários
fiquem impossibilitados de compreender as informações contidas na página ou site.
Existem alguns erros e avisos referentes à prioridade 2, que são os pontos que os
criadores de conteúdo para a web devem satisfazer para evitar que os usuários tenham
dificuldade de acessar as informações contidas no documento, evitando barreiras
significativas a documentos publicados na web.
Na prioridade 3, sobre os pontos em que os criadores de conteúdo na web podem
satisfazer para melhorar o acesso às informações disponibilizadas nas páginas ou sites, ainda
não foram observados todos os pontos, pois esta prioridade é facultativa.
67
Sendo assim, o Portal de Tecnologias de (Re) abilitação encontra-se hoje no Nível de
conformidade “A” – quando satisfeitos todos os pontos de verificação de prioridade 1. Os
resultados destas verificações encontram-se nos apêndices deste trabalho.
3.4 Teste de Acessibilidade do Portal com Aplicação de Questionário
Com a geração da página principal do Portal de Tecnologias de (Re)abilitação, foi
possível realizar testes com ferramentas de acessibilidade para portais Web, bem como
questionários avaliativos aplicados em 50 (cinqüenta) pessoas escolhidas de acordo com os
critérios estabelecidos para a validação deste trabalho.
Estes critérios são os seguintes:
(1) entrevistados maiores de 18 anos e que concordam com o consentimento livre
esclarecido;
(2) entrevistados com o ensino médio completo, pois devem ter conhecimentos básicos
sobre saúde humana.
Deve-se ter conhecimentos básicos de navegabilidade em internet (para poder julgar os
quesitos propostos). O questionário aplicado aborda itens como os elementos gráficos (cores e
tamanho de letra), dificuldades encontradas durante a navegabilidade, necessidade ou não de
mapa, se a resposta à pergunta do usuário foi encontrada e, por fim, se o usuário tem
confiança nos sistemas de informação existentes hoje.
A primeira forma de análise dos resultados foi quantitativa e analisou os usuários em
relação aos elementos gráficos, itens de navegação, interface e dificuldades encontradas pelos
usuários durante a navegabilidade.
Os valores foram mensurados da seguinte forma: o usuário pode optar pelos valores 10
(dez) se estiver satisfeito com o quesito avaliado. Pode optar pelos valores intermediários
7,5/5 e 2,5 se tiver algum descontentamento em relação ao item, e Zero (0) se estiver
completamente insatisfeito com o item proposto (REIS, 2004). Em algumas questões também
o usuário pode mostrar os resultados de forma positiva ou negativa, ou ainda optar pelas
respostas previstas em cada situação distinta, respondendo de forma de múltipla escolha.
A segunda forma de análise foi estatística, utilizando-se da ferramenta Microsoft Exel
for Windows para cálculo de média, desvio padrão e variância de cada usuário e da amostra
completa.
CAPÍTULO 4
RESULTADOS
Num primeiro momento, foram gerados os requisitos necessários para o
armazenamento dos links e arquivos encontrados na coleta, seguindo os critérios apresentados
na metodologia, para inclusão e exclusão dos achados, através da implementação do base de
dados e da página de administração do portal.
Depois do base de dados implementado, foi gerada a página de administração do
portal, onde se pode armazenar os links e arquivos no banco.
Por fim, o desenvolvimento da página principal e sub-páginas de acesso aos
conteúdos, no formato PHP, para a comunicação com a base de dados.
4.1 Tipos de Problemas Encontrados
O primeiro problema encontrado foi identificar quais as categorias e subcategorias
seriam necessárias para que os principais temas voltados às tecnologias de reabilitação fossem
contemplados no menu principal.
Um outro fator foi o tipo de menu que seria utilizado, pois este trabalho contempla um
número grande de categorias. Desta forma, após o desenvolvimento de 4 ( quatro) modelos de
página principal, observou-se que o modelo com ícones não contemplaria um número
suficiente de categorias. Assim, preferiu-se optar pelo modelo apresentado neste capítulo.
Problema como tamanho dos arquivos de download e update também foram
encontrados, pois se estes fossem muito grandes (acima de 3 MB), o tempo de
descarregamento do arquivo ficaria excessivo, levando-se em consideração que a maioria dos
computadores existentes hoje para acesso aos usuários, não são de alta velocidade e também
porque nem todos os usuários hoje tem acesso à banda larga.
4.2 Desenvolvimento do Portal de Tecnologias de (Re)abilitação
Na figura 44, demonstra-se a tela principal do portal de Tecnologias de Reabilitação,
com suas opções das 19 categorias e sub-categorias o lado direito e ao lado esquerdo as
opções de download de ferramentas virtuais para auxílio de navegabilidade dos portadores de
necessidades especiais. O portal é aberto a todos os usuários que necessitam realizar pesquisas
sobre o tema, sem contudo necessitar de cadastro prévio para isso.
Figura 44: Tela principal do portal de Tecnologias de reabilitação.
Na figura 45, tem-se a opção de download das ferramentas de acesso virtual dos
PNE’s, onde todos os arquivos do portal estão compactados, a fim de diminuir o tempo de
download. O usuário, então, poderá baixar os arquivos que lhe forem convenientes, observado
o indicativo de funcionalidade do software, indicado em amarelo.
Figura 45: Atuação do Menu ferramentas com a opção de download direto e a descrição do software.
71
Na figura 46, mostra-se que a categoria selecionada sempre será apresentada no frame
central do portal. Assim, o usuário sempre terá acesso aos menus e ferramentas durante a
navegação.
Figura 46: Atuação do frame central dinâmico, com a apresentação dos integrantes do trabalho.
Exemplificado na figura 47, tem-se a navegabilidade do usuário nas categorias, sub-
categorias e sub-menus, quando este ao selecionar a categoria biblioteca, tem acesso as
subcategoria Legislação e sub menus relacionados Isenção de Impostos e Leis e decretos.
Figura 47: Atuação do Menu principal, com as categorias, sob-categorias e submenus.
Na figura 48, o portal conta com a opção do Código Internacional de Doenças,
conhecido como CID 10 e constantemente utilizado no atendimento dos portadores de
necessidades especiais para identificação do diagnóstico e eventuais encaminhamentos.
Nesta opção, o administrador estará cadastrando o arquivo, identificando-o através de
uma pequena descrição e o próprio base de dados estará atribuindo uma data de criação, que
será apresentada na tela de navegação. Na página de administração do site, apenas os
responsáveis pelo progeto tem acesso.
Figura 48: Tela de administração do portal, na opção Envio do Código Internacional de Doenças para o base de
dados.
Na figura 49, o portal conta com a opção de envio de livros técnicos existentes em
formato PDF e que são disponibilizados aos portadores de necessidades especiais,
respeitando-se sempre os direitos autorais de cada obra.
Figura 49: Tela de administração do portal, na opção Envio de livros técnicos.
73
Na figura 50, o portal conta com a opção de envio de softwares de apoio à
navegabilidade dos PNE’s, em formato compactado e que são disponibilizados aos portadores
de necessidades especiais, respeitando-se sempre os direitos autorais de cada software.
Nesta opção, o administrador estará cadastrando o arquivo, identificando-o através de
uma pequena descrição e o próprio base de dados estará atribuindo uma data de criação, que
será apresentada na tela de navegação.
Figura 50: Tela de administração do portal, na opção Envio softwares de apoio.
Na figura 51, apresenta-se a tela de cadastramento de usuários do portal, onde o
usuário poderá identificar-se como PNE ou como profissional de saúde ou pesquisador da área
de reabilitação. Futuramente, os administradores do portal terão estatísticas de cadastramento
de acordo com os grupos de usuários.
Figura 51: Tela de cadastramento de usuários do portal.
Na figura 52, apresenta-se o fórum de discussões, onde portadores de necessidades
especiais podem comunicar-se entre si ou com profissionais da saúde e com profissionais
pesquisadores da área de tecnologias de (re)abilitação, e onde poderão trocar informações a
respeito das reais necessidades existentes entre os PNE’s.
Figura 52: Tela demonstração do fórum de discussões do portal.
Na figura 53, apresenta-se a tela de cadastramento de links sem a opção de
relacionamentos, ou seja, o administrador ao cadastrar o link nesta opção estará
disponibilizando-o em uma única categoria específica do portal. Neste caso, também existe a
opção de descrição das informações que serão encontradas no link, e que serão apresentadas
ao usuário durante a navegação.
Figura 53: Tela de administração para cadastramento de links diretos, sem opção de relacionamentos.
75
Na figura 54, contempla-se a opção de envio de relacionamentos, onde o administrador
estará cadastrando o link, e optando pelo cadastramento relacionado, ou seja, estará
relacionando o mesmo link em outra categoria, já pré-selecionada no desenvolvimento do
portal.
Figura 54: Tela de administração para as opções de relacionamento.
Na Tabela 3, são apresentadas as opções de donwloald disponíveis aos usuários, de
acordo com cada categoria desejada. A tabela 4 mostra sinopticamente os valores referentes à
quantidade de links encontrados em cada categoria, sub-categoria e sub-menu, de forma
individualizada. Por fim, na tabela 5, são apresentadas as instituições diversas voltadas a
tecnologias de (re) abilitação, que contam com links diretos para acesso aos seus portais.
Já na figura 55, apresenta-se a diagramação referente às tabelas da base de dados do
portal. A engenharia reversa do banco, foi utilizada com a intenção de mapear a forma com
que o banco de dados está estruturado, possibilitando assim que outros profissionais da área
de informática possam entender o desenvolvimento dos trabalhos.
Tabela 4. Sinópse de opções de download disponíveis Opção de download �úmero de opções
CID 10 1 Softwares de apoio aos PNE’s 33
Livros em Braille 7 Livros técnicos 30
Total 71 opções
Tabela 5. Total de links por categoria. Descrição das categorias e subcategorias do portal �o de links
Biblioteca: subcategoria jornais 58 subcategoria revistas 43 subcategoria legislação: submenu Isenção de Impostos 10 submenu Leis e decretos 10 subcategoria normas sobre acessibilidade 7 Comercio e serviços: comércio: Comprar 53 Alugar 9 serviços: Home care 10 Assistência técnica especializada 10 Auto escola especializada 10 Adaptações em residências 20 Adaptações em veículos 10 Dispositivos: subcategoria Comunicação 3 subcategoria Visão 8 subcategoria Mobilidade: Mobilidade MMII 4 Prensão MMSS 4 subcategoria Próteses e órteses 10 subcategoria Audição 20 subcategoria Fonação 10 subcategoria Dispositivos táteis 10 Educação Especial no PR: subcategoria Outras Escolas Especiais 255 Empregos: subcategoria Paraná 3 Subcategoria Brasil 9 Enfermidades: Doenças: Diagnóstico 9 Farmacologia 4 Técnicas alternativas de tratamento 4 Trauma: Diagnóstico 20 Farmacologia 4 Técnicas alternativas de tratamento 20 Esportes e Lazer: subcategoria lazer e recreação 20 subcategoria paradesportos 20 Estatisticas: Subcategoria estaduais 3 Subcategorias nacionais 3 Subcategoria Internacionais 3 Glossário: Subcategoria clinico 5 Subcategoria popular 5 Instituições de Apoio: Subcategoria apoio 128 Subcategoria eventos 20 Subcategoria fomento 10 Subcategoria pesquisa 54 Links para outros portais: subcategoria outros portais 15 Ricitre: Participantes Projetos Publicações Reabilitação no PR: Reabilitação Clínica 19 Tecnologias de reabilitação 5
Total 957 links
Tabela 6. Links diretos para instituições diversas
Opção de links diretos �úmero de opções Instituições internacionais 10 Outros portais 5 Base de dados 11 Opções de pesquisa em máquinas de busca 4
Total 30 opções
77
Figura 55. Diagramação de engenharia reversa.
4.3 Resultados dos Questionários de Acessibilidade
Na primeira questão, o usuário foi questionado sobre a relação dos elementos gráficos
básicos do portal, como cores de fundo e cores referentes ao texto, bem como os tipos de
fontes e o tamanho das fontes utilizados nesses textos. A figura 56 mostra os resultados para
esta questão.
Como resultados, obteve-se que 52 % da população entrevistada, não teve dificuldades
na visualização das cores do portal, 26% teve dificuldades eventualmente, 20 % teve
dificuldades na visualização e apenas 2% apresentou muita dificuldade na visualização das
cores do portal. Na análise estatística, constatou-se nas respostas, média geral de 9,35 entre
todos os entrevistados (dp ±1,11) e uma variância de 1,23 entre todos os entrevistados,
conforme dados descritos na tabela 8, em apêndice.
Figura 56: Resultados no quesito cores do portal.
Com relação ao tamanho das letras do portal como resultados, conforme mostra a
figura 57, observa-se que 38 % da população entrevistada não teve dificuldades na
visualização das fontes do portal, 60% tiveram dificuldades eventualmente, 2 % tiveram
dificuldades na visualização do tamanho das letras do portal. Na análise estatística do quesito
tamanho de fonte do portal, constatou-se média geral de 8,40 (dp ±2,41) entre todos os
entrevistados e uma variância de 5,81.
Figura 57: Resultados no quesito tamanho de fonte do portal.
A questão 2 avalia a distribuição das categorias e sub-categorias que, no portal, são
representados em forma de menus e sub-menus, mantendo os resultados da pesquisa no frame
79
central, durante sua navegabilidade, e se houve alguma dificuldade na visualização dos
resultados. Os resultados foram mensurados na através da figura 58.
Figura 58: Demonstração dos resultados no quesito visualização dos resultados no frame central.
Como resultados, verificou-se que 60 % da população entrevistada não teve
dificuldades na visualização dos resultados, 16% apresentaram dificuldades eventualmente,
20% tiveram dificuldades na visualização e apenas 4% mostraram muita dificuldade na
visualização dos resultados no frame central do portal. Estatisticamente, constatou-se, média
geral de 8,80 ( dp ±1,62) entre todos os entrevistados e uma variância de 2,61.
A questão 3 aborda o menu Ferramentas, no qual observa-se que o portal mostra a
função dos softwares de tecnologias assistivas em um retângulo amarelo. Com relação a esses
textos, avalia as dificuldades de visualização. Como resultados, na figura 59, contempla-se
que 30 % da população entrevistada, não teve dificuldades na visualização no menu
ferramentas do portal, 40% dificuldades eventualmente, 20 % apresentou dificuldades na
visualização e apenas 10% relatam muita dificuldade na visualização dos resultados no frame
central do portal. Na analise estatística, constatou-se média geral de 7,95 entre todos os
entrevistados (dp ± 2,56) e uma variância de 6,55, conforme a tabela 8, relacionada no
apêndice 4.
Figura 59: Resultados no quesito visualização do menu ferramentas.
Na questão 4, questiona-se em relação à barra de rolagem exclusiva no frame central,
desenvolvida com o intuito de manter o usuário sempre dentro do portal e com fácil acesso às
categorias durante a navegação, onde avalia-se a dificuldade na visualização dos conteúdos.
De acordo com a figura 60, como resultados obteve-se que 60 % da população
entrevistada, não teve dificuldades com a barra de rolagem central, 20% mostraram
dificuldades eventualmente, 20 % teve dificuldades com a barra de rolamento central no
portal. Estatisticamente, constatou-se média geral de 7,90 (dp ± 2,92) entre todos os
entrevistados, e variância de 8,51.
Figura 60: Resultados no quesito frame central.
81
A questão 5 questiona sobre a elaboração da query durante a tarefa de busca (termo,
palavra ou frase a ser consultada) e a utilização do menu de categorias e sub categorias para
encontrar a resposta. Os resultados são observados na figura 61.
Como resultados, verifica-se que 64 % da população entrevistada, utilizou o menu
principal para realizar a sua pesquisa e 36% não se utilizou do menu principal para realizar
suas pesquisas, optando pelas máquinas de busca internas.
Figura 61: Resultados no quesito utilização do menu principal.
No Portal de Tecnologias de Reabilitação, não se contempla a opção de mapa do site,
pois se houvesse esta opção, não seria possível manter a visualização exclusiva no frame
central.
A questão 6 questiona sobre a falta desta opção durante a sua navegação. Como
resultados, mostrados na figura 62, constatou-se que 83 % da população entrevistada não
sentiu falta da opção Mapa do site e 17% sentiu necessidade desta opção durante a navegação
no portal.
Figura 62: Demonstração os resultados no quesito mapa do site.
No Portal de Tecnologias de Reabilitação, não se contempla a opção de ícones
(figuras) no site pois desta forma, optando por texto, foi possível contemplar um número bem
maior de categorias e sub-categorias. A questão 7 aborda este tema e questiona a falta dessa
opção. Como resultados, constatou-se que 90 % da população entrevistada, não sentiu falta da
opção ìcones no site e 10% sentiu necessidade desta opção durante a navegação no portal,
conforme ilustra a figura 63.
Figura 63: Resultados no quesito ìcones.
83
A questão 8 aborda se o usuário encontrou a resposta esperada durante a navegação
no Portal de Tecnologias de Reabilitação utilizando-se dos menus e seb-menus.
A figura 64 apresenta como resultados que 40 % da população entrevistada não teve
dificuldades para encontrar a resposta, 34% mostrou dificuldades eventualmente, 20 % relatou
dificuldades e apenas 6% sentiu muita dificuldade para encontrar as respostas durante a
pesquisa, utilizando-se do menu do portal. Na análise estatística do quesito respostas,
constatou-se nas respostas, média geral de 8,40 entre todos os entrevistados (dp ±2,07) e
variância de 4,28.
Figura 64: Dificuldades dos usuários durante a pesquisa.
A questão 9 aborda grande volume de informações existentes na Web, a falta de
confiabilidade desses conteúdos e a falta de associação entre os mesmos, durante as pesquisas
na Web, e questiona a credibilidade nos sistemas de recuperação de informações.
Como resultados, de acordo com a figura ilustrativa 65, obteve-se que, 40 % da
população entrevistada tem confiança em relação aos sistemas de informação, 24% avalia de
acordo com o sistema e 36% não confia nos sistemas de recuperação de informações.
A questão 10 aborda as interfaces ergonômicas em páginas Web, e solicita uma análise
desses itens, questionando se o Portal de Tecnologias de (Re)abilitação é uma interface
ergonômica em relação ao menu, frame central e links. Os resultados foram expressos na
figura 66.
Como resultados para a letra A, vislumbra-se que 38 % da população entrevistada,
considera o menu principal ergonômico, 22% avalia que é pouco ergonômico e 40% considera
que o menu principal não é ergonômico.
Figura 65: Credibilidade nos sistemas de recuperação de informações.
Figura 66: Resultados sobre ergonomia do menu principal.
Como resultados para a letra B, mostra-se que 80 % da população entrevistada,
considera os links ergonômicos, 10% avalia que é pouco ergonômico e 10% considera que os
links não são ergonômico, como mostra a figura 67.
85
Figura 67: Resultados sobre ergonomia dos links.
Como resultados para a letra C, 70 % da população entrevistada, considera o frame
central ergonômicos, 10% avalia que é pouco ergonômico e 10% considera que frame central
não é ergonômico, de acordo com a figura 68.
Figura 68: Resultados sobre ergonomia do frame central.
A questão 11 questiona o número de erros encontrados (páginas fora do ar), que foram
encontrados no Portal de Tecnologias de Reabilitação, e a figura 69 mostra que, 75 % da
população entrevistada não encontrou páginas fora do ar, mas 25% encontrou páginas fora do
ar durante a navegação. Estatisticamente, constatou-se nas respostas, média geral de 7,90
entre todos os entrevistados (dp ±1,78) e uma variância de 3,15.
Figura 69: Resultados referentes às páginas fora do ar.
A questão 12 aborda o design da página principal do portal e questiona se existe
uniformidade no estilo global, tornado a visualização deste agradável aos olhos.
De acordo com a figura 70, 50 % da população entrevistada, acha que existe
uniformidade no portal, 24% acha que existe pouca uniformidade e 26 % considera que não
existe uniformidade no portal.
Figura 70: Resultados sobre uniformidade no portal.
87
Com relação ao entendimento global do site, que retrata a apresentação geral do portal
com relação às facilidades existentes para o seu uso e manuseio. Assim, quanto maior for o
entendimento, mais fácil será achar uma informação procurada, localizar-se dentro da
estrutura das páginas, visitar todas as páginas de forma organizada, etc... Em relação a esse
item, a pergunta 13 questionou se a população estudada o compreendeu, e os resultados estão
contemplados na figura 71.
Obteve-se, então, que 78 % da população entrevistada, compreendeu completamente o
portal e 22% teve momentos de dificuldades na compreensão. Conforme estatística,
constatou-se, média geral de 7,35 (dp ±2,50) entre todos os entrevistados e uma variância de
6,23.
Figura 71: Resultados sobre uniformidade no portal.
De acordo com a figura 72, pode-se observar que o usuário do portal pode solicitar
informações, que serão buscadas na base de dados, como também existe a possibilidade
desses enviarem uma informação pertinente aos administradores do portal, que poderão ou
não cadastrá-las no sistema. Por fim, na análise estatística geral dos 50 usuários, constatou-se
uma média geral de 8,26 entre todos os entrevistados (dp ± 2,12) e uma variância de 4,80.
Também observou-se que 28,5% dos usuários, ou seja, 7 entrevistados mostrou-se insatisfeito
com o portal, pontuando-o com média inferior a 7.
.
Figura 72: Dinâmica de envio e recebimento de dados do sistema.
CAPÍTULO 5
DISCUSSÃO
5.1 Sobre o projeto desenvolvido
Após o desenvolvimento de quatro modelos de páginas, constatou-se a grande
dificuldade que existe em desenvolver uma interface voltadas à tecnologias de reabilitação.
Para que se possa auxiliar portadores de necessidades motoras que, de acordo com números
da deficiência no Brasil, descritos no capítulo 2 apresentam-se em maior número
populacional, optou-se pelo desenvolvimento dos frames laterais fixos e o frame central
dinâmico, para que os PNE’s motores tenham poucas dificuldades na navegação dos menus,
pois todos os resultados solicitados são apresentados no frame central, possibilitando
navegabilidade sem sair do domínio e desobrigando-o da abertura de diversas páginas para
obter o resultado da pesquisa desejada. As categorias, sub categorias e sub menus estão
dispostos em ordem alfabética e foram abordados observando-se a necessidade de se ter
acesso a estas informações por usuários PNE’s e pesquisadores da área, refletidos em portais
oficiais brasileiros e estrangeiros citados nesta dissertação. Com todos estes dados,
consultaram-se pesquisas da área de informática para o desenvolvimento da interface principal
e do base de dados e seus devidos relacionamentos (ROSA, 2001; TEPERINO, 2001;
BATINI, 1992).
As tecnologias de auxílio às pessoas com necessidades especiais estão em número
cada dia maior, haja vista a real necessidade deste público em obter equipamentos e
dispositivos de ajudas técnicas. As publicações científicas, informações de cunho técnico-
científico e as bases de dados amplamente sofisticadas também estão ganhando forma na web.
Porém, percebeu-se neste trabalho que, em nível nacional, não existe consciência da
vasta gama de conhecimentos e auxílios que existem nos Estados Unidos e na União européia.
Alguns países como Espanha, Itália, Estados Unidos, Irlanda e Alemanha, já contam com
quantidade e qualidade de informações, sendo que alguns sites chegam a contar com milhares
de informações sobre ajudas técnicas oferecidas aos portadores de necessidades especiais.
Comparando o Portal de Tecnologias de Reabilitação com esses portais internacionais,
obtém-se informações sobre a quantidade de conhecimento que podem ser obtidos por meio
de catálogos fornecidos por estas instituições citadas, já que milhares de informações sobre
enfermidades, equipamentos e dispositivos podem ser indexados ao projeto em questão, que
hoje já conta com uma base de dados contendo exatamente 1000 links diretos, subdivididos
em 19 categorias distintas.
Também relata-se aqui que todos contam com opções de contato direto através de
fórum de discussões e encontros via chat, como uma forma de aprendizado e troca de
informações mútua, o que também ocorre no portal apresentado. Links variados para outras
instituições nacionais e internacionais também são característicos dos sites.
O que não se observou nos portais europeus e americanos foi a existência de
informações de acesso às instituições de fomento a pesquisa, o que se contempla no Portal de
Tecnologias de Reabilitação, já que as instituições brasileiras não se caracterizam pelo apoio à
pesquisa e seus pesquisadores são obrigados a recorrer às instituições estaduais e federais de
fomento para obterem recursos. No projeto apresentado, o pesquisador tem acesso às
instituições que estão com editais abertos e que contemplam os portadores de necessidades
especiais, a fim de facilitar o acesso dos interessados ao fomento de pesquisa e ao final do ano
corrente obter-se uma estatística dos projetos, valores alocados para pesquisa no tema e
instituições contempladas.
Os sites estudados também não se preocupam com a recolocação profissional dos
portadores de necessidades especiais, não oferecendo opções de pesquisa de vagas e banco de
currículos, pois os países desenvolvidos contam com políticas rígidas de acessibilidade no
mercado de trabalho para os PNE’s, o que não ocorre em países em fase de desenvolvimento
como o Brasil. Apresentam imagens diagnósticas e nem informações sobre as tecnologias
diagnósticas existentes na atualidade e que são marcantes no desenvolvimento de um
protocolo de reabilitação já que os profissionais da saúde de hoje devem desenvolver suas
atividades com o amparo da tecnologia.
Em nenhum deles foi encontrada informação sobre bioética, normas para pesquisas
envolvendo seres humanos (pesquisa clínica) ou animais (experimentos pré-clínicos). Desta
forma, o acesso às informações de origem legal ficam pouco difundidas, dificultando aos
pacientes e familiares o acesso ao conhecimento.
Outras informações como formas de combate a dor, técnicas alternativas para
tratamento coadjuvante, atendimento em home care e as especialidades clínicas envolvidas no
processo de reabilitação também são diferenciais contemplados no Portal de Tecnologias de
(Re)abilitação, já que a missão deste é levar informações a todos os interessados, sejam
93
pacientes, profissionais ou familiares, sem que estudos e resultados de real importância
fiquem restritas a comunidade científica.
Também não se apresentam estatísticas sobre o número de casos de enfermidades e
traumas incapacitantes que ocorrem nos países sedes das instituições, dados oferecidos pelo
portal projetado através de números obtidos no portal do IBGE, Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, que oferece tais estatísticas através de censos demográficos.
De acordo com a tabela 7, o Portal de Tecnologias de (Re)abilitação foi comparado
com 12 (doze) portais nacionais e internacionais, a fim de avaliar as principais características
destes sites, bem como analisar a abrangência do trabalho desenvolvido. O que se pode
observar é que todos os portais mencionados contam com a categoria biblioteca em sua
estrutura, totalizando um número variado de informações. Uma característica do trabalho
desenvolvido é a opção de relacionamentos entre as sub-categorias, exemplificando-se na sub-
categoria legislação, os sub-menus leis e decreto e isenção de impostos.
Na categoria fórum, apenas os portais Acessibilidade Brasil e Prodam (Prefeitura de
São Paulo) não contam com este serviço, impossibilitando aos usuários a interatividade com
outros usuários cadastrados e a troca de informações entre eles.
Na opção produtos à venda, apenas os portais Rehadat e Siva não contam com esta
categoria. Porém, percebe-se que alguns portais apresentam dispositivos de desenvolvimento
próprios para venda, diferentemente do Portal de Tecnologias de (Re)abilitação, que apenas
indica as opções existentes no mercado nacional e internacional.
As necessidades especiais somente são contempladas separadamente nos portais de
Tecnologias de (Re)abilitação, Acessibilidade Brasil, Prodam e Abledata. Sendo assim, esta
categoria está contemplada nos portais brasileiros, e quase não é abordada nos internacionais.
A educação especial é citada nos portais de Tecnologias de (Re)abilitação,
Acessibilidade Brasil, Acessibilidade.org e no portal Italiano Siva, onde este último trabalha
com a opção de ensino à distância relacionado ao tema. No trabalho desenvolvido, este item
apresenta uma relação de escolas de educação especial existentes no Paraná.
Apenas os portais Abledata e Prodam não apresentam a categoria de cadastro de
usuário, que é a forma existente de interatividade entre usuários e administradores do site,
para que futuramente, haja comunicação entre os dois lados, bem como um conhecimento
maior sobre as características dos usuários.
Apenas quatro portais apresentaram a opção download de programas de acessibilidade,
sendo que o Portal de Tecnologias de (Re)abilitação está entre eles. Uma particularidade
encontrada, porém, no portal desenvolvido, refere-se ao fato que os programas com licença
comercial ou livre são apenas adicionados na categoria, dando opção do usuário baixá-los.
As opções de vagas especiais, estatísticas glossário, opões de interatividade e
instituições de apoio foram observadas apenas em dois portais cada. O portal que mais
apresentou estas características, além do Portal de Tecnologias de (Re) abilitação, foi o portal
Discapnet, de origem espanhola. Também no portal desenvolvido, as instituições de apoio
estão separadas em apoio aos PNE’s, instituições de fomento à pesquisa e as instituições que
promovem eventos relacionados ao tema.
Por fim, os portais de Tecnologias de (Re) abilitação, Prodam e Discapnet apresentam
a categoria serviços, onde no trabalho proposto, o usuário pode enviar suas sugestões aos
administradores do portal, para que estas sejam analisadas e posteriormente anexadas à base
de dados do portal.
Vale a pena destacar aqui, que durante a realização dos questionamentos aos usuários,
foi identificado que 90% da amostra não sentiu necessidade da presença de ícones (figuras)
presentes no site, durante a navegação, apesar deste quesito ser solicitado na norma W3C e
não aparecer nos principais sites tomados como base para o desenvolvimento deste trabalho.
Deste modo, apenas os portais Prodam. Prefeitura de São Paulo, Abledata (EUA),
Discapnet (Espanha) e Handicat apresentam mapa do site no desenvolvimento dos seus
portais. Observou-se ainda que todos os portais apresentam algumas figuras características
relacionadas ao tema, porém em nenhum deles, as figuras representavam ícones relacionados
às categorias contempladas. As categorias destes portais estão apresentadas em forma de
menus laterais ou superiores de acesso.
Também nos portais pesquisados, houve o interesse no desenvolvimento das
categorias em forma de menu, e com os resultados mostrados imediatamente na mesma
sessão, sendo que todos os autores desenvolveram seus projetos sem que haja necessidade da
abertura de novas páginas de resultados. Assim, com o desenvolvimento do frame central
dinâmico, o usuário estará sempre navegando dentro do portal proposto, mesmo que esteja
consultando outro site, já que os frames laterais onde estão os menus de categorias e sub-
categorias são fixos e o frame central dinâmico. Com relação à entrevista com os usuários,
constatou-se que 70% dos entrevistados aprovou este tipo de metodologia e apenas 10% o
consideram-no não ergonômico.
No item de opção pesquisa direta o site acessibiidade Brasil não conta com esta opção,
O ABRA acessibilidade traz pesquisa com ferramenta do Google. Já o portal Siva não
apresenta a opção de pesquisa direta utilizando-se de querys.Todos os outros portais estudados
95
apresentam esta opção de pesquisa direta, sem a necessidade de navegação utilizando-se dos
menus. No Portal desenvolvido, existem as opções de pesquisa no próprio base de dados, no
Google, no base de dados de doenças crônico degenerativas e no base de dados do Sistema
Morphosaurus (http://morphwww.medinf.uni-freiburg.de/), relacionado à terminologia médica
indexada através do Mesh, National Library of Medicine. Na pesquisa com usuários,
percebeu-se que 64% da população entrevistada utilizou-se do menu principal para fazer as
pesquisas. Porém 36% dos entrevistados preferiu as formas de pesquisa direta, utilizando as
máquinas de busca disponíveis no portal o que torna este item bastante relevante.
Tabela 7 Com
paração entre os serviços ofertados pelo portal e outros
site
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Iden
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Tecnologias de
Reabilitação
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Acessibilidade
Brasil
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Prefeitura de São
Paulo
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Abledata (EUA)
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Assistireland
(Irlanda)
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Discapacidad
(Argentina)
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Discapnet
(Espanha)
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X
X
X
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Eastin (União
Européia)
X
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X
X
Handicat
X
X
X
X
Rehadat
(Alemanha)
X
X
X
Siva (Itália)
X
X
X
X
97
5.2 Trabalhos Futuros
Como sugestão de trabalhos futuros, vislumbra-se a complementação do portal, através
de uma base de dados inteligente, onde o usuário fará o seu cadastro informando qual é o seu
tipo de deficiência e em que região do país ele se encontra. A base de dados estará rastreando
as vagas disponíveis para deficientes nas principais agências de emprego existentes na
Internet. Assim, sempre que o banco rastrear uma vaga aberta para deficientes visuais no
Paraná, por exemplo, estes usuários estarão recebendo a mensagem nos seus e-mails ou
utilizando-se de um pouco mais de tecnologia, nos seus celulares através do SMS, já
disponíveis nas principais operadoras de telefonia celular. No sistema SMS, o usuário
receberá a mensagem via torpedo, e poderá estar se candidatando à referida vaga a partir
daquele momento.
Para contemplar-se os PNE’s, espera-se futuramente a implementação de uma
interface denominada Web Boot, onde o boneco desenvolvido será interativo com o portal,
descrevendo suas opções de menus e respondendo aos questionamentos básicos de
acessibilidade, como mostra a figura esquemática 73.
Desta forma, o usuário poderá acessar o portal através de dispositivo de
reconhecimento de voz, sem a necessidade de movimentação do mouse. O próprio portal
estará adaptado a acessar a categoria de acordo com o comando de voz do usuário.
Figura 73: Figura esquemática das metas para planejamentos futuros
CAPITULO 6
CO�CLUSÕES
Nessa dissertação, desenvolveu-se um portal web focalizado em tecnologias de
(Re)abilitação aplicada às pessoas com necessidades especiais, onde a população em geral
poderá encontrar as informações pertinentes ao tema e os PNE’s poderão encontrar
ferramentas de acessibilidade que auxiliam na sua navegação.
Sabendo-se das barreiras existentes no mundo físico e virtual que só trazem
dificuldades aos PNEs, abordaram-se dezenas de guias e normas de Arquitetura e design
acessível nos últimos 50 anos. Atualmente, há pressão até mesmo de governos para que estes
guias se tornem leis (PUPO, 2003).
Assim como na Arquitetura, não é apenas com um conjunto de normas e padrões que
se desenvolve uma interface na Internet. Por mais que o (re)design de site na Internet esteja de
acordo com um guia ou conjunto de padrões de acessibilidade, ainda assim é preciso estudar a
tarefa para a qual o site se destina, o contexto e, especialmente, o usuário final (GODINHO,
2004).
A construção de políticas de inclusão para o reconhecimento da diferença torna-se
possível com uma revolução conceitual que conceba a participação de todos os seus atores
sociais com direito de igualdade e com respeito às suas especificidades. A temática da
Acessibilidade à Web e das Tecnologias Assistivas Informáticas vem ao encontro desse
movimento de busca permanente de construção de estratégias para rompimento de práticas de
exclusão social e da construção de uma cultura de acessibilidade universal ( SANTOS, 2005).
As tecnologias da informação e comunicação prometem suscitar uma transformação
radical da vida em sociedade ao permitir ouvir a voz do plural, uma condição-chave para a
construção de uma sociedade de plena participação e de igualdade de oportunidade a todos os
seus atores sociais (FERREL, 2000).
O Portal de Tecnologias de (Re)abilitação servirá como um ponto de apoio,
esclarecendo tecnicamente ou informando sobre locais onde poderá encontrar a necessária
reabilitação.
Já no âmbito profissional, a oferta simples e acessível a todos das técnicas existentes e
em desenvolvimento ou pesquisa, clínicas especializadas, aplicativos auxiliares, instituições
de pesquisa, publicações e uma biblioteca dedicada à área, muito facilitará e melhorará, ainda
mais, o atendimento médico prestado pelos médicos e pelo sistema de saúde desenvolvido no
Estado do Paraná. Cita-se, também, a formação de pessoal especialista na área de tecnologia
de reabilitação.
Espera-se o interesse dos fabricantes em instalarem suas plantas fabris no estado do
Paraná, ou mesmo distribuidores de seus produtos, para localizarem-se próximos ao centro
que se destacará como referência no país. E, outrossim, interesse de novos fabricantes,
nascidos no próprio Paraná, que contarão com o apoio que o governo dedica aos seus
empresários e com o espírito de vanguarda que destaca o povo paranaense.
Enfim, a criação, disponibilização e difusão em larga escala de um Portal de
Tecnologia em (Re)abilitação contribuirão com o incremento da qualidade de vida da pessoa
com dificuldades, em todas as dimensões nos processo de reabilitação, aliado a alteração das
capacidades cognitiva, afetiva e social, quando existentes, e aumento na velocidade na
resolução de problemas e organização de estratégias para conclusões, desenvolvimento e
ampliação de integração com grupos sociais, autonomia, segurança, iniciativa, interesse em
atividades, com maior motivação e persistência, tornando maior a independência do
indivíduo, bem como sua competência em situações do dia-a-dia, amplificando as
oportunidades de integração na escola e na comunidade em geral. O intuito primeiro é a
valorização do indivíduo.
Assim, nesta dissertação, estruturou-se um portal Web em categorias, sub-categorias e
sub-menus envolvendo a problemática da (re)abilitação, contendo aproximadamente 1000
links de acesso às informações de forma organizada e com opções de relacionamentos entre
estas categorias. A interface deste portal foi desenvolvida de forma amigável, permitindo
consultas e interatividades entre os usuários. Este portal encontra-se hoje disponível no
domínio http://www.ler.pucpr.br/tecrel/.
Com a disponibilização do portal na web, foi possível realizar os teste de
acessibilidade, de forma automatizada e utilizando-se de usuários escolhidos, respeitando os
critérios de inclusão para a amostra pesquisada, que foi questionada sobre a interface do portal
e suas eventuais dificuldades durante a navegação web.
Apêndice 1
1) Questionário de avaliação de acessibilidade aplicados aos sujeitos de pesquisa
Questionário de avaliação de acessibilidade ao Portal de Tecnologias de (Re)abilitação
1) Com relação aos elementos gráficos básicos do portal: A) Como você avalia cores de fundo e cores referentes ao texto? B) Como você avalia os tipos de fontes e o tamanho das fontes utilizados nesses
textos
A : Cores do portal
( ) - Valor 10: não tive dificuldades nas cores ( ) - Valor 7,5: Eventualmente, tive dificuldade nas cores ( ) - Valor 5 Tive dificuldades na assimilação das cores ( ) - Valor 2,5: Tive muita dificuldade nas cores ( ) - Valor Zero: Não consegui assimilar as cores do portal
B: Tamanho das letras do portal
( ) - Valor 10: Não tive dificuldades com o texto ( ) - valo 7,5: Eventualmente, tive dificuldade com o tamanho do texto ( ) - Valor 5: Tive dificuldades na assimilação das cores do texto ( ) -Valor 2,5: Tive muita dificuldade com o texto ( ) - Valor Zero: Não consegui navegar no portal 2) Com relação à distribuição das categorias e sub categorias, que no portal estão
representados em forma de menus e submenus, mantendo os resultados da pesquisa no frame central, durante sua navegabilidade, você teve alguma dificuldade na visualização dos resultados?
( ) - Valor 10: Não tive dificuldades nenhuma ( ) - Valor 7,5: Eventualmente, tive dificuldade na visualização ( ) - Valor 5: Tive dificuldades na visualização dos resultados ( ) - Valor 2,5: Tive muita dificuldade na visualização dos resultados ( ) - Valor Zero: Não consegui visualizar os resultados
3) Durante a navegação pelo menu Ferramentas, observa-se que o portal mostra a função do software em um retângulo amarelo. Com relação a esses textos, você teve dificuldades de visualização?
( ) - Valor 10: Não tive dificuldades nenhuma ( ) - Valor 7,5: Eventualmente, tive dificuldade na visualização ( ) - Valor 5: Tive pequena dificuldades na visualização dos resultados ( ) - Valor 2,5: Tive moderada dificuldade na visualização dos resultados ( ) - Valor Zero: Tive grande dificuldade de visualização 4) Em relação à barra de rolagem exclusiva no frame central, desenvolvida com o intuito
de manter o usuário sempre dentro do portal e com fácil acesso às categorias, durante a navegação, você teve alguma dificuldade na visualização dos conteúdos?
( ) - Valor 10: Não tive dificuldades nenhuma ( ) - Valor 7,5: Eventualmente, tive dificuldade na visualização ( ) - Valor 5: Tive pequena dificuldades na visualização dos resultados ( ) - Valor 2,5: Tive moderada dificuldade na visualização dos resultados ( ) - Valor Zero: Tive grande dificuldade de visualização 5) Na elaboração da query, durante sua tarefa de busca, (termo, palavra ou frase a ser
consultado) você utilizou o menu de categorias e sub categorias para encontrar a resposta?
( ) Sim ( ) Não 6) No Portal de Tecnologias de Reabilitação, não se contempla a opção de mapa do site,
pois se houvesse esta opção, não seria possível manter a visualização exclusiva no frame central. Você sentiu falta desta opção durante a sua navegação?
( ) Sim ( ) Não 7) No Portal de Tecnologias de Reabilitação, não se contempla a opção de ícones
(figuras) no site pois, desta forma, optando por texto, os desenvolvedores puderam contemplar um número bem maior de categorias e sub categorias. Você sentiu falta desta opção durante a sua navegação?
( ) Sim ( ) Não 8) Você encontrou a resposta esperada durante a navegação no Portal de Tecnologias de
(Re)abilitação utilizando-se dos menus e sub-menus? ( ) - Valor 10: Não tive dificuldades nenhuma em encontrar a resposta ( ) - Valor 7,5: Eventualmente, tive dificuldade para encontrar a resposta ( ) - Valor 5: Tive pequena dificuldades para encontrar a resposta
103
( ) - Valor 2,5:Tive moderada dificuldade para encontrar a resposta ( ) - Valor Zero: Não encontrei a resposta 9) Devido ao grande volume de informações existentes na Web, a falta de confiabilidade
desses conteúdos e a falta de associação entre os mesmos, durante as suas pesquisas na Web, você sente credibilidade nos sistemas de recuperação de informações, disponíveis na opção pesquisar do portal?
( ) - Sinto confiança em relação aos sistemas de informação ( ) - Dependendo do sistema de informação, sinto confiança ( ) - Não confio em nenhum sistema de recuperação de informações 10) As interfaces ergonômicas em páginas Web são aquelas que envolvem todos os canais
de informação que permitem a comunicação entre o homem e o computador, incluindo dispositivos de entrada e saída tais como teclado, mouse e terminal de vídeo, e objetos de interface tais como menus, janelas, botões, comandos, ícones, links, imagens, sons, animações, etc... Analisando esses itens, você considera o Portal de Tecnologias de (Re)bilitação uma interface ergonômica em relação a:
A) Menus e submenus B) Acesso aos Links C) Frame central ( ) Ergonômico ( ) Ergonômico ( ) Ergonômico ( ) Pouco ergonômico ( ) Pouco ergonômico ( ) Pouco ergonômico ( ) Não é ergonômico ( ) Não é ergonômico ( ) Não é ergonômico 11) Com relação ao número de erros encontrados (páginas fora do ar), como você avalia o
Portal de Tecnologias de Reabilitação?
( ) - Valor 10: Não encontrei nenhuma página fora do ar ( ) - Valor 7,5: Eventualmente, encontrei páginas fora do ar durante a pesquisa ( ) - Valor 5: Freqüentemente, deparei-me com páginas fora do ar durante a pesquisa ( ) - Valor 2,5: Durante grande parte da pesquisa, as páginas solicitadas estavam fora do
ar ( ) - Valor Zero: Todas os links eram redirecionados para páginas fora do ar 12) Com relação ao design da página principal do portal, existe uniformidade no estilo
global, tornado a visualização deste agradável aos olhos?
( ) - Sim, existe uniformidade no estilo do portal ( ) - Existe pouca uniformidade no design da página principal ( ) - Não existe qualquer noção de design por parte dos desenvolvedores 13) Com relação ao entendimento global do site, que retrata a apresentação geral do site
com relação às facilidades existentes para o seu uso e manuseio. Quanto maior for o seu entendimento, mais fácil será: achar uma informação procurada, localizar-se
dentro da estrutura das páginas, visitar todas as páginas de forma organizada, etc... Em relação a esse item, você:
( ) - Valor 10: Compreendeu completamente o site. ( ) - Valor 7,5: Compreendeu parcialmente. ( ) - Valor 5: Depois de algum tempo navegando, compreendeu o site. ( ) - Valor 2,5: Teve grandes dificuldades para compreender o site. ( ) Valor Zero: Não compreendeu o site.
Apêndice 2
Resultado do avaliador de Acessibilidade web Hera pata o Portal de Tecnologias de
(Re)abalitação, realizado no dia 08 de Maio de 2008 às 19:30 horas
Relatório da revisão Página: http://www.ler.pucpr.br/tecrel/ Data: 08/05/2008 - 19:30 GMT
Resultados por pontos de verificação Ponto 1.1. Forneça um equivalente textual para todo o elemento não textual. Pode ser feito através do atributo "alt", ou "longdesc" ou no conteúdo do elemento. Isto abrange: imagens, representações gráficas de texto, incluindo símbolos, regiões de mapas de imagem, animações, como é o caso dos GIFs animados, applets e objectos programados, arte ASCII, painéis/frames, programas interpretáveis, imagens utilizadas em listas como sinalizadores de pontos de enumeração, espaçadores, botões gráficos, sons (reproduzidos com ou sem interacção do utilizador), ficheiros de áudio independentes, pistas áudio de vídeo e trechos de vídeo. (Prioridade 1) Incorrecto
Ponto 1.2. Forneça links de texto redundantes para cada região activa de um mapa de imagens server-side. (Prioridade 1) Não aplicável Ponto 1.3. Forneça uma descrição em áudio da informação relevante da pista visual de uma apresentação multimédia, até que os agentes de utilizador possam ler automaticamente em voz alta o equivalente textual de uma pista de vídeo. (Prioridad 1) Não aplicável Ponto 1.4. Para qualquer apresentação multimédia temporizada (e.g., um filme ou animação), sincronize alternativas equivalentes (e.g., legendas ou áudio descrição de pistas visuais) com a apresentação. (Prioridade 1) Não aplicável Ponto 1.5. Até que os agentes de utilizador alcancem o equivalente textual dos links existentes nas regiões activas dos mapas de imagem client-side, forneça links textuais redundantes para cada região activa do mapa. (Prioridade 3) Não aplicável
Ponto 2.1. Certifique-se de que toda a informação transmitida com base na cor se encontra também disponível sem cor. (Prioridade 1) A verificar
Ponto 2.2. Certifique-se que as combinações das cores de fundo e do texto, fornecem um contraste suficiente quando visualizados por alguém que tenha défices de percepção de cor ou quando a mesma é visualizada num ecrã a preto e branco. (Prioridade 2 para imagens, prioridade 3 para textos) A verificar Ponto 3.1. Sempre que existir uma linguagem com notação apropriada, use a notação em vez das imagens para transmitir a informação. (Prioridade 2) A verificar
Ponto 3.2. Crie documentos validando a notação com a gramática formal publicada. (Prioridade 2) Incorrecto Ponto 3.3. Use folhas de estilo para controlar a disposição dos elementos na página e a forma de os apresentar. (Prioridade 2) Incorrecto Ponto 3.4. Use unidades relativas em vez de absolutas nos valores dos atributos da linguagem de notação e valores das propriedades das folhas de estilo. (Prioridade 2) Incorrecto Ponto 3.5. Use os elementos cabeçalho (<H1>...<H6>) para transmitir a estrutura dos documentos e utilize-os de acordo com as especificações. (Prioridade 2) Incorrecto
Ponto 3.6. Faça uso da correcta notação para as listas (<ul>...<ol>) e para os seus pontos de enumeração (<li>). (Prioridad 2) A verificar Ponto 3.7. Use a notação correcta para citações (<Q> para citação curta e <BLOCKQUOTE> para citação longa, normalmente superior a três linhas). Não utilize a notação de citação para formatar efeitos visuais tais como tabulação/entalhe. (Prioridade 2) A verificar
Ponto 4.1. Identifique claramente quaisquer alterações de idioma no texto de um documento, incluindo os equivalentes textuais (caso das legendas das imagens e de outros elementos). (Prioridade 1) A verificar
Ponto 4.2. Especifique por extenso cada abreviatura ou acrónimo quando da sua primeira ocorrência num documento. (Prioridade 3) A verificar Ponto 4.3. Identifique o idioma principal do documento. (Prioridade 3) Incorrecto Ponto 5.1. Nas tabelas de dados, identifique as linhas e as colunas que constituem os cabeçalhos. (Prioridade 1) Não aplicável Ponto 5.2. Nas tabelas de dados que têm dois ou mais níveis lógicos de linhas ou colunas de cabeçalhos use notação para associar células de dados e células de cabeçalhos. (Prioridade 1) Não aplicável Ponto 5.3. Não deve usar tabelas para formatar páginas a não ser que a tabela faça sentido quando em formato linear. Caso contrário, se a tabela não fizer sentido, forneça um equivalente alternativo (o qual poderá ser uma versão linear). (Prioridade 2) Correcto
107
Ponto 5.4. Se uma tabela for utilizada para formatar uma página, não utilize qualquer notação de estrutura para efeitos de formatação visual. (Prioridade 2) Não aplicável Ponto 5.5. Providencie sumários para as tabelas. (Prioridade 3) Não aplicável Ponto 5.6. Use abreviaturas na designação dos cabeçalhos das tabelas. (Prioridade 3) Não aplicável Ponto 6.1. Organize os documentos de forma a que os mesmos sejam passíveis de serem lidos sem o uso das folhas de estilo. Quando um documento HTML é apresentado sem a folha de estilo a que está associado, deve ser, mesmo assim, possível ler o documento. (Prioridade 1) A verificar Ponto 6.2. Certifique-se que o equivalente para conteúdo dinâmico é actualizado quando se dá a alteração dinâmica do conteúdo. (Prioridade 1) Não aplicável Ponto 6.3. Certifique-se que as páginas são usáveis quando scripts, applets, ou outros objectos programáveis se encontram desactivados ou não são suportados. Se isto não for possível, forneça informação equivalente numa página alternativa acessível. (Prioridade 1) A verificar Ponto 6.4. No caso dos scripts e dos applets, certifique-se que os eventos que o manipulam funcionam independentemente do dispositivo de entrada. (Este ponto inclui o 9.3). (Prioridade 2) Incorrecto
Ponto 6.5. Certifique-se que o conteúdo dinâmico é acessível ou forneça uma apresentação ou página alternativa. (Prioridade 2) A verificar
Ponto 7.1. Evite concepções que possam provocar intermitência do ecrã, até que os agentes do utilizador possibilitem o seu controlo. (Prioridad 1) A verificar Ponto 7.2. Evite concepções que possam provocar o piscar (modificação do conteúdo em intervalos constantes) do conteúdo das páginas, até que os agentes do utilizador possibilitem o seu controlo. (Prioridade 2) A verificar Ponto 7.3. Enquanto os agentes do utilizador não permitam congelar o movimento do conteúdo, não use movimento nas páginas. (Prioridade 2) A verificar Ponto 7.4. Não crie páginas de reiniciar periódicamente automáticas, até que os agentes do utilizador possibilitem interromper o processo. (Prioridade 2) A verificar
Ponto 7.5.
Não use a notação para redireccionar páginas automaticamente até que os agentes do utilizador disponham da capacidade para interromper o processo. Em vez disso, aconselha-se a configurar o servidor para executar esse redireccionamento. (Prioridade 2) A verificar Ponto 8.1. Faça com que os elementos programáveis tais como scripts e applets sejam directamente acessíveis ou compatíveis com tecnologias de apoio. (Prioridade 1 se a funcionalidade é importante e não se encontra noutro local de forma redundante e acessível; caso contrário, Prioridade 2) Incorrecto
Ponto 9.1. Providencie mapas de imagens client-side em vez de mapas de imagens server-side, excepto quando as regiões não possam ser definidas por uma das figuras geométricas disponíveis. (Prioridade 1) Não aplicável Ponto 9.2. Certifique-se de que qualquer elemento dotado de interface própria funciona independentemente do dispositivo utilizado. (Prioridade 2) Não aplicável Ponto 9.3. No caso dos scripts, especifique manipuladores de eventos por software em vez de manipuladores de eventos dependentes de dispositivos. (Prioridade 2) Incorrecto Ponto 9.4. Crie uma sequência lógica de tabs para percorrer os links, controlos de formulários e objectos. (Prioridade 3) A verificar
Ponto 9.5. Defina teclas de atalho para links importantes (incluíndo os que se encontram nos mapas de imagem client-side), controlos de formulário, e grupos de controlos de formulários. (Prioridade 3) Incorrecto
Ponto 10.1. Não provocar o aparecimento de janelas de sobreposição ou outras, e não fazer com que a janela actual seja modificada sem que o utilizador disso seja informado, até que os agentes do utilizador tornem possível a desactivação de janelas secundárias. (Prioridade 2) A verificar Ponto 10.2. Até que os agentes do utilizador suportem associações explicitas entre os rótulos e os controlos de formulário, para todos os controlos com rótulos implicitamente associados, certifique-se que os rótulos se encontram apropriadamente posicionados. (Prioridade 2) Não aplicável
Ponto 10.3. Até que os agentes do utilizador identifiquem correctamente o texto colocado lado a lado, disponibilize uma alternativa linear do texto (na página actual ou numa outra) para todas as tabelas que disponham o texto de forma paralela, ao longo dos limites das colunas. (Prioridade 3) Não aplicável Ponto 10.4. Até que os agentes do utilizador consigam manipular controlos vazios correctamente, inclua caracteres predefinidos de preenchimento nas caixas de edição e nas áreas de texto. (Prioridade 3) Não aplicável
Ponto 10.5.
109
Até que os agentes do utilizador consigam distinguir links adjacentes, inclua caracteres não-linkados, circundados por espaços, entre os links adjacentes. (Prioridade 3) Correcto Ponto 11.1. Use tecnologias W3C quando a mesma esteja disponível e seja apropriada para uma tarefa. Utilize as versões mais recentes, desde que suportadas. (Prioridad 2) Incorrecto Ponto 11.2. Evite o uso de notação obsoleta das tecnologias do W3C. (Prioridade 2) Incorrecto Ponto 11.3. Disponibilize a informação necessária de forma a que os utilizadores recebam os documentos de acordo com as suas preferências. Por exemplo: idioma, tipo de conteúdo, etc. (Prioridade 3) A verificar
Ponto 11.4. Se, depois de todos os esforços, não conseguir criar uma página acessível, forneça um link para uma página alternativa que use as tecnologias W3C na sua versão acessível, com informação equivalente (ou com as mesmas funcionalidades), que seja actualizada tantas vezes quantas as páginas inacessíveis (originais). (Prioridade 1) A verificar
Ponto 12.1. Forneça um título (<TITLE>) para cada FRAME, facilitando assim a sua identificação e navegação. (Prioridade 1) Não aplicável Ponto 12.2. Descreva o propósito das fremes e a forma como as mesmas estão relacionadas umas com as outras, caso essa relação, suportada apenas nos títulos das frames, não seja óbvia para o utilizador. (Prioridade 2) Não aplicável Ponto 12.3. Divida grandes blocos de informação em grupos mais geríveis e apropriados. (Prioridade 2) Incorrecto
Ponto 12.4. Associe explicitamente os rótulos aos respectivos controlos. (Prioridade 2) Não aplicável Ponto 13.1. Identifique claramente o destino de cada link. (Prioridade 2) A verificar Ponto 13.2. Forneça metadados para acrescentar informações semânticas às páginas e aos sítios Web. (Prioridade 2) A verificar Ponto 13.3. Forneça informação sobre a organização geral do sítio Web (e.g. mapa do site, índice). (Prioridade 2) A verificar Ponto 13.4. Use mecanismos de navegação de uma forma consistente. (Prioridade 2) A verificar Ponto 13.5.
Providencie barras de navegação para salientar e dar acesso aos mecanismos de navegação. De preferência faça uso de elementos de notação para listas (<ul>...<ol>) para estruturar esses mecanismos. Use CSS para lhes dar estilo. (Prioridade 3) A verificar
Ponto 13.6. Agrupe links relacionados, identifique o grupo (em benefício dos agentes do utilizador) e, até que os agentes do utilizador o façam, forneça uma forma de saltar um grupo. (Prioridade 3) A verificar
Ponto 13.7. Caso seja fornecida uma função de pesquisa, active diferentes tipos de pesquisa de modo a corresponderem a diferentes níveis de competências e às preferências dos utilizadores. (Prioridade 3) A verificar Ponto 13.8. Coloque informação diferenciada no início dos cabeçalhos, parágrafos, listas, etc. (Prioridade 3) A verificar Ponto 13.9. Providencie informação sobre colecções de documentos (i.e. documentos compostos por múltiplas páginas). (Prioridade 3) A verificar Ponto 13.10. Providencie um meio de saltar por cima de múltiplas linhas em arte ASCII. (Prioridade 3) A verificar
Ponto 14.1. Use linguagem clara e o mais simples possível apropriada ao conteúdo do sítio Web. (Prioridade 1) A verificar Ponto 14.2. Reforce a mensagem texto através de gráficos e/ou áudio na medida em que os mesmos facilitem a compreensão da página. (Prioridade 3) A verificar Ponto 14.3. Crie um estilo de apresentação que seja consistente ao longo das páginas. (Prioridade 3) A verificar
Apêndice 3
Resultado do Avaliador de Acessibilidade “Da Silva”
Prioridade 1
Pontos que os criadores de conteúdo Web devem satisfazer inteiramente. Se não o fizerem, um ou mais grupos de usuários ficarão impossibilitados de acessar as informações contidas no documento. A satisfação desse tipo de pontos é um requisito básico para que determinados grupos possam acessar documentos disponíveis na Web.
Erros
Pontos de verificação / Recomendação Ocorrência(s) Linha(s)
1.17 Dar a cada frame um título que facilite a identificação dos frames e sua navegação.
1 0151
1.11
Fornecer um equivalente textual a cada imagem (isso abrange: representações gráficas do texto, incluindo símbolos, GIFs animados, imagens utilizadas como sinalizadores de pontos de enumeração, espaçadores e botões gráficos), para tanto, utiliza-se o atributo "alt" ou "longdesc" em cada imagem. Obs.: Para scripts você deve utilizar noscript.
16
0004, 0005, 0006, 0125, 0130, 0134, 0136, 0137, 0138, 0139, 0140, 0141, 0142, 0143, 0144, 0145
1.1 Identificar o principal idioma utilizado nos documentos. O idioma do documento deve ser especificado na expressão HTML.
1 0001
Avisos
Pontos de verificação / Recomendação Ocorrência(s) Linha(s)
1.5
Assegurar que a combinação de cores entre o fundo e o primeiro plano seja suficientemente contrastante para poder ser vista por pessoas com cromodeficiências, bem como pelas que utilizam monitores de vídeo monocromáticos.
1 0027
1.10 Utilizar os mecanismos de navegação de maneira coerente, consistente e sistemática. Por exemplo, organizar itens do menu por tema, seções ou classes, etc.
1
1.9 Utilizar a linguagem mais clara e simples possível, logicamente, adequada ao conteúdo do sítio.
1
1.7 Não usar concepções que possam provocar intermitência da tela, até que os leitores de tela ou navegadores do usuário possibilitem o seu controle.
11 0134, 0136, 0137, 0138, 0139, 0140, 0141, 0142, 0143, 0144, 0145
1.6
Organizar os documentos de tal forma que possam ser lidos sem recurso à folhas de estilo. Por exemplo, se um documento em HTML for reproduzido sem as folhas de estilo que lhe estão associadas, deve continuar a ser possível lê-lo.
4 0027, 0124, 0134, 0134
1.2 Identificar claramente quaisquer mudanças de idioma no texto de um documento, bem como nos equivalentes textuais (por ex., legendas de imagens). Use o atributo "lang" para
1
identificar claramente as alterações do idioma no texto.
1.15
Assegurar que os equivalentes de conteúdo dos frames (dinâmico ou não) sejam atualizados sempre que esse conteúdo mudar. A origem do frame sempre deve estar ligada a um arquivo HTML.
1 0151
1.21 Fornecer equivalentes textuais para sons (reproduzidos ou não com interação do usuário), arquivos de áudio independentes, trilhas áudio de vídeo e trechos de vídeo.
1
1.3 Fornecer meios para ignorar e explicar inserções de arte ASCII com várias linhas, tais como links de âncora ou páginas alternativas.
1
1.23 Evitar páginas contendo movimento, até que os agentes do usuário possibilitem o controle e a imobilização do conteúdo.
4 0004, 0005, 0006, 0125
1.8 Criar uma seqüência lógica de tabulação para percorrer links, controles de formulários e objetos.
10 0136, 0137, 0138, 0139, 0140, 0141, 0142, 0143, 0144, 0145
1.24
Não sendo possível criar uma página acessível, crie uma página alternativa, juntamente com uma justificativa apropriada, que utilize tecnologias em conformidade com este documento - acessível, que contenha informações (ou funcionalidade) equivalentes e seja atualizada tão freqüentemente quanto a página original, considerada inacessível.
1
1.4 Assegurar que todas as informações veiculadas com cor estejam também disponíveis sem cor.
1 0027
1.18 Descrever a finalidade dos frames e o modo como se relacionam entre si, se isso não for óbvio a partir unicamente dos títulos, forneça uma descrição mais detalhada.
1 0151
Prioridade 2
Pontos que os criadores de conteúdos na Web deveriam satisfazer. Se não o fizerem, um ou mais grupos de usuários terão dificuldades em acessar as informações contidas no documento. A satisfação desse tipo de pontos promoverá a remoção de barreiras significativas ao acesso a documentos disponíveis na Web.
Erros
Pontos de verificação / Recomendação Ocorrência(s) Linha(s)
2.19 Em programas interpretáveis, especificar respostas a eventos, preferindo as rotinas dependentes de dispositivos (mouse, teclado, etc).
11
0134 , 0136 , 0137 , 0138 , 0139 , 0140 , 0141 , 0142 , 0143 , 0144 , 0145
2.1
Criar documentos passíveis de validação por gramáticas formais publicadas. Declarando o tipo de documento (atributo "doctype") no topo do código fonte de cada página do sítio. Assim seu sítio informará aos servidores, navegadores e validadores que o código está dentro das regras da linguagem utilizada.
1
113
Avisos
Pontos de verificação / Recomendação Ocorrência(s) Linha(s)
2.9
Criar um estilo de apresentação coerente e sistemático, ao longo das diferentes páginas, como exemplo, mantendo um padrão de desenho, agrupando os itens do menu de forma coerente. Mantenha os botões principais de navegação no mesmo local em cada página. Isso ajudará ao usuário a localizar-se rapidamente, e saber o destino de cada botão levará. Mantenha para o sítio uma paleta de cores, estilos de texto e diagramação consistente. Identifique as regiões da página, navegação e fim de página de forma clara.
1
2.17
Forneça informações sobre como o sítio está estruturado, através de um mapa ou de sumário. Crie o mapa de forma textual, associando aos títulos das páginas para não causar confusão aos usuários que utilizarem leitores de tela.
1
2.7
Sempre que existir uma linguagem de marcação apropriada, utilizar marcações em vez de imagens para transmitir informações, um exemplo é a linguagem MathML que permite a criação de fórmulas matemáticas somente utilizando-se das tags apropriadas.
12 0130, 0134, 0136, 0137, 0138, 0139, 0140, 0141, 0142, 0143, 0144, 0145
2.11
Sempre que necessário, divida grandes blocos de informação em grupos mais fáceis de gerenciar. As opções de menu devem ser dispostas de forma consistente na mesma ordem relativa no grupo de opções. Se as opções num painel de menu estão ordenadas "arquivo, editar, inserir, imprimir", essas opções devem aparecer naquela mesma ordem quando aquele grupo for apresentado novamente (ou quando um outro painel contendo aquele mesmo grupo de opções seja apresentado).
1
Apêndice 4
Tabela 8: Resultados do questionário de avaliação de acessibilidade.
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RESUMO:
O acesso à informação é, hoje, o diferencial estratégico e o requisito obrigatório na tomada de decisão. Porém, mais que acesso, é preciso recuperar conhecimento, a partir de informações heterogêneas confiáveis. Este trabalho descreve uma proposta de implementação de um portal web desenvolvido para difundir o conhecimento sobre as tecnologias existentes na área de (re)abilitação existentes atualmente e, para isso, partiu-se em busca de recomendações de acessibilidade para a Web. O portal tem como principal objetivo levar aos usuários da web informações confiáveis sobre o tema, abrangendo tanto informações gerais sobre as enfermidades, quanto informações sobre as principais tecnologias existentes no mercado nacional e internacional, através de uma interface amigável, e com as informações categorizadas, a fim de facilitar a navegabilidade. Na metodologia para o desenvolvimento do trabalho foi utilizada a norma internacional de acessibilidade W3C. Para o desenvolvimento do portal foram utilizados o base de dados MySQL e linguagem PHP, que conta hoje com 19 categorias e 57 subcategorias com os respectivos sub-menus de informações que envolvem direta ou indiretamente a problemática da (re)abilitação. Algumas categorias estão correlacionadas entre si, facilitando assim a navegabilidade do usuário, já que todos os resultados pertinentes à pesquisa, aparecem no frame central, subdivididos em categorias, dando assim ao usuário uma visão geral de todas as opções disponíveis. Após a aplicação deste questionário em uma amostra de 50 usuários, vislumbrou-se que 38% da população entrevistada considera o Portal de Tecnologias de (Re)abilitação ergonômico, e 70% destes usuáricos acreditam que o frame central satisfaz os quesitos de ergonomia. Por fim, computou-se que 78% dos entrevistados, compreendeu completamente o portal durante a faze de navegabilidade com esta metodologia de página web. Comparando o portal com portais internacionais obtém-se informações preciosas sobre o vasto universo de informações através do universo da web.
PALAVRAS-CHAVE
Tecnologias de Reabilitação-Acessibilidade- Deficiência Website
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ÁREA/SUB-ÁREA DE CONHECIMENTO
1.03.03.04 – 9 Sistemas de Informação 6.07.02.03 – 6 Técnicas de Recuperação de Informação 3.13.00.00 – 6 Informática em saúde
2008
Nº: 493
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