UGT Global 1712015

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Boletim de Informações Sindicais Ano 7 nº 171 15 de outubro de 2015

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    Boletim de Informaes Sindicais Ano 7 n 171 15 de outubro de 2015

    Leia neste nmero:

    15 de Outubro:

    Dia do Professor 01

    Cresce a Greve dos Bancrios 02

    Cmara aprova reduo de

    jornada no PPE 02

    Cooperao UGT - UNI Global 03

    UGT na Comisso de Direitos

    Humanos da CSI 03

    Rumo Marcha das Mulheres

    Negras 04

    Congresso de Direito Sindical e

    Trabalhista 04

    Cresce o desemprego

    entre os jovens 04

    15 de Outubro: Dia do Professor Ricardo Patah, presidente nacional da Unio Geral dos Trabalhadores

    Neste 15 de Outubro comemoramos o Dia do Professor, talvez uma das mais antigas e valorizadas datas em homenagem a uma categoria profissional. No poderia ser diferente: ns todos nos lembramos de nossos professores e professoras. Eu me lembro com carinho de todas as minhas professoras do ensino fundamental. Seus nomes. Seus rostos.

    Mas a forma com que tratamos da educao no pas tambm nos iguala aos pases "subdesenvolvidos". A Sade no Brasil, que est longe do razovel, ainda assim melhor aqui que na maioria dos pases. A Educao, no. Temos graves deficincias no nossos sistema educacional e a maior delas a forma com que tratamos nossos professores.

    Um dos fatores fundamentais para enfrentar a pssima distribuio da renda a Educao de Qualidade. E no podemos pensar na melhoria da qualidade educacional sem a valorizao do professor. Mas isso est longe de acontecer. Neste 15 de Outubro, os professores enfrentaram a policia nas muitas cidades em que se manifestaram. Em algumas cidades, a represso. Mas, em todas, a m vontade e a incompreenso das autoridades.

    No existe duvida que a educao se universalizou no pas. No Brasil, em 1950, apenas 36,2% das crianas de 7 a 14 anos tinham acesso escola. Em 1990, esse ndice j havia atingido 88%. Hoje quase universal o acesso educao. Houve tambm, uma importante expanso na educao profissional. Em 2007 as matriculas nas escolas profissionais eram cerca de 700 mil e em 2013 esse nmero j tinha mais que dobrado.

    Se a Escola cresceu muito em Quantidade o mesmo no aconteceu com a sua Qualidade. E o primeiro fator para uma boa educao a valorizao do Professor: na formao, na carreira, nas condies de trabalho, nos salrios.

    A Educao est no DNA da Unio Geral dos Trabalhadores. Na Declarao de Princpios, aprovada em nosso Congresso de Fundao em agosto de 2007, expressamos isso claramente:

    "Defendemos a educao, o conhecimento, a informao e a comunicao como os elementos centrais do progresso material, intelectual e bem-estares humanos. Defendemos uma poltica educacional baseada na generalizao da escola pblica, a reorientao do contedo do ensino em todos os nveis para transform-lo num ensino analtico, capacitador e inovador, o treinamento ou retreinamento do professorado e a construo de um ensino pblico de qualidade e sintonizado com a modernidade".

    Neste 15 de Outubro saudamos o Professor lembrando uma frase do educador Paulo Freire. "A educao sozinha no transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda".

    UGT Global 01

    No entanto, apesar de todo esse carinho, os professores so, talvez, a categoria profissional mais mal tratada do Brasil: baixssimos salrios e jornadas extenuantes. Salas de aula repletas, desrespeito, falta de condies para trabalhar.

    A distribuio da renda o maior problema do Brasil. No existe nada que nos aproxime tanto dos pases menos desenvolvidos do que essa desigualdade.

  • Cresce a Greve dos Bancrios Indignados com a postura da Fenaban em se recusar a voltar a negociar e apresentar uma nova proposta para a categoria, os bancrios aumentam ainda mais a greve em todo o pas. Balano do Comando Nacional registrava nesta quinta-feira (08/10) 10.369 agncias e centros administrativos fechados.

    A categoria seguir em greve por tempo indeterminado, at que a Fenaban apresente proposta justa, com um ndice que atenda s necessidades dos trabalhadores, com reposio da inflao e aumento real.

    A greve forte no Banco do Brasil j comea a afetar a distribuio de numerrio nos bancos. Com a paralisao no CSO (Centro de Suporte Operacional) de Campinas, rea administrativa responsvel por essa logstica, comeou a faltar dinheiro nos caixas eletrnicos dos bancos, fato que pode ser registrado na agncia centro do Banco do Brasil nesta manh, pois alguns terminais da unidade j estavam indisponveis. (Sindicato dos Bancrios de Franca e Regio)

    CONTEC exige reabertura de negociao com FEBRABAN A Comisso Executiva Bancria Nacional de Negociao CEBNN/CONTEC (Confederao Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crdito), liderada por Loureno Ferreira do Prado, esteve na sede da FENABAN (Federao Nacional dos Bancos) para entregar um documento exigindo a reabertura das negociaes.

    Frente oferta feita pela FENABAN, que ofereceu reajuste de 5,5%, o que no repe nem a inflao do perodo anterior, a categoria pede reposio da inflao 9.88%, ganho real de 5,5% e PLR compatvel com os grandes lucros das empresas.

    Cmara aprova reduo de jornada no PPE O Plenrio da Cmara dos Deputados finalizou na quarta-feira a votao da Medida Provisria 680/15, depois de intensas negociaes e acordos firmados entre Governo, representantes dos trabalhadores e com o deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), relator da Medida Provisria n 680/2015 que cria o Programa de Proteo ao Emprego (PPE)-, os deputados concluram a votao do Projeto de Lei de Converso (PLV) 18/2015 h pouco. A articulao dos deputados Ademir Camilo, vice-presidente da Unio Geral dos Trabalhadores (UGT) e Rogrio Rosso, lder do PSD, foi fundamental para que fosse rejeitado o item que estabelecia que o negociado prevalecessem sobre o legislado. Permanecendo esse item, na opinio dos sindicalistas, traria grande prejuzo aos trabalhadores. O PPE permite s empresas em dificuldade financeira reduzirem a remunerao e a jornada de trabalho de seus empregados em at 30%, contanto que no sejam demitidos sem justa causa. Para viabilizar o programa sero utilizados recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e o governo federal pagar at metade da parcela do salrio que o trabalhador deixar de receber, limitada a 65% (R$ 900,85) do teto do seguro-desemprego (atualmente em R$ 1.385,91). Com a presso da UGT o Plenrio retirou o item mais polmico da MP. A regra determinava que a conveno ou o acordo coletivo de trabalho iriam prevalecer sobre a lei, desde que no contrariassem ou inviabilizassem direitos previstos na Constituio federal, nas convenes da Organizao Internacional do Trabalho (OIT) ratificadas pelo Brasil e as normas de higiene, sade e segurana do trabalho. Para Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, a supresso da flexibilizao da CLT, onde o negociado prevalece sobre o legislado, uma vitria para a classe trabalhadora."A UGT, desde o primeiro momento, condenou as adies regressivas ao texto da MP. No aceitamos retrocesso nos direitos dos trabalhadores", ele declarou. Patah havia classificado o relatrio aprovado como "um golpe contra a classe trabalhadora".

    UGT Global 02

    Veja as fotos da

    greve

    Gradativamente o movimento grevista tambm vem crescendo em Franca e regio. Nesta sexta-feira, 39 agncias bancrias esto fechadas na base territorial do Sindicato. Deste total, 19 so em Franca e 20 na regio. Agora j so cerca de 550 bancrios com os braos cruzados, representando 45% do total da categoria.

    No pas, mais de 10.800 locais de trabalho entre agncias e centros administrativos foram fechados at a ltima sexta-feira, conforme informao do Comando Nacional dos Bancrios.

    UGT - DIEESE Para entender

    o PPE

    DIEESE- Bancos: Juros elevados e Lucros recordes

  • Cooperao UGT - UNI Global UGT e UNI Global discutem ampliao de cooperao entre as entidades

    A UGT um dos pilares da UNI na Amrica Latina, pois as duas entidades tm maior representatividade no setor do comrcio, explica Christy.

    Segundo Patah, a UGT tem a cara da UNI e a representatividade que a central brasileira tem aumenta sua afinidade com a entidade internacional. Acreditamos que j que estamos vivendo todo esse processo de globalizao, a luta da classe trabalhadora tambm no pode se limitar s barreiras fsicas impostas pelas fronteiras. Hoje as causas trabalhistas precisam ser igualmente globalizadas, por isso a UGT participa de lutas internacionais como a da UAW (United Auto Workers), que trava uma imensa batalha com a Nissan do Mississipi ou juntamente com a UFCW (United Food and Comercial Workers), nas questes relacionadas ao McDonalds e ao Walmart, entre outras aes.

    Para Christy, essas aes desenvolvidas por sindicatos norte-americanos, em parceria com entidades brasileiras, um sinal de solidariedade tanto entre instituies que defendem os interesses trabalhistas, quanto pela sobrevivncia da luta operria nos Estados Unidos, uma vez que o pas conseguiu, com o passar dos anos, praticamente eliminar a luta trabalhista.

    Tratado Transpacfico de Livre Comrcio: Preocupao global Em 05 de outubro, aps quase cinco anos de negociao Austrlia, Brunei, Canad, Chile, Japo, Malsia, Mxico, Nova Zelndia, Peru, Singapura, Estados Unidos e Vietn anunciaram o Tratado Transpacfico de Livre Comrcio (TPP, sigla em ingls). O acordo, que depende da aprovao nos congressos dos pases signatrios para entrar em vigor, consiste em uma srie medidas que ampliam a comercializao de produtos e servios, pensando somente na lucratividade e prejudicando a classe trabalhadora. Existe um mecanismo que permite uma empresa processar um pas caso alguma lei faa essa empresa perder lucratividade. Isso impede o pas de legislar, explica Marina Silva, assessora da Secretaria de Integrao para as Amricas, que tambm participou do encontro.

    UGT na Comisso de Direitos Humanos da CSI O secretrio de Poltica Social da CSA e vice-presidente da Unio Geral dos Trabalhadores - UGT, Laerte Teixeira participou no dia 09 ultimo da reunio Comisso de Direitos Humanos e Sindicais organizada pela Confederao Sindical Internacional CSI em So Paulo. A abertura da reunio foi realizada por Sharan Burrow, secretria geral da CSI, que apresentou o quadro geral do respeito aos direitos humanos e misso do sindicalismo mundial no contexto atual. Jeff Vogt, diretor do Departamento Jurdico da CSI, apresentou o seu relatrio sobre as violaes dos direitos sindicais, com foco na lista de pases com as piores situaes, onde menos direitos sindicais so respeitados, bem como dados regionais importantes. Em relao a regio das Amricas foram destacadas a situao de violncia antissindical e a impunidade na Colmbia e Guatemala. Tambm se discutiu a situao em regies e pases com influncia global (China, Europa), sobre o novo capitalismo e a ofensiva geral contra os direitos sociais e sindicais, incluindo o direito greve. Foi ressaltada a necessidade de refletir e criar estratgias sobre estas questes no seu conjunto e no isoladamente. Houve discusso sobre as concluses e acompanhamento da Comisso para a Aplicao das Normas (CAN) No. 104 da Conferncia Internacional do Trabalho. Jeff Vogt discorreu sobre algumas das concluses do CAN, especialmente as concluses do Mxico, que probem expressamente os contratos de proteo.

    UGT Global 03

    Ricardo Patah, presidente nacional da Unio Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com os vice-presidentes Laerte Teixeira da Costa e Loureno Prado, o secretrio nacional de Finanas, Moacyr Pereira e o secretrio de Comunicao, Marcos Afonso de Oliveira, se reuniu dia 09, em So Paulo, com Christy Hoffman, secretria Geral da UNI Global, que a federao sindical que rene entidades de diversas categorias profissionais dos servios em 140 pases.

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  • Rumo Marcha das Mulheres Negras UGT sedia encontro das centrais sindicais e Inspir (Instituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Racial), para traar aes de atividade sindical racial programadas para a semana da Marcha das Mulheres Negras, que acontecer de 15/11 a 20/11, em Braslia.

    Jana Karen Silverman, do centro de Solidariedade da AFL-CIO (maior central norte-americana), est na organizao do seminrio de novembro e deu um panorama do que ser levantado. Entre as pautas: discutir a questo das mulheres negras trabalhadoras, o feminismo negro, machismo e racismo.

    Congresso Estadual de Direito Sindical e Trabalhista

    " compromisso da atual direo da UGT-MG investir na qualificao de suas entidades filiadas para uma atuao cidado, autnoma e independente, conclui Paulo Roberto.

    Cresce o desemprego entre os jovens Desemprego entre jovens no Brasil tem uma das maiores altas no mundo, alerta OIT O desemprego entre os jovens no Brasil dever aumentar, assim como a informalidade. O alerta da Organizao Internacional do Trabalho que, em um informe publicado nesta quinta-feira, revela que a desacelerao da economia nacional ser sentida pelos jovens at o final da dcada. O Brasil registrou o segundo maior salto no desemprego de jovens entre as maiores economias do mundo entre 2014 e 2015. Segundo o relatrio, a taxa de desemprego entre a populao de 15 a 24 anos no Brasil sofreu uma queda importante nos ltimos anos, passando de 17,4% no primeiro semestres de 2010 para 13,8% em 2014. Mas, j no primeiro semestre de 2015 e ainda antes do aprofundamento da crise, a taxa j havia dado um salto, para 15,8%, trs vezes a taxa entre adultos. "H um aumento substancial", disse a autora do informe, Sara Elder, em uma referncia ao desemprego entre jovens no Brasil. S a economia da Finlndia apresentou um salto maior, de 2,2 pontos percentuais.

    UGT Global 04

    O UGT Global o Boletim de Informao Internacional da Unio Geral dos Trabalhadores. A UGT uma organizao sindical constituda para defender os trabalhadores brasileiros atravs de um movimento sindical amplo, cidado, tico, solidrio, independente, democrtico e inovador. Diretor de Comunicao: Marcos Afonso de Oliveira MTb 62.224/SP Jornalista Responsvel: Mauro Ramos

    Global Employment Trends for Youth 2015

    Congresso rene ministros, juristas, procuradores, lideranas sindicais e especialistas do mundo do trabalho, em Montes Claros/MG.

    O Congresso ser em uma promoo conjunta da Unio Geral dos Trabalhadores de Minas Gerais (UGT-MG) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Montes Claros.

    A crise econmica, tica e poltica pela qual passa o Brasil exige uma atuao efetiva do movimento sindical no sentido de contribuir com propostas que possam reconduzi-lo a um desenvolvimento sustentvel e com justia social." explica o presidente da Central mineira, Paulo Roberto da Silva.

    Cleonice Caetano de Souza, diretora e secretria da Diversidade do Sindicato dos Comercirios de SP, secretria da Sade e Segurana do Trabalho da UGT e representante da central no Inspir, destacou a importncia da unio na luta racial para o fortalecimento e conquista dos direitos. A gente vem acompanhando essa tendncia de, ns mulheres, perdermos nossos espaos. Mas no nos deixamos vencer. E contamos tambm com o apoio dos companheiros das nossas centrais, que vm para fortalecer as atividades. So muitos os homens que entendem que a luta nossa, de mulheres e mulheres negras. Seja na questo LGBT, de pessoas de ruas, com deficincia, em todas temos pessoas negras. E sabemos muito bem o quanto acentua e potencializa a discriminao, quando a questo a cor da pele, ressalta Cleonice.

    Fotos da UGT na

    Conferncia Mundial da Mulher

    do IndustriALL

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