10
Número 02 / Outubro 2014 FANZINE Com as bandas: DO RADICALISMO NECESSÁRIO NOVO FULL LENGHT AO RESSURGIMENTO DA CENA UNDERGROUND CARIOCA RDP - POSSUÍDO PELO CÃO - PAIN - HAZE HAMLET - KRIVER TRUE LIVES: AÇAI ROCK FEST (SKULL FIST) METAL CHAOS XXV (HOLOCAUSTO CANIBAL)

TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

Número 02 / Outubro 2014 FANZINE

Com as bandas:

DO RADICALISMO NECESSÁRIONOVO FULL LENGHT AO RESSURGIMENTO DA CENA UNDERGROUND CARIOCA

RDP - POSSUÍDO PELO CÃO - PAIN - HAZE HAMLET - KRIVERTRUE LIVES: AÇAI ROCK FEST (SKULL FIST)METAL CHAOS XXV (HOLOCAUSTO CANIBAL)

Page 2: TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

EDITORIAL

CONTATOS:A/C Marcus Jean G. Aguiar/Reginaldo Bastos

Rua Amazonas, Nº 510 - Bairro: Nova ImperatrizCEP: 65907-140

IMPERATRIZ - MARANHÃ[email protected]/[email protected]

Apesar de compromissos pessoais infinitos, familiares, de trabalho, afazeres gerais, etc, quando se realmente quer e prioriza algo, você arruma tempo, agiliza e realiza o que se propõe. Foi o meu caso e do Reginaldo Bastos na elaboração e edição deste segundo número do True Highlanders Fanzine. Após uma ótima (até melhor do que imaginávamos) receptividade da primeira edição por parte dos leitores, com uma distribuição da versão impressa do fanzine pelos quatro cantos do país, ficamos até mais motivados a continuar desenvolvendo essa nossa forma de ajudar e informar sobre a cena underg round i ndependen te da nacionalidade, colaborando da nossa maneira sempre sem nenhum tipo vínculo com patrocinadores, bandas, selos ou distros...mas sim com honestidade, respeito e amor pelo nosso Heavy Metal. Nesta nossa segunda edição do THF, nós temos a honra de trazer aos nossos leitores uma das bandas mais expressivas e sinceras do cenário metal carioca, o The UnhaliGäst, com seu Rock N' Hell numa entrevista polêmica, reveladora e honesta com seu baixista Alan Aguinaga - Sub Umbra "No Class", onde nós abordamos os mais diversos temas, desde a formação da banda, o tradicional radicalismo necessá r i o na cena Me ta l , o ressurgimento com força total do cenário Metal car ioca, o pr imeiro fu l l -lenght,...enfim praticamente tudo que envolve o The UnhaliGäst e sua curta, até então, mas forte trajetória, você lerá em nossas próx imas pág inas . Trouxemos também duas novas sessões; o TRUE LIVES (resenhas de shows no Maranhão e região) que nesta edição tem a resenha do Metal Chaos #XXV e do Açai Rock Fest, e o TRUE CLASSIC (um pequeno artigo sobre um disco clássico e que marcou a cena underground nacional) que neste caso é o Anarkophobia do Ratos de Porão, além das tradicionais resenhas de demos, EPs, fulls, etc e muito mais. Desde já agrademos o interesse e leitura de nosso fanzine e pedimos desculpas por se por acasos forem constatados quaisquer tipos de erros, trabalharemos sempre para melhorar em todos os aspectos a cada edição lançada.

Hail Rock N Metal sempre!!!

Marcus Headbanging Man

Live

Com o fest marcado para as 18:00h, num Domingo, a partir deste horário começa a chegada de um pequeno, mas fiel público no local onde seria realizado o evento, que devido aos afazeres na questão de organização, acertando os últimos detalhes e o habitual atraso (já questão cultural enraizada nos eventos da região) veio a ter início com a banda de abertura Mortos somente às 20:30h. Um palco bem montado (alto e aproveitando bem os espaços limitados que o local oferece), uma estrutura de som muito bem equalizada, ambiente bem refrigerado, bebidas e uma turma resumida, somos poucos mas somos fieis ao que amamos o nosso Rock N Roll/Heavy Metal e fazemos a diferença. Como primeira banda da noite, o Mortos desfere seu Tradicional Death Metal, bastante técnico e executado com maestria, nos sons autorais da banda percebe-se influência do que houve de melhor no estilo no final dos anos 80 e início dos 90; Immolation, Deicide, Cannibal Corpse, Death, Sarcófago, Monstrosity...uma mescla disso tudo e muito mais, formando e firmando uma sonoridade já bem própria para a banda, além de diversos sons autorais de alto nível de composição e execução, fizeram ainda uma pequena homenagem tocando covers para The Philosopher do Death, Mystifier e um pequeno trecho de Satanás do Sarcófago.

A banda Infamy também de Imperatriz - MA, são os próximos a subir no palco, trazendo seu Death Metal Tradicional, porém numa linha mais direta e com uma sonoridade mais calcada nos riffs de guitarra, com influências e soando até meio Thrash bem algumas passagens. Eu acompanho os seus shows desde que a banda foi formulada, e destaco,...como essa garotada evoluiu, que linha Death Metal bem tocada e literalmente extremamente agressiva, show pra bangear do início ao fim. No meio do show teve-se um problema com um dos microfones, mas rapidamente foi resolvido, e a "rifferama" de guitarra, batera executada de maneira incrível e precisa, ótimas linhas de baixo do novo integrante Adonis e vocais muito potentes que vão de partes cantadas com mais clareza até a já consagrada e famosa técnica carinhosamente definida pelo público com "Pig-Vocal", que é algo até difícil de explicar em palavras de como seja realmente para quem nunca viu um show do Infamy, algo bem característico e agressivo, já se tornou marca registrada da banda. O show do Infamy durou exatamente 1 hora cravada.

Então chegou a hora da apresentação dos fechadores do fest, o todo poderoso e imponente Holocausto Canibal, oriundos da cidade de Rio Tinto em Portugal, estão na ativa desde 1997 e agora fazendo um grande giro de divulgação de todo seu trabalho e discografia, que conta com uma demo, três splits, quatro fulls-lenghts, dois EPs e uma compilação. Quando todos os instrumentos dos músicos foram devidamente regulados e estavam pronto para o ataque, o que se viu dali para frente foi uma avalanche brutal extrema, executada de maneira surpreendente, músicos incrivelmente técnicos, agressivos e com um felling que transborda aos olhos e ouvidos. A sonoridade do Holocausto Canibal é uma mescla de diversos estilos, temos muito Hardcore tocado de maneira extremamente pesado, muitas passagens Death Metal com riffs numa levada mais cadenciada, Grindcore a lá Napalm Death e Gorefest, Crossover...isso tudo unido de uma forma que tornam a sonoridade do HC bem particular e executada por músicos extremamente técnicos, ensaiados e numa sincronia e entrosamento entre eles que chega a impressionar. São dois vocalistas, Diogo - batera e Eduardo Fernandes- guitarra, intercalando vocais o tempo todo, um canta um trecho da letra e joga para o outro vocalista que canta e devolve e assim vão em praticamente todos os sons, esses tempos vocais são algo incrivelmente bem ensaiados e executados,...incrível, de arrepiar mesmo. Eu já tive o privilégio de ver muitos shows nessa vida, centenas, dos mais variados estilos, do Rock N Roll ao Grindcore,...mas pra mim o show do Holocausto Canibal entrou como um dos que mais me empolgou e me surpreendeu dentre todos que assisti. Realmente uma aula de música extrema, executada por quem realmente entende do assunto.

Apesar do pouquíssimo público que compareceu nesta noite, foi um ótimo festival, bem organizado, com ótimas bandas e um clima bom. Na verdade só perdeu quem deixou de ir e ver um dos melhores shows que já houveram nesta cidade com o grande Holocausto Canibal. Parabéns a todos os envolvidos, as bandas, público, organização. Até o próximo show.

Hail Heavy Metal sempre!!!

Por Marcus Headbanging Man

Page 3: TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

Entrevista com Alan Aguinaga (The UnhaliGäst)

Por Marcus Headbanging Manhttps://www.facebook.com/[email protected]

O The UnhaliGäst é uma banda oriunda de uma das cenas mais fortes e produtivas da atualidade,...o Rio de Janeiro. Formado por Exekutör "The Gravedancer" - Vocals and Guitars; Sub Umbra "No Class" - Bass; Bitch Hünter "The Speedfreak" - Drums, a proposta é um Rock N Roll/Heavy Metal ou Rock N' Hell como se auto-intitulam, totalmente calcado na sonoridade oitentista de bandas como TANK, PILEDRIVER, MOTORHEAD, MOTLEY CRUE, CELTIC FROST, W.A.S.P., VENOM, BATHORY,...com o primeiro full lenght, (We Are) The Unholy Ghosts, engatilhado para sair em breve, o True Highlanders Fanzine foi atrás deles, e levou um bate papo com o baixista da banda Alan Aguinaga/Sub Umbra "No Class" (Poeticus

S e v e r u s , e x -Apokalyptic Raids, ex-Ancient Sign Glorify).

- True Higlanders Fanzine: Hail Sub Umbra, é um honra t e r m o s o p u r o e verdadeiro Rock N' Hell do The UnhaliGäst em u m b r e v e , p o r é m esc la recedor ba te papo.

Alan Aguinaga: Para nós também sempre é uma hon ra pode r participar de um Zine, que é um meio de c o m u n i c a ç ã o independente e livre de o b s t r u ç õ e s . A

comunicação por aqui é importante, pois nessa década de excesso de informação, diagramar, conduzir e organizar uma publicação volta a ter importância, pois um debate pode ser feito com mais propriedade. Debates em redes sociais é infrutífero, pois infelizmente ganha quem mais enche o saco. A aridez das redes sociais cria um subproduto de estagnação cultural. Editar um zine é hoje fundamental para acompanharmos de forma mais consciente e organizada, sobre o que as bandas falam e pensam.

- True Higlanders Fanzine: Você, Exekutör e Bitch Hünter já possuindo um extenso trabalho e contribuição a um longo tempo na cena underground carioca, com passagens, colaborações e gravações junto a diversas bandas, como se deu a ideia de formarem o The UnhaliGäst? De quem partiu a iniciativa para tal empreitada?

Alan Aguinaga: A iniciativa de criar o The UnhaliGäst foi do Armando Exekutör, que possuía algumas músicas que não se encaixaram no Flageladör. Ele se juntou com o Gabriel (Bitch Hünter) e eles gravaram uma DT. Desde então a banda atuava somente como um projeto. Uns 3 meses, mais ou menos, eles me convidaram para participar desse projeto. Desde já eu me identifiquei com as músicas e com a proposta. Sempre tive vontade de fazer um som voltado pro Rock e para os clássicos do Metal. A proposta do The UnhaliGäst é justamente fazer um som para ser fácil de ouvir, curtir tomando uma cerveja, ser ouvindo ao vivo de preferência em Shows por aí pelo País. Nós gostamos muito do que fazemos, dá muito trabalho, mas apesar de ser um som feito para curtir, tem muita ideologia por trás do que escrevemos. O mais legal disso tudo é que somamos forças e hoje o Bitch Hünter é membro do Poeticus Severus e assumiu as baquetas.

- True Highlanders Fanzine: Alan, fale por favor aos nosso leitores sobre o recente desligamento do Armando da banda UnhaliGäst, quais foram os motivos da saída dele? Vocês já tem ou pretendem suprir o lugar dele? Quem seria?

Sim, o Armando se desligou da banda, pois estava complicado manter o ritmo de shows e ensaios, pois ele se mudou para São

Page 4: TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

Paulo. No seu lugar, contamos agora com Necrolust (André Bonadio), que já tocou em muitas bandas daqui do Rio, inclusive era ex-baixista do Flagelador. Necrolust já tocou nas bandas Imperador Belial, Vers de la Mort, Raw Haze daqui do Rio também. A mudança foi positiva, pois ele já pegou todas as músicas e está pronto para o combate. Estamos com várias datas marcadas para esse ano de 2014. Inclusive já estamos compondo novas músicas para um EP ou provável segundo disco, portanto, quem gosta de Judas Priest (tem alguém que não gosta?) pode esperar que será surpreendido!

- True Higlanders Fanzine: Qual a grande diferença e ao que você atribuiria a renovação e fortificação da cena metálica do Rio de Janeiro? Tornando-se hoje uma das mais produtivas do Brasil, como isso ocorreu?

Alan Aguinaga: Eu sei e participei de cada passo dessa renovação e suas consequências. Tudo começou com um grande hiato entre 2005/2009 de grande estagnação na cena do Rio. Eu não entendia naquela época, como o Rio de Janeiro, que tem muitas bandas incríveis, não tem mais show, não tinha mais local para se apresentar, não tinha público cativo. Nos questionávamos muito sobre o que poderíamos fazer para m u d a r e s s a situação. Então surgiu a idéia e a atitude de se m o n t a r e m f e s t i v a i s , alugarem locais, chamar bandas d e o u t r o s e s t a d o s . A o s p o u c o s , a s p e s s o a s começaram a n o v a m e n t e f requentar os s h o w s e à medida que mais p e s s o a s apareciam, mais amigos, colegas d e b a n d a e m a n í a c o s s e u n i r a m e a s coisas voltaram lentamente para o lugar. Ainda temos muito para fazer, mas atualmente chegamos a um patamar em que criou-se a União Headbanger Rio de Janeiro. Muitos ainda tem dificuldade de entender do que se trata. A União Headbanger é uma aglomeração de amigos, bandas, organizadores sérios de eventos e bangers assíduos. Eles (nós) se reúnem e definem como as coisas vão acontecer por aqui. É algo totalmente novo, nunca vi nada como isso aqui. Nem pensem em comparar com Inner Circle que nem de perto dá pra fazer essa comparação. Se parece com os clubes de Metal da Alemanha, mas é anárquico. Não existem lideranças na União Headbanger, o que se faz é ter uma agenda comum de shows, onde todos podem mantê-la atualizada, estilo Wiki. Há debates de ajuste de conduta, em que definimos qual produtor apoia, qual produtor não se encaixa nos nossos ideias, assim como é ajustada a nossa conduta com relação a temas polêmicos, como o combate ao White Metal. A União Headbanger hoje é composta por pessoas que simplesmente amam o que fazem e também encaram o Metal como estilo de vida. Existe outro fator importante a ser destacado aqui no Rio, que é o relacionamento entre as pessoas que fazem hoje parte da União Headbanger. Como amamos o Metal, temos por aqui o intercâmbio entre membros de outras bandas, criando nesses

encontros novas bandas de outros estilos de Metal. Aqui gostamos tanto de Metal que temos membros fazendo Death, Black, Stoner, Doom, Old School, Rock... Esse é o motivo dessa profusão de bandas. E estamos acompanhando de perto a renovação da Cena e estão surgindo novos talentos. O cenário do Rio foi muito obscuro, ruim, sem esperanças. Mas hoje posso dizer, por experiência, que o Rio está melhor hoje, que filtrou muitos babacas que andavam por aqui no passado (80/90/2000).Para exemplificar, cito o Whipstriker, que é o cara que mais gravou discos significativos aqui no Rio, temos o Sakhet, o Apokalyptic Raids, o Into the Cave, Tyranno, Farscape, Diabolic Force, Imperador Belial, o Poeticus Severus, que faço parte, o Atomic Roar, o Cold Blood, Embalsamado, Atomic Bomb, Short Thrash, Mortiferik, Silentio Mortis, Thrasheira, o Velho, o Ready to Fuck, o Dark Tower, o Praga, o Castifas, o Impacto Profano, o As Dramatic Homage, o Profane Art...

- True Higlanders Fanzine: Quais as influências diretas e principais de vocês como fãs de Rock Metal? E como foi a decisão sobre qual direcionamento iriam adotar para a sonoridade do The UnhaliGäst?

Alan Aguinaga: As influencias d i r e t a s s ã o ob je t i vamente V e n o m , Motorhead, Deep P u r p l e , Bulldozer, Pile Driver, Motley Cruë (primeiros) Johnny Winter, Exciter, Judas Pr ies t , Ce l t i c F r o s t , B l a c k S a b b a t h . Decidimos tomar o direcionamento no EP de se a p r e s e n t a r inspirados muito e m Ve n om e Motorhead ao vivo. No nosso Debut (We are) T h e U n h l o y

Ghosts, nos inspiramos muito em ZZTop, Deep Purple e Motorhead. Atualmente estamos estudando muito Judas Priest para o próximo trabalho.

- True Higlanders Fanzine: O EP Outbursting Rock 'n' Hell foi gravado em 2012, mas em 2013 tivemos a regravação do mesmo EP que saiu com o título Outbursting Rock 'n' Hell- Revisited, contendo duas músicas a mais. Nos explique o por que desta regravação. E também o real significado do nome da banda "UnhaliGäst".

Alan Aguinaga: Na verdade a primeira gravação foi a DT. Era pra ser um projeto. Com a minha entrada, começamos a aumentar a importância das coisas e começamos a tocar muito ao vivo. Nos apresentamos bastante em MG, SP e RJ. A banda ficou muito arrumada e entrosada e resolvemos regravar toda a DT e colocar a minha parte no baixo e na mixagem, junto com o Gabriel (Bitch Hünter). Trabalhamos muito nessa mixagem e masterização e para marcar esses eventos, resolvemos revisita-la relançando-a. Esse EP será lançado em Vinil pela Hellmusic. O significado do quase impronunciável nome (se fala assim: The Anrraligast) foi tirado do inglês arcaico. O Armando se

Page 5: TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

inspirou em uma forma antiga de se falar Holy Ghost(Haligast ou Espírito Santo) e para profanar, provocar e debochar chamou de Unhaligast. Eu coloquei o G no meio pra facilitar, mas não ajuda muito não (rs). Então, The UnhaliGäst significa “o espírito profano” que é o que nós somos mesmo. E pau no cu dos cristãos e que eles se fodam todos!

- True Higlanders Fanzine: Apesar de toda correria do dia a dia, com os trabalhos diários de cada um dos integrantes da banda, e além dos diversos projetos e bandas que vocês participam, ensaios, gravações, shows...ainda sobra um tempo para reunir com os parceiros de banda para tomar aquela cerva, ouvindo suas bandas preferidas e debatendo sobre música?

Alan Aguinaga: A União Headbanger foi criada pra isso! Sempre quando não temos shows, nos reunimos aqui num bar horroroso que elegemos, na Lapa (Centro - RJ) e colocamos em pauta toda o tipo de atrocidade, Metal, papo furado, papo sério. É muito legal e nos divertimos demais. Ainda tem gente que fala mal, mas nem vale ficar falando desses retardados. Pintam ideias geniais, como o Victor Whipstriker fez, que separou camisas e plays repetidos em casa e fez um sorteio só para os garotos. Muito engraçado, o garoto sorteado tinha que saber o lado B do primeiro do Destruction pra ganhar! Hahahahah!!! Nem eu me lembro! Se bobear nem ele lembra! Aqui de vez em quando eu pago a rodada pra molecada se enturmar. É bem divertido. Nesses encontros novos eventos são idealizados, quais bandas são interessantes para serem trazidas de outros estados. Nomes de bandas são definidos, é muita troca de informação e muito papo furado também.

- True Higlanders Fanzine: Muito tem se falado que uma suposta ideológica do "politicamente correto", "polido" e "respeitador/sociável demais" tem tomado bastante força e adeptos dentro da cena nacional do Rock Metal verdadeiro, tanto em novos fãs, como também na turma old school, onde alguns teriam assumido essa postura. Isso realmente existe mesmo? Onde foi parar o nosso velho e necessário radicalismo

muito enraizado e difundido nos anos 80 e 90? Qual a postura de vocês do UnhaliGäst como fãs e músicos em relação a isso?

Alan Aguinaga: Está tudo um saco! Não pode falar mais porra nenhuma que vem um idiota patrulhar o que você fala. É uma corrente forte que as pessoas desenvolveram para tornar tudo medíocre. Se posicionar e ter uma opinião é sempre motivo para vir um pseudo-moderador e afimar que você está errado! Se manifestar hoje se tornou sinônimo de planificar quem se manisfesta. Veja, é só falar alguma coisa mais polêmica e vem um monte de retardados que acham que estão tecendo opinião contradizendo o que você fala. É estúpido, é chato! Ninguém mais parece ter tempo para ponderar. É só besteira que se vê por aí. Rock e Metal são liberdade, mas também não é libertinagem. É postura, é ter ideologia, não é só pela música. Pela música é tão obvio que eu não sei por que tanto dizem isso: “é só pela música, música que importa, música que une” – aaaahh, vai tomar no cu! Isso é um argumento tão canalha. É obvio que é pela música, mas quem faz música se inspira em que? Só música por música e ponto??? É claro que é pela ideologia, que é uma engrenagem fundamental para a criação. Quanto mais repetem essa porra de “só pela música” mais moral, vocês que dizem isso, dão para esses canalhas do White Metal que roubaram essa frase, essa lógica torta, para justamente pregar tolerância. Que tolerância? Tolerância é o caralho! Essa tolerância que está fazendo o Metal ficar tomado por frouxos, cooptado por crentes e canalhas que querem se dar bem, plageando e pervertendo o significado do Underground. Aqui no Rio estamos nos coordenando e nos manifestando fortemente contra o White Metal, contra uma igreja do Rock lotada de canalhas, que estão se misturando e nos infernizando. Aqui não tinha essa merda. Já botamos pra correr esses canalhas antes. O problema é que quando enfraqueceu entre 2006/2009 esses canalhas conseguiram doutrinar uma nova geração de bangers e enfiaram na cabeça deles esses valores de merda. Estamos atentos, sabemos que tem uma pessoa que compra tolerância, paga com dízimo! É isso mesmo, compra as bandas com cachê bom e paga com dízimo. Engana e usa as pessoas, manipula e nunca se posiciona, fica sempre em cima do muro, mas por trás só sugestiona e manipula. Sabemos quem é esse canalha e estamos bem de olho no que ele anda fazendo. Se depender de nós, o pastor dele não vai trocar de carro não. Não damos uma surra nesses idiotas por que já perdemos 2 locais de show. Daqui a pouco não podemos tocar mais em nenhum lugar. Então usamos de estratégia e de inteligência. Se quebrarmos esses otários, eles vão nos usar de mal exemplo, vão nos chamar de intolerantes, bitolados, enfim, vão inverter tudo e vão afastar as pessoas dos nossos eventos. Não precisamos de gente que apoia ou não se posiciona, não mesmo. Mas esses canalhas não tem o direito de nos provocar, nos expor e depois nos julgar e ficar por traz manipulando tudo. Sabemos que na verdade é uma manobra política, estão manipulando, como manipulam os idiotas que vão nessas igrejas de merda. Vários novos bangers já debandaram para o nosso lado depois que nos posicionamos. Fizemos uma demonstração de força pra deixar claro que nós somos a maioria e que som necessita de ideologia. O que acontece hoje no Rio é um problema político. Pastores estão atacando o Underground e utilizando as táticas que as igrejas pentecostais utilizam para jogar bangers contra bangers. Pra conquistar estilos musicais e território, locais de show.Quando um monte de gente que não se posiciona e fica em cima do muro com esse discursinho de merda de aceitar diferenças, de ser só pela música, está na verdade apoiando esses canalhas dessa Igreja que roubaram esse mesmo discurso. Eles perseguem, são preconceituosos, julgam, boicotam os eventos nossos. No evento deles não pode beber, não pode fumar, transar, passam sacolinha, obrigam as pessoas a prestar testemunho no youtube. Uma verdadeira lagoa cheia de merda que esses canalhas são. E você é obrigado pelo politicamente correto a aturar essa gentinha?

União Headbanger 27/7/14

União Headbanger em encontro espontâneo com alguns membros no dia 6/9/14

Page 6: TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

Nem fudendo, e muito. O Rock e o Metal são do Diabo e ponto final.Aqui nós nos posicionamos e sacudimos o tapete para nos livrar desses parasitas e a cena aqui está dividida. Quem apoia White, toca com White, fala que não tem nada a ver o que fazemos, está excluído. Não precisamos de gente assim, reerguemos o Rio sem esses canalhas e nem que tenhamos que deletar todo mundo e tocar de novo só para as bandas que tocam no evento, faremos novamente.

- True Higlanders Fanzine: (We Are) The Unholy Ghosts é o primeiro full-lenght de vocês, conte-nos o que já podemos esperar deste disco, qual a previsão para o lançamento, qual selo vai lançá-lo...?

Alan Aguinaga: Esse disco possui 10 músicas. Todas são um pouco diferentes umas das outras. Tem música mais pesada, música mais rápida, música mais sacana. Tem pra todo gosto. O debut foi feito pensando justamente em romper as fronteiras de estilo musical. É para o banger que curte Black Metal, é para o banger que curte Old School, pra quem curte HC e Death/Grind. Só que não se esqueçam, é do Diabo que a gente fala. É de Jesus que a gente debocha. É som pra ouvir no carro dirigindo rápido, é som pra dar uma trepada, é som pra ouvir numa festa com a galera, é som pra fumar um baseado. Pensamos em tudo isso quando fizemos esse disco. É sério. Ficamos, eu e o Gabriel(Bitch Hünter), quase uns 6 meses mixando e ajustando o som para chegar nesse resultado. O lançamento será em setembro, pois estou esperando a fábrica de SP me entregar as cópias. Sobre os selos, fizemos uma parceria entre amigos e eu ficarei com a maior parte para o meu selo, o Nightwing Records. Eu pretendo lançar o Poeticus Severus também ainda esse ano. São 4 selos: Hell Music, Metal Reunion, Nightmare Prod e Nightwing Recs. Está previsto lançamento em vinil só pro ano que vem. Quem quiser entrar em contato e adquirir material, escrevam para mim. Vou deixar os contatos no final da entrevista.

Vocês tem planos de subir com o The UnhaliGäst, para uma tour pelo Norte e Nordeste?

Alan Aguinaga: Sim, temos planos para pegar o final do ano e marcarmos 4 ou 5 datas ou até mais. Ainda vou estudar o trajeto com calma, mas desde já, quem estiver querendo nos colocar em rota de show, entre em contato comigo. Na verdade estamos com muita vontade de tocar no Norte e Nordeste. Tocamos algumas datas com o Poeticus em Fortaleza e Aracaju e só queremos saber é daí de cima(rs)

- True Higlanders Fanzine: Cite para nós, por favor, seu top 10 álbuns de todos os tempos do Rock Metal.

Alan Aguinaga: Caramba, essa é difícil...1- Black Sabbath – Black Sabbath2- Venom – Wellcome to Hell3- Judas Priest – Painkiller4- Celtic Frost – Morbid Tales5- Bathory – Under a Sign of Black Mark6- Bulldozer – IX7- Motley Crüe – Shout at the Devil8- Slayer – Hell Waits9- Deep Purple – Burn10 - Kiss – Asylum

- True Higlanders Fanzine: Meu amigo Alan (Sub Umbra), foi para nós um prazer poder conversar com você, tentando tirar algumas dúvidas nossas (fãs do UnhaliGäst) sobre um pouco do cenários que os envolve. Deixo aqui o espaço para você fazer suas considerações. Obrigado.

Alan Aguinaga: Agradeço a todos o tempo cedido para lerem as minhas insanidades escritas aqui. Espero ver vocês em alguma

- True Higlanders Fanzine:

apresentação por aí pelo Brasil. Gostamos muito do que fazemos, literalmente amamos o Metal. Não admitimos que o mesmo seja contaminado com falso moralismo e a fraqueza do lixo cristão. Para entrar em contato comigo, conhecer mais a banda e o meu trabalho com a Nightwing Records:[email protected]://www.facebook.com/TheUnhaligasthttps://www.facebook.com/PoeticusSeverushttps://www.youtube.com/channel/UCvEYzjKkGOtpSFsYZMskOYghttps://www.youtube.com/user/theunhaligastE para finalizar, vou colocar um texto adaptado aqui que reflete o que eu disse a pouco tempo atrás:Para os que estão em cima do muro:Ensinaram vocês o Metal da maneira errada! Rock e Metal com cristo é uma deformidade, não é normal e natural. Você que foi programado para achar que cristianismo e Metal é normal, se liberte disso!

AVISO AOS IMBECÍS:Agora, para os idiotas úteis e programados para espalhar essa praga pentecostal, o Underground não precisa de vocês. Ele sobreviveu forte graças AS BANDAS, que no momento de hiato aqui no Rio, se uniram e estão recriando uma cena explosiva.

O UNDERGROUND NÃO PRECISA DE VOCÊS, SEUS ALIENADOS PENTECOSTALIZADOS, ELE SEMPRE VAI SOBREVIVER E VOCÊS ESTÃO PROGRAMADOS PARA ESTRAGAR O QUE FOI FEITO SÓ PARA ENCHER O BOLSO DO SEU PASTOR, EM TROCA DE MOTIVAÇÃO ESTÚPIDA, GRITARIAS E HISTERÍAS COLETIVAS.

O UNDERGROUND NÃO PRECISA DE VOCÊS, COM ESSAS IDEIAS TORTAS. O METAL NÃO É A SUA PUTA PRA VOCÊ FICAR DE PORRALOUQUICE, PIRAR E ACHAR QUE UM PASTOR VAI TE COLOCAR NA LINHA E ENFIAR NA SUA CABEÇA QUE É NORMAL UNBLACK, WHITE METAL E ESSAS DEFORMIDADES PARA NO SEU EGOÍSMO, VOCÊ CONTINUAR OUVINDO METAL E ACHANDO QUE QUEM ANTES SEMPRE FEZ PARTE DO UNDERGROUND TERÁ AGORA QUE SE ADAPTAR A SUA NOVA REALIDADE OBTUSA E PROGRAMADA.

O METAL NÃO É A SUA PUTA, O PASTOR NÃO É O SEU C A F E T Ã O ! L I B E R T E - S E , I S S O É N AT U R A L !

Ninguém aqui te proíbe de nada, o aviso é claro. Você pode fazer o que quiser, mas não entorte o que não está torto. Lá na tua igreja é que te proíbem de fazer tudo. Não invertam as coisas. Mas saibam, que é do Diabo que agente fala. É heresia, afronta, destruição, iconoclastia, contra-cultura, é satanismo! É liberdade! É isso que você vai ver nos nossos shows e é assim que sempre vai ser!

AHHH – só pra te lembrar, o teu pastor anda de Tucson e você de Kombi, que dá tiro quando acelera.

.

.

.

.

.

Page 7: TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

Para citar a importância do Ratos de Porão para o punk/hardcore/metal no Brasil, é preciso entender um pouco sobre como era o cenário musical no começo da década de 80 em termos de sonoridade extrema. Se nos Estados Unidos e países da Europa, lugares onde ocorreu o surgimento de diversos estilos e também berço de nomes pra lá de consagrados, as bandas penavam pela falta de divulgação, marketing e total amadorismo, imaginem como eram as dificuldades aqui no Brasil.

Nesse período, nosso país era parte do terceiro mundo, altamente subdesenvolvido e desprovido de infraestrutura básica para que as bandas pudessem mostrar seu trabalho de forma digna. O Ratos de Porão surgiu nessa época, em meio a uma infinidade de outros grupos, que lutavam por um sonho e tentavam a todo custo, nadar contra a maré e produzir material de qualidade.

Como todos sabem, o RDP sofreu algumas taxações e foi acusado de "trair o movimento punk" devido a sonoridade mais voltada ao Hardcore e o Thrash Metal Crossover. Devido a tais acusações e brigas de gangues rivais que aconteciam com frequência, o clássico álbum de estreia, "Crucificados Pelo Sistema" (1984) nem possuiu um show de lançamento e a banda acabou se separando por um curto período de tempo.

Retornaram com um direcionamento totalmente voltado ao 'Crossover' e lançaram "Descanse em Paz" (1986) e "Cada Dia Mais Sujo e Agressivo" (1987), este último já pela Cogumelo Discos, conhecida por trabalhar com bandas de metal. O registro foi o primeiro do grupo a contar com duas versões, uma em português e outra em inglês. Este fato rendeu certa notoriedade no exterior e chamou a atenção do selo Roadrunner Records, que assinou contrato com a banda e lançou o trabalho seguinte.

O álbum que recebeu o título "Brasil" (1989), por pura ironia, foi o primeiro registro gravado no exterior (Alemanha) e é um marco na carreira do Ratos de Porão. Também foi lançado em duas versões (Português e Inglês) e foi a ponte perfeita para o lançamento de "Anarkophobia" (1991).

Em 1991, o Brasil já possuía alguns nomes de expressão internacional. Grupos como Sepultura, Viper e Sarcófago haviam rompido diversas barreiras e o nosso Metal começava a ser visto com bons olhos em terras estrangeiras. Muitas bandas de qualidade surgiam, a terra do futebol passava a ser uma grande exportadora de talentos e sem dúvidas o quinto álbum de estúdio do RDP, foi um dos grandes trabalhos desse período de transição para o Metal Nacional.

"Anarkhophobia" é um registro forte, com uma identidade bem definida, é complexo ao mesmo tempo em que transborda simplicidade, possuidor de letras extremamente ácidas, sarcásticas e geradoras de polêmicas. As composições refletem a enorme evolução da banda, com riffs muito bons, mudanças de andamento e transitando de maneira muito natural pelas diversas sonoridades já abordadas anteriormente.

Este é o álbum com a sonoridade mais Thrash Metal que o grupo produziu até hoje, por esse motivo recebeu algumas críticas dos fãs mais radicais, porém é inegável a sua qualidade e importância. Em contrapartida, acabou agradando em cheio o público do Metal Extremo e pode ser considerado um clássico no estilo.

Faixas como "Contando os Mortos", "Igreja Universal", "Anarkophobia", "Ascenção e Queda" e o clássico "Sofrer", são verdadeiras referências e fontes de inspiração para muitas bandas que surgiram. Mesmo na versão nacional, há duas faixas cantadas em inglês, "Mad Society" e o cover "Commando" dos Ramones. Em 1994, a gravadora Eldorado lançou uma versão do álbum que continha mais um cover, dessa vez da banda Os Mutantes com a faixa "Jardim Elétrico".

Ainda houve mais um lançamento em que o foco era o Thrash Metal, "Just Another Crime in... Massacreland" (1993), onde inclusive, quase todas as músicas são cantadas em inglês, mas depois disso, promoveram uma espécie de "volta às raízes" do punk/hardcore com "Feijoada Acidente" (1995).

Independente de qual estilo o Ratos de Porão focou, sempre conseguiram ser originais e presentear seus fãs com álbuns de muita qualidade, sobreviveram aos anos e continuam na ativa até os dias de hoje. O atual trabalho "Século Sinistro" (2014) vem recebendo excelentes críticas e deve aparecer em diversas listas de melhores do ano, sinal que o tempo de estrada não é nenhum problema e sim uma constatação de que a banda ainda tem muita lenha para queimar.

Escrito por Fabio Reis

Classic

Ratos de Porão - "Anarkophobia" (1991)

Page 8: TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

LiveE lá estávamos nós para mais um fest Heavy Metal, desta vez na cidade de

Açailândia - MA, o Açai Rock Fest estava programado para ter início as 19h de uma Quinta Feira, e na porta da Boate Pirata's no centro da cidade já iniciava a concentração da turma "camisa-preta"/"jaqueta-jeans". Vale citar que este evento foi incentivado a ser realizado nesta cidade devido a nova, porém, esforçada turma Heavy Rock que temos por lá. Para o pessoal "alheio ao Rock/sem costume com esse tipo de cultura" que passava na porta do local do evento naquela noite, acho que pensavam que devia haver algum velório ou algo do tipo ali por perto, devido a quantidade de pessoas de preto nas imediações. Com um tradicional atraso brutal, o evento só veio a iniciar com a primeira banda, os anfitriões da Perpetual Disaster, as 22:30h, o som autoral da banda é um Black Metal Punk bastante influenciado por Venom, Hellhammer, Motorhead e a nova safra de bandas cariocas do estilo, inclusive tocaram um cover da banda Velho, muito bacana, bom show, a banda vem evoluindo nitidamente a cada show e melhorando em todos os aspectos.

Em seguida tivemos a JackDevil de São Luis com seu Thrash Metal oitentista, neste momento o som ficou perfeito, uma qualidade absurda, e assim permaneceu até o final da apresentação da JackDevil. O show foi como de costume uma porrada de riffs, solos e sons matadores, um atrás do outro, com a execução de alguns sons mais antigos da demo e EP, e também do primeiro full lenght deles, Unholy Sacrifice de 2014. É a típica banda que tem um bom disco, mas ao vivo o som é muito melhor, com direito a covers de sons do Bonded By Blood e Kill em All. Grande apresentação mais uma vez dessa turma da ilha.

Por se tratar da primeira apresentação de uma banda internacional Heavy Metal na cidade, o público esperava ansioso pra ver o que a garotada do Skull Fist iria aprontar. Jackie Slaughter, Jonny Nesta e cia já estavam desde cedo no local do evento, e como sempre muito atenciosos e solícitos com os fãs bebendo umas cervas, tirando fotos, autografando discos e curtindo literalmente...e então as 24:00h começa o tão aguardado show, do hoje já grande, Skull Fist, neste momento percebo uma queda considerável da qualidade de som em relação a apresentação da JackDevil, o que tínhamos lá era um bom som instrumental Speed Heavy Metal, mas os vocais de Jackie sumiam/desapareciam as vezes dentro da avalanche que é a sonoridade da banda. Foi tentado conversar para se resolver a situação com o responsável pela equalização da mesa de som, sem êxito, e o show continuou assim, alternado melhores momento do áudio vocal, com outros nem tanto, onde quase não se ouvia as vocalizações, porém a energia, talento e carisma da banda é tamanho que ainda assim tivemos uma apresentação memorável, histórica e insana, tanto da parte da banda, como do público que fez sua parte com mosh pit e stage dives a cada segundo, os músicos e público derrubavam os microfones numa agitação e euforia generalizada, e cerveja voava pra todo lado e dane-se, foda-se,...era Heavy Metal insano ao vivo e tudo continuava a todo vapor, pois todos estavam definitivamente possuídos pelo espírito Heavy Metal oitentista naquela momento. Num dos momentos, já clássicos, Jackie estava batendo cabeça com a rifferama mas tinha que em seguida soltar um tradicional vocal agudo, quando ele procurou o pedestal e microfone estavam caídos no palco, ele olhou para o microfone de Jonny Nesta como opção para o agudo e também estava no chão, aí só sobrou o pedestal e microfone do baixista Casey Slade, que tb estava meio caído com o microfone pendurado quase no chão,...mas Jackie foi lá ajoelhou, se torceu todo, colocou o rosto quase no chão e detonou o vocal agudo para que o som não chegasse faltando nada ao público...raça, felling e amor ao Heavy Metal são os pilares dessa banda. Apesar dos contratempos do som, o talento e vontade dos músicos em fazer uma boa apresentação sobressaiu, foi um grande show, onde todos curtiram bastante. Tocaram apenas um cover, Attack Attack do Night Of The Blade do velho Tokyo Blade. Esse foi apenas o primeiro de vários shows da gig Drunk For Good pela América do Sul, e

aqui mesmo, a turma do Maranhão esgotou completamente comprando todos os produtos de merchandising da banda, LPs, CDs, camisas, patchs...que a banda oferecia até então.

Mais uma noite de homenagem e curtição intensa Heavy Metal, parabéns a turma de Açailândia, Imperatriz e região que prestigiaram o evento em peso, comparecendo ao show mais de 200 pessoas em pleno meio de semana, a produção por ter organizado e realizado na garra, na raça mesmo, o que até alguns anos atrás era algum que parecia ser impossível de ser realizado naquela cidade. Aqui em 18 de Setembro de 2014 foi cravada uma bandeira do verdadeiro Metal oitentista na história desta cidade, esse show servirá com certeza como motivador para futuros grandes eventos que virão por lá. Até o próximo fest Heavy Metal!!!

THE TRUE MUST KEEP THE SPIRIT ALIVE...NO FALSE METAL RULES!!!

Por Marcus Headbanging Man

AÇAI ROCK FEST - SKULL FIST, JACKDEVIL E PERPETUAL DISASTER18/09/2014 - Açailândia - MA

Page 9: TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

The UnhaliGäst - Outbursting Rock N Hell Revisited (EP - 2013)

O The UnhaliGäst é uma banda inspirada, e oriunda de uma das cenas mais fortes e produtivas da atualidade,...o Rio de Janeiro. Impressionante a reformulação, renovação e força que a cena Heavy Metal carioca vem desenvolvendo em muitos anos e permanece crescente e forte, sempre surgindo bandas de qualidade singular, lançando splits, demos, EPs, Fulls, organizando shows, fanzines, fazendo a roda do Heavy Metal girar...num trabalho que não cessa, e sempre primando pela qualidade e honestidade em tudo que se propõem a fazer. O UnhaliGäst é composto por Exekutör "The Gravedancer" - Vocals and Guitars, Sub Umbra "No Class" - Bass e Bitch Hünter "The Speedfreak" - Drums, membros vividos e que já tocaram com POETICUS SEVERUS, APOKALYTPIC RAIDS, IMPERADOR BELIAL, FLAGELADÖR, etc. A proposta é um Rock N Roll/Heavy Metal totalmente calcado na sonoridade oitentista de bandas como PILEDRIVER, MOTORHEAD, CELTIC FROST, W.A.S.P, VENOM, BATHORY,...o EP Outbursting Rock ‘N’ Hell foi lançado em 2012 com quatro músicas, e nos do True Highlanders Fanzine trazemos aqui nesta edição este mesmo EP Outbursting Rock ‘N’ Hell "REVISITED" que foi regravado e

remixado com o acréscimo de mais duas músicas em relação ao lançamento de 2012, este lançamento marcou a entrada o baixista Sub Umbra. Uma sonoridade visceral e intensa, mas que não abre mão de ótimos refrões e melodias dosadas da maneira certa, alternando partes mais rápidas com outras de mais cadência e quebra rítmica. Destacar uma ou outra música neste EP, seria injustiça devido a qualidade de todas, eu particularmente curto demais os seis sons aqui apresentados, dentre eles temos uma homenagens em “All Hail The Grand Master Of Hades” que é dedicada ao VENOM, a letra é a junção de vários títulos de musicas deles, um culto total a Cronos e cia. O nome do debut da banda que já foi completamente gravado e está na fase de acabamento de arte é (We Are) The Unholy Ghosts, trará dez músicas inéditas e será lançado pela Nightwing Records (selo do baixista da banda Alan - Sub Umbra), estamos no aguardo deste material para o mais breve possível.

COMO SEMPRE COSTUMO RELEMBRAR, APÓS LER A RESENHA, SE VOCÊ SE INTERESSAR PELA SONORIDADE DA BANDA, OUÇA AS MÚSICAS AQUI NO ENDEREÇO QUE DISPONIBILIZAMOS ABAIXO, E SE DEPOIS DE OUVIR VOCÊ REALMENTE GOSTAR DO SOM, TRABALHA, CORRE ATRÁS, DÁ UM JEITO E COMPRA O MATERIAL ORIGINAL!!!

Por Marcus Headbanging Man

Pain - Insanity (1986)

A banda Pain, é um daqueles milhares de exemplos que temos de grupos que foram formados, gravaram ótimos discos (neste caso do Pain apenas um) e depois encerrou prematuramente suas atividades no mundo da música, mesmo possuindo um visível potencial acima da média. O Pain surgiu na velha fria Berlin no ano de 1985, formado por Stanley Falk - Vocals/Guitars, Peter Arrow - Guitars, Andrew Sommer - Bass e Andy Lee - Drums, a banda encerrou as atividades dois anos depois em 1987, deixando um único, porém matador registro full-lenght...o filho único deles e clássico, Insanity. O vinil foi lançado em sua primeira prensagem pela Noise Records Alemã, e a antiga, mas bastante eficiente troca de tapes entre os bangers da época fez com que o Pain chegasse aos demais países Europeus ainda na segunda metade dos anos 80 e conquistasse seu pequeno, mas merecido espaço. Falemos agora sobre o disco, o que temos aqui é um Heavy/Speed Metal que alguns costumam chamar de Power/Speed, eu não curto muito esse termo Power Metal, mesmo porque ele é, e sempre foi distorcido pela mídia especializada sendo usado para definir bandas de sonoridade bastante distintas, para mim o Insanity é um Heavy/Speed Metal Alemão do

mais genuíno e inspirado possível,...aqui temos ótimos riffs, uma velocidade absurda, bons músicos e uma gravação crua, tipica das bandas underground da época, mas que trás a você nitidamente cada detalhe instrumental e vocal do álbum. A capa é simples, bem desenhada e impactante, sempre curti demais essa arte. Como não gosto de ler resenhas que destrincham de música por música, não falarei de cada uma delas, acho até cansativo para quem está lendo, eu já conheço esse disco a muitos anos e posso falar aqui sobre as música que particularmente ouvia como sendo destaques no álbum que são; On My Knees, Spending the Night Alone, Insanity e Heavy Metal Warrior, porém trata-se de um disco completamente nivelado da primeira a última música. Se você ainda não conhece, nunca ouviu o Pain comece jogando as músicas que citei e as ouça através do Youtube, se você curtir realmente Metal Alemão genuíno nessa veia Heavy Metal com alternâncias com Speed Metal, é garantido que você se tornará fã do Pain - Insanity. E pra finalizar, um pequeno desabafo,..."como o mundo da música é injusto e cruel", bandas talentosas nessa linha Speed Metal como Pain, Iron Angel e dezenas de outras bandas, gravaram apenas um ou dois disco e foram engolidos pelo mercado mercenário, pois tudo é dinheiro, a lucratividade financeira se sobrepõe sobre a música, o que é um absurdo, e se a banda não bater determinada meta nas vendagens, o selo, neste caso aqui a Noise Records quebra o contrato deixando a banda sem amparo e verba para futuras gravações. Fodam-se os mercenários da música, fodam-se as grandes gravadores e suas contas entupidas de grana, fodam-se quem vê a música apenas como um meio de ganhar dinheiro,...e um honroso e merecido HAIL as bandas verdadeiras que nos deixaram maravilhosos registros.

Por Marcus Headbanging Man

Grey Wolf - Grey Wolf

Cada vez mais referenciado no submundo brazuca, o velho Metal tradicional segue longe de tendências e, se a fórmula antiga pode soar saturada para alguns, os que estão às margens continuam apoiando e valorizando o jeito “true” de fazer Heavy Metal. O projeto Grey Wolf do mineiro Fábio Paulinelli segue este espírito à risca de forma genuína, onde o feeling aqui exala melodias, riffs e solos dignos dos anos 80s. É claro que há certo quê de Manowar e Grave Digger em suas músicas, mas você sabe que se trata de uma banda brasileira pela produção modesta, porém respeitavelmente competente. Lembrou o falecido SteelLord em seu “Headbanger Force”.

O destaque também vai pelas ótimas e bem sacadas linhas de baixo, claro, sem a prepotência de Joey DeMaio da vida. Para combinar ainda mais com tudo, a temática das letras é baseada no universo imaginário de Kull, 300 e obviamente de Robert E. Howard, com nosso amigo Conan, o cimério, aparecendo em faixas como “The Elephant Tower”. Quem não se lembrar da edição da revista A Espada Selvagem com a história “Os Demônios da Torre do

Elefante” não é digno de ouvir esse material.

A fenda do tempo se abriu por aqui... Garanta sua cópia e embarque nesta viagem aos anos do aço, fogo e sangue!

Por Slanderer Possessed

Page 10: TRUE HIGHLANDERS FANZINE 2

Kriver - Foresight (EP - 2014)

Com uma arte de capa e material gráfico de muito bom gosto, desenvolvido por Jean Michel (Designations Artwork), a banda pernambucana da cidade de Recife, Kriver, lançou a pouco seu terceiro EP intitulado Foresight, o line up que executou as gravações foi Rafael Gorga (vocals), Bruno Oliveira (guitars), Guilherme Cordasso (bass), Marcelo Neves (guitars) e Ricardo Lira (drums). Para quem ainda não conhece, a sonoridade da banda Kriver era um Heavy Metal numa linha mais puxada pro lado tradicional e direto do estilo, com alguns temas e flertes com Hard e Prog Rock, já neste EP "Foresight" o que temos é um exemplo de coragem/renovação/inovação sonora, os músicos tiveram a atitude de sair completamente de sua "zona de conforto" musical e a partir disso compor e executar músicas que seria até incoerência da minha parte tentar encaixar em apenas um estilo musical. Com um trabalho vocal matador de Rafael Gorga que vai de vocais mais limpos, a agressivos e até guturais numa mesma música, e um instrumental com uma base orquestrada servindo como um enorme e rico fundo sonoro para um instrumental Heavy Metal, mas bastante intrincado e com variações constantes que vão do Thrash, ao Prog e Hard Rock, definitivamente é um registro com bastante personalidade e coragem, difícil até citar alguma banda que já tentou esse tipo de "salada de musical" e

funcionou, o que posso me lembrar apenas para fazer uma referência da quantidade de variações sonoras dentro de cada música, e num contexto geral, era o Blind Guardian em álbuns como Imagination From The Other Side, Nightfall In Middle Earth e A Night At The Opera, não estou dizendo aqui que a sonoridade do Kriver lembra a do Blind Guardian, esqueçam isso, a referência que fiz é em relação as variações musicais constantes dentro de cada composição e também músicas com bastante personalidade e muitos referenciais sonoros. Definitivamente essa linha não é muito a minha preferência musical, mas tentei analisar aqui da maneira mais imparcial e justa possível, analisando cada detalhe e característica, principalmente a que mais me chamou a atenção neste trabalho, que foi a coragem dos músicos em se proporem a compor, executar e lançar este EP com uma sonoridade tão peculiar e única. Já quem se identifica e gosta desta sonoridade vai gostar bastante deste trabalho. Parabéns ao Kriver!

COMO SEMPRE COSTUMO RELEMBRAR, APÓS LER A RESENHA, SE VOCÊ SE INTERESSAR PELA SONORIDADE DA BANDA, OUÇA AS MÚSICAS AQUI NO ENDEREÇO QUE DISPONIBILIZAMOS ABAIXO, E SE DEPOIS DE OUVIR VOCÊ REALMENTE GOSTAR DO SOM, TRABALHA, CORRE ATRÁS, DÁ UM JEITO E COMPRA O MATERIAL ORIGINAL!!!

Por Marcus Headbanging Man

Hazy Hamlet - Full Throttle (2013) - Brazilian Traditional Heavy Metal

Ouvindo o segundo full length dos Paranaenses do Haze Hamlet chamado Full Throttle (2013), senti aquela rara necessidade de escrever sobre o álbum, pois com absoluta certeza o mesmo merece que eu faça isso e muito mais pra divulgar esse ótimo trabalho para quem merece ouvi-lo. A banda foi formada no final dos anos 90, com uma proposta de fazer Heavy Metal - algo que temos que convir - já se tornou tradição nos estados do Sul do Brasil, curioso como essa linha de Metal é forte, respeitada e mantida num nível de qualidade fenomenal por esses musicos sulistas, através de muito batalha, atitude e suor derramado a anos para sustentar nosso amado Heavy Metal vivo e forte nos dias atuais. O álbum Full Throttle, foi lançado dia 16 de Novembro, teve em seu line-up de gravação Cadu Madera (batera), Fabio Nakahara (baixo), Arthur Migotto (vocal) e Julio Bertin (guitarra), a gravação foi feita no Hazy Hamlet's Bigorna Studio e teve a mixagem e masterização feita pelo próprio Arthur Migotto. Trata-se de um disco que segue praticamente a mesma linha de seu predecessor Forging Metal (2009), um Heavy Metal Tradicional com riffs pesadíssimos de guitarra

e baixo, vocal rasgado e alguns climas característicos do Power Metal europeu, como por exemplo o uso muito bem executado e encaixado de corais e refrões classudos. Eu consigo observar algumas características do próprio Haze Hamlet nas composições, mas também não podemos omitir a proposta da banda, que é homenagear e sustentar vivo o Heavy Metal oitentista. É um ótimo disco na integra, num nivelamento de qualidade elevado, não consegui observar uma música sequer que esteja num nível abaixo das demais, foi inspiração e trabalho árduo de construção musical para chegarem nesse padrão final, destaco ainda assim, músicas que são verdadeiros hinos e me chamaram a atenção na primeira audição do CD; Symphony Of Steel, Vendetta (com uma timbrangem de guitarra no início que pareceu ser uma participação especial do próprio Kasparek), Odin's Ride e Red Baron. Enfim um disco excelente que foi composto, executado e gravado com a honestidade, atitude e garra do verdadeiro Heavy Metal underground nacional.

Só posso mais uma vez agradecer ao Haze Hamlet por nos presentear nesse final de ano com um disco que vai marcar na história do Metal nacional. O ano de 2013, foi bastante produtivo e de uma qualidade acima da média em lançamentos das mais diversas vertentes do Rock, mas uma coisa é certa, esse Full Throttle estará incluso nas listas dos melhores do ano de todos os bangers que acompanhem de perto a cena nacional. Quem quiser adquirir o CD original com todas as letras das músicas, fotos, e também um ótimo trabalho gráfico e arte de Celso Mathias, pode contatar o próprio Arthur Migotto e garantir sua cópia, lembrando que esse CD está limitado a apenas 1000 cópias em sua totalidade. Obrigado Haze Hamlet por manter vivo nosso amado Heavy Metal. Hail Classic Metal,...Hail True Metal!!!

Por Marcus Headbanging Man

PxPxCx - POSSUÍDO PELO CÃO - Possessed To Circle Pit (full-lenght - 2008)

Se você quiser ouvir um som moderno, renovado, com baixa afinação e atual...passe longe deste disco!!! Mas se você curte e estiver afim de um Crossover inspirado totalmente na sonoridade oitentista de bandas como S.O.D., Cryptic Slaughter, Ratos de Porão, D.R.I..., e com bastante passagens a lá Thrash Metal puro, este aqui é um disco que nós do True Highlanders Fanzine indicamos a você. Possuídos Pelo Cão é um projeto/banda formado por Pedro Poney (Vocal), Tulio DFC (Baixo), Júlio (Bateria), Barbosa (Guitarra), Lucca Novatto(Guitarra), ou seja, uma junção de maníacos já conhecidos na cena por seus trabalhos com Terror Revolucionário , Violator e D.F.C., antes deste full lenght intitulado Possessed To Circle Pit (2008), eles já haviam soltado a demo Semen Churches (2006), referência ao Seven Churches do Possessed, e que neste full que trazemos a resenha tem até a homenagem em uma parte do instrumental na sexta música "Semen Churches" a tal clássico oitentista. O que nós temos aqui são 14 sons que totalizam juntos 24:00 minutos, e assim deve ser, sonoridade rápida, intensa, riff e mais riffs, uma avalanche Thrash Metal Hardcore despejado sem dó nem piedade, as introduções de algumas músicas apresentam áudios extraídos de filmes como:

Loucademia de Polícia, Constantine, Piratas do Caribe,... Este disco foi lançado na versão CD e LP, não se trata (ainda) de um material muito difícil de se achar para aquisição em lojas e sites especializados. Todo o disco é muito bom, mas dentre todos os sons destaco ainda assim, Demoncracy, Air Mail Sugery, Semem Churches, Toxic Possession, Possessed To The Circle Pit,...enfim é um discão pra quem curte essa linha sonora que mescla Speed + Thrash Metal + Hardcore!!! Uma pena o projeto já estar inativo a algum tempo, mas a demo e o LP estão aí para serem apreciados por quem se interessa e curte o som que os caras faziam.

COMO SEMPRE COSTUMO RELEMBRAR, APÓS LER A RESENHA, SE VOCÊ SE INTERESSAR PELA SONORIDADE DA BANDA, OUÇA AS MÚSICAS AQUI NO ENDEREÇO QUE DISPONIBILIZAMOS ABAIXO, E SE DEPOIS DE OUVIR VOCÊ REALMENTE GOSTAR DO SOM, TRABALHA, CORRE ATRÁS, DÁ UM JEITO E COMPRA O MATERIAL ORIGINAL!!!

Por Marcus Headbanging Man