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858818444-3
Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale S
afra 2013
VI Reunio da Comisso
Brasileira de Pesquisa de
Trigo e Triticale
1 Capa Trigo.indd 1 29/01/2013 16:38:22
CARLOS ALBERTO RICHAGovernador do Estado do Paran
NORBERTO ANACLETO ORTIGARASecretrio de Estado da Agriculturae do Abastecimento
INSTITUTO AGRONMICO DO PARAN - IAPAR
FLORINDO DALBERTODiretor-Presidente
ARMANDO ANDROCIOLI FILHODiretor Tcnico-Cientfico
ALTAIR SEBASTIO DORIGODiretor de Administrao e Finanas
ADELAR ANTONIO MOTTERDiretor de Recursos Humanos
1 Capa Trigo.indd 2 29/01/2013 16:38:22
INSTITUTO AGRONMICO DO PARANLondrina2013
Informaes TcnIcas para TrIgo e TrITIcale safra 2013
VI reunIo da comIsso BrasIleIra de pesquIsa de TrIgo e TrITIcale
londrIna - pr, 30 de julho a 2 de agosTo de 2012
Livro 1.indb 1 01/02/2013 10:41:07
Editor ExEcutivolisson Nri
rEvisoCarla Maria do P. Machado
Editor dE Layout/diagramaoNelson M. Jnior
capaWillian P. da S. Reis
distribuiorea de Difuso de Tecnologia - [email protected] / (43) 3376-2373
tiragEm: 3.000 exemplares
Impresso na Midiograf.
Todos os direitos reservados. permitida a reproduo parcial, desde que citada a fonte. proibida a reproduo total desta obra.
Impresso no Brasil / Printed in Brazil2013
Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (6. : 2012 jul.-ago., 29-2, Londrina, PR).Informaes tcnicas para trigo e triticale safra 2013 /
Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale, Londrina, PR, 29 de julho a 2 de agosto de 2012. Londrina, PR : Instituto Agronmico do Paran (IAPAR), 2013.220 p. : il. ; 21,5 cm.
Inclui bibliografia.ISBN 978-85-88184-44-2
1. Trigo - Pesquisa - Brasil. 2. Triticale - Pesquisa - Brasil. I. Garbuglio, Deoclcio Domingos. II. Instituto Agronmico do Paran. III. Ttulo.
CDD 633.1106081
R444i
INSTITUTO AGRONMICO DO PARAN
Livro 1.indb 2 01/02/2013 10:41:07
INSTITUIES PARTICIPANTES
ABITRIGO
ACP CORRETORA
ADM DO BRASIL
AGRO OLMPIA PLANEJAMENTO E ASSISTNCIA TCNICA AGROPECURIA
ANACONDA INDUSTRIAL E AGRCOLA DE CEREAIS
ASSOCIAO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL
BASF
BATAVO
BAYER
BELAGRCOLA
BIOTRIGO GENTICA
BUNGE BRASIL
CENTRO DE CINCIAS AGROVETERINRIAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CAV/UDESC
CENTRO UNIVERSITRIO FILADLFIA UNIFIL
CGG TRADING CANTAGALO GENERAL GRAINS
COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA
COCAMAR COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL
COMRCIO DE SEMENTES TAQU
COOPERATIVA AGRRIA AGROINDUSTRIAL
COOPERATIVA AGROPECURIA DA REGIO DO DISTRITO FEDERAL COOPA/DF
Livro 1.indb 1 01/02/2013 10:41:07
COOPERATIVA AGROPECURIA DO ALTO PARANABA COOPADAP
COOPERATIVA CENTRAL DE PESQUISA AGRCOLA COODETEC
COOPERATIVA CENTRAL GACHA
CWR PESQUISA AGRCOLA
DEPARTAMENTO DE SEMENTES, MUDAS E MATRIZES DA COORDENADORIA DE ASSISTNCIA TCNICA INTEGRAL DA SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DE SO PAULO DSMM/CATI
DNA MELHORAMENTO VEGETAL
DOW AGROSCIENCES
DUPONT
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECURIA EMBRAPA
FACULDADE ASSIS GURGACZ FAG
FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA FEIS/UNESP
FEDERAO DA AGRICULTURA DO RIO GRANDE DO SUL FARSUL
FOLLY FERTIL
FUNDAO ABC PESQUISA E DESENVOLVIMENTO AGROPECURIO
FUNDAO AGRRIA DE PESQUISA AGROPECURIA FAPA
FUNDAO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECURIA DO RIO GRANDE DO SUL FEPAGRO
FUNDAO MERIDIONAL DE APOIO PESQUISA AGROPECURIA
FUNDAO PR-SEMENTES DE APOIO PESQUISA
IHARABRAS INDSTRIAS QUMICAS
INOCBRAS COMRCIO, IMPORTAO E EXPORTAO
Livro 1.indb 2 01/02/2013 10:41:07
INSTITUTO AGRONMICO DE CAMPINAS IAC
INSTITUTO AGRONMICO DO PARAN IAPAR
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL IFRS
INSTITUTO PARAGUAYO DE TECNOLOGA AGRARIA/CAMARA PARAGUAYA DE EXPORTADORES Y COMERCIALIZADORES DE CEREALES Y OLEAGINOSAS IPTA/CAPECO/PY
INSTITUTO PARANAENSE DE ASSISTNCIA TCNICA E EXTENSO RURAL EMATER/PR
INTEGRADA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL
J. MACEDO
LCA INDSTRIA E COMRCIO DE PRODUTOS ALIMENTCIOS
MILENIA AGROCINCIAS
MOINHO NACIONAL
NUTRI 100
OR MELHORAMENTO DE SEMENTES
PARTS & PARTS COMRCIO DE PEAS PARA MQUINAS AGRCOLAS
SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DO PARAN SEAB/PR
SEMILLAS IRUA
SINDICATO DA INDSTRIA DO TRIGO NO ESTADO DO PARAN
STOLLER DO BRASIL
SYNGENTA
TAE
Livro 1.indb 3 01/02/2013 10:41:07
TAMONA AGROPECURIA
TECNOLOGIA AGROPECURIA TAGRO
TOTAL BIOTECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO UPF
UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FESURV
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARING UEM
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA UEPG
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE DO PARAN UNICENTRO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARAN UNIOESTE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UFPEL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIOSA/CAMPUS RIO PARANABA UFV
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS
UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN UTFPR
VILELA, VILELA & CIA.
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OBSERVAO
A Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale exime-se de qualquer garantia, seja expressa ou implcita, quanto ao uso destas informaes tcnicas. Destaca que no assume responsabilidade por perdas ou danos, incluindo-se, mas no se limitando, tempo e dinheiro, decorrentes do emprego das mesmas, uma vez que muitas causas no controladas, em agricultura, podem influenciar o desempenho das tecnologias indicadas.
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PROMOO E REALIZAO
Governo do Estado do ParanSecretaria da Agricultura e AbastecimentoInstituto Agronmico do Paran IAPAR
COMISSO ORgANIZAdORAPresidente: Luiz Alberto Cogrossi Campos Fund. Meridional/IAPAR
Secretria: Maria Brgida dos Santos Scholz IAPARTesoureiro: Jos Pereira da Silva IAPAR
MEMBROS
Augusto Iurkiw Junior IAPARCarlos Roberto Riede Fund. Meridional/IAPAR
Celso Helbel Junior IAPARClaudomir Antonio da Silva IAPAR
Deoclcio Domingos Garbuglio IAPARGustavo Hiroshi Sera IAPAR
Isaura Pereira Granzotti IAPAR
Lauro Akio Okuyama IAPARLgia Deise Rodrigues IAPAR
Luciana Pires Fund. MeridionalMilton Dalbosco Fund. Meridional
Paulo Roberto Martins IAPAR
Pedro Sentaro Shioga IAPARQuelson Luiz Martins Almeida IAPAR
Ralf Udo Dengler Fund. MeridionalValter Geraldo Moretto IAPAR
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COMIT TCNICO-CIENTfICO
Carlos Roberto Riede Fund. Meridional/IAPARClaudemir Zucarelli Universidade Estadual de Londrina
Claudine Dinali Santos Seixas Embrapa SojaDeoclcio Domingos Garbuglio IAPAR
Jos Salvador Simoneti Foloni Embrapa Soja
Luiz Alberto Cogrossi Campos Fund. Meridional/IAPARManoel Carlos Bassoi Embrapa Soja
Maria Brgida dos Santos Scholz IAPARMilton Dalbosco Fund. Meridional
Pedro Sentaro Shioga IAPARRosangela Dalemolle Giaretta IAPAR
PATROCNIO
Cooperativa Integrada, Bayer, Basf e Syngenta
APOIO
Embrapa, Fapeagro, Fundao Meridional, Sociedade Rural do Paran, CAPES e Midiograf
Livro 1.indb 8 01/02/2013 10:41:07
APRESENTAO
A Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale surgiu em 2007 com a fuso de trs Comisses Comisso Sul Brasileira de Pes-quisa de Trigo e Triticale, Comisso Centro-Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale e Comisso Centro Brasileira de Pesquisa de Trigo com o objetivo de identificar demandas, estabelecer prioridades, pro-mover aes de pesquisa e transferncia de tecnologias, estimular a integrao institucional e, sobretudo, buscar solues aos gargalos da cadeia produtiva produo, comercializao, industrializao, consu-mo e poltica do trigo e triticale no Brasil.
Em sua sexta edio, a Reunio da Comisso Brasileira de Pesqui-sa de Trigo e Triticale (RCBPTT) foi realizada em Londrina, no perodo de 30 de julho a 2 de agosto de 2012, promovida pelo Instituto Agron-mico do Paran (IAPAR) e Governo do Estado do Paran, com o apoio da Fundao Meridional de Apoio Pesquisa Agropecuria, Embrapa, Capes, Sociedade Rural do Paran, Bayer Crop Science, Basf, Syngenta, Cooperativa Integrada, Fapeagro e Midiograf.
Participaram da Reunio pesquisadores, extensionistas, tcnicos, produtores, estudantes, autoridades e representantes ligados cadeia produtiva em geral. Especialistas das reas de Melhoramento, Aptido Industrial, Sementes, Solos, Nutrio Vegetal, Fitopatologia, Entomo-logia, Ecologia, Fisiologia, Prticas Culturais, Transferncia de Tecnolo-gias e Socioeconomia discutiram a cadeia produtiva do trigo e do triti-cale na gerao de novas tecnologias para ambas as culturas.
Esta publicao tem a finalidade de contribuir com informaes tcnicas de resultados obtidos no campo ao longo do tempo. So conjuntos de fatores tecnolgicos que podem otimizar o rendimento agronmico e econmico das regies aptas ao cultivo de trigo e triti-cale no Brasil.
Luiz Alberto Cogrossi CamposPresidente da VI RCBPTT
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Livro 1.indb 10 01/02/2013 10:41:07
SUMRIO
1. MANEJO CONSERVACIONISTA DO SOLO ............................ 151.1. Rotao de Culturas ............................................................... 151.2. Mobilizao Mnima do Solo e Semeadura Direta ................. 161.3. Cobertura Permanente do Solo .............................................. 171.4. Processo Colher-Semear ........................................................ 171.5. Prticas Mecnicas Conservacionistas ................................... 17
2. CALAGEM, ADUBAO E INOCULAO EM SEMENTES ..... 182.1. Introduo .............................................................................. 182.2. Calagem .................................................................................. 182.3. Adubao ............................................................................... 262.4. Inoculao em Sementes ....................................................... 41
3. CLASSIFICAO COMERCIAL DE TRIGO .............................. 42
4. CULTIVARES DE TRIGO E TRITICALE ................................... 444.1. Indicao de Cultivares de Trigo para o
Estado do Rio Grande do Sul .................................................. 664.2. Indicao de Cultivares de Trigo para o
Estado de Santa Catarina ........................................................ 694.3. Indicao de Cultivares de Trigo para o
Estado do Paran .................................................................... 724.4. Indicao de Cultivares de Trigo para o
Estado de Mato Grosso do Sul ............................................... 754.5. Indicao de Cultivares de Trigo para o
Estado de So Paulo ............................................................... 774.6. Indicao de Cultivares de Trigo para o
Estado de Minas Gerais .......................................................... 794.7. Indicao de Cultivares de Trigo para o
Estado de Gois e o Distrito Federal ...................................... 80
Livro 1.indb 11 01/02/2013 10:41:07
4.8. Indicao de Cultivares de Trigo para o Estado de Mato Grosso .......................................................... 81
4.9. Indicao de Cultivares de Trigo para o Estado da Bahia ...................................................................... 82
4.10. Indicao de Cultivares de Triticale para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina .................... 82
4.11. Indicao de Cultivares de Triticale para os Estados do Paran, Mato Grosso do Sul e So Paulo ............. 83
4.12. Indicao de Cultivares de Triticale para o Estado de Minas Gerais ........................................................ 83
4.13. Escalonamento de Cultivares ............................................... 84
5. REGIONALIZAO PARA POCAS DE SEMEADURA DE TRIGO E TRITICALE ................................. 84
5.1. Estado do Rio Grande do Sul .................................................. 845.2. Estado de Santa Catarina........................................................ 855.3. Estado do Paran .................................................................... 855.4. Estado de Mato Grosso do Sul ............................................... 865.5. Estado de So Paulo ............................................................... 865.6. Distrito Federal ....................................................................... 865.7. Estado da Bahia ...................................................................... 875.8. Estado de Gois ...................................................................... 875.9. Estado de Mato Grosso .......................................................... 885.10. Estado de Minas Gerais ........................................................ 88
6. DENSIDADE, ESPAAMENTO E PROFUNDIDADE DE SEMEADURA ...................................... 89
6.1. Densidade de Semeadura ...................................................... 896.2. Espaamento .......................................................................... 906.3. Profundidade de Semeadura .................................................. 90
Livro 1.indb 12 01/02/2013 10:41:07
7. ESTABELECIMENTO E MANEJO DE TRIGO DE DUPLO PROPSITO ...................................................... 90
7.1. Indicaes para o Uso da Tecnologia de Trigo de Duplo Propsito................................................................. 90
7.2. Conservao de Forragem: Fenao e Ensilagem .................. 91
8. REDUTOR DE CRESCIMENTO ............................................. 92
9. DESSECAO EM PR-COLHEITA DA CULTURA DO TRIGO .. 92
10. MANEJO DE IRRIGAO EM TRIGO ................................. 9310.1. Introduo ............................................................................ 9310.2. Regio do Brasil Central ....................................................... 94
11. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ................................10511.1. Controle Cultural ................................................................ 10511.2. Controle Mecnico ............................................................. 10511.3. Controle Qumico ............................................................... 105
11.4. Manejo de Buva em Lavouras de Trigo .............................. 105
12. CONTROLE DE DOENAS ................................................11412.1. Rotao de Culturas ........................................................... 114
12.2. Tratamento de Sementes ................................................... 115
12.3. Tratamento dos rgos Areos .......................................... 117
12.4. Metodologia de Monitoramento de Lavouras ................... 125
12.5. Estdio Vegetativo para Incio do Monitoramento ............. 125
12.6. Momento da Primeira Aplicao ........................................ 125
12.7. Intervalo entre Aplicaes .................................................. 125
12.8. Estdio Fenolgico para a ltima Aplicao ....................... 125
12.9. Controle da Bacteriose ....................................................... 125
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13. CONTROLE DE PRAGAS ..................................................12613.1. Pulges e Percevejo-barriga-verde
(Dichelops melacanthus) .................................................... 12613.2. Lagartas .............................................................................. 12913.3. Cors .................................................................................. 13313.4. Insetos-praga de Armazenamento ..................................... 135
14. COLHEITA E PS-COLHEITA DE TRIGO E TRITICALE ..........13614.1. Trigo.................................................................................... 13614.2. Triticale ............................................................................... 139
REFERNCIAS .......................................................................142
ANEXO 1 RELAO DOS MUNICPIOS ...................................143
ANEXO 2 ESCALAS FENOLGICAS .........................................185
ANEXO 3 CLASSIFICAO COMERCIAL INDICATIVA .................190
ANEXO 4 CLASSIFICAO COMERCIAL INDICATIVA .................215
Livro 1.indb 14 01/02/2013 10:41:07
15Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
1. MANEjO CONSERVACIONISTA dO SOLOO sistema plantio direto, no mbito da agricultura conserva-cionista, necessita ser interpretado e adotado sob o conceito de um complexo de processos tecnolgicos destinado explorao de sistemas agrcolas produtivos. Dessa forma, envolve a diversifica-o de espcies via rotao de culturas, mobilizao de solo apenas na linha de semeadura, manuteno permanente da cobertura do solo e minimizao do interstcio entre colheita e semeadura, pela implementao do processo colher-semear, alm da adoo de pr-ticas mecnicas conservacionistas.
Nesse sentido, a qualificao do sistema plantio direto requer a observncia integral dos fundamentos listados a seguir.1.1. Rotao de Culturas
A rotao de culturas tem como benefcios a promoo da biodi-versidade, o favorecimento do manejo integrado de pragas, de doen-as e de plantas infestantes, a promoo de cobertura permanente do solo, a diversificao e estabilizao da produtividade, a raciona-lizao de mo de obra e a reduo do risco de perdas de renda.Embora seja pequeno o efeito no controle da eroso, a rota-o de culturas assume importncia como prtica adicional para a manuteno da capacidade de produo dos solos. A monocultura contnua tende a provocar, com o passar dos anos, sensvel queda de produtividade, no s por alterar caractersticas do solo, mas tambm por proporcionar condies favorveis ao desenvolvimen-to de doenas e ocorrncia de pragas e plantas invasoras. Assim, a prtica da rotao de culturas visa tambm reduzir o potencial de inculo de organismos causadores de podrides radiculares e de manchas foliares. A semeadura anual de trigo, triticale, cevada, cen-teio ou outra gramnea, como azevm, por exemplo, na mesma rea, a principal causa da ocorrncia dessas doenas. Culturas como aveia, nabo forrageiro, canola e leguminosas, em geral, constituem as melhores opes num sistema de rotao, visando o controle dessas doenas.
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16 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
Em sistemas irrigados de produo nos quais a cultura de trigo estiver inserida, no se indica que a mesma seja antecedida pelo tri-go de sequeiro, arroz e aveia, sendo indicada em sucesso soja e em alternncia com feijo, ervilha, cevada e hortalias (batata, cenoura, cebola, alho, tomate e outras). Em reas sob monocultivo de tomate, feijo e outras leguminosas, a incidncia de doenas como escleroti-nia, rizoctoniose e fusariose tm provocado queda expressiva no ren-dimento dessas culturas e aumento nos custos de produo. O trigo, por no ser hospedeiro dessas doenas, constitui-se, no momento, na principal alternativa para a rotao de culturas, no perodo de inverno, com tomate, feijo e outras leguminosas.1.2. Mobilizao Mnima do Solo e Semeadura diretaA mobilizao mnima do solo e a semeadura direta tm como benefcios a reduo de perdas de solo e gua por eroso, a reduo de perdas de gua por evaporao, a reduo da incidncia de plan-tas daninhas, a reduo da taxa de decomposio da matria org-nica do solo, a preservao da estrutura do solo, a preservao da fertilidade fsica e biolgica do solo, a reduo da demanda de mo de obra, a reduo dos custos de manuteno de mquinas e equi-pamentos, a reduo do consumo de energia fssil e a promoo do sequestro de carbono no solo.Caso o produtor opte pela adoo do sistema plantio direto, deve ser feito um levantamento inicial da situao fsica e da ferti-lidade do solo. As medidas corretivas devem ser adotadas antes da implantao do sistema. Sugere-se que o sistema seja introduzido em reas que apresentem baixa infestao de plantas daninhas.Para o estabelecimento do trigo de sequeiro em sequncia s culturas de soja, milho ou feijo, o sistema plantio direto assume relevncia como tcnica viabilizadora desse modelo de produo, sobretudo devido s condies climticas que inviabilizam mobili-zaes de solo em condies ideais de umidade e pela disponibili-dade de tempo hbil para a semeadura na poca indicada.
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17Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
1.3. Cobertura Permanente do SoloA cobertura do solo tem como benefcios a dissipao da ener-gia erosiva das gotas de chuva, a reduo de perdas de solo e de gua por eroso, a preservao da umidade no solo, a reduo da amplitude de variao da temperatura do solo, a reduo da inci-
dncia de plantas daninhas, a promoo do equilbrio da flora e fauna do solo, o favorecimento ao manejo integrado de pragas, de doenas e de plantas daninhas, a estabilizao da taxa de recicla-gem de nutrientes e a promoo da biodiversidade da biota do solo.1.4. Processo Colher-Semear
Esse processo tem como benefcios a otimizao do uso da ter-ra, por proporcionar maior nmero de safras por ano agrcola, a reduo de perdas de nutrientes liberados pela decomposio de restos culturais, a promoo da fertilidade qumica, fsica e biolgi-ca do solo, o estmulo diversificao de pocas de semeadura e a reproduo, nos sistemas agrcolas produtivos, dos fluxos de mat-ria orgnica observados nos sistemas naturais.1.5. Prticas Mecnicas ConservacionistasA cobertura permanente do solo, otimizada pelo sistema plan-tio direto, no constitui condio suficiente para disciplinar a enxurrada e controlar a eroso hdrica. A segmentao de topose-quncias por semeadura em contorno, culturas em faixas, cordes vegetados e terraos dimensionados, especificamente para o sis-tema plantio direto, representa tecnologia-soluo para esse pro-blema e tem como benefcios o manejo de solo e gua no contexto de microbacia hidrogrfica e o consequente reestabelecimento da semeadura em contorno e conservao de estradas rurais.
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18 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
2. CALAgEM, AdUBAO E INOCULAO EM SEMENTES
2.1. IntroduoA anlise de solo um mtodo eficiente para estimar a neces-sidade de corretivos de acidez e fertilizantes, mas vlida somen-te se a amostra analisada representar adequadamente a rea a
ser corrigida ou adubada. As anlises de solo de rotina, para fins de indicao de calagem e adubao, devem ter a periodicidade mxima de trs anos. No sistema plantio direto consolidado, suge-re-se amostrar de 0 a 10 cm de profundidade e, ocasionalmente, de 10 a 20 cm.2.2. Calagem
2.2.1. Estados do Rio grande do Sul e Santa CatarinaA quantidade de corretivo de acidez a ser usada varia confor-me o ndice SMP determinado na anlise do solo e a dose funo de vrios critrios (Tabela 1). A quantidade a ser aplicada est indi-cada na Tabela 2.
Livro 1.indb 18 01/02/2013 10:41:08
19Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
Tabe
la 1
. Critrios de a
mostragem de
solo, indicao
da necessidad
e de calagem
e quantidade
de corretivo
da acidez para
culturas de gr
os nos Estado
s do Rio Gran
de do Sul e San
ta Catarina.
Sistema de manejo do solo
Condio da rea
Amostragem (cm)
Critrio de deciso
Quantidade d
e correti
vo de acidez(1)
Mtodo de
aplicao
Convencional
Qualquer cond
io0-20
pH < 6,0(2)
1 SMP para pH gua 6
,0Incorp
orado
Plantio direto
Implantao a
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,0(2)1 SMP
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)
Implantao a
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ndi
ce S
MP
for
> 5,
50-20
pH 18,0 > 24,0 > 42,0 > 90 > 120 > 180(1)Teor de argila = Classe 1: superior a 60%; Classe 2: de 60% a 41%; Classe 3: de 40% a 21%; classe 4: inferior ou igual a 20%.Fonte: Comisso de Qumica e Fertilidade do Solo RS/SC (2004).
Tabela 5. Quantidades de fsforo e potssio a se aplicar ao solo para as cul-turas de trigo e triticale no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Teor de P ou Kno solo Fsforo (kg P2O5 ha-1) Potssio (kg K2O ha-1)1 cultivo 2 cultivo 1 cultivo 2 cultivoMuito baixo 110 70 100 60Baixo 70 50 60 40Mdio 60 30 50 20Alto 30 30 20 20Muito alto 0 30 0 20Obs.: Para rendimento superior a 2,0 t ha-1, acrescentar 15 kg P2O5 ha
-1 e 10 kg K2O ha-1 por tonelada adicional
de gros a ser produzida. Nos teores Muito baixo e Baixo a dose indicada inclui 2/3 da adubao de correo no 1 cultivo e 1/3 da adubao de correo no 2 cultivo. No teor Mdio, toda a adubao de correo est inclusa no 1 cultivo. As quantidades para o teor Alto so aquelas indicadas para a obteno do rendimento referncia de 2 t ha-1. O teor de P2O5 e de K2O no gro de trigo cerca de 10 e 6 kg t
-1, respectivamente, porm, a demanda de absoro da planta aproximada de 15 kg de P2O5 e 20 kg de K2O por tonelada de gro produzido.Fonte: Comisso de Qumica e Fertilidade do Solo RS/SC (2004).
Livro 1.indb 28 01/02/2013 10:41:08
29Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
2.3.1.3. fertilizantes orgnicosFertilizantes orgnicos podem ser utilizados na cultura de tri-go e triticale, sendo fontes de macro e micronutrientes. As doses de N, P2O5 e K2O devem ser as mesmas das Tabelas 3 e 5 e o clculo deve ser realizado levando em considerao a reao desses produ-tos no solo. Em geral, a equivalncia dos fertilizantes orgnicos em fertilizantes minerais, na primeira cultura, cerca de 50% para N, 80% para P e 100% para K.
2.3.1.4. fertilizantes foliaresOs resultados de pesquisa com vrios tipos de fertilizantes foliares contendo macro e micronutrientes indicam, em geral, que no h vantagem econmica de seu emprego na cultura de trigo ou triticale no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.2.3.1.5. MicronutrientesOs solos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina so, em geral, bem supridos em micronutrientes (zinco, cobre, boro, mangans, cloro, ferro e molibdnio), sendo incomum a constatao de defi-cincias na cultura de trigo ou triticale.
Devido diversidade de fatores que influenciam a disponibili-dade de micronutrientes para as plantas, seu uso deve ser cauteloso, pois a demanda desses nutrientes pelas plantas muito pequena. Os fertilizantes orgnicos, quando aplicados em doses que suprem demanda das plantas em NPK, geralmente fornecem quantidades adequadas de micronutrientes para o desenvolvimento das plantas. Os fertilizantes fosfatados e o calcrio tambm contm pequenas quantidades de micronutrientes.2.3.1.6. Enxofre e gesso agrcolaO gesso (CaSO4.2H2O) uma fonte de enxofre e clcio para as plantas. Na forma comercial, contm 13% de S e 16% de Ca. Exce-tuando o MAP (fosfato monoamnico) e o DAP (fosfato diamnico), as demais fontes de P contm clcio, variando de 10% no superfos-
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30 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
fato triplo a 16% no superfosfato simples. Entre as alternativas de fontes de enxofre, o superfosfato simples apresenta 8% de S. Em adio, frmulas N-P2O5-K2O contendo baixo teor de P2O5 so elabo-radas com superfosfato simples e, portanto, contm enxofre.
No caso de comprovao de deficincia de enxofre por meio de anlise do solo (< 5 mg S/dm3), indica-se a aplicao de cerca de 20-30 kg de S por hectare. Solos arenosos e com baixo nvel de matria orgnica apresentam maior probabilidade de ocorrncia de deficincia de enxofre. Com relao ao uso de gesso agrcola como condicionador qu-mico de camadas subsuperficiais, os resultados de pesquisa no Sul do Brasil indicam no haver certeza de resposta da cultura de trigo ou triticale ao produto.2.3.2. Estado do Paran
2.3.2.1. NitrognioA adubao nitrogenada deve ser parcelada, aplicando-se par-te na semeadura e o restante em cobertura (Tabela 6). O aumento da dose de N no sulco sugerido, pois resultados de pesquisa indi-cam que a aplicao do nitrognio deve ser realizada nas fases ini-ciais do desenvolvimento da cultura. A adubao de cobertura deve ser feita no perfilhamento, a lano.
Tabela 6. Indicao de adubao nitrogenada (kg ha-1) para as culturas de trigo e triticale no Estado do Paran.Cultura anterior Semeadura CoberturaSoja 10-30 30-60Milho 25-50 30-902.3.2.2. fsforo e potssioAs doses de P2O5 indicadas constam na Tabela 7 e a aplicao de potssio pode ser feita de acordo com a Tabela 8.
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31Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
Tabela 7. Adubao fosfatada para as culturas de trigo e triticale no Estado do Paran.Teor de P* (mg/dm3) P2O5 (kg ha-1)< 5 60-90
5-9 40-60> 9 20-40
*Extrado pelo mtodo de Mehlich 1.
Tabela 8. Adubao potssica para as culturas de trigo e triticale no Estado do Paran.Teor de K* (cmolc/dm3) K2O (kg ha-1)< 0,10 60-800,10-0,30 40-60> 0,30 30-40*Extrado pelo mtodo de Mehlich 1.A prtica de semeadura direta confere ao solo um acmulo de matria orgnica e nutrientes na camada superficial, principal-mente o fsforo, devido sua baixa mobilidade no perfil. A partir dos resultados de vrios trabalhos realizados em solos do Estado do Paran para a sucesso soja-trigo em sistema de semeadura direta (LANTMANN et al., 1996), foram disponibiliza-das informaes para o manejo da fertilidade em reas com solos livres de alumnio txico, nas situaes em que o cultivo de outono- inverno (trigo, triticale, aveia, cevada ou milho safrinha) seja devi-damente adubado. Os nveis crticos de fsforo e potssio no solo e a necessidade da planta oferecem um conjunto de informaes importantes para a definio da quantidade de fertilizantes a serem usados nesse sis-tema, permitindo as seguintes indicaes:a) Para o sistema de sucesso soja/trigo-triticale-aveia-ce-vada-milho safrinha, em funo da exigncia da cultura do trigo, quando a concentrao de fsforo estiver acima
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32 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
de 18,0 mg dm-3, 14 mg dm-3 e 9 mg dm-3, em solos com teor de argila inferior a 20%, de 20% a 40% e superior a 40%, respectivamente, e o potssio estiver acima de 0,30 cmolc dm-3, em todos os tipos de solo, em anlise de amostra de solo coletada na camada 0-20 cm, possvel suprimir a adubao com fsforo e potssio para a cultura da soja em sistema plantio direto.b) Para o monitoramento da fertilidade do solo, a anlise do solo a cada dois anos ferramenta fundamental para a tomada de deciso quanto quantidade e periodicidade das adubaes.A anlise de solo deve ser obrigatria ao final do cultivo de soja onde houve a supresso da adubao com fsforo e pots-sio (EMBRAPA SOJA; EMBRAPA CERRADOS; EMBRAPA AGROPE-
CURIA OESTE, 2008).Diante do exposto, a deciso final de adubar ou no a cultura
da soja, aps o cultivo de inverno adubado, fica a critrio do profis-sional da assistncia tcnica, conhecedor do histrico da rea a ser cultivada com soja.2.3.2.3. MicronutrientesEm trabalhos de pesquisa desenvolvidos no Paran, no foram constatadas respostas do trigo a micronutrientes.2.3.3. Estado de Mato grosso do Sul
2.3.3.1 NitrognioPara a adubao nitrogenada ser mais eficiente, devem ser observados os seguintes critrios:a) Quando o trigo for semeado em rea cultivada com soja por
mais de trs anos, deve-se aplicar de 5 a 15 kg ha-1 de N na base. Nesse caso, dispensar a aplicao em cobertura quan-Livro 1.indb 32 01/02/2013 10:41:09
33Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
do a produtividade esperada for inferior a 1.800 kg ha-1 de gros. Para lavouras com maior potencial de produti-vidade, pode-se aplicar at 30 kg ha-1 de N em cobertura;b) Em reas de plantio direto, quando o trigo for cultivado aps milho, deve-se aplicar de 5 a 15 kg ha-1 de N na base e 30 kg ha-1 em cobertura.Para o triticale, como o potencial de rendimento maior e o risco de acamamento menor que o do trigo, essas doses podem ser aumentadas.A adubao nitrogenada de cobertura deve ser feita, preferen-
cialmente, de 15 a 20 dias aps a emergncia.
2.3.3.2. fsforo e potssioA interpretao dos teores de fsforo e potssio no solo e as indicaes de adubao de manuteno para as culturas do trigo e triticale em Mato Grosso do Sul esto apresentadas nas Tabelas 9 e 10, respectivamente.
Tabela 9. Interpretao dos teores de fsforo (P) e potssio (K) para solos do Estado do Mato Grosso do Sul.Nutriente(1) Interpretao Solo arenoso(2) Solo argiloso e franco-argiloso(3)(mg/dm3)
P Baixo < 10 < 6Mdio 10-20 6-12Bom > 20 > 12(cmolc/dm3)K Baixo < 0,08 < 0,08Mdio 0,08-0,15 0,08-0,15Bom > 0,15 > 0,15
(1)Extrado pelo Mtodo de Mehlich 1. (2)Menos de 20% de argila. (3)Mais de 20% de argila.
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34 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
Tabela 10. Adubao de manuteno para trigo e triticale no Estado do Mato Grosso do Sul.Nvel do solo SemeaduraP K N P2O5(1) K2O(kg ha-1)
Baixo Baixo 5-15 60-75 45Mdio 5-15 60-75 30Bom 5-15 60-75 15Mdio Baixo 5-15 45-60 45Mdio 5-15 45-60 30Bom 5-15 45-60 15Bom Baixo 5-15 30 45Mdio 5-15 30 30
(1)Solvel em citrato neutro de amnio + gua ou cido ctrico, conforme a fonte.
2.3.3.3. Micronutrientes e enxofreA adubao com micronutrientes e enxofre s deve ser feita depois de constatada a deficincia. No indicada a aplicao de micronutrientes via foliar. O chochamento (esterilidade masculina) pode ser provocado, entre outros fatores, por deficincia de boro. Caso essa carncia tenha sido constatada em anos anteriores, suge-re-se aplicar de 0,65 a 1,30 kg ha-1 de boro, na forma de brax ou FTE, no sulco de semeadura.2.3.4. Estado de So Paulo
2.3.4.1 NitrognioA adubao nitrogenada em cobertura, para o trigo e triticale de sequeiro e para o trigo irrigado, est indicada nas Tabelas 11 e 12, respectivamente, de acordo com a classe de resposta e a produ-tividade esperada. A adubao de cobertura deve ser efetuada entre Livro 1.indb 34 01/02/2013 10:41:09
35Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
30 e 40 dias aps a emergncia. Para o trigo irrigado, doses maiores de 40 kg ha-1 podem ser divididas em duas aplicaes, especialmen-te em solos arenosos, sendo a metade aplicada aos 30 dias aps a emergncia e a outra metade cerca de 20 dias depois.As doses de nitrognio indicadas por ocasio da semeadura esto relacionadas na Tabela 13.Tabela 11. Adubao em cobertura, para o trigo e triticale de sequeiro, de acordo com a classe de resposta e a produtividade esperada.Produtividade esperada (t ha-1) Classe de resposta a NAlta Mdia Baixa1,0-2,0 20 00 02,0-3,0 40 20 0Tabela 12. Adubao em cobertura, para o trigo irrigado, de acordo com a classe de resposta e a produtividade esperada.Produtividade esperada (t ha-1) Classe de resposta a NAlta Mdia Baixa
2,5-3,5 60 40 203,5-5,0 90 50 20
Tabela 13. Necessidade de adubao de semeadura conforme a produti-vidade esperada.Produ-tividadeesperada (t ha-1) Nitro- gnio(kg ha-1)P resina (mg/dm3) K trocvel (mmolc/dm3)0-6 7-15 16-40 > 40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 > 3,0P2O5 (kg ha-1) K2O (kg ha-1)
2,5-3,5 20 80 60 40 20 60 40 20 103,5-5,0 30 90 60 40 20 90(1), (2) 60 40 20
(1)Rendimento de 3,5 a 5,0 t ha-1 de gros, sem irrigao, pode ser obtido no Sul do Estado de So Paulo, em solos de elevada fertilidade e em anos com distribuio de chuva uniforme. Para esses casos, usar a indicao de adubao para trigo irrigado para essa faixa de rendimento.(2)Doses elevadas de potssio no sulco de semeadura podem provocar reduo no estande. Assim, sugere-se aplicar a lano, antes da semeadura, toda a dose de K ou a parte que exceder 60 kg ha-1 de K2O.
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36 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
2.3.4.2. fsforo e potssioA adubao de semeadura com fsforo e potssio indicada de acordo com a anlise de solo e a produtividade esperada (Tabela 13).2.3.4.3. Micronutrientes e enxofreA adubao de semeadura deve ser complementada com 10 kg ha-1 e 20 kg ha-1 de S para trigo e triticale de sequeiro e trigo irrigado, respectivamente.Em solos com teor de Zn (mtodo DTPA) inferior a 0,6 mg/dm3, deve-se aplicar 3 kg ha-1 de Zn e 1,0 kg ha-1 de B em solos com teor de B (mtodo da gua quente) inferior a 0,3 mg/dm3.2.3.5. distrito federal e Estados de gois, Minas gerais, Mato grosso e BahiaPara se obter elevada produtividade com as culturas de trigo e triticale na regio do Cerrado imprescindvel a adoo de uma adubao equilibrada. Como os solos desta regio so pobres em fsforo e potssio, torna-se necessria a aplicao de elevada quan-tidade desses nutrientes. Para isso, so propostos dois sistemas de adubao: correo total com manuteno do nvel atingido e cor-reo gradual.2.3.5.1. NitrognioA adubao nitrogenada deve ser feita em duas etapas: por oca-sio da semeadura e no incio do estdio de perfilhamento, quando se inicia o processo de diferenciao da espiga. Esse estdio ocor-re cerca de 14 dias aps a emergncia das plntulas do trigo. Tanto para o cultivo de sequeiro quanto para o irrigado, deve-se aplicar, pelo menos 20 kg de N ha-1 por ocasio da semeadura. Para o trigo de sequeiro, cujo potencial de rendimento menor que o irrigado, de maneira geral, deve-se aplicar 20 kg ha-1, em cobertura, no perfilhamento. Para as cultivares MGS1 Aliana e MGS Brilhante, deve-se aplicar 40 kg ha-1 no incio do perfilhamen-
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37Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
to, se as condies de umidade do solo estiverem proporcionando bom desenvolvimento das plantas. Essa mesma dose pode ser uti-lizada para o triticale de sequeiro.Para o trigo irrigado, cujo potencial de produo mais ele-vado, indica-se dose maior em cobertura, respeitando-se as carac-tersticas das cultivares em relao ao acamamento e s culturas anteriores. A adubao de nitrognio para as cultivares: BRS 207 deve ser de at 100 kg ha-1; para BRS 264, Embrapa 42 e UFVT1 Pioneiro a dose deve ser de at 80 kg ha-1; e, para Embrapa 22 e BRS 254 de at 70 kg ha-1.2.3.5.2. fsforoPara uma criteriosa indicao de adubao fosfatada, deve-se conhecer o plano de utilizao da propriedade rural, incluindo a sequncia de culturas, o prazo de utilizao das reas e a expecta-tiva de produo.Na regio do Cerrado, o mtodo utilizado pelos laboratrios de anlise de solo para extrair P do solo o Mehlich 1. Na Tabela 14, so apresentados o teor de P extravel pelo mtodo de Mehlich 1 e a correspondente interpretao, que varia em funo do teor de argila. Os nveis crticos de P correspondem a 4, 8, 15 e 18 mg/dm3 para os solos com teor de argila superior a 60%, entre 60% e 36%, entre 35% e 16% e menor ou igual a 15%, respectivamente. Em solos com menos de 15% de argila no se recomenda a prtica da agricultura intensiva.So apresentadas duas alternativas para a adubao fosfatada corretiva: a correo do solo em dose nica, mantendo-se o nvel de fertilidade atingido (Tabela 15), e a correo gradativa, com aplica-es anuais no sulco de plantio (Tabela 16).Sugere-se aplicar o adubo fosfatado a lano, incorporando-o camada arvel para propiciar maior volume de solo corrigido. Doses inferiores a 100 kg de P2O5 ha-1, no entanto, devem ser apli-cadas no sulco de plantio, de maneira semelhante adubao cor-retiva gradual.
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38 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
Tabela 14. Interpretao da anlise de solo para P extrado pelo mtodo Mehlich 1, de acordo com o teor de argila, para adubao fos-fatada em sistemas de sequeiro com culturas anuais em solos de Cerrado.Teor de argila
(%)
Teor de P no soloMuito baixo Baixo Mdio Adequado Alto(mg/dm3) 15 0-6,0 6,1-12,0 12,1-18,0 18,1-25,0 > 25,0
16-35 0-5,0 5,1-10,0 10,1-15,0 15,1-20,0 > 20,036-60 0-3,0 3,1-5,0 5,1-8,0 8,1-12,0 > 12,0> 60 0-2,0 2,1-3,0 3,1-4,0 4,1-6,0 > 6,0Fonte: Sousa e Lobato (2004).
Tabela 15. Indicao de adubao fosfatada corretiva total de acordo com a disponibilidade de fsforo e teor de argila do solo em sistemas agrcolas com culturas anuais de sequeiro em solos de Cerrado.Teor de argila
(%)
Disponibilidade de P no solo(1)Muito baixa Baixa Mdia(kg ha-1 de P2O5)
15 60 30 1516-35 100 50 2536-60 200 100 50> 60 280 140 70
(1)Classe de disponibilidade de P no solo (ver Tabela 14).Fonte: Sousa e Lobato (2004).A adubao corretiva gradual (Tabela 16) uma alternati-va que pode ser adotada quando no possvel utilizar o sistema proposto acima, isto , de fazer a correo do solo de uma nica vez. Essa prtica consiste na aplicao, em sulco de plantio, de uma
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39Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
quantidade de P superior indicada para adubao de manuten-o, acumulando-se, com o passar do tempo, o excedente e atin-gindo-se, aps alguns anos, a disponibilidade de P desejada. Ao se utilizar as doses de adubo fosfatado sugeridas na Tabela 16, espe-ra-se que, num perodo mximo de seis anos, o solo apresente teor de P, na anlise, em torno do nvel crtico. Sugere-se analisar o solo periodicamente. Para o caso de lavouras irrigadas, deve-se aplicar 20% a mais na quantidade de fsforo indicada na Tabela 16, independentemente do teor de argila e da classe de disponibilidade de P no solo.
Tabela 16. Indicao de adubao fosfatada corretiva gradual em cinco anos, de acordo com a disponibilidade de fsforo e teor de argila do solo, em sistemas agrcolas com culturas anuais de sequeiro em solos de Cerrado.Teor de argila
(%)
Disponibilidade de P no solo(1)Muito baixa Baixa Mdiakg ha-1/ano (P2O5)
15 170 65 6316-35 180 70 6536-60 100 80 70> 60 120 90 75
(1)Classe de disponibilidade de P no solo (ver Tabela 14).Fonte: Sousa e Lobato (2004).
2.3.5.3. PotssioPara a adubao potssica, a exemplo do fsforo, so sugeridas duas alternativas (Tabela 17):a) Corretiva total: em aplicao a lano;b) Corretiva gradual: em aplicaes feitas, no sulco de plan-tio, em quantidade superior adubao de manuteno. Quando a lavoura for irrigada, deve-se aplicar 10 kg ha-1 de K2O a mais, independente do teor de K extrado do solo.
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40 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
Tabela 17. Interpretao da anlise do solo e indicao (kg ha-1 de K2O) de adubao corretiva de K para culturas anuais, conforme a disponibilidade do nutriente, em solos de Cerrado.Teor de K(mg/dm3) Interpretao Corretiva total Corretiva gradualCTC a pH 7,0 menor do que 4,0 cmolc/dm3 15 Baixo 150 7016-30 Mdio 125 6031-40 Adequado(1) 010 00> 40 Alto(2) 010 00CTC a pH 7,0 igual ou maior do que 4,0 cmolc/dm3 25 Baixo 100 80
26-50 Mdio 150 6051-80 Adequado(1) 000 00> 80 Alto(2) 000 00
(1)Para solos com teores de potssio dentro dessa classe, indica-se adubao de manuteno de acordo com a expectativa de produo.(2)Para solos com teores de potssio dentro dessa classe, indica-se 50% da adubao de manuteno ou da extrao de potssio esperada ou estimada com base na ltima safra.Fonte: Sousa e Lobato (2004).
2.3.5.4. Adubao de manutenoEssa adubao visa manuteno, em nveis adequados, de fs-foro e potssio no solo. indicada quando se utiliza integralmen-te a adubao corretiva (Tabelas 15 e 17), sendo dispensada quan-do se procede adubao corretiva gradual (Tabelas 16 e 17). Para uma expectativa de rendimento de 3,0 t ha-1 de trigo, deve-se aplicar 60 kg ha-1 de P2O5 e 30 kg ha-1 de K2O. Se a expectativa de rendi-mento for de 5,0 t ha-1, as doses devero ser de 80 kg ha-1 de P2O5 e 40 kg ha-1 de K2O.2.3.5.5. Controle de chochamentoO controle de chochamento (esterilidade masculina) feito pela adio de boro na adubao de semeadura. A dose de boro a
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41Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
ser aplicada pode variar de 0,65 a 1,3 kg ha-1, o que equivale a apli-car de 5,9 a 11,8 kg ha-1 de brax ou de 35 a 70 kg ha-1 de FTE BR 12 (1,8% de boro). O efeito residual do boro de dois anos para a forma de brax e de trs anos para a forma de FTE.2.4. Inoculao em SementesIndica-se o uso de inoculante com Azospirillum brasilense e/ou outras bactrias associativas promotoras de crescimento de plan-tas devidamente registrado no Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA). A eficincia agronmica dos inoculantes pode variar em funo das condies de cultivo do trigo.
A inoculao em trigo deve ser feita de acordo com a Tabela 18.
Tabela 18. Inoculantes indicados para a cultura de trigo.Nomecomercial* Microrganismo Estirpe(s) Concentrao registrada(UFC/mL) Dose Empresa
Azototal Azospirillumbrasilense AbV5 e AbV6 2 x 108 100 mL/ 50 kg de semente Total BiotecnologiaMasterfixgramneas Azospirillumbrasilense AbV5 e AbV6 2 x 108 100 mL/ha Stollerdo Brasil*Dados de eficincia so de responsabilidade do fabricante.
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42 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
3. CLASSIfICAO COMERCIAL dE TRIgOA classificao comercial de trigo (Tabela 19) e a tipificao
de trigo (Tabela 20) esto baseadas na Instruo Normativa n. 38, de 30 de novembro de 2010, do Ministrio da Agricultura, Pecu-ria e Abastecimento, publicada no Dirio Oficial da Unio de 1 de dezembro de 2010, ou em legislao que venha a substitu-la.
A classificao comercial estima a aptido tecnolgica de trigo. Na Tabela 21, so apresentados valores sugeridos para caracters-ticas de qualidade por produto base de trigo, em funo da for-a de glten (W), da relao tenacidade/extensibilidade (P/L) e do nmero de queda (NQ).Tabela 19. Classificao do trigo do Grupo II, destinado moagem e outras
finalidades, segundo a Instruo Normativa n. 38 do MAPA.
Classe Fora do glten(valor mnimo expresso em 10-4J) Estabilidade(tempo expresso em minutos) Nmero de queda(valor mnimo expresso em segundos)Melhorador 300 14 250Po 220 10 220Domstico 160 16 220Bsico 100 13 200Outros usos Qualquer Qualquer QualquerTabela 20. Tipificao do trigo do Grupo II, destinado moagem e outras
finalidades, segundo a Instruo Normativa n. 38 do MAPA.
Tipo Peso do hectolitro (valor mnimo)Matrias estranhas e impurezas
(% mximo)
Defeitos (% mximo) Total de defeitos
(% mximo)Danifica-dos por insetos Pelo calor, mofados e ardidos Chochos, triguilhos e quebrados1 78 1,00 0,50 0,50 1,50 2,002 75 1,50 1,00 1,00 2,50 3,503 72 2,00 2,00 2,00 5,00 7,00Fora de tipo < 72 > 2,00 > 2,00 10,00 > 5,00 > 7,00
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43Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
Tabe
la 2
1. Indica
es de caract
ersticas de qu
alidade por pr
oduto base d
e trigo.Aplica
oW (10-4 J)
P (mm)P/L
AA (%)EST (Mn.)
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Mn. 12Farinh
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n. 2
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Biscoitos ferm
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1,5
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n. 2
50M
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9-12
Biscoitos mol
dados doces
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6040-60
0,4-1,0Mx. 60
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Mn
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9
Biscoitos lami
nados doces1
10-1
8060-100
0,5-
1,2
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n. 200M
n. 9
1-
8-9
Wafers/Bolos
--
-Mx
. 56
-Mn. 200
Mn
. 91/
Mn
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44 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
4. CULTIVARES dE TRIgO E TRITICALEInformaes gerais das cultivares de trigo e triticale como cru-zamento, obtentor, ano de lanamento, Estados para os quais so indicadas, classe comercial, estatura da planta, reao ao cresta-mento e s doenas e teste de germinao na espiga esto relacio-nados nas Tabelas 22 a 25.Nas Tabelas 26 a 37 esto relacionados, por Estado e cultivar, o ciclo e a(s) regio(es) tritcola(s) de adaptao para a(s) qual(is) (so) indicada(s).
Nas Figuras 1 a 5 esto apresentadas as regies homogneas de adaptao de cultivares de trigo e triticale utilizadas para fins de indicao de cultivares no Zoneamento Agrcola de Risco Climtico do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e para rea-lizao de ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) de trigo e triti-cale para os Estados considerados. As figuras so baseadas nas Ins-trues Normativas n. 3, de 14 de outubro de 2008, e n. 58, de 19 de novembro de 2008. No Anexo 1, esto listados os municpios que compem as regies homogneas de adaptao de cultivares de tri-go segundo a Instruo Normativa n. 3, de 14 de outubro de 2008.
Livro 1.indb 44 01/02/2013 10:41:09
45Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
Tabe
la 2
2. Cultiva
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Livro 1.indb 45 01/02/2013 10:41:09
46 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa
bela
22.
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47Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
Tabe
la 2
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Livro 1.indb 47 01/02/2013 10:41:10
48 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa
bela
22.
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49Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
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Livro 1.indb 51 01/02/2013 10:41:10
52 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa
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53Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
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la 2
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54 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa
bela
24.
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55Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
Tabe
la 2
4. Contin
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Livro 1.indb 55 01/02/2013 10:41:10
56 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa
bela
24.
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Cultivar
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plantaCresta- mento
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57Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
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58 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa
bela
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Continuao.
Cultivar
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plantaCresta- mento
Germinao na espiga
Odio
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59Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
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Cresta- mentoGermin
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plantaCresta- mento
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61Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
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4. Contin
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rEsta- tura de
planta
Cresta- mentoGermin
ao na espiga
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62 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa
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Esta- tura de
plantaCresta- mento
Germinao na espiga
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63Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
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64 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa
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Continuao.
Cultivar
Esta- tura de
plantaCresta- mento
Germinao na espiga
Odio
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65Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
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66 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
4.1. Indicao de Cultivares de Trigo para o Estado do Rio grande do Sul
Tabela 26. Informaes quanto ao ciclo e regies tritcolas de adaptao das cultivares de trigo indicadas para cultivo no Rio Grande do Sul (Figura 1), segundo os obtentores, em 2013.Cultivar Ciclo Regies tritcolas de adaptao Cultivar Ciclo Regies tritcolas de adaptaoAbalone M 1 e 2 Fundacep 50 M 1 e 2Ametista M 1e 2 Fundacep 51 M 1 e 2Berilo M 1e 2 Fundacep 52 P 1 e 2
BRS 179 M 1 e 2 Fundacep 300 M 1 e 2BRS 208 M 1 e 2 Fundacep Bravo M 1 e 2BRS 296 P 1 e 2 Fundacep Campo Real M 1 e 2BRS 327 P 1 e 2 Fundacep Cristalino P 1 e 2BRS 328 P 1 e 2 Fundacep Horizonte M 1 e 2BRS 329 P 1 e 2 Fundacep Nova Era M 1 e 2BRS 331 SP 1 e 2 Fundacep Razes M 1 e 2BRS Guabiju P 1 e 2 Jadete 11 T 1 e 2BRS Guamirim P 1 e 2 Marfim P 1 e 2BRS Louro P 1 e 2 Mirante M 1 e 2BRS Parrudo P 1 e 2 nix M 1 e 2BRS Tarum T 1 e 2 Quartzo M 1 e 2
Continua.
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67Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2013
Tabela 26. Continuao.Cultivar Ciclo Regies tritcolas de adaptao Cultivar Ciclo Regies tritcolas de adaptaoBRS Umbu T 1 e 2 RS 1-Fnix M 1 e 2Campeiro M 1 e 2 Safira M 1 e 2
CD 105 P 1 e 2 Supera P 1 e 2CD 111 P 1 e 2 TBIO Alvorada M 1 e 2CD 114 P 1 e 2 TBIO Iguau M 1 e 2CD 115 M 1 e 2 TBIO Itaipu M 1 e 2CD 117 P 1 e 2 TBIO Mestre M 1 e 2CD 119 M 1 e 2 TBIO Pioneiro M 1 e 2CD 120 M 1 e 2 TBIO Seleto P 1 e 2CD 121 M 1 e 2 TBIO Sinuelo M/T 1 e 2CD 122 M 1 e 2 TBIO Tibagi SI 1 e 2CD 123 M 1 e 2 Topzio M 1 e 2CD 124 M 1 e 2 Turqueza M 1 e 2CD 1550 M 1 e 2 TEC Frontale SI 1 e 2Fepagro 15 M 1 e 2 TEC Triunfo P/M 1 e 2FPS Nitron P 1 e 2 TEC Veloce P 1 e 2Fundacep 30 M 1 e 2 TEC Vigore P 1 e 2Fundacep 40 P 1 e 2 Vaqueano M 1 e 2Fundacep 47 M 1 e 2P: precoce; M: mdio; T: tardio; SP: superprecoce.
Livro 1.indb 67 01/02/2013 10:41:12
68 VI Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
Fonte: Instruo Normativa n. 3, de 14 de outubro de 2008, e Instruo Normativa n. 58,