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TREINAMENTO EM TRANSPORTE DE CARGAS.
Transporte manual de cargas
O transporte manual de cargas é uma das formas de trabalho mais antigas e comuns, sendo responsável por
um grande número de lesões e acidentes do trabalho. Estas lesões, em sua grande maioria, afetam a coluna
vertebral, mas também podem causar outros males como, por exemplo, a hérnia escrotal.
A figura acima mostra a técnica correta para o levantamento de cargas (caixa, barra, saco, etc.). O joelho
deve ficar adiantado em ângulo de 90 graus. Braços esticados entre as pernas. Dorso plano. Queixo não
dirigido para baixo. Pernas distanciadas entre si lateralmente. Carga próxima ao eixo vertical do corpo. Tronco em mínima flexão.
Na figura acima, a técnica indicada para a movimentação lateral de carga (no caso, um barril) é a
seguinte: posição dos pés em ângulo de 90 graus, para evitar a torção do tronco. No outro croqui, em que o
modelo carrega uma caixa, o porte da carga é feito com os braços retos (esticados), de modo a obter menor
tensão nos músculos dos mesmos. A movimentação manual de cargas é cara, ineficaz (o rendimento útil para operações de levantamento é da
ordem de 8 a 10%), penosa (provoca fadiga intensa) e causa inúmeros acidentes. Portanto, sempre que
possível, deve ser evitada ou minimizada.
Recomendações gerais para o transporte manual de cargas
Evitar manejo de cargas não adequadas ao biotipo, à forma, tamanho e posição; Usar técnica adequada em função do tipo de carga;
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Procurar não se curvar; a coluna deve servir como suporte;
Quando estiver com o peso, evite rir, espirrar ou tossir;
Evitar movimentos de torção em torno do corpo; Manter a carga na posição mais próxima do eixo vertical do corpo;
Procurar distribuir simetricamente a carga;
Transportar a carga na posição ereta; Movimentar cargas por rolamento, sempre que possível;
Posicionar os braços junto ao corpo;
Usar sempre o peso do corpo, de forma a favorecer o manejo da carga;
Nas indústrias é crescente a utilização de meios de elevação com operação a partir do solo (controle
remoto), onde o movimentador é também operador, ou seja, ele é responsável pelas duas funções. O perigo é que tanto o pessoal da produção quanto o pessoal da manutenção operam e movimentam, com isso
exercem uma atividade a qual não estão acostumados ou mesmo preparados. A facilidade com que os
meios de elevação movimentam a carga engana quanto as situações de perigo. Pela demonstração de condições de acidentes típicos é preciso que elas sejam conhecidas e consequentemente evitadas.
No setor de transportes, apesar do alto grau de automatização, ainda existe um grande percentual de
trabalho manual, especialmente na movimentação de cargas por meio de talhas, guindastes, etc. que de
agora em diante chamaremos de meios de elevação. Meios de elevação, como talhas, facilitam a movimentação de cargas, por meio destes podemos reduzir muito nosso trabalho braçal, porém, deveremos
usar mais a ―cabeça‖. O homem ao lado da carga que é o movimentador forma uma equipe com o operador
do meio de elevação. A atuação do movimentador é fundamental para a execução de uma movimentação com segurança.
Equipamentos de Proteção Individual
Proteção da Cabeça Devido ao risco de se bater a cabeça em ganchos, cargas em movimentação ou mesmo objetos parados, o
capacete é indispensável em qualquer lugar onde exista a possibilidade de se machucar a cabeça. Capacetes
devem estar a disposição e tem de ser utilizados.
Proteção dos Pés
Os pés correm perigo constante, pois a qualquer instante podem cair objetos sobre os mesmos. Quando o
movimentador está prestando atenção à carga, ao operador e outras coisas que o cercam ele está sujeito a bater o pé em objetos pontiagudos e machucá-los e é por isso que é necessário o uso de sapatos com
biqueira de aço. Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, que poderiam perfurar a sola, é
necessário que se use sapatos com palmilha de aço revestida.
Proteção das Mãos Arames soltos em cabos de aço sempre têm machucado mãos de movimentadores assim como farpas de
madeira das cunhas e caibros e cantos vivos de cargas, portanto, é indispensável o uso de luvas.
Tabelas de Cargas As tabelas de carga para os diversos tipos de Lingas que utilizamos completam nosso equipamento de
segurança. Com elas podemos definir facilmente qual Linga e de que forma devemos utilizá-las.
Linga Simples Linga Simples Linga Dupla Linga Dupla
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Linga Dupla Linga Tripla Linga Quádrupla Linga Quádrupla
Cronograma Ideal para uma Movimentação
1. Preparação: • Conhecer o peso e centro de gravidade de carga;
• Determinar qual Linga e se necessário preparar proteção para os cantos vivos;
• Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário.
2. Informar ao operador o peso da carga. 3. Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga.
4. Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas da Linga, acoplá-la ao elo de sustentação
para que não possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessário, pegar a Linga por fora e deixar esticar lentamente.
5. Sair da área de risco.
6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos que estiverem nas áreas de risco.
7. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma única pessoa. 8. Ao iniciar a movimentação devemos verificar:
• se a carga não se ganchou ou prendeu;
• se a carga está nivelada ou corretamente suspensa; • se as pernas têm uma carga semelhante.
9. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para prendê-la corretamente.
10. Movimentação da carga. 11. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos deve-se usar um cabo de
condução que seja longo o suficiente para que se fique fora da área de risco.
12. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.
13. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar. 14. Desacoplar a Linga.
15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação.
16. Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a nada.
Acessórios do Movimentador
Cunha: Devem evitar que a carga escorregue ou se espalhe. As fibras da madeira devem estar no sentido longitudinal da cunha para que elas não possam se quebrar e para que possam ser pregadas quando
necessário.
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Caibros: Tem a finalidade de manter um vão livre entre a carga e o solo para que a Linga possa ser retirada
por baixo da carga e em caso de nova movimentação, para que a Linga possa ser passada por baixo
novamente. Puxar a Linga por baixo da carga sem caibros:
• prejudica a carga
• prejudica a Linga • derruba a pilha
Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente para que a Linga possa passar livre por baixo
da carga e para suportar o peso sobre eles depositado. Num estalo, pedaços de caibros trincados podem ter
a velocidade de uma bala e sempre ocasionam acidentes. Ao empilhar vigas e chapas grandes por exemplo, jamais devemos usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar de prender os dedos devemos pegar os
caibros pela lateral.
Gancho de engate: Fabricado a partir de arame dobrado e com punho possibilita ao movimentador manter suas mãos fora de perigo. Com o gancho de engate podemos, na posição 2, puxá-la até um determinado
ponto.
A Carga: Peso e Centro de Gravidade
Qual o peso da carga a ser elevada?
Para responder a esta pergunta existem 4 possibilidades: • conhecer, pesar, calcular e supor.
O ideal é quando a peça tem seu peso indicado (pintura ou plaqueta) para peças prontas e em estaleiros, é
normatizado que peças acima de uma tonelada tenham seu peso indicado.
Esta norma deveria ser praxe em qualquer indústria. Fabricantes de máquinas e peças têm se empenhado muito em indicar o peso em suas peças (e cargas). Outra possibilidade de se encontrar o peso são os
borderôs ou ordens de fabricação que deveriam indicar o peso.
Quando tivermos que pesar uma carga o ideal é que tenhamos uma balança para talhas, de preferência com leitura digital para facilitar a leitura, ou mesmo talhas com balança embutida com mostrador digital no
comando.
Quando essas possibilidades não existem não resta outra alternativa se não calcular ou pedir à supervisão que calcule o peso. Chutar é a pior alternativa, pois somente com muita experiência em peças semelhantes
é que temos a possibilidade de chegar a um resultado satisfatório.
Se a definição do peso é importante, ainda mais é a definição do centro de gravidade. Nas peças simétricas
esta definição é fácil mas em máquinas e peças assimétricas onde o centro de gravidade é deslocado, o ideal seria que houvesse uma indicação na máquina, peça ou mesmo embalagem.
Se o centro de gravidade é desconhecido não se sabe onde alinhar o gancho de elevação. A capacidade de
um guindaste de lança depende de quanto se avança a sua lança. Quanto mais distante a carga estiver, menor a capacidade de carga do guindaste. O limitador de carga da máquina não deve ser usado por erros
de cálculos do operador
Qual a Linga para Qual Aplicação?
Para movimentar cargas com meios de elevação são utilizados lingas e dispositivos de movimentação.
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As Lingas são, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laços sintéticos. Por meio delas é que fazemos o
acoplamento da carga ao meio de elevação. Dispositivos de movimentação são aqueles que fazem um
acoplamento direto ou mesmo através de uma Linga à carga. São considerados dispositivos de movimentação: ganchos e garras especiais, suportes para eletroimãs, travessões, etc. A escolha da Linga
deveria ser feita pela engenharia de produção ou pelo planejamento, mas na maioria das vezes, quem tem
de escolher é o próprio movimentador.
O cabo é passado por baixo da carga e a corrente a suporta com menor desgaste
Aplicáveis são:
• Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia, assim como laços de cabo de aço com ganchos para aplicação nos olhais da carga.
• Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que não tenham chapas ou perfis. Lingas de
corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga. • Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies extremamente escorregadias ou sensíveis, como
por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas.
• Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície sensível, de baixo peso, como tubos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de amassamento.
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• Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e trefilados. Neste caso a corrente deve ficar na
área de desgaste onde possivelmente existam cantos vivos e o cabo fica nas extremidades exercendo função
de suporte e facilitando a passagem da Linga por baixo das cargas.
Não aplicáveis são:
• Cabos de Aço: para materiais com cantos vivos ou em altas temperaturas. • Correntes: para cargas com superfície lisa ou escorregadia.
• Cintas e Laços Sintéticos: para cantos vivos e cargas em altas temperaturas.
Para o transporte de chapas na perpendicular devemos usar grampos pega-chapa. Desde abril de 1979 é
obrigatório que estes ganchos tenham uma trava. A pega (abertura) do grampo deve ser indicada na própria
peça. Para o transporte de chapas devemos usar sempre dois grampos que tenham uma pega compatível com a espessura da chapa. Os dois grampos são necessários para que se garanta a estabilidade da carga,
pois, se a chapa balança, as ranhuras da garra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos.
Antes de movimentar, sempre travar os grampos. Para o transporte de perfis existem diversos tipos de dispositivos de movimentação, os quais nem sempre são dotados de travas que não permitam que a carga se
solte. Estes dispositivos são projetados para cargas específicas e só devem ser usados para as quais foram
construídos. Também para movimentar as chapas na horizontal, devemos usar grampos com trava, pois
chapas finas tendem a se dobrar o que pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam.
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Cordas
As cordas são o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas são produzidas a partir de fibras que são torcidas, trançadas ou encapadas. Antigamente as fibras que se utilizavam na fabricação de cordas eram
fibras naturais como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas fibras são substituídas por fibras sintéticas como
Poliamida, Poliester ou Polipropileno que as vezes são comercializadas com nomes comerciais como nylon, diolen, trevira e outros. Como diferenciar as diversas fibras:
Uma vez que existem diversos tipos de fibras com diferentes capacidades, é necessário que se saiba qual é
a fibra para se conhecer sua capacidade de carga. Em cordas, a partir de 3mm de diâmetro devemos ter uma
filaça de uma determinada cor para identificar a fibra mas, cordas abaixo de 16mm de diâmetro, são muito finas e não devem ser utilizadas para movimentação. Em cordas a partir de 16mm deveria haver
identificação do fabricante e do ano de fabricação. Por normalização internacional as cores que identificam
as fibras são: Cânhamo ........................................................Verde
Sisal ..........................................................Vermelho
Cânhamo de Manilha .......................................Preto Poliamida ........................................................Verde
Poliester ............................................................ Azul
Polipropileno ................................................Marrom
A cor verde, para cânhamo e poliamida, não é passível de ser confundida uma vez que o cânhamo tem um acabamento rústico e a poliamida um acabamento muito liso.
Cabos de Aço Terminologia
PERNA - É o agrupamento de arames torcidos de um cabo.
ALMA - É o núcleo do cabo de aço. Um cabo é feito com diversas pernas em redor de um núcleo ou alma.
LEITURA - Exemplo: cabo 6 x 19 O primeiro número ( 6 ) representa a quantidade de pernas de que é constituído.
O segundo número ( 19 ) especifica a quantidade de arames que compõe cada perna.
Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma delas 19 fios, ou seja, um total de 114 fios.
Classificação quanto a Alma AF - Alma de fibra (cânhamo) maior flexibilidade.
AA - Alma de Aço - maior resistência à tração.
AACI - Alma de Aço com Cabo Independente: combinação de flexibilidade com resistência à tração. Nota: Os cabos AA (Alma de aço) têm 7,5% de resistência à tração a mais e 10% no peso em relação aos
AF (alma de fibra).
Torção
Torção à DIREITA: quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita. Torção à ESQUERDA: quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda.
Torção Direita Torção Esquerda
Torção REGULAR:
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Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a partir de arames trefilados a frio com uma resistência de 1770 mm².
Arames individuais são trançados primeiramente para formar uma perna e estas pernas por sua vez são
trançadas para formar o cabo de aço. O arame individual fica numa helicoidal dupla, sendo a primeira na
perna e a segunda na torcedura do cabo. Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no seu volume, o que se explica pela acomodação das pernas sobre a alma, com isso o diâmetro do cabo é
reduzido. Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que pode ser feita a partir de fibras
naturais, sintéticas ou de aço. A alma não tem somente função de apoio, mas funciona também como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado, as pernas comprimem a alma que libera o óleo, com isso
o atrito dentro do cabo é reduzido.
Cabos velhos onde o óleo já foi consumido e cabos que trabalham em temperatura que já perderam seu óleo
por evaporação ainda não perderam resistência mas, perderam vida útil. Por isso devemos periodicamente
lubrificar os cabos externamente com óleo adequado. Um único arame rompido é de pouca importância
pois logo a frente estará prensado entre outros e ainda contribuindo para a capacidade de carga. Somente quando temos vários arames rompidos é que a capacidade de carga diminui. Aqui, fica demonstrada uma
boa característica do cabo de aço. Ele nunca se rompe sem que antes vários arames se rompam. O cabo de
aço, habitualmente, é composto de seis pernas e da alma que retém o lubrificante. O cabo assim composto é utilizado para Lingas, guindastes ou talhas. Ele tem uma boa deformidade e, portanto, é aplicável para
diversas finalidades. Cabos de aço fabricados em espiral (cordoalhas) ou uma perna simples, não devem ser
utilizados para movimentação, pois tem uma estrutura muito rígida e são feitos apenas para tensionamento.
O tipo mais flexível é o cabo de aço que é composto de diversas pernas e da alma. A alma no interior e a diferença de área metálica fazem com que num mesmo diâmetro, a cordoalha tenha uma maior capacidade
de carga que o cabo.
Flexibilidade A flexibilidade está condicionada ao número de arames que o compõe.
São os cabos classificados em:
a) Pequena flexibilidade: construção 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7 (cordoalha); b) Flexíveis: construção 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7;
c) Extra flexível: construção 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6 x 47, 6 x 61.
Tipos
WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas bitolas de arames; bastante flexível e menos resistente ao desgaste, pois os arames mais finos encontram-se na periferia.
SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de arame, sendo o cabo menos flexível da série,
porém mais resistente ao desgaste à abrasão
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FILLER - Pernas do cabo construídas com vinte e cinco arames (seis de enchimento) apresentando boa flexibilidade.
COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só tipo de arame. É um termo intermediário entre a
flexibilidade e resistência ao desgaste, dos outros tipos acima.
6 x 19 + AF 6 x 19 + AF Seale 6 x 25 + AACI Filler 6 x 19 + AF Comum 1 + 6/12 1 + 9 + 9 Warrington 1 + 6 + (6+ 6)
Para definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu diâmetro devemos medi-lo, conforme demonstrado na
figura abaixo.
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Cabos já utilizados em guindastes ou outros meios de elevação não podem ser utilizados novamente numa
composição de Linga. Ele pode ter um grande desgaste interno que não é visível externamente.
Tabela de Diâmetros Ideais de Tambores e Polias
Seguem os diâmetros ideais das polias ou tambores conforme a formação do cabo:
Diâmetro do Tambor ou Polia Tipo de Cabo Mínimo Recomendado
6 x 7..................................................... 42 vezes o Ө do cabo 72 vezes
6 x 19..................................................... 30 vezes o Ө do cabo 51 vezes
6 x 25..................................................... 30 vezes o Ө do cabo 45 vezes
6 x 37, 41, 43......................................... 18 vezes o Ө do cabo 27 vezes
8 x 19..................................................... 21 vezes o Ө do cabo 31 vezes
18 x 7..................................................... 34 vezes o Ө do cabo 51 vezes
Resistência dos Cabos de Aço
A resistência teórica dos cabos se determina somando-se a resistência dos arames que o compõe,
excluindo-se as almas dos mesmos, quer sejam de aço ou de fibra. A carga de ruptura efetiva diminui conforme aumenta o número de arames:
Exemplos:
a) Cordoalhas 3 a 7 fios, resistência efetiva 96% da teórica b) Cordoalhas 19 fios, resistência efetiva 94% da teórica
c) Cabos 6x7, 6x25, 8x19, resistência efetiva 85% da teórica
d) Cabos 6x37, 6x41, resistência efetiva 80% da teórica
e) Cabos 6x42, 6x43, 6x47, 6x61, resist. efetiva 72% da teórica A carga de trabalho de um cabo em movimento é 1/5 (um quinto) de sua carga de ruptura mínima.
O fator de segurança é a relação entre a carga de ruptura mínima e a carga aplicada.
Exemplo: a) Cordoalhas e cabos estáticos, fator 3 a 4
b) Cabos tração horizontal, fator 4 a 5
c) Cabos p/ guinchos e terraplan., fator 5
d) Pontes rolantes, talhas elétricas, fator 6 a 8 e) Elevador baixa velocidade, fator 8 a 10
Cordoalhas de 19 Fios Galvanizados (1+6/12)
Diâmetro nominal mm
Diâmetro dos Arames mm
Massa aprox. Kg/m
Carga de ruptura mínima efetiva em kgf Min 180 kgf/mm²
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1,5 0,30 0,011 220
2,0 0,41 0,020 390
2,5 0,52 0,032 620
3,0 0,62 0,046 890
3,5 0,72 0,062 1200
4,0 0,80 0,081 1600
4,5 0,90 0,105 2000
5,0 1,00 0,125 2450
Obs: Utilizada na indústria automobilística para conjunto de freios, aceleradores, embreagens e outros fins mecânicos.
CLASSE 6X7
DESCRIÇÃO AF / AFA AA / AACI Dados Técnicos:
Cabos de Aço com até 7 arames externos em uma perna, uma camada de arame sobre o arame central. Características:
Possuem excelente resistência a abrasão, a pressão e baixa flexibilidade, sendo a sua aplicação limitada. Aplicações:
Utilizado em operações onde está sujeito a atritos durante a operação e também para fins estáticos, como estais.
6x7
(1+6)
6x7 (1+6)
BITOLA TABELA DE PESO TABELA I.P.S.
DIÂMETROS PESO EM Kg - POR METRO LINEAR CARGAS DE RUPTURAS - RESISTÊNCIA 1770 N/mm²
(IPS) em Kgf
Polegadas Milímetros 6x7 6x7
Pol. mm AF / AFA AA / AACI AF / AFA AA / AACI .
1/4" 6,35 0,140 0,154 2.416 2.613
5/16" 7,94 0,221 0,244 3.778 4.085
3/8" 9,53 0,310 0,341 5.442 5.885
7/16" 11,10 0,430 0,473 7.383 7.983
1/2" 12,70 0,570 0,627 9.665 10.451
9/16" 14,30 0,710 0,781 12.254 13.250
5/8" 15,90 0,880 0,968 15.149 16.381
Fonte: NBR ISO 2408:2008
Obs: O valor do peso é referencial, podendo variar em função da tolerância do passo do cabo de aço.
CLASSE 6x19
DESCRIÇÃO AF / AFA AA / AACI AF / AFA AA / AACI Dados Técnicos:
Cabos de Aço de 19 a 26 arames com, no máximo 12 arames externos em uma perna, duas ou três camadas de arame sobre um arame central. Características: Possuem boa resistência a flexão e boa resistência a abrasão. Aplicações:
Esta é a classe de cabos mais utilizada, tendo as construções mais adequadas para a maior parte das aplicações nas bitolas mais comuns.
6 x 19 - Seale
(1 + 9 + 9)
6 x 25 - Filler
(1 + 6 + 6 + 12) .
BITOLA TABELA DE PESO TABELA I.P.S. TABELA E.I.P.S.
DIÂMETROS PESO EM Kg
POR METRO LINEAR
CARGAS DE RUPTURAS RESISTÊNCIA 1770 N/mm²
(IPS) em Kgf
CARGAS DE RUPTURAS RESISTÊNCIA 1960 N/mm²
(EIPS) em Kgf
Polegadas Milímetros 6x19 / 6x25 6x19 / 6x25 6x19 / 6x25
Pol. mm AF / AFA AA / AACI AF / AFA AA / AACI AF / AFA AA / AACI .
1/4" 6,35 0,156 0,172 2.402 2.591 2.659 2.869
5/16" 7,94 0,244 0,268 3.755 4.051 4.158 4.486
3/8" 9,53 0,350 0,390 5.409 5.836 5.990 6.462
17
7/16" 11,10 0,480 0,520 7.339 7.917 8.126 8.767
1/2" 12,70 0,630 0,680 9.607 10.364 10.638 11.476
9/16" 14,30 0,790 0,880 12.180 13.139 13.487 14.550
5/8" 15,90 0,980 1,070 15.058 16.244 16.674 17.988
3/4" 19,10 1,410 1,550 21.729 23.441 24.061 25.957
7/8" 22,20 1,920 2,110 29.354 31.667 32.505 35.066
1" 25,40 2,500 2,750 38.427 41.454 42.552 45.904
1.1/8" 28,60 3,170 3,480 48.719 52.557 53.949 58.199
1.1/4" 31,80 3,910 4,300 60.231 64.977 66.697 71.951
1.3/8" 34,90 4,730 5,210 72.547 78.262 80.334 86.664
1.1/2" 38,00 5,630 6,190 86.007 92.783 95.239 102.743
Fonte: NBR ISO 2408:2008
Obs: O valor do peso é referencial, podendo variar em função da tolerância do passo do cabo de aço.
Inspeção de cabos em uso
.
1. Determição do trecho crítico; 2. Perda do diâmetro máximo admissível para cabos com 6 pernas de 6 a 8 %;
3. Verificação do número de fios partidos, para cabos com 6 pernas: 6 arames partidos em um comprimento de 6 vezes o diâmetro do cabo (não mais que 3 arames partidos na mesma perna);
4. Verificação do desgaste por abrasão nos arames externos;
5. Verificação de corrosão;
6. Verificação de deformação ou amassamentos ao longo do cabo.
Laços
Um cabo de aço é tão bom quanto o laço que é feito com ele. Laços para formação de olhais são feitos por trançamento ou prensagem. Presilhas de alumínio devem deixar a ponta à mostra para controle e devem ter a marca da firma que executou a prensagem, que normalmente é composta por duas letras.
Nós em cabos de aço são estritamente proibidos
A norma DIN 1142 prescreve que somente grampos com porcas auto-travantes e uma grande área de apoio
podem ser utilizados. Todos os grampos devem ser montados de forma que o mordente se prenda a perna
portante.
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No mínimo 3 grampos são necessários (grampo pesado) para se fazer um laço com cabo de aço fino.
Quanto maior o diâmetro do cabo mais grampos são necessários. Laços feitos com grampos devem ser
usados apenas para uma única aplicação, devendo ser desfeitos logo após a utilização, para que não sejam utilizadas erroneamente.
Grampos construídos conforme DIN 741 (grampos leves) com porcas simples e pequena área de apoio, não
são mais normalizados e não devem ser utilizados para movimentação.
Pronto para usar. Todos os mordentes estão no cabo portante
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Desmontar imediatamente após utilizada
Ultimamente a tendência é a de se fazer o olhal flamengo, que é feito a partir do próprio cabo.
O olhal Flamengo é feito abrindo-se a ponta do cabo em duas metades, separando-se as pernas 3 a 3. Uma metade é curvada para formar um olhal, e em seguida a outra metade é entrelaçada no espaço vazio da
primeira.
Mesmo antes de ser colocada a presilha de aço, o olhal já é capaz de suportar uma carga superior à carga
de trabalho do laço. A presilha é de aço especialmente ensaiado e aprovado conforme rigorosa
especificação.
Principais vantagens do Olhal Flamengo:
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1 Olhal mais resistente e seguro
2 Carga centrada
3 Presilha de aço de pequenas dimensões e de superfície lisa
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Cintas
As cintas de movimentação são fabricadas a partir de fibras sintéticas.
Com relação ao seu próprio peso, as cintas têm uma capacidade de carga e não prejudicam a sua superfície.
As cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para quesejam reconhecidas. Elas têm uma boa
resistência quanto à luz e calor e também ácidos solventes. Elas têm também uma boa elasticidade, o que
faz com que seja o tipo de cinta mais utilizada. Ela só não resiste à base e por isso não deve ser lavada com sabão. As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta verde de identificação e são resistentes à bases. A
desvantagem das cintas de poliamida está no fato de que elas absorvem muita água em ambientes úmidos o
que reduz sua capacidade. Esta acumulação de água pode também fazer com que em dias muito frios ela possa se enrijecer (congelar) e ficar quebradiça. Cintas de movimentação feitas de polipropileno (etiqueta
marrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se em conta seu peso próprio, e são pouco flexíveis.
Mas elas têm uma boa resistência química e são utilizadas em casos especiais. O NYLON é a mais forte das
fibras sintéticas e apresenta uma alta capacidade de absorção de força, além de excepcional resistência a sucessivos carregamentos. Para utilização de cintas em banhos químicos, o fabricante deveria ser
consultado para maiores esclarecimentos.
As formas mais comuns de cintas são: • cesto sem fim
• com olhais sem reforço
• com olhais reforçados • com terminais metálicos
No caso de terminais metálicos, eles devem ser feitos de forma que seja possível passar um pelo outro para
que se possa fazer uma laçada. Devido ao envelhecimento das fibras, em especial quando usadas ao ar livre ou em banhos químicos, a data de fabricação das cintas deve estar na etiqueta. Para reduzir o atrito e para
evitar cortes nas cintas podemos usar revestimentos com materiais sintéticos resistentes, em especial de
poliuretano. Normalmente estes de perfis são ajustáveis à cinta. Para utilização de cintas existem algumas regras especiais:
• Quando se eleva uma carga, o ângulo de abertura entre as pontas da cinta não deve ultrapassar 120º.
• Somente cintas com olhais reforçados podem ser utilizadas em laço.
Para utilizar diversas cintas num travessão todas devem estar numa perna perpendicular para não haver
esforço maior numa das pernas.
• As cargas não podem ser depositadas sobre as cintas para que não sejam danificadas. • Não se pode dar nó nas cintas.
• Após utilização em banhos químicos, as cintas devem ser neutralizadas e enxaguadas para que não haja
concentração química.
Segurança também requer Inspeção
As cintas devem ser examinadas em intervalos não superiores a duas semanas, quando usadas em
levantamentos gerais de diferentes tipos de cargas. 1º. Coloque a cinta em uma superfície plana com área apropriada.
2º. Examine os dois lados da cinta.
3º. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu comprimento e perímetro. 4º. As alças dos olhais devem ser examinadas particular e cuidadosamente.
5º. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma pessoa, designada para esta inspeção.
10 itens para um levantamento seguro
1. Não exceder às especificações do fabricante, nas limitações de peso e estabilidade.
2. Nunca aplique uma sobrecarga no equipamento de elevação.
3. Uma operação suave e balanceada rende muito mais, além de evitar desgaste do equipamento e acidentes.
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4. Nunca use cintas avarariadas.
5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciar uma fácil remoção, após o uso.
6. Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque calços ao descarregá-la para melhor poder elevá-la.
7. Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes.
8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a ―1‖, de seção lisa e redonda. 9. Evite a colocação de mais de 1 par de cintas, no mesmo gancho.
10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta, verifique se o total do peso está bem
distribuído na tensão dos vértices da cinta.
Formas de Levantamento
As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas diferentes de levantamento
ilustrado. Algumas cintas são especificamente designadas para serem utilizadas em somente um tipo de levantamento.
Correntes para Lingas Correntes são fabricadas em diversas formas e qualidades. Primeiramente os elos são dobrados e depois
soldados. Posteriormente é feito o tratamento térmico (correntes de grau) e ensaio de tração. Diversos testes são feitos durante e após a fabricação para que as correntes sejam certificadas. Durante a produção, alguns
elos são dobrados em diversos sentidos para verificar a solda e após a produção e tratamentos térmicos são
realizados testes de tração e ruptura. O passo de um elo é o seu comprimento interno. Somente correntes que tenham elos com passo igual a 3 vezes o seu diâmetro podem ser utilizadas para movimentação e
amarração de cargas. Esta regra se explica pelo fato de que correntes assim construídas, quando aplicadas
em ângulos retos, os elos se apóiam nos elos vizinhos, evitando assim que a corrente se dobre.
Correntes Soldadas
Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas).
Corrente de Aço Forjado e Amarras até 3”.
Correntes Forjadas
Tabela de Medidas e Pesos Aproximados
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As correntes calibradas têm as medidas exatas, são testadas em máquinas de provas de acordo com a tabela
acima e com o coeficiente 2, ou seja, 100% da carga admissível (carga de segurança).
Lingas de Correntes
Lingas simples - em aço forjado usadas em fundições, Pontes rolantes, Empreiteiros de Construção e para
todos os trabalhos onde se tornam necessários Guindastes para remoção de material, como cargas e descargas de navios e caminhões. Segue tabela de cargas de trabalho.
TIPO - A TIPO – B TIPO – C TIPO - D TIPO – E
Quadro de Cargas de Trabalho
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Lingas Duplas, Triplas, Quádruplas, etc. em Corrente de Aço forjado testadas.
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Lingas Combinadas
Para a movimentação de cargas temos alternativas para melhorar a durabilidade, facilitar o manuseio e
também poupar a carga. Podemos conseguir isso combinando diversos materiais. a) Cabo - corrente - cabo:
Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte que envolve a carga é uma corrente de grau 8 o que,
por exemplo, no transporte de trefilados garante uma boa durabilidade e bons custos. b) Corrente com encurtador - cabo.
Quando o cabo é necessário para que se envolva a carga e precisamos também de ajuste no comprimento da
Linga, usamos esta combinação.
c) Corrente - cintas.
As cintas são utilizadas principalmente no transporte de peças acabadas ou semi-acabadas onde a superfície
não pode ser danificada. Com essa combinação temos a vantagem da durabilidade da corrente e da
facilidade de substituir a cinta quando necessário. Fora a possibilidade de ajuste no comprimento da Linga usando garras de encurtamento.
d) Corrente - laço sintético
Assim como a cinta, o laço sintético pode ser conjugado com a corrente e seus acessórios e manter a boa característica do laço que é a de poupar a carga de danos superficiais. Em Lingas combinadas devemos
atentar para que a plaqueta de identificação seja feita de acordo com a parte mais frágil da Linga. Nunca
considerar a carga pelo dimensional da corrente, pois nestes casos normalmente ela está super
dimensionada com relação aos outros materiais aplicados.
Capacidade de Carga das Lingas
Após definir qual tipo de Linga iremos utilizar (cabo, corrente, cinta e combinada) devemos também
definir o dimensional das mesmas. A carga deve ser transportada sem que a Linga seja sobrecarregada. A
capacidade inscrita na plaqueta, tabela ou etiqueta define a massa que pode ser elevada com a Linga. Para definir a carga aplicada na Linga devemos saber:
• se a carga será transportada por uma ou mais pernas perpendiculares
• se a carga será transportada por duas ou mais pernas em ângulo. Princípios básicos:
• Quando a carga é aplicada em uma ou mais pernas perpendiculares e a carga é aplicada de forma igual
sobre as pernas, podemos somar as capacidades das mesmas.
• Quando a carga não é aplicada igualmente sobre as pernas, devemos contar com a capacidade de apenas duas.
• Quando a Linga forma um ângulo diminuímos a capacidade de cada perna.
• Quanto maior a angulação, menor a capacidade e, portanto, maior a Linga a ser utilizada.
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Com ângulos de trabalho acima de 60º a força aplicada em uma única perna, excede o peso da carga em si
Ângulo de trabalho não permissível. Como ângulo de trabalho, entendemos o ângulo que se forma numa perpendicular a lateral da carga e Linga.
Ângulo maior que 60º
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A carga pende para um lado por isso a angulação de trabalho das pernas é diferenciada.
Com a utilização de tabelas de carga e o conhecimento dos ângulos podemos sempre escolher a Linga
correta. Obs.: Ângulos acima de 60º não são permitidos. Quando uma carga é assimétrica seu centro de gravidade
está deslocado e, portanto uma perna é mais solicitada que a outra. Portanto nesses casos devemos usar
uma Linga onde uma perna suportaria toda a carga.
Exemplos de Tabelas
Cargas de Trabalho do Olhal Flamengo Tipo C CABO 6 X 25 FILLER + AF “CIMAX” � FATOR DE SEGURANÇA 5:1
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Observações: 1) As cargas de trabalho dos Olhais Flamengo dobrados são baseados em diâmetros de curvatura mínimos de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. Se esse diâmetro for menor, deve-se aumentar o
fator de segurança.
2) Para dimensões diferentes dos olhais e outros diâmetros consultar o fabricante.
Cargas de Trabalho dos Laços com Olhais Trançados
Tipo T
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Observações: 1) Normalmente são fabricados laços com olhais trançados com cabos de diâmetro acima de
38,0mm 2) As cargas de trabalho dos laços dobrados são baseadas em diâmetros de curvatura mínimos nos pontos
de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo.
Cargas de Trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) Tipo F
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CABO DA CATEGORIA IMPROVED PLOW STEEL � COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1
Observação: As cargas de trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) são baseadas em diâmetros de curvatura mínimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo.
Modos de Movimentação
Para efeito de cálculos usamos, como exemplo, sempre Lingas que comportam 1000Kg por perna. • corrente 10mm grau 2
• cabo de aço 12mm
• corda de polipropileno 24mm • corrente 8mm grau 5
• corrente 6mm grau 8
Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar em cada modo de operação. A movimentação com Lingas de uma perna é mais simples. A carga pode ser igual a capacidade de carga
da perna.
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A movimentação com Lingas de duas pernas. Quanto maior a angulação menor a capacidade de carga da
Linga, pois as forças resultantes são crescentes (veja tabela)
Linga em cesto perpendicular à
carga pode ter o peso igual a capacidade de quatro pernas
independentes somadas. Mas isso
somente se o diâmetro da peça for
grande o suficiente e não houver cantos vivos. Só pode ser usada
quando não houver risco da carga
escorregar.
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Dois laços em perpendicular, por
causa da força aplicada no lançamento. Devemos contar com
apenas 80% da capacidade da
carga.
Cesto duplo com angulação: por causa da angulação não podemos contar com a capacidade de 4 pernas
individuais (4x700kg). Quando temos Lingas de quatro
pernas podemos apenas contar como se fossem três pernas, portanto, a menos que se tenha certeza de que
as quatro pernas estejam igualmente carregadas.
Dois laços com angulação: a carga está depositada em duas pernas. Devemos consultar a tabela e ver qual o diâmetro e qual a angulação temos e posteriormente descontar 20% da capacidade de carga por causa do laçamento.
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Se utilizarmos uma Linga em cesto
onde as extremidades estão presas a
um único elo de sustentação onde a corrente trabalhe sem dobras ao redor
da carga e com uma angulação
inexpressiva. Podemos calcular com a
capacidade de cada perna como cheia.
Se utilizarmos uma Linga em cesto ou em laço
devemos contar com apenas 80% de sua
capacidade de carga por causa da dobra que é feita no laçamento.
Se utilizarmos uma Linga em cesto
sem fim onde a corrente trabalhe
sem dobras ao redor da carga e
com uma angulação inexpressiva.
Devemos contar com 80% da
capacidade da carga de suas
pernas uma vez que ela trabalha
dobrada sobre o gancho.
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Movimentação com Travessões Com travessões podemos fazer movimentações mesmo com pouca altura de elevação, evitando total ou
parcialmente a angulação das pernas. As cargas abaixo do Travessão devem ser presas de tal forma que não
possam se dobrar e cair (carga ou peças individuais). Devemos considerar como única desvantagem do Travessão o seu próprio peso, pois quanto maior seu peso menor o peso que poderemos transportar, devido
a limitação do meio de elevação.
Se utilizarmos uma Linga sem fim em laço, devemos contar também com apenas 80% da capacidade de suas pernas uma vez que ela sofre dobramentos no laço e no gancho.
Se utilizarmos Travessões e a carga não for alinhado em seu centro a carga pende e pode escorregar e cair.
Movimentação com angulação invertida, as Lingas podem escorregar por baixo da carga
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Como se Assegurar que a Carga não se Solte Possibilidades de acidentes nunca podem ser descartadas. A Linga pode se soltar do gancho do meio de
elevação, ou mesmo o gancho da Linga, pode se soltar da carga.
Travas adequadas nos ganchos do meio de elevação e do Travessão impedem que a carga possa se soltar.
Em Travessões com dois pontos de fixação
superior, se a carga é alocada mais para um lado, esta carga só estará sendo suportada em
uma das fixações superiores do Travessão
A carga está no centro, as duas fixações superiores estão igualmente carregadas
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Uma trava de segurança se faz necessária sempre que exista possibilidade de acontecer que a carga se solte
involuntariamente. Quando se usar garras especiais, ganchos especiais ou mesmo laços de cabo de aço curtos e rijos, existe a possibilidade de com uma oscilação, a carga se soltar do gancho ou de o anel de
sustentação da Linga se soltar do gancho do meio de elevação. Por isso é necessário que, nesses casos,
sejam utilizados ganchos com travas de segurança.
Os ganchos devem ser passados pelos olhais ou pontos de amarração da carga de modo que não possam se
soltar mesmo quando a Linga estiver frouxa. Para isso, devemos sempre passar o gancho de dentro para
fora.
Gancho para correntes com trava em ponto de amarração.
É aconselhável a instalação de pontos de amarração especiais em peças ou máquinas que são
continuamente movimentadas, para que se tenha sempre um bom ponto de fixação. Pontos de amarração
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são fabricados em diversas dimensões e podem ser aparafusáveis ou soldáveis. É terminantemente proibido
usar amarrações de arame como ponta de amarração. Estas amarrações são muito utilizadas em fardos de
telas de arame e etc. Para movimentar fardos, devemos utilizar ganchos específicos ou pequenos estropos de cabo de aço. No tratamento de semi-acabados enfardados devemos verificar se não existem peças mais
curtas sobre ou entre a carga que possam se soltar e cair, o que é inadmissível. Peças soltas com 5 a 6 Kg a
mais de 4 metros de altura é risco de vida. Grampos pega-chapas devem sempre estar travados e trabalhando dentro de sua capacidade.
Comunicação entre Operador e Movimentador
A movimentação de carga é normalmente uma operação que envolve mais de uma pessoa, ou seja, é um
trabalho de equipe. Quando temos mais de um movimentador, que está envolvido no processo de
movimentação, um deles deverá ser eleito para sinalizar ao operador. Ele será responsável pela operação e somente ele pode sinalizar após verificar se os outros movimentadores deixaram a área de risco e se a
Linga está bem colocada.
Ambos os movimentadores sinalizam ao operador, porém com diferentes intenções.
Neste caso o operador não deve fazer nada
O procedimento correto, penas um movimentador sinaliza ao operador. Apenas aquele escolhido antes do
processo de movimentação em conjunto com o operador.
A comunicação entre operador e movimentador pode ser feita através de: • sinalização com as mãos;
• comunicação verbal (somente quando o operador estiver próximo e possa ouvi-lo);
• rádio-comunicação; • sinalização ótica ou sonora.
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Para evitar acidentes devemos ter certeza de que a sinalização utilizada pelo movimentador é também a que
o operador entende. Para a sinalização manual os sinais das tabelas a seguir tem se mostrado muito
eficientes. Podemos ter variações destes sem problemas contanto que a linguagem utilizada seja compreendida pelos envolvidos. Sempre deixar a área de risco antes de sinalizar ao operador.
Sinais Visuais São usados entre o sinaleiro e o operador para comando dos diversos movimentos necessários para o
embarque, desembarque e movimentação de cargas, conforme a seguir:
1. Início de Operação.
2. Translação do Guindaste (pórtico)
3. Movimento do Carrinho (Trolei)
Sinaleiro se identifica para o operador como o
responsável pela emissão de sinais. SINAL: Com o braço esquerdo junto ao corpo e
antebraço direito na horizontal, com a palma da
mão virada para o operador, em posição de ―continência‖, saúda o operador.
Sinaleiro ficará de frente para a cabine do operador e indicará o lado para o qual deseja a translação do equipamento. Com o braço esquerdo junto ao corpo, e o braço direito com a mão aberta, esticada na horizontal indica a direção.
Sinaleiro ficará de frente para o Norte e a
direita do mar. Com o braço esquerdo junto ao corpo e o braço direito esticado na
horizontal, com o dedo indicador mostrará a
direção.
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4. Subir os Ganchos
5. Abaixar os Ganchos
6. Abaixar o Gancho Nº 2
7. Subir o Gancho Nº 2
Indica a subida simultânea dos dois ganchos. Com os braços erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário.
Indica a descida simultânea dos dois ganchos. Com os braços para baixo e
os dedos indicadores girando sempre
no sentido anti-horário.
Com o braço esquerdo erguido, com os
dois dedos (indicador e médio)
determinando o gancho nº 2, e o braço direito para baixo, com o dedo
indicador girando sempre no sentido
anti-horário.
Com o braço esquerdo erguido, com os
dois dedos (indicador e médio)
determinando o gancho nº 2, com o
braço direito para cima, com o dedo indicador fazendo pequenos
movimentos circulares no sentido
horário.
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8. Abaixar o Gancho Nº 1
9. Subir o Gancho Nº 1
10.Movimentos Lentos
11.Parada de Emergência
Mão esquerda levantada, com o dedo
indicador apontado para cima, indicando o
gancho nº 1. O braço direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo,
realizando pequenos movimentos circulares,
determinando o abaixamento.
Mão esquerda levantada, com o dedo
indicador apontando para cima, determina o
gancho nº 1. O braço direito para cima, com o dedo
indicador apontando para cima e efetuando
pequenos movimentos circulares no sentido horário, determina a elevação.
Pequenos movimentos deverão ser antecipados por este sinal nas atividades de
translação, direção, elevação, içamentos,
arriamento, aproximação, etc. Com os dois dedos, indicador e polegar direitos,
proxima-os, imitando o movimento de abrir
e fechar.
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12.Sinal de Espera
13.Fechar a Lança do CG
14.Abrir a Lança do CG
Este sinal é de parada de emergência. Qualquer
pessoa pode fazer este sinal, mesmo sem
autorização do sinaleiro. Não pode ser feito nenhum movimento com o equipamento.
A pessoa deverá cruzar os antebraços, com as
mãos abertas à altura do rosto.
Este sinal é de parada e espera sem nenhum movimento com o equipamento a não ser
com a autorização do sinaleiro. O Sinaleiro
cruza os braços, com as mãos abertas, à
altura da cintura.
Sinaleiro se posiciona com o lado
direito no sentido de abertura da lança. Com os dois antebraços erguidos para
frente, com o polegar esquerdo
indicando para a direita, e com o polegar direito indicando para a
esquerda, determina o fechamento.
Sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança. Com os dois antebraços erguidos para frente, com as mãos fechadas, com o polegar esquerdo indicando para a esquerda e com o polegar direito indicando para a direita.
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15.Giro da Coluna do CG
16.Término de Tarefa
18.14.24 Gruas (NR- 18) TRABALHOS COM GRUAS.
18.14.24.1 A ponta da lança e o cabo de aço de levantamento da carga devem ficar, no mínimo, a 3m (três
metros) de qualquer obstáculo e ter afastamento da rede elétrica que atenda à orientação da concessionária
local. 18.14.24.1.1 Para distanciamentos inferiores a 3m (três metros), a interferência deverá ser objeto de
análise técnica, por profissional habilitado, dentro do plano de cargas.
18.14.24.1.2 A área de cobertura da grua, bem como interferências com áreas além do limite da obra, deverão estar previstas no plano de cargas respectivo.
18.14.24.2 É proibida a utilização de gruas para o transporte de pessoas.
18.14.24.3 O posicionamento da primeira ancoragem, bem como o intervalo entre ancoragens posteriores, deve seguir as especificações do fabricante, fornecedor ou empresa responsável pela montagem do
equipamento, mantendo disponível no local as especificações atinentes aos esforços atuantes na estrutura
da ancoragem e do edifício.
18.14.24.4 Antes da entrega ou liberação para início de trabalho com utilização de grua, deve ser elaborado um Termo de Entrega Técnica prevendo a verificação operacional e de segurança, bem como o
teste de carga, respeitando-se os parâmetros indicados pelo fabricante.
18.14.24.5 A operação da grua deve se desenvolver de conformidade com as recomendações do fabricante.
18.14.24.5.1 Toda grua deve ser operada através de cabine acoplada à parte giratória do equipamento
exceto em caso de gruas automontantes ou de projetos específicos ou de operação assistida. 18.14.24.6 É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que
exponham os trabalhadores a risco.
Com o braço esquerdo junto do corpo,
com o antebraço direito erguido para
frente, com os dedos indicador, médio, anular e mínimo fechados, com o
polegar erguido, indica o sentido de
giro com meia volta do dedo ao redor do próprio corpo.
Este sinal é de término de tarefas.
Com os braços caídos, o sinaleiro os
move horizontalmente, com as palmas das mãos voltadas para baixo.
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18.14.24.6.1 A grua deve dispor de dispositivo automático com alarme sonoro que indique a ocorrência
de ventos superiores a 42 Km/h.
18.14.24.6.2 Deve ser interrompida a operação com a grua quando da ocorrência de ventos com velocidade superior a 42km/h.
18.14.24.6.3 Somente poderá ocorrer trabalho sob condições de ventos com velocidade acima de 42 km/h
mediante operação assistida. 18.14.24.6.4 Sob nenhuma condição é permitida a operação com gruas quando da ocorrência de ventos
com velocidade superior a 72 Km/h.
18.14.24.7 A estrutura da grua deve estar devidamente aterrada de acordo com a NBR 5410 e
procedimentos da NBR 5419 e a respectiva execução de acordo com o item 18.21.1 desta NR. 18.14.24.8 Para operações de telescopagem, montagem e desmontagem de gruas ascensionais, o sistema
hidráulico deverá ser operado fora da torre.
18.14.24.8.1 As gruas ascensionais só poderão ser utilizadas quando suas escadas de sustentação dispuserem de sistema de fixação ou quadro-guia que garantam seu paralelismo.
18.14.24.8.2 Não é permitida a presença de pessoas no interior da torre de grua durante o acionamento do
sistema hidráulico. 18.14.24.9 É proibida a utilização da grua para arrastar peças, içar cargas inclinadas ou em diagonal ou
potencialmente ancoradas como desforma de elementos pré-moldados.
18.14.24.9.1 Nesse caso, o içamento por grua só deve ser iniciado quando as partes estiverem totalmente
desprendidas de qualquer ponto da estrutura ou do solo. 18.14.24.10 É proibida a utilização de travas de segurança para bloqueio de movimentação da lança
quando a grua não estiver em funcionamento.
18.14.24.10.1 Para casos especiais deverá ser apresentado projeto específico dentro das recomendações do fabricante com respectiva ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.
18.14.24.11 A grua deve, obrigatoriamente, dispor dos seguintes itens de segurança:
a) Limitador de momento máximo;
b) Limitador de carga máxima para bloqueio do dispositivo de elevação; c) Limitador de fim de curso para o carro da lança nas duas extremidades;
d) Limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão;
e) Alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e alerta, bem como de acionamento automático, quando o limitador de carga ou momento estiver atuando;
f) Placas indicativas de carga admissível ao longo da lança, conforme especificado pelo fabricante;
g) Luz de obstáculo (lâmpada piloto); h) Trava de segurança no gancho do moitão;
i) Cabos-guia para fixação do cabo de segurança para acesso à torre, lança e contra-lança;
j) Limitador de giro, quando a grua não dispuser de coletor elétrico;
k) Anemômetro; l) Dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental do cabo de aço;
m) Proteção contra a incidência de raios solares para a cabine do operador conforme disposto no item
18.22.4 desta NR; n) Limitador de curso para o movimento de translação de gruas instaladas sobre trilhos;
o) Guarda-corpo, corrimão e rodapé nas transposições de superfície;
p) Escadas fixas conforme disposto no item 18.12.5.10 desta NR; q) Limitadores de curso para o movimento da lança – item obrigatório para gruas de lança móvel ou
retrátil.
18.14.24.11.1 Para movimentação vertical na torre da grua é obrigatório o uso de dispositivo travaquedas.
18.14.24.12 As áreas de carga ou descarga devem ser isoladas somente sendo permitido o acesso às mesmas ao pessoal envolvido na operação.
18.14.24.13 Toda empresa fornecedora, locadora ou de manutenção de gruas deve ser registrada no
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, para prestar tais serviços técnicos. 18.14.24.13.1 A implantação, instalação, manutenção e retirada de gruas deve ser supervisionada por
engenheiro legalmente habilitado com vínculo à respectiva empresa e, para tais serviços, deve ser emitida
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica.
18.14.24.14 Todo dispositivo auxiliar de içamento (caixas, garfos, dispositivos mecânicos e outros), independentemente da forma de contratação ou de fornecimento, deve atender aos seguintes requisitos:
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a) Dispor de maneira clara, quanto aos dados do fabricante e do responsável, quando aplicável;
b) Ser inspecionado pelo sinaleiro ou amarrador de cargas, antes de entrar em uso;
c) Dispor de projeto elaborado por profissional legalmente, mediante emissão de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – com especificação do dispositivo e descrição das características
mecânicas básicas do equipamento.
18.14.24.15 Toda grua que não dispuser de identificação do fabricante, não possuir fabricante ou importador estabelecido ou, ainda, que já tenha mais de 20 (vinte) anos da data de sua fabricação, deverá
possuir laudo estrutural e operacional quanto à integridade estrutural e eletromecânica, bem como,
atender às exigências descritas nesta norma, inclusive com emissão de ART - Anotação de
Responsabilidade Técnica – por engenheiro legalmente habilitado. 18.14.24.15.1 Este laudo deverá ser revalidado no máximo a cada 2 (dois) anos.
18.14.24.16 Não é permitida a colocação de placas de publicidade na estrutura da grua, salvo quando
especificado pelo fabricante do equipamento. 18.14.24.17 A implantação e a operacionalização de equipamentos de guindar devem estar previstas em
um documento denominado ―Plano de Cargas‖ que deverá conter, no mínimo, as informações constantes
do Anexo III desta NR - ―PLANO DE CARGAS PARA GRUAS‖.
NR-18 – ANEXO III - PLANO DE CARGAS PARA GRUAS
I - DADOS DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DO(s) EQUIPAMENTO(s): nome do empreendimento,
endereço completo e número máximo de trabalhadores na obra.
II - DADOS DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA OBRA: razão social; endereço completo; CNPJ;
telefone; fac-símile, endereço eletrônico e Responsável Técnico com número do registro no CREA.
III - DADOS DO(s) EQUIPAMENTO(s): tipo; altura inicial e final; comprimento da lança; capacidade de ponta; capacidade máxima; alcance; marca; modelo e ano de fabricação e demais características
singulares do equipamento.
IV – Não havendo identificação de fabricante, deverá ser atendido o disposto no item 18.14.24.15.
V - FORNECEDOR(es) / LOCADOR(es) DO(s) EQUIPAMENTO(s) / PROPRIETÁRIO(s) DO(s) EQUIPAMENTO(s): razão social; endereço completo; CNPJ; telefone; fac-símile, endereço eletrônico
(se houver) e Responsável Técnico com número do registro no CREA.
VI - RESPONSÁVEL(is) PELA MANUTENÇÃO DA(s) GRUA(s): razão social; endereço completo; CNPJ; telefone; fac-símile, endereço eletrônico e Responsável Técnico com número do registro no
CREA e número de registro da Empresa no CREA.
VII - RESPONSÁVEL(is) PELA MONTAGEM E OUTROS SERVIÇOS DA(s) GRUA(s): razão social;
endereço completo; CNPJ; telefone; fac-símile, endereço eletrônico e Responsável Técnico com número
do registro no CREA e número de registro da Empresa no CREA.
VIII - LOCAL DE INSTALAÇÃO DA(s) GRUA(s) – Deverá ser elaborado um croqui ou planta de
localização do equipamento no canteiro de obras, a partir da Planta Baixa da obra na projeção do térreo e
ou níveis pertinentes, alocando, pelo menos, os seguintes itens: a) Canteiro(s) / containeres / áreas de vivência;
b) Vias de acesso / circulação de pessoal / veículos;
c) Áreas de carga e descarga de materiais; d) Áreas de estocagem de materiais;
e) Outros equipamentos (elevadores, guinchos, geradores e outros);
f) Redes elétricas, transformadores e outras interferências aéreas;
g) Edificações vizinhas, recuos, vias, córregos, árvores e outros; h) Projeção da área de cobertura da lança e contra-lança;
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i) Projeção da área de abrangência das cargas com indicações dos trajetos.
j) Todas as modificações tanto nas áreas de carregamento quanto no posicionamento ou outras
alterações verticais ou horizontais.
IX - SISTEMA DE SEGURANÇA – Deverão ser observados, no mínimo, os seguintes itens:
a) Existência de plataformas aéreas fixas ou retráteis para carga e descarga de materiais; b) Existência de placa de advertência referente às cargas aéreas, especialmente em áreas de carregamento
e descarregamento, bem como de trajetos de acordo com o item 18.27.1 – alínea ―g‖ desta NR;
c) Uso de colete refletivo;
d) A comunicação entre o sinaleiro/amarrador e o operador de grua, deverá estar prevista no Plano de Carga, observando-se o uso de rádio comunicador em freqüência exclusiva para esta operação.
X - PESSOAL TÉCNICO – QUALIFICAÇÃO MÍNIMA EXIGIDA: a) Operador da Grua – deve ser qualificado de acordo com o item 18.37.5 desta NR e ser treinado
conforme o conteúdo programático mínimo, com carga horária mínima definida pelo fabricante, locador
ou responsável pela obra, devendo, a partir do treinamento, ser capaz de operar conforme as normas de segurança utilizando os EPI necessários para o acesso à cabine e para a operação, bem como, executar
inspeções periódicas semanais. Este profissional deve integrar cada ―Plano de Carga‖ e ser capacitado
para as seguintes responsabilidades: operação do equipamento de acordo com as determinações do
fabricante e realização de ―Lista de Verificação de Conformidades‖ (check-list) com freqüência mínima semanal ou periodicidade inferior, conforme especificação do responsável técnico do equipamento.
b) Sinaleiro/Amarrador de cargas – deve ser qualificado de acordo com o item 18.37.5 desta NR e ser
treinado conforme o conteúdo programático mínimo, com carga horária mínima de 8 horas. Deve estar qualificado a operar conforme as normas de segurança, bem como, a executar inspeção periódica com
periodicidade semanal ou outra de menor intervalo de tempo, conforme especificação do responsável
técnico pelo equipamento. Este profissional deve integrar cada ―Plano de Carga‖ e ser capacitado para as
seguintes responsabilidades: amarração de cargas para o içamento; escolha correta dos materiais de amarração de acordo com as características das cargas; orientação para o operador da grua referente aos
movimentos a serem executados; observância às determinações do Plano de Cargas e sinalização e
orientação dos trajetos.
XI- RESPONSABILIDADES:
a) Responsável pela Obra – Deve observar o atendimento dos seguintes itens de segurança: aterramento da estrutura da grua, implementação do PCMAT prevendo a operação com gruas, independentemente do
Plano de Cargas; fiscalização do isolamento de áreas, de trajetos e da correta aplicação das determinações
do Plano de Cargas; elaboração, implementação e coordenação do Plano de Cargas; disponibilização de
instalações sanitárias a uma distância máxima de 30m (trinta metros) no plano vertical e de 50m (cinqüenta metros) no plano horizontal em relação à cabine do operador, não se aplicando para gruas com
altura livre móvel superiores às especificadas; verificar registro e assinatura no livro de inspeções de
máquinas e equipamentos, requerido no item 18.22.11 desta NR e a confirmação da correta operacionalização de todos os dispositivos de segurança constantes no item 18.14.24.11, no mínimo, após
às seguintes ocasiões: a) instalação do equipamento; b) cada alteração geométrica ou de posição do
equipamento; c) cada operação de manutenção e ou regulagem nos sistemas de freios do equipamento, com especial atenção para o sistema de freio do movimento vertical de cargas.
b) Responsável pela Manutenção, Montagem e Desmontagem – Deve designar pessoal com
treinamento e qualificação para executar as atividades que deverão sempre estar sob supervisão de
profissional legalmente habilitado, durante as atividades de manutenção, montagem, desmontagem, telescopagem, ascensão e conservação do equipamento; checagem da operacionalização dos dispositivos
de segurança, bem como, entrega técnica do equipamento e registro destes eventos em livro de inspeção
ou relatório específico. c) Responsável pelo Equipamento: Deve fornecer equipamento em perfeito estado de conservação e
funcionamento como definido pelo Manual do Fabricante, observando o disposto no item 18.14.24.15
desta NR, mediante emissão de ART– Anotação de Responsabilidade Técnica – referente à liberação
técnica efetuada antes da entrega.
46
XII - MANUTENÇÃO E ALTERAÇÃO NO EQUIPAMENTO
Toda intervenção no equipamento deve ser registrada em relatório próprio a ser fornecido, mediante
recibo, devendo tal relatório, ser registrado ou anexado ao livro de inspeção de máquinas e equipamentos. Os serviços de montagem, desmontagem, ascensões, telescopagens e manutenções, devem estar sob
supervisão e responsabilidade de engenheiro legalmente habilitado responsável com emissão de ART –
Anotação de Responsabilidade Técnica – específica para a obra e para o equipamento em questão.
XIII - DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA NO CANTEIRO
No canteiro de obras deverá ser mantida a seguinte documentação mínima relativa à(s) grua(s):
a) Contrato de locação, se houver; b) Lista de Verificação de Conformidades (check-list) a cargo do operador da grua;
c) Lista de Verificação de Conformidades (check-list) a cargo do Sinaleiro/Amarrador de cargas referente
aos materiais de içamento. d) Livro de inspeção da grua conforme disposto no item 18.22.11 desta NR-18;
e) Comprovantes de qualificação e treinamento do pessoal envolvido na operacionalização e operação da
grua; f) Cópia da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica – do engenheiro responsável nos casos
previstos nesta NR;
g) Plano de Cargas devidamente preenchido e assinado em todos os seus itens;
h) Documentação sobre esforços atuantes na estrutura do edifício conforme disposto no item 18.14.24.3 desta NR;
i) Atestado de aterramento elétrico com medição ômica, conforme NBR 5410 e 5419, elaborado por
profissional legalmente habilitado e realizado semestralmente. j) Manual do fabricante e ou operação contendo no mínimo:
- Lista de Verificação de Conformidades (check-list) para o operador de grua
-Lista de Verificação de Conformidades (check-list) para o sinaleiro/amarrador de carga
- Instruções de segurança e operação.
XIV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O conteúdo para treinamento dos Operadores de Gruas e Sinaleiro/Amarrador de Cargas deverá conter pelo menos as seguintes informações:
- Definição; Funcionamento; Montagem e Instalação; Operação; Sinalização de Operações; Amarração de
Cargas; Sistemas de Segurança; Legislação e Normas Regulamentadoras – NR-5, NR-6, NR-17 e NR-18.
Art. 3º Inserir no Glossário – item 18.39 – as seguintes definições:
Altura Livre Móvel - Altura máxima atingida pela grua sem a utilização de ancoragens ou estaiamentos.
Ancoragem - Sistema de fixação entre a estrutura da torre da grua e a edificação. Aterrada / aterramento - Procedimento para proteção contra descargas elétricas, sobretudo atmosféricas.
Consiste, resumidamente, numa conexão entre a estrutura do equipamento e o solo.
Coletor elétrico - Dispositivo responsável pela transmissão da alimentação elétrica da grua da parte fixa (torre) à parte rotativa.
Dispositivo auxiliar de içamento - Todo e qualquer dispositivo utilizado para se elevar cargas através do
gancho do Moitão. Este é posicionado, geralmente, entre o gancho e a carga. Escadas de sustentação (Gruas ascensionais) - Estrutura metálica com a função de apoiar a torre da grua na
operação de telescopagem de gruas ascensionais.
Garfo - Dispositivo auxiliar de içamento utilizado para se transportar "pallets" com blocos de concreto e
outros materiais paletizados. Gruas Ascensionais - Tipo de grua onde a torre da mesma está apoiada na estrutura da edificação. No
processo de telescopagem a grua é apoiada na parte superior da edificação e telescopagem para o mesmo.
Gruas Automontantes - Tipo de gruas que possuem um sistema de montagem automática sem a necessidade de guindaste auxiliar.
Lança - Parte da grua por onde percorre o carro de translação da carga.
Laudo estrutural - Laudo emitido por profissional ou entidade legalmente habilitada referente às condições
estruturais no que diz respeito à resistência e integridade da estrutura em questão.
47
Laudo Operacional - Laudo emitido por profissional ou entidade legalmente habilitada referente às
condições operacionais no que diz respeito ao funcionamento e operacionabilidade dos mecanismos,
comandos e dispositivos de segurança da grua. Levantamento da carga - Movimento da grua responsável pela elevação da carga.
Medição Ôhmica - Procedimento para se obter o valor da resistência em ohms do sistema de aterramento.
Moitão - Parte da grua que, através de polias, liga o cabo de aço de elevação ao gancho de içamento. Momento máximo - Indicação do máximo esforço de momento aplicado na estrutura da grua.
SEGURANÇA E INSPEÇÃO DE CINTAS
Condições de segurança
• Conhecer o peso e o centro da gravidade da carga;
• Verificar condições de embalagem ou de amarração da carga; • Se necessário, preparar proteções para cantos vivos;
• Preparar local de destino;
• Colocar o gancho de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga; • Não exceder as especificações técnicas;
• Não sobrecarregar o sistema ou equipamento de elevação;
• Posicionar a cinta corretamente na vaga; • Verificar se a carga está livre para movimentação;
• Verificar o balanceamento da carga;
• Utilizar ganchos com raio de apoio nunca inferior a um ø de 1´ de seção lisa e redonda;
• Em longos percursos de movimentação ou para cargas assimétricas, utilizar guia não metálica na condução;
• Se a carga pender, baixá-la imediatamente;
• Evitar a colocação de mais um par de cintas no mesmo gancho; • Operar a movimentação com suavidade, evitando movimentos bruscos;
• Nunca utilize cintas avariadas (ver inspeções);
• Sinalize o local de movimentação; • Avise a todos os envolvidos e todos que estiverem na área de risco;
• Saia da área de risco;
• A sinalização ao operador deve ser feita por uma única pessoa.
Inspeções A inspeção preventiva é de fundamental importância para a manutenção dos níveis de segurança
e economia. As cintas devem ser examinadas em intervalos regulares, dependendo da freqüência
de uso, por pessoa treinada.
48
Cinta gasta por abrasão Mesmo que os fios externos não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste que
diminui o coeficiente de segurança da cinta, tornando seu uso precário à segurança. Em
situações de desgaste excessivo por abrasão, solicitar proteções. Não utilizar cintas onde o desgaste por abrasão seja maior que 10% da espessura original da
cinta.
Corte no sentido longitudinal
Ocorre geralmente quando a cinta é utilizada em contato com a área não plana da carga. Nunca utilizar cinta sem proteção em carga que tenha a largura inferior à da cinta. Na ocorrência de
corte no sentido longitudinal, onde o corte ultrapasse 10% da largura da cinta, a cinta deve ser
retirada de uso.
Corte no sentido transversal Ocorre quando a cinta sofre tensão desequilibrada ou contato com cantos vivos, agudos ou
abrasivos. Nunca utilizar sem proteções a cinta em contato com cantos vivos, agudos ou
abrasivos. Na ocorrência de corte no sentido transversal, onde o corte ultrapasse 10% da largura da cinta, a cinta deve ser retirada de uso.
Critérios básicos para inspeções de rotina
1. Colocar a cinta em uma superfície plana;
2. Examinar com atenção ambos os lados; 3. Examinar cuidadosamente os olhais;
4. Examinar cuidadosamente as proteções e os acessórios se houver;
5. Todo o pessoal envolvido com o uso e as inspeções deve ser treinado.
49
INSPEÇÃO DE CABOS DE AÇO
Deve-se efetuar a substituição dos cabos quando:
50
1) A redução por desgaste for maior ou igual a 1/3 do diâmetro externo.
2) Fios rompidos no cabo de aço, conforme abaixo:.
Composição do cabo
Torção e comprimento
de inspeção
18 x 7
3 x 7
Não
rotativo
6 x 19 6 x 19W
6 x 19S
6 x 25F 6 x 41F
6 x 41WS
6 x 37
6 x 43F
Regular
1 Passo ou 6 x ø 2 5 6 8 25 30
Regular 5 Passos ou 30 x ø
5 10 12 16 50 60
Quantidade de grampos necessários
cfme. diâmetro do cabo de aço
Diâmetro do cabo
(Pol.)
N° mínimo
de grampos
Espaçamento
entre grampos (mm)
3/16‖ 2 29
1/4‖ 2 38
5/16‖ 2 49
3/8‖ 2 57
7/16‖ 2 67
1/2‖ 3 76
5/8‖ 3 95
3/4‖ 4 133
7/8‖ 4 144
1‖ 5 152
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INSPEÇÃO DE LINGAS DE CORRENTE
As lingas de corrente deverão ser inspecionadas anualmente e dependendo da aplicação a
cada 6 meses.
Descrição Dimensão Tolerância Máxima
Corrente e anéis
d m 1
-10% +5%
Ganchos
k
d e h
p
+5%
-10%
+10%
Conectador k d
+5% -10%
Manilhas a
b e d
+5%
-10%
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Acessórios
Sapatilhas protetoras tipo pesado
Especialmente dimensionadas para evitar a deformação e o desgaste do
cabo nos olhais do super-laço.
Sapatilhas compactas
Normalmente utilizadas na fixação dos
cabos de aço de pontes rolantes ou guindastes.
53
Estribos protetores especiais
Fabricados com material de alta
resistência. Evitam a deformação e o desgaste do cabo nos olhais do
superlaço. Proporcionam proteção de
olhais padrões ou de dimensões especiais, podendo ainda ser
reaproveitados na troca do superlaço.
Dimensionados para entrar diretamente
no gancho da pote rolante ou guindaste.
Anéis tipo pêra
Fabricados com aço carbono e
submetidos a uma carga de prova superior em 50% à respectiva carga de
trabalho, garantindo máxima segurança
na sua utilização.
Anelões Fabricados com aço carbono e
submetidos a uma carga de prova
superior em 50% à respectiva carga de
trabalho. Podem ser aplicados em quaisquer dos conjuntos apresentados.
54
Ganchos forjados com olhal
Forjados em aço carbono. Submetidos a uma carga de prova superior em 50%
à sua carga de trabalho, para maior
segurança. Obs.: Podem ser encontrados com
trava de segurança.
Ganchos corrediços
Forjados em aço de alta resistência, tendo um canal redondo para o cabo
poder deslizar. Fixam a carga evitando
a deformação e o desgaste do cabo.
Manilhas forjadas Forjadas em aço carbono. Podem ser
fornecidas com pino rosqueado ou
contrapinado. Fácil colocação nos
olhais dos superlaços ou fixação nas cargas a serem içadas.
55
Aplicação correta de grampos em laços.
Grampos pesados
Grampos pesados. Ideais para fixação
de cabos de aço ou formação de olhais em cabos de aço para içamento de
cargas.
56
Soquetes abertos
Fabricados com aço carbono e
submetidos a uma carga de prova de 40% da carga de ruptura mínima
efetiva do cabo de aço, que
corresponde a duas vezes a carga de trabalho.
Soquetes fechados
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de prova de
40% da carga de ruptura mínima
efetiva do cabo de aço, que corresponde a duas vezes a carga de
trabalho.
Soquetes de cunha
Utilizados para fixação de cabos de aço, permitindo posterior regulagem
no comprimento.
57
58
Fixação de Cabos de Aço, Correntes e Cordas
Noções Básicas de Amarração, Sinalização e
Movimentação de Cargas - Avaliação
1) Quais os equipamentos de proteção individual para amarração sinalização e movimentação de cargas ?
2) Quais os acessórios do movimentador de carga ? 3) Como podemos saber o peso da carga a ser elevada ?
4) Qual a influência do peso da carga na lança de um guindaste ?
5) Quais os tipos de Lingas existentes ?
59
6) Como devemos medir um cabo de aço ?
7) Porque não podemos dar nós em cabos de aço ?
8) Quais as desvantagens na utilização de cintas ? 9) Quais as vantagens na utilização de Lingas combinadas ?
10) Como calcular a capacidade de carga das Lingas ?
11) Qual o procedimento para movimentação de cargas com travessões ? 12) Como é feito a comunicação entre o operador e o movimentador de cargas ?
CINTAS
Condições de segurança
Conhecer o peso e o centro de gravidade da carga.
Verificar condições de embalagem ou de amarração da carga. Se necessário, preparar proteções para cantos vivos.
Preparar local de destino.
Colocar o gancho de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga. Não exceder as especificações técnicas.
Não sobrecarregar o sistema ou equipamento de elevação.
Posicionar a cinta corretamente na carga.
Verificar se a carga está livre para movimentação. Verificar o balanceamento da carga.
Utilizar ganchos com raio de apoio nunca inferior a um ø de 1polegada de seção lisa e redonda.
Em longos percursos de movimentação ou para cargas assimétricas, utilizar guia não metálica na condução. Se a carga pender, baixa-la imediatamente.
Evitar a colocação de mais de um par de cintas no mesmo gancho.
Operar a movimentação com suavidade, evitando movimentos bruscos.
Nunca utilize cintas avariadas (ver inspeções). Sinalize o local de movimentação.
Avise a todos os envolvidos e todos que estiverem na área de risco.
Saia da área de risco. A sinalização ao operador deve ser feita por uma única pessoa.
Inspeções A inspeção preventiva é de fundamental importância para a manutenção dos níveis de seguranças e
economia. As cintas devem ser examinadas em intervalos regulares, dependendo da frequência de uso, por
pessoa treinada.
Cinta gasta por abrasão
Mesmo que os fios externos não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste que diminui o
coeficiente de seguranças da cinta, tornando seu uso precário à segurança. Em situações de desgaste excessivo por abrasão, solicitar proteções. Não utilizar cintas onde o desgaste por abrasão seja maior do
que 10% da espessura original da cinta.
Corte no sentido longitudinal
Ocorre geralmente quando a cinta é utilizada em contato com área não plana de carga. Nunca utilizar cinta
sem proteção em carga que tenha a largura inferior à da cinta. Na ocorrência de corte no sentido
longitudinal, onde o corte ultrapasse 10% da largura da cinta, a mesma deve ser retirada de uso.
Corte no sentido transversal
Ocorre quando a cinta sofre tensão desequilibrada ou contato com cantos vivos, agudos ou abrasivos. Nunca utilizar sem proteções a cinta em contato com cantos vivos, agudos ou abrasivos. Na ocorrência de
corte no sentido transversal, onde o corte ultrapasse 10% da largura da cinta, a mesma deve ser retirada de
uso.
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Critérios básicos para inspeções de rotina
1.Colocar a cinta em uma superfície plana;
2. Examinar com atenção ambos os lados. 3. Examinar cuidadosamente os olhais.
4. Examinar cuidadosamente as proteções e os acessórios se houver.
Formas de trabalho.
VERTICAL CHOCKER BASKET
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ANEL
FORMA DE TRABALHO
VERTICAL CHOCKER (FORCA) BASKET
GRAB (AGARRA)
62
63
64
65
66
67
68
Quantidade de grampos necessários
cfme. diâmetro do cabo de aço
Diâmetro do cabo
(Pol.)
N° mínimo
de grampos
Espaçamento
entre grampos (mm)
3/16‖ 2 29
1/4‖ 2 38
5/16‖ 2 49
3/8‖ 2 57
7/16‖ 2 67
1/2‖ 3 76
5/8‖ 3 95
3/4‖ 4 133
7/8‖ 4 144
1‖ 5 152
INSPEÇÃO DE LINGAS DE CORRENTE
As lingas de corrente deverão ser inspecionadas anualmente e dependendo da aplicação a cada 6
meses.
Descrição Dimensão Tolerância Máxima
Corrente
e anéis
d m
1
-10%
+5%
Ganchos
k
d e h p
+5%
-10% +10%
Conectador k +5%
69
d -10%
Manilhas a
b e d +5% -10%
TAREFAS DIÁRIAS DO TRANSPORTADOR
Os ocupantes deste cargo executam as tarefas preparatórias para o transporte de material por pontes-rolantes, guindastes e outros meios de transporte. Especificamente, suas tarefas são as seguintes:
1 - Identifica a natureza do material a ser transportado, solicitando o comparecimento da ponte-rolante ou
guindaste ao local de transporte. 2 - Amarra o material por meio de cabos de aço e acessórios, e o prende no gancho do equipamento de
içar, a fim de que o material seja deslocado.
3 - Orienta o operador do equipamento de transporte por meio de sinalização adequada, durante o
deslocamento da carga. 4 - Acompanha o transporte do material ate o local da entrega, e pro cede ao desamarramento do mesmo.
5 - Zela pela manutenção dos equipamentos utilizados no transporte de material, tais como cabos de aço,
manilha, talhas, e demais acessórios. 6 - Executa outras tarefas correlatas, quando solicitado.
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Na operação de transporte e de carga
1 – Prepara-se para
Trabalhar.
2 – Planeje a Execução
3 – Inspecione o local
De trabalho
4- Limpe ou
Desobstrua o local
1- colocando as 1uvas, capacete e mantendo-se atento
OBS: verifique se as luvas não estão rasgadas ou encharcadas de óleo ou água,
bem como as condições da sola dos sapatos.
2 - verificando as instruções, desenhos ou esquemas recebidos;
- verificando ou estimando o peso da carga; - selecionando o equipamento e acessórios necessários;
- vistoriando, se necessário, o local de descarga;
- estabelecendo os pontos onde devem ser coloca dos os olhais, gabaritos, etc. ,
ou providenciando a retirada dos mesmos, se for o caso;
- colocando o olhai ou manilha quando necessário
3 - verificando as condições do piso e da área de circulação da carga (piso ou
peças sujas de óleo, sarrafos espalhados, etc. constituem condições inseguras).
— USE O BOM SENSO.
4 - afastando os objetos considerados perigosos usando, se for o caso, vassoura,
esfregão ou estopa (quando se tratar de piso ou peças molhadas ou oleosas).
Glossário do Transportador
- Os transportadores devem usar o mesmo vocabulário para nomear os aparelhos e utensílios que usam e que são os seguintes:
Manilhas.
Manilhas INOX (AISI316) - Formas Reta, Balão e Especiais
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- Esticadores.
Todas as formas disponíveis em diâmetro nominal da rosca: 5mm (M5) , 6mm (M6), 8mm (M8), 10mm (M10), 12mm (M12), 16mm (M16), 20mm (M20)
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Esticadores INOX de corpo fechado e terminais
Esticadores de corpo fechado em várias formas disponíveis: garfo x garfo ou garfo x terminal, e em vários
tamanhos: 5mm (M5), 6mm (M6), 8mm (M8), 10mm (M10), 12 (M12) , 16mm (M16) e 20mm (M20).
73
Mosquetões em aço INOX (AISI316)
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Mosquetões em Alumínio
Mosquetões em Alumínio - Formas especiais
- Presilhas
Temos presilhas em três materiais diferentes:
Aço INOX (AISI316)
Cobre
Alumínio (DIN3093)
As Presilhas em aço inox (AISI316) estão disponíveis para fios/cabos de 1 a 12mm de diâmetro.
Presilhas de cobre estão disponíveis para fios/cabos de 1 a 16mm de diâmetro.
Presilhas de alumínio (DIN3039) estão disponíveis para fios/cabos de 1 a 12mm de diâmetro.
75
- Sapatilhas.
Sapatilhas são usadas com grampos para fixação de um cabo de aço.
Temos sapatilhas em aço INOX (AISI316) em 3 formatos:
Sapatilha, forma aberta
Sapatilha, forma enforcada
Sapatilha, forma fechada e pesada
Forma aberta: para cabos de aço de 2mm até 24mm Forma enforcada: para cabos de aço de 6mm até 14mm Forma pesada: para cabos de aço de 2mm até 25mm
- Grampos
Oferecemos os seguintes tipos de grampos em aço INOX (AISI316) para cabos de aço:
Grampo padrão
Grampo Simplex (com um parafuso)
Grampo Duplex (com dois parafusos)
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Temos Grampos padrões para cabos de aço de diâmetro de 2mm até 22mm, e Grampos Simplex e Duplex
para cabos de aço de 2mm até 10mm de diâmetro
- Cunhos
Disponíveis de 100 a 300mm de comprimento.
Cunho Padrão, Redondo e Plano
Cunho Especial
Cunho com Altura Regulável
- Destorcedores
Abaixo, uma seleção de nossos destorcedores em aço INOX (AISI316).
Destorcedores INOX
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- Ganchos
Gancho Haste Auto Travante - Código '' YEA''
ltem N° Carga de Trabalho Dimensões (mm) P.L.
¡@ toneladas* K P K1 D d min** T H kg
8-024-06 1.12 70 29 31 12 11 15 22 0.5 8-024-07 2.0 87 34 38 19 13 20 26 0.9 8-024-10 3.15 100 44 44 23 16 26 34 1.6 8-024-13 5.3 127 52 54 25 20 30 42 3.0 8-024-16 8.0 157 60 68 30 25 40 55 5.5 8-024-18/20 12.5 232 90 88 46 38 48 65 10.9 8-024-22 15.0 225 80 115 50 45 49 63 13.0 8-024-26 21.2 238 99 140 65 50 56 69 17.6
**d min. : a menor dimensão da haste após a usinagem. Nota : Submeter à carga de haste após a usinagem da haste. Fator de segurança 4 : 1
- Moitão
Gancho para 1600 e 3200 Kg
Moitão para 3000 Kg = GA-1600 Moitão para 6000 Kg = GA-3200
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LIMITES DE UTILIZAÇÃO DOS CABOS.
10 – Recomendações. Não utilizar cabos nas seguintes condições:
1 - Queimado ou enferrujado.
2 – Com números de fios partidos superior ao da tabela abaixo, num lance igual a 07 vezes o seu diâmetro.
79
Nº de Pernas Nº de fios Nº de fios partidos
06 24 10
06 32 13
3 – Com mais de 65 de desgastes sobre o diâmetro nominal do cabo, assim calculado.
D – Diâmetro Nominal
d - Diâmetro externo
4 – Apresentando desigualdade na face do fio, causado por ferrugem (fios atacados pela corrosão).
5 – Quando as tranças das pernas do estropos (O sistema de engate constituído de cabos auxiliares)
estiverem frouxas ou trançadas menos de 3 vezes.
O estropo é um cabo de aço com extensão máxima de 3 metros.
6 – Quando a relação entre as dimensões D e d for superior a 33%
7 - Quando estiver com a alma do cabo a vista.
8 – Quando apresentar laços, nós e etc.
9 – Quando estiver ressecado (sem lubrificação)
80
10 – Sem inspeção assinalada com tinta.
LIMITES NO USO DAS RACAS (PEGA- CHAPAS) l) Usar a e acordo com a sua capacidade:
CAPACIDADADE
1 Ton.
2 Ton.
3 Ton. EXPESSURA MÁXIMA DA CHAPA
MÏXIHA DA CHAPA
25 mm 38 mn
50 mm
2) Fixar a raça na chapa/ alem da linha limite (ate o batente).
3) Pegar uma chapa de cada vez.
4) Quando usar raça de alavanca, ao arriar o material, deixar a alavanca para cima. 5) Ao iniciar o levantamento da chapa, não coloque a mão perto da alavanca.
6) Após usá-la, tirar a sujeira e lubrificá-la.
7) Não utilizá-la em altura superior a 2 metros.
8) Não passar sobre pessoas, maquinas, equipamentos, etc. 9) Usá-la apenas para curta distancia.
10) Limitar o seu uso ao transporte de chapas, longarinas e outras estruturas similares. Evitar usá-las na
montagem de blocos vigas, etc.
81
82
83
84
85
PRECAUÇÃO, USO E MANUTENÇÃO
PONTOS IMPORTANTES PRECAUÇÕES, USO E MANUTENÇÃO
O QUE PODE OCORRE COMO EVITAR
1- AMARRAÇÃO
2 – LEVANTAMENTO
3 – TRANSPORTE
1.1 - Amarração deficiente pode
provocar a queda da carga, danificando o equipamento e
materiais ou atingindo pessoas.
2.1- Levantar carga superior a
capacidade do equipamento e
dos estropos pode provocar
danos ao equipamento e a ruptura dos cabos, guinchos ou
manilhas.
3. 1 – A fixação deficiente de
equipamentos de amarração
(racas, estropos, ganchos,
cantoneiras, manilhas etc.) pode, devido a trepidação e
1.1 – Amarre e equilibre a carga,
levando em consideração o seu centro de gravidade, de acordo com
as normas estabelecidas.
2.1 – Verificar ou estimar, antes de
operar, o peso da carga e a
capacidade do equipamento, bem
como, as condições do estropo, ganchos e manilhas.
3.1 – Testar a amarração antes de
ordenar a movimentação,
levantando a carga 20 cm do solo e
bater entre a alça do cabo com um barrote para ajustar bem, quando
86
4 – CABOS
5 - MANILHAS
movimentação provocar ruptura
do equipamento e,
consequentemente a queda da carga
3.3 – Ao subir em bloco ou andaime para soltar manilha, olhal ou cabo, o
transportador pode escorregar e cair.
3.4 – O uso de RACAS com dentes
gastos pode provocar deslizamento
da chapa.
3.5 – Usar RACAS inadequadas
pode provocar o deslizamento de
chapa.
3.6 – Má estimativa de peso do
material a ser transportado pode
provocar acidente.
3.7 – Permanecer sob carga
suspensa pode custar-lhe a vida.
4.1 – Má conservação ou danos
provocados pelo mau uso dos cabos reduzem sua capacidade e podem
provocar sua ruptura.
5.1 - Excesso de peso pode
empenar ou quebrar a manilha.
5.2 – Ângulo dos cabos muito aberto força a manilha, provocando a
destruição da mesma.
5.3 – O cavirão demasiado apertado
dificulta sua retirada devido ao atrito
com o cabo.
necessário.
3.2 – Evitar a passagem de carga
sobre o pessoal, observando a altura, área e velocidade de deslocamento
recomendadas pelas normas de
segurança. Observar o toque de
alerta e afastar –se do local, avisando os outros do perigo.
3.3 – Reparar onde pisa, verificando
as condições dos andaimes, e usar,
quando necessário cinto ou corda de segurança.
3.4 – Use somente RACAS em
perfeitas condições de uso, providenciando a substituição ou
reparação das defeituosas ou que
não inspiram confiança.
3.5 – Usar a RACA adequada ao
peso e espessura da chapa a ser transportada.
3.6 – Consulte as tabelas antes do
transporte.
3.7 – Somente em casos excepcionais pode-se permanecer
sob carga suspensa. Para trabalhar
em peças suspensas, deve-se colocar
cavaletes.
4.1 – Evitar o contato direto do cabo com cantos vivos da peça,
utilizando cantoneira ou madeira.
Desamassar os cabos, quando necessário.
5.1 – Utilizar manilha de acordo co
a tabela.
5.2 – Em ângulos muito aberto,
utilizar somente manilhas com cavirão.
5.3 – Não apertar o cavirão ate a fim. Deixar um fio de rosca de
folga.
CORDAS
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Principais termos utilizados no manuseio com Cordas.
Aduchar – trata-se do acondicionamento de uma corda, visando seu pronto emprego.
Corda – conjunto de cordões produzidos com fibras naturais ou sintéticas, torcidos ou trançados
entre si. Corda Guia – Corda utilizada para direcionar os içamentos ou descidas de pessoas, objetos ou
equipamentos.
Carga de Ruptura – exprime a tensão mínima necessária para romper uma Corda. Carga de Segurança de Trabalho – corresponde a 20% da carga de ruptura. É o esforço a que
uma corda poderá ser submetida, considerando-se o coeficiente de segurança 5. Carga máxima a
que se deve submeter uma corda.
Corda de Sustentação – Corda principal onde se realiza um trabalho. Coçado – Corda ferida, puída em conseqüência de atrito.
Laçada – forma pela qual se prende temporariamente uma corda, podendo ser desfeita facilmente.
Nó – entrelaçamento das partes de uma ou mais cordas, formando uma massa uniforme. Peso – relação entre quantidade de quilos (Kg) por metro (m) de uma corda.
Tesar – esticar uma corda, ato de aplicar tensão a corda
Principais partes de uma corda.
Alça – é uma volta ou curva em forma de ―U‖ realizada em uma corda.
Corda – conjunto de cordões produzidos com fibras naturais ou sintéticas, torcidos ou trançados
entre si. Chicote – extremos livres de uma corda, nos quais normalmente se realiza uma falcaça.
Falcaça – arremate realizado no extremo de uma corda, para que a mesma não desacoche. É a
união dos cordões dos chicotes da corda por meio de um fio, a fim de evitar o seu destorcimento. Nas cordas de fibra sintética pode ser feita queimando-se as extremidades dos chicotes.
Seio ou Anel – volta em que as partes de uma mesma corda se cruzam.
Vivo ou Firme – é a parte localizada entre o chicote e a extremidade fixa da corda.
Constituição das Cordas
Cordas de Fibra de Origem Natural As fibras de origem natural mais utilizadas no
fabrico de cordas são: manilha, sisal, juta, algodão e cânhamo. Geralmente as cordas de fibra natural
levam o nome da planta da qual a fibra foi obtida.
Com o objetivo de aumentar a durabilidade da
corda, são impregnadas com óleo durante sua manufatura, o que lhes confere um aumento de 10%
no peso
Cordas de Fibra de Origem Sintética As fibras sintéticas mais utilizadas na confecção de
Cordas são: poliéster, poliamida, polietileno e o
polipropileno, polímeros derivados de petróleo. as
cordas de fibra sintética, quando comparadas as cordas de fibra natural de mesmo diâmetro,
apresentam maior resistência, maior elasticidade e
duram mais
Tipos de Cordas
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Torcidos as cordas torcidas, normalmente não apresentam
elasticidade, sendo, portanto consideradas estáticas
Trançados as cordas trançadas, por apresentarem coeficiente variável de elasticidade, são, na maioria das vezes
dinâmicas
NÓS E VOLTAS
Meia Volta Sua principal função é servir como base ou parte de outros nós. Pode aparecer espontaneamente, se a corda for mal acondicionado, neste caso, convém desfazê-la de imediato, pois, depois de apertada, é difícil de ser
desfeita
Nó Direito Método empregado para unir duas cordas de mesmo diâmetro pelo chicote. Desfaz-se por si mesmo se as
cordas apresentarem diâmetros diferentes, para sua realização, entrelaçam-se os chicotes das cordas a serem emendados e, ato continuo, entrelaçam-se os chicotes novamente, de forma que os mesmos saiam em
sentidos opostos, perfazendo um nó perfeitamente simétrico
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Escota Singelo É utilizado para unir duas cordas de diâmetros diferentes pelos chicotes, faz-se uma alça com a corda de maior diâmetro, em seguida, com a corda de menor diâmetro, envolve-se a alça formada anteriormente,
travando-se por baixo dele mesmo
Escota Singelo Duplo O que difere do anterior, é que se envolve a alça com duas passadas, o que dá maior nível de segurança
Volta do Fiel São dois cotes dados um contra o outro, de modo que o chicote e o vivo saiam por entre eles, em sentido
contrário. Trata-se de um nó de fixação ou ancoragem, de fácil confecção e alta confiabilidade. De acordo
com a situação específica, pode-se ter a necessidade de realiza-lo pelo seio ou pelo chicote
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Volta do Fiel pelo Chicote
Lais de Guia Nó utilizado para formar uma alça fixa e que, portanto, não corre como um laço. Após predeterminar o
tamanho da alça, faz-se um seio na corda, entra-se com o chicote por dentro do seio formado anteriormente em situação contrária à passagem do chicote pelo seio (se o seio tiver o chicote por cima, entra-se por
baixo; se o seio formado tiver o chicote saindo por baixo, entra-se por cima). Feito isso, dá-se uma volta
por trás do vivo da corda, entrando-se novamente no seio formado e ajustando-se o nó
Cuidados com as Cordas
Para prolongar a vida útil de uma corda, e emprega-la em condições de segurança, deve-se seguir algumas
regras básicas:
Não friccionar a corda contra arestas vivas e superfícies abrasivas. Não submeter a corda a tensão desnecessária.
Evitar o contato da corda com areia, terra, graxa e óleos.
Evitar arrastar a corda sobre superfícies ásperas.
Não ultrapassar a Carga de Segurança de Trabalho durante o tensionamento da corda. Lavar a corda após o uso, em caso de necessidade.
Não guardar cordas úmidas. Caso necessário, seca-las na sombra, em local arejado.