Treinamento Coordenação de Células

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Treinamento Coordenação de Células

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  • rvores saudveis,colheita permanente.

    Temas para Reunies deCoordenadores e Lderesde Pequenos Grupos

  • Las Grandes Oraciones

    Pertence a:

    ________________________________

    2012

    Temas para Reunies deCoordenadores e Lderes

    de Pequenos Grupos

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes4 5

    ApresentaoCOMPARTILHANDO A GRANDE ESPERANA

    Queridos pastores, coordenadores e lderes de pequenos grupos:

    Louvo a Deus pela bno da existncia dessas comunidades de amor que so os PGs. Sou grato tambm ao Senhor pelo compromisso e compreenso que voc tem demonstrado na conduo desse plano Divino para Sua Igreja no tempo do fim. Acaba de chegar s suas mos esse exemplar dos temas para as reunies de coordenao e esperamos poder contribuir para facilitar seu trabalho junto liderana da rede de pequenos grupos em sua congregao. O objetivo desse material prover auxilio e orientao aos pastores, coordenadores e lderes, de tal forma que cuidemos da sade dos nossos pequenos grupos, para que eles se reproduzam e frutifiquem saudavelmente. Os temas dessa edio foram preparados no sentido de fortalecer a viso a respeito dos PGs, auxiliar na manuteno, incentivar a multiplicao de lderes e o consequente surgimento de novos pequenos grupos. Recomendamos, no mnimo, que haja um encontro quinzenal, do pastor com seus coordenadores e lderes, mas o ideal que semanalmente os lderes tenham um encontro com seus coordenadores para melhor acompanhamento das realidades e necessidades de cada PG. Creio que Deus os abenoar dando sabedoria para utilizar de forma efetiva essa importante ferramenta no ministrio dos pequenos grupos. Lembre das palavras do nosso amado Jesus: Eu sou a videira, vs os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse d muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Joo 15:5 1 forte abrao!

    Pr. Manoel ChavesDiretor de Ministrio PessoalUnio Nordeste Brasileira da IASD

    ProgramaAs quatro etapas de um Pequeno Grupo relacional:

    1. Confraternizao: Recepo, colocando a conversa em dia e quebra-gelo.

    2. Adorao: Louvor, orao, meditao, testemunhos e estudo.

    3. Estudo comparado da Bblia: nfase naaplicao do texto vida.

    4. Testemunho: Planejamento evangelstico do grupo, orao intercessria, duplas.

    Ideais do Grupo1. Nome do grupo:

    2. Nosso lema:

    3. Nossa orao:

    4. Hino oficial:

    5. Nossa bandeira:

    6. Nosso texto bblico:

  • 7pequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e Lderespequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes6

    Sumrio1. Coordenando a lio no pequeno grupo .......................................................... 72. Discipulando novos lderes .............................................................................. 93. Sonhar: Sonhe em multiplicar lderes .............................................................. 114. Descobrir: Descubra lderes em potencial ....................................................... 135. Determinar: Determine expectativas e compromissos .................................... 156. Multiplicando o pequeno grupo ....................................................................... 177. Quais so os segredos do sucesso ................................................................ 218. No o cargo que faz o lder. O lder que faz o cargo ................................... 249. Perodos turbulentos formam grandes lderes ................................................ 2610. Princpios para mutiplicao ........................................................................... 2811. Qualidades indispensveis no lder de pequeno grupo .................................. 3112. Relacionamentos profundos = liderana forte ................................................. 3313. O poder dos encontros sociais para a comunho ........................................... 3614. Ideias para dinamizar um encontro de pequeno grupo ................................... 4015. As maiores necessidades: confraternizao e amizade ................................. 4216. Como funciona o pequeno grupo .................................................................... 4417. Como melhorar as reunies ............................................................................ 4618. A formao de uma equipe eficiente ............................................................... 4819. Fatores de xito para um pequeno grupo ...................................................... 5120. Cinco princpios de crescimento ..................................................................... 5421. Estratgias para o sculo XXI ......................................................................... 6022. Nove razes porque viver em pequeno grupo ................................................ 6423. Os coordenadores e suas atividades .............................................................. 6624. A formao de um lder ................................................................................... 7025. Porque as pessoas se tornam lder ................................................................. 7326. Princpios que todo verdadeiro lder deve conhecer ....................................... 75

    ColaboradoresPr. Manoel Chaves MIPES UNEBPr. Jos Junior MIPES APEPr. Alexandre Aciole MIPES MISALPr. Israel Rodrigues MIPES MPECPr. Nilton Lima MIPES MNPr. Jos Kellyson MIPES ACNPr. Luciando Salviano MIPES ABPr. Paulo Fonseca MIPES ABACPr. Osmar Borges MIPES ABSPr. Marcelo Araujo MIPES MBSPr. Manoel Rodrigues MIPES MSE

    Discuta em Grupo: Um homem encarregado de uma grande obra tinha so-bre sua responsabilidade dez homens. Naquela tarde, eles estavam empenha-dos em cavar uma grande vala. Percebendo o encarregado que o carro do pa-tro entrou no ptio e por ali passaria, pediu que todos sassem rapidamente do buraco e saltando para dentro dele comeou a trabalhar. O patro parou, olhou e se foi. Na segunda-feira ele recebeu o aviso de que o chefe queria falar-lhe. Em seu corao ele entendeu que seria promovido, mas, para sua surpresa, l es-tava sua carta de demisso. De forma direta seu patro lhe disse que ele estava sendo pago para fazer dez homens trabalharem e no para trabalhar por dez.

    1. Qual o maior desafio de quem coordena a lio no PG?2. Qual o maior desafio para o membro ao estudar a Bblia no PG?

    INTRODUO: Que grande desafio tem o responsvel pela coordenao dos momentos de estudos da Bblia no PG. No estamos em um auditrio para fazer um sermo ou uma palestra precisamos conduzir o grupo a aproveitar ao mximo este momento para seu crescimento cognitivo o que ampliar sua viso e sua maturidade. Entendemos que alguns pontos so relevantes para alcanarmos o sucesso neste empreendimento:

    A) CRIAO DE UM AMBIENTE FAVORVEL: Cremos que antes de qual-quer coisa o desafio comea em termos em um ambiente que favorea a partici-pao do membro. Ambiente onde a participao flua naturalmente e os que tm dificuldade possam se sentir motivados a participar. Este ambiente precisa ser:

    1. Informal Lembramos que a informalidade na reunio uma das mar-cas registradas do PG. Aquele que estiver responsvel pela coordenao do estudo da lio precisa estar ciente da grata tarefa de conduzir o grupo a uma experincia onde os protocolos sejam quebrados e todos sejam motivados a participar de forma ativa.

    2. Espontneo Sabemos que o ideal seria a participao de 100% do grupo, mas, precisamos lembrar que alguns ficam felizes em participar de for-ma discreta. Lembremos que aes como: Perguntas diretas, crticas pelo si-lncio ou comentrios desta natureza so dispensveis.

    3. Cordial Precisamos, se queremos ter um ambiente favorvel a dis-cusso saudvel, trabalhar no campo das ideias e nunca no pessoal. Aque-

    1 COORDENANDO A LIONO PEQUENO GRUPO

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes8 9

    le que estiver coordenando o estudo deve intervir imediatamente assim que perceber que as coisas esto esquentando e nunca jogar lenha na fogueira. Necessitamos de pacificadores.

    B) MANTER O FOCO: Uma das maiores dificuldades num estudo em gru-po manter a discusso dentro do tema proposto. Sempre encontraremos aqueles que tm uma facilidade tremenda de divagar, indo para outras reas. Em nosso estudo o foco precisa estar:

    1. No tema Para que o tema seja acompanhado se faz necessrio um nume-ro satisfatrio de lies que facilite a participao da maioria. O moderador da lio precisa ter habilidade para manter o foco no tema. Ajuda muito quando este d uma olhadinha prvia no assunto a ser estudado para no ser pego de surpresa.

    2. No grupo Quando estamos estudando em grupo precisamos ter o cuidado de avaliar nossas palavras e comentrios antes de emiti-los. Pode acontecer que com as melhores das intenes tratemos de assuntos que no sejam relevantes para o grupo.

    3. Em Cristo Cristo deve ser o centro das atenes nas discusses. No saudvel para o grupo gastar o tempo falando de nossas prprias experincias ou nos colocando como exemplo para os demais. Neste ponto a humildade pre-cisa prevalecer: necessrio que Ele cresa e que eu diminua. Joo 3:30.

    C) APLICANDO VIDA DIARIA: Aqui chegamos talvez ao objetivo prin-cipal do estudo. De nada adiantar se no conseguirmos sair da teoria. Preci-samos buscar no final de cada perodo de estudo encontrar formas de colocar em pratica em nossa vida diria tudo o que gastamos tempo estudando. Se este desafio for lanado cresceremos como pessoas, como cristo e cidados, e aquilo que foi estudado nunca mais ser esquecido.

    CONCLUSO: Muitos de nossos professores tm bastante a desaprender, e outro tanto, de diverso carter, a aprender. A menos que sejam voluntrios em fazer isto - a menos que se tornem inteiramente familiarizados com a Palavra de Deus e sua mente se absorva no estudo das gloriosas verdades concernentes vida do Grande Mestre - estimularo os prprios erros que o Senhor est buscando corrigir. Planos e opinies que no devem ser nutridos, gravar-se-o na mente e, em toda sinceridade, eles chegaro a concluses errneas e perigosas. Assim semear-se-o sementes que no so genunas. Conselhos Sobre Educao, 141.

    DESAFIO: Se quisermos que o estudo da Bblia seja um momento praze-roso de crescimento para seus participantes, precisamos antes de tudo, de moderadores que estejam dispostos a pagar o preo para cumprir bem o seu papel. Em meio a muitos, Deus escolheu voc. Voc aceita o desafio?

    Pr. Osmar Borges Lima - MIPES-ABS

    2 DISCIPULANDONOvOS LDERESDiscuta em Grupo: Um experiente lder deixava o posto aps muitos anos

    de intenso trabalho. Por coincidncia ou no, um aluno seu lhe substituiria. Abraado ao aluno disse ento o mestre:

    - Minha gente, este jovem foi meu aluno e far um trabalho melhor do que o meu.- Que isso professor Replicou o aluno. Ento, o mestre olhando firme-

    mente para o aluno lhe disse:- Meu jovem, escute uma coisa: Se o seu trabalho no for melhor do que o

    meu por que eu falhei em lhe ensinar! Agora discuta:1) O mestre estava certo em sua afirmao? Por qu?2) Por que ele falou com tanta convico?3) Quais os efeitos desta afirmao sobre o aluno?

    INTRODUO: Portanto ide, fazei discpulos de todas as naes, batizan-do-os em nome do Pai, e do Filho, e do Esprito Santo; Mateus 28:19. Eis a Grande Comisso do Senhor Jesus Sua Igreja sendo compartilhada no por um grupo mas de forma especfica num sacerdcio de todos os crentes (1 Pedro 2:5 e 9). Em seus trs anos e meio de ministrio o Senhor no se envolveu na ta-refa de preparar um grande exrcito para a batalha; ele investiu todo o seu tem-po em treinar comandantes. Somente quando a igreja voltar a esta viso bblica de discipulado que ela poder adequada e fielmente ser obediente Grande Comisso. Discpulos Modernos, 39. Se a ordem fazer discpulos ento:

    A) Onde encontr-lo? Eles podem estar mais perto do que imaginamos. Talvez o que nos esteja faltando seja olhar para as pessoas com o olhar de Deus: Porm o SENHOR disse a Samuel: No atentes para a sua aparn-cia, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR no v como v o homem, pois o homem v o que est diante dos olhos, porm o SENHOR olha para o corao.1 Samuel 16:7.

    1. Seu lder auxiliar. Que tipo de esporte voc est praticando, frescobol ou tnis? Em qualquer dos dois so necessrios, pelo menos, dois participantes. A diferena porm est na estratgia. No primeiro a estratgia manter a bola no ar em um trabalho conjunto. J no segundo o objetivo dificultar o trabalho do outro colocando a bola no cho. Somos uma equipe e o sucesso depende de nossa harmonia de proposito. Se meu auxiliar no tiver a minha viso o jogo acaba.

    2. Um membro do PG. Se o seu auxiliar no deu provas at agora de que realmente est disposto a pagar o preo para que a comunidade seja estabele-

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes10 11

    cida, talvez seja o momento de olhar para outros e em orao pedir ao Senhor que mostre outro nome que poder ser discipulado sem mesmo estar na funo.

    B) COMO CAPACIT-LOS: Quando observamos o mtodo de Cristo, ve-mos que Ele parece ter seguido a seguinte estratgia:

    1. Ele me observa fazer. Jesus escolhe os discpulos e os leva para uma experincia de contemplao de Sua glria em quanto ministra as necessidades do povo. Assim fazendo d as diretrizes na formao daqueles que deveriam continuar Sua obra. Isto acaba com as dvidas de Joo Batista: Respondendo, ento, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a Joo o que tendes visto e ouvido: que os cegos vem, os coxos andam, os leprosos so purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho. Lucas 7:22.

    2. Ele faz comigo. J na Multiplicao dos pes e peixes (Mat.14), eles tm o privilgio de participar ativamente na distribuio do alimento e em seus cestos o milagre acontece. A lio era dupla. Coisa alguma se deve perder. No de-vemos deixar escapar nenhuma vantagem temporal. No devemos negligenciar nada que possa beneficiar um ser humano. A cincia do Bom Viver, 368

    3. Ele faz e eu observo. E, quando entrou em casa, os seus discpulos lhe perguntaram parte: Por que o no pudemos ns expulsar? E disse-lhes: Esta casta no pode sair com coisa alguma, a no ser com orao e jejum (Marcos 9:28 e 29). Aqui vemos o acompanhamento que no poderia faltar no processo de discipulado. O discpulo precisa saber no que precisa melhorar.

    C) QUANDO ENVI-LOS:1. Vou para o novo grupo. A meta de um pequeno grupo deve ser a

    formao de outra clula saudvel. Quando isto acontecer o lder experien-te, neste caso, o discipulador que sair por ser mais experiente, cabendo ao discpulo a tarefa de permanecer, dando continuidade ao trabalho no local que lhe favorvel trabalhar.

    2. Delegando autoridade. E chamou Moiss a Josu, e lhe disse aos olhos de todo o Israel: Esfora-te e anima-te; porque com este povo entrars na terra que o SENHOR jurou a teus pais lhes dar; e tu os fars herd-la. Deuteronmio 31:7. O discipulador precisa saber o momento certo de sair de cena para que seu discpulo assuma e se torne maduro. Delegar poder: assustador, mas bblico. Como Reavivar a Igreja do Sculo XXI, 85.

    DESAFIO: A fidelidade Grande Comisso significa ser fiel a todas as outras ordens de Jesus. Infidelidade nesse ponto ser infiel ao Jesus que tem autoridade. Discpulos Modernos, 13. Queres pedir hoje ao Senhor que lhe d sabedoria para cumprir a sua vontade?

    Pr. Osmar Borges LimaMIPES-ABS

    3 SONHAR: SONHE EMMULTIPLICAR LDERESQuebra Gelo: Previamente, providencie folhas de papel e lpis ou caneta

    para todos os participantes.Na reunio, entregue um papel em branco e um lpis ou caneta para cada pes-

    soa. Pea para cada um refletir sobre qual o grande projeto de vida de Deus para si. Em seguida, cada um dever desenhar esse projeto pessoal no papel. Antes de terminarem, ou seja, aps um tempinho [30seg.], pea para cada um entregar o seu projeto mal acabado para a pessoa sua direita. Ento cada um ter de continuar a desenhar seu projeto pessoal sobre o projeto que recebeu da pessoa sua es-querda. Mas, aps um tempinho [30seg.], novamente pea para se desfazerem do projeto passando-o adiante. Faa esse mesmo processo at que o projeto original retorne ao dono inicial. Cada um ir explicar para o grupo, em 30 segundos, a ideia original do seu projeto, mostrando o desenho a todos. Para encerrar, o lder faz uma reflexo sobre a importncia de unir os projetos individuais ao do grupo.

    Base para Reflexo Bblica:E as palavras que me ouviu dizer na presena de muitas testemunhas, confie-as

    a homens fiis que sejam tambm capazes de ensinar outros (2 Timteo 2.2).

    Introduo:O primeiro passo para desenvolver novos lderes de pequenos grupos

    sonhar em mentorear lderes saudveis, em crescimento e multiplicadores. Um grande sonho faz uma grande diferena. Em 1987, Csar Fajardo liderava um pequeno ministrio que reunia somente 30 jovens em seu grupo. Mas ele tinha um grande sonho. Ele tirou uma fotografia do ginsio de futsal que ficava nas proximidades e pendurou-a na parede do seu quarto. Ele comeou a sonhar e crer que Deus iria um dia ench-lo de jovens.

    Hoje, 18.000 jovens se enfileiram para entrar no ginsio nas noites de sba-do para seu culto de celebrao jovem. Em um perodo de 12 anos ele formou uma famlia de 8.000 lderes de clulas de jovens na sua igreja em Bogot, Co-lmbia. Seu sucesso comeou com um sonho. Seu sonho o estimulou a inves-tir sua vida no desenvolvimento de 12 lderes multiplicadores. Cada um destes treinou outros 12 lderes multiplicadores, e assim por diante. Ele afirma: A viso tem de dominar a sua vida, e voc precisa ser capaz de transmitir essa viso.

    a) Jesus ensinou sobre a necessidade de sonhos e f que movem monta-nhas. Leia Marcos 11:22-24, Lucas 17:6, Mateus 21:21-22 e mencione sobre como nossa f pode nos auxiliar a realizar nossos sonhos.

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes12 13

    ____________________________________________________________________________________________________________________________De acordo com esses trs textos bblicos no o tamanho de nossa f (do ta-manho de uma semente de mostarda), mas o objeto de nossa f (Tenham f em Deus) e o tamanho de nosso sonho (este monte) que fazem a diferena. Temos de crer e pedir em orao. O autor de Hebreus tambm nos lembra de que, Sem f impossvel agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam (Hb 11:6).

    b) Multiplicar lderes era tanto a estratgia como o imperativo de Jesus. Leia Mateus 28:19, 29 compare com o texto de Paulo em 2 Timteo 2:2 e defi-na qual o propsito divino para sua igreja.____________________________________________________________________________________________________________________________

    Robert E. Coleman, autor do best-seller O plano do Mestre de Evangelis-mo, afirmou: Jesus veio para salvar o mundo, e com essa finalidade que en-tregou a si mesmo. Mas em seu caminho para a cruz, ele concentrou sua vida em fazer o mesmo at que, por meio do processo de reproduo, o evangelho do reino pudesse alcanar os confins da terra.

    Multiplicar pode ser algo custoso, e nos estgios iniciais, muito mais lento que a adio. No entanto, a longo prazo, o nico meio eficaz de cumprir a Grande Comisso de Cristo. Gosto da maneira como Waylon Moore diz isso: Quando a igreja exala discpulos, ela inala convertidos. O mundo est cres-cendo em ritmo de progresso geomtrica e a igreja cresce em ritmo de pro-gresso aritmtica. Para alcanar e acompanhar a velocidade do crescimento da populao mundial ns precisamos multiplicar lderes multiplicadores.

    Os textos bblicos citados acima e os exemplos de lderes de pequenos grupos que geraram lderes espirituais sugerem a existncia de oito princpios bsicos para passar do sonho para a realidade: (1) Busque a Deus e busque nEle o sonho para sua vida e ministrio; (2) Escreva o sonho e visualize-o; (3) Reporte-se a ele com frequncia; (4) Creia que Deus pode e ir realiz-lo; (5) Pea a Deus que o realize; (6) Planeje cumprir a sua parte; (7) Trabalhe como se tudo dependesse de voc, ore como se tudo dependesse de Deus; (8) Fale e viva como se o sonho estivesse se tornando realidade.

    Concluso: Ao praticarmos os princpios da multiplicao de lderes, po-demos causar um impacto que faz vibrar o corao de Jesus. Precisamos lembrar que no devemos jamais temer comear algo silenciosamente e em pequena escala. Deus far com que cresa o que lhe pertence.

    Exerccio: Ore a Deus pedindo auxlio para identificar os doze lderes que voc dever passar a viso e torn-los multiplicadores.

    Earley. Dave. Transformando membros em lderes.Adaptado por Pr. Manoel Rodrigues.

    4 DESCOBRIR: DESCUBRA LDERES EM POTENCIALQuebra gelo:Participe discuta em grupoComo fomos chamados para servir ao Senhor?Tnhamos alguma coisa para nos gloriar antes do chamado?E se tnhamos, o que era isto quando comparamos com a verdade que

    descobrimos?

    Base para Reflexo Bblica:Irmos, reparai, pois, na vossa vocao; visto que no foram chamados

    muitos sbios segundo a carne, nem muito poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrrio, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para en-vergonhar os sbios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que no so, para reduzir a nada as que so; a fim de que ningum se vanglorie na presena de Deus. (1 Corntios 1:26-29)

    Introduo:Voc no pode ganhar bebs sem engravidar. Em nossa igreja, nosso de-

    sejo que nenhum lder comece um novo grupo a no ser que tenha um auxi-liar que esteja sendo mentoreado para comear seu prprio grupo. maravi-lhoso liderar grupos altamente grvidos com vrios auxiliares. Esses grupos sempre podem se multiplicar.

    Discusso:1. Conhecendo o texto Qualquer pessoa pode se tornar lder?

    _____________________________________________________________________________________________________________

    Deus pode transformar um tmido em um extrovertido?_____________________________________________________________________________________________________________

    O que Deus no pode mudar em uma pessoa?_____________________________________________________________________________________________________________

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes14 15

    2. Interpretando o texto Todos podem liderar um Pequeno Grupo?

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    Por que no Pequeno Grupo fcil descobrir lderes?________________________________________________________________________________________________________________

    Como descobrir e preparar um discpulo-discipulador?_____________________________________________________________________________________________________________

    3. Aplicando o texto Como posso descobrir um novo lder?

    _____________________________________________________________________________________________________________

    Basta orar com persistncia? (LC 6.12,13)_____________________________________________________________________________________________________________

    O que mais eu devo fazer? ________________________________________________________

    _____________________________________________________ John Wimbei disse: Escolha devagar para colher depressa. O que

    esta frase nos ensina sobre o valor da pacincia?_____________________________________________________________________________________________________________

    fcil descobrir novos lderes?_______________________________________________________________________________________________________________

    Como sair do comodismo e buscar novos lderes para Jesus?_______________________________________________________________________________________________________________

    Concluso: Lderes que multiplicam tem seus olhos abertos para pessoas com algum trao de potencialidade e esta tarefa no deve ser apenas uma nica vez, ou em um nico momento, mas a ordem do mestre Jesus foi que fazer discpulos se tornem nosso estilo de vida.

    Exerccio: Faa uma lista com o nome de pessoas que voc acredita que pode discipul-los e escreva as caractersticas em potencial que voc identifica em cada um.

    Earley. Dave. Transformando membros em lderes.Adaptado pelos pastores Manoel Rodrigues e Tomaz Edson Barros Meira.

    5 DETERMINAR: DETERMINE EXPECTATIvAS E COMPROMISSOSQuebra gelo: (Antecipadamente providencie papel e canetas)Permita que o grupo observe durante alguns minutos os mveis objetos

    que esto na sala. Em seguida todos devem sair e voc vai mudar de lugar dez ou mais itens, alguns bvios e outros no. Na volta, todos recebem papel e caneta e tm o prazo de cinco minutos para escreverem o que est diferente. Vence quem acertar o maior nmero de itens. O lder faz uma aplicao sobre potencialidade e observao.

    Base para Reflexo Bblica:Porque o Senhor no-lo determinou: eu te constituir para luz do gentio, a fim

    de que sejais para salvao at os confins da terra. Atos 13:47

    Introduo:Um dos aspectos que mais temos tendncia de descuidar no desenvolvi-

    mento de lderes no separar o tempo no comeo do relacionamento para determinar expectativas e compromissos. Leroy Eins escreveu: O lder aquele que v mais do que os outros, que v mais longe do que outros, que v antes dos outros. imprescindvel esse senso aguado de percepo para que a liderana seja eficaz e benfica. Em Becoming A Person off Influence, John Maxweel defende que uma pessoa de influncia navega por outras pes-soas, e isso a distingue do contingente e a torna um lder em potencial. No entanto, a direo do desenvolvimento desse perfil em destaque precisa estar pautada na sabedoria, para ento, internalizar a preocupao de determinar expectativas e compromissos.

    Aprofundando a Caminhada:Deus tem expectativas a nosso respeito? Ele espera que assumamos com-

    promissos com Ele?Leia Rom. 7:7; Mat. 10:5-15 e cite algumas destas expectativas e compro-

    missos.______________________________________________________________________________________________________________________

    importante perceber que expectativas e compromissos claramente determi-nados e sobre os quais h acordo ajudam na comunicao. possvel que haja

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes16 17

    perodos em que um auxiliar no faz o que esperamos. No entanto, se as expec-tativas e os compromissos foram combinados antes, o lder pode simplesmente lembrar o auxiliar das expectativas. Mas, se as expectativas no foram determina-das, surge o desapontamento e conseqentemente ocorre um retraimento, o que resulta na limitao da comunicao. Isso funciona nos dois sentidos. Quando o lder mentor no est atendendo s expectativas do auxiliar, este tambm pode ficar desapontado e retrair-se. Pode-se evitar isso quando expectativas e com-promissos so claramente definidos, determinados e discutidos antes. A porta da comunicao aberta e se mantm aberta com mais facilidade.

    Expectativas e compromissos claramente determinados e sobre os quais h acordo geram motivao.

    Leia Joo 8:10 e 11; Mat. 14: 6-9. Que personagem recebe a ateno de Jesus e se sente motivado a fazer a vontade de Deus?

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Expectativas e compromissos claramente determinados e sobre os quais h acordo do aos lderes em potencial uma ferramenta para usar mais tarde no desenvolvimento de seus prprios lderes.

    O objetivo multiplicar lderes que multiplicaro lderes. Ns precisamos dar aos nossos lderes em potencial princpios e ferramentas que eles podero usar no futuro com seus lderes em potencial.

    ConclusoMuitas pessoas no tem f em si mesma. Elas podem no ter ningum que

    acredite nelas. Mas quando algum que acredita nelas as acompanha, elas percebem. Elas faro um grande esforo para tentar atingir suas expectativas.

    Desenvolver algumas expectativas e um acordo aumentar grandemente sua habilidade de preparar lderes eficazes. um alvo a ser atingido, um mo-delo a ser alcanado e um padro para garantir qualidade.

    Exerccio:Faa em uma lista a descrio dos compromissos que os lderes em poten-

    cial precisam desenvolver para conseguirem o desenvolvimento at tornarem-se lderes efetivos.

    Earley. Dave. Transformando membros em lderes.Adaptado pelos pastores Manoel Rodrigues e Carlos Alberto Pereira

    6 MULTIPLICANDO O PEQUENO GRUPOA simbologia do Vale dos Ossos Ezequiel 37 apresenta um vale cheio de ossos secos e, naturalmente

    sem vida. Podemos aplicar essa verdade para os PGs quando: Lder e membros no esto comprometidos com a Misso deixada

    por Cristo. No esto preocupados em buscar e salvar os perdidos. Esqueceram-se que esta a razo da existncia da igreja. O PG apenas um formalismo ou encontro social. O processo natural dos seres vivos a reproduo. Um casal aps cer-

    to perodo de matrimnio planeja o nascimento de uma criana. Essa por sua vez dar mais vida e sentido famlia.

    O PG um organismo vivo; e como tal, precisa reproduzir-se ou multi-plicar-se para dar sentido existncia.

    Jesus disse: Se permanecerdes em mim e Eu em vs, dareis muito fruto. Joo 15:5.

    Aqui encontramos os 2 objetivos do PG: Crescimento espiritual (permanecerdes) Evangelismo (dareis muito fruto)

    Fatores que Determinam a Multiplicao do PG:

    1. Esprito de IntercessoA Bblia apresenta muitos relatos de homens que intercederam por amigos,

    parentes ou nao.Exemplos:* Abrao (GN 18:23-32)* Moiss (xodo 32:32)* Esdras (Esdras 9)* Neemias (Neemias 1)* Jesus (Joo 17) O lder de PG precisa estabelecer um plano de orao intercessria

    semanal para os membros. Esse plano consiste em tornar o grupo mais depen-dente de Deus e presenciar milagres como respostas s oraes.

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes18 19

    O Plano de Orao Intercessria pode ser: no Pequeno Grupo Utilizar os momentos especficos da reunio para envolver a todos. O lder poder usar um carto ou ficha com motivos da orao, onde

    cada membro colocar o seu pedido. Em seguida, cada um poder citar um verso bblico que lhe d certeza da orao respondida, e finalmente cada um poder orar em frases.

    Exemplo:1 pessoa: Senhor, tu que criastes os Cus e a Terra e os mantm em

    perfeita ordem....2 pessoa: ... Tu que nos revelaste o plano de perdo e salvao....3 pessoa: ... Tu que ouves as nossas splicas e promete respond-las....

    Depois desse primeiro bloco, o grupo pode concluir com as peties especficas:

    1 pessoa: Peo por perdo para nossos pecados ocultos e conhecidos por ns.

    2 pessoa: Peo por nossas famlias3 pessoa: Peo pela salvao de nossos amigos Em casa: Orar em 3 momentos do dia, como:6:00h, 12:00h e 18:00h, pela salvao de parentes, amigos e vizinhos e

    pelo projeto evangelstico do PG.

    2. Preparao de Novos LderesUma mxima de liderana:Lder aquele que faz um novo lder.O prprio Cristo pediu aos discpulos que rogassem ao Pai por mais traba-

    lhadores na seara.

    O PG deve ter um treinamento semestral para formao de lderes. O seminrio dever constar de:

    Amor pelas almasNoes de liderana.Viso do PGCompromisso

    3. Planos de Desafios TrimestraisO mtodo consiste em proporcionar ao PG, atividades que visem cresci-

    mento espiritual, evangelismo, e formar a igreja em pequenos grupos.

    Crescimento Espiritual:Plano de leitura bblica diria.Assinatura da lio da Escola Sabatina.Plano de visitao entre os membros do PG.

    Evangelismo:Inscrever 2 pessoas na classe bblica da igreja.Ter no mnimo 2 duplas missionrias.Levar 2 almas ao batismo.Ter um alvo semestral e trimestral.

    ...Planos de desafios trimestrais:Igreja em PG: Realizar uma Escola Sabatina.Realizar um Culto J A.Realizar um curso doutrinrio na 4 feira.

    Esses desafios sero avaliados pelo lder semanalmente e pelo coordena-dor no encontro com os lderes.

    4. Reunio InspiradoraO culto inspirador fator predominante nas igrejas que esto crescendo.

    Nos pequenos grupos a reunio deve ser de tal forma que os membros presen-tes sintam prazer em estar ali.

    Elementos Indispensveis: Uma boa recepo (o anfitrio precisa receber treinamento especfico

    de como saudar e recepcionar o membro do PG para que ele sinta-se bem em participar e convidar outros).

    Louvor contagiante (Coletneas, CDs, vdeo e cantando com a alma). Orao que atenda as necessidades. Estudo da Bblia com aplicao pessoal. Testemunhos que motivem outros confiana em Deus.

    5. Viso MissionriaTodo membro do PG deve saber que o nico propsito da igreja e PG

    salvar pessoas do pecado.Falando da igreja em Tessalnica Ellen G. White disse: Os crentes de Tes-

    salnica eram verdadeiros missionrios... Por intermdio das verdades apre-sentadas, almas foram ganhas e adicionadas ao nmero de crentes. (A A 256)

    semelhana da igreja primitiva, o PG crescer quando seus membros incorporarem o Reino de Deus como primazia em suas vidas.

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    6. Plano EstratgicoConsiste em sistematizar a ao coordenada que o PG ir trabalhar, e

    envolve:Alvo do batismo (o alvo o seu referencial. o que ir motivar e desafiar

    os membros).Diviso do PG em Duplas Missionrias.Cada membro utilizando seus dons (evangelistas, obreiros bblicos volun-

    trios, orao intercessria, etc).Realizao de Um evangelismo semestral no PG (com 6 finais de semana

    e concludo com uma semana de deciso e colheita.O PG inscrevendo 2 pessoas trimestralmente na classe bblica da igreja. Alvos de estudos bblicos semanais.

    7. Data para Multiplicao semelhana de um parto, o PG precisa desafiar-se para a multiplicao.

    Cada membro do grupo trabalhando para no segundo semestre do ano conse-guir ver o surgimento de um novo Pequeno Grupo.

    7 QUAIS SO OS SEGREDOS DO SUCESSO?Igrejas que ressuscitaram, crentes que experimentaram a alegria da salva-

    o, a converso de muitas almas, todos perguntam: O que aconteceu? Que fizeram os PGs para ter sucesso em seu trabalho?

    Compartilhamos alguns segredos ou PRINCIPIOS BSICOS que devem ser considerados com mximo cuidado para conseguir o sucesso desejado na formao do PG.

    1. Conseguir unidade e comunhoUm grupo humano constitudo por pessoas distintas, caracteres e tempera-

    mentos de variados matizes, se no encontram pontos comuns, impossvel que tenham comunho entre eles. Os PGs crescem quando:

    Cada crente est unido a Cristo. H amizade e F Unidade de Propsito Falam um s idioma Unidade de ao. Andaram dois juntos se no estiverem de acordo?

    (Am. 3:3.).

    2. Ter uma viso, com misso e metas. Cada PG deve ter um sonho, uma viso cativante: SER um PG cheio de

    graa e do poder do Espirito Santo, semelhante ao grupo apostlico. Deve ter uma misso definida: Proclamar a Cristo como o Caminho, a

    Verdade e a vida. Metas claras e alcanveis por semestre: a) Crescer em qualidade de vida crist. b) Preparar cada membro como um lder. c) Crescer para multiplicar. d) Formar duplas, estudos bblicos e batismos.

    3. Lderes qualificados. Assim como o corpo depende da cabea, tambm o PG depende do lder.

    Um lder bem preparado sustenta um poderoso PG, semelhante a um comando de elite. Os lderes improvisados geram PGs fracos, e alguns nascem abortivos e morrero inevitavelmente. As caractersticas de um bom lder cristo so:

    Capacidade para dirigir. Tem dons para exercer influncia sobre um grupo.

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    Sentido de responsabilidade dado por Deus. Conhece qual o caminho a percorrer, sabe aonde vai. Satisfaz-se no servio. Capacitador.

    4. Membros comprometidos e selecionados. O mtodo de Jesus foi selecionar homens de certas caractersticas.

    Ainda dentro do mesmo grupo fez outra seleo: Pedro, Tiago e Joo. Juntar um grupo de crentes sem que estejam unidos em espirito e pro-

    psito equivale submeter a um ministrio infrutfero e desanimador. Quem deve estar junto? a) Membros que desejam reformas e reavivamento no seio da Igreja. b) Tem fome e sede da Palavra de Deus. c) Desejam trabalhar por Cristo. Querem crescer, se desenvolver, se

    multiplicar. d) Sonham e desejam o rpido retorno de Jesus. e) Membros que voluntariamente se comprometem a obedecer a Deus.

    Teu povo se oferecer voluntariamente no dia do teu poder.Sal. 110:3

    5. Descobrimento dos dons Cada PG deve fazer um levantamento dos dons que possui. Desenvolver os dons dos membros e definir o posto do dever para eles. Um membro quando descobre os seus dons, trabalha com grande Paixo.

    6. Assumir um compromisso sagrado Tudo que exige tempo, exige um compromisso. Quando um casal de

    namorados ou noivos no assinam o ato do matrimonio a unio facilmente se dissolve. difcil que um PG cujos membros estabeleceram um pacto sagrado se dissolva facilmente. Quem deve fazer um pacto?

    a) O Pastor da Igreja.b) A comisso da Igreja, em seu compromisso de trabalhar unidos.c) Cada um dos Lderes dos PGs.d) Cada um dos integrantes do PGs.

    7. Reunio espiritual e contagiante Definitivamente toda a liturgia formal, destri a vida dos PGs. Cada reu-

    nio deve caracterizar-se por: a) Cnticos de gozo, alegria e fervor. b) Ensinar aos crentes a expressar suas alegrias e o gozo da salvao. c) Testemunhos vivos. d) Oraes de grande fervor, com viglias e jejum. e) O estudo profundo da Palavra viva e eficaz.

    8. Ateno s necessidades Uma das melhores maneiras de alcanar o corao das pessoas mi-

    nistrar as suas necessidades fsicas. Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo para suprir incansavelmente a necessidade do homem. Ele tomou nos-sas doenas e levou nossas enfermidades. (MT 8:17), veio para tirar a carga de enfermidade, misria e pecado.Ellen White MC, 11.

    9. Permanente formao de lideres Escreveu o apstolo Paulo: O que ouviste de mim na presena de mui-

    tas testemunhas, transmita-o a homens de confiana que, por sua vez, estejam aptos para ensinar tambm a outros. 2Tm. 2:2

    Um dos objetivos principais de um PG preparar lderes, homens de confiana que, por sua vez, estejam aptos para ensinar a outroseste o primeiro mandato de Jesus: Ide e fazei discpulos.( MT. 28: 19) e desde ento, foi a tarefa principal de Jesus, recrutar homens e prepara-los como outros homens semelhantes a Ele para preparar outros discpulos. Quais so as metas de um PG?

    a) Recrutar homens e mulheres. b) Prepar-los e instru-los na misso evanglica. c) Forma-los como treinadores de lderes. 10. Suficientes materiais de testemunhos O exrcito precisa de suficientes armas, material de guerra e tudo aqui-

    lo que contribuir para o sucesso da batalha. Os PGs so como comandos de elite que necessitaram de suficientes materiais de instruo, preparao e de trabalho.

    11. Reunio permanente de coordenadores e lderes Este um dos principais pilares do sucesso da organizao do PG. Sob a conduo do Coordenador e assistncia da comisso da Igreja e

    de todos os lderes, por semana ou quinzenalmente se renem para: a) Compartilhar testemunhos do que Deus est fazendo em cada PG. b) Avaliar o relatrio de trabalho de cada PG. c) Capacitar os lderes. d) Dar diretrizes do trabalho da Igreja e seus setores. e) Entregar materiais correspondentes.

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    8 NO O CARGO QUE FAZ O LDER. O LDER QUE FAZ O CARGO!Talvez voc j tenha ouvido a frase: A Igreja o reflexo de seus lderes.

    E realmente existe um indicador muito forte de igreja saudvel ou doente na liderana.

    Existe uma semelhana entre igrejas saudveis e igrejas doentes. E a semelhana est na liderana.

    Lderes so ImportantesProvrbios 28:2 ...a ordem se mantm com um lder sbio e sensato.A Bblia nos fala dos benefcios produzidos por uma liderana boa e slida.

    Parece-nos que Jesus passou a maior parte do seu ministrio preparando lde-res. E Ellen G. White fala muito sobre liderana em seus escritos.

    O que se tem percebido que liderar um processo de influenciar pesso-as. Logo, liderana uma tremenda responsabilidade. E ainda que o desenvol-vimento da liderana e a construo do carter so a mesma coisa.

    5 Regras Indispensveis Boa Liderana1) Inovao todos os lderes de sucesso procuram trabalhar a mente

    e aprimorar suas habilidades, sempre se perguntando: No que posso me-lhorar hoje?.

    A essncia da inovao deixar tudo que voc toca, melhor do que quando a encontraram, e em se reinventar ao longo do caminho. Pequenos passos geram, com o tempo, grandes resultados. E o fracasso surge de atos dirios de negligncia, que com o tempo se acumulam, levando ao desastre.

    2) Maestria almejar a maestria em tudo que fizer. Nada menos que o melhor de mim.

    A maioria das pessoas estabelece padres baixos para si mesmos. Visam to pouco, e s isso que conseguem. Parece que todos querem as recom-pensas imediatamente. A maestria, porm, exige tempo, esforo e pacincia. E muitas pessoas desistem cedo demais. preciso disciplina.

    3) Autenticidade ser digno de confiana, permanecer fiel a minha misso e valores, realizar todo o meu potencial e reconhecer todo o talento que Deus me deu.

    A maior necessidade do mundo a de homens - homens que se no com-prem nem se vendam; homens que no ntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que no temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja conscincia seja to fiel ao dever como a bssola o ao plo; homens que permaneam firmes pelo que reto, ainda que caiam os cus. Educao, pgs. 56 e 57.

    4) Garra no preciso ter um cargo importante para ser lder, mas preciso ter muita fibra e bastante garra. preciso ser persistente e corajoso. Deixe a zona de conforto e voc encontrar mais obstculos, mas alcanar maiores alturas.

    Tudo quanto te vier mo para fazer, faze-o conforme as tuas foras, por-que, na sepultura, para onde tu vais, no h obra, nem indstria, nem cincia, nem sabedoria alguma. Ec 9:10.

    5) tica trate as pessoas do modo como voc quer ser tratado. Seja humilde. E, como vs quereis que os homens vos faam, da mesma maneira lhes fazei vs, tambm. Lc 6:31

    ConclusoNote que liderana comea com voc e com as escolhas que tem o poder

    de fazer. E que de fato no o cargo que faz o lder, mas o lder que faz o cargo. Ou seja, suas atitudes, sua postura faro as pessoas enxergarem em voc o lder que elas desejam.

    Pr. Alexandre AcioleMIPES na Misso Alagoas

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    9 PERODOS TURBULENTOS FORMAM GRANDES LDERESNa Bblia existe a expectativa de tempos difceis, como fala o Salmo 23.

    Mas assim como a mensagem do salmo, Mateus 24:13 nos traz luz.Aquele, porm, que perseverar at o fim, esse ser salvo.Os tempos difceis so aqueles que revelam sua consistncia, e o tipo de

    lder que voc . Acomodar-se sempre ser o mais fcil.As condies que mais nos desafiam so justamente as que nos levam ao

    maior crescimento e s realizaes mais recompensadoras.

    O que diz o Esprito de Profecia:Ele opera por meio daqueles que descobrem misericrdia na misria, ga-

    nho na perda de todas as coisas. Quando a Luz do mundo passa, os privil-gios aparecem em todas as adversidades, ordem na confuso, o sucesso e a sabedoria de Deus naquilo que parecia ser uma falha. Conselhos sobre Educao, 224.

    Aflies, cruzes, tentaes, adversidades e nossas vrias provaes, so os agentes divinos para nos purificar, santificar e preparar-nos para o celeiro celeste. Testemunhos Seletos, vol. 1, pg. 313.

    A parte desempenhada por Jos em relao s cenas da sombria priso, foi a que o ergueu afinal prosperidade e honra. Deus pretendia que ele obtivesse experincia por meio de tentaes, adversidades, vicissitudes, a fim de prepar-lo para ocupar posio exaltada. Spiritual Gifts, vol. 3, pg. 146.

    Se neste mundo fazemos nosso melhor, seguindo nosso divino Exemplo, vencendo mediante a fora que Ele concede, asseguramos uma entrada triun-fante nas cortes de cima. Ali, Cristo nos conduzir por rios de gua viva e nos ensinar o significado das providncias que neste mundo no compreende-mos. Ento seremos capazes de discernir o amor de Deus nas manifestaes que agora nos parecem ser adversidades. Veremos que nos foram permitidas provaes para remover nossos traos de carter divergentes dos de Cristo, e para fortalecer nossos pontos fracos. Manuscrito 114, 1903.

    A mentalidade da multido diz que, se algo provoca uma sensao descon-fortvel, devemos voltar ao que parece natural.

    Mas o que diz Jesus?Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo,

    passais por aflies; mas tende bom nimo; eu venci o mundo. Joo 16:33No se turbe o vosso corao; credes em Deus, crede tambm em mim.

    Joo 14:1Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; no vo-la dou como a d o mundo.

    No se turbe o vosso corao, nem se atemorize. Joo 14:27

    5 Regras Indispensveis1) Comunicao sincera h uma diferena entre ser sincero e ser gros-

    seiro. Use o bom senso. Existem muitos lderes deixando de fazer a coisa certa. Eles optam pelo caminho mais fcil e tentam evitar os conflitos.

    Voc pode dizer o que quiser desde que diga com respeito.

    2) Priorizar focar-se no melhor. Foco, foco, foco. No podemos nos desligar da misso, da viso, dos valores e das metas.

    Retenhamos, firmes, a confisso da nossa esperana, porque fiel o que prometeu Hb 10:23 e 35.

    3) Adversidade gera oportunidade Jamais aprenderamos a ter cora-gem e pacincia se s existisse alegria no mundo Hellen Keller.

    O fato que evitar uma deciso j uma deciso. No fazer nada uma deciso. No fazer nada em perodos turbulentos a pior atitude.

    4) Iniciativa procure solues, no fique parado. Acima de tudo Deus nosso pastor, nosso lder, e nada nos falta.

    5) Elogio a maioria das pessoas acha que ser lder significa corrigir e criticar os outros quando fazem coisas erradas. A verdadeira liderana tem muito mais a ver com aplaud-los quando fazem a coisa certa.

    Pr. Alexandre AcioleMIPES na Misso Alagoas

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes28 29

    10 PRINCPIOS PARAMULTIPLICAOIntroduo: O PG um organismo vivo; e como tal, precisa reproduzir-se ou multiplicar-

    se para dar sentido existncia.O desejo de Deus que a sua igreja esteja em contnuo processo de cresci-

    mento. A igreja primitiva viveu esse princpio e percebeu que crescia a palavra de Deus, e em Jerusalm se multiplicava o nmero de discpulos (Atos 6:7).

    Satans teme que a famlia de Deus aumente. Ele fica feliz ao ver-nos es-quentando os bancos da igreja, olhando uns para os outros, porm, quando desenvolvemos estratgias e compartilhamos a meta de implantar um farol do evangelismo na rua de cada bairro da cidade, o inimigo se irrita.

    Vejamos aqui alguns fatores que determinam a multiplicao saudvel dos pequenos grupos:

    I - O tempo devocional do lderOs lderes que investem 90 minutos ou mais em devoo diria, multipli-

    cam os seus grupos duas vezes mais do que aqueles que investem menos do que 30 minutos por dia.

    O que ensina a Palavra precisa, ele prprio, viver em consciente e cont-nua comunho com Deus pela orao e estudo de Sua Palavra; pois nela est a fonte da fortaleza. A comunho com Deus comunicar aos esforos do pastor um poder maior que a influncia de sua pregao. EGW, AA, p. 362

    A relao entre multiplicao e o tempo que o lder investe com Deus clara. no poder da presena de Deus que os grandes milagres acontecem.

    II - A intercesso do lder pelos membros do grupoO lder que tira tempo para orar diariamente pelos membros do seu peque-

    no grupo tem maior probabilidade de vivenciar a multiplicao.A orao ordenada pelo Cu como meio de alcanar xito no conflito

    com o pecado e no desenvolvimento do carter cristo. As influncias divinas que vm em resposta orao da f produziro na alma do suplicante tudo o que ele pleiteia. EGW, AA, p. 564

    Dos muitos fatores estudados, o que tem o maior efeito sobre a multiplica-o do pequeno grupo quanto tempo o lder gasta orando por seus membros.

    III - Estabelecimento de Alvos O lder deve fixar alvos com seus liderados e repet-los constantemente de

    modo que cada membro recorde.Fixar alvos claros aumenta em 75% as chances de multiplicao. Alvos de orao intercessria, pelos membros e pelos amigos a serem vi-

    sitados ,pelos estudos bblicos, alvo de batismo. Pode ser feito um banner com os alvos do PG e toda reunio o lder pode usar este banner para fixar na mente dos membros seus alvos.

    IV - Estabelecer a data da multiplicaoLderes de pequenos grupos que estabelecem datas especficas para tra-

    zer vida um novo pequeno grupo tem multiplicado com mais frequncia do que os sem alvos.

    O lder deve deixar os membros cientes de que esta razo de ser do seu pequeno grupo. No planejamento anual deve ser contemplada uma data para multiplicao. De preferncia no ltimo trimestre do ano, com uma linda festa previamente planejada com os membros.

    V - Preparo de Novos LderesO lder de pequeno grupo deve ter em mente que para multiplicar ele deve

    preparar um novo lder. O lder associado a pessoa chave, ele deve ser treinado pelo lder de PG

    de modo a ter consciencia que ir assumir em breve o novo PG que ir surgir.Em todas as reunies de treinamento ele deve estar deve ser a sombra

    do lder, para aprender com seu exemplo a vida em comunidade e ser motiva-do a liderar o novo pequeno grupo.

    VI - Estmulo no PG para convidar amigosOs membros do pequeno grupo devem ser constantemente estimulados a

    trazer seus amigos para as reunies.Deus espera um servio pessoal da parte de todo aquele a quem confiou

    o conhecimento da verdade para este tempo. Nem todos podem ir como mis-sionrios para terras estrangeiras, mas todos podem, na prpria ptria, ser missionrios na famlia e entre os vizinhos S.C. Pg 09.

    Para multiplicar, o grupo tem que ter em mente o princpio da evangelizao.O nmero reduzido de visitas num pequeno grupo um indicativo de que

    algo urgente deve ser feito, se no esse grupo ter grande dificuldade para se multiplicar e logo, de sobreviver.

    VII - Encontros sociaisO pequeno grupo que promove seis ou mais encontros sociais por ms,

    tem mais probabilidade de se multiplicar.

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes30 31

    Algumas idias de encontros sociais:1. Jantar de amizade;2. Almoo no sbado;3. Planeje um piquenique com seu grupo;4. Visitar alguns membro com o grupo todo;5. Fazer o pr-do-sol juntos;6. Realizar comemoraes dos aniversariantes do ms...

    VIII - Cuidado PastoralVisitao regular do lder aos membros ajuda a consolidar seu grupo.O lder deve visitar todos os membros pelo menos uma vez por semestre.

    Lembrando que esta visita deve ser puramente espiritual. O assunto deve ser cristo, nada de falar de futebol, da vida dos outros irmo ou de assuntos triviais da vida. Voc o pastor deste irmo e deve orar por ele, e mostrar interesse por seus problemas.

    Concluso: So oito princpios : 1. O tempo devocional do lder, 2. A intercesso do

    lder do grupo pelos membros do grupo, 3. Estabelecimento de Alvos, 4. Esta-belecer a data da multiplicao, 5. Preparo de Novos Lderes, 6. Estmulo no PG para convidar amigos, 7. Encontros sociais, 8. Cuidado Pastoral.

    Mas lembrem-se:1. Se o grupo no permanece pequeno, ele perde sua eficcia e sua habi-

    lidade de cuidar das necessidades de cada membro.2. Do ponto de vista prtico, o pequeno grupo deve se multiplicar para

    manter sua eficcia na evangelizao.3. Um grupo saudvel deve se multiplicar pelo menos uma vez por ano.

    Mas, vale salientar que o grupo pode se multiplicar quantas vezes for necess-rio, dependendo da sade do grupo e no do seu nmero de membros.

    11 QUALIDADES INDISPENSvEIS NO LDER DE PEQUENOS GRUPOSIntroduo: O que leva as pessoas seguirem um lder? Geralmente so as qualidades

    que ele tem: carisma, espiritualidade, ateno, compromisso, paixo...John Maxwell, escrevendo sobre liderana, enfatizou a necessidade do l-

    der comear as mudanas em sua vida de dentro para fora. Ele afirma:Se interiormente puder se tornar o lder que deve ser, voc ser capaz de se

    tornar exteriormente o que pretende ser. As pessoas desejaro segui-lo. E quan-do isso acontecer, voc ser capaz de lidar com qualquer coisa neste mundo.

    Vejamos algumas caractersticas indispensveis em lderes de Pequenos Grupos:

    1. Compreenso e Comprometimento com os Princpios Espirituais.I Timteo 3:6 e 5:22 afirma que os lderes da igreja no deveriam ser ne-

    fitos na vida crist. Os lderes espirituais devem compreender as Escrituras e ter experincia

    prpria com ela.

    2. Relacionamento Crescente Com Jesus. Se um lder o modelo de crescimento espiritual, isso deve primeiro ser

    uma realidade na sua prpria vida. No podemos falar com paixo daquilo que no vivemos.

    3. Disposio para ajudar as pessoas. O lder se dedica a alcanar membros do grupo e demonstrar preocupao

    amorosa por suas tristezas, alegrias e necessidades pessoais de seus liderados.

    4. Paixo pela Conquista de Almas para Cristo. A razo nmero um para a existncia da igreja levar pessoas Jesus. Um

    lder deve ter este desejo ardente.

    5. Ser um estudante da Bblia.O lder do grupo precisa gostar de estudar e aprender sobre as Escrituras

    continuamente. Um lder no pode dirigir um estudo da Bblia se ele no estuda por si mesmo.

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    6. Algum que Possa Ser Ensinado.Um lder pode no conhecer muito sobre os princpios de liderana, mas se

    ele for humilde e desejoso de aprender, ter os ingredientes necessrios para o sucesso.

    7. Ter o desejo de Servir aos Outros.Jesus disse que a verdadeira liderana colocar as necessidades dos ou-

    tros em primeiro lugar.

    8. Comprometimento com o Tempo.Dedicar tempo para crescer como um lder de grupo. Estar disposto a dirigir

    a reunio do pequeno grupo uma noite por semana; freqentar a reunio de lderes regularmente; preparar a reunio semanal; e tomar algum tempo para atender as necessidades dos membros.

    9. Quais os desejos egostas do lder que prejudicam o pequeno grupo? Desejo de preencher uma necessidade emocional, tal como aceita-o, aprovao, etc. Sede de poder ou autoridade sobre os outros. Vontade de preencher um desequilbrio pessoal de aprovao e admi-rao (um complexo de olhem para mim). Necessidade de estar sempre no centro de qualquer coisa que acontea.

    10. Dedicar-se as funes de um Lder do Pequeno Grupo. Ser sensvel s necessidades, sentimentos, e personalidades dos

    membros e valorizar cada um. Servir de exemplo de amor, confiana, e aceitao. Ser um facilitador e guia para envolver todos os membros nas ativida-

    des do pequeno grupo. Encorajar os membros a ouvirem, aceitarem, e respeitarem aqueles

    que tem um ponto de vista diferente. Ajudar o grupo a alcanar suas metas e alvos.

    Concluso: Ser lder de pequenos grupo um chamado divino de elevada vocao. Pela Influencia poderosa do Esprito Santo podemos alcanar a ex-celncia na liderana de nossos pequenos grupos e conseguir muitos milagres em nossas vidas e nas de nossos liderados. Estas caractersticas citadas a cima s podem ser alcanas se permitimos a ao de Deus em nossas vidas. A profetiza do Senhor escreve:

    Deus no ter em sua obra lderes que prestem um servio dividido...Se-guir a Jesus requer de incio uma converso sincera e uma representao dessa converso a cada dia. Cristo triunfante MM 2002. 25 de Abril, p. 121.

    12 RELACIONAMENTOS PROFUNDOS = LIDERANA FORTEMateus 22:39-40 d-nos um profunda ideia de como os relacionamentos so

    importantes para Deus. Como quereis que os homens vos faam, assim fazei-o vs tambm a eles. Lc 6:31

    O ingrediente mais importante na frmula do sucesso saber se relacionar com as pessoas - Theodore Roosevelt.

    Voc consegue o melhor dos outros quando d o melhor de si - Harry Firestone

    Ellen White fala algo sobre Jesus que mostra como ele considerava os relacio-namentos:

    Sua vida foi como o fermento, atuando entre os elementos da sociedade. Ino-cente e incontaminado, andava entre os descuidados, desatenciosos, rudes e pro-fanos. Misturava-Se com os injustos publicanos, os irresponsveis prdigos, os inquos samaritanos, os soldados pagos, os rudes camponeses e as multides mistas. ... Tratava todo ser humano como tendo grande valor. Ensinava as pes-soas a se considerarem como algum que havia recebido preciosos talentos que, corretamente empregados, os elevariam e enobreceriam, garantindo-lhes eternas riquezas. Mediante Seu exemplo e carter, ensinou que cada momento da vida era precioso, como um tempo durante o qual semear a semente da eternidade. - Youths Instructor, 12 de dezembro de 1895.

    Princpios Indispensveis1) No critique, no condene, no se queixe No julgueis, para que no

    sejais julgados. Pois, com o critrio com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos mediro tambm. Mt. 7:1-2

    Quando tratarmos com pessoas lembremos sempre que estamos lidando com criaturas emotivas. Qualquer idiota pode criticar, condenar e queixar-se. Mas preciso ter carter e autocontrole para ser complacente e saber perdoar.

    Um grande homem demonstra sua grandeza pelo modo como trata os peque-nos. Carlyle

    No falarei mal de nenhum homem,... E falarei tudo de bom que souber de cada pessoa. - Benjamim Franklin

    Em lugar de condenar os outros, procuremos compreend-los. Procuremos descobrir por que fazem o que fazem. Essa atitude muito mais benfica e intri-gante do que criticar; e gera simpatia, tolerncia e bondade.

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes34 35

    2) Aprecie honesta e sinceramente Todos gostam de um cumprimento. Dizia Lincoln.

    O mais profundo princpio da natureza humana a nsia de ser apreciado. William James.

    Um pensador chamado Emerson j dizia que todo homem que encontro su-perior a mim em alguma coisa. E nesse particular eu aprendo dele. Logo, um bom lder tambm precisa de humildade, pois a humildade precede a honra Pv 15:33.

    Deixemos de pensar em nossas qualidades, e em nossos desejos. Experimen-temos descobrir as qualidades boas de uma outra pessoa. Esqueamos ento a bajulao. Faamos um honesto e sincero elogio. Seja sincero na sua aprovao e prdigo no seu elogio e as pessoas prezaro sua palavras, guardando-as e re-petindo-as durante toda a vida, repetindo-as anos depois, quando voc j as tiver esquecido.

    3) Torne-se verdadeiramente interessado na outra pessoa Se quiser que as pessoas gostem de voc, se quiser aprofundar verdadeiras amizades, se quiser ajudar as outras e ao mesmo tempo ser ajudado por elas, procure lembrar-se deste princpio. Pois se voc mostrar um verdadeiro interesse pelas outras pessoas, voc conquistar amizades.

    4) Sorria aes falam mais alto que palavras e um sorriso diz: Gosto de voc. Voc me faz feliz. Estou satisfeito por v-los. Seu sorriso o mensageiro de suas boas intenes. Seu sorriso ilumina a vida de todo aquele que o v.

    5) Saber quem ela : saber seu nome s vezes no fcil lembrarmos um nome, mas o homem mdio mais interessado no seu prprio nome do que em todos os outros nomes da terra juntos. Lembre-se do nome, chame-o facil-mente e ter prestado a qualquer pessoa um sutil e muito eficiente cumprimen-to. Mas, esquec-lo ou cham-lo por nome diferente colocar-se numa grande desvantagem.

    6) Seja um bom ouvinte. Incite os outros a falar sobre eles mesmos Sa-beis isto, meus amados irmos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar Tg 1:19. Se quiser ser um bom conversador, seja um ouvinte atento. Para ser interessante, seja interessado. Faa perguntas a que outro sinta prazer em responder. Incite-o a falar sobre si mesmo e sobre seus assuntos prediletos.

    7) Fale de coisas que interessem outra pessoa Todas as vezes que Theodore Roosevelt esperava um visitante, passava acordado at tarde, na vs-pera, lendo sobre o assunto que sabia interessar particularmente ao seu hspede. Porque Roosevelt sabia, como todos os lderes, que a estrada real para o corao de um homem falar-lhe sobre as coisas que ele mais estima. Jesus agia com este princpio em mente, e assim pode alcanar muitos coraes com o que Ele queria dizer, e que muitas vezes as pessoas nem sabiam como alcanar e nem que precisavam de tal coisa.

    8) Faa a outra pessoa sentir-se importante, e faa-o com sinceridade

    A verdade crua que quase toda pessoa que voc encontra se julga superior a voc em algum ponto; e um caminho seguro para tocar-lhe o corao faz-lo compreender, de uma maneira sutil, que voc reconhece a importncia dele no seu pequeno mundo, e o faz sinceramente.

    ConclusoEllen White fala que estes princpios faziam parte da vida e ministrio de Cris-

    to: Unicamente os mtodos de Cristo traro verdadeiro xito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes de-sejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes s necessidades e granjeava-lhes a confiana. Ordenava ento: Segue-Me. Joo 21:19. A Cincia do Bom Viver, pg. 143. Porm no devem ser usados como um meio de manipu-lao, mas como algo incorporado realmente na sua liderana com conversos e os no conversos.

    Pr. Alexandre AcioleMIPES na Misso Alagoas

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    13 O PODER DOS ENCONTROS SOCIAIS PARA COMUNHOA Bblia nos apresenta um Deus socivel, acessvel, que est no meio de

    Seu povo compartilhando de todos os aspectos de sua vida. Podemos perce-ber isto no estabelecimento do santurio (x. 25:8) e nas festas cerimoniais, ocasies de interao e comemorao entre o povo.

    A viagem feita trs vezes por ano para as festas anuais em Jerusalm e a estada de sete dias em cabanas, durante a festa dos tabernculos, eram opor-tunidades para recreao ao ar livre e vida social. Essas festas eram ocasies de regozijo, tornando-se mais doces e ternas pelo hospitaleiro acolhimento dispensado aos estrangeiros, aos levitas e aos pobres. CBV, 281.

    Alguns dos maiores momentos de Jesus com os seus discpulos no ocor-reram em ambientes formais, mas em ambientes sociais. Esses ambientes sociais ofereceram oportunidades para Jesus expor e comunicar verdades pro-fundas. Considere alguns exemplos:

    Num casamento (Jo. 2.1-10). Num jantar/banquete (Lc. 5.29-32; 7.36-48). Numa viagem de barco (Lc. 8.22-25). Num funeral (J 11.17-44). Numa colheita de espigas de trigo (Mt. 12.1-8). Numa refeio festiva (Mt. 26.17-28). Numa caminhada (Lc. 24.13-27).

    Os Encontros sociais aumentam a disposio, o interesse e o envolvimento do grupo. A atividade de comunho no s reacende o grupo, mas torna-o uma ferramenta poderosa de evangelizao.

    Nossas simpatias devem transbordar para alm de nossa personalidade e do crculo de nossa famlia. H preciosas oportunidades para os que desejam fazer de seu lar uma bno para outros. A influncia social uma fora mara-vilhosa. Se queremos, podemos valer-nos dela para auxiliar aqueles que nos rodeiam.CBV, 354.

    Encontros sociais permitem mais oportunidades para praticar a ver-dadeira comunho.

    O conceito de comunho do Novo Testamento vem da palavra grega Koi-

    nonia. Essa palavra significa compartilhar juntos. Um bom encontro de grupo pequeno ajuda as pessoas a participar da adorao, compartilhar suas cargas, orar e aprender da palavra. Uma boa reunio social ajuda-as a compartilhar juntos de diferentes reas da sua vida.

    Durante um encontro social bem organizado e criativo, as pessoas discu-tem coisas que nunca surgem numa reunio de grupo. As pessoas aprendem a compartilhar de formas diferentes.

    O compartilhamento no grupo normalmente comea de maneira superficial. Uma das maneiras de levar as pessoas a um nvel mais profundo por meio de en-contros sociais. Os membros conseguem ver os outros como pessoas de verdade.

    Encontros socias podem criar oportunidades para praticar as ordens dos uns aos outros do novo testamento

    O Novo Testamento registra 21 ordens de uns aos outros. Essas so as ordens dadas aos crentes em que Deus mostra como ele espera que tratemos uns aos outros como membros da sua famlia. Essas ordens nos mostra como devemos nos unir em comunho.

    A ordem primordial amar uns aos outros ( Jo. 13.34-35; Rm 13.8; 1 Pe 1.22; 1 Jo 3.11; 3.23; 4.11-12; 2 Jo 1.5). A expresso desse amor est incor-porada nos outros 20 uns aos outros. Embora muitas dessas ordens possam ser cumpridas em um encontro de grupos, elas tambm podem ser cumpridas de maneiras diferentes e mais profundas em ambientes scias.

    Encontros socias criam opurtunidades para promover o discipuladoJesus usava cada oportunidade para discipular o seu grupo. Alguns en-

    sinos que ocorreram em encontros sociais no teriam ocorrido em nenhum outro momento. Alguns lderes perdem oportunidades valiosas para discipular seus grupos quando deixam de aproveitar os momentos nicos em encontros sociais. Lderes altamente eficazes sabem tirar proveito dos encontros sociais para discipular seus grupos.

    Encontros socias ajudam a vincular as pessoas novas ao grupo e a igreja.Uma pesquisa mostra que se pessoas novas na igreja ou no grupo no

    encontram sete amigos nas primeiras semanas de participao, elas no vo permanecer. Grupos pequenos e encontros sociais so a soluo natural para essa situao. Use os encontros sociais como uma oportunidade para ajudar pessoas novas a fazer amizade com as pessoas do seu grupo. Organize esse tipo de encontro social pelo menos a cada sete semanas e procure convidar pessoas novas para esse encontro.

    Encontros sociais atraem pessoas novas.Muitas vezes, amigos ou membros da famlia so atrados para o grupo por

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    meio de encontros sociais. Com freqncia, eles no vo participar de um culto na igreja ou de encontro de grupo, mais estaro abertos para participar de um encontro social. Aproveite esses encontros para mostrar a essas pessoas que o cristo tambm se diverte. Deixem que eles percebam o amor e intimidade que os participante do grupo tm entre si. Quando o amigo ou membro ctico da famlia chega a conhecer alguns cristos, muito mais fcil dar o prximo passo e participar do grupo ou de um culto.

    Nenhuma investida evangelstica do pequeno grupo deveria ser dissociada dos encontros sociais, pois estes encontros quebram os preconceitos e abrem as portas da alma.

    Quando o pequeno grupo se utiliza desta ferramenta ele pode variar quanto s formas de evangelizar: Aqui vo algumas sugestes:

    1. Classe Bblica Permanente em um dia determinado os membros do PG (no necessariamente todos) se renem com amigos para estudar doutri-nas bblicas e tirar dvidas dos participantes interessados do PG. Esta classe pode acontecer no local costumeiro de reunio do PG, ou na casa do prprio interessado;

    2. Duplas missionrias do PG dividido em duplas os PG`s fazem con-tatos com os amigos do carto de orao, visitam estas pessoas, buscam atender suas necessidades e oferecem estudos em domiclio, intencionando aprofundar cada vez mais a amizade e levar o interessado a deciso;

    3. Srie de conferncias em vrios PG`s existem pessoas dotadas com o dom do evangelismo. Neste tipo de estratgia o evangelista juntamente com o PG realiza uma srie de 30 noites no prprio PG, ou local que oferea condi-es apropriadas.

    4. Evangelismo de fim-de-semana Esta uma estratgia apropriada, especialmente para aqueles que tm maior disponibilidade de tempo nos fins-de-semana. Em geral os PG`s determinam o ciclo em 6 finais-de-semana.

    Sugestes de encontros socias e atividades de comunho que abriro avenidas para a evangelizao

    Abaixo segue uma lista de possveis encontros de comunho. Esta lista tem o objetivo de desperta idias para o seu grupo e voc pode implement-las de acordo com as suas prprias atividades e planos. A chave realiz-las juntos.

    Vocs podem:1. Organizar uma festa na primeira parte do encontro do seu grupo. Pea

    para todos os participantes do grupo trazer comida e use o tempo para conver-sar, rir e talvez jogar alguns jogos.

    2. Planeje um piquenique com o grupo.3. Ir a um jogo de futebol (voleibol, basquetebol, etc.).4. Ajudar na limpeza da casa de uma viva.

    5. Organizar uma noite romntica para casais.6. Visitar a participar de um culto em um lar de idosos.7. Participar de uma conferncia ou seminrio cristo.8. Participar de um passeio de bicicleta.9. Acampar juntos.10. Servir uma sopa para pobres e sem teto.11. Organizar uma refeio ao ar livre.12. Sair juntos para comer em um restaurante fino.13. Trocar o telhado da casa de um homem doente.14. Levar um jantar de natal e presentes para uma famlia em necessidade.15. Participar da apresentao de um membro do grupo num concerto

    ou audio.16. Participar de uma caminhada.17. Ajudar na mudana de um membro do grupo.18. Realizar uma festa num feriado.19. Organizar uma festa temtica e vestir-se de acordo.20. Visitar um museu.21. Cantar hinos de natal para outras pessoas22. Organizar uma festa de aniversrios.23. Visitar um membro do grupo no hospital.24. Realizar um jantar internacional com um missionrio.25. Organizar um caa-tesouro.26. Realizar uma viglia de orao.27. Participar do funeral de um ente querido de um dos membros do grupo.28. Servir como conselheiros (ou outra funo) num retiro de jovens.29. Ajudar a pintar a casa de uma pessoa necessitada.30. Participar e servir como grupo no culto das crianas.31. Preparar uma festa de dedicao da casa de um membro do grupo.32. Participar de corrida de obstculo.33. Fazer uma visita a uma casa de recuperao.34. Realizar uma festa ao redor de uma piscina.35. Participar de uma caminhada de orao.

    Pr. Everon DonatoMIPES UneBAdaptado do livro 8 Hbitos do Lder Eficaz de Grupos Pequenos

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes40 41

    14 IDEIAS PARA DINAMIZAR UM ENCONTRO DE PGQualquer atividade realizada sem entusiasmo, sem dinamismo, cair na

    rotina e no enfado.

    1. No faa monlogo, no pregue, no palestre, no discurse. Lembre-se que todos podem ter uma contribuio a dar.

    2. Cuide para que todos participem de alguma forma. Desenvolva ministrio e estimule todo tipo de participao.

    3. Promova debates positivos. Temas e abordagens otimistas que faro as pessoas sarem mais animadas da reunio.

    4. Evite temas tensos, polmicos ou negativos. No permita que o debate descambe para a anlise crtica negativa.

    5. Estimule a participao com sinceros elogios. Valorize as participaes, mesmo as mais simples.

    6. Tenha vontade, dedicao, estmulo e perseverana. Seu entusiasmo o manter animado e estimular os outros.

    7. Promova bons relacionamento, alegria, confraternizao e a participao de todos. Isso o que todos querem.

    8. Seja pontual e promova a pontualidade para comear e para encerrar a reunio. Tenha isso como ponto de honra.

    9. Visite os membros do seu pequeno grupo. D assistncia pessoal.10. Permita que o lder associado tambm coordene o debate. Estimule-o, pois

    ele logo ser lder de um outro PG. 11. Promova atividades extras com seu grupo. A cada dois meses, realizar alguma

    confraternizao: almoo, passeio ou recreao crist com todos do seu grupo.12. Organize um sistema de guardies. Um cuidando do outro. Isso dar um

    censo de pertencer e de importncia ao PG.13. Promova amigo secreto de orao revelando e mudando os nomes a

    cada quinze dias.14. Note o irmo ausente e faa planos concretos para que ele seja visitado

    durante a semana.15. Faa o momento de louvor com bastante animao. Ajude os membros do

    PG a cantarem com o corao.16. Permita que cada membro do PG se encarregue de trazer um testemunho

    a cada encontro.17. Homenageie os aniversariantes. Datas especiais sero motivos de aumen-

    tar a confraternizao no grupo.18. Promova surpresas em suas reunies. Use sua criatividade.19. Oferecer lanchinho no proibido, mas arriscado. Em algum momento

    poder inibir algum.

    20. Mantenha sua reunio animada. Animao e bom humor na medida certa faz bem a todos.

    21. Escolha um nome para o seu grupo, oua as sugestes do grupo. Isso motivador e d um senso de identidade.

    22. Escolha uma cor para o seu grupo. Cada grupo se caracterizar com sua cor prpria nos encontros gerais.

    23. Faa uma bandeira para o seu grupo. Tamanho padro (50x40cm)24. Crie no PG a cultura do servio. O PG no existe para atender apenas a si mesmo.25. Divida seu PG em duplas. Duplas de orao, de visitao, de evangeliza-

    o, de resgate, de guardies, etc.26. Assuma com o seu PG programas e cultos da igreja. Planejem um culto JA

    modelo ou dirijam um culto de orao.27. Crie no grupo um clima de informalidade. Isso estimular a participao e

    o entrosamento.28. Tenha um alvo de batismo para o PG durante o ano em trs momentos ou

    quadrimestres. Desafie seu pessoal. 29. Na orao, defina motivos especiais e varie as formas, como a caixinha de

    orao e amigo secreto de orao.30. Nos pedidos de orao, oriente os membros para que sejam breves. Assim

    todos podero participar.31. No estudo da lio prepare-se antecipadamente mesmo se o tema lhe pa-

    recer familiar.32. Saiba o objetivo da lio (a concluso uma dica). Enfatize-o ao final.33. Trabalhe com o programa de resgate em favor de pessoas ligadas aos

    membros do seu PG.34. Faa perguntas abertas (que pedem opinies, sentimentos e razes). Evi-

    tando aquelas cuja resposta sim ou no.35. Permanea no tema abordado. No fuja nem permita que fujam do assunto

    central do dia. Puxe a cordinha de volta.36. Relacione o tema com a vida dos membros (seja prtico, relevante). Isso

    que tornar o tema interessante.37. Coordene a discusso encerrando cada abertura e prosseguindo. Deixe

    clara a progresso do tema.38. Conclua de tal maneira que o grupo saiba o que fazer ou para onde ir! (Ao)39. Sirva de exemplo de amor, confiana e aceitao, encorajando os membros a

    ouvirem, aceitarem e respeitarem aqueles que tem um ponto de vista diferente.40. Promova o correio amigo. Use uma caixinha no local da reunio, o correio

    convencional e/ou e-mail.41. Seja, sinta-se e viva como o pastor de um pequeno rebanho o seu pe-

    queno grupo. Somente se o PG for repleto de fervor e entusiasmo, faremos com que

    alcance seus objetivos e influencie a vida de seus membros. Lucas 22:25,26

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes42 43

    15 AS MAIORES NECESSIDADES: CONFRATERNIZAO E AMIZADEA maior necessidade humanaAs pessoas esto constantemente buscando por identidade, aceitao,

    companheirismo e amizade.Elas desejam pertencer a um grupo e se sentir parte dele.O PG o lugar ideal para as pessoas encontrarem este tipo de relacio-

    namento. Encorajamento e apoio

    O PG deve ser um lugar para partilhar os sentimentos e encontrar encora-jamento e apoio atravs da amizade, orao e estudo da Bblia.

    Isto significativo para as pessoas:

    As pessoas apreciam quando nos preocupamos e oramos por elas. muito importante para a pessoa saber que no est sozinha; Saber que tem um grupo de amigos a quem partilhar o que est aconte-cendo em sua vida.

    Talvez seja:O marido que perdeu o emprego.O filho que precisa de orao.A av que est enferma.Ou a esposa que ainda no faz parte da igreja...

    O PG Um ambiente seguro...Deve ser um ambiente seguro aonde as pessoas possam partilhar, com

    confiana, os sofrimentos e alegrias da vida.

    Todos podem falar um lugar onde todos podem falar livremente. Onde encontram apoio e

    aceitao.Neste aspecto, o lder tem um papel fundamental; ele precisa conhecer

    pessoalmente cada membro, saber que cada um diferente e conhecer suas caractersticas e necessidades.

    Os professores devem aproximar-se do corao dos alunos, com tato, simpatia, paciente e determinado esforo, a fim de interessar cada estudante

    relativamente salvao de sua alma. CSES, 114 A eles vos unireis em amorvel simpatia, visitando-os em seu lar. E, ao

    conversar com eles a respeito de sua experincia nas coisas de Deus, haveis de conhecer-lhes a verdadeira condio e nos braos da f, os levareis ao trono do Pai. CSES, 76

    Mudana de Comportamento

    Modernos educadores tm descoberto que o relacionamento afetuoso o mais importante meio para se alcanar mudanas de comportamento.

    Ambiente amigo muito importante que as pessoas encontrem um ambiente amigo ao en-

    trarem em contato com a igreja, e isto possvel dentro dos Pequenos Grupos.

    Imprimir no CoraoNecessitais conquistar-lhes a afeio se quereis imprimir-lhes no corao

    as verdades religiosas. Fundamentos da Educao, 68

    Confraternizao maravilhoso ver um Pequeno Grupo experimentando a verdadeira ami-

    zade crist nos momentos de confraternizao.

    Idias para fortalecer a amizade entre os membros. Ter encontros sociais fora do PG. Ajudar as pessoas em suas necessidades.Aps o culto de sbado, reunirem-se para um almoo juntos.Comemorar os aniversariantes do ms.Estabelecer duplas de orao intercessria.Orar por assuntos especficos.Organizar retiros espirituais do PG.Jejuar junto com o PG.

    O segredo da Mudana:Amor e Amizade.Para haver mudanas, precisamos amar as pessoas e nos preocupar

    com elas. Assim criaremos um ambiente onde todos se sentiro bem em nosso meio

    e o amor de Deus ser revelado por ns.Existem muitos que assistem ao Pequeno Grupo h muito tempo e nada

    tem acontecido em suas vidas. Ainda no tiveram nenhum tipo de mudana. Se continuarmos apenas com o estudo da Bblia e da Lio, sem desenvolver a amizade, no estaremos sendo fiis s orientaes divinas, e nada vai mudar na igreja e na nossa vida.

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    16 COMO FUNCIONA O PEQUENO GRUPOPorque o PG precisa ser dinmico? Qualquer atividade que for realizada sem entusiasmo, sem dinamismo,

    cair na rotina e no enfado.

    Razes para o Pequeno grupo1. Desenvolver amor fraternal;2. Evangelizar / Conservar;3. Orao;4. Estudo da Bblia;5. Criar ambiente apropriado para desenvolvimento espiritual.

    Somente se o PG for repleto de fervor e entusiasmo, faremos com que alcance seus objetivos e influencie a vida de seus membros.

    A figura do lder fundamental para tornar a reunio dinmica. O grupo ser o reflexo daquilo que seu lder

    O lder como elemento chave demonstra:

    Conscincia do seu chamado. Sua experincia com Deus. Seu preparo para a funo. Seu esforo e dedicao.

    Nada por acaso, principalmente o sucesso.No h vitrias a preo de pechincha.Eisen Hower

    Programa semanal do pequeno grupo:

    Recepo-15 minutosLouvor

    Confraternizao - 10 minutos Apresentao dos visitantes

    Conversa informal Testemunho - 10 minutosPlanos de ao para o evangelismo do pequeno grupo.Testemunhos espirituais.Desafio da cadeira vazia.Designar duplas para visitar:Os ausentes.Os visitantes.Membros da igreja que no participem do pequeno grupo.Avaliao das atividades.

    Orao - 10 minutos

    Agradecimentos e Pedidos de orao Orao intercessria.

    Estudo da Bblia - 35 minutos Participao de todos no estudo. Aplicao prtica da mensagem estudada na vida de cada um. Apelo para todos viverem o que foi aprendido.

    Estudo da bblia : O momento mais importante O estudo da lio determinante. Prepare-se antecipadamente. Permita que todos participem da leitura. Saiba o objetivo da lio (a concluso uma dica). Explore as aberturas para debate. Envolva todos na discusso. Faa perguntas abertas (que pedem opinies, sentimentos, razes e

    reaes). Permanea no tema abordado. Relacione o tema com a vida dos membros (seja prtico, relevante). Coordene a discusso encerrando cada abertura e prosseguindo.

    Dicas sobre programa semanal Este programa todo no deve durar mais que uma hora e vinte. Seja pontual. Usar as lies do Pequeno Grupo que foram preparadas para o ano. Durante o estudo procure envolver a todos, no fuja do assunto e nem

    faa sermes. Procure criar no grupo um clima de informalidade. Nos pedidos de orao orientar s pessoas que sejam objetivas.

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes46 47

    17 COMO MELHORAR AS REUNIES1. Disponha as cadeiras em forma de u para que todos se vejam.2. Diga sempre ns. Envolva-se no grupo.3. Mantenha-se atento. Espere sua vez de falar. Olhe para quem fala.4. No fale baixinho com o companheiro ao lado.5. Pea a vez para falar, refira-se a alguma afirmao anterior.6. Sempre que fizer uma afirmao conclua com o porque.7. No menospreze contribuies que lhe parecerem insignificantes, princi-

    palmente se forem emitidas por tmidos.8. Nunca afirme: no concordo. Discorde sem dizer que est discordando e

    todos percebero sua discordncia.9. Quando algum disser algo com que voc concorda faa algum sinal de

    concordncia (cria coeso no grupo).10. Se a reunio vai mal, proponha uma pausa. No deixe para criticar depois

    da reunio.11. Quando algum fizer uma afirmao sem provas, crive-o de perguntas

    como: Por que? Quando? Como? Onde?12. Se a discusso for muito terica, use exemplos que comprovem as afirma-

    tivas.13. Procure elogiar em cada um o que for elogivel.14. D oportunidades a todos os membros do grupo. Preocupe-se com o conjunto.15. Se voc estiver acima do grupo, procure descer, para depois subir com o

    grupo.16. Faa perguntas ao contrrio de afirmaes. Use palavras que todos pos-

    sam entender.

    COMO COMPORTAR-SE EM GRUPO Respeitar o prximo como ser humano. Evitar cortar a palavra de quem fala. Controlar suas reaes agressivas, evitando ser indelicado ou irnico. Procurar conhecer melhor os membros do seu grupo. Evitar assumir responsabilidades atribudas a outro (a no ser em pedido

    deste ou em caso de emergncia). Procurar a causa de suas antipatias, a fim de venc-las. Procurar definir bem o sentido das palavras; evitar mal entendidos. Ser modesto nas discusses; tentar analisar o ponto de vista das outras

    pessoas.

    A TCNICA DE REUNIESA reunio um mtodo de ao social que integra as pessoas em torno

    de um objetivo. uma tcnica de comunicao coletiva que proporciona informaes,

    participaes e cooperao em grupo. um veculo para que as informaes sejam coletadas, estruturadas e

    vendidas. uma ferramenta de trabalho que proporciona uma tomada de deciso

    compartilhada.

    OBJETIVOS DA REUNIO Integrar as pessoas, constituindo uma equipe de trabalho. Definir problemas. Caracterizar elementos determinantes. Coletar crticas e sugestes. Equacionar os problemas. Polarizar experincia. Vender determinada idia. IMPORTNCIA DA TCNICA DE REUNIES Outorga conscincia de participao. O esprito de equipe economiza dispndios. Orienta a equipe de trabalho Proporciona continuidade administrativa. Permite descobrir a capacidade de liderana. FASES DA REUNIO 1 fase - abertura 2 fase - apresentao do problema 3 fase - conduo do debate 4 fase - apresentao da soluo.

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes48 49

    18 A FORMAO DE UMA EQUIPE EFICIENTENesta parte vamos revisar alguns passos que nos ajudaro a formar uma

    equipe eficiente.

    1 PASSO: TER UMA META COMUMUm grupo de pessoas se torna uma equipe quando todos os participantes

    tm uma META comum, que seja importante para todos e que todos entendam qual seu propsito.

    NINGUM SE COMPROMETE COM ALGO QUE NO CONHECE.

    Por exemplo: Um time de jogadores uma equipe porque todos tm uma meta comum: jogar por um clube com o qual se identificam, vestem sua ca-misa, treinam e se preparam para os encontros desportivos, participam em campeonatos e olimpadas nas quais buscam fazer o maior nmero de pontos que possam.Todos os jogadores encontram-se plenamente comprometidos com sua meta.

    Do mesmo modo, todos os membros de uma equipe devem estar compro-metidos com uma meta que seja importante para todos.

    2 PASSO: PROMOVER UMA ENERGIA SAUDVEL

    Para que possamos crescer, desde que nascemos necessitamos de certos cuidados aplicados de maneira harmoniosa. A alimentao balanceada nos d energia para realizarmos todas as nossas atividades, tais como caminhar, cor-rer, falar, inclusive dormir e respirar. Da mesma forma, a equipe, para crescer e se fortalecer, necessita da energia de todos os seus membros.

    Os componentes de uma equipe podem mostrar dois tipos de atitudes: os que colaboram, so responsveis, ajudam aos outros, do sugestes e idias e emitem sua opinio. Estas atitudes positivas transformam-se em Energia Disponvel para a equipe e ajudaro no crescimento, no sentido de alcanar suas metas.

    Por outro lado, esto os que tm atitudes pessimistas, so irresponsveis, reivindicadores, introvertidos e fazem crticas negativas. Estas atitudes tor-nam-se um perigo para a equipe e a chamaremos de Energia Residual, porque permanece nos indivduos e no h compromisso com sua meta.

    No entanto, essa energia residual poder tornar-se disponvel, quando se

    envolve as pessoas com a meta comum da equipe e se motiva sua participa-o. Muitas dessas pessoas no participam por temor de equivocar-se, ou de fazer algo ridculo: ento, promover a motivao para que todos aportem energia disponvel equipe, permitir que os objetivos conjuntos sejam alcan-ados. Vejamos alguns exemplos:

    uma tarefa importante para os lderes converter a energia residual dos membros da Equipe em energia disponvel.

    Identificar nas seguintes figuras, todas aquelas que a seu ver indicam ener-gia residual.

    3 PASSO: FORTALECER A PRODUTIVIDADE E A SOLIDARIEDADE

    Para fortalecer uma equipe, devem-se cultivar duas atitudes:

    ProdutividadeUma equipe deve saber que progressos est fazendo. importante moti-

    var continuamente todos os membros. Cada um deve desempenhar uma res-ponsabilidade e deve-se avaliar a contribuio de cada um para os resultados que esto sendo alcanados.

    Solidariedade

    de igual importncia propiciar um ambiente de amizade e confiana onde todos possam participar sem receios ou inibies. Devem-se valorizar os diver-sos talentos, as relaes sociais saudveis, fomentando a colaborao mtua, o que trar um esprito de solidariedade equipe.

    ENERGIA RESIDUAL As pessoas ficam distradas,

    conversam e esto presentes s fisicamente.

    So contra todas as iniciativas e tm um esprito pessimista.

    Colocam seus interesses pessoais acima dos interesses da equipe.

    Assumem uma responsabilidade e no a cumprem.

    Promovem a diviso da Equipe, fa-zendo crticas a todo momento.

    ENERGIA DISPONVEL As pessoas mostram interesse e

    participam propondo idias. Escutam todas as opinies e

    avaliam as propostas junto com a Equipe.

    Preocupam-se em alcanar as metas propostas.

    Cumprem as responsabilidades assumidas.

    Buscam a unidade da Equipe, ajudando aos outros membros.

  • pequenos grupospequenos gruposTemas para Reunies de Coordenadores e LderesTemas para Reunies de Coordenadores e Lderes50 51

    4 PASSO: AUTO-AVALIAOO f