66

TREINAMENTO ADMISSIONAL

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Treinamento admissional - integração dos novos funcionários.

Citation preview

Slide 1

TREINAMENTO INTRODUTRIO DO NOVO FUNCIONRIO

TINF

OBJETIVO Capacitar os funcionrios atravs dos ensinamentos e normas de segurana, para que pelo conhecimento, motivao e obrigao, desempenhem o trabalho com a atitude de prevenir acidentes, diminuindo assim ao mximo o nmero de acidentes de trabalho.

SEJA BEM VINDO A NOSSA EQUIPE

HISTRIA

Livro de morbis artificum diatriba descreve cerca de 100 profisses diferentes, bem como os riscos especficos de cada uma delas.

Bernadino Ramazzine(pai da Medicina do Trabalho) 1700.

doenas ocupacionais;

a falta de ventilao e as condies indesejveis;

aconselhou pausas, o exerccio e a postura correta para a preveno da fadiga.A Higiene do Trabalho tem em Ramazzini os seus alicerces:

Lucrcio (poeta latino) 99 55 AC.Georgius Agricola (pai da geologia).

Plnio (naturalista romano) 23 79 AC.Descreve os horrveis e penosos trabalhos nas minas de Siracusa, cujas tarefas dirias prolongavam-se por 10 horas, em galerias de 1 metro de altura por 0,60 m largura.Cita que em algumas regies as mulheres chegavam a casar 7 vezes, dada a precoce morte dos maridos. Descreve o uso de mscaras de borracha, panos ou membranas para atenuar a inalao de poeiras (por iniciativa dos escravos 1 EPI) e envenenam.

Trabalho artesanal resistncia fsica;

Condies de trabalho precrias - higiene, luminosidade, ventilao, 18 horas de jornadas de trabalho, sem distino de idade e sexo.

Revoluo Industrial 1.760 a 1.830.

Resultado: rpida fadiga do trabalhador, vulnerabilidade aos acidentes e s doenas profissionais = substituio por um funcionrio s.

1802 - 1 Lei de proteo aos trabalhadores lei de sade a moral dos aprendizes - proibia o trabalho noturno, jornada de 12 horas, ventilao nas fabricas, paredes lavadas duas vezes por ano. (Inglaterra);

1842 - Esccia - James Smith = contratou um mdico para: - Exame admissional e peridico, orientao aos problemas de sade, preveno de doenas ocupacionais e surge a primeira funo especifica do Mdico do Trabalho.

Leis:

QUAL O PAPEL DO TCNICO DE SEGURANA DO TRABALHO DENTRO DE UMA EMPRESA?

Preservar pela Integridade Fsica e Sade do Trabalhador, bem com a Integridade da Empresa.

Inspeciona locais, instalaes e equipamentos da empresa, observando as condies de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; Estabelece normas e dispositivos de segurana, sugerindo eventuais modificaes nos equipamentos e instalaes e verificando sua observncia, para prevenir acidentes;

Coordena a publicao de matria sobre segurana no trabalho, preparando instrues e orientando a confeco de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver hbitos de preveno de acidentes;

Investiga acidentes ocorridos, examinando as condies da ocorrncia, para identificar suas causas e propor as providncias cabveis;

Mantm contatos com os servios mdico e social da empresa ou de outra instituio, utilizando os meios de comunicao oficiais, para facilitar o atendimento necessrio aos acidentados;

Instrui os funcionrios da empresa sobre normas de segurana, combate a incndios e demais medidas de preveno de acidentes, ministrando palestras e treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de emergncia etc.

ACIDENTE DO TRABALHO

O que Acidente de Trabalho?

Conceito Legal Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, Art.19:

Acidente do Trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.

Acidente de Trabalho uma ocorrncia no programada dentro do ambiente de trabalho da Empresa.

CONSEQUNCIAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO

Pagamento, atravs do Instituto Nacional do Seguro Social INSS, de benefcios previdencirios ao trabalhador acidentado ou a seus dependentes, tais como: auxlio-doena, auxlio-acidente, aposentadoria por invalidez e penso por morte;

Para o governo federal:

Perda de tempo, queda de produo e qualidade; Gastos; Atraso no andamento do Servio; Prejuzo material; Reflexos negativos na boa imagem da empresa, varivel essa que depender da gravidade do acidente e do grau de repercusso causado comunidade; Reflexos negativos no ambiente de trabalho onde ocorreu o acidente.

Para a empresa:

Sofrimento fsico; Dor; Incapacidade parcial ou total, temporria ou permanente, ou at a prpria morte; Desamparo a famlia; Abalo emocional; Reduo salarial decorrente da percepo de benefcios previdencirios. Para o empregado e a famlia:

DOENAS OCUPACIONAIS

O que Doena Ocupacional?

Doena Ocupacional a designao de vrias doenas que causam alteraes na sade do trabalhador, provocadas por fatores relacionadoscom o ambiente de trabalho.

As mais comuns so doenas do sistema respiratrio e da pele.

Os cuidados so essencialmente preventivos, pois a maioria das doenas ocupacionais so de difcil tratamento.

E COMO SE ADQUIRE UMA DOENA OCUPACIONAL?

Uma doena ocupacional normalmente adquirida quando um trabalhador exposto acima do limite permitido por lei a agentes qumicos, fsicos, biolgicos ou radioativos, sem proteo compatvel com o risco envolvido.

Essa proteo pode ser na forma de equipamento de proteo coletiva (EPC) ou equipamento de proteo individual (EPI).

Existem tambm medidas administrativas/organizacionais capazes de reduzir os riscos.

As principais vias de absoro de agentes nocivos so a pele e os pulmes.

EXEMPLOS DE DOENA OCUPACIONAL

Silicose a formao de cicatrizes permanentes nos pulmes. uma doena respiratria. Desenvolve-se em pessoas que inalaram o p de slica durante muitos anos. O p de slica o elemento principal que constitui a areia, ela tambm encontra-se no granito e em outros minerais. A Silicose a doena profissional mais antiga que se conhece, foi identificada pela 1 vez por Ramazzini, em 1705. P de Slica

O risco de ter silicose tambm pode ser maior entre os soldadores, resultante da exposio slica cristalina durante operaes secundrias, como por exemplo, operaes de esmerilhamento e lixamento.

Siderose Pulmonar- uma Pneumoconiose causada pela inalao de poeiras e fumos contendo xidos de ferro.

A Siderose uma deposio deferronostecidoshumanos. Em geral se refere a um mal que atinge ospulmes.Atinge trabalhadores de mineradoras,soldadorese trabalhadores que manipulempigmentoscomxido de ferro.

Treinamento constante; Adotando medidas de preventiva e de controle; Boa avaliao do ambiente do trabalho; Conscientizao; Utilizao de EPI. Como Prevenir a Doena Ocupacional?

RISCOS AMBIENTAIS

Consideram-se riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos, biolgicos, ergonmicos e de acidentes existentes nos ambientes de trabalho e capazes de causar danos sade do trabalhador.

A atividade na SERRALHERIA, por suas caractersticas, expem os seus trabalhadores aos riscos: rudos, agentes qumicos, condies ergonmicas inadequadas e aos riscos de acidentes.

Os efeitos mais comuns causados na sade do trabalhador so: perda auditiva, queimaduras no corpo, distrbios respiratrio, leses pulmonares, dor de cabea, fadiga, reduo da destreza manual, leso por esforo repetitivo e reduo da capacidade de trabalho.

RISCOS FSICOS

Considera-se como riscos fsicos: rudos, vibraes, temperaturas anormais, frio, calor, iluminao, umidade e outros.

RISCOS FSICOS

A SERRALHERIA utiliza vrios tipos de mquinas, que produzem variados nveis de rudo durante a jornada de trabalho. De acordo com a NR15, o nvel mximo de rudo permitido no deve ultrapassar a 85 dB(A) para 08 horas dirias de exposio.

RISCOS QUMICOS

Considera-se como riscos qumicos: nvoas, neblinas, poeiras, fumos, gases e vapores que podem ser absorvidos por via respiratria ou atravs da pele etc.

RISCOS QUMICOS

A SERRALHERIA utiliza para confeco de seus produtos: zarco, tinta esmalte, solda eltrica que emite gases (fundo metlico), qumicos (oxi acetileno, dixido de carbono) e radiaes no ionizantes etc.

Esses produtos qumicos emitem vapores e gases (fundo metlico) que so absorvidos pelo organismo por vias respiratria e cutnea (quando h manipulao).

O manuseio desses produtos qumicos em locais mal ventilados e pequenos impede a diluio e disperso dos vapores e gases (fundo metlico) emitidos, colocando assim em risco a sade do trabalhador.

RISCOS ERGONMICOS

Considera-se como riscos ergonmicos: postura inadequada, esforo fsico intenso, monotonia e repetitividade, situaes de stress etc.

RISCOS ERGONMICOS

Em relao ao risco ergonmico, os postos de trabalho na SERRALHERIA devem levar em conta:- Transporte manual de carga e levantamento de peso;- Posio e postura do trabalhador em relao s mquinas, equipamentos e mobilirio utilizado;- Tipo de esforo realizado pelo trabalhador como, trabalho em p, tronco curvado. Exemplo: corte manual ou semi-mecanizado, solda eltrica, pintura, montagem etc.

RISCOS ACIDENTES

Considera-se como riscos acidentes: iluminao inadequada, probabilidade de incndio, mquinas e equipamentos sem proteo, animais peonhentos, ferramentas inadequadas ou defeituosas outras situaes de risco.

RISCOS ACIDENTES

So diversos os riscos de acidentes na SERRALHERIA. Os mais comuns so:- rea do prdio insuficiente para instalao adequada das mquinas e equipamentos;- Distribuio das mquinas e equipamentos de forma inadequada, dificultando a circulao dos trabalhadores; Instalaes eltricas inadequadas e expostas;

RISCOS ACIDENTES

- Matria- prima e produtos armazenados de forma inadequada; Mquinas e equipamentos instalados inadequadamente; Maquinrio sem manuteno preventiva; Ferramentas usadas de forma incorreta ou para outra finalidade;- Falta de uso de Equipamentos de Proteo Individual EPI;- Queda de andaimes e escadas, etc.

EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL)

Finalidade: Proteger o trabalhador dos riscos a sua sade e segurana individual, gerados por agentes agressores que, muitas vezes, no podem ser eliminados do seu ambiente de trabalho.

Os EPI destinam-se proteo de diferentes partes do seu corpo.

EPIs. de Proteo Cabea: culos de segurana;

Protetor Facial (proteo contra estilhaos);

Mscara Facial com filtros (proteo contra vapores qumicos);

EPIs. de Proteo Cabea: Mscara de solda;

Protetores auriculares tipo concha ou plug (proteo contra rudos);

EPIs. de Proteo Para os Membros Superiores: Luvas especiais de raspa de couro.

EPIs. de Proteo Para os Membros Inferiores: Calado de segurana.

EPIs. de Proteo Para o Corpo: Avental de raspa de couro;

Cinto de segurana tipo pra-quedista

Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

Exigir seu uso;

Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo rgo nacional competente em matria de segurana e sade no trabalho;

Orientar e treinar o trabalhador sobre uso adequado e conservao;

Registrar o seu fornecimento ao trabalho, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrnico.

Cabe ao Empregador: NR- 6.6

Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

Responsabilizar-se pela guarda e conservao;

Comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio para uso; e,

Cumprir as determinaes do empregador sobre o uso adequado.

Cabe ao Empregado: NR- 6.7

EPC (EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVO)

Finalidade: Preservar a integridade fsica e a sade dos trabalhadores, usurios e terceiros.

Exemplos de EPC:

Ningum faz Segurana do Trabalho sozinho. Para conseguir bons resultados necessrio a colaborao de todos.

Antes de iniciar uma atividade avalie os riscos, e faa com segurana.

Trabalho em Equipe : Aprendendo com os Gansos

Quando os gansos selvagens voam em formao "V", eles o fazem a uma velocidade 70% maior do que se estivessem voando sozinhos. ( que medida que cada pssaro bate suas asas, criada uma "sustentao'' para o pssaro que o segue).

Quando o ganso que est no pice do "V" fica cansado, ele (ou ela) passa para trs da formao e outro ganso voa para a posio de ponta.

Durante o vo, os gansos da retaguarda grasnam para encorajar aqueles que vo a frente a manterem suas velocidades.

Os gansos acompanham os fracos. Quando um deles fica doente ou ferido ou abatido, no mnimo outro ganso sai da formao e segue-o na descida, para ajud-lo e proteg-lo. Ele permanece na sua companhia at que ele possa voar novamente ou morra. Ento ele vai em busca de uma outra formao ou se integra ao prprio grupo.

Sendo parte de uma equipe, ns tambm podemos utilizar adequadamente os recursos disponveis, para que o fruto do nosso trabalho ganhe em qualidade. Se tivermos senso de comunidade como os gansos, saberemos revezar-nos na execuo das tarefas difceis compartilhando uma direo comum.

Da prxima vez, ao ver uma formao de gansos voando, lembre-se que uma recompensa, um desafio e um privilgio fazer parte de uma equipe. e-mail: [email protected]