51
Tratamento da persistência do canal Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré- arterial (PCA) em neonatos pré- termo: termo: é hora de aceitar a hipótese nula? é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus in (Treatment of persistent patent ductus arteriosus in preterm infants: time to accept the null hypothesis?) preterm infants: time to accept the null hypothesis?) Benitz, W.E. Benitz, W.E. W E Benitz W E Benitz1 1Division of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Stanford 1Division of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Stanford University School of Medicine, Palo Alto, CA, USA University School of Medicine, Palo Alto, CA, USA Correspondence: Dr WE Benitz, Division of Neonatal and Developmental Medicine, Correspondence: Dr WE Benitz, Division of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Stanford University School of Medicine, 750 Welch Road, Suite Department of Pediatrics, Stanford University School of Medicine, 750 Welch Road, Suite 315, Palo Alto, CA 94304-1510, USA. E-mail: 315, Palo Alto, CA 94304-1510, USA. E-mail: [email protected] Division of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Stanford Division of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Stanford University School of Medicine, Palo Alto, University School of Medicine, Palo Alto, CA, USA CA, USA Journal of Perinatology 2010;30: 241-252 Journal of Perinatology 2010;30: 241-252 Apresentação:Humberto Fonseca Lívia Freitas Márcia Machado Marina de Almeida Coordenação: Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br Brasília, 7/7/2010

Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Tratamento da persistência do canal arterial Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: (PCA) em neonatos pré-termo:

é hora de aceitar a hipótese nula?é hora de aceitar a hipótese nula?(Treatment of persistent patent ductus arteriosus in preterm infants: (Treatment of persistent patent ductus arteriosus in preterm infants:

time to accept the null hypothesis?)time to accept the null hypothesis?)Benitz, W.E.Benitz, W.E.W E BenitzW E Benitz1

1Division of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Stanford University School of 1Division of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Stanford University School of Medicine, Palo Alto, CA, USAMedicine, Palo Alto, CA, USA

Correspondence: Dr WE Benitz, Division of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Correspondence: Dr WE Benitz, Division of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Stanford University School of Medicine, 750 Welch Road, Suite 315, Palo Alto, CA 94304-1510, USA. E-mail: Stanford University School of Medicine, 750 Welch Road, Suite 315, Palo Alto, CA 94304-1510, USA. E-mail:

[email protected] of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Stanford University School of Medicine, Division of Neonatal and Developmental Medicine, Department of Pediatrics, Stanford University School of Medicine,

Palo Alto, Palo Alto, CA, USACA, USAJournal of Perinatology 2010;30: 241-252Journal of Perinatology 2010;30: 241-252

Apresentação:Humberto Fonseca

Lívia Freitas

Márcia Machado

Marina de Almeida

Coordenação: Paulo R. Margotto

www.paulomargotto.com.br

Brasília, 7/7/2010

Page 2: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Ddos Humberto, Lívia, Marina e Márcia

Page 3: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

RESUMORESUMO

PCA em RN pré-termoPCA em RN pré-termo CONDUTASCONDUTAS

Medicamentosas Medicamentosas CirúrgicasCirúrgicas

INDICAÇÕESINDICAÇÕES CONTRA-INDICAÇÕESCONTRA-INDICAÇÕES PROFILAXIAPROFILAXIA

Page 4: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

HISTÓRICOHISTÓRICO

PCA em RN pré-termo com Doença da PCA em RN pré-termo com Doença da membrana hialina (DMH)membrana hialina (DMH) Burnard – 1959Burnard – 1959 Doença broncopulmonar, ventilação prolongada, Doença broncopulmonar, ventilação prolongada,

mortalidade, agravamento da doença pulmonarmortalidade, agravamento da doença pulmonar PCA em RN pré-termoPCA em RN pré-termo

hemorragia pulmonar grave, enterocolite hemorragia pulmonar grave, enterocolite necrosante, insuficiência renal, hemorragia necrosante, insuficiência renal, hemorragia intraventricular, leucomalácia periventricular, intraventricular, leucomalácia periventricular, paralisia cerebral, morteparalisia cerebral, morte

Page 5: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

HISTÓRICOHISTÓRICO

Fechamento ductal tardioFechamento ductal tardio Consequências hemodinâmicas e pulmonaresConsequências hemodinâmicas e pulmonares

KittermanKitterman Pouca DMH ou nenhuma doença pulmonarPouca DMH ou nenhuma doença pulmonar

• a ligadura a ligadura rápida melhora cardiorrespiratória rápida melhora cardiorrespiratória• quase todos sobrevivem quase todos sobrevivem

PCA coexiste com DMH gravePCA coexiste com DMH grave• ligadura ligadura melhora lenta melhora lenta • mortalidade é relativamente alta mortalidade é relativamente alta

doença pulmonar progressiva doença pulmonar progressiva outras complicações da prematuridadeoutras complicações da prematuridade

Page 6: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

APRECIAÇÃO DE ESTUDOS APRECIAÇÃO DE ESTUDOS RANDOMIZADOS INDIVIDUAISRANDOMIZADOS INDIVIDUAIS

4.000 pacientes 4.000 pacientes 1.500 gestão clínica do 1.500 gestão clínica do PCA em RN prematuros PCA em RN prematuros

75 ensaios clínicos randomizados controlados 75 ensaios clínicos randomizados controlados de fechamento do PCA em prematurosde fechamento do PCA em prematuros

26 ensaios excluídos26 ensaios excluídos Os outros 49 ensaios (4.728 indivíduos) Os outros 49 ensaios (4.728 indivíduos)

potencialmente informativos documentaram a potencialmente informativos documentaram a redução da patência ductal após o tratamentoredução da patência ductal após o tratamento

Page 7: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Poucos estudos sugerem que o tratamento do PCA associa-se a desfechos adversos:

-a ligação cirúrgica em comparação com o tratamento farmacológico associou-se com mais deficiente desenvolvimento neurossenorial, mais DBP (displasia broncopulmonar) e mais ROP (retinopatia da prematuridade)

-Clyman e cl relataram maior probabilidade de requerer O2 com 36 semanas de Idade gestacional pós –concepção (IGpc).

Chorne et al relataram mais DBP com a ligação cirúrgica do PCA em relação com o uso de 3 doses de indometacina, persistente PCA após indometacina profilática ou PCA sintomático.

Mais indometacina não é melhor: indometacina precoce é pior do que indometacina tardia (Gersony WM) e a ligação cirúrgica é pior do que tanto o tratamento farmacológico (Gersony, Kabra, Chorne) como o não tratamento.

Ligação Cirúrgica

Page 8: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ENSAIOS DE INDOMETACINA PROFILÁTICA

Em um ensaio randomizado e controlado de indometacina profilática precoce, crianças tratadas com indometacina necessitaram significativamente mais de oxigênio, apresentaram maior gradiente alvéolo-arterial, e precisaram de mais doses de surfactante (Yaseen H et al)

Page 9: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

No ensaio de indometacina profilática em pré-termos conduzido por Schmidt, os recém-nascidos que receberam indometacina profilática necessitaram de mais oxigênio nos dias 3 a 7 dias (Schmidt B et al )(Figura 1a). 

ENSAIOS DE INDOMETACINA PROFILÁTICA

Page 10: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Em um terceiro ensaio com o uso precoce de indometacina, terceiro ensaio,(dia 3 vs dia 7) em recém-nascidos <28 semanas gestação foi associado com maior requerimento de oxigênio (Figura 1b) e maior pressão média das vias aéreas (Figura 1c). 9Van Overmeire B et al)

Assim, o fechamento do canal arterial precoce associa-se com maior suporte respiratório no período imediato pós-

tratamento.

ENSAIOS DE INDOMETACINA PROFILÁTICA

Page 11: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ENSAIOS DE INDOMETACINA PROFILÁTICA

Fig.1

Page 12: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

RESULTADOS PARTIR DE ESTUDOS RESULTADOS PARTIR DE ESTUDOS RANDOMIZADOS CONTROLADOSRANDOMIZADOS CONTROLADOS

Dados de ensaios clínicos randomizados Dados de ensaios clínicos randomizados controlados foram agrupadoscontrolados foram agrupados

• Estimativas pontuais e intervalos de confiança Estimativas pontuais e intervalos de confiança (IC) para os Odds Ratio (OR) (IC) para os Odds Ratio (OR) • método de Mantel e Haenszelmétodo de Mantel e Haenszel

Tratamentos são eficazes Tratamentos são eficazes o objetivo primário o objetivo primário fechamento do PCA: fechamento do PCA: (OR: 0,23, IC 95%: 0,20-0,26) . Pouco provável - (OR: 0,23, IC 95%: 0,20-0,26) . Pouco provável -

benefício evidente devido a:benefício evidente devido a:

Page 13: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

FALHA NA MELHORA DOS DESFECHOSFALHA NA MELHORA DOS DESFECHOS: morte, : morte, morte ou displasia broncopulmonar, Omorte ou displasia broncopulmonar, O2 2 com 28 dias e 36 com 28 dias e 36 semanas pós-concepção, enterocolite necrosante, semanas pós-concepção, enterocolite necrosante, hemorragia intraventricular, retinopatia da hemorragia intraventricular, retinopatia da prematuridade, atraso no desenvolvimento, paralisia prematuridade, atraso no desenvolvimento, paralisia cerebral e deficiência neurossensorial.cerebral e deficiência neurossensorial.

O intervalo de confiança para a estimativa destes efeitos O intervalo de confiança para a estimativa destes efeitos é muito estreito e assim, é improvável que um benefício é muito estreito e assim, é improvável que um benefício não detectado torne-se evidente aumentando o número não detectado torne-se evidente aumentando o número de recém-nascidos em ensaios clinicas semelhante.de recém-nascidos em ensaios clinicas semelhante.

RESULTADOS PARTIR DE ESTUDOS RESULTADOS PARTIR DE ESTUDOS RANDOMIZADOS CONTROLADOSRANDOMIZADOS CONTROLADOS

Page 14: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus
Page 15: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

NSI: deficiência neurossensorial; WPPSI:Escala de inteligência pré-escolar

Page 16: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

SIP: perfuração intestinal espontânea

Page 17: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Indometacina e Hemorragia intraventricular (HIV)

Com o uso da indometacina profilática, houve redução da HIV (Figura 2ª e 2 b), mas o seguimento poucas diferenças neurocomportamentais, sem melhores nas taxas de morte, deficiência neurossensorial ou ambos.

No entanto, o tratamento do PCA com indometacina associa-se com maior incidência de HIV (Figura 2-c )

Os presentes dados não dão suporte que a PREVENÇÃO ou TRATAMENTO do PCA melhora o prognostico neurocomportamental.

Page 18: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Hemorragia intraventricular e Indometacina (profilaxia/tratamento)

Fig.2

Page 19: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Na era pós-surfactante, 23 ensaios, englobando 2002 RN falhou em demonstrar a redução do uso de oxigênio e ventilação, havendo descrição de prolongamento da ventilação no grupo tratado (Vincer M et al)

Efeitos do fechamento do canal arterial na função pulmonar

Page 20: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Cassady et al relataram prolongamento da ventilação, maior tempo de suplementação de oxigênio e hospitalização nos RN submetidos a ligação do canal arterial versus os não tratados.

Efeitos do fechamento do canal arterial na função pulmonar

Page 21: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Apesar de não haver significância estatística nesta diferenças, os RN tratados cirurgicamente requereram ventilação por mais de 45 dias. Segundo o estudo de Clyman et al mais RN tratados necessitaram de oxigênio além das 36 semanas pós-concepção.

Portanto, o fechamento do canal arterial pérvio não diminui a duração do suporte

respiratório nos recém-nascidos prematuros.

Efeitos do fechamento do canal arterial na função pulmonar

Page 22: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

EFEITOS DO FECHAMENTO DO CANAL EFEITOS DO FECHAMENTO DO CANAL ARTERIAL NA FUNÇÃO PULMONARARTERIAL NA FUNÇÃO PULMONAR

Pouco suporte à hipótese de que o Pouco suporte à hipótese de que o tratamento melhore a síndrome da tratamento melhore a síndrome da angústia respiratóriaangústia respiratória

Apenas 5 de 113 estudos mostraram Apenas 5 de 113 estudos mostraram menor duração no suporte ventilatóriomenor duração no suporte ventilatório

Estudos que demonstram eficácia da Estudos que demonstram eficácia da Indometacina são antigos (pré-Indometacina são antigos (pré-

surfactante).surfactante).

Page 23: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

HISTÓRIA NATURAL DO FECHAMENTO DO HISTÓRIA NATURAL DO FECHAMENTO DO CANAL ARTERIAL EM RN PRÉ-TERMOCANAL ARTERIAL EM RN PRÉ-TERMO

Primeiros estudos, na década de 60, indicaram Primeiros estudos, na década de 60, indicaram que, na grande maioria dos casos, havia um que, na grande maioria dos casos, havia um fechamento espontâneo (FE) do canal arterial fechamento espontâneo (FE) do canal arterial em recém-nascidos prematurosem recém-nascidos prematuros

Surgimento de técnicas de ligadura cirúrgicas e Surgimento de técnicas de ligadura cirúrgicas e indometacina no final da década de 70 indometacina no final da década de 70 conduta ativa na gestão do PCA persistente conduta ativa na gestão do PCA persistente pouca informação sobre a história natural do pouca informação sobre a história natural do fechamento em prematuros de extremo baixo fechamento em prematuros de extremo baixo peso os tornaram os candidatos mais prováveis peso os tornaram os candidatos mais prováveis para os tratamentos disponíveis durante as três para os tratamentos disponíveis durante as três décadas seguintes.décadas seguintes.

Page 24: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

HISTÓRIA NATURAL DO FECHAMENTO DO HISTÓRIA NATURAL DO FECHAMENTO DO CANAL ARTERIAL EM RN PRÉ-TERMOCANAL ARTERIAL EM RN PRÉ-TERMO

Van Overmeire et al(2001) Van Overmeire et al(2001) <32 semanas: 44% de fechamento <32 semanas: 44% de fechamento

espontâneo entre os dias 3 e 7espontâneo entre os dias 3 e 7 Koch et al (2006)Koch et al (2006)

Observou 122 crianças <1000g: 25 FE em 3 Observou 122 crianças <1000g: 25 FE em 3 dias, 42 FE em até 8 diasdias, 42 FE em até 8 dias

Dani et al (2008)Dani et al (2008) Observou 34 crianças com IG entre 23 a 27 Observou 34 crianças com IG entre 23 a 27

semanas: 24% de FE semanas: 24% de FE

Page 25: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Apesar de não haver significância estatística nesta diferenças, os RN tratados cirurgicamente requereram ventilação por mais de 45 dias. Segundo o estudo de Clyman et al mais RN tratados necessitaram de oxigênio além das 36 semanas pós-concepção.

Portanto, o fechamento do canal arterial pérvio não diminui a duração do suporte

respiratório nos recém-nascidos prematuros.

ENSAIOS DE INDOMETACINA PROFILÁTICA

Page 26: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

HISTÓRIA NATURAL DO FECHAMENTO DO HISTÓRIA NATURAL DO FECHAMENTO DO CANAL ARTERIAL EM RN PRÉ-TERMOCANAL ARTERIAL EM RN PRÉ-TERMO

Nemerofsky et al (2008)Nemerofsky et al (2008) ≤≤1000g: 31%de fechamento espontâneo até o 7º dia 1000g: 31%de fechamento espontâneo até o 7º dia

de nascimentode nascimento >1000g: 67% de fechamento espontâneo até o 7º dia >1000g: 67% de fechamento espontâneo até o 7º dia

de nascimentode nascimento Observou as crianças por um tempo mais Observou as crianças por um tempo mais

prolongado, sem intervir:prolongado, sem intervir:• RN <1000g: 47% fechamento espontâneo RN <1000g: 47% fechamento espontâneo

idade média de 56 diasidade média de 56 dias

• RN >1000g: 97% fechamento espontâneoRN >1000g: 97% fechamento espontâneo idade média de 7 dias;idade média de 7 dias;

Page 27: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

HISTÓRIA NATURAL DO FECHAMENTO DO HISTÓRIA NATURAL DO FECHAMENTO DO CANAL ARTERIAL EM RN PRÉ-TERMOCANAL ARTERIAL EM RN PRÉ-TERMO

Herrman et al (2009)Herrman et al (2009) fechamento espontâneo do PCA em 100% das 32 fechamento espontâneo do PCA em 100% das 32

crianças de muito baixo peso (<1.500g) que não crianças de muito baixo peso (<1.500g) que não foram tratadas foram tratadas

63 crianças tratadas (7 ligaduras primárias, 56 com 63 crianças tratadas (7 ligaduras primárias, 56 com Indometacina)Indometacina)

• o canal fechou após o tratamento primário em 38 (60%)o canal fechou após o tratamento primário em 38 (60%)• ligadura foi realizada após a indometacina em 15ligadura foi realizada após a indometacina em 15• 10 receberam alta com PCA. 10 receberam alta com PCA.

3 crianças tinham PCA persistente aos 12 meses ou mais de 3 crianças tinham PCA persistente aos 12 meses ou mais de idade. idade.

Page 28: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

HISTÓRIA NATURAL DO FECHAMENTO DO HISTÓRIA NATURAL DO FECHAMENTO DO CANAL ARTERIAL EM RN PRÉ-TERMOCANAL ARTERIAL EM RN PRÉ-TERMO

Embora esses dados observacionais não Embora esses dados observacionais não provem que o tratamento para PCA nunca é provem que o tratamento para PCA nunca é necessário, eles indicam que a maioria das necessário, eles indicam que a maioria das crianças com PCA persistente após o terceiro crianças com PCA persistente após o terceiro dia de vida – particularmente aqueles com peso dia de vida – particularmente aqueles com peso de nascimento > 1000g – podem esperar para de nascimento > 1000g – podem esperar para fazer o tratamento adequado.fazer o tratamento adequado.

Em 21 crianças que receberam alta com o canal Em 21 crianças que receberam alta com o canal patente, não houve nenhuma morbidade ou patente, não houve nenhuma morbidade ou morte relacionada com o PCA após 18 meses. morte relacionada com o PCA após 18 meses.

Page 29: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ConclusõesConclusões

Mesmo com 49 ensaios envolvendo 5.000 Mesmo com 49 ensaios envolvendo 5.000 crianças em 50 anos, não há evidência de crianças em 50 anos, não há evidência de que o tratamento da persistência do canal que o tratamento da persistência do canal arterial seja benéfico aos neonatosarterial seja benéfico aos neonatos

Há evidências de que o tratamento tardio Há evidências de que o tratamento tardio de menor número de pacientes produz de menor número de pacientes produz melhores resultadosmelhores resultados

Os dados existentes são insuficientes Os dados existentes são insuficientes para rejeitar da hipótese nulapara rejeitar da hipótese nula..

Page 30: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ConclusõesConclusões

É hora de aceitar a hipótese nula: É hora de aceitar a hipótese nula: tratamentos que fecham o canal arterial tratamentos que fecham o canal arterial patente não melhoram resultados no patente não melhoram resultados no longo prazolongo prazo

Deve-se suspender as rotinas de Deve-se suspender as rotinas de fechamento precoce do ducto em neonato fechamento precoce do ducto em neonato pré-termopré-termo, e devem ser realizados novos , e devem ser realizados novos ensaios em razão do ceticismo decorrente ensaios em razão do ceticismo decorrente da proposta de alteração da conduta da proposta de alteração da conduta

Page 31: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ConclusõesConclusões

Proposta inicial de alteração de conduta Proposta inicial de alteração de conduta (Nemerofsky): não tratar neonatos com (Nemerofsky): não tratar neonatos com mais de 1000g e adiar o tratamento até a mais de 1000g e adiar o tratamento até a segunda semana de vida nos demais. Há segunda semana de vida nos demais. Há evidências de que isso reduzirá os evidências de que isso reduzirá os potenciais efeitos adversos do tratamento, potenciais efeitos adversos do tratamento, sem aumentar o risco de resultados sem aumentar o risco de resultados adversos de longo prazoadversos de longo prazo

Page 32: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ConclusõesConclusões

Supostas consequências da persistência Supostas consequências da persistência do canal arterial – síndrome do do canal arterial – síndrome do desconforto respiratório, displasia desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, enterocolite necrosante, broncopulmonar, enterocolite necrosante, hemorragia intraventricular, leucomalácia hemorragia intraventricular, leucomalácia periventricular e morte – podem estar periventricular e morte – podem estar ligados à prematuridade ou outro ligados à prematuridade ou outro antecedente comum (infecção ou antecedente comum (infecção ou inflamação)inflamação)

Page 33: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ConclusõesConclusões

O fato de alguns neonatos melhorarem O fato de alguns neonatos melhorarem mais rapidamente após a intervenção mais rapidamente após a intervenção deve estimular constante desenvolvimento deve estimular constante desenvolvimento e avaliação de medidas objetivas das e avaliação de medidas objetivas das consequências hemodinâmicas da consequências hemodinâmicas da patência do canal arterial, a fim de patência do canal arterial, a fim de identificar subgrupos de neonatos com identificar subgrupos de neonatos com maior risco para resultados adversosmaior risco para resultados adversos. .

Page 34: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ConclusõesConclusões

Essas conclusões não autorizam ignorar Essas conclusões não autorizam ignorar as consequências hemodinâmicas do as consequências hemodinâmicas do shunt esquerda-direita. As sequelas da shunt esquerda-direita. As sequelas da hipoperfusão (isquemia renal, infarto hipoperfusão (isquemia renal, infarto intestinal, leucomalácia periventricular), a intestinal, leucomalácia periventricular), a congestão e o edema pulmunar devem congestão e o edema pulmunar devem ser evitados. ser evitados.

Page 35: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ConclusõesConclusões

Em crianças com shunt esquerda-direita Em crianças com shunt esquerda-direita associado a malformações cardíacas, podem associado a malformações cardíacas, podem ser adotadas estratégicas como: ser adotadas estratégicas como: restrição hídrica e diuréticos na ICC restrição hídrica e diuréticos na ICC uso mínimo de oxigênio inalatóriouso mínimo de oxigênio inalatório hipercapnia permissivahipercapnia permissiva evitar corrigir a alcalose metabólica, para evitar corrigir a alcalose metabólica, para

minimizar a vasodilatação pulmonarminimizar a vasodilatação pulmonar

Page 36: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ConclusõesConclusões

Em crianças com shunt esquerda-direita Em crianças com shunt esquerda-direita associado a malformações cardíacas podem ser associado a malformações cardíacas podem ser adotadas estratégias como: adotadas estratégias como: uso de CPAP para reduzir o fluxo sanguíneo uso de CPAP para reduzir o fluxo sanguíneo

pulmonar e aumentar a perfusão sistêmica pulmonar e aumentar a perfusão sistêmica transfusão para aumentar a relação entre transfusão para aumentar a relação entre

resistência vascular sistêmica e pulmonar e resistência vascular sistêmica e pulmonar e reduzir tanto o fluxo sistêmico quanto o reduzir tanto o fluxo sistêmico quanto o pulmonarpulmonar

Page 37: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

ConclusõesConclusões

As conclusões podem ser corroboradas por um As conclusões podem ser corroboradas por um novo estudo, que deve envolver neonatos com novo estudo, que deve envolver neonatos com <1000g com patência do canal arterial após os 3 <1000g com patência do canal arterial após os 3 dias de vida, pois esse grupo envolve a menor dias de vida, pois esse grupo envolve a menor proporção de neonatos para os quais é esperado proporção de neonatos para os quais é esperado o fechamento espontâneo do canal. A terapia de o fechamento espontâneo do canal. A terapia de fechamento deve ser comparada com a fechamento deve ser comparada com a alternativa de não intervir para a aceleração do alternativa de não intervir para a aceleração do fechamento do canal, mas manter as estratégias fechamento do canal, mas manter as estratégias de manejo da hipoperfusão sistêmica e da de manejo da hipoperfusão sistêmica e da congestão pulmonar citadas congestão pulmonar citadas

Page 38: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Ddos Humberto, Lívia, Marina e Márcia e Dr. Paulo R. Margotto

Page 39: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Abstract Medical and surgical interventions are widely used to close a

persistently patent ductus arteriosus in preterm infants. Objective evidence to support these practices is lacking, causing some to question their usage. Emerging evidence suggests that treatments that close the patent ductus may be detrimental. This review examines the history of and evidence underlying these treatments. Neither individual trials, pooled data from groups of randomized-controlled trials, nor critical examination of the immediate consequences of treatment provide evidence that medical or surgical closure of the ductus is beneficial in preterm infants. These conclusions are supported by sufficient evidence. Neither continued routine use of these treatments nor additional clinical trials using similar designs seems to be justified. A definitive trial, comparing current standard management with novel strategies not primarily intended to achieve ductal closure, may be necessary to resolve doubts regarding the quality or conduct of prior studies.

Keywords: patent ductus arteriosus; ligation; indomethacin; ibuprofen; preterm infant; clinical practice

Page 40: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Resumo: Intervenções médicas ou cirúrgicas são amplamente utilizados para

fechar o canal arterial persistentemente pérvio em prematuros. No entanto, estão faltando evidências que dão suporte a esta prática, provas objetivas de apoio a esta prática. Evidências emergentes sugerem que os tratamentos para fechar o canal arterial podem ser prejudiciais. Esta revisão examina a história e provas que fundamentam estes tratamentos. Nem ensaios individuais, dados agrupados de grupos de ensaios clínicos randomizados controlados, nem uma análise crítica das imediatas conseqüências do tratamento fornecem evidências de que o fechamento médico ou cirúrgico do canal arterial é benéfico em prematuros. Estas conclusões são apoiadas por provas suficientes. Nem o uso continuado de rotina de tratamentos adicionais, nem ensaios clínicos com modelos semelhantes parece ser justificado. Pode ser necessário um ensaio definitivo, comparando com o tratamento padrão usado com novas estratégias não primariamente intencionadas para o fechamento do canal arterial, para resolver dúvidas a respeito da qualidade ou conduta de estudos prévios.

Page 41: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Referências (em forma de links)Consultem Aqui e Agora!

Burnard ED. The cardiac murmur in relation to symptoms in the newborn. Br Med J 1959; 1: 134–138. | Article | PubMed | ChemPort |

Northway Jr WH, Rosan RC, Porter DY. Pulmonary disease following respirator therapy of hyaline-membrane disease. Bronchopulmonary dysplasia. N Engl J Med 1967; 276: 357–368. | PubMed | ISI |

Siassi B, Emmanouilides GC, Cleveland RJ, Hirose F. Patent ductus arteriosus complicating prolonged assisted ventilation in respiratory distress syndrome. J Pediatr 1969; 74: 11–19. | Article | PubMed | ChemPort |

Gregory GA, Kitterman JA, Phibbs RH, Tooley WH, Hamilton WK. Treatment of the idiopathic respiratory-distress syndrome with continuous positive airway pressure. N Engl J Med 1971; 284: 1333–1340. | PubMed | ISI | ChemPort |

Kitterman JA, Edmunds Jr LH, Gregory GA, Heymann MA, Tooley WH, Rudolph AM. Patent ducts arteriosus in premature infants. Incidence, relation to pulmonary disease and management. N Engl J Med 1972; 287: 473–477. | PubMed | ChemPort |

Finlay ER, Subhedar NV. Pulmonary haemorrhage in preterm infants. Eur J Pediatr 2000; 159: 870–871. | Article | PubMed | ChemPort |

Kluckow M, Evans N. Ductal shunting, high pulmonary blood flow, and pulmonary hemorrhage. J Pediatr 2000; 137: 68–72. | Article | PubMed | ChemPort |

Jones RW, Pickering D. Persistent ductus arteriosus complicating the respiratory distress syndrome. Arch Dis Child 1977; 52: 274–281. | Article | PubMed | ChemPort |

Jacob J, Gluck L, DiSessa T, Edwards D, Kulovich M, Kurlinski J et al. The contribution of PDA in the neonate with severe RDS. J Pediatr 1980; 96: 79–87. | Article | PubMed | ChemPort |

Marshall DD, Kotelchuck M, Young TE, Bose CL, Kruyer L, O'Shea TM. Risk factors for chronic lung disease in the surfactant era: a North Carolina population-based study of very low birth weight infants. North Carolina Neonatologists Association. Pediatrics 1999; 104: 1345–1350. | Article | PubMed | ISI | ChemPort |

Redline RW, Wilson-Costello D, Hack M. Placental and other perinatal risk factors for chronic lung disease in very low birth weight infants. Pediatr Res 2002; 52: 713–719. | Article | PubMed

Oh W, Poindexter BB, Perritt R, Lemons JA, Bauer CR, Ehrenkranz RA et al. Association between fluid intake and weight loss during the first ten days of life and risk of bronchopulmonary dysplasia in extremely low birth weight infants. J Pediatr 2005; 147: 786–790. | Article | PubMed

Ryder RW, Shelton JD, Guinan ME. Necrotizing enterocolitis: a prospective multicenter investigation. Am J Epidemiol 1980; 112: 113–123. | PubMed | ChemPort |

Dollberg S, Lusky A, Reichman B. Patent ductus arteriosus, indomethacin and necrotizing enterocolitis in very low birth weight infants: a population-based study. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2005; 40: 184–188. | Article | PubMed | ChemPort |

Vanpee M, Ergander U, Herin P, Aperia A. Renal function in sick, very low-birth-weight infants. Acta Paediatr 1993; 82: 714–718. | Article | PubMed | ChemPort |

Page 42: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Dykes FD, Lazzara A, Ahmann P, Blumenstein B, Schwartz J, Brann AW. Intraventricular hemorrhage: a prospective evaluation of etiopathogenesis. Pediatrics 1980; 66: 42–49. | PubMed | ISI | ChemPort |

Evans N, Kluckow M. Early ductal shunting and intraventricular haemorrhage in ventilated preterm infants. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 1996; 75: F183–F186. | Article | PubMed | ChemPort |

Shortland DB, Gibson NA, Levene MI, Archer LN, Evans DH, Shaw DE. Patent ductus arteriosus and cerebral circulation in preterm infants. Dev Med Child Neurol 1990; 32: 386–393. | PubMed | ChemPort |

Drougia A, Giapros V, Krallis N, Theocharis P, Nikaki A, Tzoufi M et al. Incidence and risk factors for cerebral palsy in infants with perinatal problems: a 15-year review. Early Hum Dev 2007; 83: 541–547. | Article | PubMed | ChemPort |

Dudell GG, Gersony WM. Patent ductus arteriosus in neonates with severe respiratory disease. J Pediatr 1984; 104: 915–920. | Article | PubMed | ISI | ChemPort |

Cotton RB, Stahlman MT, Kovar I, Catterton WZ. Medical management of small preterm infants with symptomatic patent ductus arteriosus. J Pediatr 1978; 92: 467–473. | Article | PubMed | ChemPort |

Brooks JM, Travadi JN, Patole SK, Doherty DA, Simmer K. Is surgical ligation of patent ductus arteriosus necessary? The Western Australian experience of conservative management. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2005; 90: F235–F239. | Article | PubMed | ChemPort |

Noori S, McCoy M, Friedlich P, Bright B, Gottipati V, Seri I et al. Failure of ductus arteriosus closure is associated with increased mortality in preterm infants. Pediatrics 2009; 123: e138–e144. | Article | PubMed

Edmunds Jr LH, Gregory GA, Heymann MA, Kitterman JA, Rudolph AM, Tooley WH. Surgical closure of the ductus arteriosus in premature infants. Circulation 1973; 48: 856–863. | PubMed |

Gupta JM, Van Vliet PK, Fisk GC, Wright JS. Ductus ligation in respiratory distress syndrome. J Thorac Cardiovasc Surg 1972; 63: 642–647. | PubMed | ChemPort |

Friedman WF, Hirschklau MJ, Printz MP, Pitlick PT, Kirkpatrick SE. Pharmacologic closure of patent ductus arteriosus in the premature infant. N Engl J Med 1976; 295: 526–529. | PubMed | ISI | ChemPort |

Heymann MA, Rudolph AM, Silverman NH. Closure of the ductus arteriosus in premature infants by inhibition of prostaglandin synthesis. N Engl J Med 1976; 295: 530–533. | PubMed | ISI | ChemPort |

Kitterman JA. Patent ductus arteriosus: current clinical status. Arch Dis Child 1980; 55: 106–109. | Article | PubMed | ChemPort |

Gersony WM, Peckham GJ, Ellison RC, Miettinen OS, Nadas AS. Effects of indomethacin in premature infants with patent ductus arteriosus: results of a national collaborative study. J Pediatr 1983; 102: 895–906. | Article | PubMed | ChemPort |

Peckham GJ, Miettinen OS, Ellison RC, Kraybill EN, Gersony WM, Zierler S et al. Clinical course to 1 year of age in premature infants with patent ductus arteriosus: results of a multicenter randomized trial of indomethacin. J Pediatr 1984; 105: 285–291. | Article | PubMed | ChemPort |

Page 43: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Knight DB. The treatment of patent ductus arteriosus in preterm infants. A review and overview of randomized trials. Semin Neonatol 2001; 6: 63–73. | Article | PubMed | ChemPort |

Bose CL, Laughon MM. Patent ductus arteriosus: lack of evidence for common treatments. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2007; 92: F498–F502. | Article | PubMed

Van Overmeire B. Patent ductus arteriosus: how aggressive should we be? Neonatology 2007; 91: 318. | Article Kabra NS, Schmidt B, Roberts RS, Doyle LW, Papile L, Fanaroff A. Neurosensory impairment after surgical

closure of patent ductus arteriosus in extremely low birth weight infants: results from the Trial of Indomethacin Prophylaxis in Preterms. J Pediatr 2007; 150: 229–234, 234 e221. | Article | PubMed | ChemPort |

Chorne N, Leonard C, Piecuch R, Clyman RI. Patent ductus arteriosus and its treatment as risk factors for neonatal and neurodevelopmental morbidity. Pediatrics 2007; 119: 1165–1174. | Article | PubMed

Clyman R, Cassady G, Kirklin JK, Collins M, Philips III JB. The role of patent ductus arteriosus ligation in bronchopulmonary dysplasia: reexamining a randomized controlled trial. J Pediatr 2009; 154: 873–876. | Article | PubMed

Hammerman C, Aramburo MJ. Prolonged indomethacin therapy for the prevention of recurrences of patent ductus arteriosus. J Pediatr 1990; 117: 771–776. | Article | PubMed | ChemPort |

Lee J, Rajadurai VS, Tan KW, Wong KY, Wong EH, Leong JY. Randomized trial of prolonged low-dose versus conventional-dose indomethacin for treating patent ductus arteriosus in very low birth weight infants. Pediatrics 2003; 112: 345–350. | Article | PubMed

Rennie JM, Cooke RW. Prolonged low dose indomethacin for persistent ductus arteriosus of prematurity. Arch Dis Child 1991; 66: 55–58. | Article | PubMed | ChemPort |

Rhodes PG, Ferguson MG, Reddy NS, Joransen JA, Gibson J. Effects of prolonged versus acute indomethacin therapy in very low birth-weight infants with patent ductus arteriosus. Eur J Pediatr 1988; 147: 481–484. | Article | PubMed | ChemPort |

Tammela O, Ojala R, Iivainen T, Lautamatti V, Pokela ML, Janas M et al. Short versus prolonged indomethacin therapy for patent ductus arteriosus in preterm infants. J Pediatr 1999; 134: 552–557. | Article | PubMed | ChemPort |

Adamska E, Helwich E, Rutkowska M, Zacharska E, Piotrowska A. Comparison of the efficacy of ibuprofen and indomethacin in the treatment of patent ductus arteriosus in prematurely born infants. Med Wieku Rozwoj 2005; 9: 335–354. | PubMed |

Akisu M, Ozyurek AR, Dorak C, Parlar A, Kultursay N. Enteral ibuprofen versus indomethacin in the treatment of patent ductus arteriosus in preterm newborn infants [Premature bebeklerde patent duktus arteriozusun tedavisinde enteral ibuprofen ve indometazinin etkinligi ve guvenilirligi]. Cocuk Sagligi ve Hastaliklari Dergisi 2001; 44: 56–60.

Aly H, Lotfy W, Badrawi N, Ghawas M, Abdel-Meguid IE, Hammad TA. Oral Ibuprofen and ductus arteriosus in premature infants: a randomized pilot study. Am J Perinatol 2007; 24: 267–270. | Article | PubMed

Chotigeat U, Jirapapa K, Layangkool T. A comparison of oral ibuprofen and intravenous indomethacin for closure of patent ductus arteriosus in preterm infants. J Med Assoc Thai 2003; 86(Suppl 3): S563–S569. | PubMed |

Page 44: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Fakhraee SH, Badiee Z, Mojtahedzadeh S, Kazemian M, Kelishadi R. Comparison of oral ibuprofen and indomethacin therapy for patent ductus arteriosus in preterm infants. Zhongguo Dang Dai Er Ke Za Zhi 2007; 9: 399–403. | PubMed |

Gimeno Navarro A, Cano Sanchez A, Fernandez Gilino C, Carrasco Moreno J, Izquierdo Macian I, Gutierrez Laso A et al. Ibuprofen versus indomethacin in the treatment of patent ductus arteriosus in preterm infants [Ibuprofeno frente a indometacina en el tratamiento del conducto arterioso persistente del prematuro]. Anales de Pediatria 2005; 63: 212–218. | Article | PubMed | ChemPort |

Lago P, Bettiol T, Salvadori S, Pitassi I, Vianello A, Chiandetti L et al. Safety and efficacy of ibuprofen versus indomethacin in preterm infants treated for patent ductus arteriosus: a randomised controlled trial. Eur J Pediatr 2002; 161: 202–207. | Article | PubMed | ChemPort |

Mosca F, Bray M, Lattanzio M, Fumagalli M, Tosetto C. Comparative evaluation of the effects of indomethacin and ibuprofen on cerebral perfusion and oxygenation in preterm infants with patent ductus arteriosus. J Pediatr 1997; 131: 549–554. | Article | PubMed | ChemPort |

Patel J, Marks KA, Roberts I, Azzopardi D, Edwards AD. Ibuprofen treatment of patent ductus arteriosus. Lancet 1995; 346: 255. | Article | PubMed | ChemPort |

Patel J, Roberts I, Azzopardi D, Hamilton P, Edwards AD. Randomized double-blind controlled trial comparing the effects of ibuprofen with indomethacin on cerebral hemodynamics in preterm infants with patent ductus arteriosus. Pediatr Res 2000; 47: 36–42. | Article | PubMed | ChemPort |

Pezzati M, Vangi V, Biagiotti R, Bertini G, Cianciulli D, Rubaltelli FF. Effects of indomethacin and ibuprofen on mesenteric and renal blood flow in preterm infants with patent ductus arteriosus. J Pediatr 1999; 135: 733–738. | Article | PubMed | ChemPort |

Plavka R, Svihovek P, Borek I, Biolek J, Kostirova M, Liska K et al. Ibuprofen vs. indomethacin in the treatment of patent ductus arteriosus (PDA) in very premature neonates. Pediatr Res 2001; 49: 375A.

Su BH, Lin HC, Chiu HY, Hsieh HY, Chen HH, Tsai YC. Comparison of ibuprofen and indometacin for early-targeted treatment of patent ductus arteriosus in extremely premature infants: a randomised controlled trial. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2008; 93: F94–F99. | Article | PubMed

Su PH, Chen JY, Su CM, Huang TC, Lee HS. Comparison of ibuprofen and indomethacin therapy for patent ductus arteriosus in preterm infants. Pediatr Int 2003; 45: 665–670. | Article | PubMed | ChemPort |

Supapannachart S, Limrungsikul A, Khowsathit P. Oral ibuprofen and indomethacin for treatment of patent ductus arteriosus in premature infants: a randomized trial at Ramathibodi Hospital. J Med Assoc Thai 2002; 85(Suppl 4): S1252–S1258. | PubMed |

Van Overmeire B, Follens I, Hartmann S, Creten WL, Van Acker KJ. Treatment of patent ductus arteriosus with ibuprofen. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 1997; 76: F179–F184. | Article | PubMed | ChemPort |

Van Overmeire B, Follens I, Hatrtmann S, Mahieu L, Van Reempts PJ. Intravenous ibuprofen (IBU) for the treatment of patent ductus arterosius (PDA) in patients with respiratory distress syndrome (RDS). Pediatr Res 1996; 39: 250A. | Article

Van Overmeire B, Langhendries JP, Van Haesebrouck P, Lecoutere D, Van de Broek H. Ibuprofen for early treatment of patent ductus arterosius, a randomized multicentre trial. Pediatr Res 1998; 43: 200A.

Van Overmeire B, Smets K, Lecoutere D, Van de Broek H, Weyler J, Degroote K et al. A comparison of ibuprofen and indomethacin for closure of patent ductus arteriosus. N Engl J Med 2000; 343: 674–681. | Article | PubMed | ChemPort |

Page 45: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Osborn DA, Evans N, Kluckow M. Effect of early targeted indomethacin on the ductus arteriosus and blood flow to the upper body and brain in the preterm infant. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2003; 88: F477–F482. | Article | PubMed | ChemPort |

Cotton RB, Stahlman MT, Bender HW, Graham TP, Catterton WZ, Kovar I. Randomized trial of early closure of symptomatic patent ductus arteriosus in small preterm infants. J Pediatr 1978; 93: 647–651. | Article | PubMed | ChemPort |

Levitsky S, Fisher E, Vidyasagar D, Hastreiter AR, Bennett E, Raju TN et al. Interruption of patent ductus arteriosus in premature infants with respiratory distress syndrome. Ann Thorac Surg 1976; 22: 131–137. | PubMed | ChemPort |

Cassady G, Crouse DT, Kirklin JW, Strange MJ, Joiner CH, Godoy G et al. A randomized, controlled trial of very early prophylactic ligation of the ductus arteriosus in babies who weighed 1000 g or less at birth. N Engl J Med 1989; 320: 1511–1516. | PubMed | ChemPort |

Nestrud RM, Hill DE, Arrington RW, Beard AG, Dungan WT, Lau PY et al. Indomethacin treatment in patent ductus arteriosus. A double-blind study utilizing indomethacin plasma levels. Dev Pharmacol Ther 1980; 1: 125–136. | PubMed | ChemPort |

Valaes T, Moylan FMB, Cohn H, Chung K, Nagpaul K, Chrenoff HI et al. Incidence and significance of PDA in preterm infants (PTI) and controlled trial of indomethacin. Pediatr Res 1980; 14: 452. | Article

Neu J, Ariagno RL, Johnson JD, Pitlick PT, Cohen RS, Beets CL et al. A double blind study of the effects of oral indomethacin in preterm infants with patent ductus arteriosus who failed medical management. Pediatr Pharmacol (New York) 1981; 1: 245–249. | PubMed | ChemPort |

Yanagi RM, Wilson A, Newfeld EA, Aziz KU, Hunt CE. Indomethacin treatment for symptomatic patent ductus arteriosus: a double-blind control study. Pediatrics 1981; 67: 647–652. | PubMed | ChemPort |

Mullett MD, Croghan TW, Myerberg DZ, Krall JM, Neal WA. Indomethacin for closure of patent ductus arteriosus in prematures. Clin Pediatr (Phila) 1982; 21: 217–220. | Article | PubMed | ChemPort |

Kaapa P, Lanning P, Koivisto M. Early closure of patent ductus arteriosus with indomethacin in preterm infants with idiopathic respiratory distress syndrome. Acta Paediatr Scand 1983; 72: 179–184. | Article | PubMed | ChemPort |

Rudd P, Montanez P, Hallidie-Smith K, Silverman M. Indomethacin treatment for patent ductus arteriosus in very low birthweight infants: double blind trial. Arch Dis Child 1983; 58: 267–270. | Article | PubMed | ChemPort |

Vogtmann C, Grubbe G, Ruckhaberle KE, Bottcher H, Ockert C. Effects of early therapy with indomethacin on the manifestation of a persistent ductus arteriosus in extremely underweight premature infants. Monatsschr Kinderheilkd 1988; 136: 636–639. | PubMed | ChemPort |

Lai TH, Soong WJ, Hwang B. Indomethacin for the prevention of symptomatic patent ductus arteriosus in very low birth weight infants. Zhonghua Min Guo Xiao Er Ke Yi Xue Hui Za Zhi 1990; 31: 17–23. | PubMed | ChemPort |

Mahony L, Carnero V, Brett C, Heymann MA, Clyman RI. Prophylactic indomethacin therapy for patent ductus arteriosus in very-low-birth-weight infants. N Engl J Med 1982; 306: 506–510. | PubMed | ChemPort |

Hammerman C, Strates E, Valaitis S. The silent ductus: its precursors and its aftermath. Pediatr Cardiol 1986; 7: 121–127. | Article | PubMed | ChemPort |

Page 46: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Weesner KM, Dillard RG, Boyle RJ, Block SM. Prophylactic treatment of asymptomatic patent ductus arteriosus in premature infants with respiratory distress syndrome. South Med J 1987; 80: 706–708. | Article | PubMed | ChemPort |

Cotton RB, Hickey DE, Graham TP, Stahlman MT. Effect of early indomethacin on ventilatory status of preterm infants with symptomatic patent ductus arteriosus [abstract]. Pediatr Res 1980; 14: 442.

Merritt TA, Harris JP, Roghmann K, Wood B, Campanella V, Alexson C et al. Early closure of the patent ductus arteriosus in very low-birth-weight infants: a controlled trial. J Pediatr 1981; 99: 281–286. | Article | PubMed | ChemPort |

Yeh TF, Goldbarg HR, Henek T, Thalji A, Pildes RS. Intravenous indomethacin therapy in premature infants with patent ductus arteriosus. Causes of death and one-year follow-up. Am J Dis Child 1982; 136: 803–807. | PubMed | ChemPort |

Yeh TF, Luken JA, Thalji A, Raval D, Carr I, Pildes RS. Intravenous indomethacin therapy in premature infants with persistent ductus arteriosus—a double-blind controlled study. J Pediatr 1981; 98: 137–145. | Article | PubMed | ChemPort |

Monset-Couchard M, Dias-Mancano D, Murat I, Relier JP. Controlled trial of intravenous lyophilized indomethacin in the treatment of persistent ductus arteriosus in premature infants. Pediatrie 1983; 38: 365–377. | PubMed | ChemPort |

Krauss AN, Fatica N, Lewis BS, Cooper R, Thaler HT, Cirrincione C et al. Pulmonary function in preterm infants following treatment with intravenous indomethacin. Am J Dis Child 1989; 143: 78–81. | PubMed | ChemPort |

Van Overmeire B, Van de Broek H, Van Laer P, Weyler J, Vanhaesebrouck P. Early versus late indomethacin treatment for patent ductus arteriosus in premature infants with respiratory distress syndrome. J Pediatr 2001; 138: 205–211. | Article | PubMed | ChemPort |

Dani C, Bertini G, Pezzati M, Poggi C, Guerrini P, Martano C et al. Prophylactic ibuprofen for the prevention of intraventricular hemorrhage among preterm infants: a multicenter, randomized study. Pediatrics 2005; 115: 1529–1535. | Article | PubMed

Dani C, Bertini G, Reali MF, Murru P, Fabris C, Vangi V et al. Prophylaxis of patent ductus arteriosus with ibuprofen in preterm infants. Acta Paediatr 2000; 89: 1369–1374. | Article | PubMed | ChemPort |

De Carolis MP, Romagnoli C, Polimeni V, Piersigilli F, Zecca E, Papacci P et al. Prophylactic ibuprofen therapy of patent ductus arteriosus in preterm infants. Eur J Pediatr 2000; 159: 364–368. | Article | PubMed | ChemPort |

Gournay V, Roze JC, Kuster A, Daoud P, Cambonie G, Hascoet JM et al. Prophylactic ibuprofen versus placebo in very premature infants: a randomised, double-blind, placebo-controlled trial. Lancet 2004; 364: 1939–1944. | Article | PubMed | ChemPort |

Van Overmeire B, Allegaert K, Casaer A, Debauche C, Decaluwe W, Jespers A et al. Prophylactic ibuprofen in premature infants: a multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled trial. Lancet 2004; 364: 1945–1949. | Article | PubMed | ChemPort |

Aranda JV, Clyman R, Cox B, Van Overmeire B, Wozniak P, Sosenko I et al. A randomized, double-blind, placebo-controlled trial on intravenous ibuprofen L-lysine for the early closure of nonsymptomatic patent ductus arteriosus within 72 hours of birth in extremely low-birth-weight infants. Am J Perinatol 2009; 26: 235–245. | Article | PubMed

Mahony L, Caldwell RL, Girod DA, Hurwitz RA, Jansen RD, Lemons JA et al. Indomethacin therapy on the first day of life in infants with very low birth weight. J Pediatr 1985; 106: 801–805. | Article | PubMed | ChemPort |

Page 47: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Ment LR, Duncan CC, Ehrenkranz RA, Kleinman CS, Pitt BR, Taylor KJ et al. Randomized indomethacin trial for prevention of intraventricular hemorrhage in very low birth weight infants. J Pediatr 1985; 107: 937–943. | Article | PubMed | ChemPort |

Puckett CG, Cox MA, Haskins KS, Fisher DJ. Prophylactic indomethacin for the prevention of patent ductus arteriosus. Pediatr Res 1985; 19: 358. | Article | PubMed

Rennie JM, Doyle J, Cooke RW. Early administration of indomethacin to preterm infants. Arch Dis Child 1986; 61: 233–238. | Article | PubMed | ChemPort |

Krueger E, Mellander M, Bratton D, Cotton R. Prevention of symptomatic patent ductus arteriosus with a single dose of indomethacin. J Pediatr 1987; 111: 749–754. | Article | PubMed | ChemPort |

Vincer M, Allen A, Evans J, Nwaesei C, Stinson D, Rees E et al. Early intravenous indomethacin prolongs respiratory support in very low birth weight infants. Acta Paediatr Scand 1987; 76: 894–897. | Article | PubMed | ChemPort |

Bandstra ES, Montalvo BM, Goldberg RN, Pacheco I, Ferrer PL, Flynn J et al. Prophylactic indomethacin for prevention of intraventricular hemorrhage in premature infants. Pediatrics 1988; 82: 533–542. | PubMed | ISI | ChemPort |

Hanigan WC, Kennedy G, Roemisch F, Anderson R, Cusack T, Powers W. Administration of indomethacin for the prevention of periventricular-intraventricular hemorrhage in high-risk neonates. J Pediatr 1988; 112: 941–947. | Article | PubMed | ChemPort |

Ment LR, Duncan CC, Ehrenkranz RA, Kleinman CS, Taylor KJ, Scott DT et al. Randomized low-dose indomethacin trial for prevention of intraventricular hemorrhage in very low birth weight neonates. J Pediatr 1988; 112: 948–955. | Article | PubMed | ChemPort |

Bada HS, Green RS, Pourcyrous M, Leffler CW, Korones SB, Magill HL et al. Indomethacin reduces the risks of severe intraventricular hemorrhage. J Pediatr 1989; 115: 631–637. | Article | PubMed | ChemPort |

Ment LR, Oh W, Ehrenkranz RA, Philip AG, Vohr B, Allan W et al. Low-dose indomethacin and prevention of intraventricular hemorrhage: a multicenter randomized trial. Pediatrics 1994; 93: 543–550. | PubMed | ChemPort |

Ment LR, Oh W, Ehrenkranz RA, Phillip AG, Vohr B, Allan W et al. Low-dose indomethacin therapy and extension of intraventricular hemorrhage: a multicenter randomized trial. J Pediatr 1994; 124: 951–955. | Article | PubMed | ChemPort |

Domanico RS, Waldman JD, Lester LA, McPhillips HA, Catrambone JE, Covert RF. Prophylactic indomethacin reduces the incidence of pulmonary hemorrhage and patent ductus arteriosus in surfactant-treaed infants <1250 g. Pediatr Res 1994; 35: 331A.

Couser RJ, Ferrara TB, Wright GB, Cabalka AK, Schilling CG, Hoekstra RE et al. Prophylactic indomethacin therapy in the first twenty-four hours of life for the prevention of patent ductus arteriosus in preterm infants treated prophylactically with surfactant in the delivery room. J Pediatr 1996; 128: 631–637. | Article | PubMed | ChemPort |

Yaseen H, al Umran K, Ali H, Rustum M, Darwich M, al-Faraidy A. Effects of early indomethacin administration on oxygenation and surfactant requirement in low birth weight infants. J Trop Pediatr 1997; 43: 42–46. | Article | PubMed | ChemPort |

Supapannachart S, Khowsathit P, Patchakapati B. Indomethacin prophylaxis for patent ductus arteriosus (PDA) in infants with a birth weight of less than 1250 grams. J Med Assoc Thai 1999; 82(Suppl 1): S87–S92. | PubMed |

Page 48: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Schmidt B, Davis P, Moddemann D, Ohlsson A, Roberts RS, Saigal S et al. Long-term effects of indomethacin prophylaxis in extremely-low-birth-weight infants. N Engl J Med 2001; 344: 1966–1972. | Article | PubMed | ISI | ChemPort |

Kumar Nair PA, Pai MG, Gazal HA, Da Costa DE, Al Khusaiby SM. Indomethacin prophylaxis for intraventricular hemorrhage in very low birth weight babies. Indian Pediatr 2004; 41: 551–558. | PubMed |

Gutierrez NG, Lapasset M. Prophylactic indomethacin and the incidence of patent ductus arteriosus in preterm neonates. Proc 3rd Argentinian Congr Perinatol 1987; 62 (as quoted in reference 113).

Morales-Suarez M, Danchez-Gil T, Lemus-Varela L, Udaeta-Mora E. Estudio comparitivo de dosis baja de indometicina profilactica para hemorragia subependimaria/intraventicular en neonatos pretermino con ventilation mechanica. Bol Med Hosp Infant Mex 1994; 51: 389–394.

Alfaleh K, Smyth JA, Roberts RS, Solimano A, Asztalos EV, Schmidt B. Prevention and 18-month outcomes of serious pulmonary hemorrhage in extremely low birth weight infants: results from the trial of indomethacin prophylaxis in preterms. Pediatrics 2008; 121: e233–e238. | Article | PubMed

Couser RJ, Hoekstra RE, Ferrara TB, Wright GB, Cabalka AK, Connett JE. Neurodevelopmental follow-up at 36 months' corrected age of preterm infants treated with prophylactic indomethacin. Arch Pediatr Adolesc Med 2000; 154: 598–602. | PubMed | ChemPort |

Ment LR, Vohr B, Allan W, Westerveld M, Sparrow SS, Schneider KC et al. Outcome of children in the indomethacin intraventricular hemorrhage prevention trial. Pediatrics 2000; 105: 485–491. | Article | PubMed | ChemPort |

Fowlie PW, Davis PG. Prophylactic intravenous indomethacin for preventing mortality and morbidity in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev 2002; CD000174.

Cooke L, Steer P, Woodgate P. Indomethacin for asymptomatic patent ductus arteriosus in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev 2003; CD003745.

Shah SS, Ohlsson A. Ibuprofen for the prevention of patent ductus arteriosus in preterm and/or low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev 2006; CD004213.

Malviya M, Ohlsson A, Shah S. Surgical versus medical treatment with cyclooxygenase inhibitors for symptomatic patent ductus arteriosus in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev 2008; CD003951.

Mosalli R, Alfaleh K. Prophylactic surgical ligation of patent ductus arteriosus for prevention of mortality and morbidity in extremely low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev 2008; CD006181.

Ohlsson A, Walia R, Shah S. Ibuprofen for the treatment of patent ductus arteriosus in preterm and/or low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev 2008; CD003481.

Armitage P, Berry G. Statistical Methods in Medical Research, 3rd edn. Blackwell Science: London, 1994. Clyman RI. Recommendations for the postnatal use of indomethacin: an analysis of four separate treatment

strategies. J Pediatr 1996; 128: 601–607. | Article | PubMed | ISI | ChemPort | Clyman RI, Chorne N. Patent ductus arteriosus: evidence for and against treatment. J Pediatr 2007; 150: 216–

219. | Article | PubMed

Page 49: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Bose CL, Laughon M. Treatment to prevent patency of the ductus arteriosus: beneficial or harmful? J Pediatr 2006; 148: 713–714. | Article | PubMed

Schmidt B, Roberts RS, Fanaroff A, Davis P, Kirpalani HM, Nwaesei C et al. Indomethacin prophylaxis, patent ductus arteriosus, and the risk of bronchopulmonary dysplasia: further analyses from the Trial of Indomethacin Prophylaxis in Preterms (TIPP). J Pediatr 2006; 148: 730–734. | Article | PubMed | ChemPort |

Powell ML. Patent ductus arteriosus in premature infants. Med J Aust 1963; 2: 58–60. | PubMed | ChemPort |

Auld PA. Delayed closure of the ductus arteriosus. J Pediatr 1966; 69: 61–66. | Article | PubMed | ChemPort |

Danilowicz D, Rudolph AM, Hoffman JI. Delayed closure of the ductus arteriosus in premature infants. Pediatrics 1966; 37: 74–78. | PubMed | ChemPort |

Hallidie-Smith KA. Murmur of persistent ductus arteriosus in premature infants. Arch Dis Child 1972; 47: 725–730. | Article | PubMed | ChemPort |

Clarkson PM, Orgill AA. Continuous murmurs in infants of low birth weight. J Pediatr 1974; 84: 208–211. | Article | PubMed | ChemPort |

Siassi B, Blanco C, Cabal LA, Coran AG. Incidence and clinical features of patent ductus arteriosus in low-birthweight infants: a prospective analysis of 150 consecutively born infants. Pediatrics 1976; 57: 347–351. | PubMed | ChemPort |

Koch J, Hensley G, Roy L, Brown S, Ramaciotti C, Rosenfeld CR. Prevalence of spontaneous closure of the ductus arteriosus in neonates at a birth weight of 1000 grams or less. Pediatrics 2006; 117:

Page 50: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Dani C, Bertini G, Corsini I, Elia S, Vangi V, Pratesi S et al. The fate of ductus arteriosus in infants at 23–27 weeks of gestation: from spontaneous closure to ibuprofen resistance. Acta Paediatr 2008; 97: 1176–1180. | Article | PubMed

Nemerofsky SL, Parravicini E, Bateman D, Kleinman C, Polin RA, Lorenz JM. The ductus arteriosus rarely requires treatment in infants >1000 grams. Am J Perinatol 2008; 25: 661–666. | Article | PubMed

Herrman K, Bose C, Lewis K, Laughon M. Spontaneous closure of the patent ductus arteriosus in very low birth weight infants following discharge from the neonatal unit. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2009; 94: F48–F50. | Article | PubMed | ChemPort |

Gonzalez A, Sosenko IR, Chandar J, Hummler H, Claure N, Bancalari E. Influence of infection on patent ductus arteriosus and chronic lung disease in premature infants weighing 1000 grams or less. J Pediatr 1996; 128: 470–478. | Article | PubMed | ChemPort |

Adzick NS, Harrison MR, deLorimier AA. Surgical clip ligation of patent ductus arteriosus in premature infants. J Pediatr Surg 1986; 21: 158. | Article | PubMed | ChemPort |

McNamara PJ, Sehgal A. Towards rational management of the patent ductus arteriosus: the need for disease staging. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2007; 92: F424–F427. | Article | PubMed

Nelson DP, Schwartz SM, Chang AC. Neonatal physiology of the functionally univentricular heart. Cardiol Young 2004; 14(Suppl 1): 52–60. | Article | PubMed

Lister G, Hellenbrand WE, Kleinman CS, Talner NS. Physiologic effects of increasing hemoglobin concentration in left-to-right shunting in infants with ventricular septal defects. N Engl J Med 1982; 306: 502–506. | PubMed | ChemPort |

Page 51: Tratamento da persistência do canal arterial (PCA) em neonatos pré-termo: é hora de aceitar a hipótese nula? (Treatment of persistent patent ductus arteriosus

Observação: Dr. Paulo R. Margotto

PCA: aceitar a hipótese nula implica que não seja necessário o fechamento de todas as PCA, principalmente em RN > 1000g, além da falta de benefício do fechamento profilático, à luz das evidências.

A medicina tornar-se uma arte quando a exercemos combinando a evidência com a experiência; não podemos deixar nossas práticas serem tiranizadas somente com a evidência, pois muitas vezes a “ausência de evidência não é a evidência da ausência”. Nos RN com PCA hemodinamicamente significativa, principalmente nos RN <1000g nos primeiros dias de vida em suporte ventilatório a opção pelo seu fechamento farmacológico (e não cirúrgico!) pode resultar em diminuição de repercussões adversas

Devemos lembrar sempre: Na UTI, identificar subgrupos de neonatos Devemos lembrar sempre: Na UTI, identificar subgrupos de neonatos com maior risco para resultados adversoscom maior risco para resultados adversos (e nestes, somente nestes (e nestes, somente nestes atuar!) atuar!)