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8/20/2019 Trabalho SGA - Resumo http://slidepdf.com/reader/full/trabalho-sga-resumo 1/4  IFCE  –  INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL PROF. JOELMA DISCIPLINA: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL RESUMO O HOMEM E O MEIO AMBIENTE NO DECORRER DA HISTÓRIA JOSE JOEFERSON SOARES DOS SANTOS Juazeiro do Norte  –  CE Fevereiro / 2016

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IFCE  –  INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ

BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTALPROF. JOELMA 

DISCIPLINA: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

RESUMO

“O HOMEM E O MEIO AMBIENTE NO DECORRER DA HISTÓRIA” 

JOSE JOEFERSON SOARES DOS SANTOS

Juazeiro do Norte  –  CE

Fevereiro / 2016

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RESUMO:

“O HOMEM E O MEIO AMBIENTE NO DECORRER DA HISTÓRIA” 

Como forma de tentar entender a evolução dos inúmeros aspectos que envolvem a

relação Homem x natureza, e preciso compreender que essa relação possui dois períodos

distintos, tendo a Revolução Industrial como principal marco divisório.

 No período da pré-história, embora não haja grandes registros sobre a relação do home

com a natureza, acredita-se que a percepção que o homem tinha do mundo era muito diferente

da nossa: as pessoas não se viam como seres separados da natureza. Para eles, a natureza era

viva e, portanto, sentia e reagia, como todo ser vivo. Algumas sociedades tribais atuais  –  

como as indígenas  –  são testemunhas vivas da relação entre o homem e a natureza no período

 pré-histórico. Para o homem pré-histórico, ele e a natureza eram um só, e não poderiam

separar-se um do outro. E assim continuou durante milênios. Com a evolução da humanidade

o homem passou a dominar e utilizar em seu cotidiano técnicas que possibilitavam a

manipulação da natureza, possibilitando a fabricação de pequenos utensílios. Embora as

técnicas utilizadas ainda fossem arcaicas estas já possibilitaram um pequeno nível de

independência do home em relação a natureza. Nesse período o homem vivia em pequenos

grupos, tendo como fonte de alimentação a caça e coleta de alimentos recolhidos na própria

natureza.

Porem com o passar dos tempos os homens passaram a viver em grupos cada vez

maiores, surgiu da então a necessidade por alimento em maiores quantidades. Então teve

início a revolução neolítica (agrícola), nesse período o suprimento alimentar passou a ser

regular, possibilitando o surgimento das primeiras cidades. Embora já possuísse ferramentas

que permitiam uma intervenção cada vez maior sobre a natureza, essas primeiras civilizações

foram caracterizadas pelo culto a natureza como “Deusa-mãe”.

 Na idade média, esta relação, mais uma vez sofre uma mudança com o surgimento das

religiões, que passaram a determinam e estabelecer regras que deveriam ser cumpridas

(dogmas). Surge nesse mesmo período a figura do Estado, que passa a controlar as relações

entre os seres humanos. Neste contexto, a relação ser humano x natureza sofre uma mudança

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intensa, pois, a humanidade privilegiada por suas habilidades e origem “divina”  passa a

exerce sobre a natureza um domínio oficializado pela igreja.

A partir do século XV passaram a ser difundidas ideias antropocêntricas e racionais. E

mais uma vez a relação ser humano x natureza sofre mudança bem significativa, pelo fato do

ser humano passar a ser o centro, um ser privilegiado por suas habilidades racionais e por isso

apto a explorar e se apropriar da natureza. Dessa forma a natureza, passa a ser vista como

inferior ao homem e passível de ser dominada, possibilitando ao homem a ideia de prever as

consequências de suas interferências na natureza e causar os resultados que desejasse. Assim

o homem passa a ver a natureza como algo mecânico, passível de ser controlado, utilizado e

explorado. Essa concepção pode ser considerada como um fator predominante na

desequilibrada relação entre a sociedade moderna e o meio ambiente, na medida em que ohomem moderno passa a não retirar mais somente o necessário para sua sobrevivência, e sim

o máximo que puder, para obter o maior lucro, passando o homem a ignorar a capacidade de

resiliência da natureza, pois a concebe como um objeto do qual ele pode e deve se aproveitar.

Tendo sido iniciada na Grã-Bretanha a Revolução Industrial, rapidamente migrou para

outros continentes, possibilitando aumentos radicais da capacidade de produção das

indústrias. A princípio, esta pareceu ser apenas uma solução capaz de baratear uma série de

itens, favorecendo a qualidade de vida da população. A industrialização também aumentou o

crescimento da população, bem como o padrão de vida das pessoas. Contudo, ainda há

também a crescente desigualdade na maneira como os benefícios provenientes desses recursos

são distribuídos entre ricos e pobres. Nesse período identificar o surgimento das raízes do

consumismo que, hoje, é um dos principais obstáculos para a preservação do planeta,

sobretudo nos países ricos.

Os resultados dessa mudança na relação homem x natureza só foi sentido anos mais

tarde, pois os impactos ambientais passaram exercer influência em caráter global. Porem em

meados de 1960, surgiram os primeiros movimentos ambientalistas que tentavam despertar o

interesse pela história natural e valorização da natureza. Estes movimentos ambientalistas

aliados a outros. Este movimento ambientalista trouxe a público, questões de reflexões e

interesse da humanidade como o uso de energia nuclear, o uso desregrado dos recursos da

natureza, extinção de espécies animais, acidentes ambientais e a necessidade mais profunda

de discussões teóricas sobre as visões de relação da humanidade com a natureza.

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