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CALÇADA DO LORENA ESTRADA DA SERRA VELHA VIA ANCHIETA RODOVIA DOS IMIGRANTES ESTRADA DE FERRO SANTOS JUNDIAÍ OCUPAÇÃO E PRESERVAÇÃO USINA HENRY BORDEN PRODUÇÃO DE ENERGIA E LOCAIS DE ABASTECIMENTO PERFIL SOCIO- ECONÔMICO DA POPULAÇÃO DIVISA MUNICIPAL, PREFEITOS E PROPOSTAS DE GESTÃO CALÇADA DO LORENA Questões referentes ao transporte Calçada do Lorena Texto de abertura Considerado um dos remanescentes históricos mais importantes de São Paulo, a Calçada do Lorena, construída em 1792 foi a principal via de acesso entre o Planalto Piratininga e o Porto de Santos no final do MORE

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CALÇADA DO LORENA

ESTRADA DA SERRA VELHA

VIA ANCHIETA

RODOVIA DOS

IMIGRANTES

ESTRADA DE FERRO

SANTOS JUNDIAÍ

OCUPAÇÃO E PRESERVAÇÃ

O

USINA HENRY

BORDEN

PRODUÇÃO DE ENERGIA E

LOCAIS DE ABASTECIME

NTO

PERFIL SOCIO-

ECONÔMICO DA

POPULAÇÃO

DIVISA MUNICIPAL, PREFEITOS E PROPOSTAS DE GESTÃO

CALÇADA DO LORENAQuestões referentes ao transporte

Calçada do Lorena

Texto de abertura

Considerado um dos remanescentes históricos mais importantes de São Paulo, a Calçada do Lorena, construída em 1792 foi a principal via de acesso entre o Planalto Piratininga e o Porto de Santos no final do século XVIII. A iniciativa da sua construção coube a Bernardo José Maria de Lorena, capitão-mor da Capitania de São Paulo de 1788 a 1798, tendo sua execução ficado a cargo dos Oficiais do Real

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Corpo de engenheiros de Portugal. A Calçada tinha uma extensão de aproximadamente sete quilômetros e ligava o planalto até uma base no pé da serra, onde hoje é a cidade de Cubatão. Esse empreendimento assinalou o inicio da construção de infra-estrutura destinada a colocar São Paulo no contexto do comércio internacional.A Calçada veio romper o isolamento em que se encontravam os paulistas, devido à péssima ligação com o litoral. O que mais surpreendeu a população da época foi a técnica empregada na pavimentação, o caminho do mar era todo em ziguezague calçado com de lajes de pedra. A nova técnica, desconhecida nas estradas da Capitania, veio assegurar o trânsito permanente de tropas de muares que principiavam a ser largamente empregadas no transporte de cargas, principalmente o açúcar. A nteriormente, a precariedade das trilhas era um pesadelo para os viajantes, pois, tanto eles como as cargas eram transportadas em redes carregadas por índios É importante ressaltar que a Calçada do Lorena como ligação entre o litoral e planalto foi a "estrada da independência", pois foi por ela que D. Pedro I retornou a São Paulo na memorável viagem de sete de setembro de 1822. Em 1840, a Calçada do Lorena foi abandonada devido à construção da Estrada da Maioridade, idealizada para receber tráfego de carroças, que levavam açúcar e café até do interior ao litoral. Mais tarde, no governo de Washington Luis, a estrada ficaria conhecida como Caminho do Mar depois de ter sido modernizada e asfaltada em 1922.

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ESTRADA DA SERRA VELHAQuestões referentes ao transporte

Estrada da Serra Velha

Texto de abertura

Inaugurada em 1844, a via recebeu a denominação de "Estrada da Maioridade", em alusão à emancipação de D. Pedro II. Por ela transitavam carroças e diligências, que faziam a conexão entre a Baixada Santista e o Planalto Paulista. Sobre o leito dessa estrada foi construído, em 1917, o Caminho do Mar, obra que recebeu a primeira pavimentação em concreto da América Latina, possibilitando o tráfego de automóveis, ônibus e caminhões entre São Paulo e Santos.

O Caminho do Mar corta trechos da primeira via aberta para conectar o litoral à capital paulista: a Calçada do Lorena, uma estrada construída em 1792, com pedras, considerada uma verdadeira jóia da engenharia. Por ela, D. Pedro I voltou de Santos, no dia 7 de setembro de 1822, para ganhar as margens do rio Ipiranga, onde emitiu o famoso grito, declarando a independência do País em relação a Portugal.

Em relação à arquitetura, ao longo do caminho há edificações históricas projetadas pelo arquiteto Victor Dubugras, a exemplo do Cruzeiro Quinhentista, alusivo à chegada dos portugueses no litoral vicentino e às primeiras vias de ligação entre a região e o Planalto Paulista. No quilômetro 47,2 encontra-se o monumento Padrão do Lorena, num dos três pontos de cruzamento da rodovia com a Calçada do Lorena. O Padrão do Lorena é

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formado por um paredão de pedra, com escadarias, um belo painel de azulejos e um arco de abrigo. Duzentos metros adiante situa-se o Rancho da Maioridade. O prédio relembra a antiga Estrada da Maioridade, reproduzindo símbolos da autoridade de D. Pedro II, como as armas do Império com seu escudo e esfera armilar. Na curva onde se encontra, foi preservado o piso em macadame da estrada original.

Situado no quilômetro 45, está o Belvedere Circular, outro ponto de intersecção com a Calçada do Lorena, e no km 43, onde termina a Serra do Mar, encontra-se o Pouso de Paranapiacaba. Nesta bela casa de pedra, que representa a época moderna, a era rodoviária, há um painel de azulejos retratando um mapa rodoviário do estado de São Paulo, com estradas que nem ao menos existiam, demonstrando a visão de futuro de seus idealizadores.

Não muito longe do Pouso de Paranapiacaba está o Monumento do Pico. Construído na mesma época dos demais mencionados, marca o início do trecho de serra da antiga Calçada do Lorena.

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PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DA POPULAÇÃOQuestões referentes aos locais de ocupação da Serra do Mar

Perfil sócio-econômico da população

Texto de abertura

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DIVISA MUNICIPAL, PREFEITOS (PARTIDOS) E PROPOSTAS DE GESTÃOQuestões referentes aos locais de ocupação da Serra do Mar

Divisa municipal, prefeitos (partidos) e propostas de gestão

Texto de abertura

Os locais de ocupação da Serra do Mar, são os municípios de Santo André, São Bermardp, Ribeirão Pires, Mauá, Rio Grande da Serra, São Paulo e Cubatão.

Que têm como prefeito e propostas de gestão, respectivamente:

Luis Marinho (PT):

Aindan (PTB):

Clóvis Volpi (PV):

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Osvado Dias (PT):

Gilberto Kassab (DEM):

Márcia Rosa de Mendonça da Silva (PT):

ENERGIAQuestões referentes a produção e abastecimento de energia na região da serra do mar

Usina Henry Borden

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O complexo Henry Borden, localizado no sopé da Serra do Mar, em Cubatão, é composto por duas usinas de alta queda (720 m), denominadas de Externa e Subterrânea, com 14 grupos de geradores. O fornecimento de água é feito mudando o curso natural das águas da bacia do alto Tietê, que corre para o interior, para descer a Serra do Mar. As águas do Rio Pinheiros, na cidade de São Paulo,eram bombeadas para a Represa Billings que por sua vez desagua águas por túneis abertos na serra até a usina em Cubatão, Baixada Santista.

Usina externa

A mais antiga das usinas possui oito condutos forçados externos e uma casa de força convencional. A primeira unidade foi inaugurada em 1926, as demais instaladas até 1950, num total de oito grupo geradores, com capacidade instalada de 469MW. Cada gerador é movido por duas turbinas tipo Pelton, acionadas pelas águas conduzidas do Reservatório do Rio das Pedras que atingem a Casa de Válvulas onde, após passarem por duas válvulas borboletas através de condutos forçados, descem a encosta atingindo as suas respectivas turbinas, perfazendo uma distância de aproximadamente 1.500 m.

Usina subterrânea

A usina é composta de seis grupos geradores, instalados no interior do maciço rochoso da Serra do Mar, em uma caverna de 120 m de comprimento, 21 m de largura e 39 m de altura, cuja capacidade instalada é de 420MW. O primeiro grupo gerador entrou em operação em 1956. Cada gerador é movido por uma turbina Pelton acionada por quatro jatos d'água.