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Emilio Biel
Biografia
✤Emílio Biel nasceu na Alemanha em 1838, e veio para o Porto em 1860, como representante de uma firma de Lisboa, por onde antes tinha passado. Mantinha relações com várias personalidades ligadas à cultura e à arte, os pintores Silva Porto, Marques de Oliveira, Henrique Pousão, entre outros. Deve destacar-se a atividade diretamente ligada à produção fotográfica e editorial. Foi proprietário de dois “ateliers” fotográficos, a “Antiga Casa Fritz”,adquirida em 1874, e que veio dar origem à “E. Biel & C.ª”. Devido às estreitas relações que mantinha com o rei D. Fernando de Saxe Coburgo, torna-se o “Photographo da Casa Real”. Para além de retratos da família real, fotografou diversas personalidades, tais como comerciantes e gente do povo. Premiado em muitas exposições com medalhas de ouro e prata. Realizou diversas reportagens fotográficas pelo país. O resultado desse gosto por viajar, pela arte, manifesta-se em várias publicações ilustradas. Pela sua assinalável importância destaca-se a obra em 8 volumes “A Arte e Natureza em Portugal”1902-1908, com um volume exclusivamente dedicado ao Porto e também uma série dedicada à região do Douro. Em 1911 a sua firma edita a obra “O Douro” de Manuel Monteiro, profusamente ilustrada com fotografias suas, e dos seus colaboradores. Mais tarde virá a lançar uma outra edição “Arte Religiosa em Portugal”, que ficaria inacabada, devido à sua morte a 14 de Setembro de 1915.
TécnicaApresento-vos as técnicas utilizadas por Emilio Biel: !
✴Albumina
• Utiliza uma placa de vidro coberta com clara de ovo.
• Sensibilizada com iodeto de potássio e nitrato de prata
• Revelada com ácido gálico e fixada a base de tiosulfato de sódio.
• É mais preciosa em detalhes e o tempo de exposição é de 15 minutos.
!✴ Fototípia
• Utiliza uma chapa de metal (cobre).
• Polida, a chapa é tratada com pó de breu fino.
• Uma folha de papel gelatinado é sensibilizada com dicromato de potássio e depois exposta à luz.
• Após a exposição, a folha deve ser humedecida e depois transferida para a chapa.
• É então lavada em água morna, o que provoca a diluição das partes da gelatina não afectadas pela luz.
• É imersa numa solução de cloreto férrico cuja função é corroer as áreas não vedadas pela gelatina, isto é,
provocar o que os gravadores chamam de “mordedura”.
• Gravada e seca, a chapa é “entintada” e impressa nos moldes tradicionais de impressão em metal.
Quinta do Vesuvio - Emilio Biel
Alto Douro Vindima - Emilio Biel
Cachão da Valeira - Emilio Biel
A Central do Biel - Emilio Biel Rio Varosa - Emilio Biel
Lavadeiras Rio Cavado - Emilio Biel Povoa do Varzim - Emilio Biel
Ponte Maria Pia - Emilio Biel Viaduto do Tua - Emilio Biel
Cais de Gaia - Emilio Biel
Estação de Campanhã, Porto - Emilio Biel
Vista panoramica, espinho - Emilio Biel
• http://www.dodouropress.pt/index.asp?idedicao=66&idseccao=554&id=4470&action=noticia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Em%C3%ADlio_Biel
• http://albuminasetc.blogspot.pt/search/label/EMILIO%20BIEL
• http://c.geneal.over-blog.com/article-fotos-antigas-emilio-biel-1838-1915-50064437.html
• http://digitarq.cpf.dgarq.gov.pt/details?id=39711
Webgrafia
Autoria do Trabalho
Nome: Hugo Tiago Rodrigues Gomes Nº:
U.C: História das Artes Visuais e Contemporâneas
Prof: Paulo Coutinho Martins Colaço Rosário
Curso: Licenciatura em Comunicação e Multimédia
ECT/UTAD
2013/2014