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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA - UNIMEP FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PSICOLOGIA AMANDA CHRISTOFOLETTI CAROLINE CALDERANE GABRIELA GARDENAL LAÍS DE TOLEDO MORÁS MIRIAN DA SILVA BEZERRA Transtornos psicológicos PIRACICABA

Trabalho Final PatologiaII

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Trabalho Final PatologiaII

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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA - UNIMEPFACULDADE DE CINCIAS HUMANASCURSO DE PSICOLOGIA

AMANDA CHRISTOFOLETTICAROLINE CALDERANEGABRIELA GARDENALLAS DE TOLEDO MORSMIRIAN DA SILVA BEZERRA

Transtornos psicolgicos

PIRACICABA2015

Transtorno dismrfico corporal

DescrioO termo dismorfia uma palavra grega que significa feira, temos a classificao de Kraeplin, em 1909, como uma neurose compulsiva; de Janet, em 1903, como obsesso com a vergonha do corpo, enfatizando a extrema vergonha dos indivduos que se sentiam feios e ridculos; de Jahrreiss, em 1930, como hipocondria da beleza, e de Stekel, 1949, que escreveu sobre um grupo peculiar de ideias obsessivas que as pessoas apresentam a respeito de seu prprio corpo.Embora sua presena seja clara na literatura europia, a dismorfofobia no apresenta na CID Classificao Internacional de Doenas (1993) , uma categoria nosolgica, estando inclusa na categoria da hipocondria. Na classificao psiquitrica americana, encontrada primeiramente no DSM-III, Diagnostic Statistic Manual of Mental Disorders Third Edition (1980), como um exemplo de transtorno somatoforme sem nenhum critrio diagnstico, vindo este apenas no DSM-III-R, Diagnostic Statistic Manual of Mental Disorders Third Edition Revised (1987).O transtorno dismrfico corporal caracterizado pela preocupao com um imaginado defeito na aparncia. Se uma ligeira anomalia fsica est presente, a preocupao do indivduo acentuadamente excessiva. A preocupao causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuzo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras reas importantes da vida do indivduo, DSM-IV, Diagnostic Statistic Manual of Mental Disorders Fourth Edition (1994).Sua causa desconhecida. A alta co-morbidade com transtornos depressivos, a ocorrncia familiar de transtorno do humor e transtorno obsessivo compulsivo maior do que a esperada, assim como sua caracterstica responsiva a medicamentos especficos para recaptao de serotonina indicam que, pelo menos em alguns pacientes, sua fisiopatologia pode estar relacionada serotonina, associando-se a outros transtornos mentais. Conceitos estereotipados de beleza podem afetar significativamente os pacientes com transtorno dismrfico corporal.

SintomasPessoas que padecem de transtorno dismrfico corporal apresentam uma sensao subjetiva de serem muito feios em determinado segmento da sua imagem, mesmo sendo normais ou quase normais. Ele se julga pouco atraente ou at repulsivo.O transtorno dismrfico corporal uma preocupao com um defeito corporal imaginrio (por ex., nariz malformado) ou uma distoro exagerada de um defeito mnimo ou sem importncia. Esse medo raramente minimizado pelo reassegurar sua normalidade ou por elogios, ainda que o paciente tpico tenha aparncia normal. Para que esta preocupao seja considerada um transtorno mental, preciso haver sofrimento significativo ou a preocupao precisa estar associada com prejuzo na vida pessoal, social ou ocupacional do paciente; ainda podem apresentar traos de transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva, esquizide e narcisista.As queixas envolvem, em geral, falhas imaginrias ou leves na face ou na cabea, como acne, cicatrizes, rugas, inchao, assimetria ou plos faciais excessivos. Outras preocupaes comuns incluem tamanho, forma ou algum outro aspecto do nariz, da boca, dos olhos, das plpebras, das sobrancelhas, das orelhas, da boca, dos dentes, da mandbula, do queixo, das bochechas ou da cabea. Entretanto, qualquer outra parte do corpo pode ser o foco de preocupao por exemplo, genitais, abdmen, ndegas, quadris, ombros. A preocupao pode se concentrar simultaneamente em diversas partes do corpo. Embora a queixa seja frequentemente especfica, pode ser, por vezes, vaga, e alguns indivduos evitam descrever os seus defeitos em detalhes podendo se referir sua "feira" em geral. Sintomas recorrentes associados incluem ideias ou delrios francos de referncia, tanto verificao excessiva em espelhos ou evitao de superfcies refletidas, e tentativas de ocultar a deformidade presumida.Os indivduos com esse transtorno frequentemente pensam que os outros esto observando o seu "defeito", o que pode levar a uma esquiva das situaes sociais que, levada ao extremo, chega at ao isolamento social; apresentam ansiedade social elevada, esquiva de situaes sociais e medo de crtica e comentrios adversos sobre sua aparncia; o desconforto pode ser to intenso que pode vir a causar ideao suicida. Esses pacientes com frequncia buscam e recebem tratamentos mdicos gerais, dentrios ou cirrgicos para a correo de seus defeitos imaginrios, em uma peregrinao por diversos profissionais, principalmente cirurgies plsticos, sem, no entanto, ficarem satisfeitos com o resultado..

Mecanismos de defesaEm modelos psicodinmicos, o transtorno visto como reflexo de um deslocamento de conflitos sexuais ou emocionais para partes no correlatas do corpo. Essa associao ocorre por meio dos mecanismos de defesa de represso, dissociao, distoro, simbolizao, projeo, introjeo, converso, racionalizao

Ao teraputicaAinda que seja difcil falar em cura definitiva, o acompanhamento focado na diminuio da percepo do suposto defeito pode trazer grande alvio ao paciente.

Transtorno dolorosoDescrioNo transtorno doloroso, o paciente se refere a uma dor persistente, intensa e angustiante, no inteiramente explicvel por um processo fisiolgico ou um transtorno fsico. Ocorre num contexto de conflitos emocionais e de problemas psicossociais suficientemente importantes para permitir a concluso de que os mesmos sejam a causa essencial do transtorno. O resultado , em geral, uma maior ateno em suporte e assistncia pessoal e mdica. Uma dor considerada como psicognica, mas ocorrendo no curso de um transtorno depressivo ou de uma esquizofrenia, no deve ser aqui classificada.Os pacientes que experimentam dores corporais sem causas fsicas adequadas identificveis podem estar expressando simbolicamente com elas um conflito intrapsquico. Alguns pacientes sofrem de alexitimia, uma condio na qual so incapazes de expressar seus sentimentos internos por palavras e o fazem com o corpo.Outros pacientes podem, inconscientemente, considerar o sofrimento emocional como sinal de fraqueza e, consequentemente, sem legitimidade. Deslocando o problema para o corpo, eles podem sentir-se legitimamente justificados para satisfazer suas necessidades de dependncia. O significado simblico das perturbaes corporais tambm pode relacionar-se expiao de culpa ou agresso suprimida. Muitos tm dor intratvel, que no responde ao tratamento em virtude de sua crena de merecer o sofrimento por sua tendncia m e pecadora.

SintomasOs critrios diagnsticos do DSM-IV-TR para o transtorno doloroso exigem a presena de queixas de dor clinicamente significativas. Essas queixas de dor devem ser consideradas significativas se afetadas por fatores psicolgicos e se resultarem em sofrimento emocional significativo ou prejuzo funcional (por ex., social ou ocupacional) do paciente. O diagnstico exige que o transtorno doloroso seja relacionado tanto a um fator psicolgico quanto a uma condio mdica sistmica. Se o transtorno doloroso estiver associado unicamente a uma condio mdica sistmica deve ser diagnosticado como uma condio do Eixo III. O DSM-IV-TR tambm permite que o mdico especifique se o transtorno doloroso agudo ou crnico, dependendo dos seus sintomas durarem seis meses ou mais.Os pacientes com transtorno doloroso no constituem um grupo uniforme, mas um misto de pacientes heterogneos com variadas dores, tais como dor lombar inferior,cefalia, dor facial atpica e dor plvica crnica. A dor dos pacientes pode ser ps traumtica, neuroptica, neurolgica, iatrognica ou msculo-esqueltico. Entretanto, para satisfazer um diagnstico de transtorno doloroso, deve haver um fator psicolgico considerado significativamente envolvido nos sintomas de dor e suas ramificaes.Os pacientes, muitas vezes, tm longas histrias de cuidados mdicos e cirrgicos, consultas a muitos mdicos e solicitao de muitos medicamentos. Eles podem ser especialmente insistentes em seu desejo por cirurgia. Na verdade, essas pessoas podem estar completamente envolvidas com sua dor, citando-a como uma fonte de todo o seu sofrimento. Esses pacientes freqentemente negam quaisquer outras fontes de sofrimento emocional e sustentam que suas vidas so plenas de felicidade, exceto pela dor. Os pacientes com transtorno doloroso podem ter seu quadro clnico complicado por transtornos relacionados ao uso de lcool e outras substncias, usadas com o intuito de minimizar a sua dor.

Mecanismos de defesa

A dor pode funcionar como um mtodo para a obteno de amor, punio por erros cometidos e um modo de expiar a culpa e compensao de um sentimento ntimo de ser mau. Entre os mecanismos de defesa usados pelos pacientes com transtorno doloroso esto o deslocamento, a substituio e a represso. A identificao est envolvida, quando o paciente assume o papel do objeto de amor ambivalente, que tambm tem dor, como um dos seus pais.

Ao Teraputica

Como talvez no seja possvel reduzir a dor, o enfoque teraputico deve abordar a reabilitao. O mdico deve discutir a questo dos fatores psicolgicos desde a fase inicial do tratamento, dizendo francamente aos pacientes que os mesmos so importantes como causa e consequncia tanto da dor fsica quanto da psicognica. O terapeuta deve tambm explicar como os vrios circuitos cerebrais (tais como o sistema lmbico) podem influenciar os trajetos sensoriais da dor. Um exemplo o de que bater com a cabea enquanto est se divertindo parece doer menos do que quando se est zangado ou trabalhando. Entretanto, o terapeuta deve ter plena compreenso de que a dor do paciente real. Alguns dados sobre resultados teraputicos indicam que a psicoterapia psicodinmica til para pacientes com transtorno doloroso. O primeiro passo na psicoterapia consiste em desenvolver uma slida aliana teraputica, demonstrando solidariedade pelo sofrimento do paciente. Os clnicos no devem contestar os pacientes com comentrios como tudo isso est na sua cabea. Para o paciente a dor real e o clinico deve reconhecer sua realidade, embora suspeite de sua origem basicamente intrapsiquica. Um ponto inicial til para a abordagem dos aspectos emocionais da dor consiste em examinar as ramificaes interpessoais relacionadas dor na vida do paciente. Na terapia de casais, por exemplo, o psicoterapeuta pode ter acesso fonte da dor psicolgica do paciente e funo das queixas fsicas em relacionamentos significativos.

TRANSTORNO DO PNICO

Descrio um transtorno de ansiedade intensa que se manifesta por episdios chamados crises ou ataques que surgem de modo sbito, paroxstico, repentino, que se fazem acompanhar de certas idias - medo de morrer, de enlouquecer, medo de perder o controle da situao. Depois da primeira crise, a segunda pode vir como a situao anterior; marcado por sintomas intensos de ansiedade, sentimento de terror, sensao de morte, corao disparado, suor intenso, dores no peito e no corpo, falta de ar, tontura, sensao de enlouquecimento ou de estranhamento pessoal, so sinais de que algo terrvel ir acontecer a qualquer momento e que nada possvel fazer para eliminar estes sintomas e evitar a crise do pnico. Angstia, frustrao, impotncia, depresso, isolamento afetivo-social aparecem naturamente na vida do indivduo, como consequncia de constantes vivencias deste terror emocional. Sintomas Palpitaes ou taquicardia (batimento cardaco acelerado) Sudorese intensa (principalmente nas extremidades do corpo) Tremores musculares Sensao de falta de ar ou sufocamento Sensao de asfixia ou n na garganta Dor ou desconforto fsico Nuseas Dor abdominal (clicas) Sensao de tontura, vertigem ou desmaio Sensao de irrealidade (estranheza com o ambiente) ou de despersonalizao (estranheza consigo mesmo) Medo de perder o controle de seus atos ou de enlouquecer Medo de morrer Sensao de anestesia ou de formigamento em partes do corpo Calafrios ou ondas de calorTodos estes sintomas, ou a maioria deles, esto presentes no momento do ataque de pnico e atinge o pice de intensidade e desconforto em 10 minutos, podendo se estender, com menor intensidade, por at 40 minutos. Aps o trmino desta crise ou ataque do pnico, o indivduo se sente exaurido, sem energia fsica e emocional e o desejo de ficar em silncio e ir para casa grande. Alguns portadores dormem por muitas horas aps a crise do pnico e muitos possuem vrios despertares noturnos, em funo do desajuste de um perodo regular do sono e, tambm, por serem surpreendidos e despertados pelo prprio ataque de pnico.

Mecanismos de defesaEntre os mecanismos de defesa usados pelos pacientes com transtorno pnico esto isolamento, dissociao, introjeo, intelectualizao.

Aes teraputicas Recomenda-se que o terapeuta forneca ao paciente informacoes sobre as alternativas de tratamento, salientando as vantagens e desvantagens de cada uma e a opcao deve ser feita em conjunto, levando em consideracao a historia e preocupacoes especificas do individuo.

Transtorno de estresse ps-traumtico

DescrioO transtorno do estresse ps-traumtico (TEPT) pode ser definido como um distrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas fsicos, psquicos e emocionais. Esse quadro ocorre devido pessoa ter sido vtima ou testemunha de atos violentos ou de situaes traumticas que representaram ameaa sua vida ou vida de terceiros. Quando ele se recorda do fato, revive o episdio como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensao de dor e sofrimento vivido na primeira vez. Essa recordao, conhecida como revivescncia, desencadeia alteraes neurofisiolgicas e mentais.

SintomasOs sintomas do transtorno do estresse ps-traumtico se dividem em categorias principais: Reexperincia traumtica: pesadelos e lembranas espontneas, involuntrias e recorrentes (flashbacks) do evento traumtico revivescncia. Fuga e esquiva: afastar-se de qualquer estmulo que possa desencadear o ciclo das lembranas traumticas, como situaes, contatos ou atividades que possam se ligar s lembranas traumticas. Distanciamento emocional: diminuio do interesse afetivo por atividades, pessoas, que anteriormente eram prazerosas, diminuio de afetividade.Hiperexcitabilidade psquica: reaes de fuga exagerados, episdios de pnico (corao acelerado, transpirao, calor, medo de morrer...), distrbios do sono, dificuldade de concentrao, irritabilidade, hipervigilncia (estado de alerta).Sentimentos negativos: sentimentos de impotncia e incapacidade em se proteger do perigo, perda de esperana em relao ao futuro, sensao de vazio.

Mecanismos de defesaO trauma psquico, ou a lembrana do trauma, atua como um corpo estranho, que muito depois de sua entrada, continua como um agente que ainda se acha em ao. H a hiptese de que o trauma reativou um conflito psicolgico anteriormente quiescente, embora no resolvido. A experincia de reviver o trauma da infncia resulta em regresso e no uso de mecanismos de defesa de represso, negao e anulao. O ego revive e, desta forma, tenta dominar e reduzir a ansiedade. Como na histeria, h o ganho secundrio do mundo externo, como compensaes financeiras, maior ateno ou solidariedade e satisfao de necessidades de dependncia. Estes ganhos reforam o transtorno e sua persistncia. Os mecanismos so represso, anulao e negao.

Aes teraputicasUma vez que alguns pacientes com TEPT dificilmente falaro espontaneamente sobre os traumas por ele sofridos, recomenda-se que os clnicos desenvolvam um conjunto de perguntas a serem aplicadas em todos casos suspeitos. As perguntas devem ser feitas dentro de uma abordagem emptica, receptiva, sem pr-julgamentos, expressando interesse real pelo paciente. Os eventos traumticos devem ser abordados de forma direta. Assim que for identificado que sofre realmente de TEPT, dever ser conduzido um tratamento, como esta questo ampla e pode ser abordada de vrias maneiras, mas sempre permitindo que contedos inexplorados sejam trazidos a tona e examinados a partir dos sintomas da neurose traumtica.

MECANISMO DE DEFESA- TRANSTORNO DOLOROSO

REPRESSO talvez o mecanismo base para todos os outros. Consiste em empurrar para baixo (para o inconsciente) todo o impulso inaceitvel para o ego. Desejos, impulsos, pensamentos, tendncias ou qualquer outro valor, que seriam incompatveis com as auto exigncias e motivaes conscientes do indivduo, ou que o perturbariam, so excludos do campo da percepo consciente. A, atravs de uma inibio psicolgica, permanecem inacessveis.

SUBSTITUIO o processo pelo qual um objeto muito valorizado emocionalmente, mas que no pode ser possudo por razes psicolgicas , inconscientemente, substitudo por outro objeto que psicologicamente aceitvel e que geralmente se assemelha de algum modo ao objeto proibido. Ex: Uma jovem muito ligada ao seu irmo alto, louro e de olhos azuis, que pode tornar-se muito rapidamente envolvida com namorados altos, louros e de olhos azuis

DESLOCAMENTO Esse mecanismo se assemelha ao de substituio, embora no signifique o mesmo processo intrapsquico. O deslocamento um mecanismo pelo qual o todo pode ser representado por uma parte ou vice-versa. Igualmente uma ideia ou uma imagem pode ser substituda por outra que est emocionalmente associada a ela. Ex: Se uma mulher teve uma experincia desagradvel com um homem de cabelos castanhos ela pode reagir agressivamente contra todos os homens de cabelos castanhos. Esse fenmeno de deslocamento importante dentro da situao de transferncia, onde os sentimentos em relao a alguma pessoa do passado do paciente, so deslocados ou transferidos para o psicanalista.

MECANISMO DE DEFESA TRANSTORNO DISMRFICO

PROJEO o mecanismo pelo qual o ego recusa-se em reconhecer um impulso inaceitvel do ID, dirigindo-o a alguma outra pessoa ou coisa. Etimologicamente, dentro da raiz latina, projeo significa lanar para fora, lanar adiante. A projeo um processo de defesa que funciona sob o domnio do princpio do prazer, pelo qual o eu lana para fora, sobre o mundo exterior, desejos e ideias inconscientes que seriam penosos demais para torn-los conscientes.

INTROJEO um mecanismo de defesa no qual uma representao psquica de um objeto amado ou odiado incorporado ao sistema do prprio indivduo. O fenmeno da introjeo se confunde geralmente com a identificao e a incorporao. No entanto, a diferena se situa no fato de que a introjeo ocorre numa fase mais precoce da personalidade do que durante quela em que ocorre a identificao. A introjeo e a incorporao so formas primitivas de identificao. um processo de colocar o objeto ou a pessoa dentro de si, de tal modo que se possa sempre ter o objeto ou a pessoa. A introjeo o termo utilizado como contra-partida da projeo

SIMBOLIZAO o mecanismo pelo qual um objeto, aparentemente neutro com certas caractersticas, representa outro objeto que tem um aspecto proibitivo para o ego. Os objetos, na linguagem universal, se tornaram smbolos ou substitutos de ideias, sentimentos e tendncias. A semelhana entre o smbolo e o objeto simbolizado geralmente to pequena ou superficial que a mente consciente no a percebe, ou seja, geralmente o indivduo no se d conta do smbolo que empregou. O conhecimento desse mecanismo importante na interpretao dos sonhos, desenhos, esculturas, artes, escritos, para entender o dinamismo inconsciente do ser humano. Assim, objetos pontudos, altos, alongados, protundentes so smbolos flicos; objetos recipientes, como abertura, gaveta, bolsa, orifcio, so smbolos de genitais femininos.

DISSOCIAO A dissociao consiste no processo pelo qual um grupo de processos mentais separado do resto do pensamento da pessoa, dando lugar a um funcionamento independente desse grupo de processos, acompanhando uma perda das relaes habituais. uma desordem discordante dos fenmenos psquicos, entre os quais se perdeu a coeso interna, podendo ser tambm chamado de DESLOCAO. A dissociao pode se apresentar de diversas formas: personalidade dupla ou mltipla, sonambulismo, escrita automtica e fuga.

DISTOROMudana grosseira da realidade externa para servir a necessidades interna - incluindo crenas megalomanacas fora da realidade, alucinaes e delrios de realizao de desejos - utilizando persistentes sentimentos delirantes de superioridade ou autoridade.

CONVERSOConsiste na transformao de um sintoma psicolgico em um sintoma fsico, ou seja, quando um conflito por demais doloroso para o ego, ele convertido em uma reao inibitria motora ou sensitiva, neutralizando o contedo conflituoso. Numa linguagem simples seria a transformao de uma coisa em outra. No caso da psique x corpo, significa a manifestao orgnica de um sintoma neurtico

RACIONALIZAO o mecanismo que consiste em justificar a si mesmo atravs de explicaes intelectuais racionais, o comportamento que foi, na realidade, determinado por motivos no conscientes. o processo de achar motivos lgicos e racionais aceitveis para pensamentos e aes inaceitveis, atravs do qual uma pessoa apresenta uma explicao que logicamente consistente ou eticamente aceitvel para uma atitude, ao, ideia quando, na realidade, as razes para esses atos no so recomendveis.

MECANISMO DE DEFESA TRANSTORNO DO PNICO

ISOLAMENTO um processo de isolar uma, dentre as vrias partes do contedo mental, de tal forma que as interaes normais que ocorreriam entre elas se reduzam e assim os conflitos sejam evitados.

INTROJEOMecanismo de defesa quase que oposto projeo. Trata-se de aceitar os contedos projetados como se fossem verdades do ego. Tudo que agrada introjetado. Percebendo esse fato, o ego aprende a usar a introjeo para fins hostis como executora de impulsos destrutivos e tambm como modelo de um mecanismo definido de defesa.

INTELECTUALIZAOProcesso pelo qual o sujeito procura dar uma formulao discursiva aos seus conflitos e s suas emoes, de modo a domin-los. O termo , na maioria das vezes, mal interpretado; designa, especialmente no tratamento, a preponderncia conferida ao pensamento abstrato sobre a emergncia e o reconhecimento dos afetos e das fantasias. quando se lida de modo intelectual com o problema, afastando os afetos.

DISSOCIAO A dissociao consiste no processo pelo qual um grupo de processos mentais separado do resto do pensamento da pessoa, dando lugar a um funcionamento independente desse grupo de processos, acompanhando uma perda das relaes habituais. uma desordem discordante dos fenmenos psquicos, entre os quais se perdeu a coeso interna, podendo ser tambm chamado de DESLOCAO. A dissociao pode se apresentar de diversas formas: personalidade dupla ou mltipla, sonambulismo, escrita automtica e fuga.

MECANISMO DE DEFESA - TRANSTONO DE ESTRESSE PS-TRAUMTICO

REPRESSO Ocorre quando se afasta ou expulsa determinada coisa da conscincia, especialmente aquelas ocasionadas por experincias dolorosas.

NEGAOConsiste na no aceitao de uma realidade incomoda ou de qualquer fato que perturbe o ego. Para no encarar a situao que lhe causa constrangimento, a pessoa nega a realidade.

ANULAOTer aes que contestam ou desfazem um dano que o indivduo imagina que pode ter sido causado por seus desejos. Fazer o inverso do ato ou do pensamento precedente.