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César Augusto Corrêa Miguéis (sem bolsa); Frederico Heloui de Araujo (sem bolsa); Orientador: Thiago Gamboa Ritto Determinação dos Parâmetros do Sistema de Transmissão de um Veículo Off-Road do Tipo Baja Equipe Minerva Baja UFRJ Laboratório de Tecnologia Mecânica Escola Politécnica XXXIV Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural

Trabalho Da Transmissão

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Jornada iniciação cientifica , trabalho sobre transmissão

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Ttulo

Csar Augusto Corra Miguis (sem bolsa); Frederico Heloui de Araujo (sem bolsa);

Orientador: Thiago Gamboa RittoDeterminao dos Parmetros do Sistema de Transmisso de um Veculo Off-Road do Tipo Baja

Equipe Minerva Baja UFRJLaboratrio de Tecnologia MecnicaEscola Politcnica

XXXIV Jornada Giulio Massarani de Iniciao Cientfica, Tecnolgica, Artstica e CulturalSensoreamento e desenv. de mec. veiculares de direo e suspensoIntroduoO sistema de transmisso de um carro responsvel por fazer o torque e a potncia oriundos do motor chegar s rodas.Para que o carro se locomova com velocidade e capacidade trativa adequados, deve-se escolher as relaes de transmisso de maneira criteriosa.A anlise das foras envolvidas no movimento do carro se faz essencial na escolha de tais relaes

2Objetivos/MotivaoEstabelecer uma metodologia confivel para a determinao das relaes de transmisso de um veculo do tipo Baja, para que a Equipe Minerva Baja possa utilizar em seus futuros projetosAjudar a equipe alcanar melhores resultados em futuras competies da categoria Baja

3Veculo do tipo Baja

4Sistema de Transmisso

5Fundamentao Terica/ExperimentalSer feita a anlise de foras envolvidas no movimento do veculo, essas foras se dividem em: Foras de oposio ao movimentoFora disponibilizada ao veculoPor fim, com os resultados obtidos, determinaremos as caractersticas da transmisso do veculo

6Foras de Oposio ao MovimentoAs foras que se opem ao avano do veculo so:

Fora de resistncia ao rolamentoFora de arrasto aerodinmicoFora para vencer terreno inclinadoForas Inerciais

7Fora de Resistncia ao Rolamento

Onde:Ri -> Peso atuando sobre a roda ifr -> Coeficiente de resistncia ao rolamentost -> ngulo de inclinao do terrenoA resistncia ao rolamento formada pela juno de alguns mecanismos que se opem ao rolamento do pneu sobre o piso, sendo o principal deles a energia perdida sob a forma de calor no processo de deformao do pneu. Se torna muito complexo quantificar cada um desses mecanismos separadamente, e , por tal razo, estabeleceu-se um coeficiente de resistncia ao rolamento , que se relaciona com a fora de resistncia ao rolamento da seguinte forma:

8Fora de Resistncia ao Rolamento

Outros mecanismos responsveis pela resistncia ao rolamento:

- Perda de energia na deflexo do pneu nas paredes laterais e de contato com o solo- Deflexo da superfcie da pista- Arrasto do ar dentro dos pneus- Perda de energia em solavancos- Deslizamento dos pneus longitudinal e lateralmente

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Alguns ExemplosSegundo a literatura consultada, para velocidades de at 100km/h, o coeficiente de resistncia ao rolamento se mantm praticamente constante

No caso do veculo Baja, experimentalmente obtivemos o valor de aproximadamente fr=0,016Fora de Resistncia ao Rolamento O coeficiente de resistncia ao rolamento depende de:- Tipo de terreno- Composio da borracha do pneu- Temperatura do pneu- Presso interna dos pneus- Velocidade

10 Esta fora causada pelo escoamento do ar em torno do carro. Pela equao da mecnica dos fluidos, temos que:

onde: = massa especfica do fluido (ar 1,2 kg/m)Ca = coeficiente de arrasto aerodinmico do carro (Ca 0,88 de acordo com o software CarSim)A = rea frontal do carro (A 2m)V = velocidade relativa entre o carro e o fluido (ar) Fora de arrasto aerodinmico

11Fora para vencer terrenos inclinados

Temos ento:

Esta fora aparece como sendo a componente do peso do veculo no plano da rampa

Onde mt a massa total do veculo12Foras Inerciais

Ela influenciada tanto pela componente da fora relacionada translao do carro, quanto pela fora relacionada rotao das partes girantes do veculo. Segundo MASETTI(2010), a fora inercial total dada pela expresso:Onde:a = acelerao do veculoI = momento de inrcia do componente girantei = relao de transmisso entre o elemento e a rodardin = raio dinmico do pneu

13Fora Contrria Resultante

Somando-se todas as foras contrrias ao movimento do veculo, achamos a fora mnima que o sistema de transmisso deve entregar as rodas, para atingir uma dada acelerao:

14Fora Disponibilizada ao Veculo

A fora disponibilizada pelo veculo calculada levando em considerao as curvas caractersticas do motor do veculo.

P(nm) Potncia do motor em funo de sua rotao T(nm) Torque do motor em funo de sua rotao v Velocidade do veculo it Reduo total entre o motor e o eixo dos pneus tot Eficincia total da transmisso do veculo (cerca de 90%)

Teremos ento a seguinte equao para a fora disponibilizada:

15CVT (Continuously Variable Transmission) O CVT um mecanismo utilizado para variar a relao de transmisso entre dois eixos de forma continua e progressiva. O uso do CVT facilita a operao do veculo pelo piloto Estudo terico da dinmica do CVT complexo

16CVT (Continuously Variable Transmission)

Curva experimental de relao de transmisso do CVT

17Limitaes para a relao fixa de transmissoMxima reduo para no haver deslizamento:Reduo mnima para subir uma dada inclinao:Reduo para atingir uma dada velocidade mxima terica:Reduo mnima para prova de trao:

18Limitaes para a relao fixa de transmissoMxima reduo para no haver deslizamentoReduo mnima para subir uma dada inclinao (20 )Reduo para atingir uma dada velocidade mxima terica (V= 40Km/h)Reduo mnima para prova de trao (10 toras de 10kg)

19ResultadosCurva do torque na roda do veculo em Nm

Reduo fixa de 7,44Reduo fixa de 7,7Reduo fixa de 8

Reduo fixa de 8,4Reduo fixa de 8,6Reduo fixa de 9

20ResultadosCurva da fora fornecida e fora de resistncia ao movimento em NewtonsReduo fixa de 7,44Reduo fixa de 7,7Reduo fixa de 8

Reduo fixa de 8,4Reduo fixa de 8,6Reduo fixa de 9

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ResultadosCurva da acelerao fornecida em m/sReduo fixa de 7,44Reduo fixa de 7,7Reduo fixa de 8

Reduo fixa de 8,4Reduo fixa de 8,6Reduo fixa de 9

22ConclusoPara um veculo do tipo baja com massa total aproximadamente 300kg com uma nica reduo fixa, conclumos que qualquer reduo fixa na faixa 7,44:1 at 9,03:1 seu desempenho ser satisfatrio na competio Sendo que quanto mais prximo de 7,44:1, maior ser a velocidade final do carro e quanto mais prxima de 9,03:1, maior ser a capacidade trativa do carro.

23Trabalhos FuturosDesenvolver instrumentao e experimentos capazes de comprovar a validade desse trabalhoAprimorar o estudo sobre a dinmica do CVTObter experimentalmente as curvas do motor

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