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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Unidade Acadêmica de Engenharia Química DIAGRAMA DE PARETO Paulo Guilherme Góes - 110110767 Pedro Augusto - 109110918 Willy Rodrigo de Araújo - 110110786 - Junho de 2013 - DISCIPLINA : CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS PROFESSOR : Heleno Bispo

Trabalho CEP - Diagrama de Pareto.pptx

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Método de Controle Estatístico de Processos sobre o diagrama de Pareto

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Universidade Federal de Campina GrandeCentro de Ciências e Tecnologia

Unidade Acadêmica de Engenharia Química

DIAGRAMA DE PARETO

Paulo Guilherme Góes - 110110767Pedro Augusto - 109110918Willy Rodrigo de Araújo - 110110786

- Junho de 2013 -

DISCIPLINA: CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOSPROFESSOR: Heleno Bispo

INTRODUÇÃO

C.E.P.Técnicas

estatísticas

melhorar processo produtivo

qualidade do produto

Tomar decisõesferramentas

combinadas ou não

Ferramentas de Controle

medir, definir, analisar e propor

soluções

técnicas Todos problemas que possam interferir no bom desempenho

INTRODUÇÃO

7 Ferramentas básicas são:

Histograma;

Lista de Verificação;

Diagrama de Pareto;

Diagrama de causa e efeito;

Diagrama de concentração de defeitos;

Diagrama de Dispersão;

Carta de controle.

DIAGRAMA DE PARETO

Vilfredo Pareto

(1848-1923)

Expôs a teoria: “em certas economias, a maioria da riqueza se

concentra nas mãos de um seguimento desproporcionadamente

pequeno da população”

Engenheiros de qualidade perceberam que os defeitos seguem

uma distribuição similar à de Pareto.

Distribuição de frequência das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a periodização dos problemas (hierarquia dos fatos).

Mostra a curva de percentagens acumuladas

Maior utilidade: permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos.

DIAGRAMA DE PARETO

Figura 2 – Diagrama de Pareto

DIAGRAMA DE PARETO

Diagrama de Pareto

Não identifica automaticamente os defeitos

Identifica apenas os que ocorrem com mais frequência

Uma das ferramentas mais úteis

Limitação de suas aplicações corresponde à ingenuidade do

analista

Vantagem: facilidade na identificação de um número reduzido de causas que resultam em grande parte dos problemas

DIAGRAMA DE PARETO

Quando se deve aplicar o Diagrama

de Pareto?

um grupo precisa estreitar o espaço de análise de uma situação;

os recursos são escassos e exige-se uma identificação das áreas

prioritárias para intervenção;

se deseja identificar as poucas causas Vitais;

se deseja orientar os esforços de todos para a atuação sobre os pontos

que terão maior impacto sobre os resultados.

Defeitos vitais: poucos defeitos que geram grandes perdas

DIAGRAMA DE PARETO

PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR O DIAGRAMA DE PARETO

Exemplo: Investigação dos defeitos de uma peça

1. Determine o tipo de perda que você quer investigar:

DEFEITOS DE UMA PEÇA

2. Especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você quer

investigar:

DEFEITO A; DEFEITO B; DEFEITO C; DEFEITO D; DEFEITO E

3. Organize uma folha de verificação com as categorias do aspecto que

você decidiu investigar:

DIAGRAMA DE PARETO

PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR O DIAGRAMA DE PARETO

N° da Peça

Defeito A

Defeito B

Defeito C

Defeito D

Defeito E

Outros Defeitos

1 X X X

2 X X X

3 X X

...

98 X X X

99 X

100 X X

DIAGRAMA DE PARETO

PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR O DIAGRAMA DE PARETO

DEFEITOQDE. PEÇA DEFEITO

FREQUÊNCIA RELATIVA

FREQUÊNCIA ACUMULADA

A 35 0,35 0,35

B 25 0,25 0,6

C 15 0,15 0,75

D 10 0,1 0,85

E 10 0,1 0,95

O 5 0,05 1

TOTAL 100 1 -

4. Faça as contagens, organize as categorias por ordem decrescente de

frequência, agrupe aquelas que ocorrem com baixa frequência sob

denominação “outros” e calcule o total. Faça também o calculo das

frequências.

DIAGRAMA DE PARETO

PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR O DIAGRAMA DE PARETO

5. Trace o diagrama de barras com a frequência relativa de cada defeito e

trace uma curva com a frequência acumulada:

DIAGRAMA DE PARETO

PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR O DIAGRAMA DE PARETO

6. É possível notar que:

DEFEITOQDE. PEÇA DEFEITO

FREQUÊNCIA RELATIVA

FREQUÊNCIA ACUMULADA

A 35 0,35 0,35

B 25 0,25 0,6

C 15 0,15 0,75

D 10 0,1 0,85

E 10 0,1 0,95

O 5 0,05 1

TOTAL 100 1 -

Os defeitos A, B e C são responsáveis por mais de 70% dos defeitos

DIAGRAMA DE PARETO

ESTUDO DE CASO

As oportunidades de melhoria de um determinado processo são:

1. Identificação dos produtos mais produzidos

2. Identificação das operações de maior esforço dentre os produtos

mais produzidos

3. Identificação dos maiores custos nas operações de maior esforço a

serem focadas as medidas corretivas.

DIAGRAMA DE PARETO

I – IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS MAIS PRODUZIDOS

ProdutoQuantidade produzida

Porcentagem Acumulado %

C 120.000 34,40

X 98.000 55,22

B 80.300 75,56

A 52.000 88,73

D 30.500 96,45

W 7.000 98,23

Y 4.000 99,24

Z 3.000 100

Tabela 1 – Volume de produção em um determinado período.

DIAGRAMA DE PARETO

I – IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS MAIS PRODUZIDOS

Figura 3 – Diagrama de Pareto aplicado a um determinado processo

Produtos C, X e B correspondem a 75% do total produzido, aproximadamente.

DIAGRAMA DE PARETO

II – IDENTIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE MAIOR ESFORÇO DENTRE OS PRODUTOS MAIS PRODUZIDOS

Processo de produção

Esforço Absorvido

Percentual em relação ao

total

Porcentagem

Acumulada %

Congelamento 105,0 66 66

Tanque de Cozimento

27 17 83

Expedição 15 9 92

Mistura MP 5 3 95

Resfriamento 3 2 97

Envase 2,1 1,3 98,3

Seladora à vácuo 1,6 1 99,3

Preparação do MP 1,2 0,7 100

Tabela 2 – Processo de fabricação do produto X

DIAGRAMA DE PARETO

II – IDENTIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE MAIOR ESFORÇO DENTRE OS PRODUTOS MAIS PRODUZIDOS

Figura 4 – Diagrama de Pareto do esforço de processamento do produto X

O enfoque inicial de melhoria deve ser dado aos ‘postos de congelamento’ e ‘tanque de cozimento’, que representam 83% dos esforços empregados neste processo.

DIAGRAMA DE PARETO

III – IDENTIFICAÇÃO DOS MAIORES CUSTOS NAS OPERAÇÕES DE MAIOR ESFORÇO A SEREM REALIZADAS MEDIDAS CORRETIVAS

Estudando o processamento de congelamento temos os componentes que geram o total do custo horário (R$/h).

Tabela 3 – Custos das partes do processamento de congelamento

Tipo de Despesa R$/horaPercentual em

relação ao total %Porcentagem Acumulada %

Utilidades 52 59,53 59,53

Manutenção 12 13,74 73,27

Energia elétrica 7 8,01 81,28

Peças de Manutenção

6 6,87 88,15

Amortização Técnica

5 5,72 93,87

Encargos Sociais 3 3,43 97,3

Mão de Obra direta 2 2,29 99,59

Mão de obra indireta

0,2 0,23 99,82

Materiais de consumo

0,15 0,18 100

DIAGRAMA DE PARETO

III – IDENTIFICAÇÃO DOS MAIORES CUSTOS NAS OPERAÇÕES DE MAIOR ESFORÇO A SEREM REALIZADAS MEDIDAS CORRETIVAS

Figura 5 – Diagrama de Pareto do custo de operação por hora de processamento de congelamento

As atenções e as ações de melhoria dever ser focadas nos custos referentes às utilidades, manutenção e energia elétrica que apresentam 81,28% do total do custo/hora do posto operativo.

AGRADECIMENTOS

OBRIGADO!“O justo confia em DEUS.” –

Salmo 91