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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM Tecnologia em Construção de Edifícios PROCESSOS CONSTRUTIVOS III PISOS E PAVIMENTAÇÃO MANAUS 2010

Trabalho

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Pisos

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Instituto Federal de Educao, Cincia e

Tecnologia do Amazonas - IFAM

Tecnologia em Construo de Edifcios

PROCESSOS CONSTRUTIVOS IIIPISOS E PAVIMENTAOAlessandro Leo

Glaucilane Farias

PROCESSOS CONSTRUTIVOS IIPISOS E PAVIMENTAO

Trabalho elaborado para a disciplina de Processos Construtivos II do curso de Tecnologia em Construo de Edifcios do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Amazonas.Orientador: Prof. ArleneRESUMOConceito de Pavimento definido pela NBR 7207/82 diz: O pavimento uma estrutura constituda aps a terraplenagem e destinada ao uso econmico e simultaneamente em seu conjunto. Resistir e distribuir ao subleito os esforos verticais produzidos pelo trfego; melhorar as condies de rolamento quanto comodidade segurana;resistir ainda aos esforos horizontais que nela atuam, tornando mais durvel a superfcie de rolamento.A definio de piso na h grandes diferenas do conceito de pavimento, porm o piso tem diversas variedades as quais sero abordadas nesse estudo, h tambm variedades de cores, estilos e processos de montagem, acabamento.O Piso ou o pavimento no se resume apenas em tornar o piso mais firme, mas de d melhor acabamento, efeito, estilo entre outros.

Sumrio

5INTRODUO

61.PISO CERMICO

61.1.Terminologia

71.2.Generalidades

81.3.Assentamento Procedimento de execuo de servio

81.3.1.Documentos de referncia

81.3.2.Materiais e equipamentos

91.3.3.Mtodo executivo

91.3.4.Execuo dos servios

92.LADRILHO HIDRULICO

103.GRANILITE

114.CIMENTADO

114.1.Regularizao Impermevel de Piso Procedimento de execuo de servio

114.1.1Documentos de referncia

114.1.2Materiais e equipamentos

114.1.3Mtodo Executivo

124.2.Piso de Concreto Moldado in loco Procedimentos de execuo de servios

124.2.1.Mtodo executivo

134.3.Pavimento Armado

145.PEA PR-MOLDADA DE CONCRETO SIMPLES

146.PEDRA DE REVESTIMENTO

146.1.Placa de Pedra Natural

156.2.Mosaicos Portugus

167.CONCLUSO

178.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

INTRODUO

No mundo atual, a complexidade dos estudos efetuados talvez venha a ressaltar a importncia de um retorno esperado em longo prazo. De outro modo, sabe-se que a valorizao de fatores como qualidade e prazo pode nos levar a considerar a reestruturao das condies financeiras e administrativas exigidas.

Mostraremos alguns tipos de piso e pavimento, suas classificaes, materiais, e mtodos de execuo, alm dos respectivos cuidados com os procedimentos que ns gestores de obra devemos ter, obedecendo s normas tcnicas que sero citadas posteriormente nesse trabalho.Todas estas questes ponderadas ao longo deste estudo, obedecer a uma ordem lgica do processo de execuo de Pisos e Pavimentos, para tornar-se mais didtica e compreensvel.

Ao final deste o leitor ter capacidade de identificar o melhor processo de piso e Pavimento para sua necessidade, qualificar os materiais necessrios para sua execuo e aplicar os mtodos levantados neste.

1. PISO CERMICO1.1. Terminologia

Piso cermico: placa extrudada ou prensada destinada ao revestimento de pisos, fabricada com argila e outras matrias-primas inorgnicas, com a face exposta vidrada ou no, e com determinadas propriedades fsicas e caracterstica prprias compatveis com sua finalidade.Piso cermico no vidrado: placa cermica cujo corpo apresenta composio, cor, textura e caractersticas determinadas pelas matrias-primas e processos de fabricao utilizados, com valores mdios de absoro de gua de acordo com os parmetros a seguir: Impermevel: aquele cujo corpo apresenta absoro de gua at 0,5%. De baixa absoro: aquele que apresenta absoro de gua entre 0,5% e 3%. De mdia absoro: o que apresenta absoro entre 3% e 6%. De alta absoro: o que apresenta absoro acima de 6%.Porcelanato: piso cermico no vidrado composto por pigmentos misturados argila durante o processo de prensagem. Quando queimados, os ladrilhos apresentam aspecto de pedra natural, em que camadas de pigmentao permeiam a base de argila.Piso cermico vidrado: produto que possui uma camada de vidro impermevel, composta de materiais cermicos fundidos sobre toda a face exposta, e cujo corpo apresenta composio, cor, textura e caractersticas determinadas pelas matrias-primas e processos de fabricao utilizados, com valores mdios de absoro de gua de acordo com os parmetros a seguir:

De baixa absoro: aquele cujo corpo apresenta absoro de gua at 4%. De mdia absoro: aquele que apresenta absoro de gua entre 4% e 15%. De alta absoro: o que apresenta absoro entre 15% e 20%

Piso cermico decorado: produto que obedece s definies dos dois itens acima e apresenta desenhos ou motivos na face exposta.

Piso cermico antiderrapante: produto que obedece s definies de um dos trs itens acima e cuja face exposta possui caractersticas no escorregadias, devido presena de partculas abrasivas, salincias, sulcos ou aspereza natural.

Pea de acabamento: produto que obedece definio de piso cermico, com formato e dimenses vrias, com a finalidade de assegurar o acabamento esttico e funcional de um revestimento cermico.

Dimenses nominais: dimenses de referncia dos pisos cermicos individuais, dadas em centmetros, conforme normas tcnicasDimenses de fabricao: dimenses de pisos cermicos individuais fixados pelo fabricante e o que tm que estar em conformidade com as dimenses nominais.

Dimenses reais: dimenses reais: dimenses efetivas das peas individuais de um lote.

Espessura de fabricao: espessura do piso cermico indicada pelo fabricante no catlogo e/ou na embalagem.

Limites de tolerncia das dimenses reais: valores extremos a que podem chegar a dimenses das peas individuais, em relao s suas dimenses de fabricao.

Face exposta: superfcie de uso do piso cermico destinada a ficar aparente aps o seu assentamento.Tardoz ou face de assentamento: superfcie de aderncia do piso cermico, destinada ao seu assentamento.1.2. GeneralidadesOs revestimentos cermicos devem seguir s prescries das normas tcnicas, as quais classificam as placas cermicas em funo do grau de absoro de gua, fixando limites de caractersticas dimensionais, fsicas, qumicas e mecnicas para cada classe de absoro. A absoro da gua est relacionada com todas as demais caractersticas e, normalmente, quanto menor o grau de absoro, melhor ser a qualidade da placa. Para efeito de especificao.Ao receber o material no canteiro, necessrio verifica se a embalagem contm, entre outras, as seguintes identificaes: Marca do fabricante; Identificao se de primeira qualidade; Tipo do revestimento cermico; Tamanho nominal, fabricao; Natureza da superfcie; Classe da abraso (para pisos esmaltados); Tonalidade do produto; Espessura recomendada para juntas

No armazenamento os ladrilhos cermicos prensados, as caixas devem ser empilhadas cuidadosamente at a altura mxima de 1,5m, em pilhas entrelaadas para garantir sua estabilidade. O estoque tem que ser separado por tipo de peas, calibre e tonalidade, em local coberto e fechado. No caso do armazenamento em laje, verificar sua capacidade de resistncia para evitar sobrecarga.

1.3. Assentamento Procedimento de execuo de servio

1.3.1. Documentos de referncia

Projeto de arquitetura, de impermeabilizao (se houver) e de revestimento cermico (se existir) e memorial descritivo.

1.3.2. Materiais e equipamentos

Alm daqueles existentes obrigatoriamente no canteiro de obras, quais sejam, dentre outros:

gua limpa

EPCs e EPIs ( capacete, botas de couro e luvas de borracha)

Colher de pedreiro

Linha de nilon

Lpis de carpinteiro

Desempenadeira dentada de ao

Trena metlica

Rgua de alumnio de 1 x 12com 2m

Nvel de mangueira Nvel de bolha

Caixote para argamassa

Escova de piaaba

Panos, estopa ou esponja

Lixa

Carrinho de mo

Guincho

Mais os seguintes:

Peas cermicas para piso

Argamassa industrializada colante

Material selante ou calafetador para juntas de trabalho

Espaadores plsticos em +

Riscador manual provido de broca de vdea

Rodo de borracha

Martelo de borracha ou bloco de madeira com cerca de 12cmx20cmx6 cm

Pedao de ferro redondo recurvado ou pedao de madeira para frisar junta

Serra eltrica porttil com disco diamantado.

1.3.3. Mtodo executivoCondies para incio dos servios

O contrapiso regularizado deve estar concludo h pelo menos 14d e a impermeabilizao precisa estar executada e testada e estar com sua proteo mecnica. Os batentes tm de estar instalados e conferidos, com folga prevista para o assentamento da cermica.

1.3.4. Execuo dos servios

Preparar a superfcie removendo a poeira, partculas soltas, graxas e outros resduos por meio de escovas e vassouras. Marcar os nveis do piso final nas paredes, com o auxlio de mangueira de nvel e trena metlica. Quando se tratar de piso em nvel, esticar em linha de nilon nas duas direes do piso, demarcando a primeira fiada a ser assentada, a qual servir de referncia para as demais fiadas. No caso de piso com caimento para ralo, esticar linhas do canto da parede ou boxe de chuveiro na direo do centro do ralo. Nesse caso haver necessidade de corte das peas cermicas no encontro dos planos criados pelo caimento. Os cortes das peas precisam ser executados antes da aplicao da argamassa colante, devendo ser feito por meio de serra eltrica com disco diamantado e/ou riscador manual provido de broca de vdea. Espalhar uma camada de cerca de 3mm a 4mm de argamassa colante comprimindo-a contra o substrato com o lado liso da desempenadeira de ao, sobre cerca de 2 m. Passar em seguida o lado dentado, formando cordes que possibilitem o nivelamento do piso. Assentar as peas cermicas secas, seqencialmente, ajustando-se o posicionamento das peas com o auxlio de espaadores plsticos em +. Verificar constantemente o caimento com auxlio de um nvel de bolha. A colocao de pisos cermicos justapostos, ou seja com juntas secas, no ser admitida.

2. LADRILHO HIDRULICO

Os ladrilhos hidrulicos so fabricados com cimento e areia, isentos de cal, prensados, perfeitamente planos, com arestas vivas, cores firmes e uniformes, desempenados e isentos de umidade. Apresentam acabamento liso, para uso em rea coberta, e com relevo, para reas descobertas. So resistentes ao desgaste abraso. Suas cores so a do cimento ou com pigmentao de uma duas ou trs cores. Suas dimenses so comumente de 20cm x 20 cm ou 15 cm x 15 cm e a espessura de 2 cm. Devero ser assentados sobre uma camada de argamassa convencional com espessura mnima de 2 cm, tendo como base concreto plano e spero. Adicionar gua argamassa ( pr-fabricada ou no) de alta adesividade, na proporo de trs a quatro partes desta para uma parte de gua. Aps a mistura, de consistncia pastosa, ela ficar em repouso durante 15 min, sendo em seguida novamente misturada, operao que anteceder a sua utilizao. A aplicao da argamassa ser feita com desempenadeira dentada de ao. Para estender a argamassa, utiliza-se o lado liso at obter uma camada com 4 mm de espessura. Em seguida, com um dos lados dentados, formam-se os cordes, ainda frescos, sero aplicados os ladrilhos, batendo um a um, como no processo normal. As juntas, preenchidas com pasta elstica, no podero ser de largura superior a 1,5mm. reas com dimenso superior a 5m, em qualquer direo, levaro juntas de dilatao. Tratando-se de pavimentao em locais desabrigados do sol, a junta dever ser executada tambm no contrapiso.

3. GRANILITE

Tambm chamado de marmorite. Trata-se de piso rgido e geralmente polido, com juntas de dilatao, moldado in loco, base de cimento com agregado de mrmore triturado e areia. A pavimentao em lenis de granilite ser executada por empresa especializada, que fornecer os oficiais, as mquinas e ferramentas bem como a granilha de mrmore e as juntas plsticas. No existem cores-padro; elas variam de acordo com a granilha e o corante que so colocados na sua composio. As cores bsicas so palha, preta, cinza e branca. Ao ser o granilite fundido sobre base de concreto, ser obedecido s seguintes prescries quanto s superfcies que iro receber esse revestimento: limpeza da poeira e de quaisquer detritos; molhadura para reduzir a absoro de gua da argamassa de contrapiso; execuo de camada de argamassa de cimento e areia no trao 1:3 em volume, na espessura adequada s irregularidades do piso a revestir e necessrias para a formao de caimentos para os ralos, dando-lhes sempre acabamento spero; -no caso de ter sido adicionado impermeabilizante tipo hidrofugante na argamassa do contrapiso, dever ser aplicado, sobre essa superfcie, uma camada de chapisco com argamassa de cimento e areia no trao 1:4, misturado com aditivo adesivo.A textura do piso granilite, alm de polida, poder ser simplesmente lisa ou mesmo sem polir ou ainda antiderrapante. O granilite tem elevada resistncia abraso, impermevel, no absorvente e imune ao de leos e maioria dos componentes orgnicos. A conservao feita com gua e sabo, seguida de cera.4. CIMENTADO

4.1. Regularizao Impermevel de Piso Procedimento de execuo de servio4.1.1 Documentos de refernciaProjetos de estrutura, arquitetura, instalaes eltricas e hidrulicas, contrapiso (quando houver ou for elaborado na obra) e impermeabilizao (se houver)

4.1.2 Materiais e equipamentos

Alm daqueles existentes obrigatoriamente no canteiro de obras, quais sejam, dentre outros:

gua limpa

EPCs e EPIs ( capacete, botas de couro e luvas de borracha)

Colher de pedreiro

P

Cimento portland CP II

Areia mdia lavada

Desempenadeira de madeira

Desempenadeira lisa de ao P-de-cabra

Lpis de carpinteiro

Rgua de alumnio de 1x2 com 2m ou de 1 x 3 com 3 m

Nvel de mangueira ou aparelho de nvel a laser

Enxada

Caixote para argamassa

Vassoura de piaaba ou vassouro

Carrinho de mo

Guincho

E outros que forem necessrios dependendo do tipo da obra.

4.1.3 Mtodo ExecutivoCondies para o incio dos servios

A alvenaria deve estar concluda e as instalaes eltricas e hidrulicas do piso (em especial os ralos, colunas e prumadas) tm de estar executadas e testadas. A base (substrato) precisa estar limpa e livre de restos de argamassa, gesso, terra, poeira ou qualquer outro material aderido. As partes lisas devem ser apicoadas, lavadas com jato de gua sob presso, varridas com vassoura de cerdas duras e deixadas umedecidas.Execuo de servios

A transferncia de nvel necessita ser feita por meio de um nvel de mangueira ou de laser a partir do nvel de referncia, segundo o projeto de contrapiso, quando houver. Assentar as taliscas na base (substrato), de preferncia 2d antes da execuo do contrapiso e prever caimento no inferior a 0,5% nas reas molhadas, no sentido dos ralos. O cimentado deve ter espessura de cerca de 2 cm, a qual no pode ser, em ponto algum, inferior a 1 cm. Aps o assentamento das taliscas, limpar a superfcie e executar a preparao da base, polvilhando cimento na superfcie molhada; essa nata de cimento pode ser espalhada com uma vassoura. Preparar argamassa impermeabilizante com cimento portland, areia mdio lavada e aditivo impermeabilizante. Lanar sobre faixas mestras entre as taliscas. Em seguida preencher os intervalos entre as mestras, espalhando a argamassa com enxada. Aps compactar a argamassa, necessrio providenciar o seu sarrafeamento com movimentos de vai-e-vem, apoiando uma rgua de alumnio nas mestras e removendo as sobras, at que a superfcie com uma desempenadeira de madeira ou de ao em funo do acabamento spero ou liso. No caso de acabamento final sem revestimento, a areia deve ser previamente peneirada. Para boa cura do cimentado, o piso precisa ser mantido mido durante 96h, sem trnsito algum sobre ele.

4.2. Piso de Concreto Moldado in loco Procedimentos de execuo de servios

4.2.1. Mtodo executivo

Condies para incio dos servios

O solo deve estar limpo (inclusive de vegetao), plano e compacto com soquete de concreto com cerca de 8 kg. As frmas laterais tm de estar totalmente executadas, com os alinhamentos e caimentos obedecendo ao projeto de arquitetura e/ou paisagismo. As frmas precisam ser executadas com caimentos no sentido dos locais previstos para escoamento das guas pluviais, sendo sua inclinao no inferior a 0,5% (em reas descobertas)

Execuo dos servios

Acabamento manual preciso executar lastro plano de brita corrida ou pedra britada n2, com 5 cm de espessura, apropriadamente apiloado com soquete de concreto com cerca de 8 kg. Sobre a base molhada, necessrio espalhar a camada de concreto, com fck = 13,5 MPa a fck = 22,5 MPa. O espalhamento deve ser uniformemente e em quantidades tal que, aps o adensamento com vibrador, reste pouca argamassa a ser removida, facilitando os trabalhos de acabamento. preciso dar acabamentos pelo sarrafeamento do concreto utilizado rgua de alumnio apoiada em duas frmas paralelas, que servem como guia, seguindo de desempeno e moderado alisamento. necessrio adicionar, por polvilhamento, mistura seca de cimento e areia peneirada, no trao 1:3, antes de terminada a pega do concreto, submetendo a superfcie a novo alisamento com desempenadeira de madeira ou desempenadeira de ao.Acabamento mecnico recomendvel que a espessura da placa seja de 12 cm quando estiver que suportar passagem eventual de veculo. necessrio executar lastro plano de brita corrida ou pedra britada n2 com 5 de espessura, apropriadamente apiloado com soquete de concreto com cerca de 8kg. Deve-se colocar uma armadura de arame de ao de 4.2 mm em malha de 8 cm nas duas direes principais. A sobreposio da malha nas emendas devem ser de 21cm. aconselhvel usar concreto do tipo bombevel e durante a concretagem devem preciso suspender manualmente a armadura de modo a garantir seu cobrimento de 3 cm a 5 cm na face inferior da placa. O desempeno tem de ser realizado com rgua de alumnio com comprimento suficiente para apoiar-se nas frmas da borda, que servem como guia. O acabamento deve ser rstico, dado com acabadora mecnica, seguido de aplicao de esponja ou vassoura. As juntas de dilatao so executadas por corte com serra motorizada com disco diamantado, no dia seguinte ao lanamento do concreto, corte esse com profundidade de aproximadamente 4cm, formando quadros com dimenses mximas de 2,5 m. esse com profundidade de aproximadamente 4 cm, formando quadros com dimenses mximas de 2,5m. necessrio que a cura do concreto ocorra com a superfcie continuamente molhada durante 3d.4.3. Pavimento Armado

As recomendaes para execuo so as seguintes:

a armadura dever, obrigatoriamente, estar posicionada a 1/3 da face superior da placa, com recobrimento mnimo de 5 cm;

quando o solo for pouco confivel, utilizar armadura dupla; nesse caso, indicado o uso de uma tela adicional, posicionada a 3 cm da face inferior da placa;

o trao indicado para o concreto de uma parte de cimento, duas partes de areia, 1 parte de brita n 1 e 1 parte de brita n2, em volume 5. PEA PR-MOLDADA DE CONCRETO SIMPLES

Os blocos macios, confeccionados industrialmente em concreto vibroprensado, sem armadura, no podero ter deformaes nem fendas, e apresentar arestas vivas. As dimenses e a disposio das peas obedecero aos desenhos e detalhes, no devendo ter rea superior a 0,30 m e espessura inferior a 4cm. No caso de assentamento direto sobre o solo, este tem de ser convenientemente drenado e apiloado. As peas precisam ser assentadas sobre uma camada de 5 cm de areia, ou p de pedra. Podem possuir sistema de articulao vertical que possibilita a distribuio dos esforos que atuam sobre o pavimento. Podem tambm no ser encaixadas, sendo assentadas isoladamente. Nesse caso, o afastamento entre as peas no dever ser inferior a 1 cm, sendo certo que o rejuntamento poder ser feito com asfalto, pedrisco ou areia. Quando vazadas ou convenientemente afastadas, poder ser plantada grama dentro ou entre elas.

6. PEDRA DE REVESTIMENTO6.1. Placa de Pedra NaturalA pavimentao com pedra natural dever ser executada por empresa especializada, que fornecer as pedras, os colocadores, e suas ferramentas. No ser permitida a execuo de pisos de pedra natural com peas que apresentem espessura inferior a 3 cm , exceto quando se tratar de lajes provenientes de rochas de alta dureza e resistncia, como o granito, que podero ser aparelhadas com espessura at 2 cm , e para peas individuais cuja a superfcie tenha rea de menor ou igual a 0,20 m. As peas de granito, mrmore, arenito etc., aparelhadas na forma de laje com espessura de 2cm a 4cm, tero de ser assentadas sobre lastro de concreto, com argamassa de cimento e areia no trao 1:4, em volume, segundo os mesmos mtodos e critrios estabelecidos para o assentamento de pisos cermicos.6.2. Mosaicos PortugusNa pavimentao, tambm chamada de pedra portuguesa a ser executada por empresa especializada, a base, no sendo laje de concreto armado, ser constituda por uma camada de 6 cm de concreto de resistncia no inferior de 1:3:5 de cimento, areia e pedra britada, em volume, lanada sobre o solo previamente molhado e bem apiloado. As pedras empregadas podero ser basalto preto e calcrio branco ou vermelho, que sero entregues no canteiro de obras em blocos (pedras de mo), a serem quebrados manualmente no formato aproximado de cubos com altura mnima de 4 cm, os quais sero assentados sobre colcho, na espessura de 3cm, formado da mistura seca de cimento e areia, no trao 1:6. As pedras, aps o assentamento (que obedecer as disposies indicadas em desenho de paisagismo), devero ser molhadas e fortemente apiloadas com soquetes de madeira.7. CONCLUSO Para cada necessidade a um tipo de piso que ir atend-la. Faz-se necessrio, mas variedades e estudo na associao dos tipos de pisos, tecnologia de aplicao.

Nas ultimas dcadas a tecnologia referente aos pisos Cermicos avanaram, melhoraram sua porosidade, desenvolveram novas argamassas de assentamento entre outras.

Portanto se faz necessrio seguir as diretrizes de aes para aplicao racionalizada, fazendo o acompanhamento nas fases de projeto, execuo e controle do material.

8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS Yazigi, Walid. A tcnica de edificar. 7 Edio rev.e ampl. - So Paulo: PINI, 2006. Guedes, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 5 Edio rev. e ampl.- So Paulo: PINI 2009MANAUS

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