4
mm. TMYT ti ¦ -ÍIÍ4 4 í^l^T? ii m W 11 J r^k«'ww w: r^ 1 i I li IHJ •; ¦ ¦ - i ' acHE—BKaziL Cidade da Emprega, ia de Março de 1911 ANNO I—NUMEKO aX FQLHaOOaCKE Órgão dos interesses do povo (Propriedade de uma Associação) IMPRESSA EM MACHINA. MARINONI E TRABALHADA EM OtfFIGINA PRÓPRIA H ''¦ Diréctor: Theòphilo. Maia. Redactor-Secretario: .Nelson Noronha.. ¦' -¦¦¦;¦'- -*.í\»r>V ^ ASSIGNATURAS Por anno. .'-... ... 50^000 Por semestre ..... 30$Ü00 Pagamento adiantado. ^ed&cç&o e officinas Rua Olympio di Silveira ACTÜALIDADE A falta de organisação dos parti- dos políticos na Republicarem sido a causa da instabilidade de opi- nião publica no Paiz. Temos assistido ao fausto com que são elevados quasi todos os Presidentes da Republica, e á ma- neira dolorosaocom quesãoape- ados do poder, apodados com os mais infamantes epithetos e aban- donados pelos seus mais dedica- dos caudatarios de hontem. Os nossos homens públicos de mais prestigio e valor, têm passa- para o passado, tomar as suas li- ções, e seguir os seus exemplósf Orgánisemos um progràmma inspirado em sentimentos'de hÔn-. radez e patriotismo, fazendo do engrandecimento do Acre o gránr de e único ideial para todos nós, ,,£ sob esse progràmma, que será a Y nossa bandeira, formemos o hós^ | partido político. - Na historia republicana dos Es^ tados, encontrámos verdadeiros ensinamentos, pari nos guiar pá; vida política que vamos iniciar.. Vemos os prejuisos qué trazem os maus elementos, os transfugás, e principalmente ps boatéiros e intriganteit^íá^-i:,.;';.. ¦• - ----...^«-^ Os ^éfes devem ser áquelles. que mais merecerem a nossa con- fiança, pelo seu passado e pelo seu presente, que serão garantia do | seu futuro. . O partido é que os vai elevar a esses postos, é que os elegerá; elles não se im porão pela força, porquanto cada membro do j par- tido será um homem livre, ,com direito a um voto livre. Felizmente' para nós, temos um chefe, que é o chefe dos pere- anos. A sua. escolha será unanime; pois unanime são os habitantes do Acre em reconhecer as suasjqua- lidades, as suas virtudes, e de ha muito proclamal-o: O nosso chefe. O seu amor a esta terra, os ser- viços que a ella tem prestado^ o seu caracter calmo e reflectido, ,. A auetoridade policial conhece o denunciante e, noerntánto, nada dèagir, nada próyíden- ciarvno sentido de promover a responsabilidade quem quer que seja qüe esteja implicado no grave assumpto. A nossa policia mostra-se as- sim arrolhada; e a rolha lhe |oi metida pela auetoridade superior." Não tendo tido èsta:consideta- ção alguma ou «deferencia de qualquer'¦• ordem para com {^s re dactores da Folha, rnaridáncio-os coaduãr até ájalá policial, ^rà responderem por -Crime qüe não commetteram, nfio podemos crer que o mortuarip silencio que se fez após essa Comedia, tenha por •auetoridade de s. exc; para nos1 mover tuna guerra iniqua e re- voltante., ' Opprirnidos pelo immensò pe- zarqué experimentamos por ter- mos sido obrigados a collocar- nos num campo ópposto ao em que s. exc. se acha; lamentamos sinceramente essa triste nuvern que nos separa. Todavia, espe- ramos que ella se dissipe e que s.^xc. volte a fazer-nos justiça, Os Judas, esses ficarão es.íri- buchando, presos, aos laços ignominiosos de todas maldi- ções.'íMt ... . , 3 . Desembargador Elyziario Tavora Pelo Diário, do Amazonas 9 de fevereiro passado, soubemos que se;.áchava ainda em Manáos o o A---VO vuuu « .«.,.. ..v» JU», illustre desembargador Elysiàrio nem. queremos do seu governo. 1 ¦ " Queremos ¦ que. s. exc. nos con- ceda liberdade e garantias para exercermos os nossos direitos. Queremos que s. exc. nos per- niitta* apreciar a sua: administra- les apus ussu uuineum. icuua^ui ...........*.r..->.--. -.--.-.. fim não expor outra vez os íios-l Ção de accòrdo com o critério . Sempre no empenho de ver- mos realisada a idéa da edifica- ção de uma villa á margem bra- sileira do Rio Abunã, trazemos ã consideração factos qúi im- põem como urgente esse empre- hendrmènto. Consta-nos que os bolivianos, mais previdentes do que n£s, a respeito das necessidades quo devem prover na parte do tem- torio que lhes pertence 11'aquelle rio, ijá resolveram estabelecer um ponto, pnde possam congre- gar os elementos que 1'açani res- peitar a sua soberania, e pro- mover a effectiva arrecadação de torio do Acre. A pçoposito-da andiversario, de sua dign*'esposa;'a èxmavsra. dv Henriqueta dé^Tiollanda Tavora, extrahimos mesmo jornal a se- . . guinte noticia:suas rendas, providencias essas Passou hontem, entre alegrias, ò imprescindíveis num território sos collegas ao sacrifício de atra- vessarem o rio para comparece- reni novamente,; sobre o mesmo assumpto, perante a auetoridade que os chamou para o caricato inquérito que não foi levado a effeito. Se esse silencio importa em consideração, tal consideração é dispensada;á-pessoa do denun ciante que a esta hora deve rir sarcasticamente da credulidade de quem o acolheu e acreditou os'seus sentimentos de patriotismo!na sua perversa creação. e honestidade, são títulos ! que | O arrolhamento de nossa po- ninguém de bôa os negará, o ücja vem provar simplesmente que o tem feito estimado Pelos, que 0 denunciante é pessoa do »s pre5I,g,u « ,.»,, .... ,— .""Sn dTello do coronel' An- Peito, da «te-^kU*# do por crises, que os têm exposto tonio Antunes Alencar, cuja edu- prefeitural e contra a qual a mai aos mais tristes vexames, ás mais cação.e princípios .não permittem correspondida confiança que lhe concentrar ódios nem rivalidades;, é dispensada, não permitte acção vergonhosas provações Vultos eminentes, que, no Bra- zil e no estrangeiro, representam uma opinião, têm sido obrigados a fugir da vida publica,, exi- ímindo-se de qualquer responsa- 'bilidade na%ituação. Repúblicos, que, durante a Monarclíia, deram Jexemplos do.seü mais accendrar do patriotismo, sentem-se arrepèn- didos da sua propaganda, do seu concurso para a proclamação da Republica actual, e francamente confessam as suas maguas. A coherencia de principios, a firmeza de caracter, a intransigen- cia política, seguidas pelos Cote- gipe, Sinimbu. Saraiva, -João AK fredo e outros políticos dos tem- pos idos, são hoje sentimentos quási desconhecidos. O Parlamento ^Nacional, cuja historia faz honra a todos os bra- zileiros, não tem escapado á influ- encia do meio; vemol-o0sem ac- ção, sem liberdade, mero instru- mento - do governo, ao qual os membros do poder legislativo, es- quecendo a sua independência t liberdade, escravisam a sua opi- nião; submettem-se Com docilida- de, no intento de não sahirem das Graças, para obterem os favores de que precisam para os Estados que representam. O ideial de hoje é figurar de intimo dos que governam, e en- feitar-se com o reflexo das lü- zes* que illuminam as altas pOst- ções. Sendo temporários todos os car- gos, e de curta" duração, os nossos políticos vivem attribulados con- stantemente a endeusar os que estão de cima, e preparar-se para fazer o mesmo com os que vão subir._. Que essa situação é deprimente do caracter nacional; que é ne cessario enveredar por outro cá- minho, acaba de ficar claramente demonstrado na Capital Federal, em solemne reunião dos" maiores políticos, que pretendem formar o Partido Republicano Conserva- dor. antes o tinham feito os propa- gandistas do Partido Republicano Federal, mas esse partido, formado por elementos antagônicos, e sem a necessária selecção, teve a vida curta e desappareceu envolto em triste sudario, manchado com o sangue do bravo general Bitten- court. A ambição do mando cegava- os; 'para subir usavam de todos os recursos, até o da eliminação pelo assassinato; todos os elemen- tos lhes pareciam aproveitáveis; d'ahi a Babel, que deu èiri rcsul- tado o seu desapparecimcnto, des- presado pelos homens de bem. Nós, os acreanos, que até hoje não temos ligação, nem compro- misso algum, em completa e ab- que não reconhece inimigos, e que está sempre prompto i esquecer as offensas recebidas, uma vez que se trate do bem geral, com certeza formamos um partido forte- e va- loroso, que realisará as aspirações acreanas, fazendo Acre uma estrella, que-entrando para o nosso, pavilhão" nacional, representará mais um Estado da Federação. Urge, porém, que- .cada qual se compenetre do seu dever, que a idéia seja uma e única,—-o bem geral _e que para realisal-a ester jamos unidos, porqne a união faz a força.' Hajam civismo e energia naor- gánisação; expurguemos os maus elementos, despresemos os trahi- dores e especuladores de profissão que nos são bem conhecidos, pre- stemos honra ao mérito, e certa- mente a obra que vamos iniciar, com o nosso partido, produzirá tão bons fruetos, que na posten- 'dade os nossos nomes serão ben- ditos pelos verdadeiros patriotas. alguma, tolhendo todo o louva- vel empenho que por ventura a nossa pphcia .tenlia no sentido de descobrir â. verdade. Mas, se ainesma administra- ção se deixa rodear, de taes ele- méníôt^d&ixíítrdo-se levar pelas insinuações- destes, rodea-se da escoria cia sociedade acreana, desprésando a sua parte sã, que muito podia, corpo pôde, contri- buir para o prestigio da auetori- dade e para 0 bom .-üxito do go- verno de nossa terra. Esperávamos que o sr. dr. Deocleciano de Souza, cujas hon- rosas trádicções de homem de bem eram,, »no exercício do alto cargo qüe Veio oecupar, uma pro- níèssa de paz, harmonia e de progresso .pára-0 Acrejcqntinu- asse sernpréva impôr-se áestima Nas officina da FOLHA DO ACRE executa-se qualquer traba= Iho typographico por preços vau- tajosos para o publico. duma imprensa que se desvanece de saber cumprir o seu dever. Quando s. exc. praticar un; acto digno de louvôi\ terá o nosso apoio e os nossos encomios. M$srsp s; exc. errar, apenas pro- curaremos demonstrar o seu erro,,certos de que não será este nunca praticado sob uma inspi- ração antipatriotica. S. exc.,. por. exemplo, agora errou. Jíós lhe contamos esse erro, cõm o devido acatamento. Se s. exc. reconhece que nos fez, uma injustiça, expondo os re dactores da Folha aura vexame iniquo, ainda é tempo de reme- diar esse mal. E o meio parafa- zel-o, lh o apontamos. Não ha desar algum em, re- conhecer o erro, e emendal-o. Mas ha desar em recoiihecel-o e persistir nelle.'•'¦ ,S. exc. errou também quando nomeou o sr, Oiticicâ Filho para secretariar o séu governo. E se s. exc. quizer verificar o seu erro, consulte. aoninião^ubUca^cop- suite o nosso commercio»e o nosso pevo, se não lhe bastarem os factos por nós relatados. E, então, verá s. exc. que, nesse as- surriptó; fomos apenas interpre-_ tes do sentir5 da conectividade. Não o quizemol guerrear;. ape- nas traduzimos as queixas por nós recebidas, o geral desagrado que o acto.dessa nomeação veio provocar no seio de toda a nossa população.. .- ,. E com* esse nosso ptoçedimen- to cômmettemos um crime ?Não! Cumprimos um dever que nos era Anniversario da distineta sra. d. Henriqueta de Hollanda Tavora, virtuosa e estremecida esposa do exm. sr. desembargador Élysiario Tavora, digno presidente do Trl- bunal*de Appellação do Acre. Por este grato motivo, recebeu a virtuosa senhora os cumpri^ien- tos de desenas de amigas e admi- radores. Ao champagnep illustre desem- bargador Dorflingos Américo, em phrases sinceras e eloqüentes, sau- dou em nomeados .seus amigos, especialmentôvipelòs collegas de Tribunal, pondo em destaque as ^excelsas virtudes da distineta an- niversariante. Em resposta á gentilesa do des- embargador Amerícp, agradeceu vivamente commovido; o. dr. ;"Eíy* siario Tavora, que ém ligeiras pá- lavras, disse receber aqdellaírnahi* festação como a prova éyidenteda distineção dos seus amtgpSi í W Entre oütrás pessoas,'citamos : dr. Godofredo Maciel, prefeito do Purús, desembargadores Dòmih- gos Américo e Alberto Diniz, drs. Tranquilino Leitão e ilimirio Cel- só, juizes de direito do Purús e Juruá, drs. Belfort Bittencourt,Caio de Carvalho e CastelIo Branco Sobrinho, juizes preparadores do Juruá, drs. Jayme de Vasconcellos, Arthur Cyrillo Freire, l.osnbpre- feito,do Purús, coronel Assis Hol- landa, Soares Bulcão, secretario do prefeito do Purús, coronel Au- gusto Bàcuráo, capitão dr. The- bano Barretto, dr. José:Martins de Freitas, coronel Carlos Montene- gro, Felix Henrique Pereira, dr. Isaac Amaral,.além, de grandenu-: mero de sen^ioritas; e distüictas famílias. A' exma. sra. d. Henriqueta Hollanda Tavora e desembarga- dor Tavora> apresentamos os nos- sos sinceros cumprimentos. - "-' ¦ ¦•<*$" ¦ anarchisado, como aquelle Tanto-assim que brevemente achar-se-hã alli um contingente militar; já-projectam a construc- ção de um quartel e de edifícios destinados a outros ramos de administração.. Taes resoluções obrigarão íor- çosamente a formação de um nu- . cleo de população ou povoado, que, brevemente, se convertera n'uma íueturosa cidade, devido á uberdade da zona e á construc- , çãó da ^estrada de ferro Ma- deiça-Mamóré, que se distancia poucas horas da bocea do Abu- nã-. ,- . •- Projectam mais a abertura, 3a jiniciada, de um varadouro que ligue o Abunã ao Ilortão, partiu- - do de tilla Rica, lugar aaequado ^o> e.ffeitos a que teem em vista. ¦ '*. *rjésse modo aproximarão sen- sivelmente as communicações entre as cidades bolivianas do Beni, d'onde lhes poderão chegar recursos, no caso de qualquer eventualidade, trazendo lambem commodidades ao publico. \ Tudo isso será levado a eileito em terras deDrMedina, seinque este se lembre de pôr obstáculos, visto tratar-se de um emprehen- do nosso povo pelos .seus ;actos imposto pela missão que toma de còrrectisnK). e-patriotismo. mos sobre nossos hombros. fce Vencidos, porem., vencedores .. Ao que vimos, nada se iei, e, ao que sabemos, nada se fará afim de ser apurada a verdade com" relação ao revoltante facto de que nos temos oecupado sob a epigraphe de Uma denuncia perversa, e que, nestes- últimos dias, foi o assumpto tristíssimo de quasi todas as conversações nas principaes rodas de nossa sociedade. A nossa policia permanece im- passível, como uma estatua, surda como o moco proposital, deante dos appellos que lhe di- rigimos e deante mesmo das im- posições caíhegoricas da opinião publica, ciosa de saber do resul- tudo de um inquérito que a viesse elucidar sobre o estranho caso. O que significam essa impas- sividade e essa surdez, depois do assomo de perspicácia c acti- vidade com que a policia local iniciou o seu procedimento rela- tivamente á celeberrima denun- cia com que um embusleiro foi chefe-do zombar da bòa do soluta organisação, devemos olhar departamento . Mas, viè*fàrn frustar a nossa espectativà á nialdade e a per- versídade.: dos transfugás que procuram desnortear s.exc. do recto caminho que soube sempre trilhar com muita honra.e digni- dade. Em todo caso, reflicta bem s. exc. nesta dolorosa emergência e antes que se offusquem ós tra- ços brilhantes de sua carreira publica, arréde de si a negrura que o busca, como uma noite tormentosa, cheia de contrarie- dades e dissabores. Mande s. exc. abrir o inque- rito reclamado' e promover a punição dos que forem encon- trados em culpa. Nós não lhè mendigaremos benevolência, queremos apenas justiça. E se esse inquérito fôr effectivamente feito com todo o critério e rigor, verá s. exc. que os seus inimigos, que os conspiradores não são os qüe trabalham na Folha ,os quaes sempre se mostraram com toda lealdade apologistas decididos do seu governo e admiradores de suas excellentes virtudes, quer moraes, quer cívicas. Noutra parte c não nesta casa, irá s. exc. descobrir os que pro- movem a ruina de sua<»adiiiinis- tração. São elles os intrigantes, são elles os embusteiros que, im- pulsionados pelos seus mesqui- nhos sentimentos de ódio e de rancor, procuram utüisar-se da a imprensa não serve para pu gnar pelo bem da sociedade, seria melhor que os prelos não mais funecionassem. Mas á im- prensa cabe essa árdua enobi- lissima missão e os seus aposto los hão-de cumpriUa, embora arrostando com todas as iras dos mal intencionados e perversos. Desde Guttenbèrg até aos nos- sos'.dias, ella tem sido um posto de sacrifícios, nias de sacrifícios que vêm produzindo os fruetos benéficos da fraternidade huma- na,.da civilisação é do progresso. A Folha, que.é um obscuro soldado desse grande e glorioso exercito; que chama imprensa, procurará não tornar-se indigna de figurar entre os seus pares. Recuar ha lucta ? Não ! Para luetar foi que nos apresentamos na liça. E embora todos ós Titi- cas do mundo nos ameacem com a policia e com os Matteiros, nós permaneceremos no nosso posto, firmes e resolutos, para cumprir o nosso dever, certos de que se cahirmos, cahiremos com gloria. Vencidos, seremos ainda ven- cedores. Ajude-nos, pois, o sr. dr. De- ocleciano de Souza a carregar a cruz evangelisadora. que no cirno do Galgo lha ha os esplendores únicos capazes de fazer de um ho- mem um Jesus, abençoado por toda a posteridade.. .Cortes é sêoa^pavatasi, perfuÉarias, * jóias, etc, pt preços baratissimos veiuem-se nesta cidade. Os preteideités podem dirigir-se á casa do sr. Amaro Marimo da Costa Vm por todos e todos por um Certos embusteiros procuram definir a responsabilidade dos redactores Folha, aceusando um como auetor deste ou daquelle artigo, outro como responsa- vel por esta aquella publica- ção, e assim suecessivamente. Não diremos que esses ernbus- teiros se enganam nosjuizos que fazem a nosso respeito, porque sabemos que esses juizos são simples creações suas^male- yolencias. No emtanto, para que ninguém se illuda, declaramos que todos os qué trabalham nesta redacção são solidariamente res- ppnsaveis por tudo quanto pu- bíicamos. Na Folha, desde o diréctor até o simples continuo da casa, cada um collocado na esphéra de suas attribuições, constituímos uma família,,ligados pelos la- ços da mais estreita si didarieda- de. As offensas feitas a um, são sentidas por todos. Somos um por todos e todos por um. A Folha é o nosso labâro sa- grado em torno do qual nos ar- régimèníàmos para a defeza com- mum, cumprindo o nosso dever moral e civico para com a socie- dade e para com a pátria. dimento patriot'co. Tudo muito de accordo ..... Agora vamos ver o reverso da medalha !... E' o que. vemos : ha.tempos, por iniciativa parti- çúlar, expressa n'um abaixo as- siguado,;ilrmado por pessoas que teem interesse n'aqueile rio e por outras que o desejam ter, pediam essas pessoas que, ao menos, lhes fosse concedida uma área de terreno na margem do referi- do rio, onde podessem edilicar uma-villa, mesmo com o recurso particular, como se da na Em- ¦ Esse abaixo assignaclo até hoje não teve solução, nem ao menos a lióhra de um despacho nega- j#o; não foi tomado em consi- ¥eração, talvez por não conter ma teria relevante. ¦ Entretanto, por alli labuta uma população brazileira, que conti, nuafã á mercê da bôa ou ma. sorte, sem garantias, sem eler Üentos de repressão a qualquer abuso ou mesmo crimes que se queira praticar, como bem, as- sassinátos bárbaros, todos com- mettídos com a mais ampla im-, punidade; situação esta que torna impossíveis a vida e a boa nsca lisação e arrecadação das ren- das nacionaes, trazendo ate mesmo difflcüldades â própria Bolívia, para a implantação dos elementos de ordem que deseja estabelecer em seu território. Infelizmente esta é a verdade. Dr. José Martins deSoas&K&mos Por telegramnia inserto no Jornal do Commercio, de Ma- náos, de 31 de janeiro passado, tivemos a grata noticia da nome- ação do dr. José Martins de Souza Ramos, para o cargo de procu- rador seccional da Republica, junto ao Tribunal de Appellação do Território do Acre. O nomeado é um acreano dis- tineto e dotado de grandes vir- tudes. Accertada como foi a escolha do gcverno, cabe-nos felicitarão povo acreano por ver assim a nossa magistratura dotada de 'mais um valioso e brilhante or- inamento.' a—mj -uj-./íí! iot

TMYT ti ¦ -ÍIÍ4 4 í^l^T?memoria.bn.br › pdf › 101478 › per101478_1911_00028.pdf · 2012-06-21 · a fugir da vida publica,, exi-ímindo-se 'bilidade de qualquer responsa-na%ituação

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

mm.

'.'...-,.'.'¦

..:

'

.. '¦'•''.

';'*:- '¦¦.-.'-' ¦

. ..;.-. :

¦..'¦-¦¦¦¦ ¦''',"." ¦'

.'-'••' ¦•

>'¦ ¦

: ¦ . ' ¦

I

''-.,'¦,¦¦¦

¦ '¦¦;

TMYT ti ¦ -ÍIÍ4 4 í^l^T?ii m W 11 J ^Ê r^k «'ww w: • r^ 1 i I li IHJ

•; ¦ ¦ - i

'

acHE—BKaziL Cidade da Emprega, ia de Março de 1911 ANNO I—NUMEKO aX

FQLHaOOaCKE

Órgão dos interesses do povo

(Propriedade de uma Associação)IMPRESSA EM MACHINA.

MARINONI E TRABALHADA EM

OtfFIGINA PRÓPRIA

H ''¦

Diréctor:Theòphilo. Maia.

Redactor-Secretario:.Nelson Noronha..

¦' -¦¦¦;¦' - -*.í\»r>V^ ASSIGNATURASPor anno. .'-... ... 50^000Por semestre ..... 30$Ü00

Pagamento adiantado.

^ed&cç&o e officinasRua Olympio di Silveira

ACTÜALIDADE

A falta de organisação dos parti-dos políticos na Republicarem sidoa causa da instabilidade de opi-nião publica no Paiz.

Temos assistido ao fausto comque são elevados quasi todos osPresidentes da Republica, e á ma-neira dolorosaocom quesãoape-ados do poder, apodados com osmais infamantes epithetos e aban-donados pelos seus mais dedica-dos caudatarios de hontem.

Os nossos homens públicos demais prestigio e valor, têm passa-

para o passado, tomar as suas li-ções, e seguir os seus exemplósf

Orgánisemos um progràmmainspirado em sentimentos'de hÔn-.radez e patriotismo, fazendo doengrandecimento do Acre o gránrde e único ideial para todos nós,

,,£ sob esse progràmma, que será aY nossa bandeira, formemos o hós^| sõ partido político.- Na historia republicana dos Es^tados, encontrámos verdadeirosensinamentos, pari nos guiar pá;vida política que vamos iniciar..

Vemos os prejuisos qué trazemos maus elementos, os transfugás,e principalmente ps boatéiros eintriganteit^íá^-i:,.;';.. ¦• - ----...^«-^

Os ^éfes devem ser áquelles.que mais merecerem a nossa con-fiança, pelo seu passado e pelo seupresente, que serão garantia do

| seu futuro. .O partido é que os vai elevar

a esses postos, é que os elegerá;elles não se im porão pela força,porquanto cada membro do j par-tido será um homem livre, ,comdireito a um voto livre.

Felizmente' para nós, já temosum chefe, que é o chefe dos pere-anos.

A sua. escolha será unanime;pois unanime são os habitantes doAcre em reconhecer as suasjqua-lidades, as suas virtudes, e de hamuito proclamal-o: O nosso chefe.

O seu amor a esta terra, os ser-viços que a ella tem prestado^ oseu caracter calmo e reflectido,

,. A auetoridade policial conheceo denunciante e, noerntánto,nada dèagir, nada dé próyíden-ciarvno sentido de promover aresponsabilidade dè quem querque seja qüe esteja implicado nograve assumpto.

A nossa policia mostra-se as-sim arrolhada; e a rolha lhe |oimetida pela auetoridade superior."

Não tendo tido èsta:consideta-ção alguma ou «deferencia dequalquer'¦• ordem para com {^s redactores da Folha, rnaridáncio-oscoaduãr até ájalá policial, ^ràresponderem por -Crime qüe nãocommetteram, nfio podemos crerque o mortuarip silencio que sefez após essa Comedia, tenha por

•auetoridade de s. exc; para nos1mover tuna guerra iniqua e re-voltante. ,

'

Opprirnidos pelo immensò pe-zarqué experimentamos por ter-mos sido obrigados a collocar-nos num campo ópposto ao emque s. exc. se acha; lamentamossinceramente essa triste nuvernque nos separa. Todavia, espe-ramos que ella se dissipe e ques.^xc. volte a fazer-nos justiça,

Os Judas, esses ficarão es.íri-buchando, presos, aos laçosignominiosos de todas a» maldi-ções. 'íMt... . , 3 .

Desembargador Elyziario Tavora

Pelo Diário, do Amazonas dé9 de fevereiro passado, soubemosque se;.áchava ainda em Manáos o

o A---VO vuuu « .«.,.. ..v» JU» , illustre desembargador Elysiàrio

nem. queremos do seu governo. 1 ¦ • • "

Queremos ¦ que. s. exc. nos con-ceda liberdade e garantias paraexercermos os nossos direitos.Queremos que s. exc. nos per-niitta* apreciar a sua: administra-les apus ussu uuineum. icuua^ui ...........*.r..->.--. -.--.-..

fim não expor outra vez os íios-l Ção de accòrdo com o critério

. Sempre no empenho de ver-mos realisada a idéa da edifica-ção de uma villa á margem bra-sileira do Rio Abunã, trazemosã consideração factos qúi im-põem como urgente esse empre-hendrmènto.

Consta-nos que os bolivianos,mais previdentes do que n£s, arespeito das necessidades quodevem prover na parte do tem-torio que lhes pertence 11'aquellerio, ijá resolveram estabelecerum ponto, pnde possam congre-gar os elementos que 1'açani res-peitar a sua soberania, e pro-mover a effectiva arrecadação de

torio do Acre.A pçoposito-da andiversario, de

sua dign*'esposa;'a èxmavsra. dvHenriqueta dé^Tiollanda Tavora,extrahimos dó mesmo jornal a se- . .guinte noticia: suas rendas, providencias essas

Passou hontem, entre alegrias, ò imprescindíveis num território

sos collegas ao sacrifício de atra-vessarem o rio para comparece-reni novamente,; sobre o mesmoassumpto, perante a auetoridadeque os chamou para o caricatoinquérito que não foi levado aeffeito.

Se esse silencio importa emconsideração, tal consideraçãoé dispensada;á-pessoa do denunciante que a esta hora deve rirsarcasticamente da credulidadede quem o acolheu e acreditou

os'seus sentimentos de patriotismo!na sua perversa creação.e honestidade, são títulos ! que | O arrolhamento de nossa po-ninguém de bôa fé os negará, o ücja vem provar simplesmenteque o tem feito estimado Pelos, que 0 denunciante é pessoa do

»s pre5I,g,u « ,.»,, .... ,— .""Sn dTello do coronel' An- Peito, da «te-^kU*#do por crises, que os têm exposto tonio Antunes Alencar, cuja edu- prefeitural e contra a qual a maiaos mais tristes vexames, ás mais cação.e princípios .não permittem correspondida confiança que lhe

concentrar ódios nem rivalidades;, é dispensada, não permitte acçãovergonhosas provaçõesVultos eminentes, que, no Bra-

zil e no estrangeiro, representamuma opinião, têm sido obrigadosa fugir da vida publica,, exi-ímindo-se de qualquer responsa-'bilidade

na%ituação. Repúblicos,que, durante a Monarclíia, deram

Jexemplos do.seü mais accendrardo patriotismo, sentem-se arrepèn-didos da sua propaganda, do seuconcurso para a proclamação daRepublica actual, e francamenteconfessam as suas maguas.

A coherencia de principios, afirmeza de caracter, a intransigen-cia política, seguidas pelos Cote-gipe, Sinimbu. Saraiva, -João AKfredo e outros políticos dos tem-pos idos, são hoje sentimentosquási desconhecidos.

O Parlamento ^Nacional, cujahistoria faz honra a todos os bra-zileiros, não tem escapado á influ-encia do meio; vemol-o0sem ac-ção, sem liberdade, mero instru-mento - do governo, ao qual osmembros do poder legislativo, es-quecendo a sua independência tliberdade, escravisam a sua opi-nião; submettem-se Com docilida-de, no intento de não sahirem dasGraças, para obterem os favoresde que precisam para os Estadosque representam.

O ideial de hoje é figurar deintimo dos que governam, e en-feitar-se com o reflexo das lü-zes* que illuminam as altas pOst-ções.

Sendo temporários todos os car-gos, e de curta" duração, os nossospolíticos vivem attribulados con-stantemente a endeusar os queestão de cima, e preparar-se parafazer o mesmo com os que vãosubir. _. •

Que essa situação é deprimentedo caracter nacional; que é ne •cessario enveredar por outro cá-minho, acaba de ficar claramentedemonstrado na Capital Federal,em solemne reunião dos" maiorespolíticos, que pretendem formar oPartido Republicano Conserva-dor.

Já antes o tinham feito os propa-gandistas do Partido RepublicanoFederal, mas esse partido, formadopor elementos antagônicos, e sema necessária selecção, teve a vidacurta e desappareceu envolto emtriste sudario, manchado com osangue do bravo general Bitten-court.

A ambição do mando cegava-os; 'para subir usavam de todosos recursos, até o da eliminaçãopelo assassinato; todos os elemen-tos lhes pareciam aproveitáveis;d'ahi a Babel, que deu èiri rcsul-tado o seu desapparecimcnto, des-presado pelos homens de bem.

Nós, os acreanos, que até hojenão temos ligação, nem compro-misso algum, em completa e ab-

que não reconhece inimigos, e queestá sempre prompto i esquecer asoffensas recebidas, uma vez que setrate do bem geral, com certezaformamos um partido forte- e va-loroso, que realisará as aspiraçõesacreanas, fazendo dó Acre umaestrella, que-entrando para o nosso,pavilhão" nacional, representarámais um Estado da Federação.

Urge, porém, que- .cada qual secompenetre do seu dever, que aidéia seja uma e única,—-o bemgeral _e que para realisal-a esterjamos unidos, porqne a união faza força.'

Hajam civismo e energia naor-gánisação; expurguemos os mauselementos, despresemos os trahi-dores e especuladores de profissãoque nos são bem conhecidos, pre-stemos honra ao mérito, e certa-mente a obra que vamos iniciar,com o nosso partido, produzirátão bons fruetos, que na posten-'dade os nossos nomes serão ben-ditos pelos verdadeiros patriotas.

alguma, tolhendo todo o louva-vel empenho que por ventura anossa pphcia .tenlia no sentido dedescobrir â. verdade.

Mas, se ainesma administra-ção se deixa rodear, de taes ele-méníôt^d&ixíítrdo-se levar pelasinsinuações- destes, rodea-seda escoria cia sociedade acreana,desprésando a sua parte sã, quemuito podia, corpo pôde, contri-buir para o prestigio da auetori-dade e para 0 bom .-üxito do go-verno de nossa terra.

Esperávamos que o sr. dr.Deocleciano de Souza, cujas hon-rosas trádicções de homem debem eram,, »no exercício do altocargo qüe Veio oecupar, uma pro-níèssa de paz, dé harmonia e de

progresso .pára-0 Acrejcqntinu-asse sernpréva impôr-se áestima

Nas officina da FOLHA DOACRE executa-se qualquer traba=Iho typographico por preços vau-tajosos para o publico.

duma imprensa que se desvanecede saber cumprir o seu dever.Quando s. exc. praticar un; actodigno de louvôi\ terá o nossoapoio e os nossos encomios.M$srsp s; exc. errar, apenas pro-curaremos demonstrar o seuerro,,certos de que não será estenunca praticado sob uma inspi-ração antipatriotica.

S. exc.,. por. exemplo, agoraerrou. Jíós lhe contamos esseerro, cõm o devido acatamento.Se s. exc. reconhece que nos fez,uma injustiça, expondo os redactores da Folha aura vexameiniquo, ainda é tempo de reme-diar esse mal. E o meio parafa-zel-o, já lh o apontamos.

Não ha desar algum em, re-conhecer o erro, e emendal-o.Mas ha desar em recoiihecel-o e

persistir nelle. '•'¦,S. exc. errou também quando

nomeou o sr, Oiticicâ Filho parasecretariar o séu governo. E ses. exc. quizer verificar o seu erro,consulte. aoninião^ubUca^cop-suite o nosso commercio»e onosso pevo, se não lhe bastaremos factos por nós relatados. E,então, verá s. exc. que, nesse as-surriptó; fomos apenas interpre-_tes do sentir5 da conectividade.Não o quizemol guerrear;. ape-nas traduzimos as queixas pornós recebidas, o geral desagrado

que o acto.dessa nomeação veio

provocar no seio de toda a nossa

população. . .- ,.E com* esse nosso ptoçedimen-

to cômmettemos um crime ?Não!Cumprimos um dever que nos era

Anniversario da distineta sra. d.Henriqueta de Hollanda Tavora,virtuosa e estremecida esposa doexm. sr. desembargador ÉlysiarioTavora, digno presidente do Trl-bunal*de Appellação do Acre.

Por este grato motivo, recebeua virtuosa senhora os cumpri^ien-tos de desenas de amigas e admi-radores.

Ao champagnep illustre desem-bargador Dorflingos Américo, emphrases sinceras e eloqüentes, sau-dou em nomeados .seus amigos,especialmentôvipelòs collegas deTribunal, pondo em destaque as^excelsas virtudes da distineta an-niversariante.

Em resposta á gentilesa do des-embargador Amerícp, agradeceuvivamente commovido; o. dr. ;"Eíy*siario Tavora, que ém ligeiras pá-lavras, disse receber aqdellaírnahi*festação como a prova éyidentedadistineção dos seus amtgpSi í W

Entre oütrás pessoas,'citamos :dr. Godofredo Maciel, prefeito doPurús, desembargadores Dòmih-gos Américo e Alberto Diniz, drs.Tranquilino Leitão e ilimirio Cel-só, juizes de direito do Purús eJuruá, drs. Belfort Bittencourt,Caiode Carvalho e CastelIo BrancoSobrinho, juizes preparadores doJuruá, drs. Jayme de Vasconcellos,Arthur Cyrillo Freire, l.osnbpre-feito,do Purús, coronel Assis Hol-landa, Soares Bulcão, secretario doprefeito do Purús, coronel Au-gusto Bàcuráo, capitão dr. The-bano Barretto, dr. José:Martins deFreitas, coronel Carlos Montene-gro, Felix Henrique Pereira, dr.Isaac Amaral,.além, de grandenu-:mero de sen^ioritas; e distüictasfamílias.

A' exma. sra. d. Henriqueta dèHollanda Tavora e desembarga-dor Tavora> apresentamos os nos-sos sinceros cumprimentos.

- "-'

¦ ¦•<*$" -¦

¦

anarchisado, como aquelleTanto-assim que brevemente

achar-se-hã alli um contingentemilitar; já-projectam a construc-ção de um quartel e de edifíciosdestinados a outros ramos deadministração. .

Taes resoluções obrigarão íor-çosamente a formação de um nu- .cleo de população ou povoado,que, brevemente, se converteran'uma íueturosa cidade, devidoá uberdade da zona e á construc- ,çãó da ^estrada de ferro • Ma-deiça-Mamóré, que se distanciapoucas horas da bocea do Abu-nã- . ,- . •-

Projectam mais a abertura, 3ajiniciada, de um varadouro queligue o Abunã ao Ilortão, partiu- -do de tilla Rica, lugar aaequado^o> e.ffeitos a que teem em vista. ¦'*. *rjésse modo aproximarão sen-sivelmente as communicaçõesentre as cidades bolivianas doBeni, d'onde lhes poderão chegarrecursos, no caso de qualquereventualidade, trazendo lambemcommodidades ao publico. \

Tudo isso será levado a eileitoem terras deDrMedina, seinqueeste se lembre de pôr obstáculos,visto tratar-se de um emprehen-

do nosso povo pelos .seus ;actos imposto pela missão que toma

de còrrectisnK). e-patriotismo. mos sobre nossos hombros. fce

Vencidos, porem.,vencedores

..

Ao que vimos, nada se iei, e,ao que sabemos, nada se faráafim de ser apurada a verdadecom" relação ao revoltante factode que nos temos oecupado soba epigraphe de Uma denunciaperversa, e que, nestes- últimosdias, foi o assumpto tristíssimode quasi todas as conversaçõesnas principaes rodas de nossasociedade.

A nossa policia permanece im-passível, como uma estatua,surda como o moco proposital,deante dos appellos que lhe di-rigimos e deante mesmo das im-posições caíhegoricas da opiniãopublica, ciosa de saber do resul-tudo de um inquérito que a viesseelucidar sobre o estranho caso.

O que significam essa impas-sividade e essa surdez, depoisdo assomo de perspicácia c acti-vidade com que a policia localiniciou o seu procedimento rela-tivamente á celeberrima denun-cia com que um embusleiro foi

chefe-dozombar da bòa fé do

soluta organisação, devemos olhar departamento .

Mas, viè*fàrn frustar a nossaespectativà á nialdade e a per-versídade.: dos transfugás queprocuram desnortear s.exc. dorecto caminho que soube sempretrilhar com muita honra.e digni-dade.

Em todo caso, reflicta bem s.exc. nesta dolorosa emergênciae antes que se offusquem ós tra-ços brilhantes de sua carreirapublica, arréde de si a negruraque o busca, como uma noitetormentosa, cheia de contrarie-dades e dissabores.

Mande s. exc. abrir o inque-rito reclamado' e promover apunição dos que forem encon-trados em culpa. Nós não lhèmendigaremos benevolência, —

queremos apenas justiça. E seesse inquérito fôr effectivamentefeito com todo o critério e rigor,verá s. exc. que os seus inimigos,que os conspiradores não são osqüe trabalham na Folha ,os quaessempre se mostraram com todalealdade apologistas decididos doseu governo e admiradores desuas excellentes virtudes, quermoraes, quer cívicas.

Noutra parte c não nesta casa,irá s. exc. descobrir os que pro-movem a ruina de sua<»adiiiinis-tração. São elles os intrigantes,são elles os embusteiros que, im-pulsionados pelos seus mesqui-nhos sentimentos de ódio e derancor, procuram utüisar-se da

a imprensa não serve para pugnar pelo bem da sociedade,seria melhor que os prelos nãomais funecionassem. Mas á im-

prensa cabe essa árdua enobi-lissima missão e os seus apostolos hão-de cumpriUa, emboraarrostando com todas as iras dos

mal intencionados e perversos.Desde Guttenbèrg até aos nos-

sos'.dias, ella tem sido um postode sacrifícios, nias de sacrifícios

que vêm produzindo os fruetosbenéficos da fraternidade huma-na,.da civilisação é do progresso.

A Folha, que.é um obscurosoldado desse grande e gloriosoexercito; que sè chama imprensa,

procurará não tornar-se indignade figurar entre os seus pares.

Recuar ha lucta ? Não ! Paraluetar foi que nos apresentamosna liça. E embora todos ós Titi-cas do mundo nos ameacem coma policia e com os Matteiros,nós permaneceremos no nossoposto, firmes e resolutos, paracumprir o nosso dever, certos de

que se cahirmos, cahiremos com

gloria.Vencidos, seremos ainda ven-

cedores.Ajude-nos, pois, o sr. dr. De-

ocleciano de Souza a carregar acruz evangelisadora. que no cirnodo Galgo lha ha os esplendoresúnicos capazes de fazer de um ho-mem um Jesus, abençoado portoda a posteridade..

.Cortes é sêoa^pavatasi,perfuÉarias,

* jóias, etc, pt

preços baratissimos veiuem-senesta cidade. Os preteideitéspodem dirigir-se á casa do sr.Amaro Marimo da Costa

Vm por todos e todos por um

Certos embusteiros procuramdefinir a responsabilidade dosredactores dá Folha, aceusandoum como auetor deste ou daquelleartigo, outro — como responsa-vel por esta oü aquella publica-ção, e assim suecessivamente.

Não diremos que esses ernbus-teiros se enganam nosjuizos quefazem a nosso respeito, porquesabemos que esses juizos sãosimples creações dè suas^male-yolencias. No emtanto, para queninguém se illuda, declaramosque todos os qué trabalham nestaredacção são solidariamente res-ppnsaveis por tudo quanto pu-bíicamos.

Na Folha, desde o diréctoraté o simples continuo da casa,cada um collocado na esphéra desuas attribuições, constituímosuma só família,,ligados pelos la-ços da mais estreita si didarieda-de. As offensas feitas a um, sãosentidas por todos. Somos umpor todos e todos por um.

A Folha é o nosso labâro sa-grado em torno do qual nos ar-régimèníàmos para a defeza com-mum, cumprindo o nosso devermoral e civico para com a socie-dade e para com a pátria.

dimento patriot'co.Tudo muito de accordo .....Agora vamos ver o reverso da

medalha !... E' o que. vemos :ha.tempos, por iniciativa parti-çúlar, expressa n'um abaixo as-siguado,;ilrmado por pessoas queteem interesse n'aqueile rio e poroutras que o desejam ter, pediamessas pessoas que, ao menos,lhes fosse concedida uma áreade terreno na margem do referi-do rio, onde podessem edilicaruma-villa, mesmo com o recursoparticular, como se da na Em-

¦ Esse abaixo assignaclo até hojenão teve solução, nem ao menosa lióhra de um despacho nega-j#o; não foi tomado em consi-¥eração, talvez por não conterma teria relevante.

¦ Entretanto, por alli labuta umapopulação brazileira, que conti,nuafã á mercê da bôa ou ma.sorte, sem garantias, sem elerÜentos de repressão a qualquerabuso ou mesmo crimes que sequeira praticar, como bem, as-sassinátos bárbaros, todos com-mettídos com a mais ampla im-,punidade; situação esta que tornaimpossíveis a vida e a boa nscalisação e arrecadação das ren-das nacionaes, trazendo atemesmo difflcüldades â própriaBolívia, para a implantação doselementos de ordem que desejaestabelecer em seu território.

Infelizmente esta é a verdade.

Dr. José MartinsdeSoas&K&mos

Por telegramnia inserto noJornal do Commercio, de Ma-náos, de 31 de janeiro passado,tivemos a grata noticia da nome-ação do dr. José Martins de SouzaRamos, para o cargo de procu-rador seccional da Republica,

junto ao Tribunal de Appellaçãodo Território do Acre.

O nomeado é um acreano dis-tineto e dotado de grandes vir-tudes.

Accertada como foi a escolhado gcverno, cabe-nos felicitarãopovo acreano por ver assim anossa magistratura dotada de'mais

um valioso e brilhante or-inamento.'

a—mj -uj-./íí! iot¦ ¦

— .¦.:';¦

"t- *»fíf*WW*W|í-...,... ¦¦¦.'.»!<'*. •.-.¦¦¦¦ ¦¦ *.<«.-. ¦;.¦,*. .fjk*..f«-- ..-'.«;,.»WWttsi8as«i»»i«iwín»»

' -.,sji

p©um .*q. ncn

i

¦

t '¦:"¦.'•

A "Folha do Acre" oo Pará *

O sr. dlrcotor da Hlbliotliocu o Ar-chivo Publico do Pará lovo a gentilezade dirigir-nos o olíicio quo abaixo in-serimos. Nosse ofllcio s.s. pode-nosa remessa de vários números da Fò-lha, que com certeza foram extra-viados em caminho, porquanto" todosos números deste jornal têm sido en-viados com regularidade áquella re-partição.

Atlendendo ao podido, vamos re-raettor os exemplares que não chega-ram ao seu destino.

•Bibliothcca o Archivo Publico do'Para. N. 7. Belóm,7 de Janeiro de 1911..—Folha do Acue—Empreza—Sr. Di-rôctor.—Cumpro 'Io agradável deverde expressar-vos, nestas linhas, omeu profundo reconhecimento pelaremessa regular do vosso importantejornal durante o aniio findo. Contoquo na rlecorrrencia deste, egual pro-ceder tereis, visto os freqüentadoresdo salão deste estabelecimento já seterem familiarizado com a leitura dómesmo.

Para poder mandar encadernar acollccção do vosso jornal, são preci-sos os números 1 a 5, 7, 8,10 e 11,que aqui não chegaram, e que estoucerto não vos recusareis mandar-nos.

Incluo o volume VII dos Annaesdesta repartição, que agora acaba deser publicado.

Desejando todas as prosperidadesá vossa "empreza, me permitto desaudar-vos cordealmente.— RemigioJde Bkllido, director.

rk«-«;e j« ¦À-»~»*\Àna «c ?«.a» «nb mosmo dr. Fabiano requeroula restituindo mais, allegandp ha-UepOiS de aecornaos os ires». nQ . ^ do . 0 pa„amento da quan-1 ver a roforida embarcação naufraga-OrimCirOS tlICZCS 'hftVCrá Útil GCS* ' • » ¦ • - •vwi^fnui ,...« Ili« «Inirn rt nunnlin l llíl • -i_ VímimiMi fo fttniff/i a t\\Tmní*f\ .In-

conto para ambas ás taxas de 20 porcento.

A' vista do recibo desse depo-sito o Banco fará então ás casasaviadoras e importadoras o adian-iamento na razão de 70 %> do va-lor prefixado; Nesta data dirigi-mo-nos ao Banco do Brazil dan-do-lhe conta do conteúdo destacircular. *

Esta directoria acredita que psseus collegas de classe e associadosverão neste facto mais uma provade que à Associação Cómmercialdo Amozonas procura por todosps meios ao seu alcance bem sa-tisfazer as justas aspirações docommercio de que é o seu niais'genuíno representante.»

tia do ijOOjjOOüY quo lho devo o ospoliode Argemiro Gnlvão.

Fúnebres >

OOTlClItt

Germano HasslocherTreme-ncs a mão'ao noticiar o des-

appareci mento de Germano Hasslo-cher.

A nação tinha n'elle um dos seusmais dignos representantes.. Espirito combatente e leal,.francoo desinteressado quanto altivo e in-dependente, o illustre deputado tinhaerigido iVesta terra altares-de gratj-dão o estima a sua inatacável pérso-nalidáde.

Era um dos melhores defensoresdo Acre. Por diversas vezes á suapalavra vibrante, plena de conheci-raentos seientifleos e de patriotismoechòou no parlamento nacional emdefeza da causa que patrocinamos.

Segundo as noticias que nos trazemos jornaes de Manaus, o illustre ho-mem- de letras falleceu em Roma, a7 de fevereiro passado. Profundos pe-zames a sua exma. família.

OS ADUNTAMENTOSSOBRE A BORRACHA

AduaneirasAlancha Maravilha, em 24

de maio de 1909, depositou emPorto Acre sete volumes mani-festados como apetrechos belli-cos e destinados ao governo bo-liviano em Cobija. Por falta d-água para navegação, o com-mandante da Maravilha, nãopodendo proseguir na viagem,lavrou protesto e fez#o depositoda carga na meza de rendas,naquella villa.

Os sete volumes acima referi-dos constavam de uma metra-lhadora, caldeira, balança, etc.

Agora, a 2 do corrente, oadministrador" daquella reparti-ção, por determinação da, dele-gacia fiscal em Manaus, embar-cou na lancha Armindo os ditosvolumes, afim de serem entreguesao governo boliviano em Cqjnja.

Esse material esteve portanto,em deposito em Porto Acre, du-rante quasi dois annos !

??? ..—No dia 2 deste mez, o vapor

nacional Rio Xapury despachouem Porto Acre com destino aoPará o seguinte carregamento deborracha acreana:•^ Braga Sobrinho & C.a

(kilos) 70.197"Ant.° Albuquerque « • 2.380

Total, ,72:577c<n No dia l.o do mesmo mez,

a" lancha Rio Amazonas despa-choucom destino á Manaus, paradiversos recebedores, 7.197 kilosde borracha. -

Amazonenses

No Estado do RioGrándo do Norte,em Ceará-Mirim, falleceu a 16 de Ja-neiro ultimo, na avançada idade dede 76 annos, o sr Pedra José de Vos-conceitos, pao do sr. Manoel João deVasconcellos o tio do tenente-coronelManoel Vasconcellos, digno juiz depaz deste districto.

Em Fevereiro ultimo foram rogis-trados os seguintes óbitos no carto-rio do juiz de paz désto districto:

Dia 8 — Manoel, 6 mezes de idade,filho do Isabel Baptista da Silva, na-tural deste Departamento ( Febre |

Dia 20 — Manoel, de 14 dias de ida-de, filho legitimo de Manoel CaetanoedoAltinaM&ria da Conceição, natu-ral desta cidade. (Tétano ).

— Lyrio Serrão, 3 annos de idade,filho de Eugenia Philomena Serrão,natural desta cidade, (Pneumq-lan-gogite. , , ,- Dia 27 — Manoel Raymundo daSilva, 28 annos de idade, solteiro, sè-ringueirò, natural do Estado do RioGrande do Norte, (pais desconheci-dos) (Eraphysema).

FluviaesO Turuna, vindo de Belém,

com destino ao Alto Acre, pas-sou pela Empreza, quarta-feiraUltima, seguindo no mesmo diacom destino á Xapury.

cojA lancha Maranliense, vin-da de Manáos, chegou á Empre-«a, quinta-feira ultima, zarpando no dia seguinte com destinoá Xapury.

—ÜCastello procedente de Be-lém deu entrada em nosso portosexta-feira ultima, sahindo namadrugada do dia immediatocom destino a Xapuay. >.

Inauíigurativas

Inaugura-se. hoje, ás 10 horasdo dia, uma nova pharmacianesta cidade, de propriedade dossrs. Bèlichá À O.

Para o acto inaugurâtivo desseestabelecimento, que se denomi-,nará Pharmacia Moderna, recebemos gentil convite.

MilitaresA 10 de Janeiro findo o general

José Christinor. chefe do Departa-uiento da Guerra,-baixou uma ordemem boletim, para que os ofilciaes de-signados para servirem nas companhias do Alto Acre,' Purús e Jurua,ugam ao seu destino na primeiraopportunidade.

A lancha Maranhense, que aqui che-gou 6.» feira ultima, trouxe de Ma-nàos um ; contingente de .30 praçaspara a companhia regional d'este de-partamento.,

Natalicias

do'; — Moreira & Irmão e Cynaco -Joaqulm do Oliveira, proprietário^ res-poctivamonlo, dos seringaes «Trans-waal» è «Empreza», contra os sèúsfroguozes Manoel Rosa, Brazilianodo tal, Manoel Folisinino, JoaquimThomaz é José Antônio que, fugiramdos referido" soringae.s sem satisfnze-rem os seus débitos; — Armando deAlmeida Lobo, que tendo ido almoçarno hotel «Madriu» em companhia dasmerotrizes Amélia Pinto.Mayote e Iza-bel Ferreira apoz aquella refeição, di-rigiram-so todos aos aposentos daprimeira d'essas mulheres, nó mesmohotel, a lim de beborem champàgne.

Ahi; chegando tirou do dedo o' souannol de pharmaceutico, collocando-osobre, uma mesa que so achava noq uarto. Mais tarde, porém, querendo!retirar-se, procurou aquella jóia nãoa encontrando mais.

Em todas essas queixas o Delegadotomou a devida providencia, sendoque na ultima abriu rigoroso inque-rito a fim de apurar a verdade, jà ten-do sido ouvidas varias testemunhas.

—No dia 8, ás 3 horas dá madruga-da, mais ou menos; foram dados dovapor nacional Adriano que se achavaancorado; n'este porto, vários apitosde alarme, ignorando-se tpíavia, a,causa que justificasse esse' facto. Jàpela manhã o Delegado Auxiliar tenrdo scienciá do oceorrido, dirigiu-separa bordo daquella embarcação, sen-do sabedor então, de que os práticosIzidoro Alves dos Santos é Carlos' Ga-má e Silva, haviam travado serio con-flicto a bordo com o mestre da men-cionáda embarcação motivado porter este recusado-se a mandar umacanoa transportar aquelles officiaesde terra para bordo quando lhe foisolicitado pelos mesmos.

Na occasião em que os referidospráticos seguiam para bordo* a canoaem que iam naufragou, gritando ellesInutilmente por soecorro. Cònseguin-dó salvar-se, foram depois ajustarcontas com o mestre.

!# ODelegado tomando em considera-ção o facto abriu rigoroso inquérito ar jspeito, prohibindo a sahida da em-barcação n'-quelle dia, afim de-quefosse averiguado tudo.

O Adriano, porém, só poüde seguirviagem hontem, levando a seu berdo.uorpratico, o de nome Isidoro Alvesdos Santo».

Puruenses

Uma circular da directoriada Associação Cómmercialdo Amazonas.

dessa associaçãoA directoria ...«« ttaauvdirigiu a seguinte circular ao com-mercio aviador e importador dapraça amazonense:"30. de janeiro de 1911. — Cir-cular da directoria da Associa-ção Cómmercial.

A directoria da AssociaçãoÇonimercial tem a honra de com-municar ao commercio aviadoreimportador desta praça, que^de-pois de ter sido convenientementeestudado, acaba de conclüir?nos^seguintes termos com o Banco!-doBrazd, as casa* exportadoras e áManaos Harbonr Limited o as-«"rnpto palpitante do adiantamentode dinheiro sob caução de borra-cna. •

;0 deposito da borracha cáuci-onada poderá ser feito nas casasexportadoras e nos armazéns daManaos Hàrbour Ltd.Nestes últimos as condicçõesserão estas : 30 réis por. kilo de£\ a a Sranel durante o meze 2,poo réis por caixa, durantetambém o mez, de borracha be-nehciada. . . ,,

A's 7 horas da noite de 29 de Ja-neiro findo, palestravam na calçadado Café Biche, á avenida Eduardo Ri-beiro, os srs.. José Pedro SoaresBulcão, dr. Godofredo Maciel, Samu-ei Uchôa, Heitor Frota, Arthur Cy-rillo e coronel Carlos Montenegro,

Íüandp, pelo quartannista de direito,

,uiz jÈlysio ; ctè Oliveira, foi o sr.Bulcão ínopinàdaménto aggrédido.

« Todas as balas contidas no revol-ver queo aggressor trazia foram de-tonadas, sánmdo milagrosamente il-leso ó sr. Bulcão. fr -

Uma das balas idyrictimando o dr.Godof redó^Maciel quçvteve o seu f rackfurado na aba.

O aggressor conseguiu evadir-sé,internandó-se pela rua Henrique Mar-tins", lado sul.

Na 1.» delegacia compareceu o sr.Bulcão afim de apresentar queixa, oque; fez perante o dr. delegado dó 1.°ttísificto da capitais "W,- Acompanharam o aggrédido varias

i testemunhas.Na l.a delegacia disse o sr Bulcão

rque esta é a' segunda vez que o aca-demico Luiz Elysip tenta assa"ssinal-o

A's 9 horas da noite o aggressor foipreso o recolhido à 2.» delegacia."¦¦•*» O sr. coronel José Furtado deBelém, foi escolhido para candidatoão alto cargo de vicè-^oyernador dóEstado.

Durante o mez.de fevereiro ultimoforam registrados ho competente car-torio os nascimentos de Laura, filhalegitima de Francisco Lopes da Silvae Maria Viantía de França, no dia 7;e de Julía, filha legitima de José d'Al-meida Pinto o Olympia Maia de Jesus,a 26.

A nomeação do dr. Souza Ramosrpara procurador da Republica juntoaó Tribunal de Appellação deste ;j[er-ritorió', causou grande contentamentoao povo de Senna Madureira.

O Jornal dó Commercio, do Rio, d?11 de Janeiro findo traz um artigod'esse illustre cidadão, refutando dó-estos ridículos que lhe assacou o tris-temente celebre Barbosa Lima, vulgoMão Mii rada do Purús.;—Por decreto de 12 de Janeiroultimo foi-nomeado o dr. João Alvesde-Castro, pra o logar de juiz de di-reito da comarca do Alto Purús, navaga aberta pelo fallecimento do dr.Clovis de Barros.

¦— Os -Samuelistas exaltados apre-gôam que não consentirão na possedo dr. Godofredo Maciel, em bôa horaescolhido para prefeito d'este depar-tamento.

Paraenses

enrola no cinematographo admi-nistrativo.

No Bjar o nosso valiente, porquestões de cerveja, ia apagandoa luz das bitaculas dum garçom

A policia confiscou-lhe a pa-jehú que elle trazia ao cós dacalça.

E o leitor não conhece as pro-ezas do seu Lopes quando aquiesteve da outra vez ? Indague donosso amigo tabelliáo que elle,melhor qúe nós, lh'as relatará.

Q seu Lopes agora está fulocom a Folha, por ter esta le-.vantado uma pontinha do véuque. encobre as suas ,.. artbwi-nhas. '¦ J -.'..

Quando veio ultimamente deManaus, o nosso heróe bramavàcontra o seu Leonidás que nemse quer pagou-lhe a passagemde decida.

.Agora, porém o seu Lopes,transformou-se, tornou-se ò quefoi outr'ora. ^

Esse ep^odio.^yeridicò...No boteqUint da Pdtt de Fogo-.—

O' Lopes tens atii a Folha?(0 seu. Lopes acabava de ler o

jornal e entregando-o ao seu. a-migo, respondeu-lhe:

Está ahi esta desgraçada.O quixotesco uoço rangeu os

dentes e sahiu furioso.Que mania 1Religiosas

Começou hontem o novenario emhonra ao glorioso São José, na ca-pella de N. S. da Conceição." As famílias aqui residentes orgam-saram um programma de festividade,que promette grande animação. Adirectoria encarregada do novenariocompõe-se das exmas. sras. d. d. Fi-lõmena Maia, Yayá Santa Rosa, Ju-dith Vasconcellos e Francisca Parente• Os mordomos nomeados' encarre-'ar-se-hâo de abrilhantar a festivida-ie nas noites que lhes competirem.

<m Os edificadores da capella de.N.S. da Conceição, protestarr.m contraa construcção de uma casa que seestá levantando em terrenos do pa-trimonio da mesma capella. Nessesentido ás famílias aqui residentes,por iniciativa do major Odilon Pra-tagy, vão dirigir uma petição ao po-der' compeiente reclamando contraaquelle acto. , ,

O major Pratagy, tenciona tambémadquerir por compra, o prédio emconstrucção, utilisando-sè delle parauma sa«hristia, visto ficar junto a ca-pella.

«» Ante-hontémpassou por estacidade, a bordo do Castello, acóm-panhado de sua exma. esposa, odistineto acreano tenente-coronelFrancisco Conde, residente na ei-dade do Xapury.

S. s. recebeu innumeras visitasdos seus amigos, durante o tempoem que o Castello se demorouem nosso porto.

un O dr. Emílio Falcão acom-panhado de sua exma. família vi-aja a bordo do mesmo navio, comdestino ao seringal Aqúidaban.

cm O sr. Alberto Amaral, guar-da-livros recentemente chegadonesta cidade, teve a gentileza _devisitar-nos hontem,. offereçenao-nos os sens serviços.

cos No vapor Castello, regres-sou ante-hontem a esta cidade osr. dn Carmelo Timpaneili.

Gratos pela gentileza da visitaque hontem nos fez s. s., apresen-tamo'-lhe os nossos saudares.

... ¦ '.\-.

t>i:

Da revista fluminense Fon-Fon, de28 dé Janeiro próximo passado, ex-trahimos o seguinte, do respectivonoticiário: -.

Para prefeito do Alto Acre, diz-seque vae ser nomeado o nosso collegado Correio da iVoiíc.Dr. Corrêa Lopes.

« Falia se que o Dr. Belisano Ta-vora, actual Chefe de Policia, seránomeado em breve para o cargo deJuiz da segunda vara cómmercialdesta Capital.» ",• ¦ ¦ ,'

«» A Folhada Norte, de Belém, de15 de Fevereiro findo, nos dá noticiapor telegramma das seguintes no-meações: . ,

Para encarregado do laboratório aadelegacia do ministério da agricul-tura, no Território do Acre, o majorAugusto Bacuráo;

Para auxiliar da mesma delegacia,o major Prancisco de Assis Hollanda.

%

• O 05 (O

*S a 8'A'Sis j- 2

Nupciaes 4;. O juiz de paz deáte districto, duranteo mez de fevereiro findo, éffectuou osseguintes casa mentoSs-

Dia 1 .c — De João Jacob de FreitaRcom Thereíia Senhorinha de Freitas.

Dia 15.--De Heméteri" Manoel Fer-reirá com Francisca Teclado Sanfanna

Dia 25.—Dé Raymundo dos SantosCoelho e Maria Barbosa dé Oliveira.

Policiaes

Forenses

Perante o juiz de paz deste districtoodr. Fabiano Alves, protestou contraa venda de uma casa que Cassilda Ro-drigues pretende fazer, sem primeiropagar-lhe a importância de dois con-tos.de rèisj -de honorários médicos,por ser este o único bem que ella pos-

; sue para garantia da divida.

Cerca de 10 horas da noite, do dia 5do corrente, a patrulha de giro no bair-ro Rio Branco, foi innpihadamente ag-gredida pelo indivíduo João Ribeiro,de Souza, que armado de pistola mau-ser tentou atirar numa das praças.

Preso e desarmado, já em Pennapo-,lis, o desordeiro revoltou-se coptraosguardas que o conduziam, èsmurran-do-os e tentando em seguida fugir ôprisão, sahindo ás carreiras, sendoporém, perseguidoeagarrado.logo adi-ante. Contra o turbulento foi lavradoauto de flagrante por uso de armasprohibidas e resistência á prisão.,, •¦

«n Queixaram-se ao Delegado Auxj-liar : — Francisco Costa contra AnnaRosa, sua visinha, que, offendendnconstantemente á morai, priva a fami-lia dô queixoso de sahir á janélla decasa; — Francisco de Araújo Costacontra os práticos Isidoro Alves do*Santos e Carlos Gama e Silva, do'va-por Adriano, que tomaram porem

O dr. João Coelho, digno governa-dor do Estado, a 22 de Janeiro, pas-sou ó seguinte telegramma ao depu-tado federal Lyra Castro:

« Da reunião dos . commerciant.esprovocada pelo Governo, resulta quesão indispensáveis e urgentes as pro-vidèncias seguintes : prorogação dosprazos dos empréstimos sobre a bor-racha feitos no Banco do Brasil, semônus nem augmento de taxas. A pro-rogaçâo precisa ser extendida até ostomadores venderem a borracha em-perthada. Augmento de fundos daagencia do Banco do Brazil; diminui-.ção*'embora pequena, da taxa de ju-ros. A,cooperação da agencia de Ma-náó»em igualdade,de condições coma. dé" Belém, dando dinheiro pelasmesmas tax^s. e. .condições, se tornaimprescindível.,,

O commercio está em pânico; oEstado, impotente para auxiliar comrecursos próprios, o qual teme faltem-para terminar a' campanha contra afebre amarella, que prosegue comgrande suecesso. Peço empenhe osmaiores esforços nesta campanha desalvação, solicitando do Governo asmedia: s supra indicadas. — João Co-?elho. " '

SanitáriasO tenente dr. Damasio regressou

de Porto Acre, onde esteve encarrega-od pela prefeitura-, afim ae tratar daextinção da variolu. Por estes diasseguirá até Humaytá, onde continua

grassando o terrível mal.O dr. Damasio conferónciou com o

chefe do departamento promettendoextinguira varíola naquelle seringal,dentro de 20 dias, uma vez que o ãu-xilie o respectivo proprietário, capi-tão Leite Barbosa.

.«2 es.3 <u .

.S.S o*- o

gogsa

ora ««¦ S-SSax»

«ei2 »s«•{" O (0 M .

; o.»- .2was

Sociaes

Quixotescas:, 6rsen Lopes, aquellizinhoquelegalisou,a escripta áo sr. Leo-nidas, depois de mostrar-se umcordeirmho, manso como úmapomba sem fél, armoú-se agoraa Dom Quixo.te e.. .haja valen-

Í-

A\a. -:- ¦ ¦ •.-.•' ¦--..Fructov da epocha,qüe passa

5rSs«mo Si^aS^èixo^^MoUmapaskgemdafltaque sedes.

O dr. Santa Rosa,nosso collega, por mo-

/'/f^X.tivo de seü annivérsarionatalicio que passou na segunda-feira ultima, offereceu aos amigosque o foram cumprimentar umlauto almoço.

Estiveram presentes á mesa, ossrs. dr. João Rodrigues do Lago,juiz de direito da comarca; capitãoFábio rabrizzi, coirmandante dacompanhia regional, advogado J.Alves Mafo, coronel Francisco Má-noel e filha, drs. Pedro Aguiar,Alberto Simon, Bento Guiglionee J. Júnior, Paulo Ouerechter, te-nente-coronel Manoel Yasconcel;los e esposa, dr. Santa Rosa e és-posa,j. da Fonseca Soares, OettóPereira, tenente Paes Barréttó,Francisco Lucas de Almeida, éoutros cavalheiros.

Ao champàgne houve diversosbrindes.

tm O sr. Oswaldo Marques Pm-to, nomeado juiz preparador do2.o'"termo, com sede em Xapury,viaja á bordo do vapor Turuna,acompanhado de sua exmá. fami-lia.

Os abaixo assignados declaramque dissolveram a

"sociedade que

tinham sob a razão de Pires &Britto, no logar Bôa Vista, fi-candoo sócio Pedro FerreiraPires com todo o activo e pas-sivo da mesma sociedade e reti-randó-se o sócio JoSo Brittocom seu capital e lucros.

Bôa-Yista, 1 de Fevereiro de

Pedro Ferreira Pires.,; João Britto.

Escola "Senador Poupei"A professora publica regente da

Escola "Senador Pompeu", previneaos srs. pães de familia, que a partirdo dia 18 até o dia 31 do correnteestá aberta a matricula para as cre-ancas que quizerem frequeitar estafiscols,

Empreza, 9 de Março de 1911.A professora interina,

Maria Augusta Maia.

I33533S3ÍSS3S3

SEfiüROSJE ViDÀNo Acre põdém ser fei-

tos na Equitativa,devendo os interessadosentender-se com o repre-sentante, tenente-coronelTheophilo Maia, na casaN. Maia & C, nesta eidade.

T~LÜL

5H*\t

AVENTURAS EXTRAOrSt1 (10)

3|GaTUKO DA aLTÃ KODA^POR

MAURICE LERLANC—>®fp&—

ARSENIO LUPIN NA PRISÃO

elle.

—Çom os rendimentos dos outros.—Não é verdade? Seria tão simples! Mas estou ta-"arellando, dizendo asneiras, e está talvez com pressa,Vamos ao ássumpto, Ganimard ! A quo devo a honra dasua visita'/

—Ao caso CahÓrií, declarou Ganimard. sem rodeios,-Espere! um segundo... E' porque tenho tantosnegócios ! Deixo ver se me recordo do caso Cahorn... Ah !ju-sei sei. Castello de Malaquis, Sena-Inferior... DoisRubens, um Wattoaü, o inàisi alguns objectos insighifl-cantes!

—Insignificantes !—Oh ! tudo isso é de medíocre importância. Ha nu

lhor ! Mas l>;<sta que este caso o interesse... Fale poialtratagemasG-afliiímrdi

—Devo explicar-lhe em que ponto está o processo ?—Inútil. Li os jornaes da manhã. Permitta-me até

que lhe diga qüe não vão muito depressa.—E' essa precisamente a razão porque me dirijo a

sua amabilidade.- -Estou completamente ás suas ordens.—Primeiro do que tudo: o caso foi dirigido por si ?—Desde A até Z.—A carta de aviso ? O telegramma'?—São d'éste seu creado. Devo ter mesmo os recibos

cm qualquer parte...Arsenio Lupin abriu uma gaveta d'uma mesinha de

madeira branca que com o leito e o banco compunhamtodo o mobiliário da cella, tirou d'ahi dois bocados depapel e apresentou-os a Ganimard.

—Ora esta, exclamou o policia, julgava-o guardadeá vista e revistado a cada momento e afinal lô jornaes,collccciona recibos do correio...

Ora 1 esta gente é tão estúpida ! Descosem o forrodo meu casaco, procuram nas sollas das botas, examinamas paredes d'esta cella, mas nenhum teria a idéa de queArsenio Lupin seja tão néscio que escolha ura esconderijotão fácil. Foi com isso que contei.

Ganimard, divertido, exclamou:—E' deveras engraçado ! Espanta-me. Vamos, con-

te-me a aventura,'—Oh ! oh ! vae muito depressa ! inicial-o em todos

os meus segredos... Desvendar-lhe os meus pequenos es-mas... E' muito grave.Fis mel em contar com a sufe RmeMidade ?

—Não, Ganimard, e visto que insiste. . .Arsenio Lupin deu duas voltas pelo quarto e parou.—\j que pensa da minha carta ao barão ? perguntou

—Penso que quiz-se divertir-se um pouco à custados outros.

—Ah 1 divertir-me a custa dos outros ? Pois bem,asseguro-lhe, Ganimard, que o julgava mais fo: te. Entre-go-me por acaso a essas puerilidades, eu, Arsenio Lupin tMas comprehenda que essa carta é o ponto de partida in-dispensável, a mola que poz toda a machina em movi-mento. Vejamos, procedamos por ordem, e preparemosjuntos, se quizer, o roubo de Malaquis.

Escuta-o.—Supponhamos pois um castello rigorosamente fe-3, trancado, como é o do barão Cahorn. Devo aban-

partida e renunciar aos thesouros que cobico,sr^. que o castello que os contem é inaccesivel?

chadodonar apretexto que o castello que—Não evideu temente.

—Devo tentar o assalto como outrora, á frente deuSv bando de aventureiros ?

-rScriá-infantil!iintroduzir-me-hei ás oceultas ?-Impossível. Resta uni meio, o unicò no meu pare-

,-.-!¦. o fa/.er-me convidar pelo proprietário do dito castello,—O meio é original. E tacilimó ! Supponhamos qut

dia, o citado proprietário recebe uma carta, avisamdo que trama contra elle um tal Arsenio Lupin, ga-

tuno afámadò. O qüe fará elle ?.—M«Mulíu-á a, carta ao proourador.

—Que zombará d'elle, visto que o tal Lupin se achana cadeia. Seguc-sé a afflicção do homem, que se achacompletamente disposto.a pedir auxilio ao primeiro quelheappareça, nãa ê-assim ?;

—E' mesmo fora do duvida. E se lhe sueceder lern'uma folha de couve que um policia celebre se.encoatraem villegiatura n'úm local próximo...—Dirigir-se-ha a esse policia.—E' como diz. Mas, admittamos que na previsãodeste facto inevitável, Arsenio Lupin tinha pedido a umdós seus amigos mais hábeis para se installar em Cande-bec, entrar em relações com um -edactor do «Reveil» jor-nal de que o barão é assignante, dar a entender que elleé o tal policia celebre, o que suecederã ?

—O redactor annunciará na «Reveil» a presença emCandebec do dito policia.—Perfeitamente, e de duas cousas uma: ou o peixe—quero dizer Cahorn—não morde a isca, e nesse casonaàa se passa. Ou então, e é a hypothese mp.is verosimil,elle açode pressuroso. E eis o meu Cahorn implorandocontra mim o auxilio de um dos meus amigos !

—Cada vez mais original! Bem entendido, o pseu-do-policia recusa primeiro o seu concurso. Em vista d'istotelegramma de Arsenio Lupin. Susto do barão que denovo suppliea ao meu amigo, e lhe offerece um tantopara velar pela sua salvação

umdo- (Continua)

9

Ha

fS*P3P5í

^mm^mmsv.i^Mmm&^&WiW^m^mm^''-'- &• im^m^m^^wm^mf .mwiy^yt ¦ ." ' "",'¦'., ' S

f©u>« te *tn

",: ¦'¦

."-. •¦¦¦..

. '.-.'

rs**

GOVERNO DO DEPARTAMENTO/idminiifraç&o do £xmo.£r. pr. Deoelfeiano

RESOLUÇÃO N. 16 |O Dr. Deocleciano Coelho

de Souza, Prefeito deste De-parlamento em exercício, pie-no etc.

'..' 'K^i V:t:-y"'- [!>¦'"', ¦ ¦¦¦¦¦-. ¦

Considerando que o regulamento que baixou com a resolu-ção n. 36 de 30 de Dezembro de 1908 para concessão dê lotes econstrucções na capital definitiva deste departamento preencheplenamente os seus flns; considerando ainda que a"resolução n. 7de 18 de Janeiro de 1910 obrigou ao mesmo regulamento ás con-strucçoes de Rio Branco,.Xapury e Porto Acre.considerando maisque o decreto n. 32 de bl dé Agosto de 1910 pelo qual foi revò:gado o dito regulamento longe de trazer vantagem para as con-cessões de lotes e construcções na capital definitiva veio preju-dicar o serviço publico e desenvolvimento da cidade; tanto assimque foi preciso expedir-se em seguida o decreto n 33 de 7 de ou-tubro que modificou em vários pontos o anterior, considerandofinalmente que jpelos ditos regulamentos ficaram demasiado sobrecarregados os foreiros na acquisiçâP; dós lotes èdifflcultàdà a èoncessão, contrariando, nos seus effeitos os considerandos dos ditosdecretos,reSolve revogar para todos os effeitos os decretos.numeròs32 de 31 de Agosto e 33 de 7 de Outubro dé 1910, fazendo vigorarpara aconcessáo de lotes e construcções em Pennapolis, Rio Branco,Xapury e Porto Acre o regulamento que baixou com a resoluçãon. 36 de 31 Dezembro de 1908 nos termos que a esta resoluçãoacompanha. V

IPennapolis, 20 de Fevereiro de 1911.1 Dr. Deocleciano Coelho de Souza.

Cumpra-se e publique-se.Francisco de Paula Leite e Oiticica Filho

Secretario Geral

Art,sujeito a uma;multadeÍO|Q0j&^v^Í!ipSô^uíw ^re ó § S/ârt. do JÍ.»Art. 15.° A preterição da llíénça^qUe-síírefere o artigo 18.Vdeterminará

14.. Npc»80demf,»ç^ o forelroIde Encarregado do Material ede mais um amanuense, percebendo

[0810B

..;'. '¦ ¦ '•**&] ¦':•¦•¦"¦-"¦.¦ ¦'''¦'¦¦'¦'¦^'¦•'¦'^''¦,:;./- '¦¦.' '•¦ ¦¦

ffc julamçnroPara concessão delotesde terra e construcções na capitaldStaepftrtament0'* *"" 8erefere aHeBoIuçãon. 15 desta

Art. l.o

CAPITULO I.Da área da Capital e sua divisão

constituirão^ íi"*^~l°^a~ *-?-??-tiva caPital4° Ç>epartãmento, e que* ^i 7.**^ *w ***** w uucuta luetrus uilevantada e divide-se em duas zonas: urbana e suburbana

müE1!^ seu Pa,tri«nonio, abrangem uma area^de 18.M9.080»8 (dezoitomiinoes dezenove mil e oitenta metros auadradns^. A* n^ArHn ^m n ninnt»oitenta metros quadrados), de accôrdo com a plantana duas zonas: urbana e suburbana.A zona urbana ficará comprehendlda entre o limite norte dos*Bt»*A« "-.¦ caPltal», ° «° Acre e o prolongamento para a r•.ffflítffi PRT"?<lode Bagé, demanda Senna Maduureira

Art. 2.-

ms

ÍXdS &1ía °i,cl,Acre ? ° Prolongamento para a mesma capital dafôíttfioPArtindoíeJBaÇé' den»anda Senna Maduureira e uma linha querestariaf?nin^;Pa?t,ndo; 3? dito prolongamento normalmente ao rio. Ore^nt| a<>9Aterrenos constituirá a zona suburbana.imbllp»«

'J&^iSid- jP5ís de wservadas as areás necessárias ás servidõespuDiicas, serão subdivididas em lotes, da seguinte fôrma:

doBo.hiiS2fJlrJM-em.lotes-de aOmetros.no alinhamento das ruas eeTJt«ST«??9íorfm determinados, obedecendo a configuração do solodMàM^J£S£^ dos 1uarteir5eB, que serão de 150 metros, podendo essasKficá do SJ. Pm IQa °U Para me"°8'segund0 ainda a íòrma t0P°-no8maximn0^líb,írb5áa emIotes de 100 metros de frente e 900 de fundo,no máximo, determinados nas mesmas condições dos lotes urbanos.

Art. 4.»

CAPITULO II.Da concessão dos lotes

rajwntpper^tS6^^5--^8 * q«em os preten ter, a titulo.de afo-"""""'"ura, media;

5.° Oforepagar annupagar, em .wlo=>auÍ^JP^^dè8 q«e se crearem no Departamento i

Prefeitiírn" mi;í£«*metudo e. demarcado pela Secção de Obras Publicas daArt l?' 5?efdiante requerimento do pretendente.Art. o.° O foreiro se ohrimirA • rforeiro se obrigará :bí & SãSã; ail!íUnaÍ e adiantadamente o toro de 1. • de janeiro até 31 de Março;

peh\smunaclntmS°detran8mi8sâ^ ° laudémio, quando fôr estabelecidocT) aTmiJ nities que se c,rearenl no Departamento :

^-«2_?P":::? te«eno e- cercai -o, e a iniciar a construcção de; casa dentro-a ¦ ' , —7"*"™- v *v**onu c vCtUi

KurardonásSA?n°;„a.C0^rdaconce8^ estendendo a limpeza a toda a,lartcTsáZtrndo^

fôÍDrecisínírf!S?iíura'*d0, terreno aforado, o que,, em qualquer tempo,aianti^fndemn^nnWllcçf0 df edificios públicos ou' outras servidões, me-

e) a-du•T£X d0val°F do terreno e^das bemfeitorias úteis, .sah rem a «mÜgiat^lla a(>8visinhos, quando Ih^iôr indispensável paradios, Sras To»n£$ 0U porto de embarque, uma vez-que nlo cortem predlcada?^^salín nia«ladaa^ouíí»aesquer bemfeitorias, que possam ser preju-flKdiante i^mnL„SAadaidea#uas desaproveitadás e a passagem dellas, me-Tra^uifi&?£^^cbKrtaaJní^terr^ mina8' Pintura des-

nação? sYm tela^i^ ^çã0 Permuta, hypothèca ou outra qnalquer alie-Su1lÍdadSaPall^ e wtorÍ8a^° da Pre.feitura, sob penna de

o embargo da obra ea multa dê 6J00Q a 16ÍO0O no caso de reincidência.Art. 16.- Não prevalece, paraánnUllar oü attenuar os effeitos dos arthprecedentes deste capitulo, a allegaçSo de se nRo ter o foreiro utillsado'terrenos aforados.

[,;: .Cf, "''-".. ]^'}$lf0 CAPITULO IV; ' :$$?*Das construcções

Art. 17.• Nenhuma construcçio se fará na zona urbana sem que seja re-querida a precisa licença, instruída a petição com uma planta do prédioaediflear-se. -., '"¦¦(, ,-•••..*¦.-, - .

8 unico-r-A planta, que será apresentada em duplicata, sendo uma om pa-pel tela, para ficar archivada na Prefeitura, conterá:a) a data ;;¦ ":. \.-,"'. b) designação do numero do lote o do quarteirão ;: c) corte horiaontal cotado, na escala de 1:100 ;d) faixada cotada na escala de 1:60.

. Art. 18.' As casas com cobertura de palha só serão levantadas em meiode terreno, isoladas e com entiadas e janellas por todos os lados.

Art. 19.° Os prédios, que se construírem na zona urbana, obedecerão ásseguintes prescripçôes:Altura minima para as casas com cobertura de zinco, ardozia, flbro-cimento ou telha de barro... 8,m5. idem para as casas com cobertura de pa-Iha8,m0

Porão: Altura minima 0,m76Portas externas : Altura minima em casas com cobertura de zinco, ardo-

zia, ete. ... . .;.;¦.: . . . ; . . . ... . . . . 2,m60Largura idem. . . . . .... ... . . ... . I,ml0Altura minima em casas cobertas de palha . . ....... I,m30Lárgiíra idem idem ... . .;.... O,m90§ 1.° Quando as janellas forei» conjugadas, isto ô, quando extremos das

vergas se apoiarem na mesma hombreira, poderão ter as larguras reduzidasá metade.

§ a.° Os passeios terão a largura de 2,m5 nas ruas de 16m dè largura, e3,m5 nas de ãOm. . : ¦;

Art. ao.8 Na zona suburbana as construcções independem das exigen-cias do art. 30, .sendo necessário,' porém, que o foreiro ou quem pretendaconstruir com permissão deste, requeira licença ás Obras Publicas, indi-cando o lote em que pretende fazer a construcção, qúe, entretanto, obedeceráás prescripçôes constantes dos artigos 18 e 19.

CAPITULO V.Disposições Qeraes

Art..21.° O produeto do aforamento e do mais consignado no art. 10.° eseus §§, será recolhido á Contadoria, onde terá escripturação espesiaL

Art. 22." O produeto de que trata o artigo precedente será applicado naabertura de ruas e outros melhoramentos e serviços da capital.

Art. 23.° Ernquanto não se cobrar imposto predial e outros de caractermunicipal, os proprietários se obrigarão a conservação e aceeio da metadedo leito da rua, correspondente á frente de seus lotes. --

§ unicoi O proprietário que, depois de intimado, não fizer os trabalhos deconservação e aceio, fal-os-áa Prefeitura, correndo as despezas por conta dodito proprietário.Art. 24.° E'expressamente prohibido deitar fogo ao matto abatido noslotes, sem se proceder ao prévio acerameirto e aviso" aos visinhose á Prefei-tura, sob pena de multa de 30$ a OOjlOOOe indemnisação dos prejuisos causados

. Art. 25.° As multas, ás despezas a que se refere o § único do artigo 25 equaesquer outras previstas, a que o proprietário se negue pagar serão co-bradas judicialmente, na forma das leis em vigor.

Art. 26.° Os títulos de aforamento ou trespasse serão expedidos de ac-cordo com os modelos annexos ns. 1 e 2.-Art. 27> Os casos omissos neste Regulamento serão suppridos peloNPrefeito.Pennapolis, 23'de Fevereiro de 1911.

Deoclkciano Coelho de Souza.. Cumpra-se e publique-se.

Pennapolis, 23 de Fevereiro de 1911. ;Francisco de Pauija Leite e Oiticica Filho,

Secretario Geral Interino.Modelo n. 1

DEPARTAMENTO DO ALTO AGRETITULO DE AFORAMENTO PERPETUO , .

Pela secção de Obras Publicas do Departamento do AltoAcre faz-se saber aos que o presente Titulo de Aforamento Perpe-tuo virem, que, de accordo com o Regulamento que baixou coma Resolução n. 36 de 30 de Dezembro de 1908, foram aprovadas amedição e demarcação procedidas no lote n. . . . . . de terras nazona... dadeljnitivacapital dò Departamento,shüado árua..'-.. éas-signalado na planta respectiva, verificando-se ter uma área total dé.:..e um perímetro de. . . . ... .;limitando-se com os lotes ns. . . .requerido por.'. . .... sob-as condições estabelecidas no citadoRegulamento. O foreiro pagará de foro annuahnènte, a quantiade.... ..... E para cohstarrpassou-se este Titulo, que vai assi-gnado pelo Prefeito e pelo engenheiro chefe dós serviços de ObrasPublicas do Departamento, òu quem suas vezesi fizer,, ficando po---"-¦""-- • ,, investido de todos os direi-

ps vencimentos constantes da tabeliã annexa.Pennapolis,^ de Março de 1911.

(Assignado) Deocleciano .Coelho nl; Soi/.\.Cumpra-se,e publique-sé;Pennapolis,. 1 de Março de 1908.

Francisco de Paula Leite e Oiticica Filho.Secretario Geral interino.

DEPARTAMENTO DO ALTO ACRETabeliã dos vencimentos a.que se refere a Resolução 17 desla (lata:

CARGOS - ORDENADO GKATIFir.A- T0TAL_. . - ,; '

,' [ ÇÃO ¦¦_________

Amanoe. da Contadoria;.. i 186JS.668 373JJS332 560<í000Encarregado do .naterial. 186)^668 373S332 ., 560$000

•¦-..:•-'¦ ¦'. i '

.-¦ .

beiro e não Vicente Paula Ribei-rP, como por engano foi publi-cado.

3 de Março.N. 119. Exonera do cargo de

Agentedade,. o

deSr.

Segurança desta ei-Carlos Maia.

aOdiaslos^tWiífííí^i' ?ala yez satisfeitas as demais exigências, dentro de

^aS!^feíS^ não se julgará legalisado

mesmo^ndiíwnn0.,^ 5erimetro, «rbano o máximo para concessão a umdoPreíetío. ' ^'«de cinco lotes; na zona suburbana de três, a juizomo indhiifiiin^^-íj^6^08 d?. artigoDrecedente são considerados um mes

AftqfiLodUD„lmarid°» a mulher ebsfilho»menores. .cia de^áteiím^c0^89!0 dos lotes ter-se-á èm consideração a clrcumstan-^ArlHf •*e^?f^Ptendente,, moi*dla e cultivo nas terras pretendidas.'"'¦¦"• (Si/2 V.1sfthrL9S8 P^"30 de foro, annualmente, dois e meio por cento,

^mefíauádSin «^lor^do jote. calculado segundo o preço da valiação dó^'¦'••SSnoW5»^M?í podendo esse preço ser inferior a 1(89 róis para os lotes

r 10 réis nn'Sf ^??ra ?8 suburbanos dos quarteirões mairginaes ao rio e á

^•àaemiisfli^a»Íai^eráf^ das Obras Publicas, ounor «Sm^^^^''^^^«Pfe^dente reclamar para o Prefeito seuma côS«?ln «le-.conf?ímar com ella, nomeando, nesse caso, o Prefeito

vKáblhSn^^v?riflca!,a P«>cedencia da queixa, rectifleando-a e res-wcScS^Sáa^ ?r ° qUeía motivap 8e a commissão yeriflcádora

\ o tluào r*m í?/01"0' ° Pr«>endente pagará' maisi no acto de ser-lhe passadow-»f iacadai?teurbaa<> aforado . . . ... . . .wem idem suburbano .... ... ... . . . .«ra despesa com impressão do titulo de af*ramentoon trespasse

^ 10|000DfOOO

2IQ0O,-» Wdoí^iS?1* na8ecfao das Obras I>ublicas os seguintes livros, nume-

*\ aI^ZY^1^?610^^' ou <Iuem sua» vezes flze?.h H»?^^^.a d!. requerimentos de aforameuto e trespasse?{ aIZ&*?0 de tUufos deaforamèntos.. >;¦

";: v

- < X6 r6?!8^ de títulos de trespasse. -e) de mdKe dos nomeados foreiros.

w\' -m

í

CAPITULOmDo commisso e das multasr~:

Art. 11. Cahirá em commisso com devolução para o patrimônio da Prefeitura, o terreno aforado, cujoforeiro faltarão cumprimento do estabele-cido nas lettras a, b,c,h e i, do artigo 5.*

§1.* O commisso, no caso do não cumprimento da lettra a, terá logarquando a falta de pagamento do foro se prolongar consecativamente pelotempo de dois annos.

§ 2.- O commisso, no caso do não cumprimento das lettras c e i, se tor-nará effectivo, quando os limites dos prazos marcados na primeira (c) foremexcedidos do dobro e na segunda (i) o fôr de dois rnezes.

§ 3." No caso das lettras b e h, p commisso terá logar se, dentro do prazod*» 90 dias. contados da intimação, o transmissor ou o adquirente não paga-rem o laudémio e não revalidarem a transmissão, satisfazendo todas as con-dições exigidas neste regulamento e a multa consignada no art. 14.

Art. 12. O foreiro que exceder o limite do tempo fixado na lettra—a— do ar-tigo 5.' para pagamento do foro, ficarú sujeito á multa de 2% por cada mez queexceder desse limite, calculados sempre sobre a importância annual do foroaté se esgotarem os dois annos de tolerância a que se refere o § 1.- do art. 12.

Art. 13. O não cumprimento da letra — c— do mesmo artigo 5. sujeitar;'!o foreiro ao pagamento de uma multa de S200, por cada mez que excederábslimites dos prazos marcados na me»ma letra, até esgotarem-se os prazos

esta fôrma o mencionado.tos e regalias conferidas por lei.

Prefeitura dp Alto Acre, . .

O Chefe das Obras Publicas,

de. í ... de 191.O Prefeito,

Prefeitura ém" Pennapolis; lcle Março de .191.1.Deocleciano Coelho de Souza.

Cumpra-se e publique-se.Pennapolis, 1 de Março de 1908.

Francisco de Pdxüa Leite e Oiticica Filho.Secretario Geral interino.

EXPEDIENTE DA CONTADORIAOffidos expedidos .

N.° 1, de 11 de Fevereiro.Levando ao conhecimento do

Exm. Snr. Dr. Prefeito que, ten-do assumido o.exercicio do cargode Contador da Prefeitura, forampêlo Snr." Mario Rovere, amanu-ense da Contadoria, entreguesos saldos dasdifferentes caixas,a cai go da dita secção.

¦N.° 2, dè 3 de Fevereiro.Remettendo ao Exm. Snr. Dr.

Prefeito ã relação das folhas depagamento e Contas que encon-trou no archivo da Contadoria;

N. 3, de 14 de Fevereiro. ..- Remettendo ao Exm. Snr. Dr.

Prefeito uma relação dos moveispertencentes á Justiça, ainda ex-istentes na Prefeitura.' _., , • -»

N.° 4 è 5j de 15 de Fevereiro.Gommunicando aos sub-dele-

gados de. Xapury e Porto Acre,que, ante o aviso Circular doExm. Snr. Dr. Ministro da Jus-tiçá e Negócios Interiores; asfolhas de pagamento e mais" con-tas da Prefeitura deverão serremettidas á Contadoria em trêsvias, sendo sellada a primeira.

N.° 6, de 17 de Fevereiro.Levando ao conhecimento do

Exm. Snr. Dr. Prefeito que, achando-se em completo abandono asdrogas e moveis existentes no«Instituto Polyclinico -Acreano»e fornecidos pela Prefeitura, pe-de determinar qualquer provi-dencia afim de não se estraga-rem completamente os ditosobjectos.^'

Modelo n. 2.

i '¦ ¦ DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE

-'-..-. :TntJLO DE TRASPASSB DE AFORAMENTO

Pela secçãP de Obras Publicas do Departamento do AltoAcre fàz-se saber aos que; de áceprdo com o Regulamento quebaixou com a Resolução n. 3ft dé 30 dé Dezembro de 1908, fez-seo traspasse do lote n. . . . . . de. .... . pára. . . . . ., qúe da-quelle o houve obrigando se a todas as condições estabelecidasno citado Regulamento e ao pagamento do foro annual de. . . . .O lote n. . . : . traspassadói conforme rosa o Título primitivo deaforamento, está situado ua zona. . .. . da definitiva capital doDepartamento, a rua. ... .|e iàssighalado na respectiva planta,com uma área de. . . -.. . metros quadrados e um perímetro de... . . . metros limitando-se; com os lotes ns."... . E. para constar passou-se este Titulo, que vai assignado pelo Prefeito e peloengenheiro chefe dos serviços de Obras Publicas do Departamento,ou quem suas vezes fizer, ficando por esta forma o mencionado. ....,, hwestido de todos os direitos e regalias Conferidas porlei.

Prefeitura.do Alto Acre,

O Chefe das Obras Publicas,

de. • • t • • « (1G 1Í71*

O Prefeito,

• • • •

RESOLUÇÃO N. 17

. ¦ ¦"

O Dr. Deocleciano Goelho de Souza, Prefeito des-te Departamento em exercicio pleno do cargo, etc.

Considerando que, de dia para dia, mais augmenta o ser-viço a cargo da Contadoria desta Prefeitura, exigindo um corpomaior de funecionarios do que o existente; considerando que, peloregulamento que baixou com a resolução n. 29 de 1.° de setein-bro de 1908 íoi extincto o logar de encarregado do material, con-siderando que a resolução n. 5 de 20 de Janeiro do corrente annoreduziu o corpo fie funecionarios da Conladòria-dé dois amanuen-ses a um apenas e extinguiu o logar de thesoureiro, creado pelaresolução n. 25 de 18 deJunlio de 1910, usando das attribuiçõesinherentes ao carçío que exerce resolve ampliar o corpo de func-

N.° 7, de'17 de Fevereiro..Convidando, de ordem do

Exm. Snr. Dr. Prefeito,*o Snr.João Ndbrè de Almeida a com:parecer á Contadoria, afim defazer a entrega do material exis-tente nos prédios onde fuhcciri-nou a extineta Commissâp.deObras Fèderaes no Território doAcre. •

N.° 8, de: 20 de Fevereiro^Remettendo àò Exm. Stir Dr.

Prefeito a relação; dP materialentregue pelo ex-almoxarife JoãoNobre de Almeida e existente naarrecadação da extineta Commis-são de Obras Fedcraes no Ter-ritoriodo Acre.

N.° 9, de 22 de Fevereiro.Remettendo ao Exm. Snr. Dr.

Prefeito o balancete geral daPrefeitura, pelo qual se verilfcaa quanto monta o déficit damesma Prefeitura'dé 14 de No-zembro a 31 de Dezembro doanno findo é remettendo tarabem uma relação dêsflÈunà&adados credores da P

N.o lô/de 1.°Remettendo aaj!pí:f Snr., Dr

Prefeito o balancete" da receita edespeza da Prefeitura relativo aoao mez de Janeiro.

N.o 11, de 7 de Março.Remettendo ao Exm. Snr. Dr

Prefeito o balancete geral dàPrefeitura, para ser enviado aoExm. Snr. Dr. Ministro do Inte-rior e Justiça, de conformidadecom o aviso circular n. 99 de9 de Janeiro deste anuo.EXPEDIENTEDÕ PREFEITO

PORTARIASDia 3 de Março.N. 118. Resolve declarar que

o Fiscal das construcções doXapury, nomeado pela portarian- 48 de 2\ de Janeiro findo,

de

deMárço.

4« tolerância consignados a0| %,¦ de artigo \%\ para o c«so de vommisso. " Jcionarios da Contadoria desta Prefeitura, restabelecendo os cargos] cha,ma-se Yjcente FranJíÇ-_ Ri

Dia 3 de Março.NV 120. Nomeia para exercer

interinamente o cargo de Profes-sor Publico da escola noturnao Sr. Carlos Maia.

* .Díà 3 de Março.N. 121. Nomeiapara exercer

interinamente o cargo de Profes-sora Publica da escola (SenadorPompeu» a Exma.Sra. D. Ma-ria Augusta Maia.

Dia 3 de Março.; . -N. 122. Nomeia para

".exercer, ocargo dè Agente de Segurançadesta cidade o Sr. Elias de Souza.

.Dia^.7 de Março.N. 123. Nomeia, para exercer

interinamente ò cargo de Encar-regado do 3.- posto Fiscal desteDepartamento, o Sr. Octavio deMoura Chaves.

N. 124. Exonera do cargo deAgente de Segurança desta ei-dade, o Sr. Elias de Souza, con-forme solicitou.

N. 125. Declara que o nomedo \\" Supplente do Juiz de Pazdo Districto de Itú. nomeadopela portaria n. 62 de 23 de J a-neiro decorrente anno é,AlcidesMagno do JOliveira e não JoséAlcides Magno, como, por en-gano, foi publicado.

Dia 8 de Março.»N 126. Concede ao Subaeio-

gado de Policia do Districto deCatuaba, Manoel HenriqueLima, seis mezes de licença paratratar^dê negócios de seu-mte-féssè, conforme solicitou.

-N, 127. Exonera do cargo de3> Supplente do Juiz Preparador ,do 1 ° Termp Judiciário o br.Manoel Lourenço, visto ter semudado para fora deste Depai -

tan\énto.N/128. Nomeia, para exercer

o cargo de 3/ Supplente cio Jmzpreparador do 1." Termo Judiei-ano, o Sr. Estevão de GusmãoLins.

N. 129. Exonera do cargo deprofessora interina da escola^Affonso Penna» a Exma. Snra.D. Olindina Bandeira Soares,conforme solicitou.

N. 130. Nomeia para exercerinterinamente o cargo de Pro-fessora Publica da escola «At-fonso Penna» a Exma. Snra D.Angélica Nunes Pinto.

Requerimentos despachados:Dia 11 de Fevereiro

Antonia Maia Costa, professorada escola "Affonso Penna » —Pedindo três mezes de licençapara tratar dé sua saúde, bas-tanfe alterada, conforme attestadojunto. — Concedo.

Raymundo de Almeida Pimen-tel — Pedindo exoneração docargo de 2: Supplente do juiz dePaz do Districto de Soledade, vis-to ter mudado de residência. —Concedo.

Alberto Sangreman. — Pedindodemissão do cargo de Escrivãodo Juiz de Paz do Districto deCatuaba.. — Concedo.

....---.,-. r;.r.:

¦pnwmipim ¦ -. .-•<.-; .¦¦.v.ifiTs^ías&jji

. ... .V'.

pãthp i>a *Qwt

íffíi AEQUITATIVA ¦¦•. ' -..--*¦¦ ¦ ¦¦ ¦¦ ... v.-¦.'-.•

*tôÜl*Oi *Qft*Ê S V11H* tW WHT1W04 t' TfcTOWVK*

Negócios xealisados mais de.,........Fundo de garantia e reserva,.....,,.Sinistros e prêmios pagos mais de..

200,000:000100015.000:.000l00010.000:0001000

,' } linw

¦iy.i.j>-yy

deEQUITATIVA é a única companhia de seguros que paga a dinheiro as suas apólices de cinco contos em sorteio

trimestral, sem prejuiso do seguro por morte, podendo cada apólice ser premiada mais de uma vez, visto como'empar «estiver em vigor entrará nos quatro sorteios qüe terão logar a 15 de janeiro, 15 -dè :ãb,ril, 15 - cie julbò e-1- 5;de-putoproeadaanno. ha a*

0 seguro de vida representa para o habitante deste -rico território a melhor garantia de que elle pódelançarfliaopara amparar o futuro dos queihesâo caros e aproprio

gandaCDentender ..,^r._ _u r_ * * ... .Sempre solicita em facilitar aos seus mutuários o pagamento de suas prestações acaba a Rqiiitatiya de ^^^^uma agencia bancaria,no Acre, sob a direeção da conceituada firma festa praçaN,:Maia&C.FELIX MASGAliMHAb

inspectordaEquitativa. ": . ' ''¦ ¦ . • '. •'¦.:,':,-!•.'

Serviço medicoDr. J. FabianoAlves

OperaçSes, partos o trata-manto das febres em geral.

ftesidencia: Chácarafloquçr.

Attende a chamadosa qualquer hora

DE

Antônio Grenú'.-.,..''

..... .., >¦?¦.*

PflARMACEUTJCOContra constipáçoes,

eaíBarro,rouQuidao,

broncRite,escarros de sangue,

astbma,coQttelacRc e toda

tosse por mais rebeldeQaeseja.

E' hoje o peitoral mais emvoga, não só por terexcellentepaladar como por não ser abso-lutamente nocivo á saúde. Qnal-quer creança pôde tomar esteprecioso remédio: não contémálcool ném ópio. Nenhum outropreparado no gênero ê tão eífl-caz e de effeito tão rápido.

A venda em todas as boaspharmacias,

DEPOSITO,NO PARÁ

í^armacia íoeantiny^ua i5 de Maio, >5 ;

ípharmaeia j*íodçrna.

»- *¦• .

Communicamos ao publico deste Departamento queacabamos de fundar a PHARMACIA MODERNA, mon-tada.com todas as mais rigorosas prescripções da sciencia edispondo de apparelhos aperfeiçóadissinios, sob a direeção deum profissional abalisado, ;'

O novo estabelecimento que constitúe uma prova doadiantamento e progresso desta região, poderá competir van-tajosameute coni as pharmacias de melhor renome em todo opaiz, pela puresa dos medicamentos e drogas, productos chi-micos de primeira ordem e proficiência do seu director.

Dispõe também de um confortável consultori© me-dico, no qual prestarão os seus philautropicos serviços os dis-tinctòs facultativos srs. drs. Freire de Carvalho^ CincinatoGuariba e Antônio Damasio.

Chamando, portanto, a attenção do ¦publico e do com-mercio acreano., para «os preços equitativos e módicos por qúeesta pharmacia aviará receitas e qualquer pedido, esperamos'que nos dêem a preferencia quando necessitarem de bons m/^dicamentos e excellentes,drogas.

Empreza,— Março de 1911,

1ISTATOAITI .«"BI «STO-DE—

&ttTOttIO KEBELLiOCIDADE DA EMPREZA

Este importante estabelecimento está apto a oftereeer ao pu-blico um vanlajoso serviço'cuja perfeição se equipara ao asseioque nelle se observa rigorosamente.

Por isso dispOe de pessoal habilitado e de productos de pn-meira ordem.

,..•'. Prepara-se banquetes e executa-se todas as ençommendasde sua especialidade com a maior presteaa e exactidão.

Dispõe dum explendido sortimento de vinhos de todas asqualidades, e das melhores bebidas flnas. /

Dá hospedagem e aceeita assignaturas, por preços módicos.

bOTfit MTO1H1*CAntigo Rotel 24. dè Janeiro")

-DE-

MGÊêÊÊÊmêiAvia receitas com promptidão e par Tjréços módicos.Medicamentos de primeira qualidade,"e dos, melhores fabricantes,Hua General OlvâMârio da Silveira

EMPR.Rg.A--A CRE

EMPREZA—AGREPrepara banquetes, jantares, lunclis, chocolate, etc.Cosinha de primeira ordem, dispondo de hábeis cosinheiros.Sortimento completo de bebidas nacionaês e extrangeiras,

como sejam: champagne Cliquot, dita portuguesa-, vinhos Pom-mard, beaunet, graves, sec, chiantes e muitos outros. Únicosrécebedores aqui dò especial vinho de meza «Flor.de Liz».

3.® 3(9911.0® 3o "&e.CIDADE DA EMPREZA

Os proprietários desta acreditada raasa esforçam-separa bem servir seus freguezes com

Promptidao e asseioEspecialidades no serviço de cosinha e salões.

Tem sempre bebidas de todas asqualidades e fabricantes.

Bar AcreanoGrande centrojie .

diversões. BilnaresPonto de reunião

da elite acreanaMusica todas as noites

Bebidas geladasEMPREZA ACRE

- ÇOT>yrRUÇTQltW;.-AÍtoÀcre Emprese

Por preços qüe o commercioacreano deve verificar àjtes defazer qualquer encommejida oarao ParlouIanattsra FOWPOACRE promptifica-se a realizarcom perfeição qualquer trabalhotypographico.

Grandes4'.'! ' ' *?'¦'-,

:• ' ' -•' " ''

..¦•>¦;; .;_

..... ¦ ¦,,, '."-.-'"'¦1

": ' "' '

>: •' ."¦ ¦

;;.;', ,;¦- ?¦ '•' . '.¦¦ ';-^ . . . • ;¦ ¦-;-* :-,*¦ ';:..;¦ .-.''.¦•/.: '•'¦¦'x ,'

Armasens dee

FazendasMiudezas

MPOiltQ m FPPinbP M. TO!>Pi Pi PPOCtllBfcTS*(.-.-,

' •- ' •'¦¦ .':". ¦' .

¦¦-. .•¦¦„¦:.¦:-"i -;--; ;¦¦¦¦¦-¦";¦ C" " '¦ ¦NfóPÃRÀ'

Ena ConseDieiro João Alfredo, 14 e 16Endereço TelegrapRico.-^SEKFílTy

¦ 6MXA FiSTÃi. I, Sli

EM MANAUS

Mu Marechal Deodoro É. 30Endereço TelegrapRico.—HEUTELIA

f ®STAL 1. 094

"..,. . ..**..".. ... ,'.*í>-.!*

¦ ¦

.. ¦ ¦'. ¦: .-

-.

m

X

ACCEITÃM-SE CONSIGNAÇÕES DE PRODUCTOS.—J2A^AMAZONI A

í-