TITULO BASICO: PROYECTO DE ARANDA DE DUERO. EMISARIO …

CLAVE:

452 A 611.11.06/12 TIPO:

PROYECTO

REF. CRONOLOGICA: 12/2011

CLASE

PROYECTO

TITULO BASICO: PROYECTO DE ARANDA DE DUERO. EMISARIO DE

FUENTESPINA Y MEDIDAS CORRECTORAS AL VERTIDO DE VILLALBA DE DUERO (BURGOS)

TOMO VII:

DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE CONDICIONES DOCUMENTO Nº4: PRESUPUESTO

PROVINCIA: BURGOS CLAVE: 09

TERMINO MUNICIPAL: VARIOS CLAVE: -

RIO: DUERO CLAVE: 02010 PRESUPUESTO TOTAL SIN IVA:

4.996.904,01 € IVA 18%:

899.442,72 € PRESUPUESTO BASE DE LICITACIÓN :

5.896.346,73 € INGENIERO AUTOR DEL PROYECTO: D. JULIO PAJARES ALONSO, I.C.C. y P.

CONSULTOR:

EPTISA, Servicios de Ingeniería S.L.

FECHA:

19 DE DICIEMBRE DE 2011

Proyecto de Aranda de Duero. Emisario de Fuentespina

y medidas correctoras al vertido de Villalba de Duero

(Burgos)

Ver.- 0.1

ÍNDICE GENERAL DEL PROYECTO

TOMO 1 de 7 DOCUMENTO Nº 1. MEMORIA Y ANEJOS

- MEMORIA - ANEJOS A LA MEMORIA - ANEJO Nº 01.- ANTECEDENTES - ANEJO Nº 02.- FICHA TÉCNICA - ANEJO Nº 03.- ESTUDIO DE SOLUCIONES - ANEJO Nº 04.- TOPOGRAFÍA Y CARTOGRAFÍA - ANEJO Nº 05.- ESTUDIO GEOLÓGICO Y GEOTÉCNICO - ANEJO Nº 06.- TRAZADO Y ADECUACIÓN AL PLANEAMIENTO - ANEJO Nº 07.- ESTUDIO DE CAUDALES

TOMO 2 de 7

DOCUMENTO Nº 1. MEMORIA Y ANEJOS - ANEJOS A LA MEMORIA - ANEJO Nº 08.- CÁLCULOS HIDRÁULICOS - ANEJO Nº 09.- CÁLCULOS MECÁNICOS - ANEJO Nº 10.- CÁLCULOS ELÉCTRICOS - ANEJO Nº 11.- CÁLCULOS ESTRUCTURALES (I)


- ANEJOS A LA MEMORIA - ANEJO Nº 11.- CÁLCULOS ESTRUCTURALES (II)


- ANEJOS A LA MEMORIA - ANEJO Nº 12.- MEDIDAS DE RESTAURACIÓN AMBIENTAL - ANEJO Nº 13.- ESTUDIO DE SEGURIDAD Y SALUD - ANEJO Nº 14.- ESTUDIO DE GESTIÓN DE RESIDUOS DE CONSTRUCCIÓN Y DEMOLICIÓN - ANEJO Nº 15.- PLAN DE OBRA



(Burgos)

Ver.- 0.1


- ANEJOS A LA MEMORIA - ANEJO Nº 16.- JUSTIFICACIÓN DE PRECIOS - ANEJO Nº 17.- EXPROPIACIONES - ANEJO Nº 18.- SERVICIOS AFECTADOS - ANEJO Nº 19.- PLAN DE ENSAYOS DE MATERIALES Y EQUIPOS - ANEJO Nº 20.- INFORME DE VIABILIDAD - ANEJO Nº 21.- PRESUPUESTO PARA CONOCIMIENTO DE LA ADMINISTRACIÓN

TOMO 6 de 7 DOCUMENTO Nº 2. PLANOS

- PLANOS CONSTRUCTIVOS - PLANOS DE ANEJOS

TOMO 7 de 7

DOCUMENTO Nº 3. PLIEGO DE CONDICIONES

DOCUMENTO Nº 4. PRESUPUESTO - 4.1.- MEDICIONES 4.1.1.- MEDICIONES AUXILIARES 4.1.2.- MEDICIONES GENERALES - 4.2.- CUADRO DE PRECIOS -

4.2.1 - CUADRO DE PRECIOS Nº1 4.2.2.- CUADRO DE PRECIOS Nº2

- 4.3.- PRESUPUESTOS PARCIALES -

4.3.1. - PRESUPUESTO PARCIAL 4.3.2.- PRESUPUESTO POR CAPÍTULOS

- 4.4.- PRESUPUESTO GENERAL

4.4.1. - PRESUPUESTO DE EJECUCIÓN MATERIAL (P.E.M) 4.4.2.- PRESUPUESTO BASE DE LICITACIÓN (P.B.L)



(Burgos)

Documento nº3.- Pliego de Prescripciones

Técnicas Particulares Ver.- 0.1

DOCUMENTO Nº 3.-PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES



(Burgos)

-i- Documento nº3.- Pliego de Prescripciones


PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES

ÍNDICE

CAPÍTULO 1. PRESCRIPCIONES Y DISPOSICIONES GENERALES...............................................1

1.1 PRESCRIPCIONES TÉCNICAS GENERALES.............................................................1

1.1.1 Obras a las que se aplicará éste pliego de Prescripciones Técnicas ............................1

1.1.2 Normas para la realización de trabajos con maquinaria para obras..............................1

1.1.3 Materiales, piezas y equipos en general ........................................................................4

1.1.4 Protección de calidad de las aguas y sistema de depuración primaria .........................6

1.1.5 Tratamiento y Gestión de Residuos ...............................................................................7

1.1.6 Desarrollo del control y vigilancia ambiental ..................................................................8

1.1.7 Protección del Patrimonio Arqueológico y Cultural ........................................................9

1.2 MARCO NORMATIVO .................................................................................................10

1.2.1 Normas administrativas de tipo general .......................................................................10

1.2.2 Normativa Técnica General..........................................................................................11

1.2.3 Otras Normas ...............................................................................................................15

1.2.4 Prelación entre Normativas ..........................................................................................16

1.2.5 Relaciones entre los documentos del Proyecto y la Normativa ...................................16

1.3 DISPOSICIONES GENERALES ..................................................................................17

1.3.1 Disposiciones que además de la legislación general regirán durante la vigencia del

Contrato ........................................................................................................................17

1.3.2 Dirección de la Obra.....................................................................................................18

1.3.3 Personal del Contratista ...............................................................................................19

1.3.4 Órdenes al Contratista..................................................................................................19

1.3.5 Contradicciones, omisiones y modificaciones del proyecto .........................................20

1.3.6 Cumplimiento de las Ordenanzas y las Normativas vigentes ......................................20

1.3.7 Replanteo general de las obras y comprobación del mismo .......................................21



(Burgos)

-ii- Documento nº3.- Pliego de Prescripciones


1.3.8 Plan de Obra y orden de ejecución de los trabajos......................................................21

1.3.9 Plan de autocontrol.......................................................................................................22

1.3.10 Ensayos y análisis de los materiales y Unidades de Obra ..........................................23

1.3.11 Inicio y plazo de ejecución de las obras.......................................................................24

1.3.12 Terrenos disponibles para la ejecución de los trabajos ...............................................25

1.3.13 Terrenos disponibles para vertederos y productos de préstamos ...............................25

1.3.14 Acceso a las obras .......................................................................................................26

1.3.15 Equipos, maquinarias y medios auxiliares a aportar por el Contratista .......................26

1.3.16 Materiales a emplear en las Obras...............................................................................27

1.3.17 Plan de Seguridad y Salud ...........................................................................................28

1.3.18 Vigilancia de las obras..................................................................................................29

1.3.19 Subcontratos.................................................................................................................30

1.3.20 Planos de Instalaciones afectadas...............................................................................30

1.3.21 Reposiciones ................................................................................................................30

1.3.22 Trabajos varios .............................................................................................................30

1.3.23 Ensayos y reconocimientos durante la ejecución de las obras....................................31

1.3.24 Valoración y abono de las obras ..................................................................................31

1.3.25 Casos de rescisión .......................................................................................................33

1.3.26 Obras cuya ejecución no está totalmente definida en este Proyecto ..........................33

1.3.27 Obras que quedan ocultas ...........................................................................................33

1.3.28 Condiciones para fijar precios contradictorios en obras no previstas ..........................33

1.3.29 Construcciones auxiliares y provisionales....................................................................34

1.3.30 Periodo de construcción ...............................................................................................34

1.3.31 Periodo de puesta a punto ...........................................................................................34

1.3.32 Periodo de prueba general de funcionamiento ............................................................35

1.3.33 Recepción de la Obra...................................................................................................35



(Burgos)

-iii- Documento nº3.- Pliego de Prescripciones


1.3.34 Liquidación de la Obras................................................................................................36

1.3.35 Facilidades para la Inspección .....................................................................................36

1.3.36 Pruebas y ensayos previos a la recepción...................................................................37

1.3.37 Gastos de las pruebas..................................................................................................37

1.3.38 Pruebas de rendimiento durante el periodo de garantía..............................................37

1.3.39 Actas de pruebas..........................................................................................................38

1.3.40 Penalizaciones por incumplimiento de calidades, plazos y rendimientos exigidos .....38

1.3.41 Reglamentación y accidentes del trabajo.....................................................................39

1.3.42 Gastos de carácter general a cargo del Contratista.....................................................39

1.3.43 Responsabilidades y obligaciones generales del Contratista ......................................40

CAPÍTULO 2. DESCRIPCIÓN DE LAS OBRAS ................................................................................42

2.1 EMISARIO DE FUENTESPINA....................................................................................42

2.2 VILLALBA DE DUERO .................................................................................................45

2.3 ACTUACIONES EN ARANDA DE DUERO .................................................................46

CAPÍTULO 3. UNIDADES DE OBRA .................................................................................................47

3.1 MATERIALES BÁSICOS, YACIMIENTOS Y CANTERAS...........................................47

3.1.1 Materiales básicos........................................................................................................47

3.1.2 Yacimientos y Canteras................................................................................................48

3.2 MOVIMIENTO DE TIERRAS........................................................................................48

3.2.1 Despeje y desbroce del terreno....................................................................................48

3.2.2 Tasa de Gestión de residuos........................................................................................50

3.2.3 Demoliciones ................................................................................................................50

3.2.4 Excavaciones................................................................................................................53

3.2.5 Rellenos: Rellenos de zanjas para la conducción, rellenos localizados y terraplenes63

3.2.6 Escolleras para protección de cauces..........................................................................71

3.2.7 Gaviones.......................................................................................................................73



(Burgos)

-iv- Documento nº3.- Pliego de Prescripciones


3.3 CIMENTACIONES ESPECIALES ................................................................................75

3.3.1 Pilotes ...........................................................................................................................75

3.4 ESTRUCTURAS...........................................................................................................85

3.4.1 Elementos prefabricados..............................................................................................85

3.4.2 Hormigonado de Estructuras........................................................................................93

3.4.3 Encofrados en estructuras............................................................................................99

3.4.4 Cimbras ......................................................................................................................102

3.4.5 Armaduras pasivas.....................................................................................................104

3.4.6 Acero en Perfiles laminados.......................................................................................107

3.4.7 Acero laminado en estructuras metálicas ..................................................................109

3.4.8 Apoyos de neopreno ..................................................................................................126

3.5 TABLESTACADOS METÁLICOS...............................................................................126

3.6 HINCA DE LA TUBERÍA ............................................................................................127

3.7 IMPERMEABILIZACIÓN DE PARAMENTOS Y SELLADO DE JUNTAS..................131

3.8 TUBERIAS Y ELEMENTOS ACCESORIOS..............................................................134

3.8.1 Tuberias de PVC ........................................................................................................134

3.8.2 Tuberias de PRFV ......................................................................................................138

3.8.3 Elementos de maniobra y control ...............................................................................145

3.8.4 Elementos complementarios en arquetas ..................................................................151

3.9 REPOSICIÓN DE SERVICIOS ..................................................................................152

3.9.1 Instalaciones telefónicas y de electricidad subterráneas ...........................................152

3.9.2 Instalaciones de abastecimiento y gas.......................................................................154

3.9.3 Instalaciones eléctricas y de telefonías aéreas..........................................................158

3.9.4 Otras Instalaciones.....................................................................................................159

3.10 GRUPO ELECTROBOMBAS.....................................................................................166

3.10.1 DEFINICIÓN...............................................................................................................166



(Burgos)

-v- Documento nº3.- Pliego de Prescripciones


3.10.2 MATERIALES.............................................................................................................167

3.10.3 ENSAYOS DE RECEPCIÓN EN FÁBRICA ...............................................................168

3.10.4 MEDICIÓN Y ABONO ................................................................................................169

3.11 VÁLVULAS DE RETENCIÓN DE PINZA O MANGA.................................................169

3.11.1 DEFINICIÓN...............................................................................................................169

3.11.2 MATERIALES.............................................................................................................170

3.11.3 MEDICIÓN Y ABONO ................................................................................................170

3.12 PARTIDAS ALZADAS ................................................................................................170

3.12.1 GENERALIDADES .....................................................................................................170

3.12.2 MEDICIÓN Y ABONO ................................................................................................171

3.13 EQUIPOS NO ESPECIFICADOS EN EL PRESENTE PLIEGO ................................171

3.14 UNIDADES DE OBRA NO ESPECIFICADAS EN EL PRESENTE PLIEGO.............171



(Burgos)

− 1 − Documento nº3.- Pliego de Prescripciones


CAPÍTULO 1. PRESCRIPCIONES Y DISPOSICIONES GENERALES

1.1 PRESCRIPCIONES TÉCNICAS GENERALES

1.1.1 Obras a las que se aplicará éste pliego de Prescripciones Técnicas

El presente Pliego se refiere a las obras definidas en el “PROYECTO DE ARANDA DE DUERO. EMISARIO DE FUENTESPINA Y MEDIDAS CORRECTORAS AL VERTIDO DE VILLALBA DE DUERO (BURGOS)”. Comprende las condiciones que regularán la construcción de las obras, tanto

desde el punto de vista técnico como administrativo y económico. El Pliego comprende las

disposiciones de tipo administrativo o legal y las condiciones en relación a los materiales, a la

ejecución de las obras y al procedimiento de medición y abono para las diferentes obras incluidas en

el Proyecto.

Las obras se realizarán de acuerdo con los Planos del Proyecto utilizado para la adjudicación.

Será responsabilidad del Contratista la elaboración de cuantos planos complementarios de detalle

sean necesarios para la correcta realización de las obras.

El Contratista dispondrá en obra de una copia completa de los Pliegos de Prescripciones, un juego

completo de los planos del proyecto, así como copias de todos los planos complementarios

desarrollados por el Contratista o de los revisados suministrados por la Dirección de la Obra, junto

con las instrucciones y especificaciones complementarias que pudieran acompañarlos.

1.1.2 Normas para la realización de trabajos con maquinaria para obras

1.1.2.1 Circulación de la maquinaria de obra y camiones

La circulación de la maquinaria de obra, así como el transporte de materiales procedentes de

desmontes o de préstamos, debe realizarse exclusivamente por el interior de los límites de ocupación

de la zona de obras o sobre los itinerarios de acceso a los préstamos y a los depósitos reservados a

tal efecto.

La vegetación arbórea que no haya sido trasladada deberá quedar protegida de daño de la

maquinaria y humano, por tanto, en la circulación y funcionamiento dentro de la obra la maquinaria

deberá respetar estos pies no pasando o realizando actividades, dentro de lo posible, cerca de ellos.

El Contratista debe acondicionar las pistas de obra necesarias para la circulación de su maquinaria.

Previamente deberá delimitar, mediante un jalonamiento y señalización efectivos, la zona a afectar

por el desbroce para las explanaciones y otras ocupaciones, estableciendo un adecuado control de

accesos para evitar la circulación de vehículos ajenos a la obra en cualquier área de la traza, con

excepción hecha de aquellas zonas en que el camino de obra sea empleado como camino de acceso

a fincas y no se haya dispuesto un itinerario alternativo. El jalonamiento debe mantenerse durante la

realización de los trabajos de forma que permita una circulación permanente y su trazado no debe



(Burgos)



entorpecer la construcción de las obras de fábrica proyectadas. Al finalizar las obras, el Contratista

debe asegurar el reacondicionamiento de los terrenos ocupados por los itinerarios de acceso a los

préstamos y a los depósitos.

El Contratista está obligado a mantener un control efectivo de la generación de polvo en el entorno de

las obras, adoptando las medidas pertinentes, entre ellas:

- Realizar periódicamente operaciones de riego sobre los caminos de rodadura y cuantos

lugares estime necesarios la Dirección Ambiental de Obra. Como norma general se aplicarán,

dos riegos diarios durante los períodos secos y un riego diario en la época más húmeda.

- Retirar los lechos de polvo y limpiar las calzadas del entorno de actuación, utilizadas para el

tránsito de vehículos de obra.

- Durante las operaciones de demolición y cortes parciales de estructuras, si fuese necesario, se

usará una grúa con una placa de material endurecido que impida la proyección de partículas

fuera de los límites del tajo.

- Emplear toldos de protección en los vehículos que transporten material pulverulento, y/o bien

proporcionar a éste la humedad conveniente. Limitar su velocidad y evitar ese transporte en

momentos de fuertes vientos.

- Habilitar una zona de limpieza de ruedas y bajos para los vehículos en los accesos para evitar

la presencia del material de la obra en los viales y carreteras cercanas.

El cruce o el entronque de las pistas de obra con cualquier vía pública debe establecerse de acuerdo

con la Administración responsable, y mantenerse limpios y en buen estado.

Con objeto de minimizar la emisión de gases contaminantes de la maquinaria de obra utilizada, se

realizará un control de los plazos de revisión de motores de la misma.

Con objeto de minimizar la emisión de ruido de la maquinaria de obra utilizada, se realizará un

mantenimiento adecuado que permita el cumplimiento de la legislación vigente en materia de emisión

de ruidos en maquinaria de obras públicas.

El Contratista debe obtener las autorizaciones para circular por las carreteras, y procederá a reforzar

las vías por las que circulará su maquinaria, o a reparar las vías deterioradas por la circulación de

estas últimas. El Contratista deberá acatar las limitaciones de circulación que puedan imponerle las

autoridades competentes y en particular: prohibición de utilizar ciertas vías públicas, itinerarios

impuestos, limitaciones de peso, de gálibo o de velocidad, limitación de ruido, circulación en un sólo

sentido, prohibición de cruce.

Al finalizar las obras, deberán restablecerse las calzadas y sus alrededores y las obras que las

atraviesan, de acuerdo con las autoridades competentes.

El Contratista debe obtener las autorizaciones necesarias de las autoridades competentes, para cada

infraestructura, antes de empezar la ejecución de cualquier operación que pueda afectar a la

circulación, debiendo acatar las prescripciones particulares relativas a los períodos y amplitud del

trabajo, al plan de obras y a las precauciones a considerar.



(Burgos)



1.1.2.2 Señalización

El Contratista debe asegurar a su cargo, el suministro, la colocación, el funcionamiento, el

mantenimiento, así como la retirada y recogida al finalizar las obras, de los dispositivos de

señalización y de seguridad vial que deben estar adaptados a la reglamentación en vigor y definidos

de acuerdo con las autoridades competentes.

Estos dispositivos se refieren a:

- La señalización de obstáculos.

- La señalización vial provisional, en especial en las intersecciones entre las pistas de obras y las

vías públicas.

- La señalización e indicación de los itinerarios de desvío impuestos por la ejecución de las obras

que necesiten la interrupción del tráfico, o por la ejecución de ciertas operaciones que hacen

necesario el desvío provisional de la circulación.

- Los diversos dispositivos de seguridad vial.

1.1.2.3 Prevención de daños y restauración en zonas contiguas a la obra y en otras de ocupación temporal

El Contratista queda obligado a un estricto control y vigilancia de las obras para no amplificar el

impacto de la obra en sí por actuaciones auxiliares como: apertura de caminos de obra provisionales,

áreas de préstamos, depósitos temporales o definitivos o vertidos indiscriminados de imposible

retirada posterior. Para ello, el Contratista, acompañando a la solicitud de autorización para apertura

de caminos provisionales, vertedero o para ocupación de terrenos, presentará a la Dirección de la

Obra un plan que incluya:

- Delimitación exacta del área a afectar por las obras, previo replanteo.

- Prevención de dispositivos de defensa de vegetación.

- Delimitación de zonas de proyección o derrame de materiales.

- Delimitación del área a ocupar para la ejecución de podas y trasplantes.

Desocupado el lugar y corregidas las formas si fuera el caso, se extenderá la tierra vegetal

previamente acopiada y se repondrá la cubierta vegetal anterior o la que determine la Dirección

de la Obra.

1.1.2.4 Cuidado de la cubierta vegetal existente

El Contratista presentará, en el momento del replanteo, el plan y dispositivos de defensa de la

cubierta vegetal existente para su consideración y aprobación por la Dirección de la Obra, incluyendo

la delimitación de las superficies a alterar, tanto por la propia zanja y el resto de la zona a ocupar,

como por las pistas de trabajo, superficies auxiliares y áreas de depósito temporal o definitivo de

sobrantes de excavación, definidas en el Proyecto.



(Burgos)



Con objeto de no ampliar el impacto de las obras sobre la cubierta vegetal existente, se adoptarán las

medidas siguientes:

- Se señalizará previamente a la construcción del tramo, la zona de ocupación del trazado, de

los elementos auxiliares y de los caminos de acceso, de las obras para que el tráfico de

maquinaria se ciña al interior de la zona acotada. La señalización se realizará mediante la

instalación de cordón de jalonamiento o en aquellos lugares transitados, mediante la instalación

de vallas de dos metros de alto.

- Se protegerá adecuadamente la vegetación afectada que quede en el interior de la zona de

obras de forma que no se dañen ni la parte aérea ni la subterránea.

Se evitarán las acciones siguientes:

- Colocar clavos, clavijas, cuerdas, cables, cadenas, etc, en árboles y arbustos.

- Encender fuego cerca de zonas de vegetación.

- Evitar la compactación del terreno en zona de raíces.

- Manipular combustibles, aceites y productos químicos en zonas de raíces de árboles.

- Apilar materiales contra el tronco de los árboles.

- Circular con maquinaria fuera de los lugares previstos.

- Realizar la poda de vegetación sin la aprobación de la Dirección de la Obra.

1.1.3 Materiales, piezas y equipos en general

1.1.3.1 Condiciones generales

Todos los materiales, piezas, equipos y productos industriales, en general, utilizados en la obra,

deberán ajustarse a las calidades y condiciones técnicas impuestas en el presente Pliego. En

consecuencia, el Contratista no podrá introducir modificación alguna respecto a los referidos

materiales, piezas y equipos sin previa y expresa autorización de la Dirección de la Obra.

En los supuestos de no existencia de Instrucciones, Normas o Especificaciones Técnicas de

aplicación a los materiales, piezas y equipos, el Contratista deberá someter a la Dirección de la Obra,

para su aprobación, con carácter previo a su montaje, las especificaciones técnicas por él propuestas

o utilizadas, dicha aprobación no exime al Contratista de su responsabilidad.

Siempre que el Contratista en su oferta se hubiera obligado a suministrar determinadas piezas,

equipos o productos industriales, de marcas y/o modelos concretos, se entenderá que las mismas

satisfacen las calidades y exigencias técnicas a las que hacen referencia los apartados anteriores.

La Dirección de la Obra no asume la responsabilidad de asegurar que el Contratista encuentre en los

lugares de procedencia indicados, materiales adecuados o seleccionados en cantidad suficiente para

las obras en el momento de su ejecución.

La medición y abono del transporte, se ajustará a lo fijado en las unidades de obra correspondientes,

definidas en el Capítulo III de las presentes Prescripciones.



(Burgos)



Por razones de seguridad de las personas o las cosas, o por razones de calidad del servicio, la

Dirección de la Obra podrá imponer el empleo de materiales, equipos y productos homologados o

procedentes de instalaciones de producción homologadas. Para tales materiales, equipos y productos

el Contratista queda obligado a presentar a la Dirección de la Obra los correspondientes certificados

de homologación. En su defecto, el Contratista queda asimismo obligado a presentar cuanta

documentación sea precisa y a realizar, por su cuenta y cargo, los ensayos y pruebas en Laboratorios

o Centros de Investigación oficiales necesarios para proceder a dicha homologación.

1.1.3.2 Autorización previa de la Dirección de la Obra para la incorporación o empleo de materiales, piezas o equipos en la Instalación.

El Contratista sólo puede emplear en la instalación los materiales, piezas y equipos autorizados por la

Dirección de la Obra.

La autorización de empleo de los materiales, piezas o equipos por la Dirección de la Obra, no exime

al Contratista de su exclusiva responsabilidad de que los materiales, piezas o equipos cumplan con

las características y calidades técnicas exigidas.

1.1.3.3 Ensayos y Pruebas

Los ensayos, análisis y pruebas que deben realizarse con los materiales, piezas y equipos que han

de entrar en la obra, para fijar si reúnen las condiciones estipuladas en el presente Pliego se

verificarán bajo la dirección de la Dirección de la Obra.

La Dirección de la Obra determinará la frecuencia y tipo de ensayos y pruebas a realizar, salvo que

ya estuvieran especificadas en el presente Pliego.

El Contratista, bien personalmente, bien delegando en otra persona, podrá presenciar los ensayos y

pruebas.

Será obligación del Contratista avisar a la Dirección de la Obra con antelación suficiente del acopio de

materiales, piezas y equipos que pretenda utilizar en la ejecución de la Obra, para que puedan ser

realizados a tiempo los ensayos oportunos.

1.1.3.4 Caso de que los materiales, piezas o equipos no satisfagan las condiciones técnicas

En el caso de que los resultados de los ensayos y pruebas sean desfavorables, la Dirección de la

Obra podrá elegir entre rechazar la totalidad de la partida controlada, o ejecutar un control más

detallado del material, piezas o equipo en examen.

A la vista de los resultados de los nuevos ensayos, la Dirección de la Obra decidirá sobre la

aceptación total a parcial del material, piezas o equipos o su rechazo.

Todo material, piezas o equipo que haya sido rechazado será retirado de la obra inmediatamente,

salvo autorización expresa de la Dirección de la Obra.



(Burgos)



1.1.3.5 Marcas de fabricación

Todas las piezas y equipos estarán provistos de una placa metálica, rótulo u otro sistema de

identificación con los datos mínimos siguientes:

- Nombre del fabricante.

- Tipo o clase de la pieza o equipos.

- Material de que están fabricados.

- Nº de fabricación.

- Fecha de fabricación.

1.1.3.6 Acopios

Los materiales, piezas o equipos se almacenarán de tal modo que se asegure la conservación de sus

características y aptitudes para su empleo en la obra y de forma que se facilite su inspección.

La Dirección de la Obra podrá ordenar, si lo considera necesario, el uso de plataformas adecuadas,

cobertizos o edificios provisionales para la protección de aquellos materiales, piezas o equipos que lo

requieran, siendo las mismas de cargo y cuenta del Contratista.

Si los acopios de áridos se dispusieran sobre el terreno natural, no se utilizarán sus quince (15)

centímetros inferiores. Estos acopios se construirán por capas de espesor no superior a metro y

medios (1,5 m), y no por montones cónicos.

Las superficies empleadas como zonas de acopios deberán acondicionarse, una vez terminada la

utilización de los materiales acumulados en ellas, de forma que puedan recuperar su aspecto original.

Todos los gastos requeridos para ello serán de cuenta del Contratista.

1.1.3.7 Responsabilidad del Contratista

El empleo de los materiales, piezas o equipos, no excluye la responsabilidad del Contratista por la

calidad de ellos y quedará subsistente hasta que se reciba definitivamente la Obra en que dichos

materiales, piezas o equipos se han empleado.

El Contratista será, asimismo, responsable de la custodia de los materiales acopiados.

1.1.3.8 Materiales, equipos y productos industriales aportados por el Contratista y no empleados en la Instalación

El Contratista, a medida que vaya ejecutando la Obra, deberá proceder, por su cuenta, a la retirada

de los materiales, equipos y productos industriales acopiados y que no tengan ya empleo en la

misma.

1.1.4 Protección de calidad de las aguas y sistema de depuración primaria

De manera general, asociadas a las actividades y a las instalaciones en las que pueda generarse

cualquier tipo de aguas residuales (especialmente en parques de maquinaria, plantas de tratamiento

y zonas de vertido o acopio de tierras) el Contratista diseñará, ejecutará, mantendrá y desmantelará a



(Burgos)



su cargo las instalaciones adecuadas -correctamente dimensionadas, lo que se estudiará y reflejará

explícitamente- para el desbaste y decantación de sólidos (balsas de decantación).

Dichos sistemas se localizarán detalladamente y se incluirán en la propuesta del Contratista los

planos de detalles constructivos, presentados de modo claro y homogéneo a la conformidad de la


Para la localización y diseño de dichos sistemas se tendrá en cuenta la posible fuente de

contaminación, se identificarán y cuantificarán los efluentes y se determinarán las posibles vías de

incorporación de éstos a las aguas receptoras, todo ello contemplando la normativa aplicable.

En las zonas de parques de maquinarias o instalaciones donde puedan manejarse materiales

potencialmente contaminantes debería incorporarse sistemas de protección ante vertidos

accidentales; para ello se realizarán pavimentos impermeabilizantes con sistemas de recogida de

aguas perimetrales.

La ubicación será cerca de las zonas de instalaciones y donde pudiera preverse agua de escorrentía

con un gran cúmulo de sedimentos o con materiales contaminantes por vertido accidental.

Es necesario asegurar el acceso a las balsas para permitir su limpieza y mantenimiento.

La capacidad de las balsas debe ser tal que permita contener un volumen suficiente de líquido

durante el tiempo necesario para que se retenga un porcentaje suficiente de los sólidos en

suspensión. Para determinar su capacidad se tendrá en cuenta, además de los afluentes recibidos

con sus partículas acarreadas y los posibles vertidos accidentales, el caudal de escorrentía que

llegaría a la balsa conociendo la superficie a drenar y la precipitación máxima esperada para un

tiempo de retorno dado. (5 años se considerará suficiente)

El Contratista se responsabilizará del mantenimiento de las balsas. Si las aguas que salen de las

balsas sobrepasan los valores límites establecidos por la legislación vigente serán necesarios

tratamientos adicionales (coagulación, floculación,...).

Para asegurar la eficacia de los sistemas de depuración primaria se preverán las correspondientes

labores de mantenimiento de las balsas. Estas labores han de incluir la extracción, transporte y el

depósito de los lodos. Debe tenerse en cuenta también las posibles propiedades fisico-químicas de

estos lodos (por su posible contaminación) y las zonas posibles para su acopio.

Finalmente, deben estar también previstas las labores de desmantelamiento de los sistemas de

depuración que, una vez finalizadas las obras, ya no se utilicen, y el tratamiento que recibirán dichas

áreas.

1.1.5 Tratamiento y Gestión de Residuos

Los vertidos de aceites, combustibles, cementos y otros sólidos procedentes de las zonas de

instalaciones no serán en ningún caso vertidos a los cursos de agua. La gestión de esos productos

residuales deberá estar de acuerdo con la normativa aplicable en cada caso (residuos sólidos

urbanos, residuos tóxicos y peligrosos, residuos inertes, etc.). En este sentido el Contratista

incorporará a su cargo las medidas para la adecuada gestión y tratamiento en cada caso.



(Burgos)



Los parques de maquinaria incorporarán plataformas completamente impermeabilizadas (y con

sistemas de recogida de residuos y específicamente de aceites usados) para las operaciones de

repostaje, cambio de lubricantes y lavado. El sistema de recogida será de tal modo que los líquidos

circulen por gravedad y se pueda recoger en las balsas de decantación cualquier derrame accidental

antes de su infiltración en el suelo.

De manera específica se deberán definir los lugares y sistemas de tratamiento de las aguas

procedentes del lavado de hormigoneras.

1.1.6 Desarrollo del control y vigilancia ambiental

La vigilancia ambiental de las obras tiene como objetivos básicos:

- Velar para que, en relación con el medio ambiente, las obras se realicen según el proyecto y

las condiciones de su aprobación.

- Determinar la eficacia de las medidas de protección ambiental contenidas en el Proyecto.

- Verificar la exactitud y corrección del Estudio de Impacto Ambiental realizado.

El Contratista deberá nombrar un Responsable Técnico de Medio Ambiente que será el responsable

de la realización de las medidas correctoras, en las condiciones de ejecución, medición y abono

previstas en el Pliego de Prescripciones Técnicas del proyecto, y de proporcionar a la Dirección de la

Obra, la información y los medios necesarios para el correcto cumplimiento del Programa de Control y

Vigilancia Ambiental definido en el proyecto.

A estos efectos, el Contratista está obligado a presentar a la Dirección de la Obra, al inicio de la

misma, un Plan de Gestión Ambiental de la Obra para su aprobación, o modificación si fuera

necesario. Dicho Plan, cuyo seguimiento y ejecución correrá a cargo del Contratista, incluirá los

siguientes aspectos:

- Informe sobre las tareas realizadas relativas al seguimiento arqueológico durante el movimiento

de tierras (peritaje) y sus conclusiones, incluyendo si fuera necesario la programación de las

excavaciones y levantamientos que se hayan considerado como urgentes y/o necesarios, la

aprobación de la Consejería de Cultura y Patrimonio de la Junta de Castilla y León y su

coordinación con el proceso de desarrollo de la obra.

- Disposición y características del jalonamiento de protección.

- Ubicación de las instalaciones auxiliares de obra incluyendo plantas de machaqueo,

hormigonado y asfaltado, parque de maquinaria, zonas de acopio de materiales, caminos de

acceso, talleres y oficinas, así como zonas de préstamos y vertederos. El Plan de Gestión

Ambiental deberá justificar la compatibilización de todos estos elementos con los niveles de

restricción establecidos.

- Elección de zonas de préstamos (yacimientos granulares, canteras, etc) incluyendo la

documentación ambiental relativa a la actividad extractiva. El Plan de Gestión Ambiental

deberá justificar el cumplimiento de la normativa al respecto.



(Burgos)



- Elección de zonas de vertederos, incluyendo la documentación ambiental relativa a su diseño,

morfología y recuperación ambiental. El Plan de Gestión Ambiental deberá justificar la elección

de cualquier otra ubicación diferente a las propuestas en el proyecto.

- Características de las áreas destinadas a instalaciones auxiliares, incidiendo especialmente en

los sistemas de contención y recogida de derrames de las plantas de producción y del parque

de maquinaria, y de las zonas de préstamos y vertederos, incidiendo en los sistemas de

estabilización y drenaje de las mismas.

- Descripción logística de la obra: procedencia, transporte, acopio y distribución de materiales,

caminos de acceso y su preparación, programación, etc, justificando la compatibilización de la

programación logística con los niveles de restricción establecidos (diarios, estacionales, etc).

- Documentación relativa a la gestión de residuos tóxicos y peligrosos de la obra, incluyendo el

alta de la empresa contratista en el registro de productores de residuos tóxicos y peligrosos de

la Comunidad Autónoma correspondiente, copia del contrato del gestor de residuos tóxicos y

peligrosos y certificado de la cualificación de este último. El Plan de Gestión Ambiental incluirá

una descripción del sistema de almacenaje y retirada de esos residuos, así como una

estimación de su logística que justifique el sistema adoptado.

- Manual de buenas prácticas ambientales, que tenga amplia difusión entre todo el personal que

intervenga en la construcción. Será presentado y distribuido al comienzo de los trabajos. Se

realizarán cursillos de formación para el personal de la obra que deberán quedar debidamente

acreditados.

Se mantendrá además a disposición de la Dirección de la Obra un Diario Ambiental de Obra,

actualizado mediante el registro en el mismo de la información que se detalla en el Programa de

Control y Vigilancia Ambiental del proyecto.

Se emitirán los informes indicados en el Programa de Control y Vigilancia Ambiental del proyecto,

cuyo contenido y conclusiones acreditará la Dirección de la Obra.

1.1.7 Protección del Patrimonio Arqueológico y Cultural

Como norma general para toda obra que suponga grandes movimientos de tierra se supervisarán los

trabajos de desbroce, terraplén, desmonte y movimiento de tierras en toda la extensión del área

afectada, esta norma es aplicable a todas aquellas zonas en las que puedan aparecer restos de

carácter arqueológico o arquitectónico que no hayan sido detectadas durante la fase de

documentación.

Este control será realizado por un arqueólogo expresamente autorizado, con experiencia en el trabajo

de campo y que además será el encargado de establecer la comunicación entre los organismos

competentes y la Dirección de la Obra.

En el caso de aparición de hallazgos arqueológicos durante la realización de la obra será de

aplicación el artículo 44.1 de la Ley 16/85 de Patrimonio Histórico Español y por lo tanto antes de

continuar con la ejecución del proyecto, deberá de garantizar su control arqueológico.



(Burgos)



Toda evidencia de interés arqueológico o arquitectónico deberá de ser convenientemente descrita y

documentada mediante dibujos (plantas y secciones) y fotografías. El arqueólogo encargado de la

vigilancia de los movimientos de tierra documentará así mismo todas las incidencias significativas que

puedan aparecer. Se redactará un informe mensual de los trabajos y, a su término, una memoria

arqueológica del conjunto de la actividad de supervisión. Deberá, previo al comienzo de las obras,

realizarse una prospección en profundidad y presentar los correspondientes informes en las áreas

responsables de la Comunidad de Castilla-León, que deberán dar su visto bueno, sin el cual no

podrán realizarse las obras en los tramos afectados.

1.2 MARCO NORMATIVO

1.2.1 Normas administrativas de tipo general

Será de obligado cumplimiento todo lo establecido en la Normativa Legal sobre contratos con el

Estado. En consecuencia serán de aplicación las disposiciones que, sin carácter limitativo, se indican

a continuación:

- Real Decreto Legislativo 3/2011 de 14 de noviembre por el que se aprueba el Texto Refundido

de la Ley de Contratos del Sector Público y que deroga íntegramente la Ley 30/2007, de 30 de

octubre.

- Reglamento General de la Ley de Contratos de las Administraciones Públicas. (R.D.

1098/2001, de 12 de octubre).

- Pliego de Cláusulas Administrativas Genérales para la contratación de obras del Estado,

aprobado por Decreto 3854/1970 de 31 de Diciembre, en lo que no haya sido modificado por

los Reglamentos antedichos.

- Ley 16/1987 de 30 de julio de Ordenación de los Transportes Terrestres. (Modificada por: Ley

13/1996 de 30 de diciembre; Ley 66/1997 de 30 de diciembre; Real Decreto Ley 6/1998 de 5 de

junio; Real Decreto Ley 4/2000 de 23 de junio; Ley 14/2000 de 29 de diciembre; Ley 24/2001

de 27 de diciembre; Ley 29/2003 de 8 de octubre y Ley 39/2003 de 17 de noviembre).

- Real Decreto 1211/1990, de 28 de septiembre, por el que se aprueba el Reglamento de la Ley

de Ordenación de los Transportes Terrestres (BOE Nº 241 de 08.10.90) y modificaciones

posteriores: Real Decreto 780/2001, de 6 de Julio; Orden Ministerial de 02 de agosto de 2001;

Orden Ministerial de 19 de octubre de 2001; Real Decreto 366/2002 de 19 de abril y Real

Decreto 1225/2006 de 27 de octubre.

- Ley 25/1988 de Carreteras (29 de julio de 1988 B.O.E. 182).

- Reglamento General de Carreteras 1812/1994 (BOE 228 de 23.9.94), y los R.D. 1911/1997 de

19 de septiembre: 597/99 de 16 de abril (BOE 29.04.99) y 114/01 de 9 de febrero (BOE

21.02.01).

- Estatuto de los Trabajadores. R.D. 1/1995 de 24 de marzo y modificaciones posteriores: Ley

60/1997, de 19 de diciembre; R.D. 488/1998, de 27 de marzo; R.D. 1659/1998, de 24 de julio;

R.D. 2720/1998, de 18 de diciembre; Ley 24/1999, de 6 de julio y Ley 33/2002, de 5 de julio.



(Burgos)



- Convenio Colectivo Provincial de la Construcción.

- Ordenanza de Trabajo de la Construcción, Vidrio y Cerámica (O.M.28.8.70) (B.O.E. 5-7-8 y 9

de septiembre de 1970).

- Ley de Prevención de Riesgos laborales, 31/1995 de 8 de Noviembre.

- Reglamento de Prevención de Riesgos laborales (R.D. 39/1997 de 17 de enero).

- Real Decreto 1627/97, de 24 de octubre, por el que se establecen disposiciones mínimas de

seguridad y salud en las obras de construcción, y modificaciones posteriores.

- Real Decreto 485/1997, de 14 de abril, sobre disposiciones mínimas en materia de señalización

de seguridad y salud en el trabajo.

- Real Decreto 105/2008, de 1 de febrero, por el que se regula la producción y gestión de los

residuos de construcción y demolición.

1.2.2 Normativa Técnica General

Será de aplicación la Normativa Técnica vigente en España en la fecha de la contratación de las

obras. En particular se observarán las Normas o Instrucciones de la siguiente relación, entendiendo

incluidas las adiciones y modificaciones que se produzcan hasta la citada fecha:

- Instrucción para la recepción de cementos (RC-08) aprobada por Real Decreto 956/2008 de 6

de junio.

- Instrucción de Hormigón Estructural (EHE-08), aprobada por Real Decreto 1247/2008, de 18 de

julio.

- EC-1 Eurocódigo 1 Bases de proyecto y acciones en estructuras. UNE-ENV 1991

- EC-2 Eurocódigo 2 Proyecto de estructuras de hormigón. UNE-ENV 1992

- EC-3 Proyecto de estructuras de acero. UNE-ENV 1997-1

- EC-4 Proyecto de estructuras mixtas de acero y hormigón. UNE-ENV 1994

- Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para las tuberías de abastecimiento de Agua

(O.M. 28-Julio-1974).

- Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para Tuberías de Saneamiento de Poblaciones.

(O.M. 15-Septiembre-1986).

- UNE-EN 10025-2:2006 Productos laminados en caliente, de acero no aleado, para

construcciones metálicas de uso general. Condiciones técnicas de suministro.

- DIN 1626:1984 Welded circular unalloyec steel tubes subject to special requirements; technical

delivery conditions.

- DIN 30670:1991 Polyethylen coatings of steel pipes and fittings; requirements and testing.

- UNE-EN 545:1995 Tubos, uniones y accesorios en fundición dúctil y sus uniones para

canalización de agua. Prescripciones y métodos de ensayo.



(Burgos)



- Guía Técnica sobre tuberías para el transporte de agua a presión publicada por el Centro de

estudios y Experimentación de Obras Públicas (CEDEX).

- Recomendación para la fabricación, transporte y montaje de tubos de hormigón en masa

(THM/73, (Instituto Eduardo Torroja de la Construcción y del Cemento).

- Pliego General de Condiciones Facultativas para la fabricación, transporte y montaje de

tuberías de hormigón de la Asociación Técnica de Derivados del Cemento.

- En caso de no existir Norma Española aplicable, se podrán aplicar las normas extranjeras (DIN,

ASTM, AWWA, API, etc.) que se indican en los Artículos de este Pliego o sean designadas por

la Dirección de Obra.

- AWWA C-208 Dimensions for fabricated steel water pipe fittings.

- Norma de construcción sismorresistente: Parte general y Edificación (NCSE-02) aprobada por

real Decreto nº 997/2002 de 27 de septiembre.

- Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para Obras de Carretera y Puentes (PG-3/75), de

la Dirección General de Carreteras y Caminos Vecinales, aprobado por Orden Ministerial de 6

de febrero de 1976. Además son de aplicación las O.M. de 21 de enero de 1988, O.M. de 8 de

mayo de 1989, la O.M. de 13 de febrero de 2002, la O.M. de 16 de mayo de 2002, la O.M.- de

6 de abril de 2004, sobre modificación de determinados artículos del Pliego de Prescripciones

Técnicas Generales para Obras de Carretera y Puentes.

- Norma 8.3.-IC sobre "Señalización, balizamiento, defensa, limpieza y terminación de obras fijas

en vías fuera de poblado". (O.M. 31.08.87).

- Instrucción 5.2-IC “Drenaje Superficial”, de 14 de Mayo de 1990.

- R.D. 1313/88, de 28 de octubre, y la modificación de su anexo realizada por la O.M. de 4 de

Febrero de 1992, por el que se declara obligatoria la homologación de cementos para

prefabricación de hormigones y morteros para todo tipo de obras y productos prefabricados.

- Normas acústicas en la Edificación del Instituto Eduardo Torroja.

- Normas del Instituto Eduardo Torroja sobre obras de fábrica.

- Normas de ensayo del Laboratorio de Transporte y Mecánica del Suelo del Centro de Estudios

y Experimentación de Obras Públicas (NLT).

- Métodos de Ensayo del Laboratorio Central de Ensayos de Materiales.

- Normas UNE-EN-ISO (aquellas que sean de obligado cumplimiento).

- Normas para instalaciones eléctricas en edificios, del Instituto Eduardo Torroja.

- Recomendaciones técnicas para las instalaciones eléctricas en edificios.

- Reglamento de Verificaciones Eléctricas y Regularidades en el Suministro de Energía.

- Reglamento electrotécnico de Baja Tensión s/Real Decreto 842/2002 de 2 de agosto de 2002 e

Instrucciones Técnicas Complementarias, ITC-BT-01 ÷ ITC-BT-51.



(Burgos)



- Real Decreto 1110/2007 de 24 de agosto por el que se aprueba el Reglamento Unificado de

puntos de medida del sistema eléctrico.

- B.O.E. nº 95 del 21 de julio de 1999.- Instrucciones Técnicas Complementarias al Reglamento

de Puntos de Medida.

- R.D. 1995/2000 de 1 de diciembre por el que se regulan las actividades de transporte,

distribución, comercialización, suministro y procedimientos de autorización de instalaciones de

energía eléctrica.

- Norma UNE (CEI) y entre ellas y, en particular, las UNE 20.099 (CEI-298), ENE 20.100 (CEI-

129), UNE 20.104 (CEI-265), UNE 21.081 (CEI-56), UNE 21.139 (CEI-694) T LA CEI-240.

- Normas IEC 76-1 a 76-5 y la IEC 726 (edición de 1982) y modificación nº 1 de febrero de 1986.

- Norma IEC 905:1987.- Guía de carga para transformadores de potencia del tipo seco

encapsulado.

- UNE-EN 60439, equivalente a la CEI 439-1.

- CEI 439-2, 3, 4 y 5.

- UNE 20324, UNE 20506, UNE 6100.

- CEI 890.

- CEI 695.2.1.

- NF C 63-410.

- NF C 15-100.

- NBN 63439.

- BS 54 86.1

- EN 50.298, EN50081.

- CEI 60529, CEI255-22.

- EN 50102.

- Normativa de CEM: RD 444/1994, Directivas 89/336, 92/311, 93/68, 72/23 CEE.

- Directiva de máquinas: 89/392, 91/368 y 93/44.

- UNE 21-318 (CEI-5.1). Aparatos de medidas eléctricas indicadores de acción directa y sus

accesorios.

- UNE 20132, 20.324, 21031-1 a 5/16, 21086, 21.089-1 a 3, 21103-1 a 3-1, 26.102.

- UNE EN 50102, 60439-1 a 4, 60947-1 a 7 2, 61293, 60269-1 a 4/A1, 61.008-1a 2-1, 61.09-1 a

2-1, 61.058-1 a 2/5, 61.543.C.

- UNE 20109 (IEC 158) Contactores.

- UNE 20115 (IEC 292) Arrancadores.

- UNE 20129 (IEC 408) Interruptores.



(Burgos)



- UNE 20098 (IEC 439) Cuadros B.T.

- UNE 21031 (IEC 227) Cables hasta 750 V.

- UNE 20127 (IEC 337) Auxiliares de mando de B.T.

- UNE 20324 (IEC 144) Grados de protección.

- UNE 21 136.

- UNE EN 60831.

- EN 50082-2.

- EN 50081-2.

- IEC 664.

- VDE 0110.

- IEC 1010-1.

- EN 61010-1.

- CEI-146. Semiconductor convectors.

- CEI-146A. Markings on convector equipment and assemblies.

- CEI-146-2. Semiconductor- self comnitated convectors.

- CEI-144. Degrees of Protection of Enciostires for Low-Voltage Switchgear and Controlgear.

- CEI-157.1. Low-Voltage Switchgear and Controlgear Part 1: Circuit Breaker.

- CEI-158. 1. Low-Voltage Controlgear. Part 1: Contactors.

- CEI-185. Current Transformers.

- CEI-269-1. Low-Voltage Fuses. Part 1: General Requirements.

- CEI-266-2. Low-Voltage Fuses. Part 2: Supplementary Requirements for Fuses for Industrial

Applications.

- CEI-332-1. Test on Electric Cables Under Fire Conditions.

- CEI-408. Low-Voltage Air Break Swítches, Air-Break , Disconnectors Aír- Break Switch-

Disconnectors and Fuse Combination Units.

- CEI-414. Safety Requirements for Indicating and Recording Electrical Measuring Instru-ments

and theír Accessories.

- CEI-439. Factory-Built Assemblies of Low-Voltage Switchgear and Controlgear.

- Sistema de control de calidad conforme a la Normativa ISO 9001 certificada por una

organización oficial independiente.

- Reglamento Actividades Molestas, Insalubres, Nocivas y Peligrosas.

- Normas CENELEC ó en su defecto, las del Comité Electrotécnico Internacional (CEI).

- NORMATIVA DE COMPATIBILIDAD ELECTROMAGNÉTICA, ESPECIALEMENTE LO

INDICADO EN LA Norma UNE EN 50160:1996.



(Burgos)



- Normativa de CEM: R.D. 444/1994, Directivas 89/336, 92/311, 93/68, 72/23 CEE.

- Normas ASTM (American Society for Testing Materials).

- Ordenanzas Municipales.

- Directivas de la C.E.E. sobre señalizaciones se seguridad en Centros de Trabajo.

- Real Decreto 485/1997 de 14 de abril.- Sobre disposiciones mínimas en materia de

señalización en seguridad y salud en el trabajo.

- Real Decreto 1627/97 de 24 de octubre ANEXO IV. Por el que se establecen las disposiciones

mínimas de seguridad y de salud que deberán aplicarse en las obras

- Real Decreto 314/2006, de 17 de marzo, por el que se aprueba el Código Técnico de la

Edificación

- Normativa vigente de cada una de las compañías de servicios cuyas infraestructuras se

repongan o protejan.

1.2.3 Otras Normas

- Real Decreto 39/1997 de 17 de enero por el que se aprueba el Reglamento de los Servicios de

Prevención.

- R.D. 485/1997, R.D. 487/1997 y R.D. 488/1997, de 14 de Abril; R.D. 664 y 665/1997, de 12 de

mayo; O.M. 25.03.98; R.D. 773/1997, de 30 de mayo; R.D. 1215/1997, de 18 de julio; R.D.

374/2001, de 6 de abril; y R.D.614/2001, de 8 de junio sobre disposiciones mínimas en

diversas materias relacionadas con señalización, y protección de seguridad y salud contra los

riesgos en los lugares de trabajo.

- Texto refundido de la Ley de Aguas, R.D. 1/2001, de 20 de julio (BOE 24.07.01), corrección de

errores (BOE 30.11.01) y modificaciones posteriores.

- Orden de 16 de Abril de 1998 sobre Normas de Procedimiento y Desarrollo del Reglamento de

Instalaciones de Protección contra Incendios (R.D. 1942/1993).

- R.D. 614/2001 de 8 de Junio, sobre disposiciones mínimas para protección de la seguridad y

salud de los trabajadores frente al riesgo eléctrico.

- R.D. 1627/1997 de 24 de octubre, por el que se establecen disposiciones mínimas de

seguridad y salud en las obras de construcción B.O.E. 256 de 25 de octubre y modificaciones

posteriores.

- Ley 54/2003 de 12 de diciembre, de Reforma del marco normativo de la Prevención de Riesgos

Laborales, y RD 171/2004 de 30 de enero, que desarrolla el art. 24 de la Ley 31/1995.

- Ley 3/1995 de 23 de Marzo, de Vías Pecuarias (deroga la Ley 22/1974).

- Normas ISO 9000 sobre Sistemas de Calidad e ISO 14000 sobre Sistemas de Gestión Medio-

ambiental.

- Patrimonio Histórico Español, Ley 16/1985 de 25 de junio y R.D. 111/1986 de 10 de enero.



(Burgos)



- Toda otra disposición legal vigente durante la obra, y particularmente las de seguridad y

señalización.

- En general cuantas prescripciones figuran en los Reglamentos, Normas e Instrucciones

Oficiales que guarden relación con obras del presente Proyecto, con sus instalaciones

complementarias o con los trabajos necesarios para realizarlas.

Será responsabilidad del Contratista conocerlas y cumplirlas sin poder alegar en ningún caso que no

se le haya hecho comunicación explícita al respecto.

Si alguna de las Normas anteriormente relacionadas regula de modo distinto algún concepto, se

entenderá de aplicación la más restrictiva. De manera análoga, si lo preceptuado para alguna materia

por las citadas normas estuviera en contradicción con lo prescrito en el presente Pliego, prevalecerá

lo establecido en este último.

Las contradicciones que puedan existir entre los distintos condicionados, serán resueltas por la

Dirección de la Obra, que así mismo determinará la normativa más restrictiva en caso de

contradicción.

Las Normas administrativas, Técnicas Generales y Otras Normas, indicadas en los apartados

anteriores aplicables, serán las vigentes en el último día del plazo de licitación, entendiendo como

tales, la última modificación o añadido a la norma sustitutoria.

1.2.4 Prelación entre Normativas

Las normas de este Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares prevalecerán, en su caso, sobre

las de la Normativa Técnica General.

Si en este Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares no figurase referencia a determinados

artículos del Pliego General, se entenderá que se mantienen las prescripciones de la Normativa

Técnica General relacionadas en el punto 1.2.2, incluidas las adiciones y modificaciones que se

hayan producido hasta la fecha de ejecución de las obras.

1.2.5 Relaciones entre los documentos del Proyecto y la Normativa

1.2.5.1 Contradicciones entre documentos del Proyecto

En el caso de que aparezcan contradicciones entre los Documentos contractuales (Pliego de

Prescripciones Técnicas Particulares, Planos y Cuadros de Precios), la interpretación corresponderá

a la Dirección de la Obra, estableciéndose el criterio general de que, salvo indicación en contrario,

prevalece lo establecido en el Pliego de Condiciones.

Concretamente: Caso de darse contradicción entre la Memoria y los Planos, prevalecerán éstos sobre

aquélla. Entre Memoria y Presupuesto, prevalecerá éste sobre aquélla. Caso de contradicción entre el

Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares y los Cuadros de Precios, prevalecerá aquél sobre

éstos.



(Burgos)



Dentro del Presupuesto, caso de haber contradicción entre Cuadro de Precios y Presupuesto,

prevalecerá aquél sobre éste. El Cuadro de Precios nº 1 prevalecerá sobre el Cuadro de Precios nº 2,

y en aquél prevalecerá lo expresado en letra sobre lo escrito en cifras.

Lo mencionado en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares y omitido en los Planos, o

viceversa, habrá de ser ejecutado como si estuviese expuesto en ambos documentos; siempre que

quede suficientemente definida la unidad de obra correspondiente, y ésta tenga precio en el Contrato.

El Contratista estará obligado a poner cuanto antes en conocimiento de la Dirección de la Obra de

cualquier discrepancia que observe entre los distintos planos del Proyecto o cualquier otra

circunstancia surgida durante la ejecución de los trabajos, que diese lugar a posibles modificaciones

del Proyecto.

Las omisiones en los Planos del Proyecto y en el Pliego de Prescripciones Técnicas, o las

descripciones erróneas en los detalles de la obra que sean manifiestamente indispensables para

llevar a cabo el espíritu o intención expuesto en los documentos del presente Proyecto o que, por uso

y costumbre deban ser realizados, no solo no eximen al Contratista de la obligación de ejecutar estos

detalles de obra omitidos o erróneamente descritos, sino que, por el contrario, deben ser ejecutados

como si hubieran sido completa y correctamente especificados en los Planos y Pliego de

Prescripciones Técnicas del Proyecto.

El Contratista informará por escrito a la Dirección de la Obra, tan pronto como sea de su

conocimiento, de toda discrepancia, error y omisión que encontrase.

Cualquier corrección o modificación en los Planos o en las especificaciones del Pliego de

Prescripciones, solo podrá ser realizada por la Dirección de la Obra, siempre y cuando así lo juzgue

conveniente para su interpretación o el fiel cumplimiento de su contenido.

1.2.5.2 Contradicciones entre el Proyecto y la Legislación Administrativa General

En este caso prevalecerán las disposiciones generales (Leyes, Reglamentos y Reales Decretos).

1.2.5.3 Contradicciones entre el Proyecto y la Normativa Técnica

Como criterio general, prevalecerá lo establecido en el Proyecto, salvo que en el Pliego se haga

remisión expresa de que es de aplicación preferente un Artículo preciso de una Norma concreta, en

cuyo caso prevalecerá lo establecido en dicho Artículo.

1.3 DISPOSICIONES GENERALES

1.3.1 Disposiciones que además de la legislación general regirán durante la vigencia del Contrato

Además de lo señalado en el apartado 1.2.1 del presente Pliego de Prescripciones Técnicas

Particulares del Proyecto, durante la vigencia del Contrato regirá el Pliego de Cláusulas

Administrativas Particulares que se establezca para la contratación de las obras.

El Contratista queda obligado a cumplimentar cuantas disposiciones oficiales sean de aplicación a las

obras de este Proyecto, aunque no hayan sido mencionadas en este Pliego y a aceptar cualquier



(Burgos)



Instrucción, Reglamento o Norma que puedan dictarse por la Dirección de la Obra durante la

ejecución de los trabajos.

1.3.2 Dirección de la Obra

La Dirección de la Obra, resolverá, en general, sobre todos los problemas que se planteen durante la

ejecución de los trabajos del presente Proyecto, de acuerdo con las atribuciones que le concede la

Legislación vigente. De forma especial, el Contratista deberá seguir sus instrucciones en cuanto se

refiere a la calidad y acopio de materiales, ejecución de las unidades de obra, interpretación de

planos y especificaciones, modificaciones del Proyecto, programa de ejecución de los trabajos y

precauciones a adoptar en el desarrollo de los mismos, así como en lo relacionado con la

conservación de la estética del paisaje que pueda ser afectado por las instalaciones o por la

ejecución de préstamos, caballones, vertederos, acopios o cualquier otro tipo de trabajo.

Las funciones de la Dirección de la Obra en orden a la dirección, control y vigilancia de las obras, que

afectan fundamentalmente a sus relaciones con el Contratista, son esencialmente las siguientes:

- Exigir al Contratista directamente o a través del personal a sus órdenes, el cumplimiento de las

condiciones contractuales.

- Garantizar que las obras se ejecuten ajustadas al Proyecto aprobado, o a las modificaciones

debidamente autorizadas y exigir al Contratista el cumplimiento del Programa de trabajos.

- Definir aquellas condiciones técnicas que el Pliego de Prescripciones correspondiente deja a su

decisión.

- Resolver todas las cuestiones técnicas que surjan en cuanto a interpretación de los planos,

condiciones de los materiales y de ejecución de las unidades de obra, siempre que no se

modifiquen las condiciones del Contrato.

- Estudiar las incidencias o problemas planteados en las obras que impidan el normal

cumplimiento del contrato o aconsejen su modificación, tramitando en su caso, las propuestas

correspondientes.

- Obtener de los Organismos de la Administración competentes los permisos necesarios para la

ejecución de las obras y resolver los problemas planteados por los servicios y servidumbres

afectados por las mismas.

- Acreditar al Contratista las obras realizadas conforme a lo dispuesto en los documentos del

Contrato.

- Asumir en caso de urgencia y bajo su responsabilidad, la dirección de determinadas

operaciones o trabajos en curso, para lo cual el Contratista deberá poner a su disposición el

personal, maquinaria y material de la obra que se considere necesario.

- Participar en las recepciones definitivas y redactar la liquidación de las obras, conforme a las

normas legales establecidas.



(Burgos)



El Contratista está obligado a prestar su colaboración a la Dirección de la Obra para el normal

cumplimiento de las funciones a ésta encomendadas.

1.3.3 Personal del Contratista

El delegado del Contratista será un ingeniero.

El Jefe de Obra quedará adscrito a ella con carácter exclusivo, al igual que lo estará, al menos, otro

Ingeniero. Será formalmente propuesto por el Contratista a la Dirección de la Obra, para su

aceptación, que podrá ser denegada por la misma, en un principio y en cualquier momento del curso

de la obra, si hubiere motivos para ello. Tendrá obligación de residencia en el lugar de la obra.

No podrá ser sustituido por el Contratista sin la conformidad de la Dirección de la Obra.

La Dirección de la Obra, podrá exigir que no se trabaje si no hay nombrado, aceptado y presente un

Jefe de Obra y un Delegado del Contratista, siendo en tal caso el Contratista responsable de la

demora y de sus consecuencias.

1.3.4 Órdenes al Contratista

Las órdenes al Contratista se darán por escrito y numeradas correlativamente en el correspondiente

Libro de Órdenes. Aquel quedará obligado a firmar al recibo el duplicado de la orden.

El Delegado, y en su representación el Jefe de Obra, será el interlocutor de la Dirección de la Obra,

con obligación de recibir todas las comunicaciones verbales y/o escritas que la misma le dé

directamente o a través de otras personas, debiendo cerciorarse, en este caso, de que están

autorizadas para ello y/o verificar el mensaje y confirmarlo, según su procedencia, urgencia e

importancia. Todo ello sin perjuicio de que la Dirección de la Obra pueda comunicar directamente con

el resto del personal subalterno, que deberá informar seguidamente a su Jefe de Obra. El Delegado

es responsable de que dichas comunicaciones lleguen fielmente hasta las personas que deben

ejecutarlas y de que se ejecuten. Es responsable de que todas las comunicaciones escritas de la

Dirección de Obra, incluso planos de obra, ensayos y mediciones, estén custodiadas, ordenadas

cronológicamente y disponibles en obra para su consulta en cualquier momento. El Delegado deberá

acompañar a la Dirección de la Obra en todas sus visitas de inspección a la obra y transmitir

inmediatamente a su personal las instrucciones que reciba de la misma. El Delegado tendrá

obligación de estar enterado de todas las circunstancias y desarrollo de los trabajos de la obra e

informará a la Dirección de la Obra a su requerimiento en todo momento, o sin necesidad de

requerimiento, si fuese necesario o conveniente.

Lo expresado vale también para los trabajos que efectuasen subcontratistas o destajistas, en el caso

de que fuesen autorizados por la Dirección de la Obra.

Se abrirá el “Libro de Ordenes”, que será diligenciado por la Dirección de la Obra y permanecerá

custodiado en obra por el Contratista. El Delegado deberá llevarlo consigo al acompañar en cada

visita a la Dirección de la Obra. Se cumplirá, respecto al Libro de Ordenes, lo dispuesto en el Pliego

de Cláusulas Administrativas Generales para la contratación de obras del Estado.



(Burgos)



El Contratista abrirá también el “Libro de Incidencias”, y deberá llevarle al día, de acuerdo con las

instrucciones de la Dirección de la Obra. En él constarán todas aquellas circunstancias y detalles

relativos al desarrollo de las obras que la Dirección de la Obra considere oportunos y, entre otros, con

carácter diario, los siguientes:

- Condiciones atmosféricas generales.

- Relación de trabajos efectuados, con detalle de su localización dentro de la obra.

- Relación de ensayos efectuados, con resumen de los resultados o relación de los documentos

en que éstos se recogen.

- Relación de maquinaria en obra, diferenciando la activa, la meramente presente y la averiada o

en reparación.

- Cualquier otra circunstancia que pueda influir en la calidad o el ritmo de ejecución de la obra.

Como simplificación, la Dirección de la Obra podrá disponer que estas incidencias figuren en partes

de obra diarios, que se custodiarán ordenados como anejo al Libro de Incidencias.

El Libro de Incidencias debe ser custodiado por la Asistencia Técnica a la Dirección de Obra.

1.3.5 Contradicciones, omisiones y modificaciones del proyecto

Lo mencionado en el presente Pliego y omitido en los Planos, o viceversa, habrá de ser ejecutado

como si estuviera desarrollado en ambos documentos. En caso de contradicción entre los Planos y el

Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, prevalecerá lo prescrito en este último según se

indica en el apartado 1.2.5.1.

Si la Dirección de la Obra encontrase incompatibilidad en la aplicación conjunta de todas las

limitaciones técnicas que definen una unidad, aplicará solamente aquellas limitaciones que, a su

juicio, reporten mayor calidad.

El Contratista estará obligado a poner cuanto antes en conocimiento de la Dirección de la Obra de

cualquier discrepancia que observe entre los distintos planos del Proyecto o cualquier otra

circunstancia surgida durante la ejecución de los trabajos, que diese lugar a posibles modificaciones

del Proyecto.

Como consecuencia de la información recibida del Contratista, o por propia iniciativa a la vista de las

necesidades de la Obra, la Dirección de la misma podrá ordenar y proponer las modificaciones que

considere necesarias de acuerdo con el presente Pliego y la Legislación vigente sobre la materia.

1.3.6 Cumplimiento de las Ordenanzas y las Normativas vigentes

Además de lo señalado en el presente Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares del Proyecto,

durante la vigencia del Contrato regirá el Pliego de Cláusulas Administrativas Generales para la

Contratación de Obras del Estado, Decreto 3854/1970 de 31 de diciembre, así como las

disposiciones que lo complementen o modifiquen, en particular el RDL 3/2011 por el que se aprueba

el Texto Refundido de la Ley de Contratos del Sector Público.



(Burgos)



El Contratista queda obligado a cumplimentar cuantas disposiciones, ordenanzas y normativas

oficiales sean de aplicación a las obras de este Proyecto, aunque no hayan sido mencionadas en los

artículos de este Pliego y a aceptar cualquier Instrucción, Reglamento o Norma que pueda dictarse

por parte de la Dirección, las Comunidades Autónomas, etc. durante la ejecución de los trabajos.

1.3.7 Replanteo general de las obras y comprobación del mismo

La Dirección de la Obra, en presencia del Contratista, procederá en el plazo de un mes. Contado a

partir de la formalización del Contrato, a efectuar la comprobación del replanteo, de cuyo resultado se

extenderá el correspondiente Acta de Comprobación del replanteo previo, en la que se reflejarán

todas las incidencias del mismo y expresamente todo cuanto concierna a las características de las

obras y a cualquier otro punto que en caso de disconformidad pueda afectar al cumplimiento del

Contrato.

Cuando el resultado de la comprobación del replanteo demuestre la posición y disposición real de los

terrenos y la viabilidad del proyecto, la Dirección de la Obra, dará la autorización para iniciar las

obras, haciendo constar este extremo, en el Acta de Comprobación efectuada, de cuya autorización

quedará notificado el Contratista por el hecho de suscribirla.

Los gastos de toda índole originados por los trabajos de campo y gabinete necesarios para la

comprobación del replanteo previo, y para la confección del Acta, serán a cargo del Contratista, quien

se responsabilizará de la conservación y reposición de los hitos y referencias colocadas en el terreno.

Los replanteos de detalle o complementarios serán efectuados por el Contratista, según vayan siendo

necesarios para la realización de las distintas partes de la obra, debiendo obtener conformidad escrita

de la Dirección de la Obra antes de comenzar la parte de que se trate, sin cuyo requisito será

plenamente responsable de los errores que pudieran producirse y tomará a su cargo cualquier

operación que fuera necesario para su corrección.

El Contratista está obligado a poner en conocimiento de la Dirección de la Obra, cualquier error o

insuficiencia que observase en las referencias del replanteo general hecho por la Administración, aún

cuando ello no hubiera sido advertido al hacerse la comprobación previa que da lugar al Acta. En tal

caso, el Contratista podrá exigir que se levante Acta complementaria de ésta, en la que consten las

diferencias observadas y la forma de subsanarlas.

1.3.8 Plan de Obra y orden de ejecución de los trabajos

En los plazos previstos en la Legislación sobre Contratos con el Estado, el Contratista someterá a la

aprobación de la Dirección de la Obra, el Plan de Obra que haya previsto, con especificación de los

plazos parciales y fecha de terminación de las distintas instalaciones y unidades de obra, compatibles

con el plazo total de ejecución. Este Plan, una vez aprobado, adquirirá carácter contractual. Su

incumplimiento, aún en plazos parciales, dará objeto a las sanciones previstas en la legislación

vigente, sin obstáculo de que la Dirección de la Obra pueda exigir al Contratista que disponga los

medios necesarios para recuperar el retraso u ordenar a un tercero la realización sustitutoria de las

unidades pendientes, con cargo al Contratista.



(Burgos)



Dicho Plan de Obra contendrá un diagrama de barras valorado y un PERT relacionado con aquél, con

el estudio de caminos y actividades críticas para la Obra.

El Contratista presentará, asimismo, una relación complementaria de los servicios, equipos y

maquinaria que se compromete a utilizar en cada una de las etapas del Plan. Los medios propuestos

quedarán adscritos a la obra durante su ejecución, sin que en ningún caso pueda retirarlos el

Contratista sin la autorización escrita de la Dirección de la Obra.

Además, el Contratista deberá aumentar el personal técnico, los medios auxiliares, la maquinaria y la

mano de obra siempre que la Administración se lo ordene tras comprobar que ello es necesario para

la ejecución de los plazos previstos en el Contrato. La Administración se reserva, asimismo, el

derecho a prohibir que se comiencen nuevos trabajos, siempre que vayan en perjuicio de las obras ya

iniciadas y la Dirección de la Obra podrá exigir la terminación de una sección en ejecución antes de

que se proceda a realizar obras en otra.

La aceptación del Plan de realización y de los medios auxiliares propuestos no eximirá al Contratista

de responsabilidad alguna en caso de incumplimiento de los plazos parciales o totales convenidos.

Será motivo suficiente de sanción la falta de la maquinaria prometida, a juicio de la Dirección de la

Obra.

No obstante lo expuesto, cuando la Dirección de la Obra lo estime necesario, podrá tomar a su cargo

la organización directa de los trabajos, siendo todas las órdenes obligatorias para el Contratista y sin

que pueda admitirse reclamación alguna fundada en este particular.

El Contratista contrae, asimismo, la obligación de ejecutar las obras en aquellas zonas que designe la

Dirección de la Obra aún cuando esto suponga una alteración del programa general de realización de

los trabajos.

Esta decisión de la Dirección de la Obra podrá producirse con cualquier motivo y, de un modo

especial, para que no se produzca paralización de las obras o disminución importante en su ritmo de

ejecución o cuando la realización del programa general exija determinados acondicionamientos de

frentes de trabajo o la modificación previa de algunos servicios públicos y en cambio sea posible

proceder a la ejecución inmediata de otras partes de la obra.

La Dirección de la Obra y el Contratista revisarán al menos una vez al mes, la progresión real de los

trabajos así como los trabajos a realizar en el periodo siguiente, sin que estas revisiones eximan al

Contratista de su responsabilidad respecto de los plazos estipulados en la adjudicación.

El Programa de trabajo deberá mantenerse en todo tiempo actualizado, debiendo analizarse el

cumplimiento del mismo o en caso contrario analizar las causas de la posible desviación, juntamente

con la Dirección de Obra y proponer a ésta posibles soluciones (nuevos equipos etc.).

1.3.9 Plan de autocontrol

El Contratista es responsable de la calidad de las obras que ejecuta. Antes del comienzo de las

obras, el Contratista someterá a la aprobación de la Dirección de la Obra el Plan de Autocontrol de



(Burgos)



Calidad (PAC) que haya previsto, con especificación detallada de los medios humanos y materiales

que se compromete a utilizar durante el desarrollo de las obras para este fin.

En este Plan, que se redactará respetando los requisitos de la Norma ISO 9002, se definirá el alcance

en cuanto a controles de plantas y de suministros, así como el tipo e intensidad de ensayos de control

de calidad a realizar en todas las unidades de obra susceptibles de ello.

Inexorablemente, comprenderá la realización de ensayos de compactación de rellenos así como los

ensayos previos que justifiquen la adecuada calidad de los materiales de los mismos (sean de traza o

de préstamos) con una intensidad suficiente para poder garantizar en todas y cada una de las

tongadas el cumplimiento de las condiciones exigidas en las especificaciones de este Pliego, sin

tener que recurrirse necesariamente al control que realice por su cuenta la Administración.

El mismo alto nivel de intensidad deberá ser contemplado por el Contratista en su Plan de Autocontrol

en lo relativo a los hormigones, determinando consistencias y rompiendo probetas en diversos plazos

para poder determinar, en cada uno de los elementos ejecutados, el cumplimiento de las exigencias

del Proyecto.

En las demás unidades de obra, el Contratista se comprometerá con este Plan a la realización de

ensayos suficientes para poder garantizar la calidad exigida.

Los resultados de todos estos ensayos, serán puestos en conocimiento de la Dirección de la Obra,

inmediatamente después de su obtención en impresos normalizados que deberán ser propuestos por

el Contratista en el Plan de Autocontrol.

El Plan de Autocontrol (P.A.C.) deberá indicar claramente el proceso de generación de no

conformidades y su cierre. Se debe hacer una mención expresa a la ISO 9002. Asimismo se

recogerán en el P.A.C. los ensayos y demás verificaciones que garanticen la calidad idónea de los

suministros en lo relacionado especialmente con prefabricados.

La Dirección de la Obra tendrá acceso directo al Laboratorio de obra del Contratista, a la ejecución de

cualquier ensayo y a la obtención sin demora de sus resultados.

1.3.10 Ensayos y análisis de los materiales y Unidades de Obra

La Dirección de la Obra puede ordenar que se verifiquen los ensayos y análisis de materiales y

unidades de obra que en cada caso resulten pertinentes y fijará el número, forma y dimensiones y

demás características que deben reunir las muestras y probetas para ensayo y análisis, caso de que

no exista disposición general al efecto, ni establezca tales datos el Pliego de Prescripciones Técnicas

Particulares.

El Contratista deberá disponer y mantener en la obra un laboratorio con los medios necesarios de

personal y material. La Dirección de la Obra o su representante tendrán, de forma permanente, libre

acceso al mismo.

Este laboratorio debe permitir como mínimo la realización de los ensayos definidos a continuación:



(Burgos)



- Suelos. Ensayos de determinación de materia orgánica, granulometría, límites de Atterberg,

equivalentes de arena, peso específico, contenido de sulfatos y cloruros solubles, Proctor

Normal y modificado, CBR de laboratorio, humedad y densidad in situ y placa de carga.

- Áridos. Ensayos de granulometría, equivalentes de arena, caras fracturadas, coeficiente forma,

peso específico y absorción de agua, coeficiente de desgaste de Los Angeles y Micro Deval,

estabilidad al sulfato y reactividad a los álcalis del cemento.

- Cementos. Recepción, transporte y ensacado, ensayos de fraguado y estabilidad de volumen.

- Aceros. Recepción, identificación e inspección de las barras de acero.

- Hormigones. Toma de muestras de hormigón fresco, fabricación, conservación y ensayos de

rotura de probetas a compresión y tracción indirecta, consistencia mediante cono de Abrams y

análisis del agua para hormigones.

Los ensayos se realizarán según las prescripciones del articulado del presente Pliego y según los

métodos normalizados en vigor.

Los equipos del laboratorio deben permitir el secado de los materiales en estufa con una temperatura

constante de ciento cinco grados CELSIUS (105º C) durante un período de tiempo continuo mínimo

de doce horas (12 h).

Salvo disposiciones contrarias aceptadas por la Dirección de la Obra, el Contratista tiene la obligación

de disponer de núcleo-densímetros para la medición de las compactaciones y de placas de carga

para medir módulos de deformación.

En caso de insuficiencia o de mal funcionamiento del laboratorio de obra, la Dirección de la Obra

puede exigir que los ensayos se realicen en un laboratorio escogido por ella, a cargo del Contratista,

sin que éste pueda presentar reclamaciones en razón de los retrasos o de las interrupciones de las

obras resultantes de esta obligación.

Los ensayos se efectuarán en presencia de vigilantes designados por la Dirección de la Obra; el

Contratista tiene la obligación de poner a la disposición de los representantes de la Administración

unos locales de obra correctamente equipados (electricidad, calefacción, aire acondicionado,

teléfono, agua, sanitario, superficie indicada en las cláusulas administrativas de los contratos y

mobiliario funcional...).

1.3.11 Inicio y plazo de ejecución de las obras

En el Acta de comprobación del replanteo, la Dirección de la Obra se definirá sobre el comienzo de

las obras, las cuales comenzarán al día siguiente de la firma de este documento, si no se recoge

ninguna incidencia. El plazo de ejecución de la totalidad de las obras objeto de este proyecto será el

que se fije en el Pliego de Cláusulas Administrativas Particulares, y empezará a contar desde el día

siguiente al levantamiento del Acta de Comprobación del Replanteo. Dicho plazo de ejecución incluye

el montaje de las instalaciones precisas para la realización de todos los trabajos.

En cualquier caso se estará a lo dispuesto en el Artículo 229 del texto refundido de la Ley de

Contratos del Sector Público del 14 de noviembre de 2011.



(Burgos)



1.3.12 Terrenos disponibles para la ejecución de los trabajos

El Contratista podrá disponer durante el desarrollo de los trabajos, de aquellos espacios adyacentes o

próximos al tajo mismo de obra, expresamente recogidos en el proyecto como ocupación temporal,

para el acopio de materiales, la ubicación de instalaciones auxiliares o para el movimiento de equipos

y personal.

Será de cuenta del Contratista y de su responsabilidad la reposición de estos terrenos a su estado

original y la reparación de los deterioros que hubiera podido ocasionar en las propiedades.

Será también de cuenta del Contratista la provisión de aquellos espacios y accesos provisionales

que, no estando expresamente recogidos en el proyecto, decidiera utilizar para la ejecución de las

obras.

El Contratista utilizará para el desarrollo de los trabajos el terreno disponible y prohibirá a sus

empleados la utilización de otros terrenos.

Tan pronto como el Contratista haya tomado posesión del terreno, si fuese necesario por razones de

seguridad o así lo exigiesen las ordenanzas o reglamentación que sean de aplicación, procederá a su

vallado mediante barreras metálicas portátiles cuyo coste será a su cargo.

El Contratista recopilará y archivará toda la documentación referente a las fechas de entrada y salida

de cada propiedad, ya sea ésta pública o privada, así como de las fechas de montaje y desmontaje

de las vallas en cada tramo, suministrando copias de esta documentación a la Dirección de la Obra si

se la pide.

1.3.13 Terrenos disponibles para vertederos y productos de préstamos

Con excepción de aquellos casos de préstamos que se encuentren definidos en el Proyecto, el

Contratista elegirá las zonas apropiadas para la extracción y vertido de materiales que requiera

durante el desarrollo de la obra, y serán de su cuenta los gastos que se originen por el canon de

vertido o alquiler de préstamos o canteras.

En las canteras y zonas de préstamos el Contratista realizará los ensayos necesarios con objeto de

determinar la calidad de los materiales a extraer, y con los resultados obtenidos notificará a la

Dirección de la Obra los lugares de extracción elegidos, la cual, dispondrá del plazo de un mes para

aceptarlos o rechazarlos.

La aceptación de los mismos no limita la responsabilidad del Contratista en la obtención de las

correspondientes licencias y permisos, así como de la calidad de los materiales y el volumen

explotable. Si durante el transcurso de la explotación se obtiene material de calidad inferior a la

exigida, el Contratista deberá buscar otro lugar de explotación y cumplirá lo indicado en los párrafos

anteriores sin que esto le dé lugar a exigir indemnización alguna.



(Burgos)



1.3.14 Acceso a las obras

1.3.14.1 Construcción de caminos de acceso

Los caminos y accesos provisionales a los diferentes tajos serán construidos por el Contratista, bajo

su responsabilidad y por su cuenta. La Dirección de la Obra podrá pedir que todos o parte de ellos

sean construidos antes de la iniciación de las obras.

El Contratista quedará obligado a reconstruir por su cuenta todas aquellas obras, construcciones e

instalaciones de servicio público o privado, tales como cables, aceras, cunetas, alcantarillado, etc.,

que se vean afectados por la construcción de los caminos, aceras y obras provisionales. Igualmente

deberá colocar la señalización necesaria en los cruces o desvíos con carreteras nacionales o locales

y retirar de la obra a su cuenta y riesgo, todos los materiales y medios de construcción sobrantes, una

vez terminada aquélla, dejando la zona perfectamente limpia.

Estos caminos o accesos provisionales estarán situados, en la medida de lo posible, fuera del lugar

de emplazamiento de las obras definitivas. En el caso excepcional de que necesariamente hayan de

producirse interferencias, las modificaciones posteriores para la ejecución de los trabajos serán a

cargo del Contratista.

1.3.14.2 Conservación y uso

El Contratista conservará en condiciones adecuadas para su utilización los accesos y caminos

provisionales de obra.

En el caso de caminos que han de ser utilizados por varios Contratistas, éstos deberán ponerse de

acuerdo entre sí sobre el reparto de los gastos de su construcción y conservación, que se hará en

proporción al tráfico generado por cada Contratista. La Dirección de la Obra, en caso de discrepancia,

realizará el reparto de los citados gastos, abonando o descontando las cantidades resultantes, si

fuese necesario, de los pagos correspondientes a cada Contratista.

Los caminos particulares o públicos usados por el Contratista para el acceso a las obras y que hayan

sido dañados por dicho uso, deberán ser reparados por su cuenta.

1.3.14.3 Ocupación temporal de terrenos para la construcción de caminos de acceso a las obras

Las autorizaciones necesarias para ocupar temporalmente terrenos para la construcción de caminos

provisionales de acceso a las obras, y que no estén previstos en el Proyecto, serán gestionadas por

el Contratista, quien deberá satisfacer por su cuenta las indemnizaciones correspondientes y realizar

los trabajos necesarios para restituir los terrenos a su estado inicial tras la ocupación temporal.

1.3.15 Equipos, maquinarias y medios auxiliares a aportar por el Contratista

Todos los aparatos de control y medida, maquinarias, herramientas y medios auxiliares que

constituyen el equipo a aportar por el Contratista para la correcta ejecución de las Obras, serán

reconocidos por la Dirección de la Obra a fin de constatar si reúnen las debidas condiciones de

idoneidad, pudiendo rechazar cualquier elemento que, a su juicio, no reúna las referidas condiciones.



(Burgos)



Si durante la ejecución de las Obras, la Dirección de la Obra estimara que, por cambio en las

condiciones de trabajo o cualquier otro motivo, el equipo aprobado no es idóneo al fin propuesto,

podrá exigir su refuerzo o sustitución por otro más adecuado.

El equipo quedará adscrito a la Obra en tanto se hallen en ejecución las unidades en las que ha de

utilizarse, no pudiéndose retirar elemento alguno del mismo sin consentimiento expreso de la

Dirección de la Obra. En caso de avería deberán ser reparados los elementos averiados o inutilizados

siempre que su reparación, por cuenta del Contratista, exija plazos que, a juicio de la Dirección de la

Obra, no alteren el "Programa de Trabajo" que fuera de aplicación. En caso contrario deberá ser

sustituido el equipo completo.

En todo caso, la conservación, vigilancia, reparación y/o sustitución de los elementos que integren el

equipo aportado por el Contratista, será de la exclusiva cuenta y cargo del mismo. La maquinaria,

herramienta y medios auxiliares que emplee el Contratista para la ejecución de los trabajos no serán

nunca abonables, pues ya se ha tenido en cuenta al hacer la composición de los precios.

Los medios auxiliares que garanticen la seguridad del personal operario son de exclusiva

responsabilidad y cargo del Contratista.

1.3.16 Materiales a emplear en las Obras

Las procedencias de los materiales requeridos para la ejecución de las obras, serán obtenidas por el

Contratista de las canteras, yacimientos o fuentes de suministro que estime oportuno, siempre que

cumplan las condiciones requeridas para la correcta ejecución de las obras. No obstante, deberá

tener en cuenta las recomendaciones que, sobre la procedencia de los materiales, señalen los

documentos informativos del Proyecto y las observaciones complementarias que pueda hacer la


El Contratista notificará a la Dirección de la Obra con suficiente antelación, las procedencias de

materiales que se propone utilizar, aportando, cuando así lo solicite la citada Dirección, las muestras

y los datos necesarios para demostrar la posibilidad de su aceptación, tanto en lo que se refiere a su

calidad como a su cantidad.

Lios productos importados de otros Estado miembros de la Unión Europea, incluso si se hubieran

fabricado con arreglo a prescripciones diferentes de las que se contienen en el presente Pliego

podrán utilizarse si asegurasen un nivel de protección de la seguridad de los usuarios equivalente al

que proporcionen estos.

En ningún caso podrán ser acopiados y utilizados en obra, materiales cuya procedencia no haya sido

previamente aprobada por la Dirección de la Obra.

En el caso de que las procedencias de los materiales fueran señaladas concretamente en el Proyecto

o en los Planos, el Contratista deberá entender tales procedencias como indicativas, si bien deberá

justificar su no empleo. Si posteriormente se comprobara que dichas procedencias son inadecuadas o

insuficientes, el Adjudicatario fijará las nuevas procedencias y propondrá las modificaciones que



(Burgos)



estime pertinentes de acuerdo con la Dirección de la Obra, sin tener por ello derecho a reclamación

económica alguna.

Las indicaciones sobre la procedencia de los materiales y su volumen deben entenderse como

indicativas, y en consecuencia, deben aceptarse tan solo como complemento de la información que el

Contratista debe adquirir directamente con sus propios medios, previamente a la presentación de su

oferta.

Si durante las excavaciones se encontraran materiales que pudieran emplearse en usos más nobles

que los previstos, se podrán transportar a los acopios que a tal fin ordene la Dirección de la Obra con

objeto de proceder a su utilización posterior.

El Contratista podrá utilizar, en las obras objeto del Contrato, los materiales que obtenga de la

excavación, siempre que estos cumplan las condiciones previstas en estas Prescripciones. Para

utilizar dichos materiales en otras obras, será necesaria la autorización de la Dirección de la Obra.

Todos los materiales han de ser adecuado al fin a que se destinan y, habiéndose tenido en cuenta en

las bases de precios y formación de presupuestos, se entiende que serán de la mejor calidad en su

clase de entre los existentes en el mercado. Por ello y aunque por sus características singulares o

menos importancia relativa no hayan merecido ser objeto de definición más explícita, su utilización

quedará condicionada a la aprobación de la Dirección de la Obra, quien podrá determinar las pruebas

o ensayos de recepción que sean adecuados al efecto.

En todo caso los materiales serán de igual o mejor calidad que la que pudiera deducirse de su

procedencia, valoración o características, citadas en algún documento del Proyecto, se sujetarán a

normas oficiales o criterios de buena fabricación del ramo, y la Dirección de la Obra podrá exigir su

suministro por firma que ofrezca las adecuadas garantías.

1.3.17 Plan de Seguridad y Salud

De acuerdo con el Real Decreto 1627/97 de 24 de Octubre, el Contratista elaborará un Plan de

Seguridad y Salud, ajustado a su forma y medios de trabajo, sin cuya previa aprobación no podrá

iniciarse la obra. El Plan deberá cumplir las siguientes características:

- Ajustarse a las particularidades del proyecto.

- Incluir todas las actividades a realizar en la obra.

- Incluir la totalidad de los riesgos laborales previsibles en cada tajo y las medidas técnicamente

adecuadas para combatirlos.

- Concretar los procedimientos de gestión preventiva del contratista en la obra.

Deberá incluir asimismo un Plan de Medidas de Emergencia y Evacuación.

El Contratista se obliga a adecuar mediante anexos el Plan de Seguridad y Salud cuando por la

evolución de la obra haya quedado ineficaz o incompleto.



(Burgos)



La valoración de ese Plan no excederá del presupuesto resultante del Estudio de Seguridad y Salud

que forma parte de este Proyecto entendiéndose, de otro modo, que cualquier exceso está

comprendido en el porcentaje de coste indirecto que forma parte de los precios del Proyecto.

El abono del presupuesto correspondiente al Estudio de Seguridad y Salud se realizará de acuerdo

con el correspondiente Cuadro de Precios que figura en el mismo o, en su caso, en el del Plan de

Seguridad y Salud en el trabajo, aprobado por la Dirección de la Obra, y que se consideran

documentos del contrato a dichos efectos.

Todo el personal dirigente de las obras, perteneciente al Contratista, a la Asistencia Técnica de

control y vigilancia o a la Administración, deberá utilizar el equipo de protección individual que se

requiera en cada situación.

Las actividades de formación-información sobre Seguridad y Salud se extenderán a todo el personal,

cualquiera que sea su antigüedad o vínculo laboral con la empresa. El Contratista comunicará su

celebración al Coordinador para que pueda asistir a las mismas.

Incluirán información sobre los riesgos derivados del consumo de alcohol y de determinados fármacos

que reducen la capacidad de atención en general y, en particular, para la conducción de maquinaria.

Con parte de la actividad de formación-información, en vestuarios, comedores, botiquines y otros

puntos de concentración de trabajadores, se instalarán carteles con pictogramas y rotulación en los

idiomas adecuados a las nacionalidades de los trabajadores.

A las reuniones de planificación de operaciones especiales deberán asistir el responsable de

Seguridad y Salud del Contratista y el Coordinador de Seguridad y Salud durante la ejecución de la

obra.

La investigación de las causas y circunstancias de los accidentes mortales será lo más detallada

posible. A tal efecto, el Coordinador de Seguridad y Salud, bajo la Dirección de la Obra, efectuará con

la mayor celeridad posible las averiguaciones precisas y emitirá el oportuno informe, que será

conformado por la Dirección de la Obra.

La Dirección de la Obra, el Coordinador de Seguridad y Salud, el jefe de obra y el responsable de

Seguridad y Salud del Contratista, junto con los colaboradores que estimen oportuno, examinarán la

información sobre accidentes procedente del Grupo permanente de trabajo sobre Seguridad y Salud y

adoptarán las medidas tendentes a evitar su incidencia en las obras.

1.3.18 Vigilancia de las obras

La Dirección de la Obra establecerá la vigilancia de las obras que estime necesaria, designando al

personal y estableciendo las funciones y controles a realizar.

El Contratista facilitará el acceso a todos los tajos y la información requerida por el personal asignado

a estas funciones. Asimismo, la Dirección de la Obra, o el personal en que delegue, tendrá acceso a

las fábricas, acopios, etc. de aquellos suministradores que hayan de actuar como subcontratistas, con

objeto de examinar procesos de fabricación, controles, etc. de los materiales a enviar a obra.



(Burgos)



1.3.19 Subcontratos

Ninguna parte de la obra podrá ser subcontratada sin consentimiento previo, solicitado por escrito, de

la Dirección de la Obra. Dicha solicitud incluirá los datos precisos para garantizar que el

subcontratista posee la capacidad suficiente para hacerse cargo de los trabajos en cuestión.

La aceptación del subcontrato no relevará al Contratista de su responsabilidad contractual. La

Dirección de la Obra estará facultada para decidir la exclusión de aquellos subcontratistas que,

previamente aceptados, no demuestren durante los trabajos poseer las condiciones requeridas para

la ejecución de los mismos. El Contratista deberá adoptar las medidas precisas e inmediatas para la

rescisión de dichos subcontratos.

1.3.20 Planos de Instalaciones afectadas

Como durante la construcción de las obras es corriente que se encuentren servicios o instalaciones

cuya existencia en el subsuelo no se conocía de antemano, es conveniente que quede constancia de

las mismas. Por ello, el Contratista está obligado a presentar al finalizar cada tramo de obra, planos

en papel y en soporte informático en los que se detallen todas las instalaciones y servicios

encontrados, tanto en uso como sin utilización y conocidos o no previamente, con la situación

primitiva y aquélla en que queden después de la modificación si ha habido necesidad de ello,

indicando todas las características posibles, sin olvidar la Entidad propietaria de la instalación.

1.3.21 Reposiciones

Se entiende por reposiciones a las reconstrucciones de aquellas fábricas e instalaciones que haya

sido necesario demoler para la ejecución de las obras, y deben de quedar en iguales condiciones que

antes de la obra. Las características de estas obras serán iguales a las demolidas debiendo quedar

con el mismo grado de calidad y funcionalidad.

El Contratista estará obligado a ejecutar la reposición de todos los servicios, siéndole únicamente de

abono y a los precios que figuran en el Cuadro de Precios del presupuesto, aquellas reposiciones

que, a juicio de la Dirección de la Obra, sean consecuencia obligada de la ejecución del proyecto

contratado.

Todas las reparaciones de roturas o averías en los diversos servicios públicos o particulares, las

tendrá, asimismo, que realizar el Contratista por su cuenta exclusiva, sin derecho a abono de

cantidad alguna.

1.3.22 Trabajos varios

En la ejecución de otras fábricas y trabajos comprendidos en el Proyecto y para los cuales no existan

prescripciones consignadas, explícitamente en este Pliego, el Contratista se atendrá a las reglas

seguidas para cada caso por la buena práctica constructiva, y a las instrucciones de la Dirección de la

Obra.



(Burgos)



Además de las obras detalladas en el Proyecto, el Contratista viene obligado a realizar todos los

trabajos complementarios o auxiliares precisos para la buena terminación de la Obra, no pudiendo

servir de excusa que no aparezcan explícitamente reseñados en este Pliego.

1.3.23 Ensayos y reconocimientos durante la ejecución de las obras

Los ensayos y reconocimientos más o menos minuciosos realizados durante la ejecución de las

obras, no tienen otro carácter que el de simples antecedentes para la recepción. Por consiguiente, la

admisión de materiales, fábricas o instalaciones en cualquier forma que se realice, antes de la

recepción, no atenúa las obligaciones a subsanar o reponer que el Contratista contrae si las obras

resultasen inaceptables, parcial o totalmente, en el momento de la recepción definitiva.

1.3.24 Valoración y abono de las obras

1.3.24.1 Forma de abonar las obras

Para las relaciones valoradas mensuales se medirá la obra realmente ejecutada y se valorará a los

precios del Proyecto de Ejecución, siempre que no exceda el valor de los presupuestos parciales del

citado Proyecto. En caso contrario, la relación valorada se ajustará al presupuesto parcial

correspondiente. La medición se hará, salvo especificación en contrario del Pliego de Prescripciones

Técnicas Particulares, de acuerdo con las normas que para cada unidad de obra o para cada

elemento o tipo de elementos se especifiquen en el presente Pliego.

Los presupuestos parciales cuya valoración al final de la ejecución no alcance el importe previsto en

el Proyecto de Ejecución se valorarán de acuerdo con la obra realmente ejecutada.

Si la Administración ordena obras complementarias se hará un Proyecto específico para las mismas

pero en ningún caso se pagarán contra el Proyecto de Ejecución aprobado.

1.3.24.2 Medición y Relaciones Valoradas

La Dirección de la Obra realizará mensualmente y en la forma que se establece en este Pliego, la

medición de las unidades de obra ejecutadas durante el periodo de tiempo anterior. El Contratista o

su delegado podrán presenciar la realización de tales mediciones.

Para las obras o partes de obra cuyas dimensiones y características hayan de quedar posterior

definitivamente ocultas, el Contratista está obligado a avisar a la Dirección de la Obra con la

suficiente antelación, a fin de que ésta pueda realizar las correspondientes mediciones y toma de

datos, levantando los planos que las definan, cuya conformidad suscribirá el Contratista.

A falta de aviso anticipado, cuya existencia corresponde probar al Contratista, queda éste obligado a

aceptar las decisiones de la Dirección de la Obra sobre el particular.

La Dirección de la Obra, tomando como base las mediciones de las unidades de obra ejecutada a

que se refiere el párrafo anterior y los precios contratados, redactará mensualmente la

correspondiente relación valorada al origen.



(Burgos)



No podrá omitirse la redacción de dicha relación valorada mensual por el hecho de que, en algún

mes, la obra realizada haya sido de pequeño volumen o incluso nula, a menos que la Administración

hubiese acordado la suspensión de la obra.

La obra ejecutada se valorará a los precios de ejecución material que figuren en letra en el cuadro de

precios unitarios del Proyecto.

Al resultado de la valoración, obtenido en la forma expresada, se le aumentarán los porcentajes

adoptados para formar el presupuesto de contrata y se aplicarán las bajas de Oferta sobre el Cuadro

de Precios de la misma, si las hubiere, obteniendo así la relación valorada mensual.

1.3.24.3 Certificación

Tomando como base la relación valorada mensual se expedirá la correspondiente certificación que se

tramitará por la Dirección de la Obra en la forma reglamentaria.

Estas Certificaciones tendrán el carácter de documentos provisionales a buena cuenta, que permitirán

ir abonando la obra ejecutada comprendida en el presupuesto cerrado que define el tanto alzado, no

suponiendo dichas certificaciones, aprobación ni recepción de las obras que comprenden.

Por la Administración se adoptarán las medidas convenientes para que los pagos a cuenta por

acopios de materiales queden previamente garantizados mediante prestación de aval.

En la misma fecha en que la Dirección de la Obra tramite la certificación, remitirá al Contratista una

copia de la misma y de la relación valorada correspondiente, para su conformidad o reparos, que el

Contratista podrá formular en el plazo de quince días, contados a partir del de recepción de los

expresados documentos.

Si no hubiera reclamación en este plazo ambos documentos se considerarán aceptados por el

Contratista, como si hubiera suscrito en ellos su conformidad.

El Contratista no podrá alegar, en caso alguno, usos y costumbres particulares para la aplicación de

los precios o la medición de las unidades de obra.

1.3.24.4 Precios

Todos los trabajos, medios auxiliares y materiales que sean necesarios para la correcta ejecución y

acabado de cualquier unidad de obra, se considerarán incluidos en el precio de la misma aunque no

figuren todos ellos especificados en la descomposición o descripción de los precios.

Todos los gastos que por su concepto sean asimilables a costes indirectos se considerarán siempre

incluidos en los precios de las unidades de obra del Proyecto cuando no figuren en el presupuesto

valorados como unidades de obra.

1.3.24.5 Partidas Alzadas

Será de aplicación lo dispuesto en el artículo 154 del RGLCAP.

Son partidas del presupuesto correspondientes a la ejecución de una obra o de una de sus partes en

cualquiera de los siguientes supuestos:



(Burgos)



- Por un precio fijo definido con anterioridad a la realización de los trabajos y sin descomposición

en los precios unitarios (Partida alzada de abono íntegro).

- Justificándose la facturación a su cargo mediante la aplicación de precios básicos, auxiliares o

de unidades de obra existentes en el presupuesto, a mediciones reales cuya definición

resultara imprecisa en la fase de proyecto (Partida alzada a justificar).

En el primer caso la partida se abonará completa tras la realización de la obra en ella definida y en las

condiciones especificadas, mientras que en el segundo supuesto sólo se certificará el importe

resultante de la medición real.

Las partidas alzadas tienen el mismo tratamiento en cuanto a su clasificación (ejecución material y

base de licitación), conceptos que comprenden la repercusión del coeficiente de baja de adjudicación

respecto del tipo de licitación y fórmulas de revisión de los precios unitarios

1.3.25 Casos de rescisión

En los casos de rescisión, bajo ningún pretexto podrá el Contratista retirar de las inmediaciones de

las obras ninguna pieza y elemento del material de las instalaciones, pues la Administración podrá

optar por retenerlo, indicando al Contratista lo que desea adquirir previa valoración por períodos o por

convenio con el Contratista. Este deberá retirar lo restante en el plazo de tres (3) meses,

entendiéndose por abandono lo que no retire en dicho plazo.

1.3.26 Obras cuya ejecución no está totalmente definida en este Proyecto

Las obras cuya ejecución no esté totalmente definida en el presente Proyecto, se abonarán a los

precios del Contrato con arreglo a las condiciones de la misma y a los proyectos particulares que para

ellas se redacten.

1.3.27 Obras que quedan ocultas

Sin autorización de la Dirección de la Obra o personal subalterno en quien delegue, no podrá el

Contratista proceder al relleno de las excavaciones abiertas para cimentación de las obras y, en

general, al de todas las obras que queden ocultas. Cuando el Contratista haya procedido a dicho

relleno sin la debida autorización, podrá la Dirección de la Obra ordenar la demolición de lo ejecutado

y, en todo caso, el Contratista será responsable de las equivocaciones que hubiese cometido.

1.3.28 Condiciones para fijar precios contradictorios en obras no previstas

Si se considerase necesaria la formación de precios contradictorios entre la Dirección y el Contratista,

este precio deberá fijarse con arreglo a lo establecido en el artículo 158 del RGLCAP, sin perjuicio de

lo establecido en el artículo 146.2 de la LCAP. Para la fijación del precio se partirá de los precios

básicos: jornales, seguridad social, materiales, transporte, etc, vigentes en la fecha de licitación de la

obra, así como de los restantes precios que figuren en el Proyecto y que pueden servir de base.

La fijación del precio deberá hacerse obligatoriamente antes de que se ejecute la obra a la que debe

aplicarse. Si por cualquier causa la obra hubiera sido ejecutada antes de cumplir este requisito, el



(Burgos)



Contratista quedará obligado a conformarse con el precio que para la misma señale la Dirección de la

Obra.

1.3.29 Construcciones auxiliares y provisionales

El Contratista queda obligado a construir por su cuenta, y a retirar al final de las obras, todas las

edificaciones provisionales y auxiliares para oficinas, almacenes, cobertizos, caminos de servicio

provisionales, etc. Todas estas obras estarán supeditadas a la aprobación previa de la Dirección de la

Obra, en lo referente a ubicación, cotas, etc.

Las instalaciones auxiliares de obra no ubicadas en el proyecto, se localizarán en las zonas de menor

valor ambiental, siguiendo los criterios predefinidos en Planos y en el Anejo de Estudio de Impacto

Ambiental y Plan de Gestión Medioambiental. El Contratista evitará todo vertido potencialmente

contaminante, en especial en las áreas de repostaje de combustible, parque de maquinaria y

mantenimiento y limpieza de vehículos, tal como se indica en el apartado 1.1.5 del presente Pliego.

El Contratista instalará y mantendrá a su costa una estación para la toma de datos meteorológicos,

calibrada oficialmente capaz de registrar en soporte magnético los valores horarios de temperatura,

humedad relativa y pluviometría.

El Contratista realizará un reportaje fotográfico de las zonas de emplazamiento de las instalaciones

auxiliares de obra. Estará obligado a la salvaguarda, mediante un cercado eficaz, de árboles

singulares próximos a la actuación, así como a la revegetación y restauración ambiental de las zonas

ocupadas, una vez concluidas las obras.

1.3.30 Periodo de construcción

Comienza este periodo el día siguiente a la fecha del acta de comprobación del replanteo de las

obras y comprende la construcción de las obras civiles, la fabricación y adquisición de los equipos

industriales necesarios y el montaje completo de los mismos en obra.

Durante este periodo el Contratista irá aportando a la obra todos los documentos de detalle

necesarios para la construcción e instalación: planos, manuales de montaje y funcionamiento,

protocolos de pruebas, instrucciones de mantenimiento, etc. En particular, el Contratista entregará a

la Dirección de la Obra dos ejemplares de todos los libros, manuales y folletos de instrucciones de

operación y mantenimiento de las instalaciones, en cuanto sea posible y siempre antes de la

recepción de las obras.

Durante este periodo se realizarán las pruebas de reconocimiento. La Dirección de la Obra podrá

decidir que alguna de estas pruebas sea realizada o terminada durante el periodo de puesta a punto.

La Dirección de la Obra declarará oficialmente cuando el periodo de construcción puede darse por

terminado para dar paso al de puesta a punto.

1.3.31 Periodo de puesta a punto

El periodo de puesta a punto se desarrollará a continuación del periodo de construcción y

comprenderá los posibles trabajos de terminación y ajuste de la obra civil, el sistema hidráulico, las



(Burgos)



instalaciones mecánicas, la instalación eléctrica y los sistemas de automatización y control

posteriores a la puesta en obra de todos los elementos necesarios.

A lo largo de este periodo se irá confeccionando una relación que contendrá todos los puntos que

deben ser especialmente sometidos a observación.

La Dirección de la Obra decidirá que puntos de esta relación deberán quedar resueltos antes de la

recepción de las obras y cuales deberán quedar sometidos a observación durante el periodo de

pruebas de funcionamiento.

Durante este periodo deben quedar terminadas las pruebas de reconocimiento cuya ejecución

hubiera sido aplazada por la Dirección de la Obra.

La Dirección de la Obra declarará oficialmente cuando el periodo de puesta punto puede darse por

terminado y procederse a la iniciación de periodo de prueba general de funcionamiento. Todas las

pruebas de reconocimiento deberán estar terminadas antes de la finalización del presente periodo.

1.3.32 Periodo de prueba general de funcionamiento

El periodo de prueba general de funcionamiento se desarrollará a continuación del periodo de puesta

a punto y su duración será de al menos, siete días. Su fin es determinar la capacidad de la instalación

para funcionar de un modo continuo. Cualquier parada de elementos principales que impida el

funcionamiento continuado de la línea de agua durante este periodo implicará el comienzo del mismo

tantas veces como sea necesario.

La Dirección de la Obra declarará oficialmente la finalización del periodo de prueba general de

funcionamiento.

1.3.33 Recepción de la Obra

Para que la recepción de las obras pueda realizarse deben cumplirse las siguientes condiciones:

1.- Obrar en poder de la Dirección de la Obra los siguientes documentos:

a) Proyecto final “AS BUILT” en papel y soporte informático que recoja la situación real de las

obras e instalaciones con todas las posibles modificaciones introducidas durante el Proyecto y

ejecución de las obras.

b) Diagramas de flujos y esquemas eléctricos completos.

c) Libros de instrucciones de funcionamiento y mantenimiento de todos los equipamientos

instalados, con todas las indicaciones sobre las mismas dadas por los fabricantes sobre despieces,

repuestos, aceites y grasas, etc.

d) Listado de todos los instrumentos de medición con indicación de su marca, rango, lugar de

instalación, etc.

e) Libro de lazos de control que describan mediante la simbología normalizada las

interdependencias de captación de parámetros y los sistemas de su medición, registro y regulación.

f) Copia de todas las órdenes de pedido del Contratista a sus suministradores.



(Burgos)



2.- Resultado satisfactorio de las pruebas realizadas.

3.- Cumplimiento de todas las obligaciones contenidas en el Contrato.

Cuando por cualquier causa imputable al Contratista no procediera efectuar la recepción de las obras,

la Dirección de la Obra suspenderá ésta y señalará un plazo prudencial para obviar el obstáculo, en el

caso de que los problemas presentados puedan tener una solución aceptablemente sencilla en un

plazo razonablemente corto. Si el obstáculo fuera grave o de trascendencia, lo pondrá en

conocimiento de la Administración para la determinación que proceda, cuyo cumplimiento será

obligatorio para el Contratista.

Puede procederse a la recepción de las obras aún cuando queden sin resolver algunos puntos de

menor importancia para el funcionamiento de la instalación, siempre que se detallen en el Acta de

Recepción de las Obras. Asimismo los puntos en que pueda existir una duda razonable sobre su

idoneidad deberán incluirse en el Acta de Recepción de las Obras para su observación durante el

periodo de garantía.

Las pruebas a realizar durante el periodo de garantía deberán definirse igualmente en el Acta de

Recepción de las Obras.

Por consiguiente, el Acta de Recepción de las Obras contendrá en el caso general los siguientes

documentos:

- Relación de puntos de menor importancia pendientes de resolver, si ha lugar.

- Relación de los puntos que deben ser observados especialmente durante el Periodo de

Garantía.

- Programa de pruebas de rendimiento a realizar durante el Periodo de Garantía.

1.3.34 Liquidación de la Obras

La Dirección de la Obra redactará la Certificación final de las Obras en el plazo de TRES (3) MESES,

contados a partir de la fecha de la Recepción de las Obras, dando vista de la misma al Contratista,

quien en el plazo máximo de TREINTA (30) DIAS deberá formular su aceptación o reparos. En caso

de no hacerlo en dicho plazo y por escrito, se entenderá que se encuentra conforme con el resultado

y detalles de la liquidación.

Una vez aprobada la Liquidación de las Obras, la Dirección de la Obra expedirá certificación de la

misma si el saldo es favorable al Contratista.

Si fuere favorable a la Administración, ésta requerirá al Contratista para que proceda al reintegro del

exceso percibido y en tanto aquel no lo hiciere así no podrá procederse a la devolución de la fianza

definitiva.

1.3.35 Facilidades para la Inspección

El Adjudicatario dará a la Dirección de la Obra y a sus representantes toda clase de facilidades para

los replanteos, reconocimientos y mediciones, así como para la inspección de la obra en todos los

trabajos, con objeto de comprobar el cumplimiento de las condiciones establecidas en este Pliego y



(Burgos)



facilitará en todo momento el acceso a todas las partes de la obra y a los talleres o fábricas donde se

preparen materiales o equipos o se realicen trabajos para las obras.

1.3.36 Pruebas y ensayos previos a la recepción

Previamente a la Recepción de las Obras se realizarán las pruebas de reconocimiento. Las pruebas

de reconocimiento verificadas durante la ejecución de los trabajos, no tienen otro carácter que el

simple antecedente para la recepción de las obras. Por lo tanto, la admisión de materiales, elementos

o unidades, de cualquier forma que se realice en el curso de las obras y antes de su recepción, no

atenúa la obligación de subsanar o reponer deficiencias; si las instalaciones resultasen inaceptables,

parcial o totalmente, en el acto de la recepción.

La prueba general de funcionamiento a que refiere el apartado 1.3.32 del presente Pliego se realizará

también antes de la recepción de las obras y se considerará satisfactoria cuando todos los sistemas

mecánicos, eléctricos, instrumentación, automatización y supervisión funcionen correctamente en

condiciones de trabajo reales durante el periodo estipulado.

El Contratista deberá avisar la fecha de la realización de las pruebas a la Dirección de la Obra con

antelación suficiente para que éste o la persona en quien delegue puedan estar presentes en todas

las pruebas y ensayos de materiales, mecanismos y obra ejecutada establecidas en el programa de

pruebas. Las pruebas especializadas deberán confiarse a laboratorios homologados, independientes

del Contratista, salvo decisión en contrario de la Dirección de la Obra.

No se procederá al empleo de los materiales sin que estos sean examinados y aceptados por la

Dirección de la Obra previa realización de las pruebas y ensayos previstos.

El resultado negativo de las pruebas a que se refiere el presente capítulo dará lugar a la reiteración

de las mismas tantas veces cuantas considere necesarias la Dirección de la Obra y en los lugares

elegidos por ésta hasta comprobar si la prueba negativa afecta a una zona parcial susceptible de

reparación o refleja defecto de conjunto que motive la no admisión en su totalidad de la obra

comprobada.

1.3.37 Gastos de las pruebas

Todos los gastos a que de lugar la ejecución de las pruebas, tanto los realizados en obra o en talleres

como los que se lleven a cabo en Laboratorios, así como las minutas de los ensayos y pruebas de

homologación que hayan de realizar firmas especializadas, serán de cuenta del Contratista.

La Dirección de la Obra podrá añadir por su parte cuantas pruebas quiera realizar de elementos o del

conjunto de las obras. Estas pruebas tendrán carácter válido para juzgar de la calidad de la obra

realizada aún cuando se hagan sin la presencia del Contratista. Los gastos de este tipo de pruebas

adicionales serán de cuenta de la Administración.

1.3.38 Pruebas de rendimiento durante el periodo de garantía

Durante el periodo de garantía se llevará a cabo un completo programa de pruebas, que servirá de

base para la fijación del cumplimiento de las condiciones que se exigen a la conducción y a la



(Burgos)



Estación de Bombeo, sus diversos elementos, y en su caso, a la aplicación de la sanción prevista por

defecto de los rendimientos.

En el Acta de la Recepción de las Obras se establecerá el programa detallado de dichas pruebas

para cuya redacción la Dirección de la Obra dará audiencia al Contratista.

Los gastos a que den lugar las pruebas que se establecen durante el periodo de garantía, serán de

cuenta de la Administración, salvo el mantenimiento del equipo de personal del Contratista,

designado para dicho periodo.

1.3.39 Actas de pruebas

De las pruebas de materiales, aparatos, obras ejecutadas, y de puesta punto de los diferentes

sistemas y subsistemas, así como de las pruebas de rendimiento se levantarán Actas que servirán de

antecedentes para las recepciones provisional y definitiva.

1.3.40 Penalizaciones por incumplimiento de calidades, plazos y rendimientos exigidos

1.3.40.1 Materiales que no sean de recibo

La Dirección de la Obra podrá desechar todos aquellos materiales o elementos que no satisfagan las

condiciones impuestas en los Pliegos de Bases de la Licitación y en el Proyecto de Ejecución para

cada uno de ellos en particular.

El Contratista se atendrá en todo caso a lo que por escrito le ordene la Dirección de la Obra para el

cumplimiento de las prescripciones establecidas en los Pliegos de la Licitación y en el Proyecto de

Ejecución.

La Dirección de la Obra podrá señalar al Contratista un plazo breve para que retire los materiales o

elementos desechados. En caso de incumplimiento de esta orden, procederá a retirarlos por cuenta y

cargo del Contratista.

1.3.40.2 Obras defectuosas

Si se advierten vicios o defectos en la construcción o se tienen razones fundadas para creer que

existen vicios ocultos en la obra ejecutada, la Dirección de la Obra tomará las medidas precisas para

comprobar la existencia de tales defectos ocultos.

Si, tras las investigaciones correspondientes, la Dirección de la Obra ordena la demolición y

reconstrucción, los gastos de esas operaciones serán de cuenta del Contratista, con derecho a éste a

reclamar ante la Administración en el plazo de diez días contados a partir de la notificación escrita de

la Dirección de la Obra.

Si la Dirección de la Obra estima que las unidades de obra defectuosas y que no cumplen

estrictamente las condiciones del Contrato son, sin embargo, admisibles, puede proponer la

aceptación de las mismas, con una rebaja adecuada en su valoración. El Contratista queda obligado

a aceptar los precios rebajados fijados por la Administración a no ser que prefiera demoler y

reconstruir las unidades defectuosas por su cuenta y con arreglo a las condiciones del Contrato.



(Burgos)



La Dirección de la Obra podrá siempre aceptar en los casos de obras defectuosas, soluciones

alternativas a la demolición propuestas por el Contratista que garanticen que la obra quede en

condiciones análogas a las que inicialmente se impusieron.

1.3.40.3 Defectos aparecidos durante el plazo de garantía

Si antes de terminar el plazo de garantía, algún elemento fallara de forma significativa y contrastada,

la Dirección de la Obra podrá obligar al Contratista a sustituir dicho elemento y los idénticos a él que

trabajen en condiciones análogas, por otros de entre los existentes en el mercado que a su juicio

sean adecuados o ejecutar las fianzas (avales) que fueron depositadas sobre ese elemento al hacer

la Recepción de las Obras.

1.3.40.4 Incumplimiento de los plazos de terminación

En lo que corresponde a penalizaciones por incumplimiento de los plazos se estará a lo que al

respecto determinen las Condiciones Generales de Contratación y Ejecución de Obras de la

Administración.

1.3.40.5 Resultado negativo de las pruebas de rendimiento

El programa de pruebas de rendimiento que habrá de acompañar al Acta de Recepción establecerá

las actuaciones a seguir si el resultado de alguna de las pruebas no es satisfactorio.

1.3.41 Reglamentación y accidentes del trabajo

El Contratista deberá atenerse en la ejecución de estas obras, y en lo que le sea aplicable, a cuantas

disposiciones se hayan dictado o que en lo sucesivo se dicten, regulando las condiciones laborales

en las obras por contrata con destino a la Administración pública.

1.3.42 Gastos de carácter general a cargo del Contratista

Todos los gastos por accesos no presupuestados en el proyecto, a las obras y a sus tajos de obra,

tanto nuevos como de adecuación de existentes, así como las ocupaciones temporales,

conservaciones, restituciones de servicios, restitución del paisaje natural y demás temas, que

tampoco hayan sido considerados en el proyecto, e incidan sobre los servicios públicos o

comunitarios en sus aspectos físicos y medio ambientales, serán por cuenta del Contratista sin que

pueda reclamar abono alguno por ello entendiéndose que están incluidos expresa y tácitamente en

todos y cada uno de los precios de las unidades de obra consignadas en los Cuadros de Precios.

Serán de cuenta del Contratista los daños que puedan ser producidos durante la ejecución de las

obras en los servicios e instalaciones próximas a la zona de trabajos. El Contratista será responsable

de su localización y señalización, sin derecho a reclamación de cobro adicional por los gastos que

ello origine o las pérdidas de rendimiento que se deriven de la presencia de estos servicios.

De acuerdo con el párrafo anterior el Contratista deberá proceder de manera inmediata a indemnizar

y reparar de forma aceptable todos los daños y perjuicios, imputables a él ocasionados a personas,

servicios o propiedades públicas o privadas.



(Burgos)



Serán también de cuenta del Contratista los gastos que origine el replanteo general de las obras o su

comprobación y los replanteos parciales de las mismas; los de construcción, remoción y retirada de

toda clase de instalaciones y construcciones auxiliares; los de alquiler o adquisición de terrenos para

depósitos de maquinaria y materiales; los de protección de acopios y de la propia obra contra todo

deterioro, daño o incendio, cumpliendo los requisitos vigentes para el almacenamiento de explosivos

y carburantes; los de limpieza y evacuación de desperdicios y basura; los de remoción de las

instalaciones, herramientas, materiales y limpieza general de la obra a su terminación; los de retirada

de los materiales rechazados y corrección de las deficiencias observadas y puestas de manifiesto por

los correspondientes ensayos y pruebas.

Igualmente serán de cuenta del Contratista las diversas cargas fiscales derivadas de las

disposiciones legales vigentes y las que determinan el correspondiente Pliego de Cláusulas

Administrativas Particulares.

En los casos de resolución de contrato, cualquiera que sea la causa que la motive, serán de cuenta

del Contratista los gastos originados por la liquidación, así como los de retirada de los medios

auxiliares, empleados o no en la ejecución de las obras.

Los gastos que se originen por atenciones y obligaciones de carácter social, cualquiera que ellos

sean, quedan incluidos expresa y tácitamente en todos y cada uno de los precios que para las

distintas unidades se consignan en el Cuadro número uno del Presupuesto. El Contratista, por

consiguiente, no tendrá derecho alguno a reclamar su abono en otra forma.

Serán de cuenta del Contratista, todos los gastos que se originen en la redacción de proyectos,

autorizaciones de puesta en marcha, y demás requisitos para la puesta en servicio de aquellas partes

de las obras que como líneas eléctricas, centros de transformación y otras instalaciones necesiten la

preceptiva autorización de cualquier Administración.

1.3.43 Responsabilidades y obligaciones generales del Contratista

Durante la ejecución de las obras proyectadas y de los trabajos complementarios necesarios para la

realización de las mismas (instalaciones, aperturas de caminos, explanación de canteras, etc.) el

Contratista será responsable de todos los daños y perjuicios, directos o indirectos, que se puedan

ocasionar a cualquier persona, propiedad o servicio público o privado, como consecuencia de los

actos, omisiones o negligencias del personal a su cargo, o de una deficiente organización de los

trabajos. En especial, será responsable de los perjuicios ocasionados a terceros como consecuencia

de accidentes de tráfico, debidos a una señalización insuficiente o defectuosa de las obras o

imputables a él.

Además deberá cumplir todas las disposiciones vigentes y las que se dicten en el futuro, sobre

materia laboral y social y de la seguridad en el trabajo. Se responsabilizará de notificar la apertura del

centro de trabajo y de que a ella se adhieran todos los subcontratistas y trabajadores autónomos que

participen en la obra. El Contratista se compromete a que todos los trabajadores, incluidos los de las

empresas subcontratistas y autónomos, tengan información sobre los riesgos de su trabajo y de las



(Burgos)



medidas para combatirlos, y a vigilar su salud laboral periódicamente, acoplándolos a puestos de

trabajo compatibles con su capacidad laboral. En el caso de trabajadores provenientes de Empresas

de Trabajo Temporal, el Contratista deberá comprobar sus condiciones laborales e impedir su trabajo

si no tienen formación adecuada en prevención.

Los permisos y licencias necesarios para la ejecución de las obras, con excepción de los

correspondientes a expropiaciones, deberán ser obtenidos por el Contratista.

Observará, además cuantas disposiciones le sean dictadas por el personal facultativo de la Dirección

de la Obra, encaminadas a garantizar la seguridad de los obreros sin que por ello se le considere

relevado de la responsabilidad que, como patrono, pueda contraer y acatará todas las disposiciones

que dicte dicho personal con objeto de asegurar la buena marcha de los trabajos.



(Burgos)



CAPÍTULO 2. DESCRIPCIÓN DE LAS OBRAS

2.1 EMISARIO DE FUENTESPINA

En el emisario de Fuentespina, existen varios puntos de vertido, en los que gradualmente se va

incorporando caudal al colector objeto de este estudio, dicho colector se ha dividido en 5 tramos que

se detallan a continuación.

FUENTESPINA

Tramo 1: Desde punto de inicio, hasta el aliviadero 1

Tramo 2: Del aliviadero 1 al aliviadero 2

ARANDA DE DUERO

Tramo 3: Del aliviadero 2 al punto de vertido 1 de Aranda de Duero

Tramo 4: Del punto de vertido 1 al punto de vertido 2 de Aranda de Duero

Tramo 5: Del punto de vertido 2 de Aranda de Duero al punto final del colector.

TRAMO PK INICIO PK FIN LONGITUD (m)

Tramo 1 0+000 0+040 40

Tramo 2 0+040 0+657 617

Tramo 3 0+657 2+465 1.808

Tramo 4 2+465 2+806 341

Tramo 5 2+806 4+127 1.321

A continuación se describen las principales características del trazado de los mencionados tramos.

• Tramo 1

El primer tramo comienza en el primer punto de vertido del municipio de Fuentespina, situado

aproximadamente en el PK 156+000 de la carretera N-I, junto al camino de acceso a la Ermita del

Padre Eterno. De este punto parte una tubería de PRFV y diámetro 900 mm, que conduce las aguas

residuales procedentes de la red de saneamiento unitaria del casco urbano de Fuentespina hasta el

aliviadero 1 situado en el PK 0+035 del colector. La pendiente de este tramo, que tiene una longitud

de 35 m, es del 0,5% y la sección tipo en todo el tramo es entibada. Se considera también dentro de

este tramo el canal de alivio del aliviadero 1, que tiene una longitud de 63 m y una pendiente del

0,55%, este conducto será también de PRFV y diámetro 900 mm.



(Burgos)



• Tramo 2

Desde el aliviadero parte un colector de saneamiento de PVC y diámetro 400 mm, que discurre por la

margen izquierda del Arroyo de la Nava, hasta aproximadamente el PK 0+270, donde se cruza el

mencionado Arroyo. A partir de este punto el colector continúa paralelo al Arroyo de la Nava pero por

su margen derecha. En este tramo la pendiente mínima es del 0,3% y la pendiente máxima es del

1%. Al igual que en el caso anterior la sección tipo en todo el tramo es entibada ya que el nivel

freático es elevado.

Al llegar al PK 0+655 del colector, se incorpora a él el caudal procedente del punto de vertido 2 de

Fuentespina. En este punto de vertido, se recoge la red de saneamiento separativa correspondiente a

los desarrollos urbanísticos más recientes, y parte de la red unitaria del casco urbano del municipio.

El colector existente que en el futuro recogerá esta red de saneamiento es un tubo de PVC de 630

mm de diámetro, que conectará con uno nuevo de PRFV de diámetro 900 mm, encargado de

conducir las aguas residuales hasta el aliviadero 2. Este colector auxiliar tiene una longitud de 27 m y

una pendiente del 0,34%.

La tubería de conexión con el colector principal será de PVC y diámetro 400 mm, con una longitud de

unos 7,56 metros y una pendiente del 0,40%.

También se considera dentro de este tramo la tubería de alivio del aliviadero 2, que consiste en una

tubería de PRFV de 900 mm de diámetro y una longitud hasta el Arroyo de la Nava de 12 m. La

pendiente de este colector auxiliar es del 0,39%.

• Tramo 3

En este tramo el colector continúa paralelo al Arroyo de la Nava por su margen derecha, hasta llegar

al cruce de la carretera C-603 y de la futura autovía del Duero. Este cruce se realizará mediante una

hinca de diámetro 1000 mm y una longitud de 25 m, para el cruce de la carretera C-603 y poco

después se realizará otra hinca, también de diámetro 1000 mm y una longitud de 100 m para cruzar

la Autovía de Duero y el Canal del Guma. Cabe destacar que con esta última hinca, se evitará

además, toda interferencia con las pilas de la estructura de la Autovía del Duero y con una línea de

gas que es necesario cruzar.

Después de cruzar el Canal del Guma, el colector continúa paralelo al Arroyo de la Nava por su

margen derecha. En el PK 1+160, se realizará en el futuro una conexión con el saneamiento existente

de la zona. En este punto, se encuentra la fosa séptica, en la que actualmente vierte parte del caudal

de aguas residuales recogido en el municipio de Fuentespina y que una vez que se construya el

colector objeto de este proyecto, únicamente recogerá las aguas residuales generadas por las casas

e industrias próximas a este punto y pertenecientes al Término Municipal de Aranda de Duero.

En el PK 1+440, es necesario realizar otra hinca para cruzar la carretera N-I, esta hinca se realizará

con tubería de diámetro 1000 mm y una longitud de 50 m. Poco después de este cruce, es necesario



(Burgos)



realizar otra hinca para cruzar la línea de Ferrocarril Madrid-Burgos (PK 182+030), de nuevo esta

hinca será con tubería de diámetro 1000 mm y una longitud de 50 m.

A partir de este punto el colector discurre paralelo a la Avenida de Castilla, entre los futuros Polígono

Industrial Sur y el Sector Residencial SR3 de Aranda de Duero. En este tramo se ha tratado de evitar

en todo momento la interferencia con los servicios identificados en la zona. En el planeamiento del

Polígono residencial se ha previsto una banda de 20 m junto a la carretera para el paso de servicios,

por lo que el colector se ha colocado, como regla general a unos 15 del borde de calzada para evitar

cualquier interferencia.

En el PK 2+440, se realiza un nuevo cruce con el Arroyo de la Nava y en el PK 2+465, se incorpora al

colector la red de saneamiento separativa del Sector SR-·3. No todo el sector residencial dispone de

una red de saneamiento separativa, ya que su situación respecto al arroyo hace que sea imposible

desaguar por gravedad toda su superficie. Según lo expuesto en el Anteproyecto del Emisario Sur de

Aranda de Duero, la superficie desaguada con red separativa corresponde aproximadamente al 70%

de la superficie total.

La pendiente máxima del tramo 3 es del 2,33 % y la pendiente mínima del 0,3%. La mayor parte del

tramo se construye con sección tipo entibada, pero existe un tramo de 800 m con sección tipo

tablestacada.

• Tramo 4

En este tramo el colector pasa a ser un tubo de PVC de 630 mm de diámetro y sigue paralelo a la N-I

hasta el PK 2+805, donde se incorporan al colector las aguas residuales de la red de saneamiento

separativa del Polígono Industrial Sur y las aguas residuales unitarias del sector residencial SR-·3. En

este tramo la pendiente es del 0,17% y la sección tipo es en zanja con taludes 2H:3V y entibada.

• Tramo 5

En este tramo, el colector gira hacia el oeste y pasa a ser una tubería de PRFV de diámetro 900 mm,

siendo su recorrido paralelo a la línea de ferrocarril Valladolid – Ariza, que actualmente se encuentra

fuera de servicio, hasta llegar al polígono industrial denominado Pradomarina. En este tramo, debe

respetarse una zona de servidumbre del ferrocarril de 8 m medidos desde el carril. Antes de que el

colector cruce la línea de ferrocarril Madrid-Burgos, aproximadamente en el PK 183+400 de dicha

línea, el colector deberá cruzar, la vía de tren a la que hasta ese punto iba paralelo. El cruce se

realizará a cielo abierto y con un marco de 2x2, para, de esta manera, respetar los gálibos fijados por

ADIF para este tipo de cruces.

En el PK 3+180, el colector cruza una línea de abastecimiento de agua de 500 mm de diámetro y

posteriormente, en el PK 3+250, es necesario volver a cruzar la línea de ferrocarril Madrid-Burgos.

Este cruce se realizará mediante una hinca con tubería de diámetro 1.200 mm y una longitud de 51

m. Justo después de este cruce, existe otra línea de ferrocarril, que aún no está construida pero sí



(Burgos)



está proyectada (fecha de redacción del proyecto Junio de 2011), dicho proyecto trata de la

“Derivación particular para el acceso a la red ferroviaria del Polígono Industrial Prado Marina”. En el

diseño del colector objeto de este estudio se ha tenido en cuenta este cruce, que se realizará, como

en el caso anterior, con un marco de 2x2 m.

A partir de este punto el colector sigue paralelo al parque del General Gutierrez, hasta llegar al PK

3+580 donde debe cruzar de nuevo la carretera N-I. En este caso el cruce con dicha carretera se

realizará aprovechando un camino de servicio paralelo a la línea de ferrocarril Valladolid - Ariza.

En el PK 3+760, el colector cruza otra línea férrea que actualmente está fuera de servicio, consistente

en una vía de conexión entre la línea de ferrocarril Valladolid - Ariza y una zona industrial

perteneciente al Grupo Pascual situada en esa zona. Este cruce se realizará también con un marco

de 2x2 m, manteniendo los criterios establecidos anteriormente.

Unos 200 m más adelante, el colector llega al polígono industrial de Pradomarina, donde el colector

gira hacia el norte por la calle Segovia hasta conectar con la red de saneamiento existente.

Este tramo tiene una pendiente constante del 0,17% y la sección tipo es en zanja con taludes 2H:3V y

entibada.

2.2 VILLALBA DE DUERO

En el caso de Villalba de Duero, el trazado del colector proyectado comienza con una arqueta

concentradora situada junto a la EDAR existente, cuya misión es recoger el caudal de aguas

residuales transportado por los dos colectores existentes. La salida de la arqueta es con un tubo de

PRFV y diámetro 900 mm, en el que se ha dispuesto una rejilla de gruesos para evitar el deterioro del

sistema. En caso de que esta rejilla no se limpiase correctamente o quedara tapada, se ha dispuesto

un canal de alivio con el fin de desaguar todo el caudal entrante, a una acequia cercana. Esta acequia

es la misma en la que vierte en la actualidad la EDAR existente. También se dispondrá una conexión

entre esta arqueta y la tubería de PVC de 315 mm, del saneamiento actual, para asegurar que incluso

en el peor de los casos la arqueta concentradora no se inunde.

El trazado del colector se ha dividido en dos tramos, el primero de los cuales comienza a partir de la

mencionada arqueta de la que sale colector de PRFV y diámetro 900 mm que discurre a una

profundidad de más de 2 metros hasta llegar al PK 0+250. En este punto se ha proyectado un pozo

de bombeo, necesario para poder elevar las aguas hasta la cota de la EDAR de Aranda de Duero y

para poder cruzar el río Duero. Junto con el pozo de bombeo se dispone un aliviadero para desaguar

el caudal excedente que no es bombeado a la EDAR y evitar así que en episodios de lluvia, pueda

llegar a la EDAR un caudal excesivo. La acequia a la que desaguará este aliviadero es la

anteriormente mencionada.

El segundo tramo del colector comienza en el PK 0+250, después del pozo de bombeo. En este punto

el colector pasa a ser un tubo de PVC de 400 mm de diámetro que discurre ya a una menor



(Burgos)



profundidad. En el PK 0+760, el colector cruza el río Duero mediante un acueducto autoportante con

una longitud de 90 m. Este acueducto será empleado como paso peatonal para conectar los

municipios de Villalba de Duero y Aranda de Duero.

Una vez cruzado el río, el colector pasa al Término Municipal de Aranda de Duero y llega a la EDAR

de Aranda de Duero.

2.3 ACTUACIONES EN ARANDA DE DUERO

Se incluyen además en este proyecto unas actuaciones enfocadas a mejorar el saneamiento en el

Término Municipal de Aranda de Duero. Estas actuaciones consisten en la remodelación de las

arquetas de Bypass situadas en la margen derecha e izquierda del río Duero. Ambas infraestructuras

se encuentran actualmente en muy mal estado siendo imposible emplearlas para la función para la

que fueron creadas. Además el colector de entrada al Bypass de la margen izquierda tiene una

pendiente muy elevada lo que hace que el caudal entre en la mencionada arqueta con una gran

velocidad que contribuye al deterioro y mal funcionamiento de dicha arqueta. Se sustituirán también 7

válvulas de retención ubicadas en diversos puntos de vertido de la red de saneamiento, por las que

entra agua a los emisarios de la margen derecha e izquierda del río Duero.

Por último, existe un tramo de colector de ø 1200 mm, situado en la Avenida de Luis Mateos, que

será necesario desviar. Estas actuaciones quedan reflejadas en los correspondientes planos del

Documento Nº 2 de este proyecto.



(Burgos)



CAPÍTULO 3. UNIDADES DE OBRA

3.1 MATERIALES BÁSICOS, YACIMIENTOS Y CANTERAS

3.1.1 Materiales básicos

3.1.1.1 Conglomerantes hidráulicos

El cemento a emplear en los distintos tipos de hormigones será el definido en los artículos

correspondientes del presente Pliego, y sus características y condiciones de utilización se ajustarán a

las especificaciones que fija la Instrucción para la recepción de cementos R.C.-08. En la

prefabricación de elementos de hormigón será de total aplicación la homologación de los cementos

utilizados, con arreglo a lo estipulado en el correspondiente R.D. de 956/2008 de 6 de junio.

3.1.1.2 Ligantes bituminosos

El ligante bituminoso a emplear en los riegos de imprimación, riegos de adherencia, tratamientos

superficiales y mezclas asfálticas en caliente, será el definido en los artículos correspondientes del

presente Pliego, y sus características y condiciones de utilización se ajustarán a las definidas en las

normas específicas citadas en el Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para Obras de

Carretera y Puentes, PG-3 (y sus modificaciones posteriores), así como en el Manual de control de

fabricación y puesta en obra de mezclas bituminosas, publicado por la Dirección General de

Carreteras.

3.1.1.3 Aceros para hormigón armado

Las barras y cables de acero a emplear en las estructuras de hormigón armado serán de los tipos

definidos en los planos del presente proyecto, y sus características y condiciones de utilización se

ajustarán a las especificaciones que fijan la Instrucción EHE.

3.1.1.4 Otros materiales básicos

Los materiales cerámicos, las pinturas, y otros materiales básicos que deban incorporarse a las

Unidades de Obra definidas en el Pliego y Planos del presente Proyecto, se ajustarán a las

especificaciones que fijan las normas específicas, dentro de la Normativa Técnica General

relacionada en el Capítulo I Prescripciones y disposiciones generales.

3.1.1.5 Medición y abono

La medición y abono de los materiales básicos están considerados, en cada caso, dentro de los

Precios correspondientes a la Unidad de Obra de la que forman parte integrante.



(Burgos)



3.1.2 Yacimientos y Canteras

Los materiales necesarios para la ejecución de los rellenos, hormigones, etc. del presente proyecto,

podrán tener cualquiera de las procedencias especificadas en el Anejo de Estudio Geológico y

Geotécnico o, en su defecto, propuestas por el Contratista y aprobadas por la Dirección de la Obra.

En cualquier caso, previamente al empleo en obra de los materiales de cualquier procedencia, el

Contratista presentará un informe que tendrá como mínimo el siguiente alcance:

- Permisos y autorización necesarias para la explotación, en caso de tratarse de un préstamo,

yacimiento o cantera de nueva apertura.

- Plan de explotación, indicando los medios de excavación, accesos y transporte a obra, el

tratamiento adicional, en su caso, de los materiales extraídos, y el plan de ensayos a realizar,

previos a la explotación y en el curso de la misma.

- Medidas para prevenir la contaminación del material útil y el depósito o eliminación del material

desechable, así como medidas para garantizar la seguridad durante la explotación.

- Medidas de protección y corrección, tanto en lo relativo a la agresión al medio-ambiente (ruido,

polvo, etc.), como tras la explotación (rellenos, plantaciones, etc.), siguiendo indicaciones

contenidas en el presente Pliego y en general las establecidas en la Declaración de Impacto

Ambiental.

Las condiciones que deben cumplir los materiales procedentes de préstamos, yacimientos y canteras,

son las que se definen en el artículo correspondiente a la unidad de obra de la que forman parte o, en

su defecto, las definidas en los Pliegos y Normativa general relacionada en el Capítulo I

“Prescripciones y Disposiciones Generales”.

Los costes de explotación y obtención de los materiales a partir de los préstamos, yacimientos o

canteras autorizados, (canon de extracción, transportes, etc.), ya sean o no los previstos o

recomendados en el Proyecto, se entienden incluidos en el Precio de la unidad de obra

correspondiente.

En lo que respecta al transporte a obra, el precio de las unidades de obra incluye el transporte del

material de cualquier procedencia y cualquiera que sea la distancia a su punto de empleo en obra.

3.2 MOVIMIENTO DE TIERRAS

3.2.1 Despeje y desbroce del terreno

1.- DEFINICIÓN

Esta unidad de obra consiste en la limpieza y desbroce del terreno en la zona de influencia de la obra,

en una profundidad máxima de 1,00 m.

La ejecución de la unidad de obra incluye las operaciones siguientes:

- Retirada de la capa superficial de tierras hasta conseguir una superficie de trabajo lisa.



(Burgos)



- Eliminación de plantas, tocones de árboles y arbustos con sus raíces, cepas, broza,

escombros, basuras, etc.

- Carga, transporte y descarga en vertedero de los materiales sobrantes.

- Pago del canon de vertido y mantenimiento del vertedero.

- Permisos necesarios.

Siempre que, a juicio de la Dirección de la Obra, sea conveniente incluir la capa superficial del

terreno, junto con la vegetación existente, en la excavación de la capa de tierra vegetal, no se

ejecutará la unidad de desbroce como unidad independiente de esta última.

2.- CONDICIONES GENERALES

No han de quedar cepas ni raíces mayores a diez (10) centímetros en una profundidad menor o igual

a un (1) metro.

La superficie resultante ha de ser la adecuada para la realización de los trabajos posteriores.

Los materiales han de quedar suficientemente troceados y apilados, con la finalidad de facilitar su

carga, en función de los medios de que se disponga y las condiciones de transporte.

Se trasladarán a un vertedero autorizado todos los materiales que la Dirección de la Obra no haya

aceptado como útiles.

El recorrido que se haya de realizar, ha de cumplir las condiciones de anchura libre y pendientes

adecuadas a la maquinaria que se utilice.

Los materiales aprovechables como la madera se clasificarán y acopiarán siguiendo las instrucciones

de la Dirección de la Obra.

3.- CONDICIONES DEL PROCESO DE EJECUCIÓN

Se han de proteger los elementos de servicio público que puedan quedar afectados por las obras.

Se han de eliminar los elementos que puedan dificultar los trabajos de retirada y carga de los

escombros.

Se han de señalar los elementos que hayan de conservarse intactos, según se especifique en el

Proyecto o en su defecto por la Dirección de la Obra.

Se han de trasladar a un vertedero autorizado todos los materiales que la Dirección de la Obra

considere como sobrantes.

El transporte se ha de realizar en un vehículo adecuado, en función del material que se quiera

transportar, protegiendo el mismo durante el transporte con la finalidad de que no se produzcan

pérdidas en el trayecto ni se produzca polvo.

4.- MEDICIÓN Y ABONO

El desbroce del terreno se medirá por los metros cuadrados (m²) de superficie realmente desbrozada

medida sobre el terreno.

El precio de abono será el siguiente del Cuadro de Precios:



(Burgos)



- m2 Despeje y desbroce del terreno afectado por las obras, con una profundidad máxima de 1,00

m, incluso tala de arbolado, arranque de tocones, carga, transporte a vertedero y canon de

vertido, medido sobre perfil. Código: 01.0005.

El precio incluye el destoconado de los árboles, el arrancado de arbustos, cepas, matojos y

escombros, así como su carga, transporte y descarga al acopio o a vertedero.

También incluye los permisos, canon de vertido, mantenimiento del vertedero y apilado y

precauciones necesarias para garantizar la seguridad, así como los trabajos de clasificación y acopio

de la madera, según las instrucciones que se reciban de la Dirección de la Obra.

3.2.2 Tasa de Gestión de residuos

1.- DEFINICIÓN

Se ha incluido una partida que contempla la gestión de los residuos vegetales procedentes del

despeje y desbroce; plantas, tocones de árboles y arbustos con sus raices, cepas, broza, escombros

y raices. Se incluye le tratamiento de dichos residuos en instalación o vertedero autorizado.


El precio de abono será el siguiente del Cuadro de Precios:

- m3 Tasa para la gestión de los residuos vegetales procedentes del despeje y desbroce, para su

tratameitno en instalación o vertedero autorizado. Código: 01.0010.

3.2.3 Demoliciones

1.- DEFINICIÓN

Las demoliciones consisten en el derribo, desmontaje o desplazamiento de todos aquellos elementos

que obstaculicen las obras o que sea necesario hacer desaparecer para dar por terminada la

ejecución de las obras. Comprende la demolición de las estructuras y firmes.

Se han considerado los siguientes elementos:

- Bordillo colocado sobre suelo ó hormigón.

- Pavimento de hormigón, baldosas de mortero de cemento, adoquines.

- Estructuras de hormigón armado.

- Estructuras de hormigón en masa.

- Cerramientos.

- Pavimentos de mezclas bituminosas.

La ejecución de la unidad de obra incluye las siguientes operaciones:

- Trabajos de preparación y de protección.



(Burgos)



- Demolición del elemento con los medios adecuados.

- Corte de armaduras y elementos metálicos.

- Troceado y apilado de los escombros.

- Carga y transporte de los materiales de derribo a vertedero.


La realización de esta Unidad de obra se efectuará según lo indicado en el artículo 301 del PG-3 y la

Norma Tecnológica de la edificación: Demoliciones NTE-ADD/75.

Los materiales quedarán suficientemente troceados y apilados para facilitar la carga, en función de

los medios de que se disponga y de las condiciones de transporte.

Los materiales quedarán apilados y almacenados en función del uso a que se destinen (transporte a

vertedero, reutilización, eliminación en la obra, etc.).

Una vez acabados los trabajos, la base quedará limpia de restos de material.


Se seguirá el orden de trabajos previstos en la Documentación del Proyecto.

El contratista elaborará un programa de trabajo que deberá ser sometido a la aprobación de la

Dirección de la Obra antes de iniciar las obras, donde se especificará, como mínimo:

- Método de demolición y fases.

- Estabilidad de las construcciones en cada fase y apeos necesarios.

- Estabilidad y protección de las construcciones y elementos del entorno y los que deban

conservarse.

- Mantenimiento y sustitución provisional de servicios afectados.

- Medios de evacuación y especificación de las zonas de vertido de los productos de la

demolición.

- Cronograma de los trabajos.

- Pautas de control y medidas de seguridad y salud.

El Contratista será responsable de la adopción de todas las medidas de seguridad suficientes y del

cumplimiento de las disposiciones vigente al efecto en el momento de la demolición, así como de las

que eviten molestias y perjuicios a bienes y personas colindantes y del entorno, sin perjuicio de su

obligación de cumplir las Instrucciones que eventualmente dicte la Dirección de la Obra.

La parte a derribar no tendrá instalaciones en servicio (agua, gas, electricidad, etc.). El pavimento

estará exento de conductos de instalación en servicio en la parte a arrancar, se desmontarán

aparatos de instalación y de mobiliario existente, así como cualquier elemento que pueda entorpecer

el trabajo.

Se protegerán los elementos de servicio público que puedan resultar afectados por las obras. La zona

afectada por las obras quedará convenientemente señalizada.



(Burgos)



La ejecución de los trabajos no producirá daños, molestias o perjuicios a las construcciones, bienes o

personas próximas y del entorno.

Se evitará la formación de polvo, por lo que se habrán de regar las partes que se hayan de demoler y

cargar.

En caso de imprevistos (terrenos inundados, olores de gas, etc.) o cuando el derribo pueda afectar

las construcciones vecinas, se suspenderán las obras y se avisará a la Dirección de la Obra.

La operación de carga de escombros se hará con las precauciones necesarias, para conseguir las

condiciones de seguridad suficientes.

Se eliminarán los elementos que puedan entorpecer los trabajos de retirada y carga de escombros.

Se cumplirá la normativa vigente en materia medioambiental, de Seguridad y Salud y de

almacenamiento y transporte de productos de construcción.

Se demolerá en general, en orden inverso al que se siguió para su construcción. Se demolerá de

arriba hacia abajo, por tongadas horizontales, de manera que la demolición se haga prácticamente al

mismo nivel.

Los elementos no estructurales (revestimientos, divisiones, cerramientos, etc.), se demolerán antes

que los elementos resistentes a los que estén unidos, sin afectar su estabilidad.

El elemento a derribar no estará sometido a la acción de elementos estructurales que le transmitan

cargas.

Se señalarán los elementos que deban conservarse intactos según se indique en la Documentación

del Proyecto o, en su defecto, por la Dirección de la Obra.

Durante los trabajos se permite que el operario trabaje sobre el elemento, si su anchura es > 35 cm y

su altura es ≤ 2 m.

Al terminar la jornada no se dejarán tramos de obra con peligro de inestabilidad.

Si se prevén desplazamientos laterales del elemento, es necesario apuntalarlo y protegerlo para

evitar su derrumbamiento.

No se dejarán elementos en voladizo sin apuntalar.


Las demoliciones de elementos de obras de fábrica se medirán y abonarán por los volúmenes (m3)

realmente demolidos y retirados de su emplazamiento, medidos por diferencia entre los datos iniciales

tomados inmediatamente antes de comenzar la demolición y los datos finales tomados

inmediatamente después de finalizar la misma, y el firme existente por los metros cuadrados (m²),

realmente demolidos. Serán de aplicación los siguientes precios del Cuadro de Precios:

- m3 Demolición de estructuras y/o macizados de hormigón, con medios mecánicos, incluso carga y

transporte a vertedero. Código: 02.0005.

- m2 Demolición de firme de mezcla bituminosa en caliente, incluso carga, ba rrido y transporte a

vertedero o lugar de empleo. Código: 02.0010.



(Burgos)



- m2 Demolición de todo tipo de aceras, a mano o máquina, incluso corte previo con disco en los

bordes, carga, transporte de sobrantes a contenedor.Código 02.0015.

- ud Levantado de báculo para alumbrado o tráfico, incluso parte proporcional de desmontaje,

cableado, accesorios y acopio en el lugar donde se señale hasta su posterior montaje. Código

02.0020.

Los precios incluyen todo los medios auxiliares, maquinaria, mano de obra y operaciones que sean

necesarias para la correcta, completa y rápida ejecución de esta unidad de obra y la retirada de

escombros a vertedero a cualquier distancia.

3.2.4 Excavaciones

1.- DEFINICIÓN

Se definen las siguientes unidades de excavación:

- Excavación a cielo abierto, por medios mecánicos, en suelos y terreno de tránsito.

- Excavación a cielo abierto en roca por medios mecánicos.

- Excavación en zanja, por medios mecánicos, en suelos y terrenos de tránsito.

- Excavación en zanja en roca por medios mecánicos.

- Excavación en pozos, arquetas y cimentaciones, por medios mecánicos, en suelos y terreno de

tránsito.

- Excavación en pozos, arquetas y cimentaciones en roca.

La excavación a cielo abierto incluye las siguientes operaciones:

- Excavación del terreno.

- Agotamiento con bomba de extracción, en caso necesario.

- Red de evacuación de aguas.

- Carga de los materiales excavados.

- Transporte a vertedero o lugar de utilización de los materiales excavados.

- Operaciones de protección.

- Saneo y perfilado de los taludes y del fondo de excavación y formación de cunetas.

- Construcción y mantenimiento de accesos.

- Acondicionamiento del vertedero.

La excavación en zanja o en pozos incluye las siguientes operaciones:

- Excavación del terreno.

- Agotamiento con bomba de extracción, en caso necesario.

- Carga de los materiales excavados.

- Transporte a vertedero o lugar de utilización de los materiales excavados.

- Operaciones de protección.



(Burgos)



- Saneo y perfilado del fondo de excavación, en caso necesario.

- Construcción y mantenimiento de accesos.

- Acondicionamiento del vertedero.


Se considera como excavación en zanja sin utilización de explosivos aquella que se realiza por

medios mecánicos, y consiste en el conjunto de operaciones necesarias para abrir zanjas para

conseguir el emplazamiento adecuado de las conducciones.

Se considera como excavación a cielo abierto sin utilización de explosivos aquella que se realiza por

medios mecánicos, y consiste en el conjunto de operaciones necesarias para realizar la excavación

para el emplazamiento de las distintas estructuras.

Se han de proteger los elementos de servicio público que puedan resultar afectados por las obras.

Toda excavación ha de estar llevada en todas sus fases con referencias topográficas precisas,

debiendo de existir puntos fijos de referencia exteriores en la zona de trabajo, a los cuales se le han

de referir todas las lecturas topográficas.

No se han de acumular las tierras al borde de los taludes.

En caso de imprevistos (terrenos inundados, conductos enterrados, etc.) o cuando la actuación de las

máquinas de excavación o la voladura, si es el caso, pueda afectar a construcciones vecinas, se han

de suspender las obras y avisar a la Dirección de la Obra.

Las operaciones de carga y descarga se han de realizar con las precauciones necesarias para

conseguir unas condiciones de seguridad suficientes.

El transporte se ha de realizar en un vehículo adecuado para el material que se desee transportar,

provisto de los elementos que son precisos para su desplazamiento correcto, y evitando el enfangado

de las vías públicas en los accesos a las mismas. Durante el transporte se ha de proteger el material

para que no se produzcan pérdidas en el trayecto.

Las excavaciones respetarán todos los condicionantes medioambientales, y en especial los

estipulados en el Estudio Ambiental del Proyecto, sin que ello implique ninguna alteración en las

condiciones de su ejecución, medición y abono.

Las tierras que la Dirección de la Obra considere adecuadas para rellenos se han de transportar al

lugar de utilización. Las que la Dirección de la Obra considere que se han de conservar se acopiarán

en una zona apropiada. El resto tanto si son sobrantes como no adecuadas se han de transportar a

un vertedero autorizado.

La excavación de la tierra vegetal se realizará en toda la superficie de ocupación, y se ha de recoger

en caballones de altura no superior a 2 m y mantener separada de piedras, escombros, desechos,

basuras y restos de troncos y ramas.

Por causas justificadas la Dirección de la Obra podrá modificar los taludes definidos en el proyecto,

sin que suponga una modificación del precio de la unidad



(Burgos)




La ejecución de los distintos tipos de excavación, deberá ajustarse a las prescripciones exigidas en el

PG-3 en sus artículos 320.3 y 321.3.

El Contratista deberá proteger en su caso las paredes de las zanjas mediante las entibaciones y

acordalamientos que garanticen su permanencia inalterable hasta el total relleno de la excavación.

Las tolerancias de las superficies acabadas cumplirán las exigencias indicadas en los artículos

320.3.9 y 321.5 del PG-3, cuando a juicio de la Dirección de la Obra éstas sean necesarias.

Las entibaciones y apeos deberán ser ejecutados por personal especializado, no admitiéndose en

ningún caso, salvo ayudas al entibador, otro personal no clasificado como tal.

Será de rigurosa aplicación lo establecido en la vigente legislación sobre Higiene y Seguridad del

trabajo relacionado con las entibaciones, y muy especialmente en lo que se refiere a la vigilancia

diaria y permanente a cargo de personal especializado, del estado de las entibaciones y apeos,

exigiéndose particularmente la constante atención del acuñado a fin de que, en ningún caso, quede

mermada su efectividad en ningún punto de la zona protegida.

Todos los accidentes que pudieran producirse por negligencia en el cumplimiento de lo preceptuado

anteriormente serán de la exclusiva responsabilidad del Contratista.

EXCAVACIÓN A CIELO ABIERTO SIN UTILIZACIÓN DE EXPLOSIVOS

El fondo de la excavación se ha de mantener en todo momento en condiciones para que circulen los

vehículos con las correspondientes condiciones de seguridad.

El trayecto que ha de recorrer la maquinaria ha de cumplir las condiciones de anchura libre y de

pendiente adecuadas a la maquinaria que se utilice. La rampa máxima antes de acceder a una vía

pública será del 6 %.

Por causas justificadas, la Dirección de Obra podrá modificar los taludes definidos en el proyecto, sin

que suponga una modificación del precio de la unidad.

La explanada ha de tener la pendiente suficiente para desaguar hacia las zanjas y cauces del sistema

de drenaje. Los sistemas de desagüe tanto provisionales como definitivos no han de producir

erosiones en la excavación.

Los cambios de pendiente de los taludes y el encuentro con el terreno quedarán redondeados. La

terminación de los taludes excavados requiere la aprobación explícita de la Dirección de la Obra.

No se autorizará a iniciar un trabajo de desmonte si no están preparados los tajos de relleno o

vertedero previstos, y si no se han concluido satisfactoriamente todas las operaciones preparatorias

para garantizar una buena ejecución.

Se debe prever un sistema de desagüe para evitar acumulación de agua dentro la excavación.



(Burgos)



Se impedirá la entrada de aguas superficiales, especialmente cerca de los taludes. Si aparece agua

en la excavación se tomarán las medidas necesarias para agotarla.

Los cauces de agua existentes no se modificarán sin autorización previa y por escrito de la Dirección

de la Obra.

En caso de encontrar niveles acuíferos no previstos, se han de tomar medidas correctoras de

acuerdo con la Dirección de la Obra.

Se evitará que discurra por las caras de los taludes cualquier aparición de agua que pueda

presentarse durante la excavación.

Se extraerán las rocas suspendidas, las tierras y los materiales con peligro de desprendimiento.

Cerca de estructuras de contención previamente realizadas, la máquina ha de trabajar en dirección

no perpendicular a ella y dejar sin excavar una zona de protección de anchura ≥ 1 m que se habrá de

extraer después manualmente.

Todos los materiales que se obtengan de la excavación deberán ser objeto de ensayos para

comprobar si cumplen las condiciones expuestas en los artículos correspondientes en la formación de

terraplenes o rellenos. En cualquier caso, no se desechará ningún material excavado sin previa

autorización de la Dirección de la Obra.

Los excedentes de tierra, si los hubiera, y los materiales no aceptables serán llevados a los

vertederos marcados en el Proyecto o indicados por la Dirección de la Obra. En caso contrario el

Contratista propondrá otros vertederos acompañando un estudio medio ambiental que someterá a

aprobación escrita por la Dirección de la Obra previo informe favorable de los técnicos competentes.

En caso de existir excedentes de excavación sobre el volumen de rellenos, los mismos sólo podrán

emplearse en la ampliación de taludes de terraplenes si así lo autoriza la Dirección de la Obra.

Si en las excavaciones se encontrasen materiales que pudieran emplearse en unidades distintas a las

previstas en el Proyecto y sea necesario su almacenamiento, se transportarán a depósitos

provisionales o a los acopios que a tal fin señale la Dirección de la Obra a propuesta del Contratista,

con objeto de proceder a su utilización posterior.

Si faltasen tierras, la Dirección de la Obra podrá autorizar una mayor excavación en las zonas de

desmonte tendiendo los taludes, siempre que lo permitan los límites de expropiación y la calidad de

los materiales. En este caso, las unidades de obra ejecutadas en exceso sobre lo previsto en el

Proyecto estarán sujetas a las mismas especificaciones que el resto de las obras, sin derecho a cobro

de suplemento adicional sobre el precio unitario.

Si el equipo o proceso de excavación seguido por el Contratista no garantiza el cumplimiento de las

condiciones granulométricas que se piden para los distintos tipos de relleno y fuera preciso un

procesamiento adicional (taqueos, martillo rompedor, etc.), éste será realizado por el Contratista a sus

expensas sin recibir pago adicional por estos conceptos. En cualquier caso los excesos de

excavación, que resulten necesarios por el empleo de unos u otros modos de ejecución de las obras,



(Burgos)



con respecto a los límites teóricos necesarios correrán de cuenta del Contratista. El taqueo debe ser

en lo posible excepcional y deberá ser aprobado por la Dirección de la Obra antes de su ejecución.

Asimismo, serán de cuenta del Contratista todas las actuaciones y gastos generados por

condicionantes de tipo ecológico, según las instrucciones que emanen de los Organismos Oficiales

competentes. En particular, se prestará especial atención al tratamiento de préstamos y vertederos.

También serán de cuenta del Contratista la reparación de los desperfectos que puedan producirse en

los taludes de excavación durante el tiempo transcurrido desde su ejecución hasta la recepción de la

obra (salvo que se trate de un problema de estabilidad como consecuencia de que el material tiene

una resistencia inferior a la prevista al diseñar el talud).

No se debe desmontar una profundidad superior a la indicada en Planos para el fondo de excavación,

salvo que la deficiente calidad del material requiera la sustitución de un cierto espesor, en cuyo caso

esta excavación tendrá el mismo tratamiento y abono que el resto del desmonte.

El acabado y perfilado de los taludes se hará por alturas parciales no mayores de tres (3) metros.

El Contratista debe asegurar la estabilidad de los taludes y paredes de todas las excavaciones que

realice, y aplicar oportunamente los medios de sostenimiento, apuntalamiento, refuerzo, y protección

superficial del terreno apropiados, con la finalidad de impedir desprendimientos y deslizamientos que

puedan ocasionar daños a personas o a las obras, aunque tales medios no estuvieran definidos en el

Proyecto, ni hubieran estado ordenados por la Dirección de la Obra.

El Contratista debe presentar a la Dirección de la Obra, cuando ésta lo requiera, los planos y los

cálculos justificativos del apuntalamiento y de cualquier otro tipo de sostenimiento. La Dirección de la

Obra puede ordenar el aumento de la capacidad resistente o de la flexibilidad del apuntalamiento si lo

estimase necesario, sin que por esto quedara el Contratista eximido de su propia responsabilidad,

habiéndose de realizar a su costa cualquier refuerzo o sustitución.

El Contratista será el responsable, en cualquier caso, de los perjuicios que se deriven de la falta de

apuntalamiento, de sostenimientos, y de su incorrecta ejecución.

El Contratista está obligado a mantener una permanente vigilancia del comportamiento de los

apuntalamientos y sostenimientos, y a reforzarlos o sustituirlos si fuera necesario.

El Contratista debe prever un sistema de desagüe para evitar la acumulación de agua dentro de la

excavación, con esta finalidad, ha de construir las protecciones: zanjas, cunetas, drenajes y

conductos de desagüe que sean necesarios y disponer de bombas de agotamiento de capacidad

suficiente.

El Contratista debe tener especial cuidado en que las aguas superficiales sean desviadas y

canalizadas antes que alcancen las proximidades de los taludes o paredes de la excavación, para

evitar que la estabilidad del terreno pueda quedar disminuida por un incremento de presión del agua

intersticial, y para que no se produzcan erosiones de los taludes.

Cuando se compruebe la existencia de material inadecuado dentro de los límites de la explanación

fijados en el Proyecto, el Contratista eliminará el citado material hasta la cota que se marque y los



(Burgos)



volúmenes excavados se han de rellenar con material adecuado o seleccionado a determinar por la


Cuando los taludes excavados tengan zonas inestables o el fondo de la excavación presente

cavidades que puedan retener el agua, el Contratista adoptará las medidas de corrección necesarias.

El fondo de la excavación se ha de nivelar, rellenando los excesos de excavación con material

adecuado, debidamente compactado, hasta conseguir la rasante determinada, que cumpla las

tolerancias admisibles.

En el caso que los taludes de la excavación, realizados de acuerdo con los datos del Proyecto,

resultaran inestables, el Contratista solicitará de la Dirección de la Obra la definición del nuevo talud,

sin que por esto resulte eximido de cuantas obligaciones y responsabilidades se expresen en este

Pliego, tanto previamente como posteriormente a la aprobación.

En el caso de que los taludes presenten desperfectos, el Contratista eliminará los materiales

desprendidos o movidos y realizará urgentemente las reparaciones complementarias necesarias.

Si los citados desperfectos son imputables a ejecución inadecuada o a incumplimiento de las

instrucciones de la Dirección, el Contratista será responsable de los daños ocasionados.

El Contratista adoptará todas las precauciones para realizar los trabajos con la máxima facilidad y

seguridad para el personal y para evitar daños a terceros, en especial en las inmediaciones de

construcciones existentes, siempre de acuerdo con la Legislación Vigente, incluso cuando no fuera

expresamente requerido para esto por el personal encargado de la inspección o vigilancia de las

obras por parte de la Dirección de la Obra.

Se acotará la zona de acción de cada máquina a su área de trabajo. Siempre que un vehículo o

máquina pesada inicie un movimiento imprevisto, lo anunciará con una señal acústica. Cuando sea

marcha atrás o el conductor no tenga visibilidad, será auxiliado por un operario en el exterior del

vehículo. Se extremarán estas prevenciones cuando el vehículo o máquina cambie de área y/o se

entrecrucen itinerarios.

EXCAVACIÓN EN ZANJA SIN UTILIZACIÓN DE EXPLOSIVOS

Se protegerán los elementos de servicio público que puedan resultar afectados por las obras.

Se eliminarán los elementos que puedan entorpecer los trabajos de ejecución de la partida.

Se seguirá el orden de trabajos previsto por la Dirección de Obra.

Antes de iniciar el trabajo, se realizará un replanteo previo que será aprobado por la Dirección de la

Obra.

Es necesario extraer las rocas suspendidas, las tierras y los materiales con peligro de

desprendimiento.

No se acumularán las tierras o materiales cerca de la excavación. No se trabajará simultáneamente

en zonas superpuestas.



(Burgos)



Se entibará siempre que conste en el proyecto y cuando lo determine la Dirección de la Obra. El

entibado cumplirá las especificaciones fijadas en el Pliego de Condiciones.

Habrá puntos fijos de referencia, exteriores a la zona de trabajo, a los cuales se referirán todas las

lecturas topográficas.

Se debe prever un sistema de desagüe para evitar la acumulación de agua dentro de la excavación.

Se impedirá la entrada de aguas superficiales. Si aparece agua en la excavación se tomarán las

medidas necesarias para agotarla.

Se tomarán las precauciones necesarias para impedir la degradación del terreno de fondo de

excavación en el intervalo de tiempo que medie entre la excavación y la ejecución de la obra

posterior.

Los trabajos se harán de manera que molesten lo mínimo posible a los afectados.

En caso de imprevistos (terrenos inundados, olores a gas, restos de construcciones, etc.) se

suspenderán los trabajos y se avisará a la Dirección de la Obra.

Se evitará la formación de polvo, por lo que se regarán las partes que se tengan que cargar. La

operación de carga se hará con las precauciones necesarias para conseguir unas condiciones de

seguridad suficientes.

Se cumplirá la normativa vigente en materia medioambiental, de seguridad y salud y de


Las tierras se sacarán de arriba a abajo sin socavarlas.

La aportación de tierras para corrección de niveles será la mínima posible, de las mismas

características de las existentes y de igual compacidad. Se tendrá en cuenta el sentido de

estratificación de las rocas.

Se mantendrán los dispositivos de desagüe necesarios, para captar y reconducir las corrientes de

agua internas, en los taludes.

Todos los materiales que se obtengan de la excavación deberán ser objeto de ensayos para

comprobar si cumplen las condiciones expuestas en los artículos correspondientes en la formación de

terraplenes o rellenos. En cualquier caso, no se desechará ningún material excavado sin previa

autorización de la Dirección de la Obra.

Los excedentes de tierra, si los hubiera, y los materiales no aceptables serán llevados a los

vertederos marcados en el Proyecto o indicados por la Dirección de la Obra. En caso contrario el

Contratista propondrá otros vertederos acompañando un estudio medio ambiental que someterá a

aprobación escrita por la Dirección de la Obra previo informe favorable de los técnicos competentes.

En caso de existir excedentes de excavación sobre el volumen de rellenos, los mismos sólo podrán

emplearse en la ampliación de taludes de terraplenes si así lo autoriza la Dirección de la Obra.

Si en las excavaciones se encontrasen materiales que pudieran emplearse en unidades distintas a las

previstas en el Proyecto y sea necesario su almacenamiento, se transportarán a depósitos



(Burgos)



provisionales o a los acopios que a tal fin señale la Dirección de la Obra a propuesta del Contratista,

con objeto de proceder a su utilización posterior.

Si el equipo o proceso de excavación seguido por el Contratista no garantiza el cumplimiento de las

condiciones granulométricas que se piden para los distintos tipos de relleno y fuera preciso un

procesamiento adicional (taqueos, martillo rompedor, etc.), éste será realizado por el Contratista a sus

expensas sin recibir pago adicional por estos conceptos. En cualquier caso los excesos de

excavación, que resulten necesarios por el empleo de unos u otros modos de ejecución de las obras,

con respecto a los límites teóricos necesarios correrán de cuenta del Contratista.

El taqueo debe ser en lo posible excepcional y deberá ser aprobado por la Dirección de la Obra antes

de su ejecución.

Asimismo, serán de cuenta del Contratista todas las actuaciones y gastos generados por

condicionantes de tipo ecológico, según las instrucciones que emanen de los Organismos Oficiales

competentes. En particular, se prestará especial atención al tratamiento de préstamos y vertederos.

No se debe desmontar una profundidad superior a la indicada en Planos para el fondo de excavación,

salvo que la deficiente calidad del material requiera la sustitución de un cierto espesor, en cuyo caso

esta excavación tendrá el mismo tratamiento y abono que el resto de la excavación.

El Contratista ha de asegurar la estabilidad de los taludes y paredes de todas las excavaciones que

realice, y aplicar oportunamente los medios de sostenimiento, apuntalamiento, refuerzo, y protección

superficial del terreno apropiados, con la finalidad de impedir desprendimientos y deslizamientos que

puedan ocasionar daños a personas o a las obras, aunque tales medios no estuvieran definidos en el

Proyecto, ni hubieran estado ordenados por la Dirección de Obra.

El Contratista ha de presentar a la Dirección de la Obra, cuando ésta lo requiera, los planos y los

cálculos justificativos del apuntalamiento y de cualquier otro tipo de sostenimiento. La Dirección de la

Obra puede ordenar el aumento de la capacidad resistente o de la flexibilidad del apuntalamiento si lo

estimase necesario, sin que por esto quedara el Contratista eximido de su propia responsabilidad,

habiéndose de realizar a su costa cualquier refuerzo o sustitución.

El Contratista será el responsable, en cualquier caso, de los perjuicios que se deriven de la falta de

apuntalamiento, de sostenimientos, y de su incorrecta ejecución.

El Contratista está obligado a mantener una permanente vigilancia del comportamiento de los

apuntalamientos y sostenimientos, y a reforzarlos o sustituirlos si fuera necesario.

Cuando los taludes excavados tengan zonas inestables o el fondo de la excavación presente

cavidades que puedan retener el agua, el Contratista ha de adoptar las medidas de corrección

necesarias.

El fondo de la excavación se ha de nivelar, rellenando los excesos de excavación con material

adecuado, debidamente compactado, hasta conseguir la rasante determinada, que cumpla las

tolerancias admisibles.



(Burgos)



En el caso que los taludes de la excavación, realizados de acuerdo con los datos del Proyecto,

resultaran inestables, el Contratista ha de solicitar de la Dirección de la Obra la definición del nuevo

talud, sin que por esto resulte eximido de cuantas obligaciones y responsabilidades se expresen en

este Pliego, tanto previamente como posteriormente a la aprobación.

El Contratista ha de adoptar todas las precauciones para realizar los trabajos con la máxima facilidad

y seguridad para el personal y para evitar daños a terceros, en especial en las inmediaciones de

construcciones existentes, siempre de acuerdo con la Legislación Vigente, incluso cuando no fuera

expresamente requerido para esto por el personal encargado de la inspección o vigilancia de las

obras por parte de la Dirección de la Obra.

Se ha de acotar la zona de acción de cada máquina a su área de trabajo. Siempre que un vehículo o

máquina pesada inicie un movimiento imprevisto, lo ha de anunciar con una señal acústica. Cuando

sea marcha atrás o el conductor no tenga visibilidad, ha de ser auxiliado por un operario en el exterior

del vehículo. Se han de extremar estas prevenciones cuando el vehículo o máquina cambie de área

y/o se entrecrucen itinerarios.

En cualquier caso la ejecución de las excavaciones en zanjas y pozos se ajustará a las

prescripciones existentes en el artículo 321.3 del PG-3, siendo las tolerancias las fijadas en el artículo

321.5 del citado pliego siempre que la Dirección de la Obra lo estime oportuno.

EXCAVACIÓN EN POZOS, ARQUETAS Y CIMENTACIONES POR MEDIOS MECÁNICOS EN SUELOS Y TRÁNSITO

Es de aplicación lo descrito para la excavación en zanja sin utilización de explosivos

EXCAVACIÓN EN POZOS, ARQUETAS Y CIMENTACIONES POR MEDIOS MECÁNICOS EN ROCA

Es de aplicación lo descrito para la excavación a cielo abierto en roca.

ENTIBACIÓN CUAJADA

Colocación de elementos de apuntalamiento y entibación para comprimir las tierras, para una

protección del cien por cien (100%), con elementos metálicos.


- Preparación de la zona de trabajo.

- Colocación del apuntalamiento y entibación de forma coordinada con el proceso de excavación.

- Retirada del apuntalamiento y la entibación cuando lo autorice la Dirección de la Obra.

La disposición, secciones y distancias de los elementos de entibado serán los especificados en los

Planos de Proyecto o, en su defecto, las que determine la Dirección de la Obra.

El entibado comprimirá fuertemente las tierras.



(Burgos)



Las uniones entre los elementos del entibado se realizarán de manera que no se produzcan

desplazamientos.

Al finalizar la jornada quedarán entibados todos los paramentos que lo requieran.

El orden, la forma de ejecución y los medios a utilizar en cada caso, se ajustarán a lo indicado por la

Documentación del Proyecto o, en su defecto, por la Dirección de la Obra.

Cuando primero se haga toda la excavación y después se entibe, la excavación se hará de arriba

hacia abajo utilizando plataformas suspendidas.

Si las dos operaciones se hacen simultáneamente, la excavación se realizará por franjas horizontales,

de altura igual a la distancia entre traviesas más treinta centímetros (30 cm).

Durante los trabajos se pondrá la máxima atención en garantizar la seguridad del personal. Al finalizar

la jornada no quedarán partes inestables sin entibar.

Diariamente se revisarán los trabajos realizados, particularmente después de lluvias, nevadas o

heladas y se reforzarán en caso necesario.

En caso de imprevistos (terrenos inundados, olores de gas, restos de construcciones, etc.), se

suspenderán los trabajos y se avisará a la Dirección de la Obra.


Las excavaciones se medirán por los metros cúbicos (m3) excavados deducidos estrictamente de los

perfiles transversales del terreno tomados antes de empezar las obras y de los perfiles teóricos

correspondientes a los planos de construcción o indicados por la Dirección de la Obra.

Las entibaciones se medirán por los metros cuadrados (m²) de entibación realmente colocados y

todas las unidades se abonarán a los siguientes precios indicados en el Cuadro de Precios:

- m3 Excavación en zanja, por medios mecánicos, en suelos, según NTE/ADZ-4, con agotamiento

de agua, incluso carga y transporte de material sobrante a lugar de empleo o vertedero.

Código: 03.0005.

- m3 Excavación en zanja en roca, por medios mecánicos, con agotamiento de agua, incluso carga y

transporte de material sobrante a lugar de empleo o vertedero. Código: 03.0010.

- m3 Excavación en pozos, arquetas y cimentaciones, por medios mecánicos en suelos y tránsito,

según NTE/ADZ-4, con agotamiento de agua, incluso carga y transporte de material sobrante a

lugar de empleo o vertedero. Código: 03.0015.

- m3 Excavación en pozos, arquetas y cimentaciones, en roca, según NTE/ADZ-4, con agotamiento

de agua, incluso carga y transporte de de material sobrante a lugar de empleo o vertedero.

Código: 03.0020.

- m3 Excavación a cielo abierto, por medios mecánicos en terrenos de tránsito, según NTE/ADZ-1,

con agotamiento de agua, incluso carga y transporte de material sobrante a lugar de empleo o

vertedero, medidos sobre perfiles. Código: 03.0025.



(Burgos)



- m3 Excavación a cielo abierto, por medios mecánicos, en roca, según NTE/ADZ-1, con

agotamiento de agua, incluso carga y transporte de material sobrante a lugar de empleo o

vertedero, medido sobre perfiles. Código: 03.0030.

- m3 Excavación de muro pantalla en todo tipo de terreno excepto roca, con medios mecánicos.

Incluso empleo de lodos bentoníticos, extracción, pistas de trabajo, carga, transporte a

vertedero y canon de vertido. Código: 03.0035.

- m² Entibación cuajada, en zanjas, pozos o zapatas, a cualquier profundidad, incluso desentibado,

medido sobre planos de perfiles transversales. Código: 03.0040.

- m2 De entibación especial a una cara de blindaje metálico y arriostramientos telescópicos, previa

aprobación del modelo a utilizar, incluso instalación, apeos, desentibación, incrementos de

costes de excavaciones y rellenos, maquinaria y medios auxiliares. Código: 03.0045.

Se consideran incluidas dentro de las unidades de este capítulo todas las operaciones preparatorias,

las de arranque, taqueos ocasionales, ripados, en aquellos casos de excavación en roca los ripados

martillo rompedor, la carga y el transporte de los productos resultantes al lugar de empleo en la traza

o a vertedero, las instalaciones o acopios, perfilado de taludes y fondo de excavación, agotamientos y

cuantas operaciones hagan falta para una correcta ejecución de las obras.

También se incluye la formación de los caballones y los cánones de ocupación que fueran precisos,

así como la creación y mantenimiento de los caminos de comunicación entre el desmonte y las zonas

de utilización o vertido.

No serán de abono las excavaciones que el Contratista realice fuera del perfil de la excavación para

construir rampas o caminos de acceso.

Solamente serán de abono las sobreexcavaciones motivadas por las condiciones geotécnicas del

terreno de cimentación resultante, y que hayan sido previamente aprobadas por la Dirección de la

Obra.

3.2.5 Rellenos: Rellenos de zanjas para la conducción, rellenos localizados y terraplenes

1.- DEFINICIÓN

Relleno de zanjas de la conducción

Se refiere este apartado a los trabajos necesarios para la extensión y compactación de los materiales

procedentes de las excavaciones, o de préstamos, en el relleno de las zanjas realizadas para la

instalación de las tuberías, sea cualquiera el equipo que se utiliza para la compactación y refino de la

superficie.

Dentro del presente relleno, se distinguen los tres tipos siguientes:

- Cuna de apoyo

- Recubrimiento de protección

- Recubrimiento de cubrición



(Burgos)



Se define como cuna de apoyo al material extendido en la zona de zanja comprendida entre el fondo

de la excavación y el plano paralelo al mismo que corta a la tubería según un ángulo de apoyo de

120º. El fondo de la zanja se encuentra a veinte (20) centímetros, como máximo, por debajo de la

generatriz inferior interior de la tubería.

El recubrimiento de protección, corresponde al material extendido entre la cuna de apoyo descrita

anteriormente y el plano paralelo al fondo de la zanja situado a treinta (30) centímetros por encima de

la generatriz superior exterior de la tubería, estando constituidos por materiales correspondientes a

suelos seleccionados, compactado al noventa y cinco por ciento (95%) del P.N. y tamaño máximo de

cinco (5) centímetros.

El recubrimiento de cubrición corresponde al material que ocupa la zona de zanja comprendida entre

la cara superior del relleno de protección y la superficie del terreno natural o parte inferior del firme del

cruce con infraestructuras viarias existentes, estando constituido por materiales precedentes de la

excavación, correspondientes a suelos adecuados, compactados al cien por ciento (100%) del P.N. y

con tamaño máximo de diez (10) centímetros.

Rellenos localizados

La presente unidad consiste en la extensión y compactación de los materiales para el relleno en el

trasdós de obras de fábrica o cualquier otra zona localizada, cuyas dimensiones no permiten la

utilización de los mismos equipos de maquinaria con que se lleva a cabo la ejecución de los

terraplenes y los rellenos de las zanjas. Esta unidad se realizará donde se indique en los planos o

donde ordene la Dirección de la Obra. Los materiales a utilizar corresponden a suelos adecuados,

compactados al noventa y cinco por ciento (95%) del P.M.

Terraplenes

Las obras de terraplenado consisten en la extensión y compactación de los materiales adecuados

procedentes de la excavación en los lugares previstos en el Proyecto. No se incluye en esta unidad el

relleno de zanjas de la conducción, ni de zonas localizadas.

2.- MATERIALES

Rellenos de zanjas

La cama de asiento de la tubería estará constituída por material granular que cumpla la siguiente

curva granulométrica:



(Burgos)



Tamiz A.S.T.M. Porcentaje que pasa

¾ “ (19,05 mm) 100

½” (12,70 mm) 90

3/8” (9,53 mm) 40-70

Nº 4 0-15

Nº 8 0-5

El recubrimiento de protección estará constituido por material procedente de la excavación, que tras

ser sometido a un proceso de selección, alcance como mínimo, las características correspondientes a

los “suelos seleccionados”, indicadas en el Artículo 330.3.3.1 del PG-3. Las características

fundamentales que tendrá que cumplir son las siguientes:

- Carecerán de elementos con tamaño superior a cinco (5) centímetros y su cernido por el tamiz

0,080 UNE será inferior al veinticinco por ciento (25%) en peso.

- Cumplirá simultáneamente que su Límite Líquido sea menor de 30 (LL<30) y su índice de

plasticidad menor que diez (IP<10).

- El índice C.B.R. será superior a diez (10) y no presentará hinchamiento en dicho ensayo.

- Estarán exentos de materia orgánica.

El recubrimiento de cubrición estará constituido por material procedente de la excavación que cumpla

como mínimo las características correspondientes a los suelos adecuados, indicadas en el Artículo

330.3.3.2 del PG-3, entre las que se destacan las siguientes:

- Carecerán de elementos con tamaño superior a diez (10) centímetros y su cernido por el tamiz

0,080 UNE será inferior al treinta y cinco por ciento (35%) en peso.

- El Límite Líquido será inferior a cuarenta (LL<40).

- El Índice C.B.R. será superior a cinco (5) y el hinchamiento, medido en dicho ensayo será inferior

al dos por ciento (2%).

- El contenido de materia orgánica, será inferior al uno por ciento (1%).


El material a utilizar en los rellenos localizados deberá cumplir las características correspondientes a

los “suelos seleccionados” indicadas en el Artículo 330.3.3.1 de PG-3, siendo su tamaño máximo de

cinco (5) centímetros, y será obtenido previa selección del material procedente de la excavación si lo

hubiera, y si no se obtendrá de préstamos.

Terraplenes



(Burgos)



Los materiales a emplear en terraplenes deberán cumplir las condiciones correspondientes a un suelo

seleccionado que se encuentran definidas en el Artículo 330.3.3.1 del PG-3, entre las que se

encuentran las siguientes:

- Carecerán de elementos de tamaño superior a cinco (5) centímetros y su cernido por el tamiz

0,080 UNE será inferior al veinticinco por ciento (25%) en peso.

- Su Límite Líquido será inferior a treinta (LL<30).

- El Índice C.B.R. será superior a cinco (5) y el hinchamiento, medido en dicho ensayo, será inferior

al dos por ciento (2%).


La ejecución de las distintas unidades de obra incluye las siguientes operaciones:

- Preparación de la superficie de apoyo del relleno o del terraplén.

- Situación de los puntos topográficos.

- Ejecución del relleno o formación del terraplén mediante extensión de una tongada.

- Humectación o desecación, en caso necesario de la tongada.

- Compactación de las tierras de la tongada.

Las tres últimas operaciones se realizarán las veces que sea necesario.

Las tongadas tendrán un espesor uniforme y serán sensiblemente paralelas a la rasante. El espesor

de las tongadas variará según el tipo de relleno y en cualquier caso será el adecuado para que, con

los medios disponibles, se obtenga el grado de compactación exigido. El material de cada tongada

tendrá las mismas características.

En ningún caso el grado de compactación de cada tongada será inferior al mayor que tengan los

suelos adyacentes, en el mismo nivel.


Rellenos para la zanja de las conducciones

En las zanjas para tuberías, el fondo de la misma deberá ser uniforme y firme para asegurar al tubo

un apoyo continuo en toda su longitud, y deberá quedar perfilada de acuerdo con la pendiente de la

tubería en cada tramo, indicada en los planos de perfiles longitudinales.

Se mantendrá el fondo de la excavación adecuadamente drenado y libre de agua para asegurar la

instalación satisfactoria de la conducción y la compactación de las cunas de apoyo.

Los tubos se apoyarán sobre una cama de arena, con espesor mínimo de entre veinte (20) y quince

(15) centímetros, a partir de la generatriz inferior interior de la tubería que ocupará toda la anchura de

la zanja.

En aquellos casos en que la tubería atraviese cauces, o caminos y carreteras en los que no se ha

previsto el cruce de la tubería mediante el procedimiento de hinca, se sustituirá la cama de arena por

un relleno de hormigón del tipo HM-20.



(Burgos)



A continuación y una vez extendida la cama de arena en su totalidad, se procederá a ejecutar el

recubrimiento de protección mediante un relleno con material seleccionado, que se extenderá y

compactará en toda la anchura de la zanja en tongadas que no superen los quince (15) centímetros,

hasta una altura de treinta (30) centímetros por encima de la generatriz superior de la tubería. Una

vez extendida cada tongada se procederá a la humectación necesaria para obtener una

compactación del noventa y cinco por ciento (95%) del ensayo Proctor Normal.

El material de relleno se deberá colocar de manera que no se desplace ni dañes el tubo instalado,

debiendo compactarse con medios de compactación ligeros, generalmente ranas.

Los rellenos se ejecutarán cuando la temperatura ambiente, a la sombra, sea superior a dos (2)

grados centígrados. El Contratista cuidará de mantener perfectamente drenadas las superficies de

compactación que por su forma pudieran retener agua.

En aquellos casos en que la zanja del tubo atraviese caminos y carreteras de rango inferior se

sustituirá el material seleccionado por un relleno de hormigón tipo HM-20. Cuando la conducción

atraviese cauces se sustituirá hasta una altura de un (1) metro por encima de la generatriz superior

de la tubería el material seleccionado, por un relleno de hormigón tipo HM-20.

Las uniones entre tramos de tuberías deberán quedar al descubierto en unos cincuenta (50)

centímetros a cada lado de la unión.

Por último una vez realizadas las pruebas de estanquidad de las tuberías, se procederá a la

realización del relleno de cubrición de la zanja con material procedente de la excavación, compactado

al cien por cien (100%), del Proctor Normal, con un tamaño máximo de diez (10) centímetros. Este

relleno se colocará mediante la extensión de tongadas de veinticinco (25) centímetros de espesor.

No se permitirá el empleo de medios pesados de compactación hasta que el relleno de la zanja

alcance una altura superior a un metro con treinta centímetros (1,30 m) por encima de la generatriz

superior de la tubería.


Los rellenos se ejecutarán cumpliendo las especificaciones del artículo 332.5 del PG-3, con las

limitaciones de la ejecución contenidas en el artículo 332.6 del mismo.

Se suspenderán los trabajos en caso de lluvia cuando la temperatura ambiente sea inferior a 0° C en

el caso de gravas o de zahorra, o inferior a 2° C en el resto de materiales.

Se protegerán los elementos de servicio público que puedan resultar afectados por las obras. Se

eliminarán los elementos que puedan entorpecer los trabajos de ejecución de la partida.

Habrá puntos fijos de referencia, exteriores a la zona de trabajo, a los cuales se referirán todas las

lecturas topográficas.

Salvo en las zanjas de drenaje, en el resto de casos, se eliminará los materiales inestables, turba o

arcilla blanda de la base para el relleno.

La ampliación o recrecido de rellenos existentes se prepararán para garantizar la unión con el nuevo

relleno.



(Burgos)



Las zonas que por su forma puedan retener agua en su superficie se corregirán antes de la ejecución.

No se extenderá ninguna tongada hasta que la inferior cumpla las condiciones exigidas. Una vez

extendida la tongada, si fuera necesario, se humedecerá hasta llegar al contenido óptimo de

humedad, de manera uniforme.

Si el grado de humedad de la tongada es superior al exigido, se desecará mediante la adición y

mezcla de materiales secos u otros procedimientos adecuados.

Se mantendrán las pendientes y dispositivos de desagüe necesarios para evitar inundaciones, sin

peligro de erosión.

Después de llover no se extenderá una nueva capa hasta que la última esté seca o se escarificará

añadiendo la capa siguiente más seca, de forma que la humedad resultante sea la adecuada.

El relleno junto a estructuras de contención se efectuará de manera que las tongadas situadas a uno

y otro lado se hallen al mismo nivel.

Antes de la compactación hay que asegurarse que la estructura contigua ha alcanzado la resistencia

necesaria.

Cuando se utilice rodillo vibratorio para compactar, debe darse al final unas pasadas sin aplicar

vibración.

Se evitará el paso de vehículos por encima de las capas en ejecución, hasta que la compactación se

haya completado.

Se cumplirá la normativa vigente en materia medioambiental, de seguridad y salud y de


Los trabajos se harán de manera que molesten lo mínimo posible a los afectados. En caso de

imprevistos, se suspenderán las obras y se avisará a la Dirección de la Obra.

No se permitirá iniciar el trabajo de relleno sin autorización de la Dirección de la Obra y, a ser posible,

sin que hayan transcurrido dos (2) semanas desde la terminación de la obra de fábrica.

Gravas para drenajes

Se evitará la exposición prolongada del material a la intemperie.

El material se almacenará y utilizará de forma que se evite su disgregación y contaminación. En caso

de encontrar zonas segregadas o contaminadas por polvo, por contacto con la superficie de la base o

por inclusión de materiales extraños es necesario proceder a su eliminación.

Los trabajos se harán de manera que se evite la contaminación de la grava con materiales extraños.

Cuando la tongada deba de estar constituida por materiales de granulometría diferente, se creará

entre ellos una superficie continua de separación.

Terraplenes

La ejecución de esta Unidad de Obra deberá realizarse según lo especificado en el Artículo 330 del

PG-3/75, cumpliéndose además las siguientes condiciones:



(Burgos)



Una vez realizado el desbroce y la retirada de la tierra vegetal en las superficies que hayan de

cubrirse con el terraplén, la superficie resultante se escarificará y compactará según las condiciones

del terraplén añadido.

Sobre el asiento preparado se extenderá el material por superficies horizontales o convexas con

pendientes máximas del dos por ciento (2%) y espesores máximos de cincuenta (50) centímetros, al

objeto de obtener una densidad no inferior al noventa y cinco por ciento (95%) de la lograda en el

ensayo Proctor Normal.

La corrección de la humedad del material a emplear se efectuará bien por riego uniforme bien, en

contrario, por oreo al objeto de acercarse lo más posible a la óptima definida en el ensayo Proctor

Normal y que en todo caso permita alcanzar la densidad requerida.

La compactación que se efectuará por medios mecánicos, por tongadas, llegará al noventa y cinco

por ciento (95%) del ensayo Proctor Normal.

En aquellas zonas de pequeña extensión, se compactará con medios especiales aptos al caso,

consiguiéndose la densidad especificada anteriormente.

La terminación y refino de la explanada y taludes, se ejecutará según se especifica en los Artículos

340.2 y 341.2 del PG-3, con las tolerancias de acabado indicadas en el Artículo 340.3 del citado

Pliego,

5.- INSPECCIÓN Y CONTROL DURANTE LAS OBRAS

RELLENOS Y TERRAPLENES

Materiales

Para los suelos utilizables en rellenos y terraplenes se utilizarán como mínimo, por cada 10.000 m3,

los siguientes ensayos:

1 Índice CBR en laboratorio según NLT-111/78

10 Proctor según NLT-107/72.

2 Límites de Atterberg según NLT-105/72 y NLT-106/72.

1 Contenido de materia orgánica según NLT-117/72.

2 Análisis granulométrico.

1 Sales solubles

1 Contenido en yeso

Ejecución

Por cada 2.500 m3 o fracción de capa colocada se realizarán los siguientes ensayos:

10 Densidad "in situ" según NLT-109/72, incluyendo determinación de humedad.

RELLENO DE MATERIAL FILTRANTE

Materiales:

Por cada 10.000 m3 de material filtro ó fracción de material colocado:



(Burgos)



2 Granulometría por tamizado según NLT-104/72.

2 Equivalente de arena según NLT-113/72.

2 Resistencia al desgaste según NLT-149/72.

1 Proctor según NLT-107/72.

Ejecución:

Por cada 1.000 m3 ó fracción de material colocado:

2 Densidad "in situ" según NLT-104/72, incluyendo determinación de humedad.


Rellenos de la zanja de la conducción

La cama de apoyo de la tubería se medirá por los metros cúbicos (m3) realmente ejecutados, de

acuerdo con la definición que para la misma se efectúa según el diámetro de la tubería, y se abonará

al precio indicado en el Cuadro de Precios:

- m3 Relleno en zanjas con arena, en base de asiento de tubería, incluso suministro, extendido,

humectación y compactación. Código: 05.0030

No será de abono el exceso de cama que sea necesario utilizar para rellenar cualquier

sobreexcavación que el Contratista haya efectuado en la excavación de la zanja sobre la sección tipo

indicada en los planos, y que no haya sido aprobada por la Dirección de la Obra.

En el precio se incluye el suministro de los materiales, transporte, vertido, compactación y demás

medios auxiliares necesarios para la correcta ejecución de la Unidad de Obra.

El recubrimiento de protección está constituido por el relleno efectuado con material seleccionado

hasta treinta (30) centímetros por encima de la generatriz superior de la tubería, y se medirá por los

metros cúbicos (m3) obtenidos multiplicando la sección teórica definida en los planos, según el

diámetro de la tubería, por la longitud de zanja que se rellene con este material, abonándose al precio

indicado en el Cuadro de Precios:

- m3 Relleno en zanjas con suelo seleccionado de tamaño máximo 5 cm, incluso extendido,

humectación y compactación hasta una densidad del 95% PN. Código: 05.0025.

No serán de abono los excesos de relleno que se produzcan como consecuencia de haber sido

realizada la excavación de la zanja con dimensiones o taludes diferentes de los indicados en los

planos.

Solo se admitirá el abono de estos excesos en el caso de que hayan sido debidos a condiciones

geotécnicas del terreno por el que discurre la traza y los mimos hayan sido aprobados por la


En el precio indicado en el Cuadro de Precios, se incluye la mano de obra, maquinaria, materiales,

selección del material, limpieza de la zanja, humectación, extensión, compactación y demás



(Burgos)



operaciones necesarias para realizar esta Unidad de acuerdo con lo indicado en estas

Prescripciones.

El relleno de cubrición constituye el relleno de la zanja realizado con material de excavación por

encima del relleno de protección anterior, hasta la cota de terreno natural, y se medirá por los metros

cúbicos (m3) obtenidos multiplicando la sección tipo teórica definida en los planos, según de diámetro

de a tubería y los taludes de excavación, por la longitud de la zanja realmente rellena con este

material, abonándose al precio indicado para esta Unidad en el Cuadro de Precios.

- m3 Relleno en zanjas con suelos adecuados, de tamaño máximo 10 cm, procedentes de la propia

excavación, incluso extendido, humectación y compactación hasta una densidad del 100 %

P.N. Código: 05.0005.

No serán de abono los excesos de relleno que se produzcan como consecuencia de haber sido

realizada la excavación de la zanja con dimensiones o taludes diferentes de los indicados en los

planos, salvo que la ejecución de dichos excesos haya sido como consecuencia de condiciones

geotécnicas del terreno por el que discurre la traza y los mismos hayan sido aprobados por la


En el precio indicado, se incluya la mano de obra, maquinaria, materiales, humectación, extensión y

compactación, así como las demás operaciones necesarias para la correcta realización de esta

Unidad de acuerdo con lo indicado en estas Prescripciones.


La medición de los rellenos localizados en trasdós de muros, se efectuará por los metros cúbicos

(m3), obtenidos por diferencia entre los perfiles del terreno natural y los del relleno terminado según la

definición de los planos, y se abonarán al precio indicado en el Cuadro de Precios:

- m3 Relleno localizado en trasdós de muros con productos de préstamos, extendido, humectación y

compactación en capas de 30 cm de espesor, con un grado de compactación del 95% del PM.

Código: 05.0015.

No serán de abono los incrementos que se produzcan por un exceso de excavación sobre la sección

teórica definida en los planos, siempre que no haya sido aprobado por la Dirección de la Obra.

En el precio se incluyen los materiales, transporte, humectación, extensión y compactación.

3.2.6 Escolleras para protección de cauces

1.- DEFINICIÓN

Se define como escollera a emplear en la protección de la tubería en los cruces de los cauces, al

conjunto de piedras de diferentes tamaños, procedentes de canteras, o material seleccionado de

llanuras de inundación y que, colocadas y encajadas entre sí, queden dispuestas para resistir los

esfuerzos a que van a ser sometidas.

2.- MATERIALES



(Burgos)



Las condiciones que cumplirá el material de escollera a emplear en las obras de protección de

cauces, están señaladas en Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para Obras de Carreteras y

Puentes (PG-3), en el artículo 658.

En general serán adecuadas para escollera las rocas ígneas, sedimentarias y metamórficas

resistentes sin alteraciones apreciables, compactas y estables químicamente frente a la acción de los

agentes externos, y en particular frente al agua.

La densidad aparente seca mínima de la piedra, según la Norma NLT 153/92, será de dos mil

quinientos kilogramos por metro cúbico (2.500 kg/m3).

La calidad de la piedra se determinará realizando un ensayo de Los Ángeles (NLT 149/91), siendo

necesario que su coeficiente de desgaste sea inferior a cincuenta (50).

La absorción de agua según la Norma UNE 83134 será inferior al dos por ciento (2%).

La pérdida en peso sufrida por la piedra al someterla a inmersión en sulfato sódico, según la Norma

NLT 148/91 con cinco (5) ciclos, no será superior al diez por ciento (10%). La piedra no presentará

síntomas de meteorización o de descomposición química, ni presencia de carbonatos o sulfatos de

hierro.

Se admitirá una proporción de piedra con óxido de hierro que no supere el cinco por ciento (5%).

Las dimensiones de las escolleras a utilizar en las distintas zonas será las que se indican en el

Documento de Planos.


La protección de la escollera podrá ser ejecutada por el Contratista por el procedimiento que estime

más idóneo, y los macizos resultantes deberán quedar con la forma, dimensiones y situación

especificadas en los distintos documentos del Proyecto, y cumplirán todas las exigencias contenidas

en las presentes Prescripciones, en especial las señaladas en cuanto a condiciones a cumplir por los

materiales.

Las cotas límites para la colocación de la escollera, serán los indicados en el documento de planos.

Los cantos tendrán sus límites sobre y por debajo de los planos teóricos que limitan la escollera, a no

más de un tercio (1/3) de su dimensión nominal, equivalente a la arista del cubo equivalente.

Las escolleras se clasificarán antes de su colocación y no se admitirá la carga en un mismo elemento

de transporte de escolleras con tipos nominales diferentes.

La escollera se colocará en obra de tal forma que su volumen de huecos sea menor que el treinta por

ciento (30%)y, por tanto, la densidad aparente de la escollera colocada, será superior a una con

setenta toneladas por metro cúbico (1,70 t/m3).

El frente de las piedras será uniforme y carecerá de lomos y depresiones, sin piedras que

sobresalgan o formen depresiones respecto de la superficie general.

No se procederá a la colocación de la protección de la escollera sin que la Dirección de la Obra, haya

comprobado las dimensiones de la escollera.



(Burgos)



4.- CONTROL DE CALIDAD

En los materiales por cada mil metros cúbicos (1.000 m3) o fracción, se realizarán los siguientes

ensayos:

- Un (1) ensayo de desgaste Los Ángeles (NLT 149/91).

- Un (1) ensayo de ataque por los sulfatos (NLT 158/94).

- Un (1) ensayo de contenido de carbonatos.

- Un (1) ensayo de determinación del peso específico (NLT 153/92).


Se medirá esta Unidad de Obra por diferencia entre los perfiles transversales tomados antes de la

colocación de la escollera y los correspondientes a la sección tipo definida en los planos,

multiplicados por la distancia entre perfiles. Los metros cúbicos (m3) así obtenidos se abonarán a los

precios indicados para esta Unidad en el Cuadro de Precios, según el tamaño de la escollera a

disponer:

- m3 Escollera de piedras sueltas de diámetro mínimo 20 cm, colocada para protección de cauces.

Código: 07.0005.

No serán de abono los excesos construidos por el Contratista sobre la definición de las protecciones

en los planos, salvo que los mismos hayan sido aprobados por la Dirección de la Obra.

En los precios se incluye la extracción del material, el machaqueo, transporte, extendido y

compactación, así como el resto de operaciones necesarias para la correcta ejecución de esta Unidad

según lo indicado en estas Prescripciones.

3.2.7 Gaviones

1.- DEFINICIÓN

Se define el gavión como la envolvente o caja metálica, con forma de prisma de base rectangular

fabricada con un enrejado de malla de simple torsión de acero galvanizado rellena de piedras.

Los gaviones se emplearán en aquellos cursos de agua que sea necesario desviar para poder

ejecutar las obras. Una vez finalizadas las mismas se retirarán, restaurando el cauce a su situación

anterior a la ejecución de las obras.

2.- MATERIALES

Los materiales a utilizar en el relleno de gaviones serán áridos naturales o procedentes del

machaqueo o trituración de piedra de cantera, y de una calidad tal que no se desintegre por la

exposición al agua o a la intemperie. No deberán contener en su composición agentes de tipo

corrosivo.

Los materiales que constituyen los gaviones cumplirán todo lo indicado en el Artículo 659 del PG-3.

Los gaviones metálicos estarán fabricados por un enrejado de malla de triple torsión construido con

alambre de acero galvanizado de resistencia a tracción comprendida entre cuatrocientos veinte



(Burgos)



megapascales (420 Mpa) y quinientos cincuenta megapascales (550 Mpa) según la Norma UNE

36730.

Las aperturas de la malla no podrán ser inferiores a cinco por siete (5x7) centímetros, ni superiores a

ocho por diez (8x10) centímetros. El diámetro mínimo aceptado del alambre galvanizado no protegido

será de dos milímetros (2 mm).

Las aristas y bordes de los gaviones estarán formadas por alambre galvanizado cuyo diámetro será

como mínimo un veinte por ciento (20%) superior al empleado en el enrejado. Asimismo podrán

utilizarse como aristas y bordes de los gaviones, alambres de acero galvanizado reforzados mediante

plastificado por extrusión de policloruro de vinilo, siempre que cumplan con los requisitos

especificados en este apartado y en UNE 36730.

La piedra a emplear en el relleno de gaviones será natural op procedente de machaqueo. No deberá

tener en su composición, agentes de tipo corrosivo, teniendo que ser resistente a la acción del agua y

de la intemperie.

Las piedras cumplirán las características definidas en el Artículo 3.2.6. de estas Prescripciones.

Serán de forma regular, y tendrán tamaños cuyas longitudes de aristas estarán comprendidas en el

intervalo de diez a veinte centímetros (10 a 20 cm), debiendo el material estar razonablemente

graduado entre ambos límites.

El fragmento mínimo será en todo caso mayor que la abertura de la malla del gavión.


La forma y dimensiones de los gaviones metálicos serán las señaladas en los planos o, en su defecto,

por la Dirección de Obra. En todo caso, una vez montados y rellenos, tendrán una forma regular, sin

alabeos ni deformaciones.

Los gaviones se extenderán, antes de rellenarlos, sujetando los vértices de su base con barras de hierro,

estacas y otros medios adecuados. Se montarán cosiendo sus aristas con alambre galvanizado de tres

(3) milímetros de diámetro mínimo y se atarán, igualmente, con alambre galvanizado a los ya colocados.

Si resultase necesario, se ajustarán sus caras mayores por medio de un entablonado, para evitar

deformaciones durante el relleno. A este fin se dispondrán también tirantes de alambre galvanizado, igual

que el empleado en ligar las aristas, que unan convenientemente las distintas caras del gavión.

En el relleno se procurará colocar las piedras del mayor tamaño en los paramentos del gavión y se

efectuará de modo que quede el menor número posible de huecos. Se tomarán todas las precauciones

necesarias y, en general todas las que, a juicio de la Dirección de la Obra, sean necesarias para evitar

deformaciones.

Una vez efectuado el relleno, se cerrará el gavión, cosiendo la tapa con alambre del empleado en

ligaduras.


En los materiales por cada quinientos metros cúbicos (500 m3) o fracción, se realizarán los siguientes

ensayos:



(Burgos)



- Un (1) ensayo de desgaste Los Ángeles (NLT 149/91).

- Un (1) ensayo de ataque por los sulfatos (NLT 158/94).

- Un (1) ensayo de contenido de carbonatos.

- Un (1) ensayo de determinación del peso específico (NLT 153/92).


Se medirán por los metros cúbicos (m3) realmente ejecutados según las dimensiones del gavión y el

número de gaviones dispuestos, abonándose al precio indicado para esta Unidad en el Cuadro de

Precios.

- m3 Gaviones metálicos como ataguía y contraataguía para desvío de curso de arroyo, incluida

ejecución y posterior retirada. Código: 07.0020.

Se incluye en el precio de esta Unidad, los materiales, mano de obra, atado del gavión, maquinaria y

los medios auxiliares necesarios para la completa ejecución de la Unidad de Obra, y la posterior

retirada y traslado de los gaviones a vertedero o lugar de empleo.

3.3 CIMENTACIONES ESPECIALES

3.3.1 Pilotes

1.- DEFINICIÓN Y CONDICIONES GENERALES

DEFINICIÓN

Se definen como cimentaciones por pilotes de hormigón armado moldeados "in situ", las realizadas

mediante pilotes de hormigón armado cuya ejecución se efectúa perforando previamente el terreno y

rellenando la excavación con hormigón fresco y las correspondientes armaduras.

Se define como diámetro del pilote construido "in situ", el diámetro interior de la excavación o, en su

caso, de la entubación recuperable. El posible ensanchamiento del fuste del pilote, por apisonado o

compresión del hormigonado, no se tendrá en cuenta para admitir un aumento de la carga admisible

del mismo, considerado como elemento estructural.

La unidad de obra comprende, en el caso más general, las siguientes operaciones:

- Perforación del terreno.

- Entubación, si procede.

- Fabricación, manipulación y regeneración de los lodos.

- Suministro de hormigón.

- Suministro y colocación de armaduras.

- Hormigonado del pilote y extracción de los lodos o de la entubación.

- Descabezado del pilote.

- Retirada de las tierras de la excavación.



(Burgos)



- Ensayo sónico en pilotes.

- Eventualmente, también las operaciones siguientes:

- Cesta de grava en punta de pilotes.

- Perforación en punta de pilotes.

CONDICIONES GENERALES:

Equipo necesario

El equipo necesario para la fabricación, colocación del hormigón y ejecución de los pilotes, será el

adecuado para el número, diámetro y longitud de pilotes que señalen los planos del Proyecto, y

ofrecerá garantías suficientes en relación a la calidad del hormigón, precisión en la hinca de la

entubación, mínima perturbación del terreno y, sobre todo, continuidad de los pilotes.

El Contratista someterá a la aprobación de la Dirección de Obra, con la antelación suficiente, el tipo

de pilotaje, equipo y plan de trabajo que tenga previsto aplicar, modificando lo que la Dirección de

Obra ordene hasta conseguir su aceptación, lo cual no exime al Contratista de su responsabilidad.

Características del hormigón

El hormigón tendrá la resistencia característica indicada en los planos. En el caso de hormigonado

bajo el agua, la mezcla deberá contener no menos de cuatrocientos kilogramos de cemento por cada

metro cúbico (400 Kg/m3) de hormigón.

La cantidad mínima de cemento será compatible con los requisitos de durabilidad especificados en el

artículo 37.3.2 de la Instrucción EHE en función de la clase de exposición ambiental que figura en los

Planos. Asimismo, en ningún caso, la relación agua/cemento será mayor que la especificada en dicho

artículo para la misma clase de exposición.

El cemento será del tipo que figura en los Planos o el que, según la agresividad del terreno, exija la

D.O.

La consistencia del hormigón será de dieciséis a veinte centímetros (16 a 20 cm.) para pilotes

hormigonados en agua o lodos, y de diez a quince centímetros (10 a 15 cm.) para el resto de los

pilotes.

El recubrimiento mínimo de armaduras será de 5 cm, colocándose espaciadores que tengan una

resistencia a la corrosión, al menos, igual a la del hormigón empleado.

Características de los lodos tixotrópicos

Tipo de suspensión Homogénea y estable

Dosificación < 10%

Densidad > 1,02 g/cm3



(Burgos)



< 1,10 g/cm3

Viscosidad normal (medida en cono de Marsh) 32 s <= V <= 45 s (antes de hormigonar)

pH 8 <= pH <= 11

Formación de cake mediante filtro prensa ....................................................................... 2 - 8 mm

Contenido de arena en lodo viejo <= 1% (antes de hormigonar)

<= 2% (en gravas)

<= 5% (arenas o terrenos más finos durante perforación)

Tolerancias geométricas:

- Replanteo de los ejes ± 10% D

- Profundidad de la perforación + 1% L

- Aplomado ± 2% L

- Posición de las armaduras Nula

- Recubrimiento de las armaduras Nula


Todos los días antes de empezar los trabajos se han de revisar los aparatos de elevación, los

dispositivos de manejo y de perforación.

Para la construcción del pilote se dispondrá una superficie de trabajo sensiblemente horizontal, libre

de obstáculos y de anchura suficiente para el trabajo de la maquinaria. El nivel freático deberá quedar

a una profundidad del orden de un metro y medio (1,5 m) por debajo de la superficie del terreno. Si

esta condición no se cumple, se construirá un terraplén, con un grado de compactación no inferior al

del terreno natural. La superficie de trabajo estará convenientemente drenada para evitar

encharcamientos en periodos lluviosos.

Antes de proceder a la perforación del pilote, deberán ser desviadas todas las conducciones aéreas

que afecten al área de trabajo. Igualmente, deberán ser eliminados o modificados todos los

elementos enterrados, tales como canalizaciones, raíces, restos de cimentaciones, etc., que

interfieran directamente los trabajos, y también aquéllos que, por su proximidad, puedan afectar a la

estabilidad del terreno durante la perforación del pilote. Asimismo, cuando dicha perforación pueda

comprometer la estabilidad de estructuras contiguas, se efectuarán los oportunos apuntalamientos o

recalces.

El material procedente de la perforación se ha de cargar y transportar a vertedero a medida que se

extraiga, no estando permitida su colocación sobre la plataforma de trabajo.



(Burgos)



En el caso de utilizar lodos tixotrópicos queda prohibido el vertido de los mismos a las cloacas y

colectores.

El sistema de transporte que se utilice será el adecuado para no producir pérdidas ni suciedad en los

viales del trayecto.

Si algún pilote perforado es desechado, deberá ser rellenado siempre con hormigón.

El pilote se empotrará en el terreno competente en la longitud indicada en los planos, medida a partir

de la cota real de aparición de dicho sustrato portante.

Según la agresividad del terreno, la D.O. puede exigir la utilización de cementos puzolánicos o

cementos pórtland con características especiales para la elaboración del hormigón.

El proceso de hormigonado no se puede suspender en ningún momento ni en ninguna circunstancia.

Limpieza y tratamientos de fondo

Una vez terminada la excavación se procederá a la extracción del detritus que haya podido

almacenarse en el fondo de la cavidad. En pilotes en seco de gran diámetro será conveniente el

descenso de un operario para comprobar dicha limpieza.

Colocación de armaduras

La colocación de la armadura debe efectuarse inmediatamente después de haber limpiado el fondo.

La armadura llevará los elementos necesarios para su izado y colocación, así como para evitar su

movimiento durante el hormigonado.

Para pilotes profundos se podrá dividir la armadura vertical en dos o más partes que se introducirán

en la perforación manteniéndolas suspendidas y centradas durante las operaciones de soldadura de

todas las barras.

Las barras formarán una jaula de armadura, que se introducirá en la perforación de tal forma, que no

se pueda mover durante el hormigonado ni podrá ser extraída al levantar la entubación. Las

armaduras deberán quedar suspendidas durante todo el proceso de hormigonado, de forma que no

se produzca pandeo de las barras ni abombamientos del conjunto de la jaula. Para ello, se fijarán de

forma sólida a la coronación de la excavación.

La armadura se ajustará al tipo de acero y diámetro de barras indicados en los planos del Proyecto.

La armadura quedará a una distancia mínima de veinte centímetros (20 cm) en fondo de

perforación y máxima de cincuenta centímetros (50 cm).

La longitud será tal que, después del descabezado, sobresalga la longitud de anclaje que figure en

los planos, que como mínimo será de un (1) diámetro del pilote construido.

Hormigonado

Antes de comenzar la excavación se verificará que el movimiento de tierras efectuado para la

plataforma de trabajo no altera las hipótesis de cálculo del pilote.

No se permitirá la perforación de un pilote a menos de tres diámetros (3 Ø) de distancia del centro de

otro pilote que lleve menos de cuarenta y ocho horas (48 h) hormigonado.



(Burgos)



El tiempo transcurrido entre el inicio de colocación de armaduras y vertido de hormigón será el menor

posible.

El hormigonado se realizará sin interrupción, mediante tubería cuyo diámetro estará comprendido

entre quince y treinta centímetros (15 y 30 cm.) y que estará centrada en el pilote e introducida hasta

el fondo de la perforación, de forma que no se produzcan disgregaciones ni huecos en su masa.

En el hormigonado de los pilotes se pondrá el mayor cuidado en conseguir que el pilote quede en

toda su longitud con su sección completa, sin vacíos, bolsadas de aire o agua, coqueras ni cortes o

estrangulamientos. Tampoco se olvidará reducir al máximo el deslavado por segregación de los

áridos. En ningún caso se admitirá la caída libre del hormigón.

Las armaduras, así como la fabricación, transporte y puesta en obra del hormigón, se ajustarán a lo

prescrito en los Artículos correspondientes, del presente Pliego.

Se hormigonarán las cabezas hasta una altura superior a la teórica de Proyecto en 0,5 D (si es bajo el

nivel freático 1,5 D) que se demolerán después. El Contratista no percibirá ninguna compensación por

este exceso del hormigonado ni por su demolición posterior.

Si al efectuar la demolición se observa que el descabezado no ha sido suficiente para eliminar todo el

hormigón deslavado y de mala calidad, se proseguirá la demolición reemplazando el hormigón

demolido por hormigón nuevo bien adherido al anterior. Todas estas operaciones serán por cuenta

del Contratista.

El hormigonado de un pilote se hará, en todo caso, sin interrupción, de modo que entre la

introducción de dos masas sucesivas no pase tiempo suficiente para la iniciación del fraguado; si por

alguna avería o accidente esta prescripción no se cumpliera, la Dirección de Obra decidirá si el pilote

puede terminarse y considerarse válido o no. El pilote que haya sido rechazado por el motivo indicado

habrá de ser rellenado, sin embargo, en toda su longitud abierta en el terreno, sin que el Contratista

perciba pago alguno por ello. La parte de relleno, después de rechazado el pilote, podrá ejecutarse

con hormigón pobre, pero su ejecución se hará con los mismos cuidados que si se tratara de un pilote

que hubiera de ser sometido a cargas.

La posición de los pilotes en planta, después de construidos, no deberá diferir en más del 10% del

diámetro del pilote. La desviación respecto a la vertical no será superior al 2% de la longitud del pilote

indicada en los Planos.

Perforación con entubación recuperable

Se tratará de conseguir una bajada de la entubación tan continua como sea posible y llevada a la par

con la extracción de la tierra; en ningún caso, la extracción debe adelantarse sobre la bajada del tubo.

En caso de penetrar por debajo de la capa freática, no se admitirá bombeo durante la ejecución del

pilote.

En caso de encontrar afluencias de agua, se puede admitir un bombeo previo para limpiar el tubo,

siempre que la afluencia de agua sea menor que una décima de litro por segundo (0,1 l/s); en caso

contrario, se proscribe la aplicación de bombeo durante la ejecución del pilote.



(Burgos)



En los casos en que exista riesgo importante de deslavado del hormigón (por ejemplo, gravas con

flujo de agua) se colocará dentro de la entubación una camisa metálica que quedará perdida.

La entubación debe colocarse en la longitud adecuada para evitar desprendimientos, problemas de

hormigonado, etc. Las juntas serán roscadas o soldadas y habrán de ser impermeables.

El avance de la entubación se llevará a cabo de tal forma que el suelo por el que ésta atraviesa vaya

desplazándose hacia los lados, compactándolo al mismo tiempo, sin que se produzca ninguna

extracción de material. Si se encontraran obstáculos durante la hinca o perforación se podrá utilizar

trépano guiado o técnicas especiales de excavación.

Tanto el tubo como las juntas han de poder resistir los esfuerzos que se producen al clavar el tubo,

sin sufrir deformaciones.

Durante el hormigonado de los pilotes de entubación recuperable, se ha de ir elevando la citada

entubación de forma que quede siempre un tapón de hormigón en el fondo de la misma, que impida

la entrada del terreno circundante. Este tapón no será demasiado alto, ya que podría adherirse a la

entubación, ocasionando el corte del pilote, por lo que su altura ha de estar comprendida entre dos

veces y tres veces y media el diámetro del mismo.

La citada altura se habrá de comprobar continuamente, por medida directa y por comparación entre el

volumen del hormigón colocado y el calculado para la altura hormigonada.

El hormigonado se hará en seco o bien con el tubo lleno de agua hasta el nivel freático debiendo

elegirse uno u otro procedimiento según la naturaleza del terreno. Será preferible el hormigonado con

tubo lleno de agua en cuanto haya capas de terrenos socavables, siendo necesario en este caso

colocar el hormigón en obra por medio de una cuchara, tubo, bomba o cualquier artificio que dificulte

su deslavado. Cuando no haya terrenos socavables será aconsejable el hormigonado en seco, que

podrá conseguirse, aún en terrenos de cierta permeabilidad, sellando inicialmente el fondo de la

excavación con un hormigón muy seco.

En terrenos muy blandos o susceptibles de sifonamiento, durante la excavación, se ha de mantener el

nivel de agua en el interior de entubación.

Perforación con lodos tixotrópicos

En el caso de utilizar lodos tixotrópicos, se ha de sustituir el lodo y se ha de regenerar cuando su

contenido en arena o cuando la viscosidad superen los valores especificados.

La tubería que coloca el hormigón ha de ir introducida siempre 5 m, como mínimo, dentro del

hormigón anteriormente vertido.

A medida que se inyecta el hormigón se han de recuperar los lodos sobrantes.

El hormigonado se ha de realizar por sistema ascendente, es decir, de abajo hacia arriba desalojando

el lodo a medida que penetre el hormigón.

3.- CONTROL DE EJECUCIÓN DE LOS PILOTES



(Burgos)



El Contratista confeccionará un parte de trabajo de cada pilote en el que figurará, al menos: la fecha y

la hora de comienzo y fin de la introducción de la tubería; la profundidad total alcanzada por la

entubación, la descripción de los terrenos atravesados y el espesor de las distintas capas; la

profundidad hasta la que se ha introducido la armadura y la longitud y constitución de la misma; la

profundidad del nivel de la superficie del agua al comienzo del hormigonado; y la fecha y la hora del

comienzo y terminación del hormigonado, así como el consumo real de hormigón, los datos de las

distintas capas de terrenos atravesados deberán contrastarse con los que sirvieron para el

dimensionamiento de la cimentación.

Por cada cincuenta metros cúbicos (50 m3) de hormigón, se tomarán dos (2) probetas que se curarán

en cámara y se determinará su resistencia característica a siete (7) días, estimando la resistencia a

los veintiocho (28) días para poder tomar las medidas necesarias en caso de que no se prevea

alcanzar las resistencias de diseño.

Transcurridos siete (7) días después del hormigonado se realizarán, en aquellos casos que indique la

D.O. las pruebas de integridad del pilote a través de los tubos dejados a tal efecto.

En cada pilote se habrán instalado cuatro tubos metálicos, de 75 mm. de diámetro interior, en toda la

longitud de la perforación hasta 20 cm. por encima del fondo de la misma, para las comprobaciones

de continuidad y bajo la punta del pilote. Se sujetarán con puntos de soldadura y estarán dispuestos

según los vértices de un cuadrado inscrito en la armadura. Estarán obturados en su parte inferior.

Al objeto de eliminar parcialmente el material blando intercalado entre estratos de consistencia firme,

y sustituirlo por la inyección de mortero que ha de formar el puente resistente, o de rellenar una zona

carstificada se seleccionarán dos perforaciones diagonalmente opuestas. Sucesiva o

simultáneamente se inyectará agua a presión (quedando, específicamente prohibida la inyección de

aire) a través de dichas perforaciones, obturando a nivel del hormigón del pilote, hasta alcanzar un

máximo de 5 atmósferas de presión de agua a nivel de extremo inferior de pilote y 3 atmósferas a

nivel de rasante, salvo que antes de alcanzar dicha presión ascendiera el agua por los otros dos

taladros. La circulación en este caso, deberá mantenerse hasta que el agua salga prácticamente

limpia.

Esta operación deberá repetirse de igual forma en las otras dos perforaciones diagonalmente

opuestas.

A continuación se comenzará la inyección de mortero por uno de los tubos (previamente obturados

con tubos pasantes dotados de llave de paso). Si se produjera ascensión de mortero por alguno de

los restantes taladros se cerrará la llave de los correspondientes al mismo, continuándose la

inyección. Deberá alcanzarse una presión de 2 atmósferas en boca superior del tubo de inyección

(nivel de rasante) y mantener dicha presión durante un tiempo mínimo de 15 minutos.

Seguidamente, y previo cierre de la llave de paso del tubo inyectado, se desplazará la inyección a un

tubo en que no se hubiera producido comunicación de lechada.



(Burgos)



El proceso se repetirá sucesivamente (cambiando la inyección, si ello fuera posible, a tubos

diagonalmente opuestos) hasta asegurar que el tratamiento a presión de los cuatro taladros de pié de

pilote hubiera sido completado.

Se empleará mortero 1,5-2:1 (arena: cemento), con una relación agua/cemento de 0,35 y

adicionándole 4,5 gr. de expansivo por kilogramo de cemento.

Ensayo sónico en pilotes

El control de la continuidad y compacidad de los pilotes se efectuará, a juicio de la D.O., mediante el

procedimiento de “transparencia sónica” (diagrafía) que consiste en obtener perfiles transversales

sónicos (entre parejas de tubos) del estado y continuidad del hormigón. Para ello se utilizarán 4 tubos

embebidos en el hormigón, diametralmente opuestos, que se hacen solidarios a la armadura según

se va bajando ésta en la perforación.

De esta forma se puede observar el estado del pilote hormigonado, asegurando su continuidad y

detectando posibles defectos, para poder tratarlos en su caso (huecos, cavidades, zonas lavadas,

etc.).

Respecto a los cuatro tubos que deben instalarse, su diámetro se adoptará al del instrumento a

utilizar para la diagrafía previendo que se puedan utilizar los taladros la consolidación en punta del

terreno, mediante la inyección de lechada de cemento en la jaula de grava.

La interpretación de los ensayos será competencia de la D.O. que en los pilotes diagrafiados, si le

ofrecieran dudas sobre la calidad portante de los pilotes, podrá ordenar las medidas de reparación de

los pilotes defectuosos, pudiendo llegar incluso, al rechazo del pilote ejecutado.

Pruebas de carga

A efectos de ser ensayado independiente, se ejecutarán pilotes de prueba, si así lo decidiera la D.O.

hasta la carga de servicio, o bien hasta su rotura o asentamiento.

En este caso, dicho pilote no podrá ejecutarse en la misma zona de cimentación, pero sí en sus

proximidades, debiendo estar en iguales condiciones en lo que se refiere a características del suelo y

de profundidad que los pilotes definitivos.

En todo caso, al efectuar los ensayos de carga sobre los pilotes de prueba y sobre los de trabajo, se

seguirán las instrucciones de la Dirección de Obra, quién podrá variar el número y la forma de

realizarlos.

Durante el tiempo que duren las pruebas de carga no podrá haber ninguna clase de trepidaciones, ni

las producidas por tráfico, maquinaria o trabajos de hinca. No se realizará más de una prueba a la

vez.

En la prueba habrá de tenerse muy en cuenta el que la sobrecarga coincida con el eje del pilote y que

durante el asentamiento no oscile dicha carga para evitar que bascule.

Al tratarse de una prueba de carga con destino a comprobar hipótesis de proyecto, el programa de

ensayo ha de adaptarse a las variaciones de carga previstas en servicio de la obra, tales como la

reproducción de distintos ciclos de carga-descarga.



(Burgos)



El sistema utilizado para conseguir la reacción necesaria, para la prueba de carga, debe ser tal que

no influya en el pilote de prueba alterando su resultado.

Para la realización de pruebas de carga y el estudio de los resultados se podrá seguir la Norma DIN

1054.

En el caso de que las pruebas de carga sobre pilotes de trabajo produjesen asientos excesivos o

cuando la ejecución de un pilote de trabajo fuese defectuosa por negligencia del Contratista, la

Dirección de Obra podrá ordenar la ejecución de pruebas de carga suplementarias sobre pilotes,

debiendo limitarse estas pruebas suplementarias a aplicar sobre el pilote una carga máxima del

ciento treinta por ciento (130%) de la de trabajo. El coste de estas pruebas suplementarias, realizadas

sobre pilotes de trabajo no será abonado al Contratista.


- m Pilote fabricado "in situ" de hormigón armado HA-25/F/20/IIa, acero B 500 S y cemento

CEMI 32,5, de 650 mm de diámetro. Código: 09.0205.

No será de abono la longitud del pilote correspondiente al descabezado.

No se abonará el exceso de hormigón en las cabezas de los pilotes, ni las sobreexcavaciones, ni las

sobreperforaciones que sobrepasen los valores definidos en el Proyecto. Tampoco se abonarán

sobreconsumos de hormigón por expansiones del fuste al atravesar terrenos blandos o por cualquier

otra causa.

El precio incluye las siguientes operaciones y materiales:

- Transporte a la obra y traslado de equipos de excavación, grúas, grupos electrógenos, tubos

de hormigonado, equipos de fabricación de lodos, entubaciones, medios auxiliares y

maquinaria necesaria.

- Replanteo y montaje de equipos.

- Entubaciones recuperables.

- Suministro, fabricación, recuperación y regeneración de lodos.

- Excavación con entubación o sin ella, con lodos o sin ellos.

- Utilización del taladro cuando sea necesario.

- colocación de armaduras.

- Suministro y colocación del hormigón, empleando cemento sulforesistente.

- Suministro y colocación de tubos para ensayo sónico.

- Trabajos en jornada diurna o nocturna o reducida para el tránsito.

- Energía y agua consumidas.



(Burgos)



- Carga y transporte a vertedero de los productos de la excavación.

- Canon de vertido y mantenimiento del vertedero.

- Descabezado del pilote y hormigonado de la parte demolida.

- Ejecución de caminos, plataformas, isletas, etc. y todas las operaciones auxiliares necesarias

para la ejecución.

- Cualquier otro material auxiliar y operación, necesarios para la total y correcta ejecución de la

unidad.

Se considera incluido en el precio de abono, todos los costes de auscultación, excepto los ensayos

sónicos.

Cuando se realicen pilotes para pruebas de carga se han de medir y abonar según lo dicho en esta

unidad, pero quedando incluido en el precio la prueba de carga.


Ensayo sónico en pilotes

* Ud de ensayo sónico en pilotes.

Se medirá por diagrafía ejecutada, siendo 6 las previstas por pilote. Cualquier modificación en el

número de diagrafías deberá recibir el visto bueno de la DO.

La unidad incluye las siguientes operaciones y materiales:

- Transporte a obra de equipos de auscultación

- Ejecución de ensayo

- Informe de resultados

- Cualquier otro material auxiliar y operación, necesarios para la total y correcta ejecución de la

unidad

- Perforación en punta de pilotes

* Ud. de perforación de 5m. realmente ejecutada. Cualquier modificación en el número o

profundidad de las perforaciones deberá recibir la aprobación de la DO.

La unidad incluye las siguientes operaciones y materiales:

- Transporte a obra de equipos de perforación

- Ejecución de la perforación

- Informe de resultados



(Burgos)



3.4 ESTRUCTURAS

3.4.1 Elementos prefabricados

1.- DEFINICIÓN

Esta unidad se refiere a todos aquellos elementos de hormigón empleados en la Obra, fabricados en

instalaciones fijas, y transportados y suministrados posteriormente a pie de obra, para su colocación y

montaje in situ.


- Preparación y comprobación de las superficies de apoyo en obra.

- Suministro y transporte a la obra del elemento prefabricado.

- Montaje y perfecta nivelación.

- Relleno y sellado, de fraguado rápido, y alta adherencia, tipo “grout” o similar, para la unión de

piezas prefabricadas, en su caso.


El fabricante ha de garantizar que los elementos cumplan las características exigidas en el Proyecto.

Las formas, cuantías y detalles de los diferentes elementos prefabricados serán los indicados en los

planos. No se admitirá, salvo decisión expresa por parte de la Dirección de la Obra, ninguna

modificación de las formas que afecte a la apariencia externa de la obra tal y como se define en los

planos. Cualquier otra modificación de las cuantías, resistencias de los materiales, detalles o proceso

constructivo definidos en Proyecto podrá someterse por parte del Contratista a la aprobación de la

Dirección de la Obra, siempre que esté justificada técnicamente y no suponga menoscabo alguno en

la calidad y durabilidad de la obra.

La justificación técnica y económica de estos elementos ha de ser aprobada por la Dirección de la

Obra.

El contratista ha de someter a la aprobación de la Dirección de la Obra el plan de montaje en el que

se ha de indicar el método y los medios auxiliares previstos.

La Dirección de la Obra ordenará la toma de muestras de materiales para su ensayo, y la inspección

de los procesos de fabricación, realizándose las correspondientes visitas a las plantas de

prefabricación, siempre que lo considere necesario.

Los elementos prefabricados se almacenarán en obra en su posición normal de trabajo, sobre apoyos

de suficiente extensión y evitando el contacto con el terreno o con cualquier producto que los pueda

manchar o deteriorar.

Los elementos prefabricados no deben presentar rebabas que sean indicio de pérdidas graves de

lechada, ni más de tres coqueras en una zona de diez decímetros cuadrados (0,1 m2) de paramento,

ni coquera alguna que deje vistas las armaduras.

Tampoco presentarán superficies deslavadas o aristas descantilladas, señales de discontinuidad en

el hormigonado, o armaduras visibles.



(Burgos)



La Dirección de la Obra podrá ordenar la comprobación de las características mecánicas sobre un

cierto número de elementos.


a) Condiciones generales

Se prohíbe el empleo de áridos que contengan piritas u otro tipo de sulfuros. Se emplearán áridos

procedentes de roca caliza preferentemente.

Limitación de tamaño: El tamaño máximo del árido utilizado no excederá del menor de los dos

límites siguientes:

- Un medio del espesor mínimo de la pieza que se hormigona.

- Los cinco sextos de la distancia horizontal libre entre armaduras independientes o entre éstas y

los costeros del molde, si es que dichas aberturas tamizan el vertido del hormigón.

Se admite que el diez por ciento (10%) en peso del árido utilizado sea de tamaño superior al

anteriormente citado.

Almacenamiento: Con el fin de evitar el empleo de áridos excesivamente calientes durante el

verano, o saturados de humedad en invierno o en época de lluvia, se recomienda almacenarlos bajo

techado, en recintos convenientemente protegidos y aislados.

Empleo de áridos calientes: Cuando el hormigonado se realice en ambiente frío con riesgos de

heladas, podrán utilizarse áridos previamente calentados. En estos casos se tendrá en cuenta lo

establecido al hablar del empleo de agua caliente.

Información que debe suministrar el fabricante de las armaduras: Cada rollo llevará una etiqueta

en la que figurarán los datos siguientes:

Nombre del fabricante.

Número del rollo.

Número de la colada.

Tensión y carga de rotura garantizada.

b) Materiales a emplear

En particular, para los materiales empleados en los elementos prefabricados son de aplicación las

siguientes especificaciones que recogen básicamente las indicaciones de la Instrucción EHE.

CEMENTO

Cementos utilizables: El conglomerante empleado en la fabricación de los elementos objeto de

estas recomendaciones cumplirá las condiciones establecidas en la vigente "Instrucción para la

reopción de cementos (RC-08)”, y será necesariamente de la clase CEM I 42,5. No se utilizarán

mezclas de cemento de distintas procedencias ni, a ser posible, mezclas de distintas partidas, aunque

sean de la misma procedencia.

AGUA



(Burgos)



Aguas utilizables: Como norma general, podrán ser utilizadas, tanto para el amasado, como para el

curado del hormigón destinado a la fabricación en taller de todas las aguas que, empleadas en casos

análogos, no hayan producido eflorescencias ni originado perturbaciones en el proceso de fraguado y

endurecimiento de los hormigones con ellas fabricados.

Expresamente se prohíbe el empleo de agua de mar.

Empleo de agua caliente: Cuando el hormigonado se realice en ambiente frío, con riesgo de

heladas podrá utilizarse para el amasado, sin necesidad de adoptar precaución especial alguna, agua

calentada hasta una temperatura de 40º C.

Cuando, excepcionalmente, se utilice agua calentada a temperatura superior a la antes indicada, se

cuidará que el cemento, durante el amasado, no entre en contacto con ella mientras su temperatura

sea superior a los 40º C.

ÁRIDOS

Normalmente se emplearán dos tipos de árido, arena y grava. Se entiende por "arena" o "árido fino",

el árido o fracción del mismo que pasa por un tamiz de 5 mm de luz de malla y por "grava" o "árido

grueso" el que resulte retenido por dicho tamiz.

Condiciones generales: La naturaleza de los áridos y su preparación serán tales que permitan

garantizar la adecuada resistencia y durabilidad del hormigón. En elementos estructurales se exige

que los áridos provengan del machaqueo de rocas.

ADITIVOS

Podrá autorizarse el empleo de todo tipo de aditivos siempre que se justifique que la sustancia

agregada en las proporciones previstas y disueltas en agua, produce el efecto deseado sin perturbar

las demás características del hormigón.

En los hormigones destinados a la fabricación de elementos pretensados no podrán utilizarse, como

aditivos, el cloruro cálcico, cualquier otro tipo de cloruro ni, en general, acelerantes en cuya

composición intervengan dichos cloruros u otros compuestos químicos que puedan ocasionar o

favorecer la corrosión de las armaduras.

ARMADURAS PASIVAS

Todas las armaduras pasivas de las piezas prefabricadas presentarán un límite elástico característico

igual o superior a quinientos Newtons por milímetro cuadrado (500 N/mm2).

Cumplirán lo especificado para ellas en la "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE), para el acero

B-500S.

Se emplearán exclusivamente armaduras pasivas cuyo fabricante esté en posesión del sello

CIETSID.

Las armaduras destinadas a ser soldadas a chapas serán de acero natural y sufrirán las pruebas de

aptitud para soldeo fijadas en la norma EHE.



(Burgos)



Se evitará en lo posible el contacto directo de las armaduras con el suelo.

ARMADURAS ACTIVAS

Se entiende por armadura activa, la de acero de alta resistencia, mediante la cual se introduce la

fuerza del pretensado. Sus elementos constituyentes pueden ser: alambres, barras y cordones.

Las características mecánicas de estos elementos se ajustarán a las especificaciones definidas en la

Instrucción de Hormigón Estructural EHE. La relajación a las mil (1.000) horas, según se define en la

citada Instrucción, no será superior al dos por ciento (2%) para alambres y cordones, ni al tres por

ciento (3%) para las barras de pretensado, bajo garantía certificada por el fabricante.

c) Proceso de fabricación

COLOCACIÓN DE LAS ARMADURAS ACTIVAS

Uniformidad: Se recomienda que todas las armaduras de acero especial colocadas en una misma

línea de moldes sean de la misma procedencia, tipo, grado y diámetro. Esta recomendación adquiere

carácter de obligatoriedad en el caso de tesado simultáneo de las armaduras.

Estado de la superficie de las armaduras: Las armaduras se colocarán limpias de grasa, óxido no

adherido, o de cualquier otra sustancia que pueda perjudicar su adherencia con el hormigón,

debiendo rechazarse todas aquellas en las que se aprecien síntomas de corrosión.

En particular se prohíbe el uso de alambres que presenten jaboncillo de trefilación en su superficie, a

menos que utilice un método eficaz de limpieza antes de su colocación.

No se colocarán armaduras en cuya superficie aparezcan defectos de trefilado, tales como rayas

longitudinales o grietas transversales.

COLOCACIÓN DE ARMADURAS PASIVAS

Las armaduras pasivas, sin pretensar, se colocarán cumpliendo las prescripciones de la Instrucción

EHE. Dejando, en su caso, la armadura saliente necesaria para el solape por soldadura, que habrá

de realizarse "in situ" al disponer la correspondiente armadura.

TESADO DE LAS ARMADURAS ACTIVAS

Tensión de tesado: Para alcanzar esta tensión se someterán los alambres o cables a un esfuerzo

gradualmente creciente de tracción, sin sacudidas ni tirones bruscos.

Con el fin de comprobar la calidad de las armaduras y disminuir las pérdidas de tensión por relajación

y eventuales rozamientos del acero, se autoriza a someter al principio los alambres o cables

transitoriamente, a una tensión de prueba comprendida entre el ciento diez por ciento (110%) y el

ciento quince por ciento (115%) de la tensión de tesado definitivo, sin superar los valores fijados en la

EHE.



(Burgos)



Una vez efectuada esta primera maniobra, se reducirá el esfuerzo, fijándose los alambres en el

clavijero cuando se recupere la tensión prescrita.

HORMIGONADO

Las distintas clases de hormigón a utilizar en los elementos prefabricados se especifican en los

planos.

Métodos de dosificación: La dosificación de los distintos materiales que componen el hormigón se

hará preferiblemente en peso, admitiéndose también procedimientos automáticos en volumen,

siempre que se cumplan las condiciones prescritas en el apartado correspondiente de la norma EHE.

VIBRADO

Obligatoriedad del vibrado: La consolidación del hormigón se hará utilizando vibradores. Entre ellos

se consideran incluidas las mesas vibratorias y las baterías con vibración de todo el conjunto.

Condiciones de vibrado: Salvo aprobación expresa de la Dirección de la Obra, la vibración será

siempre externa aplicada sobre el molde metálico. La vibración interna o de superficie será siempre

de complemento de la externa.

Con el fin de evitar la separación de los componentes del hormigón, o disgregación de la masa, la

operación de vibrado no deberá prolongarse excesivamente.

CURADO

Curado inicial: Se recomienda que, a partir de las primeras horas después del hormigonado, se

recubra la cara superior de las piezas con arpilleras humedecidas que no sean de esparto. Pasadas

24 horas se procederá a regar las piezas para impedir la evaporación.

Curado al vapor: El empleo del curado a vapor queda condicionado a que se justifique

adecuadamente el proceso de ejecución y los materiales empleados. Puede comenzarse este

proceso a las dos horas de vibrada la masa, elevándose la temperatura, a partir de este momento, de

forma gradual hasta alcanzar la temperatura límite. Esta temperatura límite podrá mantenerse

constante durante cierto tiempo, finalizado el cual se hará descender la temperatura, de forma

continua, hasta llegar a la temperatura ambiente.

d) Planos de taller y montaje

La realización en taller se llevará a cabo de conformidad con los cálculos, Planos y Pliego de

Condiciones del Proyecto, según los cuales la Empresa fabricadora preparará los planos de taller

precisos para la ejecución de las piezas.

Estos planos de taller se someterán a la Dirección de la Obra para su aprobación definitiva, antes de

dar comienzo a la fabricación en taller. La aprobación de los mismos no exime de la responsabilidad

que pudieran contraer por errores existentes.

e) Transporte y montaje



(Burgos)



La superficie de apoyo de los elementos prefabricados sobre los vehículos de transporte, deberá

configurarse de tal forma que se excluya con toda seguridad cualquier daño en los mismos durante la

carga y descarga y durante el transporte.


- m² Losa prefabricada de hormigón armado en tapas de arquetas de 26 cm y carga de rotura de

2000 Kp/m², de las características indicadas en los planos, incluso argollas para levantamiento

y p.p de cerco y contracerco metálicos, colocada en obra. Código: 08.0010.

- ud Pozo prefabricado con revestimiento de polietileno de DN 1200, entre 3,60m y 4,10 m de altura,

compuesto de las siguientes piezas con su correspondiente altura unitaria de:

- 1 Fondo: 1200 mm

- 3 Aros: 500 mm

- 1 Cono: 1000 mm

- 1 Losa de ajuste: 150 mm

- 1 Losa de cierre: 200 mm,

según fabricante, incluso juntas de butileno, totalmente colocado. Código: 11.0625

- ud Pozo prefabricado con revestimiento de polietileno de DN 1000, de hasta 2,10 m de altura,


- 1 Fondo: 1200 mm

- 1 Cono: 745 mm


- 1 Losa de cierre: 200 mm,

según fabricante, incluso juntas de butileno, totalmente colocado. Código: 11.0505.

- ud Pozo prefabricado con revestimiento de polietileno de DN 1000, entre 2,10 m y 2,60 m de

altura, compuesto de las siguientes piezas con su correspondiente altura unitaria de:

- 1 Fondo : 1000 mm

- 1 Aro: 500 mm

- 1 Cono: 745 mm


- 1 Losa de cierre: 200 mm




- 1 Fondo : 1000 mm



(Burgos)



- 2 Aros: 500 mm

- 1 Cono: 745 mm






- 1 Fondo : 1000 mm

- 3 Aros: 500 mm

- 1 Cono: 745 mm






- 1 Fondo : 1000 mm

- 4 Aros: 500 mm

- 1 Cono: 745 mm






- 1 Fondo : 1000 mm

- 5 Aros: 500 mm

- 1 Cono: 745 mm






- 1 Fondo : 1000 mm

- 6 Aros: 500 mm

- 1 Cono: 745 mm



(Burgos)






- ud Pozo prefabricado con revestimiento de polietileno de DN 1200, de hasta 2,10 m de altura,


- 1 Fondo : 1200 mm

- 1 Aro: 500 mm






- 1 Fondo : 1200 mm

- 1 Cono: 1000 mm






- 1 Fondo: 1200 mm

- 1 Aro: 500 mm

- 1 Cono: 1000 mm






- 1 Fondo: 1200 mm

- 2 Aros: 500 mm

- 1 Cono: 1000 mm






(Burgos)





- 1 Fondo: 1200 mm

- 4 Aros: 500 mm

- 1 Cono: 1000 mm






- 1 Fondo: 1200 mm

- 5 Aros: 500 mm

- 1 Cono: 1000 mm




- m Marco prefabricado de hormigón armado de 2,00 x 2,00 m incluída descarga y colocación.

Código: 11.0805.

3.4.2 Hormigonado de Estructuras

1.- DEFINICIÓN

Se define esta Unidad de Obra como la ejecución del hormigonado en estructuras de hormigón en

masa, armado o pretensado, comprendiendo las operaciones de vertido de hormigón para rellenar

cualquier estructura, cimiento, muro, losa, etc., en la cual el hormigón quede contenido por el terreno

y/o por encofrados.


- Suministro del hormigón.

- Comprobación de la plasticidad del hormigón

- Preparación de las juntas de hormigonado con los materiales que se hayan de utilizar.

- Vertido y compactación del hormigón.

- Curado del hormigón

Se entiende por hormigón la mezcla de cemento, agua, árido grueso, árido fino y, eventualmente,

productos de adición, que al fraguar y endurecer adquiere la resistencia deseada.


Materiales



(Burgos)



- Cemento

El cemento a utilizar en los distintos tipos de hormigón utilizados en el presente Proyecto será del tipo

CEM I 32,5N o CEM I 32,5R.

- Agua

Si el hormigonado se realizara en ambiente frío, con riesgo de heladas, podrá utilizarse para el

amasado, sin necesidad de adoptar precaución especial alguna, agua calentada hasta una

temperatura de cuarenta grados centígrados (40º C).

- Aditivos

Podrá autorizarse el empleo de todo tipo de aditivos siempre que se justifique, a la Dirección de la

Obra, que la sustancia agregada en las proporciones previstas produce el efecto deseado sin

perturbar excesivamente las demás características del hormigón, ni representar peligro para su

durabilidad ni para la corrosión de armaduras.

En los hormigones armados o pretensados no podrán utilizarse, como aditivos, el cloruro cálcico,

cualquier otro tipo de cloruro ni, en general, acelerantes en cuya composición intervengan dichos

cloruros u otros compuestos químicos que puedan ocasionar o favorecer la corrosión de las

armaduras.

Tipos de hormigón

De acuerdo con su resistencia característica y empleo se establecen los siguientes tipos de

hormigones, de acuerdo con las definiciones de la EHE:

- HL-15/P/20.

- HM-20/P/20/I.

- HA-25/P/20/IIa

- HA-25/F/20/IIa

- HA-30/P/20/IIa-Qb

- HA-30/F/20/IIb-H

- HA-30/F/20/IIb-F

- HA-30/F/12/IIb-F

- HA-30/F/20/IIa

- HA-35/B/20/IIa-Qb

- HA-35/B/20/IV-Qc

Dosificación del Hormigón

La dosificación de los diferentes materiales destinados a la fabricación del hormigón se hará siempre

por peso.

Para establecer las dosificaciones se deberá recurrir a ensayos previos de laboratorio, con objeto de

conseguir que el hormigón resultante satisfaga las condiciones exigidas.



(Burgos)



Las operaciones a realizar para la determinación de estas cuantías serán las siguientes:

a) Áridos.- Con muestras representativas de los áridos que vayan a ser empleados en el hormigón

se harán las siguientes operaciones:

1. Se determinará la curva granulométrica de las diferentes fracciones de áridos finos y gruesos.

2. Se mezclarán diversas proporciones de los distintos tipos de áridos que entran en cada tipo de

hormigón, para obtener, por tanteos, las preparaciones de cada uno de ellos que den la máxima

compacidad a la mezcla.

Con el fin de facilitar los tanteos se puede empezar con las proporciones, cuya curva

granulométrica resultante se ajuste mejor a la curva de Fuller.

3. Con los resultados obtenidos se fijarán las proporciones de los distintos tipos de áridos que

deben entrar a formar parte de cada hormigón y se tomará la curva granulométrica empleada como

curva "inicial".

b) Agua cemento.

Su proporción exacta se determinará mediante la ejecución de diversas masas de hormigón de

prueba, a fin de elegir aquella que proporcione a éste la máxima resistencia especificada sin

perjudicar su facilidad de puesta en obra. Se fabricarán con dichas amasadas probetas de hormigón

de las que se estudiarán las curvas de endurecimiento en función de la variación de sus

componentes. Es aconsejable, dentro de los criterios señalados, reducir lo mas posible la cantidad de

agua, lo cual puede obligar al uso de plastificantes para facilitar la puesta en obra del hormigón. Estos

se introducirán en las masas de prueba para asegurar que no alteran las demás condiciones del

hormigón. Se prohíbe la utilización de aditivos que contengan cloruro cálcico y en general aquellos en

cuya composición intervengan cloruros, sulfuros, sulfitos u otros productos químicos que pueden

ocasionar o favorecer la corrosión de las armaduras.

Antes del comienzo del hormigonado definitivo se deberán realizar ensayos característicos que

reproduzcan lo más fielmente posible las condiciones de puesta en obra: empleo de aditivos,

amasado, condiciones de transporte y vertido. Estos ensayos se podrán eliminar en el caso de

emplear hormigón procedente de central o de que se posea experiencia con los mismos materiales y

medios de ejecución.

Como resultado de los ensayos previos y característicos se elaborará un dossier que defina

perfectamente las características fundamentales de cada hormigón. En particular, se deberán recoger

los siguientes datos:

- Designación y ubicación de la planta.

- Procedencia y tipo de cemento.

- Procedencia y tipo de los áridos.

- Tamaño máximo de áridos.

- Huso granulométrico de cada fracción de áridos y de la dosificación conjunta.



(Burgos)



- Tipo y cantidad de los aditivos. En particular, caso de usarse fluidificante o superfluidificante, o

cualquier otro producto similar, se definirán las cantidades a añadir en central y en obra, con su

rango de tolerancias.

- Relación agua/cemento.

- Tiempo máximo de uso del hormigón fresco.

La central deberá disponer de control de humedad de los áridos, de forma que se compense para

mantener la relación agua/cemento de la dosificación establecida.


Hormigonado

El contratista ha de presentar al inicio de los trabajos un plan de hormigonado para cada estructura,

que ha de ser aprobado por la Dirección de la Obra.

El plan de hormigonado consiste en la explicitación de la forma, medios y proceso que el contratista

ha de seguir para la buena colocación del hormigón.

En el plan ha de constar:

- Descomposición de la obra en unidades de hormigonado, indicando el volumen de hormigón a

utilizar en cada unidad.

- Forma de tratamiento de las juntas de hormigonado.

Para cada unidad ha de constar:

- Sistema de hormigonado (mediante bomba, con grúa y cubilote, canaleta, vertido directo,...).

- Características de los medios mecánicos.

- Personal.

- Vibradores (características y nombre de éstos, indicando los de recambio por posible avería).

- Secuencia de relleno de los moldes.

- Medios por evitar defectos de hormigonado por efecto del movimiento de las persones

(pasarelas, andamios, tablones u otros).

- Medidas que garanticen la seguridad de los operarios y personal de control.

- Sistema de curado del hormigón.

No se ha de hormigonar sin la conformidad de la Dirección de la Obra, una vez haya revisado la

posición de las armaduras y demás elementos ya colocados, el encofrado, la limpieza de fondos y

costeros, y haya aprobado la dosificación, método de transporte y puesta en obra del hormigón.

La compactación se ha de hacer por vibrado.

El vibrado ha de hacerse más intenso en las zonas de alta densidad de armaduras, en las esquinas y

en los paramentos.

Curado



(Burgos)



Durante el fraguado y hasta conseguir el setenta por ciento (70%) de la resistencia prevista, se han

de mantener húmedas las superficies del hormigón. Este proceso ha de ser como mínimo de:

- Siete (7) días en tiempo húmedo y condiciones normales.

- Quince (15) días en tiempo caluroso y seco, o cuando la superficie del elemento esté en

contacto con aguas o filtraciones agresivas

El curado con agua no se ha de ejecutar con riegos esporádicos del hormigón, sino que se ha de

garantizar la constante humedad del elemento con recintos que mantengan una lámina de agua,

materiales tipo arpillera o geotextil permanentemente empapados con agua, sistema de riego

continuo o cubrición completa mediante plásticos.

En el caso de que se utilicen productos filmógenos, autorizados por la Dirección de la Obra, se han

de cumplir las especificaciones de su Pliego de Condiciones.

Durante el fraguado se han de evitar sobrecargas y vibraciones que puedan provocar la fisuración del

elemento.


El control de la calidad de los hormigones se llevará a cabo de acuerdo con los criterios que

establece la Instrucción EHE, en su artículo nº 82.

En cuanto al control de la ejecución, en los planos se indica el nivel de control que debe aplicarse a

cada elemento de obra.

En cuanto a la toma de muestras y fabricación de probetas de hormigón fresco queda prohibido el

uso de morteros de azufre para refrentado de las probetas.

Cuando la resistencia característica estimada sea inferior a la resistencia característica prescrita, se

procederá conforme se prescribe en el Artículo 88.5 de la Instrucción EHE.

En caso de resultados desfavorables en los ensayos de información complementaria, podrá LA

Dirección de la Obra ordenar pruebas de carga, por cuenta del Contratista, antes de decidir la

demolición o aceptación.

Si decidiera la aceptación, quedará a juicio de la Dirección de la Obra una penalización consistente

en la reducción del precio de abono en porcentaje doble de la disminución de resistencia del

hormigón.

Cualquier reparación necesaria del elemento será realizada sin percibir el Contratista ningún abono

por ello.


Se entiende por metro cúbico (m3), de cualquier clase de hormigón, un metro cúbico de obra

ejecutada, completamente terminada de acuerdo con lo indicado en estas Prescripciones, cualquiera

que sea la procedencia de los materiales que en dichas fábricas se empleen.



(Burgos)



La medición para el abono se calculará exactamente por procedimiento geométrico, cuando ello sea

posible, o bien, tomando perfiles cuando la obra de fábrica vaya adosada al terreno, deduciéndose

del volumen real que corresponda el relleno de sobreanchos por demasías en la excavación o

desprendimientos.

La medición se ordenará por tipo de hormigón y lugar de colocación, según las distintas unidades que

se hayan definido en el Proyecto

El hormigón utilizado en rellenos se medirá por diferencia entre los estados anterior y posterior a la

ejecución de las obras, entendiendo el estado anterior como el correspondiente a las mediciones

utilizadas para el abono de la excavación.

Se consideran incluidos en los precios de abono todas las operaciones necesarias para la ejecución

de las obras de hormigón tales como dosificación de áridos de cemento, aditivos, fabricación y

transporte de las mezclas, puesta en obra, construcción de cajetines, agujeros entalladuras, control

de temperatura, equipos de vertido, mano de obra, compactación, tratamientos superficiales,

formación de juntas, curado y limpieza total.

También incluyen la obtención de la fórmula de trabajo y los ensayos necesarios.

No incluye las armaduras y el encofrado.

La terminación de las superficies hormigonadas en las condiciones indicadas en los planos o en estas

Prescripciones, oque indique la Dirección de la Obra, se considerará siempre incluida en los precios

de los hormigones, cualesquiera que fuese la parte de obra en que se colocara.

Los hormigones ejecutados se medirán y abonarán por separado según el tipo de hormigón utilizado

indicado en cada caso en los planos, o por la Dirección de la Obra.

No son objeto de medición el hormigón o mortero empleado en las nivelaciones de los aparatos de

apoyo de las estructuras.

Cualquier defecto del hormigón, será reparado por cuenta del Contratista; si la reparación no fuera

suficiente a juicio de la Dirección de la Obra, se demolerá para su posterior reposición, no

abonándose cantidad alguna por estas operaciones.

En las mediciones se deducirán las juntas, arquetas, cajetines y huecos de más de 1/10 metros

cúbicos, pero no se deducirá el volumen ocupado por las armaduras y demás elementos de acero, los

sumideros para aguas de lluvia, tuberías de desagüe, tubos de un diámetro inferior a trescientos

cincuenta (350) milímetros, inclusive, y aquellas ranura y agujeros que se vuelvan a rellenar de

hormigón después de introducir en ellos los elementos correspondientes, (anclajes de apoyos, postes

de barandilla, etc.) El precio del hormigón incluye el tratamiento de las juntas de trabajo.

No serán de abono las operaciones que sea preciso efectuar para limpiar, enlucir y reparar las

superficies de hormigón en las que se acusen irregularidades de los encofrados, superiores a las

indicadas en estas Prescripciones o que presentes desperfectos.

Precios de aplicación:



(Burgos)



- m3 Hormigón de limpieza HL-15/P/20 en fondo de ciementaciones y apoyos de hormigón

armado con el terreno totalmente ejecutado. Código: 09.0002.

- m3 Hormigón en masa HM-20/P/20/IIa, elaborado en central, incluso vertido, colocación y vibrado,

compactación, curado y acabado, a cualquier profundidad, según norma EHE. Código:

09.0010.

- m3 Hormigón para armar HA-25/P/20/IIa, elaborado en central, para cimientos, pozos, zanjas,

macizos de anclaje, etc., incluso vertido, colocación y vibrado, compactación, curado y

acabado, a cualquier profundidad. Según normas NTE-CCM y EHE. Código: 09.0015.

- m3 Hormigón para armar HA-30/F/20/IIb+H, elaborado en central, para encepados y alzados de

estribos, incluso vertido, colocación y vibrado, compactación, curado y acabado, a cualquier

profundidad. Según normas NTECCM y EHE. Código: 09.0050.

- m3 Hormigón para armar HA-30/F/20/IIa, elaborado en central, para encepados y alzados de

estribos, incluso vertido, colocación y vibrado, compactación, curado y acabado, a cualquier

profundidad. Según normas NTECCM y EHE.Código:09.0052.

- m3 Hormigón para armar HA-30/F/12/IIb-F, elaborado en central, para tablero de acueducto,

incluso vertido, colocación y vibrado, compactación, curado y acabado, a cualquier

profundidad. Código: 09.0055.

- m3 Hormigón para armar HA-35/B/20/IIa-Qb, elaborado en central, para estructuras, incluso

vertido, colocación y vibrado, compactación, curado y acabado, a cualquier profundidad. Según

normas NTE-CCM y EHE. Código:09.0060.

3.4.3 Encofrados en estructuras

1.- DEFINICIÓN

Se define el encofrado como el material cuya misión es contener y soportar el hormigón fresco hasta

su endurecimiento, sin experimentar asientos ni deformaciones, dándole la forma deseada.

La ejecución de la unidad de obra comprende las operaciones siguientes:

- Montaje del encofrado, con preparación de superficie de apoyo, si es preciso.

- Preparado de las superficies interiores del encofrado con desencofrante.

- Tapado de juntas entre piezas.

- Apuntalamiento del encofrado.

- Desmontaje y retirada del encofrado y todo el material auxiliar, una vez la pieza estructural esté

en disposición de soportar los esfuerzos previstos.


Se deberán cumplir las exigencias contenidas en la Instrucción EHE.



(Burgos)



Los elementos que forman el encofrado y sus uniones han de ser suficientemente rígidos y

resistentes para soportar, sin deformaciones superiores a las admisibles, las acciones estáticas y

dinámicas que comporta su hormigonado. Adoptarán las formas, planas o curvas, de los elementos a

hormigonar, de acuerdo con lo indicado en los Planos.

Cuando el acabado superficial es para dejar el hormigón visto:

- Las superficies del encofrado en contacto con las caras que han de quedar vistas, han de ser lisas,

sin rebabas ni irregularidades.

- Se debe conseguir, mediante la colocación de angulares en las aristas exteriores del encofrado o

cualquier otro procedimiento eficaz, que las aristas vivas del hormigón resulten bien acabadas.

En general, las superficies interiores habrán de ser suficientemente uniformes y lisas para conseguir

que los paramentos de hormigón no presenten defectos, abombamientos, resaltes o rebabas de más

de cinco (5) milímetros. No se aceptarán en los aplomos y alineaciones errores mayores de un

centímetro (1 cm).

Los encofrados de madera estarán formados por tablas, bien montadas "in situ" o bien formando

paneles, si éstos dan una calidad análoga a la tarima hecha "in situ". Deberán ser desecadas al aire,

sin presentar signos de putrefacción, carcoma o ataque de hongos.

Antes de proceder al vertido del hormigón se regarán suficientemente para evitar la absorción de

agua contenida en el hormigón, y se limpiarán, especialmente los fondos, dejándose aberturas

provisionales para facilitar esta labor.

En los encofrados metálicos se deberá cuidar que estén suficientemente arriostrados para impedir

movimientos relativos entre distintos paneles de un elemento, que puedan ocasionar variaciones en

los recubrimientos de las armaduras o desajustes en los espesores de paredes de las piezas a

construir con los mismos.

Los enlaces entre los distintos elementos o paños de los moldes serán sólidos y sencillos, de modo

que su montaje y desmontaje se realice con facilidad, sin requerir golpes ni tirones. Los moldes ya

usados que hayan de servir para unidades repetidas serán cuidadosamente rectificados y limpiados

antes de cada empleo.


Se autorizará el empleo de tipos y técnicas especiales de encofrado cuya utilización y resultados

estén sancionados por la práctica, debiendo justificarse debidamente a la Dirección de la Obra

aquellos que se salgan de esta Norma.

Los moldes ya usados que hayan de servir para unidades repetidas serán cuidadosamente

rectificados y limpiados. Los encofrados, con sus ensambles, soportes o cimbras, tendrán la rigidez y

resistencias necesarias para soportar el hormigonado sin movimientos locales superiores a cinco (5)

milímetros, ni de conjunto superiores a la milésima de la luz, y aunque hayan sido aceptados para su

empleo por la Dirección de la Obra, no por ello quedará libre el Contratista de las responsabilidades a

que pudiera haber lugar.



(Burgos)



Los apoyos estarán dispuestos de modo que en ningún momento se produzcan sobre la parte de

obra ya ejecutada esfuerzos superiores al tercio de su resistencia.

La Dirección de la Obra, podrá exigir del Constructor los croquis y cálculos de los encofrados y

cimbras que aseguren el cumplimiento de estas condiciones.

Tanto las superficies de los encofrados, como los productos que a ellas se puedan aplicar, no

deberán contener sustancias perjudiciales para el hormigón.

Las juntas del encofrado no dejarán rendijas de más de dos milímetros (2 mm) para evitar la pérdida

de lechada; pero deberán dejar el hueco necesario para evitar que por efecto de la humedad durante

el hormigonado o durante el curado se compriman y deformen los tableros.

En el caso de las juntas verticales de construcción el cierre frontal de la misma se hará mediante un

encofrado provisto de todos los taladros necesarios para el paso de las armaduras activas y pasivas.

El desencofrado deberá realizarse tan pronto como sea posible, sin peligro para el hormigón, y

siempre informando a la Dirección de la Obra.

Los productos utilizados para facilitar el desencofrado deberán estar aprobados por la Dirección de la

Obra, sin que ello exima al Contratista de su responsabilidad.

Los dispositivos empleados para el anclaje del encofrado habrán de ser retirados inmediatamente

después de efectuado el desencofrado.

Los alambres y anclajes del encofrado que no puedan quitarse fácilmente (será permitido únicamente

en casos excepcionales y con la autorización de la Dirección de la Obra) habrán de cortarse a golpe

de cincel. No está permitido el empleo de soplete para cortar los salientes de los anclajes. Los

agujeros de anclaje habrán de cincelarse limpiamente, o prever conos de material plástico o blando,

que una vez efectuado el desencofrado, puedan quitarse fácilmente. Dichos agujeros se rellenarán

con hormigón del mismo color que el empleado en la obra de fábrica. Es imprescindible, en todo

caso, disponer los anclajes en líneas y equidistantes. Allí donde sea posible se emplearán

apuntalamientos exteriores.


El encofrado se medirá por los metros cuadrados (m²), de superficie realmente encofrada, medida

sobre los planos de construcción y se abonarán a los precios incluidos en el Cuadro de Precios,

siendo los siguientes:

- m2 Encofrado plano en cimentaciones, soleras, pozos y arquetas, colocado a cualquier

profundidad, incluso desencofrado y limpieza. Código: 10.0005.

- m2 Encofrado visto en muros y losas, colocado a cualquier profundidad, incluso desencofrado y

limpieza. Código: 10.0010.

- m² Encofrado oculto en muros y losas, colocado a cualquier profundidad incluso desencofrado y

limpieza. Código: 10.0015.



(Burgos)



- m2 Encofrado visto en pilares, colocado a cualquier profundidad, incluso desencofrado y limpieza.

Código: 10.0020.

Incluyen los materiales de encofrado y su amortización, el desencofrante, el montaje y desmontaje del

encofrado, los apuntalamientos previos, así como la recogida, limpieza y acondicionado de los

elementos utilizados, y todos los transportes necesarios tanto para su utilización como para su

almacenaje.

En caso de existencia de huecos, estos se han de deducir según los criterios que fije el Proyecto.

Los precios incluyen todas las operaciones necesarias para materializar formas especiales como

pasa muros, berenjenos, cajetines remates singulares definidos en los planos, etc., así como la

colocación de anclajes de latiguillos y otros medios auxiliares.

También incluyen los precios el material y colocación de puntales, o cualquier otro tipo de estructura

auxiliar necesaria para los correctos aplomo, nivelación y rasanteo de las superficies.

3.4.4 Cimbras

1.- DEFINICIÓN

Se define como cimbra la estructura provisional que tiene por objeto sustentar el peso propio de los

encofrados y del hormigón fresco y las sobrecargas de construcción, ajustándose a la forma principal

de la estructura, hasta que el proceso de endurecimiento del hormigón se haya desarrollado de forma

tal que la estructura descimbrada sea capaz de resistir por si misma las citadas acciones. También

quedan incluidas en la definición las cimbras que actúen directamente de encofrados o como apeo de

estructuras.

La ejecución de la unidad de obra comprende las operaciones siguientes:

- Proyecto de la cimbra y cálculos de su capacidad portante.

- Preparación y ejecución del cimiento de la cimbra.

- Montaje de apuntalamientos y cimbras.

- Pintado de las superficies interiores del encofrado, con un producto desencofrante, cuando la

cimbra actúe de encofrado.

- Tapado de las juntas entre piezas, en su caso.

- Nivelación de la cimbra.

- Pruebas de carga de apuntalamientos y cimbras, cuando proceda.

- Descimbrado y retirada de todos los elementos de la cimbra y de los elementos de cimiento que

puedan perjudicar al resto de la obra.


Se cumplirán las exigencias contenidas en la Instrucción EHE.



(Burgos)



El proyecto de la cimbra ha de especificar la naturaleza, características, dimensiones y capacidad

resistente de cada un de sus elementos y del conjunto. La Dirección de la Obra ha de aprobar el

proyecto de la cimbra.

Los elementos que forman la cimbra han de ser suficientemente rígidos y resistentes para soportar,

sin deformaciones superioras a las admisibles, las acciones estáticas y dinámicas a las que se vea

sometida.

Cuando la estructura de la cimbra sea metálica, sus diferentes elementos han de estar sujetos con

tornillos o bien soldados.

Las presiones transmitidas al terreno no han de producir asentamientos perjudiciales para el sistema

de hormigonado previsto.

La cimbra ha de tener una carrera suficiente para poder realizar las operaciones del descimbrado.

Tolerancias de deformaciones para el hormigonado:

Movimientos locales de la cimbra <= 5 mm

Movimientos del conjunto (L=luz) <= L/1000


Se ejecutarán con arreglo a lo dispuesto en la Instrucción EHE. El descimbrado, desencofrado y

desmoldeo se ejecutará de acuerdo con el artículo 11 de la citada Instrucción.

El montaje de la cimbra se ha de efectuar por personal especializado. Una vez montada la cimbra, se

ha de comprobar que los puntos de apoyo del encofrado de la cara inferior de la estructura se ajustan

en cota a los cálculos con las tolerancias establecidas.

La Dirección de la Obra puede ordenar, si lo considera necesario, una prueba de carga de la cimbra

hasta un veinte por ciento (20%) superior al peso que habrá de soportar.

Las pruebas de sobrecarga de la cimbra se han de efectuar de manera uniforme y pausada. Se ha de

observar el comportamiento general de la cimbra siguiendo sus deformaciones.

El descimbrado se hará de forma suave y uniforme sin producir golpes ni sacudidas.

No se ha de descimbrar sin la autorización de la Dirección de la Obra.

En los elementos que se tengan que hormigonar a contraflecha, se ha de tener en cuenta ésta en la

ejecución de la cimbra.

El desmontaje se ha de efectuar de conformidad con el programa previsto en el Proyecto.

No se ha de descimbrar hasta que el hormigón haya adquirido la resistencia adecuada. Para conocer

el momento de desenganchado de la cimbra se han de realizar los ensayos informativos

correspondientes sobre probetas de hormigón.



(Burgos)



Cuando los elementos sean de cierta importancia, al descimbrar la cimbra es recomendable utilizar

cuñas, cajas de arena, gatos u otros dispositivos similares.

Si la estructura es de cierta importancia y cuando la Dirección de la Obra lo estime conveniente las

cimbras se han de mantener despegadas dos o tres (2 o 3) centímetros durante doce (12) horas,

antes de retirarlas completamente.


La medición se realizará según el volumen realmente limitado entre la superficie de apoyo de la

cimbra aprobada expresamente por la Dirección de la Obra y el encofrado de la cara inferior de la

estructura a sustentar, medido en metros cúbico (m3), y se abonará al precio indicado en el Cuadro de

Precios:

- m3 Cimbrado de losas, incluyendo montaje, desmontaje y preparación de la superficie de

asiento, montada. Código: 10.0025.

Se incluye la amortización o alquiler de la cimbra y todas las unidades descritas en la unidad de obra

o que aparezcan en su descomposición.

La unidad incluye el proyecto de apuntalamientos y cimbras, preparaciones y ejecución de su

cimiento, pruebas de carga, transportes, nivelación y todos los materiales, operaciones y medios

auxiliares necesarios para su construcción, montaje y retirada.

3.4.5 Armaduras pasivas

1.- DEFINICIÓN

Se definen como armaduras pasivas las utilizadas para armar el hormigón, formadas por barras de

acero corrugadas B500 S, cumpliendo lo especificado en el Pliego PG-3, incluidas sus diversas

actualizaciones, la Instrucción EHE y las Normas UNE.

El alambre que se ha de emplear para el atado de las armaduras, tendrá un coeficiente mínimo de

rotura a tracción de trescientos cincuenta (350) Newtons por milímetro cuadrado, y un alargamiento

mínimo de rotura del cuatro (4) por ciento de su longitud.


- Despiece de las armaduras.

- Cortado y doblado de las armaduras.

- Colocación de separadores.

- Colocación de las armaduras.

- Atado o soldado de las armaduras, en su caso.


Los alambres y barras corrugadas no presentarán defectos superficiales, grietas ni sopladuras. La

sección equivalente de los alambres y barras no será inferior al noventa y cinco y medio por ciento

(95,5%) de su sección nominal.



(Burgos)



Las armaduras se ajustarán a la designación y características mecánicas indicadas en los planos del

Proyecto, y deben llevar grabadas las marcas de identificación definidas en la EHE.

El Contratista deberá aportar certificados del suministrador de cada partida que llegue a obra, en los

que se garanticen las características del material.

Para el transporte de barras de diámetros hasta diez (10) milímetros, podrán utilizarse rollos de un

diámetro mínimo interior igual a cincuenta (50) veces el diámetro de la barra.

Las barras de diámetros superiores, se suministrarán sin curvatura alguna, o bien dobladas ya en

forma precisa para su colocación.

El Contratista deberá someter a la aprobación técnica de la Dirección de la Obra, los planos de

montaje de ferralla en obra, o en su caso, los esquemas y croquis necesarios para definir

completamente los despieces, solapes, recubrimientos y esquemas reales de montaje de la armadura

en obra. Dicha aprobación será previa a cualquier inicio de la ferralla del elemento afectado. Una vez

colocada la armadura, se exigirá la aprobación por parte de la Dirección de la Obra, antes de

proceder a iniciar el hormigonado.

Se almacenarán de forma que no estén expuestas a una oxidación excesiva, separados del suelo y

de forma que no se manchen de grasa, ligante, aceite o cualquier otro producto que pueda perjudicar

la adherencia de las barras al hormigón.

El doblado de las armaduras se realizará según lo especificado en la EHE.

Se tendrán en cuenta las exigencias que incorporan los nuevos Artículos 240 y 241 del PG-3

incluidos en la O:M. FOM/475 de 13/02/02.


El doblado y colocación de armaduras del hormigón armado se realizará de acuerdo a los

correspondientes artículos de la EHE.

El contratista ha de presentar a la Dirección de la Obra para su aprobación, y con suficiente

antelación, una propuesta de despiece de las armaduras de todos los elementos a hormigonar.

El despiece ha de contener la forma y medidas exactas de las armaduras definidas en el Proyecto.

Ha de indicar claramente el lugar donde se producen los empalmes y el número y longitud de éstos.

Ha de detallar y despiezar todas las armaduras auxiliares.

Todas y cada una de las figuras han de estar numeradas en la hoja de despiece, en correspondencia

con el Proyecto

En la hoja de despiece han de ser expresados los pesos totales de cada figura.

Las armaduras se colocarán limpias y exentas de toda suciedad y óxido adherente. Se dispondrán de

acuerdo con las indicaciones de los Planos y se fijarán entre sí mediante las oportunas sujeciones,

manteniéndose mediante piezas adecuadas la distancia al encofrado, de modo que quede impedido

todo movimiento de las armaduras durante el vertido y compactación del hormigón.



(Burgos)



Salvo otras instrucciones que consten en los Planos, el recubrimiento mínimo de las armaduras será

el siguiente:

- Paramentos expuestos a la intemperie: 2,5 cm

- Paramentos en contacto con tierras, impermeabilizados: 3,5 cm

- Paramentos en contacto con tierras, sin impermeabilizar: 4,0 cm

Caso de tratar las superficies vistas del hormigón por abujardado o cincelado, el recubrimiento de la

armadura se aumentará en un centímetro (1 cm). Este aumento se realizará en el espesor de

hormigón sin variar la disposición de la armadura.

Los espaciadores entre las armaduras y los encofrados o moldes serán de hormigón suficientemente

resistente con alambre de atadura empotrado en él, o bien de otro material adecuado. Las muestras

de los mismos se someterán a la Dirección de la Obra antes de su utilización, y su coste se incluye en

los precios unitarios de la armadura.

En los cruces de barras y zonas críticas se prepararán con antelación, planos exactos a escala de las

armaduras, detallando los distintos redondos que se entrecruzan.

Antes de comenzar las operaciones de hormigonado, el Contratista deberá obtener de la Dirección de

la Obra o la persona en quien delegue la aprobación por escrito de las armaduras colocadas.


El Contratista controlará la calidad de los aceros, para que sus características se ajusten a lo indicado

en estas Prescripciones y en la EHE.

El control de calidad será el correspondiente a “Nivel Normal”, según se indica en el Artículo 90 de la

EHE.

Se realizarán dos (2) ensayos de doblado-desdoblado cada veinte (20) t de acero colocado,

verificándose asimismo la sección equivalente. Cada cincuenta (50) t se realizarán ensayos para

determinar las características mecánicas (límite elástico y rotura).

Independientemente de esto, la Dirección de la Obra, determinará las series de ensayos necesarias

para la comprobación de las características anteriormente reseñadas.

Si la partida es identificada y el Contratista presenta una hoja de ensayos, redactada por un

Laboratorio dependiente de la Factoría Siderúrgica, se podrá prescindir de los ensayos de recepción,

pero en cualquier caso será necesario realizar el ensayo de plegado.


La medición del acero en armaduras se realizará por la suma de longitudes desarrolladas de las

barras empleadas, clasificadas según sus diámetros, transformando las longitudes resultantes en

kilogramos mediante la relación que para cada diámetro existe entre dichas dos magnitudes, y se

abonarán al precio indicado para esta Unidad en el Cuadro de Precios:

- Kg Acero en barras corrugadas B 500S para armaduras, incluso cortado, elaboración, colocación,

despuntes, etc, según peso teórico. Código: 12.0005.



(Burgos)



En este precio se consideran incluidos todos los materiales que se empleen en la sujeción de las

armaduras y las uniones de las mismas, separadores, andamios y cualquier otro elemento o medio

auxiliar necesario para su colocación.

No serán de abono, habiéndose repercutido en el precio, todas aquellas armaduras que sirvan de

soporte a la principal y que no vengan reflejadas en los planos, así como los elementos de

rigidización, despuntes, recortes y solapes no previstos en los planos.

3.4.6 Acero en Perfiles laminados

1.- DEFINICIÓN

En este artículo se consideran tanto los elementos estructurales como los elementos auxiliares

realizados con perfiles de acero laminado.

Se definen como perfiles laminados las piezas metálicas de sección constante, distintas según el tipo,

obtenidas por un proceso de laminación.

2.- MATERIALES

Los perfiles laminados cumplirán, en sus respectivos campos de aplicación, las condiciones exigidas

por la normativa vigente.

Estarán exentos de grietas, rebabas y sopladuras y las mermas de su sección serán inferiores al

cinco por ciento (5%).

Cumplirán, además las Prescripciones de los artículos 28 y 29 del Pliego de Prescripciones Técnicas

Generales para Obras de Carreteras y Puentes, del M.O.P.U.

El acero laminado será del tipo S 275 o de calidad semejante, siempre que sus características

mecánicas estén dentro de las especificaciones siguientes:

- Resistencia mínima a la tracción:

Comprendida entre cuarenta y dos (42) y cincuenta y cinco (55) kilogramos por milímetro cuadrado.

- Límite de fluencia

Superior a doscientos cincuenta (250) Newtons por milímetro cuadrado.

- Alargamiento mínimo de rotura

Veintitrés por ciento (23%).

- Resistencia mínima

Doscientos ochenta (280) Newtons por milímetro cuadrado, a más de veinte grados centígrados (20º

C).

Los contenidos máximos en azufre y fósforo, serán inferiores a seis (6) diezmilésimas y su contenido en

carbono, inferior a veinticinco (25) diezmilésimas.

Las condiciones de plegado serán las establecidas en la norma.



(Burgos)



Los electrodos a utilizar para la soldadura, serán de cualquiera de los tipos de calidad estructural,

definidos en la norma UNE-14003. La clase, marca y diámetro a emplear, serán propuestos por el

Contratista a la Dirección de Obra, antes de su uso, para su aprobación.

Si el Contratista propusiera emplear como material base de la estructura cualquier otro acero distinto

del mencionado, deberá justificarlo debidamente, señalando sus características mecánicas y la

repercusión de las mismas sobre los preceptos de la Instrucción. Su eventual utilización requerirá, en

cualquier caso, la aprobación de la Dirección de Obra.


Mediante el certificado de garantía de la factoría siderúrgica, podrá prescindirse, en general, de los

ensayos de recepción. Independientemente de ello, la Dirección de la Obra determinará las series de

ensayos necesarios para la comprobación de las características reseñadas, los cuales serán de

cuenta del Contratista.

Se realizarán ensayos de recepción de acuerdo con lo previsto en los apartados 5 y 6 de la norma

UNE 36.080.

Los ensayos de plegado se llevarán a efecto de acuerdo con la norma UNE 7051 y los de flexión por

choque de acuerdo con la norma UNE 7475, sobre probeta tipo D.

A juicio de la Dirección de la Obra se realizaran los siguientes tipos de ensayos:

- Ensayo de plegado (UNE 7051).

- Ensayo de flexión (UNE 7475).

4.- EJECUCIÓN DE LAS OBRAS

En todo momento se seguirán las instrucciones dadas por la Dirección de la Obra.


El acero en perfiles laminados para sostenimiento de losas prefabricadas de hormigón, se medirá por

los metros de perfil de cada tipo, deducidos de los planos de construcción, y se abonará a los precios

establecidos en el Cuadro de precios Nº 1:

- m Perfil metálico tipo doble T, HEB, dimensiones según planos, revestido con pintura de

imprimación para sostenimiento de las losas prefabricadas de hormigón armado totalmente

instalado. Código: 12.0010.

- m Perfil metálico tipo UPN-260, dimensiones según planos, revestido con pintura de imprimación

para sostenimiento de las losas prefabricadas de hormigón armado totalmente instalado.

Código: 12.0015.

En el precio se incluyen la adquisición de los materiales, el transporte, la colocación y todas las

operaciones necesarias para el montaje y soldadura de la estructura. Incluye también la ejecución de

la protección y los ensayos necesarios.



(Burgos)



Cuando las mediciones realizadas superen las teóricas deducidas de los planos o de los criterios

especificados en el Proyecto, no serán de abono los excesos resultantes, salvo autorización previa de


En ningún caso se abonarán más de las unidades realmente ejecutadas.

3.4.7 Acero laminado en estructuras metálicas

1.- DEFINICION Y CONDICIONES GENERALES

Se define como estructura metálica los elementos o conjunto de elementos de acero que forman

parte resistente y sustentante de una construcción.

Las obras consistirán en la ejecución de las estructuras de acero, y de las partes de acero

correspondientes a las estructuras mixtas de acero y hormigón.

No es aplicable este artículo a las armaduras de las obras de hormigón, ni a las estructuras o

elementos construidos con perfiles ligeros de chapa plegada.

Esta unidad comprende:

- El suministro de todos los materiales empleados, tales como perfiles, tornillos, chapas, etc.

- La elaboración en taller de los diferentes elementos integrantes de la estructura.

- La carga, transporte, descarga y movimientos interiores de todos los elementos.

- El montaje de la estructura, incluyendo las estructuras de soporte provisionales, y cuantas

operaciones sean necesarias como gateos, apuntalamientos, lastrados, construcciones

parciales por elementos o módulos y el ensamblaje parcial o total, las uniones, soldadura en

obra, etc.

- Los trabajos de acabado, limpieza y chorreado, así como repasos que se deban efectuar en

el sistema de pintado una vez terminado éste y originados por soldaduras, daños mecánicos,

arriostrados provisionales, etc.

- Todos los materiales auxiliares, mecánicos y personal necesario para la ejecución de los

trabajos.

Los ensayos mecánicos, de composición química, controles por líquidos penetrantes, partículas

magnéticas, radiografías o ultrasonidos, etc., de acuerdo con las condiciones exigidas por este Pliego

y la normativa vigente.

CONDICIONES GENERALES

a) Materiales

- ACEROS LAMINADOS

Los materiales de aceros laminados para Estructuras Metálicas deberán cumplir con las condiciones

indicadas en el artículo 250 del PG 4/88.



(Burgos)



TORNILLOS, TUERCAS Y ARANDELAS

Se definen como tornillos, los elementos de unión con fileteado helicoidal de perfil apropiado, que se

emplean como piezas de unión o para ejercer un esfuerzo de compresión.

Los tornillos pueden ser de tres clases:

- Ordinarios

- Calibrados

- De alta resistencia

ELECTRODOS

Soldadura manual por arco eléctrico.

Se emplearán electrodos con revestimiento básico, de bajo contenido en hidrógeno, y serán tales,

que las propiedades químicas y físicas de las soldaduras resultantes, superen las características

resistentes especificadas en este Pliego para el metal base. Los ensayos y pruebas de impacto

correspondientes se harán de acuerdo con la elección del electrodo.

Estarán de acuerdo con la especificación UNE 14-003 con la AWS/ASME 5.1 y AWS A 5.5. En cuanto

al tipo de acero a soldar, estarán de acuerdo con las especificaciones de la Norma AWS D.1-1. Si

esta última no contempla alguno de los tipos de acero a soldar, el Contratista preparará un

procedimiento específico de soldadura para cada tipo de unión que deberá ser sometido a la

aprobación de la Dirección de Obra, antes de su uso. Adicionalmente y en el caso de soldadura de

acero estructural a armaduras, los electrodos deberán cumplir con AWS D 12.1.

Queda expresamente prohibida la utilización de electrodos de gran penetración en la ejecución de

uniones de fuerza.

En las uniones realizadas en montaje no se permitirá el uso de electrodos cuyo rendimiento nominal

sea superior a 120. La determinación del rendimiento y del coeficiente de depósito de electrodos

revestidos se realizará de acuerdo a la Norma UNE 14-038.

Las dimensiones de los electrodos se ajustarán a la Norma UNE 14-220.

La determinación de la humedad total de los electrodos revestidos de ajustará a la Norma UNE

14.211.

Soldadura automática por arco sumergido

Los electrodos para soldadura automática con arco sumergido estarán de acuerdo con la

especificación AWS A5-17, AWS A5-23 y con la Norma AWS D 1-1, en cuanto a tipo de acero a

soldar. En caso de que la Norma AWS D 1-1 no contemple alguno de los tipos de acero a soldar, el

Contratista preparará un procedimiento específico de soldadura para cada tipo de unión que deberá

ser sometido a la aprobación de la Dirección de Obra antes de su uso.

En cualquier caso el material de aportación tendrá características resistentes (incluso resiliencia)

superiores a las del metal base.



(Burgos)




2.1.- CONDICIONES GENERALES

El Contratista deberá atenerse a las condiciones generales que se establecen en las normas

referentes a Estructura Metálica.

A no ser que se indique lo contrario, serán de aplicación la edición con revisiones, cambios y

adendas, vigentes durante el período de fabricación y montaje de las estructuras, las siguientes

Normas:

Normas UNE

- UNE 7.010: Ensayo a la tracción de materiales metálicos a la temperatura ambiente.

- UNE 7.014: Determinación cuantitativa del carbono en los aceros empleados en la construcción.

- UNE 7.019: Determinación cuantitativa del azufre en los aceros empleados en la construcción.

- UNE 7.028: Determinación cuantitativa del silicio en los aceros empleados en la construcción.

- UNE 7.029: Determinación cuantitativa del fósforo en los aceros empleados en la construcción.

- UNE 7.292: Ensayo de doblado de metales a la temperatura ambiente.

- UNE 7.306: Ensayo de metales a flexión por choques.

- UNE 7.262: Ensayo en tracción para productos de acero.

- UNE 7.278: Inspección de chapas por ultrasonido.

- UNE 7.282: Toma de preparación de muestras y probetas de productos de acero laminado y

forjado.

- UNE 7.290: Ensayo de flexión por choque con probeta entallada de productos de acero.

- UNE 14.010 1ª R: Examen y calificación de soldadores destinados a soldeo por arco eléctrico.

- UNE 14.011: Cualificación de soldadura por rayos X.

- UNE 36.007: Condiciones técnicas generales de suministro de productos siderúrgicos.

- UNE 36.080 3ª R: Aceros comunes.

- UNE 36.100: Clasificación de la chapa gruesa según el examen por ultrasonido.

Normas AWS (American Welding Society)

- AWS D 1.1: Structural Welding Code (American Welding Code).

- AWS A 5.1: Specification for Mild Steel Covered Arc-Welding Electrodes.



(Burgos)



- AWS A 5.5: Specification for Low-Alley Steel Covered Arc-Welding Electrodes.

- AWS D12.1: Reinforcing Steel Welding Code.

Normas AISC (Manual of Steel Construction)

- AISC: Specification for Structural Joints using ASTM A-325 A-490 Bolts.

- AISC: Specification for the desing, fabrication and Erection of Structural Steel for buildings Section

1.26.

- AISC: Code of Standard practice for Steel Building and bridges.

Normas DIN

- DIN 8570: Tolerancias para construcciones soldadas.

Normas INTA

- INTA 164101 A

- INTA 164201 A

- INTA 164202 A

- INTA 164218

- INTA 164401 A

- INTA 164407

- INTA 164408

- INTA 164702 A

- INTA 164703

- INTA 164705

De todas ellas, se considerarán en primer lugar las normas españolas, aplicándose las extranjeras

complementariamente en aspectos no recogidos en aquellas.

En caso de que el Contratista principal solicite aprobación para subcontratar parte o la totalidad de

estos trabajos, deberá demostrar, a satisfacción del Director de Obra, que la empresa propuesta para

la subcontrata posee personal técnico y obrero experimentado en esta clase de obras y además, los

elementos materiales necesarios para realizarlas.

Durante el proceso de ejecución en taller, el Contratista estará obligado a mantener

permanentemente en el mismo, durante la jornada de trabajo, un técnico responsable.



(Burgos)



2.2.- FORMAS Y DIMENSIONES

La forma y dimensiones de la estructura serán las señaladas en los Planos, no permitiéndose al

Contratista modificaciones de las mismas, sin previa autorización del Director de las Obras.

2.3.- UNIONES

Los tipos de uniones pueden ser:

- De fuerza : Las que tienen por misión transmitir, entre perfiles o piezas de la estructura,

un esfuerzo calculado.

Se incluyen dentro de las uniones de fuerza los empalmes, que son las uniones de perfiles o barras

en prolongación.

- De atado : Cuya misión es solamente mantener en posición perfiles de una pieza, y no

transmitir un esfuerzo calculado.

No se permitirán otros empalmes que los indicados en los planos o, en casos especiales, los

señalados en los planos de taller aprobados por el Director.

2.3.1.- Uniones atornilladas

a) Agujeros

Los agujeros para tornillos se ejecutarán con taladro. Queda prohibida su ejecución mediante soplete,

arco eléctrico o punzonado.

Cuando haya de rectificarse la coincidencia de agujeros taladrados, la operación se realizará

mediante escariado mecánico.

Queda terminantemente prohibido el uso de la broca pasante para agrandar o rectificar los agujeros.

Siempre que sea posible, se taladrarán de una sola vez los agujeros que atraviesan dos o más

piezas, después de armadas, engrapándolas o atornillándolas fuertemente. Después de taladradas

las piezas, se separarán para eliminar las rebabas.

Los diámetros de los agujeros, salvo excepciones justificadas, estarán dentro de los límites indicados

en la norma correspondiente al tipo de tornillo.

En los tornillos calibrados es preceptiva la rectificación del agujero, y se comprobará que el diámetro

rectificado es igual al de la espiga del tornillo.

b) Colocación de tornillos calibrados

Los tornillos calibrados se designarán por sus diámetros nominales que corresponden al borde

exterior del fileteado; su espiga o caña será torneada con diámetro igual al del agujero, con las

tolerancias que se indican en la norma correspondiente.

Se colocarán siempre arandelas bajo la cabeza y bajo la tuerca. Si las superficies exteriores de las

piezas unidas son inclinadas, se emplearán arandelas de espesor variable, con el ángulo conveniente

para que la apretadura sea uniforme.



(Burgos)



Todas las tuercas se fijarán mediante punto de soldadura, a excepción de aquellas piezas que sean

desmontables, de cara al mantenimiento posterior de la estructura, que lo serán con arandelas de

seguridad.

c) Colocación de tornillos de alta resistencia

Las superficies de las piezas a unir deberán acoplar perfectamente entre sí después de realizada la

unión. Estas superficies estarán limpias, y sin pintar. La grasa se eliminará con disolventes

adecuados. Para eliminar la cascarilla de laminación de estas superficies, se las tratará con

chorreado de arena hasta grado SA 2 1/2, inmediatamente antes de su unión.

Se colocará siempre arandela bajo la cabeza y bajo la tuerca. En una cara de la arandela se

achaflanará el borde interno para poder alojar el redondeo existente entre la cabeza y la espiga; el

borde externo de la misma cara se biselará también con el objeto de acreditar la debida colocación de

la arandela.

La parte roscada de la espiga sobresaldrá de la tuerca, por lo menos en un filete, y está permitido que

pueda penetrar dentro de la unión de piezas.

El diámetro del agujero será 1 mm mayor que el nominal del tornillo, pudiéndose aceptar una holgura

máxima de 2 mm.

Las tuercas se apretarán mediante llaves taradas, que midan el momento torsor aplicado, hasta

alcanzar el valor prescrito en planos para éste.

Los tornillos de la unión deben apretarse inicialmente al 80 % del momento torsor final, empezando

por los situados en el centro, y terminar de apretarse en la segunda vuelta.

2.3.2.- Uniones soldadas

Las uniones soldadas se podrán ejecutar mediante los siguientes procedimientos:

- Soldeo eléctrico, manual, por arco descubierto, con electrodo fusible revestido.

- Soldeo eléctrico, automático, por arco sumergido, con alambre-electrodo fusible desnudo.

- Soldeo eléctrico, semiautomático o automático, por arco en atmósfera gaseosa, con alambre-

electrodo fusible.

Nota: Este último procedimiento se prohíbe para las soldaduras a tope, permitiéndose su empleo en las soldaduras en

ángulo.

La soldadura automática se empleará en fabricación pudiéndose utilizar la soldadura manual, en

aquellas partes en que la soldadura automática sea impracticable.

Todos los procesos de soldadura y de reparación de zonas por soldadura, serán objeto de un

procedimiento con indicación de características de materiales base, de materiales de aportación,

preparaciones de borde y parámetros previstos en ASME IX, incluyendo temperaturas de

precalentamiento entre pasadas y calor de aportación para soldadura de materiales S-355-J2G3,



(Burgos)



procedimiento que deberá ser homologado, de acuerdo con esta Norma y aceptado por la Dirección

de la Obra.

Las temperaturas mínimas de precalentamiento y entre pasadas a considerar para evitar posibles

fisuras, se fijarán según los criterios indicados en la Norma AWS D. 1-1 y se efectuará su control

mediante el uso de tizas termométricas.

Los soldadores, tanto de soldaduras provisionales como definitivas, deberán estar calificados según

UNE 14-010-71-1 R o ASME IX para las posiciones previstas en el procedimiento de soldadura.

Las soldaduras a tope serán continuas en toda la longitud de la unión, y de penetración completa,

salvo que se indique específicamente en los planos.

Se saneará la raíz antes de depositar el cordón de cierre, o el primer cordón de la cara posterior.

Cuando el acceso por la cara posterior no sea posible, se realizará la soldadura con chapa dorsal u

otro dispositivo para conseguir penetración completa.

En todos los casos de soldadura a tope en los que no exista pletina soporte, se procederá a sanear la

penetración por la segunda cara de la chapa antes de depositar los cordones correspondientes a la

segunda cara. Se podrá sanear mediante burilado, arco gas o esmerilado, aunque en los casos en

que se utilicen cualquiera de los dos primeros procedimientos, se realizará un acabado con

esmeriladora. Una vez saneado se procederá a realizar una inspección mediante líquidos

penetrantes, pudiendo entonces iniciar la soldadura.

Para unir dos piezas de distinta sección a tope, la de mayor sección se adelgazará en la zona de

contacto, con pendientes no superiores al 25% para obtener una transición suave de la sección.

El espesor de garganta mínimo de los cordones de soldadura de ángulo será de 3 mm. El espesor

máximo será igual a 0,7 veces el menor de los espesores de las dos chapas o perfiles unidos por el

cordón.

Los cordones laterales de soldadura de ángulo que transmitan esfuerzos axiales de barras, tendrán

una longitud no inferior a 15 veces su espesor de garganta, ni inferior al ancho del perfil que unen. La

longitud máxima no será superior a 60 veces el espesor de garganta, ni a doce veces el ancho del

perfil unido.

Los planos que hayan de unirse, mediante soldaduras de ángulo en sus bordes longitudinales, a otro

plano, a o a un perfil para constituir una barra compuesta, no deberán tener una anchura superior a

30 veces su espesor.

Quedan prohibidas las soldaduras de tapón y de ranura.

Antes de la iniciación de las juntas soldadas, las piezas se colocarán y alinearán dentro de las

tolerancias prescritas en este Pliego.

Para la ejecución de uniones soldadas deberán seguirse rigurosamente las secuencias de soldadura

estudiadas por el Contratista y aprobadas por la Dirección de Obra.



(Burgos)



La preparación de bordes para soldar deberá de realizarse exclusivamente de acuerdo con los

procedimientos propuestos por el Contratista y aprobados por la Dirección de Obra, ajustándose a las

instrucciones contenidas en los Planos del Proyecto.

El borde resultante de cualquier tipo de preparación quedará perfectamente uniforme y liso y estará

exento de cualquier tipo de oxidación. Cuando el procedimiento base utilizado no produzca estos

resultados se repasará mediante piedra esmeril hasta conseguirlo. Se considerará admisible una

ligera coloración azulada consecuencia de un oxicorte.

Para el ajuste de bordes a soldar podrán emplearse elementos auxiliares punteados en las piezas,

así como puntos de soldadura sobre los bordes. En este último caso, los puntos serán realizados por

un soldador cualificado a fin de poder ser eliminados o incluidos como parte de la soldadura.

Los elementos auxiliares de ajustes serán punteados a las piezas solamente por una de sus caras,

con el objeto de poder ser retirados sin producir mordeduras.

Los restos habrán de ser cuidadosamente eliminados.

Se evitará cuidadosamente que el sistema de ajuste utilizado pueda producir fuertes restricciones de

movimiento durante la ejecución de la soldadura.

Los soldadores estarán provistos de piquetas manuales y cepillos y bien ellos o sus ayudantes de

esmeriladores eléctricos o neumáticos. Con tales herramientas se limpiará la escoria cada vez que se

interrumpa el arco, eliminando todo defecto que se aprecie, tal como porosidad, fisuración,

proyección, irregularidades y zonas de difícil penetración.

En el caso de utilizarse esmeriladores neumáticos, irán provistos de filtros individuales de aceite y

agua con el fin de evitar la contaminación de la soldadura.

El arco de los electrodos deberá iniciarse fuera del empalme y se mantendrá lo más corto posible.

No se permitirá controlar las distorsiones durante la soldadura mediante martilleo salvo en aquellos

casos en que sea explícitamente autorizado por el Inspector de control adscrito a la Dirección de

Obra y bajo su vigilancia. En cualquier caso, no podrán nunca martillearse ni los primeros cordones ni

el último.

El acabado de las soldaduras presentará un aspecto uniforme libre de mordeduras y solapes. El

material de aportación surgirá del base con ángulo suave, estando el sobreespesor de acuerdo con lo

establecido en la Documentación Técnica.

Las operaciones de esmerilado de soldaduras, serán ejecutadas por personas prácticas en este tipo

de trabajos; los esmerilados de acabado no se extenderán a los extremos exteriores de las barras a

fin de no enmarcar y profundizar posibles mordeduras.

No se podrán realizar trabajos de soldadura a la intemperie en condiciones atmosféricas

desfavorables tales como excesiva humedad, lluvia o viento. En tales circunstancias, el Contratista

deberá proteger la zona de trabajo a satisfacción del Inspector de Control adscrito a la Dirección de

Obra, previamente a la iniciación de cualquier operación de soldadura.



(Burgos)



Como resultado de los distintos ensayos que se realicen, el Contratista recibirá instrucciones para la

realización de reparaciones de soldadura. En general y bajo la vigilancia de un Inspector, procederá a

sanear el defecto con una esmeriladora, comprobando que el defecto ha sido eliminado mediante

ensayos con líquidos penetrantes. Previa conformidad del Inspector, se procederá a rellenar la zona

saneada. Finalizada la reparación se volverá a inspeccionar con el fin de determinar si dicha

reparación se ha efectuado a satisfacción.

En obra, cada unión será inspeccionada antes de iniciarse la soldadura en cuanto a la limpieza,

cumplimiento de las tolerancias de ajuste, preparación de bordes y restricciones mecánicas. Ningún

soldador podrá iniciar su trabajo sin que el Inspector de la Dirección de Obra haya dejado evidencia

de su conformidad mediante una marca en las proximidades de la soldadura.

Se prohíbe la práctica viciosa de fijar las piezas a los gálibos de armado con puntos de soldadura.

Queda prohibido el acelerar el enfriamiento de las soldaduras con medios artificiales.

2.3.3.- Manejo de electrodos

El Contratista mantendrá los electrodos en paquetes a prueba de humedad situándolos en un local

cerrado y seco a una temperatura tal que se eviten condensaciones.

El Contratista dispondrá de hornos para mantenimiento de electrodos en los cuales serán

introducidos éstos en el momento en que los paquetes sean abiertos para su utilización. En aquellos

casos en que las envolturas exteriores de los paquetes hayan sufrido daños, el Inspector de control

adscrito a la Dirección de Obra decidirá si los electrodos deben ser rechazados, desecados o

introducidos directamente en los hornos de mantenimiento. Habrá de tenerse en cuenta a tal efecto

que la misión exclusiva de los hornos de mantenimiento será tener en buenas condiciones de

utilización aquellos electrodos que inicialmente lo estén y que por haber perdido su aislamiento de la

atmósfera lo requieran.

Los electrodos recubiertos del tipo básico, cuyos embalajes no presenten una estanqueidad

garantizada y se decida desecarlos, lo serán durante 2 horas, como mínimo, a una temperatura de

225º C ± 25º C. Estos valores de temperatura y tiempo podrán modificarse en base a las

recomendaciones de los fabricantes.

El fundente y las varillas para soldar, se almacenarán en locales cerrados, con el fin de evitar excesos

de humedad. El fundente, antes de usarlo, se secará dos horas como mínimo a 200º C ± 25º C, o tal

como indique el fabricante.

El fundente que haya estado a temperatura ambiente más de dos horas no se usará a menos que sea

secado, de acuerdo a lo descrito en el párrafo anterior. El fundente seco puede mantenerse en una

estufa a una temperatura no inferior a 50º C hasta usarlo. El reciclaje de la escoria del fundente no

está permitido.

Con independencia de los que pudieran disponer en almacén, el Contratista situará hornos de

mantenimiento en las proximidades de las zonas de trabajo de los soldadores. El soldador dispondrá

de un recipiente cerrado en el cual colocará los electrodos que en pequeñas cantidades vaya



(Burgos)



retirando del horno de mantenimiento más próximo. Estos electrodos deberán ser utilizados en un

plazo inferior a una hora.

En casos especiales en que los soldadores trabajen en condiciones ambientales de gran humedad, la

Dirección de Obra podrá exigir que el Contratista provea a sus soldadores de hornos de

mantenimiento individuales, de los cuales extraerá los electrodos uno a uno conforme vayan a ser

utilizados.

Los Inspectores de Control de la Dirección de Obra podrán ordenar la retirada o destrucción de

cualquier electrodos que a pesar de las precauciones tomadas por el Contratista haya resultado en su

opinión contaminado.

3.1.- PLANOS DE TALLER

El adjudicatario, siguiendo las notaciones y directrices del CTE, preparará a partir de los planos

generales del proyecto, planos de taller conteniendo en forma completa:

a) Las dimensiones necesarias para definir inequívocamente todos los elementos de la

estructura.

b) Las contraflechas de vigas, cuando están previstas.

c) La disposición de las uniones, incluso las provisionales de armado, señalizando las realizadas

en taller y las que se ejecutarán en obra.

d) La forma y dimensiones de las uniones soldadas, las preparación de bordes, el

procedimiento, métodos y posiciones de soldeo, los materiales de aportación a utilizar y el orden de

ejecución individual de cada costura y general de la estructura.

e) El diámetro de los agujeros de tornillos, con la indicación de la forma de mecanizado.

f) Las clases y diámetros de los tornillos.

g) Listados de los perfiles y clases de acero, pesos y marcas de cada uno de los elementos de

la estructura representados en él.

h) Tolerancias de fabricación, de acuerdo a lo establecido en el documento básico SE.A

Seguridad Estructural – Acero del CTE. Estos planos deberán obtener la aprobación de la Dirección

de la Obra antes de proceder a la elaboración de la estructura.

El Contratista, antes de comenzar la ejecución en taller entregará dos copias de los planos de taller al

Director, quien los revisará y devolverá una copia autorizada con su firma, en la que, si se precisan,

señalará las correcciones a efectuar. En este caso, el Contratista entregará nuevas copias de los

planos de taller recogidos para su aprobación definitiva. Si durante la ejecución fuese necesario

introducir modificaciones de detalles respecto a lo definido en los planos de taller, se harán con la

aprobación del Director, y se anotarán en los planos de taller todas las modificaciones.



(Burgos)



3.2.- EJECUCION EN TALLER

El aplanado y el enderezado de las chapas, planos perfiles, se ajustarán con prensa, o con máquinas

de rodillos. Queda prohibido el empleo de la maza o el martillo debido a que puede producir un

endurecimiento excesivo del material.

Tanto las operaciones anteriores, como las de encorvatura o conformación de los perfiles, cuando

sean necesarias, se realizarán preferentemente en frío; pero con temperaturas del material no

inferiores a cero grados centígrados (0º C). Las deformaciones locales permanentes se mantendrán

dentro de límites prudentes, considerándose que esta condición se cumple cuando aquellas no

exceden en ningún punto del dos y medio por ciento (2,5 %); a menos que se sometan las piezas

deformadas en frío a un recocido de normalización posterior. Así mismo, en las operaciones de

curvado y plegado en frío, se evitará la aparición de abolladuras en el alma o en el cordón

comprimido del perfil que se curva; o de grietas en la superficie en tracción durante la deformación.

Cuando las operaciones de conformación u otras necesarias hayan de realizarse en caliente, se

ejecutarán siempre a la temperatura del rojo cereza claro, alrededor de los 950º C, interrumpiéndose

el trabajo, si es preciso, cuando el color del metal baje al rojo sombra, alrededor de los 700º C, para

volver a calentar la pieza.

Deberán tomarse todas las precauciones necesarias para no alterar la estructura del metal, ni

introducir tensiones parásitas, durante las fases de calentamiento y enfriamiento.

El calentamiento se efectuará, a ser posible, en horno; y el enfriamiento al aire en calma, sin

acelerarlo artificialmente.

Cuando no sea posible el eliminar completamente, mediante las precauciones adoptadas a priori, las

deformaciones residuales debidas a las operaciones de soldeo, y éstas resultasen inadmisibles para

el servicio o para el buen aspecto de la estructura, se permitirá corregirlas en frío, con prensa o

máquina de rodillos, siempre que con esta operación no se excedan los límites de deformaciones

indicados anteriormente, y se someta a la pieza corregida a un examen cuidadoso para descubrir

cualquier fisura que hubiese podido aparecer en el material de aportación, o en la zona de transición

del metal de base.

No se admitirá realizar este tipo de actividades después de procesos de soldadura, sin la expresa

autorización de la Dirección de la Obra que podrá decidir su aceptación o no y la necesidad de

proceder a un tratamiento de eliminación de tensiones y de inspección de defectos en la zona

soldada después del proceso de conformación.

El trazado se realizará por personal especializado, respetándose escrupulosamente las cotas de los

planos de taller y las tolerancias máximas permitidas de acuerdo a lo establecido en el documento

básico SE.A Seguridad Estructural – Acero del CTE. Se trazarán las plantillas a tamaño natural de

todos los elementos que lo precisen, especialmente las de los nudos, con la marca de identificación y

plano de taller en que queda definida. Esto no será preciso cuando se utilicen máquinas de oxicorte

automáticas que trabajan sobre plantillas a escala reducida.



(Burgos)



El corte puede efectuarse con sierra, cizalla o mediante oxicorte o plasma, debiendo eliminarse

posteriormente con piedra esmeril las rebabas, estrías o irregularidades de borde inherentes a las

operaciones de corte.

No se admite el corte por oxicorte de forma manual, sino solamente el oxicorte con máquina.

Deberán observarse, además, las prescripciones siguientes:

- El corte con cizalla solo se permite para chapas, perfiles, planos y angulares, hasta un

espesor máximo de quince milímetros (15 mm).

- En el oxicorte, se tomarán las precauciones necesarias para no introducir en la pieza

tensiones parásitas de tipo térmico.

- Los bordes cortados con cizalla o por oxicorte se mecanizarán antes de soldar mediante

piedra esmeril, buril con esmerilado posterior, o fresa, al objeto de eliminar los óxidos o calaminas

provocadas por el proceso de corte, así como las rebabas y estrías que pudieran tener. Los bordes

que sin ser fundidos durante el soldeo queden a distancias inferiores a 30 mm de una unión soldada,

serán preceptivamente mecanizados.

Se ejecutarán todos los chaflanes o biselados de aristas que se indiquen en los planos, ajustándose a

las dimensiones e inclinaciones fijadas en los mismos.

Se ejecutarán los chaflanes mediante oxicorte automático, o con máquinas-herramientas,

observándose, respecto al primer procedimiento, las prescripciones dictadas anteriormente.

Aunque en los planos no pueda apreciarse el detalle correspondiente, no se cortarán nunca las

chapas o perfiles de la estructura en forma que queden ángulos entrantes con arista viva. Estos

ángulos, cuando no se puedan eludir, se redondearán siempre en su arista con el mayor radio

posible.

Los elementos provisionales que por razones de montaje, u otras, sea necesario soldar a las barras

de la estructura, se desguazarán posteriormente con soplete, y no a golpes, procurando no dañar a la

propia estructura.

Los restos de cordones de soldadura, ejecutados para la fijación de aquellos elementos, se

eliminarán con ayuda de piedra esmeril, fresa o lima.

En cada una de las piezas preparadas en el taller, se pondrá con pintura o lápiz graso, la marca de

identificación con que ha sido designado en los planos de taller para el armado de los distintos

elementos en taller y en obra.

3.3.- MONTAJE EN BLANCO

La estructura metálica será, provisional y cuidadosamente, montada en blanco en el taller,

presentándose las uniones de las piezas que hayan de ir soldadas, a fin de asegurar la perfecta

configuración geométrica de los elementos concurrentes.



(Burgos)



Si se trata de un lote de varios tramos idénticos, será preceptivo el montaje de uno por cada diez, o

menos, tramos iguales; debiéndose montar en los demás solamente los elementos más importantes y

delicados.

Deberán señalarse en el taller, cuidadosamente, todos los elementos que han de montarse en obra;

y, para facilitar este trabajo, se acompañarán planos y notas de montaje con suficiente detalle para

que pueda realizar dicho montaje persona ajena al trabajo del taller.

3.4.- MONTAJE

3.4.1.- Condiciones generales

El montaje incluirá la colocación y fijación de los elementos metálicos de la estructura indicados en los

planos.

El Contratista podrá premontar a pie de obra parte de la estructura para posterior izado y montaje,

previa aprobación de la Dirección de Obra.

Los elementos añadidos por el Contratista por conveniencia propia serán retirados por él mismo sin

que queden huellas de ellos.

Las placas de asiento se colocarán en su posición correcta y nivel adecuado, soportadas y alineadas

por medio de cuñas de acero o calzos; las placas base columnas estarán provistas de tornillos de

nivelación, según se indique en los planos.

Las partes de estructura que tengan interferencias con otras estructuras de Obra Civil, serán

mantenidas en su posición bajo la responsabilidad del Contratista. Será deber del Contratista

coordinar su trabajo con el Contratista de Obra Civil y de esta manera realizar los trabajos sin ninguna

clase de perturbación.

Habrá que tener especial cuidado en la consideración de las flechas de paso de todos los montajes

sobre los elementos fijos como pilas, cimentaciones, estribos, etc., esto deberá ser tenido en cuenta

en la realización y definición del procedimiento de montaje particular.

Será deber del Contratista de la Estructura Metálica preocuparse por la perfecta colocación de

aquellos elementos que no correspondiéndole su ejecución, estén directamente relacionados con el

montaje de la estructura, como pueden ser: pernos de anclaje, cimentaciones de elementos

provisionales, etc.

Las estructuras provisionales de apoyo, se construirán según los planos de detalle que prepare el

Contratista, quien deberá presentarlos a la Dirección de Obra, para su aprobación. El Contratista se

asegurará igualmente que las cimentaciones de dichas estructuras provisionales garanticen la tensión

admisible del terreno sobre el que se basan.

El Contratista será responsable de la colocación adecuada alineación de todos los elementos de la

estructura dentro de las tolerancias prescritas, realizando en caso necesario todos los gateos y

cimbrados que fuesen prescritos por el procedimiento de montaje a ejecutar.



(Burgos)



Los detalles correspondientes a soldaduras de elementos temporales que se hayan de instalar sobre

la estructura, estarán de acuerdo con lo especificado en este Pliego y deberán ser sometidos a la

correspondiente aprobación de la Dirección de Obra.

No se comenzará el atornillado definitivo, o soldeo de las uniones de montaje, hasta que no se haya

comprobado que la posición de las piezas a que afecta cada unión coincide exactamente con la

definitiva; o, si se han previsto elementos de corrección que su posición relativa es la debida, y que la

posible separación de la forma actual, respecto de la definitiva, podrá ser anulada con los medios de

corrección disponibles.

Se procurará ejecutar las uniones de montaje de forma tal que todos sus elementos sean accesibles

a una inspección posterior. En los casos en que sea forzoso que queden algunos ocultos, no se

procederá a colocar los elementos que los cubre hasta que no se hayan inspeccionado

cuidadosamente los primeros.

Las tolerancias máximas que se admitirán, respecto de las cotas de los Planos, en la ejecución y

montaje de las estructuras metálicas, serán las reflejadas en el documento básico SE.A Seguridad

Estructural – Acero del CTE.

Además se tendrán en cuenta las tolerancias que puedan estar especificadas en los planos de

Proyecto.

En el caso de la exigencia de unas contraflechas de ejecución en la estructura metálica, éstas habrán

de ser tenidas en cuenta en el procedimiento de montaje particular, para obtener después de éste las

coordenadas de proyecto para la estructura terminada.


El Contratista someterá a la aprobación de la Dirección de Obra, su Manual de Control de Calidad, en

el cual deben recogerse las técnicas a utilizar en esta materia.

El Control de Calidad se ajustará al Programa de Puntos de Inspección (P.P.I.) que el Contratista está

obligado a presentar antes del comienzo de los trabajos en taller para ser aprobado por la Dirección

de Obra. Así mismo, la Dirección de Obra podrá modificar dicho P.P.I. en la medida que considere

oportuno y de acuerdo a las necesidades que puedan ir surgiendo durante la realización de la Obra.

El Contratista estará obligado al desarrollo de dicho P.P.I., salvo que por necesidades de ejecución o

por causa justificada y tras consulta por escrito a la Dirección de Obra, ésta estimase oportuno

modificar dicho desarrollo.

4.1.- CALIDAD DEL ACERO

Tanto en las chapas como en los perfiles deberá constar la calidad y marca de procedencia,

debiéndose entregar los certificados de calidad en origen de todo material empleado en la

construcción.

Los controles a realizar se ceñirán a lo especificado en el Artículo 250 "Acero laminado para

Estructuras Metálicas" del presente PG 4 /88.

4.2.- DIMENSIONES DE LOS ELEMENTOS



(Burgos)



El Contratista, por medio de su departamento de control de calidad y previo aviso a la Dirección de

Obra, verificará que todas las piezas concuerdan con las medidas indicadas en los planos y

presentará los protocolos de verificación a la Dirección de Obra.

Las tolerancias de espesor en chapas planas y las tolerancias dimensionales de los perfiles se

deberán ajustar a lo prescrito en el CTE.

La Dirección de Obra confeccionará las hojas de control geométrico y dimensional a realizar, donde

se detallarán claramente los puntos a controlar, medios a disponer, etc.

El Contratista está obligado a facilitar la realización de este control por los técnicos designados por la

Dirección de Obra, y a atender a las correcciones que éstos le indiquen tanto durante la fabricación

en taller como en el montaje en obra.

4.3.- UNIONES

Una vez desarrollados los planos de taller y aprobados por la Dirección de Obra, ésta confeccionará

las hojas de control a realizar, donde detalladamente se especificará los puntos a controlar.

Las reparaciones se volverán a controlar, y en función del defecto detectado, la Dirección de Obra

decidirá el número de controles necesarios a realizar a cada lado del tramo reparado, con el objeto de

asegurarse de la eliminación completa de dicho defecto.

Las reparaciones y los ensayos motivados por las mismas, así como el aumento del número de

controles debido a una baja en la calidad de Obra, serán por cuenta del contratista.

Si se observara un nivel de calidad que se aparte del nivel normal en un porcentaje elevado, se

incrementarían los niveles de control, a juicio de la Dirección de Obra, pudiendo la misma ordenar al

Contratista el empleo de procedimientos de control no considerados en este Pliego, como medida

complementaria de los aquí señalados, hasta volver a un nivel de calidad normal, según el criterio de

dicha Dirección.

Cualquier incumplimiento de las Condiciones Técnicas observado por la Dirección de Obra durante la

ejecución de la soldadura, será puesto en conocimiento del Técnico en Soldadura del Contratista, el

cual viene obligado a tomar una acción correctora inmediata, con independencia de ello y en función

de la gravedad y reincidencia de la falta, la Dirección de Obra podrá retirar la cualificación del

soldador.

Serán sometidos a la aprobación de la Dirección de Obra, la homologación de los aparatos de

soldadura, así como los certificados de regulación de amperímetros, voltímetros, etc.

Los controles que han de efectuarse en las uniones soldadas son los que se indican en la siguiente

tabla:



(Burgos)



INSPECCIÓN

PREVIA DURANTE POSTERIOR METODO (1) OBJETO

AL SOLDEO

ALCANCE (%) (2)

VISUAL (VT) -Biselado X 100

-Separación o apertura de raíz X

-Talón o espesor de raíz X

-Desplazamiento de bordes X X X

-Limpieza de bordes X X X

-Tipo electroddo X

-Corriente y energía de soldeo X

-Precalentamiento X

-Fusión X X

-Orden de ejecución de los cordones X

-Secuencia de las pasadas X

-Velocidad de avance X

-Ausencia de desbordamientos X X

-Ausencia cráter terminal X X

-Mordeduras X X

-Sobreespesor X X

-Reducción de espesor X

-Ausencia de fisuras X X

-Integralidad del cordón X

X

X

ULTRASONIDO (UT) -Defectos interiores

X 50

O

RADIOGRAFIA (RT) -Defectos interiores

X 10

PARTICULAS MAGNETICAS

(MPT)

-Defectos que alcanzan la superficie

X

Según acuerdo (3)

O

LIQUIDOS PENETRANTES

(PT) -Defectos que alcanzan la superficie X Según

acuerdo (3)



(Burgos)



(1) Métodos según la norma UNE-EN 473

(2) El Pliego de Preinscripciones Técnicas Particulares del Proyecto debe indicar si el alcance se refiere a :

- la longitud total de los cordones

- el número de uniones soldadas

(3) Complemento de la inspección visual

5.- MEDICION Y ABONO

- Kg de acero estructural S-355 en tubos cerrados, totalmente terminado, incluso fabricación,

transporte, colocación y pintado. Código: 12.0050

- Kg de acero estructural S-355 en chapas, totalmente terminado, incluso fabricación, transporte,

colocación y pintado. Código: 12.0055

- Kg de acero estructural S-275 en perfilería laminada y chapas, totalmente terminado, incluso

fabricación, transporte, colocación y pintado. Código: 12.0065

- m2 de chapa grecada PL59/150 de espesor 0,7 mm, totalmente terminada, incluso fabricación,

transporte, colocación y pintado. Código: 12.0085

- Kg de barra lisa de atirantamiento de celosía de diámetro 36 mm calidad 950/1050, totalmente

terminada, incluso fabricación, transporte, colocación y pintado. Código: 12.0150.

- ud Anclaje de tubería a estribo de acueducto en codo 45º sobre tablero. Código: 12.0075.

La unidad se abonará por los kilogramos o m2 teóricos obtenidos como resultado de aplicar a las

mediciones efectuadas sobre los planos de construcción, aprobados por la Dirección de Obra, los

pesos unitarios deducidos para cada pieza o conjunto, de los catálogos oficiales. En los precios irán

incluidos los sobrepesos de los cordones de soldadura. Se abonará según los precios

correspondientes del Cuadro de Precios nº 1.

En el precio se incluye: el suministro y la elaboración completa del acero en taller, su transporte hasta

pie de obra, descarga ordenada y posible almacenamiento, manipulación, izado, presentación, ajuste,

soldadura, atornillado, esmerilado y cuantas operaciones sean necesarias para conseguir la calidad

de las uniones en los ajustes y tolerancia exigidas en los Planos y en este Pliego de Condiciones.

Asimismo, se incluye la tornillería, la colocación, las soldaduras y cuantos otros materiales sean

necesarios para conseguir un acabado perfecto.

Se incluye también la maquinaria auxiliar, grúas, grupos de soldadura, hornos de secado, estructuras

provisionales de apoyo, gateos y cimbrados en cuantas ocasiones sea necesario hacerlos y

deshacerlos, andamios, escaleras, herramientas, electrodos y otros elementos que sean necesarios



(Burgos)



para llevar a cabo los montajes en las condiciones de seguridad exigidas; las protecciones contra frío,

lluvia o nieve, los materiales y cuantas operaciones sean necesarias para la sujeción temporal.

Se incluye también todas las operaciones y medios necesarios para las operaciones de montaje.

Se incluye asimismo, la cualificación personal, y todos los costes de ensayos mecánicos de

composición química, controles por líquidos penetrantes, partículas magnéticas, radiografías o

ultrasonidos, etc., de acuerdo don las condiciones exigidas por este Pliego y la normativa vigente.

3.4.8 Apoyos de neopreno


DEFINICIÓN

Apoyo de neopreno para celosía metálica de acueducto, tal y como se define en los planos.


El material elastomérico estará constituido por caucho clorado completamente sintético (cloropreno,

neopreno), cuyas características deberán cumplir las especificaciones siguientes:

- Dureza Shore a (ASTM D-676): 60 +/- 3

- Resistencia mínima a tracción: 17 N/mm2

- Alargamiento en rotura: 350 %

Las variaciones máximas admisibles de estos valores para probeta envejecida en estufa en setenta

(70) horas y a cien (100 = grados centígrados son las siguientes):

- Cambio en dureza Shore a: + 10 %

- Cambio en resistencia a tracción: - 15 %

- Cambio en alargamiento: - 40 %

- Deformación remanente: 35 %

El módulo de deformación transversal no será inferior a 11 N/mm2.


- - Ud de aparato de apoyo de neopreno confinado tipo POT PU200. Código: 15.0050.

3.5 TABLESTACADOS METÁLICOS

1.- DEFINICIÓN

Se definen como tablestacados metálicos las paredes o recintos formados por tablestacas que se

hincan en el terreno para constituir, debidamente enlazadas, pantallas resistentes o de

impermeabilización, con carácter provisional.




(Burgos)



Para un determinado recinto y utilización, en función de la rigidez de las tablestacas, será necesario

un arriostramiento metálico que asegure su estabilidad, que se considera incluido en esta unidad de

obra.

Las tablestacas serán perfiles laminados de acero al carbono sin aleación especial, Arcelor RPS tipo

AU 20.

Las tablestacas que se hubieran torcido por cualquier causa se enderezarán y el estado de las

pestañas de unión entre ellas deberá ser aceptable, permitiendo su enhebrado sin dificultad y

produciendo una unión sólida y estanca.


La hinca de las tablestacas podrá producirse por medio de mazas de golpeo o mediante aparatos

vibradores adecuados. Siempre se dispondrán guías para la hinca. Las cabezas de las tablestacas

hincadas por percusión se protegerán mediante los adecuados sombreretes o sufrideras para evitar

su deformación.

La hinca de las tablestacas se continuará hasta alcanzar la penetración mínima en el terreno firme

definido en los Planos o, en su caso, definida por la Dirección de la Obra. Los empalmes entre

tablestacas se harán con trozos de longitud apropiada, que se unirán por soldadura, de forma que el

ángulo de las dos partes soldadas no sea superior a tres grados sexagesimales en cualquier

dirección.


- m2 Tablestacado metálico, incluso suministro, parte proporcional de empalmes, preparación de la

plataforma de trabajo, hinca y extracción de la tablestaca y de todas las operaciones

necesarias. Código: 03.0050.

La superficie con tablestacas a efectos de medición será la realmente ejecutada. Si entre dos

tablestacados existe una distancia inferior a medio metro, se considerará dicha superficie como

realmente realizada.

La unidad incluye las pérdidas de material ocasionadas por cortes para acoplamiento y ajuste de las

piezas, correas de sujeción, codales, puntales, elementos de acuñados y trabazón, transporte a pie

de obra, montaje y desmontaje.

Se incluye así mismo en esta unidad la pérdida o deterioro del material, si por las especiales

condiciones del terreno no pudiera recuperarse.

3.6 HINCA DE LA TUBERÍA

1.- DEFINICIÓN



(Burgos)



Se define esta Unidad de Obra, como la obra de cruce de carreteras autonómicas, autopistas y

ferrocarriles, en los cuales no es posible realizar un corte de calzada para realizar las obras de paso

de las conducciones.

La unidad de obra se realizará mediante tubería hincada de hormigón armado mediante el sistema de

escudo abierto o cerrado.


Antes del comienzo de la obras el Contratista someterá a la aprobación de la Dirección de la Obra el

procedimiento constructivo, así como los equipos que propone utilizar para la instalación de tuberías

hincadas. Además, deberá presentar los correspondientes cálculos mecánicos referentes a las

solicitaciones a las cuales estará sometida la tubería durante la hinca, definiendo la tensión máxima

de trabajo del hormigón, la cual, no debe superar en ningún momento, del valor de 0,375 veces la

resistencia a rotura de este material.

Las hincas se ejecutarán con perforación horizontal, se empleará caño camisa, y la profundidad de

hinca será como mínimo de 1,73 metros entre rasante de la obra lineal que se cruza y la clave de la

tubería, variando en función de los condicionantes geométricos de la propia conducción y los

impuestos por los propietarios de las infraestructuras a cruzar.

Las hincas se realizarán con un tubo de hinca de hormigón armado de diámetro interior superior al de

la tubería de la conducción, el cual recibirá el empuje del terreno, y del tráfico en el caso de

carreteras. Los tubos de hinca serán de diámetro interior mil (1.000) milímetros y mil doscienteos

(1.200) milímetros. En el interior de la vaina protectora de hormigón se alojará concéntricamente la

conducción en proyecto mediante collarines con patines deslizantes.

A lo largo del trazado se proyectan un total de ocho (8) hincas.

El equipo necesario para la realización de la hinca será el siguiente:

- Equipo de empuje.

- Brazo rozador.

- Vagoneta y cabrestante hidráulicos.

- Láser.

- Equipo de bentonita.

- Pórtico - grúa de 18 t. con camino de rodadura de longitud 23 m.

- Grupos electrógenos.

El transporte de los escombros producto de la excavación se realizará mediante vagonetas.

El equipo de empuje estará constituido por cuatro cilindros hidráulicos con carrera igual a tres (3,00)

m y empuje total de mil doscientas (1.200) t. Estos cilindros estarán accionados por el equipo

oleohidráulico que suministra el aceite a la presión necesaria mediante el cuadro de mando a

distancia. El equipo oleohidráulico lo constituirán dos motobombas de cuarenta kilowatios (40 kw) y

una de veinte kilowatios (20 kw)



(Burgos)



La excavación se realizará mediante un brazo con elemento rozador con los siguientes datos

técnicos:

- Potencia instalada: 112 kw

- Potencia rozadora: 90 kw

- Resto del equipo: hasta 24.00 Nm

- Par : 112 kw

- Revoluciones en ambos sentidos: 0÷43 r.p.m.

- Grupo oleohidráulico con dos bombas y potencias regulables.

- Cinta transportadora de accionamiento hidráulico.

- Instalación eléctrica completa para tensión 380 V y 50 Hz.

La vagoneta tendrá una capacidad de dos (2) metros cúbicos y estará accionada por dos

cabrestantes con motor hidráulico situados en el elemento excavador y pozo de ataque.

El láser se situará en el pozo de ataque y se proyectará sobre una diana situada en la parte delantera

del elemento encargado de realizar la excavación, a la vista del operador que acciona la máquina.

El equipo de bentonita tendrá una capacidad para mezclar bentonita de dos (2) metros cúbicos,

potencia 14 CV, y presión 17 Kg/cm2.

El pórtico grúa para la descarga y colocación de tubos, así como para la extracción de la vagoneta

con la tierra, tendrá una capacidad de elevación igual a dieciocho (18) toneladas, con dos velocidades

de elevación 8 y 1,3 m/min. La potencia del motor de elevación será de cuarenta y dos (42) CV.

Los grupos electrógenos serán dos, de 150 y 360 KVA respectivamente. El primero alimentará el

pórtico - grúa y el segundo el resto de la instalación.


Los cruces en hinca se realizarán con los sistemas de escudo abierto o cerrado.

La excavación se realizará mediante métodos mecánicos, mediante un brazo con cabeza rozadora.

En primer lugar se realizará el pozo de ataque desde el cual se comenzará la hinca. En dicho pozo se

construirá un muro de reacción que soportará y transmitirá al terreno del trasdós los empujes

ejercidos por los gatos hidráulicos para hincar la tubería. Las dimensiones de los pozos y del muro así

como el armado de éste último será el especificado en la Documentación del Proyecto.

A continuación se montarán los cilindros de empuje que se conectarán a su central oleohidráulica.

Dichos cilindros serán hidráulicos de alta presión accionados por fuentes de energía hidráulica.

Una vez montado el equipo de empuje y su bastidor correspondiente, se colocará el elemento

excavador en el bastidor. A continuación se realizará la instalación eléctrica, y el montaje de un

generador de corriente que proporcionará la energía necesaria, instalándose además los soportes del

aparato guía – láser con el cual se controlará en todo momento la entrada de los tubos en la hinca y

se evitarán las posibles desviaciones que se pudieran producir.



(Burgos)



Las hincas de tuberías en el terreno serán guiadas por sistemas de guiado mediante orientación

láser. Para mantener la exactitud de alineación durante el empuje de los tubos, se empleará un

escudo direccional, chequeando frecuentemente su nivel y alineación tomando como base una

referencia fija.

El brazo rozador irá cortando el terreno al mismo tiempo que carga la vagoneta por medio de la cinta

transportadora.

La vagoneta se accionará por cabrestantes hidráulicos, los cuales permiten sacarla del interior del

tubo al pozo de ataque, desde donde, accionando el pórtico – grúa se sacará el material al exterior.


Se medirá esta Unidad por los metros (m) realmente hincados, medidos entre las caras interiores de

los pozos de ataque y salida respectivamente, para cada uno de los cruces especiales y en aquellas

otras zonas indicadas por la Dirección de la Obra.

El contratista no podrá reclamar cantidad alguna en concepto de sobrecoste originado por la

realización de una perforación cuyo diámetro sea superior al definido en los planos del Proyecto, si

éste no ha sido previamente aprobado por la Dirección de la Obra.

Se abonará al siguiente precio incluido en el Cuadro de Precios:

- m Hinca de tubería de 1.000 mm de diámetro interior de hormigón armado especial para hinca,

colocada en cualquier clase de terreno, por cualquier procedimiento de perforación y

colocación, guiada mediante láser, incluso p.p. de juntas, piezas deslizantes, empujes,

maquinaria y medios auxiliares, arrastre y extracción de sobrantes, carga, transporte a

vertedero o préstamos y canon de vertido, medido sobre perfil. Código: 14.0020.

- m Hinca de tubería de 1.200 mm de diámetro interior de hormigón armado especial para hinca,

colocada en cualquier clase de terreno, por cualquier procedimiento de perforación y

colocación, guiada mediante láser, incluso p.p. de juntas, piezas deslizantes, empujes,

maquinaria y medios auxiliares, arrastre y extracción de sobrantes, carga, transporte a

vertedero o préstamos y canon de vertido, medido sobre perfil. Código: 14.0025.

No se considera incluido dentro del precio anteriormente indicado, los costes inherentes a la

construcción de los pozos de ataque y salida que se abonarán aparte.

Tampoco se considera incluido dentro de este precio el coste de la tubería metálica interior que se

abonará aparte, al correspondiente precio del Cuadro de Precios.

En el precio indicado se encuentra incluido el traslado e implantación en el pozo de ataque de toda la

maquinaria necesaria para efectuar la hinca, así como la retirada de ésta, la fabricación, transporte,

parte proporcional de ejecución de juntas, de la tubería de hormigón armado, las piezas especiales

deslizantes, la parte proporcional de alquiler del equipo de hinca, la excavación, extracción, transporte

y retirada de los productos obtenidos al vertedero o lugar de empleo, las inspecciones de

consolidación entre tubo y terreno caso de ser necesarias, las protecciones y todos los elementos



(Burgos)



necesarios para la correcta terminación de la Unidad de Obra y que ésta sea aprobada por la


3.7 IMPERMEABILIZACIÓN DE PARAMENTOS Y SELLADO DE JUNTAS

1.- DEFINICIÓN Y MATERIALES

IMPERMEABILIZACIÓN DE PARAMENTOS

Consiste en la Impermeabilización de paramentos de obras de fábrica de hormigón en contacto con

el terreno y se realizará mediante una pintura de betún asfáltico del tipo G-1 que cumplirá las

condiciones exigidas en la Norma UNE 41088.

JUNTAS HIDOEXPANSIVAS

Se trata de un sellante hidroexpansivo para la estanquidad de juntas estructurales de elementos de

hormigón que se expande por reacción con el agua, rellenando las irregularidades existentes en las

juntas, adaptándose y presionando sobre el hormigón de modo que asegura un sellado perfecto. Se

colocará entre la solera y alzado de arquetas, en aquellos lugares indicados en los planos o en los

que indique la Dirección de la Obra.

MASTIC PARA SELLADO DE JUNTAS

Los materiales de sellado se utilizan para el relleno de las juntas o de una parte de ella, con la

finalidad de lograr la estanquidad de la misma.

El producto utilizado deberá cumplir con las especificaciones incluidas en la Norma UNE 41.108.

Las características principales que deben cumplir los materiales para el sellado de las juntas son las

siguientes:

- Buena adherencia al hormigón, no inferior a dos (2 kg/cm²).

- Alargamiento en rotura por tracción no inferior al cien por cien (100%).

- Impermeabilidad total al agua y al vapor de agua.

- No tener fluencia a temperatura igual o menor que cincuenta grados centígrados (50º C).

- No presentar alteraciones después de cinco (5) ciclos de envejecimiento artificial acelerado,

realizado según la Norma (M.E.L.C. 12-94) del Laboratorio Central de Ensayos de Materiales de

la Construcción.

Como materiales de sellado pueden utilizarse las masillas plásticas que conservan sus características

una vez colocadas en obra, y entre las que se encuentran los asfaltos o alquitranes modificados con

latex de caucho o resinas sintéticas y las de caucho butilo, o bien las masillas elásticas que

endurecen posteriormente a la aplicación en obra, como son, el caucho de polisulfuro y la silicona.

Serán en definitiva, productos de uno o dos componentes que se mezclarán en el momento de la

colocación.



(Burgos)



Se comprobará que el material detallado no ataca químicamente al material de la junta

hidroexpansiva.


IMPERMEABILIZACIÓN DE PARAMENTOS

La ejecución cumplirá lo indicado en el artículo 690 del PG-3, y las indicaciones de la Dirección de la

Obra.

JUNTAS HIDROEXPANSIVAS

Se debe secar la superficie sobre la que se va a colocar la junta, eliminando el polvo y las grasas,

aplicando un adhesivo tanto en la superficie del hormigón como en la de la junta, y esperar a que el

adhesivo cure ligeramente, y a continuación se debe alinear el perfil de la junta y presionar con

firmeza para asegurar el contacto en toda la superficie.

Las uniones en sentido longitudinal se deben realizar a tope, es decir pegando el final de un rollo con

el siguiente.

SELLADO DE JUNTAS

El sellado de las juntas será continuo, homogéneo, sin inclusiones de burbujas de aire y con la

superficie uniforme.

La profundidad respecto al plano del paramento será la prevista o indicada por la Dirección de la

Obra.

Tolerancias de ejecución:

- Espesor del sellado: %10±

- Profundidad prevista respecto al paramento: mm2±

La temperatura ambiente admisible en el momento de la ejecución debe estar comprendida entre

cinco y treinta y cinco grados centígrados (5 a 35º C).

Los trabajos se suspenderán cuando la velocidad del viento supere los cincuenta kilómetros por hora

(50 km/h), y se asegurarán las partes realizadas.

En el caso de que se tenga que aplicar una capa de imprimación antes de realizar el sellado, ésta se

extenderá por toda la superficie que haya de quedar en contacto con el sellante.

El fondo y las caras de la junta a sellar, estarán limpios y secos y el producto se aplicará forzando su

penetración.


- m² Pintado de impermeabilización de paramentos con emulsión asfáltica: Código: 15.0005.

- m2 Revestimiento de paramentos de hormigón vistos con pintura, totalmente ejecutada y

rematada. Código: 15.0009.

- m Junta hidroexpansiva en obra civil, totalmente colocada: Código: 15.0010.

- m3 Mortero de nivelación con cemento CEM II/A-L 32.5 y arena de río (1:6). Código: 16.0060.



(Burgos)



- m2 Pintado de superficie metálica estructural. Código: 15.0065.

- ud Apoyo de tubería en tablero de acueducto. Código: 15.0075.

- ud Junta de dilatación en extremo de tubería en estructura, para tuberías de 900 mm de diámetro,

tipo MRR con anillos de refuerzo de macoga, o similar. Incluso suministro, montaje, pruebas,

ensayos y todos los medios humanos y materiales para la correcta ejecución de la unidad de

obra. Código: 15.0085.

- m Anclaje activo al terreno de acero Y1860S7, totalmente ejecutado. Código: 15.0105.

En estos precios quedan incluidos los materiales utilizados, la preparación de las superficies y

cuantos trabajos sean necesarios para la correcta terminación de las Unidades de Obra.



(Burgos)



3.8 TUBERIAS Y ELEMENTOS ACCESORIOS

3.8.1 Tuberias de PVC

1.- DEFINICIÓN Y MATERIALES

Se entiende por tuberías de PVC. Las constituidas por policloruro de vinilo técnicamente puro en el

cual los colorantes, estabilizadores y materiales auxiliares den un producto final aceptable, según el

Código Alimentario Español.

2.- CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

MATERIALES DE TUBOS

El material básico para la fabricación de los tubos de P.V.C. será de resina de plolicloruro de vinilo

técnicamente pura, es decir con menos del 1% de sustancias extrañas.

Al material básico no se le podrá añadir ninguna sustancia plastificante.

Se podrán incluir otros ingredientes o aditivos en una proporción tal que, en su conjunto, no superen

el cuatro por ciento (4%) del material que constituye la pared del tubo acabado. Estos ingredientes o

aditivos pueden ser lubrificantes, estabilizadores, modificadores de las propiedades finales del

producto y colorantes.

El fabricante de los tubos establecerá las condiciones técnicas de la resina de policloruro de vinilo de

forma que pueda garantizar el cumplimiento de las características a corto plazo y a largo plazo (50

años) que se exigen en este pliego. En especial tendrá en cuenta las siguientes características de la

resina:

- Peso específico aparente.

- Granulometría.

- Porosidad el grano.

- Índice de viscosidad.

- Colabilidad.

- Color.

- Contenido máximo de monómero libre.

- Humedad.

Estas características se determinarán de acuerdo con las normas UNE correspondientes o, en su

defecto, con las normas ISO.

El material que forma la pared del tubo tendrá las características que a continuación se expresan con

la indicación del método de ensayo para su determinación en el siguiente cuadro:



(Burgos)



TUBOS DE PVC. CARACTERÍSTICAS DEL MATERIAL DEL TUBO A CORTO PLAZO

Características Valores Método de ensayo

Rigidez circunferencial específica a corto plazo UNE 53.323 5 kN/m²

Junta elástica UNE 53.571

Estanqueidad de la unión a la penetración del agua UNE 53.114 0,5 kg/cm² en 15 minutos

No prolongador de la llama NORMA ASTM D 635-77

Densidad De 1,40 a 1,46 gr/cm³ UNE 53020/73 método A

Temperatura de reblandecimiento VICAT mínima 78o C UNE 53118

Resistencia a tracción 45Mpa UNE 53.332

Los tubos lisos usualmente se suministrarán en longitudes de cinco metros (5 m), incluida la

embocadura.

ASPECTO

Los tubos deberán presentar su superficie interior lisa, uniforme y sin ondulaciones. No presentarán

defectos (perforaciones, asperezas, etc.) y los extremos serán cortados en sección perpendicular a su

eje longitudinal. Deberá ir montada la junta elástica en cada tubo y serán de color teja Ral 8023.

MARCADO

El marcado será indeleble y fácilmente legible. Como mínimo cada metro de tubo llevará marcado:

D.G.T. (Fabricante) PVC 630 (Año), (Día natural), (Nº de control).

ENSAYOS DE CALIFICACIÓN

Se tomarán las probetas de tres tubos diferentes a las que se realizarán los siguientes ensayos:

- Verificación e indelebilidad de las marcas.

- Verificación dimensional.

- Rigidez circunferencial específica: NORMA UNE 53.323



(Burgos)



- Estanqueidad a la penetración del agua: NORMA UNE 53.114

- Protección contra el fuego: M-1 NORMA NFP 92501/ISO 4589-2

- Reblandecimiento VICAT: NORMA UNE 53.118

- Resistencia a la tracción: NORMA UNE 53.332

Sanción de los ensayos: Si alguno de los ensayos no ha sido superado por una probeta, se repetirá el

ensayo sobre un lote nuevo de probetas, debiendo superar todas las probetas los ensayos

especificados.

JUNTAS

Las juntas podrán realizarse con manguitos del mismo material que el tubo, por enchufe cuando los

tubos estén provistos de embocadura, o por otro procedimiento que garantice su perfecto

funcionamiento.

Las tolerancias sobre las dimensiones de los elementos que forman la junta serán fijadas y

garantizadas por el fabricante, debiendo figurar éstas en los catálogos.

3.- CONTROL DE RECEPCIÓN

RESISTENCIA A CORTO PLAZO

Se tomará una muestra de (200 ± 5) milímetros de largo y se colocará entre dos placas paralelas

sometidas a una carga de 3 x D kilopondios (siendo D, el diámetro exterior en centímetros), durante

diez minutos (10 min.) a una temperatura de 23 ± 2) grados centígrados.

La máxima deformación admisible será del veinte por ciento (20%) respecto del diámetro primitivo.

Este ensayo se realizará con dos muestras.

RESISTENCIA A LARGO PLAZO

Se tomará una muestra de (200 ± 5) milímetros de largo y se colocará entre dos placas paralelas

sometidas a una carga de doce kilopondios (12 Kp) durante un mínimo de siete días (7), a una

temperatura de 23 ± 2 grados centígrados.

La relación entre el movimiento vertical de la placa y el diámetro interior del tubo expresado en

centímetros, será como máximo de 4 décimas (0,4).

RESISTENCIA AL IMPACTO

Realizado el ensayo de impacto según la norma DIN 1.187, se admitirá el fallo o rotura de como

máximo una muestra entre veinte (20). Si más de una muestra se rompiese, el ensayo se realizará

sobre otras cuarenta muestras de forma que sobre el total de sesenta muestras se admitirá un

máximo de siete (7) fallos.

PRODUCTOS ACABADOS

Con losproductos acabados se realizarán ensayos y pruebas de las dos siguientes clases:

a) Ensayos para verificar las características declaradas por el fabricante.

b) Pruebas de recepción del producto.



(Burgos)



Los ensayos y pruebas de la clase a) serán realizados por cuenta del fabricante y consistirán en la

comprobación del aspecto, dimensiones y perforaciones, y en la verificación de las características

reseñadas en el anterior apartado 3.1 de este artículo.

Tendrán carácter obligatorio las pruebas de recepción siguientes:

a) Examen visual del aspecto exterior de los tubos y accesorios.

b) Comprobación de dimensiones y espesores de los tubos y accesorios.

c) Comprobación de las perforaciones.

d) Pruebas de resistencia a corto y largo plazo.

e) Prueba de resistencia al impacto.

El Ingeniero Director, siempre que lo considere oportuno, podrá ordenar la realización de pruebas

opcionales con independencia de las que son obligatorias.

Las pruebas y ensayos se realizarán siguiendo los métodos indicados en los apartados anteriores de

este artículo.

4.- RECEPCIÓN Y ALMACENAMIENTO EN OBRA DE LOS TUBOS Y ACCESORIOS

Cada partida o entrega del material irá acompañada de una hoja de ruta que especifique la

naturaleza, número, tipo y referencia de las piezas que la componen. Deberá hacerse con el ritmo y

plazos señalados por el Director.

Las piezas que hayan sufrido averías durante el transporte, o que presenten defectos no apreciados

en la recepción de fábrica, serán rechazadas.

El Director, si lo estima necesario, podrá ordenar en cualquier momento la repetición de pruebas

sobre las piezas ya ensayadas en fábrica. El Contratista, avisado previamente por escrito, facilitará

los medios necesarios para realizar estas pruebas, de las que se levantará acta, y los resultados

obtenidos en ellas prevalecerán sobre los de las primeras. Si los resultados de estas últimas pruebas

fueran favorables, los gastos serán a cargo de la Administración; en caso contrario, corresponderán al

Contratista que deberá además reemplazar los tubos, piezas, etc., previamente marcados como

defectuosos procediendo a su retirada y sustitución en los plazos señalados por el Director de obra.

De no realizarlo el Contratista, lo hará la Administración a costa de aquél.

Deberá tenerse en cuenta que la resistencia al impacto de los tubos de PVC disminuye de forma

acusada a temperaturas inferiores a cero grados centígrados. No obstante pueden ser manejadas y

acopiadas satisfactoriamente sí las operaciones se realizan con cuidado.

5.- ACEPTACIÓN O RECHAZO DE LOS TUBOS

Clasificado el material por lotes de 200 unidades o fracción, las pruebas se efectuarán sobre

muestras tomadas de cada lote, de forma que los resultados que se obtengan se asignarán al total

del lote.



(Burgos)



Los tubos que no satisfagan las condiciones generales fijadas en este Pliego, así como las pruebas

fijadas para cada tipo de tubo y las dimensiones y tolerancias definidas en este pliego, serán

rechazados. Cuando una muestra no satisfaga una prueba, se repetirá esta misma sobre dos

muestras más del lote ensayado. Si también falla una de estas pruebas, se rechazará el lote

ensayado, aceptándose si el resultado de ambas es bueno.

La aceptación de un lote no excluye la obligación del Contratista de efectuar los ensayos de tubería

instalada y el poner a su costa los tubos o piezas que pueden sufrir deterioro o rotura durante el

montaje o las pruebas en la tubería instalada.


La medición se efectuará a cinta corrida, estando incluido en el precio de la tubería la proporción de

codos, tes, racones, bridas, juntas, tornillos, etc.

El precio de la tubería comprende la misma totalmente colocada y probada.

La tubería se abonará por aplicación de los precios unitarios a los metros lineales de conducción

realmente colocados.

- m Tubería de PVC para saneamiento, de diámetro exterior 400 mm, según UNE 53.112:1988,

incluso parte proporcional de junta elástica, colocación y pruebas. Código 13.0010.

- m Tubería de PVC para saneamiento,de diámetro exterior 630 mm,según UNE 53.112:1988,

incluso parte proporcional de junta elástica, colocación y pruebas. Código 13.0020.

- - m Tubo dren de PVC de diámetro 160 mm, incluso parte proporcional de junta, colocación y

pruebas. Código:13.0050.

3.8.2 Tuberias de PRFV

1.- DEFINICIÓN

Esta unidad de obra consiste en el suministro, ejecución y tendido de las tuberías de poliéster

reforzado con fibra de vidrio (PRFV), así como de sus piezas especiales, juntas, carretes, tornillería,

etc., de iguales características.

Cumplirán las especificaciones establecidas en las siguientes normas:

- ASTM D3262 Saneamiento sin presión

- ASTM D3517 Tubería de presión

- ASTM D3754 Saneamiento con presión

- UNE-53 323 EX para tubos de agua y saneamiento, con y sin presión.

2.- MATERIALES

Todos los tubos y piezas especiales serán poliéster reforzado con fibra de vidrio.

Cumplirán las Normas citadas anteriormente, revisándose antes de su puesta en obra, y si a juicio de

la Dirección de las Obras, incumpliera de algún modo las citadas Normas, este facultativo podrá

rechazarlos.



(Burgos)



PIEZAS ESPECIALES

Se entiende por piezas especiales todos aquellos elementos de la conducción distintos de los tubos

rectos normales: curvas, tés, bifurcaciones, etc.

Los requisitos a los cuales deben satisfacer tales piezas son análogos a los exigidos a los tubos

sobre los cuales las piezas deben ser montadas, en especial en los que se refiere al tipo de juntas,

etc.

Las curvas de gran radio, verticales u horizontales, podrán hacerse con tubos rectos siempre y

cuando el ángulo que formen dos tubos consecutivos no sea superior a la mitad de la tolerancia

marcada por el fabricante; la máxima abertura de las juntas, así como la mínima separación para

relleno de éstas en la parte exterior del tubo será justificada por el Contratista, debiendo ser sometida

forzosamente a la aprobación de la Dirección de las Obras.

JUNTAS PARA TUBERÍAS

El Contratista, antes de aprobar la tubería, indicará como mínimo:

- Fabricante de la junta.

- Tipo de junta y características geométricas y físico-químicas.

- Experiencia en obras similares.

El diseño de las juntas, sus dimensiones y las tolerancias de las mismas, será fijado a propuesta del

Contratista y debe ser sometido de modo imperativo a la aprobación de la Dirección de las Obras.

Se admitirá cualquier tipo de junta autocentrante (junta automática flexible o expréss) que permita un

sencillo montaje y desmontaje, y, además, que responda a requisitos exigidos de impermeabilidad e

inalterabilidad en el tiempo, que asegure la continuidad entre los diversos elementos de la tubería, sin

que por otra parte transmita esfuerzos perjudiciales a los elementos contiguos.

Para instalaciones donde se requiera que la tubería trabaje a tracción, el tipo de junta será

acerrojada.

La terminación en fábrica de la superficie de los tubos o manguitos, en la cual deban colocarse los

anillos de goma, deberá ser perfectamente lisa, de forma que resulten libres de asperezas o

excentricidades que impidan a la junta realizar la misión encomendada.

La parte metálica de las juntas debe resultar completamente protegida contra los ataques exteriores,

corrientes eléctricas, descargas, etc. exactamente igual que lo sean los tubos contiguos.

La junta debe ser en cualquier caso ejecutada de tal forma que, cuando los tubos se extiendan en

zanjas, la tubería constituya una conducción continua, impermeable al agua, con superficie interior

lisa y uniforme, permitiendo ligeros movimientos de los tubos debidos a contracciones, asientos, etc.

La goma, u otro material impermeabilizante aceptado por la Dirección de las Obras, debe ser el único

elemento de la junta encargado de la impermeabilidad, de modo que en las pruebas que se efectúen,

este elemento resista perfectamente la presión hidráulica interior, sin la colocación de los manguitos

de hormigón o metálicos que sirven para dar rigidez a la tubería.



(Burgos)



Goma para juntas

La goma para las juntas deberá ser homogénea, absolutamente exenta de trozos de goma

recuperada y tener una densidad no inferior a 0,95 kg/dm3 o superior a 1,1 kg/dm3.

El contenido de goma en bruto de calidad elegida (crepp o Smoked tipo RMA IX) no deberá ser

inferior al 75% en volumen.

Deberá estar totalmente exenta de cobre, antimonio, mercurio, manganeso, plomo y óxidos metálicos,

excepto el óxido de cinc; tampoco contendrá extractos acetónicos en cantidad superior al 3,5%.

El azufre libre y combinado no superará el 2%. Las cenizas serán inferiores al 10% en peso, las

escorias estarán compuestas exclusivamente de óxido de cinc y negro de humo de la mejor calidad;

estarán exentas de sílice, magnesio y aluminio.

El extracto clorofórmico no deberá ser superior al 2% y el extracto en potasa alcohólica y la carga no

deberán sobrepasar el 25%.

Aparte de los antienvejecedores, las gomas deberán estar compuestas de óxido de cinc puro, y de

negro de humo puro, siendo tolerado de un modo imperceptible el carbonato cálcico.

Las piezas de goma deberán tratarse con antienvejecedores, cuya composición no permita que se

enmohezca su superficie o se alteren sus características físicas o químicas después de una

permanencia durante cuatro meses en el almacén, en condiciones normales de conservación.

Para las conducciones de agua potable, las sustancias que pudieran alterar las propiedades

organolépticas del agua no serán admitidas en la composición de la goma.

Caracterísitcas y pruebas tecnológicas de las gomas para juntas

Por cada lote de 50 juntas se hará un ensayo completo de:

- La prueba de dureza se efectuará con durómetro Shore, a la temperatura 20ºC ± 5%, y con

arreglo a normas aprobadas, y deberá dar dureza de 70 ± 3%.

- El alargamiento a la rotura no será inferior al 225%, efectuado con arreglo a las normas

aprobadas.

- La carga de rotura referida a la sección inicial no será inferior a 9 Mpa.

- A efectos de deformación remanente, una o parte de ella será sometida entre dos moldes rígidos

veinticuatro horas a 20º C y comprimida hasta alcanzar el 50% de la dimensión original. Sacada

del molde deberá, en diez minutos, alcanzar la dimensión primitiva, con una tolerancia del 10% y,

en una hora, con el 5%.

Para apreciar la resistencia al calor y al envejecimiento, la prueba de deformación permanente se

repetirá cinco veces, manteniendo la junta comprimida veinticuatro horas en la estufa a 70ºC, en

ambiente seco. La deformación residual, medida al sacar la junta del molde, deberá ser menor del

15% de la dimensión original y deberá alcanzar en una hora la dimensión primitiva con el 10% de

tolerancia. Efectuadas las pruebas de dureza, alargamiento y carga a la rotura, sobre juntas

sometidas setenta y dos horas a 78ºC, en estufa con ambiente seco, y después veinticuatro horas en



(Burgos)



ambiente normal, se obtendrán los mismos resultados sobre las juntas indicadas en los apartados

anteriores, con tolerancia inferiores al 10%.

CONDICIONES DE ALMACENAMIENTO

Temperatura

La temperatura de almacenamiento deberá ser inferior a 25ºC y preferentemente inferior a 15ºC.

Humedad

Se deberá evitar la humedad, las condiciones de almacenamiento deberán ser tales que no se

produzca condensación.

Luz

Deberán protegerse de la luz, en especial de la radiación solar directa y de las radiaciones artificiales

con un elevado procentaje de los ultravioletas. Si los artículos no están envasados en contenedores

opacos, se recomienda recubrir todas las ventanas del almacén con un revestimiento o pantalla roja y

opaca.

Oxígeno y ozono

Cuando sea posible deberán protegerse del aire de circulación, envolviéndolos, almacenándolos en

contenedores herméticos o en otros medios apropiados.

Debido a que el ozono es especialmente nocivo, los almacenes no deberán tener equipos capaces de

generar ozono, por ejemplo, lámparas fluorescentes o de vapor de mercurio, equipo de alta tensión,

motores eléctricos u otro tipo de equipos que puedan producir chispas o descargas eléctricas

silenciosas.

También deben de eliminarse gases de combustión o vapores orgánicos, ya que ellos pueden

producir ozono por vía fotoquímica.

Deformación

Siempre que sea posible, deberán almacenarse libres de esfuerzos de tracción, compresión o de

cualquier otro tipo. Si es imposible evitar la deformación, ésta deberá reducirse al mínimo, ya que ella

puede producir una deterioración y una deformación permanente.

Cuando se envasen los artículos libres de esfuerzos, ellos deberán almacenarse en su envase

original. Cuando se suministra el material en rollos deberá cortarse, si es posible, la cinta de retención

de forma que se liberen los esfuerzos.

Contactos con líquidos, semisólidos o sus vapores

No deben estar, en ningún momento de su almacenamiento, en contacto con materiales líquidos o

semisólidos, especialmente disolventes, compuestos volátiles, aceites y grasas, a menos que ellos

sean embalados de esta manera por el fabricante.



(Burgos)



Contacto con metales

Se evitará almacenarlos en contacto con el cobre y manganeso, y se protegerá envolviéndolos o

interponiendo una capa de papel o polietileno. No deben emplearse las películas plastificadas como

envoltura.

Contacto con materiales pulverulentos

La mayoría de los materiales pulverulentos más corrientes son talco, creta y mica. Todo material

pulverulento no debe contener ningún constituyente que tenga un efecto nocivo.

Contenedores y material envoltorio

El material de los contenedores, así como el empleado para envolver o cubrir los elastómeros, deberá

estar libre de sustancias nocivas a los mismos, por ejemplo, naftenatos de cobre y creosota.

Limpieza

La limpieza con agua y jabón es la más inofensiva. No deben emplearse abrasivos, objetos afilados y

disolventes del tipo del tricloroetileno, tetracloruro de carbono e hidrocarburos.

Los artículos que se hayan limpiado deberán secarse a temperatura ambiente.

3.- EJECUCIÓN DE LAS OBRAS

La instalación de las tuberías comprende las operaciones de:

- Manipulación, carga, transporte y almacenamiento.

- Colocación de los tubos.

- Ejecución de juntas.

- Pruebas.

- Limpieza.

Todo ello realizado de acuerdo con las presentes Prescripciones, con las aleaciones, cotas y

dimensiones indicadas en los planos y con lo que, sobre el particular, ordene la Dirección de las

Obras.

MANIPULACIÓN, CARGA, TRANSPORTE Y ALMACENAMIENTO

Todas las operaciones de manipulación, carga, transporte, descarga y acopio de tubos, se efectuarán

mediante el empleo de la maquinaria, herramientas y utillajes adecuados, debiendo el Contratista

asegurarse que estas operaciones se realicen en forma que se eviten ovalizaciones, mordeduras,

grietas o cualquier otro defecto en los tubos. A este respecto, la Dirección de la Obra podrá proscribir

el empleo de cualquiera de los medios que, a su exclusivo juicio, resulten inadecuados a tal fin.

El transporte de los tubos se realizará en vehículos debidamente acondicionados mediante cunas de

apoyo revestidas de caucho u otro material. El Contratista someterá a la aprobación del Director de

Obra los detalles del acondicionamiento de los vehículos de transporte. Asimismo, el Contratista está

obligado a observar todos los preceptos del ordenamiento jurídico aplicables al transporte de los

tubos, debiendo proveerse, pues, de todos los permisos y autorizaciones que las Administraciones

competentes determinen.



(Burgos)



El Contratista deberá tener, acopiados a pie de obra, las cantidades necesarias de tuberías

impuestas, para no retrasar los ritmos de la instalación de cada uno de los tajos previstos en el

programa contractual.

Los tubos podrán almacenarse en zonas o áreas llanas sin vegetación y en pilas cuyo número de

hileras sea el autorizado por el Director de Obra en cada caso, no debiendo sobrepasar nunca, la

altura de las pilas, los tres metros.

Las pilas estarán constituidas por tubos del mismo tipo y diámetro y dispuestos en la misma dirección

mediante los dispositivos de separación adecuados que imposibiliten los daños o defectos de los

tubos en esta actividad. El Contratista someterá a la aprobación de la Dirección de Obra todos los

detalles y elementos definitorios de esta operación, así como los correspondientes a la manipulación,

etc.

En todas las operaciones de manipulación de los tubos, el uso de ganchos, cables, etc., a aplicar a

los tubos y su modo de aplicación, queda condicionado a que no se originen daños o defectos en los

tubos.

Los terrenos que resultaren en cada caso necesario para la implantación de estos acopios

provisionales de tuberías, serán a expensas del Contratista, siendo consiguientemente a su cuenta y

cargo, todos los gastos derivados de la instalación, alquileres, explotación, guardería, etc., que

pudieran derivarse, así como la obtención de los permisos necesarios.

El Contratista procederá igualmente a realizar todas y cada una de las operaciones de carga,

transporte y descarga necesarias para instalar los tubos y piezas acopiadas en sus lugares de

instalación definitiva.

Aquellos tubos o piezas que hayan sufrido desperfectos no tolerables en las operaciones de carga,

transporte, descarga, o acopio y que no hayan sido advertidos en la recepción, serán rechazados.

Los tubos acopiados en el borde de las zanjas y dispuestos para el montaje, deben ser examinados

por un representante de la Administración, debiendo rechazarse aquellos que presenten algún

defecto perjudicial.

COLOCACIÓN DE LOS TUBOS

En la colocación de los tubos deberán cumplirse las normas del "Pliego de Prescripciones Técnicas

Generales para tuberías de abastecimiento de agua", del que se transcriben las normas

fundamentales.

Los tubos se bajarán a la zanja con precaución, empleando los elementos adecuados, según su peso

y longitud.

Los tubos irán apoyados sobre una cama de material granular, según un ángulo mínimo de 90º.

Una vez los tubos en el fondo de la zanja, se examinarán éstos para cerciorarse de que su interior

esté libre de tierra, piedras, etc., y se realizará su centrado y perfecta alineación, conseguido lo cual,



(Burgos)



se procederá a calzarlos y acodarlos con un poco de material de relleno para impedir sus

movimientos.

Cada tubo deberá centrarse con los adyacentes; en el caso de zanjas con inclinaciones superiores al

diez por ciento (10%), la tubería se colocará en sentido ascendente.

Las tuberías y zanjas se mantendrán libres de agua, agotando con bombas o dejando desagües en la

excavación.

En general, no se colocarán más de cien metros (100 m) de tubería sin proceder al relleno, al menos

parcial, para evitar la posible flotación de los tubos en caso de inundación de la zanja y para

protegerlos de golpes.

Colocada la tubería y revisada por la Dirección de las Obras, podrá ser tapada siguiendo las normas

del correspondiente artículo de relleno de zanjas, pero dejando al descubierto las uniones hasta que

haya sido sometida a la presión hidráulica y comprobada la impermeabilización de las juntas.

Por otra parte, al final de cada jornada, los extremos de las conducciones montadas, se cerrarán con

una tapa que imposibilite la entrada de agua o cuerpos extraños en la tubería hasta la reanudación de

los trabajos; la referida tapa, debe requerir una herramienta adecuada para ser quitada.

Por último, no se permitirá al Contratista empezar un nuevo tramo de tubería sin estar totalmente

tapado y probado el anterior.

EJECUCIÓN DE JUNTAS

Las juntas de los tubos se realizarán de acuerdo con lo especificado en los apartados

correspondientes, según el tipo que se empleen.


Esta unidad de obra incluye los siguientes conceptos:

- La tubería, así como su puesta en obra.

- Las juntas estándar o expréss, según indique la Dirección de las Obras, y los materiales que las

componen; las juntas acerrojadas cuando se requiera resistir tracciones.

- Pintura en piezas metálicas, no protegidas ya en su fabricación.

- Las pruebas.

- La limpieza final de la tubería.

- Cualquier trabajo, maquinaria, material o elemento auxiliar necesario para la correcta y rápida

ejecución de esta unidad de obra.

Esta unidad se medirá por metros lineales (m), según el eje de la tubería, realmente colocados.

El abono se hará según el tipo de junta y el diámetro, con los precios siguientes establecidos en el

Cuadro de Precios nº 1:

- m Tubería de poliéster reforzado con fibra de vidrio para saneamiento de DN 900 mm, PN 1

atm, rigidez 5.000 N/m2, incluso parte proporcional de junta, colocación y pruebas. Código:

13.0110.



(Burgos)



3.8.3 Elementos de maniobra y control

1.- GENERALIDADES

Se trata en este capítulo de cumplimentar una serie de normas y calidades mínimas que se exigirán a

los distintos equipos e instalaciones que constituyen los incluidos dentro del presente Proyecto.

La inspección de la fabricación de los equipos hidráulicos y su montaje, podrá ser realizada por una

entidad de certificación y control legalmente reconocida, siguiendo las directrices de la Dirección de la

Obra.

2.- DOCUMENTACIÓN EXIGIBLE

El Contratista, para cada equipo definido en este Capítulo, deberá presentar, como mínimo, la

siguiente documentación tres meses antes del comienzo de la fabricación del equipo.

- Plano conjunto del equipo.

- Plano de detalle.

- Plano de despiece por grupos.

- Documentación complementaria suficiente para que la Dirección de la Obra pueda tener la

información necesaria para determinar la aceptación o rechazo del equipo.

- Materiales que componen cada elemento del equipo, vida media y características técnicas.

- Protección contra la corrosión.

- Sobreespesor de cálculo de corrosión.

- Normas de acuerdo con las cuales ha sido diseñado.

- Normas para mantenimiento preventivo de cada elemento.

- Normas a emplear para las pruebas de recepción, especificando cuáles de ellas deben realizarse

en banco y cuáles en obra. Para las primeras deberá avisarse a la Dirección de la Obra con quin-

ce días (15 días) de anticipación a la fecha de pruebas.

- Manifestación expresa de que las instalaciones propuestas cumplen con todos los reglamentos

vigentes que pudieran afectarles, así como las normas e indicaciones particulares de la

Delegación de Industria correspondiente.

- Marcas, modelos y tipos, completamente definidos, de todos los materiales presupuestados.

- Protocolo de pruebas. Estará formado por el conjunto de normas que para los diferentes equipos

presente el Contratista, y será utilizado para la comprobación de los equipos a la recepción.

Se dará preferencia a las normas españolas UNE y en su defecto a las internacionales ISO. Si el

Contratista presentase un equipo cuyas pruebas a realizar no estén contenidas en ninguna de las

normas antes citadas, deberá presentar la norma extranjera por él propuesta, acompañada de la

correspondiente traducción al español.

En caso de que las pruebas propuestas por el Contratista no se ajusten a ninguna norma oficial y

deban desarrollarse éstas bajo condiciones particulares, el Contratista está obligado a prestar

cuanta información complementaria estime conveniente la Dirección de la Obra, quien podrá

rechazar el equipo propuesto si, a su juicio, dicho programa de pruebas no ofrece garantías

suficientes.



(Burgos)



- Instrucción de conjunto para el manejo y conservación de la totalidad del equipo, incluyendo una

descripción de todos los mecanismos y accesorios.

3.- GARANTÍAS

El Contratista establecerá su garantía sobre la totalidad del suministro. Esta garantía se manifestará a

través de los siguientes aspectos:

- El Contratista realizará el proyecto de ingeniería de los equipos y facilitará a sus asociados (caso

de haberlos) los datos para la realización de los distintos componentes de los equipos. La

ingeniería del Contratista:

a) Será completa para todos los equipos.

b) Cumplirá en su totalidad las Especificaciones Técnicas.

c) Será realizada de acuerdo con las normas de las Especificaciones Técnicas

correspondientes.

d) Incluirá la revisión y aprobación de los posibles planos constructivos de sus asociados.

- Toda la ingeniería, proyectos y dibujos de los equipos especificados, será considerada por la

Dirección de la Obra como realizada exclusivamente por el Contratista, y del no cumplimiento de

lo indicado será éste el único responsable.

- El Contratista será el único responsable de la construcción de la totalidad de los equipos, de

acuerdo con los proyectos por él realizados. Deberá efectuar un control de calidad de todos los

materiales que compondrán los equipos, realizando ensayos mecánicos, químicos y pruebas no

destructivas, por laboratorio oficial o por laboratorio no oficial de reconocida solvencia y elegido

por la Dirección de la Obra.

- El Contratista será el único responsable del suministro del equipo, bajo los siguientes aspectos:

a) Deberá entregar la totalidad de los equipos descritos en las Especificaciones Técnicas del

Contratista y aceptados por la Dirección de la Obra.

b) Realizará todas las entregas de acuerdo con el programa establecido por él y la Dirección de

la Obra.

- Durante el período de garantía, el Contratista reparará o cambiará cualquier parte defectuosa

aparecida en la operación o pruebas de los equipos. Todos los gastos de personal, materiales y

medios, serán a su cargo.

Si durante el período de pruebas y primera época de la operación del equipo se comprobase que

el equipo o parte del mismo no cumple las características especificadas por la Dirección de la

Obra y garantizadas por el Contratista en su oferta, éste procederá a la mayor urgencia posible a

las necesarias reparaciones o modificaciones del equipo para alcanzar los valores deseados, con

todos los gastos de personal, materiales y medios, a su cargo.

4.- NORMAS DE APROBACIÓN DE SUMINISTRADORES

El Contratista presentará a la Dirección de la Obra y para cada equipo, una relación con nombre y

dirección de los posibles suministradores, así como calidad de los materiales propuestos. El número



(Burgos)



mínimo de suministradores será de dos, y de entre éstos, la Dirección de la Obra elegirá el que

estime como más adecuado. No se podrá instalar ningún material sin que se haya recibido la

aprobación correspondiente por parte de la Dirección de la Obra. Esta podrá, justificadamente,

rechazar todos los suministradores, debiendo el Contratista hacer una nueva proposición. La elección

del suministrador de entre los presentados por el Contratista por parte de la Dirección de la Obra, no

implicará aumentos de precios, ni eximirá al Adjudicatario de su responsabilidad.

5.- DOCUMENTACIÓN

El Contratista distribuirá y remitirá a la Dirección de la Obra todos los planos y revisiones de los

mismos.

Todos los planos del Contratista serán comprobados y aprobados por la Dirección de la Obra. El

fabricante del equipo no está autorizado a la fabricación del mismo sin disponer de esta aprobación.

Esta aprobación es para el diseño general únicamente, y no eximirá al Contratista de su res-

ponsabilidad en lo referente a su suficiencia de detalle, diseño y previsión de cálculos.

Los comentarios de la Dirección de la Obra respecto a la aprobación de los planos irán inscritos en

cada uno de ellos, y una (1) copia será devuelta al Contratista con la correspondiente calificación. Las

posibles calificaciones dadas serán:

a) Aprobado.

Indicación de que el plano ha sido comprobado y aprobado. La fabricación del equipo

correspondiente será autorizada.

b) Aprobado excepto notas.

Indicación de que el plano ha sido comprobado y es aprobado con excepción de los comentarios

especificados apuntados en el mismo. El Contratista puede iniciar la fabricación del equipo de

acuerdo con los comentarios apuntados y revisar los planos para recoger de forma definitiva los co-

mentarios y remitirlos de nuevo para su aprobación final.

c) Se devuelve para corregir y agregar información.

Indicación de que el plano ha sido comprobado y no está aprobado. El Contratista ha de revisar los

planos y remitirlos de nuevo para su aprobación final. La fabricación del equipo no está autorizada y

queda pendiente de futura aprobación.

La aprobación por parte de la Dirección de la Obra no releva al Contratista de su responsabilidad

sobre el dimensionado y buen funcionamiento del equipo.

6.- MANUAL DE INSTRUCCIONES

El Contratista entregará un mínimo de dos (2) copias de los Manuales de Instrucciones de los equipos

suministrados.

El contenido del Manual de Instrucciones será, como mínimo, el siguiente:

a) Descripción del equipo.

b) Características nominales, de diseño y de prueba.



(Burgos)



c) Composición y características de los materiales.

d) Principios de operación.

e) Instrucciones de operación.

f) Gradientes máximos, limitaciones y funcionamiento en condiciones distintas de las

normales. Puntos de tarado.

g) Lista de componentes o de despiece, con números de identificación, dibujos de referencia,

nombre y características de la pieza (dimensiones, materiales, etc.).

h) Instrucciones de recepción, almacenamiento, manejo y desembalaje del equipo.

i) Instrucciones de montaje y desmontaje: tolerancias.

j) Instrucciones de mantenimiento.

k) Pruebas y controles periódicos.

l) Lista de repuestos.

7.- NORMAS DE CÁLCULO DE LAS VÁLVULAS

- Los cálculos mecánicos e hidráulicos se realizarán indicando las Normas Generales que se han

empleado, UNE, DIN, ASME, etc. Se recomienda la utilización de la Norma DIN 19704 y 19705

en la parte de los cálculos de comprobación que resulte aplicable.

- Los actuadores de maniobra de las válvulas, serán de gran robustez y dimensionados para un

esfuerzo de 1,5 veces el esfuerzo máximo de cálculo. Las válvulas deben poder accionarse

manualmente y su maniobra no exigirá un esfuerzo superior a diez (10) kilogramos.

- El Contratista indicará las tensiones de trabajo simples y compuestas a que quedan sometidos los

diferentes materiales que constituyen las estructuras. Asimismo, se indicarán las siguientes

tensiones máximas de trabajo o tensiones base para el cálculo:

• Tensión admisible de tracción o compresión, previa comprobación de pandeo.

• Tensión admisible a esfuerzo cortante.

• Tensión de comparación.

- La tensión base o máxima de trabajo es un límite absoluto que no deberá ser sobrepasado ni

siquiera en el caso de piezas sometidas a choques, esfuerzos dinámicos, fatigas locales o

alternadas, vibración, oxidación, etc.

- Asimismo, se indicarán las cargas máximas transmitidas al hormigón por las piezas fijas, así

como las correspondientes a los órganos de maniobra.

- El cálculo de resistencia de los elementos sometidos a esfuerzos de origen hidráulico, se deberá

hacer sobre la base de fuerzas equivalentes al ciento veinte por ciento (120%) de la carga

hidráulica máxima aplicable.

- Las tensiones admisibles a usar para el diseño de los componentes de soporte y rigidez de las

válvulas de cierre y regulación no excederán de un tercio (1/3) de la tensión de fluencia mínima

garantizada del material utilizado, o de un quinto (1/5) de la tensión de rotura del mismo



(Burgos)



(debiendo adoptarse el menor de ellos).

- En ningún caso, las tensiones resultantes del esfuerzo combinado producido por la acción

compuesta de las cargas exteriores y esfuerzos mecánicos máximos de operación excederán de

dos tercios (2/3) de la tensión de fluencia máxima admisible del material utilizado.

- Para los componentes de los accionamientos sometidos a esfuerzos de operación, se adoptará

una tensión admisible máxima no superior a un quinto (1/5) de la tensión garantizada mínima de

rotura de los materiales a utilizarse.

- Al espesor de cada elemento metálico calculado, se le añadirán uno y medio milímetros (1,5 mm)

por cada cara del mismo que ha de hallarse en contacto con el agua para compensar el

debilitamiento por corrosión. En ningún caso, el espesor mínimo de estos elementos será inferior

a seis milímetros (6 mm).

- Todas las válvulas y compuertas se calcularán para que resistan la presión total.

- La estructura soporte del mecanismo se calculará para resistir los esfuerzos de elevación sin

tener en cuenta el equilibrado de presiones a través del by-pass.

- La flecha máxima que la presión del agua provoque en cualquier elemento, será inferior a 1/1.000

de la luz de dicho elemento.

- Las fugas máximas a través de las juntas de las válvulas no superará el valor de 0,125 litros por

metro lineal y segundo.

- Las válvulas dispondrán de bridas para unir a los conductos mediante tornillos.

- Los motores serán normalizados, con cajas de bornas protección IP- 55.

Una vez realizado el montaje de los distintos equipos se procederá a la realización de las

correspondientes pruebas de funcionamiento en presencia de la Dirección de la Obra, quien

procederá a la recepción del equipo, si considera cumplido lo especificado en estas Prescripciones.

8.- INSPECCIÓN DE VÁLVULAS Y ACCESORIOS

VÁLVULAS

Las válvulas se inspeccionarán al cien por cien (100%). La inspección consistirá en:

a) Identificar los materiales con los certificados del fabricante.

b) Presenciar las pruebas de detección de grietas, dureza, etc., que sean requeridas.

c) Presenciar las pruebas hidráulicas en cuerpo y asiento.

d) Control dimensional y visual para comprobar la conformidad con las normas y

especificaciones.

Si existiese alguna duda sobre la validez de los certificados, se harán comprobaciones por

muestreo.

ACCESORIOS

1. Identificar todos los materiales con los certificados de calidad del fabricante.

2. Presenciar las pruebas de detección de grietas, durezas, etc., que estén especificadas.

3. Inspección visual y dimensional.



(Burgos)



BRIDAS

Se efectuará de la misma manera que la indicada para los accesorios.

TORNILLOS, ESPÁRRAGOS, PERNOS Y JUNTAS

No se requiere inspección salvo que lo exija expresamente la Dirección de la Obra.

PINTURAS Y PROTECCIONES

Todos los trabajos de pintura serán sometidos a inspección por la Dirección de la Obra, tanto para los

elementos pintados en campo como para aquellos pintados en taller o para los que hayan requerido

pintura en ambos sitios.

El Contratista y/o el fabricante de equipos, tuberías, etc., permitirán libre acceso a su taller y a sus

elementos a la Dirección de la Obra y a la Entidad de Certificación y Control, cuando deseen

inspeccionar su trabajo, sobre la base de esta especificación.

Los materiales o trabajos defectuosos, según esta especificación, serán corregidos o sustituidos por

el Contratista.

Todas las capas de pintura serán inspeccionadas para determinar su espesor y la posible existencia

de poros antes de aplicar la siguiente capa.

No se admitirán pinturas que estén caducadas por tiempo.

Antes de empezar a pintar se hará una prueba de ensayo del sistema de pintura, haciéndose ensayos

de adherencia según norma DIN 52.151.

Durante la obra, además, se llevará un control de espesores de pintura, etc., y se harán pruebas de

adherencia según norma DIN 53.151.

La inspección se efectuará principalmente en ángulos, soldaduras, etc.


Se medirán por el número de unidades realmente montadas en obra, según su diámetro nominal y

presión nominal y se abonarán a los precios indicados para cada una de las unidades en el Cuadro

de Precios:

- ud Válvula vortex DN 200 en acero inoxidable AISI 316, tapa rebatible con cierre rápido,

ventilación del núcleo de torbellino incluso p.p. de anclajes y todos sus componentes según

planos completamente instalada y probada. Código: 22.0005.

- ud Válvula de compuerta de cierre elástico de 200 mm de diámetro y PN 10 atmósferas, con

mando por servomotor eléctrico antideflagrante, incluido demás utensilios y medios auxiliares

necesarios para su ejecución. Totalmente colocada, instalada y probada. Código: 22.0010.



(Burgos)



3.8.4 Elementos complementarios en arquetas


Comprende el suministro y colocación de elementos complementarios de arquetas de ventosas y

desagües.

Se han considerado los siguientes elementos:

- Tapa de registro de fundición dúctil incluso marco y anclaje.

- Pate de acero galvanizado.


En el marco y tapa:

- Comprobación de la superficie de apoyo.

- Colocación del mortero de nivelación.

- Colocación del conjunto de marco y tapa, tomado con mortero.

En pates:

- Comprobación y preparación de los puntos de empotramiento.

- Colocación de los pates con mortero.


Marco y tapa:

El marco colocado quedará bien asentado sobre las paredes del elemento a cubrir, niveladas

previamente con mortero.

Quedará sólidamente trabado por un anillo perimetral de mortero.

El anillo no provocará la rotura del pavimento perimetral y no saldrá lateralmente de las paredes del

pozo.

La tapa quedará apoyada sobre el marco en todo su perímetro. No tendrá movimientos que puedan

provocar su rotura por impacto o producir ruidos.

Una vez colocada la tapa, el dispositivo de fijación garantizará que sólo podrá ser retirada por

personal autorizado y que no sufrirá desplazamientos accidentales.

Las tapas practicables, abrirán y cerrarán correctamente.

La parte superior del marco y la tapa quedarán en el mismo plano que el pavimento perimetral y

mantendrán su pendiente.


- Ajuste lateral entre marco y tapa: ± 4 mm

- Nivel entre la tapa y el pavimento: ± 5 mm

Pates:

Quedarán nivelados y paralelos a la pared del pozo.

Estará sólidamente fijado a la pared por empotramiento de sus extremos tomados con mortero.



(Burgos)



En el caso de los pates los peldaños se irán colocando a medida que se levanta la arqueta.

- Longitud de empotramiento: ≥ 10 cm

- Distancia vertical entre pates consecutivos: ≤ 30 cm

- Distancia vertical entre la superficie y el primer pate: 30 cm

- Distancia vertical entre el último pate y la solera: 30 cm


- Nivel: ± 10 mm

- Horizontalidad: ± 1 mm

- Paralelismo con la pared: ± 5 mm

Para uniones mediante roblones, tornillos ordinarios y calibrados, y tornillos de alta resistencia se

seguirán las especificaciones del CTE.


El proceso de colocación no producirá desperfectos, ni modificará las condiciones exigidas al

material.


MARCOS Y TAPAS

- ud Tapa de registro de fundición ductil de 600 mm de luz libre y 40 Tn de carga de rotura, con

dispositivo antirobo , incluso marco y anclaje, colocada en obra. Código: 12.0215.

- ud Tapa de registro de fundición dúctil clase D-400, con dispositivo antirrobo, incluso marco y

anclaje, colocada en obra. Código: 12.0216

PATES

- ud Pate de polipropileno reforzado con redondo de 12 mm. AEH-400N, con un empotramiento

de 79 mm., vuelo de 157 mm. y anchura de 330 mm., incluido la colocación, nivelado y recibido

en el hormigón. Código: 12.0105.

3.9 REPOSICIÓN DE SERVICIOS

Ante la presencia de cualquier servicio que pueda ser afectado por las obras de la conducción, se

realizará una cata para la perfecta localización del mismo, mediante combinación de métodos

manuales y mecánicos hasta descubrir totalmente el servicio detectado.

3.9.1 Instalaciones telefónicas y de electricidad subterráneas


DEFINICIÓN

Reposición subterránea de este tipo de instalaciones, con secciones tipo de acuerdo a los Planos del

Proyecto y según especificaciones de la propia compañía propietaria y pliego de prescripciones

técnicas particulares de la obra.




(Burgos)



Todas las reposiciones se llevarán a cabo de acuerdo a las especificaciones de la empresa afectada

y el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares de la obra.

Los tubos colocados quedarán a la rasante prevista y rectos.

Los tubos se situarán regularmente distribuidos dentro de la zanja.

No habrá contactos entre los tubos.

Para las líneas de telefonía y de electricidad, los cables se alojarán en el interior de tubos de PVC de

110 mm de diámetro y de acuerdo con los Planos de Proyecto o según indicación de la compañía

propietaria. Los tubos de PVC quedarán envueltos en un prisma de hormigón HM-15, con 10 cm de

recubrimiento por los cuatro costados. Además se instalarán las cámaras de registro o arquetas

normalizadas, según corresponda, de acuerdo con las indicaciones de la compañía.

Por encima del prisma de hormigón se dispondrá una cinta señalizadora que advierta de la presencia

de la instalación ante una eventual excavación posterior.

El relleno de la capa superior se realizará con tierras procedentes de la excavación, en tongadas

menores de 25 cm, compactada al 95% del P.N., ejecutado según normas de las Compañías

afectadas y pliego de prescripciones técnicas particulares de la obra.

La normativa técnica interna de la compañía telefónica especifica que la profundidad mínima del

prisma de conductos será de 0,45 m, salvo casos excepcionales en que tenga que ir más somera.

Ante cualquier duda durante la ejecución de las obras será necesario establecer contacto con el

servicio técnico de las Compañías afectadas. En el momento de ejecutar las obras será necesaria la

redacción de un Proyecto específico de la reposición.

Será de aplicación lo especificado en los apartados de excavaciones, rellenos y hormigonado de

estructuras.


Se trabajará a una temperatura superior a 2°C y sin lluvia.

Antes de proceder al relleno de tierras, se sujetarán los tubos por puntos, con material de relleno.

Se evitará el paso de vehículos hasta que la compactación se haya completado.

La temperatura ambiente para hormigonar estará entre 5°C y 40°C.

El hormigón se colocará en la zanja antes de que se inicie su fraguado y el vertido se hará de manera

que no se produzcan disgregaciones.

El proceso de hormigonado no modificará la situación del tubo dentro del dado de hormigón.


- Ud Cata para localización de servicio afectado, realizada por medios mecánicos y manuales.

Comprende todas las operaciones necesarias hasta descubrir totalmente el servicio detectado.

Código: 71.0001.



(Burgos)



3.9.2 Instalaciones de abastecimiento y gas


DEFINICIÓN

Reposición de conducción y elementos de apeo y protección de tuberías existentes.

Reposición de conducción existente


- Comprobación y preparación del plano de soporte (en canalizaciones para enterrar).

- Excavación y posterior relleno.

- Transporte y medios auxiliares.

- Replanteo de la conducción.

- Colocación del elemento en su posición definitiva.

- Ejecución de todas las uniones necesarias.

- Piezas especiales que sean necesarias.

- Limpieza de la tubería.

- Retirada de la obra de recortes de tubos, materiales para juntas, etc.


REPOSICIÓN DE CONDUCCIÓN EXISTENTE

La posición será la reflejada en la Documentación del Proyecto o, en su defecto, la indicada por la


En el caso de interacción con tuberías de abastecimiento de agua las juntas serán estancas a la

presión de prueba, resistirán los esfuerzos mecánicos y no producirán alteraciones apreciables en el

régimen hidráulico de la tubería.

La unión entre dos elementos de la canalización estará realizada de forma que el extremo liso de uno

de ellos, penetre en el extremo en forma de campana del otro.

La estanquidad se obtiene por la compresión de la anilla elastomérica situada en el interior del

extremo de la campana mediante la introducción del extremo liso o bien, mediante una contrabrida

que se apoya en el anillo extremo de la campana y que se sujeta con tornillos de cabeza en aquellos

casos en que se indica que la unión tiene contrabrida de estanqueidad.

En las uniones con contrabrida de estanqueidad, ésta tendrá colocados todos los bulones, los cuales

estarán apretados con el siguiente par:

- Bulones de 22 mm: 12 m x kp

- Bulones de 27 mm: 30 m x kp

En las uniones con contrabrida de tracción, ésta tendrá colocados todos los bulones y estará en

contacto en todo su perímetro con la boca de la campana.



(Burgos)



En las uniones embridadas, la brida tendrá colocados todos sus tornillos y la junta de estanqueidad.

En las uniones por testa, la estanqueidad se obtiene por la compresión de los dos anillos

elastoméricos colocados en cada extremo del manguito de reacción, comprimidos por las bridas.

COLOCACIÓN ENTERRADA:

Se situará sobre un lecho de apoyo, cuya composición y espesor cumplirá lo especificado en la

Documentación del Proyecto.

Quedarán centrados y alineados dentro de la zanja.

Si la tubería tiene una pendiente ≥ 25% estará fijada mediante bridas metálicas ancladas a dados

macizos de hormigón.

La tubería quedará protegida de los efectos de cargas exteriores, del tráfico (en su caso),

inundaciones de la zanja y de las variaciones térmicas.

Para contrarrestar las reacciones axiales que se producen al circular el fluido, los puntos singulares

(curvas, reducciones, etc.), estarán ancladas en dados macizos de hormigón.

En caso de coincidencia de tuberías de agua potable y de saneamiento, las de agua potable pasarán

por un plano superior a las de saneamiento e irán separadas tangencialmente 1,00 m.

Por encima del tubo habrá un relleno de tierras compactadas, que cumplirá las especificaciones del

pliego de condiciones.

Distancia de la generatriz superior del tubo a la superficie:

- En zonas de tráfico rodado: ≥ 100 cm

- En zonas sin tráfico rodado: ≥ 60 cm

ELEMENTOS DE PROTECCIÓN Y APEO

Se dispondrán elementos de protección y apeo en los lugares y con las características indicados en la

Documentación del Proyecto.

En los cruces con tuberías existentes se dispondrán apeos mediante perfiles metálicos HEB y chapa

de acero galvanizado tal y como se indica en los Planos. Para estos elementos será de aplicación lo

descrito en el apartado de Rellenos del presente documento.

Además se dispondrán losas de protección de hormigón armado con las dimensiones y

características recogidas en la Documentación del Proyecto. Estas losas se ubicarán en la zona de

trabajo de la maquinaria con el fin de evitar daños en los cruces con las tuberías existentes. Para

estas losas, será de aplicación lo descrito en los apartados de Demoliciones y Rellenos del presente

documento.

En el caso de interacción con tuberías de gas se seguirán las especificaciones técnicas de la

compañía afectada.




(Burgos)



REPOSICIÓN DE CONDUCCIÓN EXISTENTE

La descarga y manipulación de los elementos se hará de forma que no reciban golpes.

Para realizar la unión de los tubos no se forzarán ni deformarán sus extremos.

La unión entre los tubos y otros elementos de obra se realizará garantizando la no transmisión de

cargas, la impermeabilidad y la adherencia con las paredes.

Cada vez que se interrumpa el montaje, se taparán los extremos abiertos.

El lubricante que se utilice para las operaciones de unión de los tubos no será agresivo para el

material del tubo ni para el anillo elastomérico, incluso a temperaturas elevadas del efluente.

Si se cortase algún tubo, se hará perpendicularmente al eje y se eliminarán las rebabas.

A todas las superficies que hayan sido mecanizadas se les repondrá el recubrimiento afectado por

medio de pintura epoxi de secado rápido.

Los bulones de las bridas y contrabridas se apretarán en diferentes pasadas, siguiendo un orden de

diámetros opuestos.

Las hembras de las uniones de los ramales embridados se apretarán con una llave dinamométrica

hasta el valor indicado en la Documentación de las Obras.

Una vez terminada la instalación se limpiará interiormente haciendo pasar un disolvente de aceites y

grasas, y finalmente agua, utilizando los desagües previstos para estas operaciones.

Se procederá a un tratamiento de depuración bacteriológica después de limpiarla.

COLOCACIÓN ENTERRADA:

Antes de bajar los elementos a la zanja la Dirección de la Obra los examinará, rechazando los que

presenten algún defecto.

Antes de la colocación de los elementos se comprobará que la rasante, la anchura, la profundidad y

el nivel freático de la zanja corresponden a los especificados en la Documentación. En caso contrario

se avisará a la Dirección de la Obra.

Durante el proceso de colocación no se producirán desperfectos en la superficie del tubo. Se

recomienda la suspensión del tubo por medio de bragas de cinta ancha con el recubrimiento

adecuado.

El fondo de la zanja estará limpio antes de bajar los elementos.

La anchura de la zanja será más grande que el diámetro del elemento más 60 cm.

Si la tubería tiene una pendiente > 10%, la colocación de los tubos se realizará en sentido

ascendente. De no ser posible, habrá que fijarla provisionalmente para evitar el deslizamiento de los

tubos.

Los tubos se calzarán y acodarán para impedir su movimiento.



(Burgos)



Una vez colocados los elementos dentro de la zanja, se comprobará que su interior esté libre de

elementos que puedan impedir su asentamiento o funcionamiento correctos (tierras, piedras,

herramientas de trabajo, etc.).

Las tuberías y las zanjas se mantendrán libres de agua, achicando con bomba o dejando desagües

en la excavación.

No se montarán tramos de más de 100 m de largo sin hacer un relleno parcial de la zanja dejando las

juntas descubiertas. Este relleno cumplirá las especificaciones técnicas del relleno de la zanja.

Una vez situada la tubería en la zanja, parcialmente rellena excepto en las uniones, se realizarán las

pruebas de presión interior y de estanqueidad según la normativa vigente.

No se procederá al relleno de la zanja sin autorización expresa de la Dirección de la Obra.

Los dados de anclaje se realizarán una vez lista la instalación. Se colocarán de forma que las juntas

de las tuberías y de los accesorios sean accesibles para su reparación.

ELEMENTOS DE PROTECCIÓN Y APEO

Será de aplicación lo descrito en los apartados de Demoliciones y Rellenos del presente documento.


- Ud Suministro a pie de obra e instalación de sujección provisional de conducciones con perfilería

normalizada tipo HEB, incluso desmontaje. Se incluyen estribos laterales de hormigón armado

y cables de sujección del conducto. Código: 73.0001

- Ud Losa de protección en conducciones enterradas según detalles de planos de proyecto, incluye

fabricación de la losa y colocación de la misma conforme a las directrices de la compañía

propietaria. Código: 73.0002

- Ud Formación de macizado especial con hormigón en masa para conducción existente, en todo el

ancho de la zanja, posterior a la sujeción provisional. Código: 73.0003.

- m Suplemento por existencia de infraestructuras a menos de 0,50 metros del borde de la

excavación de zanjas y pozos, para cualquier diámetro de tubería y cualquier profundid de

rasante, incluso retirada de arquetas, extracción y carga de productos sobrantes a camión y

medios auxiliares. Código: 02.0040

- ud Solera y tapa de pozo de saneamiento , incluso excavación y relleno, hormigon de limpieza

de 15 cm, hormigón HA-25, encofrado, armaduras y parte proporcional de junta water stop,

juntas de acometida y salida, tapa de fundición de acuerdo con la Norma UNE EN-124 con

certificado de AENOR para una resistencia mínima de 60 tn., con inscripción del servicio

correspondiente, media caña de hormigón HM 20. Código: 10.0700.

- m Suplemento en excavación y relleno de zanja bajo carreteras y caminos afirmados para

tubería 600<D<=1200 mm., y profundidad de rasante interior de tubo 3.5<H<=4.5, incluído el



(Burgos)



material, en especial el material granular y todas las operaciones necesarias incluso

mantenimiento del tráfico. Código: 11.0705.

- ud Tapa de registro de fundición dúctil de 600 mm de luz libre y 40 Tm de carga de rotura, con

dispositivo antirrobo, incluso marco y anclaje, colocada en obra.Código: 12.0215.

- ud Tapa de registro de fundición dúctil clase D-400, con dispositivo antirrobo, incluso marco y

anclaje, colocada en obra. Código: 12.0216.

- m Tubería de hormigón armado para saneamiento de diámetro interior D=1200 mm., clase III

(A.S.T.M.) que incluye p.p. de juntas y bielas , hormigon de limpieza, solera de hormigón HM-

20 y arriñonamiento de hormigón HM-20, relleno de todo - uno alrededor del tubo, remates,

medios auxiliares, pruebas de estanqueidad e inspección por televisión. Código: 13.0150.

- m Alzado de pozo de saneamiento de 1200 mm. de diámetro interior y 25 cm de espesor de

pared, incluso excavación y relleno, hormigón HA-25, encofrado, armaduras,,p.p.de juntas

elasticas, pates de polipropileno, con las dimensiones indicadas en los planos.Incluso p.p. de

inspección visual y pruebas de estanqueidad. Código: 75.0015.

3.9.3 Instalaciones eléctricas y de telefonías aéreas


DEFINICIÓN

Trabajos de reposición de las líneas eléctricas y telefónicas afectadas.


En los trabajos de reposición se seguirán las prescripciones de las siguientes normativas:

- Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión e instrucciones Técnicas Complementarias (ITC)

BT 01 a BT 51. Real Decreto 842/2002, de 2-Ago, del Ministerio de Ciencia y Tecnología. B.O.E.:

suplemento al nº 224, 18-Sep-02.

- Reglamento sobre condiciones técnicas y garantías de seguridad en líneas eléctricas de alta

tensión y sus instrucciones técnicas complementarias ITC-LAT 01 a 09 Real Decreto 223/2008

del 15 de febrero..

Postes de líneas aéreas

Los postes se instalarán en posición vertical.

Quedarán fijados sólidamente a la base.

En el caso de instalarse directamente empotrados, el procedimiento a seguir será el indicado en el

apartado 11 de la instrucción MI BT 003 del REBT.

Únicamente se utilizarán tirantes como complemento de resistencia de los postes, si así lo determina




(Burgos)



Los anclajes de los tirantes se harán sobre cualquier elemento capaz de soportar los esfuerzos que

éstos puedan transmitir.

Los tirantes se señalizarán hasta una altura de 2 m.

Los tirantes tendrán tensores para regular su tensión.

La posición será la reflejada en la Documentación del Proyecto o, en su defecto, la indicada por la


La profundidad mínima de empotramiento directamente a tierra será de 0,1 H + 0,5 m, siendo H la

altura del poste en metros.


- Posición: ± 50 mm

- Verticalidad: ± 10 mm/3 m

Caso de ir fijados a dado de hormigón, la base de hormigón sobresaldrá del suelo como mínimo 15

cm con una ligera pendiente para facilitar el deslizamiento del agua.


Los trabajos de reposición de las afecciones serán llevados a cabo por empresas homologadas por la

compañía propietaria del servicio afectado.

Postes de líneas aéreas

Se utilizará un camión-grúa para descargar y manipular el poste durante su fijación.

Durante el montaje se dejará libre y acotada una zona de radio igual a la altura del poste más 5 m.

Es necesario que la zona de trabajo quede debidamente señalizada con una valla y luces rojas

durante la noche.

La instalación eléctrica se hará sin tensión en la línea.


- Ud Pórtico de balizamiento dieléctrico de poliéster y fibra de vidrio de altura 3,5 m y longitud

variable (max. 5 m.) Código: 74.0001.

- ud Montaje de báculo anteriormente retirado por necesidad de la obra, incluso excavación,

cimentación de hormigón, pernios de anclaje y todo lo necesario para su montaje. Código:

02.0030.

3.9.4 Otras Instalaciones

1.- DEFINICIÓN



(Burgos)



Se incluyen en este apartado las unidades de obra referentes a la reposición de servidumbres que a

continuación se especifican:

- Riegos de imprimación en viales asfaltados.

- Mezclas bituminosas en viales asfaltados.

- Base de zahorra artificial

- Desmontaje y reposición de vallas de cerramiento.

RIEGOS DE IMPRIMACIÓN

Se define como riego de imprimación la aplicación de un ligante hidrocarbonado sobre una capa

granular, previa a la colocación sobre ésta de una capa o de un tratamiento bituminoso.


- Preparación de la superficie existente.

- Aplicación del ligante bituminoso.

- Eventual extensión de un árido de cobertura.

MEZCLAS BITUMINOSAS

Capas de base, intermedia y rodadura realizadas con mezcla bituminosa en caliente.


- Preparación y comprobación de la superficie de asentamiento.

- Estudio de la fórmula de trabajo.

- Elaboración de la mezcla de acuerdo con la fórmula de trabajo propuesta.

- Transporte de la mezcla.

- Extendido de la mezcla.

- Compactación de la mezcla.

VALLA METÁLICA

Cerramiento metálico constituido por un enrejado de un metro y ochenta y cinco centímetros (1,85 m)

de altura mínima sobre el terreno y postes tubulares de acero, formado por malla metálica de simple

torsión de las características que más adelante se describen.


- Desmontaje del vallado existente.

- Preparación de la zona de trabajo.

- Replanteo del cerramiento.

- Suministro y transporte a la obra de los postes, tela metálica y todos los elementos accesorios

necesarios.

- Excavación de la cimentación de los postes.

- Colocación de los postes y hormigonado de la cimentación.



(Burgos)



- Colocación y atirantado de la malla metálica.



El riego tendrá una distribución uniforme y no quedará ningún tramo de la superficie tratada sin

ligante.

Su aplicación estará coordinada con el extendido de la capa superior.

Se evitará la duplicación de la dotación en las juntas de trabajo transversales.

La dosificación de emulsión bituminosa catiónica al 50% de betún tipo ECI será de 1000 g/m2 en

calzadas y arcenes.

Cuando la Dirección de la Obra lo considere oportuno se podrá dividir la dotación prevista para su

aplicación en dos veces.

MEZCLAS BITUMINOSAS

La superficie acabada ha de quedar plana, lisa, con una textura uniforme y sin segregaciones.

Se ha de ajustar a la sección transversal, a la rasante y a los perfiles previstos.

Ha de tener la pendiente transversal que se especifique en el Proyecto.

Ha de tener el menor número de juntas longitudinales posibles. Éstas han de tener la misma textura,

densidad y acabado que el resto de la capa.

Se ha de llegar, como mínimo, al grado de compactación previsto según la norma NLT-159 (ensayo

Marshall).


- Nivel de las capas de rodadura e intermedia: ± 10 mm

- Nivel de la capa de base: ± 15 mm

- Regularidad superficial: ± 4 mm/3 m

- Espesor de cada capa:

En capa de rodadura: ≥ 100% del espesor teórico.

En el resto de capas: ≥ 80% del espesor teórico.

Espesor del conjunto: ≥ 100% del espesor teórico

VALLA METÁLICA

El replanteo del cerramiento se realizará de acuerdo con lo definido en Planos o según indicaciones

de la Dirección de la Obra.

La forma y dimensiones de los postes y la malla serán las definidas en Planos y cualquier

modificación deberá ser previamente aprobada por la Dirección de la Obra.



(Burgos)



La malla metálica de simple torsión será de acero con triple galvanizado reforzado (mínimo 240 g/m2),

con alambre de diámetro 2,7 mm y resistencia de 500 N/mm2. Las mismas características tendrán los

dos alambres horizontales utilizados para tensar la malla, en la hilada superior e inferior. Los tensores

y grapas para el atirantado de la malla serán también de acero galvanizado reforzado.

Los postes serán tubos de acero galvanizados en caliente, con recubrimiento mínimo de 400 g/m2,

ambas caras, y tendrán un diámetro de 50 mm y un espesor de pared de 1,5 mm, tanto para los

postes intermedios como para los de tensión y los postes de esquina o ángulo inferior a 145º. Tanto

los postes de tensión como los de ángulo dispondrán de tornapuntas de las mismas características.

Las distancias entre postes intermedios y entre los de tensión, serán respectivamente de 3,5 y 35,0

metros.

Los postes se rematarán con tapón metálico indesmontable.



La superficie a regar tendrá la densidad y las rasantes especificadas en los Planos o, en su defecto,

las indicadas por la Dirección de las Obras. Cumplirá las condiciones especificadas por la unidad de

obra correspondiente y no se reblandecerá por un exceso de humedad.

Se suspenderán los trabajos cuando la temperatura sea inferior a 5° C o en caso de lluvia.

La superficie a regar estará limpia y sin material suelto.

La temperatura de aplicación del ligante será la correspondiente a una viscosidad de 20 a 100

segundos Saybolt Furol.

Se protegerán los elementos constructivos o accesorios del entorno, para que queden limpios una

vez aplicado el riego.

El equipo de aplicación irá sobre neumáticos y el dispositivo regador proporcionará uniformidad

transversal.

Se humedecerá antes de la aplicación del riego.

Se prohibirá la acción de todo tipo de tránsito, preferentemente, durante las 24 h siguientes a la

aplicación del ligante.

Si durante este período debe circular el tráfico se extenderá un granulado de cobertura y los

vehículos circularán a velocidad ≤ 30 km/h.

La dosificación del árido de cobertura será de 4 l/m2 y tendrá un diámetro máximo de 4,76 mm.

MEZCLAS BITUMINOSAS

La planta asfáltica será automática y de producción igual o superior a 120 t/h.

Se aportará compromiso por escrito de realizar todo el transporte de mezcla bituminosa mediante

vehículos calorifugados, cuando la distancia entre la planta asfáltica donde se fabrique la mezcla y el

tajo del tendido en la obra sea superior a 50 km. ó 45 minutos de tiempo de desplazamiento máximo.



(Burgos)



Las mezclas bituminosas a utilizar en capas de rodadura, base e intermedia, han de cumplir las

siguientes condiciones correspondientes al ensayo Marshall (NLT-159). Las drenantes, se

caracterizan por el ensayo Cántabro (NLT 352) en seco y en húmedo.

La capa no se ha de extender hasta que se haya comprobado que la superficie sobre la que ha de

asentarse tiene las condiciones de calidad y formas previstas, con las tolerancias establecidas. Si en

esta superficie hay defectos o irregularidades que exceden las tolerables, se han de corregir antes de

la ejecución de la partida de obra.

Se han de suspender los trabajos cuando la temperatura sea inferior a 5° C o en caso de lluvia.

El riego ha de estar curado y ha de conservar toda la capacidad de unión con la mezcla. No puede

tener restos de fluidificantes o agua en la superficie.

La extendedora ha de estar equipada con dispositivo automático de nivelación, o bien con

reguladores de espesor aprobados por la Dirección de las Obras.

Ha de tener una capacidad mínima de extendido de 150 t/h.

El tren de compactación será aprobado por la Dirección de la Obra, de acuerdo con la capa, espesor

y cantidad extendida.

La alimentación de las extendedoras se realizará de manera que tengan siempre aglomerado

remanente, iniciando su relleno con un nuevo camión cuando aún quede una cantidad apreciable de

material.

La temperatura de la mezcla en el momento de su tendido no será inferior a la utilizada en el estudio

de la fórmula de trabajo.

El extendido de la mezcla se realizará mecánicamente empezando por el borde inferior de la capa y

con la mayor continuidad posible.

El extendido de la mezcla no se realizará en ningún caso a un ritmo superior al que asegure que, con

los medios de compactación en servicio, se puedan obtener las densidades prescritas.

La Dirección de la Obra podrá limitar la velocidad máxima de extendido en función de los medios de

compactación existentes.

Las maniobras de parada y arranque de las extendedoras se realizarán sincronizando la velocidad

idónea de arranque con la frecuencia de vibración de la regla.

La capa se ha de extender en toda su anchura, evitando la realización de juntas longitudinales.

En caso de alimentación intermitente, se ha de comprobar que la temperatura de la mezcla que

quede sin extender, en la tolva de la extendedora y debajo de ésta, no sea inferior a la de la fórmula

de trabajo.

Se ha de procurar que las juntas transversales de capas superpuestas queden a un mínimo de 5 m

una de la otra.

Las juntas serán verticales y han de tener una capa uniforme y fina de riego de adherencia.

Las juntas han de tener la misma textura, densidad y acabado que el resto de la capa.



(Burgos)



La nueva mezcla se ha de extender contra la junta, se ha de compactar y alisar con elementos

adecuados y calientes, antes de permitir el paso del equipo de compactado.

La compactación ha de empezar a la temperatura más alta posible que pueda soportar la carga de la

maquinaria. Se ha de realizar con un rodillo vibratorio autopropulsado y de forma continua. Las

posibles irregularidades se han de corregir manualmente.

Los rodillos han de llevar su rueda motriz del lado más próximo a la extendedora; sus cambios de

dirección se realizarán sobre la mezcla que ya se ha compactado, y sus cambios de sentido se

realizarán con suavidad. Se procurará que los elementos de compactación estén limpios y, si es

preciso, húmedos.

Las irregularidades que excedan de las tolerancias especificadas, y las zonas que retengan agua

sobre la superficie, se han de corregir según las instrucciones de la Dirección de las Obras.

No se ha de autorizar el paso de vehículos y maquinaria hasta que la mezcla no esté compactada, a

la temperatura ambiente y con la densidad adecuada.

VALLA METÁLICA

La colocación de los postes y la malla metálica, se ha de hacer sin producir deformaciones y no ha de

haber roces que hagan saltar la capa de zinc.


- Distancia entre los postes: 20 mm

- Replanteo: 10 mm

- Nivelado y aplomado: 5 mm

El cerramiento se colocará de acuerdo con lo indicado en los Planos o en su defecto según las

instrucciones dadas al respecto por la Dirección de la Obra.

Antes de instalar los postes se deberá limpiar el terreno de arbustos, piedras, etc. que impidan la

colocación de la malla, cuyo borde inferior deberá quedar en contacto con el terreno (separación

máxima puntual de 5 cm) o ligeramente enterrada para impedir que pueda ser levantado por los

animales.

El hormigón a emplear en las cimentaciones de los postes será del tipo HM-20. En su fabricación,

transporte y colocación se seguirán las prescripciones contenidas en la Instrucción EHE, y no se

utilizarán aditivos que puedan favorecer la corrosión.

La cimentación de los postes estará constituida por macizos de treinta por treinta (30 x 30) cm y

cuarenta (40) cm de profundidad como dimensiones mínimas, y quedará totalmente enterrada.

La malla no deberá presentar zonas abombadas ni deterioradas por montaje defectuoso. No se

procederá a su colocación antes de que la Dirección de la Obra apruebe la instalación de postes.

Los productos procedentes de excavaciones se extenderán regularmente, bien "in situ" o bien en los

vertederos que, a tal fin y bajo su responsabilidad, mantenga el Contratista. En cualquier caso las

zonas que hayan sufrido vertidos deberán tratarse de forma que su aspecto final quede integrado en



(Burgos)



el entorno. A este respecto, serán obligatorias para el Contratista las instrucciones sobre vertederos

que figuran en el Proyecto.


REPOSICIÓN DE FIRMES

- m2 Reperfilado y compactado de la explanada para el inicio del afirmado,una vez realizadas

todas las instalaciones de infraestructura necesarias,incluyendo todas las operaciones

necesarias para el correcto acabado de la unidad. Código: 05.0050.

- m3 Zahora artificial, clasificada (ZA-25) puesta en obra y compactada, medida sobre perfil.Código:

06.0005.

- m2 Firme o reposición de firme de M.B.C. tipo S-12 en capa de rodadura y capa intermedia de 4+4

cm de espesor, con áridos con desgaste de los Ángeles< 20, extendida y compactada; incluido

riego asfáltico, filler de cemento, betún, riego de adherencia (ECR-1) con una dotación de 0,50

kg/m2 y riego de imprimación (ECI) con una dotación de 1 kg/m2. incluso barrido y preparación

de la superficie. Código: 75.0001.

- m2 Reposiciones de las aceras existentes ya sean de adoquin, baldosa hidraulica u otro

material y que hayan sido demolidas por las excavaciones, incluyendo suministro y acopio d

materiales, la subbase granular, solera de hormigón armado HA-25, asi como todas las

operaciones necesarias para el correcto acabado de la unidad. Código: 02.0035.

La medición en toneladas se obtendrá multiplicando las anchuras de cada capa realmente construida

de acuerdo con las secciones tipo especificadas en el Proyecto, por el espesor menor de los dos

siguientes: el que figura en los planos o el deducido de los ensayos de control, y por la densidad

media obtenida de los ensayos de control de cada lote sobre densidad de árido, una vez deducido el

betún en la mezcla bituminosa.

El precio incluye el ligante hidrocarbonatado empleado en la fabricación de las mezclas bituminosas,

así como las reparaciones de irregularidades superiores a las tolerables y los trabajos de preparación

de la superficie existente.

Son de abono independiente los riegos de imprimación o de adherencia.

No serán abonables los recrecidos laterales, ni los aumentos de espesores sobre los previstos en el

Proyecto.

VALLA METÁLICA

El precio incluye el suministro de materiales, ejecución del cimiento, colocación del cerramiento y la

parte proporcional de tornapuntas y otros accesorios.

- m Desmontaje de cierre de parcela, incluso sujeciones, base de apoyo, accesorios, medios

auxiliares. Medida la longitud total desmontada. Código: 02.0025.



(Burgos)



3.10 GRUPO ELECTROBOMBAS

3.10.1 DEFINICIÓN

Grupo electrobomba completamente sumergido apoyado sobre zócalo (codo anclado en la solera del

pozo) que permite la retirada de la bomba sin necesidad de bajar del pozo.

La bomba estará compuesta básicamente por los siguientes elementos unidos entre si: Cuerpo de

bomba, impulsor, aro rozante del cuerpo, ejes y cojinetes.

Todos los elementos en contacto con el líquido a trasvasar serán resistentes a la acción del mismo.

Los cuerpos e impulsores irán provistos de aros de desgaste desmontables de tipo laberíntico, con el

fin de su reposición por el servicio de mantenimiento.

El cuerpo de doble voluta debe conseguir el equilibrio total de las fuerzas radiales que actúan sobre el

impulsor y de esta manera aumentar la duración de los cojinetes.

El diseño hidráulico deberá ser de alto rendimiento ofreciendo un amplio campo de utilización y una

curva caudal/altura estable en todos sus puntos.

La transmisión comprende el eje y los cojinetes situados a los extremos del mismo.

Los ejes de transmisión se diseñaran para trabajar por debajo de la velocidad critica, dicho eje deberá

estar protegido por camisas o tubo protector en las zonas de contacto con las empaquetaduras o

cierres mecánicos, siendo definido por el fabricante el sistema más idóneo a emplear de cierre de

acuerdo con las series normalizadas de su fabricación.

Los cojinetes estándar llevarán una sola fila de bolas y el sistema de lubricación podrá ser por aceite

o por grasa pudiendo adoptarse en la instalación el sistema que se estime más adecuado.

Se realizará un equilibrado dinámico de los rodetes para compensar empujes axiales o radiales y

evitar que los rodamientos se sobrecarguen.

Todas las bombas serán de fabricación normalizada con fácil intercambiabilidad de piezas, en

particular para empaquetaduras, anillos, cierres, etc. Dispondrán de gran orificio de aspiración con

diseño hidráulico que favorezca la entrada del líquido.

El NPSH requerido no sobrepasará en ningún caso las condiciones sobre el nivel mínimo de arranque

previsto en el diseño.

Todos los tornillos y tapones de cierre serán en ejecución anticorrosiva de acero al Cr. Ni según DIN-

16286.

Entre bomba y motor será instalado un acoplamiento elástico, que absorba vibraciones y será

definido para las potencias previstas por el fabricante de las bombas, este acoplamiento llevará un

protector de seguridad para prevención de accidentes.

Los grupos deberán quedar completamente equipados con todos los accesorios precisos de medición

(manómetros), desaire, lubricación y refrigeración, desagües, vaciados, etc., así como los acabados

de pintura anticorrosiva de primera calidad y de acuerdo con las características del resto de equipos y

tuberías de las estaciones.



(Burgos)



El nombre del fabricante y las características básicas de la bomba y motor deberán ir grabados en

una placa inoxidable sujeta al cuerpo de la bomba y de la carcasa del motor respectivamente.

Asimismo el fabricante indicará el mantenimiento periódico que precisen los elementos más

importantes.

Será obligatoria la presentación del certificado de prueba de características de una de las cuatro

bombas principales de cada estación proyectada.

Esta prueba la realizará el fabricante en su banco de pruebas hidráulico y su coste deberá quedar

incluido en el precio correspondiente de los grupos citados, siendo obligatoria la presentación del

informe técnico correspondiente al Ingeniero Director de la obra.

Cables de alimentación para bombas sumergibles

Se utilizarán cables de alimentación con una cubierta resistente a las agresiones y acciones del

líquido a bombear y a la atmósfera donde se encuentra el equipo.

El cable deberá llevar sobre la cubierta, una marca indeleble que identifique claramente al fabricante

y la designación completa del cable. La marca podrá realizarse por impresión, gravado o marcado en

relieve sobre la cubierta. La separación entre marcas no superará los 30 cm.

La entrada del cable eléctrico a la bomba será completamente estanca. Para ello dispondrá de un

dispositivo de prensaestopa u otro similar.

El espesor de aislamiento será uniforme y sin defectos. Se deberá poder retirar sin causar daño al

conductor.

El espesor de la cubierta será uniforme y sin defectos. Se deberá poder retirar sin causar daño al

conductor.

3.10.2 MATERIALES

Se indican a continuación unas características básicas mínimas para la generalidad de los equipos:

Carcasa del motor: Fundición Gris GG 25

Impulsor: Fundición Gris GG 25

Eje del motor: Acero inox. AISI 420

Estanqueidad en el eje:

Doble junta mecánica carburo-silicio hacia el medio y el motor.

Tornillería: Acero inox. AISI 316

Rodamientos

Antifricción

Lubricación: por grasa o por aceite (con engrasador de nivel)

Empaquetadura: Fibra impregnada con PTFE



(Burgos)



Juntas tóricas: Goma

Protección anticorrosiva:

Pintura de imprimación: en base de zinc

Pintura de acabado: en base de resina acrílica

Impregnación especial del bobinado.

Tratamiento anticorrosivo de las partes metálicas interiores.

Superficies mecanizadas engrasadas con aceite especial.

Bancada de apoyo: Perfiles metálicos normalizados

Las características concretas de las bombas serán los siguientes:

Especificaciones características de funcionamiento:

• Caudal 15,80 l/s

• Altura geométrica: 4 metros

• Fluido: agua residual con sustancias fecales

• Tipo de instalación: sumergida

• Nº bombas: 1 + 1 de reserva

Datos de la bomba

• Pasaje libre: 80 mm

• Boca de impulsión. DN100

• Boca de aspiración: DN100

3.10.3 ENSAYOS DE RECEPCIÓN EN FÁBRICA

1) Ensayos en todos los motores:

- Medida resistencias

- Equilibrado de fases

- Comprobación sentido de giro

- Ensayo en vacío

- Ensayo en cortocircuito

- Medida de Aislamiento

- Ensayo de rigidez dieléctrica

- Comprobación de todos los elementos auxiliares

- Ensayo de sobrevelocidad

2) Sobre un motor

- Los indicados en el punto anterior (1)



(Burgos)



- Determinación de características por el método de tensión reducida SASE.3004-

1962/11 .2.2.2.

- Medida de ruidos

- Medida de vibraciones

3.10.4 MEDICIÓN Y ABONO

- ud Bomba sumergible para aguas residuales, capaz de elevar un caudal de 15.80 l/s a una altura

manómetrica de 1,70 m . Motor de 0,4 kW. Código: 24.0005.

- ud Conexión de descarga para acoplamiento automático de las bombas, con salida acodada a

tubería DN 100, espárragos de anclaje y soportes superiores de tubo guía. Código: 24.0010.

- ud Cuadro eléctrico tipo APC para 2 bombas, motor por bomba menor de 1,5 Kw, 16 A DIR o

similar a 400 V en armario metálico. Código: 24.0015.

- ud Tramo de tubería de impulsión DN 100 mm de descarga con codos y pasamuros fabricados

en material AISI-316 L..

4 m Tubo-guía para el sistema de acoplamiento automático de las bombas fabricado en acero

galvanizado de 2"

Incluye cajas de conexiones, guías para cable eléctrico, cadena para eslingado de las bombas,

juegos de tornillería en acero inoxidable, arandelas, juntas de goma, etc.

Mano de obra para el montaje e instalación de la tubería, valvulería y calderería, así como de

las bombas y de los elementos eléctricos. Una vez realizado el montaje de los equipos se

procederá a la puesta en marcha y pruebas del pozo de bombeo.Código: 24.0020.

- ud Arqueta de hormigón prefabricada para canalización de baja tensión de 1 x 1 x 1 m con tapa de

hormigón totalmente instalada. Código: 24.0035.

- m Canalización subterránea en terreno, para cables de baja tensión bajo tubo, comprendiendo

zanja de 0,60 x 0,60 m y dos tubos de PVC de 110 mm de diámetro, incluyendo excavación y

relleno de zanja, transporte de escombro a vertedero, cables de acero pasa-guía, cinta de

señalización de canalización eléctrica y corchetes.Código: 24.0040.

- m Cable de cobre aislado en polietileno reticulado tipo RV 0,6/1 KV de 4 x 6 mm2, instalado bajo

tubo o conductos.Código: 24.0045.

3.11 VÁLVULAS DE RETENCIÓN DE PINZA O MANGA

3.11.1 DEFINICIÓN

La válvula de retención de pinza o manga permite la circulación del agua en un sentido e impide el

retorno contrario. Cuando la presión de entrada supera la de salida, en una cierta proporción, aquélla



(Burgos)



obligará a que la válvula se abra permitiendo el paso del flujo y cuando la contrapresión sea superior

a la presión de entrada por la misma proporción la válvula se cerrará.

3.11.2 MATERIALES

Su fabricación con goma en el interior y neopreno en el exterior.

Sus materiales harán que la válvula sea resistente a la abrasión, al desgarramiento, a la oxidación, a

la exposición al ozono, al envejecimiento por luz solar, a golpes y cortes, etc.

COMPONENTES Y MATERIALES Cuerpo Goma Natural o Neopreno + Goma natural Abrazaderas Acero Inox 304 (ó 316) Tornillo Acero Inox 304 (ó 316) Tuerca Acero Inox 304 (ó 316) Nipple PVC-U


- ud Válvula de retención de descarga para final de línea, tipo Pinza, DN 60 mm, fijación mediante

abrazadera en inoxidable, totalmente colocada. Código: 22.0020.





3.12 PARTIDAS ALZADAS

3.12.1 GENERALIDADES

La medicion y abono de las distintas unidades se realizara a los precios que figuran en los Cuadros

de Precios, en caso de que no aparezcan las unidades en los Cuadros de Precios, éstos se fijaran

contradirctoriamente entre el Contratista y l la Dirección de Obra, siendo de aplicacion en cada caso

lo especificado en el presente Pliego de Prescripciones Tecnicas Particulares para cada unidad que

se utilice.

El contratista presentará los precios descompuestos, siendo condición necesaria la aprobación y

presentación de estos precios antes de proceder a la ejecución de las unidades de Obra

correspondientes. Se descompondrán de acuerdo con los siguientes criterios:

- Materiales: Cada unidad de Obra que se precise de cada uno de ellos, y su precio unitario.

- Mano de obra: Por categorías dentro de cada oficio, expresando el número de horas invertido

por cada operario en la ejecución de cada unidad de Obra, y los jornales horarios

- Transportes de materiales. Desde el punto de origen al pie del tajo, expresando el precio del

transporte por unidad de peso, de volumen o de número que la costumbre tenga establecidos

en la localidad.



(Burgos)



- Tanto por ciento de medios auxiliares y de seguridad. Sobre la suma de los conceptos

anteriores en las unidades de Obra que los precisen.

- Tanto por ciento de gastos generales y fiscales. Sobre la suma de los conceptos

correspondientes a los apartados de materiales y mano de Obra.

Únicamente, se excluye el IVA, que se abonará separadamente.

Todos los precios que se tengan que confeccionar han de guardar la debida similitud a unidades

equivalentes del cuadro de precios.


- P.A. a justificar para la reposición de servicios afectados por imposibilidad de cruce a nivel.

Se justificarán mediante facturas.

- PA A justificar para adecuación de las arquetas de by-pass en la margen derecha e izquierda y

adecuación del colector de entrada a arqueta de by-pass de la margen izquierda del Río Duero.


- PA A justificar para la conexión futura de las conducciones existentes (2XDN 315 mm) con la

nueva conducción, incluyendo el by-pass de desvío para evitar la EDAR existente.


3.13 EQUIPOS NO ESPECIFICADOS EN EL PRESENTE PLIEGO

En el supuesto de que equipos electromecánicas necesarios no queden definidos en este pliego, la

Dirección de Obra indicará en cada caso particular las condiciones que deban cumplir, si así no fuera,

el Contratista deberá solicitar de la Dirección de la Obra las condiciones exigibles a estos materiales;

en este caso la Dirección de la Obra contestará al Contratista en el plazo de un (1) mes después de

recibida la solicitud de éste.

3.14 UNIDADES DE OBRA NO ESPECIFICADAS EN EL PRESENTE PLIEGO

En el presente Pliego de Prescripciones técnicas hay algunas unidades de obras no descritas, bien

por su escasa relevancia en el total del presupuesto o porque en los cuadros de precios ya se refleja

claramente su medicion y abono.

Documents

TITULO BASICO: PROYECTO DE ARANDA DE DUERO. EMISARIO …