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Edição Fevereiro/Março 2008
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2 RTV|02-03|2008
3RTV|02-03|2008
EDIT
OR
IAL
A convite da Associquim/Sincoquim, a revista Tintas &
Vernizes esteve na 4ª edição do Ebdquim, realizado na Bahia.No evento, tivemos a oportunidade de conhecer as tendências
e os desafios da distribuição no Brasil e no mundo, por meiode palestras proferidas por consagrados profissionais do setor.O encontro também foi muito interessante porque reuniu toda
a cadeia produtiva, com a presença de muitos executivos daalta diretoria das empresas. A integração profissional se fez
presente em todo o momento, aliada a descontração dos parti-cipantes no tempo livre para curtir a praia e a piscina do
resort. A reportagem completa segue nas próximas páginas,com entrevistas exclusivas feitas durante o evento.
O segmento de dióxido de titânio é outro grande destaque
desta edição da revista. Os principais produtores da matéria-
Por invitación de la Associquim/Sincoquim, la revista Tintas& Vernizes estuvo en la 4ª edición del Ebdquim, realizado enel estado de Bahia. En el evento, tuvimos la oportunidad deconocer las tendencias y los desafíos de la distribución enBrasil y en el mundo por medio de conferencias dictadas porconsagrados profesionales del sector. El encuentro tambiénfue muy interesante porque reunió a toda la cadena productiva,con la presencia de muchos ejecutivos de la alta dirección delas empresas. La integración profesional se hizo presente atodo momento, junto con la relajación de los participantes enel tiempo libre para desfrutar de la playa y de la piscina delresort. El reportaje completo se encuentra en las próximaspáginas, con entrevistas exclusivas hechas durante el evento.
El sector de dióxido de titanio es otro tema destacado de
By invitation of Associquim/Sincoquim (AssociaçãoBrasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos ePetroquímicos) (Sindicato do Comércio Atacadista deProdutos Químicos e Petroquímicos no Estado de SãoPaulo), Tintas & Vernizes magazine was present in the 4th
edition of Ebdquim (Encontro Brasileiro dos Distribuidoresde Produtos Químicos e Petroquímicos), carried out in thestate of Bahia. In the event, we had the chance to know thetrends and challenges of distribution in Brazil and the world,through lectures given by acknowledged professionals of theindustry. The meeting was also very interesting becausegathered the whole production chain, with the presence ofseveral executives from the boards of directors ofcompanies. The professional integration was present all thetime, together with the relaxation atmosphere ofparticipants in the leisure to make the most of the beachand the swimming pool of the resort. In the next pages you
prima forneceram dados importantes que compilam o cenário
deste mercado que, em 2007, foi surpreendido por uma altís-sima demanda, proveniente principalmente dos setores de
tintas e plástico.Os inibidores de corrosão também entram em pauta. O
assunto é debatido entre vários players que se deparam com
desafiadores obstáculos na busca por opções mais “eco-lógicas”.
A Lanxess aumentou as exportações de pigmentos inor-gânicos e para atender a demanda expandiu em 15% a sua
produção na fábrica de Porto Feliz (SP). Confira os detalhesdesta matéria e a ação da Eastman no México.
Boa leitura!
esta edición de la revista. Los principales productores de lamateria prima proporcionaron datos importantes que compilanel escenario de este mercado, que en 2007 fue sorprendidopor una altísima demanda, proveniente principalmente de lossectores de pinturas y plásticos.
Los inhibidores de corrosión también entran en discusión.El asunto es debatido entre varios players que enfrentandesafiadores obstáculos en la búsqueda por opciones más“ecológicas”. Lanxess aumentó las exportaciones de pigmentosinorgánicos y para atender a la demanda expandió en un 15%su producción en la fábrica de Porto Feliz (SP). Lea los detallesde esta materia y las actividades de Eastman en México.
¡Buena lectura!
can read the complete report with exclusive interviews doneduring the event.
The titanium dioxide is another highlight of this edition.The main producers of this raw material provided importantdata that compose the scenario of this market that, in2007, was caught by surprise by a very high demand,mainly from the paint and plastic industries.
Corrosion inhibitors make also part of the agenda. Thesubject is discussed among several players that comeacross with challenging obstacles in the Search of moreenvironmentally friendly options.
Lanxess increased its exports of inorganic pigments andin order to satisfy the demand expanded in 15% itsproduction in the Porto Feliz (SP) factory. Learn the detailsof this article and the activities of Eastman in Mexico.
Enjoy the reading!
4 RTV|02-03|2008
06 Dióxido de Titânio
20 Inibidores de Corrosão
34 Ebdquim 2008
41 Atualidades
50 Artigo Técnico
DISPENSADA DA EMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO FISCAL,
CONFORME PEDIDO DE REGIME ESPECIAL
PROTOCOLO Nº 2.346/91 DE 04/07/91
As opiniões dos artigos assinados são de inteira
responsabilidade de seus autores, não
representando, necessariamente, os da revista.
Rua Filomena Parmigiani Fiorda, 140 - Santo Amaro - Cep: 04756-130 - São Paulo/SP
Fone: (011) 5645-0505 - Fax: (011) 5645-0509 - [email protected]
CNPJ 44.365.260/0001-36
Fundador
Diretor Presidente
Diretor Comercial
Diretora Executiva
Projeto Gráfico
Publicidade
Capa
Colaboradores
Edição Bimestral
Homero Bellintani
�26-04-1919 �02-02-1992
F. L. Morrell
�18-03-1927 �23-10-2001
Francis Louis Morrell Júnior
Francely Morrell
Kinthos Criação e Design ME
Carlos A. Cunha
Kinthos Criação e Design ME
Gabriela Lozasso (Mtb. 26.667)
Márcia Sílvia Ito
Ano 46 | nº 235 | 02-03/2008
Expansão18
Aplicação31
“TINTAS & VERNIZES” É MARCA REGISTRADA PELA
MORRELL EDITORA TÉCNICA DESDE 1959 E SUA UTILIZAÇÃO,
SEM AUTORIZAÇÃO, É VEDADA EM QUALQUER FORMA.
Caros Francis e Francely,
Interessantíssima a matéria “Só Quem Tem História PodeContar - O que foi notícia há 48 anos atrás”. Podemos perce-ber a evolução dos números nos negócios e das tecnologias
atuais, em relação àquele período.Fácil observar, que naquele tempo já existiam as oscilações
cambiais, às vezes favoráveis, outras não. A “independência”em relação ao mercado exterior das matérias-primas tambémfoi comentada, com uma possível produção em solo nacional
em função da expansão da indústria química nacional que se
C A R T A D O L E I T O R
era tímida na época, logo após tornou-se pungente.
A reportagem mostra que a nossa classe também eramuito bem representada por um outro líder, um outro dr.Ferraiuolo.
Parabéns aos Morrell por nos trazer essa e outras impor-tantes matérias; e aos Ferraiuolo por trabalhar em prol de
todos nós já há duas gerações.Atenciosamente,Paulo Norcia, Gerente de NegóciosStar Química Tintas Especiais
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S Ó Q U E M T E M H I S T Ó R I A P O D E C O N T A R
O que foi notícia em fevereiro de 1960 (48 anos atrás)
PRODUZIDA EM S.PAULOUMA TINTA ANTI-OXIDANTE
CROMATO DE ZINCOTrata-se de uma tinta anti-ferruginosa (primer)
fabricada a base de cromato de zinco, com uma
resina especial, que permite uma secagem
ultrarápida, permitindo que, após 5 minutos de sua
aplicação, possa receber o acabamento desejado,
em laca ou sintético.
Além de seu alto poder de proteção ao alumínio
e suas ligas, o SUPER CROMATO AVIAÇÃO “TIGRE”,
por ser apresentado em estado pastoso pode
receber uma diluição, de 250 a 300% de solvente
especial, também fabricado pela mesma firma, o
SOLVENTOL 44, produzindo assim, após sua
aplicação, uma película finíssima, de grande ren-
dimento, resistência e flexibilidade, livre completa-
mente de granulação, em virtude de sua moagem
ser efetuada em moinhos especiais.
O SUPER CROMATO AVIAÇÃO “TIGRE”, é fa-
bricado sob fórmula contida na especificação da
Força Aérea Americana MIL-P-6889, e, vem sendo
usado com largo êxito nos meios aeronáuticos,
especialmente nos Parques de Aeronáuticas, e
Companhias de Aviação, prestando assim, a CASA
HELIOS S/A TINTAS E VERNIZES, sua grande
colaboração para o progresso aéreo, desta grande
terra que é nosso Brasil.
A especificação do Ministério da Aeronáutica
é AFRO-E-8, no Brasil.
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D I Ó X I D O D E T I T Â N I O
Não existe nenhum outro produto
que apresente a combinação de carac-terísticas de cobertura e pigmentação
branca como o dióxido de titânio, por-tanto, o segmento de tintas consome
um grande volume do insumo. O Brasilrepresenta aproximadamente 3% detodo o consumo mundial de dióxido de
titânio, sendo o setor de tintas respon-sável por 70% da demanda local. Se-
gundo levantamentos da DuPont Tita-nium Technologies (DTT), em 2007 ademanda total de TiO2 no país foi de 148
mil/ton contra 129 mil/ton em 2006,sendo a área de tintas a grande impul-
sionadora deste crescimento.Com relação à demanda global, da-
dos da Millennium Inorganic Chemicals(MIC) - Cristal Global revelam que houveum aumento da ordem de 3% em 2007.
Os Estados Unidos apresentaram re-tração no consumo em relação a 2006,
porém, América Latina, Europa e Ásiativeram alta significativa em comparaçãoao período anterior.
Com o forte aquecimento do mer-cado brasileiro no ano passado, princi-
palmente após o mês de junho, a deman-da foi alta e repentina, estabelecendoalgumas limitações de fornecimento.
Conforme relatam Ciro Mattos Mari-no, diretor comercial – América Latina;
e Carlo Piergallini gerente de Marketing& Technical Service – América Latina,
ambos da MIC - Cristal Global, não foiconstatada a falta do insumo e sim, oreflexo de problemas logísticos e de
ajustes naturais do mercado. “Insumosimportados, entre eles o TiO2, sofreram
problemas de liberação na alfândega e,até certo ponto, enfrentaram tambémuma menor disponibilidade de navios e
contêineres ocasionando atrasos no
Efeitos da alta demanda pelo dióxido de titânioabastecimento”, esclarecem.
Reforçando o fato, Paulo Vieira, vice-presidente da DTT – América Latina
acrescenta que para trazer produtos deoutros países tem que haver agenda-
mento prévio e, mesmo assim, há o ris-co de problemas com os navios. “As difi-culdades que aconteceram no ano pas-
sado foram pontuais, específicas paradeterminados tipos de produtos; e muito
mais intensas devido as grandes varia-ções na programação de suprimentos”.
Diante de toda essa realidade, Mari-
no explica que, no caso da MIC, no anopassado não foram necessárias aloca-
ções de produto para o Brasil, apenasimplementou-se um programa de impor-
tação mais efetivo e, conseqüentes,ajustes dos estoques de segurança.
A DTT também redimensionou seus
processos para que cotas fossem dedi-cadas ao Brasil em adição àquelas já
programadas. “E o negócio global da Du-Pont respondeu muito bem a necessi-dade, o que vem de encontro com o nos-
so compromisso com o país”, diz Vieiraenfatizando o bom crescimento da Amé-
rica do Sul registrado no ano passado,principalmente do Brasil.
Os dois maiores produtores (DTT eMIC) afirmam que estão com os esto-ques locais em condições satisfatórias,
preparados para atender a alta demanda
que é também muito esperada para osegundo semestre de 2008.
Subsídio chinês
Outro fato ocorrido em meados dejulho de 2007 foi a decisão do governo
chinês de retirar o subsídio à exportaçãodo TiO2, o que colocou os preços do pig-
mento em outro patamar – ao nível depreço internacional real. Segundo Mari-no, a mudança forçou traders e clientes
diretos a reverem seus planos de supri-mento. “Esta reorganização do mercado
demanda meses para o devido ajuste”,ressalva.
Na observação de Vieira, as importa-ções de TiO2 chinês caíram substancial-mente em todos os países da América
Latina, “e a impressão que temos é declientes insatisfeitos com o desempenho
técnico ou com a logística insuficiente”.Acredita-se que os produtores asiá-
ticos chegaram a ter um market shareno Brasil maior que 15%, mas hoje, glo-balmente, as exportações da China caí-
ram pela metade, entretanto, continuamaltas, assim como as importações – queno Brasil dobraram em 2007, em
relação a 2006. Atualmente, tambémé possível encontrar muitos produtos
ucranianos, eslovacos, poloneses, etc.
Melhoria de qualidade
Existem na China mais de 50 produ-
tores de titânio, porém, muitos delesoperam em condições de meio ambiente
inaceitáveis. Com isso, várias fábricasestão sendo reconsideradas ou fecha-das, o que leva a crer que a oferta de
produtos com menos qualidade deveráCiro Mattos Marino, da Millennium/Cristal
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diminuir, dando mais espaço para asalternativas asiáticas, inclusive o TiO2,de boa qualidade. “Se é necessário ter
garantia de qualidade, fornecimento eassistência técnica; o número de produ-
tores asiáticos acaba sendo limitado e,possivelmente, isso inclui fornecedoresde outras partes do mundo”, comenta
Vieira. Na sua percepção e de muitosoutros executivos, está ocorrendo uma
busca maior por produtos de melhorqualidade. “Temos notado que na própriaÁsia está havendo uma substituição
aceleradíssima de titânio de baixa quali-dade pelo de bom desempenho”, relata.
E no Brasil não é diferente. A deman-da por titânio cresceu o dobro que a
produção de tintas, o que significa quenão foi simplesmente mais demanda detinta, e sim mais titânio inserido nas
formulações.Para os especialistas, os ajustes que
precisam ser feitos com um titânio debaixa qualidade para se obter coberturasatisfatória e pouca variação de cor, aca-
bam sendo desvantajosos em termos decusto, ao invés de se pagar um pouco a
mais por um insumo de melhor qualida-de. Diante desse fato, não é à toa que
cresceram as vendas de titânio de boaqualidade no Brasil e na Ásia.
Titânio mais caro
Para Marino e Pergallini, certamente
haverá um redesenho no modelo atual
de fornecimento de dióxido de titânio.Começando que a disponibilidade deprodutos “exóticos” será menor; e a
pressão sobre os custos de produçãodo TiO2, matérias-primas, energia, etc,
somada ao forte aumento dos fretes edistribuição, coloca um desafio impor-
tante aos produtores: “estes, deverãorepensar a estratégia de abastecimento,reduzindo pelo menos as partes contro-
láveis do processo, sendo a mais sim-ples delas a operação logística, ou seja,
o direcionamento de produtos para cadamercado deve ser repensado”, analisamos executivos da MIC. Segundo eles, a
rentabilidade da indústria está em umdos pontos mais baixos da sua história
recente. “As margens têm que ser ne-cessariamente recompostas - os au-
mentos dos insumos da indústria foramfortes nesses últimos anos e não repas-sados à cadeia produtiva. Esses mes-
mos produtos apresentaram aumentosde preços no mesmo período, assim
como outras matérias-primas coadju-vantes ao TiO2”, afirma Marino.
De fato, nota-se por parte dos pro-
dutores de titânio a iniciativa de reajustepara recompor preço e margem de ope-
ração. Esta tentativa está baseada emdeterminados fatores-chave neste seg-
mento: o custo de energia em titânio émuito alto, podendo ser relacionado di-retamente com a variação de preço do
petróleo. Além disso, todos os insumos
Carlo Piergallini, da Millennium/Cristal
Claudia de Almeida (gerente de vendas & marketing); PauloVieira (vice-presidente) e Marco Aurélio Barboza (gerente
de vendas), todos da DuPont Titanium Technologies
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de produção tiveram aumento, como no
caso do cloro. Outro ponto que reforçaa necessidade de tentar manter as mar-gens num patamar saudável é a alta e
cara manutenção de uma fábrica de TiO2.“As margens no correr dos últimos
anos caíram muito e ainda não se encon-tram satisfatórias para garantir a saúde
financeira do negócio. O que queremosé voltar a ter este nível satisfatório e,nesse sentido, imagino que estamos
completando um ciclo de reajuste depreço, cuja estimativa é bastante infe-
rior a da maioria dos outros insumos”,explica Vieira.
Produtores de TiO2
De acordo com o vice-presidente daDuPont Titanium Technologies (DTT) –
América Latina, Paulo Vieira, a empresase empenhará muito mais dentro domodelo de negócios que já possui para
atender o mercado nacional que, a seuver, vai continuar expansão. “Estamos
captando o otimismo dos empresáriose a nossa impressão é que o mercadobrasileiro irá crescer novamente”, diz
Vieira. Segundo ele, a DTT continuará afocar alta qualidade e a garantia de
entrega. “Trabalhamos no aprimoramen-to do DuPont™ Ti-Pure® R-902 e, em
meados de 2006, lançamos o DuPont™Ti-Pure® R-902+ que possui o mesmodesempenho de cor e de cobertura do
R902, porém, com uma dispersão me-lhor”, explica Vieira.
Em função disso, a DTT irá cessar afabricação do R902 e passará a produzirsomente o R902+. Especialmente de-
senvolvido para a indústria de tintas, oproduto promete maior facilidade de dis-
persão e consistência na performance.Segundo a fabricante, estas vantagens
são percebidas tanto em sistemas alquí-dicos quanto aquosos, proporcionando
oportunidades para a redução de ener-
gia, aumento da produtividade e melho-ria na qualidade das tintas. O Ti-Pure®
R-902+ é uma opção para aplicações
em tintas industriais e imobiliárias.Muito esperado para este ano, é o
lançamento do DLS 510, desenvolvidopara o segmento de plástico. A DTT
garante que, além de cobertura e cor,este novo produto absorve radiaçãoultravioleta e gera estabilidade à resina
plástica.
Uma vez concluídas as importantesetapas de reorganização do negócio noBrasil, relativas à segurança, ao meio
ambiente, à qualidade e à confiabilidadenesses últimos anos, a prioridade da
Millennium Inorganic Chemicals (MIC)para 2008 é a otimização dos custos.
Além dos motivos estabelecidos pelocenário de mercado, a MIC - como únicoprodutor integral nacional - tem um
enorme desafio a gerenciar: o câmbiono Brasil. Conforme analisam Ciro
Mattos Marino, diretor comercial -América Latina; e Carlo Piergallini ge-rente de Marketing & Technical Service
- América Latina, o preço do TiO2 se ba-seia em dólares americanos, enquanto
que a maior parte da produção tem seuscustos em reais. Com uma valorização
do real acima de 40% nos dois últimosanos, as linhas de custos e preços per-deram a razoável paridade.
A MIC inaugurou recentemente umlaboratório de assistência técnica volta-
do especificamente para atender osclientes da América Latina na área de tin-tas. A empresa investiu R$ 350 mil nes-
te negócio, sendo R$ 150 mil somenteem equipamentos e o restante em infra-
estrutura. Instalado na fábrica da MIC naBahia, ele opera como um elo entre a em-
presa e o cliente, atendendo e antecipan-do as suas necessidades.
A MIC foi adquirida pela Cristal, for-
mando a segunda maior produtora mun-dial de dióxido de titânio (TiO2) e um pro-dutor líder de especialidades de titânio.
Em sua linha de pigmentos de TiO2 , in-cluindo produtos fabricados no Brasil,
destacam-se o Tiona R-KB-2 , com apli-cações gerais na indústria de tintas e
de plásticos, e o Tiona 568, pigmentomultiuso para revestimentos, disponívelmundialmente.
Cristal e MIC operam nove fábricasde TiO2 em seis países nos cinco conti-
nentes, e empregam mais de 3.700pessoas no mundo.
Distribuição de TiO2
Na distribuição de produtos quími-cos, o TiO2 é um insumo muito importan-
te, tanto na parte técnica como na co-mercial. É utilizado em larga escala emvários segmentos industriais, portanto,
fundamental no portfólio de uma empre-sa. Com o aumento da demanda de ti-
tânio e a menor oferta registrada em2007, os distribuidores tiveram quetraçar estratégias para driblar a situa-
ção e garantir o fornecimento aos clien-tes. “Em decorrência do aquecimento do
mercado local bem como mundial, tive-mos limitações no suprimento do pro-
duto. Entretanto, acredito que já estáocorrendo no Brasil a adoção de um mo-delo de abastecimento de matérias-pri-
mas muito mais amplo, e não se tratade um fato isolado ou relacionado apenas
ao dióxido de titânio. Posso perceber quea distribuição de produtos químicos estáganhando maior importância na cadeia de
suprimento sendo vista pelos clientes eadotadas pelos fabricantes como uma ex-
tensão técnica e comercial por sua abran-gência territorial, pacote de soluções téc-
nicas e agilidade entre outros fatores”, co-menta Ismael Corazza, gerente de merca-
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do em Tintas, Resinas & Composites da
Bandeirante Brazmo.Àqueles que importam o insumo de
países asiáticos sentem a alta demanda
interna, principalmente da China. Comoimportador do insumo, José Carlos Bar-
tholi, diretor comercial da Minérios OuroBranco, lembra que a Olimpíadas acon-
tece no país, o qual está sendo pintadoe organizado para o evento. “A demandachinesa está bem alta e, conseqüen-
temente, o preço também. Nesse iníciode ano o titânio na China subiu mais de
10% e aumentará ainda mais. Acreditoque no segundo semestre o insumo po-derá recuperar parcialmente o tempo
perdido de rentabilidade”.Porém, outro ponto considerado por
Bartholi é a desaceleração da economianorte-americana que, a seu ver, pode ou
não contrabalancear o aumento de custo.De forma geral, os distribuidores
estão revisando os seus preços de dió-
xido de titânio para um patamar acimadaqueles praticados no final do ano pas-
sado, e preparam seus estoques paraa demanda de 2008 que poderá serintensificada pelo grande aquecimento
da construção civil.
A Arinos atende o segmento dedióxido de titânio com a linha Tronox CR
828, da empresa norte-americanaTronox. O produto é fabricado em pro-
cesso cloro, o que o diferencia no merca-
do. Conforme esclarece o gerente demercado – Tintas, Anilton Flávio Ribeiro,tal processo confere ao dióxido de titânio
CR 828 o branco subtom azulado, alémde excelente cobertura e fácil dispersão.
Segundo Ribeiro, em 2007 a Arinosse preparou aumentando o estoque de
segurança e de lá para cá vem atenden-do o mercado normalmente.
Como não poderia ser diferente, naBandeirante Brazmo o dióxido de titânio
é um dos itens mais importantes dentrodo seu mix de produtos.
Anilton Flávio Ribeiro, da Arinos
Ismael Corazza, da Bandeirante Brazmo
Conforme ressalta Ismael Corazza,gerente de mercado em Tintas, Resinas
& Composites, “é muito importante enfa-tizar que a boa condução deste trabalho
só é possível através do apoio da Du-Pont, que se destaca mundialmente naprodução e vendas de TiO2. Este apoio
é traduzido pela linha de produtos Ti-Pure® reconhecida por sua performance
em todo o mercado brasileiro e pela per-feita sintonia estabelecida entre as em-presas, Bandeirante Brazmo e DuPont”.
Para minimizar o impacto da restri-ção de oferta de TiO2, Corazza explica
que a Bandeirante Brazmo estabeleceucritérios de atendimento aos clientes
tomando como base a regularidade de
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compras e médias históricas de consu-
mo, considerando a sazonalidade demercado. “Entretanto, o mais importan-te é que em 2007 trabalhamos com
estoques reguladores que permitiram ofornecimento de maneira satisfatória”.
O executivo não acredita que haveráfalta do produto em 2008, porém, esta-
rá atento aos níveis de demanda paraque desta forma a empresa possa an-tecipar tendências e manter o suprimen-
to regular a seus clientes.
No mercado brasileiro a Brasche-mical representa a Kemira, empresafinlandesa de especialidades químicas;
e seu grande fornecimento de dióxidode titânio é direcionado ao setor gráfico
– principalmente, tinta metalgráfica ede rotogravura.
mical, Regina Schwab Rufo.
Outro item oferecido pela empresaé o dióxido de titânio micronizado, co-mercialmente denominado UV-Titan. Na
área automotiva é muito utilizado emcombinação com o alumínio como pig-
mento de efeito; e ainda é aplicado emvernizes para madeira, sendo um filtro
solar físico, o qual não altera o aspectodo verniz, devido à sua característicade transparência.
Segundo Regina, em 2007 a Bras-chemical dobrou suas vendas e a Kemira
obteve sucesso em sua estratégia deatendimento do insumo e garantia defornecimento.
Este compromisso com o cliente ea forte representatividade do negócio de
TiO2 impulsionam a ampliação do port-fólio. É por isso que, além do Kemira
RODI já citado, a Braschemical inten-sifica mais novidades como o KemiraRDE 2 que é voltado para aplicação em
papel decorativo (foil paper) e, principal-mente devido ao seu alto poder tintorial,
também pode ser usado para laminação- rotogravura ou flexogravura e embala-gem flexível.
Cabe ainda salientar o Kemira RD3,produto já existente em linha e indicado
para coil coating. Ele é um branco maisazulado que possui melhor cobertura e
evita o amarelamento, sendo que estafunção estende um pouco seu uso aosetor de madeira e ao imobiliário.
Considerando a importância do seg-
mento de tintas e de plásticos em seusnegócios, a Coremal oferece o dióxido detitânio da série Tiona, desenvolvido pela
Millennium Inorganic Chemicals / CristalGlobal. Na região Sudeste a distribuição
se iniciou em 1993, mas no nordeste érealizada há mais de 30 anos.
O diretor comercial, Romero Maia,também recorda do alto fornecimento do
D I Ó X I D O D E T I T Â N I O
insumo em 2007, principalmente no 2º
semestre, mas garante que estrate-gicamente a empresa conseguiu suprirparte da demanda, evidenciando a fide-
lização com os seus clientes. “É uma ma-téria-prima muito usada em plástico e em
tintas, que são dois segmentos quetiveram um desempenho muito bom no
ano passado. Portanto, houve certodesconforto, com restrições do produto,mas a situação hoje é melhor”, e acres-
centa: “estamos assistindo a um redese-nho do modelo de abastecimento do ti-
tânio no mercado nacional com o produtovoltando a ser mais rentável e uma partedo setor, creio que 20% dele, abastecido
por insumos provenientes da Ásia, lesteeuropeu, Europa e Estados Unidos”.
A Ipiranga Química distribui o Ti-
Pure® R 902, produzido pela DuPontTitanium Technologies (DTT). Segundo ogerente da Divisão de Químicos da Ipi-
ranga Química, João Miguel Chamma,esta é uma parceria que perdura há
aproximadamente sete anos e estáapoiada no bom posicionamento daDuPont no mercado e no produto que é
tecnologicamente superior, de altaperformance.
Segundo Chamma, o negócio de TiO2
Regina Schwab Rufo e Liliane Schwab Leite,ambas da Braschemical
Romero Maia, da Coremal
O produto mais conhecido é o Ke-mira RDIS, que se destaca pelo alto bri-lho. Entretanto, uma nova alternativa
passa a ser apresentada na linha. Trata-se do Kemira RODI que contempla o
mesmo grau de brilho do RDIS, mas comelevado poder de cobertura, consideran-
do o tamanho superior de suas partí-culas. “Existem situações em que ocliente necessita de brilho, no caso, o
RDIS atende a exigência, porém, nãopossui tanta cobertura. Por outro lado,
agora temos o Kemira RODI, cuja cober-tura é superior quando comparado aoKemira RDIS, sem perder o brilho”, infor-
ma a diretora comercial da Brasche-
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é muito importante para a Ipiranga, vistocom bastante atenção. O executivoaposta na expansão do segmento de
tintas para 2008 e na constante me-lhoria da qualidade, o que poderá deman-
dar ainda mais o insumo. “De 2005 paracá sinto que a qualificação das tintastem aumentado e, naturalmente, a pre-
sença do titânio na formulação é exigida.Se continuar neste viés, creio que o
mercado de TiO2 pode ter crescimentosignificativo”.
A Minérios Ouro Branco importa o
TiO2 chinês SR 237 para produtos de
alta performance e, recentemente, in-crementou sua linha com a alternativaCS 03, proveniente da Ucrânia, para
produtos de menor desempenho.“Aquela conotação de que produto
chinês não é de boa qualidade é passado.Hoje, existem opções da China de ótima
qualidade que vem de encontro com afilosofia da Ouro Branco. Nós testamosmuito todos os itens que importamos
para garantir seu sucesso no cliente”,comenta o diretor comercial, José Car-
los Bartholi.Segundo o executivo, este ano uma
outra novidade em titânio vingará no
portfólio. Trata-se do RC 822, desen-volvido em processo cloro. A empresa
garante que este produto será umagrande atração no mercado nacional
devido as suas características de exce-lente dispersão, cobertura e brancura.
Em 2007, a Ouro Branco dobrou
suas vendas de TiO2. Bartholi explica quea projeção de abastecimento feita para
o ano foi baseada num mercado aqueci-do que, diante do cenário, acabou sendoaquém do previsto. “Estrategicamente
nós arriscamos e importamos um volu-me adicional ao que havíamos pensado.
Trouxemos 30% a mais daquela previsãode mercado aquecido e conseguimosabastecer a demanda, entretanto, zera-
mos nossos estoques que, neste iníciode ano já foi normalizado, até pela co-
mum desaceleração sazonal”.A Ouro Branco ampliou em 60% sua
área de estocagem e investiu em umnovo laboratório de aplicação de pigmen-tos para dar o suporte necessário aos
clientes. “Dióxido de titânio é um seg-mento que possui importância estraté-
gica já que impulsiona a comercializaçãode outros produtos de nossa linha, alémda sua força de venda. Por isso nos preo-
cupamos em ter opções de qualidade eestrutura para garantir o abastecimento
e apoio técnico”, resume Bartholi.
João Miguel Chamma, da Ipiranga
José Carlos Bartholi, da Minérios Ouro Branco
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Brasil representa aproximadamenteel 3% de todo el consumo mundial dedióxido de titanio, siendo el sector depinturas responsable por el 70% de lademanda local. Según levantamientos deDuPont Titanium Technologies (DTT), en2007 la demanda total de TiO2 en el paísfue de 148 mil/ton contra 129 mil/tonen 2006, siendo el área de pinturas lagran impulsora de este crecimiento.
Con relación a la demanda global,datos de Millennium Inorganic Chemicals(MIC) - Cristal Global revelan que huboun aumento del orden del 3% en 2007.Los Estados Unidos presentaron retrac-ción en el consumo con relación a 2006,sin embargo, América Latina, Europa yAsia tuvieron alta significativa en compa-ración al período anterior.
Con la fuerte activación del mercadobrasileño el año pasado, la demanda fuealta, estableciendo algunas limitacionesde suministro.
Conforme relatan Ciro Mattos Mari-no, director comercial – América Latina;y Carlo Piergallini gerente de Mercadeo& Technical Service – América Latina,ambos de MIC - Cristal Global, no fueconstatada la falta del insumo, sino elreflejo de problemas logísticos y de ajus-tes naturales del mercado. “Insumos im-portados, entre ellos el TiO2, sufrieronproblemas de liberación en la aduana, yhasta cierto punto, enfrentaron tambiénuna menor disponibilidad de navíos ycontainers, ocasionando atrasos en elabastecimiento”, aclaran.
Reforzando este hecho, Paulo Vieira,vicepresidente de DTT – América Latina,agrega que “las dificultades enfrentadasel año pasado fueron puntuales, especí-ficas para determinados tipos de pro-ductos, y mucho más intensas debido alas grandes variaciones en la programa-
Efectos de la alta demanda por dióxido de titanioción de suministros”.
Ante toda esta realidad, Marino ex-plica que, en el caso de MIC, el año pasa-do no fueron necesarias designacionesde producto para Brasil, solamente seimplementó un programa de importaciónmás efectivo y ajustes consecuentes delas existencias de seguridad.
DTT también redimensionó sus pro-cesos para que se dedicasen cuotas pa-ra Brasil adicionales a aquellas ya pro-gramadas.
Los dos mayores productores (DTTy MIC) afirman que las existencias lo-cales están en condiciones satisfacto-rias, preparadas para atender la altademanda que es también muy esperadapara el segundo semestre de 2008.
De acuerdo con el vicepresidente deDuPont Titanium Technologies (DTT) –América Latina, Paulo Vieira, la empresase empeñará mucho más dentro del mo-delo de negocios que ya posee paraatender el mercado nacional que, a suver, va a continuar en expansión. “Esta-mos captando el optimismo de los em-presarios y nuestra impresión es que elmercado brasileño va a crecer nueva-mente”, dice Vieira. Según él, DTT conti-nuará a enfocarse en la alta calidad y lagarantía de entrega. “Trabajamos en elperfeccionamiento del DuPont™ Ti-Pure® R-902, y a mediados del 2006lanzamos el DuPont™ Ti-Pure® R-902+que tiene el mismo desempeño de colory de cobertura del R902, sin embargo,con una dispersión mejor”, explica Vieira.
En función de esto, DTT va a dejarde fabricar el R902 y pasará a producirsolamente el R902+. Especialmentedesarrollado para la industria de pintu-ras, el producto promete mayor facilidadde dispersión y consistencia en el de-
sempeño. Según la fabricante, estasventajas son percibidas tanto en siste-mas alquídicos así como en los de baseagua, proporcionando oportunidadespara la reducción de energía, aumentode la productividad y mejoría en la cali-dad de las pinturas. El Ti-Pure® R-902+es una opción para aplicaciones en pintu-ras industriales e inmobiliarias.
Muy esperado para este año, es ellanzamiento del DLS 510, desarrolladopara el segmento de plásticos. DTTgarantiza que, además de cobertura ycolor, este nuevo producto absorbe ra-diación ultravioleta y genera estabilidada la resina plástica.
Una vez concluidas las importantesetapas de reorganización del negocio enBrasil con relación a la seguridad, el me-dio ambiente, la calidad y la confiabilidaden estos últimos años, la prioridad deMillennium Inorganic Chemicals (MIC)para 2008 es la optimización de los cos-tos. Además de los motivos establecidospor el escenario de mercado, MIC - comoúnico productor integral nacional - tieneun enorme desafío que administrar: elcambio en Brasil. Conforme analizan CiroMattos Marino, director comercial -América Latina, y Carlo Piergallini gerentede Marketing & Technical Service - AméricaLatina, el precio del TiO2 se basa en dólaresamericanos, mientras que la mayor partede la producción tiene sus costos enreales. Con una valorización del realsuperior al 40% en los dos últimos años,las líneas de costos y precios perdieran laparidad razonable.
MIC inauguró recientemente un la-boratorio de asistencia técnica desti-nado específicamente para atender a losclientes de América Latina en el áreade pinturas. La empresa invirtió 350 mil
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reales en este negocio, siendo 150 milreales solamente en equipos y elrestante en infraestructura. Instaladoen la fábrica de MIC en Bahia, el labora-torio opera como un eslabón entre laempresa y el cliente, atendiendo y antici-pándose a sus necesidades.
MIC fue adquirida por Cristal, for-mando la segunda mayor productoramundial de dióxido de titanio (TiO2) y unproductor líder de especialidades de ti-tanio. En su línea de pigmentos de TiO2,incluyendo productos fabricados en Bra-sil, se destaca el Tiona R-KB-2, con apli-caciones generales en la industria de pin-turas y de plásticos, y el Tiona 568, pig-mento multiusos para revestimientos,disponible mundialmente.
Cristal y MIC operan nueve fábricasde TiO2 en seis países en los cinco conti-nentes, y emplean más de 3,700 perso-nas en todo el mundo.
Arinos atiende el sector de dióxido detitanio con la línea Tronox CR 828, de laempresa norteamericana Tronox. Elproducto es fabricado en proceso cloro,lo que lo diferencia en el mercado. Confor-me aclara el gerente de mercado – Pintu-ras, Anilton Flávio Ribeiro, tal procesoproporciona al dióxido de titanio CR 828el blanco semitono azulado, además deexcelente cobertura y fácil dispersión.
Según Ribeiro, en 2007 Arinos sepreparó aumentando la existencia deseguridad y de allá para acá viene aten-diendo el mercado normalmente.
Como no podría ser de otra manera,en Bandeirante Brazmo el dióxido detitanio es uno de los productos más im-portantes dentro de su combinación deproductos.
Conforme destaca Ismael Corazza,gerente de mercado en Tintas, Resinas& Composites, “es muy importante en-fatizar que la buena conducción de estetrabajo sólo es posible a través del apoyo
de DuPont, que se destaca mundial-mente en la producción y ventas de TiO2.Este apoyo es traducido por la línea deproductos Ti-Pure® reconocida por sudesempeño en todo el mercado brasi-leño y por la perfecta sintonía estable-cida entre las empresas, BandeiranteBrazmo y DuPont”.
Para minimizar el impacto de la res-tricción de oferta de TiO2, Corazza explicaque Bandeirante Brazmo estableciócriterios de atención a los clientes to-mando como base la regularidad de com-pras y los promedios históricos de con-sumo, considerando la temporalidad delmercado. “Sin embargo, lo más importan-te es que en 2007 trabajamos con existen-cias reguladoras que permitieron el su-ministro de manera satisfactoria”.
El ejecutivo no cree que habrá faltadel producto en 2008, sin embargo,estará atento a los niveles de demandapara que de esta forma la empresa pue-da anticipar tendencias y mantener elsuministro regular a sus clientes.
En el mercado brasileño Brasche-mical representa Kemira, empresafinlandesa de especialidades químicas,y su gran suministro de dióxido de titaniose destina al sector gráfico, principal-mente a las tinta para metalografía yrotograbado.
El producto más conocido es el Ke-mira RDIS, que se destaca por su altobrillo. Sin embargo, se ha introducidouna nueva alternativa en la línea. Se tratadel Kemira RODI que incluye el mismogrado de brillo del RDIS, pero con ele-vado poder de cobertura, considerandoel tamaño superior de sus partículas.“Existen situaciones en que el clientenecesita brillo, en ese caso, el RDIScumple la exigencia, pero no ofrece tantopoder de cobertura. Por otro lado, ahoratenemos el Kemira RODI, cuyo poder decobertura es superior cuando se com-para al Kemira RDIS, sin perder el brillo”,
informa la directora comercial de Bras-chemical, Regina Schwab Rufo.
Otro producto ofrecido por la empre-sa es el dióxido de titanio micronizado,comercialmente denominado UV-Titan.En el área automovilística es muy uti-lizado en combinación con el aluminiocomo pigmento de efecto, y también esaplicado en barnices para madera, sien-do un filtro solar físico, el cual no alterael aspecto del barniz, debido a su carac-terística de transparencia.
Según Regina, en 2007 Braschemi-cal duplicó sus ventas y Kemira obtuvoéxito en su estrategia de atención delinsumo y garantía de suministro.
Este compromiso con el cliente y lafuerte representatividad del negocio deTiO2 impulsan la ampliación de la carterade productos. Es por eso que, ademásdel Kemira RODI ya mencionado, Bras-chemical destaca aún más las novedadescomo el Kemira RDE 2, que está destinadoa aplicaciones en papel decorativo (foilpaper) y, principalmente debido a su altopoder de teñido, también puede ser usadopara laminación: rotograbado o flexogra-bado y embalaje flexible.
Cabe también destacar el KemiraRD3, producto ya existente en línea eindicado para coil coating. Es un blancomás azulado que posee mejor poder decobertura y evita el amarillamiento, sien-do que esta función extiende un poco suuso al sector de maderas y al inmobiliario.
Considerando la importancia de laindustria de pintura y de plásticos ensus negocios, Coremal ofrece el dióxidode titanio de la serie Tiona, desarrolladopor Millennium Inorganic Chemicals /Cristal Global. En la región sureste seempezó a distribuir en 1993, pero en laregión noreste se distribuye desde hacemás de 30 años.
El director comercial, Romero Maia,también recuerda del alto volumen desuministro del insumo en 2007, princi-
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palmente en el segundo semestre, perogarantiza que estratégicamente la em-presa consiguió proveer parte de la de-manda, dejando evidente la fidelidad desus clientes. “Es una materia prima muyusada en plástico y en pinturas, que sondos sectores que tuvieron un desem-peño muy bueno en el año pasado. Porlo tanto, hubo cierta incomodidad conlas restricciones del producto, pero lasituación hoy es mejor”, y agrega: “esta-mos asistiendo a un rediseño del modelode abastecimiento del titanio en elmercado nacional con el producto vol-viendo a ser más rentable y una partedel sector, creo que un 20%, abastecidopor insumos provenientes de Asia, deleste europeo, Europa y Estados Unidos”.
Ipiranga Química distribuye el Ti-Pure® R 902, producido por DuPontTitanium Technologies (DTT). Según elgerente de la División de Químicos deIpiranga Química, João Miguel Chamma,esta es una alianza que perdura desdehace aproximadamente siete años y estáapoyada en el buen posicionamiento deDuPont en el mercado y en el producto,que es tecnológicamente superior, dealto desempeño.
Según Chamma, el negocio de TiO2
es muy importante para Ipiranga, visto
con bastante atención. El ejecutivoapuesta en la expansión del segmentode pinturas para 2008 y en la constantemejoría de la calidad, que podrá deman-dar aun más el insumo. “De 2005 a lafecha siento que la cualificación de laspinturas ha aumentado, y naturalmente,se exige la presencia del titanio en laformulación. Si se continúa en esta tra-yectoria, creo que el mercado de TiO2
puede presentar un crecimiento signi-ficativo”.
Minérios Ouro Branco importa deChina el TiO2 SR 237 para productos dealto desempeño, y recientemente incre-mentó su línea con la alternativa CS 03,proveniente de Ucrania, para productosde menor desempeño.
“Aquella connotación de que todoproducto chino no es de buena calidad,ya es pasado. Hoy, existen opciones deChina de excelente calidad que satis-facen la filosofía de Ouro Branco. Noso-tros probamos mucho todos los produc-tos que importamos para garantizar suéxito ante el cliente”, comenta el directorcomercial, José Carlos Bartholi.
Según el ejecutivo, este año una otranovedad en titanio se consolidará en laartera de productos. Se trata del RC 822,desarrollado en proceso cloruro. La
empresa garantiza que este producto seráun gran atractivo en el mercado nacionaldebido a sus características de excelentedispersión, cobertura y blancura.
En 2007, Ouro Branco duplicó susventas de TiO2. Bartholi explica que laproyección de suministro hecha para elaño se hizo con base en un mercado enexpansión que, ante el escenario, acabósiendo inferior de lo previsto. “Estraté-gicamente, arriesgamos e importamos unvolumen adicional al que habíamos pen-sado. Trajimos un 30% más de la previsiónde mercado en expansión y conseguimosabastecer la demanda, mientras tanto,terminamos nuestras existencias que, eneste inicio de año ya se normalizó, inclusivedebido a la desaceleración común debidoa la temporada”.
Ouro Branco amplió en un 60% suárea de almacenamiento e invirtió en unnuevo laboratorio de aplicación de pig-mentos para dar el soporte necesario alos clientes. “El dióxido de titanio es unsegmento que tiene una importancia es-tratégica, ya que impulsa la comerciali-zación de otros productos de nuestralínea, además de su fuerza de ventas.Por esto nos preocupamos por teneropciones de calidad y estructura paragarantizar el suministro y apoyo técni-co”, resume Bartholi.
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Effects of the hightitanium dioxide demand
Brazil represents approximately3% of the whole global consumptionof titanium dioxide, and thepaint industry is responsible for70% of the local demand.
According to surveys by DuPontTitanium Technologies (DTT),in 2007 the total demandof TiO2 in the country was 148thousand/ton against 129
thousand/ton in 2006, beingthe paint industry the biggestpromoter of this growth.
With relation to the globaldemand, data from Millennium
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Inorganic Chemicals (MIC) -Cristal Global reveals that therewas rise of about 3% in 2007.The consumption of the productin the United States retractedin relation to 2006, but, LatinAmerica, Europe and Asiahad significant increase incomparison to the previousperiod.
With the strong activationof the Brazilian market last year,the demand was high, causingsome supplying limitations.
According to informationby Ciro Mattos Marino, businessmanager – Latin America;and Carlo Piergallini Marketing& Technical Service manager– Latin America, both from MIC -Cristal Global, the lack of inputthere was not verified, but theeffect of problems in the logisticsand natural adjustments of themarket. “Imported inputs,among them the TiO2, underwentproblems for the release in thecustom and, to a certain extent,there was also a lower availabilityof ships and containers, causingdelays in the supplying”, theyexplain.
Reinforcing that fact, PauloVieira, DTT – Latin America vice-president adds that “the difficultiesfaced last year were punctual,specific for certain types ofproducts, and much more intensivedue to the great variations in thesupplying scheduling”.
In face of all this reality,Marino explains that, in thecase of MIC, there was no needof additional assignations ofproduct to Brazil last year, itwas only implemented a moreeffective importation program
and the necessary adjustmentsto the security stocks.
DTT also resized its processesso that additional quotas wereassigned to Brazil besides thosealready scheduled.
The two largest manufacturers(DTT and MIC) state that thecondition of their local stocks issatisfactory, and are ready tosatisfy the high demand thatis also expected for the secondhalf of 2008.
According to Paulo Vieira,DuPont Titanium Technologies (DTT) –Latin America vice-president,the company will be much morebent on its business modelin order to satisfy the Brazilianmarket, which according to him,will continue in expansion.“We perceive the optimismof the business men and ourimpression is that the Brazilianmarket will grow again”, saysVieira. According to him, DTTwill continue focused on the highquality and delivery guarantee.“We are working on the improvementof DuPont™ Ti-Pure® R-902,and in the mid of 2006, weintroduced to the market theDuPont™ Ti-Pure® R-902+ whosecolor and coating performanceis the same than the R902,however, with a better dispersion”,explains Vieira.
As a consequence, DTTwill stop manufacturing the R902and will produce only the R902+.Especially developed for the painindustry, the product offers aneasier dispersion and consistentperformance. According themanufacturer, these advantagesare seen either in alkyd as in
water-based systems, providingthe chance to reduce energy,increase productivity and improvethe quality of paints. The Ti-Pure®
R-902+ is an option suitablefor application in industry andarchitectural paints.
The launching for this year,the DLS 510, developed for thesector of plastics has createdgreat expectations. DTT assuresthat besides the coating powerand color, this new product absorbsultraviolet radiation and providesstability to the plastic resin.
After conclusion of theimportant reorganization worksof the business regarding security,environment, quality and reliabilityin these recent years in Brazil,the priority of Millennium InorganicChemicals (MIC) for 2008is to optimize costs. Besidesthe reasons defined by the marketscenario, MIC – as only Brazilinintegral producer – has the bigchallenge of managing the changesin Brazil. According to the analysisof Ciro Mattos Marino, businessdirector - Latin America, andCarlo Piergallini Marketing &Technical Service - Latin Americamanager, TiO2 price is establishedin American dollars, while mostof the production costs are inreais. With appreciation forover 40% in the last two years,the exchange rates of cost linesand prices depreciated importantly.
MIC inaugurated recently atechnical assistance laboratoryintended specifically to serveLatin American customers fromthe paint industry. The companyinvested 350 thousand reaisin this business, from which
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150 thousand were investedonly in equipment and theremaining in infrastructure.Installed in the MIC facilities inBahia, the laboratory works asa link between the companyand the customer, servingand foreseeing their needs.
MIC was acquired by Cristal,comprising the second largestworld producer of titaniumdioxide (TiO2) and a leaderproducer of titanium specialties.In its line of TiO2 pigments,including products manufacturedin Brazil, stand out the TionaR-KB-2, with general applicationsin the paint and plastic industries,and Tiona 568, a multi-purposepigment for coatings, availableall around the world.
Cristal and MIC operatenine TiO2 factories in six countriesin the five continents, and employmore than 3,700 people inthe world.
Arinos serves the titaniumdioxide sector with the TronoxCR 828 line by the North Americancompany Tronox. The product ismanufactured in the chlorineprocess, which makes it differentin the market. As the marketmanager – Paints, Anilton FlávioRibeiro explains, such processprovides to the titanium dioxideCR 828 the white bluish halftone, besides the excellent coatingpower and easy dispersion.
According to Ribeiro, for the year2007 Arinos got ready by increasingthe security stock and from then on,the company has been serving themarket normally.
Naturally, in Bandeirante Brazmo
the titanium dioxide is oneof the most important productsin mix of products of the company.
As Ismael Corazza, Paints,Resins & Composites marketmanager points out, “it is veryimportant to emphasize thatthe good direction of this workis only possible through thesupport of DuPont, whichstands out globally in theproduction and sales of TiO2.This support is translated throughthe Ti-Pure® product line,acknowledged for its performancein the whole Brazilian marketand for the perfect tuningestablished among the companies,Bandeirante Brazmo and DuPont”.
In order to minimize theimpact of the TiO2 offer restriction,Corazza explains that BandeiranteBrazmo set forth servicecriteria to the customers,taking as a basis the purchaseregularity and historicalconsumption prorates, consideringthe seasonality of the market.“However, the most importantis that in 2007 we worked withregulating stocks, which allowedthe supplying satisfactorily”.
The executive does notbelieve that there will be shortageof the product in 2008, buthe will be attentive to the demandlevels, therefore, the companycan anticipate trends and keepthe regular supplying to itscustomers.
In the Brazilian marketBraschemical represents Kemira,a Finland’s company in chemicalspecialties; and the great titaniumdioxide supplying pf the companyis intended for the printing
industry, specially for themetallography and rotogravureinks.
The more well-knownproduct is the Kemira RDIS,which stands out by its high gloss.However, the company introducesa new alternative in the line.It is the Kemira RODI thatincludes the same glossgrade of the RDIS, but withhigher coating power, consideringthe higher size of its particles.“There are situations in which thegloss is a need of the customer,in such cases the RDIS meetsthe requirement, but its coatingpower is not so high. In the otherhand, now we have the KemiraRODI, with a higher coatingpower if compared with theKemira RDIS, without losing gloss”,Declares Regina Schwab Rufo,Braschemical business manager.
Another product offered bythe company is the micronizedtitanium dioxide, commerciallynamed UV-Titan. In the automotiveindustry it is very used incombination with the aluminumas effect pigment; and alsoit is applied in varnishes forwood, being a physical solarfilter, which does not changethe aspect of the varnish,due to its transparentcharacteristic.
According to Regina, in 2007Braschemical duplicated its salesand Kemira was well-succeeded inits input service and supplyingassurance strategy.
This commitment with thecustomer and the strongrepresentativeness of the TiO2
business leveraged theenlargement of the product
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portfolio. So, besides the alreadymentioned Kemira RODI,Braschemical stresses thelaunching of new products asthe Kemira RDE 2, intendedfor foil paper applications and,mainly due to its high tintingpower, it can also be used forlamination - rotogravure orflexogravure and flexiblepackaging.
It is worth to highlight theKemira RD3, a product alreadypresent in the portfolio andintended for coil coating. It is amore bluish white with a bettercoating power and it avoidsyellowish, which makes possibleto extends a little its use to thewood and real estate sectors.
Considering the importance ofthe paint and plastic industries in itsbusinesses, Coremal offers thetitanium dioxide from the Tionaseries, developed by MillenniumInorganic Chemicals / Cristal Global.In the Southeast region thedistribution started in 1993, but inNortheast is made since more than30 years ago.
The business manager, RomeroMaia, also remembers the bigsupplying volume of the input in2007, especially in the second half,but he assures that strategically thecompany managed to supply part ofthe demand, making evident thefidelity of its customers. “It is a rawmaterial widely used in plastics andpaints, which are two industrysegments that presented a verygood performance last year.Therefore, there was a certaindiscomfort with the restrictions ofthe product, but today, the situationis better”, and he adds: “We are
assisting a reorganization of thesupplying model of titanium in theBrazilian market, with the productbeing again more profitable and onepart of the sector, I believe that20% of it, supplied by inputs fromAsia, Eastern Europe, Europe andthe United States”.
Ipiranga Química distributes theTi-Pure® R 902, produced by DuPontTitanium Technologies (DTT).According to the manager of theIpiranga Química Chemical Division,João Miguel Chamma, This is apartnership that lasts fromapproximately seven years and issupported on the good positioning ofDuPont in the market and on theproduct, that is technologicallyhigher, a high-performance product.
According to Chamma, the TiO2
business is very important forIpiranga, is given a special attentionto it. The executive bets on theexpansion of the paint industry for2008 and in the constantimprovement of the quality, whichmay demand even more the input.“From 2005 to date, I feel that thequalification of paints has increased,and naturally, the presence of thetitanium in the formulation isdemanded. If the trend goes on, Ibelieve tat the TiO2 market may growsignificantly”.
Minérios Ouro Branco importsthe TiO2 SR 237 from China for high-performance products, and recently,increased its product line with thealternative CS 03, imported fromUkraine, for lower-performanceproducts.
“That connotation that the qualityof Chinese products was not good isgone. Today, there are Chinese
options with excellent quality thatcomply with the Ouro Brancophilosophy. We tested carefully allthe products we import in order toassure their success in thecustomer”, comments the businessmanager José Carlos Bartholi.
According to the executive, thisyear another novelty in titanium willbe consolidated in the productportfolio. It is the RC 822,developed in the chlorine process.The company assures that thisproduct will have a great appeal inthe Brazilian market because itsexcellent dispersion, coating powerand whiteness characteristics.
In 2007, Ouro Branco duplicatedits TiO2 sales. Bartholi explains thatthe projections of supplying for theyear was made based on a market inexpansion that in the end, in face ofthe scenario, was lower thanexpected. “Strategically we riskedand we imported a volume additionalto that we had planned. We brought30% more than prevision of marketin expansion and we were able tosupply the demand, however, we ranout our stock that at the beginningof this year was already normal,even because the normal seasonalslowing down”.
Ouro Branco enlarged in 60% itsstock area and invested on a newpigment application laboratoryaiming at providing the necessarysupport to the customers. “Theimportance of the titanium dioxidemarket is strategic, as it leveragesthe commercialization of otherproducts of our line, besides itssales strength. As a result, we areconcerned in having quality optionsand structure to assure thesupplying and technical support”,ends Bartholi.
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A Lanxess vem aumentando consideravelmente a expor-tação de pigmentos inorgânicos para as Américas do Norte
e Latina e Europa, a partir de sua unidade fabril localizadaem Porto Feliz, interior de São Paulo. A companhia atingiuum volume total de exportação de 19 mil toneladas de óxido
de ferro no final de 2007, contra 15 mil toneladas em2006.
Para atender o aumento da demanda externa, sobretudodos Estados Unidos, onde as vendas de óxido de ferro encer-
raram o ano com um crescimento acima de 50%, a empresaexpandiu em 15% sua produção, ampliando a capacidade dafábrica de 31,5 mil toneladas/ano para 36 mil toneladas/
ano. Além dos Estados Unidos, as vendas aumentaram cercade 25% nos países da América Latina e Europa.
Vendido sob a marca Pó Xadrez® para uso residencial eBayferrox® para aplicação industrial, o óxido de ferro já re-presenta um quarto das vendas da Lanxess. O produto Pó
Xadrez® é cada vez mais utilizado por especialistas em de-coração e arquitetura em construções sofisticadas e
modernas, pois permite ser usado em superfícies variadascomo reboco colorido, caiação, cimento queimado, entre
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LANXESS OBTÉM AUMENTO DE 30%30%30%30%30%NAS EXPORTAÇÕES DE PIGMENTOS
INORGÂNICOS EM 2007Vendido sob a marca Pó Xadrez® para uso varejo (do it yourself) e Bayferrox® para aplicação industrial,
o óxido de ferro já representa um quarto das vendas da companhia no Brasil
outros, além da realização de texturas decorativas comopátina e decapê e na escala industrial e é largamente
empregado nas áreas de tintas e vernizes, construção,plásticos, entre outros.
Segundo Lothar Schwarz, gerente de vendas e marketing
da unidade de pigmentos inorgânicos, “o Pó Xadrez® que hápoucos anos era utilizado apenas em pisos de habitações
populares, já subiu para as paredes, chegou ao teto e estátambém cobrindo outras partes das casas. É um produtode ótima qualidade, com boa relação custo/benefício, além
de proporcionar um estilo ‘clean’ e rústico aos ambientesinternos e externos”, afirma.
Recentemente lançado no mercado brasileiro, o Bay-ferrox® 921, pigmento amarelo indicado para a fabricação
de telhas de concreto, é uma inovação promovida pelaLanxess no segmento da construção civil que deve incre-mentar ainda mais as vendas em 2008. “Este produto as-
socia características como excelente dispersão e alta den-sidade aparente e reúne vantagens na aplicação técnica e
na logística”, destaca Robert Madersdorfer, gerente do sitede Porto Feliz (SP).
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Lanxess alcanza un aumento del 30% en lasexportaciones de pigmentos inorgánicos en 2007
Lanxess ha venido aumentando considerablemente lasexportaciones de pigmentos inorgánicos para las Américasdel Norte y Latina y Europa, desde su unidad fabril localizadaen Porto Feliz, interior de São Paulo. La compañía alcanzó unvolumen total de exportación de 19 mil toneladas de óxido dehierro a fines de 2007, contra 15 mil toneladas en 2006.
Para atender el aumento de la demanda externa, sobretodo de los Estados Unidos, donde las ventas de óxido dehierro terminaron el año con un crecimiento superior al 50%,la empresa expandió en un 15% su producción, ampliando lacapacidad de la fábrica de 31.5 mil toneladas/año para 36mil toneladas/año. Además de los Estados Unidos, las ventasaumentaron alrededor del 25% en los países de América Latinay Europa.
Vendido bajo la marca Pó Xadrez® para uso residencial yBayferrox® para aplicación industrial, el óxido de hierro yarepresenta un cuarto de las ventas de Lanxess. El productoPó Xadrez® es cada vez más utilizado por especialistas endecoración y arquitectura en construcciones sofisticadas ymodernas, pues permite ser usado en superficies variadascomo enlucido de color, encalado, cemento quemado, entreotros, además de la realización de texturas decorativas comopatinado y decapé y en escala industrial y es ampliamenteutilizado en las áreas de pinturas y barnices, construcción yplásticos, entre otros.
Según Lothar Schwarz, gerente de ventas y mercadeo dela unidad de pigmentos inorgánicos, “el Pó Xadrez®, era, hastahace pocos años, utilizado solamente en pisos de casaspopulares, ya subió para las paredes, llegó al techo y estátambién cubriendo otras partes de la casa. Es un producto deóptima calidad, con buena relación costo/beneficio, ademásde proporcionar un estilo ‘clean’ y rústico a los ambientesinternos y externos”, afirma.
Recientemente lanzado en el mercado brasileño, elBayferrox® 921, pigmento amarillo indicado para la fabricaciónde tejas de concreto, es una innovación promovida por Lanxessen el segmento de la construcción civil, que debe incrementaraun más las ventas en 2008. “Este producto asocia carac-terísticas como excelente dispersión y alta densidad aparentey reúne ventajas en la aplicación técnica y en la logística”,destaca Robert Madersdorfer, gerente de la planta de PortoFeliz (SP).
Lanxess’ inorganic pigment exports grow 30% in 2007 Lanxess has been increasing considerably the
exportation of inorganic pigments to North and LatinAmerica and Europe, from its factory in Porto Feliz, in theinland of São Paulo state. The exportation volume of thecompany reached 19 thousand tons of iron oxide in the endof 2007, against 15 thousand tons in 2006.
In order to satisfy the increase of the external demand,mainly from the United States, where the sales of iron oxideat the end of the year grew over 50%, the companyexpanded in 15% its production capacity, from 31.5thousand tons/year to 36 thousand tons/year. Besides theUnited States, the sales rose about 25% in Latin Americaand Europe.
The iron oxide sold under the brand Pó Xadrez®, forarchitectural use and Bayferrox® for industrial applications,already represents one fourth of the sales of Lanxess. ThePó Xadrez® product is more and more used by decorationand architecture specialists in sophisticated and modernconstructions, as it can be used in several surfaces ascolored plaster, limewashing, burnt cement, among others,besides allowing to carry out architectural textures aspatina and decapé and in industrial field and it is widelyused in the paint and varnishes industry, construction andplastics, among others.
According to Lothar Schwarz, inorganic pigment unitsales and marketing manager, “the Pó Xadrez®, was onlyused, a few years ago, in floors of popular housing, hasalready gone up the walls, reached the ceiling and now isalso coating other parts of the house. It is an excellentquality, cost-effective product, besides providing a ‘clean’and rustic style to the internal and external environments”,he declares.
Recently launched in the Brazilian market, theBayferrox® 921, a yellow pigment recommended to themanufacturing of concrete tiles, it is an innovationpromoted by Lanxess in the civil construction industry thatmust increase even more the sales in 2008. “This productgathers characteristics as the excellent dispersion and highapparent density and also gathers advantages in thetechnical application and in logistics”, points out RobertMadersdorfer, manager of the plant in Porto Feliz (SP).
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I N I B I D O R E S D E C O R R O S Ã O
O tratamento de superfície para
evitar a corrosão é fundamental e, por-tanto, o uso de inibidores torna-se im-
prescindível para evitar a degradaçãoquímica, principalmente em materiais
metálicos que precisam manter suaspropriedades estéticas e funcionais ga-rantindo aparência e segurança.
Na publicação Corrosão & Proteção,feita pela Abraco (Associação Brasileira
de Corrosão), estima-se que um quintoda produção mundial de aço é destinadaa repor perdas causadas pela corrosão,
e um levantamento aponta que o Brasilgasta US$ 10 bilhões (considerando o
PIB nacional da ordem de R$ 2 trilhões)no combate à corrosão, volume conside-rado ainda insuficiente para sanar o
efeito.Contudo, vislumbrando estes dados,
não é à toa que a pintura anticorrosivaganha destaque em muitos segmentos
da indústria e da construção civil. Acom-panhando o movimento do mercado deaditivos de tintas em geral, a tendência
de substituição dos inibidores de cor-rosão clássicos à base de metais pesa-
dos por elementos menos tóxicos ganhaforça, mas ainda não é uma realidade,apesar de muitas empresas já terem
em linha inibidores considerados ató-xicos.
INIBIDORES DE CORROSÃO:DESAFIOS AO MEIO AMBIENTE
Conforme esclarece Hamilton Oli-
veira, coordenador de produto na Aro-mat, a principal característica desta
nova classe de aditivos é a ausênciade substâncias consideradas nocivas,
como chumbo e cromo. Entretanto, deacordo com Carlos Russo, diretortécnico da Adexim-Comexim, o uso de
cromato e do tetraoxycromato dezinco ainda é alto no Brasil. “Até o final
de 2007 muitas empresas usavam es-ses produtos à base de cromatos quejá deveriam estar banidos, mas algu-
mas delas continuam utilizando portradição, custo ou até mesmo por
desconhecimento”.Russo acredita que determinados
segmentos de pintura ainda não identi-
ficaram um substituto “ecológico” paraa utilização de certos anticorrosivos es-
peciais de alta performance, com a ga-rantia que o mercado exige e que, às
vezes, são mais econômicos. Ele informaque as linhas aeroespaciais são respon-sáveis pela demanda de produtos à base
de cromatos, já para a indústria automo-bilística e outras, o uso de fosfato de
zinco e seus derivados tem substituídoos cromatos. “Outros produtos à basede terras alcalinas e policarbonatos
também já respondem por uma partedo mercado com sucesso”, acrescenta
o executivo.
Mas, além das restrições aos me-tais pesados citados, conforme observa
Selena Ignácio de Mendonça, gerente denegócios da Metachem, hoje o zinco
começa a ser uma questão de preocu-pação em alguns países; e o Brasil utilizao fosfato de zinco em grande volume.
“Nós não temos nenhuma pressão con-tra estes metais. A suspeita do zinco
ainda é até questionável, mas o cro-mato, chumbo e estrôncio já deveriamestar fora de todo o nosso mercado”,
também constata.Para Russo, “somente uma legisla-
ção contundente e tecnicamente funda-mentada poderia banir de nossa indús-tria de tintas os cromatos usados como
inibidores de corrosão e aqueles utiliza-dos como pigmentos coloridos, muito
embora, tenhamos que aceitar as limita-ções dos “ecológicos” em comparação
aos cromatos”.
Nanotecnologia e Base Água
Para os especialistas, a nanotecno-
logia será de fundamental importânciano desenvolvimento de novos aditivospara o controle da corrosão, notada-
mente em compostos híbridos orgâ-nicos-inorgânicos. Apenas os custos
Um estudo feito por Etelvino Becha-
ra e Cassius Vinicius Stevani, do De-
partamento de Bioquímica do Instituto
de Química da Universidade de São
Paulo (USP) comprovou que os ovos de
libélulas em contato com a superfície
quente do carro exposto ao sol podem
corroer a camada protetora da pintura.
Tal corrosão é facilmente percebida e
irreversível. O inseto deposita seus ovos
atraído pela luz que é refletida na lataria,
brilhante e lisa, similar a espelhos d´água.
O trabalho, que inclusive foi agraciado
com o Prêmio Abrafati, da Associação
Brasileira dos Fabricantes de Tintas
(Abrafati) detectou que a corrosão é
causada pela formação de ácido
cistêico, existentes nos ovos.
CURIOSIDADE: OVOS DE LIBÉLULAS PROVOCAM CORROSÃO NA PINTURA DE VEÍCULOS
21RTV|02-03|2008
atuais é que dificultam maior exploração
da tecnologia.“Ainda existe uma forte pressão
por produtos de menor custo, fator
que continua limitando a utilização dosaditivos de melhor performance, en-
tretanto, observamos que a demandapor produtos de maior valor agregado
cresce anualmente. O futuro para estesegmento de aditivos inibidores decorrosão é muito promissor, principal-
mente se levarmos em consideraçãoos investimentos programados em
infra-estrutura”, opina Hamilton Oli-veira, coordenador de produto naAromat.
O setor ainda esbarra em outro pilar:os sistemas aquosos. Estes exigem adi-
tivos mais eficazes no combate à corro-são. Para tintas anticorrosivas base
água são fornecidos produtos mais es-pecíficos, inclusive, o desenvolvimentode inibidores atóxicos para serem incor-
porados às tintas acrílicas base águafoi escopo de um estudo patrocinado pe-
la Fapesp (Fundação de Amparo à Pes-quisa do Estado de São Paulo) e inseridono programa de pós-graduação do de-
partamento de Metalurgia e Materiaisda Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo. Este trabalho teve a cola-boração da Logos Química, da Eucatex
e do IPT (Instituto de Pesquisas Tecno-
lógicas).“Os inibidores atóxicos estão dis-
poníveis e, conforme foi constatado no
estudo, são comprovadamente efi-cientes. O obstáculo é o custo que
acaba restringindo o amplo uso e afalta de lei severa para banir os cro-
matos e outros sais de metais utili-zados como inibidores de corrosão.Porém, acredito que, a exemplo de to-
dos os outros materiais usados pelaindústria de tinta, ainda vai chegar o
momento do inibidor de corrosão servalorizado pelo caráter atóxico dele”,comenta Renê Correia Nascimento,
gestor de negócios da Logos Química.Para Nascimento, a área de inibido-
res de corrosão pode dar um grandeimpulso se a tendência do esmalte que
é aplicado diretamente na superfície me-tálica, dispensando o uso de fundo (umúnico produto com função de primer e
de acabamento) se fortalecer no mer-cado. “Isso iria aumentar significativa-
mente o consumo de inibidores”, opina.De forma geral, em 2007, os forne-
cedores de inibidores se mostraram
muito satisfeitos com o aumento de ven-das que, em alguns casos, foi acima do
PIB (Produto Interno Bruto).Tomando como base a atuação de
sua empresa (Metachem), Selena Igná-
cio de Mendonça, gerente de negócios,acredita que o ano de 2007 marcou aentrada de novos clientes e novas apli-
cações. “O setor está amadurecendo,ficando aberto a outros pigmentos
anticorrosivos, além do fosfato de zinco.E creio que em 2008 o mercado conti-
nuará aquecido e em busca de novosprodutos em todos os segmentos detintas”.
A Adexim-Comexim, através de sua
representada francesa SNCZ, oferecetanto a linha de inibidores “ecológicos”Phosfinal quanto o fosfato de zinco [pa-
drão] e mais uma série de outros pro-dutos à base de fosfatos modificados;
Carlos Russo, da Adexim-Comexim
22 RTV|02-03|2008
ortofosfatos; polifosfatos; fosfosilicatos;
fosfatos de cálcio; fosfatos de alumínioe estrôncio; fosfatos de alumínio e zin-co; além dos cromatos de estrôncio; de
bário; de zinco e o tetraoxycromato dezinco.
Segundo Carlos Russo, diretor téc-nico da Adexim-Comexim, em 2007 a
empresa obteve aumento nas vendas emtorno de 12%, principalmente emfosfato de zinco da linha de alta perfor-
mance Phosfinal PZ 20. Contudo, pro-curando estar sempre na vanguarda em
desenvolver produtos novos e de melhoreficiência, atualmente introduziu no mer-cado nacional uma família de fosfatos
de terras alcalinas, denominada NovinoxPAT. Trata-se de um produto ecológico
e com vários tipos de derivações paracada aplicação em particular.
Russo ressalta que a companhiatambém possui estudos baseados emnanotecnologia, por meio de empresas
da Alemanha, que futuramente poderãoter conhecimento do consumidor e,
ainda enfatiza que a SNCZ tem planosde substituir todos os cromatos, comose demonstrou no último seminário téc-
nico da Adexim-Comexim em outubro de2007. “Estes projetos já existem em
laboratórios há vários anos, mas o usocomercial para itens de alta responsa-
bilidade como revestimentos com filmede baixa espessura e alta resistênciaainda é desconhecido”, comenta o dire-
tor técnico.
A Aromat, através de sua represen-tada Elementis Specialties, oferece osaditivos Nalzin®. Trata-se de uma linha
de inibidores de corrosão em compo-sições variadas, livres de elementos
considerados tóxicos. Sua extensa com-patibilidade possibilita a aplicação em
diversas formulações base água ousolvente.
I N I B I D O R E S D E C O R R O S Ã O
A Elementis Specialties trabalhaconstantemente no desenvolvimento de
novos aditivos de acordo com as ten-dências e necessidades do mercado, co-mo no caso do Rheolate CVS™, último
lançamento na linha de reológicos. “Nasérie de inibidores de corrosão existem
alguns desenvolvimentos em andamentoe esperamos novidades ainda este ano”,diz Hamilton Oliveira, coordenador de
produto na Aromat.
A linha de óxido de ferro micaceousMiox® é um pigmento com proprie-
dades anticorrosivas por barreira. Suaestrutura lamelar forma uma barreirapor sobreposição bloqueando (inibin-
do) a passagem de qualquer tipo deintempérie e protegendo por um longo
período o substrato, mesmo expostoa atmosferas marinha e industrial deelevada agressividade. O produto foi
desenvolvido pela empresa austríacaKärntner e oferecido no Brasil pela
Braschemical.Podendo também ser utilizado como
efeito de acabamentos - com partículasmaiores - esse pigmento apresenta corgrafite metalizado e, inclusive é usado
em tintas decorativas. Em composiçãocom pigmentos orgânicos resulta em
efeitos interessantes mesmo em tintas
de alta temperatura, já que ofereceótima resistência térmica.
“Com isso entramos em outros
mercados, como o de cerâmica, porqueele agüenta temperaturas muito altas;
e em tinta decorativa com a idéia deefeito. Para as partículas menores, en-
contramos um outro segmento que é ode tinta em pó. Esta partícula pequenapode ter um efeito de brilho que não é
tão intenso e, ao mesmo tempo, geraproteção anticorrosiva”, esclarece a ven-
dedora técnica, Luciana Silveira Man-tovani.
A vendedora acrescenta que foi
desenvolvida uma norma ISO para a linhade micaceous, devido a mistura da
estrutura de partículas lamelares comcristais, promovida por alguns fabrican-
tes. “A Kärntner é uma das empresasque possui o maior percentual de par-tículas lamelares na composição do seu
produto, estando dentro de toda clas-sificação exigida pela norma”, ressalta
Luciana.A Braschemical também contempla
os inibidores de corrosão da represen-
tada Lubrizol – Lubrizol® 2064 e 219.O primeiro, é um sulfonato de cálcio e o
Hamilton Oliveira, da Aromat
Luciana Silveira Mantovani, da Braschemical
23RTV|02-03|2008
outro, um complexo fosfato de zinco.
Ambos podem ser neutralizados e utili-zados tanto em sistemas base água co-mo em solvente.
A Evonik/Degussa possui diversos e
diferentes estudos baseados em nano-tecnologia, focando a aplicação em tra-
tamento de superfícies. Um deles, con-forme ressalta a coordenadora de ne-gócios – Silanos, Beatriz Klein Attab
Zaki, envolve as sílicas pirogênicas Ae-rosil®, as quais são usadas há muitos
anos, ajudando na proteção à corrosãoquando utilizadas como aditivo emformulação de tintas.
Outra linha de produtos é a Dyna-sylan®, que pode ser usada como pré-
tratamento de superfícies, formando umfilme muito fino, e muitas vezes manten-
do a característica natural da mesma.
“Essa camada permite aplicar uma
demão de tinta sobre ela, fazendo comque ocorra uma melhor adesão e, porconseqüência, uma maior proteção”, es-
clarece Beatriz.Considerando estas duas séries,
destaca-se o Aerosil® R 812 S, produtosugerido para sistemas de tintas base
água alquídica/acrílica, melhorando aresistência à corrosão do substrato pin-tado.
Já a família Dynasylan® pode ofere-cer diferentes alternativas para essa
aplicação. Segundo Beatriz, os pro-dutos Dynasylan® Hydrosil possuemexcelente adesão em metais e são
também compatíveis com alguns sis-temas de tintas (epóxi, poliuretano,
acrílico, etc). O mesmo é válido paraos produtos da linha Dynasylan® SIVO,
que são silanos multifuncionais para
sistemas de cura por temperatura.
Estes, são produzidos com base natecnologia SIVO SOL, usada para tra-tar superfícies, principalmente para
metais, prometendo uma ótima ade-são e proteção à corrosão. “Ela pode
ser combinada com outros silanosmultifuncionais para obter alguns
efeitos como, por exemplo, superfíciesóleo e hidrofóbicas. Essa linha, inclu-sive, recebeu uma premiação de ino-
vação no ano de 2007”, revela Beatriz.
Inibidores de corrosão orgânicos eatóxicos, isentos de metais pesados,são alternativas desenvolvidas pela
Logos Química, empresa sempre muitofocada em pesquisas e desenvolvimento,
conhecida por ser geradora de novastecnologias.
De acordo com o gestor de negócios,
24 RTV|02-03|2008
I N I B I D O R E S D E C O R R O S Ã O
Renê Correia Nascimento, esta família
de inibidores atóxicos é capaz de evitarfenômenos como o flash rusting (corro-são que migra do substrato para a su-
perfície da tinta de base aquosa) e au-mentar sensivelmente a resistência das
tintas a intempéries. Comercialmentedenominada Logoscor, a linha englobaprodutos tanto para tintas base água
(Logoscor 4564) quanto para tintasbase solventes orgânicos (Logoscor
4593).Comprovando competência e viabi-
lização técnica, um estudo em conjuntocom o IPT (Instituto de Pesquisas Tec-nológicas) e grandes fabricantes de
tintas, destacou a eficiência do Logoscor4564 como inibidor de corrosão em
tinta acrílica de base aquosa de altobrilho, rendendo à Logos Química o Prê-mio Menção IPT de Inovação em Ciência
e Tecnologia 2002.As tintas aditivadas com o produto
foram submetidas a diversos ensaioscomo de caracterização, eletroquímicos
(curvas de polarização e espectroscopiade impedância eletroquímica – EIS),ensaios acelerados de corrosão (névoa
salina, umidade saturada e dióxido de
enxofre) e de corrosão cíclicos (prohe-sion e corrosão-intemperismo). Todosforam realizados em tintas base água
sem inibidores e base solvente conven-cional, formuladas com o mesmo veí-
culo.Conforme esclarece Nascimento, as
tintas aditivadas com Logoscor 4564,quando aplicadas em chapas de açocarbono, não apresentaram flash rustinge não houve corrosão do substrato. “Oproduto passou por testes de intem-
perismo acelerado e natural, atendendotodas as normas avaliadas pelo IPT”,lembra o executivo, destacando que a
Logos foi pioneira no mercado nacionalcom a introdução de inibidores atóxicos.
“No momento, estamos trabalhando es-ta linha e esperando que o uso destes
inibidores cresça, já que hoje ainda érestrito, principalmente pelo custo”,conclui.
A Metachem atua no segmento de
inibidores de corrosão com duas repre-sentadas: a Halox e a King. Todos osprodutos em linha são considerados
atóxicos, isentos de metais pesados; ea gama é bem extensa com complexos
à base de fosfatos de zinco, borosi-licatos, fosfosilicatos, entre outros.
Para tinta em pó, a Halox desenvol-veu um produto especial – o já conhecidoHalox 710 - que é um fosfocarbonato
orgânico e inorgânico, que atua comoum inibidor de corrosão híbrido com ca-
racterísticas de aditivo e também depigmento.
Novas alternativas com um custo
inferior estão sendo trabalhadas como,no caso, do Halox 310 e 410, pigmentos
minerais modificados com algum compo-nente orgânico que podem ser usados
tanto em sistema solvente como baseágua.
O mais recente em linha é o Halox
750, aditivo inibidor híbrido para apli-cações que necessitam de performanceanticorrosiva bem mais intensa. “É isen-
to de zinco e tem desempenho melhorque o fosfato de zinco”, afirma Selena
Ignácio de Mendonça, gerente de ne-gócios da Metachem.
Outra novidade é o Halox 550, umaditivo inibidor de corrosão específicopara aplicação base água, seja em ver-
nizes onde não haja pigmento ou naque-las feitas diretamente no metal. Se-
gundo Selena, “o maior diferencial desteproduto é que não tem nenhum efeitonegativo sobre o brilho, e se diferencia
também por ser especialmente desen-volvido para base água”, enfatiza.Renê Correia Nascimento, da Logos Química
A série da Halox ainda concentra os“carros-chefe” SZP-391 e o CW – 491
que são bem versáteis, pois servempara qualquer aplicação (água ou sol-
vente), sendo este último uma alter-nativa para os processos isentos dezinco.
Da King, são oferecidos aditivos àbase de sulfonatos metálicos que têm
sinergia com os pigmentos anticor-rosivos, usados somente em sistemasbase solventes. Trata-se da linha comer-
cialmente denominada Nacorr.
Selena Ignácio de Mendonça, da Metachem
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I N H I B I D O R E S D E C O R R O S I Ó N
Acompañando el movimiento delmercado de aditivos de pinturas en ge-neral, gana fuerza la tendencia de
sustitución de los inhibidores de cor-rosión clásicos a base de metales pe-
sados por elementos menos tóxicos,pero todavía no es una realidad, a
pesar de que muchas empresas yatengan en línea inhibidores conside-rados atóxicos.
Conforme explica Hamilton Olivei-ra, coordinador de producto en Aro-
mat, la principal característica de estanueva clase de aditivos es la ausenciade sustancias consideradas nocivas,
como plomo y cromo. Sin embargo,de acuerdo con Carlos Russo, director
técnico de Adexim-Comexim, el uso decromato y de tetraoxicromato de zinctodavía es alto en Brasil. “Hasta fines
de 2007 muchas empresas usabanestos productos a base de cromatos,
que ya deberían estar prohibidos, peroalgunas de ellas continúan utilizándolo
por tradición, costo o inclusive pordesconocimiento”.
Russo cree que determinados seg-
mentos de pintura aun no han identifi-cado un substituto “ecológico” para la
utilización de ciertos anticorrosivosespeciales de alto desempeño, con lagarantía que el mercado exige y que,
a veces, son más económicos. Él in-forma que las líneas aeroespaciales
son responsables por la demanda deproductos a base de cromatos, ya pa-
ra la industria automovilística y otras,el uso de fosfato de zinc y sus deri-vados ha sustituido los cromatos.
INHIBIDORES DE CORROSIÓN:DESAFÍOS PENSANDO EN EL MEDIO AMBIENTE
“Otros productos a base de tierrasalcalinas y policarbonato también yaresponden por una parte del mercado
exitosamente”, agrega el ejecutivo.Pero, además de las restricciones
a los metales pesados mencionados,conforme observa Selena Ignácio de
Mendonça, gerente de negocios deMetachem, hoy el zinc empieza a seruna cuestión de preocupación en
algunos países, y Brasil utiliza el fos-fato de zinc en gran volumen. “Noso-
tros no tenemos ninguna presión con-tra estos metales. La sospecha delzinc es inclusive cuestionable, pero el
cromato, el plomo y el estroncio yadeberían estar fuera de todo nuestro
mercado”, también constata.Para Russo, “solamente una le-
gislación contundente y técnicamen-
te fundamentada podría prohibir ennuestra industria de pinturas los
cromatos usados como inhibidores decorrosión y aquellos utilizados como
pigmentos coloridos, sin embargo,tenemos que aceptar las limitacionesde los “ecológicos” en comparación con
los cromatos”.
A través de la empresa francesarepresentada SNCZ, Adexim-Comeximofrece tanto la línea de inhibidores
“ecológicos” Phosfinal, como el fosfatode zinc [estándar] y una serie de otros
productos a base de fosfatos modifi-cados; ortofosfatos, polifosfatos, fos-
fosilicatos, fosfatos de calcio, fosfatosde aluminio y estroncio, fosfatos dealuminio y zinc; además de los croma-
tos de estroncio, de bario, de zinc y eltetraoxicromato de zinc.
Según Carlos Russo, director téc-
nico de Adexim-Comexim, en 2007 laempresa obtuvo aumento en las ven-
tas de alrededor del 12%, princi-palmente en fosfato de zinc de la línea
de alto desempeño Phosfinal PZ 20.Sin embargo, buscando estar siemprea la vanguardia en el desarrollo de
nuevos productos y de la mejor efi-ciencia, actualmente introdujo en el
mercado brasileño una familia de fos-
26 RTV|02-03|2008
fatos de tierras alcalinas, denominada
Novinox PAT. Se trata de un productoecológico y con varios tipos de deri-vaciones para cada aplicación en
particular.Russo destaca que la compañía
también cuenta con estudios basa-dos en nanotecnología, por medio de
empresas de Alemania, que en el fu-turo podrán obtener un conocimien-to del consumidor, y también enfatiza
que SNCZ tiene planes de sustituirtodos los cromatos, como se demos-
tró en el último seminario técnico deAdexim-Comexim, en octubre de2007. “Estos proyectos ya existen en
laboratorios desde hace varios años,pero el uso comercial para productos
de alta responsabilidad, como reves-timientos con película de bajo espesor
y alta resistencia todavía es desco-nocido”, comenta el director técnico.
Aromat, a través de la empresarepresentada Elementis Specialties,
ofrece los aditivos Nalzin®. Se tratade una línea de inhibidores de corro-sión en composiciones variadas, libres
de elementos considerados tóxicos. Suextensa compatibilidad hace posible la
aplicación en diversas formulacionesde base agua o solvente.
Elementis Specialties trabaja cons-tantemente en el desarrollo de nuevosaditivos de acuerdo con las tendencias
y necesidades del mercado, como enel caso del Rheolate CVS™, último
lanzamiento en la línea de reológicos.“En la serie de inhibidores de corrosiónexisten algunos desarrollos en proceso
y esperamos novedades todavía eneste año”, dice Hamilton Oliveira, coor-
dinador de producto en Aromat.
La línea de óxido de hierro micaceoMiox® es un pigmento con propiedades
anticorrosivas por barrera. Su es-
tructura laminar forma una barrerapor superposición bloqueando (inhi-biendo) el paso de cualquier tipo de
intemperie y protegiendo por un lar-go período el substrato, inclusive ex-
puesto a atmósferas marina e in-dustrial altamente agresivas. El pro-
ducto fue desarrollado por la empre-sa austriaca Kärntner y ofrecido enBrasil por Braschemical.
Pudiendo también ser utilizadocomo efecto de acabados - con par-
tículas mayores -, este pigmento esde color grafito metalizado, e inclusivees usado en pinturas decorativas. En
composición con pigmentos orgánicosproporciona efectos interesantes,
inclusive en pinturas de alta tempe-ratura, ya que ofrece excelente re-
sistencia térmica.“Con eso entramos en otros mer-
cados, como el de cerámica, porque
soporta temperaturas muy altas, y enpinturas decorativas, con la idea de
efecto. Para las partículas menores,encontramos un otro sector, que esel de las pinturas en polvo. Esta par-
tícula pequeña puede proporcionar unefecto de brillo que no es tan intenso,
y al mismo tiempo, genera protecciónanticorrosiva”, explica la vendedora
técnica, Luciana Silveira Mantovani.La vendedora agrega que se desar-
rolló una norma ISO para la línea de
micaceos, debido a la mezcla de laestructura de partículas laminares con
cristales, promovida por algunos fa-bricantes. “Kärntner es una de lasempresas que ofrece el mayor por-
centaje de partículas laminares en lacomposición de su producto, estando
dentro de toda clasificación exigida porla norma”, resalta Luciana.
Braschemical también contemplalos inhibidores de corrosión de la em-
presa representada Lubrizol – Lu-
brizol® 2064 y 219. El primero es unsulfonato de calcio, y el otro, un com-plejo fosfato de zinc. Ambos pueden
ser neutralizados y utilizados tanto ensistemas base de agua como en base
solvente.
Evonik/Degussa posee diversos ydiferentes estudios basados en na-notecnología, enfocando la aplicación
en tratamiento de superficies. Uno deellos, conforme destaca la coordi-
nadora de negocios – Silanos, BeatrizKlein Attab Zaki, involucra las sílicespirogénicas Aerosil®, las cuales son
usadas desde hace muchos años,ayudando en la protección contra la
corrosión cuando se utilizan como adi-tivo en la formulación de pinturas.
Otra línea de productos es la Dyna-sylan®, que puede ser usada comotratamiento previo de superficies, for-
mando una película muy fina, y muchasveces manteniendo la característica
natural de la misma. “Esta camadapermite aplicar una mano de pinturasobre ella, haciendo que ocurra una
mejor adhesión y, como consecuencia,una mayor protección”, aclara Beatriz.
Considerando estas dos series, sedestaca el Aerosil® R 812 S, producto
sugerido para sistemas de pinturascon base agua alquídica/acrílica, me-jorando la resistencia a la corrosión
del substrato pintado.Ya la familia Dynasylan® puede
ofrecer diferentes alternativas paraesta aplicación. Según Beatriz, losproductos Dynasylan® Hydrosil poseen
excelente adhesión en metales y sontambién compatibles con algunos sis-
temas de pinturas (epoxi, poliuretano,acrílico, etc). Lo mismo es válido para
los productos de la línea Dynasylan®
SIVO, que son silanos multifuncionales
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27RTV|02-03|2008
para sistemas de curado por tempe-
ratura. Estos, son producidos con ba-se en la tecnología SIVO SOL, usadapara tratar superficies, principalmente
para metales, prometiendo una óptimaadhesión y protección a la corrosión.
“Ella puede ser combinada con otrossilanos multifuncionales para obtener
algunos efectos como, por ejemplo,superficies oleosas e hidrofóbicas.Esta línea, inclusive, recibió un premio
de innovación en el año de 2007”,revela Beatriz.
Inhibidores de corrosión orgánicosy atóxicos, exentos de metales pesa-
dos, son alternativas desarrolladaspor Logos Química, empresa siempre
muy enfocada en investigaciones ydesarrollos, conocida por ser genera-
dora de nuevas tecnologías.De acuerdo con el gestor de nego-
cios, Renê Correia Nascimento, esta
familia de inhibidores atóxicos es ca-paz de evitar fenómenos como el flashrusting (corrosión que migra del sus-trato para la superficie de la pinturasde base acuosa) y aumentar sensible-
mente la resistencia de las pinturas ala intemperie. Comercialmente deno-
minada Logoscor, la línea engloba pro-ductos tanto para pinturas de base
agua (Logoscor 4564), como parapinturas de base solventes orgánicos(Logoscor 4593).
Comprobando competencia y via-bilidad técnica, un estudio en conjunto
con el IPT (Instituto de PesquisasTecnológicas - Instituto de Investiga-ciones Tecnológicas) y grandes fa-
bricantes de pinturas, destacó la efi-ciencia del Logoscor 4564 como inhi-
bidor de corrosión en pinturas acríli-cas de base acuosa de alto brillo, rin-
diendo a Logos Química el “PrêmioMenção IPT de Inovação em Ciência e
Tecnologia 2002” (Premio Mención IPT
de Innovación en Ciencia y Tecnología2002).
Las pinturas que tenían el producto
como aditivo fueron sometidas a diver-sos ensayos, como de caracterización,
electroquímicos (curvas de polari-zación y espectroscopia de impedancia
electroquímica – EIS), ensayos ace-lerados de corrosión (niebla salina,humedad saturada y dióxido de azufre)
y de corrosión cíclicos (prohesion ycorrosión-intemperismo). Todos fue-
ron realizados en pinturas de baseagua sin inhibidores y base solventeconvencional, formuladas con el mismo
vehículo.Conforme aclara Nascimento, las
pinturas con el Logoscor 4564 comoaditivo, no presentaron flash rustingy no hubo corrosión del sustrato,cuando se aplicaron en placas de acerocarbono. “El producto pasó por prue-
bas de intemperismo acelerado y na-tural, atendiendo a todas las normas
evaluadas por el IPT”, recuerda elejecutivo, destacando que Logos fuepionera en el mercado nacional al in-
troducir los inhibidores atóxicos. “Eneste momento, estamos trabajando
esta línea y esperando que el uso deestos inhibidores crezca, ya que hoy
todavía es restringido, principalmentepor el costo”, concluye.
Metachem actúa en el segmento deinhibidores de corrosión con productos
de dos empresas representadas:Halox y King. Todos los productos enlínea son considerados atóxicos,
exentos de metales pesados, y lagama es bien extensa, con complejos
a base de fosfatos de zinc, bo-rosilicatos y fosfosilicatos, entre
otros.Para pintura en polvo, Halox desar-
rolló un producto especial, el ya co-
nocido Halox 710, que es un fosfocar-bonato orgánico e inorgánico que actúacomo un inhibidor de corrosión híbrido,
con características de aditivo y tam-bién de pigmento.
Se están trabajando nuevas alter-nativas con un costo inferior, como en
el caso del Halox 310 y 410, pig-mentos minerales modificados conalgún componente orgánico que se
pueden utilizar tanto en sistema sol-vente como en los de base agua.
El más reciente en línea es el Halox750, aditivo inhibidor híbrido para apli-caciones que necesitan de desempeño
anticorrosivo mucho más intenso. “Es-tá exento de zinc y tiene desempeño
mejor que el fosfato de zinc”, afirmaSelena Ignácio de Mendonça, gerente
de negocios de Metachem.Otra novedad es el Halox 550, un
aditivo inhibidor de corrosión especí-
fico para aplicaciones de base agua,ya sea en barnices donde no haya pig-
mento o en aquellas hechas directa-mente en el metal. Según Selena, “elmayor diferencial de este producto es
que no tiene ningún efecto negativosobre el brillo, y se diferencia también
por ser especialmente desarrolladopara base agua”, enfatiza.
La serie de Halox también con-centra los productos más destacados,el SZP-391 y el CW – 491, que son
muy versátiles, pues sirven para cual-quier aplicación (agua o solvente),
siendo este último una alternativa paralos procesos exentos de zinc.
De King, son ofrecidos aditivos a
base de sulfonatos metálicos quetienen sinergia con los pigmentos
anticorrosivos, usados solamente ensistemas a base de solventes. Se trata
de la línea comercialmente denomi-nada Nacorr.
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C O R R O S I O N I N H I B I T O R S
Following the move of thepaint additive market in general,the trend of substitutingthe classic corrosion inhibitorsbased on heavy metals forless toxic elements gains force,but is not still a reality, in spiteof the lots of companies thatalready have in line inhibitorsconsidered non-toxic.
As Hamilton Oliveira, Aromatproduct coordinator explains, themain characteristic of this newclass of additives is the absenceof substances considered harmful,as lead and chromium. However,in accordance with Carlos Russo,Adexim-Comexim technicalmanager, the use of chromate andzinc tetraoxychromate is still veryhigh in Brazil. “Until the end of2007, many companies used theseproducts based on chromates thatmust be already banished, butsome of them are still in usedue to the tradition, cost oreven due to ignorance”.
Russo believes that certainpaint sectors has not identifiedyet an “environmentally-friendly”substitute for the use ofappropriate special highperformance anticorrosiveproducts, with the assurance thatthe market requires and, sometimes, they are cheaper.He states that the aerospacelines are responsible for thedemand of products based onchromates, now for the car industry
and others, zinc phosphatesand its byproducts have substitutedthe chromates. “Other productsbased on alkaline earths andpolycarbonates are alreadyresponsible also for the success of a market share”, adds theexecutive.
However, beyond restrictionsto the mentioned heavy metals,as Selena Ignácio de Mendonça,Metachem business managerobserves, today, the zinc isbecoming a concern in somecountries, and Brazil uses thezinc phosphate in large volumes.“We do not pressure in any waythose metals. The suspicionson zinc are still questionable,but the chromate, lead andstrontium should already bebanished from our market,adds Selena.
For Russo, “only a conclusiveand technically based legislationcould banish from our paintindustry the chromates used ascorrosion inhibitors and thoseused as colored pigments, eventhough we have to accept thelimitations of the “environmentally-friendly” in comparison to thechromates”.
Through the French representedcompany SNCZ, Adexim-Comeximoffers as the “ecological” inhibitorsfrom the Phosfinal line as the zincphosphate [standard] and a seriesof another products based on
modified phosphates,orthophosphates, polyphosphates,phosphosilicates, calciumphosphates, aluminum andstrontium phosphates, aluminumand zinc phosphates, besides thestrontium, barium and zincchromates and the zinctetraoxychromate.
According to Carlos Russo,Adexim-Comexim technicalmanager, in 2007 the salesof the company grew around12%, mainly in zinc phosphatesfrom the high performancePhosfinal PZ 20 line. Therefore,trying to be always in the vanguardof the development of new productsand better efficiency, the companyintroduced recently in the Brazilianmarket a family of alkaline earthphosphates named Novinox PAT.It is an environmentally friendlyproduct with several types ofderivations for each particularapplication.
Russo emphasizes that thecompany has also studies basedon nanotechnology, throughGerman companies, which inthe future may know the consumer,and also reveals that the plansof SNCZ includes the substitutionof all the chromates, such asit was showed in the lasttechnical Adexim-Comeximseminar in October 2007.“These projects already exist inlaboratories since several yearsago, but the commercial use for
CORROSION INHIBITORS:CHALLENGES THINKING OF ENVIRONMENT
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high-responsibility productssuch as coatings with low-thicknessand high-resistance film is stillunknown”, comments the technicalmanager.
Through the representedcompany Elementis Specialties,Aromat offers the additivesNalzin®. It is a line of corrosioninhibitors in different compositions,free of toxic elements. Its widecompatibility makes possibleto apply it in several wateror solvent based formulations.
Elementis Specialties worksconstantly on the developmentof new additives in accordancewith the market trends andneeds, as in the case of RheolateCVS™, the most recently launchedproduct in the line of rheologicalproducts. “In the series ofcorrosion inhibitors there aresome ongoing developmentsand we expect for new launchingsstill this year”, says HamiltonOliveira, product coordinatorin Aromat.
The Miox® iron micaceousoxide line is a pigment withanticorrosive properties by barrier.Its lamellar structure forms abarrier by superposition, blocking(inhibiting) the pass of any type ofenvironment and protecting for along period of time the substrate,even exposed to the sea andindustry highly aggressiveenvironments. The product wasdeveloped by the Austrian companyKärntner and offered in Brazil byBraschemical.
It also can be used as finishingeffect, with larger particles. This
pigment is offered in metallic-graphite color and, even is used inarchitectural paints. In compositionwith organic pigments, it providesinteresting effects, even in paintsfor high temperature, since it hasexcellent thermal resistance.
“With this product we penetratein other markets, as the ceramicmarket, because it stands very hightemperatures; and in architecturalpaints, aiming at providing specialeffects. For smaller particles, wefound another sector, that is thepowder paints market. This smallparticle can provide a glossy effectthat is not so intensive and, at thesame time, brings anticorrosiveprotection”, explains the technicalvendor, Luciana Silveira Mantovani.
The vendor also adds that it wasdeveloped an ISO standard for themicaceous line, due to the mixtureof the structure of lamellarparticles with crystals, promoted bysome manufacturers. “Kärntner isone of the companies that providesthe highest percentage of lamellarparticles in the composition of itsproduct, being inside the wholeclassification required by thestandard”, emphasizes Luciana.
Braschemical also includes thecorrosion inhibitors of therepresented company Lubrizol –Lubrizol® 2064 and 219. The firstone is a calcium sulphonate and theother one, a complex zincphosphate. Both of them can beneutralized and used in water andsolvent based systems.
Evonik/Degussa has several anddifferent studies based onnanotechnology, focusing on theapplication on surface treatment.
One of them, as the businesscoordinator– Silanes, Beatriz KleinAttab Zaki emphasizes, involvesthe pyrogenic silicas Aerosil®, whichare used many years ago, helping inthe protection against corrosionwhen used as additive in theformulation of paints.
Another line of products is theDynasylan®, which can be used assurface pre-treatment, forming avery thin film, and many timesmaintaining its naturalcharacteristics. “This layer allowsto apply a paint coat on it,promoting a better adhesion and,as a consequence, a higherprotection”, explains Beatriz.
Considering these two series,the Aerosil® R 812 S stands out, aproduct recommended for water-based alkyd /acrylic paint systems,improving the resistance tocorrosion of the substrate painted.
Now the Dynasylan® family canoffer different alternatives for thisapplication. According to Beatriz,the products Dynasylan® Hydrosilprovides an excellent adhesion onmetals and are also compatible withsome paint systems (epoxy,polyurethane, acrylic, etc). Thesame is valid for the products ofthe Dynasylan® SIVO line, which aremultifunctional silanes for thecuring of systems by temperature.Those are produced taking as abasis the SIVO SOL technology,used in the treatment of surfaces,mainly for metals, providing anexcellent adhesion and corrosionprotection. “It can be combined withother multifunctional silanes toobtain some effects as, forexample, greasy and hydrophobicsurfaces. This line has even
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awarded as innovation in the year2007”, reveals Beatriz.
Organic and non-toxiccorrosion inhibitors, free of heavymetals, are alternatives developedby Logos Química, a companyalways focused on researchand development, aknowledgedas being generator of newtechnologies.
In accordance with RenêCorreia Nascimento, businessmanager of the company, thisfamily of non-toxic inhibitors isable to avoid phenomena as flashrusting (corrosion that migratesfrom the substrate to the surfaceof the water-based paint) and toincrease importantly the resistanceto weathering of paints.Commercially named Logoscor,the line includes products as forwater-based paints (Logoscor4564) as for organic solvent-basedpaints (Logoscor 4593).
Proving competency andtechnical feasibility, a study carriedout together with the IPT (Institutode Pesquisas Tecnológicas -Technological Research Institute)and large paint manufacturers,showed the efficiency of theLogoscor 4564 as corrosioninhibitor in high-gloss water-basedacrylic paints, yielding to LogosQuímica the prize Prêmio MençãoIPT de Inovação em Ciência eTecnologia 2002 (IPT Mention ofInnovation in Science andTechnology 2002 Award).
The paints with the product asadditive were submitted to severaltests as characterization,electrochemical (polarization curvesand electrochemical impedance
spectroscopy – EIS), acceleratedcorrosion tests (saline fog,saturated dampness and sulfurdioxide) and cyclical corrosion test(prohesion and corrosion-weathering). All of them werecarried out in water-based paintswithout inhibitors and conventionalsolvent-based paints, formulatedwith the same vehicle.
As explains Nascimento, thepaints with Logoscor 4564 asadditive did not presented flashrusting and their substrate did notpresented corrosion when appliedon carbon steel plates. “Theproduct passed accelerated andnatural weathering tests, satisfyingall of the standards evaluated byIPT”, informs the executive,highlighting that Logos was pioneerin the Brazilian market with theintroduction of non-toxic inhibitors.“At the moment, we are workingthis line and expecting that the useof these inhibitors grows, sincetoday it still is restricted, mainlydue to the cost”, concludesNascimento.
Metachem works in thesector of corrosion inhibitors withproducts from two representedcompanies: Halox and King.All of the products in line areconsidered non-toxic, free ofheavy metals, and the rangeis very wide with complexes basedon zinc phosphates, borosilicates,phosphosilicates, among others.
For powder paints, Haloxdeveloped a special product,the already known Halox 710,an organic and inorganicphosphocarbonate that worksas hybrid corrosion inhibitor
with additive and also pigmentcharacteristics.
The company has been workingnew low-cost alternatives as in thecase of Halox 310 and 410, mineralpigments modified with someorganic component that can beused either in solvent as in waterbased systems.
The most recent product in lineis the Halox 750, an hybrid inhibitoradditive for applications thatrequire a much more intensiveanticorrosive performance. “It iszinc-free and its performance isbetter than the zinc phosphate”,declares Selena Ignácio deMendonça, Metachem businessmanager.
Another novelty is the Halox550, a specific corrosion inhibitoradditive for water-basedapplications, either in pigment-freevarnishes or in those made directlyon the metal. According to Selena,“the main difference of this productis that it does not cause anynegative effect on the gloss, andmakes difference also because it isspecially developed for water basedsystems”, she emphasizes.
The Halox series alsoconcentrates the most outstandingproducts, the SZP-391 and the CW– 491 that are very versatile,because they serve for anyapplication (water or solvent), beingthe latter an alternative for the zincfree processes.
From King, Metachemoffers additives based on metallicsulphonates that have synergywith anticorrosive pigments,used only in solvent-basedsystems. It is the line commerciallynamed Nacorr.
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Os aditivos de revestimentos de CAB (Cellulose AcetateButyrate) da Eastman Chemical Company foram usados na
restauração de El Ángel de la Independencia, um dos monu-mentos mexicanos mais admirados. Símbolo da unidade e da
liberdade mexicana desde sua construção na Cidade do Méxicoem 1910, o monumento de pedra de 36 metros com a estátua
de um anjo folheada a ouro foi restaurado com o uso de umafórmula exclusiva de verniz clear coat com CAB, especialmentedesenvolvido para o projeto.
Eastman™CAB é usadona restauração de
monumento históricoO símbolo da independência mexicana foiprotegido com o exclusivo verniz Clear Coat
A P L I C A Ç Ã O
Luiz Rizkalla, da Eastman
“Foi uma honra usar os Eastman
CABs para ajudar a garantir que o
anjo continue a causar admiração
e inspiração por mais cem anos”
Os CABs da Eastman™são aditivos de desempenhoespecializado que aumentam a eficiência e melhoram signi-
ficativamente os resultados obtidos, amplamente utilizadosem pinturas arquitetônicas e como cobertura em carros,laptops e celulares.
El Ángel de la Independencia – conhecido no México sim-plesmente como El Angel – é uma estátua de bronze folheada
a ouro. Em sua mão direita, segura uma coroa de folhas delouro, representando a independência, e na mão esquerda,uma corrente partida, símbolo da liberdade. Uma camada de
Eastman CABs foi usada tanto na estátua de 6,7 metros,folheada a ouro, como na coluna de pedra do monumento e
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nos quatro obeliscos de granito em sua
base.“El Ángel guarda o povo mexicano há
quase cem anos,” disse Luiz Rizkalla,gerente comercial de revestimento da
Eastman para a América Latina. “Foiuma honra usar os Eastman CABs paraajudar a garantir que o anjo continue a
causar admiração e inspiração por maiscem anos.”
Para restaurar e preservar El Ángel,foi usado anticorrosivo sobre a esculturade bronze e em seguida uma fina porção
de argila. O revestimento exterior de ElÁngel é adornado por uma delicada ca-
mada de ouro, onde se aplicou EastmanCAB para protegê-la contra rachaduras
e corrosão, que podem ocorrer devidoaos impactos ambientais da água e dovapor infiltrado. A restauração da coluna
de pedra, da base e dos obeliscos foirealizada com uma limpeza completa e
um processo de proteção anti-rachadu-
ras seguido de uma demão de Eastman
CAB.Os Eastman CABs representaram
5% da formulação de verniz clear coate ajudaram no controle de fluxo, nivela-
mento de superfície, flexibilidade e resis-tência UV. Além disso, a sensibilidadedo ouro exigia secagem rápida e o tempo
do Eastman CAB (25 a 30 minutos) foiideal para o projeto – em comparação
aos 40 minutos de outros aditivos derevestimento. Rizkalla ressalta aindaque, “o Eastman CABs é utilizado de ma-
neira muito eficiente há anos em revesti-mentos industriais, e estávamos con-
fiantes de que seu sucesso em aplica-ções que geralmente enfrentam con-
dições difíceis faria com que fosse ade-quado para o restauro de monumentose prédios históricos”.
Em sua história de quase 100 anos,El Ángel havia sido restaurado duas ve-
zes. A primeira deu-se após um terre-
moto ocorrido em 1957, quando El Án-gel desmoronou, destruindo a cabeça
original da estátua; a segunda ocorreulogo depois que o monumento foi dani-ficado em decorrência das comemora-
ções da Copa do Mundo de 1986. Otrabalho exigiu esforços durante sete
meses e envolveu engenheiros químicos,historiadores, arquitetos, arqueólogose construtores.
A P L I C A Ç Ã O
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A P P L I C A T I O NA P L I C A C I Ó N
Eastman™CAB es usado en larestauración de monumento histórico
Los aditivos de revestimientos de CAB (Cellulose Acetate
Butyrate) de Eastman Chemical Company fueron usados en la
restauración de El Ángel de la Independencia, uno de los monu-
mentos mexicanos más admirados. Símbolo de la unidad y de
la libertad mexicana desde su construcción en la Ciudad de
México en 1910, el monumento de piedra de 36 metros con
la estatua de un ángel chapada en oro fue restaurado con el
uso de una fórmula exclusiva de barniz clear coat con CAB,
especialmente desarrollado para el proyecto.
Los CABs de Eastman™son aditivos de desempeño
especializado que aumentan la eficiencia y mejoran significa-
tivamente los resultados obtenidos, ampliamente utilizados
en pinturas arquitectónicas y como cobertura en coches,
laptops y celulares.
El Ángel de la Independencia – conocido en México simple-
mente como El Ángel – es una estatua de bronce chapada en
oro. “El Ángel guarda l pueblo mexicano desde hace casi cien
años,” dijo Luiz Rizkalla, gerente comercial de revestimiento
de Eastman para América Latina. “Fue un honor usar los
Eastman CABs para ayudar a garantizar que el ángel continúe
causando admiración e inspiración por cien años más”.
Para restaurar y preservar El Ángel, fue usado anticorrosivo
sobre la escultura de bronce, y en seguida, una fina porción
de arcilla. El revestimiento exterior de El Ángel es adornado
por una delicada camada de oro, donde se aplicó Eastman
CAB para protegerla contra fisuras y contra la corrosión, que
pueden ocurrir debido a los impactos ambientales del agua y
del vapor infiltrado. La restauración de la columna de piedra,
de la base y de los obeliscos fue realizada con una limpieza
completa y un proceso de protección contra fisuras, seguido
de una mano de Eastman CAB.
Los Eastman CABs representaron el 5% de la formulación
del barniz clear coat y ayudaron en el control de flujo, nivelación
de superficie, flexibilidad y resistencia UV. Además, la sensi-
bilidad del oro exigía secado rápido y el tiempo del Eastman
CAB (25 a 30 minutos) fue ideal para el proyecto, en com-
paración con los 40 minutos necesarios para otros aditivos
de revestimiento.
Eastman™CAB is used in therestoration of historical monument
The Eastman Chemical Company CAB (Cellulose Acetate
Butyrate) coating additives were used in the restoration of
El Ángel de la Independencia, one of the most admired
Mexican monuments. Symbol of the Mexican unity and
freedom since it was constructed in Mexico City in 1910,
the 36 meters tall stone monument with the statue of a
gold-plated angel was restored with the use of an exclusive
clear coat varnish formulated with CAB, specially developed
for the project.
The Eastman™CABs are special performance additives
that increase the efficiency and improve significantly the
results obtained, widely used in architectural paints and as
coatings for cars, laptops and cell telephones.
El Ángel de la Independencia – known in Mexico simply
as El Ángel – is a gold-plated bronze statue. “El Ángel
protects the Mexican people since almost one hundred
years ago,” says Luiz Rizkalla, Eastman for Latin America
coating commercial manager. “It was an honor to use the
Eastman CABs to help to assure that the angel continues
causing admiration and inspiration for one hundred years
more.”
For the restoration and preservation of El Ángel, was
used anticorrosive on the bronze sculpture and then, a fine
layer of clay was applied. The external coating of El Ángel is
a delicate gold layer, on which the Eastman CAB was
applied to protect it against cracking and corrosion, which
can happen due to the environmental impacts of water and
steam infiltrated. The restoration of the stone column, the
base and obelisks was carried out with a complete cleaning
and an anti-cracking protection process followed by a layer
of Eastman CAB.
The Eastman CABs represented 5% of the formulation
of clear coat varnish and helped in the control of flow,
surface leveling, flexibility and, UV resistance. Besides, the
sensibility of the gold required a fast drying and the drying
time of the Eastman CAB (25 to 30 minutes) was excellent
for the project – in comparison with the 40 minutes
demanded for other coating additives.
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E B D Q U I M 2 0 0 8
Todos os players que agregam valor
à cadeia produtiva dos segmentosquímico e petroquímico se reuniram no4º Encontro Brasileiro dos Distribuido-
res de Produtos Químicos e Petroquí-micos – Ebdquim, promovido de dois em
dois anos pela Associquim (AssociaçãoBrasileira dos Distribuidores de Pro-dutos Químicos e Petroquímicos) e Sin-
coquim (Sindicato do Comércio Ataca-dista de Produtos Químicos e Petroquí-
micos no Estado de São Paulo).O evento aconteceu de 5 a 9 de mar-
ço no Resort Vila Galé Marés, em Gua-rajuba, Estado da Bahia com a presençade executivos brasileiros e de mais de
15 países, totalizando 192 congres-sistas e 107 empresas participantes.
“A Associquim/Sincoquim contemplatoda a cadeia produtiva, não só a distri-buição, e não poupamos esforços em
procurar trazer o melhor possível da ex-periência dos palestrantes para divi-
4º Encontro Brasileiro dos Distribuidoresde Produtos Químicos e Petroquímicosreúne congressistas de diversos países
dirmos conhecimento com todos, tanto
no âmbito nacional como no interna-cional. Felizmente, neste Encontro re-cebemos de braços abertos represen-
tantes do setor de álcool/etanol, umsegmento emergente e muito importan-
te. O balanço que faço desta edição émuito positivo, pois mostrou que o Ebd-quim se consolidou e o futuro dele será
brilhante”, declara Rubens Medrano,presidente da Associquim/Sincoquim
que, a partir de junho, assume a presi-dência da ICCTA – International Council
of Chemical Trade Associations, sendoo primeiro latino-americano neste cargo.
O tema deste ano foi “2008 – Rumo
ao 50º Aniversário – 2010”, já que aentidade irá celebrar 50 anos no pró-
ximo Ebdquim; e a programação dasconferências foi bem diversificada, compalestrantes nacionais e internacionais
renomados no setor. O presidente doGrupo Ultrapar, Pedro Wongtschowski,
foi convidado para fazer a apresentação
solene. Ele falou sobre a indústria quí-mica brasileira abordando vários tópicos– futuro, tendência da indústria química
mundial e mitos que cercam o segmento– e enfatizou a necessidade de valorizar
essa indústria que tem muito espaçopara crescer no país. Essa boa notíciafoi dividida por outra não tão boa, quando
o executivo comentou o crescimentoinsuficiente da produção química brasi-
leira que não conseguiu se expandir namesma velocidade de seus clientes, cuja
demanda foi abastecida pelas importa-ções. Wongtschowski também salientouque as empresas estão ficando cada vez
mais especializadas, todas se concen-trando num número menor de segmen-
tos de atuação e quebrou alguns mitos,quando afirmou que não há relação entrerentabilidade e tamanho de empresa; e
ao comentar que a maior parte das com-panhias químicas que eram considera-
Rubens Medrano, presidente da Associquim/Sincoquim
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das as maiores, hoje estão diminuindo
de tamanho. Resumidamente, para opresidente da Ultrapar, a batalha por re-putação será tema central para o futuro
do segmento químico no geral.
Dentro do auditório
Duas manhãs foram dedicadas paraos painéis. O primeiro tratou a qualidadecomo fator de excelência, produtividade
e desenvolvimento sustentável dos seg-mentos químico e petroquímico. Neste
painel, Bruce Schechinger, presidente daNACD (National Association of ChemicalDistributors), falou sobre a associação
e a importância da Distribuição Respon-sável; Edison Terra Filho, diretor comer-
cial & supply chain da unidade de insu-mos básicos, da Braskem, revelou a vi-
são da Braskem na qualidade da distri-
buição; Antonio Carlos Lacerda, comorepresentante de Fernando Figueiredo,vice-presidente da BASF para a América
do Sul, discerniu a percepção e imagemda indústria química, destacando ações
para melhorar a qualidade da percepção;e Hendrik Abma, diretor geral da FECC
(European Association of Chemical Dis-
tributors), mapeou as atividades da as-sociação e abordou o REACH, um siste-ma integrado único de registro, avalia-
ção e autorização de substâncias quí-micas.
A apresentação de Paul J. Galasso,diretor comercial da ExxonMobil Chemi-
cal Company, foi baseada na geração e
foto
s: J
. Pedro
/Realc
e E
vento
s
36 RTV|02-03|2008
consumo de energia na economia global.
Ele ressaltou o crescimento contínuo dademanda de energia, a significativa con-tribuição do carvão mineral e gás, além
da busca por novas tecnologias paraamenizar alguns problemas, como a alta
emissão de CO2.Convidado pela segunda vez, Marc
Fermont, diretor da DistriConsult, em-presa suíça de consultoria especializadaem estratégias de distribuição, abordou
o tema “Fusões e Aquisições – ChemicalDistribution in Brazil: overcoming global
challenges”, onde pontuou tendências edesafios atuais da distribuição. Fermontconcluiu que os distribuidores brasi-
leiros são mestres em seu mercado, eque uma empresa pode crescer até
20% sem fazer aquisição. O consultortambém apontou resultados de um le-
vantamento que ele mesmo conduziu so-bre o pensamento dos consumidores emrelação aos distribuidores, o qual reve-
lou que cada vez mais negócios serão
transferidos pelos produtores para asáreas específicas de distribuição.
O cenário atual dos setores químico
e petroquímico brasileiro foi embasadocom a presença de Carlos Mariani
Bittencourt, presidente da Abiquim (As-sociação Brasileira da Indústria Quí-
mica).A programação do segundo dia con-
tou com o panorama político brasileiro
na análise da jornalista e cientista polí-tica, Lúcia Hippolito. Depois, o espaço
foi aberto para as entidades governa-mentais: ANP (Agência Nacional do Pe-tróleo, Gás Natural e Biocombustível)
representada por Carlos Orlando E. daSilva; DPF (Divisão de Controle de Pro-
dutos Químicos) cujo representante foio delegado de polícia federal, José Alber-
to Maciel Costa; e MDIC/SECEX (Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior/ Secretaria de Co-
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mércio Exterior) na figura de Fabio Mar-
tins Faria.O painel Win-Win-Win – Sob a Ótica
da Cadeia Produtiva reuniu os pales-
trantes Francisco Carlos Verza, diretorde tintas imobiliárias para a América do
Sul – BASF; Bernardo Nogueira Lemos,gerente de comércio interno de solven-
tes da Petrobras; João Benjamin Parolin,diretor superintendente da Oxiteno;Paulo Vieira, vice-presidente da DuPont
Titanium Technologies para América La-tina e Fernando Butze, representante de
Luis Fernando Sartini Felli, vice-presi-dente da Braskem.
Cada um detalhou a atuação de sua
empresa e o relacionamento com o con-sumidor e distribuidor.
“Espero que cada congressista queesteve no evento possa fazer a sua lição
de casa e aproveitar as informaçõesdeste Ebdquim 2008 em seus negó-cios”, resume Medrano.
OPINIÃO: O EBDQUIM 2008 ATENDEU SUAS EXPECTATIVAS?
A revista Tintas & Vernizes foi gentilmente convidada pela Associquim/Sincoquim para participar doencontro e conferir de perto toda a movimentação do Ebdquim 2008. Diante de tantas informações
relevantes e grande oportunidade de troca de idéias e contatos, colhemos a opinião de alguns executivos:
“Estou envolvido desde
a criação do primeiroEbdquim e, ao longo des-
te período, o Encontro sefirmou e hoje, efetivamen-te, faz parte do calendá-
rio internacional de even-tos de distribuição. Estou
bastante satisfeito comesta edição e a presença
de quase 200 participan-tes, o que é um atestado de sucesso e de quanto este eventoestá consolidado”
Fernando Rafael Anselmo Abrantes, da Ipiranga Química
“Pessoalmente é minhaprimeira participação e
fiquei bastante impres-sionada com a alta qua-
lidade das palestras e oforte envolvimento daspessoas e entidades. É
uma convenção onderealmente está toda a
cadeia produtiva e ór-gãos governamentais,
mostrando o fortalecimento da distribuição brasileira que nãodeixa nada a desejar aos distribuidores do mundo”Vera Maria Miraglia Gabriel, da Carbono Química
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“É a primeira vez que a Gafor par-
ticipa do Ebdquim e achei bastanteproveitoso, principalmente pelo
excelente nível das palestras quenos apontaram um futuro promissor
e até mais favorável em termos deenergia e de controle de produtos, por exemplo”Luiz Carlos Silva, da Gafor
“Este seminário está se tornando um foco de discussões
importantes de temas relevantes da indústria. Creio que eleestá evoluindo e será o local onde vamos, não só entender
melhor o que está acontecendo
no país, como imagino quefuturamente vamos querer usar
este seminário para pensarainda mais no futuro da distri-
buição química e fornecer in-gredientes para a administraçãopública deste país. Este ano deu
para perceber um entusiasmopositivo e notar a evolução de
organização das empresas naaplicação de sistema de gestão
e de ferramenta de mercadologia, além do interesse em tecno-
logia. Minha percepção é positiva e só não é tão grande quan-to a minha expectativa de que os próximos Ebdquim´s serão
cada vez melhores”Paulo Vieira, da DuPont Titannium Technologies
“Notei que esta edição teve umaadesão maior de participantes e
os temas abordados estão maisespecíficos e atuais. Bem inte-
ressante”Roberto Rossit, da Elekeiroz
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“Achei muito interessante este encontro,
principalmente pela oportunidade de fazercontatos com as pessoas. Isso falta no nossomercado e esse evento vem suprir essa ne-
cessidade”.Jackson Rocha Franco, da Petrobras BR-Distribuidora
“O Ebdquim é uma oportunida-de importante de reciclar informa-
ções, encontrar amigos e saberdas tendências e atualidades do
mercado, tendo um panorama ge-ral da área química. Foi uma ini-
ciativa bastante louvável do Rubens Medrano”
Maria Cristina Potomati Fiuza, da Dovac
“Este evento está realmenteacima das expectativas. Acho
que diante da preocupação quehouve com o controle de sol-ventes - tema apresentado em
uma das palestras - e os re-sultados apresentados até
hoje, creio que nós, como dis-tribuidores sérios, estamos bem contentes”Élcio Giusti, da ExxonMobil
“Considerando que é minhaprimeira participação no evento,
estou gostando muito, princi-palmente do comentário doMarc Fermont sobre o novo de-
safio da distribuição, que é umpouco da nossa realidade no país”
Maurício de Andrade Lopes, da Oxiteno
“Este tipo de evento dá opor-tunidade para os produtores
dizerem como eles podem de-senvolver melhores políticas de
distribuição. Para a próximaedição, acho que devemos evo-luir no sentido de tratar mais o
tema central, ou seja, as necessidades que o produtor enxergano distribuidor e vice-versa. Independente da palestra do Marc
Fermont, não tivemos debates onde um produtor com políticade distribuição bem definida viesse à palestra e mostrasse asua necessidade. Isso está muito mais no networking, o que
também não deixa de ser bom, porém, o evento para sercompleto precisa ter um pouco mais de pauta formal nesse
sentido da construção da política de distribuição e de abas-tecimento do distribuidor”
Carlos Fernando de Abreu, da Bandeirante Brazmo
“Esta edição do Ebdquim mostraa evolução do mercado e acho queos palestrantes foram muito fe-
lizes em suas colocações refe-rentes ao setor da distribuição”
Flávio Alberto Polo, da M.Cassab
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4º Encuentro Brasileño de los Distribuidores de ProductosQuímicos y Petroquímicos se lleva a cabo en Bahia
Todos los players que agregan valor a la cadena pro-ductiva de los segmentos químico y petroquímico se reu-nieron en el 4º Encuentro Brasileño de los Distribuidoresde Productos Químicos y Petroquímicos (Ebdquim), pro-movido a cada dos años por la Associquim (Asociación Bra-sileña de los Distribuidores de Productos Químicos y Petro-químicos) y Sincoquim (Sindicato del Comercio Mayoristade Productos Químicos y Petroquímicos en el Estado deSão Paulo).
El evento se celebró del 5 al 9 de marzo en el ResortVila Galé Marés, en Guarajuba, Estado de Bahia con la pre-sencia de ejecutivos brasileños y de más de 15 países,totalizando 192 congresistas y 107 empresas partici-pantes.
“La Associquim/Sincoquim contempla toda la cadenaproductiva, no sólo la distribución, y no ahorramos esfuerzosen procurar traer lo mejor posible de la experiencia de losconferencistas para que compartamos el conocimiento contodos, tanto en el ámbito nacional, como en el internacional”,declara Rubens Medrano, presidente de la Associquim/Sincoquim, quien a partir de junio asume la presidencia dela ICCTA (International Council of Chemical Trade Asso-ciations), siendo el primer latinoamericano en este cargo.
El tema de este año fue “2008 – Rumbo al 50º Ani-versario – 2010”, ya que la entidad celebrará 50 años enel próximo Ebdquim; y la programación de conferencias fuemuy variada, con conferencistas nacionales e internacio-nales renombrados en el sector. El presidente del GrupoUltrapar, Pedro Wongtschowski, fue invitado a hacer la pre-sentación solemne y habló sobre la industria química bra-sileña abordando varios tópicos, enfatizando la necesidadde valorizar esta industria que tiene mucho espacio paracrecer en el país. Wongtschowski también destacó que lasempresas se están especializando cada vez más, todasconcentrándose en un número menor de sectores de acti-vidades y rompió algunos mitos cuando afirmó que no existerelación entre rentabilidad y el tamaño de la empresa, y alcomentar que la mayor parte de las compañías químicasque eran consideradas las mayores, hoy están disminuyendode tamaño. En resumen, para el presidente de Ultrapar, labatalla por reputación será el tema central para el futurodel sector químico en general.
4º Brazilian Meeting of Distributors of Chemicaland Petrochemical Products is carried out in Bahia
All of the players that add value to the production chainof the chemical and petrochemical industry gathered in the4th Brazilian Meeting of Distributors of Chemical andPetrochemical Products (Ebdquim, in Portuguese) promotedevery two years by Associquim (Brazilian Association ofDistributors of Chemical and Petrochemical Products) andSincoquim (Syndicate of the Wholesale Commerce ofChemical and Petrochemical Products of São Paulo State).
The event was held from March 5 to 9 at Vila GaléMarés Resort, in Guarajuba, in the state of Bahia, andgathered executives from Brazil and more than 15countries, adding 192 congress participants from 107companies.
“Associquim/Sincoquim considers the whole productionchain, not only the distribution, and we do not spare effortstrying to bring the best experience possible of lecturers toshare the knowledge with everybody, in the Brazilian asinternational scenario”, states Rubens Medrano, presidentof Associquim/Sincoquim, who from June on, assumes thedirectorship of the International Council of Chemical TradeAssociations (ICCTA), being the first Latin American in thisposition.
The topic of discussion this year was “2008 – In theWay to the 50th Anniversary – 2010”, since theorganization will be 50 years old the next Ebdquim; and theagenda of lectures was very diversified, with acknowledgedBrazilian and international lecturers from the industry. Thepresident of Grupo Ultrapar, Pedro Wongtschowski, wasinvited to make the solemn presentation and spoke aboutthe Brazilian chemical industry, approaching severalsubjects, emphasizing the need of valorizing that industry,which still has a lot of space to grow in the country.Wongtschowski also highlighted that the companies areturning more and more specialized, all of them focusing ona reduced number of sectors of activity and broke somemyths by declaring that there is no direct relation betweenprofitability and the size of the company; and bycommenting that most of the chemical companies that wereconsidered the largest, today are downsizing. In summary,for the president of Ultrapar, the struggle for reputation willbe the main subject for the future of the chemical industryas a whole.
41RTV|02-03|2008
ATUALIDADES
Certificação ISO 9001 atestaqualidade do fenol da Rhodia
A unidade Fenol e Derivados da Rhodia foi certificada
de acordo com as normas ISO 9001/2000, depois de ter
seu processo de qualidade auditado pela BVC – Bureau
Veritas Certification, em dezembro passado.
“Essa certificação consolida os critérios do sistema
de qualidade já utilizado pela Rhodia em todas as suas
unidades estratégicas de negócios. Ao mesmo tempo,
atesta a alta performance dessa atividade, focada em
oferecer os melhores produtos aos clientes”, disse Antonio
Leite, diretor da área de Fenol e Derivados da empresa.
O fenol é um produto com larga aplicação em diferen-
tes segmentos. É empregado em resinas para a produção
de moldes para fundição e para a fabricação de compen-
sados de madeira. Na área da poliamida, entra na manu-
fatura de sal nylon e ácido adípico, utilizados para produzir
filamentos têxteis e industriais e plásticos de engenharia.
É matéria-prima também na cadeia de salicílico e para os
salicilatos, usados em aromas e fragrâncias para perfu-
mes, cosméticos e produtos de limpeza.
A Rhodia possui grande destaque regional na produção
e comercialização de fenol e derivados. A unidade industrial
desses produtos está instalada em Paulínia (SP) e neste
ano é objeto de investimento para a ampliação da sua
capacidade produtiva.
Certificación ISO 9001 testificala calidad del fenol de Rhodia
La unidad Fenol y Derivados de Rhodia fue certificada
de acuerdo con las normas ISO-9001/2000, después de
tener su proceso de calidad auditado por BVC – Bureau
Veritas Certification, en diciembre pasado.
“Esta certificación consolida los criterios del sistema
Planta de fenol da Rhodia no conjunto industrial de Paulínia (SP)
42 RTV|02-03|2008
ATUALIDADES
de calidad ya utilizados por Rhodia en todas sus unidades
estratégicas de negocios. Al mismo tiempo, testifica el
alto desempeño de esta actividad, enfocada en ofrecer
los mejores productos a los clientes”, dijo Antonio Leite,
director del área de Fenol y Derivados de la empresa.
El fenol es un producto con amplia aplicación en diferen-
tes segmentos. Se emplea en resinas para la producción
de moldes para fundición y para la fabricación de madera
compensada. En el área de la poliamida, entra en la fabri-
cación de sal nylon y ácido adípico, utilizados para producir
filamentos textiles e industriales y plásticos de ingeniaría.
Es materia prima también en la cadena de salicílicos y
para los salicilatos, usados en aromas y fragancias para
perfumes, cosméticos y productos de limpieza.
Rhodia se destaca regionalmente en la producción y
comercialización de fenol y derivados. La unidad industrial
de estos productos está instalada en Paulínia (SP) y este
año es objeto de inversión para la ampliación de su capa-
cidad productiva.
ISO 9001 Certification assuresthe quality of Rhodia’s phenol
The Phenol and Derivatives unit of Rhodia was
certified according to the ISO-9001/2000 standard,
after audit to its quality process by BVC – Bureau
Veritas Certification, in December last year.
“This certification consolidates the criteria of the
quality system already applied by Rhodia in all of its
business strategic units. At the same time, assures the
leap in the performance of this de activity, focused in
offering the best products to the customers”, said Antonio
Leite, Phenol and Derivatives manager of the company.
Phenol is a product which is widely applied in
different sectors. It is used in resins for the production
of smelting molds and to manufacture plywood. In the
polyamide industry, the product makes part of adipic
acid and Hexamethylenediamine, used to produce textile
and industrial threads and engineering plastics. It is
also a raw material for the production chain of salicylic
and for salicylate products, used in scents for
perfumes, cosmetics and cleaning products.
Rhodia stands out regionally in the production and
marketing of phenol and derivatives. The industrial unit
of these products is installed in Paulínia (SP) and this
year investments will be made for the enlargement of
its production capacity.
Ciba confia à Makeni suadistribuição de pigmentos e aditivos
A Makeni Chemicals anuncia a conquista de distribui-
ção dos produtos da Ciba. Por meio de um extenso e
rigoroso processo, a empresa venceu a concorrência para
distribuir a linha completa de pigmentos, preparações
pigmentárias, dispersões base água, corantes especiais,
pigmentos de efeito perolizado, alumínios especiais, além
de aditivos e estabilizantes a luz, fotoiniciadores, branquea-
dores ópticos e antioxidantes para atender os mercados
de tintas e vernizes, e de impressão do segmento Coating
Effects da Ciba.
As operações têm início em abril e a expectativa deste
trabalho é contar com toda a estrutura e know-how que a
Makeni proporciona. “O apoio do distribuidor é muito im-
portante nesta fase de transição da Ciba. Portanto, leva-
mos em consideração o controle de qualidade, sistema
de transporte integrado, apoio técnico e serviço de pós-
venda que a Makeni oferece para atender o mercado inter-
no. Outro ponto de avaliação é que a distribuidora tem a
mesma filosofia de negócios que a nossa empresa”, enfa-
tiza Olivier David, diretor comercial e marketing da Ciba.
“A parceria com a Ciba reforça nossa posição como
fornecedor estratégico no principal mercado em que atua-
mos. A distribuição de pigmentos e aditivos complementa
o nosso portfólio, já que buscamos especialidades para
inserir em nossa linha”, finaliza Reinaldo Medrano, diretor
comercial da Makeni Chemicals.
Ciba confía a Makeni su distribuciónde pigmentos y aditivos
Makeni Chemicals anuncia la conquista de la distribu-
ción de los productos de Ciba. Por medio de un extenso y
riguroso proceso, la empresa venció el concurso para dis-
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ATUALIDADES
tribuir la línea completa de pigmentos, preparaciones
pigmentarias, dispersiones de base agua, colorantes es-
peciales, pigmentos de efecto aperlado, aluminios especia-
les, además de aditivos y estabilizadores a la luz, fotoinicia-
dores, blanqueadores ópticos y antioxidantes, para atender
a los mercados de pinturas y barnices y de impresión del
segmento Coating Effects de Ciba.
Las operaciones se inician en abril y la expectativa de
este trabajo es contar con toda la estructura y know-how
que Makeni proporciona. “El apoyo del distribuidor es muy
importante en esta fase de transición de Ciba. Por lo tanto,
tomamos en consideración el control de calidad, sistema
de transporte integrado, apoyo técnico y servicio de post-
venta que Makeni ofrece para atender el mercado interno.
Otro punto de evaluación es que la distribuidora tiene la
misma filosofía de negocios que nuestra empresa”, enfatiza
Olivier David, director comercial y mercadeo de Ciba.
“La alianza con Ciba refuerza nuestra posición como
proveedor estratégico en el principal mercado en que
actuamos. La distribución de pigmentos y aditivos com-
plementa nuestro portafolio, ya que buscamos especia-
lidades para incluirlas en nuestra línea”, finaliza Reinaldo
Medrano, director comercial de Makeni Chemicals.
Ciba grants to Makeni the distributionof its pigments and additives
Makeni Chemicals announces the achievement of
the distribution of Ciba products. Through an extensive
and strict process, the company won the bid to
distribute the complete line of pigments, pigment
preparations, water-based dispersions, special dyes,
pearled effect pigments, special aluminums, besides
additives and light stabilizers, photo initiators, optical
whiteners and antioxidants to serve the paint and
varnish, and printing markets of the Ciba Coating
Effects sector.
The operations start in April and the expectation of
this work is to count with the whole structure and know-
how provided by Makeni. “The support of the distributor
is very important in this transition stage of Ciba.
Therefore, we took into consideration the quality
control, integrated transport system, technical support
and post-sales service that Makeni offers in order to
server the internal market. Another point of
assessment is that the distributor has the same
business philosophy that our company”, emphasizes
Olivier David, Ciba business and marketing director.
“The partnership with Ciba strengths our position as
a strategic supplier in the main market we work at. The
distribution of pigments and additives complements our
portfolio, since we look for specialties to be included in
our line”, ends Reinaldo Medrano, Makeni Chemicals
business director.
Dow estuda expansão da unidadede TDI em Camaçari (BA)
A Dow Poliuretanos anunciou em fevereiro um estudo
de viabilidade de expansão da produção de diisocianato
de tolueno (TDI), em sua unidade em Camaçari, na Bahia.
A proposta, que está em estágio avançado, envolve uma
nova tecnologia de processo que ajudará a atender a gran-
de procura por produtos de poliuretano de uso final na
América Latina e transformará Camaçari em uma unidade
produtiva líder e de padrão mundial. Decisões importantes
sobre o projeto devem ser tomadas até o quarto trimestre
de 2008 e, se aprovada, a nova capacidade de TDI será
adicionada em 2011.
“Com o crescimento econômico forte e contínuo do
setor químico, a América Latina é um importante mercado
para a Dow. A expansão planejada de TDI continuará a
impulsionar o aumento dos negócios de produtos de alta
performance, como a Dow Poliuretanos, ao possibilitar
que a empresa atenda as demandas crescentes de seus
clientes e ofereça um fornecimento confiável a longo pra-
zo”, afirma Pat Dawson, presidente da Dow Poliuretanos,
unidade de negócios da The Dow Chemical Company
(Dow). “Essa expansão da capacidade ajudará a empresa
a oferecer aos seus clientes latino-americanos produtos
para atender a esses mercados em desenvolvimento”,
acrescentou Dawson.
A Dow se considera a maior produtora latino-ame-
ricana de TDI, com uma capacidade produtiva de 60 mil
toneladas por ano. Impulsionada pelo aumento no consumo
de produtos de poliuretano, estima-se que a demanda por
TDI na América Latina cresça aproximadamente 1% a 2%
acima do PIB (Produto Interno Bruto) até 2015. O TDI é
uma matéria-prima essencial utilizada na produção de
espumas flexíveis de poliuretano para aplicações auto-
motivas, mobiliares e em colchões.
“A Dow atende às necessidades de seus clientes na
América Latina há mais de 50 anos”, destacou Fernando
Rodriguez, diretor comercial da Dow Poliuretanos para a
América Latina. “Com essa expansão, a empresa reforça
o seu compromisso com o sucesso de seus clientes, do
mercado de poliuretanos e desta importante região”.
Dow estudia expansión de launidad de TDI en Camaçari (BA)
Dow Poliuretanos anunció en febrero un estudio de
viabilidad para la expansión de la producción de diisocianato
de tolueno (TDI) en su unidad en Camaçari, en el estado
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ATUALIDADES
brasileño de Bahia. La propuesta, que está en etapa
avanzada, involucra una nueva tecnología de proceso que
ayudará a atender la gran procura por productos de
poliuretano de uso final en América Latina y transformará
Camaçari en una unidad productiva líder y de estándar
mundial. Decisiones importantes sobre el proyecto deben
ser tomadas hasta el cuarto trimestre de 2008 y, se
aprobada, la nueva capacidad productivo de TDI será
adicionada en 2011.
“Con el crecimiento económico fuerte y continuo del
sector químico, la América Latina es un importante mer-
cado para Dow. La expansión planeada de TDI continuará
a impulsar el aumento de los negocios de productos de
alto desempeño, como Dow Poliuretanos, al posibilitar que
la empresa atienda a las demandas crecientes de sus
clientes y ofrezca un suministro confiable a largo plazo”,
afirma Pat Dawson, presidente de Dow Poliuretanos,
unidad de negocios de Dow Chemical Company (Dow). “Esta
expansión de la capacidad ayudará a la empresa ofrecer a
sus clientes latinoamericanos productos para atender a
estos mercados en desarrollo”, agregó Dawson.
Dow se considera la mayor productora latinoamericana
de TDI, con una capacidad productiva de 60 mil toneladas
por año. Impulsada por el aumento en el consumo de pro-
ductos de poliuretano, se estima que la demanda por TDI
en América Latina crezca aproximadamente del 1% al 2%
arriba del PIB (Producto Interno Bruto) hasta 2015. El
TDI es una materia prima esencial utilizada en la producción
de espumas flexibles de poliuretano para aplicaciones
automovilísticas, mobiliarias y en colchones.
“Dow atiende a las necesidades de sus clientes en la
América Latina desde hace más de 50 años”, destacó
Fernando Rodriguez, director comercial de Dow Poliure-
tanos para la América Latina. “Con esta expansión, la
empresa refuerza su compromiso con el éxito de sus
clientes, del mercado de poliuretanos y de esta impor-
tante región”.
Dow considers expansion ofthe TDI unit in Camaçari (BA)
Dow Poliuretanos announced in February a feasibility
study for the expansion of toluene diisocyanate (TDI)
production, in its unit in Camaçari, in the state of Bahia.
The proposal, which is in advanced stage, involves a new
processing technology that will help to satisfy the big
demand of end-use polyurethane products in Latin
America and will transform Camaçari in a leader and
global standard production unit. Important decisions
about the project must be taken until the second
quarter of 2008 and, if approved, the new production
capacity of TDI will be added in 2011.
“With the strong and continuous economic
growth of the chemical industry, Latin America
is an important market for Dow. As well as Dow
Poliuretanos, the planned expansion of TDI will
continue to leverage the growth of high-performance
products businesses, by making possible the
company to satisfy the increasing demands of its
customers and offering a long-term reliable
supplying”, declares Pat Dawson, Dow Poliuretanos
president, a business unit of The Dow Chemical
Company (Dow). “This production capacity
expansion will help the company to offer to its
Latin-American customers products to serve
these development markets”, added Dawson.
Dow considers itself the biggest Latin-American
producer of TDI, with a production capacity of 60
thousand tons per year. Leveraged by the consumption
increase of polyurethane products, it is considered that
the demand for TDI in Latin America will grow from 1%
to 2% approximately above the GDP (Gross Domestic
Product) until 2015. The TDI is an essential raw
material used in the production of polyurethane flexible
foams for automotive and furniture applications, and
mattresses.
“Dow satisfies the needs of its customers in Latin
America since more than 50 years ago”, highlighted
Fernando Rodriguez, Dow Poliuretanos for Latin
America business manager. “With this expansion, the
company strengthens its commitment with the success
of its customers, of the polyurethane market and of this
important region”.
Reichhold do Brasil é eleita “Fornecedorade 1ª linha em Resinas Alquídicas”pela empresa Brazilian Color
Comprometida com a busca contínua pelo aperfeiçoa-
mento de seus processos, excelência e qualidade de seus
produtos, pronto atendimento aos clientes e cumprimento
imediato de suas entregas, a Reichhold do Brasil foi iden-
tificada como “Fornecedora de 1ª linha em Resinas Alquí-
dicas” pela Brazilian Color, como conseqüência dos bons
resultados obtidos em 2007.
O critério para a escolha e nomeação dos fornecedores
que mais se destacaram durante esse período foi con-
duzido a partir de uma avaliação interna promovida pela
equipe da Brazilian Color, com base em sua política de
qualidade certificada pelo Sistema Integrado ISO
9001:2000, e já priorizando as características da política
ISO 14001, sistema que está sendo implantado pela
empresa.
A Reichhold do Brasil foi parabenizada oficialmente
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ATUALIDADES
no mês de fevereiro de 2008, durante um workshop pro-
movido pela Brazilian Color em referência aos seus 20
anos de atividades na indústria de tintas e vernizes. Mem-
bros das equipes comercial e da qualidade da Reichhold
estiveram presentes para prestigiar a comemoração e
receber os cumprimentos pelo trabalho desenvolvido no
ano de 2007.
Reichhold do Brasil es elegida “Proveedorade 1ª línea en Resinas Alquídicas”por la empresa Brazilian Color
Comprometida con la búsqueda continua por el per-
feccionamiento de sus procesos, excelencia y calidad de
sus productos, rápida atención a los clientes y cumpli-
miento inmediato de sus entregas, Reichhold do Brasil
fue identificada como “Proveedora de 1ª línea de Resinas
Alquídicas” por Brazilian Color, como consecuencia de los
buenos resultados obtenidos en 2007.
El criterio para la elección y nombramiento de los pro-
veedores que más se destacaron durante este período
fue realizado a partir de una evaluación interna promovida
por el equipo de Brazilian Color, con base en su política de
calidad certificada por el Sistema Integrado ISO-9001:
2000, y ya priorizando las características de la política
ISO-14001, sistema que está siendo implementado por
la empresa.
Reichhold do Brasil fue felicitada oficialmente en el
mes de febrero de 2008 durante un workshop promovido
por Brazilian Color en referencia a sus 20 años de activi-
dades en la industria de pinturas y barnices. Miembros
de los equipos comercial y de calidad de Reichhold estu-
vieron presentes para hacer los honores a la celebración
y recibir las felicitaciones por el trabajo desarrollado en
el año de 2007.
Reichhold do Brasil is elected“1st line Supplier in Alkyd Resins”by the company Brazilian Color
Committed with the continuous search for the
improvement of its processes, excellence and quality of
its products, fast service to the customers and
immediate delivery, Reichhold do Brasil was
acknowledged as “1st line Supplier in Alkyd Resins” by
Brazilian Color, due to the good results achieved in
2007.
The criterion for the choice and nomination of the
most outstanding suppliers during this period was
conducted from an internal assessment promoted by
the team of Brazilian Color, based on its quality policy
certified by the ISO 9001: 2000 Integrated System,
and already giving priority to the characteristics of the
ISO 14001 standard, a system that is already being
deployed by the company.
Reichhold do Brasil was officially congratulated
in February 2008, during a workshop promoted
by Brazilian Color in reference to its 20 years
of activities in the paint and varnishes industry.
Members of the Reichhold business and quality
teams were present to honor the commemoration
and to receive the congratulations for their work
in the year 2007.
Evonik completa expansão deperóxido de hidrogênio no Brasil
A Evonik Industries, em nome de sua unidade de negó-
cios Active Oxygens, anunciou que a expansão da capaci-
dade de produção de peróxido de hidrogênio de sua moder-
na fábrica de Barra do Riacho (ES) foi concluída com
sucesso.
A ação eleva a capacidade de produção dessa matéria-
prima para 70.000 toneladas ao ano naquela unidade,
com potencial de aumento para até 100.000 toneladas
com a recente instalação de um novo reformador de me-
tano a vapor.
“O que nos deixa especialmente satisfeitos é que este
trabalho pode ser concluído justamente em uma época
em que há uma demanda crescente de peróxido de hidro-
gênio na região”, disse Carlos Gil Mast, vice-presidente e
gerente geral do segmento Active Oxygens para Américas.
“Isso vem se somar à nossa capacitação em atender as
necessidades da nossa clientela”, comenta Mast. “Neste
segmento, estamos sempre buscando oportunidades de
melhorar o nosso desempenho de produção visando
corresponder às expectativas dos nossos clientes”, acres-
centa.
Acompanhando a bem-sucedida aplicação da tecno-
logia de solução de trabalho de alto desempenho da Evonik
em Barra do Riacho, Mast afirma que a tecnologia deverá,
agora, ser aplicada também nas plantas de produção de
peróxido de hidrogênio em Gibbons (Canadá) ou Mobile
(Alabama, EUA). A escolha do local dependerá das exigên-
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ATUALIDADES
cias do mercado. “A utilização dessa tecnologia nos per-
mite expandir com maior eficiência os recursos existentes,
de modo extremamente favorável em termos econômicos
em comparação com a construção de novas unidades”,
acrescenta Mast.
“Esse investimento contribui para os nossos
esforços no sentido de buscarmos a liderança da área
de peróxido de hidrogênio, além de enfatizar a nossa
aptidão para sermos um fornecedor mais eficiente e
mais confiável para os nossos clientes”, completa
Jürgen Meier, diretor de Negócios do segmento Active
Oxygens da Evonik para a América do Sul. O complexo
de Barra de Riacho está em operação desde meados
de 1990.
Evonik completa su expansión deperóxido de hidrógeno en Brasil
Evonik Industries, en nombre de su unidad de negocios
Active Oxygens, anunció que la expansión de la capacidad
productiva de peróxido de hidrógeno de su moderna fábrica
de Barra do Riacho (ES) fue concluida con éxito.
La acción eleva la capacidad de producción de esta
materia prima para 70,000 toneladas al año en dicha
unidad, con potencial de aumento para hasta 100,000
toneladas con la reciente instalación de un nuevo
reformador de metano a vapor.
“Lo que nos deja especialmente satisfechos es que
este trabajo se pude concluir justamente en una época en
que hay una demanda creciente de peróxido de hidrógeno
en la región”, dijo Carlos Gil Mast, vicepresidente y gerente
general del segmento Active Oxygens para las Américas.
“Esto se viene a sumar a nuestra capacidad de atender
las necesidades de nuestra clientela”, comenta Mast. “En
este segmento, estamos siempre buscando oportunidades
de mejorar nuestro desempeño de producción buscando
corresponder a las expectativas de nuestros clientes”,
agrega.
Acompañando la exitosa aplicación de la tecnología
de solución de trabajo de alto desempeño de Evonik
en Barra do Riacho, Mast afirma que ahora la tec-
nología se deberá aplicar también en las plantas de
producción de peróxido de hidrógeno en Gibbons (Ca-
nadá) o Mobile (Alabama, EE.UU.). La selección del
local dependerá de las exigencias del mercado. “La
utilización de esta tecnología nos permite expandir con
mayor eficiencia los recursos existentes, de modo
extremamente favorable en términos económicos, en
comparación con la construcción de nuevas unidades”,
agrega Mast.
“Esta inversión contribuye para nuestros esfuerzos
en el sentido de que busquemos el liderazgo del área de
peróxido de hidrógeno, además de enfatizar nuestra aptitud
para que seamos un proveedor más eficiente y más con-
fiable para nuestros clientes”, completa Jürgen Meier, di-
rector de Negocios del segmento Active Oxygens de Evonik
para América del Sur.
El complejo de Barra de Riacho está en operación des-
de mediados de 1990.
Evonik concludes expansion ofhydrogen peroxide production in Brazil
Evonik Industries, on behalf of its Active Oxygens
business unit, announced that the expansion of the
production capacity of hydrogen peroxide in its modern
Barra do Riacho (ES) factory was concluded
successfully.
This action increased the production capacity
of this raw material to 70.000 ton/year in
that unit, with potential to reach up to 100.000
ton through the recent installation of a new
methane steam reformator.
“What make us especially satisfied is that this work
could be concluded right in a time when there is a
growing demand of hydrogen peroxide in the region”,
says Carlos Gil Mast, vice-president and general
manager of the Active Oxygens for Americas sector.
“This comes in conjunction with our capability t o satisfy
the needs of our customers”, comments Mast. “In this
sector, we are always looking for opportunities to
improve our production performance, aiming at
corresponding to our customer’s expectations”, he
adds.
In conjunction with the well-succeeded
use of the Evonik’s high-performance working
solution technology in Barra do Riacho, Mast
declares that the technology should, today, to be
applied as well in the hydrogen peroxide production
facilities in Gibbons (Canadá) or Mobile
(Alabama, USA). The election of the place will
depend on the market’s demand. “The use of this
technology will allow to expand more efficiently
the existing resources, in a way extremely
favorable regarding to economy if compared
to the construction of new units”, adds Mast.
“This investment contribute to our efforts aiming at
the search of the leadership in the hydrogen peroxide
sector, besides emphasizing our ability to turn into
more efficient and more reliable provider for our
customers”, declares Jürgen Meier, Evonik’s Active
Oxygens business director for South America.
The industrial complex in Barra de Riacho has been
in operation since the mid of 1990.
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ATUALIDADES
Rhodia nomeia brasileiro paradireção mundial de compras
O executivo José Borges Matias, 48 anos, foi no-
meado vice-presidente mundial de Compras da Rhodia,
em substituição a Pascal Juéry, que assumiu a direção
mundial da Rhodia Novecare, atividade voltada para
tecnologias, insumos e produtos para diversos segmen-
tos de consumo, tais como limpeza doméstica e in-
dustrial, cosmética e cuidados pessoais, indústria pe-
trolífera e de metais.
Graduado pelo ITA (Instituto Tecnológico da Aero-
náutica) e pela Universidade de São Paulo, José Borges
Matias iniciou sua carreira na Rhodia no Brasil em 1983.
Ocupou várias posições nas áreas de produção e de
administração de investimentos da empresa no Brasil e
na França até 1991, tendo em seguida trabalhado em
marketing e vendas nas equipes das divisões de Poliéster
e Poliamida.
Em 2002, foi nomeado vice-presidente na América
Latina para os setores de compras e serviços. Em 2006,
assumiu a vice-presidência de Suprimentos, Energia e Re-
lações Governamentais da Rhodia América Latina. Na sua
nova posição, ele passa a integrar o comitê executivo da
Rhodia em nível mundial.
À frente de uma equipe mundial de 320 pessoas, Ma-
tias será responsável por uma função que dentro da Rhodia
movimenta por ano 3 bilhões de euros em compras de
matérias-primas e embalagens, investimentos e compras
industriais, logística e prestação de serviços. Entre seus
principais objetivos estão o reforço do network mundial
entre os membros da rede de compras da empre-
sa, aperfeiçoar a busca de soluções inovadoras e duráveis
em suprimentos e intensificar os esforços para maximi-
zar savings e produtividade.
Rhodia nombra brasileño paradirección mundial de compras
El ejecutivo José Borges Matias, de 48 años, fue
nombrado vicepresidente mundial de Compras de Rhodia,
en sustitución a Pascal Juéry, que asumió la dirección
mundial de Rhodia Novecare, actividad orientada a
tecnologías, insumos y productos para diversos segmentos
de consumo, tales como limpieza doméstica e industrial,
cosmética y cuidados personales, industria petrolera y
de metales.
Graduado por el ITA (Instituto Tecnológico de la Ae-
ronáutica) y por la Universidad de São Paulo, José Borges
Matias inició su carrera en Rhodia en Brasil en 1983.
Ocupó varios cargos en las áreas de producción y de admi-
nistración de inversiones de la empresa en Brasil y en
Francia hasta 1991, y en seguida trabajó en las áreas de
mercadeo y ventas en los equipos de las divisiones de
Poliéster y Poliamida.
En 2002, fue nombrado vicepresidente en América
Latina para los sectores de compras y servicios. En 2006,
asumió la vicepresidencia de Suministros, Energía y Re-
laciones Gubernamentales de Rhodia América Latina. En
su nuevo cargo, ahora integra el comité ejecutivo de Rhodia
a nivel mundial.
Al frente de un equipo mundial de 320 personas,
Matias será responsable por una función que dentro
de Rhodia cuyo volumen de negocios por año es de 3
mil millones de euros en compras de materias primas
y embalajes, inversiones y compras industriales, logísti-
ca y prestación de servicios. Entre sus principales
objetivos están el refuerzo del network mundial entre
los miembros de la red de compras de la empre-
sa, perfeccionar la búsqueda de soluciones innovadoras
y durables en suministros e intensificar los esfuerzos
para maximizar savings y productividad.
Rhodia appoints a Brazilian for theworld procurement management
The executive José Borges Matias, 48 years old,
was appointed Rhodia’s Global Purchase Vice-president,
in substitution to Pascal Juéry, who assumed the global
direction of Rhodia Novecare, this activity is intendedJosé Borges Matias, vice-presidente mundial de compras da Rhodia
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ATUALIDADES
for technologies, inputs and products for several
consumption sectors, such as house and industrial
cleaning, cosmetic and personal care, oil and metal
industry.
Graduated at ITA (Brazilian’s Aeronautic
Technological Institute) and at University of São Paulo,
José Borges Matias began his career in Rhodia, Brazil
in 1983. He held several positions in the production and
investment management departments of the company in
Brazil and France until 1991, and later he worked in
marketing and sales in the teams of the Polyester and
Polyamide divisions.
In 2002, he was appointed vice-president in Latin
America for the purchase and service departments. In
2006, he assumed the position of Rhodia Latin
America Supplying, Energy and Governmental
Relations vice-president. In this new position,
he is also a member of the world board of directors
of Rhodia.
Leading a world team of 320 people, Matias will
be in charge for a position inside Rhodia with a
yearly turnover of 3 billion euros in procurement
of raw materials and packages, investments and
industrial purchases, logistics and providing
of services. Leveraging the world network among
the members of the purchase network of the company,
is among his main objectives, aiming at improving
the search of innovative and durable solutions in
supplying and intensifying the efforts to maximize
savings and productivity.
Metachem obtém ocertificado Prodir
Prestes a comemorar 20 anos, a Metachem anuncia
um grande presente: a conquista de sua Certificação Prodir
– Processo de Distribuição Responsável. Segundo a
diretoria da empresa, a recomendação para o certificado
é fruto de muita dedicação, trabalho sério, comprometi-
mento da equipe e a dedicação incondicional na busca
pela melhoria contínua em relação à saúde ocupacional,
segurança, qualidade e meio ambiente, no processo de
distribuição de produtos químicos.
Para a Metachem, ser hoje uma certificada Prodir
representa a consolidação de um objetivo constante e
comum aos seus colaboradores, o de ser uma empresa
cada vez mais comprometida com as questões enfocadas
pelo Processo, indo de encontro aos anseios da sociedade,
fornecendo produtos e serviços que melhoram a qualidade
de vida da população e que sejam seguros e ambiental-
mente adequados.
A Metachem ainda lembra que essa conquista é ape-
nas uma de muitas outras metas que serão alcançadas
para compor “a química na sua melhor fórmula”.
Metachem obtiene elcertificado Prodir
A punto de celebar 20 años, Metachem anuncia un
gran regalo: la conquista de su Certificación Prodir (Pro-
ceso de Distribución Responsable). Según la dirección de
la empresa, la recomendación para el certificado es fruto
de mucha dedicación, trabajo serio, comprometimiento
del equipo y la dedicación incondicional en la búsqueda
por la mejoría continua con relación a la salud ocupacional,
seguridad, calidad y medio ambiente, en el proceso de
distribución de productos químicos.
Para Metachem, ser hoy una empresa con certificación
Prodir representa la consolidación de un objetivo constante
y común entre sus colaboradores, el de ser una empresa
cada vez más comprometida con las cuestiones enfocadas
por el Proceso, convergiendo con los anhelos de la socie-
dad, proporcionando productos y servicios que mejoran la
calidad de vida de la populación y que sean seguros y
ambientalmente adecuados.
Metachem también recuerda que esta conquista es
solamente una de muchas otras metas que serán alcan-
zadas para componer “la química en su mejor fórmula”.
Metachem obtains theProdir certification
Ready to celebrate its 20th anniversary, Metachem
announces a great gift: the achievement of the Prodir
Certification – Responsible Distribution Process.
According to the board of directors of the company, the
recommendation for the certification is a result of great
dedication, serious work, commitment of the team and
the unconditional dedication in the search for continuous
improvement related to the occupational health,
security, quality and environment in the distribution
process of chemical products.
For Metachem, to be now a Prodir certified
company represents the consolidation of a constant
and common objective to its collaborators,
that is to be a company more and more committed
with the issues focused by the Process, converging
to the yearnings of the society, providing products
and services that improve the population’s quality
of life and that are environmentally safe and
appropriate.
Metachem also remembers that this achievement
is only one of many other goals that will be achieved
to compose “the chemical at its best formula”.
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A R T I G O T É C N I C O
Resumo
O estudo do comportamento físico e eletroquímico
de vários pigmentos anticorrosivos, é feito por meio de
técnicas eletroquímicas, tais como, potencial de circuito
aberto, impendância eletroquímica, polarização anódica
e catódica. O grau de eficiência de inibição dos pigmentos
anticorrosivos, como cromato de zinco, fosfato de zinco,
fosfato modificado de zinco e compostos sem zinco, de-
pende da pureza, solubilidade, morfologia e do tipo iônico,
além das interações entre pigmento e polímero, da
concentração de volume de pigmento, do ambiente a
seu redor, e do substrato. O objetivo deste trabalho é
tornar acessível o conhecimento empírico a respeito des-
ses pigmentos, permitindo a simplificação dos critérios
de seleção de pigmentos anticorrosivos para tipos dife-
rentes de revestimentos. Esses conhecimentos têm apli-
cação na formulação de revestimentos à base de epóxi
hidrossolúvel, assim como na determinação do grau de
eficiência de diferentes inibidores de corrosão.
Introdução
Há três meios de controle da corrosão, incluindo sis-
temas de revestimentos protetores, materiais resisten-
tes à corrosão e aditivos inibidores de corrosão. Mais
de 90% deles utilizam sistemas de revestimentos prote-
tores que compreendem tintas orgânicas, revestimentos
metálicos e de conversão. Os materiais resistentes à
corrosão correspondem a 6% - 7% dos métodos de
controle. Os restantes 1% a 2% consistem em aditivos
inibidores. O comportamento dos aditivos inibidores uti-
lizados em revestimentos ainda não é bem compreendido,
sendo motivo de grande debate entre os pesquisadores.
A EFICIÊNCIA DOSINIBIDORES DE CORROSÃO
Vários são os fatores que influenciam o desempenho
dos inibidores de corrosão, sendo geralmente fáceis de
observar, mas de difícil qualificação. Por exemplo, os
revestimentos à base de fosfato de zinco apresentam
desempenho semelhante aos de revestimentos à base
de cromato de zinco para uso externo, embora, em geral,
tenham resultados inferiores nos ensaios em câmara
de névoa salina. Essa discrepância pode ser atribuída
as diferenças de pressão ambiental a que são submetidos
os revestimentos. Em ambiente externo, a corrosão está
sujeita a flutuações de temperatura, dos ciclos úmidos
e secos, de diferenças de pH, assim como de irradiação
UV. Por outro lado, a cabine de névoa salina é um am-
biente corrosivo que enfatiza as superfícies úmidas com
alta concentração de oxigênio, pH neutro e condições
de calor. O objetivo essencial deste trabalho é permitir
a compreensão daqueles fatores que afetam a eficiência
de inibidores de corrosão, assim como sugerir modos
de utilização de técnicas eletroquímicas no estudo dos
inibidores de corrosão. De posse de tal informação, pode-
se então aplicar esse conhecimento na seleção do inibidor
de corrosão indicado para uso em cada caso em par-
ticular.
Aditivos inibidores de corrosão são geralmente pro-
duzidos na forma de pigmentos inorgânicos, embora
também haja disponibilidade de produtos híbridos e or-
gânicos. Os revestimentos de proteção funcionam como
barreiras físicas ou isolantes da umidade e do oxigênio,
responsáveis pela aceleração da corrosão. Os pigmentos
inibidores de corrosão protegem o revestimento por meio
de mecanismos físicos e eletroquímicos. Os pigmentos
inibidores mais eficazes são aqueles à base de íons de
cromato, de chumbo e fosfato. Os materiais à base de
cromo e chumbo são tóxicos, e têm sido eliminados de
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muitas formulações de tintas. Os derivados de fosfatos
são considerados não tóxicos, e freqüentemente são es-
colhidos como alternativa.
O desempenho dos inibidores tóxicos foi testado inú-
meras vezes com uma variedade de substratos, mas
devido à toxidade a eles associada, seu uso em reves-
timentos tem diminuído nos últimos vinte anos, sendo
substituído principalmente por inibidores de corrosão à
base de zinco, molibdênio, estrôncio e bário. Por serem
à base de metais pesados, cada vez mais, esses inibi-
dores de corrosão têm sido alvo do escrutínio das autori-
dades sanitárias em todo o mundo. Desta forma, o ar-
senal de inibidores de corrosão disponíveis aos fabri-
cantes de revestimentos começa a ficar limitado. A com-
preensão dos mecanismos inibidores inorgânicos não
tóxicos, assim como dos orgânicos, além das possíveis
sinergias existentes entre inibidores de corrosão vai
permitir o desenvolvimento de revestimentos anticorrosi-
vos não tóxicos de alto desempenho.
Pretende-se, por meio deste trabalho, estudar os
vários fatores que afetam a eficiência dos inibidores
corrosivos, utilizando-se várias ferramentas eletroquí-
micas, tais como o potencial de circuito aberto, impe-
dância eletroquímica, e a polarização anódica e a cató-
dica.
Pureza e composição
O fosfato de zinco é usado principalmente em siste-
mas industriais de revestimentos anticorrosivos, seja
ele à base de água ou não. Podendo ser produzido pela
reação do óxido de zinco com o ácido fosfórico, seguida
de precipitação, filtragem e secagem. Os sais hidrosso-
lúveis residuais do fosfato de zinco podem gerar uma
instabilidade hidrofílica além de causar empolamento do
revestimento. Descobriu-se que a presença de conta-
minação desses sais solúveis, em mínimas quantidades,
é responsável por um desempenho insatisfatório na pre-
venção de corrosão na aplicação de revestimento de es-
pelhos por meio de produtos disponíveis no mercado,
com diferentes classes de pigmentos.
Morfologia
A forma tende a influenciar o desempenho dos pig-
mentos inibidores de duas maneiras. Partículas de pig-
mentos em forma lamelar melhoram as propriedades
de barreira e a adesão do ligante orgânico, conseqüen-
temente as do revestimento protetor como um todo. Os
espinélios de ferro com partículas em forma de agulha,
particularmente ZnFe2O
4, MgFe
2O
4, CaFe
2O
4,
Mg0.2Zn0.8Fe2O4 e Ca0.2Zn0.8Fe2O4, foram sintetizados
como pigmentos anticorrosivos buscando dar maior
dureza aos filmes de tinta. As próprias partículas em
forma de agulha contribuíram significativamente para o
avanço das propriedades físico-mecânicas de revesti-
mentos à base de epóxi.
Tipos iônicos
O tipo iônico do pigmento influencia significativamente
os mecanismos protetores, e a eficiência da capacidade
de inibição. O estudo incluiu anions de cromato, meta-
borato, silicato, carboxilato, fosfosilicato, trifosfato e
fosfato. Foram incluídos contra-íons como zinco, bário,
cálcio, amônio, bário e alumínio respectivamente. Os ex-
tratos foram compostos por meio de lixiviação de 1g de
cada pigmento parcimoniosamente solúvel em 500 ml
de 0,5 M de NaCl, por um período de 24 horas. A seguir,
a mistura foi filtrada, procedendo-se à medição do pH e
da condutividade dos extratos. Os dois tipos de subs-
tratos corrosivos (zinco e ferro) foram submergidos em
eletrólitos por 16 horas, até sua estabilização. Testes
de polarização foram utilizados para a determinação do
mecanismo anticorrosivo de cada tipo de pigmento.
A eficiência da inibição de corrosão dos produtos aci-
ma mencionados foi determinada pelo cálculo do potencial
de corrosão e de correntes corrosivas, segundo a equa-
ção de Tafel, para cada extrato de corrosão de fitas de
aço laminadas expostas. O potencial geral de corrosão
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A R T I G O T É C N I C O
e de correntes de corrosão é apresentado na tabela 4
abaixo. Determinou-se Ecorr e icorr, por meio da equação
de Tafel. A seguir foi utilizada corrente de corrosão (icorr
)
na determinação da eficiência da inibição de corrosão,
como descrita pela equação 1, em que ia é a corrente de
corrosão na ausência de inibidor de corrosão, e ip, a
corrente de corrosão na presença do inibidor de corro-
são, obtidos a partir da análise da equação de Tafel.
Com base nas medidas decorrentes de corrosão
determinadas pela análise das equações de Tafel para
cada varredura de polarização, pode-se concluir que para
um dado ambiente, os tipos iônicos exercem uma forte
influência sobre a corrosão de metais. A eficiência da
inibição de corrosão do fosfato de zinco modificado foi
de 95% em comparação a do controle, sem inibidor.
Essa eficiência de inibição pode ser atribuída à natureza
passivadora dos íons de zinco, fosfato e traços de cromo
liberados na interface metal/eletrólito. A liberação desses
íons é crucial para o reforço do filme oxidado, para o
reparo de defeitos de oxidação, e na manutenção da
proteção contra a corrosão, por meio da formação de
uma barreira protetora impermeável à corrosão.
Aplicações
Foram avaliados vários inibidores de corrosão anódi-
cos em revestimentos de epóxi e de éster vinílico hidros-
solúveis, dentre os quais se encontram o tradicional
fosfato de zinco Zn3 (PO4)2 • 2-4 H2O, e o fosfato mo-
dificado de zinco, referido neste trabalho como fosfosili-
cato de zinco e estrôncio, e fosfosilicato de cálcio, sendo
que o último contém níveis significativos de óxido de zinco.
A química do inibidor, e mais especificamente a disponi-
bilidade de óxidos livres de zinco, demonstra exercer
uma influência dramática na resistência à corrosão. É o
caso dos pigmentos onde há presença de óxido de zinco,
e que oferecem melhor resistência à corrosão quando
comparados àqueles em que o óxido de zinco está ausen-
te. A resistência à corrosão desses pigmentos está
diretamente relacionada à resistência a solventes. Os
produtos à base de zinco (contendo óxido de zinco)
permitiram um “double rubs”, à base de metil etil cetona,
maior do que o de produtos químicos sem zinco, indi-
cando que os cations de zinco desempenham papel crítico
no “crosslinking” das tintas alquídicas modificadas de
epóxi e éster. O óxido de zinco não só fortalece o filme,
aumentando sua densidade de reticulação, como é
também um ativo inibidor e passivador de corrosão cató-
dica. O aumento da densidade de reticulação também
se refletiu no grau de eficiência das propriedades de
barreira dos revestimentos, determinadas pela espec-
troscopia da impedância eletroquímica (EIS). Baseado
na impedância do revestimento, o EIS pode ser utilizado
para medir as propriedades de barreira dos revesti-
mentos. Um valor alto de impedância revela as boas
propriedades de barreira do revestimento. Por outro
lado, uma diminuição da impedância do revestimento ao
longo do tempo, significa uma perda da função de barreira
prevendo problemas no revestimento.
A melhora da resistência à corrosão, e das proprie-
dades de barreira dos revestimentos anticorrosivos
contendo fosfosilicato de zinco e estrôncio, é atribuída a
presença de radicais livres de óxido de zinco, numa pro-
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porção de 16% de ZnO no produto de fosfosilicato de
zinco e estrôncio. O óxido de zinco básico também pode
oferecer proteção ao reagir com o ácido mono e dicarbo-
xílico presentes, provenientes de produtos que causam
a oxidação de ligantes como alquídicos e óleos. Por outro
lado, o produto mais tradicional, à base de fosfato de
zinco, não contém radicais livres de óxido de zinco. O
óxido de zinco e os inibidores à base de fosfato de zinco
apresentam efeitos sinérgicos. [6] Os resultados de “Salt
Spray” se correlacionam aos dados de EIS. Foram apli-
cados 50 microns de tintas hidrossolúveis de epóxi e
éster em painéis de aço laminados a frio, por um período
de secagem de uma semana, antes do teste de “Salt
Spray”. Após 336 horas, os painéis foram retirados da
cabine e analisados quanto à corrosão, como podemos
observar na figura 6, abaixo.
Conclusão
O grau de eficiência de inibição de pigmentos anticor-
rosivos, como cromato de zinco, fosfato de zinco, fosfato
modificado de zinco e compostos sem zinco, depende
da pureza, solubilidade, morfologia e do tipo iônico, além
das interações entre pigmento e polímero, da concen-
tração de volume de pigmento, do ambiente a seu redor,
e do substrato. Essas propriedades podem ser verifica-
das por meio de técnicas eletroquímicas, tais como resis-
tência de polarização, potencial de circuito aberto, impe-
dância eletroquímica, e provas tradicionais de aceleração
de corrosão, como “Salt Spray”. Ficou patente que essas
propriedades têm efeito cumulativo e afetam as proprie-
dades de resistência à corrosão de revestimentos alquí-
dicos hidrossolúveis. O fosfato modificado de zinco con-
tém partículas livres de óxido de zinco que elevam o pH
dos eletrólitos a seu redor de tal forma, que a concen-
tração necessária para inibição ou passivação fica reduzi-
da. O óxido de zinco demonstrou ter efeitos sinergísticos
com os inibidores à base de fosfato de zinco. Tanto o
“Salt Spray”, como as espectroscopias de impedância
eletroquímica demonstraram bem sua correlação neste
estudo, enfatizando a importância do uso de múltiplas
técnicas de qualificação na seleção de revestimentos.
Referências
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2. Kalendová, A; Vesely, D. Anticorrosion Methodsand Materials Volume 54, No 1, 2007 pp 3-15
3. Amirudin A.; Barreau C.; Hellouin R.; Thierry D.
Progress in Organic Chemistry, 1995, 25 339-355
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(SSPC) - Publicação No. 95-08, pp. 26-27
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Society for Protective Coatings (SSPC) – Publicação No.
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(SSPC) – Publicação No. 01-14, pp. 536 (2001)
Tohy Gichuhi, Wendy Novelli, HALOX, 1340 Summer
Street, Hammond, IN 46320 - Trabalho apresentado no
Simpósio Waterborne (Hidrossolúveis) - Avanços da
Tecnologia Sustentável de Revestimentos de 30 de Janeiro
a 1o de Fevereiro de 2008, Nova Orleans, Luisiana, USA.
Patrocinado pela University of Southern Mississippi,
Departamento da Ciência de Polímeros. Metachem
Industrial e Comercial Ltda. [11] 3823-8775/3823-8770
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