The Iesna Lighting Handbook-ninth Edition

Embed Size (px)

DESCRIPTION

NÃO É O LIVRO TODO.

Citation preview

  • 1

    THE IESNA LIGHTING HANDBOOK

    NINTH EDITION

    Lighting Applications Residential Lighting **Traduo baseada em fragmentos do CAP. 18 Residential Lighting do guia de referncia da IESNA Ed. 9.**

    Traduo: Vivien Jalgbauer

    id19905353 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com

  • 2

    ILUMINAO RESIDENCIAL

    Questes a serem consideradas na iluminao residencial

    Ambientes em geral:

    A aparncia do ambiente e das luminrias Aparncia de cor (e o contraste da cor) Ofuscamento direto Iluminncia (horizontal) Distribuio da luz nas superfcies Luminncia das superfcies do ambiente Tipo das superfcies e dos objetos Sistemas de controle e sua flexibilidade

    Cozinha:

    Aparncia de cor (e contraste da cor) Ofuscamento direto Iluminncia horizontal Iluminncia vertical Ofuscamento refletido Fonte de luz/ tarefa / geometria do olho Leitura:

    Ofuscamento direto Iluminncia horizontal Iluminncia vertical Ofuscamento refletido Fonte de luz/ tarefa / geometria do olho

    Essa apostila serve como um guia para a iluminao de espaos residenciais.

    A inteno ajudar na criao de espaos iluminados para que sejam ricos e variados, que tenham uma iluminao adequada para as tarefas ali desenvolvidas e para que tenha uma boa reproduo de cor.

    Ela cobre os seguintes tpicos: objetivos de projeto, critrios para quatidade e qualidade da iluminao, mtodos de iluminao, equipamento tpico e consideraes de energia eltrica.

    Mtodos para se iluminar tarefas visuais especficas so detalhadas. Cada descrio de tarefa leva em considerao o plano de trabalho, a gama de iluminncia recomendada, consideraes de projeto e localizao dos equipamentos mais comuns.

  • 3

    FATORES QUE AFETAM O PROJETO DE ILUMINAO DE INTERIORES

    Fatores Humanos

    A luz influencia a resposta emocional das pessoas que habitam o espao. A aparncia e a natureza do espao dependem em grande parte da distribuio e do tipo de luz e sombra. O projeto de iluminao no se inicia com a seleo das luminrias, mas com a avaliao das necessidades do ocupante, suas capacidades visuais e fsicas, sua idade e o seu estilo de vida. (Pessoas mais velhas requerem muito mais luz do que pessoas mais jovens; uma pessoa de 55 anos de idade requer duas vezes mais luz do que uma pessoa de 20 anos para realizar a mesma tarefa). Deve-se considerar o uso de luminrias portteis, modulares e de fcil controle, pois as necessidades, o estilo de vida e os ocupantes do ambiente podem mudar.

    Fatores do projeto

    O projetista deve colher informaes para identificar as necessidades do cliente e, a partir da, desenvolver solues. Aps a avaliao das questes de design, o projetista deve ento selecionar as fontes de luz (lmpadas) e as luminrias, para finalmente determinar a quantidade, localizao e os controles de luz apropriados.

    Diversos critrios importantes devem ser considerados no projeto de iluminao residencial. Eles incluem o deslocamento seguro de um espao para outro, iluminar pessoas e objetos, ter flexibilidade em espaos multifuncionais como a cozinha e ambientes grandes, senso esttico e preocupao com a eficincia energtica.

    Finalmente, o projetista deve considerar como fontes alternativas, equipamentos, localizao e controles podem melhorar os resultados finais e diminuir os custos. O projetista deve fornecer uma agenda de manuteno e uma lista de troca de lmpadas para que o cliente possa manter o sistema de iluminao em ordem e com desempenho de acordo com o que foi projetado.

  • 4

    CRITRIO DE ILUMINAO PARA AMBIENTES INTERNOS

    Qualidade da luz

    A iluminao pode ser difusa ou direta. A luz difusa minimiza as sombras e fornece um ambiente mais relaxante e visualmente menos chocante. Quando se utiliza somente luz difusa, nenhum objeto destacado na cena visual. O uso artstico da luz direcional destaca certas reas e sombreia outras, enfatizando a forma e a textura dos objetos. O brilho pode ser conseguido com pequenas fontes de luz descobertas, como uma lmpada solta ou a chama de uma vela.

    O brilho do cristal e dos metais polidos, o tampo da mesa bem lustrado e a superfcie lisa dos materiais podem ser reforados pela iluminao dirigida para criar uma sensao de calor e alegria. Sistemas de cabeamento de baixa voltagem podem ser utilizados para iluminao ambiente e dirigidos.

    Em muitos espaos residenciais desejvel que se crie mais do que uma atmosfera ou que seja possvel variar as atmosferas do ambiente. Controles de luz podem fornecer essa flexibilidade e devem ser parte integrante do projeto.

    Relaes de claridade

    A claridade a impresso da aparncia de uma fonte de luz ou de uma superfcie iluminada, descrita nos termos de sua luminosidade relativa percebida. Essa impresso subjetiva pode ser co-relacionada com instrumentos de medio de iluminao que determinam a luminncia da superfcie ou da fonte de luz. A luminncia expressa em candelas por metro quadrado (cd/m2). Taxas de luminncia tm um papel importante no conforto, na fatiga ocular e na dificuldade das tarefas visuais.

    Zonas de viso

    O campo visual de uma pessoa consiste em trs zonas:

    Zona 1: A prpria rea da tarefa Zona 2: A rea imediatamente ao redor da tarefa Zona 3: O entorno geral

  • 5

    Figura 1: Zonas de viso e proporo de luminncia para as tarefas visuais

    Para o conforto visual a luminncia do entorno imediato (zona 2) deve variar de um quinto cinco vezes mais em relao luminncia da tarefa. A luminncia do entorno geral (zona 3) deve variar de um dcimo dez vezes mais em relao luminncia da tarefa. Essas relaes no devem ser excedidas para que se tenha conforto visual em tarefas visualmente exigentes tais como estudar, costurar ou ler.

    Refletncia

    Refletncia a proporo da quantidade de luz que sai de uma superfcie em relao a quantidade de luz incidente nela. A refletncia pode ser expressa em porcentagem ou aproximada como um valor Munsell. Cores plidas, cores com alta reflexo nas superfcies dos ambientes e mveis so importantes e normalmente essenciais para se atingir a proporo de luminncia desejada. Para ajudar o projetista a obter as propores de luminncia recomendadas, refletncias de superfcie recomendadas com valores Munsell aproximados esto listadas na figura abaixo:

    Superfcie Refletncia Valor Munsell (%) aproximado

    Forro 60 - 90 8 ou mais

    Cortina e tecidos (em grandes extenses) 35 - 60 6,5 - 8

    Paredes 35 60* 6,5 - 8

    Pisos 15 35* 4 - 6,5

    * Em reas onde a iluminao para tarefas visuais especficas tm precedente sobre a iluminao do ambiente, a refletncia mnima deve ser de 40% para as paredes e de 25% para o piso.

    Figura 2: Refletncias recomendadas para superfcies interiores de residncias

  • 6

    Reflexes

    Luz refletida da superfcie da tarefa, que obscurece os detalhes parcialmente ou totalmente por reduzir o contraste chamada de reflexo direta. Quando as tarefas envolvem superfcies especulares brilhantes, como fotografias e revistas com acabamento extremamente brilhante, reflexes podem ser um problema.

    Ofuscamento refletido

    Quando fontes de luz so reproduzidas em superfcies brilhantes como pains de vidro e superfcies espelhadas que esto prximas da tarefa visual, esta condio conhecida como ofuscamento refletido. Se essas reflexes so excessivamente claras, elas causam um desconforto visual.

    Luz e cor

    O reconhecimento da cor depende das caractersticas do espectro da fonte de luz e da reflexo espectral do objeto que est sendo iluminado. Esses dois fatores fornecem a cor do objeto para o observador.

    A cor da superfcie ou dos objetos pode coincidir sob determinada fonte de luz, mas pode no coincidir sob outra. Por exemplo, duas cores podem coincidir sob luz incandescente mas no sob a luz do dia. Este fato deve ser notado quando se seleciona materiais, pigmentos ou a tinta para as superfcies interiores.

    Acabamento da superfcie

    Cores ou objetos s vezes parecem mudar-se de acordo com o acabamento da superfcie. As reflexes especulares ou espelhadas de superfcies brilhantes, em casos extremos, aumentam a cromaticidade e a saturao em um ngulo e obscurecem a cor em outros ngulos. Um acabamento fosco reflete a luz de maneira difusa e se parece mais ou menos igual de qualquer ngulo de viso. Acabamentos com textura profunda, como cortinas de veludo ou carpetes espessos, causam sombras entre as fibras que compem o material e o fazem parecer mais escuro do que quando se comparado a materiais com uma superfcie regular como a seda, o cetim e laminados plsticos da mesma cor.

  • 7

    Desbotamento

    A luz descolore os tecidos e acabamentos de objetos. A radiao ultravioleta (UV) uma das causas deste descoloramento. Como a radiao UV no pode ser totalmente eliminada, a quantidade, a freqncia e o tempo de exposio devem ser considerados quando materiais ou objetos so de grande valor ou so insubstituveis. Recomenda-se o uso de filtros UV e IR nas luminrias com o propsito de proteger os tecidos, mobilirio e obras de arte das fontes de luz.

    Quantidade de luz

    Atividades visuais em espaos de vivncia variam das mais simples s mais complexas tarefas visuais. Por exemplo, costurar uma atividade com pequenos detalhes visuais e baixo contraste, o que requer uma iluminncia maior do que a necessidade de se orientar em um hall de entrada.

    MTODOS DE ILUMINAO

    Iluminao geral

    reas com atividades visuais

    A iluminao residencial planejada de acordo com as atividades realizadas, com a idade dos ocupantes, suas limitaes e capacidades fsicas, e no de acordo com o tipo de ambiente. O projetista deve considerar uma luz geral suficiente para toda a gama de atividades. A iluminao geral previne um efeito descontnuo, mantm as taxas de luminncias recomendadas no campo de viso e fornece luz para a segurana e para as atividades domsticas por todo o interior da residncia. A iluminao geral tambm previne diferenas execessivas de iluminao entre ambientes adjacentes.

    Em alguns espaos, especialmente em reas de servio, a iluminao

    geral pode ser projetada de modo a fornecer toda a luz necessria para as atividades visuais. Luz geral com alta iluminncia e padro uniforme so inaceitvel para a maioria dos espaos de estar. Os equipamentos mais utilizados para se iluminar superfcies de um ambiente e criar um fundo satisfatrio para o trabalho visual incluem luminrias difusas instaladas no

  • 8

    forro, arandelas, luminrias indiretas, sistemas de iluminao incorporados e luminrias portteis de piso e mesa (figura 2). Em ambientes pequenos, a iluminao geral pode ser fornecida por luminrias utilizadas para uma tarefa visual especfica, como a luminria do espelho do banheiro ou uma luminria porttil para leitura. Em adio ao sistema de iluminao geral, uma luminria porttil pode ser necessria para uma tarefa visual exigente.

    Figura 2 O escritrio iluminado com diferentes tipos de luz: embutidos diretos para iluminao geral, luminrias instaladas embaixo do armrio para iluminao da tarefa e uma arandela que contribui na decorao.

    reas para relaxamento

    Um nvel baixo de iluminao, com reas de luz mais clara, cria um ambiente relaxante (figura 3). O objetivo no a uniformidade da iluminao. As consideraes principais para estes espaos devem ser o conforto e a satisfao esttica.

  • 9

    Figura 3 A iluminao contribui para a esttica do espao e para a ambientao. Esta aconchegante sala de estar, com uma viso extraordinria para a cidade, composta por embutidos na rea das poltronas, luz dirigida para a pintura e escultura acima da lareira e um embutido na pratelira para iluminar o aparelho de som e as peas decorativas.

    reas de circulao

    Os nveis de iluminao para corredores e escadas devem permitir a adaptao visual. Se estiverem ao lado de um ambiente que tem uma iluminncia maior, o nvel de iluminncia no hall ou na escada no deve ser menor do que um quinto da iluminncia de sua rea adjacente. A luminncia das paredes crucial para criar a sensao de claridade e para reduzir sombras na escada. Para isso, o acabamento das paredes e do piso deve ter alto ndice de refletncia. A iluminao do hall de entrada deve ser flexvel para que ajustes possam ser feitos, para a adaptao visual durante o dia ou noite. Em escadas crtico que os degraus sejam enfatizados e que o primeiro e ltimo degraus sejam bem iluminados por razes de segurana (figura 4). Sob nenhuma circunstncia deve-se utilizar luminrias embutidas na parede ou uma luminria porttil em local onde a pessoa que est descendo a escada possa visualizar diretamente a fonte de luz.

    Figura 4 esquerda um efeito tridimensional foi criado para a iluminao do corredor. Trs spots PAR30 foram utilizados para lavar a parede do

  • 10

    corredor superior e criar profundidade de viso. A passagem aberta foi iluminada por uma luminria direta/indireta para lmpada fluorescente. Uma faixa incandescente de baixa voltagem foi usada embaixo do corrimo.

    Garagens

    Em uma garagem necessria iluminao em ambos os lados do veculo e entre os automveis, principalmente na sua parte dianteira e traseira. As luminrias so geralmente posicionadas um pouco para trs do porta-malas e em linha com os pneus dianteiros. Uma luminria porttil pode ser providenciada para trabalhos de reparo.

    As garagens so, em geral, espaos multi-uso. Alm da luz ambiente, pode ser necessria iluminao para uma bancada de trabalho.

    Closets

    As fontes de luz nos armrios devem ser posicionadas fora do campo visual, geralmente acima da porta e na parte frontal do armrio. Em closets fechados devem-se utilizar luminrias embutidas no forro e posicionadas na parte central da circulao de maneira que as prateleiras no bloqueiem a luz das roupas.

    Devem ser escolhidas fontes de luz com IRC (ndice de reproduo de cor) alto, j que a combinao de cores uma tarefa crtica. Devem-se selecionar lmpadas com temperatura de cor alta e com IRC maior do que 80.

    ILUMINAO PARA TAREFAS VISUAIS COMUNS

    Ao se fornecer a iluminncia recomendada para a tarefa, que corresponde a Zona 1 na figura 1, a questo essencial da boa qualidade da iluminao no deve ser deixada de lado. Raramente a iluminncia desejada fornecida somente pela iluminao geral. Ao mesmo tempo, iluminar somente a tarefa raramente confortvel e totalmente satisfatrio; dessa forma, h necessidade de se combinar a iluminao geral com a iluminao da tarefa. A luz do dia tambm contribui na melhora da qualidade da iluminao em uma residncia.

  • 11

    Figura 5 (18.6) Este banheiro apresenta uma simples sobreposio de 4 lmpadas fluorescentes T12 na base da viga de madeira, fornecendo uma sada regular da luz. As luminrias esto compostas com grelhas de madeira no formato de casca de ovo (egg-crate louvers).

    As tarefas residenciais mais comuns so mostradas da figura 18.7 at a figura 18.23. Nesta discusso est incluida a descrio da tarefa e do plano de trabalho, consideraes especiais de projeto e localizao tpica dos equipamentos.

    Figura 18.7 Se arrumando

    Banheiros requerem uma combinao da iluminao com a execuo da tarefa e com o humor. Uma lmpada de alta reproduo de cor, que mostre as core com preciso, a melhor para a pessoa que est se ajeitando. Lmpadas incandescentes bem protegidas ou lmpadas halgenas oferecem a melhor opo decorativa; lmpadas fluorescentes com boa reproduo de cor tambm podem fornecer altos nveis de iluminao sem a presena do calor. A posio das luminrias especialmente importante no caso do espelho; o que melhor funciona uma luz alongada que corre no permetro do espelho, com pelo menos 40 cm de comprimento. Acima do espelho o comprimento deve ser de pelo menos 60cm para iluminar os dois lados do rosto. Embutidos dirigidos para baixo so uma excelente escolha para o humor e para a iluminao geral. Estas luminrias so mais efetivas quando instaladas com um dimmer.

  • 12

    1. A tarefa: barbear-se e maquiar-se. Como a distncia aparente do rosto vista no espelho de duas vezes a distncia real do rosto at o espelho e tambm pelo fato de que detalhes a serem vistos so normalmente pequenos e de baixo contraste com o seu fundo, a tarefa visual pode ser crtica. A refletncia da pele e do cabelo baixas, menores do que 30%, e a velocidade e preciso podem ser crticas para uma pessoa que est com pressa enquanto se arruma.

    2. Descrio do plano de trabalho

    (a) posio em p: a area da tarefa consiste em dois planos de 15x22cm em ngulo reto, convergindo no ponto a 41cm do espelho e com centro vertical a 1.55m do piso. Eles representam a parte frontal e os dois lados do rosto. Um terceiro plano de 31cm, tambm com seu limite frontal a 41cm do espelho, inclinado 25 acima da horizontal e representa a parte de cima da cabea.

    (b) posio sentada: Os dois planos da face so idnticos em posio e tamanho em relao ao mencionado acima, exceto pelo fato de que o centro dos planos a 1.16m do piso. O tamanho da parte de cima da cabea tambm o mesmo.

    3. Consideraes especiais de projeto: A luminria do espelho deve dirigir a luz diretamente para a pessoa e no para o espelho. A luminncia das superfcies refletidas no espelho e vistas adjacentes reflexo da face no devem estar em um contraste que distraia a vista da pessoa.

    Paredes adjacentes devem ter refletncia de 50% ou mais; As luminrias devem ser instaladas fora do cone visual de 60o com o

    centro (coincidindo com o centro da linha de viso);

  • 13

    Nenhuma luminria deve exceder 2100 cd/m em luminncia, isto , um medidor de iluminncia posicionado contra a luminria no deve mostrar mais de 6.500 lux.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Luminrias de parede, lineares e no lineares instaladas acima do espelho. (b) Luminrias de parede, lineares e no lineares, instaladas acima e ao lado do espelho. (c) Combinao de luminrias de parede com luminrias de teto, atingindo o espelho por cima da cabea do usurio. (d) Luminrias embutidas na estrutura (como embaixo de uma viga) pela extenso completa do espelho. (e) Luminrias portteis com os raios luminosos na lateral. (f) Luminrias pendentes com vrios lados abertos iluminando o espelho pelo lado.

    Se ao se arrumar, atividade executada sentada, a relao das luminrias com a face da pessoa deve permanecer como especificada acima para a posio em p.

    Figura 18.8 Espelho de corpo inteiro

  • 14

    1. Tarefa: ajustar as roupas ao corpo, que normalmente tm refletncia entre 30 e 70% e avaliao geral casual. A velocidade e a acurcia podem ou no ser importantes.

    2. Descrio do plano de trabalho

    A rea da tarefa um plano de 51 cm de largura por 1.37m de altura, com a borda inferior a 31 cm do piso. centrada e paralela ao espelho, a 76 cm da superfcie do espelho.

    3. Consideraes especiais de projeto: A luminria deve dirigir a luz para a pessoa e no em direo ao espelho. A luminncia das superfcies refletidas no espelho e adjacentes a face de reflexo no devem distrair o usurio.

    As luminrias devem ser instaladas fora do cone visual de 60o com o centro coincidindo com o centro da linha de viso.

    Nenhuma luminria deve exceder 2100 cd/m em luminncia, isto , um medidor de iluminncia posicionado contra a luminria no deve mostrar mais de 6.500 lux.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Luminrias lineares verticais instaladas ao lado do espelho. (b) Combinao de luminrias verticais e luminrias de teto ou de parede, acima das luminrias do espelho.

  • 15

    Figura 18.9 Home Office

    1. Tarefa: ler a tela do computador, o teclado e as informaes escritas ou impressas em papel. Alm disso, as teclas e configuraes de status no leitor da impressora e do aparelho de fax devem poder ser lidos. A velocidade e a preciso podem no ser importantes para uma operao casual, mas so importantes quando se trabalha em casa frequentemente. As refletncias das superfcies dos equipamentos (exceto a tela do computador) variam entre 30 a 70%.

    2. Descrio do plano de trabalho: A tela do computador geralmente um plano vertical ou quase vertical, enquanto o teclado est no plano horizontal. As tarefas com papel podem estar em um plano qualquer entre o horizontal e o vertical. O leitor da impressora e do fax est normalmente em um plano prximo do horizontal.

    3. Consideraes especiais de projeto: Os ndices de luminncia entre a tela, as tarefas em papel, o equipamento e a superfcie ao redor devem ser limitados. A luminria, o forro e a claridade da janela devem ser controlados para evitar reflexes na tela e nas superfcies especulares dos equipamentos.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Luminrias de mesa ou de piso para as tarefas com papis e com o teclado. (b) Luminrias tipo arandela direta/indireta em frente ou a lado da mesa de trabalho para luz ambiente e luz da tarefa. (c) Luminrias com baixa claridade instaladas no forro.

  • 16

    Figura 18.10 Leitura na cama

    1. Tarefa: a maioria das pessoas que l na cama so normalmente leitores casuais, que lem poucos minutos antes de dormir. Eles esto interessados em ter uma luz confinada para que no incomode o seu parceiro. Este tipo de arranjo de luz insatisfatrio para uma leitura confortvel durante longos perodos.

    As recomendaes so para pessoas que lem por um perodo mais longo ou para pessoas que praticam tarefas visuais crticas quando esto na cama. Os materiais variam de livros e revistas at verses de bolso e letras de jornais, com refletncias entre 30 e 70%. A velocidade e preciso variam do no importante (para leitura por lazer) at a criticamente importante (para tarefas crticas).

    2 . Descrio do plano de trabalho: o plano de trabalho tem 31x36cm inclinado a 45o da vertical. O centro do plano de trabalho a 61cm da cabeceira da cama ou da parede e 31cm acima do colcho. No existem posies de leitura ou hbitos usuais. Essas recomendaes assumem que o leitor est em uma posio sentada ou semi-reclinada.

    3. Consideraes especiais de projeto: os equipamentos devem estar posicionados de maneira que a cabea ou o corpo no faam sombra no plano de leitura e tambm que a luminria esteja em local que no interfira para uma posio confortvel.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Luminrias devem ser instaladas na parede diretamente atrs ou ao lado do leitor (tanto lineares quanto no-lineares). (b) Abajur de mesa de cabeceira ou luminrias embutidas na parte de cima da cabeceira da cama (se houver). (c) Luminrias instaladas no forro: 1. suspensas ajustveis ou pendentes fixos; 2. de sobrepor direcionveis e no-direcionveis; 3. embutidas direcionveis e no-direcionveis. (d) Luminrias incorporadas no mobilirio; (e) Luminrias instaladas em trilhos.

    Vrios tipos de iluminao devem ser fornecidos no quarto para acomodar as diferentes funes e tipos de humor relaxante, romntico, adequado para a leitura.

  • 17

    Figura 18.11 Leitura na cadeira

    1. Tarefa: A tarefa tpica de leitura abrange uma ampla gama de dificuldades, de uma leitura casual de um material com boa visibilidade (letras grandes em papel branco) com pouca durao uma leitura prolongada de um material pobre (letras pequenas em um papel de baixo contraste). A maioria das tarefas tem refletncias entre 30 e 70% ou maiores. A velocidade e preciso podem no ser importantes para leitura casual e pode ou no ser importante para uma leitura prolongada.

    2 . Descrio do plano de trabalho: o plano de trabalho mede 36x31cm com o centro do plano a aproximadamente 66cm do piso. O plano inclinado a 45o da vertical. Os olhos do leitor esto a cerca de 1m do piso.

    3. Consideraes especiais de projeto: a altura normal dos olhos de uma pessoa sentada de 0.97m a 1.07m acima do piso, o que uma considerao crtica quando a fonte de luz est posicionada ao lado da pessoa. O canto inferior do protetor da lmpada no deve estar acima ou abaixo da altura dos olhos. Isto previne o desconforto de fontes de luz claras na periferia do campo visual e ainda permite uma distribuio de luz adequada na rea de trabalho. necessrio a correta seleo e posicionamento de equipamentos quanto a variaes nas alturas padro de mesas e cadeiras, para que se atinja a relao proposta em cada caso individualmente.

  • 18

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Luminrias de mesa, de piso ou arandelas instaladas ao lado ou atrs do usurio; (b) Luminrias suspensas no forro, ao lado ou atrs do usurio; (c) Luminrias dirigidas de foco fechado podem ser utilizadas (na parede, no forro ou em um pedestal); (d) Luminrias embutidas com foco para baixo, localizadas acima do centro da almofada (para sofs, use um nmero adequado de luminrias para distribuir igualmente a luz sobre os assentos). (e) Luminrias instaladas em trilhos, para se ter flexibilidade.

    Figura 18.12 Cozinhar - Fogo

    1. Tarefa: a tarefa tpica no fogo para se determinar a condio dos alimentos em todos os estgios de cozimento (avaliao da cor e da textura) e a leitura de instrues e receitas. A comida geralmente tem uma refletncia menor do que 30%. A velocidade e preciso podem ser crticas para alguns preparos difceis.

    2. Descrio do plano de trabalho: a rea de trabalho o fogo e seu entorno. Normalmente est localizado a 91cm acima do piso.

    3. Consideraes especiais de projeto: o ofuscamento por reflexo inerente ao acabamento brilhante dos utenslios domsticos e do fogo. Alguma reduo na luminncia de imagens refletidas pode ser obtida utilizando-se luminrias ou fontes difusas. A qualidade de reproduo de cores da fonte de luz muito importante na cozinha. Controles como

  • 19

    interruptores com vrias posies e controles de luz podem ser utilizados para diminuir a iluminncia quando no existem tarefas com dificuldade de viso.

    A iluminao geral deve ser flexvel para a circulao e entretenimento. Embutidos devidamente espaados fornecem boa iluminao geral. Controles de luz proporcionam o ajuste em vrios nveis de iluminao.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Coifa; (b) Embutidos no forro, luminrias de sobrepor ou suspensas; (c) Luminrias lineares em vigas, fixas na parede com um brao mvel ou fixas em trilhos; (d) Lineares, instaladas debaixo dos armrios.

    Figura 18.13 Bancada da cozinha

    1. Tarefa: a tarefa tpica na bancada da cozinha inclui a leitura de letras pequenas em livros de receita ou embalagens, receitas escritas a mo e indicadores de tempo e temperatura em aparelhos pequenos. Outras tarefas incluem medir, mexer, avaliar a cor e textura dos ingredientes, e a operao segura com equipamentos pequenos e de limpeza. As refletncias da tarefa so normalmente menores do que 70% e freqentemente menores do que 30%. A velocidade e preciso podem no ser importantes para tarefas no-crticas, mas so crticas para preparaes complicadas e para a limpeza.

    2 . Descrio do plano de trabalho: a rea de trabalho um plano de 51cm de profundidade (iniciando-se da borda frontal da bancada) pela extenso total da bancada de trabalho.

  • 20

    3. Consideraes especiais de projeto: Existem diversas maneiras de se iluminar a superfcie da bancada, contudo as luminrias so geralmente instaladas debaixo dos armrios suspensos que esto logo acima da bancada. Elas normalmente esto bem protegidas na estrutura do mvel, mas caso contrrio, necessrio adicionar algum tipo de proteo. Deve-se cuidar para que a luminncia dessas luminrias tambm seja confortvel para os outros usurios do ambiente, particularmente aqueles que se encontram sentados. Controles de intensidade de iluminao como dimers podem ser utilizados para diminuir a iluminncia quando no h tarefas com dificuldade visual.

    Deve-se dar ateno especial para a iluminao da tarefa. Ter certeza de que as superfcies so iluminadas igualmente, sem que haja ofuscamento e para evitar sombras. As luminrias devem ser instaladas de 2,5 a 5cm da frente da borda do armrio para que se ilumine apropriadamente a bancada.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Instaladas na parte debaixo dos armrios; (b) Embutidos no forro, de sobrepor ou suspensas; (c) Luminrias lineares embaixo de vigas ou fixas na parede com brao mvel; (d) Iluminao arquitetnica, instalada acima do armrios e refletida no forro;

    Figura 18.14 Pia da cozinha

    1. Tarefa: a tarefa tpica na pia envolve limpar e inspecionar pratos e utenslios, avaliao da cor e textura das comidas em preparo, leitura e medio. As necessidades de refletncia, velocidade e preciso da tarefa so similares s da bancada.

    2 . Descrio do plano de trabalho: a rea de trabalho determinada pelas dimenses da pia, que est normalmente a 91cm acima do piso.

    3. Consideraes especiais de projeto: A qualidade de reproduo de cor da fonte de luz particularmente importante para a iluminao da cozinha. O espao limitado para a instalao da luminria na posio da pia aumenta a possibilidade de sombras feitas pelo corpo ou pela cabea do usurio no plano do trabalho. Controles de intensidade de luz, como dimers, podem ser utilizados para diminuir a iluminncia quando no h tarefas com dificuldade visual.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Embutidas no forro, de sobrepor ou suspensas; (b) Luminrias lineares embaixo de vigas ou fixas na parede com brao

  • 21

    mvel; (c) Instaladas na parte debaixo dos armrios.

    Figura 18.15a Passando roupa

    1. Tarefa: a tarefa bsica ao se passar roupas detectar e remover os amassados e detectar possiveis imperfeies e marcas de queimadura do ferro. A maioria dos tecidos tem refletncia entre 30 e 70%, embora roupas escuras tenham menos do que 20%. Velocidade e preciso podem ser importantes.

    2 . Descrio do plano de trabalho: a rea de trabalho de 31x66cm e varia na altura dependendo da tbua de passar, que em geral tem nveis de ajuste entre 56 e 91cm para uso sentado ou em p. A tbua padro fica a 61cm do piso, com o nvel dos olhos da pessoa na posio sentada a 1.35m do piso. Na posio em p, o nvel dos olhos fica a 1.55m do piso.

    3. Consideraes especiais de projeto: Uma fonte de luz direcional pode beneficiar o usurio ao revelar sombras formadas pelas dobras ou amassados das roupas. Passar roupas e assistir televiso so tarefas feitas freqentemente ao mesmo tempo. Sob estas circunstncias importante assegurar que haja um bom equilbrio de luminncia na linha de viso entre a tarefa, a tela da TV e as outras superfcies do ambiente.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) No forro, luminrias suspensas ajustveis; (b) Embutidos fixos; (c) Embutidos fixos direcionveis;

  • 22

    Figura 18.15b Lavanderia

    1. Tarefa: na rea de preparo, a tarefa separar os tecidos por cor e tipo, determinar a localizao e tipo de sujeira, tipo de lavagem, sabo, alvejante e amaciante. Na rea to tanque, as tarefas so molhar, lavar mo, colorir, enxagar, colocar alvejante e torcer. Na rea da lavadora e secadora as tarefas so encher a mquina com as roupas, selecionar o programa e tirar as roupas depois de limpas e secas. A velocidade e preciso podem ser importantes na preparao e na rea do tanque, mas no so importantes na rea das mquinas. As refletncias dos tecidos e embalagens variam muito, mas a maioria est entre os 30 e 70%.

    2. Descrio do plano de trabalho: na rea de preparo, a rea geral da tarefa de 51x61cm com uma rea crtica de 31x31cm. Na rea do tanque, a rea da tarefa de 51x61cm em um tanque simples, com uma rea crtica de viso de 31x31cm no meio. A rea das mquinas no tem linhas definidas e a iluminao geral normalmente suficiente.

    3. Consideraes especiais de projeto: iluminao direta e no totalmente difusa pode contribuir para certas tarefas da lavanderia. Na maioria das lavanderias os equipamentos de iluminao da tarefa tambm fornecem a iluminao geral do ambiente. As luminrias devem, neste caso, ser posicionadas para iluminar o teto e as paredes laterais para que se haja uma relao confortvel entre luminncias.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) No forros (suspensas, de sobrepor ou de embutir) lineares e no-lineares, centradas na borda frontal dos equipamentos. Como acima, iluminao adicional sob os armrios ou de parede. (b) Grandes painis luminosos.

  • 23

    Figura 18.16 Mquina de costura

    1. Tarefa: tarefa visual difcil devido a pequenos detalhes e baixo contraste entre a agulha, linha e o material envolvido na costura. O grau de dificuldade varia de acordo com a agulha e o tamanho do ponto, a refletncia dos materiais e contraste entre a linha e o tecido. Velocidade e preciso so crticas.

    2 . Descrio do plano de trabalho: a rea primria um plano de 15cm com a agulha a 5cm do limite de trs da mquina. A tarefa secundria, com rea de viso menos crtica, mede 31x46cm com a agulha centralizada da dimenso mais curta, a 15cm do limite da direita.

    A iluminncia mxima na tarefa primria no deve exceder a mnima por mais de 3:1. O nvel mnimo de iluminncia no segundo plano de trabalho no deve ser menor do que 1/3 do mnimo na tarefa primria e no menor do que 200 lux.

    3. Consideraes especiais de projeto: as luminrias devem ser posicionadas de maneira que a mo do usurio no cause sombras na rea da tarefa. O uso de iluminao com um componente direcional aumenta a visibilidade das agulhas e linhas gerando uma pequena sombra que aumenta o contraste.

    4. Localizao tpica das luminrias (desconsiderando a que vem montada na mquina):

    (a) Na parede, diretamente na frente do usurio (linear e no-linear); (b) Instalada no forro (a posio da luminria e da mquina de costura deve evitar que a cabea do usurio bloqueie a luz ou gere sombras na tarefa)

  • 24

    1. suspensa e ajustvel;

    2. embutido fixo direcional ou em trilho;

    3. fixa, no-direcional;

    4. plano luminoso.

    (c) Luminria de piso ou instalada no piso.

    Figura 18.17 Costurando mo

  • 25

    1. Tarefa: a viso abrange uma ampla gama de dificuldades com o uso de agulhas grossas at finas, de materiais claros a muito escuros e de alto contraste at a contraste nenhum. Velocidade e preciso podem ser importantes.

    2 . Descrio do plano de trabalho: a rea da tarefa um plano de 25cm inclinado a 45o em direo ao olho. O plano centralizado a 76cm do piso. A posio do olho fica a aproximadamente 1m do piso. A iluminncia mxima na tarefa no deve exceder a mnima por mais de 3:1.

    3. Consideraes especiais de projeto: a luminria deve ser posicionada do lado oposto a da mo que est sendo usada, de maneira que no haja sombras na rea da tarefa.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Instalada diretamente no piso ou em uma luminria de piso; (b) Instalada no forro: 1. suspensa e ajustvel; 2. embutido fixo direcional; 3. plano luminoso; 4. combinao de luz difusa com um componente direcional; (c) Na parede, posicionadas ao lado ou atrs do usurio (linear e no-linear).

    Figura 18.18 Estudo de msica: piano ou rgo

    1. Tarefa: leitura de partituras musicais, com refletncia entre 30 e 70% ou mais, variando de simples, com notas grandes e linhas guias, muito difcies com notas pequenas e anotaes impressas nas linhas. A velocidade e preciso podem no ser importantes para partituras simples, mas so importantes para alunos avanados e crticos para msicos profissionais.

    2 . Descrio do plano de trabalho: o plano primrio a prancheta que segura a partitura com rea de 31x46cm, inclinada em 17o para frente do leitor. A base inferior de 81 a 89cm do piso. O plano secundrio adiciona 23x31cm de cada lado do plano primrio. O teclado do piano tambm um plano secundrio, com normalmente 1.22m de largura e a 71cm do piso. Favor notar que as dimenses variam muito considerando-se rgos eltricos e pianos tipo miniatura.

  • 26

    3. Consideraes especiais de projeto: a iluminncia mxima na tarefa primria no deve exceder a mnima por mais de 3:1. O nvel mnimo de iluminncia no segundo plano no deve ser menor do que 1/3 do mnimo na tarefa primria. A melhor localizao do instrumento musical em termos de controle de luminncia contra uma parede.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) De sobrepor ou embutir no forro:

    1. Fontes dirigveis: devem ser ajustveis para atingir o plano de tarefa a 90o; devem ser posicionadas acima da cabea do usurio para evitar as sombras do corpo; deve-se estar localizada e protegida de maneira que evite o ofuscamento em outras pessoas que estejam no mesmo recinto ou passem pela rea; luzes dirigidas totalmente para baixo (downlight) no so desejveis, j que produzem ofuscamento por reflexo; 2. Fontes grandes no-direcionais: a luminncia deve estar dentro da zona de conforto e de acordo com a esttica do ambiente;

    (b) Montadas no instrumento:

    1. Uma distribuio uniforme no plano de trabalho pode ser difcil de ser atingida; 2. No deve existir nenhuma parte luminosa dentro do campo de viso do usurio que tenha uma luminncia maior do que 170cd/m.

    (c) Luminrias de piso - devido a qualidade de luz direcionvel desse tipo de fonte de luz possvel gerar uma iluminncia aceitvel na tarefa e tambm nos arredores. Deve-se tomar cuidado para evitar o ofuscamento nas outras pessoas do recinto e tambm de reflexes na rea da tarefa.

  • 27

    Figura 18.19 Sala de jantar

    1. Tarefa: a principal considerao ressaltar a cor e a textura dos alimentos enquanto se cria uma atmosfera festiva e tambm se fornece os nveis de iluminao necessrios.

    2 . Descrio do plano de trabalho: o tampo inteiro da mesa deve ser considerado plano de trabalho. Se a parte onde se coloca os alimentos e se serve separada, esta se torna outra rea de trabalho e pode ser considerada da mesma forma que uma bancada da cozinha.

    3 . Controles: controles como dimers podem contribuir muito para a atmosfera da mesa de jantar ao adaptar os nveis de iluminao para cada ocasio. A refletncia das superfcies do ambiente influencia na seleo dos nveis.

    4. Consideraes especiais de projeto: iluminar com uma luz forte dirigida para baixo acentua a localizao da mesa, destacando-a; contudo este tipo de distribuio, se usada sozinha, ilumina as superfcies de maneira pobre causando sombras muito duras. Uma luz forte para baixo deve ser mantida afastada dos rostos das pessoas (ou seja, confinada no centro da mesa) ou ser balanceada com uma luz indireta do tampo da mesa, do forro ou das paredes. O tipo de acabamento do tampo da mesa influencia na escolha da distribuio da luz: luz para baixo pode causar reflexes especulares irritantes a partir de superfcies brilhantes, como vidro ou mrmore; se toda a luz dirigida para a mesa, uma toalha de mesa colorida pode colorir a luz por reflexo. Fontes expostas, como lmpadas de baixa voltagem sem proteo so tolerveis, especialmente se h luz geral no ambiente e o fundo no to escuro. Quanto mais escuras as paredes, mais luz ser necessria para manter as relaes de luminncia do ambiente dentro de nveis confortveis. Em situaes onde a mesa de jantar deslocada de tempos em tempos, so desejveis pendentes flexveis.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) luminrias de centro:

    1. embutidas (normalmente um grupo de embutidos necessrio); 2. de sobrepor;

  • 28

    3. suspensas, geralmente com a parte debaixo da luminria de 69 a 91cm acima do tampo da mesa;

    (b) rea ao redor da tarefa:

    1.forro luminoso ou uma grande rea luminosa; 2. parede luminosa; 3. sancas; 4. com braos, por exemplo, fluorescentes lineares ou incandescentes decorativas; 5. embutidas, por exemplo, incandescentes ou wall-washers; 6. montadas no forro, como por exemplo um rebaixo profundo; 7. suspensas, como pequenos pendentes; 8. luminrias de mesa; 9. luminrias de piso.

    Figura 18.20 Mesa com mltiplas tarefas

    1. Tarefa: inclui a criao da atmosfera desejada para o jantar como uma proviso para outras tarefas visuais como costurar, ler, diversos hobies e como mesa de jogos. A refletncia da tarefa varia de 30 a 70% e a velocidade e preciso podem ser importantes, especialmente quando se costura.

    2 . Descrio do plano de trabalho: o tampo inteiro da mesa deve ser considerado rea de trabalho.

    3. Consideraes especiais de projeto:

    (a) Uma ampla distribuio da luz requisito para iluminar o tampo da mesa uniformemente. Para minimizar as reflexes diretas a fonte de luz deve ter um amplo grau de difuso ou no ter componentes diretos.

    (b) difcil para uma nica fonte de luz esttica promover dramaticidade, criar uma atmosfera especial e tambm ter uma luz difusa para as outras atividades da mesa; contudo uma mesa com mltiplas tarefas requer mais de um sistema de iluminao ou meios de trocar de um efeito para outro.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) luminrias de centro: 1. embutidas (normalmente um grupo de embutidos necessrio); 2. de sobrepor; 3. suspensas, geralmente com a parte debaixo da luminria de 69 a 91cm acima do tampo da mesa; 4. luminrias instaladas em trilhos;

  • 29

    (b) rea ao redor da tarefa: 1. grande rea luminosa; 2. parede luminosa; 3. cornijas 4. valance; 5. sancas; 6. com braos, por exemplo, fluorescentes lineares ou incandescentes decorativas; 7. embutidas, por exemplo, incandescentes ou wall-washers; 8. montadas no forro, como por exemplo um rebaixo profundo; 9. luminrias instaladas em trilhos; 10. suspensas, como pequenos pendentes; 11. luminrias de mesa ou de piso; 12. candelabros.

    Figura 18.21 Bancada para hobies

    1. Tarefa: as atividades exercidas em uma bancada de trabalho incluem trabalhos com madeira (como serrar, martelar, operaes com o torno, aplainar, montar partes e aparafusar) e outros tipos de arte. A maioria das refletncias da tarefa deve estar abaixo de 30% e a velocidade e preciso da tarefa podem ser crticas para uma operao com ferramentas eltricas. Os hobies variam bastante em relao dificuldade visual e geralmente requerem iluminao adicional e direcionada. Trabalhos com couro, cermica, mosaicos, esculturas em madeira, cortes de blocos de linleo, montagem de maquetes, montagens mecnicas e eletrnicas so consideradas tarefas difceis. Gravao em metais, repuxo de metais, lapidao e criao de jias so consideradas tarefas crticas. Entre elas, o corte dos blocos e a criao de jias precisam de uma grande rea e de reflexes de baixa de luminncia para se poder ver detalhes finos, que aparecem como uma interrupo em um superfcie polida. Todas estas tarefas requerem muita luz. Alm disso, uma boa iluminao essencial para a segurana. Deve-se tomar cuidado para evitar o ofuscamento e as sombras.

    2 . Descrio do plano de trabalho: uma rea de 51cm de profundidade, 1.22m de comprimento e fica a 91cm acima do piso. (Bancadas de trabalho em residncias variam no comprimento. O plano de trabalho se estende pelo comprimento total da bancada).

    3. Consideraes especiais de projeto:

    Equilbrio luminoso dentro do campo visual:

    (a) A parede atrs da bancada de trabalho deve ter uma refletncia maior do que 40%. A luz refletida necessria para fornecer iluminamento no plano de trabalho, assim como conforto para os olhos, considerando-se as diferenas de luminncia.

  • 30

    (b) Iluminao adicional deve ser fornecida para contribuir com o equilbrio visual de luminncias quando o trabalhador olha para dentro do ambiente.

    (c) Se o usurio est de frente para a janela enquanto trabalha, a luz do dia deve ser controlada por persianas ou brises e uma cortina de cor clara deve ser utilizada a noite. A fonte de luz deve ser posicionada de tal forma que sua imagem refletida em materiais brilhantes no visvel para o usurio em sua posio normal, a menos que isso seja desejado para alguma aplicao especial.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Trilho montado no forro ou luminria linear suspensa correndo paralela ao plano de trabalho; (b) Embutidos no forro ou luminrias no-lineares suspensas posicionadas de forma simtrica acima da rea de trabalho, para se ter uma distribuio de luz uniforme. (c) Luminrias de parede ou nas prateleiras com proteo adequada, diretamente na frente do usurio; (d) Forro luminoso; (e) luminrias portteis com luz dirigida para condies especiais.

    Figura 18.22 Mesa de pingue-pongue

    1. Tarefa: as recomendaes so para jogos recreativos, onde a velocidade do jogo de baixa a moderada e as habilidades do jogador so poucas.

    2 . Descrio do plano de trabalho: no jogo recreativo, o plano da tarefa uma mesa de 1,5 x 2,7m.

    3. Consideraes especiais de projeto: embora o equilbrio visual no campo de viso permanea no tnis de mesa, as superfcies de fundo vistas pelo jogador no devem ser muito claras, ou no haver contraste suficiente para a viso da bolinha branca. As paredes e o forro no devem ter texturas fortes ou que causem distraes. No pingue-pongue os ndices de luminncia do forro se tornam mais importantes, j que ele compe a maior parte do campo visual.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) fontes lineares instaladas no forro, com a linha de centro das luminrias posicionada na perpendicular da mesa, a aproximadamente 30cm de cada ponta da mesa, mais uma ou mais luminrias na rea de movimentao atrs da mesa; (b) fontes lineares instaladas no forro no comprimento da mesa, centralizadas nas bordas da mesa e se estendendo pela rea de movimentao do jogador. (c) fontes no-lineares instaladas no forro em uma distribuio simtrica

  • 31

    sobre toda a rea da tarefa; (d) Luminrias de grandes reas, com baixa luminosidade, localizadas simetricamente, para cobrir toda a rea da tarefa, e equipada com grelhas que forneam uma proteo de pelo menos 45o.

    Figura 18.23 Hobbies com cavalete

    1. Tarefa: os hobbies com cavalete incluem a pintura, o desenho e colagens. Ao contrrio da maioria das tarefas que podem ser descritas de maneira exata, esses hobbies incluem uma ampla gama de atividades. Em muitos casos a refletncia da tarefa pode ser menor do que 30% e a velocidade e preciso podem ser importantes. impossvel definir uma maneira comum de se pintar. Se assumido que o artista deseja ver pequenas pinceladas de cores quase idnticas, a tarefa tpica deve ser descrita como aplicao de pontos de cor de 6mm de dimetro em um fundo com a cor mais prxima desta em uma escala contendo 1800 cores diferentes (Munsell).

    2 . Descrio do plano de trabalho: uma superfcie de at 0,9m. O plano da tarefa inclinado na vertical para se ajustar ao usurio e tarefa. A altura mdia do olho de 1,22m na posio sentada e 1,58m em p. Deve-se incluir tambm a paleta e freqentemente um objeto a ser copiado, cujas localizaes no so fixas.

    3. Consideraes especiais de projeto: Equilbrio luminoso no campo visual

    (a) as refletncias das superfcies das paredes devem ser acima de 35%.

    (b) iluminao adicional deve ser fornecida para contribuir com o equilbrio de luminncia com o entorno visual quando o pintor olha ao longe.

    (c) Se o artista fica de frente para uma janela enquanto trabalha, o ofuscamento deve ser controlado por meio de persianas e cortinas e com um tecido claro que cubra a janela durante a noite.

    (d) A fonte luminosa deve ser posicionada de tal forma que sua imagem refletida em superfcies brilhantes no seja visvel pelo artista na sua posio usual de trabalho, a menos que isto seja desejado. Por exemplo, uma grande reflexo de baixa luminncia pode ser necessria para ver detalhes finos em uma superfcie brilhante da pintura; o detalhe aparecer como uma

  • 32

    interrupo na superfcie lisa (sheen). A recomendao geral pintar sob a fonte de luz na qual a pintura ficar exposta quando finalizada.

    4. Localizao tpica das luminrias:

    (a) Trilho instalado no teto ou luminrias lineares suspensas correndo em paralelo ao plano de trabalho; (b) Embutidos ou luminrias suspensas no-lineares em linha, fornecendo uma distribuio uniforme da luz; (c) Luminrias portteis que forneam iluminao suplementar para detalhes finos.

    Figura 18.24 Esta sala de estar apresenta um forro de madeira a 7,50m com 4 projetores montados de ambos os lados da viga. Todos eles esto posicionados a menos de 25o do ngulo de viso. A luz contribui para a sensao de calma, amplitude e relaxamento.

  • 33

    Figura 18.25 Luminrias tipo wall washer tornam o espao da galeria mais dramtico e elegante.

    Figura 18.26 Destaque da luz contra a escurido cria efeitos surpreendentes.

  • 34

    OUTRAS CONSIDERAES DO PROJETO DE ILUMINAO DE INTERIORES

    Brilho, destaque e efeitos espaciais

    Alm de iluminar a tarefa e fornecer luz geral, a iluminao importante para reforar a percepo espacial, as atividades e o humor. Esses efeitos dependem de experincias anteriores da pessoa, da sua percepo, da sua atitude e de suas expectativas individuais. Impresses especficas incluem a percepo de claridade, do espao, do relaxamento, da privacidade e do conforto do ambiente. A iluminao pode mudar o humor, favorecer a imagem das pessoas e destacar cores e texturas no ambiente. Para criar esses efeitos, muitos fatores foram considerados. Um deles a luminncia entre um espao de destaque e ambientes adjacentes. Outro, o contraste de uma rea bem iluminada ao lado de uma rea escura, podendo criar um efeito dramtico. Uma proporo mnima de 10:1 necessria para criar efeitos dramticos e chamar a ateno.

    Ao se lavar as paredes com luz tem-se uma iluminao lisa e uniforme, que enfatiza o plano vertical e minimiza as texturas (Figura 18-25, acima). Quando se utiliza este tipo de iluminao, a parede deve ser iluminada o mais prxima possvel do forro. Luminrias wall washer devem ser espaadas a 60 cm da parede ou estar centralizadas a 60 cm no caso de luminrias com foco para baixo. Lavar a parede com um ngulo rasante gera um efeito dramtico e acentua as texturas da superfcie. Luminrias com ngulos rasantes (grazing) devem estar espaadas a 30 cm da parede. Esta tcnica bastante efetiva para acabamentos em tijolinho, mrmore e pedras.

    Fasca (sparkle = estrelinha) um pequeno brilho de luz utilizado para criar interesse visual em objetos jogados no espao e para atrair a ateno. Caso a rea deste brilho seja muito grande, com uma fonte de luz muito clara ou adjacente a superfcies espelhadas, pode ocorrer ofuscamento. Devem ser avaliados o ngulo, a intensidade e a proteo da fonte de luz para assegurar o conforto visual.

    Jogar luz contra a escurido cria um efeito visual surpreendente. Para isto, proporo de claridade entre as luminrias e seu fundo muito importante. Por exemplo, a clareza de uma luminria porttil translcida contra uma parede escura resulta em um efeito dramtico, mas tambm pode causar desconforto, caso sua luz seja excessivamente clara.

    A iluminao pode realar percepes espaciais. Ela pode fazer um ambiente parecer maior ou menor. Uma iluminao uniforme faz o espao parecer maior, mas ao mesmo tempo, tambm pode fazer o ambiente parecer plano

  • 35

    e sem graa, caso no haja sombras. Em contraste, uma luz no-uniforme faz um ambiente parecer menor, especialmente se as paredes, o teto e os cantos criarem uma sensao ntima. sempre recomendado testar previamente os efeitos espaciais.

    Arte criada pela luz

    A luz como um meio de arte uma forma de realar espaos interiores. Esta arte pode ser criada por projees em superfcies ou pela transmisso da luz por superfcies como o vidro, acrlico ou neon, e deve ser considerada no projeto como parte do ambiente luminoso como um todo. O efeito que uma pea de arte luminosa tem no espao deve ser avaliado de acordo com os mesmos critrios para outros efeitos de iluminao, incluindo o contraste, ofuscamento e o impacto da luz durante o dia e noite.

    Figura 18-27 Exemplo da luz como um meio de arte

  • 36

    FONTES DE LUZ PARA INTERIORES

    As fontes de luz mais comuns utilizadas em ambientes residenciais internos so lmpadas incandescentes, halgenas, fluorescentes lineares e compactas. Fontes halgenas proporcionam uma luz mais branca, com vida longa, e tm uma eficincia maior que lmpadas incandescentes comuns. Lmpadas incandescentes e halgenas esto disponveis em voltagem de rede, assim como em baixa voltagem, e so muito utilizadas em luminrias portteis, embutidos, luminrias montadas em trilho, arandelas e candelabros,pendentes, lustres.

    Lmpadas fluorescentes so apropriadas para a maioria dos espaos residenciais. At mesmo as esbeltas T5 e T2 esto sendo utilizadas na iluminao residencial.

    Lmpadas T8 so mais eficientes do ponto de vista energtico que lmpadas T12 e fornecem tima reproduo de cor. Elas esto disponveis em uma variedade de comprimentos e temperaturas de cor. Lmpadas T12 ainda esto disponveis, mas tem sido gradualmente trocadas pelas T8, mais eficientes.

    Lmpadas fluorescentes compactas oferecem boa reproduo de cor e so uma alternativa eficiente energeticamente quando comparadas s lmpadas incandescentes comuns. Para melhores resultados, devem ser utilizadas luminrias desenhadas especialmente para lmpadas fluorescentes compactas.

    Quando se escolhe luminrias para um ambiente, o projetista deve selecionar mais de uma fonte de luz (deixar a luz em camadas) para criar interesse e definir um objeto particular, uma parede ou uma pintura. A variedade de fontes de luz disponvel permite ao projetista criar atmosferas diferentes, ressaltar pontos focais e criar um espao mais quente e amigvel para se viver e se divertir.

    Retrofit (atualizao do sistema)

    Lmpadas fluorescentes compactas tipo rosca, com reator integrado, so normalmente utilizadas na troca de lmpadas incandescentes comuns, uma vez que reduzem o consumo de energia. Elas podem no encaixar nas luminrias existentes e a luz pode no ser distribuida da forma correta, se utilizadas em uma luminria projetada para lmpada incandescente. Aplicaes tpicas so arandelas e luminrias portteis.

    Fluorescentes compactas freqentemente requerem um extensor ou um arco (harp) para lmpadas no piso. Para o correto encaixe da lmpada em embutidos interessante que as dimenses das luminrias sejam checadas.

  • 37

    A temperatura de operao pode causar que a sada de lmens seja menor do que o esperado. A aparncia de cor de fluorescentes compactas difere um pouco das lmpadas incandescentes. Kits fluorescentes para retrofit disponibilizados por fabricantes de luminrias incluem o reator, o sistema tica, refletor e a lmpada. Algumas lmpadas incandescentes tipo energy saver reduzem o nmero de watts enquanto produzem quase a mesma emisso de luz que outras lmpadas incandescentes equivalentes.

    LUMINRIAS PARA INTERIORES

    Luminrias para interiores vo desde luminrias portteis at uma iluminao arquitetnica sob medida. As luminrias so categorizadas pela CIE de acordo com sua distribuio de luz: direta, indireta ou difusa. A escolha depende das condies estruturais, estticas e econmicas. Para selecionar os equipamentos sabiamente, o projetista deve interpretar a literatura do fabricante, os dados fotomtricos e as tabelas de estimativas de iluminncia.

    Nas aplicaes tpicas para residncias, a luminncia mdia da luminria que fornece a iluminao geral do ambiente no deve exceder 1700 cd/m, exceto nas reas de servio. Neste caso luminncias de at 2700 cd/m so aceitveis. No elemento difusor, a luminncia da rea mais clara (645 mm) no deve exceder duas vezes a luminncia mdia do elemento. A taxa de 20:1 de luminncia no deve ser excedida entre a luminria e o forro. Mesmo com o melhor vidro ou plstico difusor, ocorre concentrao de luz se as lmpadas estiverem muito espaadas ou muito juntas ao difusor.

    Quando se seleciona luminrias para interiores, o projetista deve considerar a aparncia da luminria, a eficincia e sua habilidade para distribuir corretamente a luz. Caractersticas importantes para a escolha das luminrias: reproduo de cores, temperatura de cor, o uso de energia, detalhamento, durabilidade, acabamento, custo e facilidade de manuteno.

    ILUMINAO EXTERNA

    A iluminao externa nas residencias inclui iluminao funcional e iluminao esttica - que adiciona charme, apelo visual e valor casa. A aparncia da residncia enaltecida com a presena de luz nas portas de entrada, em reas ajardinadas e nas plantas, destacando esculturas, espelhos d`gua e rvores, assim como os degraus e caminhos, o que contribui para a segurana. O peso dado iluminao dos jardins frontais e estruturas da residncia deve ser o mesmo em relao aos jardins do fundo e reas de atividades da famlia.

  • 38

    Propsito

    A iluminao dos jardins serve a diversos propsitos. Ela fornece segurana s pessoas e residncia e esttica ao ambiente. Cada uma destas questes trata de necessidades especficas e todas podem ser integradas de maneira coesa e agradvel na composio da iluminao geral. Luz de segurana cuida da boa visibilidade de potenciais obstculos, como bordas da piscina, diferenas de nveis em escadas e terraos, e outros objetos, sejam eles permanentes ou no (como tens da casa esquecidos do lado de fora figura 18.28). A iluminao de segurana permite s pessoas se sentirem mais confortveis. Uma das razes principais da iluminao noturna esttica para destacar partes da paisagem e aumentar o tempo para se desfrutar das reas externas da propriedade. Uma composio de luz integrando segurana e esttica permite a opo por diversos sistemas de luz dentro da composio geral, com mltiplas opes de controles.

    Figura 18-28 A iluminao da piscina deve mostrar obstculos potenciais como as bordas da piscina, escadas, fontes e terraos.

    A iluminao externa trata de necessidades e usos especficos, incluindo a recepo das pessoas com iluminao ao longo dos caminhos e da entrada, possibilitando a vista dos arredores e permitindo atividades noite. O efeito geral pode ser apagado, estimulante ou dramtico, dependendo do projeto e da aplicao da luz.

    Princpios

    Idias da iluminao se desenvolvem de uma avaliao do paisagismo e dos elementos que o compe durante o dia. Uma luz no-uniforme proporciona uma composio visual mais interessante. O projetista precisa estabelecer a

  • 39

    importncia visual de todos os elementos para estabelecer um papel noturno para cada um deles. Este processo visa uma hierarquia de valores de luminncia para criar certa ordem e coeso na cena noturna.

    O desenvolvimento do conceito deve considerar:

    o As preferncias e sentimentos do usurio em relao luz; o Que tipo de atmosfera deseja-se criar na paisagem; o Que tipos de uso destinado ao espao; o A condio dos olhos dos usurios.

    Enquanto as necessidades visuais da tarefa para preparao de alimentos, do jantar e para a prtica de esportes devem ser consideradas, a vista da janela da casa, em muitos casos, tem maior importncia.

    Em muitos locais, reas abertas podem no ser utilizadas durante grande parte do ano devido a condies restritivas de intempries (neve, baixas temperaturas, vento e chuva). Contudo, a vista noturna pode permanecer, desde que a luminncia em ambos os lados das janelas seja balanceanda, para eliminar as reflexes que as fazem parecer espelhos. A iluminao dos jardins como a extenso da iluminao interna, expandindo o espao visual aparente da parte interna. Para se atingir isto, as luminncias devem ser equilibradas de acordo com a direo da vista. Na maioria dos casos, a vista primria a do interior para o exterior, requerendo que os nveis de iluminao do jardim sejam os mesmos ou maiores que os nveis internos. Quando a vista primria de fora para dentro, os nveis da parte interna devem ser maiores. Quando as duas direes de viso so igualmente importantes, os nveis de iluminao em ambos os lados da janela devem ser praticamente iguais.

    Para criar a composio desejada, o projetista deve conhecer a disposio dos caminhos, os materiais de acabamento, plantas e objetos que compem o paisagismo. importante se conhecer as refletncias de todos os elementos que sero iluminados. Os efeitos de luz vem da reflexo da luz nos elementos do paisagem. A importncia de um objeto na paisagem depende do contraste da claridade entre ele e os outros elementos da composio. O contraste o elemento mais importante na iluminao do paisagismo, pois ele direciona como e onde as pessoas vero os objetos da paisagem.

    Elementos que servem como pontos focais primrios podem ser at dez vezes mais claros que o entorno, e de trs a cinco vezes mais claras que pontos focais secundrios. Para que estas propores sejam atingidas, talvez seja necessria uma iluminncia maior em elementos do fundo com refletncias menores que os pontos focais. Fornecer iluminao de preenchimento entre pontos focais crtico para criar coeso. O nvel real de luz requerida depende do nvel geral do entorno. Bairros residenciais em reas prximas do centro da cidade tendem a ter nveis maiores de iluminao nas ruas, que reas rurais ou suburbanas. Nestas reas, os nveis

  • 40

    de iluminao exterior podem ser maiores sem que se perturbe o visual dos arredores.

    Deve-se posicionar e ajustar os equipamentos de iluminao de maneira que evitem o ofuscamento nas reas ajardinadas ou nas propriedades vizinhas. Geralmente, as luminrias no devem ser ajustadas a mais de 35o da linha horizontal. Isto se aplica tanto a luminrias com foco para cima (uplight) como para baixo (downlight). Alm disso, deve-se proteger a lmpada, recuando-a para dentro da luminria e utilizando-se um difusor.

    Tcnicas

    Deve-se considerar a textura, a forma, a linha, a refletncia e a relao com o entorno, de todos os objetos da paisagem a serem iluminados. Projetores frontais tendem a fazer com que objetos apaream chapados. Para ressaltar as formas necessrio que a luz venha de um ou mais lados, com nveis de iluminncia iguais ou diferentes. A luz atingindo a superfcie de um ngulo rasante enfatiza a textura. Iluminar o objeto por trs, acentua a forma. A ltima tcnica funciona melhor quando os objetos tm formas fortes e seus detalhes e sua cor no importante.

    Circulao: Proporcionar uma viso clara dos caminhos constitui um aspecto importante da iluminao dos jardins. A iluminao dos caminhos funciona melhor quando a luz o mais homognea possvel. Por exemplo, as luminrias devem ser colocadas de um dos lados da passagem ao invs de alternadas ao longo dela.

    Uma opo para locais de passagem o uso de luminrias decorativas prprias para circulao. Cuidado na seleo das luminrias em relao a proteo da viso da luz direta e da claridade da fonte de luz. Luminrias com sistemas pticos que direcionam a luz diretamente para o caminho proporcionam boa luz na tarefa e no criam claridade ou ofuscamento distrativos na composio geral da iluminao. Luminrias ajustveis de destaque, tanto em rvores quanto na estrutura na casa - como em um beiral, em uma parede lateral ou em uma prgola - que ilumine o caminho de cima, acentua o paisagismo e ilumina a passagem ao mesmo tempo. Esta tcnica proporciona interesse visual e aumenta o conforto psicolgico pelo fato de identificar os limites do caminho.

  • 41

    Figura 18-29 Luminrias de baixa voltagem, montadas nas colunas, iluminam a prgola e as rosas por baixo. Lmpadas MR-16 so usadas como fonte de luz.

    Entradas: necessrio iluminao nas portas para ajudar os convidados na identificao da entrada, para a segurana da passagem e para identificar quem est porta. Iluminando-se a superfcie do hall de entrada, aponta-se o destino visual para os convidados e ilumina seus rostos para identificar-los. O projetista tambm deve estar ciente da atrao de certos insetos por determinadas fontes de luz.

    O hall de entrada (ou foyer) onde se tem a primeira impresso e onde transies importantes acontecem - do pblico para o privado e do exterior para o interior. A iluminao desta rea importante, pois a pessoa deve se adaptar confortavelmente de um ambiente para o outro. Esta rea deve manter um nvel de iluminao alto por questes de segurana, assim como por propsitos estticos. Uma luz de cima (downlight) apropriada para a iluminao geral do ambiente e para iluminao das escadas. Embutidos na parede ou abajures colocados ao lado do espelho adicionam um ar decorativo e so apropriados para verificar a aparncia das pessoas.

    Degraus e escadas: Para fornecer uma movimentao segura nos jardins, todas as mudanas de nveis devem ser iluminadas. A luz na escada deve diferenciar os pisos dos espelhos (dos degraus). Da mesma forma que a iluminao dos caminhos, uma iluminao uniforme ao longo de toda a extenso da escada proporciona mais conforto. Iluminar a largura total da escada normalmente menos importante, contudo torna-se importante em reas de alto trfego ou quando h ocorrncia de trfego nos dois sentidos ao mesmo tempo.

    Prdios e estruturas: A casa e todas as suas estruturas auxiliares compem a vista diurna da propriedade e devem permanecer como parte da composio noturna. A importncia da estrutura deve ser considerada junto com outros elementos desta composio. Frequentemente, s a sombra de uma rvore iluminada na parEde o suficiente. Em outros casos, a forma arquitetnica requer ou merece um destaque. A iluminao das construes

  • 42

    deve ser planejada de forma a ressaltar a sua aparncia, o que normalmente feito com uma luz no-uniforme.

    Plantas: A iluminao das plantas requer mais ateno que outros elementos do paisagismo. O projetista deve procurar entender as caractersticas de todas as plantas utilizadas nos jardins, at mesmo daquelas que no sero iluminadas. A avaliao do projeto paisagstico identifica as plantas que devem ser iluminadas e os potenciais conflitos entre a localizao delas e das luminrias. As caractersticas importantes a ser consideradas so: a forma e o tamanho, a taxa de crescimento, altura e largura da rvore adulta, tronco e estrutura dos galhos; caractersticas das folhas, incluindo tamanho, densidade, forma, cor e se translcida; caractersticas da florada e dormncia. Essas questes definem quais plantas devem ser iluminadas, onde posicionar as luminrias e o tipo de fonte de luz a ser utilizada (figura 18-30).

    Figura 18-30 - Comparao entre a iluminao do paisagismo em um mesmo local no vero e no inverno. O choro nativo foi iluminado com uma luminria para lmpada MR-16 50W localizada no beiral. A diferena na profundidade se deve a condies sazonais e ao ciclo de vida das folhas.

    As plantas esto vivas e se transformam continuamente com o tempo. A iluminao das plantas requer um planejamento cuidadoso e flexibilidade para poder mudar a posio da luminria, seu ngulo e abertura, a potncia e a quantidade da fonte de luz.

    As caractersticas fsicas das plantas afetam o tipo de iluminao. Por exemplo, rvores densas que esto sempre verdes ou aquelas que tm galhos prximos ao cho, como junipers, devem ser iluminadas de longe e com as luminrias apontadas em sua direo. Birches, maples (arce?), e outras rvores de folhas caducas e troncas aberto, ou com folhas translcidas, resplandecem quando iluminadas de dentro da copa da rvore. O tronco tambm deve ser iluminado para amarrar visualmente a rvore com o cho.

    Quando a rvore serve como ponto focal, o projetista deve considerar a aparncia geral da iluminao nela. Para faz-la parecer natural, as luminrias devem ser colocadas ao redor da copa para mostrar a sua forma completa e proporcionar profundidade. Quando a rvore s vista de ngulos limitados, apropriado iluminar somete um lado.

    Esculturas: Quando se ilumina uma escultura, o projetista deve considerar o tamanho, caractersticas fsicas e qualquer outra forma acentuada (figura 18-31). Quando a escultura representa um ser vivo, como uma pessoa ou um animal, a escultura no deve ser iluminada por cima ou por baixo de um ngulo rasante, pois isso cria sombras artificiais que deformam a aparncia. As luminrias devem ser posicionadas suficientemente longe da escultura para evitar sombras exageradas. Os seres vivos devem ser iluminados de um ou mais lados, como com luz teatral. A luz por um s lado destaca o

  • 43

    movimento. Iluminar de dois ou mais lados proporciona uma aparncia mais natural.

    Figura 18-31 Vista do fundo de um hall residencial, com a fonte, a escultura e as plantas (papyrus). A iluminao foi composta de duas luminrias a prova dgua com lmpadas incandescentes de vida longa 116W (observao no disponvel no Brasil).

    Fontes e espelhos dgua: A iluminao de fontes, espelhos d`gua, cachoeiras e lagos difere da iluminao dos jardins pelo fato de que as luminrias devem ser a prova d`gua, para uso submerso. A iluminao na presena de gua tambm requer manuteno maior j que uma lmpada queimada, pode arruinar o efeito todo. Como em outros elementos, a importncia de uma fonte ou espelho d`gua deve ser avaliada. Muitas vezes eles representam o ponto focal primrio e devem ter a luminncia mais alta.

    Algumas caractersticas fsicas da luz devem ser compreendidas para se iluminar efetivamente locais com gua. Como a luz se move da gua para o ar, o ngulo quando ela passa o limite entre um e outro muda. Esta mudana afeta a localizao das luminrias para a iluminao de objetos fora da gua como esculturas ou plantas. A luz tambm perde intensidade a medida que passa pela gua, aproximadamente 10% a cada 5cm.

    Para se fazer uma queda d`gua visvel, devem ser entendidas as caractersticas da gua. gua caindo sobre uma superfcie rstica contm bolhas. As bolhas absorvem a luz e fazem com que a gua brilhe. Desta forma, a luminria deve ser colocada diretamente embaixo de onde a gua bate na superfcie do corpo d`gua no nvel mais baixo. Quando a gua cai em uma superfcie lisa, no exitem bolhas nela. Neste caso, a localizao da luminria deve ser em frente a queda d`gua e apontada para ela, de forma que a luz seja refletida de volta.

    Superfcies com gua nem sempre precisam ser iluminadas por debaixo dela. Luz de cima (downlight) localizada em uma rvore ou estrutura prxima pode ser bem efetiva, especialmente quando as bolhas de ar no esto presentes. Normalmente a luz de cima no cria um efeito dramtico,

  • 44

    mas mais econmica e de fcil instalao. Outra forma de se iluminar a gua utilizar uma fonte de luz remota, com lentes que coletam a luz que transportada por cabos de fibra ptica. O benefcio deste sistema uma manuteno mais simples.

    Equipamentos de iluminao

    Fontes de luz: lmpadas apropriadas para uso no paisagismo dependem do tamanho do projeto, da escala dos elementos a serem iluminados e dos efeitos desejados. Uma fonte de luz branca normalmente gera os melhores efeitos e cria uma aparncia natural. O tipo de fonte branca a ser selecionada depende das caractersticas de cor e da refletncia dos objetos a serem iluminados. Para jardins residenciais, fontes incandescentes halgenas comuns ou de baixa voltagem oferecem flexibilidade por meio de uma ampla seleo de voltagens, ngulos de abertura e capacidade de dimerizao. As vezes, fontes de luz de vapor de mercrio ou metlicas so apropriadas. Em propriedades com rvores de grande escala - por exemplo, copas maiores do que 9m ou mais altas que 10m de altura - ou em grandes propriedades, onde a inteno iluminar um grupo de rvores a distncia, lmpadas de maior potncia podem trazer benefcios e provavelmente diminuiro o nmero requerido de luminrias para se alcanar o efeito desejado (figura 18-32).

    Figura 18-32 O jardim frontal desta residncia na Califrnia apresenta algumas rvores de madeira vermelha, com a copa a 30m do cho, iluminadas para enfatizar os detalhes e a textura do tronco e da abertura da copa. Este efeito impressionante, quase espiritual, atingido com spots para PAR38 90W.

    Luminrias: A seleo de luminrias talvez constitua a deciso mais importante na iluminao do paisagismo. A aparncia das luminrias durante o dia deve complementar a paisagem ou desaparecer da viso. Todos os equipamentos devem resistir ao do tempo. Chuva, neve, garoa, variaes de temperatura e outras condies externas so um estmulo a

  • 45

    corroso. As lmpadas devem ser protegidas do tempo, j que mesmo lmpadas a prova d gua falham em curto espao de tempo se expostas gua.

    A construo das luminrias deve ser avaliada. O ambiente externo danifica a aparncia e a estrutura das luminrias e faz com que parem de funcionar. Os jardins esto continuamente se modificando devido ao crescimento das plantas, por isso a manuteno das luminrias e o ajuste do foco devem ser simples. O acesso lmpada deve ser fcil, sem necessidade de ferramentas e os outros componentes.

    CONTROLES

    Controles devem ser instalados para que o sistema de iluminao seja mais flexvel e fcil de operar. O controle deve estar convenientemente localizado na entrada de cada ambiente (tanto interno quanto externo) e, idealmente, as luminrias devem poder ser controladas individualmente ou coletivamente para atingir o efeito de iluminao desejado. Controles bem projetados e localizados convenientemente economizam energia pelo fato de permitir que o usurio acenda somente as luminrias necessrias para produzir o efeito desejado.

    Os controles podem variar de interruptores na parede e dimers comuns dimers programveis que controlam diversas cenas e automao residencial que controla outros sistemas (ar condicionado, udio, vdeo) em conjunto com a iluminao.

    CONSIDERAES ENERGTICAS

    Decises de iluminao devem incluir consideraes energticas. Em uma construo nova, um planejamento antes da construo permite o uso de tcnicas eficientes energeticamente. Em estruturas existentes, luminrias e fontes de luz previamente instaladas influenciam em como a eficincia energtica pode ser alcanada. As opes so trocar as fontes de luz existentes por novas mais eficientes, modificar os sistemas de iluminao existentes ou trocar luminrias e controles. Alm disso, a luz do dia pode ser usada em espaos internos para reduzir a dependncia de luz eltrica, quando isso possvel para a tarefa e para o espao.

  • 46

    REFERNCIAS (IESNA HANDBOOK)

    1. IESNA. 1995. Design criteria for lighting interior living spaces. ANSI/IESNA RP-11-1995. New York: Illuminating Engineering Society of North America.

    2. Caminada, J. F., and W. J. M. van Bommel. 1984. New lighting criteria for residential areas. J. Illum. Eng. Soc. 13(4):350-358.

    3. Christensen, N. 1986. Homelighting: Focus on aesthetics energy and quality. Light. Des. Appl. 16(5):33-39.

    4. IES. Residence Lighting Committee. 1974. Energy-saving tips for home energy lighting. Light. Des. Appl. 4(4):40-42.

    5. IESNA. Color Committee. 1993. Color and illumination, DG-1-1993. New York: Illuminating Engineering Society of North America.

    6. Crouch, C. L., and J. E. Kaufman. 1965. Illumination performance for residential study tasks. Illum. Eng. 60(10):591-596.

    7. American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers and Illuminating Engineering Society of North America. 1999. Energy standard for buildings except low-rise residential buildings, ASHRAE 90.1-1999. Atlanta, GA: ASHRAE.

    8. IES. 1965. IES lighting performance requirements for table study lamps. Illum. Eng. 60(7):463-464.

    9. Steffy, G. R. 1990. Architectural lighting design. New York: Von Nostrand Reinhold.

    10. Grosslight, J. 1998. Light, light, light. Tallahassee: Durwood Publishers. Pages 12-13, 42, 53, 90, 94, 106, 129, 182-187.

    11. Moyer, J. Lennox. 1992. The landscape lighting book. New York: John Wiley. Pages 99-119, 175-212, 214, 262-263.