21
TERMINOLOGIA EM TERMINOLOGIA EM DIP DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

TERMINOLOGIA EM DIPTERMINOLOGIA EM DIP

Profª Ms. Júlia Arêas Garbois

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

VITÓRIA2015

Page 2: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

InfecçãoX

Doença

Infectividade X Patogenicidade X Virulência

•Antígeno•Anticorpo

Doença Infecciosa X

Doença não-infecciosa

•Imunidade Natural

•Imunidade Artificial

•Período de Incubação

•Período de Transmissibilidade

Page 3: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

INFECÇÃO

penetração, desenvolvimento ou

multiplicação de um agente infeccioso no organismo de

uma pessoa ou animal Localização interna

parasitáriaDOENÇA

consequências das lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro manifestada por sinais e sintomas e por alterações fisiológicas,

bioquímicas e histopatológicas

INFESTAÇÃO

Localização parasitária na superfície externa (ectoparasitos). P.ex. Carrapatos e piolhos

Page 4: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

DOENÇA INFECCIOSA

ou doença transmissível é qualquer doença causada por um agente patogênico ( como: vírus, bactéria e também parasita), em contraste com causa física (por exemplo:

intoxicação química)EX: Dengue; tuberculose; giardíase

DOENÇA NÃO-INFECCIOSA

ou doença crônica não transmissível: grupo de patologias caracterizadas pela ausência de microorganismos, como também pelo longo curso clínico e irreversibilidade. Ex:

hipertensão, diabetes

Page 5: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

INFECTIVIDADE

capacidade que tem certos organismos de penetrar e de se desenvolver ou de se multiplicar no novo hospedeiro,

ocasionando infecção. Há agentes dotados de alta infectividade que facilmente se

transmitem às pessoas suscetíveis (Ex: vírus da gripe).

PATOGENICIDADE

É a capacidade do agente, uma vez instalado, de produzir sintomas e sinais (doença).

Ex: é alta no vírus do sarampo, onde a maioria dos infectados tem sintomas

é baixa no vírus da pólio onde poucos ficam doentes.

Page 6: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

VIRULÊNCIA

É a capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais.

Alta virulência indica uma grande proporção de casos fatais ou graves

Raiva - todo caso é fatal. Sarampo - apesar de alta infectividade e de alta

patogenicidade, é de baixa virulência. São raros os óbitos por sarampo em nosso meio urbano.

Page 7: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

DOSE INFECTANTE

É a quantidade do agente etiológico necessário para iniciar uma infecção. Varia com a virulência do bioagente e com a

resistência do acometido. Há certos agentes etiológicos que, mesmo em pequena

quantidade, são capazes de infectar as pessoas. A picada de um só mosquito infectado pode introduzir em pessoa suscetível quota suficiente de parasitas, capaz de

iniciar o ataque clínico de malária. Quanto à filariose, talvez sejam necessárias picadas de mil mosquitos e inoculação de muitas filarias para produzir um

caso clínico

Page 8: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

PODER INVASIVO

É a capacidade que tem o parasita de se difundir, através de tecidos, órgãos e sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro.

Há parasitas que se multiplicam em tecidos superficiais, como no caso do microsporum canis,

agente de Tinea corporis. Outros se instalam em órgãos, sendo a tuberculose

pulmonar o exemplo clássico. Há os que invadem a corrente sangüínea, produzindo

septicemia, como o Stafilococus sp.

Page 9: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

IMUNOGENICIDADE

capacidade que tem o bioagente para induzir imunidade no hospedeiro.

- Vírus da rubéola, do sarampo, da caxumba, da varicela e outros: alto poder imunogênico. Uma vez

infectadas por esses microrganismos, as pessoas ficam, em geral, imunes para o resto da vida.

- Vírus da rinofaringite aguda, as salmonelas e as shigelas, por exemplo, apenas conferem imunidade

temporária aos suscetíveis.

Page 10: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

Intervalo de tempo entre o início da infecção e o aparecimento do primeiro sintoma ou sinal da doença.

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE

Período durante o qual o agente infeccioso pode ser transferido, direta ou indiretamente, de um organismo

infectado para outro. O contágio pode ocorrer entre seres humanos, de um animal para ser humano e vice-

versa

Page 11: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

ANTÍGENO

porção ou produto de um agente biológico capaz de estimular a formação de anticorpos específicos

ANTICORPO

globulina produzida em resposta a estímulos de antígenos específicos, sendo capaz de combinar-se

com os mesmos, neutralizando-os ou destruindo-os.

Page 12: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

IMUNIDADEResistência de um hospedeiro contra determinado

agente etiológico, associada à presença de anticorpos ou células de ação específica.

SUSCETIBILIDADE

Disposição particular do organismo para adquirir doenças e/ou para sentir as influências sobre ele exercidas: suscetibilidade a

(ou para) gripes; suscetibilidade ao (ou para) sereno; suscetibilidade a vacinas.

Page 13: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

IMUNIDADE NATURAL

Conjunto de processos fisiológicos que permitem ao organismo reconhecer substâncias estranhas ou

anormais e neutralizá-las ou eliminá-las.

• presente desde o nascimento

• Usa componentes celulares e humorais: pele, cílios, barreiras de ph, membranas mucosas, saliva

Page 14: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

IMUNIDADE ADQUIRIDAé a imunidade que um indivíduo recebe após ter tido contato com

certo agente invasor.Desenvolve-se durante a vida do indivíduo

ATIVA

pessoa é exposta a microorganismos ou

substâncias estranhas e o sistema imunológico

responde.

Por infecção natural ou vacina.

PASSIVA

ocorre quando os agentes de imunidade (anticorpos

contra determinados patógenos) são transferidos de uma pessoa para outra.

Por transferência de anticorpos (imunoglibulinas)

Page 15: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

TRANSMISSÃO DIRETA (contágio)transferência do agente etiológico, sem a interferência de

veículos.Ex: relação sexual, tosse

TRANSMISSÃO INDIRETA

transferência do agente etiológico por meio de veículos animados ou inanimados. Para ocorrer, torna-se essencial:

a) os germes sejam capazes de sobreviver fora do organismo, durante um certo tempo;

b) haja veículo que os leve de um lugar a outro

VEÍCULOser animado ou inanimado que transporta um agente etiológico

(água, ar, alimentos, insetos)

Page 16: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

CADEIA EPIDEMIOLÓGICA OU DE TRANSMISSÃO é a caracterização dos mecanismos de transmissão de um agente infeccioso, envolvendo os suscetíveis, os agentes

patogênicos e os reservatórios.

Page 17: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

CASO

Pessoa ou animal infectado ou doente apresentando características clínicas,

laboratoriais e/ou epidemiológicas específicas

PORTADOR

Pessoa ou animal infectado que abriga agente infeccioso

de uma doença sem apresentar sintomas nem

sinais da mesma e quepode constituir fonte de

infecção.

Page 18: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

CASO SUSPEITO

pessoa cuja história clínica, sintomas e possível

exposição a uma fonte de infecção sugerem que pode ter ou irá desenvolver uma

doença infecciosa

CASO CONFIRMADO

pessoa na qual foi isolado e identificado o agente

etiológico, ou da qual foram obtidas outras evidências clínicas, epidemiológicas

e/ou laboratoriais que seguem os critérios e

definições para cada doença específica.

Page 19: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

EPIDEMIA

incidência, em curto período de tempo, de grande

número de casos de uma doença.

ENDEMIAdoença habitualmente

comum entre pessoas de uma região, cuja incidência é relativamente constante se prende à ocorrência de

determinados fatores locais.

SURTO a ocorrência de uma doença ou fenômeno restrita a um

espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, creches, grupos reunidos em uma festa, uma favela, etc.

PANDEMIA

epidemia de grandes proporções, que se

espalha a vários países e a mais de um continente.

Ex: AIDS

Page 20: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

REFERÊNCIAS BÁSICAS

• BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de bolso das doenças infecciosas e parasitárias do Ministério da Saúde – 8 edição, 2010. Disponível em : http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf Acesso em 26/02/2015.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Vigilância em Saúde - Zoonoses, n. 22, 2009, 228p.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7 ed. Brasília, 2009.

Page 21: TERMINOLOGIA EM DIP Profª Ms. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM VITÓRIA 2015

21

Obrigada pela atenção!Obrigada pela atenção!