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Ementa e bibliografia da disciplina
Objetivo Geral
Aprender a administrar com o uso da tecnologia da informação utilizando recursosde ponta disponíveis, aliando a tecnologia ao contato humano, conhecer osdiversos segmentos do setor de comunicações, informática, Redes Abertas eServiços convergentes.
Bibliografia básica
TURBAN, Ephraim; VOLONINO, Linda. Tecnologia da Informação para gestão: em busca do melhor desempenho estratégico e operacional. 8ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
RAINER JR, R. Kelly; CEGIELSKI, Casey G. Introdução a Sistemas de Informação -Apoiando e Transformando Negócios na Era da mobilidade. Rio de Janeiro: Editora Elsevier/Campus, Tradução da 5ª Edição, 2016
CONTEÚDO PROGRAMÁTICOA importância da Tecnologia da Informação; exemplos de soluções de TI; Infraestrutura de TI: principais componentes de computadores. servidores; rede de computadores e seus dispositivos de conexão e de segurança;
Organizações em busca do conhecimento; Sociedade da Informação; gestão estratégica da informação; a diferença entre dados, informação e conhecimento
A velocidade das mudanças e o impacto nas organizações; o uso da informação nas empresas; o papel da informação nos interesses da organização
O uso da Internet nas organizações; negócios eletrônicos; cloud computing; software as a Service (SaaS); nuvem privada; nuvem híbrida
A informática e a Organização; evolução da Informática; estágios evolutivos da Informática nas organizações
Conceitos de SLA: Gerencia de Nível de Serviços de Informática; Componentes da Gerencia; recomendações e aspectos operacionais; conceitos de SLR e SLM
Avaliações
Turma de 2ª
Turma de 3ª
Avaliações
GQ1 --> Apostila: parte 1 à parte 7 e parte 14
Questões no Classroom
GQ2 --> Apostila partes 8 à 13Apresentação do trabalho
GQE e GQF Prova escrita com toda a matéria, incluindo questões sobre as apresentações.
GQ1: 23/09GQ2: 25/11GQE: 09/12GQF: 16/12
Apresentações
Turma de 2ª
Avaliações
GQ1 --> Apostila: parte 1 à parte 7 e parte 14
Questões no Classroom
GQ2 --> Apostila partes 8 à 13Apresentação do trabalho
GQE e GQF Prova escrita com toda a matéria, incluindo questões sobre as apresentações.
GQ1: 24/09GQ2: 26/11GQE: 10/12GQF: 17/12
Turma de 3ª
Temas das apresentações
Manufatura aditiva Big dataInteligência artificialVirtualizaçãoCloud computingSegurança da informaçãoSistemas Integrados de Gestão (ERP)Internet das coisas (IOT) Gestão de Relacionamentos com Clientes (CRM) Comércio e Negócios Eletrônicos (B2B,B2C,Governo Eletrônico) Lixo tecnológico e a PNRS GED, Workflow e Lei da Digitalização
Site com material para apoio as aulas
felipe.pusanovsky.nom.br
TI
Senha para acesso: t3cno
Apostila da disciplina
Slides de aula
Orientações para preparação do trabalho
Materiais pertinentes ao estudo da disciplina
Trabalho a ser apresentado
Trabalho em grupo a ser definido nas aulas iniciais
Assunto: Será definido pelo grupo
Arquivo Word com duas a três folhas
Folha A4, fonte Arial, tamanho 11, espaço entre linha simples, espaçamento entre parágrafos 6 pt, margens da página de 2 cm
Tempo de apresentação: 20 minutos (máximo)
Estrutura da apresentação: seguir estrutura do artigo
Embora o trabalho seja em grupo, as avaliações serão individuais. Todos os alunos deverão apresentar o trabalho.
Enviar para o e-mail [email protected] título do e-mail colocar seu nome – curso
Identifique-se!
Parte1INTRODUÇÃO: POR QUE A TI É IMPORTANTE PARA VOCÊ?
Por que a Tecnologia da Informação é importante para você?
A TI facilita o trabalho nas organizações
A TI é usada por todos os departamentos
A TI oferece oportunidades de carreira
Sistemas de informação e tecnologias de informação fazem parte de sua vida.
Crie sua própria multinacional
Estudo de caso: A Tecnologia da informação pode salvar uma ilha inteira e sua população
Moai on Rapa Nui
Rapa Nui (Ilha de Páscoa)
Rapa Nui, fica no Oceano Pacífico, a quase 4000 Km do povoado mais próximo. Há 900 anos, os moradores de Rapa Nui cometeram ecocídio, devastando sua ilha e quase destruindo a si mesmos nesse processo
Palmeiras e água fresca cobriam a paisagem. Os habitantes prosperaram e a população atingiu 15.000 habitantes. Por volta do século XII, eles começaram a esculpir o Moai, estatuas de pedras enormes, e, em seguida arrastavam-nas pela ilha para erguê-las em torno de suas aldeias. Muito provavelmente, rolaram essas estátuas gigantes nos troncos das enormes palmeiras da ilha.
Os nativos cortaram todas as árvores, deixando-os incapazes de pescar (sem barcos, varas ou lanças), e causando maciças erosões, o que acabou com a agricultura tradicional. Tendo comido todos os pássaros, os habitantes da ilha voltaram-se para a prática do canibalismo.
(Texto completo está na apostila)
Homo ConexusVocê faz parte da geração mais conectada da história
Você pratica computação contínua
Você está cercado por uma rede móvel e pessoal de informações
A Escola no ano 2000 segundo perspectiva de Jean-Marc Cote em 1899
Parte2ORGANIZAÇÕES EM BUSCA DO CONHECIMENTO: SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
DIFERENÇAS ENTRE DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
Sociedade da Informação
Segundo o Livro Verde, a Sociedade da informação é um estágio de desenvolvimento social onde seus membros cidadãos, empresas e administração pública podem obter e compartilhar, qualquer informação, instantaneamente, de qualquer lugar e da maneira mais adequada.
Em cada país, a sociedade da informação está sendo construída em meio a diferentes condições e projetos de desenvolvimento social, segundo estratégias moldadas de acordo com cada contexto. As tecnologias envolvidas vêm transformando as estruturas e as práticas de produção, comercialização e consumo e de cooperação e competição entre os agentes, alterando, enfim, a própria cadeia de geração de valor.
Sociedade da Informação
Sociedade da Informação
Segundo o IBGE, em 2014, 95,4 milhões de pessoas, ou 54,4% da população acessaram a Internet–sendo que, em 2013, esta parcela era de 49,4%.
Sociedade da Informação
Quem participa da sociedade da informação?
Segundo Aurigi e Graham três grupos principais:
Um grupo de elite que utiliza pesadamente as tecnologias da informação;
Um segundo grupo menos influente que não pode ser caracterizado como de fortes usuários da informação, mas como agrupamento daqueles "usados pela informação“;
Um terceiro grupo formado pelos off-line, os desconectados, que não participam de forma direta e autônoma.
A diferença entre dados, informação e conhecimento
O processamento de dados é o processo de conversão dos dados (inputs) em informações (outputs).
PROCESSAMENTOEntradas (inputs)
Dados a serem tratados
Saídas (outputs)
Informações, relatórios
Impressos e
eletrônicos etc.
A diferença entre dados, informação e conhecimento
Dado: Descrição elementar de coisas, eventos, atividades e transações que são gravadas, classificadas e armazenadas, porém não organizadas para transmitir um significado específico.
Informação: Refere-se aos dados que tenham sido organizados e que têm um significado e um valor para o destinatário.
Conhecimento: Consiste no dado e/ou informação que tenha sido organizada e processada para transmitir entendimento, experiência, aprendizado acumulado e perícia, os quais são aplicados a um problema de negócio atual.
Conhecimento Explícito vs Tácito
◦ExplícitoTécnico, racional e objetivo
Normalmente apresentado na forma de documentos
◦TácitoIncorporação cumulativa de experiências,
mapas mentais, ideias, qualificações e Know-how
Gestão do Conhecimento
As informações devem ser estruturadas para que possam ser identificadas, selecionadas, organizadas e disseminadas.
Informações não
Estruturadas
Resolução eficaz de Problemas
Fácil Compartilhamento de Conhecimento
Subsídio do Planejamento
Estratégico
Informações
Estruturadas
DadoInformação Conhecimento
Sabedoria
E depois?
Parte3A VELOCIDADE DAS MUDANÇAS E O IMPACTO NAS ORGANIZAÇÕES
Estágios da GlobalizaçãoFonte: Thomas Friedman em The World is Flat
Globalização 1.0 (de 1492 a 1800)
Globalização 2.0 (de 1800 a 2000)
Globalização 3.0 (de 2000 até o presente)
Globalização1.0Cristóvão Colombo
“descobre” o Mundo
Novo em 1492
Globalização2.0(primeira metade)
Máquina a vapor
Ferrovias
Globalização 2.0(segunda metade)
Smart phones
Satélites
Notebooks
Fibras óticas
Globalização 3.0
1.0
2.0
3.0
Os sistemas de informação integrados podem ajudar aempresa a se desenvolver no mercado facilitando astransações de forma a:
– Estimular o cliente a reconhecer uma necessidadeatravés de informação referente à organização ou aoproduto específico.
– Funcionar como fonte de informações que atingem omercado global 24 horas por dia.
– Facilitar a decisão de compra
A venda sob pressão é substituída pela venda consultiva onde, de posse das informações, o cliente busca seu produto
Todas as atuais empresas têm a oportunidade de se lançar no
mercado global, independentemente de seu porte ou quantidade
de recursos financeiros disponíveis.
As empresas podem usar a tecnologia da informação para se
tornarem competitivas, efetivas e digitalmente capacitadas,
comunicando-se com distribuidores e fornecedores, operando 24
horas, coordenando equipes globais de trabalho e divulgando sua
marca globalmente.
A disponibilidade global da internet traz muitas vantagens
para as empresas que usam esse tipo de transação:
A aceleração da requisição de pedidos
Redução dos custos de operação
Redução dos custos de estoque
Permite a venda para clientes distantes
A empresa deve avaliar as suas condições
logísticas para atendimento desses clientes.
A empresa deve ter em mente que é preciso
vencer espaço e tempo para a entrega física
dos produtos.Ao abrirem suas portas para
outras regiões de atuação, as
empresas podem estar
inconscientemente
assumindo um passivo muito
alto para fazerem os produtos
chegar até seus compradores.
Criar mecanismos para que a quantidade de dados
circulantes no ambiente de trabalho não seja
descartada, a partir de meios muito ricos de geração
de dados, transformá-los em informações que darão
vantagem competitiva à organização e incorporá-las
como conhecimento tornam-se desafios às
empresas
Uso da informação nas empresas
O impacto, da informação é positivo quando a circulação da
informação nutre o tomador de decisão de subsídios para
uma análise dos ambientes interno e externo. Mas o valor da
informação pode ser negativo, quando a sobrecarga deinformação cria barreiras para o funcionamento do processo.
O uso da informação envolve três possibilidades:
Informação como processo: o que uma pessoa conhece muda quando a mesma se informa
Informação como conhecimento: A noção de informação como aquela que reduz a incerteza
Informação como objeto: incluem dados e documentos
Aula 4O USO DA INTERNET NAS ORGANIZAÇÕES
CLOUD COMPUTING; SAS
A plataforma global baseada na WebAs transformações mundiais cada vez mais velozes vêm modificando a vida do ser humano como um todo. No mundo dos negócios não é diferente.
O surgimento da internet, causou grande impacto nas empresas. A velocidade e o volume das informações são cada vez maiores e saber como utilizar essa ferramenta tem dado a muitos uma vantagem competitiva no mercado. A tecnologia da internet voltada para os negócios pode melhorar a produtividade e aumentar a eficiência.
As empresas podem se capacitar para se comunicar mais facilmente com parceiros, fornecedores e clientes, conectando sistemas de informação e realizando comércio de uma maneira rápida e fácil
E-business e e-commerceUma das grandes evidências da mudança provocada nas empresas pela tecnologia da informação é o negócio eletrônico (em inglês e-business), que não significa necessariamente comércio eletrônico (e-commerce). Pode-se definir e-business como negócios feitos através da internet, no sentido mais amplo da palavra negócio, desde contatos diretos com consumidores e fornecedores até análises de mercado, análises de investimentos, busca de informações sobre o macro ambiente, pesquisa de mercados etc.
Já o e-commerce é a atividade exclusiva de compra e venda através da internet.
Cloud computing (ou Computação nas nuvens)Cloud computing se refere, essencialmente, à ideia de utilizarmos, em
qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores.
Por que uma nuvem? Ao consultar livros de redes, telecomunicações e afins, pode-se perceber que o desenho de uma nuvem é utilizado para fins de abstração.
A computação nas nuvens simplesmente absorveu esta ideia, mesmo porque o desenho de uma nuvem, seguindo a ideia da abstração, passou também a representar a internet
Cloud computing X Computação localA vantagem da computação local, está no fato de ser possível utilizar as
aplicações mesmo sem acesso à internet. Entretanto, todos os dados gerados estão restritos a este computador.
Esta situação pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de software para cada computador, por exemplo.
A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido. Esta tendência cria a condição perfeita para a popularização da cloud computing.
Desde 2013 o provedor So-Net disponibilizou um plano de internet
de 2 Gbps. O pacote de dados ostenta em velocidade, mas não em
preço: Para contratá-lo um japonês desembolsa cerca de ¥ 4.980,
que equivale a, aproximadamente, R$ 100 reais.
Recentemente entrou em fase de testes a internet 5G para
celulares no Japão, que é 100 vezes mais rápida que a 4G.
Fonte: http://blog.aeru.com.br/a-internet-no-japao/
TI já não importa?
Com a cloud computing, muitos aplicativos, assim como os arquivos, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo.
Este conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na internet.
Ao fornecedor da aplicação cabem as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc.
O usuário não precisa se preocupar com nenhum destes aspectos, apenas com acessar e utilizar.
Outras vantagens da cloud computing:
- O usuário pode acessar determinadas aplicações independente do seu sistema operacional ou de hardware;
- O usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação: hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor do serviço;
- Compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se torna mais fácil uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a "nuvem".
Outras vantagens da cloud computing:
- Dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade, já que se um servidor parar de funcionar, por exemplo, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço;
- O usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em cloud computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o fará em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é, portanto, necessário pagar por uma licença integral de uso, tal como acontece no modelo tradicional de fornecimento de software.
Software as a Service (SaaS)Intimamente ligado à cloud computing está o conceito de Software as a Service (SaaS) ou, em português, Software como Serviço. Trata-se de uma forma de trabalho onde o software é oferecido como serviço, assim, o usuário não precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-lo. Nesta modalidade, no máximo, paga -se um valor periódico - como se fosse uma assinatura - somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso.
Infraestrutura como Serviço. Parecido com o conceito de PaaS, mas aqui o foco é a estrutura de hardware ou de máquinas virtuais, com o usuário tendo inclusive acesso a recursos do sistema operacional
Aula 5ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DA INFORMÁTICA NAS ORGANIZAÇÕES
Evolução do processamentocomputacional
Para
Máquina de diferença
de Charles Babbage
(1822)
Computador pessoal
ultraportátil
Evolução do armazenamentode dados computacional
Para
Primeira unidade de armazenamento em disco
da IBM (1956)
Capacidade: 5 Megabytes
Tamanho de uma geladeira
Kingston DataTraveler HyperX
Predator 1TB USB 3.0 Flash
Drive
Evolução do uso das Tecnologias de Informação nas organizações
No início do uso da informática nas organizações, as tecnologias tinham como finalidade apenas o processamento de dados.
Seus benefícios principais eram a agilidade e redução de custos através da mecanização de tarefas simples.
As primeiras aplicações mais comuns: foram folha de pagamento, contabilidade, controle de estoque, controle de contas a pagar e receber.
Numa segunda etapa da informatização, as tecnologias passaram a fornecer informações, além de manipulá-las. Surgem os primeiros sistemas de informação gerenciais, oferecendo relatórios de suporte gerencial, indo um pouco mais além dos relatórios operacionais. Seu benefício principal era fornecer dados para a tomada de decisão gerencial.
Organização: uma rede informação-decisão-ação
Na era atual da informatização, a tecnologia está preocupada em apoiar as decisões, e não só fornecer informações.
Se por exemplo, um administrador dispuser de sistemas que apoiem decisões, ele poderá somente entrar com suas ideias (alternativas de solução) e o sistema calcula as consequências.
Evolução da informática na organização em 6 estágios (níveis de maturidade)
Evolução da informática na organização em 6 estágios (níveis de maturidade)
Iniciação: Neste estágio o usuário é resistente ao uso da informática e seu envolvimento com a tecnologia é superficial. Poucas atividades são automatizadas.
Contágio: começam a proliferar sistemas informatizados (SI), que automatizam atividades antes desenvolvidas manualmente, porém sem integração das informações.
Controle: Crescimento explosivo do uso de SI na organização, que passa a exigir melhor gestão dos recursos de informática.
Evolução da informática na organização em 6 estágios (níveis de maturidade)
Integração: Neste estágio, SI passam a ser orientados para atender às necessidades dos níveis gerenciais, as informações são de melhor qualidade e é exigida maior integração entre elas.
Administração de dados: Os SI começam a ser organizados em termos de sistemas que interessam à organização como um todo e sistemas de uso setorial ou especializado, havendo cuidado com a correta administração dos dados, de modo a evitar redundâncias.
Maturidade: Neste estágio, a informação passa a ser considerada como patrimônio da organização.
Aula 6CONCEITOS DE SLA, SLR E SLM
SLA : Service Level Agreement
Um SLA é um contrato ou acordo que formaliza uma relação comercial entre um provedor de serviço e um cliente definindo o preço a ser pago em troca do fornecimento de um produto e/ou serviço sob certos termos, determinadas condições e garantias financeiras.
Ao estabelecer um SLA, realiza-se um alinhamento entre as expectativas do cliente e do fornecedor do serviço de TI. No SLA, trata-se dos aspectos operacionais da contratação, sendo fora do escopo, por exemplo, a documentação exigida da contratada referente a sua legalidade.
No caso de TI, um SLA pode ser estabelecido entre uma área de negócio e a área de TI e entre a área de TI e um fornecedor externo
SLA : Service Level AgreementElementos e exemplos de itens de um SLA:• Horas de serviço: 24x7, 5x8;• Suporte: tempo de resposta, tempo de solução, local;• Escalamento: quem, como em que momento;• Mudança: tempo médio, prazo, forma de requisição;• Disponibilidade: 99%, dentro da hora de serviço;• Confiabilidade: número de incidentes por um período de tempo;• Cobrança: fórmula, preço, método;• Rendimento: volume, número de usuários, tráfego de rede.
O SLA deve responder no mínimo as seguintes perguntas:• Qual será o serviço prestado?• Como o serviço será prestado?• Durante qual período o serviço será prestado?• Quais serão os pontos de contato?• Quais serviços/recursos estão excluídos?• O que acontecerá caso não seja realizado o acordado?
SLR e SLM
Na implementação de um serviço, é fundamental que sejam conhecidos os Requisitos de Nível de Serviço (ou Service Level Requirements – SLR). O SLR deve ser definido pelo dono do produto/serviço contratado, pois ele é quem conhece as necessidades do negócio. O SLR é a base para a formulação do SLA.
Quando o acordo de nível de serviço está implantado, a tarefa mais difícil passa a ser garantir que os níveis de serviço requeridos e especificados no acordo sejam atendidos. Para isto, é preciso definir indicadores e métricas que permitam acompanhar os níveis de serviço bem como mecanismos e relatórios para seu monitoramento.
O Gerenciamento de Nível de Serviço (ou Service Level Management –SLM) deve garantir uma boa comunicação com o cliente, o cumprimento do SLA estabelecido e identificar possíveis mudanças nos níveis de serviços em função de novos requisitos de negócio.
Aula 7PROCESSOS
CONCEITOS DE PROCESSOS; IDENTIF ICAÇÃO DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS; MAPEAMENTO DE UM PROCESSO; INSPEÇÃO DE PROCESSOS
O que é um processo?“um conjunto de atividades cuja operação conjunta produz um resultado de valor para o cliente” (HAMMER e CHAMPY, 1997);
“uma série de etapas criadas para produzir um produto ou serviço, incluindo várias funções preenchendo as lacunas existentes entre as diversas áreas organizacionais, objetivando com isto estruturar uma cadeia de agregação de valor ao cliente” (RUMMLER e BRACHE, 1995);
“processos de negócio são fluxos de trabalhos que atendem a um ou mais objetivos da organização e que proporcionam agregação de valor sob a óptica do cliente final” (SORDI, 2008).
O que é um processo?Objetivos do processo
Parâmetros de qualidade
Indicadores de performance
Dono do processo
PROCESSOEntrada Saída
Habilitadores
Controles
Insumos que serão
Modificados pelo processo
Recursos
Ferramentas
Documentação
Procedimento
Instrução de trabalho
Resultados
do processo
Exemplificando um processoEspecificações
Plantar uma árvoreEntrada Saída
Habilitadores
Controles
Local
Semente
Adubo
Jardineiro
Regador
Pá
Árvore plantada
A saída de um processo muitas vezes é a entrada de outro:
Especificações
Semear
Habilitadores
Controles
Local
Jardineiro
Pá
Árvore
plantada
Cavar
buraco
Fechar
buraco
Semente
plantadaBuraco
Jardineiro
Pá
Jardineiro
Regador
Notify Traveler
Receive Ticket Order
Reserve Seats
Charge Credit Card
Confirm Flight(s)
Issue e-Ticket
Plan Trip
Check Flights
Submit Ticket Order
Receive e-Ticket
Seats Available
Use Credit Card?
Charge OK?
Seats Available?
Notify Traveler
Frequent Flyer Mileage
Sufficient?
Subtract Mileage
NO
YES
NO
YES
NO
YES
NO
YES
Traveler Airline Web Site
YES
NO
Mapeamento e Modelagem de Processos
O Mapeamento de Processo é uma ferramenta gerencial e de comunicação que tem a finalidade de buscar um melhor entendimento dos processos de negócios ajudar a melhorar os processos existentes implantar uma nova estrutura voltada para processos.
O mapeamento também auxilia a empresa a enxergar claramente os pontos fortes, pontos fracos (pontos que precisam ser melhorados tais como: complexidade na operação, reduzir custos, gargalos, falhas de integração, atividades redundantes, tarefas de baixo valor agregado, retrabalhos, excesso de documentação e aprovações), além de ser uma excelente forma de melhorar o entendimento sobre os processos e aumentar a desempenho do negócio.
Técnicas de Mapeamento de Processos
Entrevistas;Questionários;
Reuniões e workshops;Observação de campo;
Análise da documentação existente;
Análise de sistemas legados;Coleta de evidências.
10 passos para Mapear e Modelar um processo
1: Identificar os objetivos do processo
2: Identificar as saídas do processo
3: Identificar os clientes do processo
4: Identificar as entradas e componentes do processo
5: Identificar os fornecedores do processo
6: Determinar os limites do processo
7: Documentar o processo atual
8: Identificar melhorias necessárias ao processo
9: Consenso sobre melhorias a serem aplicadas ao processo
10: Documentar o processo revisado.
Ferramentas para desenho de processos
Ferramentas para desenho de processos
Ferramentas para desenho de processos
Ferramentas para desenho de processos
Onde aprender sobre processos
Melhoria contínua dos processos:O ciclo de Deming (PDCA)
O Ciclo PDCA tem como estágio inicial o planejamento da ação, em seguida tudo o que foi planejado é executado, gerando, posteriormente, a necessidade de checagem constante destas ações implementadas. Com base nesta análise e comparação das ações com aquilo que foi planejado, o gestor começa então a implantar medidas para correção das falhas que surgiram no processo ou produto
Aula 8PLANEJAMENTO E JUSTIFICATIVA DAS APLICAÇÕES EM TI
Planejamento e Justificativa das Aplicações em TI
O processo de planejamento para novas aplicações de TI começa com a análise do plano estratégico da organização, que determina a missão geral da empresa, as metas que advêm dessa missão e as etapas gerais necessárias para alcançar essas metas.
O plano estratégico organizacional e a arquitetura de TI existente fornecem os dados para desenvolver o plano estratégico de TI (PDTI ou PETI).
Planejamento e Justificativa das Aplicações em TI
A arquitetura de TI delineia a forma como se devem utilizar os recursos de informação da organização para realizar a missão. Ela abrange os aspectos técnicos e gerenciais dos recursos de informação:
Aspectos técnicos: englobam o hardware e os sistemas operacionais, as redes, os sistemas de gerenciamento de dados e o software de aplicações.
Aspectos gerenciais: especificam como administrar o departamento de TI, como os gerentes de áreas funcionais participarão e como as decisões de TI serão tomadas
O plano estratégico e operacional de TIO plano estratégico de TI é um conjunto de metas de longo prazo que descrevem a infraestrutura de TI e as principais iniciativas de TI necessárias para alcançar as metas da organização.
O plano estratégico de TI deve atender a três objetivos:
1. Estar alinhado com o plano estratégico da organização.
2. Fornecer uma arquitetura de TI onde usuários, aplicações e bancos de dados sejam integrados e operem em rede sem interrupções.
3. Alocar de forma eficiente os recursos de TI entre projetos concorrentes, para que possam ser concluídos a tempo, dentro do orçamento e com a funcionalidade necessária.
Depois da empresa ter elaborado seu plano estratégico de TI, ela desenvolve o plano operacional de TI, que consiste em um conjunto de projetos que serão executados pelo departamento de TI .
Avaliando os Custos de TI
Todas as empresas possuem uma quantidade limitada de recursos disponíveis. Por essa razão, precisam justificar o investimento de recursos em algumas áreas, incluindo TI, em vez de em outras. Basicamente, justificar o investimento em TI inclui três funções: avaliação de custos, avaliação de benefícios (valores) e a comparação dos dois.
Essa comparação normalmente é chamada de análise de custo-benefício. A análise de custo-benefício não é uma tarefa simples.
Avaliando os Custos de TI
Uma das principais dificuldades é alocar custos fixos entre diversos projetos de TI. Para a TI, os custos fixos incluem o custo da infraestrutura, dos serviços de TI e do gerenciamento de TI.
Outro problema é o fato de que o custo de um sistema não termina quando este é instalado. Os custos de manutenção, depuração e melhorias dele podem continuar por muitos anos. Em alguns casos, sequer vão ser previstos quando o investimento é feito.
Um exemplo de custos não previstos
Um exemplo incrível das despesas não antecipadas foram os projetos de reprogramação do Ano 2000 (Y2K), que custaram às organizações do mundo inteiro bilhões de dólares no final do século XX. Na década de 1960, a memória de computador era muito cara. Para economizar dinheiro, os programadores codificaram o “ano” no campo de data como 19_ _.
Com o “1” e o “9” codificados de modo fixo no programa de computador, somente os dois últimos dígitos variavam, de modo que os programas de computador precisavam de menos memória, Porém, esse processo significava que quando atingíssemos o ano 2000.
Os computadores teriam 1900 como o ano, em vez de 2000. Essa técnica de programação poderia ter causado sérios problemas, por exemplo, com aplicações financeiras, aplicações de seguros e muitas outras.
Estratégias para Aquisição de Aplicações de TI
Se uma empresa tiver justificado, com sucesso, um investimento em TI, ela precisa, então, adquiri-lo. As empresas possuem várias opções para adquirir aplicações de TI. As seis principais são:
1. Comprar as aplicações; 2. Alugá-las; 3. Usar software de código aberto; 4. Usar software como um serviço; 5. Terceirizá-las e6. Desenvolvê-las internamente.
Vantagens e limitações da opção de comprar
Vantagens Desvantagens
Muitos tipos diferentes de software
de prateleira estão disponíveis.
O software pode não satisfazer completamente as
necessidades da empresa.
O software pode ser testado. Pode ser difícil ou impossível de modificar, ou pode
exigir alterações nos processos de negócio para ser
aplicado.
Economia de tempo optando-se
pela compra em vez da construção
A empresa não terá controle sobre melhorias e novas
versões do software.
A empresa pode saber o que está
adquirindo antes de investir no
produto.
Pode ser difícil integrar o software comprado aos
sistemas existentes.
A empresa não é o único usuário. Os fornecedores podem desistir de um produto
O software comprado pode evitar a
necessidade de contratar pessoal
especificamente dedicado a um
projeto.
O software é controlado por outra empresa com as
próprias prioridades e considerações comerciais. A falta
de conhecimento profundo da empresa compradora
sobre o funcionamento do software e por que ele
funciona de determinada maneira.
Alugar as AplicaçõesComparada com a opção de compra, a opção de aluguel pode resultar em economias substanciais de tempo e dinheiro. O aluguel pode ser especialmente atraente para pequenas e médias empresas que não podem fazer grandes investimentos em software de TI. As grandes empresas também podem preferir alugar pacotes a fim de testar soluções de TI potenciais antes de se comprometerem com investimentos pesados.
Software como Serviço (que discutimos na parte 4)
Software de Código AbertoAs organizações podem usar software de código aberto (que discutiremos na parte 12) .As organizações obtêm uma licença para empregar um produto de software de código aberto e o utilizar como se encontra, ou customizá-lo, para desenvolver aplicações.
TerceirizaçãoMuitas empresas de software oferecem uma série de serviços de terceirização para desenvolvimento, operação e manutenção de aplicações de TI. A parte 13 do nosso curso é dedicada à terceirização.
Desenvolver a Aplicação dentro da Empresa A terceira estratégia de desenvolvimento é “construir” as aplicações internamente. Embora esse método normalmente seja mais complexo e demorado do que comprar ou alugar, ele frequentemente leva a uma satisfação maior das necessidades organizacionais específicas
Instituições públicas
No caso de aquisições de TI em instituições públicas, auditáveis pelo TCU (Tribunal de Contas da União), segue-se a lei 8666/93, que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
O Governo Federal publicou um manual com recomendações para orientar a correta contratação. A última versão deste manual, O Guia Prático para Contratação de Soluções de TI, pode ser obtido no site: http://www.governoeletronico.gov.br/
Aula 9SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Como já vimos, a TI tem se desenvolvido muito nas empresas, o que leva à necessidade do administrador moderno entender seus conceitos, sua abrangência e suas aplicações, devendo estar munido de conhecimentos técnicos e de gestão para que possa desempenhar bem o seu papel como responsável por decisões e gestor dos recursos financeiros e tecnológicos disponibilizados dentro de uma organização.
Arquitetura da Tecnologia da Informação:
É um mapa dos recursos de informação de uma organização,
sendo também um guia para as operações atuais e um modelo
para as orientações futuras. Garante aos gerentes que a estrutura
de TI da organização será capaz de suportar as exigências das
estratégias adotadas pela empresa, considerando suas expansões
futuras. Dessa forma, a arquitetura de TI deverá integrar os
requisitos de informação da organização e a de seus usuários, a
infraestrutura de TI e todas as aplicações.
Na arquitetura de TI, o projetista precisa de informações que podem ser
classificadas em duas partes:
As necessidades empresariais para informações: os objetivos e
problemas organizacionais, destacando quais contribuições podem ser
dadas pela TI. Os usuários em potencial da TI desempenham um papel
crítico nessa parte do projeto;
A Infraestrutura de TI, aplicações legadas e planejadas: Essa
informação inclui como os processos planejados de TI podem ser
integrados entre si ou com os recursos legados (já existentes), de
forma a suportar as necessidades de informação da organização.
Infraestrutura da tecnologia da informaçãoA infraestrutura da tecnologia da informação de uma organização consiste
nas instalações físicas, componentes da TI, serviços da TI e gerência da TI
que oferecem suporte à organização.
Os componentes da TI são o hardware de computador e tecnologias de
comunicações que são usados pelo pessoal da TI para produzir serviços da
TI. Os serviços da TI incluem gerenciamento de dados, desenvolvimento de
sistemas e aspectos de segurança . As infraestruturas da TI incluem esses
recursos, além de sua integração, operação, documentação, manutenção e
gerenciamento. A infraestrutura de TI também nos diz como os recursos de
computação específicos são organizados, operados e gerenciados.
Conceito de SistemasEntende-se por sistemas o conjunto de elementos interagentes e interdependentes, cada qual com sua função específica, que trabalha em sintonia para atingir determinado objetivo comum. Veja se essa definição não se encaixa perfeitamente num sistema de equações:
Definições:
• Tecnologia da Informação: componente tecnológico de um sistema de
informação.
• Sistema de Informação: processo para coletar, armazenar, analisar
dados e fornecer informações para atingir metas organizacionais. A
empresa pode utilizar a tecnologia da informação para auxiliar neste
processo, através de softwares, hardwares, redes e outros componentes
tecnológicos disponíveis.
Os sistemas de informação são elaborados para a transformação, de
maneira econômica, de dados em informação e conhecimento
SI: Componentes Básicos
Alguns dos componentes básicos dos sistemas de informação são:
Sistema de informação (SI): processo que coleta, processa,
armazena, analisa e dissemina informações para uma finalidade
específica;
Banco de dados: coleção de arquivos relacionados, tabelas, relações
e assim por diante, que armazena dados e as associações entre eles.
Rede: sistema de conexão (com ou sem fio) que permite o
compartilhamento de recursos por diferentes computadores.
SI: Componentes Básicos
Procedimentos: conjunto de instruções sobre como combinar os
componentes dos sistemas de informação a fim de processar
informações e gerar a saída desejada.
Hardware: Um conjunto de dispositivos (por exemplo, processador,
monitor, teclado e impressora) que, juntos, aceitam dados e
informações, os processam e os apresentam.
Software: Um conjunto dos programas que permitem que hardware
processe dados.
Sistemas Integrados de Gestão - SIG:
Podem existir vários sistemas de informação diferentes em uma mesma
organização. Por isso é importante o planejamento e o controle desses
recursos para que se tenha o máximo de integração possível entre eles
para que sejam reduzidos os custos de armazenamento e processamento
dos dados que circulam entre os mesmos.
Processo integrado de planejamento e gestão de todos os recursos e seu uso
em toda a empresa.
Nem todas as empresas possuem integração total de seus sistemas de
informação, seja por falta de recursos financeiros ou por não terem acesso ao
componente tecnológico que dê suporte a este tipo de processo.
Os sistemas podem ser integrados através de redes que permitem que
as pessoas possam acessar informações de todos os pontos da
empresa.
A partir do momento que a organização utiliza uma rede mais ampla como a
internet, integrando suas diferentes áreas e parceiros do negócio
(fornecedores, clientes, distribuidores), pode-se dizer que a empresa está em
um nível de integração global.
Esta integração dos sistemas pode evoluir dando origem ao que
denominamos sistemas Inter organizacionais, que, como o próprio nome diz,
envolve o fluxo de informações entre duas ou mais empresas.
Enterprise Resource Planning(ERP) – Planejamento dos Recursos
Empresariais
Sistema estruturado para integrar os diversos departamentos de uma
empresa. Ele permite que fornecedores, parceiros e empresa tenham
acesso à informação necessária para operacionalização dos processos do
negócio.
A integração do ERP ao e-business, conhecido como e-ERP, na verdade
não modifica a essência do modelo. Embora o e-ERP permita a integração
com o meio externo, internamente ele continua a trabalhar em sua
estrutura funcional.
Exemplos de Sistemas de Informação Gerenciais
Enterprise Resource Planning (ERP)
Supply Chain Management(SCM) – Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos
Para gerenciar o fluxo mundial de componentes e produtos
desenvolveu-se o e-SCM que visa integrar a cadeia de suprimentos.
O e-SCM permite integrar informações de todos os componentes da
cadeia de suprimentos agilizando o fluxo para atendimento de pedidos
e pagamentos. A manutenção do atendimento ao cliente no pós-venda
também pode ser incluída neste processo através da integração do e-
SCM, do e-commerce e do e-CRM. Esses dois últimos são
apresentados a seguir.
Customer Relationship Management (CRM) – Gerenciamento do
Relacionamento com o Consumidor
Serviço que permite a aproximação da empresa com o consumidor e
admite que os clientes são o centro do negócio. O e-CRM não deve ser
considerado uma ferramenta de vendas e gestão de promoção de
produtos e sim como um componente do e-business que visa fortalecer
a gestão do relacionamento com o cliente.
E-Commerce(EC) – Comércio Eletrônico
O e-commerce é a parte visível do iceberg chamado e-businesse
descreve o processo de compra, venda ou troca de produtos, serviços e
informações via rede de computadores, incluindo a internet.
Há uma forte integração entre o ERP, SCM e CRM com o e-commerce.
Na verdade, é difícil estabelecer os limites de atuação de um com o
outro. Essa sobreposição dos subsistemas pode ser chamada de
integração
As empresas podem utilizar cada uma dessas
aplicações separadamente ou de forma combinada,
permitindo desde a integração da cadeia de valores,
passando pela transformação de seu setor produtivo
para alavancar a sua competitividade, até o grau mais
avançado de utilização do e-business que é a
associação de recursos de várias empresas de forma
a aumentar a eficiência e otimizar custos.
Aula 10INCLUSÃO DIGITAL
E-GOV
IMPAC TOS AMBIENTAIS
Inclusão digital
Processo de democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação.
Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades.
Precisa de três instrumentos básicos que são: computador, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas.
Inclusão digitalEntre as estratégias inclusivas estão projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
A inclusão digital volta-se também para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade para usuários com deficiência.
Social ResponsibilityOne Laptop per Child initiative
E-Gov: Governo Eletrônico
O governo eletrônico também atua por meio da inclusão digital para que o cidadão exerça a sua participação política na sociedade do conhecimento. As iniciativas nessa área visam garantir a disseminação e o uso das tecnologias da informação e comunicação orientadas ao desenvolvimento social, econômico, político, cultural, ambiental e tecnológico, centrados nas pessoas, em especial nas comunidades e segmentos excluídos.
Como exemplos de iniciativas do Governo Eletrônico no Brasil, podemos citar o uso das urnas eletrônicas, o site Portal da Transparência, a declaração de Imposto de Renda pela Internet, Telecentros e diversos projetos de inclusão social
Tecnologia e os Impactos Ambientais
Lixo TecnológicoAo descartar um eletrônico em lixo comum, há grande possibilidade de que os componentes tóxicos contaminem o solo e cheguem até os lençóis freáticos, afetando também a água, que poderá ser usada para irrigação, para dar de beber ao gado e dessa forma, esses elementos podem chegar até o homem.
See CBS video on disposal of e-waste
Lixo Tecnológico
Elemento Onde é usado
Chumbo: Causa danos ao sistema nervoso e
sanguíneo
Computador, celular, televisão
Mercúrio: Causa danos cerebrais e ao fígado. Computador, monitor e TV de tela plana
Cádmio: Causa envenenamento, danos aos ossos,
rins e pulmões
Computador, monitores de tubo antigos,
baterias de laptops
Arsênico: Causa doenças de pele, prejudica o
sistema nervoso e pode causar câncer no pulmão.
Celular
Belírio: Causa câncer no pulmão. Computador, celular
Retardantes de chamas (BRT): Causam desordens
hormonais, nervosas e reprodutivas.
Diversos componentes eletrônicos, para
prevenir incêndios
PVC: Se queimado e inalado, pode causar
problemas respiratórios
Em fios, para isolar corrente
Os danos causados pelos componentes tóxicos são diversos. Confira as principais
doenças que podem ser causadas pelos elementos mais comuns encontrados nos
eletrônicos que usamos no dia-a-dia (Fontes: Greepeace e eWaste Guide):
Lixo Tecnológico: Em busca de soluções
No dia 5 de Agosto de 2010 foi aprovada a Lei Federal nº 12.305, referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, que obriga a dar-se destinação adequada para os resíduos eletroeletrônicos. No Estado de São Paulo foi promulgada em julho de 2009 a Lei Estadual 13.576 que institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico.
Um conceito muito importante a ser implantado, é o da logística reversa, onde o fabricante de um produto é responsável pela coleta no momento do seu descarte, completando assim, o ciclo de vida do seu produto.
Em busca de soluções: Green IT
Conjunto de práticas que torna mais sustentável e menos
prejudicial o uso da computação. Está ligado aos
processos de fabricação dos componentes, administração, utilização dos equipamentos e descarte do “lixo eletrônico”
Parte 11CONCEITOS RELACIONADOS A GOVERNANÇA DE TI
“Precisamos nos livrar do hábito de
governar o país por meio de crises.
Temos que conquistar de volta a confiança do povo americano”
Barack ObamaFonte: Revista ISTOE, 18.Out.13
Governança: O que significa?
Governança é o conjunto de responsabilidades e práticas exercidas pela diretoria e pela gerência executiva com o objetivo de prover uma direção estratégica à empresa, assegurando que seus objetivos sejam alcançados e seus riscos gerenciados apropriadamente, verificando que seus recursos sejam usados de forma responsável, com ética e transparência.
A governança nas empresas visa a responder a 4 questões básicas:
1. Se a empresa está fazendo as coisas certas.
2. Se a empresa está atuando de forma correta.
3. Se o uso de recursos é eficaz e eficiente.
4. Se os objetivos estabelecidos são alcançados.
Os 3 pilares que sustentam a governança
GESTÃO
AUDITORIA
TI
GOVERNANÇA
• Gestão – estabelece um sistema de controle gerencial, bem como um ambiente que promova o alcance dos objetivos do negócio.
• Auditoria – avalia de forma independente a adequação e a eficácia dos controles estabelecidos pela gerência/diretoria.
• Tecnologia da Informação – apoia e capacita a execução dos controles do nível estratégico ao operacional.
Relação entre as governanças
Governança Corporativa foca-se em:• Saúde financeira da empresa• Estratégia• Controladoria• Gestão de riscos• Gestão de eventos críticos• Confiabilidade dos recursos
financeiros
Governança de TI foca-se em:• Alinhamento de TI com os
objetivos• Uso dos recursos de TI• Gerência dos riscos de TI• Valor agregado
Governança Empresarial foca-se em:• Planejamento estratégico e alinhamento com os
objetivos da empresa• Gestão dos sistemas financeiros e contábeis• Operações da empresa• Controles internos
Governança Empresarial
Governança em TI
Governança Corporativa
Best PracticesLearning from the mistakes of others!
Best practices (melhores práticas)
“Melhor Prática” é todo processo ou atividade que já foi testado e aprovado por um número suficiente de empresas e organizações.
O uso e o impacto da adoção de Melhores Práticas no gerenciamento de serviços em TI procura resposta a uma pergunta fundamental: Como o uso de Melhores Práticas pode ser revertido em lucro ou aumento de valor para os acionistas da empresa?
Sem a adoção de Melhores Práticas no gerenciamento de serviços de TI, muitas empresas ainda estariam perdendo tempo e dinheiro com métodos e procedimentos inadequados.
Conjuntos de boas práticas
Como vimos, utilizar “boas práticas”, trata-se de não “reinventar a roda” e de focar esforços em ações que efetivamente funcionam, de reduzir custos e minimizar riscos.
ITIL e COBIT são dois dos modelos que podem ser abordados dentro do contexto da Governança. Vamos conhecer um pouco desses dois conjuntos de melhores práticas amplamente utilizados pelas Tis do mundo inteiro.
CoBIT - Control Objectives for Information and related Technology
Imagine que você é o diretor de TI de uma empresa com mais de 8.000 funcionários e a TI possua 80 pessoas que atuam nas mais diversas áreas. O que você deve fazer para saber se o gerenciamento de projetos de TI é bom ou ruim? Que critérios adotar para medir seu trabalho e comparar com o que outras organizações fazem? o COBIT (objetivos de controle para a informação e tecnologia) resolve essa questão.
O COBIT define 34 áreas de processo da TI e fornece formas de medir a maturidade de cada uma. Digamos que você, resolva melhorar o seu nível de maturidade em gerenciamento de projetos de TI. O que você deve fazer?
O primeiro passo a ser seguido é descobrir qual é o grau de maturidade atual em gerenciamento de projetos de TI da empresa. O próximo é saber qual grau de maturidade a empresa precisa atingir. O COBIT também auxiliará você a encontrar essa resposta.
E se você quiser saber o quanto a equipe é boa em lidar com incidentes de TI? Os usuários acham que os serviços prestados pelo provedor de TI são de alta ou de baixa qualidade? Existe capacidade ociosa na TI? Enfim, mais uma vez, o COBIT possui todas essas respostas.
A principal missão do COBIT é então, fornecer uma forma concreta de a empresa implementar o alinhamento entre os objetivos de negócio e os objetivos da TI.
Ciclo básico do COBIT
ITIL - Information Technology Infrastructure Library
Existem, porém, algumas perguntas que o COBIT não responderá. São aquelas perguntas começadas com “Como...”. Isso porque o COBIT possui informações sobre os controles que devem ser perseguidos e os indicadores-chave de desempenho em todas as áreas da TI, mas não possui informações sobre como a organização irá suprir as lacunas (gaps) para amadurecer em alguma área.
É aí que entram as boas práticas como a ITIL.
A ITIL contém processos que visam à melhoria do sistema de gerenciamento de serviços de TI. Caso a empresa note, por meio do COBIT, que o seu grau de maturidade em gerenciamento de incidentes de TI é ruim, ela poderá usar a ITIL a fim de melhorar esse processo, pois a ITIL contém informações sobre o que deve ser feito.
58% das empresas do Brasil já adotaram, em algum nível, as recomendações do ITIL.
ITIL V3 – os cinco livros
Os cinco livros são:
Estratégia do serviço (Service Strategy).
Projeto de serviço (Service Design).
Transição do serviço (Service Transition).
Operação do serviço (Service Operation).
Melhoria contínua do serviço (ContinualService Improvement).
Em 2007 foi lançada a versão 3 da ITIL, composta por 26 processos agrupados em 5 volumes. Esses volumes privilegiam o ciclo de vida dos serviços de TI.
A ITIL não é uma metodologia. É um conjunto de boas práticas
para construir processos para a área de TI nas organizações.
Esses processos podem ser idênticos aos que existem nos livros
de ITIL, ou adaptados de acordo com a realidade da empresa.
Assinale I para ITIL e C para COBIT:⃝ Possui controles para o que deve ser feito na área de TI.⃝ Contém detalhes sobre como atingir metas de processo.⃝ Possui detalhes sobre entradas e saídas de processos.⃝ Contém informações sobre metas de negócio.⃝ Possui modelos de maturidade para áreas de processo.⃝ Possui indicadores de meta dos processos.⃝ Contém informações menos abrangentes e mais detalhadas.⃝ Contém informações mais abrangentes e menos detalhadas.
C II C C C I C
Certificações
Parte12SOFTWARE PROPRIETÁRIO X
SOFTWARE L IVRE
Qual caminho seguir?Os conceitos de Software Livre e Software Proprietário são duas questões tratadas com muita atenção e sempre muito discutidas, tanto pelos que são a favor quanto pelos que são contra, é
constante a dúvida dos usuários a respeito das vantagens e desvantagens dos mesmos com relação á sua utilização. Na verdade o que irá influenciar na escolha e decisão de suas vantagens é o objetivo do uso
Software livre
Vantagens:
Para o setor empresarial é uma ótima alternativa, sendo muito utilizado por diversas empresas, principalmente se há muitos computadores para serem instalados, dispensando a contratação de um especialista no programa para ajudar na manutenção e nos treinamentos da empresa.
Desvantagens:
Se a utilização tiver como finalidade apenas uso pessoal muitas vezes não compensará, pois tomando como base o sistema operacional Linux, que é o software livre mais conhecido atualmente, há uma facilidade em realizar instalações, porém ao utilizá-lo o mesmo pode ser tornar um mais complicado devido aos códigos que exigem certo conhecimento por parte do usuário.
The Open Source Movement
Linux
Apache Web server
The Open Source Movement (continued)
Mozilla
Firefox
Thunderbird
Software Proprietário
Vantagens:
Da mesma forma que o software livre, deve-se visar sempre à finalidade. O Software Proprietário normalmente já traz em sua programação certa forma simplificada de utilização e manutenção, isso devido ao pagamento que o usuário necessitou realizar para adquiri-lo não necessitando muitas vezes de um técnico para manutenção, podendo ser feito por si só.
Desvantagens:
Para empresas sua utilização pode não ser muito compensativa, devido ao custo e a utilização em muitas marcas, o que pode afetar a capacidade financeira da empresa.
Diferenças básicas
Agora que você já conhece as vantagens e desvantagens, o mais importante é sempre analisar cuidadosamente as necessidades da organização e capacidade de gastos e só então optar pela melhor opção, atendendo as suas necessidades ou de sua empresa.
O site Osalt.com organiza os softwares por categorias, como banco de dados (database), desenvolvimento (development), manipulação gráfica (graphicapplications), segurança (security & privacy), entre outros.
Ao clicar em qualquer das categorias, o visitante pode escolher como listar os softwares. As opções são: listar por software proprietário, listar por software livre, listar por softwares para Windows, listar por softwares para Linux e listar por softwares para Mac OSX.
Cada software indicado é acompanhado de uma breve descrição. Ao clicar no link de um software proprietário, uma relação de programas alternativos de código aberto é exibida.
Opinião profissional 1
Opinião profissional 2
Economias obtida com a incorporação do Open Office.org no Metrô de São Paulo
SOFTWARE LIVRE É USADO EM 48% DAS
MICROEMPRESAS NO BRASIL, DIZ IBGEDados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (13), revelaram que 48,3% das microempresas brasileiras usaram softwares livres em 2010. Porém, apenas 3,3% delas desenvolveram seus próprios programas. A pesquisa sobre o “Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Empresas” mostrou ainda que 96,6% das microempresas (de um a nove funcionários), que têm computador, utilizaram programas prontos para uso. A TIC-Empresa ainda revelou que, entre as empresas de maior porte, 95,1% adotaram pacotes prontos para uso e 49,5% utilizaram softwares livres.
Apenas 8,5% delas declararam desenvolver seus próprios programas. Já 52,4% das empresas com 500 funcionários ou mais afirmaram desenvolver seus próprios softwares.
Leia o artigo completo em: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/12/software-livre-e-usado-em-48-das-microempresas-no-brasil-diz-ibge.html
Parte 13REENGENHARIA
TERCEIRIZAÇÃO
Reengenharia
A reengenharia é uma ferramenta de gestão cujo conceito surgiu na década de 90. Seu objetivo é tornar a empresa mais competitiva através de medidas que, por meio da análise minuciosa de todo trabalho necessário para produzir os produtos ou serviços, elimine processos ultrapassados, reinvente novos procedimentos operacionais, proporcionando a redução de custos, aumento do grau de satisfação do cliente e aumento da produtividade.
Na reengenharia os processos que não se adequam as mudanças são substituídos, podendo até mesmo ser eliminados.
A reengenharia é vista como alternativa para proporcionar as organizações os meios necessários para sobreviver, através de sua transformação e adaptação à nova realidade.
Tipos de reengenharia
De negócio: repensar e recriar o negócio como um todo.
Cultural: relacionado a mudança da filosofia e de valores no trabalho.
Estratégica: busca recriar a forma de ser da empresa.
De sistema: mudança na forma de processar a informação com nova tecnologia.
De informação: mudanças no uso de hardware e software.
De processo: procura reinventar cada processo analisado.
A reengenharia não deve ser vista somente como a melhoria do funcionamento dos processos ou reestruturação de determinadas funções da empresa, mas como renovação dos processos, da estrutura, das tarefas, dos instrumentos e das regras de administração em função de um projeto.
A reengenharia visa a mudança inovadora dos processos por meio dos quais a empresa se adapta a condições mais severas (custos altos, concorrência, escassez de recursos, novas tecnologias, regras impostas) e responde às expectativas (preços baixos, canais de distribuição, produtos inovadores).
Terceirização ou Outsourcing
Terceirização (ou outsourcing) nos negócios significa simplesmente delegar a responsabilidade sobre certas tarefas, processos ou trabalhos da empresa a terceiros.
A terceirização é uma tendência comum nas empresas hoje em
dia, em todos os tipos de organizações: de pequeno, médio e grande porte.
A principal razão pela qual a maioria das empresas terceiriza é para economizar tempo e dinheiro. A presença de tecnologias sofisticadas e soluções de suporte têm feito os serviços de terceirização acessíveis e muito compensatórios.
Offshoring
Call center in India
Embora a maioria das pessoas veja a terceirização como uma tendência positiva nas empresas, é importante saber que ela tem seus riscos particulares, especialmente no que diz respeito à terceirização nos serviços na tecnologia da informação (TI), tais como suporte, infraestrutura, e manutenção
É importante entender os benefícios e os riscos da terceirização de serviços de TI antes de tomar uma decisão final para terceirizar. Independentemente das inúmeras vantagens da terceirização, os empresários não devem perder de vista os riscos da terceirização de serviços de TI. É importante pesar os benefícios e riscos da terceirização de serviços de TI corretamente para garantir que a decisão final agregará valor ao seu negócio.
Vamos observar em seguida, o que se espera com a terceirização, alguns benefícios e risco possíveis nesta operação.
O que se espera com Outsourcing?• Custos reduzidos
• Capacidade variável
• Possibilidade de focar as competências-chave ao livrar-se das periféricas
• Complementar a falta de recursos
• Trabalho realizado com maior eficiência
• Maior flexibilidade para se adequar as circunstâncias
corporativas e comerciais que mudam
• Maior controle do budget através de custos previsíveis
• Menor investimento contínuo eminfra-estrutura interna
• Acesso a liderança de pensamento e inovação
• Possível entrada de caixa resultante de transferência de ativos para o novo fornecedor
Benefícios da terceirização de serviços de TI
Os principais benefícios da terceirização de serviços de TI giram em torno da economia de tempo e dinheiro. Isso inclui:
1. Redução da carga de trabalho
2. Ajuda na gestão de pagamentos
3. Promoção de modelos proativos de negócios
4. Redução dos custos de TI
Riscos da terceirização de serviços de TI
Os principais riscos associados com a terceirização de serviços de TI giram em torno de acessibilidade ao serviço.
1. Risco de confiabilidade
2. Risco de relação interpessoal
3. Riscos de conectividade da Internet
4. Riscos de segurança e privacidade
Em suma, a terceirização de serviços de TI tem benefícios e riscos que são significativos. A terceirização como uma tendência de negócios está sujeita a continuar sendo lucrativa para as empresas que procuram desfrutar de uma economia significativa de tempo e custo nos serviços e suporte de TI.
O que os empresários devem fazer é avaliar o que é mais importante para eles. Por exemplo, se um empresário acha que manter um controle interno de todos os processos dos negócios é mais importante do que a economia de tempo e dinheiro na terceirização, então é melhor para ele fazer tudo internamente.
Privacidade e segurança são fatores muito importantes, especialmente em algumas linhas de negócios.
O desafio para os fornecedores é eliminar os riscos críticos, tais como segurança e privacidade para garantir que os clientes se sintam confortáveis a percebam os benefícios da terceirização.
Estudo de caso: Foco Da Dupont Químicos, não Tecnologia da Informação
A DuPont, o 2ºmaior conglomerado químico do mundo, depois da alemã BASF, desenvolveu alguns dos materiais mais inovadores de hoje, incluindo nylon, Teflon, Kevlar e Lycra. A empresa registrou quase US$ 32 bilhões em receitas em 2008.
Os executivos da DuPont descrevem a organização como uma “empresa de ciência global”, cujas principais competências são pesquisa química e desenvolvimento. Em um esforço para focar nessas áreas, a Dupont decidiu terceirizar sua função inteira de tecnologia da informação. Embora essa proposta tenha gerado alguma preocupação inicial, a lógica por trás da sugestão foi simples e irrefutável: a DuPont é uma empresa de ciência, e não uma empresa de TI.
Tradicionalmente, a terceirização da tecnologia envolve vários vendedores diferentes, cada um com responsabilidades separadas e distintas. Porém, a DuPont optou por terceirizar sua função de TI inteira para um único provedor de soluções: a Computer Science Corporation –CSC.
O contrato inicial entre a DuPont e a CSC, por 1O anos e US$ 4 bilhões, é o maior projeto de terceirização isolado na história corporativa, até meados de 2009. Sob esse acordo, 2.600 trabalhadores de TI da DuPont se tornaram funcionários da CSC. O contrato exigia que a CSC desse suporte às operações de TI da DuPont em 40 países, e englobava o ciclo de vida do sistema inteiro, da engenharia à administração.
O acordo incluía especificamente o suporte para redes, e-mail, computadores de porte médio e mainframe, funções de help-desk, mais de 55.000 computadores desktop e suporte para o sistema de planejamento de recursos empresariais SAP R/3 da DuPont. Dessa forma, a terceirização tem sido coerentemente benéfica para a DuPont.
Desde que ela entrou no contrato , os custos de suas operações de TI reduziram de 6% a 8% a mais do que as estimativas
projetadas. Além disso, a satisfação do usuário com os sistemas de informação da organização aumentou significativamente. De fato, os resultados forneceram à DuPont o incentivo suficiente para assinar com a CSC uma extensão de contrato de sete anos em 2008, com um valor de quase US$ 2 bilhões.
Fonte: Dupont: IT Outsourcing Provides the FIexIbIIity for Chanqe” CSC Case Study
PERGUNTAS
1. Em sua opinião, por que mais organizações não têm adotado o modelo de terceirização de funções de TI que a DuPont adotou?
2. Que desvantagens você pode ver com esse tipo de acordo de terceirização?
Infra estrutura de TIUMA BREVE EXPLICAÇÃO
Parte 14
PROCESSADOR
MEMÓRIA TEMPORÁRIA
MEMÓRIA PERMANENTE
Principais componentes físicos de um computador
PLACA MÃE
LINUX
APPLE
WINDOWS
Principal software: Sistema Operacional
ANDROID
Um Super computador: o Servidor
Servidores são acomodados em ...
... racks que são dispostos em ...
... Datacenters
Todo dispositivo conectado à Internet, possui um MAC address.
É a identidade do dispositivo: não existem MAC address repetidos no mundo!
Vamos descobrir o MAC de um computador através do comando ipconfig
/all
A identidade dos dispositivos na rede: MAC
Placa de rede de um computador
A rede e seus dispositivos
A rede e seus dispositivos
SWITCHES: Conectam de maneira inteligente os computadores, impressoras outros switches etc.
UTM: Segurança em Um único equipamento
WAN: A grande rede
Infraestrutura de datacenter
Espero ter cumprido com o objetivo desta disciplina, que foi o de mostrar a vocês, futuros administradores, a importância
de compreender como a TI pode alavancar os negócios de qualquer que seja o tipo de organização em que trabalhe ou
venha a trabalhar.
Mesmo que você não seja o responsável direto pela TI, é necessário que possa compreender todo o envolvimento de TI nas operações, assim como suas implicações nos objetivos
da empresa.
Chegamos ao fim!