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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - BACHARELADO (BTI)
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
Natal, novembro de 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
2
S U M Á R I O
1 JUSTIFICATIVA 6
1.1 O modelo de formação em dois ciclos 6
1.2 A demanda por profissionais em TI 8
2 OBJETIVOS 9
3 PERFIL DO EGRESSO E CAMPO DE ATUAÇÃO 10
4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 12
5 ESTRUTURA CURRICULAR 14
5.1 Sobre a oferta de vagas 15
5.2 Exigências para a Integralização Curricular 16
5.3 O Núcleo Comum 17
5.4 As ênfases do BTI 19
5.5 Mecanismos de Seleção 20
6 ÊNFASES DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA 21
6.1 Ênfases sem segundo ciclo 22 6.1.1 Tecnologia da Informação 22 6.1.2 Sistemas Embarcados 24 6.1.3 Sistemas de Informação de Gestão 27 6.1.4 Informática Educacional 29
6.2 Ênfases de Formação Específica para Segundo Ciclo 34 6.2.1 Engenharia de Software 35 6.2.2 Ciência da Computação 36
6.3 Componentes Curriculares Optativas 38
6.4 Conteúdo Recomendado e Obrigatório em Cursos de Nível Superior 40
6.5 Coordenação e Colegiado 41 6.5.1 Escolha do Coordenador e Vice-coordenador 42 6.5.2 Composição do Colegiado do Curso 42
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7 RECURSOS 42
7.1 HUMANOS 42
7.2 INFRAESTRUTURA 43
8 METODOLOGIA 44
8.1 As propostas do Bacharelado em Ciência e Tecnologia 44
8.2 Proposta pedagógica 45
8.3 Avaliação da Aprendizagem 45
8.4 ORIENTAÇÃO ACADÊMICA 46
9 ATIVIDADES ACADÊMICAS ESPECÍFICAS 47
9.1 Atividades Complementares 47 9.1.1 Atividades de ensino 47 9.1.2 Atividades de pesquisa 48 9.1.3 Atividades de extensão 49 9.1.4 Outras Atividades 49
10 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 50
11 REFERÊNCIAS BILIBLIOGRÁFICAS 50
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
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A P R E S E N T A Ç Ã O
Este documento tem por finalidade descrever o Projeto Pedagógico do Curso de
Tecnologia da Informação – Bacharelado (BTI), a ser implantado pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O BTI se vincula institucionalmente ao Instituto Metrópole Digital (IMD), unidade
suplementar que dará suporte às atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão
referidas ao Curso de Bacharelado em Tecnologia da Informação, conforme autorização do
CONSUNI.
Assim, a presente proposta do Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia da
Informação – Bacharelado (BTI), ademais de observar os preceitos do novo Regulamento
dos Cursos Regulares de Graduação da UFRN (Resolução 227/2009-CONSEPE), se atém
aos seguintes princípios de organização e de execução pedagógicas: atualidade e
flexibilidade curricular; melhoria da qualidade e ampliação da eficiência do ensino de
graduação, com concomitante redução de taxas de evasão, retenção e repetência;
incorporação de novas metodologias didático-pedagógicas, em especial os novos aportes e
possibilidades das tecnologias da informação; e, por fim, sistemática capacitação do corpo
docente em matéria didático-pedagógica.
O BTI/UFRN se caracteriza primordialmente como um curso superior (bacharelado)
de profissionalização na área de tecnologia da informação, consolidando-o como um
primeiro ciclo de formação universitária, envolvendo um patamar de formação
universitária capaz de conferir significação, para a sociedade e para o mercado de trabalho,
ao seu diploma respectivo de Bacharel em Tecnologia da Informação.
Em consonância com o seu caráter de formação (profissional geral) em primeiro
ciclo, o diploma do BTI também é – a critério do discente e em função de seu mérito
acadêmico relativo – conducente ao ingresso em cursos de segundo ciclo, sejam eles
especificamente desenhados para tal fim, sejam outros cursos da UFRN e de outras
instituições que admitam reingresso de graduados em condições especificadas (acesso a
cursos universitários para portadores de diploma de nível superior). Por outro lado,
pressupõe também a capacitação e qualificação de egressos para o acesso a cursos de pós-
graduação, sejam eles de lato ou stricto sensu.
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No momento da elaboração deste documento, os cursos de adesão ao sistema de
formação em dois ciclos são: Engenharia de Software e Ciências da Computação.
Voltando às características essenciais do BTI, ele terá uma carga horária total de
2.600 (duas mil e seiscentas) horas e um período de integralização curricular estipulado em
7 (sete) semestres letivos no turno diurno, e em 9 (nove) semestres no turno noturno. O
período máximo de integralização curricular é de 11 (onze) semestres no turno diurno e 15
(quinze) semestres no turno noturno, computados os semestres letivos regulares em que o
aluno não esteve com a matrícula trancada, nos termos do Regulamento de Graduação da
UFRN.
Atualmente, a oferta de vagas através dos processos seletivos oficiais contempla o
fato de o curso ser oferecido em dois turnos (matutino e noturno). Assim, serão 120 vagas
por turno (total de 240 vagas por ano) com entrada anual no primeiro semestre. Esta oferta
fica estabelecida para os próximos processos seletivos da UFRN, no que tange ao BTI.
O texto que segue foi elaborado no âmbito do Instituto Metrópole Digital,
aproveitando em parte muito dos textos que compuseram o projeto atualizado do curso de
Bacharelado em Ciências e Tecnologia. O processo de elaboração do Projeto Pedagógico
contou com a participação intensa e relevante de todos os docentes vinculados às
Coordenações e Colegiados dos cursos aderidos, além dos membros docentes e técnico-
administrativos da PROGRAD, mais intensamente aqueles da DDP (Diretoria de
Desenvolvimento Pedagógico) e do DACA (Diretoria de Admissão e Controle
Acadêmico), cujo papel de assessoramento à formulação da proposta foi crucial para que o
processo fosse concluído.
Outrossim, de acordo com o que prescreve o Regulamento da Graduação/UFRN
(caput do Art. 28), a estrutura deste documento contempla os seguintes itens: apresentação;
justificativa; objetivos do curso; perfil do egresso; competências e habilidades a serem
desenvolvidas; organização e estrutura curricular; metodologia a ser adotada para a
consecução da proposta; sistemática de avaliação de aprendizagem; recursos humanos
disponíveis; infraestrutura necessária; formas de gestão e de avaliação do projeto
pedagógico; além de outros temas fundamentais e imprescindíveis à realização do projeto e
ao seu pleno conhecimento e entendimento por docentes, servidores técnico-
administrativos e discentes, bem como pela sociedade em geral.
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1 JUSTIFICATIVA
O curso de Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI) justifica-se a partir de
dois grupos de demandas da sociedade contemporânea. A primeira destas demandas diz
respeito à necessidade de ampliação da oferta de vagas em ensino superior como
responsabilidade de estado associada à qualidade de ensino que deve ser preservada pelas
instituições. A segunda está relacionada ao desenvolvimento do país que vem
determinando um grande aumento na demanda por profissionais em Tecnologia da
Informação. Estas ofertas, é importante ressaltar, ocorrem nas diferentes subáreas que
fazem parte da TI e requerem diferentes competências e especialidades. Desta forma, faz-
se necessário um modelo de formação diferenciado e flexível, em dois ciclos, que possa
formar profissionais para toda a amplitude do mercado profissional relacionado à TI. O
modelo que estamos oferecendo amplia a oferta de vagas e as possibilidades de formação.
A seguir, apresentamos as justificativas para o modelo de formação em dois ciclos
que oferece uma formação básica e permite especializações em cursos mais avançados.
1.1 O modelo de formação em dois ciclos
A criação do curso de Ciência e Tecnologia, Bacharelado (BCT) na UFRN foi um
marco na história da instituição por introduzir um modelo inovador, pautado em
justificativas e reflexões que estão sintonizadas com a realidade do ensino atual no Rio
Grande do Norte e no Brasil e nas necessidades de mudanças por uma série de problemas
já identificados. A justificativa para o Bacharelado em Tecnologia da Informação parte das
mesmas bases que o BCT. Abaixo apresentamos trechos do projeto pedagógico do curso de
BCT que justificam um curso de formação em dois ciclos.
A formação universitária no Brasil está intimamente vinculada à formação
profissional, tendo em vista geralmente as profissões regulamentadas de nível superior.
Dados do Censo da Educação Superior de 2004 (MEC/INEP), mostram que 67% dos
18.644 cursos então existentes em IES brasileiras e 79,7% das matrículas totais na
graduação nacional estavam relacionadas diretamente à formação em alguma das 43
profissões regulamentadas no país.
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Um dos problemas identificados com o modelo de formação das IES brasileiras é a
obrigatoriedade de definição prévia ao concurso seletivo para ingresso em Universidades
de uma especialidade profissional. O estudante não tem a chance de conhecer melhor os
cursos e as profissões às quais ele habilita, especialmente, quando as profissões vinculadas
não estão regulamentadas. Assim, por exemplo, os candidatos interessados em
Computação é obrigado a escolher durante a inscrição no processo seletivo se devem
competir por vagas em Ciências da Computação, Engenharia de Computação ou em
Engenharia de Software, quando tais cursos não possuem vinculação específica a
regulamentação profissional. Uma escolha equivocada antes deste processo, seja por
desinformação, seja por falta de vocação leva à evasão, à retenção e aos excessivos tempos
médios para conclusão do curso.
Nesse sentido, propõe-se adotar também para a área de Tecnologia da Informação o
modelo de formação em dois ciclos implantado pelo Bacharelado em Ciências e
Tecnologia. No modelo em dois ciclos, o processo de formação do estudante universitário
em uma especialidade profissional estabelece desde o início a ideia de flexibilidade. Ao
ingressante na UFRN no primeiro ciclo de estudos se confere, ao fim dos períodos
correspondentes a esse ciclo inicial, um diploma de Bacharel em Tecnologia da
Informação. Além disso, caso o estudante resolva continuar seus estudos é possível
continuar um segundo ciclo formativo visando uma especialidade profissional.
Com objetivos de redução de evasão, de retenção e de tempo médio de formação
associados ao aumento de qualidade e eficiência do processo de ensino-aprendizagem, o
curso busca um projeto pedagógico inovador, especialmente no que concerne:
1. à estrutura de acompanhamento e de apoio ao estudante com orientação
pedagógica pelos professores através de acompanhamento de suas atividades
pelos sistema acadêmico da universidade, de reuniões periódicas e ampliação
do apoio de monitores;
2. ao uso de novas tecnologias e da ênfase inter e transdisciplinar no processo de
ensino-aprendizagem com a preparação de material didático específico para
apoio às disciplinas do curso;
3. à intensificação de uso de tutorias e orientações para a execução de aulas que
venham a utilizar as tecnologias de informação e comunicação;
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4. à possibilidade de uma ativa participação do aluno em atividades de pesquisa
e extensão com os programas PIBIC e projetos de extensão;
5. à concretização de uma formação mais integradora de conhecimentos, em
uma perspectiva de conscientização humanística, ambiental, cidadã e
empreendedora através da participação das atividades do Instituto Metrópole
Digital que visa inclusão digital de jovens e uma incubadora de empresas
com programas de empreendedorismo;
6. à fixação de uma sólida base acadêmica em Matemática e Informática,
necessária para que o estudante possa exercitar futuros aprendizados de forma
autônoma;.
1.2 A demanda por profissionais em TI
Estudos recentes têm mostrado que diversos setores da economia nacional e
internacional têm demandado uma grande quantidade de profissionais atuando na área de
TI. Diante de tal demanda e de forma estratégica para o país, os principais órgãos nacionais
de fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico ligados ao governo federal [CNPq,
FINEP, Softex] têm proposto e estimulado editais específicos voltados exclusivamente
para a área de engenharia de software. A FINEP tem criado e estimulado, em seus diversos
editais, a submissão de projetos de inovação científica e tecnológica na área de
desenvolvimento de software e tecnologia da informação, por entender, a importância
estratégica da área para a economia nacional.
No contexto regional, a UFRN está diretamente envolvida na criação e execução das
atividades ligadas ao projeto Metrópole Digital, em parceria com o governo federal e a
comunidade local. O objetivo principal de tal projeto é qualificar mão de obra para área de
Tecnologia da Informação (TI), através da capacitação de jovens, identificados através de
metodologia específica, como potencialmente capazes de desenvolver o talento em TI para
reduzir a carência de profissionais no mercado. Na medida em que este projeto integra
uma ação de formação tecnológica com o campo da pesquisa e desenvolvimento científico,
tecnológico e inovação em software e hardware, desdobra a possibilidade de formação
superior de parte dos jovens talentos em cursos de graduação e pós-graduação da UFRN.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
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Diante deste cenário nacional e regional, o curso de Bacharelado em TI proposto
neste documento busca ampliar a capacidade da UFRN de formação de profissionais
altamente qualificados na área, com o objetivo de atender a demanda nacional crescente
por profissionais na área. Além disso, o curso irá também contribuir para apoiar e
alavancar a geração de novos empreendimentos de tecnologia da informação, em
colaboração com os diferentes centros e departamentos da UFRN, a serem realizadas no
contexto do projeto Metrópole Digital.
2 OBJETIVOS
O Curso de Tecnologia da Informação – Bacharelado é um curso superior de
graduação com características de formação generalista, voltado para a consecução de grau
acadêmico (o diploma) vinculado à área de tecnologia da informação. Sua estrutura está
construída tendo como requisito essencial à possibilidade do discente adaptar o seu
percurso formativo ao longo do curso, de acordo com os seus interesses e seus méritos
acadêmicos. Essa formação tem dois objetivos principais:
Formar indivíduos que possam desempenhar funções técnico de Gestão onde
se requeira uma formação superior generalista, principalmente quando os
conhecimentos básicos em Matemática, Computação e em Tecnologias da
Informação são desejáveis ou indispensáveis;
Servir como formação superior de primeiro ciclo para os cursos de Ciências
da Computação e Engenharia de Software que adotarem o modelo de
formação em dois ciclos.
Para compreender melhor os objetivos do curso, sobretudo em relação ao segundo
item acima, cabe destacar os seguintes aspectos:
O BTI, além de garantir uma formação superior como um curso pleno de
graduação, funcionará também como mecanismo de acesso a outros cursos
que adotarem o modelo de formação em dois ciclos;
Modelos similares de formação que incluem bacharelados interdisciplinares
já existem na UFRN e em outras instituições do país, de modo que existe um
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cardápio variado de possibilidades de formação complementar para o egresso
do BTI, em nível nacional;
Abre-se a possibilidade do Bacharel em Tecnologia da Informação optar pela
busca direta de inserção profissional no mercado de trabalho ou pelo ingresso
em cursos de pós-graduação.
3 PERFIL DO EGRESSO E CAMPO DE ATUAÇÃO
A diversidade de cursos nas áreas de computação e informática já é reconhecida
nacional e internacionalmente. As diretrizes curriculares nacionais foram recentemente
aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação (MEC) e
incluem os cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Engenharia de
Software e Sistemas de Informação, todos Bacharelados, e, ainda, a Licenciatura em
Computação.
As principais sociedades de computação no mundo (a Association for Computing
Machinery – ACM, a Association for Information Systems – AIS, e a Computer Society do
Institute for Electrical-Electronic Engineering – IEEE-CS) uniram forças e concluíram em
2005 um trabalho que apresenta um currículo de referência para a área de computação
[ACM/AIS/IEEE-CS, 2005]. Neste trabalho, estas sociedades propõem cinco possíveis
cursos de graduação para a área da computação, apresentando suas diferenças, perfis dos
formandos, competências e habilidades, visando atender às demandas do mercado de
trabalho da atualidade. Segundo a força-tarefa da ACM, AIS e IEEE-CS, os cursos de
graduação em computação podem ser:
Engenharia de Computação
Ciência da Computação
Sistemas de Informação
Tecnologia da Informação
Engenharia de Software
Atualmente, a UFRN já oferece três cursos de graduação que estão relacionados
diretamente à área de computação e indiretamente a área de desenvolvimento de software.
São eles: (i) o curso de bacharelado em Ciência da Computação; (ii) o curso de
Engenharia de Software; (iii) o curso de Engenharia de Computação (associado à
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formação de dois ciclos do BC&T); e (iv) o curso de Sistemas de Informação oferecido
pelo Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), Campus Caicó.
Com esse novo modelo em dois ciclos de formação, a UFRN está oferecendo uma
otimização dos recursos ao mesmo tempo em que oferece ao aluno maiores oportunidades
de curso aliadas à flexibilidade de uma escolha mais amadurecida de forma que ele possa
ter o perfil profissional que lhe seja mais adequado.
Ao concluir o curso de Tecnologia da Informação – Bacharelado, o egresso deverá
ter adquirido uma formação superior fundamentada em conteúdos básicos da grande área
de Tecnologia da Informação, estando academicamente apto para ingressar em um dos
cursos vinculados ao Bacharelado (Engenharia de Software e Ciência da Computação).
Ressalte-se aqui também a possibilidade de o egresso do BTI ingressar em outros cursos da
UFRN. Um bom exemplo são os demais cursos de Engenharia da UFRN, aos quais o
egresso do BTI pode ter acesso pela via do reingresso.
Por outro lado, o egresso também poderá atuar no mercado de trabalho em área em
que se solicitem conhecimentos relacionados às tecnologias da informação, sejam
empresas privadas, serviços públicos, instituições de ensino de nível superior e médio.
Além disso, por estar vinculado ao Instituto Metrópole Digital que tem uma incubadora de
empresa, os estudantes estão estimulados a empreender negócios de desenvolvimento e
inovação em TI.
O egresso poderá, ainda, candidatar-se a curso de pós-graduação na área correlata da
formação superior concluída, sempre em função das exigências exaradas pelos Colegiados
desses Programas de Pós-Graduação.
Considerando o perfil do egresso e de acordo com as competências e habilidades a
serem desenvolvidas, ele poderá atuar especificamente nas seguintes áreas:
a) Empresas privadas e instituições do setor público (pesquisas e estudos aplicados à
área de TI, gerenciamento intermediário em cargos acessíveis via concurso
público ou seleções de pessoal, conforme o caso);
b) No setor de serviços em geral – atendimento especializado em bancos e outras
instituições financeiras; comércio (vendas, gerenciamento); empresas de pesquisa
e apoio em ciências e tecnologia na área de TI;
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
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c) Organizações do terceiro setor (cargos de gestão, notadamente em pesquisa e
desenvolvimento tecnológico em TI);
d) Empreendimentos de base científico-tecnológica em TI, especialmente nos
campos do planejamento, da gestão e da avaliação, seja no papel de
empreendedores, de recursos humanos de nível superior, ou de consultoria e
assessoria;
4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A visão de ensino por competências vem contra a lógica dos conteúdos mínimos
(conhecimentos a serem aprendidos) tal como preconizava a normativa anterior às
Diretrizes Curriculares Nacionais. Nesse sentido, é importante registrar que o Conselho
Nacional de Educação, ao elaborar as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os
cursos, indica e orienta as competências e habilidades para cada um deles. Nesse caso,
tratando-se de um curso novo, ainda não se encontram disponíveis essas orientações. Por
isso, as competências e habilidades aqui apresentadas são fruto da reflexão da equipe da
UFRN, considerando os objetivos do curso e o seu modelo em ciclos e ênfases, o perfil do
egresso é diversificado. No núcleo comum, o aluno adquire competências e habilidades
mais gerais relacionadas à área de Tecnologia da Informação. Após cursar as ênfases, o
seu perfil vai sendo moldado com competências e habilidade específicas de uma das áreas
da TI que a instituição entende como importante para as demandas do mercado profissional
e para as oportunidades de pesquisa e pós-graduação.
Neste sentido, são as seguintes competências e habilidades gerais a serem
desenvolvidas durante o curso de Bacharelado em Tecnologia da Informação :
Conceber a produção de tecnologias da informação como um bem a serviço da
humanidade para melhoria da qualidade de vida de todos;
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos e tecnológicos para a solução
de problemas na área de Tecnologia da Informação;
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Reconhecer a área de Tecnologia da Informação como produto histórico e
cultural, suas relações com outras áreas de saber e de fazer e com as instâncias
sociais;
Conduzir ou interpretar experimentos na área de Tecnologia da Informação;
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos de pesquisa e
desenvolvimento na área Tecnologia da Informação;
Identificar, formular e apontar possíveis soluções para os problemas da área,
através de raciocínio interdisciplinar;
Elaborar argumentos lógicos baseados em princípios e leis fundamentais para
expressar ideias e conceitos científicos;
Dominar as técnicas de fazer sínteses, resumos, relatórios, artigos e outras
elaborações teóricas específicas da área;
Avaliar criticamente o impacto social e a viabilidade econômica das iniciativas
na área de Tecnologia da Informação;
Dominar e utilizar tecnologias e metodologias reconhecidas na área de
Tecnologia da Informação;
Fazer a articulação entre teoria e prática;
Trabalhar em grupo e em equipes multidisciplinares, gerenciando projetos,
coordenando equipes e pessoas em qualquer área em que venha a se inserir
profissionalmente;
Atuar acadêmica e profissionalmente dentro de uma ética que inclua a
responsabilidade social e a compreensão crítica da ciência e tecnologia como
fenômeno histórico e cultural;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
Realizar pesquisa bibliográfica, identificar, localizar e referenciar fontes,
segundo as normas técnicas relevantes;
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Utilizar de forma eficaz e responsável a tecnologia e os equipamentos
disponíveis nos laboratórios de Tecnologia da Informação;
Desenvolver a capacidade de aprendizagem em grande grupo, característica do
BTI, respeitando as conveniências e regras para o bom aproveitamento da
aprendizagem;
Ser capaz de aprendizado autônomo;
Orientar-se no seu itinerário acadêmico, realizando as escolhas que lhe sejam
convenientes;
Compreender que a dinâmica da sociedade de informação, assim como os
avanços tecnológicos, exige a necessidade de formação continuada e
atualização constante.
As competências específicas de cada uma das ênfases estão descritas mais adiante.
Antes, é preciso entender a estrutura curricular proposta para o curso.
5 ESTRUTURA CURRICULAR
Para a organização curricular, tendo em vista: (i) a possibilidade de retardar a escolha
do aluno sobre a sua formação específica, (ii) a otimização dos recursos, e (iii) a
necessidade de planejamento da oferta, optou-se por dividir a estrutura em um núcleo
comum e ênfases específicas de formação, segundo o que prescreve o Regulamento de
Graduação/UFRN.
O núcleo comum a todos os ingressantes corresponde a um conjunto de disciplinas
nas áreas de Matemática, Línguas (Português e Inglês) e Programação. Além dessa
formação básica em Tecnologia da Informação, o aluno precisa cursar uma ênfase
específica, ou seja, um conjunto de disciplinas mais direcionadas a um determinado perfil
de atuação profissional, para completar sua formação no BTI. Atualmente estão previstas
as ênfases de:
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Sistemas Embarcados
Sistemas de Informação de Gestão
Informática Educacional
Ciência da Computação
Engenharia de Software
Bioinformática
A definição dessas ênfases contribui para orientar os alunos por percursos mais
conhecidos e estabelecidos em TI. Entretanto, como um curso de bacharelado
interdisciplinar, o BTI preza pela flexibilidade na formação do aluno, com maior liberdade
para se adequar as demandas do mercado. Desta forma, o aluno também pode seguir por
uma ênfase chamada de Tecnologia da Informação, que não defini componentes
curriculares obrigatórios, além das atividades complementares. Nesta formação mais
generalista, o aluno tem a liberdade para cursar qualquer componente curricular oferecido
no BTI, inclusive componentes optativos que abordam tópicos atuais e novas necessidades
do mercado.
Cada ênfase, incluindo a ênfase generalista de Tecnologia da Informação, definirá
uma estrutura curricular completa com 2600 horas, com componentes curriculares do
núcleo comum e de formação específica. Deste modo, o BTI vai possuir 6 estruturas
curriculares neste momento.
5.1 Sobre a oferta de vagas
A oferta inicial do BTI será para os turnos diurno (matutino ou vespertino) e noturno.
As disciplinas do núcleo comum são, portanto, oferecidas em turmas distintas para estes
dois períodos. Para as ênfases específicas, por necessidade de um planejamento mais
específico, haverá ênfases em turnos específicos matutino, vespertino ou noturno,
conforme será descrito mais adiante quando as ênfases forem descritas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
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O quadro abaixo resume as principais informações do curso.
UFRN UNIDADE DE VINCULAÇÃO: INSTITUTO METRÓPOLE DIGITAL
Curso: Tecnologia da Informação
Turno: ( )M ( )T ( )N ( )MT ( )MN ( )TN ( X )MTN
Município-Sede: Natal
Modalidade: ( X )Bacharelado ( )Licenciatura ( )Formação ( )Tecnólogo
Habilitação:
Ênfase:
Código do Currículo: 1
Período letivo de ingresso pelo SISU:
1º ( 120 ) Vagas: Matutino/Vespertino
1º ( 120 ) Vagas: Noturno
5.2 Exigências para a Integralização Curricular
Para a integração curricular no BTI, e obtenção do diploma de Bacharel, o aluno
deve cumprir uma carga horária mínima de 2600 horas de componentes curriculares e
atividades como descrito no quadro a seguir.
OBRIGATÓRIA OPTATIVA OBRIGATÓRIA
CARGA
HORÁRIA
TOTAL
(CH1 + CH2 +
CH3)
COMPONENTES CURRICULARES
Carga horária (CH1)
COMPONENTES CURRICULARES
(CH2)
ATIVIDADES
ACADÊMICAS
ESPECÍFICAS
(CH3)
Pres. Lab. Mínimo: 1440 Máximo: 140
900 120
Subtotal: 1020 Subtotal: 1580 Total: 2600
As disciplinas optativas se dividem em dois grupos: grupo de formação avançada em
TI, composta pelas disciplinas obrigatórias de todas as ênfases do BTI; e o grupo de
formação sobre prática profissional e aspectos sociais, composto por disciplinas oferecidas
por outros departamentos. Os alunos poderão contabilizar no máximo 8 (oito) créditos em
disciplinas optativas do grupo de formação sobre prática profissional e aspectos sociais
para completar sua carga horária no BTI.
As durações ideais, mínima e máxima do curso estão descritas nos quadros abaixo.
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17
TURNO DIURNO
DURAÇÃO DO CURSO (EM SEMESTRES)
MÁXIMO IDEAL MÍNIMO
10 7 6
LIMITES DE CARGA-HORÁRIA POR SEMESTRE
MÁXIMO IDEAL MÍNIMO
480 420 30
TURNO NOTURNO
DURAÇÃO DO CURSO (EM SEMESTRES)
MÁXIMO IDEAL MÍNIMO
13 9 6
LIMITES DE CARGA-HORÁRIA POR SEMESTRE
MÁXIMO IDEAL MÍNIMO
480 300 30
5.3 O Núcleo Comum
Ao ingressar no Curso de Tecnologia da Informação – Bacharelado, o aluno é
afiliado a ênfase TI (designada pelo código TI, de Tecnologia da Informação), nela
permanecendo até concluir com êxito todos os componentes curriculares previstos para os
três primeiros semestres de formação.
Como o curso será oferecido nos turnos diurnos (matutino e vespertino) e noturno, há
necessidade de duas estruturas curriculares do curso para cada um dos cursos. Estas
estruturas estão descritas a seguir.
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18
Quadro da Estrutura Curricular – BTI – Núcleo Comum – DIURNO
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 1
Código Componente Curricular T Obr CH CR Pré-Req Co-Req
IMD0020 Tecnologia da Informação e Sociedade M S 30 - - -
IMD0017 Práticas de Leitura e Escrita em Português I M S 30 - - -
IMD0018 Práticas de Leitura em Inglês M S 30 - - -
IMD0019 Resolução de Problemas Matemáticos para TI M S 180 - - -
TOTAL 270 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 2 Código Componente Curricular T Obr CH CR Pré-Req Co-Req
IMD0027 Práticas de Leitura e Escrita em Português II M S 30 - IMD0017 -
IMD0012 Introdução a Técnicas de Programação B S 90 - IMD0019 -
IMD0028 Fundamentos Matemáticos da Computação I M S 90 - IMD0019 -
IMD0034 Vetores e Geometria Analítica M S 60 - IMD0019 -
IMD0024 Cálculo Diferencial e Integral I M S 90 - IMD0019 -
TOTAL 360 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 3
Código Componente Curricular T Obr CH CR Pré-Req Co-Req
IMD0029 Estrutura de Dados Básicas I M S 60 - IMD0012 IMD0030
IMD0030 Linguagem de Programação I M S 60 - IMD0012 IMD0029
IMD0038 Fundamentos Matemáticos da Computação II M S 90 - IMD0028 -
IMD0033 Probabilidade M S 60 - IMD0019 IMD0038
TOTAL 270
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 4 Código Componente Curricular T Obr CH CR Pré-Req Co-Req
IMD0039 Estrutura de Dados Básicas II M S 60 - IMD0029 IMD0040
IMD0040 Linguagem de Programação II M S 60 - IMD0030 IMD0039
TOTAL 120 -
Total do núcleo comum 1020 -
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Quadro da Estrutura Curricular – BTI – Núcleo Comum – NOTURNO
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 1 Código Componente Curricular T Obr CH CR Pré-Req Co-Req
IMD0020 Tecnologia da Informação e Sociedade M S 30 - - -
IMD0017 Práticas de Leitura e Escrita em Português I M S 30 - - -
IMD0018 Práticas de Leitura em Inglês M S 30 - - -
IMD0019 Resolução de Problemas Matemáticos para TI M S 180 - - -
TOTAL 270 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 2 Código Componente Curricular T Obr CH CR Pré-Req Co-Req
IMD0027 Práticas de Leitura e Escrita em Português II M S 30 - IMD0017 -
IMD0012 Introdução a Técnicas de Programação B S 90 - IMD0019 -
IMD0028 Fundamentos Matemáticos da Computação I M S 90 - IMD0019 -
IMD0034 Vetores e Geometria Analítica M S 60 - IMD0019 -
TOTAL 270 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 3
Código Componente Curricular T Obr CH CR Pré-Req Co-Req
IMD0029 Estrutura de Dados Básicas I M S 60 - IMD0012 IMD0030
IMD0030 Linguagem de Programação I M S 60 - IMD0012 IMD0029
IMD0038 Fundamentos Matemáticos da Computação II M S 90 - IMD0028 -
TOTAL 210
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 4 Código Componente Curricular T Obr CH CR Pré-Req Co-Req
IMD0024 Cálculo Diferencial e Integral I M S 90 - IMD0017 -
IMD0039 Estrutura de Dados Básicas II M S 60 - IMD0029 IMD0040
IMD0040 Linguagem de Programação II M S 60 - IMD0030 IMD0039
TOTAL 210 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 5
Código Componente Curricular T Obr CH CR Pré-Req Co-Req
IMD0033 Probabilidade M S 60 - IMD0019 IMD0038
TOTAL 60 -
Total do núcleo comum 1020 -
Os componentes curriculares do núcleo comum foram organizados em 4 semestres
no período diurno e em 5 semestres no período noturno. A partir do terceiro semestre os
alunos de ambos os turnos já começam a cursar disciplinas de formação específica de
acordo com alguma ênfase.
5.4 As ênfases do BTI
No momento do cadastro, os alunos serão associados à estrutura curricular da ênfase
de Tecnologia da Informação, a ênfase mais flexível e generalista do BTI. Essa ênfase
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20
permite ao aluno definir livremente seu percurso complementar ao núcleo comum. Isso
inclui também seguir a prescrição de outra ênfase do BTI, mesmo não estando
formalmente associado à estrutura curricular da outra ênfase. Sendo assim, a qualquer
momento do curso (início, meio ou final), o aluno tem a possibilidade de mudar
formalmente de currículo para outra ênfase de seu interesse.
Começar associado a um currículo mais flexível é importante para permitir ao aluno
experimentar algumas disciplinas de uma linha de formação específica sem
necessariamente se comprometer com ela. Se desejar seguir tal linha de formação, já terá
cursado componentes curriculares obrigatórios. Caso ele mude de ideia e decida depois
seguir por outro caminho, ele já terá cursado algumas disciplinas optativas.
A escolha explícita e formal pelo currículo de uma ênfase diferente da generalista
também pode trazer vantagens para o aluno. Além de ele ter prioridade nas vagas das
disciplinas obrigatórias de sua ênfase, ele também terá comprovantes de que seguiu uma
formação específica (por exemplo, conforme indicado no seu histórico).
5.5 Mecanismos de Seleção
Todos os alunos do BTI que solicitarem alteração de currículo para qualquer ênfase
que não seja a generalista Tecnologia da Informação serão atendidos se o número de vagas
na ênfase for igual ou superior ao número de graduandos solicitantes. Caso o número de
graduandos solicitantes seja maior que o número de vagas, a ordem de prioridade para
cadastro na ênfase será determinada pelo Índice de Eficiência Acadêmica (IEA), conforme
Regimento dos Cursos de Graduação da UFRN. Em caso de novo empate, a ordem de
prioridade será decidida por sorteio.
Vários cursos oferecerão vagas para receber egressos do BTI para concluir uma
segunda formação. Estes cursos se enquadram em duas categorias:
cursos de formação tradicional (em um ciclo) que recebem discentes egressos
do BTI através do reingresso tradicional, visando preencher vagas ociosas;
cursos de formação em dois ciclos que recebem discentes oriundos do BTI.
No primeiro caso, o egresso do BTI deverá submeter-se a um processo de seleção de
reingresso como qualquer outro portador de diploma de nível superior.
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21
No caso dos cursos que aderiram ao modelo de formação em dois ciclos implantado
na UFRN, o acesso aos mesmos por parte dos egressos do BTI se dará por meio de um pré
cadastro em uma das ênfases do BTI.
6 ÊNFASES DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Para complementar sua formação no núcleo comum, os alunos devem continuar seu
percurso no BTI de acordo com alguma ênfase. Há dois grupos de ênfases. O primeiro são
ênfases que se encerram dentro do BTI:
1. Tecnologia da Informação (TI)
2. Sistemas Embarcados (SE)
3. Sistemas de Informação de Gestão (SIG)
4. Informática Educacional (IE)
O segundo grupo de ênfases destina-se àqueles alunos que têm por objetivo o
reingresso nos cursos de segundo ciclo depois de concluir o BTI.
5. Engenharia de Software (ES),
6. Ciências da Computação (CC)
É importante ressaltar que as ênfases serão oferecidas nos seguintes turnos, com as
seguintes vagas:
Ênfase Turno Vagas
Tecnologia da Informação Matutino e Noturno 30
Sistemas Embarcados Matutino 40
Ciência da Computação Matutino 50
Engenharia de Software Vespertino 40
Sistemas de Informação de Gestão Noturno 40
Informática Educacional Noturno 40
TOTAL 240
A seguir, vamos apresentar as estruturas curriculares de cada uma destas ênfases.
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22
6.1 Ênfases sem segundo ciclo
6.1.1 Tecnologia da Informação
Na ênfase Tecnologia da Informação, a carga horária deve ser de componentes e
atividades que pertençam ao conjunto de disciplinas obrigatória e optativas. Para as demais
ênfases, o aluno deve seguir a estrutura curricular prevista neste Projeto Pedagógico.
Nestes casos, há um planejamento de disciplinas que são necessárias para caracterizar a
ênfase. Para as ênfases que continuam no segundo ciclo, há um conjunto de componentes
obrigatórios específicos que são definidos nos projetos pedagógicos dos respectivos cursos.
Estrutura Curricular da Ênfase Tecnologia da Informação – DIURNO
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 3 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 90 - - -
TOTAL 90 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 4 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 270 - - -
TOTAL 270 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 5 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 360 - - -
TOTAL 360 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 6 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 360 - - -
TOTAL 360 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 7 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 360 - - -
TOTAL 360 -
IMD0001 Atividades Complementares de Tecnologia da Informação
A S 140 -
TOTAL DA ÊNFASE 1580 -
TOTAL GERAL 2600 -
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Estrutura Curricular da Ênfase Tecnologia da Informação – NOTURNO
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 3 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 90 - - -
TOTAL 90 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 4
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 90 - - -
TOTAL 90 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 5
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 240 - - -
TOTAL 240 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 6
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 270 - - -
TOTAL 270 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 7 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 240 - - -
TOTAL 240 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 8 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 270 - - -
TOTAL 270 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 9 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
Optativa M S 240 - - -
TOTAL 240 -
IMD0001
Atividades Complementares de Tecnologia da Informação
A S 140
TOTAL DA ÊNFASE 1580
TOTAL GERAL 2600 -
Todas as disciplinas obrigatórias das demais ênfases serão consideradas como
optativas. Além disso, um conjunto de disciplinas de outros departamentos pode ser
contabilizado como optativas do BTI.
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24
6.1.2 Sistemas Embarcados
Os termos microcomputadores e softwares são normalmente associados aos
sistemas computacionais que permitem buscar informações na WEB ou que auxiliam as
pessoas na manipulação de tarefas bancárias, de edição de textos, de planilhas eletrônicas
ou de tarefas profissionais como, por exemplo, no projeto de sistemas arquitetônicos,
estruturais, mecânicos ou de instalações elétricas, associados às engenharias e a
arquitetura. No entanto, a grande maioria dos microcomputadores e softwares em uso no
mundo é bem menos visível e encontra-se embarcada (hardware e software), em algum
produto maior, compondo a classe do que chamamos de Sistemas Embarcados. Estes
sistemas embarcados controlam cada vez mais a vida das pessoas no mundo e por estarem
cada vez menores e mais invisíveis aos olhos humanos, classificam-se de ubíquos.
A aplicação de Sistemas Embarcados é muito extensa e envolve diversas áreas
distintas. Em automóveis esses sistemas controlam a injeção eletrônica, os freios, os
airbags, os cintos de segurança e até mesmo os sistemas de áudio ou de travas de portas.
Em residências, eles controlam, dentre outros, o forno de microondas, a geladeira e as
máquinas de lavar roupas e louças. Nas indústrias, comandam robôs, coordenam sistemas
de comunicação presentes no chão de fábrica, controlam a geração e o fornecimento de
energia elétrica, auxiliam na pesquisa científica. Nos meios de transportes, controlam
aeronaves, navios, trens e espaçonaves.
Cerca de 80% dos processadores do mundo estão em sistemas embarcados, ou seja,
em celulares, carros, televisões e outros equipamentos ou dispositivos. Compreende-se que
este mercado tem uma grande demanda de profissionais, e que sofre há muito tempo de
uma carência de mão de obra especializada, já que a maioria dos cursos é concentrada na
formação de especialistas em desenvolvimento de sistemas para desktop e web. A ideia
neste curso é dar aos alunos a capacidade de conceber, implementar, proteger, modificar e
transformar em produtos novas concepções de sistemas embarcados que venham a ser
usados em sistemas de automação em geral, incluindo, dentre outras, a automação
comercial, residencial, industrial, automotiva, náutica, aeroespacial, de equipamentos
médicos, de telecomunicações e da eletrônica de consumo em geral.
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25
O tempo de desenvolvimento cada vez mais reduzido e a complexidade cada vez
maior dos projetos de sistemas embarcados tornam necessário o uso de metodologias e
estratégias que permitam atender os requisitos do projeto e as restrições características
desse tipo de sistema. Metodologias, métodos e técnicas que envolvem o uso muito
extenso de dispositivos e ferramentas de desenvolvimento que envolve microcontroladores,
hardware reconfigurável, sistemas operacionais de tempo real, robótica, sensores e
atuadores, redes cabeadas ou sem fio, protocolos de comunicação e a constante
preocupação na construção de sistemas de muito baixo consumo de energia.
Competências e Habilidades da Ênfase Sistemas Embarcados
As habilidades adquiridas pelo egresso do curso de Sistemas Embarcados, visam
compor competências específicas. Seguem algumas competências desejáveis:
Ser capaz de projetar sistemas eletrônicos de aplicações específicas;
Ser capaz de gerenciar equipes em projetos de pequeno e grande porte;
Ser capaz de desenvolver plataformas para testes de sistemas;
Com estas habilidades, o egresso será competente em:
Gerir empresas desenvolvedoras de hardware e software para sistemas
dedicados
Conhecer, compreender, analisar e sintetizar plataformas de sistemas
eletrônicos diversos.
Estrutura Curricular da Ênfase Sistemas Embarcados – DIURNO NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 3
Código Componente Curricular Tipo Obr CH Pré-Req Co-Req
IMD0029 Estrutura de Dados Básicas I M S 60 IMD0012 IMD0030
IMD0030 Linguagem de Programação I M S 60 IMD0012 IMD0029
IMD0038 Fundamentos Matemáticos da Computação II M S 90 IMD0028 -
IMD0011 Circuitos Lógicos M S 90 - -
IMD0319 Teoria de Circuitos Elétricos M S 60 IMD0028 -
TOTAL 360 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 4
Código Componente Curricular Tipo Obr CH Pré-Req Co-Req
IMD0039 Estrutura de Dados Básicas II M S 60 IMD0029 IMD0040
IMD0040 Linguagem de Programação II M S 60 IMD0030 IMD0039
IMD0033 Probabilidade M S 60 IMD0024 IMD0023
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26
IMD0021 Organização e Arquitetura de Computadores M S 60 IMD0011 -
IMD0320 Circuitos Eletrônicos M S 90 IMD0319 -
IMD0321 Projetos Baseados em Microcontroladores M S 60 IMD0011 IMD0021
ou IMD0038
TOTAL 390 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 5
Código Componente Curricular Tipo Obr CH Pré-Req Co-Req
IMD0036 Sistemas Operacionais M S 60 IMD0021 -
IMD0043 Redes de Computadores M S 60 IMD0021 - IMD0322 Sistemas Digitais Reconfiguráveis M S 90 IMD0011 -
IMD0323 Metodologias de Projetos em Sistemas Embarcados M S 60 - -
IMD0324 Projeto Integrado I A S 60 - IMD0321 IMD0322 IMD0323
Optativa M N 60
TOTAL 390
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 6
Código Componente Curricular Tipo Obr CH Pré-Req Co-Req
IMD0325 Introdução a Sistemas de Controle M S 60 IMD0034 -
IMD0326 Processamento Digital de Sinais M S 60 IMD0034 IMD0033
-
IMD0309 Instrumentação Eletrônica M S 60 IMD0320 -
IMD0327 Projeto Integrado II A S 60 IMD0324 -
Optativa M N 60 Optativa M N 60
TOTAL 360
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 7
Código Componente Curricular Tipo Obr CH Pré-Req Co-Req
IMD0308 Sistemas Embarcados de Tempo Real M
S 60 IMD0036 ou (IMD0011 e IMD0042)
-
IMD0328 Técnicas de Prototipação e Montagem de Circuitos e Sistemas Eletrônicos
M S 60 - -
IMD0329 Projeto Integrado III A S 90 IMD0327 IMD0308 IMD0328
Optativa M N 60
Optativa M N 60
TOTAL 330 IMD0001 Atividades Complementares de Tecnologia da Informação A S 140 -
TOTAL DA ÊNFASE 1580 -
TOTAL GERAL 2600 -
Todas as disciplinas obrigatórias das demais ênfases, quando não forem igualmente
obrigatórias desta ênfase em particular, serão consideradas como optativas. Além disso, um
conjunto de disciplinas de outros departamentos pode ser contabilizado como optativas do
BTI.
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27
6.1.3 Sistemas de Informação de Gestão
A ênfase em Sistemas de Informação de Gestão tem por objetivo preparar
profissionais com conhecimentos para o projeto, construção, manutenção e gerenciamento
de Sistemas de Informação Computacionais de Gestão Organizacional.
Os sistemas Integrados de Gestão são amplos sistemas que cuidam do processo
organizacional de empresas e governo automatizando processos e fornecendo ao gestor
público e privado o gerenciamento, monitoramento e acesso rápido a informação. Estes
sistemas normalmente possuem um escopo amplo, uma arquitetura bem definida e uma
necessidade de distribuição e integração com outros sistemas existentes.
O aluno que optar por esta ênfase vai desenvolver habilidades para compreender as
necessidades de modernização de organizações e atuar no desenvolvimento de software
para instituições públicas e privadas nos mais diversos tipos de plataformas (Web, Mobile,
Desktop, etc). O aluno estará apto a desenvolver sistemas integrados de gestão que
representam sistemas críticos para o funcionamento do setor público ou de empresas
privadas.
As principais perspectivas de mercado de trabalho são atuar em empresas que
desenvolvem softwares de gestão, atuar em unidades de tecnologia da informação de
empresas e do setor público e desenvolver empreendimentos na área de tecnologia da
informação.
Estrutura Curricular da Ênfase Sistemas de Informação de Gestão – NOTURNO
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 3
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0041 Introdução a Organização e Arquitetura de
Computadores M S 60 -
TOTAL 60 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 4
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0042 Introdução a Sistemas Operacionais M
S 60 - IMD0041 ou
IMD0021
TOTAL 60 -
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
28
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 5
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0043 Redes de Computadores M S 60 IMD0041 ou
IMD0021
IMD0405 Fundamentos de Sistemas de Informação M S 60 - - -
IMD0423 Design de Software I M S 90 - - -
TOTAL 210 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 6
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0407 Design de Software II M S 60 - - -
IMD0401 Banco de Dados M S 60 - IMD0038
IMD0039 -
IMD0406 Protocolo e Serviços de Internet M S 30 - IMD0043 -
IMD0404 Desenvolvimento de Sistemas Web I M
S 60 - IMD0040
IMD0043 -
IMD0411 Introdução à Governança e Gestão de TI M S 60 - IMD0405 -
TOTAL 270 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 7 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0408 Processos de Software M S 60 - - -
IMD0403 Programação com Bancos de Dados M S 60 - IMD0401 -
IMD0409 Desenvolvimento de Sistemas Web II M S 60 - IMD0404 -
IMD0415 Gestão de Infraestrutura de TI M S 60 - IMD0405 -
Optativa M S 60 - - -
TOTAL 300 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 8
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0412 Introdução ao Teste de Software M
S 60 - IMD0040
(IMD0042 ou IMD0503)
-
IMD0410 Programação Concorrente e Distribuída
M
S 60 -
IMD0040
IMD0043
(IMD0042 ou
IMD0036)
-
IMD0413 Desenvolvimento para Ambiente Desktop M S 60 - IMD0040 -
Optativa M S 60 - - -
Optativa M S 60 - - -
TOTAL 300 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 9 Código Componente Curricular Tipo
Ob
r CH CR Pré-Req Co-req
IMD0414 Sistema de Informação Distribuído M S 60 - IMD0410 -
IMD0416 Segurança da Informação M S 60 - IMD0405 -
Optativa M N 60 - - -
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
29
Optativa M N 60 - - -
TOTAL 240 -
IMD0001 Atividades Complementares de Tecnologia da Informação
A S 140 - - -
TOTAL DA ÊNFASE 1580 -
TOTAL GERAL 2600 -
Todas as disciplinas obrigatórias das demais ênfases, quando não forem igualmente
obrigatórias desta ênfase em particular, serão consideradas como optativas. Além disso, um
conjunto de disciplinas de outros departamentos pode ser contabilizado como optativas do
BTI.
6.1.4 Informática Educacional
A ênfase em Informática Educacional busca formar profissionais de TI que possam
transitar entre as áreas de Informática e Educação contribuindo para uma área em ampla
expansão.
Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as chamadas novas Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) de forma integrada ao projeto pedagógico dos cursos é
uma maneira de se aproximar da geração que está presente nos bancos escolares. Ao longo
dos anos, a sociedade brasileira se depara com iniciativas para a integração ensino-
aprendizagem e tecnologias. Programas de formação continuada para esta integração são
ofertados sucessivamente ao longo dos anos. Muitos professores ganham a oportunidade de
reconhecer as potencialidades pedagógicas das TIC e incorporá-las à sua prática. Em todo
este processo é imprescindível a presença de profissionais de TI capacitados que possam
auxiliar nas dinâmicas necessárias para a condução de um ambiente mais propício à
aprendizagem.
Competências e Habilidades da Ênfase Informática Educacional
A partir desta perspectiva, o curso BTI ênfase em Informática Educacional
compreende um conjunto de conhecimentos científicos e práticos necessários para a
atuação de profissionais nos seguintes contextos:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
30
participação no planejamento e execução de programas de capacitação
profissional, em organizações diversas, que empreguem a Informática como
suporte e apoio educativo;
produção e gerenciamento de equipes para elaboração de materiais didáticos
em diversas mídias que envolvam a informática;
participação em equipes para, produção/aplicação/avaliação de softwares
educacionais e ambientes virtuais de aprendizagem como apoio à educação
nas suas diversas modalidades de ensino;
Organização e administração de laboratórios de informática em ambiente
escolar;
Participação em equipes multidisciplinares de projetos que envolvam a
informática e a educação;
Participação em programas de inclusão digital;
Estrutura Curricular da Ênfase Informática Educacional – Noturno
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 3
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0041 Introdução a Organização e Arquitetura de
Computadores M S 60 - - -
TOTAL 60 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 4
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0042 Introdução a Sistemas Operacionais M
S 60 - IMD0041 ou
IMD0021 -
TOTAL 60 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 5
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0043 Redes de Computadores M S 60 IMD0041 ou
IMD0021 -
IMD0517 Fundamentos Pedagógicos para Informática
Educacional I M S 60 - - -
IMD0504 Relações entre Comunicação, Mídia e
Educação M S 60 - -
IMD0504
IMD0503 Levantamento e Modelagem de Requisitos M S 60 - - -
TOTAL 240 -
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
31
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 6
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0518 Fundamentos Pedagógicos para Informática
Educacional II M S 60 - IMD0517 -
IMD0505 Design da Interação Humano-Computador M S 60 - - -
IMD0401 Banco de Dados M S 60 - IMD0038
IMD0039 -
IMD0523 Tecnologias Educacionais M S 60 - IMD0517 -
IMD0502 Processo de Desenvolvimento de Software Educacional
M S 60 - - -
TOTAL 300 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 7 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-req
IMD0506 Sistemas Colaborativos de Apoio à
Aprendizagem M S 60 - - -
IMD0404 Desenvolvimento de Sistema Web I M
S 60 - IMD0040
IMD0043 -
IMD0512 Avaliação da Interação Humano-Computador
M S 60 - -
-
Optativa M N 60 - - -
Optativa M N 60 - - -
TOTAL 300 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 8
Código Componente Curricular Tipo Ob
r CH CR Pré-Req Co-req
IMD0409 Desenvolvimento de Sistema Web II M S 60 - IMD0404 -
IMD0524 Educação a Distância M S 60 - IMD0518 - IMD0510 Acessibilidade Digital M S 60 - - -
Optativa M N 60 - - -
TOTAL 240 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 9 Código Componente Curricular Tipo
Ob
r CH CR Pré-Req Co-req
IMD0519 Aprendizagem baseada por projetos A S 60 - - -
IMD0513 Empreendedorismo M S 60 - - -
Optativa M N 60 - - -
Optativa M N 60 - - -
TOTAL 240 -
IMD0001 Atividades Complementares de Tecnologia da Informação
A S 140 -
TOTAL DA ÊNFASE 1580 -
TOTAL GERAL 2600 -
Todas as disciplinas obrigatórias das demais ênfases, quando não forem igualmente
obrigatórias desta ênfase em particular, serão consideradas como optativas. Além disso, um
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
32
conjunto de disciplinas de outros departamentos pode ser contabilizado como optativas do
BTI.
6.1.5 Bioinformática
A ênfase em Bioinformática visa formar profissionais com sólida base nas áreas de
tecnologia da informação e ciências biológicas, para atuação em instituições de pesquisa,
indústrias farmacêuticas e empresas de desenvolvimento biotecnológico.
Perfil dos Egressos
Atualmente, todas as disciplinas científicas estão presenciando um crescimento
exponencial no tamanho do fluxo de dados, especialmente a Biologia, o que provocou uma
intensa procura por novas abordagens da computação científica para análises de dados. A
Biologia moderna atingiu um ponto onde a aplicação da tecnologia da informação é
essencial em fases importantes do entendimento dos processos que ocorrem nos seres
vivos. Portanto, há uma crescente necessidade do treinamento e capacitação de pessoal
qualificado para a criação de novos métodos computacionais, algoritmos e abordagens
matemáticas para uma melhor e mais ampla análise dos dados biológicos que estão sendo
gerados. A biologia ainda é uma ciência imatura em termos da habilidade de se fazer
predições e projeções baseadas em princípios gerais.
Por este motivo, as habilidades de programação em bioinformática têm se tornado
uma grande necessidade de muitas áreas da medicina, da agricultura, e da biologia,
principalmente devido a contínua explosão e acumulação de dados biológicos e do
aumento da escala de complexidade das questões que são endereçadas atualmente. Mesmo
com o aumento do treinamento formal de estudantes e pesquisadores nas universidades,
este é comumente focalizado na teoria da bioinformática, deixando de lado princípios
básicos de TI e muitos aspectos práticos. Adicionalmente, muitos programas na área têm
sido implementados em departamentos de ciência da computação, matemática e
engenharia, sem aprofundamento na área de biologia, ocasionando um distanciamento dos
pesquisadores das áreas biológicas. É a partir desse contexto que pretende-se suprir a
demanda de um profissional para atuar na interação entre a biologia e a tecnologia da
informação, o profissional em Bioinformática.
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33
O Bacharel em Bioinformática deverá ser um profissional capacitado para aplicar as
tecnologias da informação para estudos da diversidade molecular e para o entendimento
dos processos biológicos. O egresso terá um perfil compatível para lidar com dados
biológicos experimentais de técnicas massivas, a partir de métodos computacionais e de
tecnologia da informação. Este profissional deverá ser capaz de analisar os dados, discernir
os princípios biológicos, organizar estudos quantitativos, realizar simulações e predições,
por meio de sistemas computacionais, com o objetivo de se obter um entendimento mais
holístico dos processos biológicos.
O egresso deverá também estar capacitado para gerenciar uma infraestrutura de TI
dedicada para: (1) Processar em larga escala dados genômicos robustos, provenientes
principalmente dos novos métodos de sequenciamento, cada vez mais acessíveis aos
pesquisadores; 2) Interpretar os impactos funcionais da variação biológica; 3) Integrar e
relacionar os dados a interações complexas com os fenótipos; 4) Traduzir as descobertas
para a prática médica, pesquisa agropecuária e biotecnológica. Para isso, o profissional
formado deverá integrar os conhecimentos destes campos de trabalho, como banco de
dados, armazenamento, ontologias e anotação de sequências com ferramentas de design,
modelagem, simulação e visualização.
Estrutura Curricular da Ênfase de Bioinformática – Diurno
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 3
Código Componente Curricular Tipo Obr CH Pré-Req Co-Req
ICE1024 Fundamentos de Bioinformática M S 60 - -
IMD0041 Introdução a Organização e Arquitetura de
Computadores M S 60 - -
TOTAL 120 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 4
Código Componente Curricular Tipo Obr CH Pré-Req Co-Req
DBQ0043 Química Geral e Orgânica M S 60 ICE1024 -
DBQ0045 Fundamentos de Bioquímica e Biologia Molecular M S 90 ICE1024 DBQ0043
Optativa M S 60
TOTAL 210 -
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34
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 5
Código Componente Curricular Tipo Obr CH Pré-Req Co-Req
IMD0042 Introdução a Sistemas Operacionais M
S 60 IMD0041
ou IMD0021
-
Bioestatística I M S 60 IMD0033
DIM0549 Grafos M S 60 IMD0039 -
DIM0601 Fundamentos Matemáticos da Computação III M S 90 IMD0038 -
DBG Genética M S 60 DBQ0045
DBG Evolução M S 60 DBQ0045
TOTAL 360 NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 6
Código Componente Curricular Tipo Obr CH Pré-Req Co-Req
DIM0613 Inteligência Artificial M S 60 IMD0033 Fund. 3
-
IMD0401 Banco de Dados M S 60 IMD0038
IMD0039 -
ICE Ferramentas para análise de sequências M S 60 ICE1024 - ICE Tecnologias em larga-escala I M S 60 ICE1024 Ferram.
IMD0043 Redes de Computadores M S 60 IMD0041 ou
IMD0021
Optativa N 60
TOTAL 390
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 7
Código Componente Curricular Tipo Obr CH Pré-Req Co-Req ICE Biologia dos Sistemas M S 60 IA
DBQXXXX Bioinformática estrutural M S 60 Ferram. -
DBQ0040 Empreendedorismo em Biociências M S 60
Optativa M N 60
Optativa M N 60 Optativa M N 60
TOTAL 360 - IMD0000 Atividades Complementares de Tecnologia da Informação A S 140 -
TOTAL DA ÊNFASE 1580 -
TOTAL GERAL 2600 -
6.2 Ênfases de Formação Específica para Segundo Ciclo
Os diversos cursos que irão receber discentes do BTI para cumprir uma segunda
formação, indicarão conjuntos de componentes curriculares que os discentes devem cursar
no bacharelado e proverão os docentes e a infraestrutura (salas de aula, laboratórios, etc.).
Para os cursos tradicionais de formação em ciclo único, os discentes do BTI cursarão
os componentes curriculares nas turmas já abertas para os cursos respectivos, ocupando
vagas ociosas.
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35
Para os cursos de formação em dois ciclos, as turmas serão abertas especificamente
para os discentes do BTI que optaram por aquela ênfase que leva a uma formação
específica.
6.2.1 Engenharia de Software
Esta ênfase contém as disciplinas que preparam os alunos para o Bacharelado em
Engenharia de Software que tem o objetivo de formar profissionais capazes de utilizarem
fundamentos científicos, técnicos, e éticos que condizem com o exercício da Engenharia de
Software. Maiores detalhes estão descritos no projeto pedagógico do curso.
Estrutura Curricular da Ênfase Engenharia de Software – Diurno
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 3
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req IMD0041 Introdução a Organização e Arquitetura de
Computadores B S 60 - - -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 4
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req OPTATIVA M N 60 - - -
OPTATIVA M N 60 - - -
IMD0042 Introdução a Sistemas Operacionais M S 60 - IMD0041 ou IMD0021
-
IMD0043 Redes de Computadores M S 60 - IMD0041 ou IMD0021
Total 240 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 5 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req DIM0501 Boas Práticas de Programação D S 30 2 - IMD0040
DIM0549 Grafos M S 90 - IMD0029 ou DIM0110
-
DIM0507 Teste de Software I D S 60 4 - IMD0040
DIM0504 Análise e Projeto Orientado a Objetos D S 60 4 - IMD0040
DIM0508 Projeto de Interfaces de Usuário D S 60 4 - IMD0040
Optativa D N 60 - - -
Total 360 14
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 6
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
DIM0553 Programação Concorrente M S 60 - IMD0040 e IMD0042
-
DIM0546 Desenvolvimento de Sistemas Web I M S 60 - IMD0030 -
DIM0541 Banco de Dados B S 90 6 IMD0030 -
DIM0506 Projeto Detalhado de Software D S 60 4 IMD0040 -
DIM0505 Lógica Aplicada à Engenharia de Software D S 60 4 IMD0038 -
DIM0511 Engenharia de Requisitos D S 60 4 DIM0504 -
Total 390 18
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NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 7
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
DIM0502 Programação Distribuída D S 60 4 IMD0042 e IMD0043
IMD0040
DIM0547 Desenvolvimento de Sistemas Web II D S 60 4 - DIM0546
DIM0516 Métodos Formais de Engenharia de Software D S 60 4 DIM504 -
DIM0548 Engenharia de Linguagens M S 60 - DIM0501 e IMD0039
-
Optativa - N 60 - - -
Optativa - N 60 - - -
Total 360 -
IMD0001 Atividades Complementares de Tecnologia da Informação
A S 170 -
TOTAL DA ÊNFASE 1580 -
TOTAL GERAL 2600 -
Todas as disciplinas obrigatórias das demais ênfases, quando não forem igualmente
obrigatórias desta ênfase em particular, serão consideradas como optativas. Além disso, um
conjunto de disciplinas de outros departamentos pode ser contabilizado como optativas do
BTI.
6.2.2 Ciência da Computação
A ênfase de Ciência da Computação tem como objetivo preparar o aluno, através de
uma sólida base científica e tecnológica, ao ingresso do Bacharelado em Ciência da
Computação. Este, por sua vez, visa habilitar o aluno ao desenvolvimento de novas
tecnologias, embasadas em conhecimentos teóricos e científicos, que promovam a criação
de produtos e serviços computacionais inovadores.
Com esta visão, a ênfase de Ciência da Computação do BTI enfoca sua formação no
desenvolvimento de competências e habilidades para resolução de problemas de cunho
tecnológico, apoiando-se, para isso, nos fundamentos básicos da computação.
Os egressos do BTI dessa ênfase estarão aptos a continuar sua formação no
Bacharelado em Ciência da Computação, podendo assim atuar no desenvolvimento
tecnológico e científico da computação por meio de pesquisas inovadoras, bem como no
desenvolvimento de produtos e serviços das diferentes áreas da computação (compiladores,
sistemas operacionais, realidade virtual, jogos e entretenimento digital, inteligência
artificial, entre outros).
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37
Estrutura Curricular da Ênfase Ciência da Computação
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 3
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
IMD0011 Circuitos Lógicos B S 90 - - -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 4 IMD0021 Organização e Arquitetura de Computadores M S 60 - IMD0011 -
MAT0309 Álgebra Linear Para Computação M S 60 - IMD0034 -
MAT0312 Matemática para Engenharia II D S 90 -
Optativa - N 60 -
TOTAL 270
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 5 Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
DIM0615 PROJETO DE SISTEMAS OPERACIONAIS S 90 - -
DIM0404 Cálculo Numérico para Ciência da Computação S 60
DIM0549 Grafos S 60 - -
DIM0601 Fundamentos Matemáticos para Computação III S 90 - -
IMD0043 Redes de Computadores S 60
Optativa N 60 - -
TOTAL 420 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 6
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
DIM0600 Projeto de Software S 60 -
DIM0401 Bancos de Dados S 60 - -
DIM0605 Projeto e Análise de Algoritmos S 60 - -
DIM0606 Linguagens Formais e Autômatos S 60 - -
EST0323 Estatística aplicada a engenharia I S 60 - -
Optativa N 60 - -
TOTAL 360 -
NÍVEL DE EXECUÇÃO CURRICULAR 7
Código Componente Curricular Tipo Obr CH CR Pré-Req Co-Req
DIM0545 Programação Concorrente S 60 - -
DIM0437 Ling. Prog. Conceitos E Paradigmas S 60 - -
DIM0610 Lógica Computacional S 60 - -
Optativa N 60 - -
Optativa N 60 - - -
Total 300 -
IMD0001 Atividades Complementares de Tecnologia da Informação
A S 140
TOTAL DA ÊNFASE 1580 -
TOTAL GERAL 2600
Todas as disciplinas obrigatórias das demais ênfases, quando não forem igualmente
obrigatórias desta ênfase em particular, serão consideradas como optativas. Além disso, um
conjunto de disciplinas de outros departamentos pode ser contabilizado como optativas do
BTI.
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38
6.3 Componentes Curriculares Optativas
Todas as disciplinas específicas de uma ênfase serão consideradas optativas para as
demais. Além disso, existem outras disciplinas propostas como optativas conforme a
Tabela 1. O aluno pode optar por uma formação generalista, denominada ênfase em TI,
cujas disciplinas são de livre escolha do aluno dentre as disciplinas optativas. Se o aluno
optar por alguma ênfase específica do BTI, ele deve cursar o número de disciplinas
optativas (mínimo de 5 disciplinas de 60h) determinado pelo currículo da respectiva
ênfase. Em ambos os casos, deverá ser contabilizado no máximo 8 (oito) créditos em
disciplinas oferecidas por outros departamentos.
Tabela 1. Componentes optativos do BTI
Componentes Curriculares Optativos
Código Nome do Componente
IMD0011 Circuitos Lógicos
IMD0021 Organização e Arquitetura de Computadores
IMD0036 Sistemas Operacionais
IMD0043 Redes de Computadores
IMD0041 Introdução a Organização e Arquitetura de Computadores
IMD0042 Introdução a Sistemas Operacionais
IMD0308 Sistemas Embarcados de Tempo Real
IMD0309 Instrumentação Eletrônica
IMD0319 Teoria de Circuitos Elétricos
IMD0320 Circuitos Eletrônicos
IMD0321 Projetos Baseados em Microcontroladores
IMD0322 Sistemas Digitais Reconfiguráveis
IMD0323 Metodologias de Projetos em Sistemas Embarcados
IMD0325 Introdução a Sistemas de Controle
IMD0326 Processamento Digital de Sinais
IMD0328 Técnicas de Prototipação e Montagem de Circuitos e Sistemas Eletrônicos
IMD0330 Redes de Comunicação em Sistemas Embarcados
IMD0331 Desenvolvimento em Plataformas Embarcadas
IMD0332 Arquiteturas Avançadas de Computadores
IMD0333 Projetos de Software e Testes em Sistemas Embarcados
IMD0334 Sensores Inteligentes
IMD0335 Tópicos Especiais I
IMD0336 Tópicos Especiais II
IMD0401 Banco de Dados
IMD0402 Design de Software I
IMD0403 Programação com Banco de Dados
IMD0404 Desenvolvimento de Sistemas Web I
IMD0405 Fundamentos de Sistemas de Informação
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IMD0406 Protocolo e Serviços de Internet
IMD0407 Design de Software II
IMD0408 Processos de Software
IMD0409 Desenvolvimento de Sistemas Web II
IMD0410 Programação Concorrente e Distribuída
IMD0411 Introdução à Governança e Gestão de TI
IMD0412 Introdução ao Teste de Software
IMD0413 Desenvolvimento para Ambiente Desktop
IMD0414 Sistema de Informação Distribuído
IMD0415 Gerência de Infraestrutura de TI
IMD0416 Segurança da Informação
IMD0417 Gestão de Projetos de Software
IMD0418 Sistemas de Inteligência Empresarial
IMD0419 Computação em Nuvem
IMD0420 Tópicos Avançados em Governança de TI
IMD0421 Gestão de Mudança Organizacional
IMD0502 Processo de Desenvolvimento de Software Educacional
IMD0503 Levantamento e Modelagem de Requisitos
IMD0504 Relações entre Comunicação, Mídia e Educação
IMD0505 Design da Interação Humano-Computador
IMD0506 Sistemas Colaborativos de Apoio à Aprendizagem
IMD0507 Tecnologias Educacionais
IMD0508 Educação a Distância
IMD0509 Desenvolvimento para Dispositivos Móveis
IMD0510 Acessibilidade Digital
IMD0511 Inteligência Artificial Aplicada à Educação
IMD0512 Avaliação da Interação Humano-Computador
IMD0513 Empreendedorismo
IMD0515 Tópicos Especiais em Informática Educacional I
IMD0516 Tópicos Especiais em Informática Educacional II
IMD0517 Fundamentos Pedagógicos para Informática Educacional I
IMD0518 Fundamentos Pedagógicos para Informática Educacional II
IMD0519 Aprendizagem Baseada em Projetos
IMD0520 Design Instrucional para TI
IMD0521 Fundamentos de Jogos Digitais
IMD0522 Jogos Digitais como Ferramenta Pedagógica
ADM0065 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
DAN0007 ANTROPOLOGIA AFRO-BRASILEIRA
DAN0012 CULTURA E MEIO AMBIENTE
DAN0508 PLURALIDADE CULTURAL E EDUCACAO
ECT1206 CIÊNCIA TECNOLOGIA E SOCIEDADE II
EDU0087 Libras
EDU0587 Introdução a Educação Especial
IMD0337 TI Verde
LET0508 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
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40
6.4 Conteúdos Recomendados e Obrigatórios em Cursos Superiores
Em atendimento ao disposto na Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004, na
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 e no Decreto 5.626, de 22 de dezembro
de 2005, a formação de um aluno no ensino superior deve envolver uma preocupação
ambiental, cultural, social e de respeito às diferenças e às capacidades e habilidades
humanas. Nesse sentido, o BTI busca abordar esses temas em algumas de suas disciplinas
obrigatórias para que o aluno seja capaz de relacionar conhecimentos de TI com outras
áreas. Quando o aluno desejar se aprofundar em algumas dessas questões, ele poderá
aprofundar seu estudo em disciplinas optativas, que em sua grande maioria são lecionadas
por professores com formação fora de TI.
O componente curricular “IMD0020 - Tecnologia da Informação e Sociedade” leva o
aluno a refletir sobre os impactos das TICs na sociedade e como TI se relaciona com outras
áreas de conhecimento. Em particular, ele inicia a discussão dos aspectos citados
anteriormente para que ao longo do curso o aluno possa se aprofundar naqueles que tiver
maior interesse.
As questões ambientais podem ser aprofundadas em componentes curriculares mais
próximas de TI como em “IMD0337 - TI Verde”, que visa discutir o desenvolvimento e
reuso de sistemas computacionais (hardware + software) com menor impacto ambiental, e
em componentes como “IMD0405 - Fundamentos de Sistemas de Informação” e
“IMD0411 - Introdução à Governança e Gestão de TI”, que pensam o uso de TI para
gestão de ações coorporativas ou coletivas, como ações ambientais na gestão de resíduos,
por exemplo. Além dessas disciplinas mais próximas de TI, os alunos também podem
aprofundar seus estudos sobre questões ambientais em componentes curriculares de outros
cursos, tais como: “DAN0012 - Cultura e Meio Ambiente”, “ADM0065 -
Responsabilidade Socioambiental” e “ECT1206 - Ciência Tecnologia E Sociedade II”.
As questões de respeito às pessoas e suas capacidades, habilidades e deficiências
são foco de componentes curriculares das áreas de Engenharia de Requisitos e Interação
Humano-Computador dentro de TI: “IMD0423 - Design de Software I”, “IMD0503 -
Levantamento e Modelagem de Requisitos”, “IMD0505 - Design da Interação Humano-
Computador” e “IMD0512 - Avaliação da Interação Humano-Computador”. Em particular,
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41
temos um componente curricular que aborda em detalhes o uso de TI por pessoas com
algum tipo de deficiência de percepção, cognição, aprendizagem e movimento, como os
cegos, surdos e mudos: “IMD0510 - Acessibilidade Digital”. Se o aluno desejar aprofundar
seus estudos sobre especificidades e potencialidades de pessoas com necessidades
especiais, ele pode cursar mais componentes curriculares optativos em outros
departamentos, como “EDU0087 - Libras” e “EDU0587 - Introdução a Educação
Especial”, por exemplo.
As questões de respeito às diferenças culturais e raciais, como às presentes nas
culturas afro-brasileira e indígena, também são abordadas nos componentes curriculares
das áreas de Engenharia de Requisitos e Interação Humano-Computador. Esses
componentes curriculares aprofundam a discussão sobre o papel da cultura no
desenvolvimento e uso de sistemas computacionais, apresentando recursos e tecnologias
para lidar com as diferenças culturais. Se o aluno desejar aprofundar seus estudos nessas
questões, ele pode cursar componentes curriculares optativos em outros departamentos, tais
como: “DAN0508 - Pluralidade Cultural e Educação”, “DAN0007 - Antropologia Afro-
Brasileira”, “LET0508 - História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” e “DAN0012 -
Cultura e Meio Ambiente”.
6.5 Coordenação e Colegiado
O Bacharelado em Tecnologia da Informação está ancorado no Instituto Metrópole
Digital, órgão suplementar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Resolução
CONSAD No. 009/2011 de 14 de Abril de 2011). Este órgão é o responsável por oferecer
as disciplinas do núcleo comum e das ênfases do primeiro ciclo. Esta responsabilidade
decorre da autorização pela Resolução No 002/2012-CONSUNI de 20 de abril de 2012. A
mesma autorização, em seu artigo 2o determina que a escolha do Coordenador e a
composição dos colegiados do cursos vinculados ao IMD acontecerão na forma definida
nos seus respectivos projetos de criação aprovados pelo CONSEPE.
Dessa forma, o presente projeto pedagógico vem determinar a forma de escolha do
Coordenador e Vice-coordenador e a composição do colegiado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – BACHARELADO (BTI)
42
6.5.1 Escolha do Coordenador e Vice-coordenador
A escolha do coordenador e do vice-coordenador é feita pelo Reitor da UFRN e
homologado pelo CONSEPE.
6.5.2 Composição do Colegiado do Curso
O colegiado do curso é composto pelos seguintes membros:
1. Coordenador e vice-coordenador;
2. 1 (um) representante por ênfase, indicados pelo Conselho Técnico-Científico
(CTC) do IMD, para os curso que não têm segundo ciclo, e indicados pelos
respectivos colegiados, para os cursos que têm segundo ciclo;
3. 3 (três) professores, indicados pelo CTC do IMD;
4. 2 (dois) estudantes do BTI, escolhidos em Assembleia, coordenada pelo
Centro Acadêmico Estudantil ou pela Coordenação de Curso.
7 RECURSOS
O BTI foi concebido pela equipe responsável pelo projeto Metrópole Digital que é de
responsabilidade do Instituto de mesmo nome e conta com professores de diversos
departamentos do Centro de Tecnologia e do Centro de Ciências Exatas. O Instituto
Metrópole Digital (IMD) dispõe de recursos para a infraestrutura de funcionamento dos
cursos e de uma autorização do Ministério da Educação para a contratação dos professores
necessários para a realização das aulas.
7.1 HUMANOS
O núcleo comum e a maioria das ênfases do BTI serão de responsabilidade dos
professores do IMD (conforme autorização do CONSUNI da UFRN) em parceria com
outros órgãos da UFRN: Departamento de Informática e Matemática Aplicada (DIMAp),
Departamento de Engenharia de Computação e Automação, Departamento de Engenharia
Biomédica e Escola de Ciência e Tecnologia. As disciplinas das ênfases de Ciência da
Computação e Engenharia de Software serão de responsabilidade do DIMAp. Para isso, a
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43
UFRN dispõe de uma autorização do MEC (ofício no. 181/2011-DIFES/SESu/MEC, em
06 de dezembro de 2011) em resposta ao pleito de 30 vagas (ofício 667/2011-UFRN). Há
ainda uma parceria sendo estabelecida com a Escola de Ciência e Tecnologia para que
professores da área possam lecionar disciplinas no BTI.
7.2 INFRAESTRUTURA
A UFRN está construindo para viabilizar a execução do BTI, dois prédios que
abrigarão as atividades do Instituto Metrópole Digital. Um deles, o Núcleo de Pesquisas e
Inovação em Tecnologia da Informação (nPITI), consta de uma área total de cerca de 1.800
m2, onde concentrará atividades de 10 laboratórios de pesquisa, envolvendo cerca de 40
pesquisadores da UFRN.
O Centro Integrado de Vocação Tecnológica (CIVT), o maior prédio do campus, a
ser edificado na própria universidade, consta de 4 pavimentos, com área total de cerca de
8.000 m2 e terá os seguintes espaços: área administrativa, auditório para 120 pessoas,
salas/laboratórios de informática, salas/laboratórios de estudo de língua estrangeira, salas
de treinamento, área para identificação de talentos, distrito digital, área para incubadora de
empresas, área para instalação de empresas constituídas.
O CIVIT abrigará os cursos de Bacharelado em Tecnologia da Informação e de
Engenharia de Software, o curso técnico de Formação de Programadores e uma Incubadora
de Empresas. Para o funcionamento do curso de BTI, o prédio do CIVT oferece: 4
auditórios a serem usados para as turmas do básico; 3 salas de aula para turma de 40
alunos; 5 sala de aulas de laboratórios para 40 alunos; e 6 laboratórios de pesquisa onde
funcionarão as aulas nos períodos matutino e noturno. No período vespertino, estas salas
serão para as aulas do curso de Engenharia de Software.
Para os professores e funcionários, o prédio oferece 16 salas de professores com
tamanho médio de 14m2, 5 salas de apoio técnico e 1 sala para a coordenação e 1 sala para
secretaria.
No piso superior do prédio, funcionará a Incubadora de Empresas onde oferecerá
oportunidades de estágio para os alunos e de empreendimento para os concluintes. O
prédio do CIVT ainda conta com um refeitório e área de convivência.
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44
8 METODOLOGIA
A metodologia de um curso como o BTI é um desafio. Nessa proposta, podemos nos
basear nas lições aprendidas com a execução do curso de Bacharelado em Ciências e
Tecnologia e exercitar a capacidade de adaptação através de ideias que poderão ser a base
para a reflexão da equipe pedagógica que assumirá o curso.
8.1 As propostas do Bacharelado em Ciência e Tecnologia
O trecho, a seguir, segue o que foi proposto do projeto pedagógico de curso do BCT:
a) Estratégia para turmas numerosas. É preciso pensar em como montar
estratégias eficientes para grandes assistências, afinal, são 60 discentes nas
salas, pois estas precisam vir acompanhadas de práticas autônomas de
aprendizagem. Além disso, discentes e docentes deverão aprender a
trabalhar com o auxílio da monitoria.
b) Solucionar as dificuldades dos discentes. As dificuldades são de várias
ordens: déficits de conteúdos básicos, falta de motivação, dificuldades do
curso noturno, falta de condições financeiras dos discentes, e outras.
c) Técnicas de aprendizagem e o “aprender a aprender”. Os docentes
devem dominar técnicas de aprendizagem. É preciso ter clareza do que é
aprender, do que é “aprender a aprender” para melhor compreender o ato de
ensinar. As técnicas devem incluir mais aulas no formato de tutoriais e
estudos dirigidos ocorrendo em laboratórios com a supervisão de
professores, tutores e monitores.
O discente deve ser mobilizado e sair do seu papel de receptor passivo, passando a
pesquisar e consumir informação tornando-se um sujeito da aprendizagem. Nesse curso, o
discente deve ser estimulado ao consumo das informações necessárias para o seu
aprendizado ao mesmo tempo que se deve trabalhar para que o excesso de informação leve
à dispersão. O que é fundamental para esse curso é a postura investigativa, o processo de
construção de aprendizagem, as trocas, o diálogo entre várias áreas do conhecimento e os
vários recursos de informação.
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45
8.2 Proposta pedagógica
O currículo do curso prevê várias possibilidades de ensino-aprendizagem:
Revisão de conteúdos básicos - No contexto do curso ora proposto, e
especialmente em função do significativo número de vagas oferecido (240
vagas para o primeiro semestre em 2013) seguramente atrairá discentes
egressos de níveis de ensino diversos, esperando-se uma diversidade de todas
as ordens no perfil dos alunos ingressantes (classe social, competências
cognitivas, competências pessoais, competências formativas e competências
contextuais). Portanto, o discente que não atingir certo índice de desempenho
no processo seletivo, deverá passar por uma revisão de conteúdos da área das
ciências, que será objeto ainda de normatização específica.
Aulas presenciais em auditórios, para as grandes turmas, para os conteúdos
expositivos.
Aulas em salas de aula de laboratórios para o aprendizado específico e
prático com turmas menores.
Atividades Acadêmicas Específicas – Com carga horária mínima de 140
horas, essas atividades objetivam permitir ao discente do BTI exercitar-se no
mundo profissional, através da realização de estágios não obrigatórios, e
acadêmico, experimentando e vivenciando as oportunidades oferecidas
através das áreas de ensino, pesquisa e extensão. Parte dessas atividades será
oferecida objetivando a familiarização com as áreas e cursos que receberão
egressos do BTI. As horas de atividades serão normatizadas pelo Colegiado
de Curso.
8.3 Avaliação da Aprendizagem
Na avaliação da aprendizagem o principal objetivo é identificar as potencialidades
dos discentes, bem como buscar novas estratégias para superar as dificuldades
identificadas. Para acompanhar a aprendizagem no processo, o docente pode lançar mão de
atividades e ações que envolvam os discentes ativamente, como por exemplo, seminários,
relatos de experiências, entrevistas, coordenação de debates, produção de textos, práticas
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de laboratório, elaboração de projetos, relatórios, dentre outros. Estas formas de avaliação
permitem identificar se os discentes desenvolveram as habilidades previstas em
complementação às suas competências.
Para avaliar competências, o docente precisa reunir as provas de verificação da
aprendizagem ou comprovações de atividades práticas. O objetivo dessas provas é fornecer
elementos para que o docente elabore os argumentos consistentes acerca do desempenho e
da evolução dos discentes.
As propostas de avaliação tem suporte legal do regulamento que normatiza os cursos
de graduação na Instituição, no caso, a Resolução 227/2009 do CONSEPE. Recorrer à
Resolução em seus aspectos técnicos legais e confrontá-las com consistentes reflexões
sobre o sentido de avaliar, considerando os objetivos do BTI, norteará o processo de
avaliação.
Os dados da avaliação da docência poderão ser utilizados pelo NDE e pela equipe
pedagógica de apoio ao curso para a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Além
disso, o papel do orientador acadêmico junto aos alunos é essencial para o
acompanhamento do desempenho desses e pode contribuir para a diminuição do número de
trancamentos e evasão.
8.4 Orientação Acadêmica
Conforme o artigo 120 da Resolução nº 227/2009 do CONSEPE, a orientação
acadêmica tem como objetivo “facilitar a integração dos alunos à vida universitária,
orientando-os quanto às suas atividades acadêmicas”. Nesse sentido, é importante que o
curso implemente essa estratégia de apoio ao alunado, especialmente se considerarmos o
grau de flexibilização curricular, característico de um Bacharelado Interdisciplinar. Os
procedimentos da Orientação Acadêmica na UFRN estão mais detalhados na Resolução nº
227/2009 do CONSEPE.
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9 ATIVIDADES ACADÊMICAS ESPECÍFICAS
9.1 Atividades Complementares
As Atividades complementares são aquelas de natureza acadêmica, científica e
cultural e obrigatórias para a integralização da carga horária do Curso de Bacharelado em
Tecnologia da Informação desta Universidade. As Atividades complementares são
classificadas em quatro categorias:
a) Atividades de ensino;
b) Atividades de pesquisa;
c) Atividades de extensão;
d) Outras atividades.
As Atividades Complementares podem ter carga horária contabilizada por
participação em eventos e/ou desenvolvidas ao longo de um período letivo, devendo ser
realizadas ao longo do curso. O aluno deverá perfazer uma carga horária total mínima de
140 horas. Somente poderão ser computadas as Atividades Acadêmicas, Científicas e
Culturais realizadas pelo aluno após o seu ingresso no curso de Bacharelado em
Tecnologia de Informação da UFRN.
O aluno deverá apresentar à Coordenação do Curso a documentação comprobatória
referente à atividade. O registro no sistema de controle acadêmico da UFRN de cada
atividade complementar, apresentada pelo aluno, só será efetivado após a homologação
pela Coordenação. A coordenação deve manter na Secretaria os documentos apresentados
arquivados até a expedição do diploma de conclusão do curso. Na impossibilidade deste
arquivamento, serão consideradas válidas as atividades registradas no sistema de controle
acadêmico e homologadas pelo colegiado.
9.1.1 Atividades de ensino
As atividades de ensino consideradas para preenchimento da carga horária são
descritas no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga
horária total máxima permitida por aluno. Cada documento comprobatório, descrito no
quadro a seguir, refere-se à realização de uma atividade contabilizada pela CHA.
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Atividade de ensino Documento comprobatório CH
A
CHT
Monitoria (remunerada ou não
remunerada) reconhecida pela Pró-
Reitoria de Graduação
Certificado da PROGRAD ou
declaração do professor
orientador
30 90
9.1.2 Atividades de pesquisa
As atividades de pesquisa consideradas para preenchimento da carga horária são
descritas no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga
horária total máxima permitida por aluno. Cada documento comprobatório, descrito no
quadro a seguir, refere-se à realização de uma atividade contabilizada pela CHA.
Atividade de pesquisa Documento
Comprobatório Âmbito CHA CHT
Iniciação Científica certificada
pela Pró-Reitoria de Pesquisa
(CNPq e PPq ou outras
instituições de apoio à
pesquisa), com bolsa
remunerada ou não remunerada
Relatório semestral da
Iniciação Científica,
com o aval do professor
orientador
Local 40 160
Participação em seminário ou
minicurso de caráter acadêmico
Certificado emitido pelo
órgão promotor do
evento
Local,
regional,
nacional ou
internacional
10 20
Apresentação de seminário de
caráter acadêmico
Certificado emitido pelo
órgão promotor do
evento
Local,
regional,
nacional ou
internacional
20 60
Participação em congresso ou
congênere científico em
computação ou áreas afins
Certificado emitido pelo
órgão competente
responsável pelo evento
Local,
regional,
nacional ou
internacional
20 120
Publicação de trabalho em
congresso ou congênere
científico ou artigo em revista
científica
Certificado emitido pelo
órgão competente
responsável pelo evento
ou carta de aceitação do
artigo
Local ou
Regional 30 90
Nacional 120 120
Internacional 120 120
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9.1.3 Atividades de extensão
As atividades de extensão consideradas para preenchimento da carga horária são as
descritas no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga
horária total máxima permitida por aluno. Cada documento comprobatório, descrito no
quadro a seguir, refere-se à realização de uma atividade contabilizada pela CHA.
Atividade de extensão Documento comprobatório CHA CHT
Bolsa de extensão certificada pela
Pró-Reitoria de Extensão
Relatório semestral da extensão, com
o aval do professor responsável 20 120
Participação em projeto ou
atividade de extensão certificada
pela Pró-Reitoria de Extensão
Certificado de participação, assinado
pelo professor responsável 20 60
Participação em órgãos que
permitam representação estudantil
(centro, departamento, colegiado ou
diretório acadêmicos)
Ata da reunião 2 20
9.1.4 Outras Atividades
O aluno poderá, opcionalmente, ingressar em estágio em empresa ou em outro
ambiente profissional, em atividade ligada à Tecnologia da Informação, caracterizando
experiência em ambiente de trabalho.
As outras atividades consideradas para preenchimento da carga horária estão
detalhadas no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga
horária total máxima permitida por aluno. Cada documento comprobatório, descrito no
quadro a seguir, refere-se à realização de uma atividade contabilizada pela CHA.
Outras Atividades Documento comprobatório CHA CHT
Estágio não obrigatório a partir do
quarto semestre do curso
Termo de Compromisso e relatório
semestral das atividades
desenvolvidas, assinado pelo
responsável direto pelo estagiário,
comprovando atividades em
computação
20 120
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10 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
A avaliação do projeto deve ser contínua. O Colegiado de Curso através do seu
Núcleo Docente Estruturante vai trabalhar para elaborar a metodologia, as estratégias e os
instrumentos de avaliação do curso. A avaliação deve incluir a consulta e a participação de
todos os envolvidos. Os resultados deverão ser divulgados entre os envolvidos: discentes,
docentes do curso, docentes dos departamentos parceiros e funcionários e deverão ainda,
gerar propostas para aprimorar as atividades e ações inerentes ao processo de gestão do
curso.
Muitos instrumentos já consolidados na prática institucional poderão ser reunidos na
perspectiva de provas de verificação. Por exemplo, os dados da COMPERVE relativos ao
perfil socioeconômico e do desempenho no ENEM dos discentes ingressantes; a avaliação
institucional, a avaliação docente, a avaliação dos conhecimentos prévios dos discentes
geralmente realizados nas primeiras semanas de aula, os registros da participação dos
discentes nas calouradas, dentre outros.
Na perspectiva de avaliar o processo poderão ser viabilizadas reuniões pedagógicas,
fóruns de coordenadores, oficinas mistas de avaliação (com representantes de todos os
segmentos), discussões em grupos focais e outros. A periodicidade dos eventos deve ser
resultado da política de avaliação da gestão do curso.
11 REFERÊNCIAS BILIBLIOGRÁFICAS
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Force on Computing Curricula IEEE Computer Society/Association for Computing
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BRASIL.MEC.CNE/CP.Resolução nº 2, de 19 de fevereiro de 2002. Brasília.DF.
BRASIL.MEC.Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB 9.394 /96. Brasília. DF.
BRASIL.MEC. Parecer CNE/CES nº 8, de 31 de janeiro de 2007.Brasilia.DF.
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www.ond.vlaanderen.be/hogerondwijs/bologna/links/language/1999_Bologna_Declaration
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GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Artmed, 2000.
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Publicação online disponível em Erro! A referência de hyperlink não é válida. em 20 de
fevereiro de 2007.
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MEC (http://www.mec.gov.br/Sesu/), 2001.
PERRENOUD, Phillippe. Construir competências desde a escola. Porto Alegre:
Artmed,1999.
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entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
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REUNI – Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. Disponível no
endereço http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/diretrizesreuni.pdf
UFRN. Resolução 103/2006 – CONSEPE de 19 de setembro de 1996. Natal. RN.
UFRN. Plano de Reestruturação de Expansão das Universidades – REUNI. Natal:
UFRN, 2006.
UFRN. Projeto Político-Pedagógico: Orientações para sua elaboração. PROGRAD.
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UFRN, 2006 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciência da Computação, Centro
de Ciências Exatas e da Natureza (CCET), Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), 2006.
UFRN, 2009 Projeto Político Pedagógico do Curso de Engenharia de Software, Centro
de Ciências Exatas e da Natureza (CCET), Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), 2006.
UFRN, 2010 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciência e Tecnologia, Centro de
Ciências Exatas e da Natureza (CCET), Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Pedagógico. In: ALMEIDA, M. D. (org) Projeto Político-Pedagógico. Natal: EDUFRN,
2000. p. 29-40 (Coleção Pedagógica,1).