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CEETEPS – Centro Estadual de Educação Tecnologia “Paula Souza”
ETEC “ Geraldo José Rodrigues Alckmin”
Habilitação: Técnico em Logística
CROSS DOCKING
Renan Rodrigues Santana
TAUBATÉ – SP
2009
Renan Rodrigues Santana
CROSS DOCKING
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso Técnico em Logística da
ETEC Dr. José Geraldo Rodrigues Alckmin
como parte dos requisitos para a obtenção do
título Técnico.
Habilitação: Logística
Orientador: Paulo Roberto Martins Fogaça
Taubaté – SP
2009
Ficha Catalográfica
Santana, Renan Rodrigues
Cross Docking
Renan Rodrigues Santana. Taubaté, ETEC Dr. José Geraldo Rodrigues
Alckmin, 2009.
38f.
Orientador: Paulo Roberto Martins Fogaça.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – ETEC Dr. Geraldo José
Rodrigues Alckmin, formação em Técnico em Logística.
1. Logística 2. Distribuição 3. Cross Docking
RENAN RODRIGUES SANTANA
CROSS DOCKING
Trabalho de Conclusão de Curso, aprovado como requisito parcial para obtenção do grau Técnico em Logística da ETEC Dr. Geraldo José Rodrigues Alckmin.
Habilitação: Logística
Data de Aprovação:
____/____/____
Banca Examinadora:
_____________________________________
Prof° Salvador Cardoso
_____________________________________
Profª Vilma Leonor Ribeiro De Nardi Bastos
_____________________________________
Profª Alfredo José de Nardi Bastos
Dedico este trabalho a meus familiares
que desde o inicio me apoiaram e me
darem força nos momentos difíceis;
Dedico também a meus companheiros de
curso que ao meu lado estiveram ao
longo deste curso me incentivando e me
ajudando na hora da necessidade.
Agradeço, Primeiramente a meu
Deus, minha razão maior de viver
sem o qual nada posso; agradeço
também a meus colegas de curso e
ao corpo docente desta escola, em
especial ao meu orientador que
muito me auxiliou na elaboração
desta monografia.
“Nada temas das coisas que hás de
padecer. [...]. Sê fiel até à morte, e
dar-te-ei a coroa da vida”.
Apostolo S. João
RESUMO
O cross docking é o método de distribuição no qual se acelera o fluxo de dos produtos acabados,
eliminando-se algumas etapas tradicionalmente existentes, como, por exemplo, a inspeção de
qualidade, encaminhando-os da produção diretamente para a expedição, o mais rápido possível.
Tem como principais objetivos a redução do lead time do cliente, a redução ou, se possível, a
eliminação de estoques, a redução da movimentação e manuseio do produto acabado e ainda a
satisfação do cliente.
Neste estudo, veremos inicialmente a armazenagem, para que possamos fazer um comparativo
entre os métodos que utilizam este recurso e o cross docking; veremos também a distribuição para
maior compreensão do tema principal deste estudo. Veremos ainda informações relevantes sobre
sua implementação, execução, prós e contras, falaremos um pouco sobre o modal rodoviário e
ainda sobre os benefícios da tecnologia da informação pode trazer para a pratica desta tão
interessante alternativa para distribuição de mercadoria.
Palavras Chave: Logística. Distribuição. Cross Docking.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................11
OBJETIVO............................................................................................................................................12
JUSTIFICATIVA.................................................................................................................................13
1 ARMAZENAGEM............................................................................................................................14
1.1 DEFINIÇÃO.................................................................................................................................14
1.2 IMPORTÂNCIA..........................................................................................................................14
1.3 VANTAGENS..............................................................................................................................15
1.4 DESVANTAGENS......................................................................................................................15
2 DISTRIBUIÇÃO...............................................................................................................................17
2.1 DEFINIÇÃO.................................................................................................................................17
2.2 IMPORTÂNCIA..........................................................................................................................17
2.3 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO....................................................................................................18
3.1 DEFINIÇÃO.................................................................................................................................19
3.2 QUANDO CONSIDERAR O CROSS DOCKING.....................................................................20
3.3 IMPLEMENTAÇÃO....................................................................................................................21
3.3.1 - “NEGOCIAÇÃO”...................................................................................................................22
3.3.2 “PLANEJAMENTO E DESIGN”.............................................................................................23
3.3.3 “JUSTIFICATIVA ECONÔMICA”.........................................................................................23
3.3.4 “IMPLEMENTAÇÃO”.............................................................................................................24
3.4 “FUNCIONAMENTO”................................................................................................................24
3.4.1 MOVIMENTO CONSOLIDADO:...........................................................................................25
3.4.2 MOVIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO:......................................................................................26
3.4.3 MOVIMENTO CONTÍNUO UNITIZADO:............................................................................27
3.5 VANTAGENS..............................................................................................................................27
3.6 DIFICULDADES / DESVANTAGENS......................................................................................29
4 TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL...............................................................................31
4.1 VANTAGENS DO MODAL RODOVIÁRIO NO BRASIL.......................................................31
4.2 PROBLEMAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO.................................................................32
5 A TI NO CROSS DOCKING...........................................................................................................33
5.1 WAREHOUSE MANAGEMENTE SISTEM (WMS)................................................................33
5.2 ELETRONIC DATA INTERCHARGE (EDI OU TROCA ELETRÔNICA DE DADOS).....................33
5.3 CÓDIGO DE BARRAS...............................................................................................................34
5.4 SCANNING..................................................................................................................................34
5.5 RÁDIO FREQUENCIA...............................................................................................................34
5.6 GLOBAL POSITIONING SISTEM (GPS OU SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL)...........35
6 CONCLUSÃO....................................................................................................................................36
7. REFERÊNCIAS.................................................................................................................................37
11
INTRODUÇÃO
No atual mundo globalizado em que vivemos, fica cada vez difícil se colocar em um
lugar de destaque no competitivo mercado mundial. São empresas e mais
empresas dos mais longínquos cantos do Planeta brigando pelo mesmo “lugar ao
sol”. Torna-se cada vez mais importante oferecer um serviço de qualidade, no
menor valor possível, no prazo estipulado pelo cliente e nas condições por ele
requisitadas. Um diferencial competitivo é de suma importância para o
estabelecimento e manutenção de uma empresa numa posição de destaque no
mercado atual.
É nesse contexto que surge o cross docking como uma interessante alternativa
para os problemas logísticos, otimizando as operações de distribuição, cortando o
máximo de despesas possíveis, criando uma relação sólida dentro da cadeia de
suprimentos, tornando clientes e fornecedores parceiros.
O cross docking surge como opção neste mercado tão competitivo oferecendo
grandes melhorias nos seus campos de atuação, mas é oportuno informar que,
como qualquer outra técnica implementada, o cross docking também possui suas
desvantagens e dificuldades que devem ser levadas em consideração quando se
pretende fazer uso desta técnica para maximizar seus resultados e fazer valer a
pena os esforços tomados.
12
OBJETIVO
Este trabalho tem por objetivo, apresentar o cross docking como uma relevante
alternativa para os atuais problemas logísticos, como por exemplo, excesso de
estoque e os problemas a ele ligados, atraso na entrega, eliminação de tarefas
custosas e que não agregam valor ao produto (movimentação interna, inspeção de
qualidade, manuseio excessivo, armazenagem, etc), além de oferecer uma série de
diferenciais competitivos. Visa também salientar pontos importantes referentes ao
planejamento, implementação, execução do cross docking a fim de otimizar-lhe o
uso e prevenir com relação aos seus pontos frágeis.
13
JUSTIFICATIVA
Este trabalho se justifica na necessidade existente, de se possuir um diferencial
competitivo no seu negócio já que vivemos em um mundo globalizado onde se
compete tanto com a empresa vizinha, como com aquela que nem se sonhava
existir lá em Taiwan. O cross docking pode ser este diferencial, e é isso que
mostraremos ao longo desta monografia.
14
1 ARMAZENAGEM
Para melhor entendimento do tema deste estudo decidi explanar sobre dois
assuntos que tem ligação com o tema principal deste Trabalho de Conclusão de
Curso; O primeiro deles é a armazenagem sobre o qual veremos agora alguns
conceitos que facilitaram o bom andamento deste estudo.
1.1 DEFINIÇÃO
A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção, descarga,
carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, produtos acabados
ou semi-acabados. Uma vez que este processo envolve mercadorias, este apenas
produz resultados quando é realizada uma operação, nas existências em trânsito,
com o objetivo de lhes acrescentar valor (Dias, 2005, p. 189). Pode-se definir a
missão da armazenagem como o compromisso entre os custos e a melhor solução
para as empresas. Na prática isto só é possível se tiver em conta todos os fatores
que influenciam os custos de armazenagem, bem como a importância relativa dos
mesmos (Casadevante, 1974, p. 26).
1.2 IMPORTÂNCIA
A grande importância da Armazenagem dentro de uma empresa se resume
basicamente no caso de um componente que faça parte do produto final ou de
matéria-prima, na garantia do abastecimento da produção no caso de uma grande
variação da demanda à qual não seria possível ao fornecedor atender prontamente
ou ainda, caso haja algum imprevisto como garantia de não parar a linha de
produção da empresa caso ocorra algum imprevisto com o fornecedor como por
exemplo, a quebra de algum equipamento, congestionamento nas estradas que
ligam ambas as empresas e etc. Já no caso de produtos acabados ela pode ser
definida como o meio de garantir a variação da demanda por parte do cliente;
muitas vezes tem-se necessidade de determinada quantidade de produtos a pronta
15
entrega e o único modo de garantir essa demanda é mantendo um estoque de
produtos acabados. Vamos nos reter a esse segundo conceito neste estudo.
1.3 VANTAGENS
A armazenagem quando efetuada de uma forma racional poderá trazer inúmeros
benefícios os quais se traduzem diretamente em reduções de custos. Se não
vejamos (Casadevante, 1974, p. 28):
Redução de risco de acidente e consequente aumento da segurança;
Satisfação e aumento da motivação dos trabalhadores;
Incremento na produção e maior utilização da tecnologia;
Melhor aproveitamento do espaço;
Redução dos custos de movimentações bem como das existências;
Facilidade na fiscalização do processo e consequente diminuição de erros;
Redução de perdas e inutilidades;
Versatilidade contra novas condições.
1.4 DESVANTAGENS
Algumas desvantagens da armazenagem são segundo Krippendorff (1972, p. 24):
Os materiais armazenados estão sujeitos a capitais os quais se traduzem
em juros a pagar;
A armazenagem requer a ocupação de recintos próprios ou o aluguel que se
traduz em rendas;
A armazenagem requer serviços administrativos;
16
A mercadoria armazenada tem prazos de validade que têm de ser
respeitados;
Um armazém de grandes dimensões implica elevados custos de
movimentação.
17
2 DISTRIBUIÇÃO
Este outro assunto é de suma importância para a boa compreensão deste estudo,
pois o cross docking não deixa de ser uma alternativa para maximizar a distribuição
e zerar os níveis de estoque.
2.1 DEFINIÇÃO
Distribuição é um dos processos da logística responsável pela administração dos
materiais a partir da saída do produto da linha de produção até a entrega do
produto no destino final (Kapoor et al., 2004, p. 2). Após o produto pronto ele
tipicamente é encaminhado ao distribuidor; O distribuidor por sua vez vende o
produto para um varejista e em seguida aos consumidores finais. Este é o processo
mais comum de distribuição, porém dentro desse contexto existe uma série de
variáveis e decisões de trade-off a serem tomadas pelo profissional de logística.
2.2 IMPORTÂNCIA
A distribuição tem grande importância dentro da empresa por se tratar de uma
atividade de alto custo. Além disso, ela está diretamente ligada a imagem da
empresa e na confiança que esta terá com relação ao mercado, haja visto que eu
posso até ter a melhor qualidade, o melhor preço e as melhores condições de
pagamento mas se meu produto não chegar na quantidade e no momento
requisitado pelo cliente, minha empresa perderá várias oportunidades e será mal
vista em todas as futuras negociações.
18
2.3 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Segundo Stern (1996), os canais de distribuição são o conjunto de organizações
interdependentes envolvidas no processo de tornar o produto ou serviço disponível
para uso ou consumo. Os canais de distribuição selecionados por uma empresa
são de difícil alteração, mantendo-se fixos por muito tempo, pois envolvem outras
empresas, agentes, acordos comerciais, etc. A definição do canal de distribuição,
com os serviços associados a ele, necessita de uma análise criteriosa de suas
implicações sobre as operações logísticas. O processo de distribuição pode ser
direto, sem a participação de terceiros, ou indireto, com a utilização do atacadista
e/ou do varejista. Vários fatores podem orientar a escolha do melhor sistema de
distribuição, como: classificação dos bens, disponibilidade de recursos, potencial de
mercado, concentração geográfica dos clientes, necessidade de estocagem,
complexidade do bem, grau de mudança tecnológica ou mudança de estilo e
perecibilidade.
19
3 CROSS DOKING
Finalmente chegamos ao objeto do nosso estudo; veremos agora itens importantes
como definição, implementação, vantagens e desvantagens, dentre outros.
3.1 DEFINIÇÃO
O cross docking é uma alternativa para de distribuição que visa, além de maximizar
as ações desta operação, eliminar o estoque da empresa na qual ele é
implementado; Pode basicamente ser definido como uma operação no sistema de
distribuição na qual o produto final da empresa é conduzido se não
instantaneamente, o mais rápido possível da linha de produção à expedição, sem
passar por um período de estocagem. Uma outra definição, mais elaborada, é:
cross docking é um processo onde produtos são recebidos em uma dependência,
ocasionalmente junto com outros produtos de mesmo destino, são enviados na
primeira oportunidade, sem uma armazenagem longa. Isso requer alto
conhecimento dos produtos de entrada, seus destinos, e um sistema para roteá-los
apropriadamente aos veículos de saída. Independentemente da definição
escolhida, existem três pontos (pré-requisitos) que, efetivamente caracterizam uma
operação de distribuição como cross docking:
1. O tempo total de permanência da mercadoria nas dependências onde ocorre o
cross docking deve ser levado ao mínimo. Alguns especialistas limitam o tempo
máximo para que se considere cross docking como um dia; alguns prestadores de
serviços logísticos, por outro lado, não cobram taxas de estocagem se o produto
permanecer até três dias. O que se deve ter em mente é que o tempo de
permanência dos produtos é um fator crítico em um cross docking.
2. Após o recebimento, o produto deve ser enviado diretamente ao veículo de saída
ou permanecer em uma área de picking, mas nunca pode ser estocado. Estoque foi
eliminado com o cross docking.
20
3. É indispensável um sistema capaz de coordenar as trocas de produtos e
informação. É fundamental coordenação entre os diferentes participantes do cross
docking, especialmente quanto aos tempos em que os veículos chegarão ao
operador de cross docking.
Resumindo, a grande diferença entre o modelo tradicional e o cross docking é que
no modelo tradicional as mercadorias chegavam e eram armazenadas até
solicitadas pelos clientes; a produção era realizada para estoque e empurrada para
o cliente. No cross docking as mercadorias chegam “just in time” na medida que o
cliente já as solicitou ou esta em vias de as solicitar, pelo que são imediatamente
processadas e enviadas, eliminando assim a necessidade de armazenagem.
3.2 QUANDO CONSIDERAR O CROSS DOCKING
Se uma operação de distribuição atende dois ou mais desses critérios, o cross
docking provavelmente é adequado para essa operação.
O local de destino do material é conhecido no ato do recebimento;
O cliente está pronto para receber o material imediatamente;
Éxpede-se para menos de 200 locais diariamente;
O throughput diário no centro de distribuição supera 2.000 volumes (caixas,
paletes, etc);
Recebe-se grandes quantidades de itens individuais;
O inventário chega em suas docas pré-rotulado;
O Centro de distribuição já está no seu limite de capacidade.
21
3.3 IMPLEMENTAÇÃO
A implementação do Cross Docking acaba por ser um pouco dificultosa haja visto
que exige grandes esforços não somente dos fornecedores, mas também do
operador e ainda do cliente. Além das necessidades físicas (o armazém, com as
docas de recebimento e saída), a implementação do cross docking necessita de
uma série de mudanças de cultura, comportamento além de hábitos de produção e
ainda um elo de parceria entre todos os envolvidos. Quando uma empresa
implementa o cross docking não somente ela, mas todos os seus parceiros têm um
instantâneo aumento de custos e esforços; essa relação de parceria é fundamental,
pois apesar de inicialmente haver dificuldades, elas serão todas compensadas com
o passar do tempo.
A qualidade do produto deve ser outro ponto no qual não se admite erros no nesta
operação, pois para o bom andamento do cross docking, o fluxo deve ser direto;
Não há tempo a se perder com o Departamento de Qualidade (que deixa de existir,
pelo menos com relação aos produtos nos quais o cross docking é utilizado). A
inspeção é feita na própria linha de produção sendo, como já dissemos, de suma
importância a garantia da qualidade dos produtos, pois basta um deslize do
fabricante para que se quebre a relação de confiança entre os as partes, tornando
inviável a prática desta operação e, até mesmo as próprias relações comerciais.
O fluxo de informação é outro item relevante na implementação do Cross Docking.
Dados sobre vendas, pedidos, previsão de chegada, entre outros dados, devem ser
compartilhados de forma a facilitar o planejamento de cada elo da cadeia de
abastecimento. Além disso, informações como o tipo de produto e quando será
recebido, em que quantidade e com que destino, são essenciais para o
planejamento das operações dentro das instalações (centros de distribuição ou
armazéns) que utilizam o cross docking.
Além disso, como o sistema cross docking envolve a quebra de cargas
consolidadas, separação de pedidos e mão de obra para realizar tais tarefas, deve
haver espaço suficiente e mão de obra e equipamentos especializados para a
realização dessas tarefas.
22
É importante citar também que, por ser uma operação naturalmente complexa, o
cross docking de ser realizado com produtos cujos respectivos custos unitários
associados à falta dos mesmos em estoque sejam os mais baixos possíveis. Isso
porque caso ocorra alguma falha na distribuição, o impacto na cadeia seja o menor
possível. Recomenda-se manter um pequeno estoque (no máximo algumas horas)
para se minimizar esse risco. A escolha do produto é portanto um fator crucial no
bom funcionamento do cross docking.
Existem ainda alguns pontos que devem ser observados para uma harmoniosa
implementação do cross docking, que são:
A formação de uma equipa multidisciplinar e multifuncional
Desenvolvimento de forma planeada e organizada das mudanças
necessárias.
Implementação de um programa piloto
Implementação e teste das mudanças
Evolução do programa piloto e implementação das mudanças
Implementação
Uma revisão periódica das operações e se necessário repetir todo o
processo.
Segundo uma proposta da Warehouse Education and Research Council a
implementação do Cross Docking pode ser realizada em quatro fases. Veremo-nas
a seguir:
3.3.1 - “NEGOCIAÇÃO”
O primeiro passo a se tomar é identificar os produtos e os fornecedores que são
“candidatos” a operação do Cross Docking “; isso deve ser feito analisando-se o
produto fornecido com relação a curva ABC (curva de importância financeira), curva
23
XYZ (curva de importância relativa), qualidade do produto e também ao próprio
fornecedor, com relação ao seus métodos de fabricação, pontualidade de entrega,
fidelidade aos pedidos, etc
Selecionados os fornecedores que participantes do cross docking, deve-se procurar
alternativas para eliminar / corrigir as falhas no atual processo de distribuição
visando a futura operação. Comunica-se o fornecedor sobre esses pontos discute-
se com ele sobre os mesmos.
3.3.2 “PLANEJAMENTO E DESIGN”
Nesta fase é que se define o Cross Docking, o modo o qual será realizado, e etc; O
cross docking ideal possui uma rede de transporte, equipamentos e operações para
dar suporte ao fluxo de produtos do fornecedor ao consumidor. Deve prover,
sempre que necessário, embalagem, montagem de kits, ordenação e outros
serviços. Esses pontos devem ser observados ao se executar esta fase. busca-se
então alternativas mais econômicas para as já encontradas e define-se a melhor
para cada ponto.
3.3.3 “JUSTIFICATIVA ECONÔMICA”
O Cross Docking, como qualquer alternativa para distribuição só é interessante se,
além de otimizar a distribuição, oferecer uma vantagem financeira sobre as
alternativas. Nesta fase se faz a análise dos investimentos, criando modelos sobre
os custos integrados (transporte, movimentação, equipamentos, qualificação da
MOD, etc) e determina-se o retorno com relação ao capital investido; Deve-se levar
em conta também os custos de fabricação dos produtos já que sua produção vai se
adequar as necessidades do cliente, deixando um pouco de lado a produção em
massa que costuma ser adotada para redução de custos e ainda inviabilizando a
compra de grandes quantidades de matéria-prima. Define-se também o lucro
desejado para determinação do preço final do produto para o consumidor final.
24
3.3.4 “IMPLEMENTAÇÃO”
O próximo passo é elaborar um plano de implementação procurando respeitar ao
máximo os pontos definidos na fase “planejamento e design”. Feito isso deve-se
implementar inicialmente um programa-piloto, em uma escala bem menor do que a
do projeto inicial, por um curto período de tempo para análise dos resultados na
prática, utilizando-se como parâmetros para comparação, o sincronismo entre os
membros participantes, a qualidade do produto, o nível de atraso obtido, os
impactos deste atraso na cadeia de suprimentos e etc.
Constatado o sucesso da fase de teste, implementa-se o Cross Docking em grande
escala, conforme o planejado mas utilizando a fase de teste para se ver onde ainda
existem problemas procurando sempre a perfeição.
O último passo é a elaboração de procedimentos e padrões para o monitoramento
periódico e ampliação do programa.
3.4 “FUNCIONAMENTO”
O cross docking, como já vimos, é a transferência ou movimento dos produtos ou
mercadorias do ponto de recebimento ou recepção, diretamente para o ponto de
expedição e entrega, com tempo em estoque limitado ou se possível nulo. Na
verdade, o cross docking é uma ferramenta bastante antiga, o que mudou foi o
modo como ela é empregada. Ele tem sido utilizado tradicionalmente para atender
pedidos pendentes. Se há um pedido pendente, em aberto para um produto que
acabou de sair da linha de produção ele não é estocado, mas movimentado para a
doca de expedição. Atualmente ele está sendo visto como uma alternativa
estratégica da armazenagem.
Vários especialistas divergem sobre as formas existentes para a realização do
cross docking, então tivemos de adotar destas teses, não descartando as outras
25
tendo-as como incorretas ou errôneas , mas por essa adotada ser a mais rica e
completa. Segundo ela, existem três tipos de cross docking:
3.4.1 MOVIMENTO CONSOLIDADO:
Nesta modalidade, a empresa fornecedora encaminha os produtos acabados da
produção diretamente para a expedição; os caminhões que saem da expedição
saem com sua capacidade máxima (Full Truck Load ou FTL) aproveitando assim
todo o seu potencial de transporte eliminando desperdícios de espaço. Eles se
dirigem para um armazém onde as cargas são desunitizadas (quebradas) e
passam para veículos menores, cada um para seu cliente com suas respectivas
quantidades requisitadas. Essa modalidade permite um pequeno período de
armazenagem ainda na fábrica (e por esse motivo é chamada de híbrida) já que os
caminhões saem com sua capacidade plenamente utilizada e é interessante
principalmente em cidades que impõem restrições quanto ao tamanho dos
veículos.
Figura 1 – Movimento Consolidado
26
3.4.2 MOVIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO:
Os produtos ao serem recebidos são desunitizados e combinados entre si para
serem distribuídos em cargas completas para os respectivos clientes. É realizado
por mais de uma fábrica manufatureira e exige a presença de um Centro de
Distribuição; Permite pequeno período de armazenagem para posterior
consolidação da carga destinada a cada cliente.
Figura – 2 Movimento de Distribuição
27
3.4.3 MOVIMENTO CONTÍNUO UNITIZADO:
Considerado a forma verdadeira de Cross Docking, a mercadoria chega nos
caminhões já unitizada e preparada para cada cliente e flui diretamente das docas
de recebimento para as docas de embarque o mais rápido possível.
Figura 3 – Movimento Contínuo Unitizado
A opção escolhida tem muito a ver com o custo da operação. Dependendo de como
a carga é carregada, o expedidor pode facilitar ou dificultar o cross docking para o
operador.
3.5 VANTAGENS
O cross docking, indo ao encontro da redução de custos através da redução das
operações de movimentação e redução dos níveis de estoque, trabalha com
pedidos de ordens dos clientes em menores quantidades sendo entregues com
maior frequência procurando a qualidade e satisfação do cliente. As vantagens são
mútuas para cliente e fornecedor donde se destacam as seguintes:
28
Redução de custos com transporte: Como o transporte é realizado
freqüentemente e FTL, os veículos usam plenamente sua SKU;
Aumenta a velocidade do fluxo de produtos e circulação de estoques: como
todos nós já sabemos, todo material para do em estoque gera custos de
armazenagem, custos de movimentação e custos de oportunidade;
Reduz custos de manuseio: outra das vantagens que se obtém com a
implementação desta técnica é a redução do manuseio dos produtos, reflexo da
expedição quase que imediata dos produtos acabados;
Permite consolidação eficiente dos produtos: Devido ao já conhecimento dos
destinos de cada um dos produtos chegados e devidamente identificados, fica
bastante simplificada a operação da separação e consolidação dos pedidos;
Da suporte as estratégias do Just In Time: Como a mercadoria chega em
pequenos lotes e de maneira bastante frequente e nos horários requisitados pelo
cliente, esta ferramenta se enquadra como uma interessante alternativa na
implementação do JIT;
Reduz necessidade de espaço: Devido a frequente entrega de pedidos em
pequenos lotes nos períodos requisitados, tanto o fornecedor como o cliente
reduzem seus respectivos estoques, tornando desnecessário um grande espaço
destinado a armazenagem;
Reduz danos aos produtos por menor manuseio;
Reduz furtos dos produtos: Com a redução dos estoques, o número de
produtos suscetíveis a furto cai também;
Reduz obsolescência (e problemas com prazos de validade) dos produtos:
Por eles permanecerem por um mui curto período de tempo na empresa, esses
problemas deixam de ser responsabilidade do fornecedor;
Diminui o número de papéis concernentes ao estoque: Como o estoque
daquele produto foi consideravelmente reduzido (se não eliminado), a necessidade
de inventário, e consequentemente o de papéis para esses inventários também
caem grandemente.
29
3.6 DIFICULDADES / DESVANTAGENS
A desvantagem que se pode identificar, segundo Schaffer (1998), estaria nos
custos e esforços que os outros membros da cadeia de suprimentos teriam que
absorver para que o sistema Cross Docking alcance o sucesso. Esses esforços
estariam voltados para a implementação de melhorias em seus sistemas com o
objetivo de fornecer a base necessária para o funcionamento efetivo do Cross
Docking. O cross docking, para funcionar perfeitamente, alem do fluxo acelerado de
cargas necessita também de um complexo e eficiente fluxo constante de
informações entre todos os participantes; o fluxo de informações nesta operação é
quase tão importante quanto o de produtos pois é ele quem, sincronizando todos os
membros participantes da cadeia, vai tornar viável a escolha desta prática.
Entretanto, convencer os membros da cadeia a absorver estes custos e esforços
não é uma tarefa fácil, pois deve-se ter em mente a cooperação entre todos dentro
da cadeia produtiva para atingirem o sucesso.
Além dos problemas já citados, existem também uma série de problemas ligados a
má operação do cross docking; veremos esses problemas a seguir:
Dificuldade de determinar os produtos candidatos: o cross docking, apesar
de poder ser utilizado para todos os tipos de produtos, apresenta dificuldades para
ser implementado com alguns tipos de mercadorias. Ele é melhor executado
quando utilizado com produtos cujo custo unitário associado á falta do mesmo em
estoque seja o mais baixo possível. Produtos com perecibilidade alta também são
bons candidatos ao cross docking, já que acaba por não ser uma alternativa muito
interessante a estocagem dos mesmos;
Requer sincronização entre os fornecedores e demanda: Como já dissemos,
a sincronização e o fluxo de informação são a espinha dorsal de sustentação do
cross docking; caso não haja sincronização prefeita entre todos os membros
participantes, a eficiência do mesmo estará seriamente comprometida;
Sindicatos temem perda de empregos: Como o cross docking tende a
reduzir ou até mesmo eliminar estoques, existe uma forte resistência por parte dos
30
sindicatos à implementação desta operação. É necessária uma conscientização,
não somente dos funcionários como também destes órgãos de que os benefícios
do cross docking estão ligados muito mais com a redução dos estoques e com a
otimização da distribuição do que com o corte de funcionários; é necessário
também se fazer o planejamento da mão-de-obra que ocasionalmente venha a ficar
ociosa na fábrica, sendo a demissão de funcionários a última das alternativas a
cogitadas;
Dependências inadequadas ou retornos sobre investimentos insuficientes
para justificar a compra, reforma ou construção de um CD apropriado: O cross
docking necessita de um espaço bem estruturado para ser executado com
eficiência; muitas vezes acaba por não ser viável a aquisição, reforma ou compra
de um CD para sua implementação. Uma alternativa é procurar um Operador
Logístico que terceirize esta operação, todavia é sempre importante salientar que a
fase de estudo e planejamento deve ser bem elaborada para verificar a viabilidade
do cross docking. É melhor deixá-lo de lado e partir para outra opção do que se
lamentar futuramente por ter escolhido a opção menos adequada.
Dificuldades com relação aos problemas do transporte rodoviário: O cross
docking é um sistema de distribuição que utiliza o modal rodoviário como meio de
transporte; sendo assim, ele acaba absorvendo todos os problemas provenientes
desse modal, problemas os quais estudaremos também no decorrer deste estudo.
A execução falha do cross docking pode acarretar em um julgo desigual entre as
partes da relação e, consequentemente no desgaste da relação. Volto a enfatizar a
fase de estudo e planejamento é de suma importância para o bom andamento da
relação cliente / fornecedor.
31
4 TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL
Não é novidade para ninguém que o modal rodoviário é o principal sistema de
transporte do país, ele conta com uma rede de 1.355.000 KM por onde passam
cerca de 56% de todas as cargas em nosso país.
É certo que por essa alarmante desigualdade na distribuição do transporte de
mercadorias em nosso país que esse modal sofre tanto com problemas de infra-
estrutura, excesso de veículos, acidentes dentre outros problemas que veremos a
seguir. As empresas que pretendem implementar o cross docking devem levar em
conta também estes problemas, pois podem causar grandes transtornos na
realização do cross docking. Mas o modal rodoviário também trás algumas
vantagens se comparados com outros modais; veremos a ambas a seguir:
4.1 VANTAGENS DO MODAL RODOVIÁRIO NO BRASIL
- É o principal modal na matriz de transportes no Brasil – em muitas regiões é a
única opção existente;
- Tem enorme capilaridade comparado aos demais. Atualmente, representa
aproximadamente 60% da matriz de transportes no Brasil;
- Área de abrangência – atinge praticamente todo o país. Hoje há estradas em
praticamente todo o território nacional;
- Modal confiável a um custo de frete bastante interessante;
- Garantia dos prazos de entregas;
- Transporte dedicado;
- Facilidade de acesso ao local de carga e descarga (indústria ou Centro de
Distribuição), oferecendo, assim, uma única movimentação de carga / descarga.
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4.2 PROBLEMAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Mau Estado das Estradas: Dos 1.355.000 quilômetros de estradas
existentes em nosso território somente 212.000 quilômetros estão pavimentados
Isso sem contar os buracos e remendos mal feitos também; a situação está
complicadíssima, pois quase não existem estradas pavimentadas e as que existem
ainda estão todas esburacadas...
Roubo de Cargas: Atualmente, inacreditáveis R$ 1 bilhão são levados por
bandidos especialistas em roubo de cargas;
Pesada Carga Tributária: Consome cerca de 31% do faturamento das
empresas, além dos 61 impostos existentes no Brasil, as empresas ainda gastam
cerca de 1% de seu faturamento para garantir o cumprimento das 93 obrigações
fiscais acessórias;
Avançada Idade da Frota: A frota nacional conta atualmente com 1.800.000
veículos de carga dos quais 76% possuem mais de 10 anos e deste, 800.000
possuem mais de 20 anos fazendo da idade média da nossa frota ser de 18,8 anos;
Engarrafamentos: No Cross Docking a é essencial que os produtos cheguem
no momento previamente estipulado e isso fica difícil (principalmente nas grandes
metrópoles) com os constantes engarrafamentos causados, senão pelo excesso de
veículos, pelos acidentes constantes registrados em nossas estradas.
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5 A TI NO CROSS DOCKING
Informações exatas sobre a mercadoria, sobre os fornecedores e os clientes são
críticas para o gerenciamento efetivo de um armazém ou CD que se utiliza do
sistema Cross Docking. O uso dessas informações permite que a instalação possa
planejar seus procedimentos e operações, antes que as mercadorias sejam
recebidas. Dessa forma, organizando seus equipamentos e mão-de-obra, o
recebimento e a transferência das mercadorias para a expedição passam a ser
realizados de forma mais sincronizada e ágil, sem perda de tempo.
As principais ferramentas e práticas da tecnologia de informação que são
essenciais para o Cross Docking são: o WMS, o EDI, o código de barras, o
scanning, a rádio frequência e o GPS;
5.1 WAREHOUSE MANAGEMENTE SISTEM (WMS)
O WMS é um sistema de software que possui um alto nível de controle e
acuracidade do inventário; Agrega a tecnologia do código de barras e da radio
frequência para administrar atividades diretas do Cross Docking, agilizando e
facilitando as operações de identificação e separação de pedidos. A maioria dos
sistemas de informação tem que ser capaz de atuar em tempo real, otimizando o
fluxo de informação;
5.2 ELETRONIC DATA INTERCHARGE (EDI ou troca eletrônica de dados)
o EDI é um meio de intercâmbio de documentos e informações entre empresas, em
formato padrão, via PC. EDI permite que o computador do vendedor mande
informações para o computador do centro de distribuição orientando as atividades
de cross docking. Como já dissemos, o fluxo de informações é parte essencial para
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o bom funcionamento do cross docking, já que ele é quem vai sincronizar os
participantes da operação, otimizando assim seu funcionamento;
5.3 CÓDIGO DE BARRAS
Antes de começar o cross docking, as companhias devem etiquetar suas unidades
de transporte ( por exemplo: paletes) com código de barra. Para que o cross
docking tenha sucesso é necessário também a identificação do SKU (stock-keeping
unit) do produto e a quantidade do produto no pacote.
O código de barras é uma composição de uma informação por meio de gráficos de
dígitos numéricos ou alfanuméricos, utilizando-se da combinação de barras
paralelas, que são legíveis a scanners de mão. As tarefas de identificação e
separação de pedidos se tornariam extremamente morosas, cansativas e
imprecisas sem a utilização desta tecnologia;
5.4 SCANNING
O scanning é o processo de ler informações contidas nos códigos de barras por
meio de leitores ópticos do tipo Scanner; eles agem em conjunto com os códigos
de barra e viabilizam a utilização dos mesmos.
5.5 RÁDIO FREQUENCIA
Trata-se de um método de identificação automática através de sinais de rádio,
recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos
chamados de tags RFID.
Uma tag ou etiqueta RFID é um transponder, pequeno objeto que pode ser
colocado na embalagem ou produto. Ele contém chips de silício e antenas que lhe
permite responder aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora. Além
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das tags passivas, que respondem ao sinal enviado pela base transmissora,
existem ainda as tags semipassivas e as ativas, dotadas de bateria, que lhes
permite enviar o próprio sinal. São bem mais caras que as tags passivas.
As ondas de radio frequência são capazes de identificar, localizar e determinar a
condição dos itens, promovendo uma redução do tempo necessário para
contabilizar, localizar, monitorar e controlar a distribuição.
5.6 GLOBAL POSITIONING SISTEM (GPS ou Sistema de Posicionamento
Global)
É um sistema de informação eletrônica que fornece via rádio a um aparelho
receptor móvel a localização do mesmo com referencia as coordenadas terrestres.
Com os frequêntes problemas de trânsito como engarrafamentos e acidentes, é
indispensável para determinar o caminho mais rápido para seu destino.
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6 CONCLUSÃO
O cross docking é, sem dúvida alguma, uma excelente alternativa para quem visa
otimizar seu sistema de distribuição, firmar uma relação de parceria com seus
fornecedores e / ou clientes e ainda reduzir custos relacionados a armazenagem,
pois trás alguns dos conceitos do JIT que são grande parte do sucesso da Toyota
e de tantas outras fábricas ao redor do mundo. O cross docking não é uma idéia
nova; o modo como vem sendo usado é que é: tradicionalmente ele era utilizado
para atender a pedidos pendentes nos quais os produtos eram encaminhados, da
produção para expedição o mais rápido possível.
Ao final deste estudo, chegamos a conclusão de que, desde que bem estudado,
planejado, arquitetado e executado, o cross docking tem tudo para ser o futuro
padrão nas relações de distribuição, haja visto que suas vantagens e prós em muito
superam as dificuldades para sua implementação e execução e que o retorno sobre
o montante investido costuma ser válido pois além dos muitos benefícios que ele
gera para o fornecedor, tem também vários atrativos para o cliente, que também
terá seu estoque reduzido a medida em que o produto chega freqüentemente, em
pequenas quantidades. Numa relação onde ambas as partes ganham, tanto a
saúde dos negócios quanto a da relação cliente fornecedor tende a ser perfeitas.
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7. REFERÊNCIAS
MOURA, A. Reinaldo. Armazenagem: Do Recebimento à Expedição em
Almoxarifados ou Centros de Distribuição. Série Manual de Logística Volume 2,
IMAM, 2005.
ACKERMAN, Ken. 350 Dicas para Gerenciar Seu Armazém. Volume 3 IMAN, 2004.
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR11_0487.pdf - 26/08/09 -
23h45min.
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0112_0148.pdf - 26/08/09 -
23h46min.
http://www.ilos.com.br/site/index.php?
option=com_docman&task=cat_view&gid=10&Itemid=44&mosmsg=Voc%EA+est
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%28www.google.com.br%29 - 26/08/09 – 23h53min.
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http://www.skywalker.com.br/artigos/corpo.php?id=207 - 26/08/09 23h58min.
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/Juridica/article/view/543/538
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http://www.administradores.com.br/producao_academica/
logistica_e_distribuicao_uma_abordagem_conceitual_dos_temas_nos_dias_de_hoj
e/405/ - 08/10/09 20h02min.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crossdocking - 08/10/09 20h16min.