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João Arlindo Gil Copetti
Júlio César Ragone Lopes
Maria Célia Mitidiero
Mariana Cardoso Allegretti
PLANO DE PROJETO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
INDÚSTRIAS REUNIDAS PRESTO S.A.
Trabalho apresentado ao curso MBA em Gerência de Projetos, Pós-Graduação lato sensu, da Fundação Getulio Vargas como requisito parcial para a obtenção do Grau de Especialista em Gerência de Projetos.
ORIENTADOR: Prof. Álvaro Antônio Bueno de Camargo
São Paulo
Janeiro / 2010
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
PROGRAMA FGV MANAGEMENT
MBA EM GERÊNCIA DE PROJETOS
O Trabalho de Conclusão de Curso
Plano de Projeto
Estação de Tratamento de Efluentes
elaborado por:
João Arlindo Gil Copetti
Júlio César Ragone Lopes
Maria Célia Mitidiero
Mariana Cardoso Allegretti
e aprovado pela Coordenação Acadêmica do curso de MBA em Gerência de Projetos, foi aceito como
requisito parcial para a obtenção do certificado do curso de pós-graduação, nível de especialização do
Programa FGV Management.
São Paulo, Data
Carlos A. C. Salles Jr.
Coordenador Acadêmico Executivo
Alvaro Camargo
DECLARAÇÃO
A empresa meri Sistemas e Tecnologia Ltda, representada neste documento pelo Sr.
Silvio Roberto Romero, diretor comercial para a América do Sul, autoriza a divulgação das
informações e dados coletados em sua organização, na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
intitulado Plano de Projeto – Estação de Tratamento de Efluentes, realizados pelo(s) aluno(s) João
Arlindo Gil Copetti, Júlio César Ragone Lopes, Maria Célia Mitidiero, Mariana Cardoso Allegretti, do
curso de MBA em Gerência de Projetos, do Programa FGV Management, com o objetivo de
publicação e/ ou divulgação em veículos acadêmicos.
São Paulo, Data
Diretor Comercial para America do Sul
meri Sistemas e Tecnologia Ltda
TERMO DE COMPROMISSO
Os alunos João Arlindo Gil Copetti, Júlio César Ragone Lopes, Maria Célia Mitidiero,
Mariana Cardoso Allegretti, abaixo assinados, do curso de MBA em Gerência de Projetos, Turma UCI
4 – B do Programa FGV Management, realizado nas dependências da Fundação Getulio Vargas, no
período de 16/05/2008 a 13/03/2010, declara que o conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso
intitulado Plano de Projeto, Estação de Tratamento de Efluentes, é autêntico, original e de sua autoria
exclusiva.
São Paulo, Data
João Arlindo Gil Copetti
Júlio César Ragone Lopes
Maria Célia Mitidiero
Mariana Cardoso Allegretti
As famílias que respeitaram nossas faltas e ausências durante todo o curso. Aos mestres pela dedicação e paciência em seus ensinamentos.
RESUMO DO PROJETO
Este presente documento, intitulado Plano de Projeto – Estação de Tratamento
de Efluentes visa apresentar os principais pontos necessários ao desenvolvimento de um
projeto para a instalação de uma estação de tratamento de efluentes em uma indústria
produtora de papel.
As Indústrias Reunidas PRESTO S.A. estão iniciando o projeto de construção
de uma estação de tratamento de efluentes. O efluente será gerado por uma nova máquina de
papel tipo Kraft Branqueado a ser instalada em uma área industrial do município de São Paulo
no estado de São Paulo, Brasil. A matéria prima a ser utilizada será madeira de Eucalipto
proveniente de plantações próprias ou de terceiros localizados nos estados de São Paulo,
Paraná e Goiás.
O processo de tratamento consiste em três etapas. A etapa primária composta
de gradeamento grosseiro e flotação para a redução dos sólidos em suspensão e preparar o
efluente para a etapa secundária, na qual será utilizada uma etapa anaeróbica e outra aeróbica
em seqüência para a redução do DQO (demanda Química de Oxigênio) e DBO (Demanda
Biológica de Oxigênio). Uma etapa terciária de polimento através de flotação também esta
sendo considerada.
As principais áreas relacionadas ao gerenciamento de projetos e estudadas
durante todo o curso serão trabalhadas a fim de esclarecer as necessidades do projeto, estas
relacionadas com escopo, cronograma de trabalho, custos, controle de qualidade, pessoal,
comunicação, riscos e aquisições.
ABSTRACT
This present document entitled Project Plan - Wastewater Treatment Plant aims
to present the main points necessary to develop a project for the installation of a wastewater
treatment plant in an paper industry.
The Industrias Reunidas PRESTO S.A. is starting the project of building a
wastewater treatment plant. The effluent will be generated by a new paper machine type
Bleached Kraft to be installed in an industrial area of São Paulo in São Paulo, Brazil. The raw
material to be used will be wood from eucalyptus plantations themselves or others located in
the states of São Paulo, Paraná and Goiás.
The treatment process consists of three steps. The primary stage consists of
coarse screening and flotation to reduce the suspended solids in the effluent and prepare for
the secondary stage, which will be one step anaerobic and another aerobic with the target to
reduce the COD (Chemical Oxygen Demand), BOD (Biological oxygen demand). A tertiary
polishing step through flotation is also being considered.
The main areas related to project management and studied throughout the
course will be worked in order to clarify the needs of the project, related to scope, work
schedule, costs, quality control, personnel, communications, risk and procurement.
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ____________________________________________________ 13
2 TERMO DE ABERTURA ____________________________________________ 15
2.1 SUMÁRIO EXECUTIVO __________________________________________________ 15
2.2 PROBLEMA / OPORTUNIDADE ___________________________________________ 15
2.3 META _________________________________________________________________ 16
2.4 OBJETIVOS ____________________________________________________________ 16
2.5 ESCOPO _______________________________________________________________ 16
2.6 EXCLUSÃO DO ESCOPO _________________________________________________ 17
2.7 DESIGNAÇÕES _________________________________________________________ 17
2.8 PREMISSAS ____________________________________________________________ 17
2.9 CONSIDERAÇÕES DE CRONOGRAMA/PROJETOS RELACIONADOS __________ 17
3 DECLARAÇÃO DE ESCOPO ________________________________________ 19
3.1 APRESENTAÇÃO _______________________________________________________ 19
3.2 OBJETIVO ______________________________________________________________ 20
3.3 LIMITES DO ESCOPO DE FORNECIMENTO ________________________________ 20
3.4 LOCAL DE MONTAGEM DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES ____ 22
3.5 CONCEITO DE PROCESSO (EQUIPAMENTOS) ______________________________ 23 3.5.1 Etapa primária de tratamento ________________________________________________________ 23 3.5.2 Etapa secundária de tratamento ______________________________________________________ 27 3.5.3 Etapa terciária de tratamento ________________________________________________________ 29 3.5.4 Equipamentos complementares ao escopo de fornecimento _______________________________ 31 3.5.5 Características do Efluente Não Tratado________________________________________________ 40 3.5.6 Características do Efluente Tratado ___________________________________________________ 41
3.6 CRITÉRIOS DE PROJETO _________________________________________________ 42
3.7 CÓDIGOS E PADRÕES ___________________________________________________ 42
3.8 CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS E CLIMÁTICAS _______________________________ 43
3.9 UTILIDADES DISPONÍVEIS. ______________________________________________ 44 3.9.1 Suprimento de água ________________________________________________________________ 44 3.9.2 Energia elétrica ___________________________________________________________________ 44
3.10 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA. _____________________________________________ 47
3.11 ESTRUTURA ANALITICA – EAP – ATÉ NÍVEL 2 ____________________________ 49
3.12 ESTRUTURA ANALITICA – EAP – ATÉ NÍVEL 3 ____________________________ 50
3.13 DICIONARIO DA EAP ____________________________________________________ 52
4 PLANO DE GERENCIAMENTO DO TEMPO ___________________________ 60
4.1 DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES ___________________________________________ 61
4.2 DETERMINAÇÃO DAS DURAÇÕES DAS ATIVIDADES ______________________ 61
4.3 ATUALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CRONOGRAMA ________________ 61
4.4 LISTA DE ATIVIDADES DO PROJETO _____________________________________ 62
4.5 DIAGRAMA DE REDES (PDM) CONTENDO O CAMINHO CRÍTICO ____________ 66
4.6 LISTA DE RECURSOS DAS ATIVIDADES __________________________________ 67
4.7 ESTIMATIVA DE DURAÇÃO DAS ATIVIDADES E DO PROJETO (PERT) ________ 78 4.7.1 Marcos do Projeto (Milestones) ______________________________________________________ 82 4.7.2 Cronograma Resumido _____________________________________________________________ 82 4.7.3 Cronograma do Projeto _____________________________________________________________ 84 4.7.4 Atualizações do Cronograma _________________________________________________________ 87 4.7.5 Revisão e Aprovação das Mudanças do Cronograma ______________________________________ 87 4.7.6 Formulário de Solicitação de Alteração no Cronograma do Projeto __________________________ 88
5 PLANO DE GERENCIAMENTO DO CUSTO ___________________________ 89
5.1 OBJETIVO ______________________________________________________________ 89
5.2 DEFINIÇÕES ___________________________________________________________ 90
5.3 ESTIMATIVA DE CUSTO DAS ATIVIDADES ________________________________ 90
5.4 ORÇAMENTAÇÃO ______________________________________________________ 91
5.5 ESTIMATIVA DE CUSTO DOS RECURSOS _________________________________ 92 5.5.1 Custo Geral do Projeto PRESTO – Nível 1 _______________________________________________ 92 5.5.2 Estimativa de Custo – Nível 2 ________________________________________________________ 93 5.5.3 Composição dos Custos _____________________________________________________________ 95 5.5.4 Custo da Equipe de Trabalho PRESTO __________________________________________________ 98 5.5.5 Custo com Equipamentos __________________________________________________________ 100
5.6 FLUXO FINANCEIRO (CURVA “S” – ACOMPANHAMENTO PREVISTO X REALIZADO) __________________________________________________________________ 105 5.6.1 Acompanhamento Mensal _________________________________________________________ 105 5.6.2 Acompanhamento Acumulado ______________________________________________________ 106
5.7 CONTROLE DE CUSTOS ________________________________________________ 107
5.8 GERENCIAMENTO DO VALOR AGREGADO _______________________________ 108
5.9 RESERVAS ____________________________________________________________ 109 5.9.1 Reservas de Gerenciamento ________________________________________________________ 109 5.9.2 Reservas de Contingenciamento _____________________________________________________ 110
6 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE. ____________________ 111
6.1 OBJETIVO. ____________________________________________________________ 111
6.2 ETAPAS. ______________________________________________________________ 111
6.3 PARTICIPANTES. ______________________________________________________ 111
6.4 PLANO DE QUALIDADE. ________________________________________________ 112
6.5 TESTE DE ACEITAÇÃO. ________________________________________________ 120 6.5.1 Entrega Data Book de todos os equipamentos instalados contendo no mínimo: ______________ 120 6.5.2 Operação em condições de projeto por 15 dias corridos __________________________________ 120 6.5.3 Período do teste __________________________________________________________________ 121 6.5.4 Coleta de amostras. _______________________________________________________________ 121 6.5.5 Itens Gerais______________________________________________________________________ 121
7 GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS ______________________ 122
7.1 OBJETIVO _____________________________________________________________ 122
7.2 ORGANOGRAMA DO PROJETO __________________________________________ 122
7.3 CARGOS, FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DO PROJETO ______ 122
7.4 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES ______________________________________ 125
7.5 DEFINIÇÕES DAS NECESSIDADES DE PESSOAL___________________________ 126 7.5.1 Histograma na forma de tabela ______________________________________________________ 127 7.5.2 Histograma de recursos na forma de gráfico de colunas empilhadas ________________________ 128
7.6 CONFORMIDADES LEGAIS _____________________________________________ 129
7.7 ALOCAÇÃO E DEMANDA DE RH ________________________________________ 129 7.7.1 Contratação através de empresa de terceirização _______________________________________ 129 7.7.2 Contratação de pessoal ____________________________________________________________ 129 7.7.3 Remuneração ____________________________________________________________________ 129
7.8 HORÁRIO, LOCAL DE TRABALHO E CAPACITAÇÕES / TREINAMENTOS _____ 130
7.9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E PREMIAÇÃO / RECONHECIMENTO _______ 130 7.9.1 Gestão de Competências ___________________________________________________________ 131 7.9.2 Sistemas de Gestão de si Mesmo ____________________________________________________ 131 7.9.3 Sistemas de Gestão de Processos ____________________________________________________ 132 7.9.4 Planos de trabalho ________________________________________________________________ 132
7.10 CRITÉRIOS DE LIBERAÇÃO DOS PRINCIPAIS RECURSOS HUMANOS ________ 132
7.11 NORMAS ADMINISTRATIVAS ___________________________________________ 132 7.11.1 Segurança e medicina do trabalho ___________________________________________________ 133 7.11.2 Integração: ______________________________________________________________________ 134 7.11.3 Liberação de acesso: ______________________________________________________________ 134 7.11.4 Renovação: ______________________________________________________________________ 135 7.11.5 Alteração de funcionário de pedido: __________________________________________________ 135
7.12 CÓDIGO DE ÉTICA _____________________________________________________ 136
8 GERENCIAMENTO DE COMUNICAÇÃO ____________________________ 137
8.1 INTRODUÇÃO _________________________________________________________ 137
8.2 PLANO DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO ________________________________ 137
8.3 FLUXO DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO ________________________________ 139
8.4 MEIOS E EVENTOS DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO______________________ 140 8.4.1 O Gerenciamento do Processo de Distribuição de Informação _____________________________ 140 8.4.2 Eventos de Comunicação ___________________________________________________________ 141 8.4.3 Gerenciamento dos Registros do Projeto ______________________________________________ 150 8.4.4 Gerenciamento das Partes Interessadas _______________________________________________ 150
9 GERENCIAMENTO DE RISCOS ____________________________________ 153
9.1 OBJETIVO _____________________________________________________________ 153
9.2 PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS _____________________________ 153 9.2.1 Identificação dos riscos ____________________________________________________________ 153 9.2.2 Análise qualitativa e quantitativa ____________________________________________________ 159
9.3 PLANEJAMENTO DE RESPOSTAS ________________________________________ 163
9.4 MONITORAMENTO E CONTROLE DOS RISCOS ___________________________ 163
9.5 FECHAMENTO DE RISCOS ______________________________________________ 164
10 GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES _______________________________ 165
10.1 OBJETIVO _____________________________________________________________ 165
10.2 DEFINIÇÕES __________________________________________________________ 166
10.3 PLANEJAR COMPRAS E AQUISIÇÕES ____________________________________ 166
10.4 TIPO DE CONTRATO ___________________________________________________ 166
10.5 PARTICIPAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE COMPRAS ______________________ 166 10.5.1 Preparação de Especificações Técnicas e RFP___________________________________________ 167 10.5.2 Mapa de Aquisições do Projeto ______________________________________________________ 169
10.6 PLANEJAR CONTRATAÇÕES OU ENTREGAS DO PROJETO _________________ 173
10.7 SOLICITAÇÃO DE PROPOSTAS __________________________________________ 173
10.8 RESPOSTAS DE FORNECEDORES ________________________________________ 175
10.9 SELEÇÃO DE FORNECEDORES __________________________________________ 176
10.10 NÍVEIS DE APROVAÇÃO ________________________________________________ 177
10.11 ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATO _______________________________________ 177
10.12 FECHAMENTO DO CONTRATO __________________________________________ 178
10.13 SOLICITAÇÃO DE MODIFICAÇÕES ______________________________________ 179
10.14 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ____________________________________________ 179 10.14.1 Relatório de avaliação de propostas de fornecimento de serviços __________________________ 179
11 CONSIDERAÇÕES DO GRUPO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO __________________________________ 182
11.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (ORGANOGRAMA E DEFINIÇÃO DE PAPÉIS)182
11.2 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES ______________________________________ 183
11.3 CRONOGRAMA DOS TRABALHOS _______________________________________ 185
11.4 SISTEMÁTICA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS ______________________________________________________________ 186
11.5 CALENDÁRIO DE REUNIÕES ____________________________________________ 186
11.6 FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO _____________________________________ 187
11.7 AVALIAÇÃO DO GRUPO SOBRE A VIABILIDADE DE EXECUÇÃO DO PROJETO EM CONDIÇÕES REAIS _________________________________________________________ 187
12 CONSIDERAÇÕES INDIVIDUAIS __________________________________ 189
12.1 JOÃO ARLINDO GIL COPETTI ___________________________________________ 189 12.1.1 Pontos Fortes e Fracos do Grupo ____________________________________________________ 189 12.1.2 Aspectos Positivos no Desenvolvimento do plano de projeto ______________________________ 190 12.1.3 Dificuldades encontradas __________________________________________________________ 190 12.1.4 Recomendações sobre os pontos positivos do trabalho __________________________________ 191 12.1.5 Recomendações sobre os pontos negativos do trabalho __________________________________ 192 12.1.6 Conclusão individual ______________________________________________________________ 192
12.2 JÚLIO CÉSAR RAGONE LOPES __________________________________________ 194 12.2.1 Introdução ______________________________________________________________________ 194 12.2.2 Pontos Fortes e Fracos do Grupo ____________________________________________________ 194 12.2.3 Aspectos Positivos no Desenvolvimento do plano de projeto ______________________________ 195 12.2.4 Dificuldades encontradas __________________________________________________________ 196 12.2.5 Recomendações sobre os pontos positivos do trabalho __________________________________ 196 12.2.6 Recomendações sobre os pontos negativos do trabalho __________________________________ 197 12.2.7 Conclusão individual ______________________________________________________________ 197
12.3 MARIA CÉLIA MITIDIERO ______________________________________________ 199
12.3.1 Pontos Fortes e Fracos do Grupo ____________________________________________________ 199 12.3.2 Aspectos Positivos no Desenvolvimento do plano de projeto ______________________________ 199 12.3.3 Dificuldades encontradas __________________________________________________________ 199 12.3.4 Recomendações sobre os pontos positivos do trabalho __________________________________ 199 12.3.5 Recomendações sobre os pontos negativos do trabalho __________________________________ 199 12.3.6 Conclusão individual ______________________________________________________________ 199
12.4 MARIANA CARDOSO ALLEGRETTI ______________________________________ 200 12.4.1 Pontos Fortes e Fracos do Grupo ____________________________________________________ 200 12.4.2 Aspectos Positivos no Desenvolvimento do plano de projeto ______________________________ 201 12.4.3 Dificuldades encontradas __________________________________________________________ 202 12.4.4 Recomendações sobre os pontos positivos do trabalho __________________________________ 202 12.4.5 Recomendações sobre os pontos negativos do trabalho __________________________________ 203 12.4.6 Conclusão individual ______________________________________________________________ 203
13
1 INTRODUÇÃO
O presente documento constitui o Plano de Gerenciamento do Projeto da
Estação de Tratamento de Efluentes – ETE-03 – das Indústrias Reunidas Presto S.A., sediada
no município de São Paulo no estado de São Paulo, Brasil.
O Plano de Gerenciamento do Projeto ETE-03 integra os diversos planos de
gerenciamento nas diversas áreas de conhecimento do Gerenciamento de Projeto, sejam elas:
• Plano de Gerenciamento do Escopo do Projeto
• Plano de Gerenciamento do Tempo do Projeto
• Plano de Gerenciamento de Custos do Projeto
• Plano de Gerenciamento da Qualidade do Projeto
• Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos do Projeto
• Plano de Gerenciamento das Comunicações do Projeto
• Plano de Gerenciamento de Risco do Projeto
• Plano de Gerenciamento de Aquisições do Projeto
As Indústrias Reunidas Presto se compromete a expandir o presente Plano de
Gerenciamento de Projeto de forma a implementar políticas claras e objetivas relacionadas a
Saúde, Meio-Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social, compatíveis com o
desenvolvimento sustentável do planeta.
Tem também como objetivo iniciar o embrião para a gestão do conhecimento
durante o período de desenvolvimento do projeto com a formulação de uma universidade
coorporativa, identificando pontos importantes de manutenção da inteligência da organização.
O Gerenciamento da integração inclui os processos e atividades necessárias
para unificar, consolidar, articular ações integradoras que são essenciais para a conclusão do
projeto, além de gerenciar com sucesso as expectativas das partes interessadas e atender os
requisitos.
14
Entende-se que os processos de gerenciamento de projetos são introduzidos
separadamente com fronteiras comuns definidas, no entanto, na prática estes se sobrepõem e
interagem de maneiras totalmente interdependentes, que incluem escolhas, concessões entre
metas e alternativas conflitantes e gerenciamento de dependências mútuas entre as áreas de
conhecimento.
Através do Termo de Abertura do Projeto declaram-se os motivos para
realização do projeto, seus objetivos, expectativas, características, além da autorização do
início do projeto, designando o Gerente de Projeto.
Com a consolidação do presente plano obtêm-se a integração e coordenação
das ações necessárias descritas em documento unificado, todos os planos de projeto.
Esse plano dará condições ao gerente de projeto e sua equipe para orientar e
gerenciar a execução do projeto, para realizar o trabalho previsto, atingindo os objetivos do
projeto.
Através do acompanhamento das ações, seu monitoramento e controle,
aplicações de correções das ações e planos de recuperação de desvios, busca-se atingir os
objetivos de desempenho definidos no plano.
Caberá também ao gerenciamento da Integração realizar o controle integrado
de mudanças, que envolve a revisão das linhas de base de todas as áreas de conhecimento,
mudanças estas que afetam as entregas, processos organizacionais, documentos de projeto,
bem como o plano de gerenciamento do projeto. Estas mudanças estão citadas ao longo dos
planos individuais, e serão geridas através das reuniões do Comitê de Gestão de Mudanças,
citado no item 7.4.2. de acordo com sistema de controle integrado de mudanças
A finalização do projeto, ou seja, o processo de encerramento do projeto é
parte da integração das áreas, quando se inicia o processo de finalização de todas as
atividades.
15
2 TERMO DE ABERTURA
Nome do Projeto: Número do Projeto:
SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTE 2009-036779
Gerente do Projeto: Patrocinador do Projeto: Estimativas (Hhs &
Custo):
Aparício de Souza Álvaro Camargo 50.000 Hhs, R$ 30.000.000
Preparado por: Data: Revisão:
Rachel Cristina Pereira 10/10/2009 0
2.1 SUMÁRIO EXECUTIVO
O presente projeto visa o tratamento de efluente industrial proveniente de
processo de fabricação de papel e celulose de modo a remover os resíduos sólidos e
contaminações possibilitando o seu descarte em rio próximo à unidade produtiva de
acordo com as normas ambientais vigentes e classificação de descarte aceitáveis na bacia
correspondente.
2.2 PROBLEMA / OPORTUNIDADE
Nos processos de Cozimento da Polpa e na própria Máquina de Papel são
produzidos efluentes contaminados, com sólidos em suspensão e resíduos químicos
causadores de DQO (Demanda Química de Oxigênio) e DBO (Demanda Biológica de
Oxigênio), sendo os mesmos inadequados para descarte direto no sistema hidroviário
local.
16
2.3 META
O grande desafio do projeto de implantação da estação de tratamento de
efluentes é sua conclusão no prazo determinado, de modo a não comprometer o início de
operação da nova máquina de papel tipo Kraft Branqueado.
A nova máquina de papel deverá entrar na fase de testes operacionais no
dia 25 de Outubro de 2010, disponibilizando assim efluentes para que os testes
operacionais da Estação de Tratamento de Efluentes possam ser iniciados.
A confirmação dos parâmetros operacionais deverá ocorrer no período de
03 de Janeiro de 2012 à 23 de Janeiro de 2012, desde que a nova máquina de papel esteja
em operação plena.
2.4 OBJETIVOS
O objetivo do projeto é tratar os efluentes líquidos da nova fábrica de
papel, qualificando-os para descarte direto em rio local. Também é objetivo do projeto a
utilização de tecnologias avançadas de tratamento de efluentes e descarte de resíduos
bem como aplicar os mais modernos sistemas autônomos de monitoramento, controle e
segurança, proporcionando a mesma uma garantia de desempenho superior as unidades
similares existentes.
2.5 ESCOPO
O empreendimento compreende a elaboração da especificação, do projeto
detalhados da nova estação de tratamento de efluentes, a partir da qualificação e
quantificação dos efluentes ali gerados, atividades de suprimentos dos equipamentos
principais, sistemas auxiliares, e sistemas de controle, além de subcontratação dos
serviços de Construção Civil e Montagem. Também é parte do escopo a pré-operação e a
partida da unidade.
17
2.6 EXCLUSÃO DO ESCOPO
Não é parte do escopo do presente projeto a obtenção junto aos agentes
ambientais governamentais os licenciamentos de construção e operação da nova estação
de tratamento de efluentes.
2.7 DESIGNAÇÕES
Por esse documento Aparício de Souza é designado gerente do projeto
SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTE. Sua missão é o sucesso do projeto e
trabalhará com equipe a ser constituída para assegurar o atendimento de todos os
objetivos do projeto.
2.8 PREMISSAS
Foi assumida uma composição a ser tratada com as mesmas características
do efluente de instalação similar atualmente em operação. O projeto irá considerar como
especificação do efluente a ser descartado no rio as características de rio classe B,
conforme legislação vigente nesta data.
2.9 CONSIDERAÇÕES DE CRONOGRAMA/PROJETOS RELACIONADOS
Relaciona-se com este projeto o próprio projeto de implantação da nova
planta de produção de papel Kraft branqueado em fase de início de obras. Devido à
extensão do tempo para a escolha da tecnologia a ser utilizada no tratamento dos
efluentes, o projeto específico da estação tornou-se caminho crítico do programa
estabelecido no planejamento estratégico da Ind. Reunidas Presto S.A. para o período. A
finalização da implantação da estação de tratamento deve coincidir com a fase de testes
da nova máquina de papel em implantação.
18
Aprovações
José Aparecido de Moura
10/10/2009
(Patrocinador do Projeto) Data
Maurício Benício
10/10/2009
(Diretor Responsável de Área) Data
Marcela Alves Lima
10/10/2009
(Diretor de Recursos Humanos)
Roberto Cabotta
10/10/2009
(Vice-Presidente) Data
Luis Ernesto Gomes
10/10/2009
(Presidente)
Data
19
3 DECLARAÇÃO DE ESCOPO
3.1 APRESENTAÇÃO
As Indústrias Reunidas PRESTO S.A. estão iniciando o projeto de construção
de uma estação de tratamento de efluentes. O efluente será gerado por uma nova máquina de
papel tipo Kraft Branqueado a ser instalada em na área industrial do município de São Paulo
no estado de São Paulo, Brasil. A matéria prima a ser utilizada será madeira de Eucalipto
proveniente de plantações próprias ou de terceiros localizados nos estados de São Paulo,
Paraná e Goiás.
� Tipo da máquina de papel: Fourdrinier com 2 caixas de entrada.
Caixa primária de 2 camadas.
� Capacidade nominal: 300.000 ton/ano de Papel Cartão de 170 a 410 g/m2
� Velocidade de operação: 350 a 650 m/min
� Largura da folha: 6.220 mm
� Matéria prima: Celulose de fibra curta virgem de produção própria.
Baseado nesta especificação o fornecedor esta convidado a apresentar proposta
de fornecimento completa para uma estação de tratamento de efluentes, sendo obrigado a
apresentar todos os documentos descritos neste plano de engenharia, assim como seguir todas
as diretrizes de projeto apresentadas.
20
3.2 OBJETIVO
Uma estação de tratamento de fluentes tem por objetivo a remoção dos
principais poluentes presentes nas águas residuárias industriais, retornando-as ao rio sem
alteração de sua qualidade.
O objetivo geral do projeto é implementar uma estação de tratamento de
efluentes nova para suprir as necessidades de uma nova máquina de papel a ser instalada pelas
Indústrias reunidas PRESTO S.A.
Os critérios de projeto a serem seguidos durante a fase de consolidação do
conceito apresentado deverão estar baseados na legislação estadual, DECRETO Nº 8.468 – de
08 de Setembro de 1976, que aprova o Regulamento de Lei Nº 997 (*), de 31 de maio de
1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio-ambiente.
Será permitido somente um ponto de lançamento de efluentes, ou seja, todas as
águas residuais provenientes de etapas do processo deverão retornar ao inicio do processo de
tratamento de efluentes através do tanque pulmão.
3.3 LIMITES DO ESCOPO DE FORNECIMENTO
A estação de tratamento de efluentes será fornecida em regime de chave na
mão, ou seja, a empresa selecionada para o fornecimento será responsável pelo fornecimento
dos seguintes itens:
� Terraplanagem e preparação do solo.
� Construção civil.
� Montagem mecânica de todos os equipamentos e bombas.
� Montagem de tubulações, válvulas e demais itens listados na documentação
técnica.
� Montagem de bandejamento elétrico, cabos elétricos de sinais para
instrumentos, painéis de alta, média e baixa tensão, instrumentos e demais itens
listados no projeto e necessários para o bom funcionamento da estação.
� Transformadores de alta para baixa tensão.
� Montagem e calibração de todos os instrumentos e demais acessórios.
� Sistema de aterramento e para raios conforme norma vigente.
21
� Sistema de combate a incêndio.
� Escadas e passadiços para acesso aos locais de operação.
� Monovias e pontes rolantes para movimentação de equipamentos e peças de
reposição.
� Toda a documentação perante aos órgãos oficiais, federais, estaduais e
municipais, necessária para viabilizar a montagem e operação da Estação de
Tratamento de Efluentes.
� Treinamento de todos os operadores e equipe de manutenção.
� Operação assistida durante um período de 30 dias após aceite técnico da
estação de Tratamento de Efluentes.
O limite de fornecimento para a interface de tubulação com a fábrica será de 1
metro fora da área determinada para a construção da Estação de Tratamento de Efluentes.
O limite de montagem para o sistema elétrico será no barramento de entrada do
transformador, devendo ficar a cargo das Indústrias Reunidas Presto S.A. a interligação com o
sistema de distribuição da concessionária de energia elétrica.
22
3.4 LOCAL DE MONTAGEM DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
A estação de tratamento de efluentes deverá ser instalada em uma área de 4375
metros quadrados contínuos, sendo a área com 125 metros de frente e 35 metros de lado.
Figura 1 – Layout básico de instalação da Estação de Tratamento de Efluentes
23
3.5 CONCEITO DE PROCESSO (EQUIPAMENTOS)
A Estação de tratamento de efluentes deverá apresentar o conceito básico
abaixo descrito. Caso sejam feitas alterações neste conceito deverão ser apresentadas
justificativas e lista de referencias de instalações similares onde poderá ser agendada visita
técnica para verificação do processo.
3.5.1 Etapa primária de tratamento
• Gradeamento e bombeamento.
Deverá ser previsto um sistema de gradeamento para proteção das bombas
centrífugas de recalque do efluente para a estação de tratamento. Os vãos de abertura desta
grade deverão ser de no mínimo 3 mm e no máximo 6 mm.
A grade deverá ser auto-limpante e com possibilidade de manutenção fora do
canal sem a necessidade de remover todo o equipamento (sistema de basculamento).
Serão considerados dois equipamentos, sendo que em caso de manutenção de
um dos equipamentos o outro deverá suprir todas as necessidades da estação de
bombeamento.
Deverão ser consideradas duas bombas tipo centrífugas de rotor aberto
preparadas para trabalhar com sólidos dentro das características do efluente indicadas no item
1.5 desta especificação técnica.
O canal será feito em concreto com uma largura livre interna de 750 mm e uma
profundidade calculada de 2500 mm. A altura de descarregamento dos rejeitos deverá ser de
no mínimo 2000 mm diretamente sobre uma caçamba móvel colocada no local.
As dimensões do canal deverão ser confirmadas e detalhadas durante a fase de
detalhamento do projeto.
24
• Tanque de armazenamento.
Deverá ser considerado um tanque com capacidade mínima de 2 horas de
retenção (3000 m³) para assimilar picos de processo e manter o fluxo o mais constante
possível.
Este tanque deverá ser construído em Concreto e considerado revestimento
interno adequado para as características do efluente bruto; deverá ser considerado um sistema
de agitação na base deste tanque para manter os sólidos presentes em suspensão e assim não
permitir sua sedimentação e acúmulo no fundo do tanque.
Também deverão ser previstas portas de inspeção e insertes para sensor de
nível e conexões de tubulação de alimentação, saída e transbordo do tanque. Teto fechado
para não permitir a entrada de luz solar e reduzir a emissão de odores além de conexão para
sistema de ventilação forçada.
• Flotação por Ar Dissolvido (DAF).
A primeira etapa do tratamento do efluente será realizada com um flotador por
ar dissolvido tipo DAF circular com capacidade de tratamento conforme as características do
efluente informadas nesta especificação técnica.
O tanque e todas as partes em contato com o efluente deverão ser fornecidas
em Aço Inoxidável AISI 304L
A Flotação por Dissolvido é um processo químico/físico para separação de
sólidos de um líquido através de flotação. Para flotar os sólidos, pequenas bolhas de ar são
fixadas a eles. Os sólidos devem ter a forma e o tamanho adequados para que se obtenha uma
eficiência ótima de separação.
Recursos que auxiliam a floculação (exemplo, coagulantes ou polímeros) são
usados para criar flocos a partir de materiais menores, para apanharem as micro-bolhas para
fins de flotação.
Sob alta pressão, o ar é dissolvido no Sistema Universal de Dissolução (UDS).
Após o sistema, a pressão é liberada por uma válvula de expansão / turbina. Uma pressão
menor permite a dissolução de menos ar. A supersaturação faz surgirem micro-bolhas muito
pequenas que serão usadas na flotação.
25
O lodo flotado é escumado e descarregado por meio de um pescador em espiral
que gira em torno do tanque central coletor de lodo.
Um raspador de fundo retira qualquer sedimento de dentro do coletor de
sedimentos, que é esvaziado a intervalos regulares.
A água clarificada é descarregada usando-se vários coletores de água
clarificada localizados na parte interna do tanque.
O pré-requisito básico para se obter bons resultados com o processo de flotação
é uma unidade de saturação de ar de alta eficiência.
Dependendo da pressão na unidade de saturação de ar mais ou menos ar pode
ser dissolvido na água pressurizada, criando pequeninas bolhas ao passar através da válvula
de alívio de pressão.
O ar em excesso será extraído através da válvula de sangria na parte superior
da unidade de saturação de ar. Esta válvula é operada automaticamente, de modo a garantir
que todo o ar em excesso seja descarregado.
• Controle da Temperatura do efluente.
Serão consideradas no projeto duas torres de resfriamento do tipo contato
direto com enchimento para a redução da temperatura do efluente de 44ºC para 36ºC. (uma
em operação e outra em manutenção/limpeza)
Estas torres deverão ser fornecidas com tanque de coleta, enchimento, motores
e ventiladores e demais itens necessários para operação destes equipamentos
Deverá ser previsto um sistema de medição da temperatura do efluente na
entrada e saída da torre de resfriamento e controle automatizado para o acionamento dos
motores dos ventiladores.
Deverá ser previsto total automação das válvulas para troca da operação entre
as torres, válvulas tipo borboleta com acionamento pneumático e sensores de posição deverão
ser previstos.
26
• Tanque de Pré-acidificação
Deverá ser previsto um tanque de pré-acidificação com capacidade de
armazenamento de no mínimo 2 horas (3000 m³). O tanque deverá ser do tipo circular feito
em concreto e revestimento interno próprio para trabalhar com as características do efluente
informadas neste documento.
Também deverão ser previstas portas de inspeção e insertes para sensor de
nível e conexões de tubulação de alimentação, saída e transbordo do tanque. Teto fechado
para não permitir a entrada de luz solar e reduzir a emissão de odores além de conexão para
sistema de ventilação forçada.
Tratamento de Efluentes - Etapa Primaria
Grade Mecanizada
EfluenteMáquina de
Papel
Tanque Pulmão
Tanque Pulmão
Torre de resfriamento
Pre-acidificação
TanquePre-acidificação
Flotação - DAF
Floculante +Coagulante
EtapaSecundária
Figura 2 – Tratamento de Efluentes – Etapa Primária
27
3.5.2 Etapa secundária de tratamento
• Reator Anaeróbico
No processo de digestão anaeróbia ocorre degradação de matéria orgânica
através de microorganismos, na ausência de oxigênio. Os produtos finais do processo
anaeróbio são compostos inorgânicos, incluindo o dióxido de carbono e amônia e o metano,
sendo este último utilizado como fonte alternativa de energia.
Deverá ser considerado na etapa secundária microbiológica do tratamento de
efluentes um reator anaeróbico tipo circular com fluxo ascendente e fundo cônico, com
sistema de recirculação externa para reduzir os picos de vazão de efluente bruto.
O tanque deverá ser confeccionado em Aço Carbono e pintado conforma
norma de pintura da Indústrias Reunidas PRESTO S.A.
O sistema de coleta do gás metano deverá ser feito em duas etapas e no topo do
equipamento deverá ser considerado um tanque feito em aço inoxidável AISI 316 L de
separação de fases entre o lodo e o gás metano.
Memorial de cálculo deverá ser apresentado para demonstrar as considerações
feitas no desenvolvimento do projeto, dimensões do tanque, velocidades de ascensão do fluxo
de efluentes, dosagens de nutrientes e sistema de separação do gás metano.
• Reator Aeróbico
Digestão aeróbica é o processo de decomposição orgânica onde as bactérias
aeróbicas, que apenas sobrevivem na presença de oxigênio, conseguem rapidamente
decompor os resíduos orgânicos, tendo como produtos o gás carbônico CO2 e água
A fim de haver uma redução complementar no DBO e DQO do efluente deverá
ser considerada uma etapa complementar no tratamento microbiológico com o uso de
microorganismos aeróbicos.
Este tratamento será realizado em um tanque retangular em concreto com
sistema de aeração através de membranas de bolhas finas conforma características do
processo.
28
Memorial de cálculo deverá ser apresentado para demonstrar as considerações
feitas no desenvolvimento do projeto, dimensões do tanque, dosagens de oxigênio e
nutrientes, alem do sistema de aeração necessário para o reator aeróbico
Tratamento de Efluentes - Etapa Secundária
Estágio Anaeróbico
Biogas
Etapa Primária
Dosagem deNutrientes
Estágio Aeróbico
Dosagem deNutrientes
Etapa Terciária
Figura 3 – Tratamento de Efluentes – Etapa Secundária
29
3.5.3 Etapa terciária de tratamento
• Decantador
Para a retirada dos sólidos em suspensão após o tratamento aeróbico deverá ser
previsto um decantador tipo circular com fundo cônico e raspadores de fundo para conduzir o
lodo até a parte central e este será retirado do tanque por gravidade e alimentando um tanque
engrossador de lodo.
• Engrossador de Lodos
Deverá ser previsto um tanque engrossador de lodos que irá receber os lodos
flotados na etapa primária, lodos pesados provenientes do reator anaeróbico e lodos
provenientes do decantador terciário.
Este tanque engrossador será do tipo circular com fundo cônico e raspadores de
fundo que irão conduzir o lodo até um compartimento localizado no fundo do tanque
permitindo que o lodo seja bombeado para o sistema de desaguamento de lodo.
• Prensa desaguadora de lodo
Será utilizada uma prensa tipo dupla tela para o desaguamento do lodo e seu
engrossamento antes que seja retirado do site através de caminhões caçamba e enviados para
aterro sanitário adequado a este material.
30
Tratamento de Efluentes - Etapa Terciária
M
Prensa Desaguadorade Lodos
EngrossadorDecantador
RioBom Jesus
Etapa Secundária
Figura 4 – Tratamento de Efluentes – Etapa Terciária
31
3.5.4 Equipamentos complementares ao escopo de fornecimento
• Elétrica e automação
A Estação de Tratamento de Efluentes deverá ser toda operada a distância
através de uma central de comando remota. Instrumentações e controles deverão ser previstos
para esta operação a distância.
Toda a documentação de automação, instrumentação e de equipamentos dentro
do escopo de fornecimento deverão estar claramente especificadas e atender as exigências do
fornecedor.
Todos os equipamentos deverão estar de acordo com os standards do projeto e
da lista de fornecedores certificados para o projeto.
Escopo de Fornecimento:
Fornecimento de painéis elétricos de Acionamentos, IHMs e CLP para todos os
motores e equipamentos da estação de Tratamento de Efluentes
Previmos um PLC da família S7-300, CPU S7-319-3 PN/DP, com portas (02)
Profibus-DP e (01) Ethernet - para controle da MP #2.
Para os acionamentos da Máquina (CCM Máquina), estamos prevendo uma
rede Profibus-DP exclusiva.
Previmos (01) IHM modelo KTP600 - 6” Touch Color em Púlpitos de
Comando
Previmos, opcionalmente, a instalação do TS Adapter IE para Teleservice no
CLP da Máquina de Papel, visando facilitar a manutenção do sistema via assistência remota.
Estão previstas duas estações de supervisório (Engenharia e Operação) com o
SW WinCC v7.0sp1 2048 TAGs , sendo uma licença de Engenharia (RC-2k TAGs) e outra
Runtime (RT-2k TAGs), em 2 Desktops Dell e 2 monitores tela plana TFT 22 ”.
Transformadores de alta tensão a serem dimensionados pela engenharia e
instalados de acordo com os estudos de layout de instalação dos equipamentos.
32
Códigos e regulamentações:
O fornecimento deverá compreender os últimos códigos do Padrão Elétrico
Brasileiro – ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e seu equivalente IEC nas
normas européias (International Electrotechnical Commission)
Em atendimento a ABNT/ IEC standards, deverá ser aceito em acordo entre o
fornecedor e o comprador:
CENELEC EUROPEAN COMMITTEE OF ELECTROTECHNICAL
STANDARDS
NEMA - NATIONAL ELECTRICAL MANUFACTURERS ASSOCIATION
ISA - INSTRUMENT SOCIETY AMERICA
IEEE - INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONICS ENGINEERS
Materiais e serviços deverão estar de acordo com as normas internacionais
vigentes, boas práticas de engenharia e regras de segurança no trabalho exigidas por
“NORMAS REGULAMENTADORAS DO MINISTÉRIO DO TRABALHO”,
especialmente, mas não limitadas a:
NR 10 “SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS DE
ELETRICIDADE “
NBR 5410 “ INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO NBR 14039
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE ALTA TENSÃO“
NBR 7094 “MÁQUINAS ELÉTRICAS GIRANTES- MOTORES DE INDUÇÃO
– ESPECIFICAÇÃO”
NBR 6808 “CONJUNTO DE MANOBRA E CONTROLE DE BAIXA
TENSÃO”
NBR 6979 “ CONJUNTO DE MANOBRA E CONTROLE EM INVÓLUCRO
METÁLICO PARA TENSÕES ACIMA DE 1 KV ATÉ 36,2 KV”
NBR 6146 “INVÓLUCRO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS – PROTEÇÃO-
ESPECIFICAÇÃO”
NBR- 5413 “ILUMINAÇÃO DE INTERIORES“
NBR- 10898 “SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA NBR 5419,
PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS”
NBR 6808 “CONJUNTOS DE MANOBRA E CONTROLE DE BAIXA
TENSÃO – ESPECIFICAÇÃO”
33
NBR 9884 “ MÁQUINAS ELÉTRICAS GIRANTES- GRAUS DE PROTEÇÃO
PROPORCIONADOS PELOS INVÓLUCROS- ESPECIFICAÇÃO”
NBR 6979 “CONJUNTO DE MANOBRA E CONTROLE EM INVÓLUCRO
METÁLICO PARA TENSÕES ACIMA DE 1 ATÉ 36,2 KV “
NBR- 5336 “TRANSFORMADOR DE POTENCIA- ESPECIFICAÇÃO“
NBR-5380 “TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA - MÉTODO DE ENSAIO”
NBR 10295 “TRANSFORMADORES DE POTENCIA SECOS”
NBR- 8370 “EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS – TERMINOLOGIA“
NBR- 9518 “EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ATMOSFERAS
EXPLOSIVAS”
Painéis de comando local devem ser evitados, exceção de ajustes de processo
que devem ser feitos em campo.
Deverá ser previsto o uso de botões de parada de emergência para todos os
equipamentos e bombas.
• Sistemas de preparo de químicos
Deverá ser previsto um sistema de preparo e dosagem de coagulante e
floculante para as etapas primária de flotação (DAF) e terciária de decantação (decantador).
Para o controle de pH deverão ser previstos tanques de armazenagem de Soda
Caustica (NaOH) e ácido Sulfúrico (H2SO4), alem de equipamentos de preparo (diluição) e
dosagem automática.
Para as etapas secundárias Anaeróbica e Aeróbica deverá ser fornecido sistema
de estocagem preparo e dosagem de Micronutrientes e Ácido Fosfórico para alimentação dos
microorganismos.
• Sistemas de queima de gases
Um dos subprodutos do tratamento anaeróbico de efluentes é a produção de gás
metano, este gás tem um grande potencial poluidor e pode gerar explosões em locais
confinados.
34
Em conjunto com o sistema de tratamento de efluentes deverá ser previsto um
sistema de ventilação nos tanques Pulmão e de Pré-acidificação, alem de uma etapa para a
queima dos gases produzidos através de dispositivo adequado ao local de instalação.
• Bombas de processo
Todas as bombas necessárias ao funcionamento da estação de tratamento de
efluentes deverão estar inclusas no escopo de fornecimento; os materiais em contato com o
fluido deverão ser em aço inoxidável ou compatíveis quimicamente ao fluido a ser bombeado.
Todas as bombas de processo deverão ser fornecidas por empresas listadas no
Vendor List (lista de fornecedores certificados) e atender as características listadas neste
documento.
Todas as bombas deverão ser fornecidas com bases em aço carbono pintado e
motores TFVE conforme normas técnicas do projeto.
Todas as unidades de bombeamento deverão possuir reserva pronta para entrar
em serviço caso a unidade principal venha a sofrer uma falha. As unidades de reserva deverão
possuir as mesmas características de processo da unidade principal e sua instalação completa
deverá ser considerada pelo fornecedor.
A seguinte documentação técnica deverá ser entregue com cada bomba
fornecida;
• Certificados de materiais
Deverá indicar a composição química características dos materiais utilizados na
fabricação dos componentes das bombas
• Certificado de performance
Deverá indicar as condições de operação conforme a solicitação exigida na documentação
técnica que acompanha o pedido de compra.
• Teste hidrostático
Laudo descritivo do teste de funcionamento com água descrevendo as condições do teste e
resultados finais confirmando as características da bomba.
• Curva de vazão característica
35
Gráfico indicando a vazão (m³/h) contra a pressão (Bar g) de descarga da bomba.
• Desenho dimensional (AutoCAD e Acrobat Destiler)
Desenho certificado indicando as principais dimensões da bomba, assim como todos os
bocais de conexão de processo e elétrica.
Deverá ser fornecida lista de peças de reposição necessárias para 2 (dois) anos
de operação, de acordo com as características deste documento.
• Compressores de ar comprimido
Deverão ser previstos três sistemas de ar comprimido, totalmente
independentes, mas com comando centralizado no DCS geral da estação de tratamento de
efluentes, assim descritos:
Ar comprimido para Instrumentos
Ar comprimido geral para válvulas e equipamentos de processo
Ar comprimido para os aeradores de processo
Todos os compressores e acessórios deverão ser fornecidos por empresas
listadas no Vendor List (lista de fornecedores certificados) e atender as características listadas
neste documento.
A capacidade total dos sistemas de ar comprimido deve exceder a demanda
calculada em projeto em 25%; memorial de cálculo especifico deverá ser fornecido com os
compressores.
A seguinte documentação técnica deverá ser entregue com cada compressor
fornecido;
Certificados de materiais
Certificado de performance
Curva de performance característica
Desenho dimensional (AutoCAD e Acrobat Destiler)
NR13 para os balões de acumulo de ar comprimido
36
Deverá ser previsto a utilização de compressor tipo parafuso de fornecedor de
primeira linha e tanque pulmão com capacidade de 5000 litros em operação contínua.
Deverão ser previstos filtros para limpeza de ar comprimido à ser utilizado em
instrumentos e válvulas de controle afim de reter gotículas de óleo e outras impurezas.
• Instrumentos
Todas aos instrumentos necessários ao funcionamento da estação de tratamento
de efluentes deverão estar inclusos no escopo de fornecimento e atender as características
químicas do fluido a ser analisado.
Todos os instrumentos deverão ser fornecidos por empresas listadas no Vendor
List (lista de fornecedores certificados) e atender as características listadas neste documento.
Todos os instrumentos deverão ser fornecidos com certificado de calibração e
de matérias usados na sua confecção.
Deverá ser fornecida lista de peças de reposição necessárias para 2 (dois) anos
de operação, de acordo com as características deste documento.
• Válvulas
Todas as válvulas necessárias ao funcionamento da estação de tratamento de
efluentes deverão estar inclusas no escopo de fornecimento e atender as características
químicas do fluido a ser tratado.
Para todas as válvulas deverá ser fornecido certificado de estanqueidade e de
materiais utilizados na sua confecção.
Todas as válvulas deverão ser fornecidos por empresas listadas no Vendor List
(lista de fornecedores certificados) e atender as características listadas neste documento.
37
• Tubulação
Toda a tubulação, principal ou auxiliar, que for necessária para o
funcionamento da estação de tratamento de efluentes e/ou que esteja instalada dentro da área
de instalação dos equipamentos da ETA deverão estar inclusas no escopo de fornecimento,
independente de diâmetro, comprimento ou material especificado.
Todas as juntas de vedação, parafusos e demais itens de fixação deverão estar
inclusos no escopo de fornecimento.
38
• Suportes, passarelas e escadas de acesso
Todos os suportes necessários para fixação de tubos, válvulas, Instrumentos
e/ou equipamentos deverão estar inclusos no escopo de fornecimento.
Todos os suportes serão confeccionados em aço carbono pintado conforme
norma do projeto descrita neste documento, salvo necessidades especiais devidamente
documentadas e aprovadas pelo gerente do projeto.
• Sistema de combate a incêndio.
Deverá ser previsto e detalhado todo o sistema de combate à incêndio para
todas as áreas envolvidas na estação de Tratamento de Efluentes.
As legislações municipal, estadual de federal deverão ser integralmente
cumpridas e um projeto especifico e separado de todas as outras áreas deverá ser preparado e
apresentado para os órgãos competentes para aprovação antes do início da montagem.
• Sobressalentes.
Deverá ser considerado no escopo de fornecimento de todos os equipamentos
peças de reposição necessárias para 2 (dois) anos de operação da estação de Tratamento de
Efluentes.
39
Tratamento de efluentes - Conceito Geral
EfluenteMáquina de Papel
Grade Mecanizada
Tanque Pulmão
Flotação - DAF
Floculante +Coagulante
Pre-acidificação
M
Prensa de Lodos
Engrossador
Tanque PulmãoTorre de
resfriamento
TanquePre-acidificação
Estágio Anaeróbico
Biogas
Estágio AeróbicoAeradores de membranas
Clarificador secundário(sedimentados)
Dosagem deNutrientes
RioBom Jesus
Figura 5 – Tratamento de Efluentes – Conceito Geral
40
3.5.5 Características do Efluente Não Tratado
O efluente industrial será proveniente do processo produtivo, sem que ocorram
contaminações com esgotos sanitários ou de refeitórios.
O circuito de águas pluviais é totalmente independente do sistema de coleta de
efluentes, evitando assim a mistura de fluxos mesmo em casos de grandes chuvas.
Os fluxos de efluente de entrada na Estação de Tratamento de Efluentes serão
provenientes de dois fluxos principais:
• Efluentes provenientes do Cozimento de Cavacos e se caracteriza por uma grande
quantidade de sólidos em suspensão, matéria orgânica e demais resíduos.
• Efluentes provenientes do setor da máquina de papel. Este fluxo já foi tratado para
recuperação de fibras e re-uso da água, devendo possuir carga baixa de sólidos em
suspensão e resíduos sólidos de químicos usados no processo de formação do papel.
•
As principais características do efluente não tratado deverão ser:
Parâmetros do Efluente Unid Mínimo Médio Máximo
Vazão m³/h 600 1.250 1.500
m³/dia 14.400 60.000 36.000
Temperatura de Efluente ºC 36 38 44
Temperatura Ambiente ºC 4,0 19,4 34,0
pH 5,6 7,1 9,5
DQO mg/l 2.000 3.930 8.800
DBO mg/l 1.614 2.976 5.600
Sólidos Dissolvidos mg/l 1.879 3.510 5.994
Sólidos Suspensos mg/l 847 1322 2158
SO4 mg/l 953 1257 3556
Ácidos Graxos mg/l 5 8 25
TOC mg/l 823 1050 1800
Tabela 1 – Características do Efluente Não Tratado
41
3.5.6 Características do Efluente Tratado
O efluente tratado será lançado no rio Bom Jesus através de um emissário
tubular submergido em seu leito a 5 metros de sua margem.
As características do efluente tratado estarão baseadas na legislação vigente, ou
seja, DECRETO Nº 8.468 – de 08 de Setembro de 1976, que aprova o Regulamento de Lei Nº
997 (*), de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do
meio-ambiente.
Parâmetro Unidade Artigo 18 (lançamento em rio) pH 5,0 - 9,0 Temperatura ºC < 40 ºC Sólidos sedimentáveis ml/l 1,0 Solúveis em Hexano mg/l 100 DBO5 mg/l 60 Arsênico mg/l 0,2 Bário mg/l 5,0 Boro mg/l 5,0 Cádmio mg/l 0,2 Chumbo mg/l 0,5 Cianeto mg/l 0,2 Cobre mg/l l,0 Cromo hexavalente mg/l 0,l Cromo total mg/l 5,0 Estanho mg/l 4,0 Fenol mg/l 0,5 Ferro solúvel (Fe2 + ) mg/l 15 Fluoretos mg/l 10 Manganês solúvel (Mn2 + ) mg/l 1,0 Mercúrio mg/l 0,01 Níquel mg/l 2,0 Prata mg/l 0,02 Selênio mg/l 0,02 Zinco mg/l 5,0 O&G mg/l 0
Tabela 2 – Características do Efluente Tratado
42
3.6 CRITÉRIOS DE PROJETO
Esta especificação técnica descreve as condições da fábrica e as utilidades
disponíveis para o projeto, alem de definir os mais relevantes equipamentos e materiais a
serem utilizados, assim como instruções e padrões que deverão ser seguidos no projeto.
As unidades deverão seguir o padrão internacional (SI), Unidades de pressão
ou sobre pressão deverão ser indicadas em Bares (Bar)
Exceções deverão ser claramente indicadas em documento especifico de desvio
de padrão e apresentadas junto com o documento original.
3.7 CÓDIGOS E PADRÕES
Os equipamentos e componentes deverão ser construídos com materiais de
primeira classe e projetados conforme a última edição dos seguintes códigos e normas:
Materiais ASTM/SAE/DIN/ASME
Conexões/Flanges ANSI Roscas UNC/ANSI Soldas AWS Estruturas Metálicas AISC Instrumentação ISA Elétrica ABNT/IEC Elementos de fixação ABNT Pintura Norma PRESTO Vibração ISO 2372 e VDI 2056 Ruído ABNT (max. 85 dB a 01 metro) Desenhos ABNT
Tabela 3 – Códigos e Padrões
43
3.8 CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS E CLIMÁTICAS
Altitude Local 710,3 m Temperaturas Média anual 19,4ºC Média do verão 22,2ºC Máxima do verão 34,0ºC Média do inverno 17,0ºC Mínima do inverno 4,0ºC Mínima de relva 5,4ºC Temperatura de Bulbo úmido 24ºC Umidade relativa do ar Média anual 75,6 % Máxima anual 89,3 % Mínima anual 61,9 % Precipitação pluviométrica Média anual 1.473,1 mm/ano Máxima anual 2.028,5 mm/ano Máxima de 24 h 118,2 mm/24 h Velocidade do vento - máxima anual 61,9 km/h ( registrada ) Direção predominante do vento Noroeste ( diária, mensal e anual ) Horas de sol Média mensal 183 h Média anual 2.208 h
Tabela 4 – Condições Geográficas e Climáticas
44
3.9 UTILIDADES DISPONÍVEIS.
3.9.1 Suprimento de água
A fábrica é suprida com água captada do Rio Bom Jesus, a qual é floculada,
decantada e filtrada antes de ser fornecida para utilização.
CONDIÇÕES DE SUPRIMENTO Água Tratada Água Bruta UNIDADE pH 6,6 6,9 Temperatura da água - média 21,0 21,0 o.C Temperatura da água - máxima 35,0 34,0 o.C Temperatura da água - mínima 12,0 12,0 o.C Pressão ( ao nível do solo ) 2,8 2,9 kg/cm2 man Turbidez ( como Si02 ) 2,3
8,1 3.000
6,9 ppm Max
ppm média Dureza ( como CaCO3 2,6 15 ppm max Alcalinidade (como CaCO3) 10 - 15 20,0 ppm max Conteúdo de Ferro ( íon Fe++) <0,05 4,0 ppm max
Tabela 5 – Suprimento de Água
3.9.2 Energia elétrica
Os níveis de tensão e características do sistema elétrico são definidos como
segue:
1. Alimentação e distribuição em média tensão
• Tensão: 6,6 kV, 3 fases, 60 Hz
• Neutro: Aterrado por impedância de baixo valor
• Nível de curto circuito trifásico simétrico: CCA 70 - 40 kA
CCA 80 - 40 kA
CCA 90 - 40 kA
45
2. Distribuição em baixa tensão
• Força: Tensão Nominal: 440 V, 3 fases, 60 Hz
Neutro: Solidamente aterrado
Nível de curto circuito trifásico simétrico em 460 V: 41
kA
• Iluminação Alimentação Geral: 220 V, 3 fases,
Neutro: Solidamente aterrado
Circuitos: 220 V, fase-fase
127 V, fase-neutro
Iluminação de Emergência: 110 Vcc
3. Tensões auxiliares
• Painéis de 6,6 kV
Circuitos de comando, sinalização, proteção e intertravamento: 110 Vcc
• Painéis de V
Circuitos de comando e sinalização: 110 Vca, 1 fase
• Tensão nas bobinas dos contatores de força:
Motores até 100 CV 110 Vca, 1 fase
Motores acima de 100 CV 440 Vca
46
4. Tensões de equipamentos
• Motores de Corrente Alternada: Até 300 CV V 440 V, 3
fases
Acima de 300 CV 6,6 kV, 3 fases
• Sistemas Eletrônicos: 110 Vca, 1 fase
• Tomadas de Força para oficinas e prédios do processo: 440 V, 3 pólos
• Tomadas de 24:
• Utilizar tomadas de 24 Vca próximas as portas de visita de equipamentos e
grandes tanques metálicos para iluminação de serviço de manutenção.
• Utilizar transformador seco, monofásico, 230 / 24V, de potência nominal de 5
kVA.
• Utilizar cabos de alimentação das tomadas em circuitos individuais de 4 mm2.
47
3.10 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA.
Toda a documentação deverá ser preparada em Português (opcionais em
Inglês)
Para a preparação dos documentos de engenharia as seguintes normas
européias e especificações técnicas serão seguidas, devendo ser utilizadas onde for relevante.
• Padrões Europeus, como exemplo:
• Directive 98/37/EG (EU machine directive)
• Directive 2006/95/EG (Low voltage directive)
• Directive 97/23/EG (Directive regarding pressurized equipment)
• Directive 2004/108/EG (EMV directive)
• Harmonized European standards, como, por exemplo.:
• EN 1034 part 1 ff: ”Safety Requirements for the Design and Construction of Machines
and Equipment for Paper Manufacture.“
O número de documentos a serem entregues pelo fornecedor será de duas
cópias cada. Entregas serão programadas mensalmente em função do tipo de documento e
cronograma da obra. Status final será emitido no final do processo.
Deverá ser indicado pelo fornecedor uma pessoa que em conjunto com o
cliente será responsável pela distribuição dos documentos relevantes ao projeto para os
principais fornecedores e parceiros envolvidos.
Os desenhos apresentados pelos fornecedores deverão seguir as seguintes
escalas:
• Desenhos de layout 1:500, 1:1000, 1:2000
• Desenhos gerais de arranjo 1:50, 1:100, 1:200
• Tubulações de utilidade, bandejas de cabo, localização de instrumentos e diagramas de
estrutura 1:50
48
• Detalhes 1:50, 1:20, 1:10, 1:25
Os formatos disponíveis para envio de documentos em formato eletrônico
serão:
• Auto CAD Versão 2004 para desenhos e fluxogramas
• Microsoft Excel (.xls) para planilhas e balanços de massa
• Word (.doc) para manuais, descritivos, relatórios e correspondências em geral.
• MS Project (.msp) para cronogramas
O fornecedor deverá utilizar desenhos da séria A (SFS 4415 ISSO 5457) para
desenhos e A4 para documentos. Tamanhos A0 deverão ser evitados. Outros formatos
específicos estarão sujeitos a avaliação e acordos específicos antes da assinatura do contrato.
Caso seja aprovada a transferência de documentos por internet e/ou email o
cliente deverá providencia os pré-requisitos necessários para isto (caixa de email com
capacidade de aproximadamente 100 MB)
49
3.11 ESTRUTURA ANALITICA – EAP – ATÉ NÍVEL 2
Figura 6 – Estrutura Analítica – EAP Nível 2
50
3.12 ESTRUTURA ANALITICA – EAP – ATÉ NÍVEL 3
WBS Code
NÍVEL 0 NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
0 PROJETO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES 100,00%
1 Gerenciamento do Projeto
1.1 Mobilização da Equipe de projeto
1.1.1 Mobilização da Equipe de Gerenciamento, Engenharia e Suprimento
1.1.2 Mobilização da Equipe de Construção e Montagem
1.2 Confecção do Plano de Gerenciamento do Projeto
1.2.1 Plano de Gerenciamento de Escopo
1.2.2 Plano de Gerenciamento de Tempo
1.2.3 Plano de Gerenciamento de Custo
1.2.4 Plano de Gerenciamento de Qualidade
1.2.5 Plano de Gerenciamento de Comunicação
1.2.6 Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos
1.2.7 Plano de Gerenciamento de Riscos
1.2.8 Plano de Gerenciamento de Aquisições
1.2.9 Plano de Gestão Integrada
1.2.10 Aprovação do Plano de Gerenciamento do Projeto
1.2.11 Reunião de Kick Off
1.3 Auditoria
1.3.1 Auditoria na Contratação de Fornecedores de Equipamentos
1.3.2 Auditoria na Construção e Montagem
1.4 Encerramento
2 Projeto Executivo
2.1 Terraplanagem e Civil
2.1.1 Especificações de Obras Civis
2.1.2 Desenhos de Construção
2.2 Processo
2.2.1 Especificações de Processo
2.2.2 Fluxogramas de Processo
2.3 Mecânica
2.3.1 Lista de Equipamentos
2.3.2 Fluxogramas Mecânicos
2.4 Tubulação
2.4.1 Especificações de Materiais de Tubulação
2.4.2 Arranjo Geral de Equipamentos
2.5 Estrutura Metálica
2.5.1 Especificações de Perfis Metálicos
2.5.2 Diagramas Unifilares
2.6 Elétrica
2.6.1 Especificações Gerais
2.6.2 Diagramas Elétricos
2.7 Instrumentação e Automação
2.7.1 Especificações Gerais
2.7.2 Diagramas Lógicos e Segurança
3 Suprimentos de Equipamentos e Materiais
3.1 Equipamentos Mecânicos
3.1.1 Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos Mecânicos
3.1.2 Preparação de RFP para equipamentos Mecânicos
3.1.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos Mecânicos
3.1.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Mecânicos
3.1.5 Análise das Propostas do Fornecedores de equipamentos Mecânicos
3.1.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos Mecânicos
3.1.7 Entrega dos Equipamentos Mecânicos
3.2 Equipamentos e Materiais Elétricos
3.2.1 Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos e Materiais Elétricos
3.2.2 Preparação de RFP para Equipamentos e Materiais Elétricos
3.2.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos e Materiais Elétricos
3.2.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos e Materiais Elétricos
3.2.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Equipamentos e Materiais Elétricos
3.2.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos e Materiais Elétricos
3.2.7 Entrega dos Equipamentos e Materiais Elétricos
3.3 Equipamentos e Materiais de Instrumentação
3.3.1 Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
3.3.2 Preparação de RFP para Equipamentos e Materiais de Instrumentação
3.3.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
3.3.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
3.3.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
3.3.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
3.3.7 Entrega dos Equipamentos e Materiais de Instrumentação
EAP - PROJETO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
51
WBS Code
NÍVEL 0 NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
3.4 Materiais de Tubulações
3.4.1 Preparação de Especificação Técnica dos Materiais de Tubulações
3.4.2 Preparação de RFP para Materiais de Tubulações
3.4.3 Envio de RFP a Fornecedores de Materiais de Tubulações
3.4.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Materiais de Tubulações
3.4.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Materiais de Tubulações
3.4.6 Contratação do Fornecedor de Materiais de Tubulações
3.4.7 Entrega dos Materiais de Tubulações
3.5 Equipamentos Gerais
3.5.1 Preparação de Especificação de Equipamentos Gerais
3.5.2 Preparação de RFP para Equipamentos Gerais Gerais
3.5.3 Envio de RFP a Fornecedores dos Equipamentos Gerais
3.5.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Gerais
3.5.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Equipamentos Gerais
3.5.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos Gerais
3.5.7 Entrega dos Equipamentos Gerais
4 Suprimento de Serviços
4.1 Serviços de Construção Civil
4.1.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Construção Civil
4.1.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Construção Civil
4.1.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Construção Civil
4.1.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços
4.1.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Construção Civil
4.1.6 Contratação do Prestador de Serviços de Construção Civil
4.2 Serviços de Montagem Mecânica
4.2.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Mecânica
4.2.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Mecânica
4.2.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica
4.2.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Mecânica
4.2.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica
4.2.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem Mecânica
4.3 Serviços de Montagem de Tubulações
4.3.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem de Tubulações
4.3.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem de Tubulações
4.3.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações
4.3.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem de Tubulações
4.3.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações
4.3.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem de Tubulações
4.4 Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
4.4.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
4.4.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentaçãol
4.4.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
4.4.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
4.4.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
4.4.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
4.5 Serviços de Isolamento e Pintura
4.5.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Isolamento e Pintura
4.5.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Isolamento e Pintura
4.5.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura
4.5.4 Retorno das Propostas de Prestadores deServiços de Isolamento e Pintura
4.5.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura
4.5.6 Contratação do Prestador de Serviços de Isolamento e Pintura
5 Construção e Montagem
5.1 Mobilização e Montagem do Canteiro de Obras
5.2 Construção Civil
5.3 Montagem Mecânica
5.4 Montagem de Tubulação
5.5 Montagem Elétrica e Instrumentação
5.6 Isolamento e Pintura
5.7 Retirada de Equipamentos e materiais da Obra e Limpeza
6 Comissionamento e Testes de Equipamentos
6.1 Comissionamento Mecânico e Lubrificação
6.2 Comissionamento de Elétrica e Instrumentação
6.3 Testes Pré-Operacionais
6.4 Treinamento de Operadores e Manutenção
7 Pré-Operação e Partida
7.1 Testes de Capacidade dos Equipamentos
7.2 Calibração de Instrumentos
7.3 Confirmação dos Parâmetros de Garantia
7.4 Acompanhamento Operacional
EAP - PROJETO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tabela 6 – Estrutura Analítica – EAP Nível 3
52
3.13 DICIONARIO DA EAP
DICIONÁRIO DA EAP
CODIGO DA EAP
PACOTE DE TRABALHO ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
0 PROJETO ESTAÇÃO DE EFLUENTES
1 Gerenciamento do Projeto
Processos necessários para a abertura, a iniciação, o planejamento, a execução, o controle e monitoramento e o encerramento do Projeto de Implantação da Estação de Tratamento de Efluentes das Indústrias Reunidas Presto
1.1 Mobilização da Equipe de projeto Obtenção e ajuntamento de recursos humanos necessários para desenvolver o planejamento, a execução e o controle do projeto
1.1.1 Mobilização da Equipe de Gerenciamento, Engenharia e Suprimento
Obtenção e ajuntamento de recursos humanos necessários para desenvolver o planejamento, a execução e o controle do Projeto nas áreas de Gerenciamento, Engenharia e Suprimentos
Equipe de Gerenciamento completa conforme Organograma e Histograma definido no Plano de Recursos Humanos
1.1.2 Mobilização da Equipe de Construção e Montagem
Obtenção e ajuntamento de recursos humanos necessários para desenvolver o planejamento, a execução e o controle da fase de Construção, Montagem, Comissionamento e Partida da planta
Equipe de Construção e Montagem mobilizada de acordo com Histograma definido no Plano de Recursos Humanos
1.2 Confecção do Plano de Gerenciamento do Projeto
Elaboração do Plano que define como serão executados os diversos processos relacionados ao Gerenciamento do Projeto
1.2.1 Plano de Gerenciamento de Escopo
O plano de gerenciamento do escopo do projeto se inicia pela análise das informações contidas na Declaração do Projeto, e garante a execução de todo trabalho necessário, e somente o trabalho necessário, para a conclusão do projeto com sucesso.
Plano de Gerenciamento de Escopo emitido
1.2.2 Plano de Gerenciamento de Tempo
Esse plano concentra todos os processos necessários para garantir a conclusão do projeto no prazo estipulado
Plano de Gerenciamento de Tempo emitido
1.2.3 Plano de Gerenciamento de Custo
Envolve os processos para planejamento, estimativa, determinação do orçamento e controle de custos de modo que o projeto termine no orçamento aprovado
Plano de Gerenciamento de Custo emitido
1.2.4 Plano de Gerenciamento de Qualidade
Definem os processos de planejamento, monitoramento, controle e na garantia de que os projeto satisfará os requisitos de qualidade especificados.
Plano de Gerenciamento da Qualidade emitido
1.2.5 Plano de Gerenciamento de Comunicação
Identifica os processos relativos à geração, coleta, disseminação, armazenamento e destinação final das informações do projeto de forma adequada
Plano de Gerenciamento da Comunicação emitido
1.2.6 Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos
Descreve os processos envolvidos no planejamento, contratação ou mobilização, desenvolvimento e gerenciamento da equipe de projeto
Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos emitido
1.2.7 Plano de Gerenciamento de Riscos
Definem os processos de identificação, análise e controle dos riscos do projeto Plano de Gerenciamento de Riscos emitido
1.2.8 Plano de Gerenciamento de Aquisições
Descrevem os processos envolvidos na compra ou aquisição de produtos, serviços ou resultados para o projeto
Plano de Gerenciamento de Aquisições emitido
1.2.9 Plano de Gestão Integrada
Definem os processos e as atividades que integram os diversos elementos do gerenciamento de projetos.
Plano de Gestão Integrada emitido - revisão dos demais planos de acordo com os comentários e sua integração completa
1.2.10 Aprovação do Plano de Gerenciamento do Projeto
Aprovação do Plano de Gerenciamento Global do Projeto Plano de Gerenciamento do Projeto
Aprovado
53
DICIONÁRIO DA EAP
CODIGO DA EAP
PACOTE DE TRABALHO ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
1.2.11 Reunião de Kickoff
Reunião com os principais interessados para apresentação do Plano de Gerenciamento do Projeto, para fornecer uma visão geral sobre o mesmo, possibilitando uma melhor compreensão dos seus objetivos, das principais entregas e do cronograma.
Ata de Reunião assinada da realização do kickoff meeting
1.3 Auditoria
Verificação do cumprimento dos requisitos mínimos exigidos em um processo desenvolvido para execução do projeto
1.3.1 Auditoria na Contratação de Fornecedores de Equipamentos
Verificação do cumprimento dos requisitos mínimos exigidos para possibilitar a contratação de fornecedores de equipamentos e materiais do ponto de vista legal e jurídico
Relatórios de Auditoria de Contratação de Fornecedores emitidos
1.3.2 Auditoria na Construção e Montagem
Verificação do cumprimento dos requisitos mínimos exigidos para possibilitar a contratação de serviços de Construção e Montagem do ponto de vista legal e jurídico
Relatórios de Auditoria de Contratação de Serviços de Construção e Montagem emitidos
1.4 Encerramento Processo de finalização de todas as atividades do Projeto
1.4.1 Lições Aprendidas do Projeto
Registro da aprendizagem obtida no processo de implantação do Projeto.
Relatório com os Registros de lições aprendidas durante o desenvolvimento do projeto emitido, anexo ao Relatório de Encerramento
1.4.2 Relatório de Encerramento
Relatório final das atividades concluídas, incluindo os indicadores de resultados, as análises e a documentação do trabalho do Projeto.
Relatório de Encerramento emitido e aprovado pelo Patrocinador
2 Projeto Executivo
Compreende todas as atividades necessárias que permitam a aquisição de equipamentos e materiais bem como a contratação dos serviços de construção e montagem, e forneça as orientações para a instalação da unidade projetada
2.1 Terraplanagem e Civil
Compreende todos os serviços previsto em desenhos e especificações para que haja preparação do terreno, suas fundações e construção de suas instalações de concreto para o recebimento dos demais itens de fornecimento e montagem
Todos os Documentos, Desenhos e Especificações Gerais de Construção conforme Lista de Documentos da Disciplina de Civil emitidos aprovados para execução
2.2 Processo
Atividades para definições das funções e finalidades da unidade de processo, tecnologias utilizadas, diagramas operacionais e documentos que possibilitem o detalhamento da unidade
Todos os Documentos, Desenhos e Especificações de Processo conforme Lista de Documentos da Disciplina de Processo emitidos aprovados para execução
2.3 Mecânica
Definição física da instalação, seus componentes mecânicos e sua disposição física em função do seqüenciamento operacional
Todos os Documentos, Desenhos e Especificações Gerais de Mecânica conforme Lista de Documentos da Disciplina de Mecânica emitidos aprovados para execução
2.4 Tubulação
Projeto detalhado das interligações de tubulação entre equipamentos e sistemas, arranjos de tubulação e detalhamento de isométricos para pré-fabricação e montagem
Todos os Documentos, Desenhos e Especificações de Tubulação conforme Lista de Documentos da Disciplina de Tubulação emitidos aprovados para execução
2.5 Estrutura Metálica
Definição de desenhos dimensional das estruturas metálicas de acesso aos equipamentos e instrumentos da planta para possibilitar operação e manutenção da unidade
Todos os Documentos, Desenhos e Especificações de Estrutura Metálica conforme Lista de Documentos da Disciplina de Estrutura Metálica emitidos aprovados para execução
2.6 Elétrica
Identificação dos motores e cargas elétricas da unidade, dimensionamento de equipamentos elétricos de instalação, desenhos e definições de materiais para distribuição de energia
Todos os Documentos, Desenhos e Especificações de Elétrica conforme Lista de Documentos da Disciplina de Elétrica emitidos aprovados para execução
54
DICIONÁRIO DA EAP
CODIGO DA EAP
PACOTE DE TRABALHO ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
2.7 Instrumentação e Automação
Projeto conceitual de controle, determinação dos instrumentos para monitoramento, controle e segurança operacional da unidade operacional, projeto e desenhos de instalações e interligações de sistemas e instrumentos
Todos os Documentos, Desenhos e Especificações de Instrumentação e Automação conforme Lista de Documentos da Disciplina de Instrumentação e Automação emitidos aprovados para execução
3 Suprimentos de Equipamentos e Materiais
Compreende todos os processos envolvidos na compra ou aquisição e Equipamentos e Materiais para o projeto, desde o processo de seleção de fornecedores, cotações, avaliações comerciais e técnicas, negociação, contratação e acompanhamento de fabricação, inspeções, liberação, transporte e recebimento
3.1 Equipamentos Mecânicos Compreende todos os equipamentos mecânicos necessários na instalação da unidade
3.1.1 Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos Mecânicos
Elaboração da Especificação Técnica dos Equipamentos Mecânicos para possibilitar cotação no mercado para obtenção de propostas técnicas e comerciais de equipamentos e materiais para instalação de acordo com o projetado
Emissão de todas as especificações detalhadas dos Equipamentos Mecânicos aprovadas para compra
3.1.2 Preparação de RFP para equipamentos Mecânicos
Elaboração da solicitação de apresentação de proposta técnica e comercial conforme especificação técnica.
Preparação de todas as RFP´s para envio ao mercado em conjunto com as ET´s dos Equipamentos Mecânicos
3.1.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos Mecânicos
Encaminhamento da RFP e Especificação Técnica aos proponentes.
Envio de todas as RFP´s e ET´s de Equipamentos Mecânicos ao mercado
3.1.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Mecânicos
Recebimento das Propostas Técnicas e Comerciais
Recebimento de todas as Propostas Técnicas e Comerciais dos Equipamentos Mecânicos
3.1.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de equipamentos Mecânicos
Análise Técnica e Comercial das Propostas recebidas e seleção da proposta mais adequada aos requisitos de qualidade, prazo e custo do equipamento
Processo de Análise das tabulações e Pareceres Técnicos e Comerciais das Propostas apresentadas e seleção dos fornecedores de todos os Equipamentos Mecânicos encerrados
3.1.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos Mecânicos
Negociação e Contratação do fornecedor de Equipamentos Mecânicos
Assinatura de todas as Ordens de Compra - OC / Autorização de Fornecimento - AF com todos os fornecedores dos Equipamentos Mecânicos
3.1.7 Entrega dos Equipamentos Mecânicos
Recebimento dos Equipamentos Mecânicos na Obra
Recebimento de 100% dos Equipamentos Mecânicos de acordo com Lista de Equipamentos Mecânicos
3.2 Equipamentos e Materiais Elétricos
Compreende todos os equipamentos e materiais elétricos necessários na instalação da unidade
3.2.1 Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos e Materiais Elétricos
Elaboração da Especificação Técnica dos Equipamentos e Materiais Elétricos para possibilitar cotação no mercado para obtenção de propostas técnicas e comerciais de equipamentos e materiais para a instalação de acordo com o projetado
Emissão de todas as especificações detalhadas dos Equipamentos Elétricos e Listas de Materiais Elétricos aprovadas para compra
3.2.2 Preparação de RFP para Equipamentos e Materiais Elétricos
Elaboração da solicitação de apresentação de proposta técnica e comercial conforme especificação técnica.
Preparação de todas as RFP´s para envio ao mercado em conjunto com as ET´s dos Equipamentos Elétricos e Lista de Materiais Elétricos
3.2.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos e Materiais Elétricos
Encaminhamento da RFP e Especificação Técnica aos proponentes.
Envio de todas as RFP´s e ET´s de Equipamentos Elétricos e Lista de Materiais Elétricos ao mercado
3.2.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos e Materiais Elétricos
Recebimento das Propostas Técnicas e Comerciais
Recebimento de todas as Propostas Técnicas e Comerciais dos Equipamentos Elétricos e Materiais Elétricos
3.2.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Equipamentos e Materiais Elétricos
Análise Técnica e Comercial das Propostas recebidas e seleção da proposta mais adequada aos requisitos de qualidade, prazo e custo do equipamento
Processo de Análise das tabulações e Pareceres Técnicos e Comerciais das Propostas apresentadas e seleção dos fornecedores de todos os Equipamentos e Materiais Elétricos encerrados
55
DICIONÁRIO DA EAP
CODIGO DA EAP
PACOTE DE TRABALHO ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
3.2.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos e Materiais Elétricos
Negociação e Contratação do fornecedor de Equipamentos e Materiais Elétricos
Assinatura de todas as Ordens de Compra - OC / Autorização de Fornecimento - AF com todos os fornecedores dos Equipamentos e Materiais Elétricos
3.2.7 Entrega dos Equipamentos e Materiais Elétricos
Recebimento dos Equipamentos e Materiais Elétricos na Obra
Recebimento de 100% dos Equipamentos e Materiais Elétricos de acordo com Lista de Equipamentos Elétricos e Lista de Materiais Elétricos
3.3 Equipamentos e Materiais de Instrumentação
Compreende todos os equipamentos e materiais de instrumentação, automação e sistemas de controle e segurança necessários na instalação da unidade
3.3.1 Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
Elaboração da Especificação Técnica dos Equipamentos e Materiais de Instrumentação para possibilitar cotação no mercado para obtenção de propostas técnicas e comerciais de equipamentos e materiais para a instalação de acordo com o projetado
Emissão de todas as especificações detalhadas dos Equipamentos de Instrumentação e Listas de Materiais de Instrumentação aprovadas para compra
3.3.2 Preparação de RFP para Equipamentos e Materiais de Instrumentação
Elaboração da solicitação de apresentação de proposta técnica e comercial conforme especificação técnica.
Preparação de todas as RFP´s para envio ao mercado em conjunto com as ET´s dos Equipamentos de Instrumentação e Lista de Materiais de Instrumentação
3.3.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
Encaminhamento da RFP e Especificação Técnica aos proponentes.
Envio de todas as RFP´s e ET´s de Equipamentos de Instrumentação e Lista de Materiais de Instrumentação ao mercado
3.3.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
Recebimento das Propostas Técnicas e Comerciais
Recebimento de todas as Propostas Técnicas e Comerciais dos Equipamentos e Materiais de Instrumentação
3.3.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
Análise Técnica e Comercial das Propostas recebidas e seleção da proposta mais adequada aos requisitos de qualidade, prazo e custo do equipamento
Processo de Análise das tabulações e Pareceres Técnicos e Comerciais das Propostas apresentadas e seleção dos fornecedores de todos os Equipamentos e Materiais de Instrumentação encerrados
3.3.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
Negociação e Contratação do fornecedor de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
Assinatura de todas as Ordens de Compra - OC / Autorização de Fornecimento - AF com todos os fornecedores dos Equipamentos e Materiais de Instrumentação
3.3.7 Entrega dos Equipamentos e Materiais de Instrumentação
Recebimento dos Equipamentos e Materiais de Instrumentação na Obra
Recebimento de 100% dos Equipamentos e Materiais de Instrumentação de acordo com Lista de Equipamentos de Instrumentação (Instrumentos e Sistemas de Controle, Automação e Segurança) e Lista de Materiais de Instrumentação
3.4 Materiais de Materiais de Tubulações
Compreende todos os materiais de tubulação como tubos, conexões, válvulas e itens especiais necessários na instalação da unidade
3.4.1 Preparação de Especificação Técnica dos Materiais de Tubulações
Elaboração da Especificação Técnica dos Materiais de Tubulação para possibilitar cotação no mercado para obtenção de propostas técnicas e comerciais de materiais para a instalação de acordo com o projetado
Emissão de todas as especificações detalhadas e Listas de Materiais de Tubulação aprovadas para compra
3.4.2 Preparação de RFP para Materiais de Tubulações
Elaboração da solicitação de apresentação de proposta técnica e comercial conforme especificação técnica.
Preparação de todas as RFP´s para envio ao mercado em conjunto com as ET´s e Lista de Materiais de Tubulação
3.4.3 Envio de RFP a Fornecedores de Materiais de Tubulações
Encaminhamento da RFP e Especificação Técnica aos proponentes.
Envio de todas as RFP´s e ET´s e Lista de Materiais de Tubulação ao mercado
3.4.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Materiais de Tubulações
Recebimento das Propostas Técnicas e Comerciais
Recebimento de todas as Propostas Técnicas e Comerciais dos Materiais de Tubulação
56
DICIONÁRIO DA EAP
CODIGO DA EAP
PACOTE DE TRABALHO ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
3.4.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Materiais de Tubulações
Análise Técnica e Comercial das Propostas recebidas e seleção da proposta mais adequada aos requisitos de qualidade, prazo e custo dos materiais
Processo de Análise das tabulações e Pareceres Técnicos e Comerciais das Propostas apresentadas e seleção dos fornecedores de todos os Equipamentos e Materiais de Instrumentação encerrados
3.4.6 Contratação do Fornecedor de Materiais de Tubulações
Negociação e Contratação do fornecedor de Materiais de Tubulações
Assinatura de todas as Ordens de Compra - OC / Autorização de Fornecimento - AF com todos os fornecedores dos Materiais de Tubulação
3.4.7 Entrega dos Materiais de Tubulações
Recebimento dos Materiais de Tubulação na Obra
Recebimento de 100% dos Materiais de Tubulação de acordo com Lista de Materiais de Tubulação
3.5 Equipamentos Gerais Compreende todos os equipamentos Gerais necessários na instalação da unidade
3.5.1 Preparação de Especificação de Equipamentos Gerais
Elaboração da Especificação Técnica dos Equipamentos Gerais para possibilitar cotação no mercado para obtenção de propostas técnicas e comerciais de equipamentos em geral para instalação de acordo com o projetado
Emissão de todas as especificações detalhadas dos Equipamentos Gerais (miscelâneas e itens especiais) aprovadas para compra
3.5.2 Preparação de RFP para Equipamentos Gerais
Elaboração da solicitação de apresentação de proposta técnica e comercial conforme especificação técnica.
Preparação de todas as RFP´s para envio ao mercado em conjunto com as ET´s dos Equipamentos Gerais
3.5.3 Envio de RFP a Fornecedores dos Equipamentos Gerais
Encaminhamento da RFP e Especificação Técnica aos proponentes.
Envio de todas as RFP´s e ET´s de Equipamentos Gerais ao mercado
3.5.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Gerais
Recebimento das Propostas Técnicas e Comerciais
Recebimento de todas as Propostas Técnicas e Comerciais dos Equipamentos Gerais
3.5.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Equipamentos Gerais
Análise Técnica e Comercial das Propostas recebidas e seleção da proposta mais adequada aos requisitos de qualidade, prazo e custo do equipamento
Processo de Análise das tabulações e Pareceres Técnicos e Comerciais das Propostas apresentadas e seleção dos fornecedores de todos os Equipamentos Gerais encerrados
3.5.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos Gerais
Negociação e Contratação do fornecedor de Equipamentos Gerais
Assinatura de todas as Ordens de Compra - OC / Autorização de Fornecimento - AF com todos os fornecedores dos Equipamentos Gerais
3.5.7 Entrega dos Equipamentos Gerais Recebimento dos Equipamentos Gerais na Obra
Recebimento de 100% dos Equipamentos Gerais (miscelâneas e itens especiais) de acordo com as Listas de Equipamentos Gerais
4 Suprimento de Serviços
Compreende todos os processos envolvidos na contratação de Serviços para o projeto, desde o processo de seleção de empresas prestadoras de serviço, cotações, avaliações comerciais e técnicas, negociação, contratação e acompanhamento das atividades de execução dos serviços na obra, inspeções, avaliações, gestão dos contratos
4.1 Serviços de Construção Civil
Compreende todos os processos necessários para obtenção de cotação e para contratação de empresa fornecedora de serviços de construção civil, incluindo materiais de consumo e maquinários e ferramentas necessárias
4.1.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Construção Civil
Elaboração dos Requisitos Técnicos necessários para cotação e contratação dos serviços de construção civil de acordo com o projeto de detalhamento de civil
Emissão de todas as especificações, desenhos e lista de quantitativos detalhadas e Memorial Descritivo (Pacote de Construção Civil) aprovados para cotação
4.1.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Construção Civil
Elaboração da solicitação de apresentação de proposta técnica e comercial conforme especificação técnica.
Preparação da carta convite para envio ao mercado com o pacote de construção civil
57
DICIONÁRIO DA EAP
CODIGO DA EAP
PACOTE DE TRABALHO ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
4.1.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Construção Civil
Encaminhamento da RFP e Especificação Técnica aos proponentes. Envio da RFP com o Pacote de Construção
4.1.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços
Recebimento das Propostas Técnicas e Comerciais
Recebimento de todas as propostas técnicas e comerciais para os serviços de construção civil
4.1.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Construção Civil
Análise Técnica e Comercial das Propostas recebidas e seleção da proposta mais adequada aos requisitos de qualidade, prazo e custo da construção civil
Processo de Análise das tabulações e Pareceres Técnicos e Comerciais das Propostas apresentadas e seleção da empresa de Construção Civil
4.1.6 Contratação do Prestador de Serviços de Construção Civil
Negociação e Contratação do prestador de serviços de Construção Civil
Assinatura do Contrato de Prestação de Serviços de Construção Civil
4.2 Serviços de Montagem Mecânica
Compreende todos os processos necessários para obtenção de cotação e para contratação de empresa fornecedora de serviços de montagem mecânica, incluindo materiais de consumo e maquinários e ferramentas necessárias
4.2.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Mecânica
Elaboração dos Requisitos Técnicos necessários para cotação e contratação dos serviços de montagem mecânica de acordo com o projeto de detalhamento de instalação mecânica.
Emissão de todas as especificações, desenhos e lista de quantitativos detalhadas e Memorial Descritivo de Equipamentos e Estrutura Metálica (Pacote de Montagem Mecânica) aprovados para cotação
4.2.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Mecânica
Elaboração da solicitação de apresentação de proposta técnica e comercial conforme especificação técnica.
Preparação da carta convite para envio ao mercado com o pacote de Montagem Mecânica
4.2.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica
Encaminhamento da RFP e Especificação Técnica aos proponentes.
Envio da RFP com o Pacote de Construção Montagem Mecânica
4.2.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Mecânica
Recebimento das Propostas Técnicas e Comerciais
Recebimento de todas as propostas técnicas e comerciais para os serviços de montagem mecânica
4.2.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica
Análise Técnica e Comercial das Propostas recebidas e seleção da proposta mais adequada aos requisitos de qualidade, prazo e custo da montagem mecânica
Processo de Análise das tabulações e Pareceres Técnicos e Comerciais das Propostas apresentadas e seleção da empresa de Montagem Mecânica
4.2.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem Mecânica
Negociação e Contratação do prestador de serviços de montagem mecânica
Assinatura do Contrato de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica
4.3 Serviços de Montagem de Tubulações
Compreende todos os processos necessários para obtenção de cotação e para contratação de empresa fornecedora de serviços de pré-fabricação e montagem de tubulações, incluindo materiais de consumo e maquinários e ferramentas necessárias
4.3.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem de Tubulações
Elaboração dos Requisitos Técnicos necessários para cotação e contratação dos serviços de pré-fabricação e montagem de tubulações de acordo com o projeto de detalhamento de instalação de tubulação
Emissão de todas as especificações, desenhos e lista de quantitativos detalhadas e Memorial Descritivo de Fabricação e Montagem de Tubulação aprovados para cotação
4.3.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem de Tubulações
Elaboração da solicitação de apresentação de proposta técnica e comercial conforme especificação técnica.
Preparação da carta convite para envio ao mercado com o Pacote de Fabricação e Montagem de Tubulação
4.3.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações
Encaminhamento da RFP e Especificação Técnica aos proponentes.
Envio da RFP com o Pacote de Fabricação e Montagem de Tubulação
4.3.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem de Tubulações
Recebimento das Propostas Técnicas e Comerciais
Recebimento de todas as propostas técnicas e comerciais para os serviços de fabricação e montagem de tubulação.
58
DICIONÁRIO DA EAP
CODIGO DA EAP
PACOTE DE TRABALHO ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
4.3.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações
Análise Técnica e Comercial das Propostas recebidas e seleção da proposta mais adequada aos requisitos de qualidade, prazo e custo da pré-fabricação e montagem de tubulações
Processo de Análise das tabulações e Pareceres Técnicos e Comerciais das Propostas apresentadas e seleção da empresa de Fabricação e Montagem de Tubulação
4.3.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem de Tubulações
Negociação e Contratação do prestador de serviços de pré-fabricação e montagem de tubulações
Assinatura do Contrato de Prestação de Serviços de Fabricação e Montagem de Tubulação
4.4 Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Compreende todos os processos necessários para obtenção de cotação e para contratação de empresa fornecedora de serviços de montagem elétrica e instrumentação, incluindo materiais de consumo e maquinários e ferramentas necessárias
4.4.1
Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Elaboração dos Requisitos Técnicos necessários para cotação e contratação dos serviços de montagem elétrica e instrumentação de acordo com o projeto de detalhamento de instalação elétrica e instrumentação
Emissão de todas as especificações, desenhos e lista de quantitativos detalhadas e Memorial Descritivo de Montagem Elétrica aprovados para cotação
4.4.2
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Elaboração da solicitação de apresentação de proposta técnica e comercial conforme especificação técnica.
Preparação da carta convite para envio ao mercado com o Pacote de Montagem Elétrica
4.4.3
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Encaminhamento da RFP e Especificação Técnica aos proponentes. Envio da RFP com o Pacote de Montagem
Elétrica
4.4.4
Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Recebimento das Propostas Técnicas e Comerciais
Recebimento de todas as propostas técnicas e comerciais para os serviços de montagem elétrica
4.4.5
Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Análise Técnica e Comercial das Propostas recebidas e seleção da proposta mais adequada aos requisitos de qualidade, prazo e custo da montagem elétrica e instrumentação
Processo de Análise das tabulações e Pareceres Técnicos e Comerciais das Propostas apresentadas e seleção da empresa de Montagem Elétrica
4.4.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Negociação e Contratação do prestador de serviços de montagem elétrica e instrumentação
Assinatura do Contrato de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica
4.5 Serviços de Isolamento e Pintura
Compreende todos os processos necessários para obtenção de cotação e para contratação de empresa fornecedora de serviços de isolamento e pintura de equipamentos e tubulações, incluindo materiais de consumo e maquinários e ferramentas necessárias
4.5.1
Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Isolamento e Pintura
Elaboração dos Requisitos Técnicos necessários para cotação e contratação dos serviços de isolamento e pintura de equipamentos e tubulações de acordo com o projeto de detalhamento de instalação mecânica.
Emissão das especificações, desenhos e lista de itens a isolar e pintar com os quantitativos detalhados e Memorial Descritivo para Isolamento e Pintura de Equipamentos, Tubulações e Estruturas Metálicas (Pacote de Isolamento e Pintura) aprovados para cotação
4.5.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Isolamento e Pintura
Elaboração da solicitação de apresentação de proposta técnica e comercial conforme especificação técnica.
Preparação da carta convite para envio ao mercado com o Pacote de Isolamento e Pintura
4.5.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura
Encaminhamento da RFP e Especificação Técnica aos proponentes.
Envio da RFP com o Pacote de Isolamento de Pintura
4.5.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Isolamento e Pintura
Recebimento das Propostas Técnicas e Comerciais
Recebimento de todas as propostas técnicas e comerciais para os serviços de isolamento e pintura
4.5.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura
Análise Técnica e Comercial das Propostas recebidas e seleção da proposta mais adequada aos requisitos de qualidade, prazo e custo dos serviços de isolamento e pintura de equipamentos e tubulações
Processo de Análise das tabulações e Pareceres Técnicos e Comerciais das Propostas apresentadas e seleção da empresa de serviços de isolamento e pintura
59
DICIONÁRIO DA EAP
CODIGO DA EAP
PACOTE DE TRABALHO ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
4.5.6 Contratação do Prestador de Serviços de Isolamento e Pintura
Negociação e Contratação do prestador de serviços de isolamento e pintura de equipamentos e tubulações
Assinatura do Contrato de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura
5 Construção e Montagem
Compreende todas as atividades necessárias que permitam a construção e montagem das instalações desde a implantação do canteiro de obra, obras civis, montagem eletromecânica e finalização e entrega da unidade em condições de iniciar comissionamento e partida
5.1 Mobilização e Montagem do Canteiro de Obras
Contratação e mobilização de pessoal para a supervisão, acompanhamento dos prestadores de serviços, inspeção da obra e aceite da obra, bem como execução dos escritórios e oficinas próximos ao local da obra.
Finalização da contratação de pessoal e instalações para supervisão dos trabalhos de acordo com histograma
5.2 Construção Civil
Execução dos Serviços de Construção Civil, referentes a movimentação de terra, concreto, formas, armações e estruturas de concreto e metálicas para recebimento dos itens de instalação mecânica, elétrica e de instrumentação
Finalização dos Serviços de Construção Civil conforme itens estipulados no Memorial Descritivo de Construção Civil e medições 100% dos serviços - acompanhamento por PUNCH LIST (Lista de Pendências) até aceitação da obra
5.3 Montagem Mecânica
Montagem de todos os equipamentos mecânicos sobre as base, sua fixação e instalação completa de acordo com o projeto mecânico
Finalização dos Serviços de Montagem Mecânica conforme itens estipulados no Memorial Descritivo de Montagem Mecânica e medições 100% dos serviços - acompanhamento por PUNCH LIST (Lista de Pendências) até aceitação da montagem
5.4 Montagem de Tubulação
Fabricação e montagem de todas as tubulações e acessórios, sua suportação, interconexões entre equipamentos e instalação completa de acordo com o projeto de tubulações
Finalização dos Serviços de Montagem de Tubulação itens estipulados no Memorial Descritivo de Fabricação e Montagem de Tubulação e medições 100% dos serviços - acompanhamento por PUNCH LIST (Lista de Pendências) até aceitação da montagem.
5.5 Montagem Elétrica e Instrumentação
Montagem de todos os equipamentos elétricos e sistemas de automação e controle sobre as base, sua fixação e instalação de instrumentos e materiais elétricos e de instrumentação para interconexão dos sistema e acessórios de acordo com o projeto elétrico e de instrumentação
Finalização dos Serviços de Montagem Elétrica conforme itens estipulados no Memorial Descritivo de Montagem Elétrica e medições 100% dos serviços - acompanhamento por PUNCH LIST (Lista de Pendências) até aceitação da montagem
5.6 Isolamento e Pintura
Execução dos Serviços contratados para isolamento e pintura dos equipamentos e tubulações.
Finalização dos Serviços de Isolamento e Pintura conforme itens estipulados no Memorial Descritivo de Isolamento e Pintura e medições 100% dos serviços - acompanhamento por PUNCH LIST (Lista de Pendências) até aceitação da instalação
5.7 Retirada de Equipamentos e materiais da Obra e Limpeza
Desmobilização de Pessoal e retirada de Equipamentos e materiais da Obra e Limpeza
Remoção de entulhos e desmobilização completa do pessoal da obra devidamente evidenciados
6 Comissionamento e Testes de
Equipamentos
Atividades de Lavagem, sopragem e inertização onde necessário nas instalações bem como testes de equipamentos rotativos e preparação dos equipamentos para colocação em funcionamento como lubrificação, testes de malhas, etc.
6.1 Comissionamento Mecânico e Lubrificação
Preparação dos equipamento mecânicos para a posta em marcha e lubrificação de acordo com a especificação dos fornecedores dos sistemas e equipamentos, verificação dos isolamentos e proteções necessárias antes da colocação em operação
Relatórios por sistema mecânico evidenciando a preparação e testes a frio de todos os sistemas mecânicos da instalação
6.2 Comissionamento de Elétrica e Instrumentação
Atividades de preparação dos equipamentos elétricos para a partida, verificação de óleos em transformadores, isolamentos e proteções, bem como de instrumentos e sistemas de automação e controle
Relatório por sistema elétrico e de instrumentação evidenciando a preparação e testes a frio de todos os sistemas elétricos da instalação
60
DICIONÁRIO DA EAP
CODIGO DA EAP
PACOTE DE TRABALHO ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
6.3 Testes Pré-Operacionais Testes de rotação, corrente elétrica em equipamentos rotativos, medições de tensões, ajustes de sistemas
6.4 Treinamento de Operadores e Manutenção
Atividades de acompanhamento do comissionamento por operadores e pessoal de manutenção para aprendizagem das instalações tanto no campo como em sala de aula para torná-los aptos a receber a unidade após a entrega da mesma.
Registro dos Treinamentos com as devidas assinaturas dos treinandos, informando conteúdo e horas de treinamento, conforme previsto nos planos de treinamento a serem desenvolvidos em fase posterior
7 Pré-Operação e Partida
Atividades relacionadas a testes de desempenho de equipamentos, instrumentos e da instalação no atingimento dos parâmetros de projeto
Registros de Testes pré-operacionais bem sucedidos
7.1 Testes de Capacidade dos Equipamentos
Execução de testes operacionais dos sistemas e equipamentos instalados para confirmar a capacidade individual dos mesmos, antes do teste de desempenho
Relatórios por Sistemas Operacionais completados, testados e aprovados de acordo com o estipulado em suas especificações e requisitos operacionais
7.2 Calibração de Instrumentos
Aferição e calibração de instrumentos, titulação de analisadores, ajustes de instrumentos com aferição e ajuste laboratorial
Relatórios por Sistemas de Medição e controle completados, testados e aprovados de acordo com o estipulado em suas especificações e requisitos funcionais
7.3 Confirmação dos Parâmetros de Garantia
Teste de Desempenho para confirmar que os parâmetros de garantia definidos na especificação foram atingidos dentro de um período contínuo e estável de operação de no mínimo 72 horas
Atingimento dos parâmetros de garantia de acordo com o teste previsto em contrato, confirmado através da emissão do relatório do teste de desempenho
7.4 Acompanhamento Operacional Acompanhamento por 20 dias após início de operação para confirmar a confiabilidade da instalação em repetir o desempenho
Após 20 dias de operação normal e contínua da unidade, repetindo o resultado do teste de desempenho
Tabela 7 – Dicionário da EAP
61
4 PLANO DE GERENCIAMENTO DO TEMPO
4.1 DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES
O Plano de Gerenciamento do Tempo descreve os processos que serão usados para
gerenciar o cronograma do projeto e foi desenvolvido a partir das informações definidas na EAP
disponibilizada nas Indústrias Reunidas Presto S.A.
Este Plano inclui a monitoração das atividades em andamento, lista de atividades,
Diagrama de Redes (PDM) contendo o Caminho Crítico, lista de recursos das atividades,
estimativa de duração das atividades e do projeto (PERT), marcos (milestones) do projeto,
cronograma resumido (mapa de batalha) e o cronograma do Projeto (MS-Project),
responsabilidade pela atualização do cronograma do projeto,. É apresentado também como será
feito o controle a identificação de atrasos potenciais do projeto, o desempenho das atividades
versus o tempo alocado, e a avaliação do desempenho total do projeto.
4.2 DETERMINAÇÃO DAS DURAÇÕES DAS ATIVIDADES
A duração das atividades foi baseada na experiência dos profissionais envolvidos
em cada atividade chave, sob a coordenação do Gerente do Projeto. Informações históricas de
outros projetos semelhantes também foram utilizadas como base de dados.
Todas as empresas que foram convidadas a participar na fase de orçamentação
preliminar para o projeto foram consultadas sobre os prazos e necessidades necessários para as
atividades.
4.3 ATUALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CRONOGRAMA
As Indústrias Reunidas Presto S.A. definiu, em função da complexidade do projeto,
que será realizada a medição quinzenal do avanço das atividades no cronograma, para que possa
ser discutido em reunião de acompanhamento a ser realizada, após distribuição dos relatórios
62
definidos no Plano de Comunicação. Nessas reuniões sempre deverão estar presentes o Gerente do
Projeto e os outros componentes da Equipe por ele convocados.
4.4 LISTA DE ATIVIDADES DO PROJETO
A tabela a seguir é lista de atividades do projeto. Essa lista é bastante abrangente e
contempla todas as atividades do cronograma planejadas para serem realizadas no projeto, seu
item de EAP e código ID da atividade.
ID EAP ATIVIDADE / TAREFA / EVENTO
1 0 PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÃO DE EFLUENTES - INDÚSTRIAS REUNIDAS PRESTO S.A.
2 1 Gerenciamento do Projeto
3 1.1 Mobilização da Equipe de projeto
4 1.2 Confecção do Plano de Gerenciamento do Projeto
5 1.2.1 Plano de Gerenciamento de Escopo
6 1.2.2 Plano de Gerenciamento de Tempo
7 1.2.3 Plano de Gerenciamento de Custo
8 1.2.4 Plano de Gerenciamento de Qualidade
9 1.2.5 Plano de Gerenciamento de Comunicação
10 1.2.6 Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos
11 1.2.7 Plano de Gerenciamento de Riscos
12 1.2.8 Plano de Gerenciamento de Aquisições
13 1.2.9 Plano de Gestão Integrada
14 1.2.10 Aprovação do Plano de Gerenciamento do Projeto
15 1.2.11 Reunião de Kickoff
16 1.3 Auditoria
17 1.3.1 Auditoria na Contratação de Fornecedores de Equipamentos
18 1.3.2 Auditoria na Construção e Montagem
19 1.4 Encerramento
20 1.4.1 Lições Aprendidas do Projeto
21 1.4.2 Relatório de Encerramento
22 2 Projeto Executivo
23 2.1 Terraplanagem e Civil
24 2.1.1 Especificações de Obras Civis
25 2.1.2 Desenhos de Construção
26 2.2 Processos
27 2.2.1 Especificações de Processo
28 2.2.2 Fluxogramas de Processo
29 2.3 Mecânica
30 2.3.1 Lista de Equipamentos
31 2.3.2 Fluxogramas Mecânicos
32 2.4 Tubulações
33 2.4.1 Especificações de Materiais de Tubulação
63
ID EAP ATIVIDADE / TAREFA / EVENTO
34 2.4.4 Arranjo Geral de Equipamentos
35 2.5 Estruturas Metálicas
36 2.5.1 Especificações de Perfis Metálicos
37 2.5.2 Diagramas Unifilares
38 2.6 Eletrica
39 2.6.1 Especificações Gerais
40 2.6.2 Diagramas Elétricos
41 2.7 Instrumentação e Automação
42 2.7.1 Especificações Gerais
43 2.7.2 Diagramas de Lógicos e Segurança
44 3 Suprimentos de Equipamentos e Materiais
45 3.1 Equipamentos Mecânicos
46 3.1.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos Mecânicos
47 3.1.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Mecânicos
48 3.1.5 Análise das Propostas do Fornecedores de equipamentos Mecânicos
49 3.1.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos Mecânicos
50 3.1.7 Entrega dos Equipamentos Mecânicos
51 3.2 Equipamentos e Materiais Elétricos
52 3.2.1 Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos Elétricos
53 3.2.2 Preparação de RFP para equipamentosElétricos
54 3.2.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos Elétricos
55 3.2.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Elétricos
56 3.2.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de equipamentos Elétricos
57 3.2.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos Elétricos
58 3.2.7 Entrega dos Equipamentos Elétricos
59 3.3 Equipamentos e Materiais de Instrumentação
60 3.3.1 Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos de Instrumentação
61 3.3.2 Preparação de RFP para equipamentos de Instrumentação
62 3.3.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos de Instrumentação
63 3.3.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos de Instrumentação
64 3.3.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de equipamentos de Instrumentação
65 3.3.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos de Instrumentação
66 3.3.7 Entrega dos Equipamentos de Instrumentação
67 3.4 Materiais de Tubulações
68 3.4.1 Preparação de Especificação Técnica das Tubulações
69 3.4.2 Preparação de RFP para Tubulações
70 3.4.3 Envio de RFP a Fornecedores de Tubulações
71 3.4.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Tubulações
72 3.4.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Tubulações
73 3.4.6 Contratação do Fornecedor de Tubulações
74 3.4.7 Entrega das Tubulações
75 3.5 Equipamentos Gerais
76 3.5.1 Preparação de Especificação de Equipamentos Gerais
77 3.5.2 Preparação de RFP para Equipamentos Gerais Gerais
78 3.5.3 Envio de RFP a Fornecedores dos Equipamentos Gerais
64
ID EAP ATIVIDADE / TAREFA / EVENTO
79 3.5.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Gerais
80 3.5.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Equipamentos Gerais
81 3.5.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos Gerais
82 3.5.7 Entrega dos Equipamentos Gerais
83 4 Suprimento de Serviços
84 4.1 Serviços de Construção Civil
85 4.1.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Construção Civil
86 4.1.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Construção Civil
87 4.1.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Construção Civil
88 4.1.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços
89 4.1.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Construção Civil
90 4.1.6 Contratação do Prestador de Serviços de Construção Civil
91 4.2 Serviços de Montagem Mecânica
92 4.2.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Mecânica
93 4.2.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Mecânica
94 4.2.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica
95 4.2.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Mecânica
96 4.2.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica
97 4.2.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem Mecânica
98 4.3 Serviços de Montagem de Tubulações
99 4.3.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem de Tubulações
100 4.3.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem de Tubulações
101 4.3.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações
102 4.3.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem de Tubulações
103 4.3.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações
104 4.3.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem de Tubulações
105 4.4 Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
106 4.4.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
107 4.4.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
108 4.4.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
109 4.4.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
110 4.4.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
111 4.4.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
112 4.5 Serviços de Isolamento e Pintura
113 4.5.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Isolamento e Pintura
114 4.5.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Isolamento e Pintura
115 4.5.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura
116 4.5.4 Retorno das Propostas de Prestadores deServiços de Isolamento e Pintura
117 4.5.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura
118 4.5.6 Contratação do Prestador de Serviços de Isolamento e Pintura
119 5 Construção e Montagem
120 5.1 Mobilização e Montagem do Canteiro de Obras
121 5.2 Construção Civil
122 5.2.1 Escavações das Bases
123 5.2.2 Preparação das Armações
65
ID EAP ATIVIDADE / TAREFA / EVENTO
124 5,2,3 Montagem de Bases
125 5.2.4 Construção da Casa de Controle
126 5.3 Montagem Mecânica
127 5.3.1 Instalação de Equipamento de Flotação
128 5.3.2 Instalação de Bombas Pressurizadas
129 5.3.3 Instalação de Equipamentos de Ar Comprimido
130 5.3.4 Instalação de Tanques de Rejeitos
131 5.3.5 Montagem de Estruturas metálicas
132 5.3.6 Tapamento e Cobertura
133 5.4 Montagem de Tubulação
134 5.4.1 Tubulação de Aço Inox
135 5.4.2 Tubulação de Pead - Polietileno de Alta Densidade
136 5.4.3 Tubulação de Aço Carbono Galvanizado
137 5.4.4 Tubulação de Aço Carbono Revestido com Borracha
138 5.5 Montagem Elétrica e Instrumentação
139 5.5.1 Equipamentos Elétricos e de Controle
140 5.5.2 Aterramento em Geral
141 5.5.3 Cabos de Força e Controle
142 5.5.4 Eletrodutos e bandejamento
143 5.5.5 Iluminação Geral
144 5.5.6 Rede Aérea de 13,8kV
145 5.5.7 Instrumentos
146 5.5.8 Cablagem
147 5.5.9 Eletrodutos e suportes
148 5.6 Isolamento e Pintura
149 5.6.1 Lixamento de Estruturas Metálicas
150 5.6.2 Impermeabilização
151 5.6.3 Pintura e Acabamento
152 5.7 Desmobilização de Materiais e Equipamentos da Obra e Limpeza
153 5.7.1 Desmobilização de equipamentos
154 5.7.2 Limpeza e retirada de escombros
155 5.7.3 Entrega da área limpa
156 6 Comissionamento e teste de Equipamentos
157 6.1 Comissionamento Mecânico e Lubrificação
158 6.2 Comissionamento Elétrico e Instrumentação
159 6.3 Testes Pre-operacionais
160 6.4 Treinamento de Operadores & Manutenção
161 7 Pré-Operação e Partida
162 7.1 Testes de Capacidade dos Equipamentos
163 7.2 Calibração de instrumentos
164 7.3 Confirmação dos Parâmetros de Garantia
165 7.4 Acompanhamento Operacional
Tabela 8 – Lista de Atividades
66
4.5 DIAGRAMA DE REDES (PDM) CONTENDO O CAMINHO CRÍTICO
O Diagrama de Redes mostra o seqüenciamento das atividades do projeto,
permitindo a identificação de seu caminho crítico. O diagrama com as macro-atividades do Projeto
de Construção de Estação de Tratamento de Efluentes é apresentado abaixo.
2.7 20 d
Instrumentação e Automação
3.3 121 d
Equipamentos e Mat. Instrumentação
4.3 86 d
Serviço de Mont. De Tubulações
4.5 79 dServiços
Isolamento e Pintura
3.2 146 dEquipamentos e Mat.
Elétricos 4.4 131 d
Serviço de Mont. Eletr e Instrum
1.3 20 d
Auditoria
Estrutura Metálica
146 d
2.6
Serviço de Mont. Mecânica
28 dTerraplanagem e
Civil
2.1
2.3 23 d
2.2 20 d
Processo
1.1 0 d
Tubulações
2.5 15 d
Mecânica
Mobilização da Equipe de Projeto
1.2 2 dConfecção do Plano de Geren. Projeto 3.4
Materiais de Tubulação
20 d
Elétrica
2.4 17 d
3.5 106 d
Equipamentos Gerais
79 d3.1 156 d
4.1 116 d
Equipamentos Mecânicos
Serviço de Construção Civil
4.2
1
6.1 10 d
Comission. Mecânico e Lubrificação
6.4 10 d
Construção Civil
6.2 10 d
Comission. Elétrico e Instrumentação
5.1 15 d
Mobiliz. e Montagem do Cant. de Obras
Montagem Elétrica e Instrumentação
5.6 88 d
Isolamento e PinturaTreinamentos de Oper. E Manut.
6.3 10 d
Testes Pré Operacionais
5.5 254 d
Montagem Mecânica
5.4 133 d
7.2 5 d
Calibração de Instrumentos
7.3 15 d
5.2
15 dAcompanhamento
Operacional
12 d
Desmobilização
130 d
5.3 150 d
Montagem de Tubulação
Nº Duração
Nó de AtividadeMacro-Atividade
1.4 15 d5.7
Caminho Crítico
Encerramento
Legenda
7.1 10 d
Testes de Capac. Dos equipamentos
7.4Confirmação de
Param. de Garantia
1
2
2
Figura 7 – Diagrama de Rede
67
4.6 LISTA DE RECURSOS DAS ATIVIDADES
A tabela 9 abaixo apresenta a lista de atividades do projeto complementada
com os recursos humanos e materiais/equipamentos necessários para realizar as diversas
atividades do projeto.
68
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Gerenciamento do Projeto Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Mobilização da Equipe de projeto
Mobilização da Equipe de projeto Gerente do Projeto
Confecção do Plano de Gerenciamento do Projeto
Criação do plano de Gerenciamento do Projeto Gerente de Projeto e Equipe de Gerenciamento de Projeto
Aprovação do Plano de Gerenciamento do Projeto Diretor Técnico
Reunião de Kick Off Gerente de Construção; Gerente de Engenharia; Gerente de Suprimentos; Gerente do Projeto; Diretor Técnico
Auditoria Auditoria na Contratação de Fornecedores de Equipamentos
Auditor Sênior
Auditoria na Construção e Montagem Auditor Sênior Encerramento Encerramento do Projeto Gerente do Projeto
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Projeto Executivo Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Terraplanagem e civil Terraplanagem e civil Projetista Civil Processos Processos Projetista de Processos Mecânica Mecânica Projetista Mecânico Tubulações Tubulações Projetista de Tubulação Estruturas Metálicas Estruturas Metálicas Projetista Mecânico Eletrico Eletrico Projetista Elétrico Instrumentação e Automação Instrumentação e Automação Projetista de Instrumentação e Automação
69
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Suprimentos de Equipamentos Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Equipamentos Mecânicos Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos Mecânicos
Engenheiro Mecânico; Gerente de Engenharia
Preparação de RFP para equipamentos Mecânicos Engenheiro Mecânico
Envio de RFP aos Fornecedores de Equipamentos Mecânicos
Assistente Administrativo Departamento Engenharia
Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Mecânicos
Análise das Propostas dos Fornecedores de equipamentos Mecânicos
Engenheiro Mecânico
Contratação do Fornecedor de Equipamentos Mecânicos
Gerente de Contratos de Engenharia
Entrega dos Equipamentos Mecânicos Almoxarife
Equipamentos Elétricos Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos Elétricos
Engenheiro Eletricista; Gerente de Engenharia
Preparação de RFP para equipamentos Elétricos Engenheiro Eletricista
Envio de RFP aos Fornecedores de Equipamentos Elétricos
Assistente Administrativo Departamento Engenharia
Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Elétricos
Análise das Propostas dos Fornecedores de equipamentos Elétricos
Engenheiro Eletricista
Contratação do Fornecedor de Equipamentos Elétricos
Gerente de Contratos de Engenharia
Entrega dos Equipamentos Elétricos Almoxarife
70
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Suprimentos de Equipamentos Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Equipamentos de Instrumentação
Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos de Instrumentação
Engenheiro Eletricista; Gerente de Engenharia
Preparação de RFP para equipamentos de Instrumentação
Engenheiro Eletricista
Envio de RFP aos Fornecedores de Equipamentos de Instrumentação
Assistente Administrativo Departamento Engenharia
Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos de Instrumentação
Análise das Propostas dos Fornecedores de equipamentos de Instrumentação
Engenheiro Eletricista
Contratação do Fornecedor de Equipamentos de Instrumentação
Gerente de Contratos de Engenharia
Entrega dos Equipamentos de Instrumentação Almoxarife
Tubulações Preparação de Especificação Técnica das Tubulações
Engenheiro mecânico; Gerente de Engenharia
Preparação de RFP para Tubulações Engenheiro Mecânico
Envio de RFP aos Fornecedores de Tubulações Assistente Administrativo Departamento Engenharia
Retorno das Propostas de Fornecedores de Tubulações
Análise das Propostas dos Fornecedores de Tubulações
Engenheiro Mecânico
Contratação do Fornecedor de Tubulações Gerente de Contratos de Engenharia Entrega das Tubulações Almoxarife
Equipamentos Gerais Preparação de Especificação de Equipamentos Gerais
Engenheiro Eletricista; Engenheiro mecânico;Gerente de Engenharia
71
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Suprimentos de Equipamentos Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Preparação de RFP para Equipamentos Gerais Engenheiro Eletricista; Engenheiro Mecânico
Envio de RFP aos Fornecedores dos Equipamentos Gerais
Assistente Administrativo Departamento Engenharia
Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Gerais
Análise das Propostas dos Fornecedores de Equipamentos Gerais
Engenheiro Eletricista; Engenheiro Mecânico
Contratação do Fornecedor de Equipamentos Gerais
Gerente de Contratos de Engenharia
Entrega dos Equipamentos Gerais Almoxarife
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Suprimento de Serviços Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Serviços de Construção Civil Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Construção Civil
Engenheiro Civil; Gerente de Construção
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Construção Civil
Engenheiro Civil
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Construção Civil
Assistente Administrativo Departamento Engenharia
Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços
Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Construção Civil
Engenheiro Civil
72
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Suprimento de Serviços Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Contratação do Prestador de Serviços de Construção Civil
Gerente de Contratos de Engenharia
Serviços de Montagem Mecânica
Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Mecânica
Engenheiro Mecânico; Gerente de Construção
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Mecânica
Engenheiro Mecânico
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica
Assistente Administrativo Departamento Engenharia
Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Mecânica
Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica
Engenheiro Mecânico
Contratação do Prestador de Serviços de Montagem Mecânica
Gerente de Contratos de Engenharia
Serviços de Montagem de Tubulações
Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem de Tubulações
Engenheiro Mecânico; Gerente de Construção
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem de Tubulações
Engenheiro Mecânico
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações
Assistente Administrativo Departamento Engenharia
Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem de Tubulações
Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações
Engenheiro Mecânico
Contratação do Prestador de Serviços de Montagem de Tubulações
Gerente de Contratos de Engenharia
73
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Suprimento de Serviços Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Serviços de Montagem Eletrica e Instrumentação
Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Engenheiro Mecânico; Gerente de Construção
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Engenheiro Mecânico
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Assistente Administrativo Departamento Engenharia
Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Engenheiro Mecânico
Contratação do Prestador de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Gerente de Contratos de Engenharia
Serviços de Isolamento e Pintura
Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Isolamento e Pintura
Engenheiro Mecânico; Gerente de Construção
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Isolamento e Pintura
Engenheiro Mecânico
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura
Assistente Administrativo Departamento Engenharia
Retorno das Propostas de Prestadores deServiços de Isolamento e Pintura
Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura
Engenheiro Mecânico
74
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Suprimento de Serviços Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Contratação do Prestador de Serviços de Isolamento e Pintura
Gerente de Contratos de Engenharia
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Construção e Montagem Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Mobilização e Montagem do Canteiro de Obras
Mobilização e Montagem do Canteiro de Obras Gerente de Construção
Construção Civil Escavações das Bases Encarregado de Escavação; Ajudantes[10] Retro Escavadeira [1]
Preparação das Armações Armador[3] Ferros 5” [70 barras de 3 metros]
Montagem de Bases Ajudantes[12];Encarregado de Escavação Concreto [24 m3]
Construção da Casa de Controle Ajudantes[7];Encarregado de Construção Civil
Tijolos [5 mil]
Montagem Mecânica Instalação de Equipamento de Flotação Engenheiro Mecânico; Ajudantes[12];Montador[15];Técnico Mecânico
Caminhão Munck [1]; Equipamentos Consumíveis Diversos
Instalação de Bombas Pressurizadas Engenheiro Mecânico; Ajudantes[12];Montador[15];Técnico Mecânico
Caminhão Munck [1]; Equipamentos Consumíveis Diversos
Instalação de Equipamentos de Ar Comprimido Engenheiro Mecânico Ajudantes[12];Montador[15];Técnico Mecânico
Caminhão Munck [1]; Equipamentos Consumíveis Diversos
Instalação de Tanques de Rejeitos Engenheiro Mecânico; Ajudantes[12];Montador[15];Técnico Mecânico
Caminhão Munck [1]; Equipamentos Consumíveis Diversos
75
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Construção e Montagem Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Montagem de Estruturas metálicas Engenheiro Mecânico; Ajudantes[12];Montador[15];Técnico Mecânico
Caminhão Munck [1]; Equipamentos Consumíveis Diversos
Tapamento e Cobertura Engenheiro Mecânico Ajudantes[12];Montador[15];Técnico Mecânico
Caminhão Munck [1]; Equipamentos Consumíveis Diversos
Montagem de Tubulação Tubulação de Aço Inox Engenheiro Mecânico; Técnico Mecânico; Mecânico[15]
Máquina de Solda [1]
Tubulação de Pead – Polietileno de Alta Densidade
Técnico Mecânico; Mecânico[8] Máquina de Solda [1]
Tubulação de Aço Carbono Galvanizado Técnico Mecânico; Mecânico[8] Máquina de Solda [1]
Tubulação de Aço Carbono Revestido com Borracha
Técnico Mecânico; Mecânico[15] Máquina de Solda [1]
Montagem Elétrica e Instrumentação
Equipamentos Elétricos e de Controle Técnico Eletrotécnico; Eletricistas[5] Painéis de proteção
Aterramento em Geral Técnico Eletrotécnico; Eletricistas[5] cabo 50 mm2 [200 m] Cabos de Força e Controle Técnico Eletrotécnico; Eletricistas[5] cabo 10 mm2 [60 m] Eletrodutos e bandejamento Técnico Eletrotécnico; Eletricistas[5] Bandeja 20 cm [100 m]
Iluminação Geral Técnico Eletrotécnico; Eletricistas[5] Luminárias Vapor de Sódio 250 W [30 peças]
Rede Aérea de 13,8kV Técnico Eletrotécnico; Eletricistas[5] Cabos e Acessórios
Instrumentos Engenheiro Eletricista; Técnico Eletrotécnico Multímetro Digital [1]
Cablagem Técnico Eletrotécnico; Eletricistas[5] cabo 10 mm2 [60 m] Eletrodutos e suportes Eletricistas[5] Bandeja 20 cm [100 m]
76
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Construção e Montagem Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Isolamento e Pintura Lixamento de Estruturas Metálicas Montador[9]; Pintor[7];Técnico Mecânico Lixadeira à Ar Comprimido [1]
Impermeabilização Montador[9]; Pintor[7];Técnico Mecânico Impermeabilizante Óxido Pintura e Acabamento Montador[9]; Pintor[7];Técnico Mecânico Tinta Epoxi Desmobilização de Materiais e Equipamentos da Obra e Limpeza
Desmobilização de equipamentos Engenheiro Mecânico Caminhão Munck [1]; Caminhão Caçamba [1]
Limpeza e retirada de escombros Encarregado Civil Caminhão Munck [1]; Caminhão Caçamba [1]
Entrega da área limpa
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Comissionamento e Teste de Equipamentos Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Comissionamento e teste de Equipamentos
Comissionamento Mecânico e Lubrificação Engenheiro Mecânico; Gerente de Construção
Comissionamento Elétrico e Instrumentação Engenheiro Elétrico; Gerente de Construção
Testes Pre-operacionais Gerente de Construção Treinamento de Operadores & Manutenção Engenheiros Civil, Eletricista, Mecânico
77
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Pré-Operação e Partida Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Testes de Capacidade dos Equipamentos
Testes de Capacidade dos Equipamentos Engenheiro Mecânico
Calibração de instrumentos Calibração de instrumentos Engenheiro Eletricista Confirmação dos Parâmetros de Garantia
Confirmação dos Parâmetros de Garantia Engenheiro Eletricista e Mecânico
Acompanhamento Operacional Acompanhamento Operacional Engenheiro Eletricista e Mecânico
TAREFA DESCRIÇÃO RECURSOS DAS TAREFAS
Desmobilização Humanos Máquinas/Materiais e Equipamentos
Retirada de Equipamentos e materiais da Obra
Retirada de Equipamentos e materiais da Obra e Limpeza
Gerente de Construção
Tabela 9 – Lista de Recursos das Atividades
78
4.7 ESTIMATIVA DE DURAÇÃO DAS ATIVIDADES E DO PROJETO (PERT)
A tabela 10 a seguir, mostra a lista de atividades, indicando suas atividades predecessoras,
indicando o seqüenciamento das mesmas e a duração utilizada para cada atividade. Essa
duração foi estimada através de reuniões realizadas, sob a coordenação do Gerente do Projeto,
e com a participação de todos os envolvidos no Projeto, onde foram levadas em consideração
as experiências vividas em projetos similares e mesmo escopo de trabalho, obtidos dos ativos
dos processos organizacionais, bem como considerando o ambiente e mercado atuais.
Também houve consultas para o mesmo tipo de obra, com prazos acordados com as várias
empresas de montagem eletromecânica e fornecedores.
ID EAP ATIVIDADE / TAREFA / EVENTO DIAS ID PREDECESSORAS
1 0 PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÃO DE EFLUENTES - INDÚSTRIAS REUNIDAS PRESTO S.A. 581
2 1 Gerenciamento do Projeto 581
3 1.1 Mobilização da Equipe de projeto 5
4 1.2 Confecção do Plano de Gerenciamento do Projeto 35
5 1.2.1 Plano de Gerenciamento de Escopo 10
6 1.2.2 Plano de Gerenciamento de Tempo 15
7 1.2.3 Plano de Gerenciamento de Custo 20
8 1.2.4 Plano de Gerenciamento de Qualidade 10
9 1.2.5 Plano de Gerenciamento de Comunicação 15
10 1.2.6 Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos 15
11 1.2.7 Plano de Gerenciamento de Riscos 10
12 1.2.8 Plano de Gerenciamento de Aquisições 10
13 1.2.9 Plano de Gestão Integrada 5 3;5;6;7;8;9;10;11;12
14 1.2.10 Aprovação do Plano de Gerenciamento do Projeto 10 13
15 1.2.11 Reunião de Kick Off 0 14
16 1.3 Auditoria 56
17 1.3.1 Auditoria na Contratação de Fornecedores de Equipamentos 10 49;57;65;73;81
18 1.3.2 Auditoria na Construção e Montagem 10 90;111;118;97;104
19 1.4 Encerramento 15
20 1.4.1 Lições Aprendidas do Projeto 5 165TT
21 1.4.2 Relatório de Encerramento 10 164;20TI-15d
22 2 Projeto Executivo 47
23 2.1 Terraplanagem e Civil 28
24 2.1.1 Especificações de Obras Civis 10 15
25 2.1.2 Desenhos de Construção 18 24
26 2.2 Processos 20
27 2.2.1 Especificações de Processo 15 15
28 2.2.2 Fluxogramas de Processo 20 15
29 2.3 Mecânica 23
30 2.3.1 Lista de Equipamentos 15 28
31 2.3.2 Fluxogramas Mecânicos 23 28
79
ID EAP ATIVIDADE / TAREFA / EVENTO DIAS ID PREDECESSORAS
32 2.4 Tubulações 17
33 2.4.1 Especificações de Materiais de Tubulação 8 27
34 2.4.4 Arranjo Geral de Equipamentos 12 28
35 2.5 Estruturas Metálicas 15
36 2.5.1 Especificações de Perfis Metálicos 10 34
37 2.5.2 Diagramas Unifilares 15 34
38 2.6 Eletrica 20
39 2.6.1 Especificações Gerais 15 15
40 2.6.2 Diagramas Elétricos 20 15
41 2.7 Instrumentação e Automação 20
42 2.7.1 Especificações Gerais 15 15
43 2.7.2 Diagramas de Lógicos e Segurança 20 15
44 3 Suprimentos de Equipamentos e Materiais 196
45 3.1 Equipamentos Mecânicos 156
46 3.1.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos Mecânicos 1 30
47 3.1.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Mecânicos 30 46
48 3.1.5 Análise das Propostas do Fornecedores de equipamentos Mecânicos 30 47
49 3.1.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos Mecânicos 5 48
50 3.1.7 Entrega dos Equipamentos Mecânicos 90 49
51 3.2 Equipamentos e Materiais Elétricos 146
52 3.2.1 Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos Elétricos 30 39
53 3.2.2 Preparação de RFP para equipamentosElétricos 5 52
54 3.2.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos Elétricos 1 53
55 3.2.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Elétricos 30 54
56 3.2.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de equipamentos Elétricos 30 55
57 3.2.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos Elétricos 5 56
58 3.2.7 Entrega dos Equipamentos Elétricos 45 57
59 3.3 Equipamentos e Materiais de Instrumentação 121
60 3.3.1 Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos de Instrumentação 20 42
61 3.3.2 Preparação de RFP para equipamentos de Instrumentação 5 60
62 3.3.3 Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos de Instrumentação 1 61
63 3.3.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos de Instrumentação 30 62
64 3.3.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de equipamentos de Instrumentação 30 63
65 3.3.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos de Instrumentação 5 64
66 3.3.7 Entrega dos Equipamentos de Instrumentação 30 65
67 3.4 Materiais de Tubulações 146
68 3.4.1 Preparação de Especificação Técnica das Tubulações 15 33
69 3.4.2 Preparação de RFP paraTubulações 5 68
70 3.4.3 Envio de RFP a Fornecedores de Tubulações 1 69
71 3.4.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Tubulações 30 70
72 3.4.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Tubulações 30 71
73 3.4.6 Contratação do Fornecedor de Tubulações 5 72
74 3.4.7 Entrega das Tubulações 60 73
75 3.5 Equipamentos Gerais 106
76 3.5.1 Preparação de Especificação de Equipamentos Gerais 10 31
77 3.5.2 Preparação de RFP para Equipamentos Gerais Gerais 5 76
80
ID EAP ATIVIDADE / TAREFA / EVENTO DIAS ID PREDECESSORAS
78 3.5.3 Envio de RFP a Fornecedores dos Equipamentos Gerais 1 77
79 3.5.4 Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Gerais 30 78
80 3.5.5 Análise das Propostas dos Fornecedores de Equipamentos Gerais 30 79
81 3.5.6 Contratação do Fornecedor de Equipamentos Gerais 5 80
82 3.5.7 Entrega dos Equipamentos Gerais 25 81
83 4 Suprimento de Serviços 212
84 4.1 Serviços de Construção Civil 116
85 4.1.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Construção Civil 30 24;25
86 4.1.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Construção Civil 5 85
87 4.1.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Construção Civil 1 86
88 4.1.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços 45 87
89 4.1.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Construção Civil 30 88
90 4.1.6 Contratação do Prestador de Serviços de Construção Civil 5 89
91 4.2 Serviços de Montagem Mecânica 79
92 4.2.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Mecânica 30 31
93 4.2.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Mecânica 3 92
94 4.2.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica 1 93
95 4.2.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Mecânica 20 94
96 4.2.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica 20 95
97 4.2.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem Mecânica 5 96
98 4.3 Serviços de Montagem de Tubulações 86
99 4.3.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem de Tubulações 30 33;34
100 4.3.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem de Tubulações 5 99
101 4.3.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações 1 100
102 4.3.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem de Tubulações 25 101
103 4.3.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações 20 102
104 4.3.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem de Tubulações 5 103
105 4.4 Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação 131
106 4.4.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação 45 27;43;40
107 4.4.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação 5 106
108 4.4.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação 1 107
109 4.4.4 Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação 45 108
110 4.4.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação 30 109
111 4.4.6 Contratação do Prestador de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação 5 110
112 4.5 Serviços de Isolamento e Pintura 79
113 4.5.1 Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Isolamento e Pintura 30 31;34
114 4.5.2 Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Isolamento e Pintura 3 113
115 4.5.3 Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura 1 114
116 4.5.4 Retorno das Propostas de Prestadores deServiços de Isolamento e Pintura 20 115
117 4.5.5 Análise das Propostas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura 20 116
118 4.5.6 Contratação do Prestador de Serviços de Isolamento e Pintura 5 117
119 5 Construção e Montagem 281
120 5.1 Mobilização e Montagem do Canteiro de Obras 15 90;111;118;97;104
121 5.2 Construção Civil 130
122 5.2.1 Escavações das Bases 5 120
81
ID EAP ATIVIDADE / TAREFA / EVENTO DIAS ID PREDECESSORAS
123 5.2.2 Preparação das Armações 30 122
124 5,2,3 Montagem de Bases 69 123
125 5.2.4 Construção da Casa de Controle 26 124
126 5.3 Montagem Mecânica 150
127 5.3.1 Instalação de Equipamento de Flotação 10 120
128 5.3.2 Instalação de Bombas Pressurizadas 15 127
129 5.3.3 Instalação de Equipamentos de Ar Comprimido 15 128
130 5.3.4 Instalação de Tanques de Rejeitos 45 129
131 5.3.5 Montagem de Estruturas metálicas 50 130
132 5.3.6 Tapamento e Cobertura 15 131
133 5.4 Montagem de Tubulação 133
134 5.4.1 Tubulação de Aço Inox 9 120
135 5.4.2 Tubulação de Pead - Polietileno de Alta Densidade 56 134
136 5.4.3 Tubulação de Aço Carbono Galvanizado 38 135
137 5.4.4 Tubulação de Aço Carbono Revestido com Borracha 30 136
138 5.5 Montagem Elétrica e Instrumentação 254
139 5.5.1 Equipamentos Elétricos e de Controle 4 120
140 5.5.2 Aterramento em Geral 10 139
141 5.5.3 Cabos de Força e Controle 51 140
142 5.5.4 Eletrodutos e bandejamento 45 141
143 5.5.5 Iluminação Geral 31 142
144 5.5.6 Rede Aérea de 13,8kV 40 143
145 5.5.7 Instrumentos 23 144
146 5.5.8 Cablagem 40 145
147 5.5.9 Eletrodutos e suportes 10 146
148 5.6 Isolamento e Pintura 88
149 5.6.1 Lixamento de Estruturas Metálicas 13 137
150 5.6.2 Impermeabilização 30 149
151 5.6.3 Pintura e Acabamento 45 150
152 5.7 Desmobilização de Materiais e Equipamentos da Obra e Limpeza 12
153 5.7.1 Desmobilização de equipamentos 5 147
154 5.7.2 Limpeza e retirada de escombros 5 153
155 5.7.3 Entrega da área limpa 2 154
156 6 Comissionamento e teste de Equipamentos 43
157 6.1 Comissionamento Mecânico e Lubrificação 10 147
158 6.2 Comissionamento Elétrico e Instrumentação 10 147
159 6.3 Testes Pre-operacionais 10 151;132;137
160 6.4 Treinamento de Operadores & Manutenção 10 157II
161 7 Pré-Operação e Partida 35
162 7.1 Testes de Capacidade dos Equipamentos 10 158
163 7.2 Calibração de instrumentos 5 158
164 7.3 Confirmação dos Parâmetros de Garantia 15 163
165 7.4 Acompanhamento Operacional 15 164
Tabela 10 – Duração e precedência das atividades
82
4.7.1 Marcos do Projeto (Milestones)
Visando o acompanhamento do projeto pelo cliente e outros stakeholders foi
criada a Tabela de Marcos apresentada a seguir:
EVENTOS DATA
Kickoff Meeting 08/01/2010
Término Projeto Executivo 16/03/2010
Contratação Fornecimento Equipamentos Mecânicos 31/05/2010
Contratação Fornecimento Equipamentos Elétricos 21/06/2010
Contratação dos Serviços de Montagem Mecânica 29/06/2010
Contratação dos Serviços de Montagem Elétr. e Instrum. 09/08/2010
Contratação dos Serviços de Construção Civil 30/11/2010
Término Montagem Mecânica 19/07/2011
Início dos Testes Operacionais 27/10/2011
Término Montagem Elétrica e Instrumentação 12/12/2011
Confirmação dos Parâmetros de Garantia 23/01/2012
Emissão do Relatório de Encerramento 13/02/2012
Tabela 11 – Marcos (Milestones) do Projeto
4.7.2 Cronograma Resumido
O cronograma resumido do projeto é apresentado em gráfico de barras (Gantt)
do cronograma geral do projeto, conforme Figura 8, a seguir:
83
ID EAP ATIVIDADE / TAREFA / EVENTO dias INÍC. PLAN TÉRM. PLAN 2009 2012
1 0
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÃO DE
EFLUENTES - INDÚSTRIAS REUNIDAS PRESTO S.A. 581 d 23/11/2009 13/02/2012
2 1 Gerenciamento do Projeto 581 d 23/11/2009 13/02/2012
3 1.1 Mobilização da Equipe de projeto 5 d 24/11/2009 30/11/2009
4 1.2 Confecção do Plano de Gerenciamento do Projeto 35 d 23/11/2009 08/01/2010
16 1.3 Auditoria 56 d 28/09/2010 14/12/2010
19 1.4 Encerramento 15 d 24/01/2012 13/02/2012
22 2 Projeto Executivo 47 d 11/01/2010 16/03/2010
23 2.1 Terraplanagem e Civil 28 d 11/01/2010 17/02/2010
26 2.2 Processos 20 d 11/01/2010 05/02/2010
29 2.3 Mecânica 23 d 08/02/2010 10/03/2010
32 2.4 Tubulações 17 d 01/02/2010 23/02/2010
35 2.5 Estruturas Metálicas 15 d 24/02/2010 16/03/2010
38 2.6 Eletrica 20 d 11/01/2010 05/02/2010
41 2.7 Instrumentação e Automação 20 d 11/01/2010 05/02/2010
44 3 Suprimentos de Equipamentos e Materiais 196 d 01/02/2010 01/11/2010
45 3.1 Equipamentos Mecânicos 156 d 01/03/2010 04/10/2010
51 3.2 Equipamentos e Materiais Elétricos 146 d 01/02/2010 23/08/2010
59 3.3 Equipamentos e Materiais de Instrumentação 121 d 01/02/2010 19/07/2010
67 3.4 Materiais de Tubulações 146 d 11/02/2010 02/09/2010
75 3.5 Equipamentos Gerais 106 d 07/06/2010 01/11/2010
83 4 Suprimento de Serviços 212 d 08/02/2010 30/11/2010
84 4.1 Serviços de Construção Civil 116 d 22/06/2010 30/11/2010
91 4.2 Serviços de Montagem Mecânica 79 d 11/03/2010 29/06/2010
98 4.3 Serviços de Montagem de Tubulações 86 d 24/02/2010 23/06/2010
105 4.4 Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação 131 d 08/02/2010 09/08/2010
112 4.5 Serviços de Isolamento e Pintura 79 d 11/03/2010 29/06/2010
119 5 Construção e Montagem 281 d 01/12/2010 28/12/2011
120 5.1 Mobilização e Montagem do Canteiro de Obras 15 d 01/12/2010 21/12/2010
121 5.2 Construção Civil 130 d 22/12/2010 21/06/2011
126 5.3 Montagem Mecânica 150 d 22/12/2010 19/07/2011
133 5.4 Montagem de Tubulação 133 d 22/12/2010 24/06/2011
138 5.5 Montagem Elétrica e Instrumentação 254 d 22/12/2010 12/12/2011
148 5.6 Isolamento e Pintura 88 d 27/06/2011 26/10/2011
152 5.7 Desmobilização Mat./Equip. da Obra e Limpeza 12 d 13/12/2011 28/12/2011
156 6 Comissionamento e teste de Equipamentos 43 d 27/10/2011 26/12/2011
157 6.1 Comissionamento Mecânico e Lubrificação 10 d 13/12/2011 26/12/2011
158 6.2 Comissionamento Elétrico e Instrumentação 10 d 13/12/2011 26/12/2011
159 6.3 Testes Pre-operacionais 10 d 27/10/2011 09/11/2011
160 6.4 Treinamento de Operadores & Manutenção 10 d 13/12/2011 26/12/2011
161 7 Pré-Operação e Partida 35 d 27/12/2011 13/02/2012
162 7.1 Testes de Capacidade dos Equipamentos 10 d 27/12/2011 09/01/2012
163 7.2 Calibração de instrumentos 5 d 27/12/2011 02/01/2012
164 7.3 Confirmação dos Parâmetros de Garantia 15 d 03/01/2012 23/01/2012
165 7.4 Acompanhamento Operacional 15 d 24/01/2012 13/02/2012
2010 2011
Figura 8. Cronograma de Implantação – Gráfico de Gantt
84
4.7.3 Cronograma do Projeto
85
86
Figura 9 – Cronograma do Projeto
87
4.7.4 Atualizações do Cronograma
A responsabilidade pela atualização do projeto será do Gerente do Projeto.
Também é possível que os membros da equipe do projeto atualizem a situação atual de suas
atividades atribuídas e então o gerente do projeto aprovará as atualizações e baseado nessas
atualizações fará uma análise do cronograma.
4.7.5 Revisão e Aprovação das Mudanças do Cronograma
Sempre que necessário o Cronograma do Projeto poderá sofrer alterações,
sendo que estas somente serão efetivadas mediante aprovação do Gerente do Projeto e ele será
o responsável por efetivar as alterações no cronograma. Para solicitações deverá ser utilizado
o Formulário do Anexo 5.
O Gerente do Projeto também será o responsável pela análise de impactos da
mudança proposta e pela comunicação formal a todos os stakeholders do Projeto.
88
4.7.6 Formulário de Solicitação de Alteração no Cronograma do Projeto
Formulário de Solicitação de Alteração de Cronograma
Prezado Gerente do Projeto:
Requisição de Mudança de Cronograma Nº ___
Projeto:
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÃO DE EFLUENTES
Data: ___/___/___
Motivos:
� Explicar em uma frase a mudança que deve ser feita
Detalhamento:
� Detalhar por que a mudança deve ser feita
Impactos no Prazo do Projeto:
� Explicar de forma objetiva os impactos no tempo de execução do Projeto
Parecer do Gerente do Projeto:
� Após análise da solicitação, emitir parecer acatando ou não a solicitação
89
5 PLANO DE GERENCIAMENTO DO CUSTO
5.1 OBJETIVO
O Plano de Gerenciamento de Custo tem como objetivo definir a metodologia e
procedimentos a serem adotados para assegurar que o projeto será concluído dentro do orçamento
aprovado, atendendo as necessidades do escopo e prazo do Projeto.
Os custos são muito sensíveis às variações em relação ao planejado de todas as
outras áreas como prazo, escopo, recursos, riscos, como:
• Necessidade de redução de prazo com acréscimo de recursos, com
conseqüente aumento de custo;
• Aumento do prazo do projeto, acarretando em mais utilização da
administração indireta, e provavelmente acréscimo no custo;
• Falha no Plano de Respostas a Riscos, implicando em maior gasto para
contingenciar os riscos;
• Aumento do prazo e conseqüente custo maior do projeto por: greve de
pessoal, licenças não obtidas, necessidade de publicidade, audiências públicas;
• Retrabalhos necessários identificados nos processos de controle e
verificação de qualidade, com conseqüente aumento de custo;
• Aquisições não planejadas, com prazo exíguo para entrega, necessitando de
transportes especiais e mais caros.
O Gerenciamento de Custo do Projeto inclui os processos envolvidos em
estimativas de custos, orçamentos e controles de custo, porém não dissociados dos demais
processos principalmente os de escopo e prazo.
O seqüenciamento dos processos de gerenciamento de custo são:
- Estimar os Custos
- Determinar o Orçamento
- Controlar os custos
90
5.2 DEFINIÇÕES
Os processos necessários para assegurar o gerenciamento de custo iniciam-se com
atividades importantes de planejamento pertencentes aos planos de integração, gerenciamento de
escopo e de tempo, além dos processos de gerenciamento de custo:
Planejamento dos Recursos: é a definição dos recursos (pessoas, materiais e
equipamentos) e da quantidade necessária desses recursos para a execução das atividades de cada
pacote de trabalho do projeto;
Estimativas de Custos: são avaliações quantitativas dos prováveis custos dos
recursos necessários para a execução das atividades. Existem 3 níveis de estimativas:
- por Ordem de Magnitude (variação de -25% a +75%);
- Orçamento (variação de -10% a +25%);
- Definitiva (variação de -5% a + 10%);
Orçamento de Custos: distribuição da estimativa total de custos entre as atividades
individuais ou pacotes de trabalho, a fim de estabelecer uma base de referência dos custos do
projeto;
Controle de Custos: engloba monitorar o desempenho dos custos para identificar
variações em relação ao plano; garantir que qualquer mudança seja adequadamente registrada na
base de referência dos custos; impedir que mudanças incorretas, inadequadas ou não autorizadas
sejam incluídas na base de referência dos custos; informar os respectivos interessados a respeito
das alterações autorizadas.
5.3 ESTIMATIVA DE CUSTO DAS ATIVIDADES
Para a estimativa de custo de cada atividade devem-se definir quais os recursos
físicos, tais como pessoal, equipamento, material, e em que quantidade será necessária ao projeto.
Através do quadro do item 4.6 Lista de Atividades e seus Recursos, e do quadro do item 4.7, Lista
de Atividades com a duração de todas as atividades, ambas do item 4 do capítulo de
Gerenciamento do Tempo, bem como através dos custos unitários de equipamentos e serviços,
salários e encargos, será possível determinar o custo de cada atividade e por sua vez de cada pacote
de trabalho.
91
Este projeto não se limitará aos recursos disponíveis no Calendário de Recursos das
Indústrias Reunidas Presto, sendo previsto e autorizado a subcontratação de terceiros e de serviços
para atender aos prazos estipulados.
Para a estimativa será utilizada a técnica Bottom-up, ou seja, de baixo para cima
(também chamada de estimativa detalhada) para compor os custos dos pacotes de trabalho.
O Projeto ETE-03 utilizará tanto na orçamentação, como na apropriação e no
controle de custo, o Plano de Contas, das Empresas Reunidas Presto S.A., ou seja, utilizará a
mesma estrutura de codificação utilizada na operação normal da companhia.
Busca-se nesta estimativa de custos e orçamentação uma precisão de -5% à +10%,
procurando-se equilibrar o nível de detalhamento das atividades com o tempo consumido para seu
detalhamento, bem como o percentual relativo da atividade em relação ao valor total do
investimento previsto através da estimativa preliminar que levou a aprovação do projeto (-10% a
+25%).
5.4 ORÇAMENTAÇÃO
O orçamento fará uma agregação dos custos estimados para as atividades ao longo
do tempo, conforme cronograma de projeto. Esse orçamento definirá a linha de base de custos do
projeto, obtida somando-se os custos estimados por período e representados na curva S.
Será utilizada a técnica de Estimativas de baixo para cima (Bottom up estimating)
que calcula o custo de cada atividade, sumarizando as estimativas parciais de cada item da EAP,
até a obtenção do custo total. Neste processo pode-se chegar a uma variação da precisão de -5% a
+10%.
Para a composição dos custos de aquisições e serviços serão utilizadas as
informações recentes disponíveis de utilizadas no orçamento na fase de aprovação do projeto,
corrigidos de acordo com as informações mais detalhadas de projetos similares da empresa
(informações históricas) já implementadas.
Em função da diretriz orçamentária da Empresa para os biênios correspondentes
existiu restrição com limitação de fundos que requereram conciliação entre o total de recursos
necessários para o ano e orçamento coorporativo, exigindo um cronograma mais extenso, a fim de
reduzir os custos ao nível do orçamento previsto para cada ano.
92
5.5 ESTIMATIVA DE CUSTO DOS RECURSOS
5.5.1 Custo Geral do Projeto PRESTO – Nível 1
A tabela a seguir indica o resumo dos custos estimados para cada item da EAP nível 1:
RESUMO DA ESTIMATIVA DE CUSTOS
Item EAP TOTAL %
1
Gerenciamento do Projeto R$ 3.061.042,31 9,6%
2 Projeto executivo R$ 2.120.825,87 6,7%
3 Suprimentos de Equipamentos e Materiais R$ 16.434.728,64 51,7%
4 Suprimento de serviços R$ 4.980.926,80 15,7%
5 Construção e Montagem R$ 4.628.092,61 14,6%
6 Comissionamento e teste de Equipamentos
R$ 177.343,68 0,6%
7 Pre-operação e Partida R$ 377.960,05 1,2%
TOTAL R$ 31.780.919,95 100,0%
Tabela 12 – Resumo dos Custos Estimados
93
5.5.2 Estimativa de Custo – Nível 2
Item EAP ITEM EAP NÍVEL 2 CUSTO TOTAL % nível
1 % nível
2
1 Gerenciamento do Projeto
1.1 Mobilização da Equipe de projeto R$ 220.329,55 0,7% 7,2%
1.2 Confecção do Plano de Gerenciamento do Projeto R$ 334.758,27 1,1% 10,9%
1.3 Auditoria R$ 2.270.000,00 7,1% 74,2%
1.4 Encerramento R$ 235.954,49 0,7% 7,7%
1 Total do Item R$ 3.061.042,31 9,6% 100,0%
2 Projeto executivo
2.1 Terraplanagem e Civil R$ 425.506,24 1,3% 20,1%
2.2 Processo R$ 92.556,99 0,3% 4,4%
2.3 Mecânica R$ 408.271,27 1,3% 19,3%
2.4 Tubulação R$ 369.764,06 1,2% 17,4%
2.5 Estrutura Metálica R$ 223.536,31 0,7% 10,5%
2.6 Elétrica R$ 376.271,27 1,2% 17,7%
2.7 Instrumentação e Automação R$ 224.919,71 0,7% 10,6%
2 Total do Item R$ 2.120.825,87 6,7% 100,0%
3 Suprimentos de Equipamentos e
Materiais
3.1 Equipamentos Mecânicos R$ 9.633.324,87 30,3% 58,6%
3.2 Equipamentos e Materiais Elétricos R$ 2.797.627,43 8,8% 17,0%
3.3 Equipamentos e Materiais de Instrumentação R$ 784.962,43 2,5% 4,8%
3.4 Materiais de Tubulações R$ 1.371.955,52 4,3% 8,3%
3.5 Equipamentos Gerais + Itens Div. (Infra) R$ 1.846.858,38 5,8% 11,2%
3 Total do Item R$ 16.434.728,64 51,7% 100,0%
4 Suprimento de serviços
4.1 Serviços de Construção Civil R$ 1.436.631,95 4,5% 28,8%
4.2 Serviços de Montagem Mecânica R$ 1.099.309,41 3,5% 22,1%
4.3 Serviços de Montagem de Tubulações R$ 1.422.802,18 4,5% 28,6%
4.4 Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação R$ 602.219,81 1,9% 12,1%
4.5 Serviços de Isolamento e Pintura R$ 419.963,45 1,3% 8,4%
94
Item EAP ITEM EAP NÍVEL 2 CUSTO TOTAL % nível
1 % nível
2
4 Total do Item R$ 4.980.926,80 15,7% 100,0%
5 Construção e Montagem
5.1 Mobilização e Montagem do Canteiro de Obras R$ 340.336,50 1,1% 7,4%
5.2 Construção Civil R$ 568.342,45 1,8% 12,3%
5.3 Montagem Mecânica R$ 1.070.400,10 3,4% 23,1%
5.4 Montagem de Tubulação R$ 1.156.824,69 3,6% 25,0%
5.5 Montagem Elétrica e Instrumentação R$ 874.710,47 2,8% 18,9%
5.6 Isolamento e Pintura R$ 525.207,41 1,7% 11,3%
5.7 Retirada de Equipamentos e materiais da Obra e Limpeza R$ 92.270,98 0,3% 2,0%
5 Total do Item R$ 4.628.092,61 14,6% 100,0%
6 Comissionamento e teste de Equipamentos
6.1 Comissionamento Mecânico e Lubrificação R$ 57.606,06 0,2% 32,5%
6.2 Comissionamento de Elétrica e Instrumentação R$ 63.424,67 0,2% 35,8%
6.3 Testes Pré-Operacionais R$ 33.541,97 0,1% 18,9%
6.4 Treinamento de Operadores e Manutenção R$ 22.770,98 0,1% 12,8%
6 Total do Item R$ 177.343,68 0,6% 100,0%
7 Pre-operação e Partida
7.1 Testes de Capacidade dos Equipamentos R$ 29.270,98 0,1% 7,7%
7.2 Calibração de Instrumentos R$ 99.900,50 0,3% 26,4%
7.3 Confirmação dos Parâmetros de Garantia R$ 171.859,04 0,5% 45,5%
7.4 Acompanhamento Operacional R$ 76.929,52 0,2% 20,4%
Total do Item R$ 377.960,05 1,2% 100,0%
TOTAL 0 TOTAL GERAL R$ 31.780.919,95 100,0% 100,0%
Tabela 13 – Custo Geral do Projeto PRESTO
95
5.5.3 Composição dos Custos
ITEM EAP NÍVEL 2Humano
(PRESTO) + 3os.Equipamentos
MecânicosEquipamentos
E & IAcessórios *
Equipamentos Diversos
Serviços (terceiros)
TOTAL
1.1 Mobilização da Equipe de projetoR$ 220.329,55
1.2Confecção do Plano de Gerenciamento do Projeto R$ 334.758,27
1.3 Auditoria R$ 2.270.000,00
1.4 Encerramento R$ 220.954,49 R$ 15.000,00
1 Total do Item R$ 776.042,31 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 2.285.000,00 R$ 3.061.042,31
R$ 3.061.042,31
2.1 Terraplanagem e Civil R$ 340.006,24 R$ 85.500,00
2.2 Processo R$ 92.556,99
2.3 Mecânica R$ 408.271,27
2.4 Tubulação R$ 369.764,06
2.5 Estrutura Metálica R$ 223.536,31
2.6 Elétrica R$ 376.271,27
2.7 Instrumentação e Automação R$ 224.919,71
2 Total do Item R$ 2.035.325,87 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 85.500,00 R$ 2.120.825,87
R$ 2.120.825,87 3.1 Equipamentos Mecânicos R$ 378.379,27 R$ 9.254.945,60
3.2 Equipamentos e Materiais Elétricos R$ 251.377,43 R$ 2.546.250,00
3.3 Equipamentos e Materiais de Instrumentação R$ 259.949,93 R$ 525.012,50 3.4 Materiais de Tubulações R$ 243.845,52 R$ 1.128.110,00 3.5 Equipamentos Gerais + Itens Div. (Infra) R$ 243.300,45 R$ 1.603.557,93
3 Total do Item R$ 1.376.852,61 R$ 9.254.945,60 R$ 3.071.262,50 R$ 1.128.110,00 R$ 1.603.557,93 R$ 0,00 R$ 16.434.728,64
Item EAP
1Gerenciamento do
Projeto
2 Projeto executivo
3Suprimentos de Equipamentos e
Materiais
96
ITEM EAP NÍVEL 2Humano
(PRESTO) + 3os.Equipamentos
MecânicosEquipamentos
E & IAcessórios *
Equipamentos Diversos
Serviços (terceiros)
TOTAL
R$ 16.434.728,64
4.1 Serviços de Construção Civil R$ 206.631,95 R$ 1.230.000,00
4.2 Serviços de Montagem Mecânica R$ 242.309,41 R$ 857.000,00
4.3 Serviços de Montagem de Tubulações R$ 187.802,18 R$ 1.235.000,00
4.4Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação R$ 252.219,81 R$ 350.000,00
4.5 Serviços de Isolamento e Pintura R$ 169.963,45 R$ 250.000,00
4 Total do Item R$ 1.058.926,80 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 3.922.000,00 R$ 4.980.926,80
R$ 4.980.926,80
5.1Mobilização e Montagem do Canteiro de Obras R$ 314.536,50 R$ 25.800,00
5.2 Construção Civil R$ 568.342,45
5.3 Montagem Mecânica R$ 1.070.400,10
5.4 Montagem de Tubulação R$ 1.156.824,69
5.5 Montagem Elétrica e Instrumentação R$ 874.710,47
5.6 Isolamento e Pintura R$ 525.207,41
5.7Retirada de Equipamentos e materiais da Obra e Limpeza R$ 67.270,98 R$ 25.000,00
5 Total do Item R$ 4.577.292,61 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 50.800,00 R$ 4.628.092,61
Item EAP
4Suprimento de
serviços
5Construção e
Montagem
97
ITEM EAP NÍVEL 2Humano
(PRESTO) + 3os.Equipamentos
MecânicosEquipamentos
E & IAcessórios *
Equipamentos Diversos
Serviços (terceiros)
TOTAL
R$ 16.434.728,64
6.1 Comissionamento Mecânico e Lubrificação R$ 57.606,06
6.2 Comissionamento de Elétrica e Instrumentação R$ 48.424,67 R$ 15.000,00
6.3 Testes Pré-Operacionais R$ 33.541,97
6.4 Treinamento de Operadores e Manutenção R$ 22.770,98
Total do Item R$ 162.343,68 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 15.000,00 R$ 177.343,68
R$ 177.343,68
7.1 Testes de Capacidade dos Equipamentos R$ 29.270,98
7.2 Calibração de Instrumentos R$ 91.200,50 R$ 8.700,00
7.3 Confirmação dos Parâmetros de Garantia R$ 153.859,04 R$ 18.000,00
7.4 Acompanhamento Operacional R$ 76.929,52
Total do Item R$ 351.260,05 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 26.700,00 R$ 377.960,05
R$ 377.960,05
0 TOTAL GERAL R$ 10.338.043,92 R$ 9.254.945,60 R$ 3.071.262,50 R$ 1.128.110,00 R$ 1.603.557,93 R$ 6.385.000,00 R$ 31.780.919,95
7Pre-operação e
Partida
TOTAL
Item EAP
6Comissionamento e
teste de Equipamentos
Tabela 14 – Custo Detalhado do Projeto PRESTO
98
5.5.4 Custo da Equipe de Trabalho PRESTO
Inicio do projetoTérmino do projeto
Mobiliz.
DIAS TOTAIS: 813SEMANAS: 116
TOTAL SABÁDO E DOMINGO: 232DIAS ÚTEIS: 581
2009Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Gerente de Projeto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 27 R$ 16.000,00 R$ 432.000,00Diretor Técnico 0,5 0,5 0,1 0,1 1 1 1 1 0,5 0,5 6,2 R$ 22.000,00 R$ 136.400,00Gerente de suprimento de serviços 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,2 0,2 16,4 R$ 14.000,00 R$ 229.600,00Gerente Administrativo Financeiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 27 R$ 14.000,00 R$ 378.000,00Assistente Administrativo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17 R$ 5.000,00 R$ 85.000,00Gerente de Construção e Montagem 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 15 R$ 14.000,00 R$ 210.000,00Gerente de Suprimentos de equipamentos e materiais 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 16 R$ 14.000,00 R$ 224.000,00Coordenador de Comissionamento/Testes Equipamentos 1 1 1 3 R$ 12.000,00 R$ 36.000,00
Gerente de Engenharia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 27 R$ 14.000,00 R$ 378.000,00Projetista de instrumentação 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29 R$ 8.000,00 R$ 232.000,00Projetista de processos 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29 R$ 8.000,00 R$ 232.000,00Projetista mecânico 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29 R$ 8.000,00 R$ 232.000,00Projetista de tubulação 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29 R$ 8.000,00 R$ 232.000,00Projetista Civil 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 25 R$ 8.000,00 R$ 200.000,00Projetista elétrico 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29 R$ 8.000,00 R$ 232.000,00Engenheiro elétrico 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29 R$ 10.000,00 R$ 290.000,00Eletricista 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 27 R$ 8.000,00 R$ 216.000,00Engenheiro mecânico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 27 R$ 10.000,00 R$ 270.000,00Mecânico 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 28 R$ 5.000,00 R$ 140.000,00Técnico mecânico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 15 R$ 3.500,00 R$ 52.500,00Engenheiro civil 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 22 R$ 10.000,00 R$ 220.000,00Encarregado de construção civil 1 1 1 2 2 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1 1 24 R$ 5.000,00 R$ 120.000,00Encarregado de escavação 1 1 1 1 4 R$ 5.000,00 R$ 20.000,00Almoxarife 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 44 R$ 3.500,00 R$ 154.000,00Engenheiro Químico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 27 R$ 10.000,00 R$ 270.000,00Técnico em Química 1 1 1 1 4 R$ 5.000,00 R$ 20.000,00TOTAL 14,5 22,5 24,1 24,1 18 18 18 19 19 18 18 23 25,5 24,5 25,5 24,5 25,5 24,5 23,5 25,5 24,5 22,5 20,5 21,5 19,2 20,7 11,5 576 R$ 9.106,15 R$ 5.241.500,00
23/11/200913/02/2012
Projeto
Suprimentos de Equipamentos e Materiais
Contratação de Serviços
Construção e Montagem
Comiss.e Testes
Pre-Operação e Partida
CUSTO COM MÃO DE OBRA INDIRETA
CATEGORIASProjeto
PREÇO UNITÁRIOS
PEÇO TOTAL COM IMPOSTOS
2010 2011 2012 TOTAL
Tabela 15 – Custo com Mão de Obra Indireta
99
Tabela 16 – Impostos sobre mão de obra
100
5.5.5 Custo com Equipamentos
Tabela 17 – Custo com Equipamentos Etapa Primaria
101
Tabela 18 – Custo com Equipamentos Etapa Secundária
102
Tabela 19 – Custo com Equipamentos Etapa Terciária
103
Tabela 20 – Custo com Equipamentos Complementares
104
Tabela 21 – Custo com Itens Diversos
105
5.6 FLUXO FINANCEIRO (CURVA “S” – ACOMPANHAMENTO PREVISTO X
REALIZADO)
Os desembolsos financeiros do projeto acontecem de Dezembro de 2009 à
Fevereiro de 2012 e o acompanhamento será feito, de forma Mensal e Acumulada pelo Gerente
do Projeto, considerando ainda 2 (dois) períodos, ou seja, 2009 à 2010 e 2010 à 2012.
Para esta finalidade serão utilizados os Gráficos (Curva S) apresentados à seguir:
5.6.1 Acompanhamento Mensal
Figura 10 – Acompanhamento Financeiro Mensal 2009/2010
Figura 11 – Acompanhamento Financeiro Mensal 2011/2012
dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10
Real TotalPrev Total 241.607 359.146 373.348 373.348 280.787 280.787 280.787 316.701 316.701 280.787 280.787 333.842 2.845.960
Acompanhamento Financeiro Mensal - Projeto Construção de ETE 2009/2010
0,00
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10
Meses
R$
CUSTOS MENSAIS PREVISTOS CUSTOS MENSAIS REALIZADOS
Acompanhamento Financeiro Acumulado - Projeto Construção de ETE 2011/2012
0,00
1.000.000,00
2.000.000,00
3.000.000,00
4.000.000,00
5.000.000,00
6.000.000,00
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12
Meses
R$
CUSTOS MENSAIS PREVISTOS CUSTOS MENSAIS REALIZADOS
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12
Real TotalPrev Total 1.076.317 4.769.026 1.124.453 1.888.414 677.471 3.260.442 2.059.644 637.644 323.567 294.183 299.995 300.793 331.912 211.435
106
5.6.2 Acompanhamento Acumulado
Figura 12 – Acompanhamento Financeiro Acumulado 2009/2010
Figura 13 – Acompanhamento Financeiro Acumulado 2011/2012
Acompanhamento Financeiro Acumulado - Projeto Construção de ETE 2009/2010
0,00
1.000.000,00
2.000.000,00
3.000.000,00
4.000.000,00
5.000.000,00
6.000.000,00
7.000.000,00
dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10
Meses
R$
CUSTOS ACUMULADOS PREVISTOS CUSTOS ACUMULADOS REALIZADOS
dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10
Real TotalPrev Total 241.607 600.753 974.101 1.347.449 1.628.236 1.909.022 2.189.809 2.506.510 2.823.211 3.103.997 3.384.784 3.718.626 6.564.587
Acompanhamento Financeiro Acumulado - Projeto Construção de ETE 2011/2012
0,00
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
30.000.000,00
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12
Meses
R$
CUSTOS ACUMULADOS PREVISTOS CUSTOS ACUMULADOS REALIZADOS
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12
Real TotalPrev Total 7.640.904 12.409.930 13.534.383 15.422.797 16.100.268 19.360.710 21.420.355 22.057.999 22.381.566 22.675.749 22.975.744 23.276.537 23.608.449 23.819.884
107
5.7 CONTROLE DE CUSTOS
O Controle de Custos visa atuar em fatores que provocam mudanças na Linha de
Base de custos, identificar e determinar mudanças na linha de base, gerenciar as mudanças à
medida que ocorrem.
O controle de custos também visa formalizar o processo de aprovação do
controle integrado de mudanças.
A avaliação do desempenho do projeto será realizada através da análise da Curva
S contendo curvas de Custo previsto e Custo Realizado e do Gerenciamento de Valor Agregado
(Earned Value), onde o escopo, o custo e o prazo do projeto são acompanhados em um único
processo de controle – GIETC, Gestão Integrada de Escopo, Tempo e Custo.
O gerenciamento de custos do projeto será realizado com base no orçamento
previsto para o projeto (subdividido por atividade e por recursos), bem como através do
cronograma do projeto. A programação de recursos será efetuada de forma a manter sempre
fluxo de caixa positivo.
A atualização do orçamento do projeto será efetuada através da utilização do
software Microsoft Project e divulgada através do Relatório de Acompanhamento do
Orçamento, a ser publicado no site do projeto;
Todas as mudanças no orçamento inicialmente não previstas para o projeto
devem ser avaliadas e classificadas dentro do sistema de controle de mudanças de orçamento
(Cost Change Control System);
Serão consideradas mudanças orçamentárias apenas as medidas corretivas.
Inovações e novas características do produto/projeto não serão abordadas pelo gerenciamento
de custos e serão ignoradas;
Todas as solicitações de verbas devem ser feitas por escrito ou através de e-mail,
conforme descrito no plano de comunicações do projeto.
O orçamento do projeto deve ser atualizado e avaliado diariamente, sendo os
resultados publicados no site do projeto e apresentados na reunião semanal de CCB (Change
Control Board), prevista no plano de gerenciamento das comunicações.
108
As reservas devem ser avaliadas semanalmente, e os resultados e saldo,
apresentados na reunião semanal de CCB (Change Control Board), prevista no plano de
gerenciamento das comunicações.
5.8 GERENCIAMENTO DO VALOR AGREGADO
Controlar custos envolve o monitoramento do progresso do projeto para
atualização do seu orçamento através de registro dos custos reais até a data de medição. Para
avaliar o desempenho do projeto adequadamente é preciso monitorar os gastos considerando o
valor agregado do correspondente trabalho realizado, ou seja, é a relação entre o consumo dos
fundos do projeto e o trabalho físico realizado dom tais gastos.
Os seguintes índices serão monitorados quinzenalmente:
VP = Valor Planejado
VA = Valor Agregado
CR = Custo Real
Variações e índices monitorados no GVA:
- VPR = Variação de Prazo
VPR = VA – VP
VPR = ZERO � FAROL AMARELO
VPR < ZERO � FAROL VERMELHO
VPR > ZERO � FAROL VERDE
- VC = VA – CR = Variação de Custo
VC = VA – CR
VC = ZERO � FAROL AMARELO
VC < ZERO � FAROL VERMELHO
VC > ZERO � FAROL VERDE
- IDP = Índice de Desempenho de Prazo
IDP = VA/VP
109
IDP = 1 � OK
IDP < 1 � FAROL VERMELHO
IDP > 1 � FAROL VERDE
- IDC = Índice de Desempenho de Custo
IDC = VA/CR
IDC = 1 � OK
IDC < 1 � FAROL VERMELHO
IDC > 1 � FAROL VERDE
5.9 RESERVAS
Reservas são recursos financeiros que não planejamos gastos, mas que devemos
guardar para emergências e imprevistos
5.9.1 Reservas de Gerenciamento
Reservas de Gerenciamento são provisões para situações futuras imprevistas que
possam retardar o andamento do projeto e/ou fazer com que se incorra em custos adicionais.
Para efeitos de reservas de gastos para cada grupo de controle orçamentário serão permitidas
variações de até 10% do valor total do investimento, conforme descrita abaixo:
3% - Aprovação direta pelo Gerente de projetos
5% - Aprovação pelo Gerente de Projetos, desde que documentada a necessidade
7% - Aprovação pelo Gerente de Projetos e pelo Diretor Técnico e comprovação
da necessidade da alteração
10% - Aprovação pelo Gerente de Projetos e pelo Diretor Técnico e a
necessidade de no mínimo 3 (três) cotações comparativas de preços.
110
5.9.2 Reservas de Contingenciamento
Reservas de Contingenciamento são provisões para situações futuras que serão
previstas através da avaliação de Risco do Projeto, item 9 – Gerenciamento de Risco, onde se
estima quantitativamente os riscos, através da atribuição de uma probabilidade que o mesmo
ocorra e de um valor de impacto se o mesmo ocorresse. O valor determinado deste estudo será o
valor da reserva de contingência a ser utilizada, acrescendo-a ao valor do orçamento obtido na
tabela 12, ou seja, R$ 31.780.919,95
O valor orçamentário para efeito de obtenção de fundos será o valor da
estimativa de custos obtida do item 5.5 somado ao valor determinado pela matriz de risco.
No entanto, a gestão do valor agregado não considerará a contingência de risco
para efeito de análise de gerenciamento do projeto.
111
6 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE.
6.1 OBJETIVO.
O objetivo deste plano de qualidade é assegurar a conclusão das entregas do
projeto, dentro dos padrões de qualidade estabelecidos neste projeto. No Plano de Qualidade,
além de serem definidos os critérios de qualidade das entregas, também serão definidos como
devem ser atingidos, bem como nomeados os responsáveis por cada etapa do controle de
qualidade. A execução bem sucedida do Plano de Qualidade está diretamente ligada à satisfação
do cliente.
6.2 ETAPAS.
Para tanto, serão executadas as seguintes etapas: identificação dos padrões de
qualidade relevantes ao projeto (Planejamento da Qualidade), bem como a Garantia (avaliação
periódica do desempenho geral do projeto) e o Controle da Qualidade, conforme tabelas modelo
do item 6.4.
6.3 PARTICIPANTES.
Os critérios de qualidade deste plano foram apresentados pelo Gerente do
Projeto, em consulta e concordância com os stakeholders do projeto
112
6.4 PLANO DE QUALIDADE.
GERENCIAMENTO DO PROJETO
Item da WBS Indicadores Definição Forma de Medição
Meta
Mobilização da Equipe de Projeto
Contratação de toda a equipe de especialistas do projeto
Contratar e mobilizar até o local de trabalho a equipe de especialistas
Contratos assinados e inicio dos trabalhos
Ter toda a equipe de trabalho mobilizada e envolvida no trabalho
Plano de Gerenciamento
Plano de Gerenciamento da Obra
Apresentação a diretoria da Industrias reunidas PREST o plano de Gerenciamento da obra
Finalização e aprovação do plano de Gerenciamento da obra
Aprovação do plano
Auditorias Contrato com empresas de auditoria
Contratar empresas de auditoria para acompanhar e verificar o andamento da obra
Relatórios mensais de acompanhamento
Manter a obra dentro do cronograma e dentro do valor estipulado para ser gasto
Encerramento Entrega para a equipe da fabrica a nova estação de tratamento de efluentes
Transferir a responsabilidade operacional da nova Estação de tratamento de efluentes para o pessoal operacional da fábrica
Termo de aceitação
Finalizar o projeto
Tabela 22 – Plano de Qualidade – Gerenciamento do Projeto
113
PROJETO EXECUTIVO
Item da WBS Indicadores Definição Forma de Medição Meta
Terraplanagem e Civil
Conclusão do projeto de terraplanagem e de civil
Verificação do projeto terraplanagem e civil
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Processos Definição das etapas de processo a serem utilizadas
Verificar se todas as definições de processo necessárias para atingir a garantia final foram tomadas
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Mecânica Conclusão do projeto mecânico
Verificar o quanto o projeto mecânico foi trabalhado e suas interligações com outras áreas
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Tubulações Conclusão do projeto de tubulação
Verificação do projeto de tubulação, memorial de cálculo e desenhos para fabricação
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Estruturas Metálicas
Conclusão do projeto de estruturas metálicas
Verificar o quanto o projeto de estruturas metálicas foi trabalhado e suas interligações com outras áreas
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Elétrico Conclusão do projeto elétrico
Verificar o quanto o projeto elétrico foi trabalhado e suas interligações com outras áreas
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Instrumentação e automação
Conclusão do Instrumentação e Automação
Verificar o quanto o projeto de instrumentação e automação foram trabalhados e suas interligações com outras áreas
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Tabela 23 – Plano de Qualidade – Projeto Executivo
114
SUPRIMENTOS DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Item da WBS Indicadores Definição Forma de Medição
Meta
Equipamentos Mecânicos
Compra do todos os equipamentos mecânicos
Verificar se todos os equipamentos mecânicos já foram comprados e de acordo com as especificações técnicas, prazos de entrega e condições de pagamento
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Equipamentos e Materiais elétricos
Compra de todos os equipamentos elétricos, cabos e partes necessárias para montagem da elétrica
Verificar se todos os equipamentos elétricos já foram comprados e de acordo com as especificações técnicas, prazos de entrega e condições de pagamento
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Equipamentos e Materiais de instrumentação
Conclusão da compra de todos os instrumentos
Verificar se todos os instrumentos já foram comprados e de acordo com as especificações técnicas, prazos de entrega e condições de pagamento
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Materiais de Tubulações
Conclusão da compra de todos os itens relacionados a tubulação
Verificar se todos os itens relacionados a tubulação foram comprados, dentro das especificações técnicas necessárias, prazos de entrega e condições de pagamento
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Equipamentos gerais
Conclusão da compra de todos os demais equipamentos
Verificar se todos os itens necessários para a montagem da estação de Tratamento de efluentes foram comprados, seus prazos de entrega e formas de pagamento.
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Tabela 24 – Plano de Qualidade – Suprimentos de Equipamentos e Materiais
115
SUPRIMENTO DE SERVICOS
Item da WBS
Indicadores Definição Forma de Medição
Meta
Serviços de Construção civil
Contratação da empresa responsável pelo projeto executivo, terraplanagem e toda a montagem civil
Verificação do contrato com a empresa que ira efetuar o projeto de civil de acordo com as exigências do projeto e executar toda a terraplanagem e obras de civil necessárias
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Serviços de montagem de elétrica e instrumentação
Contratação da empresa responsável pelo projeto elétrico e montagem de todos os itens de acordo com as diretrizes do projeto
Verificação do contrato com a empresa que ira efetuar o projeto elétrico de acordo com as exigências do projeto e executar toda a montagem em campo
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Serviços de montagem de tubulações
Contratação da empresa responsável pelo projeto de tubulação e montagem de todos os itens de acordo com as diretrizes do projeto
Verificação do contrato com a empresa que ira efetuar o projeto de tubulação de acordo com as exigências do projeto e executar toda a montagem em campo
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Serviços de isolamento e pintura
Contratação da empresa responsável pelo projeto de isolamento térmico, acústico e pintura, alem de montagem de todos os itens de acordo com as diretrizes do projeto
Verificação do contrato com a empresa que ira efetuar o projeto de isolamento térmico, acústico e pintura de acordo com as exigências do projeto.
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Serviços de montagem mecânica.
Conclusão dos serviços de montagem mecânica
Verificação do projeto dos serviços de montagem mecânica.
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Tabela 25 – Plano de Qualidade – Suprimento de Serviços
116
CONSTRUÇÅO E MONTAGEM
Item da WBS Indicadores Definição Forma de Medição Meta
Mobilização e Canteiro de Obras
Preparação do local de montagem com a infraestrutura necessária e mobilização de equipamentos
Verificação da instalação e funcionamento do canteiro de obras
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Construção civil
Conclusão da obra civil
Verificação das instalações de civil.
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Montagem elétrica e instrumentação
Conclusão da montagem elétrica e instrumentação
Verificar o quanto do projeto de montagem elétrico foi trabalhado e suas interligações com outras áreas
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa.
Tempo total para execução da atividade
Montagem de tubulação
Conclusão da montagem de tubulação
Verificação da montagem de tubulação
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Isolamento e pintura
Conclusão do isolamento térmico e acústico e pintura
Verificação das instalações de isolamento e pintura.
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Montagem mecânica
Conclusão da montagem mecânica
Verificar a montagem mecânica e suas interligações com outras áreas
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Desmobilização de Materiais e Equipamentos da Obra e Limpeza
Acompanhamento da desmobilização de materiais e limpeza da obra
Verificar o andamento da desmobilização
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Tempo total para execução da atividade
Tabela 26 – Plano de Qualidade – Construção e Montagem
117
COMISSIONAMENTO E TESTES DE EQUIPAMENTOS
Item da WBS Indicadores Definição Forma de Medição
Meta
Comissionamento Mecânico e Lubrificação
Comissionamento de todos os equipamentos e Lubrificação
Verificação status do comissionamento de todos os equipamentos
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Todos os equipamentos com permissão de funcionamento
Comissionamento de Elétrica e Instrumentação
Comissionamento de todos os equipamentos elétricos e de Instrumentação
Verificação status do comissionamento de todos os equipamentos envolvidos
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Todos os equipamentos com permissão de funcionamento
Testes Pré-operacionais
Inicio dos testes pré-operacionais dos equipamentos
Verificação dos testes com equipamentos
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Todos os equipamentos com permissão de funcionamento
Treinamento dos operadores e Manutenção
Treinamento concluído para todos os operadores e equipes de manutenção
Ministrar treinamento para todos os operadores e pessoal de manutenção
Percentual realizado em função das atividades necessárias e do prazo final da tarefa
Equipe Treinada e pronta para assumir a operação da Estação de Tratamento de Efluentes
Tabela 27 – Plano de Qualidade – Comissionamento e testes de Qualidade
118
PRE OPERAÇAO E PARTIDA
Item da WBS Indicadores Definição Forma de Medição
Meta
Testes de capacidade dos equipamentos
Execução dos testes de capacidade de todos os equipamentos envolvidos
Verificação da capacidade em operação de todos os equipamentos
Relatórios de atividade
Alinhar a operação de todos os equipamentos e acessórios necessários para o funcionamento da ETE
Calibração de Instrumentos
Realização das calibrações de todos os instrumentos laboratoriais
Calibração de Instrumentos
Relatório de resultado de calibração
Atingir os parâmetros operacionais descritos no projeto
Confirmação dos Parâmetros de Garantia
Relatórios de operação
Operação dentro dos parâmetros de projeto
Resultados do efluente tratado
Atingir os parâmetros operacionais descritos no projeto
Acompanhamento Operacional
Dias trabalhados ininterrupta-mente
Acompanhamento operacional
Relatórios diários e livro de ocorrência
Verificar o bom funcionamento dos equipamentos e habilidade da equipe operacional
Tabela 28 – Plano de Qualidade – Pré Operação e Partida
119
GARANTIA E CONTROLE DA QUALIDADE
Atividades Indicadores Associados Responsável Quando
Análise laboratorial do efluente bruto de entrada
Certificar que o efluente bruto de entrada na Estação de Tratamento de Efluentes esta de acordo com as características descritas no item 1.5 (Características do efluente não tratado) do plano de engenharia
Laboratório externo, qualificado, indicado pelas Indústrias Reunidas Presto S.A.
Amostra composta diária durante todos os dias do Teste de Performance
Análise laboratorial do efluente tratado final
Certificar que o efluente final tratado na Estação de Tratamento de Efluentes esta de acordo com as características descritas no item 1.6 (Características do efluente tratado) do plano de engenharia
Laboratório externo, qualificado, indicado pelas Indústrias Reunidas Presto S.A.
Amostra composta diária durante todos os dias do Teste de Performance
Tabela 29 – Plano de Qualidade – Garantia e Controle de Qualidade
120
6.5 TESTE DE ACEITAÇÃO.
A estação de tratamento de efluentes somente será aceita quando todos o itens
deste documento forem comprovadamente realizados ou atingidos, conforme descrito abaixo:
6.5.1 Entrega Data Book de todos os equipamentos instalados contendo no mínimo:
• Certificados de qualidade de materiais
• Certificados de performance e/ou calibração
• Manual de operação
• Desenhos e instruções de montagem e manutenção
• Treinamento operacional e de manutenção para todos os itens instalados
6.5.2 Operação em condições de projeto por 15 dias corridos
• A estação de tratamento de efluentes poderá ser considerada transferida para o
comprador somente depois de 15 dias (corridos) de operação dentro dos padrões
de projeto apresentados neste plano de engenharia
• Caso ocorram paradas na máquina de papel, que prejudiquem as condições
operacionais da Estação de tratamento de Efluentes, o período deverá ser
identificado e em comum acordo entre o cliente e o fornecedor excluído do
período, sendo mantido o período total de 15 dias para o teste.
• No caso de problemas ocorridos na Estação de Tratamento de Efluentes que
venham a prejudicar sua performance, o teste será cancelado, devendo ser iniciado
novamente assim que o problema for solucionado.
121
6.5.3 Período do teste
• O teste de aceitação somente poderá ocorrer quando a máquina de papel, responsável pela produção do efluente a ser tratado estiver em operação normal e continua, não podendo exceder 30 dias após a confirmação de que a máquina de papel esta em produção continua.
6.5.4 Coleta de amostras.
• Deverá ser preparada por um laboratório externo a coleta de amostras compostas de 1 em 1 hora no período de 24 horas, durante 15 dias, onde serão feitas análises de todos os parâmetros listados no plano de projeto.
• Todas as análises do efluente tratado deverão estar abaixo do limite máximo exigido pelos órgãos competentes para lançamento em rio no estado de São Paulo.
6.5.5 Itens Gerais
• Não deverão existir pendências com nenhuma das disciplinas envolvidas no projeto.
122
7 GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
7.1 OBJETIVO
O documento a seguir se destina a tratar do plano de gerenciamento de recursos
humanos. Neste item estão descritas todas as necessidades de pessoal para que o projeto seja
realizado com o melhor aproveitamento dos recursos humanos.
7.2 ORGANOGRAMA DO PROJETO
Figura 14 – Organograma do Projeto
7.3 CARGOS, FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DO PROJETO
A seguir está listada a relação de todos os cargos e respectivas funções e
responsabilidades no projeto. Além disso, estão dispostas as competências e habilidades
esperadas para os ocupantes das respectivas funções. Elas devem ser consideradas no ato da
contratação dos recursos.
123
Cargos Funções/
Responsabilidades Principais Competências e
Habilidades Esperadas Autoridade Quanti-
dade estimada
Gerente de Projeto
Responsável pelo Projeto
Liderança, planejamento, gerenciamento e comunicação.
Experiência mínima de 5 anos em obras industriais de grande porte
Possui plena autoridade sobre todos os aspectos do
projeto. Toma decisões, aplica recursos e assina
aprovações.
1
Diretor Técnico
Responsável pelo cumprimento de todas
as especificações técnicas e de qualidade
do projeto.
Liderança, planejamento, gerenciamento e comunicação.
Experiência mínima de 10 anos em obras industriais de grande
porte
Plena autoridade sobre os aspectos técnicos do
projeto. Pessoa de ligação entre a empresa e o gerente de projeto. Toma decisões
para manter o bom andamento do projeto.
Responde diretamente para o Gerente do Projeto.
1
Gerente de suprimento de serviços
Responsável pelo fornecimento de suprimentos de
serviços ao projeto, de acordo com políticas
da empresa e documentação técnica.
Gerenciar os contratos de compras e de serviços para o
projeto.
Comunicação, gerenciamento de informações, experiência em elaboração de planejamento,
cumprimento de prazos e custos definidos
Assina aprovações de requisições de compra de materiais e serviços, além de relatórios de análise e andamento dos custos do projeto. Compra materiais
de fornecedores devidamente qualificados, de acordo com os quesitos técnicos solicitados. Toma
decisões para manter o bom andamento do projeto.
Responde diretamente para o Gerente do Projeto.
1
Gerente de Construção e
montagem
Responsável pela execução das
atividades do projeto dentro da política da
empresa e da documentação técnica gerada pela engenharia
Especial atenção para os prazos
estabelecidos para o projeto
Planejamento de Montagem, gerenciamento, comunicação,
comprometimento com as metas estabelecidas e cumprimento dos
prazos.
Experiência mínima de 10 anos em planejamento e orçamentos de
obras civis
Aplica os recursos de mão-de-obra do projeto da
melhor maneira possível, para que o mesmo esteja conforme cronograma e custos esperados. Toma
decisões para manter o bom andamento do projeto.
Responde diretamente para o Gerente do Projeto.
1
Coordena-dor de
comissio-namento e
teste de equipamen-
tos
Responsável pelo comissionamento e
testes com equipamentos
adquiridos para o projeto. Testes pré-
operacionais e partida
Liderança, planejamento, gerenciamento, comunicação,
comprometimento com as metas estabelecidas e cumprimento dos
prazos.
Experiência mínima de 5 anos em planejamento e orçamentos de
Responsável pelo teste de performance dos
equipamentos. Aprova requerimentos do projeto e toma decisões para manter
seu bom andamento.
Responde diretamente para
1
124
Cargos Funções/
Responsabilidades Principais Competências e
Habilidades Esperadas Autoridade Quanti-
dade estimada
dos equipamentos. obras civis o Gerente do Projeto.
Gerente Administra-
tivo Financeiro
Responsável pelo RH, fluxo financeiro,
pagamentos e atendimento de
legislação
Liderança, planejamento, gerenciamento e comunicação.
Experiência mínima de 5 anos na atividade
Assina aprovações relacionadas a RH e fluxo financeiro. Toma decisões
para manter o bom andamento do projeto.
Responde diretamente para o Gerente do Projeto.
1
Assistente Administra-
tivo
Assistente do gerente administrativo
financeiro. Deve dar suporte necessário ao
seu Gerente
Planejamento e experiência de 2 anos na atividade
Responde diretamente para o Gerente administrativo
Financeiro 1
Gerente de Engenharia
Responsável pelo andamento do projeto executivo, alinhando as informações das
diversas especialidades envolvidas no projeto
Comunicação, liderança, gerenciamento de informações, experiência em elaboração de
planejamento, cumprimento de prazos e custos definidos
Toma decisões para manter o bom andamento do
projeto.
Responde diretamente para o Gerente do Projeto.
1
Auditor Sênior
Responsável por auditar os documentos do projeto e garantir a conformidade com o plano de qualidade
Experiência de 7 anos na área de auditoria
Autoridade de qualidade do projeto. Garante o cumprimento das especificações.
Responde diretamente para o Gerente do Projeto.
3
Projetistas Responsáveis pelo desenho técnico do
projeto
Conhecimento em softwares de engenharia (AutoCAD),
comprometimento, atendimento aos prazos
Respondem diretamente para o Gerente do Projeto
Executivo. 5
Engenheiros (elétrico,
mecânico, civil,
químico)
Responsáveis pelo atendimento às
especificações técnicas do projeto
Mínimo de 3 anos de experiência em projetos civis
Respondem diretamente para o Gerente de
Construção e Montagem.
3 de cada especialid
ade
Tabela 30 – Cargos, Funções, responsabilidades e autoridades
125
7.4 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES
Responsável
Atividade G
eren
te d
o P
roje
to
Dir
etor
Téc
nico
Ger
ente
de
supr
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Eng
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iros
(el
étri
co,
mec
ânic
o, c
ivil
e qu
ímic
o)
1.1 Mobilização da equipe do projeto
R C C C C C C C C C C C
1.2 Plano de Gerenciamento R A A A A A A A A
1.3 Auditorias A C C C C C C C C R C C
1.4 Encerramento R A A A A A A A A
2.1 Terraplanagem e Civil A C C R A A
2.2 Processo A C C R A A
2.3 Mecânica A C C R A A
2.4 Tubulação A C C R A A
2.5 Estrutura Metálica A C C R A A
2.6 Elétrica A C C R A A
2.7 Instrumentação e Automação
A C C R A A
3.1 Equipamentos Mecânicos A R C A
3.2 Equipamentos e Materiais Elétricos
A R C A
3.3 Equipamentos e Materiais de Instrumentação
A R C A
3.4 Materiais de Materiais de Tubulações
A R C A
3.5 Equipamentos Gerais A R C A
4.1 Serviços de Construção Civil
A R C A
4.2 Serviços de Montagem Mecânica
A R C A
4.3 Serviços de Montagem de Tubulações
A R C A
4.4 Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
A R C A
4.5 Serviços de Isolamento e Pintura
A R C A
5.1 Mobilização e Montagem do Canteiro de Obras
A R C A
5.2 Construção Civil A R C A
5.3 Montagem Mecânica A R C A
126
Responsável
Atividade
Ger
ente
do
Pro
jeto
Dir
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Téc
nico
Ger
ente
de
supr
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o)
5.4 Montagem de Tubulação A R C A
5.5 Montagem Elétrica e Instrumentação
A R C A
5.6 Isolamento e Pintura A R C A
5.7 Retirada de Equipamentos e materiais da Obra e Limpeza
A R C A
6.1 Comissionamento Mecânico e Lubrificação
A R C A
6.2 Comissionamento de Elétrica e Instrumentação
A R C A
6.3 Testes Operacionais A R C C
6.4 Treinamento de Operadores e Manutenção
A R C C
7.1 Testes de Capacidade dos Equipamentos
A R C C
7.2 Calibração de Instrumentos A R C C
7.3 Confirmação dos Parâmetros de Garantia
A R C C
7.4 Acompanhamento Operacional
A R C C
Tabela 31 – Matriz de responsabilidade
A – aprova R – responsável principal C – colaborador
7.5 DEFINIÇÕES DAS NECESSIDADES DE PESSOAL
Utilização dos Recursos Humanos recrutados pelas Indústrias Reunidas
PRESTO S.A:
127
7.5.1 Histograma na forma de tabela
2009Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Gerente de Projeto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 27Diretor Técnico 0,5 0,5 0,1 0,1 1 1 1 1 0,5 0,5 6,2Gerente de suprimento de serviços 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,2 0,2 16,4Gerente Administrativo Financeiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 27Assistente Administrativo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17Gerente de Construção e Montagem
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 15
Gerente de Suprimentos de equipamentos e materiais
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 16
Coordenador de Comissionamento e Testes de Equipamentos
1 1 1 3
Gerente de Engenharia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 27Projetista de instrumentação 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29Projetista de processos 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29Projetista mecânico 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29Projetista de tubulação 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29Projetista Civil 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 25Projetista elétrico 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29Engenheiro elétrico 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29Eletricista 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 27Engenheiro mecânico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 27Mecânico 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 28Técnico mecânico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 15Engenheiro civil 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 22Encarregado de construção civil 1 1 1 2 2 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1 1 24Encarregado de escavação 1 1 1 1 4Almoxarife 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 44Engenheiro Químico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 27Técnico em Química 1 1 1 1 4TOTAL 14,5 22,5 24,1 24,1 18 18 18 19 19 18 18 23 25,5 24,5 25,5 24,5 25,5 24,5 23,5 25,5 24,5 22,5 20,5 21,5 19,2 20,7 11,5 575,6
TOTALCATEGORIAS
Projeto2010 2011 2012
Tabela 33 – Histograma em forma de Tabela
128
7.5.2 Histograma de recursos na forma de gráfico de colunas empilhadas
0
5
10
15
20
25
30
Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
2009 2010 2011 2012
Re
curo
s H
um
ano
s
Figura 15 – Histograma em forma de colunas
129
7.6 CONFORMIDADES LEGAIS
A contratação de profissionais deve seguir a forma de contratação já existente
da Organização, baseada no registro dos colaboradores com base na CLT (Consolidação das
Leis do Trabalho – Decreto Lei 5.452 de 01/05/1943).
7.7 ALOCAÇÃO E DEMANDA DE RH
7.7.1 Contratação através de empresa de terceirização
A empresa terceirizada deve cumprir todas as exigências e obrigações de
contrato, quanto a legislação trabalhista, regras e padrões internos das Indústrias Reunidas
PRESTO S.A, embora a responsabilidade do fornecimento continue a ser da empresa
contratada diretamente pelas Indústrias Reunidas PRESTO S.A.
7.7.2 Contratação de pessoal
A contratação do pessoal necessário para o projeto será realizada através do
setor de RH da empresa e de acordo com os perfis desejados para cada cargo. Cada
funcionário contratado tem um formulário de descrição de cargo (vide template em anexo).
A substituição de pessoal, caso necessário, deve ser devidamente comunicada
ao setor de RH da empresa pelo Gerente de Projeto, para que todas as providências cabíveis
sejam tomadas.
7.7.3 Remuneração
A remuneração dos colaboradores envolvidos neste projeto varia de acordo
com o cargo do funcionário e é competitiva em relação às demais companhias do setor. Há
ainda benefícios extras como vale transporte, cesta básica, plano de saúde e odontológico,
dependendo do cargo ocupado pelo funcionário.
130
7.8 HORÁRIO, LOCAL DE TRABALHO E CAPACITAÇÕES / TREINAMENTOS
Existem diversos horários a serem controlados e considerados para este projeto
e foram relacionados abaixo. Também existirão compensações de feriados (pontes), que
totalizam 56 horas por ano. Sendo assim, o horário de saída fica estendido até 17:15 hs, de
02/01 a 30/11 de cada ano.
Trabalhos que gerem horas extras deverão ser previamente autorizados pelo
Gerente do Projeto.
TURNOS HORÁRIO
Administrativo 8:00 – 17:00
1º turno 6:00 – 14:00
2º turno 14:00 – 22:00
Tabela 34 – Horários de Trabalho
As Indústrias Reunidas PRESTO S.A conta com um plano de treinamento para
os seus empregados visando a maior especialização de todos, com o estabelecimento de
necessidades de treinamento e controle de todas as informações pelo departamento de
treinamento da empresa, baseado em seu escritório central, responsável pelo planejamento e
centralizador dos custos com os treinamentos realizados. Sendo assim, estes custos com
treinamentos a serem ministrados à equipe não foram contemplados no cronograma do projeto
devido à existência de um departamento responsável por esta atividade.
Há ainda a ser relacionado na questão de horários para a execução das
atividades, a questão do comprometimento de todos os funcionários envolvidos no projeto,
devido aos prazos para a entrega de propostas e necessidade de estudos mais profundos em
alguns itens.
7.9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E PREMIAÇÃO / RECONHECIMENTO
As Indústrias Reunidas PRESTO S.A já conta com uma política de avaliação
de desempenho de seus profissionais. Desta forma, realiza o acompanhamento do
desenvolvimento de cada profissional, através de informações fornecidas pelo seu superior
131
imediato e auto-avaliação feita pelo colaborador. Estas informações são centralizadas no
departamento de RH, que realiza a compilação destes dados obtidos e encaminha a diretoria
da empresa, que tem acesso a todas as informações. A periodicidade desta avaliação é
realizada semestralmente, havendo ainda uma avaliação final, com a apresentação da proposta
final e avaliação do desempenho da equipe durante todo o projeto, sendo desta forma um
meio de reconhecimento pelo trabalho executado por toda a equipe envolvida.
Há ainda um sistema de premiação definido pela Organização, baseado nas
metas estabelecidas no orçamento anual, que é contabilizado e pago no início do próximo ano.
Para os colaboradores oriundos do escritório central da organização que se encontram
alocados em obras em execução, há um método diferente de premiação, com a destinação de
uma porcentagem dos lucros obtidos a ser dividida pela equipe envolvida (Participação nos
Lucros e Resultados – PLR). Estas premiações não são válidas para terceiros.
7.9.1 Gestão de Competências
O desenvolvimento da equipe é algo que as Indústrias Reunidas PRESTO S.A
tem grande preocupação. Por isso, possui algumas maneiras de fazer seus funcionários e
chefes se conhecerem melhor e poderem trabalhar mais à fundo em suas deficiências e pontos
de melhoria.
A gestão de competências dos funcionários do projeto pode ser realizada de
algumas maneiras:
7.9.2 Sistemas de Gestão de si Mesmo
Incentivar a Equipe na busca do autoconhecimento através de reuniões em
datas a serem pré-definidas e de comum acordo.
Com a ajuda do RH da empresa, procura-se responder algumas perguntas
como: Como podemos nos conhecer? O que deveremos fazer para conseguir perceber como
somos ou como funcionamos? Quais são as formas de fazer isso de maneira mais precisa?
132
7.9.3 Sistemas de Gestão de Processos
O Sistema proposto quer buscar melhorias nos Sistemas de Qualidade e
Documentação, ou seja, elaborar medições das melhorias e também incentivar a participação
e novas idéias.
Novas idéias que contribuam para o sucesso do projeto serão premiadas.
7.9.4 Planos de trabalho
Deve-se estabelecer, em conjunto com a Área de Qualidade, os procedimentos
para organização do projeto. Estes procedimentos devem incluir:
• Procedimento de Controle • Procedimento de inspeção no desenvolvimento • Plano de Documentação
7.10 CRITÉRIOS DE LIBERAÇÃO DOS PRINCIPAIS RECURSOS HUMANOS
Gerente do Projeto
O Gerente do Projeto será liberado após a conclusão do projeto
Demais funcionários
O Gerente de Projeto e quem deve liberar ou não funcionário para outro contrato ou designar responsável para liberar ou não.
7.11 NORMAS ADMINISTRATIVAS
As Indústrias Reunidas PRESTO S.A tem sua gestão baseada nas normas
administrativas que abrangem todos os setores envolvidos em seu processo produtivo, com o
estabelecimento de regras para a execução das rotinas existentes dentro da organização, além
de estabelecer de forma clara todas as diretrizes as quais devem ser seguidas por todos os seus
colaboradores.
As normas administrativas abrangem itens, tais como:
• Assuntos gerais
133
• Recursos humanos
• Finanças
• Contabilidade
• Administração
• Suprimentos
• Produção
• Materiais / equipamentos
• Penalidades
7.11.1 Segurança e medicina do trabalho
Antes de exercer qualquer trabalho nas Indústrias Reunidas PRESTO S.A.,
todos os colaboradores e terceiros devem passar pelo treinamento de segurança e medicina do
trabalho, onde serão evidenciados pelo técnico de segurança do trabalho, os seguintes
aspectos:
• Liberação de trabalhos de terceiros - LTT
• Liberação de trabalhos perigosos - LTP
• Segurança e proteção do meio ambiente
• Equipamento de proteção individual - Guia de utilização de EPIS e uniformes
• Responsabilidades básicas sobre segurança, higiene e medicina do trabalho.
• Atendimento e primeiros socorros às vítimas de acidente
• Plano de atendimento à emergência
• Organização e limpeza.
• Cartão de segurança.
• Trabalho em altura.
• Trabalho em espaço confinado.
• Trabalho à quente
• Especificação técnica para serviços de movimentação de cargas com
guindastes
• Montagem e utilização de andaimes metálicos
• Manuseio interno e separação de resíduos sólidos gerados.
134
• Normas Regulamentadoras - Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978.
Não é necessária a presença de todos os colaboradores em todos os
treinamentos, mas sim todos os que tratam do assunto específico. O RH, com a ajuda de cada
superior, deve indicar aos seus funcionários todos os treinamentos que os mesmos devem
participar.
7.11.2 Integração:
Quando o prestador de serviço entrar pela primeira vez no local de trabalho, ele
deve assistir a uma palestra realizada pelo SEESMT, a qual terá validade de 24 (vinte e
quatro) meses.
Documentos necessários:
• Termo de Liberação dos gestores da área solicitante para inicio das atividades;
• Pedido ou contrato;
• Atestado de Saúde Ocupacional atualizado, de acordo com os critérios da NR-
7, de todos os trabalhadores envolvidos na atividade contratada;
• Cópia da Carteira de trabalho, nos campos de identificação, qualificação civil,
contrato de trabalho com a respectiva empresa e atualizações tanto de cargo
como salários, de todos os trabalhadores envolvidos na atividade contratada;
• Ficha de registro, de todos os trabalhadores envolvidos na atividade contratada;
• Ordens de Serviço Sobre Segurança e Medicina do Trabalho, conforme NR 01,
emitidas aos trabalhadores envolvidos na atividade contratada.
• Cópia autenticada do *Controle da Entrega e Utilização do Equipamento de
Proteção Individual.
7.11.3 Liberação de acesso:
A necessidade de liberação de acesso ocorre quando o prestador de serviço
participou da Palestra de Integração, estando esta dentro do prazo de 24 (vinte e quatro)
meses.
135
Documentos necessários:
• Termo de Liberação dos gestores da área solicitante para inicio das atividades;
• Pedido ou contrato;
• Cópia da Carteira de trabalho, nos campos de identificação, qualificação civil,
contrato de trabalho com a respectiva empresa e atualizações tanto de cargo
como salários, de todos os trabalhadores envolvidos na atividade contratada;
• Termo de Liberação dos gestores da área solicitante para inicio das atividades;
• Pedido ou contrato com a nova data de prorrogação;
• Ficha de registro, de todos os trabalhadores envolvidos na atividade contratada;
7.11.4 Renovação:
A Prorrogação de acesso ocorre quando o período inicialmente proposto na
integração ou liberação de acesso não foi suficiente para conclusão do serviço, sendo
necessário estender o prazo.
Para a prorrogação de acesso é necessária a anuência do Gerente de Projeto e
que as exigências das documentações estejam regularizadas.
Documentos necessários:
• Documentos que substituem os documentos vencidos;
• Ficha de registro, de todos os trabalhadores envolvidos na atividade contratada;
7.11.5 Alteração de funcionário de pedido:
A Alteração de pedido ocorre quando a empresa possuir um pedido ou um contrato e necessitará migrar empregado entre pedidos, sendo necessária para esta situação a anuência do Gerente de Projeto. A alteração de pedido poderá ocorrer também em situações de vencimento de documentos no período de vigência dos serviços.
Documentos necessários:
• Termo de Liberação dos gestores da área solicitante para inicio das atividades;
• Pedido ou contrato com a nova data de prorrogação;
136
7.12 CÓDIGO DE ÉTICA
As Indústrias Reunidas PRESTO S.A conta com um código de ética
disponibilizado a todos os funcionários quando da sua contratação, visando expor todos os
valores pregados pela empresa, demonstrando assim o comportamento esperado pela
organização a ser realizado por cada colaborador, visando atingir os resultados planejados de
forma correta, seguindo sempre os valores definidos como base para a execução das
atividades. Para informar aos colaboradores é feita a distribuição de uma cartilha com o
detalhamento dos itens a serem seguidos pela empresa na sua política de responsabilidade
social, certificada junto aos órgãos certificadores, além de realizado uma apresentação destes
itens quando da contratação do colaborador.
Por fim, o código de ética da organização pode ser resumido nos seguintes
objetivos:
- Tratar as práticas de comportamento a serem observadas no exercício das
atividades profissionais, quanto à integridade, à clareza de posições e ao decoro, e motivar o
respeito e a confiança entre os colaboradores e o público em geral.
137
8 GERENCIAMENTO DE COMUNICAÇÃO
8.1 INTRODUÇÃO
Este plano de comunicações do projeto tem como finalidade definir os
processos necessários que garantam a geração, coleta, distribuição, armazenamento,
recuperação e destinação final das informações sobre o projeto.
É aplicável a todas as partes interessadas, definindo as necessidades de
comunicação de cada membro ou stakeholders. Visa estabelecer os principais documentos que
irão formalizar toda a comunicação do projeto.
Outro objetivo deste plano é evitar que os problemas na comunicação possam
acarretar um produto final diferente do requerido.
O Gerente do Projeto será o responsável por implementar e garantir que este
plano seja seguido conforme seus itens abaixo, além gerenciar a transmissão das informações
referente ao projeto.
8.2 PLANO DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO
Analisando o conjunto de necessidades de informações dos envolvidos no
projeto e o tratamento a ser dado a estas informações, foi estabelecido um plano de
comunicação, com a definição dos principais meios para ser estabelecida a comunicação
destes documentos e a forma de circulação a ser realizada.
Stakeholders
Documento Mer
cado
com
prad
or
de p
apel
Ind.
Reu
nida
s P
RE
STO
S.A
.
ON
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Gov
erna
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Órg
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Am
bien
tais
Órg
ãos
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omun
icaç
ão
Declaração Preliminar do Escopo
E Fo - - - P - C -
Plano de Projeto E Fo - - - P C C C
Orçamento Inicial do E Re, Fo - - - P - - -
138
Stakeholders
Documento Mer
cado
com
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Ind.
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Departamento
EAP do Projeto E Pd - - - P - - -
Cronograma do Projeto E Re - - - P C,Ev C,Ev C
Orçamento dos Serviços– Entrega da Proposta
E Re, Pd,
Pr - - - P V - -
Indicadores Financeiros e de Desempenho
E Fo - - - P - - -
Relatório de Evolução das Atividades
M Re, Fo, Em, Pd
- C - - - - -
Atas de Reunião da Equipe Semanais
S Fo, Re - - - - - - -
Procedimentos Específicos E Re - - - - - C -
Ata de Reuniões Externas M Fo, Re - - - S - - -
Solicitação de Alteração de Escopo do Projeto
E Fo - - - - - - -
Relatório Final do Projeto E Re - - - - - C -
Relatório especifico sobre o assunto
- - M - M - M M M
Procedimentos (técnicos e de segurança) para a execução das
atividades - Ru - C, D - - - - -
Tabela 35 – Plano de Comunicação
LEGENDA
Períodos Responsabilidades Meios
M – Mensal D – Destinatário Fo – Formulário
S – Semanal E – Emissor Re – Relatório
Ev – Eventual P – Apóia Em – E-mail
D – Diário V – Valida Ru – Reunião
C – Conhecimento Pd – Planilha de dados
Pr – Projetos/ desenhos
Ex – Executa
139
8.3 FLUXO DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO
Figura 16 – Fluxo de Comunicação do Projeto
Gerente do
Projeto
Acionistas
Demais Gerentes
Gerente de Produção / Operação
Funcionários
Mercado Comprador de Papel
Indústria de Papel e Celulose
Comunicação padrão
Comunicação alternativa para agilização da comunicação, porém sempre com cópia e conhecimento do GP
140
8.4 MEIOS E EVENTOS DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO
Os meios de comunicação devem ser formais visando a documentação, a
transferência de informações e lições aprendidas. Os meios considerados como válidos no
projeto da Estação de Tratamento de Efluentes serão:
• Relatórios
• Formulários
• Memorandos
• Cartas
• Atas de reunião
• E-mails
• Autorizações
• Documentos e formulários disponibilizados pelos integrantes no local do
projeto
8.4.1 O Gerenciamento do Processo de Distribuição de Informação
Para o gerenciamento da distribuição de informações serão utilizadas três
ferramentas:
• Reuniões de trabalho, apresentações específicas ou outras técnicas de
comunicação adequadas
• Sistema de coleta e distribuição de informações
• Processo de Lições aprendidas
141
8.4.2 Eventos de Comunicação
a) Reuniões com ata registrada e acompanhamento
As reuniões formais serão realizadas às sextas-feiras com o objetivo de
acompanhar o progresso semanal das atividades e ajustar, se necessárias, as metas para a
próxima semana.
Reuniões Extraordinárias podem ser solicitadas através de um pedido formal
do gerente de projeto.
Solicitações de mudanças destas reuniões devem ser feitas por escrito com 24
horas de antecedência. Serão definidos os seguintes eventos de comunicação:
142
TIPO OBJETIVO PRODUTOS RESPON-SÁVEL FREQUÊNCIA PARTICIPANTES DURAÇÃO
Reunião de início de
projeto ou etapa
Iniciar o projeto Relatar o objetivo do projeto, informar aos envolvidos o escopo,
principais entregas, EAP, cronograma, custos em
grandes números. Ata de reunião com lista de presença requerida
Gerente do Projeto No início do projeto
Todos os envolvidos no time do projeto
3 horas
Reunião do Comitê de Gestão de Mudanças1
Garantir o cumprimento do plano do projeto, sendo o processo principal de aprovação das solicitações de mudança
apresentadas no sistema de controle integrado de mudanças
Avaliação dos indicadores do projeto
Gerente do Projeto Semanal Gerente do projeto, Responsável pelo
plano de gerenciamento de
tempo, Responsável pelo tempo do
gerenciamento do custo e Responsáveis
técnicos das atividades em
andamento
2 horas
Reunião de avaliação da
equipe
Avaliar o desempenho do time do projeto, conforme previsto no
plano de gerenciamento de recursos humanos.
A ata de reunião conterá a avaliação periódica ou final da
equipe. Os resultados de desempenho, inclusive do gerente
de projetos, será enviado ao departamento de recursos
humanos.
Registro de avaliação do desempenho do time do
projeto, incluindo gerente.
Servirão para atualizar as bases de capacitação dos
recursos humanos da empresa.
Gerente do Projeto Uma após 3 meses do início
do projeto e outra no final do
mesmo.
Extraordina-riamente será realizada uma
reunião sempre que ocorra o
desligamento de algum integrante
do time
Profissional do departamento de
recursos humanos e integrantes do time do
projeto individualmente
1 hora
143
TIPO OBJETIVO PRODUTOS RESPON-SÁVEL FREQUÊNCIA PARTICIPANTES DURAÇÃO
Reunião de Avaliação de Fornecedores
Avaliar antecipadamente potenciais problemas relativos a
fornecedores entregas de suprimentos segundo plano de gerenciamento de suprimentos
Analise de desempenho de fornecedores
Avaliação de pontos fortes e fracos para
classificação futura em outras aquisições
Gerente de suprimentos
Mensal Gerente de suprimentos,
Responsável pelo tempo de
gerenciamento do tempo e
comunicações, responsável pelo
plano de gerenciamento de custos e quando
necessário fornecedor convidado a prestar
esclarecimentos
1 hora
Reunião de Avaliação dos Planos do Projeto
Avaliar a efetividade dos planos de gerenciamento do projeto,
verificando se o que está estabelecido como regra no plano está sendo cumprido e se o plano
necessita de atualização
Avaliação dos cumprimentos de linha de
base, validação dos processos de
gerenciamento
Responsável pelo plano de gerencia-
mento das comunicações
Mensal Responsável pelo plano de
gerenciamento das comunicações, líderes de equipe e gerente do
projeto
1 hora
Reunião de Encerramento
do Projeto
Apresentar os resultados obtidos no projeto, discutir os sucessos e
os problemas ocorridos de modo a fornecer base para novos projetos
Atualização das bases de conhecimento, sugestões de mudança, melhoria de
processos e planos de capacitação
Gerente do projeto Ao fim do projeto
Todos participantes do time do projeto e Gerente de projetos
4 horas
Tabela 36 - Eventos de Comunicação
144
b) Atas de Reunião
Todas as reuniões descritas na tabela acima devem apresentar ata de reunião
conforme template abaixo. Depois de terminada, a ata deve ser enviada por email a todos os
envolvidos na reunião, tendo estado eles presentes ou não.
� MODELO DE ATA DE REUNIÃO
IND. REUNIDAS PRESTO S.A.
ATA DE REUNIÃO Data:
dia/mês/ano
Projeto: Folha: /
Local Reunião: Emitente:
Assunto:
Participantes Empresa Visto
Distribuição:
Item Ação Prazo
145
c) Desempenho do Projeto
O andamento do projeto deve ser acompanhado de perto pelo Gerente do
Projeto e por todos os envolvidos (direta e indiretamente). Mensalmente, o Gerente do Projeto
deverá expedir o Relatório de Desempenho do Projeto (vide anexo a seguir). Nele deve ser
informado o andamento do mesmo, bem como todas as atividades que foram realizadas e
pendentes desde o último relatório. Todos os itens que devem ser informados estão no
relatório abaixo.
� MODELO DE ATA RELATÓRIO DE DESEMPENHO
IND. REUNIDAS PRESTO
S.A.
RELATÓRIO DE DESEMPENHO DO PROJETO
Data:
dia/mês/ano
Projeto:
Elaborado por: Versão:
Aprovado por: Data de aprovação:
Identificação do Relatório
Data de emissão:
Período de verificação:
I. Atividades realizadas desde o último relatório
<Incluir nome da atividade como previsto pela EAP (disponível na rede da empresa na pasta PROJETOS EM EXECUÇÃO, dentro de PROJETOS. O acesso a essa pasta é restrito)>
II. Atividades Pendentes
<Atividades que deveriam ter sido concluídas e não foram. Se a atividade estiver atrasada, mencionar desde quando. Mencionar sempre que houver uma atividade de replanejamento (não programada pelo
Plano de Gerenciamento do Projeto).>
III. Pontos de atenção
<Questões que devem ter atenção no projeto. Lista dos pontos de atenção e um breve parágrafo explicativo.>
IV. Próximas atividades
<Atividades que estarão em foco no próximo período de acompanhamento do projeto.>
146
IND. REUNIDAS PRESTO
S.A.
RELATÓRIO DE DESEMPENHO DO PROJETO
Data:
dia/mês/ano
V. Posicionamento em relação ao cronograma planejado
<Inserir o Gráfico de Gantt do Plano do Projeto em MS Project com o avanço físico até o momento.>
VI. Razões dos desvios
<Lançar motivação para desvios em relação ao programado e as ações corretivas que serão implementadas. Inserir nome e descrição do desvio.>
VII. Ações corretivas
O quê Por quê Quem Quando Onde Como
VIII. Análise de Valor Agregado
COTR =
CRTR =
COTA =
IDP = COTR/COTA =
IDC = COTR/CRTR =
IX. Comentários pertinentes
<Inserir algum comentário que não tenha sido discriminado pelo relatório.>
Assinatura do responsável:
147
d) Gerenciamento dos Processos de Lições Aprendidas
Para este processo deverão ser preenchidos os formulários de lições aprendidas
(vide anexo a seguir). No fim de cada fase do projeto sessões de lições aprendidas deverão ser
conduzidas.
IND. REUNIDAS PRESTO S.A.
LIÇÕES APRENDIDAS
Data:
dia/mes/ano
Projeto:
Responsável pelo Relatório:
Nome da Lição:
Fase do Projeto:
( ) Iniciação ( ) Planejamento ( ) Execução ( ) Controle ( ) Encerramento
Especifique o Processo de Gerenciamento de Projeto em Uso
Especifique a Prática, Ferramenta ou Técnica em Uso
Qual a Ação Desenvolvida?
Qual o Resultado?
Qual Seria um Resultado mais adequado?
O que Teria criado este Melhor Resultado?
Qual Foi a Lição Aprendida?
Como Alguém Pode identificar essa situação novamente no Futuro?
Qual o comportamento Recomendado para o Futuro?
Onde este Conhecimento pode ser Utilizado?
Quem poderá ser Informado sobre esta Lição?
( )Executivos ( )Gerentes Projeto ( )Equipe ( )Outros:_____________
148
IND. REUNIDAS PRESTO S.A.
LIÇÕES APRENDIDAS
Data:
dia/mes/ano
Como Poderá esta Lição ser Disseminada?
( )Email ( )Intranet ( )Biblioteca ( )Outros:_____________
Cite os 3 itens que mais contribuíram para o sucesso do projeto na sua opinião
1.
2.
3.
Cite os 3 itens que mais contribuíram para o fracasso do projeto na sua opinião
1.
2.
3.
Cite os principais obstáculos encontrados durante o projeto
149
Formulário de Descrição de Cargo
IND. REUNIDAS PRESTO S.A.
Descrição de Cargo para
_____________________________
Data:
dia/mes/ano
Divisão/Departamento
Local
Cargo
Gerente: Cargo
Nível/Graduação Tipo de emprego:
Horário integral
Meio-expediente
Fornecedor
Estagiário
Horas________ / semana
Isento
Não isento
Descrição Geral
<Descrever sucintamente o cargo em questão, apontando também responsabilidades da função.>
Requisitos de experiência profissional
<Descrever os pré-requisitos necessários para preenchimento do cargo em questão.>
Requisitos educacionais
<Descrever necessidades específicas para realização da função.>
REVISADO POR Cargo
APROVADO POR Cargo
DATA DE PUBLICAÇÃO
DATA DE CONTRATAÇÃO
150
8.4.3 Gerenciamento dos Registros do Projeto
Todos os registros, manuais, relatórios e qualquer outro tipo de informação
gerada para a comunicação do projeto serão arquivados de duas formas distintas.
Aqueles que por ventura possam ser arquivados de forma eletrônica deverão
ser organizados em pastas em diretório compartilhado pela equipe do projeto.
Os manuais e documentos que não possam ser convertidos eletronicamente
deverão ser registrados, indexados e arquivados em armários e outras estruturas de apoio
convencionais. A administração e controle destes documentos ficarão a cargo de cada
comissão.
8.4.4 Gerenciamento das Partes Interessadas
De acordo com o Guia PMBOK®, “O gerenciamento das partes interessadas se
refere a gerenciar as comunicações para satisfazer as necessidades das partes interessadas no
projeto e resolver problemas com elas”.
Portanto, o correto e constante gerenciamento das partes interessadas:
• aumenta a probabilidade de o projeto fracassar ou ter problemas devido a itens não
resolvidos das partes interessadas,
• aumenta a capacidade das pessoas trabalharem sinergicamente,
• limita interrupções durante o projeto.
Sendo assim, quanto mais rápida for a comunicação entre as partes interessadas
e os setores responsáveis por sanar a falha ou deficiência levantada menores serão os
impactos negativos desta deficiência no projeto.
Conforme problemas apareçam durante o projeto, o Gerente do Projeto deve
abordar e resolver estes problemas juntamente com as partes interessadas aplicáveis.
Os métodos de comunicação identificados para cada parte interessada e que
devem ser utilizados durante o projeto estão descritos a seguir.
151
• Reuniões presenciais � são meios altamente eficazes de comunicação para a
resolução de problemas com as partes interessadas. Quando as reuniões presenciais
não podem ocorrer (projetos internacionais, etc), telefonemas, foneconferências,
emails e outras ferramentas eletrônicas são muito úteis para trocar informações e
estabelecer contatos.
• Registros de problemas � úteis na documentação e monitoramento da resolução
de um problema. De acordo com o Guia PMBOK®, “em geral os problemas não
chegam a ter a importância de um projeto ou atividade, mas normalmente são
abordados para manter bons relacionamentos construtivos de trabalho entre as
várias partes interessadas, inclusive os membros da equipe”. Ou seja, um problema
é declarado e esclarecido para que possa ser resolvido da melhor maneira possível.
O anexo a seguir deve ser preenchido. É designado um responsável pela resolução
do mesmo e uma data alvo para seu cumprimento. Problemas não resolvidos
podem vir a se tornar uma importante fonte de conflitos e atrasos no projeto.
Conforme os requisitos das partes interessadas forem identificados e
resolvidos, o formulário de registro de problemas documentará as questões abordadas. Estas
questões podem ter diversas naturezas: solicitações de mudança e ações corretivas aprovadas,
atualizações de ativos de processos organizacionais e do plano de projeto.
152
IND. REUNIDAS PRESTO S.A.
FORMULÁRIO DE REGISTRO DE PROBLEMA
Data:
dia/mes/ano
Registro de Problemas:
Nome do Projeto:
Gerente do Projeto:
Sumário Descrição Resolução
ID Data do Problema
Quem Levantou
Status Descrição Prioridade Impacto Ação Responsável Resultado Esperado
Data prevista da solução
Implementado em
153
9 GERENCIAMENTO DE RISCOS
9.1 OBJETIVO
O Plano de Gerenciamento de riscos tem como objetivos:
• Identificar e analisar os efeitos das incertezas do projeto;
• Mapeamento eficiente de todos os riscos;
• Qualificação dos riscos;
• Preparação de plano de respostas aos riscos.
9.2 PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
9.2.1 Identificação dos riscos
Neste processo será feita a análise dos problemas potenciais
identificados, visando analisar a informação registrada.
Todas estas informações básicas dos riscos estarão sendo registradas no
formulário de controle de riscos, conforme Tabela 37. O Gerente de Projeto é o
responsável pela inclusão destas informações no registro de riscos após a verificação
para assegurar que riscos duplicados não sejam registrados. O registro de riscos é
atualizado durante a execução do projeto e deve ficar arquivado no sistema de
informações e arquivo da empresa. Somente o Gerente do Projeto pode incluir novos
riscos, atualizar os existentes e fechá-los no registro de riscos.
154
FORMULÁRIO DE CONTROLE DE RISCOS
Descrição do Plano de Plano deRisco Mitigação Contingência Responsável
Atraso na execução dos projetos Executivos
Viabilizar recursos para contratação externa
Mapear todas as empresasa de Engenharia
que tem expertise para confecção de qualquer dos
Projetos executivos previstos
Gerente do Projeto/Diretor
Técnico
Atraso na Preparação da RFP para compra de equipamentos
Mostrar importância de cumprimento dos prazos na
confecção das RFP´s para os Engenheiros Civis, Eletricistas
e Mecânicos envolvidos
Identificar na equipe de Engenharia da Indústrias Reunidas PRESTO S.A. ,
de forma prévia, Engenheiros capacitados
para confecção das RFP´s
Gerente do Projeto/Gerente de
Engenharia
Nenhum fornecedor homologado se interessar em fornecer equipamentos
Iniciar as compras dentro do cronograma
Mapear outros fornecedores de
equipamentos para o projeto, mesmo que não
sejam cadastrados
Gerente do Projeto/Gerente de
Suprimentos
Atraso na aquisição de equipamentosIniciar as compras dentro do
cronograma
Comprar pelos contratos atuais e negociar prazos
menores
Gerente do Projeto/Gerente de
Suprimentos
Atraso na Entrega de equipamentosIniciar Negociação com fornecedores dentro do
cronograma
Providenciar transporte próprio para entrega dos
equipamentos
Diretor Técnico/Gerente de Suiprimentos
Avaria do equipamento durante o transporte rodoviário
do porto para a fábrica serárealizado por uma empresaespecializada nesse tipo detransporte.
Resguardar essa ocorrência em contrato com prazo de reposição
definido
Diretor Técnico/Gerente de Suiprimentos
Atraso na Preparação da RFP para compra fornecedores de serviços
Mostrar importância de cumprimento dos prazos na
confecção das RFP´s para os Engenheiros Civis, Eletricistas
e Mecânicos envolvidos
Identificar na equipe de Engenharia da Indústrias Reunidas PRESTO S.A. ,
de forma prévia, Engenheiros capacitados
para confecção das RFP´s
Gerente do Projeto/Gerente de
Engenharia
Nenhum fornecedor de serviços homologados se interessar em
fornecer equipamentos
Iniciar as contratações dentro do cronograma
Mapear outros fornecedores deserviços
para o projeto, mesmo que não sejam cadastrados
Gerente do Projeto
Atraso na contratação dos serviçosIniciar as contratações dentro
do cronograma
contratar pelos contratos atuais e negociar prazos
menoresGerente do Projeto
Atraso na MobilizaçãoRealizar reuniões com
contratados para eliminar problemas na mobilização
Substituição de Pessoal Gerente do Projeto
Atraso na Construção CivilMotivar a
participação/comprometimento
Mapear outras empresas aptas em fazerem as
Obras Civis
Gerente de Construção
Formulário de Controle de Riscos
Tabela 37 – Formulário de Controle de Riscos
155
Ocorrência de Chuvas
Iniciar as obras Civis conforme cronograma, visto que foi
prevista em período de baixa chuva
Contratar tendas para colocação no local de
trabalho
Gerente de Construção
Atraso na Montagem mecânicaIniciar as montagens mecânicas conforme
cronograma
Buscar outra opção de mão de obra externa
Gerente de Construção
Ocorrência de Chuvas
Iniciar as obras de Montagem Mecânica conforme
cronograma, visto que foi prevista em período de baixa
chuva
Contratar Tendas para colocação no local de
trabalho
Gerente de Construção
Atraso na Montagem das TubulaçõesIniciar as montagens das
Tubulações conforme cronograma
Buscar outra opção de mão de obra externa
Gerente de Construção
Ocorrência de Chuvas
Iniciar as obras de Montagem das Tubulações conforme cronograma, visto que foi
prevista em período de baixa chuva
Contratar Tendas para colocação no local de
trabalho
Gerente de Construção
Atraso na Montagem Elétrica e Instrumentação
Iniciar Montagem Elétrica e Instrumentação conforme
cronograma
Buscar outra opção de mão de obra externa
Gerente de Construção
Atraso no Isolamento e PinturaIniciar trabalhos de isolamento e Pintura conforme cronograma
Buscar outra opção de mão de obra externa
Gerente de Construção
Atraso na Desmobilização de Materiais e Equipamentos da Obra e Limpeza
Realizar reuniões para entender o problema
Indústrias reunidas PRESTO S.A. fazer a
desmobilização e cobrar da Empresa Contratada
conforme contrato
Gerente do Projeto e Gerente de Construção
Atraso no Comissionamento e Testes dos equipamentos
Conscientizar profissionais da Indústrias reunidas PRESTO
S.A. sobre a importância dessa Etapa para o projeto
mapear outros fornecedores e
profissionais que possam realizar este serviço
Gerente do Projeto
Embargo ambiental da Obra
Prepara Plano de aprovação de Plano Ambiental da Obra nos órgãos ambientais federais,
estaduais e municipais
Contratar empresa especializada na realização
de planos Ambientais
Diretor Técnico/Gerente
de Projetos
Saida de membros da Equipe de Projeto
Viabilizar recursos para contratação externa
Mapear profissionais ou empresas capazes de participarem do Projeto
Gerente do Projeto
Tabela 37 – Formulário de Controle de Riscos
156
O mapeamento dos riscos foi feito em reuniões especificas para este fim,
conduzidas pelo Gerente de Projeto e utilizando técnicas de Brainstorm.
Todas as informações que foram consideradas necessárias para gerenciar
e controlar os riscos identificados pelos participantes do grupo do projeto estão
devidamente registradas no Formulário de Controle de Riscos, conforme Tabela 37.
Em seguida foi preparado o Risk Breakdown Structure (RBS)
organizando de forma estruturada os riscos identificados do projeto, levando em conta
os Riscos Internos, Externos, Técnicos e Legais.
157
Risk Breakdown Structure (RBS)
Figura 17 – Risk Breakdown Structure
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÃO DE EFLUENTES - INDÚSTRIAS REUNIDAS PRESTO S.A.
RiscosEXTERNOS
Mercado Financeiros
RiscosLEGAIS
FornecedoresMeio Ambiente
Fornecedores de serviços
Fornecedores de
Licenças Ambientais
Alvarás de Funcionamento
Registro CREA
Documentos de Segurança
PPRAPCMAT
1
RiscosTÉCNICOS
Atraso Proj.
Atraso RFP´s
Atraso Aquisições
Atrasos na Construção
Tubulações Mecânica
1
Elétrica Isolamento
Pintura Comissionam. Desmobilizaç.
RiscosINTERNOS
Saida de Pessoal
Falta de recursos
158
A ocorrência de riscos não previstos inicialmente no projeto, bem como
qualquer alteração ocorrida na WBS ou nos riscos anteriormente identificados deve
disparar a revisão de todo este ciclo de planejamento novamente, com a respectiva
atualização de todos os planos, conforme Fluxograma apresentado na Figura 18:
Figura 18 – Fluxograma de Ocorrência de Risco
ATUALIZAR A IDENTIFICAÇÃO DOS
RISCOS
INÍCIO
ATUALIZAR A ANÁLISE DOS RISCOS ANTERIORES
ATUALIZAR A ANÁLISE DOS NOVOS RISCOS
ATUALIZAR A ESTRATÉGIAS DE
RESPOSTAS AOS RISCOS
REVER E ATUALIZAR PLANOS PERTINENTES
FIM
159
9.2.2 Análise qualitativa e quantitativa
9.2.2.1 Análise qualitativa:
Serão realizadas no processo de gerenciamento de riscos análises
qualitativas em todos os riscos para estimar a probabilidade de ocorrência de um evento
de risco e o impacto potencial no projeto. Os passos para as análises qualitativas são os
seguintes:
Estimativa da probabilidade: O Gerente do Projeto e a equipe de
trabalho realizaram a estimativa das probabilidades da ocorrência do risco de acordo
com a seguinte definição:
a
REFERENCIALPROBABILIDADE DE
OCORRÊNCIA
Grande Chance de Ocorrer
0,95
Provavelmente ocorrerá 0,75
Igual Chance de Ocorrer ou Não
0,50
Baixa Chance de Ocorrer
0,25
Pouca Chance de Ocorrer
0,10
Tabela 38 – Referencial de Probabilidade
Avaliação do impacto: Assumindo a ocorrência do risco, o impacto de
cada risco é então avaliado da seguinte forma:
GRAU DE IMPACTO PESO
Muito Grande 5
Grande 4
Moderado 3
Pequeno 2
Muito pequeno 1
Tabela 39 – Pesos para o Grau de Impacto
160
Matriz de Priorização : A priorização dos Riscos leva em conta os
valores oriundos da Matriz Probabilidade x Impacto, onde tiramos os valores a serem
usados para definição da priorização dos Riscos mapeados.
Probabilidade
0,95 0,95 1,9 2,85 3,8 4,75
0,75 0,75 1,5 2,25 3 3,75
0,50 0,5 1 1,5 2 2,5
0,25 0,25 0,5 0,75 1 1,25
0,10 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
1,0 2,0 3,0 4,0 5,0
Impactos
Definição da Pontuação para cada Risco Mapeado
Tabela 40 – Pontuação de Riscos
9.2.2.2 Priorização dos Riscos:
Os riscos são priorizados seguindo o critério a seguir:
• BAIXO RISCO: 0,10 à 0,75
• MÉDIO RISCO: 0,95 á 1,90
• ALTO RISCO: 2,00 à 4,75
A Tabela a seguir apresenta os riscos já priorizados:
161
Descrição do Risco
Atraso na execução dos projetos Executivos
0,25 2 BAIXO RISCO
Atraso na Preparação da RFP para compra de equipamentos
0,10 1 BAIXO RISCO
Nenhum fornecedor homologado se interessar em fornecer equipamentos
0,5 2 MÉDIO RISCO
Atraso na aquisição de equipamentos 0,25 2 BAIXO RISCO
Atraso na Entrega de equipamentos 0,75 3 ALTO RISCO
Avaria do equipamento durante o transporte rodoviário
0,95 4 ALTO RISCO
Atraso na Preparação da RFP para compra fornecedores de serviços
0,10 1 BAIXO RISCO
Nenhum fornecedor de serviços homologados se interessar em
fornecer equipamentos0,50 2 MÉDIO RISCO
Atraso na contratação dos serviços 0,25 2 BAIXO RISCO
Atraso na Mobilização 0,10 2 BAIXO RISCO
Atraso na Construção Civil 0,25 2 BAIXO RISCO
Priorização dos Riscos
Probabilidade Impacto Priorização
162
Ocorrência de Chuvas 0,25 3 BAIXO RISCO
Atraso na Montagem mecânica 0,25 2 BAIXO RISCO
Ocorrência de Chuvas 0,25 3 BAIXO RISCO
Atraso na Montagem das Tubulações 0,25 2 BAIXO RISCO
Ocorrência de Chuvas 0,25 3 BAIXO RISCO
Atraso na Montagem Elétrica e Instrumentação
0,25 2 BAIXO RISCO
Atraso no Isolamento e Pintura 0,25 2 BAIXO RISCO
Atraso na Desmobilização de Materiais e Equipamentos da Obra e Limpeza
0,10 1 BAIXO RISCO
Atraso no Comissionamento e Testes dos equipamentos
0,75 3 ALTO RISCO
Embargo ambiental da Obra 0,75 3 ALTO RISCO
Saida de membros da Equipe de Projeto
0,10 3 BAIXO RISCO
Tabela 41 – Tabela de Priorização dos Riscos
163
9.3 PLANEJAMENTO DE RESPOSTAS
Para o gerenciamento de forma efetiva, os riscos devem ter ações que
atuem visando reduzir as probabilidades e dos impactos dos riscos, caso ações
compromissadas venham a ser executadas.
Todos os riscos identificados serão analisados pelos responsáveis para
estabelecimento de uma estratégia adequada. O objetivo é minimizar os efeitos do risco
a um nível tal que o risco possa ser controlado e gerenciado para garantir que os
objetivos do projeto sejam alcançados.
Na preparação da estratégia, o responsável pelo risco deve analisar e
investigar potenciais riscos secundários que possam resultar desta estratégia. A
estratégia de resposta deve também abordar a efetividade do custo das ações em relação
ao impacto do risco.
A tática aplicada pelo responsável do risco vai depender das
circunstâncias do risco e sua análise. Porém a estratégia em geral é a seguinte:
Redução de risco: Reduzir a probabilidade ou o impacto do risco a um
nível considerado aceitável.
Monitorar o risco: O impacto previsto pode ser considerado aceitável
considerando-se o custo de mitigação. Neste caso a estratégia será monitorar o risco e só
tomar ação se o impacto previsto se tornar inaceitável.
Proteção do risco: A adoção de medidas paralelas que irão reduzir o
impacto na ocorrência do risco.
Transferência do risco: Medidas que irão transferir o impacto do risco
para outras áreas, ou empresas no caso, onde as conseqüências são consideradas
aceitáveis e que podem vir a ser monitoradas, com possibilidade de correção.
9.4 MONITORAMENTO E CONTROLE DOS RISCOS
Estas atividades, no decorrer do projeto, farão parte das atividades diárias
do time do projeto, onde a estratégia de resposta aos riscos será incorporada ao plano do
projeto como novas atividades ou revisando as atividades existentes.
164
Após a aceitação da definição do risco, o gerente de projeto organizará
sessões mensais de revisão dos riscos, levando em conta a evolução do projeto, as ações
de resposta aos riscos e as circunstâncias do projeto. Caso sejam realizadas mudanças
nas ações dos riscos, estimativa de probabilidade e impacto, o gerente de projeto
realizará a revisão no registro de riscos. O Gerente do Projeto deve assegurar que cada
risco tenha sido reavaliado, que cada responsável do risco e responsável por ação tenha
atualizado a situação das ações sob sua responsabilidade.
9.5 FECHAMENTO DE RISCOS
Após a determinação da não consideração de uma ameaça em um risco, o
responsável pelo risco em conjunto com o gerente do projeto devem recomendar o
fechamento do risco. O risco só será fechado se o grupo envolvido no projeto concordar
com esta recomendação. Uma vez aceito o fechamento, o gerente do projeto mudará o
status no registro de riscos de aberto para fechado e registrará as razões do fechamento
nos formulários de controle de riscos e ações de risco.
165
10 GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES
10.1 OBJETIVO
O Plano de Aquisições tem como objetivo definir a metodologia e
procedimentos a serem adotados para as atividades de aquisição de bens e serviços, de
forma a garantir as necessidades do escopo do Projeto, focando nos seguintes pontos
apresentados no Fluxo a seguir:
Figura 19 – Fluxo de aquisições
Gerenciamento das aquisições do Projeto
Planejar Compras e Aquisições
Solicitar Respostas de Fornecedores
Administração de Contratos
Selecionar Fornecedores
Selecionar Respostas de Fornecedores
Planejar Contratações
Encerramento do contrato
166
10.2 DEFINIÇÕES
RFI – Request of Information: Solicitação de Informação:
Informações sobre o fornecedor e sua idoneidade;
RFP – Request for Proposal: Solicitação de Proposta: Informações
sobre o produto ou serviço (parte técnica);
Solicitação de Orçamento: Proposta Comercial, valores, condições de
pagamento, custo da estrutura que será usada no Projeto;
Contrato por Preço Fixo: A contratada é remunerada pelo fornecimento
completo de um conjunto de bens e serviços, a um custo definido e num prazo
determinado.
10.3 PLANEJAR COMPRAS E AQUISIÇÕES
Este item vai descrever como o processo de aquisição e compra será
gerenciado, incluindo o tipo do contrato a ser usado, participação do Departamento de
Compras da Indústrias Reunidas PRESTO S.A., preparação de especificações técnicas e
RFP e controle do mapa de aquisições do Projeto.
10.4 TIPO DE CONTRATO
O contrato a ser feito com fornecedores (materiais/equipamentos e
serviços) será aquele baseado em menor preço global, com remuneração pelo
fornecimento completo em prazo determinado (Contrato com Preço Fixo).
10.5 PARTICIPAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE COMPRAS
As atividades de Suprimento de materiais e equipamentos serão
executadas conforme os procedimentos e práticas do Departamento de Compras da
Indústrias Reunidas PRESTO S.A, sendo esse Departamento o responsável por todas as
167
compras de materiais e equipamentos para o projeto. As atividades de Suprimento de
serviços serão de responsabilidade do Gerente de Projetos.
10.5.1 Preparação de Especificações Técnicas e RFP
A Responsabilidade pela preparação das Especificações Técnicas e
RFP´s para envio a fornecedores está apresentada na Tabela 42:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA E RFP RESPONSÁVEL
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos Mecânicos
Engenheiro Mecânico; Gerente de Engenharia
Preparação de RFP para equipamentos Mecânicos
Engenheiro Mecânico
Preparação de RFP para equipamentos Mecânicos
Engenheiro Mecânico
Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos Elétricos
Engenheiro Eletricista; Gerente de Engenharia
Preparação de RFP para equipamentos Elétricos Engenheiro Eletricista
Preparação de Especificação Técnica de Equipamentos de Instrumentação
Engenheiro Eletricista; Gerente de Engenharia
Preparação de RFP para equipamentos de Instrumentação
Engenheiro Eletricista
Preparação de Especificação Técnica das Tubulações
Engenheiro Mecânico; Gerente de Engenharia
Preparação de RFP para Tubulações Engenheiro Mecânico
Preparação de Especificação de Equipamentos Gerais
Engenheiro Eletricista; Engenheiro Mecânico; Gerente de Engenharia
Preparação de RFP para Equipamentos Gerais Engenheiro Eletricista; Engenheiro Mecânico
168
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA E RFP RESPONSÁVEL
SERVIÇOS
Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Construção Civil
Engenheiro Civil; Gerente de Construção
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Construção Civil Engenheiro Civil
Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Engenheiro Eletricista; Gerente de Construção
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Engenheiro Eletricista Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem de Tubulações
Engenheiro Mecânico; Gerente de Construção
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem de Tubulações Engenheiro Mecânico Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Isolamento e Pintura
Engenheiro Mecânico; Gerente de Construção
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Isolamento e Pintura Engenheiro Mecânico Preparação da Especificação Técnica dos Serviços de Montagem Mecânica
Engenheiro Mecânico; Gerente de Construção
Preparação da RFP para Contratação dos Serviços de Montagem Mecânica
Engenheiro Mecânico
Tabela 42: Responsáveis por preparar Especificações Técnicas e RFP´s para materiais, equipamentos e Serviços
169
10.5.2 Mapa de Aquisições do Projeto
A Tabela 43 apresenta o mapa de aquisição utilizado no Projeto,
contendo a especificação de aquisição de equipamentos, materiais e Serviços.
ATIVIDADE DESCRIÇÃO
DATA DE ASSINATURA
DO CONTRATO
DURAÇÃO DO
CONTRATO (DIAS)
TIPO DO CONTRATO
Aquisição de Equipamentos Mecânicos
Todo Equipamento mecânico será adquirido pelo Departamento de Compras da Indústrias Reunidas PRESTO S.A.. O Departamento de Engenharia será o responsável pela elaboração da especificação técnica e da RFP. Ambos os documentos deverão ser encaminhados ao Departamento de Compras para envio aos possíveis fornecedores já cadastrados na Empresa.
15/7/2010 90 PREÇO FIXO
Aquisição de Equipamentos e Materiais Elétricos
Todo Equipamentos e Materiais Elétricos será adquirido pelo Departamento de Compras da Indústrias Reunidas PRESTO S.A.. O Departamento de Engenharia será o responsável pela elaboração da especificação técnica e da RFP. Ambos os documentos deverão ser encaminhados ao Departamento de Compras para envio aos possíveis fornecedores já cadastrados na Empresa.
8/7/2010 45 PREÇO FIXO
Aquisição de Equipamentos e Materiais de Instrumentação
Todo Equipamento e Materiais de Instrumentação será adquirido pelo Departamento de Compras da Indústrias Reunidas PRESTO S.A.. O Departamento de Engenharia será o responsável pela elaboração da especificação técnica e da RFP. Ambos os documentos deverão ser
1/7/2010 30 PREÇO FIXO
170
ATIVIDADE DESCRIÇÃO
DATA DE ASSINATURA
DO CONTRATO
DURAÇÃO DO
CONTRATO (DIAS)
TIPO DO CONTRATO
encaminhados ao Departamento de Compras para envio aos possíveis fornecedores já cadastrados na Empresa.
Aquisição de Materiais de Tubulações
Todo Equipamento e Materiais de Tubulações será adquirido pelo Departamento de Compras da Indústrias Reunidas PRESTO S.A.. O Departamento de Engenharia será o responsável pela elaboração da especificação técnica e da RFP. Ambos os documentos deverão ser encaminhados ao Departamento de Compras para envio aos possíveis fornecedores já cadastrados na Empresa.
3/6/2010 60 PREÇO FIXO
ATIVIDADE DESCRIÇÃO
DATA DE ASSINATURA
DO CONTRATO
DURAÇÃO DO
CONTRATO (DIAS)
TIPO DO CONTRATO
Aquisição de Serviços de Construção Civil
O Gerente de Projeto será o responsável pela contratação de todos os Fornecedores de Serviços de Construção Civil. O Departamento de Construções da Indústrias Reunidas PRESTO S.A. deverá entregar, conforme prazos acertados no cronograma do projeto, todas as especificações e RFP´s prontas para envio aos Fornecedores cadastrados na Empresa. Após a análise das propostas recebidas o gerente de projeto deverá apresentar ao Diretor Técnico para aprovação da Empresa Fornecedora que prestará o serviço. A Assessoria Jurídica da Indústrias Reunidas PRESTO S.A será responsável por elaborar o contrato para contratação.
24/11/2010 130 PREÇO FIXO
171
ATIVIDADE DESCRIÇÃO
DATA DE ASSINATURA
DO CONTRATO
DURAÇÃO DO
CONTRATO (DIAS)
TIPO DO CONTRATO
Aquisição de Serviços de Montagem Mecânica
O Gerente de Projeto será o responsável pela contratação de todos os Fornecedores de Serviços de Montagem Mecânica. O Departamento de Construções da Indústrias Reunidas PRESTO S.A. deverá entregar, conforme prazos acertados no cronograma do projeto, todas as especificações e RFP´s prontas para envio aos Fornecedores cadastrados na Empresa. Após a análise das propostas recebidas o gerente de projeto deverá apresentar ao Diretor Técnico para aprovação da Empresa Fornecedora que prestará o serviço. A Assessoria Jurídica da Indústrias Reunidas PRESTO S.A será responsável por elaborar o contrato para contratação.
15/6/2010 150 PREÇO FIXO
Aquisição de Serviços de Montagem de Tubulações
O Gerente de Projeto será o responsável pela contratação de todos os Fornecedores de Serviços de Montagem de Tubulações. O Departamento de Construções da Indústrias Reunidas PRESTO S.A. deverá entregar, conforme prazos acertados no cronograma do projeto, todas as especificações e RFP´s prontas para envio aos Fornecedores cadastrados na Empresa. Após a análise das propostas recebidas o gerente de projeto deverá apresentar ao Diretor Técnico para aprovação da Empresa Fornecedora que prestará o serviço. A Assessoria Jurídica da Indústrias Reunidas PRESTO S.A será responsável por elaborar o contrato para contratação.
3/6/2010 133 PREÇO FIXO
Aquisição de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
O Gerente de Projeto será o responsável pela contratação de todos os Fornecedores de serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação. O Departamento de Construções da Indústrias Reunidas PRESTO S.A. deverá entregar, conforme prazos acertados no cronograma do projeto, todas as especificações e
26/8/2010 254 PREÇO FIXO
172
ATIVIDADE DESCRIÇÃO
DATA DE ASSINATURA
DO CONTRATO
DURAÇÃO DO
CONTRATO (DIAS)
TIPO DO CONTRATO
RFP´s prontas para envio aos Fornecedores cadastrados na Empresa. Após a análise das propostas recebidas o gerente de projeto deverá apresentar ao Diretor Técnico para aprovação da Empresa Fornecedora que prestará o serviço. A Assessoria Jurídica da Indústrias Reunidas PRESTO S.A será responsável por elaborar o contrato para contratação.
Aquisição de Serviços de Isolamento e Pintura
O Gerente de Projeto será o responsável pela contratação de todos os Fornecedores de Serviços de Isolamento e Pintura. O Departamento de Construções da Indústrias Reunidas PRESTO S.A. deverá entregar, conforme prazos acertados no cronograma do projeto, todas as especificações e RFP´s prontas para envio aos Fornecedores cadastrados na Empresa. Após a análise das propostas recebidas o gerente de projeto deverá apresentar ao Diretor Técnico para aprovação da Empresa Fornecedora que prestará o serviço. A Assessoria Jurídica da Indústrias Reunidas PRESTO S.A será responsável por elaborar o contrato para contratação.
15/6/2010 88 PREÇO FIXO
Tabela 43: Mapa de Aquisições do Projeto contendo: atividade, descrição da atividade, data prevista para assinatura do contrato, duração do contrato e tipo de contrato.
173
10.6 PLANEJAR CONTRATAÇÕES OU ENTREGAS DO PROJETO
O Planejamento das Contratações do Projeto é baseado nas informações
do escopo e deve seguir ainda as datas constantes no Cronograma do Projeto.
Como já definido, toda a contratação de materiais e equipamentos será
feito pelo de Departamento de Compras das Indústrias Reunidas
PRESTO S.A. e a contratação de serviços será feita pelo Gerente de
Projetos.
Para controle das aquisições de materiais e equipamentos feitos, o
Departamento de Compras deverá enviar, ao Gerente do Projeto, quinzenalmente a
Planilha Modelo a seguir:
Item Fornecedor Cód. MaterialValor
UnitárioQtde.
Valor Total
Data da Compra
Data de Entrega
Tabela 44 – Planilha de Controle de Aquisições
10.7 SOLICITAÇÃO DE PROPOSTAS
O Departamento de Compras da Indústrias Reunidas PRESTO S.A.,
através de seu Gerente, deverá solicitar propostas aos Fornecedores já cadastrados na
empresa, mediante envio da RFP, conforme datas apresentadas na Tabela 44 abaixo:
Gerente de Projetos deverão solicitar propostas aos Fornecedores já
cadastrados na empresa, mediante envio da RFP, conforme datas apresentadas na
Tabela 45 abaixo:
174
ENVIO DE RFP PARA FORNECEDORES
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
RFP DATAS
Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos Mecânicos
1 dia 21/4/2010 21/4/2010
Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos Elétricos
1 dia 14/4/10 14/4/10
Envio de RFP a Fornecedores de Equipamentos de Instrumentação
1 dia 7/4/10 7/4/10
Envio de RFP a Fornecedores de Tubulações
1 dia 10/3/10 10/3/10
Envio de RFP a Fornecedores dos Equipamentos Gerais
1 dia 28/6/10 28/6/10
SERVIÇOS
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Construção Civil
1 dia 10/8/10 10/8/10
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Mecânica
1 dia 19/4/10 19/4/10
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem de Tubulações
1 dia 31/3/10 31/3/10
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
1 dia 12/5/10 12/5/10
Envio da RFP para Empresas de Prestação de Serviços de Isolamento e Pintura
1 dia 19/4/10 19/4/10
Tabela 45: Datas de envio de RFP´s aos Fornecedores de materiais, equipamentos e Serviços
Para materiais e equipamentos deverão ser consultados no mínimo 03
(três) e no máximo 05 (cinco) fornecedores.
Os fornecedores consultados devem apresentar separadamente as
propostas comerciais e técnica, em 3 (três) vias de cada encaminhadas conforme
instruções contidas na RFP
Caso algum fornecedor de equipamentos e materiais deseje fornecer
materiais e equipamentos para a Indústrias Reunidas PRESTO S.A. deverá se cadastrar
previamente na empresa, entrando em contato com o Departamento de Compras.
175
10.8 RESPOSTAS DE FORNECEDORES
A resposta dos fornecedores de materiais e equipamentos será feito via
leilão eletrônico, procedimento já de uso no Departamento de Compras da Indústrias
Reunidas PRESTO S.A. e seguindo data de realização conforme Tabela 43.
Os fornecedores de serviços deverão enviar respostas em dois envelopes
lacrados, sendo um com a proposta comercial e outro com a proposta técnica.
Todo esforço deve ser feito pelo comprador do Departamento de
Compras da Indústrias Reunidas PRESTO S.A. e pelo Gerente do Projeto para que o
prazo da concorrência seja respeitado. Nenhuma prorrogação será concedida bem como
não serão recebidas propostas após a data de encerramento, salvo autorização específica
do Gerente do Projeto ou do coordenador de suprimentos.
O prazo concedido para resposta dos fornecedores será de acordo com a
Tabela a seguir:
DATAS DE RETORNO DE PROPOSTAS DE FORNECEDORES
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
ITEM PRAZO DE
RETORNO DA PROPOSTA
Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Mecânicos
2/6/10
Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Elétricos
26/5/10
Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos de Instrumentação
19/5/10
Retorno das Propostas de Fornecedores de Tubulações
21/4/10
Retorno das Propostas de Fornecedores de Equipamentos Gerais
9/8/10
PRESTADORES DE SERVIÇOS
ITEM PRAZO DE
RETORNO DA PROPOSTA
Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços 12/10/10
176
PRESTADORES DE SERVIÇOS
ITEM PRAZO DE
RETORNO DA PROPOSTA
Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Mecânica
17/5/10
Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem de Tubulações
5/5/10
Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
14/7/10
Retorno das Propostas de Prestadores de Serviços de Isolamento e Pintura
17/5/10
Tabela 46: datas de retorno de propostas de fornecedores de materiais, equipamentos e serviços
A concorrência é considerada terminada na data de encerramento
informada na RFP, ou quando todos os fornecedores consultados apresentarem
propostas ou justificarem a declinação antes da data acima mencionada.
A proposta comercial será analisada pelo Gerente de Projeto que fará sua
abertura.
Uma via da proposta técnica irá para o Gerente Engenharia que
providenciará a Analise Técnica.
Em caso de necessidade os potenciais fornecedores poderão agendar com
o Gerente de Projeto reunião individual de esclarecimentos de eventuais dúvidas e ainda
visitas ao local da obra.
10.9 SELEÇÃO DE FORNECEDORES
A escolha da proposta mais vantajosa se dará após a aplicação dos
critérios de avaliação obrigatórios e classificatórios apresentados no Item 10.14.
177
10.10 NÍVEIS DE APROVAÇÃO
A Tabela abaixo mostra os limites de aprovação de cada envolvido no
processo de aquisição dentro do projeto:
Tabela 47 – Níveis de Aprovação
10.11 ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATO
Os contratos de aquisição de materiais e equipamentos serão aqueles já
em uso no Departamento de Compras da Indústrias Reunidas PRESTO S.A..
O Departamento de Compras da Indústrias Reunidas PRESTO S.A.
deverá emitir relatórios semanais com registro de andamento dos pedidos de compra de
materiais e equipamentos. Esses relatórios deverão ser enviados ao Gerente do Projeto;
Todos os contratos para fornecimento de serviços serão obrigatoriamente
avaliados pela área jurídica da empresa e pelo Gerente do Projeto.
Equipamentos Mecânicos Gerente de Engenharia Até R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Equipamentos Elétricos Gerente de Engenharia Até R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Equipamentos de Instrumentação Gerente de Engenharia Até R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Tubulações Gerente de Engenharia Até R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Equipamentos Obras Civis Gerente de Construção Até R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Equipamentos Gerais Gerente de Engenharia Até R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Consumíveis na Obra Gerente do Projeto Até R$ 50.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 50.000,00
RESPONSÁVEL PELA APROVAÇÃO
MATERIAIS E EQUIPAMENTOSLIMITE POSSÍVEL DE APROVAÇÃO
LIMITE POSSÍVEL DE APROVAÇÃO
RESPONSÁVEL PELA APROVAÇÃO
Serviços de Construção CivilGerente de Contratos de
EngenhariaAté R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentação
Gerente de Contratos de Engenharia
Até R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Serviços de Montagem Elétrica e Instrumentaçãol
Gerente de Contratos de Engenharia
Até R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Serviços de Montagem de TubulaçõesGerente de Contratos de
EngenhariaAté R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Serviços de Isolamento e PinturaGerente de Contratos de
EngenhariaAté R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
Serviços de Montagem MecânicaGerente de Contratos de
EngenhariaAté R$ 150.000,00 Diretor Técnico Acima de R$ 150.000,00
RESPONSÁVEL PELA APROVAÇÃO
SERVIÇOSLIMITE POSSÍVEL DE APROVAÇÃO
LIMITE POSSÍVEL DE APROVAÇÃO
RESPONSÁVEL PELA APROVAÇÃO
178
Todas as cláusulas contratuais pactuadas devem ser rigorosamente
respeitadas, principalmente no que diz respeito ao cumprimento de prazos de entrega e
atendimento aos requisitos solicitados.
A elaboração dos contratos é de responsabilidade da área jurídica da
empresa, sob supervisão o Gerente do Projeto.
Todos os contratos deste Projeto são do tipo Preço Fixo, onde os valores
unitários dos produtos e o custo/hora dos serviços serão fixados em contrato.
10.12 FECHAMENTO DO CONTRATO
A equipe do Projeto, coordenada pelo Gerente de Projeto, verificará se as
exigências do contrato foram cumpridas e documentará as lições aprendidas.
A equipe do Projeto deve manter uma série de pastas, ou um arquivo,
como referência do contrato, com finalidade de facilitar auditorias ou revisões. A pasta
e o índice representam a atividade dos contratos com os fornecedores. O índice mínimo
para uma pasta do contrato é:
• RFP
• Contrato
• Aditivos ao Contrato
• Ordens de trabalho
• Pedidos de Mudanças
• Entregas e aprovação das Entregas
• Correspondências do contrato
• Correspondências do Contratante
• Avaliações do contratado
179
10.13 SOLICITAÇÃO DE MODIFICAÇÕES
As mudanças necessárias quanto às aquisições, quando pertinentes, serão
tratadas pelo Gerente de Projeto.
10.14 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
10.14.1 Relatório de avaliação de propostas de fornecimento de serviços
Pré-requisitos
Cada proposta para fornecimento de serviços deve atender a todos os pré-
requisitos, caso contrário será rejeitada:
• Folha de capa assinada
A proposta deve incluir uma folha de capa completa.
• Referências corporativas
A proposta deve incluir um mínimo de três referências por parte do
fornecedor de trabalhos similares executados. As referências devem conter o nome das
organizações de referência, o nome de um contato, e o número de telefone.
• Capacidade Financeira:
O fornecedor deve demonstrar capacidade financeira de acordo com o
que se pretende contratar.
• Formato e tamanho da proposta:
O formato da proposta deve claramente indicar e dirigir-se aos pré-
requisitos e critérios pontuados.
Critérios de pontuação
A pontuação deve ser, pelo menos, baseada nas categorias descritas
abaixo:
• Entendimento dos serviços pedidos - 100 pontos
Demonstra uma compreensão clara e concisa dos serviços pedidos.
180
• Apresentação da Proposta - 50 pontos
Demonstra a habilidade do fornecedor em definir claramente às ações a
serem feitas e a habilidade em executar as tarefas identificadas no escopo do trabalho. A
resposta deve incluir a programação proposta para a entrega das tarefas, pessoal do
fornecedor alocado a cada tarefa e suas disponibilidades e acessibilidades.
• Qualificação/capacitação geral do fornecedor - 50 pontos
Demonstra potencialidade para terminar os serviços pedidos. A resposta
deve listar:
Uma explicação que descreva como o fornecedor pode acomodar o nível
do trabalho atribuído sob este contrato, incluindo algumas limitações.
Atribuições e posições atuais ou projetadas dos membros chaves;
Os procedimentos e/ou as políticas internas relacionadas ao controle de
custo;
Gerência e estrutura organizacional.
• Qualificação dos serviços de instalação propostos - 100
pontos
Demonstra as qualificações e a experiência certificada dos funcionários
propostos para implantação dos itens contratados no ato da entrega
• Custo - 100 pontos
Custos de produtos, serviços e encargos determinarão os custos totais da
proposta. Este custo total será usado na fórmula abaixo para determinar os pontos
concedidos para o custo:
A fórmula para determinar os pontos concedidos do custo é:
A = Pontos totais possíveis - 100
L = O custo mais baixo proposto
X = O custo a ser pontuado
B = Pontuação
"L" divido por "X" multiplicado por "A" = "B"
Exemplo: A = 100 pontos, L = $500, X = $1000, então B = 50 pontos.
181
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS
Nº.:
Data:
Dados da Empresa
Razão Social:
Nome Fantasia:
Endereço:
Telefone: Fax:
E-mail: CGC/CNPJ:
Contato: Função:
Pré-requisitos
Folha de capa assinada Atende/Não atende
Referências corporativas Atende/Não atende
Capacidade Financeira Atende/Não atende
Formato e tamanho da proposta Atende/Não atende
Critérios de pontuação
Critério avaliado Pontuação máxima
Entendimento dos serviços pedidos 100
Apresentação da Proposta 50
Qualificação/capacitação geral do fornecedor 50
Qualificação dos serviços de instalação propostos 100
Custo 100
TOTAL
182
11 CONSIDERAÇÕES DO GRUPO SOBRE O
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO
CURSO
11.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (ORGANOGRAMA E DEFINIÇÃO DE
PAPÉIS)
A estrutura organizacional montada durante o projeto foi realizada com
base na experiência técnica e profissional de cada integrante do grupo.
Como o tema que foi abordado está relacionado a Engenharia e três
membros do grupo são engenheiros, estes realizaram a discussão da parte técnica mais a
fundo, enquanto os demais participantes se responsabilizaram pela compilação das
partes menos técnicas. Dessa maneira, ninguém foi sobrecarregado e todos tiveram a
oportunidade de desenvolver um bom trabalho.
Os papéis e responsabilidades de cada integrante do grupo foram
definidos logo na primeira reunião, em Junho de 2009.
Apesar dessa divisão das atividades, todos os membros do grupo
participaram da compilação de todo o trabalho. A pessoa responsável por unificar todo o
trabalho foi o João Copetti.
Figura 20 – Representação da Equipe PRESTO
183
11.2 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES
Na matriz de responsabilidade abaixo encontram-se todas as atividades macro
relacionadas ao desenvolvimento do TCC e seus respectivos responsáveis (R). Todas as
atividades foram divididas de forma que todos os membros do grupo entregassem uma análise
para avaliação da equipe de 15 em 15 dias, no máximo. Ou seja, o trabalho foi dividido de
forma a não sobrecarregar nenhum membro da equipe. Apesar de a matriz abaixo só conter os
responsáveis, todos os demais integrantes opinaram e ajudaram na revisão de todas as partes
do trabalho.
Os papéis e responsabilidades de cada integrante do grupo foram definidos
logo na primeira reunião, conforme abaixo:
INTEGRANTES
ATIVIDADES Jo
ão C
opet
ti
Júli
o C
ésar
Rag
one
Lop
es
Mar
ia C
élia
Mit
idie
ro
Mar
iana
Car
doso
A
lleg
rett
i
Termo de abertura do projeto R
Declaração de escopo R
Estrutura Analítica do projeto R
Dicionário da EAP R
Lista de atividades R
Diagrama de redes – PDM R
Lista de recursos das atividades R
Estimativa de duração das atividades e do projeto – modelo PERT R
Cronograma do projeto R
Plano da qualidade R
Consolidação dos planos de Escopo e Tempo R
Estimativa de custos do projeto R
Orçamento detalhado do projeto R
Matriz de responsabilidades R
Plano de gerenciamento de pessoas R
Mapa de aquisições R
Consolidação dos planos de Custos, de Recursos Humanos e de Aquisições
R
184
INTEGRANTES
ATIVIDADES
João
Cop
etti
Júli
o C
ésar
Rag
one
Lop
es
Mar
ia C
élia
Mit
idie
ro
Mar
iana
Car
doso
A
lleg
rett
i
Plano de gerenciamento de riscos R
Matriz de riscos R
Identificação e análise dos stakeholders do projeto R
Plano da comunicação R
Consolidação os planos de Riscos e de Comunicação R
Plano de gerenciamento da integração R
Coordenação do grupo R
Slides da apresentação R
Formatação do plano do projeto conforme o modelo para TCC R
Conclusões individuais R R R R
Revisão do Plano do projeto R R R R
Entrega do TCC para o professor R
Apresentação presencial do TCC R R R R
Tabela 48 – Matriz de Responsabilidade
Durante o andamento do TCC, uma das participantes saiu do grupo no dia da
entrega de uma das atividades sob sua responsabilidade. Devido a isso, infelizmente não
conseguimos entregá-la ao professor na data requerida.
Apesar desse contratempo e de todas as atividades do dia-a-dia, o grupo agiu
como uma brilhante equipe e logo as atividades foram re-divididas, procurando, claro,
verificar a viabilidade de cada um na nova atividade para que todos os entregáveis fossem
finalizados no prazo e com qualidade. A tabela acima contempla a versão atual/real das
atividades.
185
11.3 CRONOGRAMA DOS TRABALHOS
Segue a seguir o cronograma das atividades realizadas pelo grupo. Todas as
datas foram alinhadas em reuniões periódicas realizadas pelo grupo por fone conferência,
email ou chat no ambiente online da FGV.
Tabela 49 – Cronograma de Trabalhos
186
11.4 SISTEMÁTICA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DO
DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS
O monitoramento e o controle do desenvolvimento dos trabalhos foram
realizados durante cada reunião do projeto e em troca de emails. Durante as reuniões
periódicas discutíamos:
• Escopo a ser feito
• Data limite para entrega (considerando 1 semana para a revisão do
grupo)
• Esclarecimento de dúvidas
• Próximos passos
Esse formato permitia monitorar o desenvolvimento das atividades e
realocar recursos, quando necessário.
11.5 CALENDÁRIO DE REUNIÕES
As reuniões ocorreram quinzenalmente no início do projeto, sempre aos
sábados (dias destacados na tabela), às 10:00 horas. Porém, de Junho a Setembro elas foram
esporádicas. De Outubro em diante a freqüência foi quinzenal devido a proximidade das datas
de entrega. As reuniões também ocorreram em outros dias e/ou horários conforme
necessidade.
Além das reuniões agendadas, houve muitos encontros virtuais e troca
de emails para o desenvolvimento de determinadas tarefas. A maior parte das atividades e
discussões ocorreu por email.
ANO MÊS DIAS DAS REUNIÕES
2009
Junho 06 20 Agosto 15 Outubro 03 24
Novembro 07 15 21 Dezembro 05 12
2010 Janeiro 10 22
Fevereiro Março
Tabela 50 – Calendário de Reuniões
187
11.6 FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO
Por este ser um curso online, os integrantes do grupo são de diversas cidades
do Brasil. Sendo assim, infelizmente não foi possível realizar reuniões presenciais além das
proporcionadas pela Fundação Getúlio Vargas durante os seminários presenciais do curso.
Porém, o grupo não foi prejudicado, pois utilizou muitas ferramentas de
comunicação via internet, telefone, etc. para otimizar a comunicação da equipe. Todas as
reuniões tiveram a participação de todos os integrantes do grupo. Seguem abaixo os meios de
comunicação utilizados:
• Chats no ambiente Moodle, da FGV Online;
• Emails;
• Fone conferências;
• Conferências via Skype®;
Como muitos membros do grupo viajam constantemente e o acesso mais fácil
de todos era a sua caixa de emails, escolheu-se este meio de comunicação como o mais
freqüente e eficiente. Todos os arquivos e bibliografias pesquisados eram disponibilizados aos
demais via email. Assim, todos tinham acesso a todo o conteúdo discutido. Cada parte
finalizada era enviada aos demais participantes para que todos dessem suas opiniões e
sugestões sobre o trabalho.
11.7 AVALIAÇÃO DO GRUPO SOBRE A VIABILIDADE DE EXECUÇÃO DO
PROJETO EM CONDIÇÕES REAIS
O projeto de construção de uma indústria de tratamento de efluentes realizado é
totalmente real e viável, pois utilizamos a experiência de integrantes do grupo na área
estudada para realizarmos um trabalho possível de ser implementado.
Todas as estimativas apresentadas no Plano de Projeto foram estudadas e feitas
de acordo com a experiência dos envolvidos na área.
É obvio que, para um grande projeto como este ser implementado com sucesso
(assim como todo projeto), é preciso que o Gerente do Projeto e os demais gerentes e
coordenadores sejam pessoas extremamente competentes e que as sugestões feitas no plano de
188
projeto sejam realizadas. Dessa maneira diversos problemas enfrentados durante a execução
de um projeto podem ser evitados.
Sendo assim, conclui-se que, seguindo o plano de projeto elaborado pelo
grupo, é possível implementar o projeto de construção de uma estação de tratamento de
efluentes em uma indústria produtora de papel..
189
12 CONSIDERAÇÕES INDIVIDUAIS
12.1 JOÃO ARLINDO GIL COPETTI
Este item tem por objetivo registrar as considerações e lições aprendidas pelo
aluno João Arlindo Gil Copetti, participante da elaboração do plano de gerenciamento do
projeto de construção de uma estação de tratamento de efluentes para a Industrias Reunidas
PRESTO S.A.
12.1.1 Pontos Fortes e Fracos do Grupo
Todos os participantes do grupo possuem um ponto em comum, bastante
importante no desenvolvimento de um plano de projeto, todos trabalham em setores técnicos
dentro de suas atividades profissionais e em posições de gerenciamento, tendo contato com os
documentos necessários para a elaboração do trabalho.
Este contato prévio com os temas abordados e os documentos necessários
geraram uma facilidade de comunicação e certa independência entre os participantes do grupo
de trabalho.
O alto grau de comprometimento do grupo também influenciou bastante para
manter o cronograma de atividades, evitando correrias nas datas de entrega das etapas do
trabalho, alem de termos tempo para fazer uma critica interna sobre os pontos abordados antes
da apresentação final.
O evento que causou o maior impacto negativo na equipe de trabalho e
conseqüentemente no próprio trabalho foi à saída de uma participante, a qual tinha
responsabilidades e vinha apresentando um bom desempenho. As atividades tiveram que ser
redistribuídas para os outros participantes do grupo.
A falta de disponibilidade de trabalhar em horários comuns para todos foi um
ponto que teve de ser superado e com o auxílio de ferramentas de comunicação, como emails
e ferramentas de internet como o skype ajudaram para que os comentários e tomadas de
decisão fossem feitas rapidamente.
190
12.1.2 Aspectos Positivos no Desenvolvimento do plano de projeto
O trabalho como um todo foi desenvolvido em um caso real, onde todas as
atividades, pessoas e eventos ocorrem no dia a dia do desenvolvimento de um plano de
trabalho e do próprio gerenciamento de um projeto como o proposto.
Todos os temas vistos durante o curso puderam ser aplicados, indicando sua
importância na formação do Gerente de Projetos. Áreas diversas como custos, gerenciamento
do tempo, riscos, escopo, entre outros foram completamente integrados durante o
desenvolvimento deste trabalho.
A elaboração do escopo de fornecimento detalhado para o projeto foi essencial
para o desenvolvimento de todas as outras atividades do plano de projeto. Esta etapa, quando
bem definida irá criar as bases e limites de trabalho para todas as atividades necessárias ao
projeto.
A unificação de eventos do projeto e documentos que normalmente são
gerados se tornou um desafio na hora de elaborar o trabalho. Documentos comuns para um
setor têm formatos diferentes e/ou informações distintas, que não são empregadas em outro
setor. Criar um documento agrupando informações pertinentes ao projeto foi trabalhoso, mas
enriquecedor.
Trabalhar com uma equipe multidisciplinar, mesmo que toda técnica e a
distância, geraram um aprendizado muito grande, principalmente com relação ao ritmo de
trabalho e disponibilidade de tempo para reuniões e discussões.
O plano de gerenciamento de risco e o próprio levantamento dos riscos
envolvidos no desenvolvimento do projeto foram muito importantes para uma visão geral do
projeto e identificar pontos importantes que merecem uma atenção especial.
12.1.3 Dificuldades encontradas
Acredito que a maior dificuldade encontrada foi manter sempre alinhados o
escopo de trabalho, as exclusões e os serviços a serem prestados, mantendo assim uma linha
única de pensamento que foi definida na elaboração do escopo de fornecimento.
191
Apresentar um cronograma muito próximo da realidade de um projeto como o
proposto foi um ponto que teve de ser trabalhado arduamente, gerando várias discussões e um
aprendizado muito grande.
O detalhamento dos custos ao longo do projeto, necessário para criar a curva de
gastos mensal para o projeto foi bastante trabalhoso devido ao tempo disponibilizado. Este
processo deveria ser feito com uma atenção desde o início das atividades e assim pode-se
observar e remanejar despesas para que o processo seja mais constante. Em um caso real este
processo exige uma pessoa com experiência e tempo para esta atividade.
Listar os vários riscos ao projeto e suas conseqüências foi uma das grandes
dificuldades encontradas. Itens como uma possível greve de órgãos governamentais foram
levantados e o impacto no projeto teve de ser considerado e se mostrou real e digno de
atenção.
Um dos maiores desafios foi, sem dúvida, manter o grupo focado e em
constante contato com os temas que estavam sendo desenvolvidos. Separar uma parte do dia a
dia para um trabalho paralelo como o proposto, que requer um grande poder de concentração,
não permite que simplesmente se tome 30 minutos de seu dia, sendo necessário alto
comprometimento e poder de gerenciamento.
12.1.4 Recomendações sobre os pontos positivos do trabalho
A definição do escopo de fornecimento, o mais detalhada possível cria uma
facilidade de desenvolver todas as outras atividades do plano de gerenciamento, assim como
irá deixar muito claras as responsabilidades e abrangência do trabalho do gerente de projetos.
Detalhes que muitas vezes são considerados pequenos e que não devem criar
grandes impactos ao projeto podem gerar distorções nos setores de aquisição e reflexos
diretos no cronograma de trabalho e nos custos com re-trabalho para adequações.
A análise dos riscos do projeto deve ter uma atenção especial da equipe de
trabalho e do gerente do projeto. A identificação e monitoramento do status dos riscos irão
evitar problemas inesperados ao projeto, contribuindo para mantê-lo dentro do cronograma de
trabalho e garantindo os custos iniciais do projeto.
192
12.1.5 Recomendações sobre os pontos negativos do trabalho
Montar e trabalhar continuamente no cronograma, tornado este documento a
base para acompanhar o status das diversas atividades. Manter toda a equipe envolvida com o
cronograma para que possam acompanhar os pontos que devem ser atacados com especial
atenção.
Trabalhar continuamente e com especial atenção para os riscos do projeto,
listando com critério e fazendo análises continuas do status de cada um, mantendo toda a
equipe informada para que ações possam ser tomadas para mitigar o impacto no projeto.
Dar atenção por mais tempo, ou seja, ao longo de todo o processo de
desenvolvimento da atividade ao tema CUSTO. Este exige tempo para que seja processado e
organizado, alem de experiência para a identificação de desvios da realidade.
12.1.6 Conclusão individual
A oportunidade de trabalhar com um tema real e necessário para qualquer
empresa tornou o aprendizado efetivo. Todos os documentos preparados durante o
desenvolvimento dos temas foram bastante práticos e baseados em experiência dos
participantes do grupo.
A oportunidade de trabalhar com pessoas de diferentes formações e em
distintos locais de trabalho desenvolveram muito a parte de comunicação. A troca de emails e
o uso de outras ferramentas da internet permitiram uma rápida comunicação agilizando a
tomada de decisão. As reuniões feitas por telefone foram efetivamente necessárias para que
opiniões fossem emitidas e decisões fossem tomadas. Uma sugestão individual é a de termos
uma etapa presencial no inicio da disciplina de Concorrência de Projetos para alinhar as idéias
e objetivos do trabalho.
Todos os temas trabalhados ao longo do curso foram utilizados na elaboração
deste trabalho. A importância de um escopo bem definido, uma previsão de custos e de mão
de obra necessárias, alem de uma análise de risco bastante abrangente foram temas bastante
discutidos.
193
O comprometimento do grupo de trabalho, que apesar das atividades
profissionais do dia a dia, dedicaram varias horas na elaboração dos temas propostos tornaram
a atividade prazerosa e de grande valia para o desenvolvimento profissional.
João Arlindo Gil Copetti.
194
12.2 JÚLIO CÉSAR RAGONE LOPES
12.2.1 Introdução
Este item tem por objetivo registrar as considerações e lições aprendidas pelo
aluno Júlio César Ragone Lopes, participante da elaboração do plano de gerenciamento do
projeto de construção de uma estação de tratamento de efluentes para a Industrias Reunidas
PRESTO S.A.
12.2.2 Pontos Fortes e Fracos do Grupo
Pontos Fortes:
A elaboração do Plano de Gerenciamento de Projeto de construção de uma
estação de tratamento de efluentes para a Industrias Reunidas PRESTO S.A., exigiu de cada
participante da equipe uma grande disponibilização de tempo, alto volume de pesquisa e ainda
muitas reuniões, trocas de telefonemas e e-mail´s.
Mesmo nesse cenário, cada um deu o máximo para que o resultado final fosse
alcançado.
Na minha avaliação o Grupo teve dois pontos fortes que merecem destaque:
1. Alto sentido de equipe exercitado por cada um ao longo da
elaboração do trabalho.
2. Busca de conhecimento sobre o tema escolhido, que nem todos
dominavam antes do início dos trabalhos.
1. Alto sentido de equipe exercitado por cada um ao longo da elaboração do trabalho.
A princípio fiquei preocupado com o fato da distância geográfica entre os membros da equipe
contribuir negativamente para o desenvolvimento dos trabalhos, mas no decorrer do mesmo
195
ficou claro que essa era uma barreira que na verdade não existia. Usando as ferramentas
disponíveis (Internet, e-mail´s e telefone), conseguimos criar um sentido de equipe. Esse
sentido de equipe trouxe reflexos positivos no desenvolvimento dos trabalhos, onde cada um
procurou se inteirar de suas responsabilidades e desenvolver suas atribuições de acordo com o
que era acertado nos encontros virtuais.
2. Busca de conhecimento sobre o tema escolhido, que nem todos dominavam antes do
início dos trabalhos.
O tema escolhido, ao mesmo tempo que se apresentou com um alto grau de complexidade,
também se apresentou bastante desafiador para todos os membros da Equipe. Cada um teve
que se esforçar para estudar e entender todos os envolvimentos ligados a construção de uma
estação de tratamento de efluentes para que pudesse entender o contexto geral e desempenhar
as atividades a cada um determinada. Foi um exercício de bastante pesquisa e leitura e que no
final trouxe os frutos esperados com a conclusão do Plano de Gerenciamento de Projeto para
construção de uma estação de tratamento de efluentes para a Industrias Reunidas PRESTO
S.A.
Pontos Fracos:
Enxerguei 1 ponto fraco na elaboração desse trabalho:
1. Desistência de um Membro da Equipe: Tivemos a desistência de participação no MBA
de uma colega que fazia parte de nossa equipe e que tinha sob sua responsabilidade o
desenvolvimento das seguintes etapas do Plano de Gerenciamento de Projeto:
� Custos
� Aquisições
Com essa desistência tivemos que remanejar as responsabilidades dentro do grupo, fato que
levou algum tempo para definição e continuidade da confecção do Plano de Gerenciamento
do Projeto.
12.2.3 Aspectos Positivos no Desenvolvimento do plano de projeto
Ressalto como Aspectos Positivos no Desenvolvimento do Trabalho:
� Atendimento aos temas colocados em cada projeto parcial, permitindo que o tema
mestre do projeto, ou seja, elaboração do plano de gerenciamento do projeto de
196
construção de uma estação de tratamento de efluentes para as Indústrias Reunidas
PRESTO S.A., fosse atingido;
� Utilização da estrutura da FGV para realização das reuniões e discussões para
elaboração do trabalho;
� Empenho de cada componente da equipe para absorver conhecimentos relativos ao
tema escolhido;
� Disponibilização de tempo para realização do trabalho;
� Participação de todos os membros da equipe com leitura, análise e comentários aos
trabalhos parciais feitos por cada membro da equipe;
� Pesquisa constante e permanente aos materiais usados em sala de aula (papers,
apostilas, textos, etc);
� Disponibilização pelos componentes da equipe de Bibliografia de apoio;
� Sugestões sobre melhoria nos trabalhos parciais apresentados por cada membro da
equipe;
� Comprometimento de todos para o cumprimento de datas de entrega dos trabalhos
parciais;
12.2.4 Dificuldades encontradas
Todas as dificuldades encontradas pela equipe se concentram no fator tempo para reuniões e
confecção dos trabalhos parciais. O tema foi dominado e assimilado por todos, o que permitiu
um desenvolvimento bastante eficiente do trabalho. Quanto ao tempo, apesar de se mostrar
uma dificuldade individual, ele não foi uma fator de restrição para que os objetivos do grupo
fossem alcançados, ou seja, a conclusão do Plano de Gerenciamento do Projeto. Mostrando
que o Grupo conseguiu suplantar as dificuldades encontradas.
12.2.5 Recomendações sobre os pontos positivos do trabalho
Minha experiência na participação desse trabalho me permite recomendar que qualquer
trabalho desse tipo somente terá sucesso se como medida inicial for permitido a cada
197
componente do Grupo dar sugestões de temas, defender suas idéias para utilização do tema
proposto, apresentar argumentos para eliminação de outros temas e o principal, uma vez
definido pelo grupo o tema a ser usado, todos estarem unidos e buscarem dar o melhor de si
para o sucesso do trabalho. Isso efetivamente é o que aconteceu nesse Grupo que participei.
12.2.6 Recomendações sobre os pontos negativos do trabalho
Uma vez definido o tema para o trabalho de confecção do Plano de Gerenciamento do
Projeto, cada componente tem que buscar definir um planejamento individual, para todo o
desenvolvimento do trabalho, aliado as atividades profissionais, para participação nas
reuniões marcadas, realização de pesquisas e confecção do trabalho propriamente dito.
12.2.7 Conclusão individual
Minha conclusão final está pautada na satisfação que foi realizar esse trabalho juntamente
com a equipe PRESTO. É certo que uma dúvida, principalmente relacionada à distância
geográfica dos membros do grupo e ao tema que não era de total domínio de todos, pairava no
ar. Mas ao longo do trabalho ficou claro que o comprometimento, capacidade e aprendizado
obtido no Curso da FGV e experiências pessoais, permitiu que cada um desenvolvesse as
etapas sob sua responsabilidade com bastante clareza e domínio.
A exemplo do que aconteceu no MBA à distância, ficou claro que hoje temos tecnologias
disponibilizadas suficientes para permitir que profissionais em locais diferentes se
relacionassem de formas que a distância, ao contrário de ser uma problema, acabou sendo
uma aliado, pois permitia reuniões com membros do grupo localizados em casa, no trabalho e
em Lan Houses, e ainda sem incômodos de deslocamentos demorados.
O trabalho de confecção do Plano de Gerenciamento do Projeto de construção de uma estação
de tratamento de efluentes para a Industrias Reunidas PRESTO S.A., permitiu também uma
consolidação do aprendizado recebido nas aulas, reuniões online e trabalhos feitos durante o
MBA.
Outro ponto importante foi a possibilidade de trabalhar com um tema atual e prático,
possibilitando a aplicação de todo o ensinamento obtido ao longo do Curso. Nesse caso
tivemos que lidar com suprimento de equipamento e seu planejamento, contratação de
198
serviços e seu gerenciamento, confecção de cronograma que atendesse as necessidades de
início e término da obra, consideração de condições climáticas adversas no planejamento de
atividades em campo, dimensionamento de pessoal para realização de diversas tarefas, nem
sempre de domínio dos participantes do grupo, consideração de contingências para suprir as
necessidades do projeto. Sem dúvida foi uma gama enorme de situações diferentes,
requerendo de cada um a competência para realizar o trabalho.
Júlio César Ragone Lopes
199
12.3 MARIA CÉLIA MITIDIERO
Este item tem por objetivo registrar as considerações e lições aprendidas pelo
aluno Júlio César Ragone Lopes, participante da elaboração do plano de gerenciamento do
projeto de construção de uma estação de tratamento de efluentes para a Industrias Reunidas
PRESTO S.A.
12.3.1 Pontos Fortes e Fracos do Grupo
12.3.2 Aspectos Positivos no Desenvolvimento do plano de projeto
12.3.3 Dificuldades encontradas
12.3.4 Recomendações sobre os pontos positivos do trabalho
12.3.5 Recomendações sobre os pontos negativos do trabalho
12.3.6 Conclusão individual
Maria Célia Mitidiero
200
12.4 MARIANA CARDOSO ALLEGRETTI
Este item tem por objetivo registrar as considerações e lições aprendidas pelo
aluno Júlio César Ragone Lopes, participante da elaboração do plano de gerenciamento do
projeto de construção de uma estação de tratamento de efluentes para a Industrias Reunidas
PRESTO S.A.
12.4.1 Pontos Fortes e Fracos do Grupo
Dentre os pontos fortes do grupo estão:
• A grande capacidade técnica e conhecimento do assunto. O grupo possui três
engenheiros formados, o que facilitou bastante a montagem dos aspectos técnicos
do Plano de Projeto;
• Bom entrosamento entre os integrantes do grupo, o que facilitou muito na troca de
informações, definições e divisão de atividades;
• Preocupação com a qualidade do trabalho. Apesar de o tempo ser curto e diversas
outras atividades não acadêmicas estarem presentes na vida dos integrantes do
grupo, todos tiveram a mesma preocupação: de entregar um trabalho com
qualidade e que fosse de fácil entendimento a todos que se interessassem pelo
tema.
Já dentre os pontos fracos do grupo destacam-se:
• Um imprevisto desagradável, relacionado a desistência de um dos membros da
equipe momento antes da entrega de uma das partes do plano de projeto na
disciplina de “Concorrência de Projetos”. Este fato impossibilitou o cumprimento
do cronograma de forma plena e atrasou a entrega do item “Custos” do plano de
projeto, afetando, claro, a nota final do grupo e sua colocação na concorrência.
Este fato desestabilizou a equipe, provocando discussões, trocas de emails, e perda
de tempo para a finalização da etapa não cumprida e de responsabilidade daquele
que se ausentou;
201
• Houve um longo período (aproximadamente três meses), onde as atividades do
grupo não foram contínuas. De julho/09, onde uma reunião inicial para a definição
das atividades do trabalho foi realizada, até Outubro/09, o grupo não avançou nas
discussões e realizações necessárias para o desenvolvimento do TCC. Após este
período e com as datas de entrega se aproximando, a postura da equipe foi outra:
dedicação, reuniões periódicas, troca de informações e, conseqüentemente, a
execução das etapas do trabalho deu bons resultados.
12.4.2 Aspectos Positivos no Desenvolvimento do plano de projeto
A estrutura do projeto foi elaborada a fim de proporcionar ao leitor ou aqueles
que fizerem uso deste estudo, um conhecimento sobre o tema abordado e também seja fonte
de consulta para futuras pesquisas.
Um projeto amplo, com suas várias etapas: Termo de abertura do projeto,
Declaração de escopo do projeto, Plano de gerenciamento do escopo do projeto, Plano de
gerenciamento do cronograma, Plano de gerenciamento de custos, Plano de gerenciamento da
qualidade, Plano de gerenciamento de pessoal, Plano de gerenciamento das comunicações,
Plano de gerenciamento de riscos, Plano de gerenciamento de aquisições; exigiu de cada
componente do grupo habilidade, paciência, horas de estudo e pesquisa para o atendimento
das expectativas.
A internet, sem dúvida, proporcionou um bom desenvolvimento do trabalho,
pois através deste recurso houve uma maior facilidade para os debates, para as explicações de
pontos específicos do projeto, para a discussão das dúvidas que foram surgindo durante o
desenvolvimento do trabalho. Além disso, foi através dela (além do telefone) que os membros
do grupo, cada qual com a sua especialidade acadêmica, acabaram compartilhando suas
experiências e promovendo a cada dia o progresso do projeto.
A distância cultural, acadêmica e social de cada membro foi também muito
positiva, pois acrescentou conhecimentos diferentes e novos, ou até mesmo, conceitos já
conhecidos, mas que aplicados de uma maneira diferenciada proporcionou um efeito
favorável.
202
O networking proporcionado por um curso on-line foi absurdamente grande e
maravilhoso! Conheci pessoas de diversas partes do Brasil e do mundo que nunca teria a
oportunidade de conhecer e compartilhar conhecimentos. O fato de ser farmacêutica e de ser
da área de Biológicas também foi um fator enriquecedor, pois eu pude compartilhar com meus
colegas outra visão sobre mesmos assuntos, além de aprender bastante outros modos de
pensamento.
12.4.3 Dificuldades encontradas
Como era a única do grupo que não tinha formação em engenharia, para mim
foi um pouco difícil assimilar os conhecimentos obtidos durante a execução do Plano de
Projeto. Como eu não poderia auxiliar na construção da parte técnica do projeto, me
aprofundei mais nas partes menos técnicas e mais comuns a projetos (independentemente de
sua natureza): relacionadas a gestão de Recursos Humanos e Plano de Comunicações. Porém,
é claro que também me envolvi nos demais itens do projeto, dando sugestões e opiniões.
Todos do grupo trabalharam desta maneira.
12.4.4 Recomendações sobre os pontos positivos do trabalho
Como recomendação, não posso deixar de comentar que é muito importante
realizar um Plano de Projeto sobre algo de conhecimento técnico de pelo menos um integrante
do grupo. É claro que facilita bastante nas discussões, pois a pessoa pode sanar muitas
dúvidas que venham a aparecer durante o andamento do trabalho.
Outro ponto importante é sempre utilizar de todas as ferramentas disponíveis
para que haja uma efetiva e eficaz comunicação entre os integrantes do trabalho. Em um curso
on-line, se não há um efetivo comprometimento e preocupação das pessoas, fica difícil ter um
resultado que agrade a todos. Durante a execução do TCC, nosso grupo utilizou diversas
ferramentas de comunicação disponíveis, como: telefone, fone conferências, chats e emails.
Tudo foi sempre discutido e documentado. Dessa forma, montamos um histórico das
discussões, bem como o que foi definido em cada etapa do trabalho.
203
12.4.5 Recomendações sobre os pontos negativos do trabalho
A situação relacionada a desistência de um dos membros da equipe poderia ser
evitada ou minimizada com uma divisão mais adequada do trabalho entre os membros da
equipe ou a antecipação da execução das partes e prévias discussões.
Em relação a falta de comprometimento do grupo no início do trabalho, há uma
justificativa: a crise mundial que se instalou no final de 2008 refletiu em todo ano de 2009.
Como todos os integrantes do grupo trabalham em empresas que foram afetadas pela crise,
sentimos este impacto negativo e, portanto, maior ainda teve que ser o tempo dedicado às
atividades rotineiras. Entretanto é importante ressaltar que as expectativas do grupo em
relação ao TCC foram plenamente alcançadas. Porém, caso fosse um projeto real, os meses de
ausência com certeza fariam muita diferença. Atrasos geralmente significam gastos a mais e
aborrecimentos.
Em relação a minha inexperiência técnica, acredito que fomos assertivos na
divisão das responsabilidades do trabalho, pois deixando partes menos técnicas com pessoas
que não são da área técnica, mitigamos a possibilidade de incoerências e ocorrência de erros,
melhorando a qualidade do produto final.
12.4.6 Conclusão individual
Novidade. Esta é a palavra que simboliza este estudo e todo o desenvolvimento
deste trabalho. Novidade em muitos aspectos, começando pela metodologia aplicada pelo
curso e no trabalho, isto é, a utilização da internet como a principal ferramenta de
comunicação entre o corpo docente e os alunos. O tema do trabalho também, obviamente, foi
uma novidade, pois na minha área de atuação, Farmácia-Bioquímica, jamais ousaria trabalhar
ou desenvolver algo parecido.
Não posso deixar de mencionar também o formato de apresentação deste
estudo, algo muito diferente de um trabalho de conclusão de curso, TCC, da graduação ou de
uma monografia.
Além de todos os aspectos técnicos e acadêmicos vivenciados durante este
MBA, a oportunidade de trabalhar com pessoas com pensamentos e formações totalmente
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diferentes da minha formação também foi um presente. Temos sempre que aproveitar estes
momentos muito especiais para poder tirar melhor proveito deles!
É claro que todo projeto tem suas dificuldades e peculiaridades. Este não foi
diferente. Porém, depende de cada membro do time de projeto saber lidar com as
adversidades e aproveitar as oportunidades que surgem destes momentos.
Mariana Cardoso Allegretti