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T U R I N A A L B É N I Z S C H U B E R T FORTISSIMO Nº 20 — 2016 ALLEGRO VIVACE 20/10 21/10

T U R I Nfilarmonica.art.br/wp-content/uploads/2016/10/2016_av10_fortissimo… · Pauset, Unsuk Chin e Lera Auerbach. Celso Antunes atua regularmente como regente convidado de importantes

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  • T U R I N

    A A L B

    É N I Z

    S C H U

    B E R T

    FORTISSIMO Nº 20 — 2016

    ALLEGRO

    VIVACE

    2 0 / 1 0

    21/10

  • MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DE MINAS GERAIS E CEMIG APRESENTAM

    Nossos concertos são possíveis graças à Lei Rouanet e aos nossos patrocinadores.

    ALLEGRO

    VIVACE

    2 0 / 1 0

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    A música espanhola, assim como

    a brasileira, é única. Mescla das

    influências ocidentais, mouras e ciganas,

    ela se reveste de um contraponto de

    singular melancolia versus energia

    arrebatadora. Rica em ritmos envolventes

    e em cores orquestrais ao mesmo tempo

    vivas e transparentes, a música nacional

    espanhola posiciona-se à parte no

    panorama da música sinfônica. Dois de

    seus mais representativos compositores

    serão apresentados nesta noite com a

    participação da pianista Clélia Iruzun e

    do regente convidado Celso Antunes.

    Contrastando com a alegria

    contagiante das peças espanholas, a

    Filarmônica reapresenta um marco

    da música sinfônica do final do

    período Clássico: a Sinfonia nº 9 de

    Schubert, denominada “Grande”.

    É uma sinfonia que exibe majestade

    e riqueza formal impressionantes,

    algo que se equipara, na produção da

    época, apenas à Sinfonia Eroica e à

    Nona de Beethoven. Ainda hoje sua

    força e beleza melódica nos envolverão.

    Grande em todos os sentidos.

    Tenham todos um excelente concerto,

    FABIO MECHETTIDiretor Artístico e Regente Titular

    Caros amigos e amigas,

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    Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos

    no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

    posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e

    internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou

    turnês pelo Uruguai e Argentina e gravações para o selo Naxos.

    Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como

    Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se

    o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

    Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville,

    Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

    também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica

    de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

    Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra

    Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos

    no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da

    Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

    Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

    Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras

    norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester,

    Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

    de verão nos Estados Unidos, entre

    eles os de Grant Park em Chicago

    e Chautauqua em Nova York.

    Realizou diversos concertos no México,

    Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

    as orquestras sinfônicas de Tóquio,

    Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

    Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

    a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

    em Madri, a Filarmônica de Auckland,

    Nova Zelândia, e a Orquestra

    Sinfônica de Quebec, Canadá.

    Vencedor do Concurso Internacional de

    Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

    Mechetti dirige regularmente na

    Escandinávia, particularmente a

    Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

    de Helsingborg, Suécia. Recentemente

    fez sua estreia na Finlândia, dirigindo

    a Filarmônica de Tampere, e na Itália,

    dirigindo a Orquestra Sinfônica de

    Roma. Em 2016 fará sua estreia com a

    Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

    No Brasil, foi convidado a dirigir a

    Sinfônica Brasileira, a Estadual de

    São Paulo, as orquestras de Porto

    Alegre e Brasília e as municipais de

    São Paulo e do Rio de Janeiro.

    Trabalhou com artistas como Alicia

    de Larrocha, Thomas Hampson,

    Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

    Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

    Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

    Kathleen Battle, entre outros.

    Igualmente aclamado como regente

    de ópera, estreou nos Estados Unidos

    dirigindo a Ópera de Washington.

    No seu repertório destacam-se

    produções de Tosca, Turandot, Carmem,

    Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

    Madame Butterfly, O barbeiro de

    Sevilha, La Traviata e Otello.

    Fabio Mechetti recebeu títulos

    de mestrado em Regência e em

    Composição pela prestigiosa

    Juilliard School de Nova York.

    FABIO MECHETTIdiretor artístico e regente titular

  • 6

    Joaquín TURINACanto a Sevilla, op. 37

    Noche de feria

    Ofrenda

    Isaac ALBÉNIZ Concerto para piano nº 1 em lá menor,

    op. 78, “Fantástico”

    Allegro ma non troppo

    Andante

    Allegro

    Franz SCHUBERTSinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, “Grande”

    Andante

    Andante con moto

    Scherzo – Allegro vivace

    Finale – Allegro vivace

    CELSO ANTUNES, regente convidado

    CLÉLIA IRUZUN, piano

    PROGRAMA

    INTERVALO

    AS

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  • 9

    Energia, carisma, atenção aos detalhes e

    interpretação estilisticamente atualizada

    são alguns dos atributos de Celso Antunes

    como regente. A Osesp o nomeou

    maestro associado por cinco anos, a

    partir de 2012. A cada temporada, ele

    realiza pelo menos dois programas

    diferentes com a orquestra e um programa

    com o coral. Antunes também é maestro

    principal da Camerata Fukuda e

    professor de Regência Coral na Haute

    École de Musique de Genebra, Suíça,

    além de ser regularmente convidado

    como regente de orquestras e corais.

    Nascido em 1959, em São Paulo,

    Celso Antunes estudou regência na

    Musikhochschule Köln, Alemanha. Foi

    maestro principal da Neues Rheinisches

    Kammerorchester em Colônia e do

    conjunto belga de música contemporânea

    Champ d’Action. Como diretor artístico e

    maestro principal do National Chamber

    Choir of Ireland, teve forte influência

    sobre o desenvolvimento do grupo. O

    Irish Times lamentou sua saída dizendo:

    “(...) esse período terá que ser visto no

    futuro como uma era de ouro para o canto

    coral profissional na Irlanda”. Antunes foi

    também maestro principal do Coro Groot

    Omroepkoor, da Rádio da Holanda.

    Flexibilidade é a chave para o seu

    conhecimento em regência, que

    abrange um vasto repertório desde a

    música coral a partir da Renascença

    à música contemporânea, da qual é

    um defensor dedicado. Essa defesa

    levou-o à direção de vários grupos de

    música contemporânea de renome,

    como o Nieuw Ensemble e o Ensemble

    Modern. Antunes conduziu muitas

    estreias mundiais, incluindo obras de

    Michael Tippett, Wolfgang Rihm,

    Jonathan Harvey, Hans Zender, Brice

    Pauset, Unsuk Chin e Lera Auerbach.

    Celso Antunes atua regularmente como

    regente convidado de importantes

    orquestras, como a Netherlands Radio

    Filharmonisch Orkest, Philharmonia

    Orchestra, NDR Radiophilharmonie,

    RSO Stuttgart, Brussels Philharmonic,

    Ulster Orchestra e a RTÉ National

    Symphony Orchestra. O maestro dirigiu

    a Filarmônica de Minas Gerais em 2014.

    Por muitos anos Celso Antunes tem

    sido ativo no cenário europeu de

    concertos, com presença nos mais

    importantes festivais, como os de

    Salzburgo, de Berlim, de Flanders

    e de Cartagena; o Donaueschinger

    Musiktage, o Musikbiennale München

    e os festivais Rheingau, Rheinvokal,

    City of London e Wittener Tage für

    neue Kammermusik. Antunes também

    trabalha regularmente com alguns dos

    principais coros da Europa, incluindo

    o SWR Stuttgart Vocal Ensemble, o

    BBC Singers, o coro da Radio France e

    o Vlaamse Radio Coro, de Bruxelas.

    Celso Antunes fez muitas gravações para

    diferentes selos. Sua discografia inclui

    um CD indicado ao Grammy com

    trabalhos de Joaquín Turina, intitulado

    Canto a Sevilla, pelo selo Hänssler.

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    CELSO ANTUNES

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    A feliz junção do colorido espírito

    brasileiro e da musicalidade espontânea

    firmou Clélia Iruzun como uma

    das artistas mais interessantes no

    cenário mundial, nos últimos anos.

    Viveu sua infância no Rio de Janeiro e aos

    quatro anos já iniciara os estudos de piano.

    Aos sete ganhou o primeiro concurso,

    debutando com orquestra aos quinze anos,

    com o Concerto de Grieg. Logo após, a

    professora Maria Curcio concedeu-lhe

    uma bolsa de estudos em Londres, onde

    obteve o Recital Diploma na Royal

    Academy of Music. Estudou também

    com Noreta Conci Leech e com Mercês

    de Silva Telles, que a levou à descoberta

    de seu estilo definitivo. Grandes pianistas

    como Stephen Kovacevich e Fou Ts’Ong,

    além de seus conterrâneos Jacques Klein

    e Nelson Freire, também estão entre seus

    mentores. Francisco Mignone e Marlos

    Nobre dedicaram-lhe composições.

    Clélia é detentora de inúmeros prêmios

    no Brasil e na Europa, entre eles o

    Tunbridge Wells, Inglaterra, Paloma

    O’Shea e Pillar Bayona, Espanha. Atua

    como solista em recitais e concertos

    pela Europa, Américas e Ásia. Em turnê

    na China, tocou no Grande Teatro de

    Xangai, em Hangzhou, em Ningbo e na

    exclusiva sala de concertos da Cidade

    Proibida, em Pequim. Seu recital em

    Xangai foi apontado como um dos

    dez melhores concertos do ano.

    Apresenta-se com frequência nas maiores

    salas de Londres, como Wigmore Hall,

    Purcell Room, Queen Elizabeth Hall

    no Southbank Centre, St John’s Smith

    Square e em sociedades musicais por

    todo o Reino Unido. Realizou turnês no

    Canadá, Estados Unidos, França, antiga

    Iugoslávia, Polônia, República Tcheca,

    Espanha, Portugal e Escandinávia. Clélia

    é frequente nas principais salas e festivais

    brasileiros e estreou aqui obras dos ingleses

    Arnold Bax e York Bax. Fez várias estreias

    de obras brasileiras no exterior, incluindo

    composições de Henrique Oswald,

    Villa-Lobos, João Guilherme Ripper,

    Marlos Nobre e Francisco Mignone.

    Na Europa, foi solista com a Poznan

    Philharmonic, Artur Rubinstein

    Symphony, Vasteras Sinfonietta,

    Boras Symphony, Kristiansand Symphony,

    Orquestra Metropolitana de Lisboa,

    London Soloists Chamber Orchestra,

    Lontano Chamber Orchestra e BBC

    Scottish Symphony Orchestra, entre

    outras. No Brasil, tocou com a Sinfônica

    Municipal de São Paulo, Petrobras

    Sinfônica, Cia. Bachiana Brasileira,

    sinfônicas de Brasília, de Santo André,

    da Bahia e Filarmônica do Espírito Santo.

    Suas gravações, para os selos Meridian

    Records, Intim Musik, Lorelt e Somm,

    prestigiam especialmente a música sul-

    americana. Clélia gravou Villa-Lobos,

    Francisco Mignone, Lecuona, Elizabeth

    Maconchy, Mendelssohn, Marlos Nobre,

    Federico Mompou e Ernesto Nazareth,

    além de danças latino-americanas e

    valsas de compositores românticos e

    brasileiros, recebendo excelentes críticas.

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    CLÉLIAIRUZUN

  • 12 TINSTRUMENTAÇÃO

    Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes,

    3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.

    PARA  OUVIRCD Turina – Canto a Sevilla – BBC

    Philharmonic – Juanjo Mena, regente – Martin Roscoe, piano – María Espada, soprano –

    Chandos, 10819 – 2014

    CD Joaquín Turina – Canto a Sevilla – NDR Radiophilharmonie – Celso Antunes, regente –

    Lucia Duchonová, mezzo-soprano – Hänssler Classic, 98608 – 2010

    PARA  ASSISTIROrquestra da Rádio e TV Espanhola –

    Adrian Leaper, regente – Ana Rodrigo, soprano(obra completa)

    Acesse: fil.mg/tsevilha

    PARA  LERAntonio Iglesias – Escritos de Joaquín Turina –

    Alpuerto – 1982

    Alfredo Móran Rojo – Joaquín Turina a través de sus escritos – Alianza Editorial – 1997

    PARA  VISITARwww.joaquinturina.com

    Espanha, 1882 – 1949

    O nacionalismo musical espanhol do final do século XIX e começo

    do século XX, inaugurado pelas ideias do compositor e musicólogo

    catalão Fernando Pedrell, gravitou em torno de quatro nomes:

    Isaac Albéniz (1860-1909), Enrique Granados (1867-1916),

    Manuel de Falla (1876-1946) e Joaquín Turina. O mais jovem dos

    quatro, Turina foi o último a se associar ao movimento e talvez seja

    aquele que mais se distinga no grupo, uma vez que foi o compositor a

    voltar-se mais atentamente para as grandes formas clássicas do repertório

    europeu. Destarte, Turina foi o único deles a compor uma sinfonia.

    Sua associação ao movimento nacionalista espanhol, ao menos em

    termos ideológicos, data de maio de 1907, quando de seu segundo

    concerto em Paris. Turina mudara-se para a capital francesa em outubro

    de 1905 para tomar aulas de piano com Moritz Moszkowski e em janeiro

    de 1906 inscrevera-se na Schola Cantorum a fim de estudar com o

    compositor Vincent D’Indy. Cercado pelas mais diversas tendências

    musicais, decide-se a compor um quinteto inspirado na obra de

    César Franck. Naquele concerto, Turina executou o Quinteto, op. 44,

    de Robert Schumann, e seu próprio Quinteto em sol menor, op. 1,

    além do primeiro livro de Iberia de Albéniz e o Prelúdio, Coral e Fuga

    de Franck. Albéniz, que se encontrava na plateia, surpreendera-se

    com a linguagem nada espanhola de Turina e, juntamente com

    Manuel de Falla, foi ter com o compositor após o recital. O veterano

    compositor espanhol assegurou a Turina que faria com que seu

    quinteto fosse publicado, ao preço de o jovem comprometer-se a

    compor obras inspiradas pela tradição musical popular espanhola.

    Obra do período mais prolífico de Turina, Canto a Sevilla ilustra

    o trabalho nacionalista do compositor e compõe com Sevilla, Suíte

    pintoresca, op. 2, Rincones sevillanos, op. 5, Sinfonia sevillana, op. 23,

    Mujeres de Sevilla, op. 89, e Por las

    calles de Sevilla, op. 96, um conjunto

    de obras em homenagem a Sevilha,

    sua cidade natal. Inspirado na

    poesia de José Muñoz San Román,

    Canto a Sevilla foi composto

    entre junho e novembro de 1925.

    A obra inicialmente foi concebida

    como um ciclo de quatro canções

    para voz e piano, intercaladas com

    três movimentos para piano solo:

    Preludio, Noche de feria e Ofrenda.

    Entre fevereiro e abril de 1926,

    Turina orquestrou as quatro canções

    pela primeira vez. Insatisfeito com a

    orquestração, reorquestrou-as duas

    vezes mais, tendo trabalhado na versão

    definitiva entre julho e dezembro

    de 1934. A orquestração das peças

    para piano solo, no entanto, ficou a

    cargo do compositor Ángel Mingote.

    Tendo como solista Crisena Galatti,

    a primeira versão da obra foi estreada

    em Sevilha, em 3 de maio de 1926,

    pela Orquestra Sinfônica de Madrid,

    regida por Fernández Arbós. Em nota

    para o programa de estreia, Turina

    escreve: “Noche de feria quer dizer noite

    de folia. Palmas, vinho manzanilla,

    baile de sevillanas, cantar de dor,

    mistura sentimental, eco longínquo

    de outras festas, muito barulho,

    enfim”. E conclui dizendo que “todos

    os temas e elementos rítmicos [de

    Canto a Sevilla] se unem ao final num

    ramalhete, uma Ofrenda a Sevilha”.

    Joaquín

    TURINA

    13

    IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

    CANTO A SEVILLA, OP. 37: NOCHE DE FERIA E OFRENDA (1925/1934) 13 min

  • 14 AINSTRUMENTAÇÃO2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas. PARA  OUVIRCD Felicja Blumental – Heckel Tavares – Concerto em Formas Brasileiras; Albéniz – Rapsodia Española; Concierto Fantastico – Orquestra Sinfônica de Londres; Filarmônica de Trieste; Orquestra Sinfônica de Turim – Anatole Fistoulari, Luigi Toffolo, Alberto Zedda, regentes – Felicja Blumental, piano – Brana Records – 2007 (selo dedicado a gravações da pianista Felicja Blumental)Orquestra de Valencia – Manuel Galduf, regente – Enrique Perez de Guzman, pianoAcesse: fil.mg/apiano1PARA  LERWalter Aaron Clark – Isaac Albéniz: retrato de un romántico – Paul Silles, tradução do inglês para o espanhol – Editora Turner – 2002Henri Collet – Albéniz et Granados – Éditions Le bon plaisir – Librairie Plon – 1948Interlúdios sonhadores de piano solo e ingênuas melodias redobradas em sonoros acordes dão o tom ultrarromântico do Concerto Fantástico de Albéniz, concluído e estreado em 1887. Nele, o modelo estrutural do primeiro movimento é tratado com simplicidade, cedendo lugar a momentos fantasiosos e contemplativos. Iniciado em 1885, o Concerto Fantástico é o primeiro concerto para piano de Albéniz e para ele confluem os estilos concertantes de Schumann, Grieg e Chopin, não havendo nenhuma referência à música espanhola. Albéniz utilizou o autêntico folclorismo de seu país em sua outra obra para piano e orquestra, a Rapsódia Espanhola, composta à mesma época. O Concerto Fantástico foi dedicado ao discípulo de Albéniz, José Tragó, eminente pianista e futuro professor dos pianistas-compositores espanhóis Manuel de Falla, Joaquín Turina e Enrique Granados. A obra teve sua estreia em Madri sob a regência de Tomás Bretón, também responsável pela orquestração do concerto.A vida romanesca de Albéniz é repleta de fatos discrepantes ou exagerados pela maior parte de seus biógrafos. Extraordinariamente precoce, ele deu seu primeiro recital aos quatro anos. Sua fuga clandestina para a Argentina, aos sete anos, é uma das mais famosas invenções a seu respeito, uma vez que seu pai o levara pessoalmente em suas viagens como funcionário da alfândega espanhola. Conta uma anedota que, aos sete anos, Albéniz teria sido recusado no Conservatório de Paris não pela pouca idade, mas por ter quebrado lá um espelho ao brincar com uma bola, desmerecendo seu excelente teste de aptidão. É certo, no entanto, que, após excursionar pela América Central e pelos Estados Unidos, retornou para a Europa e foi aceito no Conservatório de Leipzig, aos quatorze anos. Dúvidas cercam a veracidade de seu encontro com Franz Liszt, ocorrido em Budapeste por volta de 1880 e narrado por Albéniz em seu diário. Se Liszt visitou a Hungria 26 vezes e à época lecionou piano na suíte do Hotel Hungaria de Budapeste – para o qual foram cedidos dois pianos Bösendorfer de cauda –, é bem provável que o encontro tenha se sucedido efetivamente. De todo modo, é notória a influência estética de Liszt sobre a primeira geração romantizada da escola nacional espanhola, representada pelo pianismo de Albéniz e Granados.Parece não haver consenso entre os pianistas sobre a primeira participação do piano no movimento inicial (Allegro ma non troppo): alguns intérpretes ignoram a indicação do compositor de esperar dezoito compassos, quando dobram os fortíssimos da orquestra, e só iniciam a tocar após trinta e dois compassos, em suave solo de piano. O segundo movimento (Andante) obteve grande sucesso nas estreias em Londres e Paris, realizadas pelo próprio Albéniz ao piano. No movimento final (Allegro) reaparecem as dramáticas oitavas iniciais do concerto. Logo, o solista introduzirá uma charmosa valsa que ora ou outra ressurgirá até o breve e arrebatado final. 15MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.Espanha, 1860 – França, 1909Isaac

    ALBÉNIZCONCERTO PARA PIANO Nº 1 EM LÁ MENOR, OP. 78, “FANTÁSTICO” (1887) 24 min

  • 16 S17INSTRUMENTAÇÃO2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.PARA  OUVIRCD Franz Schubert – Symphony nº 9 – SWR Sinfonieorchester Baden-Baden und Freiburg – Michael Gielen, regente – Hänssler Classic/SWR Holzgerlingen, Alemanha – 2002PARA  ASSISTIROrquestra Filarmônica de Viena – Riccardo Muti, regente | Acesse: fil.mg/ssinf9PARA  LERMarcel Schneider – Schubert – Coleção Solfèges – Éditions du Seuil – 1988François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990PARA  VISITARwww.franzpeterschubert.comNo ano de sua morte, Schubert ofereceu uma grande sinfonia à Sociedade Filarmônica de Viena, acompanhada de elogiosa dedicatória aos músicos da instituição. A obra, porém, foi por eles considerada muito pesada e de difícil execução. Onze anos depois, Robert Schumann encontrou, na humilde casa do irmão de Schubert, o manuscrito rejeitado e providenciou sua estreia em Leipzig, sob a direção de Felix Mendelssohn. Hoje, essa grande sinfonia ocupa uma estratégica posição histórica, pela maneira ímpar com que concilia a estrutura clássica e o espírito romântico.Na introdução (Andante) do primeiro movimento, as trompas em uníssono apresentam um nobre tema, sutil na dessimetria de sua construção, do qual derivam os vários motivos do vigoroso Allegro ma non troppo seguinte, longo e impetuoso. Esse movimento desencadeia irresistível ascensão até o stretto final da coda, quando, em tempo mais rápido, reapresenta-se o tema inicial das trompas, como um hino radioso e triunfal.O segundo movimento (Andante con moto), imenso Lied composto de cinco seções e uma coda, é um dos trechos mais trabalhados e líricos da Sinfonia. O tema principal surge no oboé, sobre o acompanhamento staccato das cordas, em ritmo de marcha lenta. A sua feição cantabile é interrompida abruptamente pelo fortíssimo orquestral que, durante todo o movimento, assumirá o papel de elemento contrastante. Schubert explora com sabedoria as transições entre as diversas seções. Particularmente mágica é a atmosfera de apaziguamento, de espera, antes da volta do primeiro tema.O Scherzo (Allegro vivace) possui a clássica estrutura arquitetônica tripartida (ABA), mas oferece muitas soluções inventivas. As partes extremas estão na tonalidade principal da sinfonia, Dó maior. Após uma abertura quase agressiva, surge uma série de melodias, alegremente ritmadas, com uma sucessão de modulações engenhosas. O trio central, em Lá maior, apresenta um Ländler vienense de raízes populares, totalmente confiado aos sopros, enquanto às cordas cabe o acompanhamento.O impetuoso quarto movimento (Allegro vivace) possui mais de mil compassos. O motivo inicial expõe dois breves e incisivos desenhos rítmicos (diferenciados por violento contraste forte/piano) que impulsionam todo o andamento. Apresentado pelo oboé, o segundo tema, embora mantenha a pulsação inicial, é mais tranquilo, possui caráter popular e desempenha importante papel no desenvolvimento. Há uma explícita referência a Beethoven, com citações, nas fanfarras, da Ode à Alegria. Mas a homenagem ao mestre não possui caráter rapsódico ou estranho ao contexto – insere-se com lógica no material temático schubertiano, ao qual se integra organicamente. A reexposição, em admirável demonstração de habilidade harmônica, começa na inesperada tonalidade de Mi bemol. A coda inicia-se com um trêmulo suave dos violoncelos. Apresenta um esquema rítmico de quatro notas e persiste por duzentos compassos, gigantesca, monumental, conduzindo a marcha até a impressionante apoteose final. PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.Áustria, 1797 – 1828FranzSCHUBERTSINFONIA Nº 9 EM DÓ MAIOR, D. 944, “GRANDE” (1828) 55 min

  • 1918

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    torne-se um amigo da filarmônica.

    Ao se tornar um Amigo da Filarmônica,

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    FORTISSIMO

    outubro nº 20 / 2016 ISSN 2357-7258

    EDITORA Merrina Godinho Delgado

    EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

    TURINAEditor: MSC (UME)Representante exclusivo: Barry Editorial

    ALBÉNIZEditor: MSC (Chester)Representante exclusivo: Barry Editorial

    * principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado Ilustrações: Mariana Simões

    GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISFernando Damata Pimentel

    VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAntônio Andrade

    SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISAngelo Oswaldo de Araújo Santos

    SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAISJoão Batista Miguel

    Instituto Cultural Filarmônica(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

    Conselho Administrativo

    PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

    PRESIDENTE Roberto Mário Soares

    CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio PepinoMauricio FreireMauro BorgesOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

    Diretoria Executiva

    DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

    DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

    DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

    DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

    DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

    DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira

    Equipe Técnica

    GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

    GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

    ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza

    PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

    ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia)Renata GibsonRenata Romeiro (Design gráfico)

    ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

    ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

    ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

    ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

    Equipe Administrativa

    GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

    GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

    ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

    ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

    SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

    ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

    ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

    RECEPCIONISTA Lizonete Prates Siqueira

    AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

    AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro

    MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

    MENOR APRENDIZMirian Cibelle

    Sala Minas Gerais

    GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

    GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

    TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃOMauro Rodrigues

    TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca

    ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

    DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

    Fabio Mechetti

    REGENTE ASSOCIADO

    Marcos Arakaki

    Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

    PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla AssociadoAra Harutyunyan – Spalla AssistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

    SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

    VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

    VIOLONCELOSPhilip Hansen *Felix Drake ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicRobson Fonseca William Neres

    CONTRABAIXOSNilson Bellotto *Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano

    FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

    OBOÉSAlexandre Barros *Israel MunizMoisés Pena

    CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

    FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

    TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos SantosLucas Filho Fabio Ogata

    TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

    TUBAEleilton Cruz *

    TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

    PERCUSSÃO Rafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

    HARPADiana Todorova ****

    TECLADOSAyumi Shigeta *

    GERENTE Jussan Fernandes

    INSPETORAKarolina Lima

    ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

    ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

    ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

    SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

    MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

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     PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

    CONCERTOS COMENTADOSAgora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

    CUMPRIMENTOSApós o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

    ESTACIONAMENTOPara seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

    PONTUALIDADE Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

    APARELHOS  CELULARESConfira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

    FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEONão são permitidas durante os concertos.

    APLAUSOSAplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

    CONVERSAA experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

    CRIANÇASCaso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

    COMIDAS  E  BEBIDASSeu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

    TOSSEPerturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

    0 PROGRAMA DE CONCERTOS

    O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo.

    O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso sitewww.filarmonica.art.br.

    Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto, apresente seu ingresso no restaurante Haus München e, na compra de um prato principal, ganhe outro de igual ou menor valor.

    Rua Juiz de Fora, 1.257, pertinho da Sala Minas Gerais.

    VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA

    www.filarmonica.art.brFILARMÔNICA ONLINE

    CONCERTOS out

    Veja detalhes em filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos.

    1º / out, 18hMozart — Música incidental

    6 e 7 / out, 20h30Bernstein, Brahms, Revueltas

    16 / out, 11hFormas livres — Adams, Rimsky-Korsakov, Liszt, Ravel, Rossini, Bizet

    20 e 21 / out, 20h30Turina, Albéniz, Schubert

    24 e 25 / outRimsky-Korsakov, Liszt, Rossini, Bizet

    29 / out, 18hMozart — Na corte

    FORA DE SÉRIE

    FORA DE SÉRIE

    DIDÁTICOS

    PRESTO VELOCE

    • Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série• Concertos para a Juventude• Clássicos na Praça• Concertos Didáticos• Festival Tinta Fresca• Laboratório de Regência• Turnês estaduais• Turnês nacionais e internacionais• Concertos de Câmara

    Visite filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.

    CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA

    ALLEGRO VIVACE

    JUVENTUDE

    ASSINANTE Agora é o momento das trocas

    COMO ASSINAR

    Pela internet filarmonica.art.br/assinaturas

    Na bilheteria da Sala Minas Gerais De terça a sexta, das 12h às 21h

    Sábado, das 12h às 18h

    ATÉ 5/11 — TROCASe, ao renovar a sua assinatura, você disse que quer fazer trocas, a hora é agora.

    NOVAS ASSINATURAS?Aguarde 8/11.

  • /filarmonicamg @filarmonicamg /filarmonicamg

    SALA MINAS GERAIS

    Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG

    (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

    WWW.FILARMONICA.ART.BR

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