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NORMA DO EXÉRCITO BRASILEIRO COLETE DE PROTEÇÃO BALÍSTICA NÍVEL III - OPERACIONAL ESPECIFICAÇÃO Este documento substitui o Texto-base DS/Cl II nº 003/2008. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO LOGÍSTICO DIRETORIA DE ABASTECIMENTO Palavras-chave: Colete, Nível III, Capa, Painéis balísticos, Placas balísticas Aprovação: Texto-base DS / Cl II n° 012/ 2009 - Colete de Proteção Balístico Nível III - Operacional. Homologação: SUMÁRIO 1. OBJETIVO............................................................................................................................ 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.................................................... 3. DEFINIÇÕES....................................................................................................................... 4. CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO......................................................................................... 5. CARACTERÍSTICAS GERAIS............................................................................................. 6. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS................................................................................... 7. FISCALIZAÇÃO ............................................................................................................................... 8. INSPEÇÃO .......................................................................................................................... 9. MÉTODOS DE ENSAIO E PROCEDIMENTOS.................................................................. 10. EMBALAGEM............................................................................................................. 1 1 3 4 5 18 25 25 26 30 1. OBJETIVO Descrever o Colete de Proteção Balística Nível III, para uso do Exército Brasileiro. 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicação desta Norma, devem ser consultadas as normas e/ou documentos relacionados neste capítulo, nas edições em vigor à época dessa aplicação, devendo, entretanto, ser levado em conta que, na eventualidade de conflito entre os seus textos e o desta Norma, este tem precedência. 2.1 Normas Técnicas do Exército Brasileiro NEB/T E-273 Linha De Costura - Requisitos Gerais. NEB/T M-245 Materiais Têxteis Tintos Verificação de Metamerismo. 2.2 Normas Brasileiras NBR 1059 Determinação do Título a Curto Termo (Fios e Filamentos Têxteis). NBR 5425 Guia para Inspeção por Amostragem no Controle e Certificação de

T - Página inicial · ISO 2768-1 – “Tolerances for Linear and Angular Dimension Without Individual Tolerance Indications”. MIL-STD-662 – “V 50 Ballistic Test for Armor”

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NORMA DO

EXÉRCITO

BRASILEIRO

COLETE DE PROTEÇÃO BALÍSTICA NÍVEL III - OPERACIONAL

ESPECIFICAÇÃO

Este documento substitui o Texto-base DS/Cl II nº 003/2008.

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO LOGÍSTICO DIRETORIA DE ABASTECIMENTO

Palavras-chave: Colete, Nível III,

Capa, Painéis balísticos,

Placas balísticas

Aprovação:

Texto-base DS / Cl II n° 012/ 2009 - Colete de Proteção Balístico Nível III - Operacional.

Homologação:

SUMÁRIO

1. OBJETIVO............................................................................................................................

2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES....................................................

3. DEFINIÇÕES.......................................................................................................................

4. CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO.........................................................................................

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS.............................................................................................

6. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS...................................................................................

7. FISCALIZAÇÃO ...............................................................................................................................

8. INSPEÇÃO ..........................................................................................................................

9. MÉTODOS DE ENSAIO E PROCEDIMENTOS..................................................................

10. EMBALAGEM.............................................................................................................

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1. OBJETIVO

Descrever o Colete de Proteção Balística Nível III, para uso do Exército Brasileiro.

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma, devem ser consultadas as normas e/ou documentos relacionados neste capítulo, nas edições em vigor à época dessa aplicação, devendo, entretanto, ser levado em conta que, na eventualidade de conflito entre os seus textos e o desta Norma, este tem precedência.

2.1 Normas Técnicas do Exército Brasileiro

NEB/T E-273 – Linha De Costura - Requisitos Gerais.

NEB/T M-245 – Materiais Têxteis Tintos – Verificação de Metamerismo.

2.2 Normas Brasileiras

NBR 1059 – Determinação do Título a Curto Termo (Fios e Filamentos Têxteis).

NBR 5425 – Guia para Inspeção por Amostragem no Controle e Certificação de

Colete de Proteção Balística Nível III - Operacional

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Qualidade – Procedimento

NBR 5426 – Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos

NBR 8427 – Emprego do Sistema Tex para Expressar Títulos Têxteis

NBR 8428 – Condicionamento de Materiais Têxteis para Ensaio.

NBR 8431 – Materiais Têxteis – Determinação da Solidez da Cor ao Suor.

NBR 8432 – Materiais Têxteis – Determinação Solidez da cor à Fricção.

NBR 10186 – Materiais Têxteis – Determinação da Solidez da Cor ao Cloro.

NBR 10187 – Regras Gerais para efetuar Ensaios de Solidez da Cor em Materiais Têxteis.

NBR 10320 – Materiais Têxteis – Determinação das Alterações Dimensionais de

Tecidos Planos e Malhas – Lavagem em Máquina Doméstica Automática

NBR 10588 – Materiais Têxteis – Determinação do Número de Fios de Tecidos Planos

NBR 10589 – Materiais Têxteis – Determinação da Largura de Tecidos.

NBR 10591 – Materiais Têxteis – Determinação da Gramatura de Tecidos.

NBR 10597 – Materiais Têxteis – Determinação da Solidez da Cor à Lavagem.

NBR 11912 – Materiais Têxteis – Determinação da Resistência à Tração e ao Alongamento de Tecidos Planos.

NBR 12251 – Materiais Têxteis – Designação de Fios Têxteis

NBR12546 – Materiais Têxteis – Ligamentos Fundamentais de Tecidos Planos –

Terminologia.

NBR 12996 – Materiais Têxteis – Determinação da Armação de Tecidos Planos.

NBR 12997 – Materiais Têxteis – Determinação da Solidez da Cor à Luz

NBR 13216 – Materiais Têxteis – Determinação do Título do Fio a Curto Termo.

NBR 13538 – Materiais Têxteis – Identificação de Fibras Têxteis – Análise Qualitativa.

2.3 Outras normas

NIJ Standard 0101.04 – Revision A – Ballistic Resistance of Personal Body Armor, June 2001 (Revisão A – Resistência Balística de Coletes à Prova de Balas, junho de 2001, do Instituto Nacional de Justiça – NIJ, do Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América).

NIJ 2005 Interim Requirements for Bullet-Resistant Body Armour, September 2005.

Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas, aprovadas pela Portaria Nº 18 – D Log, de 19 de dezembro de 2006.

Normas Técnicas para embalagem de Material de Intendência.

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AATCC 15 – “Colorfastness to Perspiration”.

AATCC 16 – “Colorfastness to Light: General Method”.

AATCC 16E – “Colorfastness to Light: Xenon-Arc Lamp, Water-cooled, Continuous Light”.

AATCC 20 – “Fibers in Textiles: Identification”.

AATCC 20A – “Analysis of Textiles: Quantitative”.

AATCC 128 – “Wrinkle Recovery of Fabrics : Appearance Method”.

AATCC 153 – “Color Measurement of Textiles: Instrumental”.

ASTM D 638 – 03 – Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics.

ASTM D 885 –"Tire Cords, Tire Cord Fabrics, and Industrial Filament Yarns Made From Man-Made Organic-Base Fibers”.

ASTM D 1059 – “Yarn number based in Short-length Specimens”.

ASTM D 1777 – “Measure Thickness of Textile Materials”.

ASTM D 2256 – “Tensile Properties of Yarns by the Single - Strand Method”.

ASTM D 2261 – “Tearing Strength of Fabrics by the Tongue Method”.

ASTM D 3512 – “Pilling Test”.

ASTM D 3418 – “Transition Temperature of Polymers by Thermal Analysis”.

ASTM D 3886 – “Standard Test method for Abrasion Resistance of Textile Fabrics (Inflated

Diaphragm Method)

ASTM D 6193 – “Standard Practice for Stitches and Seams”.

FED-SPEC-V-T-295 – "Thread, Nylon".

FED STD -191 – “Textile Test Methods".

ISO 5081 – “Textiles – Determination of Strength and Elongation (Strip Method)”.

ISO 2768-1 – “Tolerances for Linear and Angular Dimension Without Individual Tolerance Indications”.

MIL-STD-662 – “V 50 Ballistic Test for Armor”.

3 DEFINIÇÕES

3.1 Lote

Conjunto de unidades do produto grupadas segundo um determinado critério.

3.2 Lote de fabricação

Conjunto de unidades do produto oriundas de uma produção, grupadas segundo critérios de homogeneidade.

3.3 Lote de inspeção

Conjunto de unidades do produto, oriundo do lote de fabricação, apresentado de uma só vez ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, para fins de inspeção.

3.4 Colete de Proteção Balístico

O Colete de Proteção Balístico é um aparato destinado a oferecer proteção ao tronco do combatente, quanto a ameaças de impacto de projeteis de armas de fogo. É, também, conhecido

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pelas designações de “Colete à Prova de Balas”, “Colete de Proteção” ou “Colete de Proteção à Prova de Balas”, geralmente seguido da referência ao nível de proteção.

4 CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO

4.1 Responsabilidade pela fabricação

O fabricante é o responsável pela produção do artigo, de acordo com as características estabelecidas na presente Norma. A presença do fiscal militar ou agente técnico credenciado nas instalações de fabricação não exime o fabricante da responsabilidade pela produção do artigo.

4.2 Processos de fabricação

Os processos de fabricação embora sejam da escolha do fabricante e condicionados pela natureza dos equipamentos disponíveis e pelas imposições dos desenhos do produto, devem assegurar ao artigo a conformidade com os requisitos desta Norma.

4.3 Garantia da qualidade

O fabricante deve garantir a qualidade do artigo, mediante o controle da qualidade das matérias-primas e do produto acabado, em todo o processo de fabricação, segundo um plano de controle sistemático, que deve ser dado ao conhecimento do fiscal militar ou agente técnico credenciado.

4.4 Testes e classificação

Os Coletes de Proteção Balísticos são testados e classificados quanto ao nível de proteção segundo a Norma NIJ Standard 0101.04, do Instituto Nacional de Justiça do Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América.

Suas Avaliações Técnicas serão realizadas pelo Centro de Avaliação do Exército – CA Ex, que expedirá o Relatório Técnico Experimental – RETEX, documento em que consignará a classificação de conformidade com os requisitos avaliados.

Somente os coletes classificados como “CONFORME” no parecer do respectivo RETEX e apostilados pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados – DFPC poderão ser objeto de propostas nas aquisições realizadas pelo Exército Brasileiro. As cópias autenticadas do RETEX e da Apostila deverão ser anexadas à proposta. Devem ser observadas, também, as Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas, aprovadas pela Portaria Nº 18 – D Log, de 19 de dezembro de 2006.

4.5 Termo de Responsabilidade

O fabricante do colete deve emitir, para cada colete, além de outras prescrições legais às quais esteja obrigado, um Termo de Responsabilidade constando de:

a) Título ou Certificado de Registro emitido pelo Exército Brasileiro;

b) nome ou logotipo do fabricante do colete, com respectivo número do Título de Registro emitido pelo Exército Brasileiro;

c) tipo de material da blindagem, explicitando lote, número de série, mês e ano de fabricação;

d) mês e ano da fabricação e prazo de validade;

e) recomendações quanto ao uso e condições de limpeza, lavagem e cuidados na utilização do colete.

4.6 Responsabilidade pela importação

O importador do Colete de Proteção Balística deve atender às prescrições constantes nesta Norma.

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5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

5.1 Descrição do Colete

O Colete de Proteção Balístico descrito nesta norma é um colete de uso operacional do tipo com abertura frontal transpassada e classificado no nível de proteção balística III, conforme as NIJ STD 0101.04 sendo confeccionado de modo a apresentar:

a) uma capa, confeccionada em tecido resistente, apresentando compartimentos e bolsos, destinados a acomodar os painéis ou insertos balísticos e as placas balísticas que lhe conferirão a proteção balística desejada;

b) painéis ou insertos de materiais balísticos especiais classificados no nível de proteção III-A, um dorsal e outro frontal, este dividido em dois painéis, direito e esquerdo (de quem veste), transpassados; os painéis podem ser confeccionados em matérias diversos, à escolha do fabricante, tais como tecidos de fibras de para-aramida ou de polietileno, em suas diversas versões e gramaturas e outros materiais, ou pela combinação de materiais; esses materiais receberão tratamento de repelência à água.

c) duas placas balísticas – uma frontal e outra dorsal –, que têm por finalidade oferecer proteção antitrauma, asseverando a proteção oferecida pelos painéis balísticos e conferindo ao colete o nível de proteção desejado (nível III); essas placas devem ser rígidas e confeccionadas com material cerâmico, ou com lâminas de polietileno, ou lâminas de tecido de aramida, ou outros quaisquer materiais balísticos, ou com uma combinação de materiais, à escolha do fabricante. São de uso obrigatório no colete especificado nesta norma.

d) a massa total ou o peso do colete completo (capa, painéis balísticos, e placas balísticas frontal e dorsal) deverá atender o discriminado na tabela 1 abaixo, com tolerância de mais ou menos 10% (dez por cento).

Tabela 1 - PESO DOS COLETES

DESCRIÇÃO TAMANHOS

P M G GG EGG

Massa total em kg dos Coletes, montados com os painéis balísticos e com as 2 (duas) placas balísticas

(frontal e dorsal)

5,200 5,600 5,800 6,100 6,380

e) O colete poderá apresentar, ainda, protetor de pescoço (ou gola), protetor pélvico e protetores de ombros, que deverão apresentar o mesmo nível de proteção dos painéis do colete, devendo ser confeccionados com materiais similares aos dos painéis e recobertos com o mesmo tecido usado na capa, e possuírem abertura destinada à introdução ou retirada dos painéis (insertos).

- gola ou protetor de pescoço – peça única, formando uma gola reta, alta, aberta na parte frontal, destinada à proteção do pescoço, apresentando uma capa com abertura fechada por fecho de contato de modo a permitir a inserção e a retirada de um painel de material balístico, além de uma aba dotada de fecho de contato, face áspera, para permitir unir-se à capa do colete, a seus oponentes da face interna daquela.

- protetor pélvico – peça única, de formato peculiar, dotado de um painel balístico, e destinado a proteger a parte baixa do abdômen e pélvis; é fixada por sua capa à capa do colete, por intermédio de tirantes com fivelas do tipo passador duplo ou fecho de contato, que se fixam

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aos passadores da face interna do frontal direito da capa.

- protetores de ombros – duas peças simétricas, de formato retangular, dotadas de painéis balísticos, destinadas à proteção adicional dos ombros, que se fixam ao colete por meio de aplicações de fechos de contato e ou botões de pressão fixados na capa do colete.

- eventualmente, quando se fizer necessário, outros protetores poderão ser acrescentados (protetores de deltóide, protetores de garganta, protetores laterais etc.), devendo ser especificados quanto ao formato, finalidade e modo de aplicação.

f) O Colete de Proteção Balístico descrito nesta Norma pode ser confeccionado em cinco tamanhos, a saber:

- pequeno, também identificado pela letra “P”;

- médio, também identificado pela letra “M”;

- grande, também identificado pela letra “G”; e

- extragrande, também identificado pelas letras “GG”;

- extra-extragrande, também identificado pelas letras “EGG”.

5.1.1 Vistas do colete

As figuras 1 e 2, a seguir, apresentam as vistas frontal e dorsal do colete.

Fig 1 - Vista frontal do colete

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Fig 2 - Vista dorsal do colete

5.1.2 Painéis Balísticos

Os painéis balísticos são: painel dorsal; painel frontal direito; e painel frontal esquerdo. O formato e as dimensões dos painéis deverão estar conforme as figuras 3, 4 e 5 e tabelas 2, 3 e 4. A linha de costura, que mantém unidas as camadas de que se compõe cada painel, deve ser tipo poliamida nº 40 e com 8 a 10 pontos por 25 mm; a junção das lâminas na borda do painel deve ser debruada após a costura.

Cada painel é envolvido por um invólucro condicionado à sua forma e dimensões, confeccionado em tecido de poliamida impermeabilizado, tendo as bordas previamente debruadas. O tecido deve ser resistente e o acabamento das costuras e bordas deve ter acabamento industrial que evite rasgos, desfiamentos da borda do tecido ou defeitos que possam ser atribuídos ao esforço causado pela massa (peso) do material balístico.

O painel dorsal possui na altura dos ombros, em cada lado, uma peça de fecho de contato, face pêlo, para conexão aos painéis frontais, os quais apresentam peças oponentes de fecho de contato, faces gancho, costuradas sobre peças de correias de poliamida. Assim, os três painéis podem se conectar na altura dos ombros através das uniões da capa na altura dos ombros.

5.1.2.1 O painel dorsal deverá apresentar formato e dimensões em conformidade com a Fig 3 e tabela 2, respectivamente.

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A

E

B

G

D

C

F

150Fecho de

contatoparte pêlo50

90

30

Fig 3 - Painel dorsal

Tabela 2 - Medidas dos painéis – parte dorsal (medidas em mm)

MEDIDAS TAMANHOS

P M G GG EGG

A 500 520 540 555 570

B 325 335 345 355 365

C 475 490 505 515 530

D 565 585 605 625 645

E 200 210 220 230 240

F 75 80 85 90 95

G 350 360 370 380 390

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5.1.2.2 O painel frontal direito (ou parte frontal direita de quem veste), deverá apresentar o formato e as dimensões em conformidade com a Fig 4 e Tabela 3, respectivamente.

C

B

Correia de náilon e fechode contato parte gancho- 50mm de largura- 150mm de comprimento

D

A

E

F

Fig 4 - Painel frontal lateral direito

Tabela 3 - Medidas dos painéis – parte frontal lateral direita (medidas em mm)

MEDIDAS TAMANHOS

P M G GG EGG

A 540 560 580 595 615

B 220 230 240 250 260

C 425 440 455 465 480

D 380 400 420 440 460

E 230 240 250 260 270

F 75 80 85 90 95

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5.1.2.3 O painel frontal esquerdo (ou parte frontal esquerda de quem veste), deverá apresentar o formato e as dimensões em conformidade com a Fig 4 e Tabela 4, respectivamente.

D

B

A

C

E

F

Correia de náilon e fechode contato parte gancho- 50mm de largura- 150mm de comprimento

Fig 5 - Painel frontal lateral esquerdo

Tabela 4 - Medidas dos painéis – parte frontal lateral esquerda (medidas em mm)

MEDIDAS TAMANHOS

P M G GG EGG

A 425 440 455 465 480

B 160 170 180 190 200

C 540 560 580 595 615

D 310 330 350 370 390

E 230 240 250 260 270

F 75 80 85 90 95

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5.1.3 Capa

O formato e as dimensões da capa são condicionados pelos formatos e dimensões dos painéis balísticos. A face externa será confeccionada em tecido de poliamida, conforme especificado na seção “6.1” e, na face interna, será aplicada uma malha, destinada à dessorção do suor, conforme especificada na seção “6.2”, exceto nas barras inferiores internas das diversas partes da capa, em que será aplicado o mesmo tecido da face externa, podendo ser usada cor singela.

5.1.3.1 Capa Parte Dorsal

A parte dorsal é integral e ligada à frontal na altura dos ombros, onde forma um túnel podendo ou não possuir regulagem, e nas laterais, onde a regulagem é realizada por meio de correias de poliamida e passadores/ajustadores de poliamida injetada.

A parte dorsal é confeccionada com uma peça externa de tecido plano (especificado à seção “6.1”) e previamente debruada, e uma peça interna, composta por uma faixa do mesmo tecido plano (também debruada) na barra inferior, e malha (especificada na seção “6.2”) no restante da face interna. As peças (externa e interna) são costuradas pelas bordas do lado avesso, formando um compartimento para acomodar o painel balístico dorsal.

A face interna apresenta, próximo à borda inferior, uma abertura, para permitir a introdução e a retirada do painel balístico, fechada por fecho de contato. Na face interna são aplicados: dois conectores confeccionados em correia de poliamida e fecho de contato, fixados na faixa central da parte superior, destinados a fixar o protetor de pescoço, quando provido; duas peças de fecho de contato face pêlo, fixadas na altura dos ombros (uma de cada lado), também destinadas à fixação do protetor de pescoço; uma etiqueta indicativa do produto, na parte central. Ainda na face interna serão aplicadas duas correias elásticas (que se ligam às laterais da parte frontal), uma em cada lateral, para limitar a ajustagem da largura do colete;

Na face externa, são aplicados: na parte superior, no sentido da largura, uma alça, confeccionada em correia de poliamida que permite o manuseio do colete ou o resgate do usuário, quando necessário; logo abaixo da alça, é aplicado um bolso embutido, para o uso de placa balística, confeccionado com uma peça única de tecido e cuja abertura na parte superior é recoberta por uma portinhola e fechada por meio de fecho de contato, sendo o bolso dimensionado para receber uma placa balística de 250 mm de largura por 300 mm de altura; cinco correias utilitárias, confeccionadas em poliamida, com 25 mm de largura, fixadas no sentido da largura, a inferior a 60 mm da borda inferior e as demais a 25 mm de distância das antecedentes, costuradas de modo a oferecer passantes de 35 mm de largura, sendo a primeira e a terceira, terminadas por passadores/reguladores plásticos de poliamida injetada; esses passadores/reguladores são utilizados para a conexão com as correias fixadas em igual altura, na parte frontal da capa.

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240

A

A’

280

300

350

50

35

50

100

25

Pano formador

da parede anteriorconfeccionado em

tecido camuflado

Alça para

resgate

CORTE AA’35

Fig 6 - Parte dorsal do colete parede anterior (medidas em milímetros)

Fecho de contato

parte pêlo

Passador ajustador

Fecho de contato

parte gancho

200

20

25

85

Fig 7 - Parte dorsal portinhola do bolso aberta parede anterior (medidas em milímetros)

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330

300

Bolso interno tipo envelope para placa nível III

Fig 8 - Parte dorsal corte mostrando o bolso (medidas em milímetros)

Tecido de malha 3D

Tecido plano verde-oliva

Fig 9 - Parte dorsal parede posterior (medidas em milímetros)

5.1.3.2 Capa Parte Frontal

A parte frontal da capa é dividida em frontal esquerdo e frontal direito (de quem veste). As duas partes unem-se na parte média, com sobreposição, fechando o colete, com uso de um sistema de fechos de contato e, à parte dorsal da capa, por costura na altura dos ombros e por correias de poliamida que se unem aos passadores/ajustadores (da parte dorsal) nas laterais. O formato de cada capa é condicionado pelos painéis balísticos.

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a. Capa Frontal Direito (de quem veste)

A parte frontal direito é confeccionada com uma peça externa de tecido plano (especificado à seção “6.1”) e previamente debruada, e uma peça interna, composta por uma faixa do mesmo tecido (também debruada) na barra inferior, e malha (especificada na seção “6.2”) no restante da face interna. As duas peças (externa e interna) são costuradas pelas bordas, pelo lado avesso, formando um compartimento para a inserção do painel balístico dianteiro direito. Na borda interna, entre as duas peças de tecido é embutido um bolso com abertura nessa borda e fechado por uma portinhola de tecido com fecho de contato, sendo o bolso dimensionado para receber uma placa balística de 250 mm de largura por 300 mm de altura; o canto superior do bolso, próximo ao ombro direito, é reforçado por uma correia de debrum e fixado à costura da cava do frontal direito.

Na face interna apresenta: uma abertura na parte inferior, no sentido da largura, fechada por fecho de contato, que permite a inserção e a retirada do painel balístico frontal direito; próximo à borda superior, uma alça confeccionada em correia de poliamida de 50 mm de largura e fecho de contato, destinada a fixar o protetor de pescoço; próximo à borda interna, um pedaço de fecho de contato de 50 mm de largura, face pêlo, fixado no sentido da altura; dois passadores confeccionados em correia de 25 mm de largura, com 65 mm de comprimento, costurados a 150 mm da borda inferior, no sentido da largura, um a 10 mm da borda interna (abertura central) e o segundo a 100 mm do primeiro, formando cada um uma passagem de 56mm a 58 mm, sendo esses passadores destinados a permitir o uso de protetor pélvico, quando provido.

Na face externa, são aplicados: seis correias utilitárias, fixadas no sentido da largura, confeccionadas em correia de poliamida de 25 mm de largura, sendo a inferior colocada a 70 mm da borda inferior, medidos na parte mais baixa e as demais a 25 mm das antecedentes, costuradas de modo a formar passantes de 38 mm de largura; a segunda e a quarta correias, de baixo para cima, são prolongadas por 220 mm além da borda externa (lateral); um passador, fixado na altura do ombro (na união das duas peças de tecido que formam o frontal esquerdo), confeccionado em correia de poliamida de 25 mm de largura, em duas peças, que se unem por meio de fecho de contato; uma peça de fecho de contato de 25 mm de largura, face pêlo para fechamento da portinhola do bolso da placa balística; duas peças de fecho de contato de 50 mm de largura, face pêlo, fixadas no sentido da altura, lado a lado.

70

115

25

25

135

340

40

Correia de náilon90mm de comprimento25mm de largura

Fecho de contato70mm de comprimento25mm de largura

Costura dupla e travetada parafixação do bolso tipo envelope

Correia de náilon90mm de comprimento25mm de largura

75

210

175

35

480

Tirante de fixação 480mm de comprimento25mm de largura

CORTE AA’

AA’

245

Fig 10 - Parte frontal lado direito de quem veste parede anterior (medidas em milímetros)

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340

32

Bolso interno tipo envelope para placa nível III

275

355

Fig 11 - Parte frontal lado direito posicionamento do bolso (medidas em milímetros)

258

8

335

Fecho de contato parte pêlo380mm de comprimento50mm de largura

Fecho de contato parte pêlo335mm de comprimento25mm de largura

Fecho de contato parte gancho335mm de comprimento25mm de largura

42

20

30

Pano formador da parede

anterior confeccionadoem tecido camuflado

Pano formador da carcela de

fechamento do bolso confeccionado em tecido camuflado

Fig 12 - Parte frontal lado direito parede anterior (medidas em milímetros)

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Tecido de malha 3D

Tecido plano verde-oliva

Fig 13 - Parte frontal lado direito parede posterior (medidas em milímetros)

b. Capa Frontal Esquerdo (de quem veste)

1) O frontal esquerdo é confeccionado com uma peça externa de tecido plano (especificado à seção “6.1”) e previamente debruada, e uma peça interna, composta por uma faixa do mesmo tecido (também debruada) na barra inferior, e malha (especificada na seção “6.2”) no restante da face interna. As duas peças (externa e interna) são costuradas pelas bordas, pelo lado avesso, formando um compartimento para a inserção do painel balístico dianteiro esquerdo.

2) Na face interna apresenta uma abertura na parte inferior, no sentido da largura, fechada por fecho de contato, que permite a inserção e a retirada do painel balístico e, próximo à borda superior, uma alça confeccionada em correia de poliamida de 50 mm de largura e fecho de contato, destinada a fixar o protetor de pescoço.

3) Na face externa, são aplicados: uma peça larga de tecido (390 mm de altura e 190 mm de largura), confeccionada em uma peça de tecido dobrada, debruada na borda não dobrada da maior dimensão (altura) e fixada por costura dupla sobre o debrum, de modo a que a borda livre coincida com a borda interna da peça direita, tendo aplicada na face interna um pedaço de fecho de contato de 50 mm de largura, face gancho, próxima da borda livre; seis correias utilitárias, fixadas no sentido da largura, confeccionadas em correia de poliamida de 25 mm de largura, sendo a inferior colocada a 70 mm da borda inferior, medidos na parte mais baixa e as demais a 25 mm das antecedentes, costuradas de modo a formar passantes de 38 mm de largura a segunda e a quarta correias, de baixo para cima, são prolongadas por 220 mm além da borda externa (lateral); um passador, fixado na altura do ombro (na união das duas peças de tecido que formam o frontal esquerdo), confeccionado em correia de poliamida de 25 mm de largura, em duas peças, que se unem por meio de fecho de contato.

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17 / 31

25

25

150

185

35

220

455

Tirante de fixação 455mm de comprimento25mm de largura

70

75

30

390

190

Correia de náilon90mm de comprimento25mm de largura

Fig 14 - Parte frontal lado esquerdo de quem veste parede anterior (medidas em

milímetros)

Fecho de contato

parte gancho

Aba de fechamento confeccionada

em tecido duplo camuflado

Pano formador da parede anterior

confeccionado em tecido camuflado

Fecho de contato

parte gancho

30

320

110

50

50

390

35

Fig 15 - Parte frontal lado esquerdo parede anterior (medidas em milímetros)

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4040

20

50

Pano formador da parede

anterior confeccionadoem tecido verde-oliva 190

95

Fig 16 - Parte frontal lado esquerdo parede posterior (medidas em milímetros)

5.1.3.3 Medidas e acabamento da capas

As medidas das capas devem estar de acordo com as medidas dos painéis balísticos e devem ter uma sobra de aproximadamente 10 mm em todas as medidas.

Todas as peças de tecido que compõem a capa ou os protetores deverão ter as bordas acabadas e costuradas de modo a se evitar desfiamentos, esgarçamentos ou rasgos.

5.1.4 Placas balísticas

As placas balísticas têm 250 mm de largura e 300 mm de altura (10 pol x 12 pol), sendo alojadas nos bolsos para isso existentes na capa. Podem ser fabricadas com materiais cerâmicos, lâminas de polietileno prensadas, lâminas de poliamida prensadas, ou mesmo pela combinação de materiais, devendo ser classificadas no Nível de Proteção III, de acordo com a NIJ STD 0101.04.

6 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS

As características das matérias-primas utilizadas na confecção dos painéis balísticos e das placas balísticas são de livre escolha dos fabricantes e não serão assunto desta seção.

As características aqui descritas referem-se às matérias-primas destinadas à confecção das faces interna e externa da capa.

6.1 Tecido da face externa em Náilon Tipo “CORDURA” 500

O tecido será de poliamida 6.6, de média tenacidade, com fios texturizado a ar, “CORDURA” do tipo 440, ou similar, entendendo-se como similar um tecido de poliamida de características conformes ou mais severas do que as descritas nesta seção; pode ser acabado nas cores verde-oliva, preto, ou no padrão camuflado adotado pelo Exército Brasileiro, com as características especificadas nas seções 6.1.1 a 6.1.16.

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6.1.1 Aspecto visual e acabamento

O tecido deve estar limpo, íntegro, e sua(s) cor(es) deve)m) ser uniforme(s) e estar em conformidade com a Norma AATCC 153, apresentando os valores de refletância conforme as tabelas de refletância a seguir.

As cores devem ter, em sua formulação, corantes que garantam baixa assinatura térmica, na faixa espectral de infravermelho de 700 nm a 1300 nm, próxima à do espectro da luz visível, e na faixa visível adjacente.

SISTEMA CIELAB 10o

TECIDO CAMUFLADO – FUNDO VERDE CLARO

D65 - Luz do Dia

L* 43.395 a* -1.958 b* 9.353

Refletância

360 - 12.230 560 - 13.990 380 - 12.340 580 - 14.220 400 - 10.880 600 - 13.740 420 - 9.310 620 - 13.500 440 - 8.950 640 - 13.680 460 - 10.060 660 - 16.530 480 - 12.130 680 - 18.010 500 - 13.280 700 - 22.360 520 - 12.940 720 - 26.150 540 - 13.430 740 - 28.630

A tolerância deve estar dentro de um DE < 1,2 unidades, para todas as fontes de luz. Não deve existir metamerismo nas amostras.

SISTEMA CIELAB 10º

TECIDO CAMUFLADO - MARROM EM CIMA DO FUNDO VERDE-CLARO

D65 - Luz do dia

L* 25.263 a* 3.136 b* 4.998

Refletância

360 - 3.870 560 - 4.400 380 - 3.590 580 - 5.160 400 - 3.640 600 - 5.220 420 - 3.410 620 - 5.340 440 - 3.480 640 - 5.430 460 - 3.740 660 - 6.200 480 - 3.650 680 - 5.960 500 - 4.250 700 - 6.440 520 - 3.910 720 - 6.860 540 - 4.150 740 - 7.270

A tolerância deve estar dentro de um DE < 1,2 unidades, para todas as fontes de luz. Não deve existir metamerismo nas amostras.

A medida colorimétrica deve ser feita nos espaços marrons em cima do fundo verde-claro, sem interferência do verde-escuro.

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SISTEMA CIELAB 10º

TECIDO CAMUFLADO - VERDE-ESCURO EM CIMA DO FUNDO VERDE-CLARO

D65 - Luz do dia

L* 27.498 a* -3.472 b* 5.820

Refletância 360 - 4.150 560 - 5.200 380 - 3.990 580 - 5.120 400 - 3.970 600 - 4.910 420 - 3.740 620 - 5.110 440 - 3.850 640 - 5.440 460 - 4.220 660 - 6.240 480 - 4.450 680 - 6.050 500 - 5.710 700 - 6.560 520 - 5.670 720 - 7.210 540 - 5.630 740 - 7.990

A tolerância deve estar dentro de um DE < 1,2 unidades, para todas as fontes de luz. Não deve existir metamerismo nas amostras.

A medida colorimétrica deve ser feita nos espaços verde-escuros em cima do fundo verde-claro, sem interferência do marrom.

SISTEMA CIELAB 10o

TECIDO DE NÁILON “CORDURA” VERDE-OLIVA

D65 – Luz do Dia

L* 26,262 a* -2,473 b* 8,512

Refletância 360 – 4,030 560 – 5,040

380 – 2,930 580 – 4,640 400 – 2,970 600 – 4,520 420 – 3,180 620 – 4,800 440 – 3,120 640 – 5,020 460 – 3,260 660 – 6,850 480 – 3,710 680 – 12,230 500 – 4,360 700 – 24,780 520 – 5,190 720 – 41,490 540 – 5,360 740 – 52,590

A tolerância deve estar dentro de um DE < 1,2 unidade para todas as fontes de luz.

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SISTEMA CIELAB 10o

TECIDO DE NÁILON “CORDURA” PRETO

D65 - Luz do dia

L* 17.78 - a* - 0,00 - b* -0.91

Refletância

360 - 3.22 560 - 2.42 380 - 3.02 580 - 2.39 400 - 2.81 600 - 2.39 420 - 2.67 620 - 2.42 440 - 2.59 640 - 2.48 460 - 2.56 660 - 2.68 480 - 2.56 680 - 3.52 500 - 2.55 700 - 5.44 520 - 2.53 720 - 7.56 540 - 2.47 740 - 8.86

As tolerâncias devem estar dentro de um DE< 1,5 unidades, para todas as fontes de luz.

6.1.2 Matéria-prima

O fio usado no tecido plano das capas será de 100% poliamida 6.6, de média tenacidade, texturizado a ar, “CORDURA” tipo 440 com 140 filamentos ou similar, entendendo-se como similar um fio de poliamida que confira ao tecido obtido características conformes ou mais severas do que as descritas na seção “6.1” e suas subseções.

6.1.3 Armação

Tela 1x1

6.1.4 Título do fio

Urdume: 560 Dtex / 140,

Trama: 560 Dtex / 140

6.1.5 Densidade

Urdume: 20 fios/ cm, no mínimo.

Trama: 14 fios/ cm, no mínimo.

6.1.6 Largura

Tecido acabado, tingido: 1,50 m, no mínimo.

Tecido resinado: 1,40 m, no mínimo.

6.1.7 Espessura

0, 45 mm, no mínimo.

6.1.8 Gramatura

235 g/ m², no mínimo, resinado conforme descrito na seção “6.1.15”.

201 g/ m² no mínimo, sem resina.

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6.1.9 Resistência à tração

Urdume: 155 kgf ou 1520 N, no mínimo.

Trama: 120 kgf ou 1177 N, no mínimo.

Obs.: 1kgf = 9,806 65 N

6.1.10 Resistência ao rasgo

Urdume: 14 kgf ou 137 N, no mínimo.

Trama: 12 kgf ou 117 N, no mínimo.

6.1.11 Resistência à abrasão

2 700 ciclos, no mínimo (ASTM – D – 3886).

6.1.12 Alongamento

Urdume: 24%.

Trama: 25%.

6.1.13 Resistência ao pelotamento (pilling)

Não forma pelotamento.

6.1.14 Corante

Tingimento à base de anilinas ácidas, não metaméricas.

6.1.15 Acabamento

O tecido da face externa da capa deve ser tinto na cor singela escolhida, ou na cor base e

estampado com a padronagem camuflada adotada pelo Exército Brasileiro, quando se aplicar; e

resinado em uma das faces; e, quando estampado, na face oposta será aplicada resina acrílica,

além de acabamento de proteção à base de fluorcarbono. Além disso, ao tecido da face externa

da capa, será aplicado um acabamento de proteção contra radiação ultravioleta, com fator de

proteção UFP 40. A fornecedora do colete deverá apresentar, junto com qualquer cotação de

preços, relatório dos ensaios do tratamento anti-UV, emitido por laboratório independente, de sua

escolha, enquanto o LAMI/2 não se adequar para a realização dos referidos ensaios.

6.1.16 Cor

Verde-oliva, preto, ou na padronagem camuflada adotada pelo Exército Brasileiro, de acordo com o estabelecido na seção “5.1.1” e conforme definido no instrumento convocatório da obtenção, ou norma do material em obtenção.

6.1.17 Aplicações

O tecido de náilon tipo Cordura “500”, camuflado com tratamento anti-UV, é aplicado na

confecção da capa externa do colete (frontal e dorsal), quando não for indicada cor singela, no

instrumento convocatório do processo de obtenção.

O tecido de náilon tipo Cordura ”500”, cor singela, será aplicado na faixa inferior interna da

capa (partes dorsal e frontal), como estrutura base para costura de ambas as faces (externa e

interna).

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6.2 Malha da face interna

A malha de face interna será de 100% poliéster hidrofílico com engenharia têxtil de três

camadas integradas (3D) feita em processo único em malharia circular, com gramatura superior a

300 g/m².

A tecnologia inovadora deste forro é apresentada pela rápida dessorção do vapor de umidade

e controle da temperatura dentro do equipamento. Isto ocorre graças à “câmara de ar” formada

entre as camadas externas. A taxa de permeabilidade ao vapor deverá ser superior a 20 mg/cm²/h

e a taxa de absorção na superfície superior a 30 mg/cm².

Conforto extra é acrescentado com o tratamento antimicrobiano, que inibe a proliferação de

fungos e bactérias causadores de mau cheiro e odores em tecidos.

6.2.1 Matérias-primas

O fio usado na face (direito) e verso (avesso) da malha 3D é de 100% poliéster multifilamento conferindo toque suave e facilitando o transporte e dissipação da umidade. O fio usado na camada interna é de poliéster monofilamento, que confere a característica tridimensional da estrutura, criando uma câmara de ar totalmente permeável entre o direito e o avesso da malha.

6.2.2 Armação

Malharia de trama – em tear circular

6.2.3 Título dos fios

Superfície de Face – 167/144 dtex Poliéster Texturizado e 76/48 dtex Poliéster Texturizado

Monofilamento Interno – 87 dtex redondo liso

Avesso – 167/48 dtex Poliéster Texturizado

6.2.4 Densidade

Colunas de malhas = 13 por cm

Carreiras de malhas = 20 por cm

6.2.5 Largura

Largura = 145 cm

6.2.6 Espessura

2.0 mm, no mínimo.

6.2.7 Gramatura

350 g/ m² no mínimo.

6.2.8 Corante

Tingimento à base de corantes dispersos.

6.2.9 Acabamento

A malha apresenta um tratamento hidrofílico.

6.3 Correia de 50 mm

6.3.1 Natureza da fibra

100% poliamida 6.6.

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6.3.2 Título do fio

940/137 Dtex.

6.3.3 Armação

2 x 2.

6.3.4 Número de fios

Urdume: 192 fios

Trama: 1 fio

6.3.5 Batidas

8,2 batidas / cm.

6.3.6 Largura

50 mm.

6.3.7 Espessura

1,0 mm, no mínimo.

6.3.8 Cor

Verde-oliva.

6.4 Correia de 25 mm

6.4.1 Natureza da fibra

100% poliamida 6.6.

6.4.2 Título do fio

940/140 dtex.

6.4.3 Número de fios

Urdume: 192 fios.

Trama: 1 fio

6.4.4 Batidas

8,2 batidas / cm.

6.4.5 Largura

25 mm.

6.4.6 Espessura

1 mm.

6.4.7 Cor

Verde-oliva.

6.5 Passador/Ajustador

6.5.1 Matéria-prima

100% poliacetal ou náilon.

6.5.2 Processo de fabricação

Moldagem por injeção.

6.5.3 Características dimensionais

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Largura dos passadores: 25 mm.

Largura total da peça: 32 mm.

Comprimento total da peça: 40 mm.

Espessura da peça: 8 mm.

6.5.4 Cor

Preta ou verde-oliva.

6.6 Linha de Costura

6.6.1 Tipo

Multifilamento torcido e retorcido.

6.6.2 Matéria-prima

100% poliamida.

6.6.3 Título do fio

Nº 40 – 750/3 dtex.

6.6.4 Cor

Verde-oliva.

7 FISCALIZAÇÃO

7.1 Fiscal Militar

O Exército se reserva o direito de, sempre que julgar necessário, verificar por meio do fiscal militar ou agente técnico credenciado, se as prescrições da presente descrição são cumpridas pelo fabricante. Para tal, o fabricante deve garantir, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, livre acesso às dependências pertinentes da fábrica, bem como, apresentar toda a documentação relativa à aceitação da matéria-prima utilizada na fabricação do produto.

7.2 Certificado de Controle

Por ocasião da inspeção, o fabricante deve fornecer, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, um certificado onde conste que o produto está sendo ou foi fabricado e controlado de acordo com as prescrições desta norma, e que as matérias-primas utilizadas na sua fabricação e embalagem foram aceitas em obediência às normas específicas.

7.3 Apoio às Inspeções

O fabricante deve colocar à disposição do fiscal militar ou agente técnico o seguinte: os aparelhos de controle, os instrumentos e os auxiliares necessários à inspeção.

8 INSPEÇÃO

Caberá, quando do recebimento do produto, a inspeção visual e metrológica quanto à confecção e montagem de todas as partes componentes e quanto aos componentes utilizados na capa do colete.

8.1 Inspeção Visual e Metrológica

8.1.1 Lote de amostragem O lote deve ser amostrado segundo a Norma NBR 5426, nas condições constantes da tabela 5.

Tabela 5 - Plano de Amostragem para Inspeção Visual (NQA 2,5%)

LOTE PLANO DE AMOSTRAGEM INSPEÇÃO

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De fabricação Simples REGIME Normal

NÍVEL I

8.1.2 Tolerâncias

Para os valores dimensionais lineares que não tiveram suas tolerâncias definidas no n° “6 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS”, admitem-se as tolerâncias constantes da Tabela 2.

TABELA 2 – TOLERÂNCIAS DE MEDIDAS

INTERVALO DE MEDIDAS (em mm) TOLERÂNCIAS

DE A

0,1 0,4 ±0,05

0,5 1 ±0,1

1,1 1,5 ±0,2

1,6 2,5 ±0,3

2,6 5 ±0,5

5,1 7 ±1

7,1 25 ±2

25,1 70 ±3

70,1 150 ±4

ACIMA DE 150 ±5

8.1.3 Ensaios destrutivos

O fabricante deverá fornecer, à Comissão de Exame de Amostras, espécimes de todas as matérias-primas utilizadas na fabricação da capa do colete, nas suas formas originais, nas quantidades mínimas estabelecidas na tabela 6. TABELA 6 – QUANTIDADE MÍNIMA DE MATÉRIAS-PRIMAS PARA ENSAIOS DESTRUTIVOS

MATÉRIA PRIMA QUANTIDADE

Tecido do tecido da capa 2 m lineares

Malha 3D 1 m linear

Fecho de contato 1 m linear

Correias de náilon 2 m lineares de cada tipo

Peças plásticas 2 unidades de cada

Coleção de invólucros dos painéis,

confeccionados de modo idêntico aos

aplicados nos painéis

uma

Observação: Os corpos de prova das matérias-primas que entram na confecção da capa, não serão retirados do produto acabado, mas do material fornecido pelo fabricante, de acordo com a tabela 6.

9 MÉTODOS DE ENSAIO E PROCEDIMENTOS

9.1 Inspeção visual e metrológica

Comparar as amostras com o descrito nas seções 5 e 6 acima e com os aspectos abordados nas seções 9.1.1 a 9.1.5 e 9.23 abaixo.

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9.1.1 Aspecto visual e acabamento

O colete deve estar completo, limpo, íntegro, montado corretamente e as suas costuras devem ser feitas de tal modo que não apresentem pontas, dobras, franzidos, torções ou pontos falhados, rompidos ou saltados.

9.1.2 Identificação

Tanto os painéis balísticos quanto a capa do colete devem possuir etiquetas, de modo a serem identificados de maneira clara e durável. A etiqueta relativa ao tecido da capa seguirá a legislação em vigor.

9.1.2.1 Etiqueta do painel balístico

A etiqueta do painel balístico conterá os seguintes dados:

a) nome, logomarca e identificação do fabricante (inclusive Código do Fabricante e CNPJ);

b) nível de proteção do colete;

c) alerta ao usuário para verificar o tipo de proteção fornecida pelo painel balístico;

d) tamanho;

e) data de fabricação;

f) número do lote;

g) designação de modelo ou estilo que identifique e diferencie o painel para os fins a que foi fabricado;

h) expressão “superfície de impacto” ou “superfície vestida”;

i) certificado de concordância com a NIJ Standard 0101.04; e

j) validade.

9.1.2.2 Etiqueta do Colete

A etiqueta do colete, fixada na capa, conterá os seguintes dados:

a) nome, logomarca e identificação do fabricante (inclusive Código do Fabricante e CNPJ);

b) declaração informando ao usuário: a necessidade de verificar os painéis balísticos para determinar o tipo de proteção fornecida; e que a capa do colete não oferece proteção balística sem que os painéis tenham sido nela inseridos;

c) tamanho;

d) data de fabricação;

e) designação de modelo ou estilo que identifique ou diferencie o painel para os fins a que foi fabricado;

f) instruções de manuseio para o material balístico;

g) certificado de concordância com a NIJ Standard 0101.04;

h) data limite da validade;

i) material de fabricação;

j) NEE; e

l) código de barra que identifique o nível de proteção, o tamanho e nº de série.

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9.1.2.3 Número de Estoque do Exército

O NEE indicado na etiqueta deverá obedecer à tabela abaixo:

TABELA 7 – NEE DOS COLETES

ARTIGO NEE

Colete de Proteção Balístico Nível III, tamanho P

Colete de Proteção Balístico Nível III, tamanho M

Colete de Proteção Balístico Nível III, tamanho G

Colete de Proteção Balístico Nível III, tamanho GG

Colete de Proteção Balístico Nível III, tamanho EGG

9.1.3 Características

Todas as etiquetas devem ser em tecido na cor branca. Os caracteres tipográficos devem ser na cor preta, uniformes, legíveis e em caixa alta, com, no mínimo, 2 mm de altura.

9.1.4 Acabamento das peças de tecido

Todas as peças do tecido aplicadas devem ter suas bordas cortadas de modo uniforme, chuleadas, e sem apresentar fios corridos ou soltos ou áreas esgarçadas.

9.1.5 Embalagem

Confeccionada em madeira, de acordo com as Normas Técnicas para Embalagem de Material de Intendência.

9.2 Composição

Submeter as amostras aos ensaios descritos na Norma NBR 13538 e comparar com a especificação.

9.3 Armação

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 12546 e comparar com a especificação.

9.4 Gramatura

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10591 e comparar com a especificação.

9.5 Espessura

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma ASTM D 1777, utilizando um apalpador de 30 mm de diâmetro e comparar com a especificação.

9.6 Densidade do tecido

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10588 e comparar com a especificação.

9.7 Título do fio

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 13216 e comparar com a especificação. Verificar a Norma NBR 8427 em relação ao emprego do Sistema Tex.

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9.8 Resistência à tração

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 11912 e comparar com a especificação.

9.9 Alongamento percentual

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 11912 e comparar com a especificação.

9.10 Resistência ao rasgo

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma ASTM D 2262 e comparar com a especificação;

9.11 Variação dimensional

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10320, para ciclo de lavagem normal, temperatura de lavagem ambiente e secagem em corrente de ar, e comparar coma especificação.

9.12 Metamerismo

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NEB/T M – 245 e comparar com a especificação.

9.13 Solidez da cor à lavagem

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10597 (Método B1) e comparar com a especificação.

9.14 Solidez da cor à fricção

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 8432 e comparar com a especificação.

9.15 Solidez da cor à luz

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 12997 e comparar com a especificação.

9.16 Solidez da cor ao suor

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 8431 e comparar com a especificação.

9.17 Solidez da cor ao cloro

Submeter a amostra ao ensaio descrito na norma 10186, utilizando solução de cloro ativo de 2g / l, por uma hora, e comparar com a especificação.

9.18 Formação de “pilling”

Submeter a amostra ao ensaio descrito na norma ASTM D 3512 e comparar com a especificação dos padrões fotográficos para classificação de “pilling” em tecidos planos (Random Tumble).

9.19 Recuperação ao amarrotamento

Submeter a amostra ao ensaio descrito na norma AATCC 128 e comparar com a especificação.

9.20 Inspeção visual e metrológica

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A inspeção, visual e metrológica, é feita com vistas à detecção dos defeitos discriminados e classificados na TABELA 8. Deve ser executado por classe de defeitos considerando-se, para toda a amostra, o N.Q.A. estabelecido para cada classe conforme indicado na mesma Tabela.

Tabela 8 –Colete de proteção balístico nível III – Inspeção Visual e Metrológica

Nº D E F E I T O

Classificação e N.Q.A. (%)

CRÍTICO

4,0

GRAVE

2,5

TOLERÁVEL

1,0

VISUAL (A)

01 Sujo, com graxa, óleo ou qualquer outro material estranho

X

02 Tecido da capa apresentando defeitos (pontuação por defeito)

X

03 Correias ou componentes plásticos com materiais diferentes dos especificados

X

04 Cores do tecido da capa diferentes das especificadas

X

05 Costuras fora do especificado X

06 Costura apresentando pontos falhados, rompidos e/ou saltados

X

07 Costura apresentando pontas, dobras, franzidos e/ou torções X

08 Pontos fora do especificado X

09 Ausência da etiqueta de identificação X

10 Etiqueta de identificação incorretamente posicionada

X

11 Inscrições da etiqueta de identificação faltando, incompletas, incorretas ou ilegíveis

X

METROLÓGICO

13 Qualquer dimensão menor que a especificada X

14 Qualquer dimensão maior que a especificada X

(A) Quando um defeito visual resultar também em um ou mais defeitos metrológicos, considerar apenas o defeito visual

9.21 Condições de aceitação

O lote é aceito quando os limites de aceitação da NBR 5426 não são ultrapassados e é rejeitado em caso contrário.

10 EMBALAGEM

Cada colete será embalado individualmente a vácuo, em saco de laminado plástico resistente, na cor preta, e por sua vez embalado coletivamente em caixas, de acordo com as Normas Técnicas para Embalagem de Material de Intendência, com um mínimo de cinco unidades e máximo de dez unidades por caixa.

Colete de Proteção Balística Nível III - Operacional

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Texto-base D Abst / Cl II, nº 012/2009 – Colete de Proteção Balística Nível III - Operacional Ato de aprovação

Brasília, 30 de julho de 2009.

_______________________________________________

RICARDO MEDRADO DE AGUIAR– Maj Int

Chefe da Seção de Gest Log de Fard e Equip

________________________________________ ALBERTO LUCIO DE ANDRADE RAMOS – Cel R1

Assessor Técnico

Aprovo o presente texto-base, que será utilizado, até sua homologação, como “Especificações

Provisórias do Colete de Proteção Balística Nível III – Operacional”.

Brasília, 30 de julho de 2009.

_______________________________________ Gen Bda ADERICO VISCONTE PARDI MATTIOLI

Diretor de Abastecimento