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Uma vida pelahora da morte!

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Editorial

RESUMO DO ANO SANTO

É uma verdade com fun-damento bíblico que a palavra tem poder, dá discernimento e traz à tona as verdadeiras intenções. A aprovação na Câmara dos Vere-adores de um “assessor externo da Prefeitura de Sorocaba”, para atuar em Brasília e pago com verba pública, é estranha e nos faz ques-tionar o verdadeiro sentido disso. Vamos iniciar com o nome certo a essa atuação que foi apro-vada: “Lobby”. A palavra vem do inglês e historicamente surgiu da atividade de pessoas que ficavam nos corredores, tentando influen-ciar os parlamentares na busca de poder e dinheiro para algo ou al-guém específico. E, como sabemos, isso não é novo e já existe há sécu-los. Quem será essa pessoa?

A Porta Santa da basílica de São Pedro foi fechada na manhã do dia 20 de novembro de 2016 pelo pontífice. Depois, ele permaneceu parado, rezando com uma mão sobre seu crucifixo, antes de celebrar uma missa na praça de São Pedro: “Pedimos a graça de nunca fechar as portas da reconciliação e do perdão, e de saber superar o mal e as divergências”, disse Francisco durante a homilia, antes de pedir aos fiéis que “espalhem esperança e deem uma oportunidade aos demais”. Um fato inédito, o pontífice também pediu a abertura de milhares de portas santas no mundo, abrindo pessoalmente a primeira na África, na catedral de Bangui. O símbolo da porta é especialmente importante para Francisco, que pede aos homens que abram “as portas de seu coração” aos demais e demonstrem “ternura”. O papa argentino recebeu e beijou este ano milhares de peregrinos procedentes de grupos de excluídos. O Vaticano instalou duchas para pessoas que dormem a céu aberto perto das pilastras da praça de São Pedro. Uma sexta-feira por mês o pontífice visitou crianças hospitalizadas, idosos ou pessoas com problemas psíquicos. A audiência de Francisco com moradores de rua ocorreu no dia em que a igreja honra São Martinho, famoso por ter partilhado a sua capa com um mendigo que tremia de frio na estrada. Os atos foram acompanhados em geral por declarações que pretendiam abalar a consciência dos fiéis, dos governos e até mesmo dos prelados. Desta maneira, Francisco denunciou o que chamou de “esclerose espiritual” ou “indiferença” de uma sociedade de consumo obcecada com o dinheiro. “Somos todos migrantes”, afirmou em abril na ilha grega de Lesbos. “Peço perdão”, disse o papa em nome dos cristãos. Pedindo que eles também perdoem os que lhes viraram as costas em vez de oferecer ajuda. Mais de 20 milhões de pessoas visitaram Roma especificamente para este ano santo, de acordo com o Vaticano. O Ano Santo da Misericórdia celebrou o aniversário de 50 anos do final do Concílio Vaticano II, que abriu a Igreja à modernidade.

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Quais são os requisitos e habilida-des para a sua escolha? A sua atua-ção para o bem comum do cidadão sorocabano virá garantido pelo contrato de trabalho? Como controlar a atuação de uma pessoa há quilômetros de distân-cia? Instalar um “assessor” em Brasília, pago com o dinheiro de nossos impostos e sob a alegação de que, uma vez presente no cená-rio político, trará benefício à cida-de é muito vago. A função de uma adminis-tração pública deve ocorrer com transparência, mecanismos de controle da população e constante prestação de contas da atividade realizada na representação dos in-teresses de toda a sociedade. Isso é uma regra da Constituição e uma das formas de garantia da demo-cracia. Por que nossos vereadores, alguns deles que se declaram cris-

tãos e conhecedores da palavra de Deus, sucumbiram à aprovação de mais um cargo a onerar os cofres públicos de nossa cidade? Também sabemos que sofreram pressões políticas e mudaram os seus votos. Pressões essas que conhe-cemos e são utilizadas recentemen-te também pelo Presidente Michel Temer nas atuais reformas. Vereadores e Prefeito são eleitos para legislar e trabalhar em benefício da população. Na campa-nha eleitoral, propostas coerentes; no entanto, na atuação diária, a aprovação de leis que são contrá-rias a vontade da maioria de quem os elegeu. Ouçam o povo! “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Por-que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por den-tro estão cheios de ossos e de toda imundícia”. (Mateus 23,27 )

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SER ALIMENTADO NA RUA: PODE OU NÃO PODE?

O crescente aumento da população em situação de rua em nossa cidade é um fato alarmante, que grita por clamor de uma maior atenção por parte de nossos governantes e também de nós, cristãos, reivindicando a eles uma vida mais decente. Enquanto isso não acontece, muitas vezes, quando caminhamos pelas ruas, vemos cenas tristes e constrangedoras. A primeira sensação que temos é de medo e susto; por isso tratamos sempre de evitá-las. Fugimos do contato e passamos com pressa, procurando olhar à distância, pois se trata de alguém, supostamente, perigoso, demente, indigente, que pode nos atacar, nos ferir ou mesmo nos matar. Em geral, essa é a reação da sociedade diante de um ser humano que, por algum motivo, encontra-se, na rua, abandonado e, na maioria das vezes, sem nenhuma esperança. Todos eles têm a sua história e os motivos que os levaram a viver assim. Deve ser muito triste viver sem uma família, a esmo, sozinho,

esquecido e, na maioria das vezes, tratado como se fizesse parte do lixo. Como deve ser angustiante não ter para onde voltar quando o sol se esconde... Geralmente, as noites são frias, perigosas, escuras e nos remetem ao abandono e à solidão total. Imagine o quanto é difícil dormir com fome sobre a calçada, em um banco sem cobertor, agasalhado apenas por alguns jornais e ter como companheira a solidão. Em nossa cidade, foi elaborada a Lei 10.985/2014, que regulariza o comércio de alimentos em vias públicas. O poder público e alguns cidadãos contrários estão aproveitando a mesma lei para coibir as ações realizadas por grupos que alimentam as pessoas em situação de rua. A Secretaria de Igualdade e Assistência Social criou o POP (local adequado de atendimento à população em situação de rua), para que eles sejam encaminhados em suas necessidades. Uma pesquisa recente comprovou que a cada quatro pessoas abordadas, só uma aceita

ir para os albergues. Dizem assim: “Lá, tem hora certa de levantar. Na calçada, a gente levanta a hora que quer.” Também existe a questão da liberdade. Geralmente, quem está na rua ama a liberdade ao extremo. Há muitas dificuldades para aceitar qualquer tipo de regra e não basta a Prefeitura proporcionar estrutura de acolhimento e ficar esperando que cheguem a esse local para serem atendidos. Será que eles pensam com a razão como nós? Será que a proibição em relação à comida fará que essa população procure o POP? O que fazer diante desse impasse? Assim, pedimos aos nossos leitores que enviem sugestões por meio do site/e-mail que se encontra na capa da revista; a fim de que possamos ajudar a resolver esse imbróglio e não sermos julgados por omissão, “porque tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber. Fui forasteiro e não me recolhestes.” (Mt 25,35...)

“É difícil, para nós não há lugar, vergonha de nós mesmos temos. Com a fome nos acostumamos,com um bom banho sonhamos,nas noites frias, o frio não aguentamos. Uns bons goles de cachaça, que acaba viciando, acaba nos esquentando, logo adormecemos.Então, o asfalto duro não sentimos, a fome se cala, o frio da noite já não incomoda, dormindo lágrimas rolam sem percebermos. Somos aqueles que ninguém vê, caso vejam a calçada atravessam, a nossa realidade os perturba não enxergar preferem.Nós entendemos, do mundo somos a escória, indignos nos tornamos, e afinal por que alguém nos ajudaria?”

Poesia (morador de rua)

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Palavra do PAdrePadre Wagner Ruivo

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O Cristão pode estar na política? Se várias pessoas forem conviver numa mesma casa, naturalmente, para que a convivência de pessoas tão diversas seja possível num mesmo espaço, regras terão de ser estabelecidas. Foi partindo deste pensamento, que, antes de Cristo, na Grécia antiga, os homens preocupados com a convivência na “polis” (palavra grega que quer dizer “cidade”), lançaram os pilares do que hoje se chama “política”, ou seja, o cuidado com a “polis”, a cidade, donde também se antevê o gérmen da palavra “cidadão”. Tal vocação humana era tão apreciada pelos povos da Hélade antiga que, o famoso filósofo Aristóteles chamava o homem de “zoo politikon” (grego) ou “animalis socialis” (latim): o animal social, natural da “polis”. Começo com este fato dos primórdios de nossa história justamente porque há pouco tempo, numa das viagens apostólicas do Santo Padre, um repórter querendo semear (em vão) discórdia na relação entre a Santa Sé e os Estados Unidos, disse ao Papa Francisco que o novo Presidente Trump havia dito que este Papa seria “político demais”, ao que o Papa prontamente respondeu: “Graças a Deus que ele (Trump) disse que sou um político,

porque Aristóteles define a pessoa humana como ‘animal político’, ou seja, sou humano!”. Ainda hoje se vê infelizmente uma mentalidade muito equivocada por parte de muitos fiéis no que tange ao nosso compromisso cristão de nos engajar na política de nossa cidade, estado e país. Trata-se de um grupo pessimista que afirma: _ ”Nada vai mudar mesmo, que todos são corruptos e que vai ser sempre assim!” Na contracorrente desta mentalidade de um grupo de pessoas desencantadas, nosso amado Santo Padre nos diz com veemência: “não permitam que lhes roubem a esperança! ” Assim nos ensina a Igreja: “A política é uma forma sublime e das mais altas expressões de exercer a caridade cristã” (EN 31). O Senhor Jesus nos pediu para sermos sal da Terra, e nos

advertiu sobre o perigo de o sal perder sua força! Não podemos deixar isto acontecer! O cristão deve temperar as mais diversas dimensões da realidade, inclusive a política. Sabe-se que o sal é extremamente menor em quantidade do que o alimento, no entanto, faz toda a diferença quando é acrescentado. Talvez sejamos poucos, mas não importa! A força do Espírito atua em nós desde o Batismo e podemos dar sabor àquilo que talvez no momento, ainda não o tenha! Termino com uma música católica muito sábia que diz: “Sal com sal, vai dar salmoura, mas coloca o sal na massa, daí sai coisa boa!” Cristãos fechados na Igreja? Não! Sal na massa, com certeza dará coisa boa!

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ÁGUA EM ABUNDÂNCIA E A CRISE HÍDRICA

A água de bica, proveniente de nascentes, é muito procurada pela população. É facilmente encontrada nas regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil; mas nem sempre é potável e adequada ao consumo e pode gerar risco à saúde pela ingestão. Não é porque não existe esgoto por perto do local nem indústrias e está embaixo da terra, que ela é sanitariamente segura para consumo humano. A contaminação da superfície do solo acaba se infiltrando e contaminando a água do lençol freático. Em muitos casos, conterá uma grande quantidade de contaminantes físico-químicos e biológicos e gerar problemas de saúde. A filtragem da água não elimina a contaminação e o ideal é ferver e aplicar o cloro, mas a água precisa estar transparente e isenta de partículas em suspensão. A crise hídrica faz com que haja uma preocupação muito grande em monitorar as fontes existentes e verificar se não oferecem nenhum risco aos consumidores. O biólogo e professor da Universidade de São Paulo, José Luiz Mucci, alerta que é necessário analisar essas fontes e que recorrer a essa forma alternativa é sempre

um risco. Nenhuma água terá pureza total e o que existe é água em abundância. Em Sorocaba, moradores recorreram novamente às diversas dessas bicas d’água e todas são de conhecimento do poder público. No entanto, nenhuma placa que informasse sobre a qualidade da água, se era ou não adequada para o consumo humano de acordo com os padrões do Ministério da Saúde, fora instalada ou, simplesmente, com alerta para a necessidade de colocar uma gota de cloro em cada litro de água. Muitos moradores, apesar de não confirmarem publicamente, a utilizaram no consumo humano. Considerando a quantidade dessas bicas na região, por que será que não há a captação e tratamento dessa água, tornando-a própria para o consumo humano? Será que ela é dispensável aos nossos recursos hídricos? Será que simplesmente represá-la e transformar a área em local de lazer não é viável? O Grupo Fé e Política se fez presente em uma dessas bicas para orientar os moradores quanto ao consumo. A água é indispensável ao ser humano e consumi-la adequadamente é muito importante!

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A reforma trabalhista sob a falácia da modernização 6

Caso aprovada a “refor-ma trabalhista”, PL 6787, haverá o maior golpe nos direitos dos traba-lhadores e o maior retrocesso social da história do país. Nem na época da ditadura militar – que acabou com a estabilidade no emprego, substi-tuindo-a pelo FGTS – houve ataque tão feroz ao direito do trabalho. Frise-se que não foram os direitos dos trabalhadores que cau-saram a crise econômica que as-sola o país. Há cerca de dois anos, vivia-se o pleno emprego no Brasil. A taxa de desemprego era bem in-ferior a de muitos países europeus. A crise tem origem, basicamente, na falta de ética de muitos de nos-sos políticos e no financiamento de campanhas eleitorais por parte de empresas, pois, na ADI 4650, que proibiu essa prática, o Ministro Luiz Fux afirmou: “Chegamos a um qua-dro absolutamente caótico, em que o poder econômico captura de ma-neira ilícita o poder político”. A quem interessa a destrui-ção dos direitos dos trabalhadores de forma tão açodada e pouco de-mocrática? Certamente, aos cida-dãos brasileiros é que não. Segundo notícia divulgada pela mídia, os lo-bistas de bancos, indústrias e trans-portes estariam por trás das emen-das da reforma trabalhista.2 O relator da Reforma Tra-balhista, Dep. Rogério Marinho (PS-DB-RN), em 14.4.17, disse que: ‘’A re-forma da Previdência nos deu uma espécie de cortina de fumaça. Só se

discute a reforma da Previdência, só se fala da reforma da Previdência. Está fora do radar a Reforma Traba-lhista. E é bom que seja assim’’.3 Isso é democrático? O pro-cesso legislativo deve ser debatido com toda a sociedade de forma transparente. A ausência de deba-tes não combina com a democracia. A forma como foi aprovado o regi-me de urgência também não se coa-duna com a democracia. Muitas são as falácias utiliza-das para justificar a “reforma traba-lhista”. A primeira delas é a de que a proteção do direito do trabalho gera desemprego, sendo necessária a “flexibilização” da legislação tra-balhista para a criação de postos de trabalho. Os próprios empresários não acreditam nisso.4 Estudos mos-tram que não há qualquer relação determinante entre a proteção tra-balhista e a geração de empregos.5 Na verdade, os estudos compro-vam que, em termos de macroeco-nomia, a retirada de direitos dos trabalhadores provoca a queda do poder aquisitivo da população, por consequência, micros e pequenos empresários serão afetados, em um futuro próximo, com o consequen-te aprofundamento da crise econô-mica. Ex. Espanha, Argentina, Méxi-co e Grécia. A “reforma” passa a per-mitir, Art.442-B, a contratação do trabalhador autônomo – pessoa ju-rídica – pejotização – com exclusivi-dade e de forma contínua. Esse tra-

balhador não terá direito às férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado, FGTS etc. Cria-se a figura do trabalho intermitente – art. 443 e 452-A – nes-se caso, o empregado será convo-cado para trabalhar apenas alguns dias ou horas na semana, porém, a remuneração será apenas pelas horas de efetivo trabalho. O traba-lhador poderá ser multado caso não compareça ao trabalho. Além disso, ao final de cada período de presta-ção de serviço serão pagas as férias proporcionais + 1/3, décimo terceiro salário proporcional, descanso se-manal remunerado e adicionais le-gais. Caso o patrão queira, antes da contratação, fará a conta de quanto representa esses direitos, pagando um pouco menos o salário hora e terá suprimido esses benefícios. Ao final de um ano, o trabalhador terá direito a férias, mas como gozar se ele já recebeu o valor? Institui-se a prescrição in-tercorrente – art. 11-A. Após a sen-tença, caso não sejam encontrados bens em nome da empresa ou de seus sócios. Passado o prazo de dois anos, o processo será extinto. Isso interessa ao bom ou mau emprega-dor? Admite-se o trabalho da gestante em ambientes insalubres – art. 394-A. A ajuda de custo, as diárias para viagem, os prêmios e abonos não mais integram a remuneração do empregado, portanto, haverá

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7A reforma trabalhista sob a falácia da modernização redução do valor das férias, 13º sa-lário, FGTS, indenização de 40%, HE, aposentadoria etc. – art. 457. São muitos os prejuízos para os trabalhadores. Mas o espa-ço é curto e não se pode mencionar todos. O projeto de reforma tem erros graves, inverte a lógica da proteção, agora a parte protegida é o patrão, o trabalhador fica em segundo plano. Em diversos disposi-tivos, retira-se a necessidade da ne-gociação coletiva, passando a admi-tir o acordo individual (art. 59, 59-A, 75-C, 396, inclusive para prejudicar o trabalhador). Os Sindicatos são enfraque-cidos e excluídos em caso de nego-ciação individual. Na outra ponta, retiram-se as receitas sindicais. É fato que o Brasil precisa aderir à Convenção n. 87 da Organização In-ternacional do Trabalho, que prevê a ampla liberdade sindical, por con-sequência, acabando com o impos-to sindical. Porém, isso teria que ser feito com a fixação de um período de transição. Ademais, deveria ser adotada a taxa negocial. O traba-lhador que não for associado do sin-dicato ou não pagar a taxa negocial não se beneficiaria dos acordos/con-venções coletivos, já que deve haver estímulo ao princípio da solidarieda-de social (art. 3º, CR88). A busca da evolução da so-ciedade deve ser constante. O Di-reito do Trabalho não foge a essa regra. É preciso discutir seriamente

as questões envolvendo o Capital e o Trabalho, partindo-se para um Código do Trabalho que simplifique e desburocratize as relações traba-lhistas, porém, devem ser preserva-dos os direitos dos trabalhadores, um patamar mínimo civilizatório. Isso somente acontecerá com a construção de um grande pacto so-cial, contudo, o atual governo e o Congresso Nacional, ao que parece, não estão à altura desses novos de-safios. Será a sociedade brasileira,

mais uma vez, que terá a incumbên-cia de construir essa alternativa. Es-pera-se que a racionalidade impere e, para o bem do país, prevaleça o interesse público e não apenas o do capital financeiro.

João Batista Martins CésarDesembargador do Trabalho TRT15 – Campinas/SP

Mais uma espécie em extinção?

Faça valer seus direitos, preserve-os...

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Reflexão e convite “Não há mais político do que dizer que a religião nada tem a ver com a política”, não podemos separar Fé e Política, como não se-ria possível fazê-lo na palestina do século I. Na terra de Jesus, quem detinha o poder político e também detinha o poder religioso e vice-ver-sa. Talvez soasse estranho nos dias de hoje a certos ouvidos religiosos introduzir a leitura do evangelho falando de Crespo, Geraldo Alckmin ou Temer. No entanto, ao introdu-zir-nos nos relatos da prática de Jesus, o evangelista Lucas primeiro nos situa no contexto político, in-formando-nos que “já fazia quinze anos que Tibério era imperador ro-mano. Pôncio Pilatos era governa-dor da Judéia, Herodes governava a

Galileia...” Luc. 3,1-2. Portanto, a fé é um dom politicamente encarnado, que tem razão de ser nesta conflitividade histórica, na qual somos chamados, pela graça, a distinguir o projeto sal-vífico de Deus. O dominicano Frei Beto sempre afirma: “todos os cristãos são discípulos de um prisioneiro po-lítico chamado Jesus, que morreu na Palestina pendurado numa cruz, condenado por dois processos, polí-tico e religioso”.

Venha participar conosco nesse trabalho missionário doando um pouco do dízimo do seu tempo, fortaleça sua fé agradando a Deus na oração e na ação. Nossas reuniões ordinárias

serão sempre no segundo sábado de cada mês, no horário das 9 às 11h30min, no Centro Pastoral da Paróquia São José Operário da Vila progresso. OBS: O grupo é apartidário e ecumênico, todos podem partici-par, desde que tenha em sua missão o objetivo de ser parceiro de Jesus na construção de um mundo mais justo e fraterno.

PRÓXIMAS REUNIÕES:

10 DE JUNHO, 08 DE JULHO, 12 DE AGOSTO, 9 DE SETEMBRO, 14 DE OUTUBRO, 11 DE NOVEMBRO e 09 DE DEZEMBRO.

8 CRISTÃO, ÉTICA E TESTUMUNHO “Amados, exorto-vos, (...), a vos absterdes das paixões carnais, (...), mantendo exemplar vosso procedimento ...”(1Pe 2,11-12)

Todo cristão deve acreditar que o evangelho da graça de Deus precisa ser proclamado. Todavia, nem todo cristão consegue con-ciliar discurso com ações e tam-pouco doutrina com a prática. Às vezes, falamos uma coisa, mas fa-zemos outra, diferente daquilo que professamos. Deus exige a concilia-ção inseparável tanto do aspecto verbal quanto do aspecto ético do testemunho cristão. Precisamos falar e viver a mensagem. Temos o dever de anunciar, mas também a responsabilidade de materializar o nosso discurso. O testemunho cristão não deve ser caracterizado apenas pela verbalização. Ele deve ser ouvido, observado, anunciado e comprovado pela conduta exem-plar. Devemos comunicar a men-sagem do evangelho aos ouvidos e anunciá-la aos olhos. O que fala-mos deve ser carimbado com o que fazemos. Somos chamados para anunciar a boa nova e atestar aqui-lo que anunciamos com o nosso

estilo de vida, mas para a tristeza do cristianismo, muitos cristãos e aqui incluo alguns políticos eleitos, escandalizam e não harmonizam a fala com a conduta. Para eles, as palavras são como giz, a vida como lousa e a conduta como apagador. O que falam é apagado por meio do que fazem. O termo ética deriva do grego ethos: “usos e costumes adotados numa sociedade para se evitar o aproveitamento ilícito”. A bíblia continua nos ensinando e proporcionando um aprendizado com ética e bons testemunhos: “A ética do testemunho cristão” (Mt. 5,20); “O testemunho cristão zela pelo bem” (1Pe. 3,13); “O cântico do testemunho cristão” (Sl.15); “Os fundamentos do testemunho cristão” (Gl. 5,22). Testemunho significa uma declaração funda-mentada, comprovada, testada, confirmada ou declarada ter vis-to, ouvido ou conhecido. Uma das coisas mais importantes na vida de um seguidor de JESUS, que é tam-bém chamado de cristão, é o seu testemunho, ou seja, é a vivência, na prática, daquilo que ele fala ou diz que é. Não devemos apenas

dar testemunho, mas também de-vemos ser testemunhas. Foi o que JESUS encomendou aos seus discí-pulos quando partiu, logo antes de pentecostes. Os vereadores eleitos e ree-leitos, que professam a fé cristã em Sorocaba, estão dando testemu-nhos éticos de cristãos? Ou estão escandalizando seus irmãos? Será que muitas vezes se colocam sem-pre ao lado do poder e do aprovei-tamento ilícito? Todos os crentes devem ter um alto padrão ético, mas também devem ter os sinais poderosos de DEUS que os acompanhem em seu testemunho, revelando ao mundo que JESUS está vivo e quer a glorifi-cação da vida eterna para todos. Mas só adentrarão os fiéis que estiverem com as mãos limpas e o coração puro. Vamos continuar rezando e cobrando nossos cristãos políticos, que estão exercendo seus manda-tos, para não caírem em tentação; mas ao contrário, para que pro-voquem a ressurreição da ética, renovando a esperança de dias melhores para a população menos favorecida de nossa cidade.

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9Viver trabalhando Até quando?

Economistas e estudiosos não chegam a um consenso. A Pre-vidência é deficitária ou não? Entre o Não e o Sim, enquanto as contas não forem abertas, a transparência não aparecerá. Como se compõem as con-tas? Quais são as receitas e quais são as despesas? Quanto nos custa a Seguridade? E a Previdência? Uma coisa é certa: os segu-rados sempre estarão pagando es-sas contas. As pessoas com idade mé-dia entre 55 / 60 anos, em épocas anteriores de mudanças previden-ciárias e que já passaram por dois pedágios, em média com 40 anos de contribuição, estão sujeitos a quase não se aposentarem se as regras não tiverem algumas altera-ções. As novas regras de transi-ção seguem no quadro anexo, mas elas não são definitivas. Especialis-tas informam que, no decorrer do tempo e, no máximo em 10 anos, as negociações deverão ser reto-madas para que sejam rediscutidas as novas regras de transição e o fi-nanciamento da previdência. Há 10 anos e, já tendo pas-sado por dois pedágios de transi-ção; orientei meu filho a repensar na seguridade e optar por outros investimentos, dentre eles, a previ-dência privada. A participação popular e o conhecimento dessas regras se fa-zem necessárias. Este é o teu futuro: “se conseguir estar vivo”, para se aposentar!

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10 DEPOIS DO DIA DA MÃES... Mãe de todos nós, Maria, é um exemplo particular para as mulheres que são chamadas pela própria natureza e escolhidas por Deus para a missão da maternidade. A jovem de Nazaré, ainda virgem, carregou em seu ventre o Filho de Deus, gestando-o de forma humana e, assim, viu acontecer em seu próprio corpo o milagre da geração da vida. Pela essência divina de Seu Filho, Maria fez de seu útero o primeiro sacrário da humanidade. O que essa mulher teria, então, a dizer hoje para todos os filhos de nosso tempo? O mistério da concepção da vida e de sua gestação no ventre de uma mulher é uma experiência única e indizível. As transformações físicas e emocionais pelas quais a mulher passa durante uma gravidez são, porém, constituintes de sua natureza feminina e só a fortalecem como nenhuma outra experiência é capaz de fazer. Por sua gestação, a jovem Maria tornou-se mulher. Sedimentou em seu coração os sentimentos próprios daquela que é feita para cuidar, para alimentar, para acolher, para estar pronta sempre. Maria experimentou o “ser mãe” tal qual qualquer mulher o experimenta e, por isso, recebeu os frutos próprios da geração de um filho: o paraíso e a dor, o carinho inigualável expressado na troca de um olhar, o pulsar do coração mais forte na primeira vez em que o ouviu chamá-la de “mãe” (ou, provavelmente, “mãmã”, como o dizem os bebês). O divino, que crescia em seu ventre, divinizava todo o seu ser: corpo e espírito. Assim,

também acontece com a mulher que gera um filho. Não carregamos mais a expectativa de gerar em nossos ventres atuais o Messias, mas os filhos que geramos, hoje, são a concretização das promessas de Deus, que continua a acreditar na humanidade e, por isso, teima em fazê-la crescer. O mistério da maternidade é divino em si. Deus, o Criador de todas as coisas, poderia ter escolhido outra forma de fazer a humanidade multiplicar-se, mas escolheu a maternidade, escolheu o escondido de duas vidas que se fazem numa única e essa é gerada dentro de um útero e acalentada no seio de uma mulher. Portanto, o Dia das Mães não pode ser só uma data comercial, um só dia, deve ser celebrado nos 365 dias. Os filhos não podem deixar o carinho, o presente e a doçura se esgotar depois do dia das mães. E o que temos observado, muitas vezes, no caminhar de todos os dias, são filhos mal agradecidos que vivem como se nunca tivessem sido dependentes de sua mãe para estar vivendo nos dias de hoje. Ah... Se não tivesse sido limpado o bumbum, amamentado e alimentado na paciência da papinha, que mais caía do que ficava na boca, será que eles teriam sobrevivido? Olhando para o exemplo da mãe Maria, comemoramos intensamente o dia das mães, mas jamais devemos esquecer de vivenciar todos os dias, valorizando, amando e partilhando todo os seus afazeres, com objetivo de estar sempre fazendo o máximo para reconhecer a mãe que temos,

tornando-nos filhos eternamente agradecidos. Texto de Frei Betto (adaptado por João Batista) Filho Predileto Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava. E ela respondeu: “Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E como mãe, lhe respondo: o filho predileto é aquele a quem me dedico de corpo e alma....

É o meu filho doente, até que sare. O que partiu, até que volte. O que está cansado, até que descanse. O que está com fome, até que se alimente. O que está com sede, até que beba. O que estuda, até que aprenda. O que está com frio, até que se agasalhe. O que não trabalha, até que se empregue. O que namora, até que case.O que casa, até que conviva. O que é pai, até que crie. O que prometeu, até que cumpra. O que deve, até que pague. O que chora, até que cale. E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou: “O que me deixou... até que o reencontre... “

Erma Bombeck

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NOTA DE ESCLARECIMENTOSA PORTA FECHADA

A vida é apenas uma! Viva hoje!!!

O Padre da Paróquia de São José Operário vem a público esclarecer por qual motivo a porta de entrada principal da igreja fica fechada durante a missa ou celebração. Manter a porta fechada faz com que cristãos venham a

participar ativamente da confissão de fé e não fiquem do lado externo da igreja durante a missa. A manutenção da porta aberta é permitida nas missas festivas ou quando há uma massa enorme de fiéis participando sendo que fica impossível a todos

adentrarem a igreja. Erramos ao manter as portas fechadas quando fiéis não puderam participar plenamente da santa missa no último domingo de ramos. A esses, nossas desculpas.

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As Igrejas dizem: Escutem o meu Povo! O Conselho Permanente da CNBB declararam em Nota: Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados. Os Evangélicos alertaram: O Brasil vive uma crise ética nos quais estão envolvidos grandes empresas e gestores do cenário político afundados em corrupção, propinas e desvios de dinheiro, sem falar da crise econômica. Reformas de tamanha importância não podem ser conduzidas sem amplo debate. Os bispos do Brasil conclamaram: O bispo auxiliar de Brasília e Secretário Geral da Conferência, Dom Leonardo Steiner, reafirmou: “É fundamental que se escute a população em suas manifestações coletivas. O Cardeal Odilo Pedro Scherer, o arcebispo de Brasília e presidente da entidade, Cardeal Sergio da Rocha, também declararam a proteção aos mais pobres e necessitados. Dom Geraldo Lyrio falou sobre a corrupção. CFFB Conferência da Família Franciscana também se manifestou contra as reformas, assina o documento Frei Éderson Queiroz, OFMCap, presidente da CFFB, a CRB - Conferência dos Religiosos do Brasil, a CFMB - Conferência dos Frades Menores do Brasil e as diversas outras entidades, instituições e organizações, se posicionaram ao

lado da população brasileira. Padre Zezinho: “Com esta greve não petetizei, nem tucanei, nem comunistizei, nem socializei, nem pmdbzei.” Apenas tentei-me catolicizar um pouco mais, porque uma coisa é pedir sacrifício do povo e outra é manter e até aumentar os privilégios da classe política, dos bancos e dos que não cedem em nada. Não estou vendo cortes de políticos, partidos e congressistas. E quem tem medo dessa mobilização vai ter que engolir novos aumentos e mais privilégios para os políticos... “Oos políticos são os mesmos, mas o povo não é mais”! Dom Evaristo Pascoal Spengler, bispo da Prelazia do Marajó diz: “Deus disse: Eu vi, a aflição de meu povo...” (Êxodo 3,7). “Essas reformas penalizam os pobres, ela é perversa, injusta e imoral porque não garantirá nem o salário mínimo aos aposentados pobres, enquanto perpetuará salários de 25, 30 mil ou mais, a deputados, senadores, juízes e ministério público...” Dom Jaime Spenger, Arcebispo de Porto Alegre: “Diante das propostas que estão sendo apresentadas pelo governo federal, é fundamental que se ouça a população em suas manifestações.Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem”. As Pastorais Sociais da Arquidiocese de Sorocaba em comunhão com a CNBB e em sintonia com Dom Júlio Endi Akamine, arcebispo de Sorocaba

manifestaram total repúdio às propostas de reforma trabalhista e da previdência. Diante do cenário onde o congresso nacional não ouve o clamor popular contrária às reformas trabalhista e da providência, a greve geral convocada se faz numa ação necessária para demonstrar a força da organização da população brasileira, assinaram: Comunidades Eclesiais de Base, Pastoral da Sobriedade, GRUPO FÉ E POLÍTICA, Pastoral do Menor, Pastoral Carcerária, Pastoral da Pessoa Idosa, Promoção Humana... As Igrejas Evangélicas históricas do Brasil e Aliança Evangélica Brasileira: “É preciso que haja uma investigação profunda da aplicação dos recursos arrecadados para sustentar a previdência e a seguridade social. Que os números reais da previdência sejam tornados públicos...”. Assinaram o documento AL - Aliança Evangélica, CBB - Convenção Batista Brasileira, CBN - Convenção Batista Nacional, IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana Brasileira, IELB - Igreja Evangélica Luterana do Brasil, IMB - Igreja Metodista no Brasil, IML - Igreja Metodista Livre, IPIB - Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, IPB - Igreja Presbiteriana do Brasil, IPU - Igreja Presbiteriana Unida, UIEBC - União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil.

Fonte:http://www.expositorcristao.com.br/2017/03/pronunciamento-de-igrejas-historicas-brasileiras-contra-reforma-daprevidencia/http:/ /www.franciscanos.org.br

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Nesta época do ano, muito se fala sobre a importância dos cuidados com as doenças de transmissão respiratória. Não se comenta numa mesma proporção, porém, sobre a meningite, uma grave enfermidade que pode levar à morte. Nesse sentido, a Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES) alerta a população para medidas simples, semelhantes às que previnem a gripe, por exemplo, e que também são úteis para evitar a meningite. A meningite bacteriana, a mais grave, a doença pode ser transmitida por espirros, tosse, saliva, bem como pelo compartilhamento de talheres e copos, entre outras formas. Para ocorrer o contágio, basta que o responsável por transmiti-la tenha em seu organismo a bactéria Neisséria meningitidis, mais conhecida como meningococo, ou a bactéria Haemophilus i n f l u e n z a e , p o p u l a r m e n t e chamada de Hib. Segundo a Divisão de Vigilância E p i d e m i o l ó g i c a (DVE) da Secretaria da Saúde as medidas preventivas à doença são cobrir o nariz e a boca quando espirrar ou tossir; lavar as mãos com frequência com água e sabão, ou álcool em gel;

não compartilhar copos, talheres e alimentos e não levar as mãos à boca e olhos. Além disso, o quanto for possível, evitar aglomerações em locais pouco arejados. O paciente com meningite apresenta, entre outros sintomas, febre alta, dor de cabeça, indisposição, vômitos e rigidez na nuca. Em crianças, febre, irritação, choro constante e abaulamento da “moleira”, sem necessariamente rigidez na nuca. Se não tratada rapidamente, a doença, principalmente a bacteriana, que é mais preocupante, pode desencadear confusão mental, coma e óbito. Além da bacteriana, a doença pode ser manifestada por vírus, fungos, lesão física, neoplasias ou certas drogas. Conforme a Vigilância Epidemiológica, a patologia

caracteriza-se pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o encéfalo (cérebro, bulbo e cerebelo) e a medula espinhal. No caso das transmissões que não sejam por bactérias, não há tratamento específico. Nestas situações, há apenas acompanhamento da inflamação. Em 2016, até o dia 19 de julho, Sorocaba registrou 45 casos e teve um óbito causado por meningite na cidade. Os números mostram uma tendência de diminuição no comparativo a anos anteriores: em 2015 todo, por exemplo, foram 125 registros confirmados da doença e 10 mortes; em 2014, 135 e 12, respectivamente. Na série histórica 2010-2016, a maior quantidade de casos (158) foi observada em 2013, ano em que também foram contabilizados mais óbitos pela doença: 19.

Assim que o caso de meningite bacteriana é confirmado, se inicia um processo de “bloqueio m e d i c a m e n t o s o ” , para evitar a disseminação da doença. Pessoas muito próximas ao doente, então, também são tratadas com antibióticos.

Material distribuído de forma gratuita pela Agência Sorocaba de Notícias da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Sorocaba.

Cuidados com a Meningite BActeriana

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O Grupo Fé e Política através de seus representantes, pós a posse dos vereadores eleitos, estiveram na Câmara Municipal de Sorocaba, cumprimentando-os, como também colocando-se à disposição nas ações públicas e políticas que norteiam a nossa população, principalmente nossa comunidade de vila Progresso e adjacências. Aproveitou-se a visita para entregar em mãos dos vereadores e assessores, pesquisa com questionário, conforme mensurado na Revista Fé e Política de nº 5, cuja resposta seria publicado nesta edição. I n f e l i z m e n t e ficamos muito tristes, pois dos vinte (20) vereadores eleitos, somente cinco (5)

responderam. Queríamos trazer ao leitor e eleitor, um compromisso sério com as políticas públicas por parte desses legisladores, mas circunstancialmente em decorrência das últimas demandas aprovadas e pelos conchavos políticos estabelecidos que ficaram bem evidenciados, muita coisa mudou.

Quatro vereadores que na primeira votação foram contrário ao projeto do executivo, por pressões políticas mudaram seus votos na segunda votação, aprovando o projeto. As respostas recebidas através dos cinco (5) vereadores foram tão evasivas, que nós do Grupo Fé e Política nos

reservamos ao direito de não publicá-las. O Grupo Fé e Política permanecerá neste árduo trabalho de vigiar, denunciar, críticar e também sugerir, contudo não basta somente votar, temos que cobrá-los.

Ana Paula, coordenadora da UBS Maria do Carmo, convidou o padre Wagner para conhecer as dependências da unidade. O Grupo Fé e Política fez a comunicação e agendou esse encontro para o dia 11 de maio (quinta-feira), uma semana antes da eleição do conselho, que iria eleger um representante da comunidade para estar à frente nas reivindicações por melhorias que tanto necessitamos. Nessa visita, o padre conheceu toda estrutura física do prédio, conversou com os funcionários presentes e ficou impressionado com o número de pessoas que frequentam a unidade. Foi, nesse momento, que a coordenadora pediu ajuda na divulgação da eleição que iria acontecer na semana seguinte, pois estava preocupada com o desinteresse da comunidade em

participar desse processo eleitoral, pois já havia distribuído o material de divulgação da eleição e somente duas pessoas apareceram para fazer as inscrições ao cargo de conselheiro.

Como é importante a comunidade ter um pastor responsável e que caminha à frente das suas ovelhas

para despertá-las quanto a esse momento tão importante na vida da comunidade! Com um simples “puxão de orelha” nas missas dos finais de semana, a comunidade respondeu, positivamente. Aumentou para seis o número de candidatos ao cargo e mais de 50 pessoas apareceram democraticamente para votar. Para a alegria da comunidade, foi eleito o coordenador geral do Santuário de Santa Filomena, o senhor Antônio Carlos Castelhano (Toninho). O Grupo Fé e Política parabeniza e deseja ao Toninho muita luz e sabedoria, para nos representar com dignidade e fazer valer nossos direitos como cidadãos pagantes de impostos municipais. E ao nosso sacerdote, desejamos muita saúde para continuar o seu testemunho, tão abençoado de pastor e pai desta comunidade.

RESPOSTAS DOS VEREADORES

Eleição do Conselho da UBS Maria do Carmo

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