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Indústria da construção opera abaixo do usual em março/ 2012
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O mês de março trouxe poucas mudanças na tendência da indústria da construção. O nível
de atividade e o emprego apresentaram um leve aumento (indicadores de evolução pouco
acima da linha divisória de 50 pontos). Apesar do crescimento, o nível de atividade encontra-
se abaixo do usual para o mês.
O novo indicador, que mede o percentual de utilização da capacidade operacional das empresas,
registrou uma queda de um ponto percentual, retornando aos 70% apurados em janeiro.
A perda de dinamismo da indústria da construção nos últimos meses já começa a gerar
insatisfação com os resultados das empresas. Os empresários estão mais insatisfeitos com
a margem de lucro operacional de suas empresas e, ainda que satisfeitos com a situação
financeira, há uma clara tendência de queda do indicador em questão.
Um agravante para o cenário é o aumento da dificuldade de acesso ao crédito, sobretudo
entre as empresas de pequeno e médio porte e o aumento dos custos com mão de obra e
matéria-prima.
Para os próximos seis meses, os empresários estão otimistas. Os indicadores de expectativas
continuam substancialmente acima dos 50 pontos, mas esse sentimento está menos
disseminado do que nos últimos dois meses.
Indústria da construção opera abaixo do usual em março
Destaques
ANÁLISE ECONÔMICAReaquecimento da construção ainda não está em cursoPág. 02
CAPACIDADE DE OPERAÇÃOUtilização da capacidade de operação da construção é de 70% em março Pág. 03
NÍVEL DE ATIVIDADENível de atividade da construção cresce no mês Pág. 04
EMPREGOConstrução contrata mais em marçoPág. 05
SITUAÇÃO FINANCEIRA Acesso ao crédito foi considerado difícil no trimestrePág. 06
PRINCIPAIS PROBLEMASFalta de trabalhador qualificado perde importância entre os principais problemasPág. 07
EXPECTATIVASOtimismo cai entre empresários das pequenas empresasPág. 08
ANÁLISE SETORIALServiços especializados se destaca entre os setoresPág. 10
Evolução do nível de atividade em março
Nível de atividade efetivo em relação ao usualem março
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Queda Aumento51,5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Abaixo Acima48,5
Ano 3 Número 3 março de 2012 www.cni.org.brInformativo da Confederação Nacional da Indústria
SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
2
Ano 3, n.3, março de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
Reaquecimento da construção aindanão está em curso
ANÁLISE ECONÔMICA
A indústria da construção continua operando abaixo do usual. Os dados da Sondagem
Indústria da Construção do primeiro trimestre de 2012 mostraram que o desaquecimento
do fim do ano passado, principalmente no segundo semestre, ainda vigora.
O nível de atividade da construção voltou a crescer em março, o que não ocorria desde
junho de 2011. Contudo, o indicador do nível de atividade em relação ao usual encontra-se
abaixo dos 50 pontos, tanto para pequenas como grandes empresas.
Entre os setores, fica clara a diferença de desempenho: as empresas de Serviços
especializados operaram acima do usual, e o crescimento com relação a fevereiro foi
bastante disseminado. Já os outros dois setores (Construção de edifícios e Obras de
infraestrutura) operam abaixo do usual.
A expectativa para os próximos meses é otimista, com indicadores acima dos 50 pontos.
Entre os portes, há uma grande diferença nessa percepção. As pequenas empresas
também esperam aumento, mas essa perspectiva é bem menos disseminada que entre as
grandes empresas.
Não dá para traçar se um cenário de reaquecimento da indústria da construção ocorrerá no
curto prazo. Se por um lado o aumento no quadro de empregados indicaria uma expectativa
de maior atividade, as dificuldades no acesso ao crédito no trimestre podem dificultar a
capacidade de expansão das empresas, principalmente as de menor porte.
Assim, os dados iniciais de 2012 mostram que a recuperação da indústria da construção,
em comparação ao fraco desempenho de 2011, ainda não está plenamente em curso.
3
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 3, n.3, março de 2012
Utilização da capacidade de operação da construção é de 70% em março
CAPACIDADE DE OPERAÇÃO
Nesta edição, apresentamos uma nova variável mensal para a Sondagem
Indústria da Construção: a Utilização da Capacidade de Operação (UCO),
que mede o percentual médio de utilização da capacidade de operação da
indústria da construção.
Para elaboração da variável, o empresário é questionado sobre qual a
intensidade no uso dos recursos da empresa para realizar seus serviços
e empreendimentos no mês, dada sua capacidade atual de operação.
Informações adicionais estão disponíveis na Nota Metodológica da
Sondagem Indústria da Construção em:
www.cni.org.br/sondagemindustriadaconstrucao
Em março, o terceiro mês de coleta da variável, a UCO situou-se em 70%.
Esse resultado representa uma ligeira queda com relação a fevereiro
(71%), igualando o nível de janeiro. Entre os portes, a UCO é maior nas
grandes empresas, com 73%, contra apenas 63% das pequenas.
Evolução da Utilização da Capacidade de Operação
Indicador varia no intervalo de 0% a 100%.
70%
0%
100%
Mar 2012
71%
0%
100%
Fev 2012
70%
0%
100%
Jan 2012
66%70%
72%
66%69%
74%
63%
70%73%
jan/12 fev/12 mar/12
Pequenas Médias Grandes
Utilização da capacidade de operação – UCO (%) Mensal
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Ano 3, n.3, março de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
Apesar de crescer com relação a fevereiro, o nível de atividade ficou
abaixo do usual para o mês de março. O indicador do nível de atividade
efetivo em relação ao usual situou-se em 48,5 pontos, abaixo da linha
divisória.
O nível de atividade de indústria da construção cresceu em março. O
indicador de evolução do nível de atividade em relação ao mês anterior
situou-se em 51,5 pontos, acima da linha divisória. O crescimento
se deu principalmente entre as grandes empresas (53,6 pontos),
enquanto que entre as pequenas houve queda (48,5 pontos).
Nível de atividade efetivo em relação ao usualMensal
Abaixo Acima
49,1
50,0
0 10050
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
48,5
54,6
53,2
55,6
48,3
50,9
45,6
50,0
49,1
54,1
48,5
mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12
Abaixo
Acima
NÍVEL DE ATIVIDADE
Evolução do nível de atividade efetivo em relação ao usual
Nível de atividade da construção cresce no mês
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
Evolução do nível de atividadeMensal
Queda Aumento
49,4
47,0
0 10050
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
51,5
5
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 3, n.3, março de 2012
A indústria da construção aumentou o número de empregados em
março. O indicador do número de empregados com relação ao mês
anterior situou-se em 51,7 pontos, acima da linha divisória. Assim como
na evolução do nível de atividade, a expansão se deu principalmente
entre as grandes empresas; as pequenas diminuíram o quadro de
empregados.
Evolução do número de empregadosMensal
Queda Aumento
50,8
49,0
0 10050
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
51,7
49,1
50,7
49,7 49,7
51,7 51,6
50,6
48,7
47,4
51,0
49,0
47,0
49,0
50,8
51,7
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12
Queda
Aumento
EMPREGO
Evolução do número de empregados
Construção contrata mais em março
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.
6
Ano 3, n.3, março de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
Os empresários estão insatisfeitos com a margem de lucro operacional
de suas empresas. No primeiro trimestre de 2012, o indicador situou-
se em 47 pontos, abaixo da linha divisória.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
A situação financeira foi considerada satisfatória, na avaliação dos
empresários. O indicador situou-se praticamente sobre a linha divisória
dos 50 pontos, o que mostra satisfação.
O acesso ao crédito foi avaliado como difícil no trimestre. O indicador
situou-se em 47,1 pontos, abaixo dos 50 pontos. Esse sentimento
foi mais disseminado entre os empresários das pequenas empresas,
com indicador de 43,9 pontos. Os empresários das grandes empresas
avaliaram o acesso ao crédito como normal (50 pontos).
Acesso ao crédito foi considerado difícil no trimestrePrimeiro trimestre de 2012
Margem de lucro operacionalTrimestral
47,0Ruim
0 100
Boa
50
Situação financeiraTrimestral
49,9Ruim
0 100
Boa
50
Acesso ao créditoTrimestral
47,1Difícil
0 100
Fácil
50
40
45
50
55
60
IV-09 I-10 II III IV I-11 II III IV I-12
Margem de lucro operacional Situação financeira Acesso ao crédito Linha divisória
Acesso ao crédito e satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam satisfação com o lucro e a situação financeira ou facilidade no acesso ao crédito.
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Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 3, n.3, março de 2012
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Falta de trabalhador qualificado perde importância entre os principais problemasA falta de trabalhador qualificado apresentou redução
no número de assinalações entre os principais
problemas enfrentados pela indústria da construção no
trimestre. Entre as grandes empresas, ainda que esse
continue sendo o principal problema, o percentual de
assinalações é o mais baixo desde o inicio da Sondagem.
No caso das pequenas o problema passou a dividir a
primeira colocação com a alta carga tributária.Entre as
médias empresas, a alta carga tributária passou a ser o
principal problema.
No sentido inverso, o alto custo da mão de obra aparece
como o terceiro mais assinalado nos três portes. Entre
as pequenas, o item passou de 37% no quarto trimestre
para 43,8%. Entre as grandes o crescimento foi de 13,6
p.p., passando de 27,8% para 41,4%. O alto custo das
matérias-primas também passou a preocupar mais os
empresários, sobretudo os das pequenas e médias
empresas.
Um sinal da perda de dinamismo da construção é o
aumento no percentual de assinalações em falta de
demanda e competição acirrada do mercado entre os
principais problemas. Entre as grandes, o percentual
de resposta em competição acirrada do mercado
aumentou de 15,5% para 28,3% e a falta de demanda
passou de 16,5% para 20,2%.
Principais problemas enfrentados pela indústria da construção no 1O trimestre de 2012 (%)
6,1
0,0
1,0
7,1
15,2
1,0
23,2
19,2
11,1
20,2
14,1
28,3
26,3
41,4
47,5
55,6
2,1
2,8
4,9
6,9
11,1
11,1
15,3
15,3
16,0
16,7
16,7
27,1
27,8
43,8
52,8
52,8
Falta de matéria-prima
Falta de equipamentos
de apoio
Outros
Falta de financiamento
de longo prazo
Licenciamento ambiental
Disponibilidade de terrenos
Inadimplência dos clientes
Condições climáticas
Alto custo da
matéria-prima
Falta de demanda
Falta de capital de giro
Competição acirrada
de mercado
Taxas de juros elevadas
Alto custo da mão de obra
Elevada carga tributária
Falta de trabalhador
qualificado
Grandes
Pequenas
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Ano 3, n.3, março de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
EXPECTATIVAS
O otimismo com relação ao nível de atividade nos próximos seis meses
continua elevado em abril. O indicador de expectativa do nível de
atividade situa-se em 60,3 pontos, acima da linha divisória. Contudo,
essa sensação está menos disseminada que em março, principalmente
em função das pequenas empresas (indicador caiu de 62,2 para 57,8
pontos).
A expectativa com relação a novos empreendimentos e serviços nos
próximos seis meses também é positiva. O indicador situa-se em
60,5 pontos em abril, acima da linha divisória. O otimismo é também
mais disseminado entre os empresários das grandes empresas: 61,7
pontos, contra 56,9 para as pequenas.
Otimismo cai entre empresários das pequenas empresasNível de atividadeMensal
Novos empreendimentos e serviçosMensal
Queda Aumento
61,1
62,2
0 10050
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
60,5
Queda Aumento
61,9
62,2
0 10050
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
60,3
Expectativa de evolução do nível de atividade e de novos empreendimentos e serviços
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
45
50
55
60
65
70
75
jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12
Nível de atividade Novos empreendimentos e serviços Linha divisória
9
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 3, n.3, março de 2012
Otimismo com relação à compra de insumos e matérias-primas cai em
abril. O indicador de expectativa para os próximos seis meses situa-se
em 58,8 pontos no mês, contra 62 pontos em março. Essa queda no
otimismo foi comum aos empresários de todos os portes.
A indústria da construção espera contratar mais empregados nos
próximos seis meses. O indicador situa-se em 58,9 pontos, acima
da linha divisória. Esse otimismo é mais disseminado entre as
grandes empresas, com 59,8 pontos, do que entre as pequenas
(57 pontos).
Compras de insumos e matérias-primasMensal
Evolução do número de empregadosMensal
Queda
Queda
Aumento
Aumento
62,0
60,2
62,1
60,8
0
0
100
100
50
50
Abr 2012
Abr 2012
Mar 2012
Mar 2012
Fev 2012
Fev 2012
58,8
58,9
EXPECTATIVAS
Expectativa de evolução da compra de insumos e matérias-primas e do número de empregados
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
45
50
55
60
65
70
75
jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12
Compras de insumos e matérias-primas Número de empregados Linha divisória
10
Ano 3, n.3, março de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
ANÁLISE SETORIAL
Serviços especializados se destaca entre os setoresAs empresas de Serviços especializados iniciam o ano com um desempenho superior ao dos outros dois setores da construção
(Construção de edifícios e Obras de infraestrutura). O setor foi o único a registrar aumento no nível de atividade no primeiro
trimestre, sobretudo em março quando o indicador de evolução da atividade alcançou 55,1 pontos.
O aquecimento do setor pode ser observado pelo indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual. Em março, Serviços
especializados foi o único que se manteve acima da linha divisória, com 53,8 pontos, contra 47,3 pontos para Construção de
edifícios e 47,7 pontos para Obras de infraestrutura. Foi o terceiro mês consecutivo de desempenho superior do setor.
Serviços especializados também foi destaque com a maior utilização da capacidade operacional. A UCO, novo indicador, situou-se
em 74% nos três primeiros meses do ano, enquanto nos outros dois setores o indicador variou de 67% a 68%.
A avaliação da situação financeira das empresas foi superior entre os empresários desse setor. A margem de lucro no trimestre
foi considerada satisfatória, e a situação financeira mais que satisfatória. Somente no quesito acesso ao crédito a avaliação do
setor foi como a dos demais, mostrando dificuldade.
Para os próximos seis meses, contudo, não é possível distinguir qual o setor mais (ou menos) otimista. Em abril as expectativas
dos empresários dos três setores continuam positivas (acima da linha divisória), mas inferior ao apresentado em março.
Nível de atividade efetivo em relação ao usual
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
Abaixo
Acima50
mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12
Construção de edifícios Obras de infraestrutura Serviços especializados Linha divisória
11
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 3, n.3, março de 2012
RESULTADOS POR PORTE E SETOR
1 Indicador varia no intervalo de 0% a 100%. Série iniciada em janeiro de 2012. 2 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.3 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.4 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam situação mais que satisfatória.5 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam fácil acesso ao crédito.6 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Margem de lucro operacional4 Situação financeira4 Acesso ao crédito5
Trimestral Trimestral Trimestral
I-11 IV-11 I-12 I-11 IV-11 I-12 I-11 IV-11 I-12
CONSTRUÇÃO CIVIL 48,7 49,1 47,0 51,1 51,5 49,9 47,3 49,5 47,1
POR PORTEPEQUENA 46,6 47,3 47,6 51,1 50,2 49,2 46,8 48,3 43,9MÉDIA 49,0 49,6 46,8 49,6 52,2 50,2 43,9 46,8 44,0GRANDE 49,5 49,5 46,9 52,2 51,7 50,0 50,0 52,1 50,0
POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 50,0 49,2 46,8 52,1 53,2 50,4 48,7 50,2 44,7OBRAS DE INFRAESTRUTURA 44,8 47,8 45,2 47,7 49,2 45,8 43,4 47,7 46,4SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 49,7 49,7 50,3 51,4 50,8 53,9 44,4 46,9 46,8
EXPECTATIVAS
Nível de atividade6 Novos empreendimentose serviços6
Compras de insumos e matérias-primas6 Número de empregados6
Mensal Mensal Mensal Mensal
abr-11 mar-12 abr-12 abr-11 mar-12 abr-12 abr-11 mar-12 abr-12 abr-11 mar-12 abr-12
CONSTRUÇÃO CIVIL 60,1 61,9 60,3 60,7 61,1 60,5 58,9 62,0 58,8 60,0 60,2 58,9
POR PORTEPEQUENA 59,9 62,2 57,8 60,5 59,6 56,9 57,7 61,5 57,7 58,3 59,5 57,0MÉDIA 60,1 62,0 58,6 61,2 61,7 60,6 58,2 62,2 57,9 58,9 59,0 58,6GRANDE 60,1 61,7 62,1 60,4 61,3 61,7 59,9 62,1 59,8 61,6 61,2 59,8
POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 58,7 59,9 58,0 60,8 59,0 58,1 58,5 60,2 58,3 58,8 58,1 58,4OBRAS DE INFRAESTRUTURA 59,4 62,4 60,5 60,2 61,0 61,1 57,4 61,7 57,5 58,3 60,3 57,2SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 63,6 65,7 60,3 61,6 64,2 61,5 59,9 65,7 59,6 62,2 62,2 60,0
ATIVIDADE
UCO (%)1 Nível de atividade2 Atividade em relação ao usual3
Número de empregados2
Mensal Mensal Mensal Mensal
mar-11 fev-12 mar-12 mar-11 fev-12 mar-12 mar-11 fev-12 mar-12 mar-11 fev-12 mar-12
CONSTRUÇÃO CIVIL - 71% 70% 49,5 49,4 51,5 49,3 49,1 48,5 49,7 50,8 51,7
POR PORTEPEQUENA - 66% 63% 48,9 49,0 48,5 49,3 46,0 47,4 50,2 51,0 48,5MÉDIA - 69% 70% 49,9 49,9 49,8 49,0 50,9 50,6 50,6 50,0 50,2GRANDE - 74% 73% 49,5 49,3 53,6 49,5 49,3 47,7 48,8 51,2 53,8
POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS - 68% 67% 49,6 50,0 48,7 51,2 49,6 47,3 50,8 50,0 50,0OBRAS DE INFRAESTRUTURA - 68% 68% 49,3 46,7 49,8 45,9 46,0 47,7 49,1 48,0 48,9SERVIÇOS ESPECIALIZADOS - 74% 74% 49,4 51,5 55,1 49,1 50,8 53,8 49,4 55,4 54,1
Ano 3, n.3, março de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Gerência Executiva de Política Econômica Gerente executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade | Gerente-executivo: Renato da Fonseca | Análise: Danilo César Cascaldi Garcia e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) | Estatística: Maria Cecília Rabello e Thiago Silva | Supervisão Gráfica: DIRCOM | Normalização Bibliográfica: ASCORP/GEDIN | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 [email protected] | SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 | www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
Perfil da amostra: 437 empresas, sendo 155 pequenas, 173 médias e 109 grandes. Período de coleta: De 2 a 17 de abril de 2012.
PRINCIPAIS PROBLEMAS POR PORTE E SETOR
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS OBRAS DE INFRAESTRUTURA SERVIÇOS ESPECALIZADOS
IV-11 I-12 IV-11 I-12 IV-11 I-12
% % Posição % % Posição % % Posição
Elevada carga tributária 48,9 56,9 1 50,4 52,5 1 48,9 47,6 2
Falta de trabalhador qualificado 62,8 53,4 2 62,2 47,5 2 63,6 57,1 1
Alto custo da mão de obra 38,8 42,6 3 22,7 38,3 3 30,7 41,7 3
Competição acirrada de mercado 25,0 24,5 4 19,3 31,7 4 22,7 22,6 5
Taxas de juros elevadas 23,4 23,5 5 23,5 30,8 5 26,1 26,2 4
Alto custo da matéria-prima 10,1 18,6 6 12,6 10,0 11 8,0 14,3 8
Falta de demanda 17,6 17,6 7 14,3 24,2 6 21,6 11,9 9
Inadimplência dos clientes 19,1 17,2 8 18,5 21,7 7 14,8 15,5 7
Condições climáticas 14,4 17,2 8 24,4 15,0 9 22,7 19,0 6
Falta de capital de giro 14,4 13,2 10 16,8 21,7 7 23,9 11,9 9
Licenciamento ambiental 14,9 12,3 11 11,8 12,5 10 9,1 7,1 11
Disponibilidade de terrenos 10,1 8,8 12 1,7 1,7 14 2,3 4,8 13
Falta de financiamento de longo prazo 9,6 7,4 13 5,9 8,3 12 4,5 6,0 12
Falta de matéria-prima 4,8 3,9 14 2,5 1,7 14 3,4 4,8 13
Outros 4,8 3,9 14 5,9 1,7 14 4,5 4,8 13
Falta de equipamentos de apoio 0,5 1,5 16 4,2 3,3 13 4,5 1,2 16
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO 1O TRIMESTRE DE 2012 (%)
PEQUENAS MÉDIAS GRANDES
IV-11 I-12 IV-11 I-12 IV-11 I-12
% % Posição % % Posição % % Posição
Elevada carga tributária 48,7 52,8 1 55,3 58,2 1 39,2 47,5 2
Falta de trabalhador qualificado 68,1 52,8 1 55,9 50,3 2 69,1 55,6 1
Alto custo da mão de obra 37,0 43,8 3 31,3 38,8 3 27,8 41,4 3
Taxas de juros elevadas 21,8 27,8 4 25,1 24,8 4 24,7 26,3 5
Competição acirrada de mercado 23,5 27,1 5 26,3 24,2 5 15,5 28,3 4
Falta de demanda 24,4 16,7 6 13,4 18,8 6 16,5 20,2 7
Falta de capital de giro 17,6 16,7 6 17,9 15,2 10 15,5 14,1 10
Alto custo da matéria-prima 9,2 16,0 8 12,3 17,0 8 8,2 11,1 11
Inadimplência dos clientes 11,8 15,3 9 21,8 17,6 7 18,6 23,2 6
Condições climáticas 20,2 15,3 9 19,0 17,0 8 18,6 19,2 8
Licenciamento ambiental 5,9 11,1 11 3,9 9,1 11 6,2 15,2 9
Disponibilidade de terrenos 10,9 11,1 11 12,3 4,2 13 15,5 1,0 14
Falta de financ. de longo prazo 6,7 6,9 13 10,1 7,9 12 3,1 7,1 12
Outros 10,9 4,9 14 2,8 3,6 14 5,2 1,0 14
Falta de equipamentos de apoio 4,2 2,8 15 2,2 2,4 16 1,0 0,0 16
Falta de matéria-prima 4,2 2,1 16 5,0 3,0 15 1,0 6,1 13