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8/18/2019 Slide Levy Bruhl
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Por: Márcio Goldman
Alunos:
Aglaé Isadora
Carlos Francisco
Rafael Mondini
Thiago Heinzen
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Em 1837, em Paris, nasce Lucien Lévy-Bruhl;Foi aluno da École Normale Supérieure, agregé em
flosofa e doutor em letras;Lecionou na École Libre de Sciences Politiques (atual
Sciences Po em 188!, sendo nomeado "ro#essor daSorbonne em 1$%8; Em 1$17, é eleito mem&ro da Académie de Sciences
Morales et Politiques, assim como assume a dire'(o do"eri)dico Revue Philosophique;
*orna-se um not+vel acadmico a "artir da "u&lica'(ode A Mentalidade Primitiva 1$..;/om isso, #unda o Institut d!thnologie da 0niversidade
de Paris, com dire'(o de arcel auss e Paul 2ivet;orre em 1$3$
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Lévy-Bruhl, "or suas idéias a res"eito da mentalidade4"rimitiva5, #oi, 6uando n(o utiliado "ara ilustrar os"erios de uma a&ordaem etnocntrica, recha'adodo cor"o te)rico das cincias sociais;
arcio 9oldman acredita 6ue tais "osi':es emrela'(o o&ra de Lévy-Bruhl tem como oriem umleitura convencional do autor;
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Em 18$$, "u&lica esta o&ra, 6ue visa educar o">&lico americano a res"eito da flosofa #rancesa;? o&ra "ercorre o tra=eto de @escartes a /omte,
considerando o cartesianismo como a oriem e aorienta'(o eral desta flosofa Ao entanto, v+rias
correntes reacion+rias a"areceram no "erodo;Lévy-Bruhl a"resenta seis correntes doutrin+rias 6ue
estariam em voa no meio do século CDC ecletismo se"aratismo? inGuncia "ositivista? corrente meta#sica evolucionismo criticismo
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Lévy-Bruhl confa no criticismo e no neo-Hantismo,de#endendo 6ue essas correntes tm o "otencial deconstruir uma teoria do conhecimento de cunhocientfco;
?s idéias conservadoras amea'ariam estes ideais, "orém
Lévy-Bruhl as considera com"reensveis e =ustifc+veis,"or a"ontarem "ossveis #alhas nos arumentosiluministas; Porém, ele considera essas rea':es como#uaes;
autor considera 6ue a luta entre o racionalismo e as
idéias reacion+rias na verdade é um com&ate constante,cu=a vit)ria ser+ fnalmente a do "ositivismo de /omte;?s "rinci"ais crticas de Lévy-Bruhl em rela'(o ao
iluminismo residem em sua tendncia voluntarista eiconoclasta, tendencias estas 6ue #oram utiliadas "ela
rea'(o "ara tentar re=eitar essa flosofa;
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Ele considera 6ue as correntes de rea'(otradicionalistas, ecletistas e etc &uscavamrealiar um retrocesso da flosofa #rancesa, 6ues) seria seuramente conciliado com o
iluminismo a "artir dos re#ormadores sociais doséculo CDC;
Esses re#ormadores sociais, como
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"r#tica de "omte as teorias morais (in'uenciar a)loso)a positivista de Lév*+,ruhl-$ elas sem"re"retenderam se constituir antes dodesenvolvimento da cincia "ositiva da naturea
humana
Lév*+,ruhl de.ende a unidade da teoria de"omte porque$ oral J"edaoia "ositivaJ conhecimento cientfco
rdem de conhecimento J ordem es"iritual Jordem social
rdem socialJ cincia "ositiva da sociedade
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188! M *ese M Lidée de Responsabilité
18$% - LAllemagne depuis Leibni1 2 !ssai sur Ledéveloppement de La conscience nationale en Allemagne
3456 + La Philosophie de 7acobi (contraponto aoLa Philosophie de "omte-
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?com"anha a constitui'(o e#etiva da idéia de
res"onsa&ilidade ao lono da hist)ria9enealoia da no'(o de res"onsa&ilidade Psicoloia animal J
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8uest9o central$ determinar e analisar o "rocesso 6ueteria levado constitui'(o de uma idéia de unidadenacional na ?lemanha antes da e#etiva unifca'(o do"as
Ponto de Partida do :esenvolvimento da "onsic&nciaNacional$ ru"tura com a tradi'(o escol+stica e medievalno incio do século CODDD
;atores que contribuiram para a unidade da Alemanha$
1Parte do movimento "ré-romIntico e de toda a escola
romIntica insistirem na im"ortIncia das emo':es.?"eo a tradi'(o /ulto das antiuidades ermInicas
?"onta "ro&lemas internos desse "ensamento 6ue oim"ediram de corriir o "ensamento das 4lues5
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Fil)so#o 6ue levou mais adiante e de #orma maiscoerente o desenvolvimento de uma doutrinaso&re o sentimento em o"osi'(o ra(oncia dos ecessos do racionalismo - Ecesso doutrin+rio - Ecesso "oltico - Ecesso conitivo
Posi/9o de Lév*+,ruhl .rente a 7acobi$ " ?dmira aco&i - ?&stm-se de =ulamento de valor
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=erdadeira motiva/9o de Lév*+,ruhl para escrever aobra$1 Per"leidade com a "roli#era'(o de flosofas dosentimento num conteto de etremo racionalismo e
de#esa da cincia. E"lica'(o "ara isso trata-se de doutrinas decom"ensa'(o, instaladas nas lacunas deiadas "elorandes sistemas fl)sofcos e cientfcos ao"roredirem
>?odo per#odo hist@rico que p0e em dvida os poderes dara19oB termina por proporcionar uma possibilidade deinstaura/9o de )loso)as do sentimentoCD (
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Publicação em 1903 de La moraleet la science des mœurs
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Três sentidos diferentespara o termo "moral".
Moral enuanto "Moralidade"emp!rica e caracter!stica decada sociedade e de cadapoca.
"#iência moral"$ pretendendo oestudo ob%eti&o dessa moralidade.
"'rte moral"$ ue busca inter&irracionalmente na realidade dada.
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Obra militante
Tentati&a de estabelecer uma moral(ciência ueestude a moral(realidade para possibilitar uma moral(
arte racional.
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1). *m tipo de moralidade inteiramente fora do controle conscientedos indi&!duos$ completamente subordinada e determinada pela&ida social ob%eti&a$ pura função das demais "sries sociais"+ ,). Momento representado pelas morais ue %- se constituem emob%eto de refleão para uma parte dos membros da sociedade$refleão ainda puramente normati&a e le/itimadora da ordemestabelecida. denominada por L&(2rul como "morais te4ricas"5+ 3). L&(2rul acredita estar assistindo ao sur/imento de umain&esti/ação positi&a das moralidades$ desen&ol&ida li&rementepelo pensamento indi&idual e ue de&eria condu6ir certamente aoabandono de superstiç7es e preconceitos ainda muito &i&os+
Conclusão do livro de Lévy-Bruhl - Lamorale et la science des mœurs.
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Crítica dos postulados da moralteórica.
Partindo da moral$ L&(2rul subordina seu estudoe compreensão ao desen&ol&imento de umapsicolo/ia cient!fica não introspecti&a$ ue s4 poderia
se constituir atra&s de trabalos &erdadeiramentesociol4/icos e antropol4/icos.
' obtenção de resultados confi-&eis dependeria deuma depuração de preconceitos ue o%e certamentecamar!amos de etnocêntricos.
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Dierencialismo
L&(2rul acredita$ neste momento$ ue precisorecusar toda "uni&ersalidade de direito"$ admitindo ue
o ue eiste concretamente não "uma sociedadeumana$ mas sociedades"+ abandonar toda pretensãode fundar de um s4 /olpe uma moral te4rica$substituindo(a pela lenta e pro/ressi&a construção de
uma ciência dos costumes inspirada por umain&esti/ação psicol4/ica$ sociol4/ica e antropol4/icaue le&e realmente a srio a di&ersidade interna daumanidade.
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"...5 pensando ter atin/ido estados de consciência outros$podemos estar simplesmente pro%etando nossos pr4prios
%ul/amentos sobre realidades e omens muito diferentesdaueles com ue estamos acostumados8 tal procedimentoimpediria ue se atin/isse e re&elasse as leis dos fenmenosin&esti/ados."
"' cr!tica radical das morais te4ricas e de seu mtodopuramente compreensi&o e introspecti&o pretende romper asamarras ue li/a&am a refleão sobre a moralidade : filosofiatradicional."
!ompendo as amarras com a ilosoiatradicional.
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Comte e as un"#es mentaissuperiores
";studar as sociedades distintas da nossa$ do pontode &ista ist4rico e /eo/r-fico$ permitiria alcançar umaob%eti&idade ue as especulaç7es dos fil4sofos acercade si mesmos ou dauilo ue les mais familiar
%amais poderia atin/ir."
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$ociedades ditas primitivas entram deinitivamente na obrae na vida de Lévy-Bruhl.
=ão ue os "primiti&os" esti&essem completamenteausentes nos trabalos anteriores a 1903. Porm$ apartir daui$ L&(2rul recorria a informaç7es
pro&enientes das sociedades denominadas inferiorespara tentar reconstituir a "formação da ideia deresponsabilidade".
L&(2rul retoma em di&ersas ocasi7es a cr!tica aounitarismo ecessi&o dos iluministas franceses$lou&ando o esforço alemão em adotar um ponto de&ista ue le&asse em conta a real di&ersidade ist4rica
e etno/r-fica da umanidade.
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"'s sociedades ditas primiti&as funcionam comoinstrumento metodol4/ico destinado a demonstrar ocar-ter ob%eti&o dos fatos morais."
";sse car-ter fundamental das sociedades primiti&asna constituição de uma ciência dos costumes seria orespons-&el pela insistente recusa dos cr!ticos emaceitar o &alor de seu estudo para a refleão moral.Para eles$ ualuer referência a estas sociedadesseria suprflua$ moralmente in>til$ %- ue nadater!amos a aprender com os "sel&a/ens".
"Para L&(2rul$ as ?ist4rias de sel&a/ens?poderiam ser utili6adas como instrumentos nessecombate contra &is7es de mundo ue ele considera
conser&adoras e transcendentalistas."
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#omo polêmica$ denuncia as resistências ao desen&ol&imentode uma ciência ob%eti&a da realidade moral de inspiração emtodos sociol4/icos. ...5 's resistências s4 poderiam pro&irdos sentimentos e a solução s4 poderia residir num retorno ao
conecimento cient!fico puro$ ue$ ao in&esti/ar os pr4priossentimentos$ nos tornaria capa6es de transform-(losracionalmente e na direção adeuada.
O livro La morale... pode ser encarado dedois pontos de vista%
#omo modelo redu6ido do despertar da consciência ocidentalpara a uestão da diferença. ...5 @esse ponto de &ista$ otrabalo de L&(2rul poderia ser interpretado como umareação tranuili6adora8 em &e6 de eorci6ar preliminarmente o"espanto" Aacerca das relaç7es do Bcidente com o "outro"C$
trata(se de partir dele.
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B pensamento de L&(2rul comporta uma uaseparadoal atualidade. B seu "esuecimento" durante meio
sculo pode ser o efeito de teses errneas e posiç7eseui&ocadas. Pode ser tambm$ no entanto$ o sub(produtode um certo modelo de desen&ol&imento da refleãoantropol4/ica$ ue tendeu a pri&ile/iar o "claro e distinto"$se%a no n!&el da or/ani6ação social$ se%a no do pensamento$
se%a no da pr4pria pr-tica de pesuisa. ...5 *ma das&irtudes de L&(2rul ter ao menos apontado o fato deue o reconecimento da eistência de certas propriedadesuni&ersais da cultura ou do esp!rito umano não de&e
constituir um obst-culo para a consideração da diferença$ue esta não precisa necessariamente ser pensada naforma de uma "l4/ica" ue$ em &irtude de seu pr4priocar-ter de l4/ica$ remeteria de no&o para o plano dauni&ersalidade e da identidade.