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SISTEMA DE DRENAGEM URBANA E INTRODUÇÃO AO SISTEMA COMBINADO ALTERNATIVO
TAIANE REGINA HOEPERS
Prof. Orientador: Daniel Costa
dos Santos
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
Fonte:
http://jorcyaguiar.blogspot.com.br
/2017/03/drenagem-urbana-
parte-2.html
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Cálculo da vazão de enchente / escoamento
Mais utilizado:
• Método Racional
𝑸 = 𝑪 × 𝒊 × 𝑨
Q = vazão [l/s];
C = coeficiente de escoamento superficial [adimensional];
i = intensidade de precipitação [l/s.ha];
A = área da bacia [ha]. → 𝐀 < 𝟑𝐤𝐦²
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Área de contribuição
Fonte: Aisse et al. (1997)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Área de contribuição
• SUDERHSA
Fonte: Aisse et al. (1997)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Área de contribuição
• SUDERHSA
Fonte: Aisse et al. (1997)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Coeficiente de escoamento superficial
• SUDERHSA:
𝐶 =0,8 × Á𝑟𝑒𝑎 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑚𝑒á𝑣𝑒𝑙 + 0,3 × Á𝑟𝑒𝑎 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑒á𝑣𝑒𝑙
Á𝑟𝑒𝑎 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑚𝑒á𝑣𝑒𝑙 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑒á𝑣𝑒𝑙
Fonte: Aisse et al. (1997)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Intensidade de precipitação
𝒊 =𝒂×𝑻𝑹
𝒎
𝒃+𝒕𝒅𝒏 → 𝒎𝒎/𝒉
a, b,m, n → unidades locais
𝑇𝑅 = Tempo de recorrência [anos];
𝑡𝑑 = tempo de duração da chuva [min].
• Equação de intensidade de chuva de Curitiba:
𝒊 =𝟓𝟗𝟓𝟎 × 𝑻𝑹
𝟎,𝟐𝟏𝟕
𝟐𝟔 + 𝒕𝒅𝟏,𝟏𝟓
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Tempo de recorrência (𝑇𝑅)
Rede Emissário Dissipador
de Energia
Microdrenagem Macrodrenagem
SUDERHSA: Microdrenagem – 3 a 5 anos
Macrodrenagem – 5 a 10 anos
PMC: Área < 40ha – 5 anos
40 < Área < 64ha – 10 anos
Área > 65ha – 25 anos
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Tempo de duração da chuva (td)
Tempo em que a partícula mais afastada demora para chegar na estrutura que está sendo projetada.
td inicial = 10min
tc = 10 + t escoamento na galeria
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Hierarquização das vias
Vias Inundação Permitida
Secundária (Interesse
Local)
Até a crista da via
Principal Permitir uma faixa livre
Avenida Permitir uma faixa livre em cada
sentido do fluxo de veículos
Via Expressa Nenhuma inundação
Crista
Faixa livre
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA o Bocas de Lobo
• Localização:
- Esquina - Boca de lobo intermediária
1. Instalar as BL antes da faixa de pedestres;
2. BL nas esquinas na direção do fluxo: obrigatórias;
3. Caso a inundação em planta ultrapasse o limite tolerado colocam-se BL intermediárias;
4. Controle de inundação se dá através do espaçamento das BL;
5. Curitiba: espaçamento máximo: 35m;
6. Caso a cidade não tenha normas sobre, adotar de cidade similar.
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA o Bocas de Lobo – Tipos
Fonte: Aisse et al. (1997)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA o Bocas de Lobo – Tipos
Fonte: Aisse et al. (1997)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA o Bocas de Lobo – Tipos
Fonte: Aisse et al. (1997)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA o Bocas de Lobo – Tipos
Boca de lobo com abertura na guia Fonte: Aisse et al. (1997)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA o Poço de Visita (PV)
Fonte: Aisse et al. (1997)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Caixa de Ligação
Fonte: Aisse et al. (1997)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA o Disposição de elementos do sistema de drenagem urbana
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
o Dimensionamento da tubulação:
Equação de Manning-Strickler
Q =1
n× Rh2 3 × I1 2 × A
SISTEMAS CONVENCIONAIS DE DRENAGEM URBANA
o Visam afastar rapidamente o escoamento superficial:
• Canalização;
• Tamponamento de córregos;
• Retificação de traçados;
• Aumento de declividade de fundo e etc.
SISTEMAS NÃO CONVENCIONAIS DE DRENAGEM URBANA
o Visam reter e armazenar as águas pluviais afim de amortecer os picos de vazão:
• Infiltração da água no solo;
• Detenção e liberação lenta da água na rede;
• Minimização do escoamento superficial;
• Aproveitamento da água pluvial para diversos fins e etc.
SISTEMAS NÃO CONVENCIONAIS DE DRENAGEM URBANA
Outras terminologias:
• Drenagem Urbana Sustentável;
• Low Impact Development (LID);
• Sustainable Urban Drainage Systems (SUDS);
• Water Sensitive Urban Design (WSUD);
• Best Management Practices (BMPs).
DRENAGEM URBANA SUSTENTÁVEL
Ilustração esquemática dos conceitos de
ReservaçãoxCanalização. Fonte: Canholi
(2014).
DRENAGEM URBANA SUSTENTÁVEL
SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO
Sistema separador absoluto. Fonte:
Adaptado de Butler & Davies (2000).
Diagrama esquemático da infraestrutura de um sistema
separador de esgoto e águas pluviais. Fonte: Metcalf & Eddy
(2016).
SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO
SISTEMA COMBINADO / UNITÁRIO
Sistema combinado. Fonte: Adaptado de
Butler & Davies (2000).
Diagrama esquemático da infraestrutura de um sistema combinado
de esgoto e águas pluviais. Fonte: Metcalf & Eddy (2016).
SISTEMA COMBINADO / UNITÁRIO
Fonte:
https://www.villageofshorewood.org/
475/Combined-Sewer-System
SISTEMA COMBINADO ALTERNATIVO
ETE
descentralizada
Corpo
Receptor
Diagrama esquemático da infraestrutura do
sistema combinado alternativo.
NBR 13969/97
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 13969 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro, ABNT, 1997.
AISSE, M. M., FENDRICH, R. OBLADEN, N. L., GARCIAS, C. M. Drenagem e controle da erosão urbana – 4. ed. Editora Champagnat. Curitiba, 1997.
BUTLER, David. DAVIES, John W. Urban Drainage. 1ª edição. Londres: E & FN Spon, 2000.
CANHOLI, Aluísio P. Drenagem urbana e controle de enchentes. 2ª edição. São Paulo: Oficina de textos, 2014.
METCALF & EDDY. Tradução: Ivanildo Hespanhol, José Carlos Mierzwa. Tratamento de efluentes e recuperação de recursos. 5ª edição. Porto Alegre: AMGH, 2016.