Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1 Programa de Engenharia Nuclear – UFRJ.2 Universidade Estadual do Rio de Janeiro.3 Comissão Nacional de Energia Nuclear.4 Centro Universitário Estadual da Zona Oeste.5 Instituto Nacional do Câncer.
08/2013
SIMULAÇÃO DO TRATAMENTO DE CÂNCER DE PULMÃO
Thalhofer, J.L1., Silva, A.X1., Rebello, W.F.J2., Correa, S.C.A3; Reis, J.P1.,Souza, E.M4., Batista, D.V.S.5
- Proliferação de células anormais de forma desordenada,culminando na formação de uma massa de células.
1.1. Câncer
1.1. Câncer
Fonte: Indústria farmacêutica Ache
1.1.1. Câncer de Pulmão
Atualmente, possui alta incidência.Considerado doença rara até o início do século XX.
Fatores cancerígenosAumento a exposição ao tabagismo.Exposição a carcinógenos ocupacionais e ambientais, como amianto,
arsênico e radônio.Infecções pulmonares e tuberculose.História familiar.
CaracterísticasGeralmente detectado em estágios avançados – assintomático nos
estágios iniciais da doença.Altamente letal.Opções de tratamento: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Podendo
haver a combinação dessas técnicas.
1.1. Câncer de Pulmão
- O objetivo é ministrar a máxima dose de radiaçãono tumor, limitando a dose nos órgãos sadios.
1.2. Radioterapia
- Os campos de radiação utilizados são fixospara cada inclinação do feixe terapêutico emrelação ao tumor.
Tratamento conformacional
1.2. Radioterapia
- Simula o transporte da radiação seguindo cadapartícula ou fóton desde o seu “nascimento” até asua “morte”.
1.3. MCNPX
Fantoma em voxel
Fig. Fantoma REX, estabelecido na ICRP 110, 2007.
1.4. Fantoma
- Calcular as doses em órgãos sadios circunvizinhos aotumor, no tratamento 3D-CRT para câncer de pulmão,visando simular o ambiente de forma realística.
1.5. Objetivo
2. Metodologia
Fig. Imagem do sistema de planejamento do paciente utilizado como modelo do protocolode tratamento, massa tumoral primária em verde, localizada no pulmão esquerdo.
2. Metodologia
Rebello et al, 2007
2. Metodologia
Fig. Vista em perspectiva da simulação do cabeçote, da sala de radioterapia epaciente com a região do pulmão direito posicionado no isocentro.
2. Metodologia
Fig. Vista em perspectiva da simulação do cabeçote, da sala de radioterapia epaciente com a região do pulmão direito posicionado no isocentro.
2. Metodologia
Angle Jaws MLC
0º 14 X 18 13 X 17
180º 14 X 18 13 X 17
45º 14 X 18 13 X 17
Tabela – Ângulos de tratamentos e abertura dos colimadores
Tabela – Doses equivalentes devido a fótons, calculados em algunsórgãos sadios, normalizadas para cada Gy de dose depositada no pulmão.
Órgãos
Dose Equivalente (mSv/Gy) HT
(mSv/Gy)
VARIAN SIEMENS
VARIAN SIEMENS0° 180° 45° 0° 180° 45°
Coração 297,99 256,93 227,05 273,13 271,40 175,47 781,97 720,00
Esôfago 201,20 226,01 136,49 190,27 222,40 139,29 563,70 551,96
Timo 309,76 195,48 101,25 290,23 169,41 91,37 606,50 551,00
Nodos linfáticos 98,79 97,67 94,25 103,20 108,45 58,93 290,71 270,58
Coluna Vertebral 102,52 131,35 65,54 51,90 60,00 85,28 299,42 197,18
Baço 25,09 23,23 21,45 21,54 19,24 44,09 69,76 84,88
Tireoide 15,66 27,21 12,37 21,41 30,24 14,45 55,24 66,10
Pele 16,55 17,13 16,41 20,22 23,96 17,14 50,10 61,32
Estômago 15,57 22,24 13,35 18,29 23,30 15,09 51,16 56,68
Adrenais 12,41 10,70 7,39 23,12 20,59 10,05 30,50 53,76
Fígado 8,60 11,79 10,06 9,98 13,70 9,42 30,44 33,10
Mandíbula 4,98 4,33 3,82 4,03 12,95 12,42 13,13 29,40
3. Resultados
Continuação da Tabela – Doses equivalentes devido a fótons, calculados emalguns órgãos sadios, normalizadas para cada Gy de dose depositada no pulmão.
3. Resultados
Órgãos
Dose Equivalente (mSv/Gy) HT
(mSv/Gy)
VARIAN SIEMENS
VARIAN SIEMENS0° 180° 45° 0° 180° 45°
Rins 5,14 4,98 4,46 6,14 5,50 12,50 14,58 24,15
Vesícula biliar 6,46 6,19 4,79 8,42 12,19 2,28 17,43 22,89
Pâncreas 5,75 7,39 5,04 5,92 8,36 6,90 18,18 21,18
Glândulas salivares 3,18 4,57 3,65 5,50 5,56 2,33 11,40 13,39
Cólon 2,89 3,50 2,31 3,82 4,08 4,04 8,70 11,95
Intestino Delgado 2,41 3,17 2,24 3,19 3,31 2,62 7,81 9,13
Testículos 0,39 0,30 0,39 3,51 2,85 0,00 1,08 6,36
Crânio 1,15 1,46 1,11 2,22 2,16 1,88 3,72 6,26
Cérebro 1,06 1,23 1,01 1,89 2,04 1,59 3,30 5,52
Pélvis 0,74 0,87 0,61 1,64 2,14 0,31 2,22 4,09
Bexiga 1,14 0,98 0,83 3,53 0,41 0,00 2,95 3,94
Próstata 0,84 0,57 0,44 1,83 1,20 0,00 1,84 3,03
3. Resultados
Comparação do perfil de dose depositado entre os aceleradores lineares – Ângulo de 0°.
Est
omag
o
Bex
iga
Fig
ado
Eso
fago
Tire
oide
Cer
ebro
Col
on
Pel
e
Gla
ndul
as s
aliv
ares
Adr
enai
s
Ves
icul
a bi
liar
Cor
açao
Rin
s
Inte
stin
o D
elga
do
Nod
os li
nfat
icos
Pan
crea
s
Baç
o
Tim
o
Pro
stat
a
Tes
ticul
os
Col
una
vert
ebra
l
Pel
vis
Cra
nio
Man
dibu
la
0,1
1
10
100
1000
mS
v/G
y
ORGAOS
0° Varian 0° Siemens
3. Resultados
Comparação do perfil de dose depositado entre os aceleradores lineares – Ângulo de 180°.
Est
omag
o
Bex
iga
Fig
ado
Eso
fago
Tire
oide
Cer
ebro
Col
on
Pel
e
Gla
ndul
as s
aliv
ares
Adr
enai
s
Ves
icul
a bi
liar
Cor
açao
Rin
s
Inte
stin
o D
elga
do
Nod
os li
nfat
icos
Pan
crea
s
Baç
o
Tim
o
Pro
stat
a
Tes
ticul
os
Col
una
vert
ebra
l
Pel
vis
Cra
nio
Man
dibu
la
0,1
1
10
100
1000
mS
v/G
y
ORGAOS
180° Varian 180° Siemens
3. Resultados
Comparação do perfil de dose depositado entre os aceleradores lineares – Ângulo de 45°.
Est
omag
o
Bex
iga
Fig
ado
Eso
fago
Tire
oide
Cer
ebro
Col
on
Pel
e
Gla
ndul
as s
aliv
ares
Adr
enai
s
Ves
icul
a bi
liar
Cor
açao
Rin
s
Inte
stin
o D
elga
do
Nod
os li
nfat
icos
Pan
crea
s
Baç
o
Tim
o
Pro
stat
a
Tes
ticul
os
Col
una
vert
ebra
l
Pel
vis
Cra
nio
Man
dibu
la
0,1
1
10
100
1000
mS
v/G
y
ORGAOS
45° Varian 45° Siemens
- Os resultados obtidos demonstram que órgãos mais próximos sãomais afetados e que de acordo com o aumento da distância doórgão alvo a dose diminui consideravelmente.
- A dose depositada varia de acordo com o posicionamento do órgão.
- O Varian contribui com maior depósito de dose nos órgãos maispróximos ao volume irradiado, enquanto o Siemens contribui commaior deposito de dose nos órgãos mais distantes.
- A análise por ângulo demonstra que os aceleradores apresentamperfil de dose depositada por órgão semelhante, com algumasvariações.
4. Conclusões