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Número 25 | Março 2018 1060 exemplares
TOOL DIVISION
No passado dia 20 de fevereiro, o Grupo Simoldes inaugurou com o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, o Centro de Fresagem.
Foi ainda efetuada a cerimónia de lançamento da �ª pedra para a construção do futuro Centro de Ensaios de moldes da divisão de moldes do Grupo Simoldes.
Editorialniciando um novo ano, destacamos nesta edição I uma mensagem do nosso Presidente, Sr. António
Rodrigues!
O Grupo Simoldes continua em expansão. Como
tema de destaque, apresentamos a Inauguração do
Centro de Fresagem e o Lançamento da Primeira
Pedra do novo Centro de Ensaios da Simoldes,
eventos que contaram com a presença do Ministro
da Economia, Manuel Caldeira Cabral e do
Presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis,
Joaquim Jorge.
Nesta edição estivemos “À Conversa Com” o Sr. Ilídio
Teixeira, colaborador do Grupo Simoldes durante 45
anos e Diretor do Departamento de Estudos e
Desenvolvimento da Simoldes Aços até dezembro de
2006.
A Formação continua a ser uma prioridade para o
Grupo Simoldes. Nesta edição fica o registo de mais
uma formação outdoor para chefias intermédias
sobre o tema “Liderança: Pontes para o Sucesso”.
A rubrica “O que moldamos” desta vez faz referência
ao Land Rover Discovery, constituído por 3 projetos
dos quais fazem parte 12 moldes distribuídos por 4
fábricas.
Podemos contar ainda com a informação relativa ao
ERP – Gestão Integrada da Informação, partilhada na
rubrica “Processos”.
Os Sistemas de Gestão apresentam na rubrica
“Qualidade”, as novas ferramentas de apoio para o
Controlo da Produção realizada pela Equipa de
Planeamento (PLC's), a “Segurança”, continua a dar
destaque aos Equipamentos de Proteção Individual
tendo como tema escolhido para esta edição a
Proteção Ocular e, por último, o “Ambiente” dá
especial relevo à “Seca nos Dias de Hoje”, fazendo
referência a algumas medidas de poupança de água
e ao indicador “Pegada Hídrica”.
Saiba ainda como estar alerta contra o Crime
Informático, através do artigo elaborado para esta
edição pelo Dir. Tecnologias de Informação.
Boa leitura!
Sede
Propriedade
Equipa redactora
Edição
Design
Impressão
Tiragem média
Por cá Mensagem do Presidente . . . . . . . . . . . . . 3
À conversa com... . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Plastic Omnium . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2ª Edição - Liderança: Pontes para o Sucesso. . . 6
Assinatura Protocolo FEUP-Simoldes . . . . . . . 7
Dia do Emprego 2018 . . . . . . . . . . . . . . . 7
Natal em Família! . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Campanha "Papais Simoldes" . . . . . . . . . . . 9
Formnext. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
O que moldamos - Land Rover Discovery . . . . . 10
Processos ERP - Gestão integrada de informação . . . . . . 11
Qualidade Gestão do Planeamento . . . . . . . . . . . . . . 15
Segurança O EPI, da cabeça aos pés - Parte II. . . . . . . . . 16
Ambiente A seca nos dias de hoje . . . . . . . . . . . . . . 18
Pegada hídrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Última Crime Informático . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2TOOL DIVISION
Rua Comendador António Silva Rodrigues, nº 100
Oliveira de Azeméis
Grupo Simoldes - Tool Division
Susana Alexandre (IMA) | Susana Silva (SA)
Grupo Simoldes - Tool Division
Nuno Seabra
Ribagráfica
1060 Exemplares
Ficha Técnica
Sumário
O nosso mundo continua a avançar a uma velocidade estonteante.
Os negócios tradicionais estão a ficar obsoletos e a nossa forma de atuar tem obrigatoriamente que se
adaptar ás novas mentalidades e novas capacitações.
O nosso Grupo, está a passar por mais uma fase de importante transformação, em que estamos a apostar
numa remodelação de equipamentos, em mudanças significativas nos métodos e processos de fabrico e na
formação mais específica dos nossos recursos humanos. Isto, sempre com o intuito, de sermos capazes de
fazer melhor, mais rápido e com mais eficácia, para continuar a merecer a confiança dos nossos clientes.
Estamos a pegar nas dificuldades e transformá-las em oportunidades, para garantir um melhor futuro, por
muitos mais anos.
No passado recente, construímos o nosso Centro de Fresagem, reforçamos o setor de fabrico de placas
para o Grupo, implantamos o núcleo de fresagem automatizado de elétrodos, e pensamos, já num futuro
próximo, no centro de furação de águas.
Pois bem, estou a falar de máquinas e processos, mas falta o mais importante.
E o mais importante são as pessoas.
É aqui que quero exprimir e transmitir o meu maior desejo:
Quero, que cada um dos meus colaboradores, abrace os novos desafios com garra, contribua com novas
ideias, que não se acomode quando vê que pode melhorar algo, para que “a máquina” funcione melhor.
Preciso da vossa ajuda para vos poder ajudar.
O objetivo final das nossas empresas é criar valor para todos, para que a comunidade á nossa volta possa
evoluir, viver melhor e ter perspetivas de futuro para as gerações vindouras.
Para crescer em Portugal, também temos que crescer no estrangeiro, de forma a consolidar a nossa
vocação de parceiro global, e aqui também, irei contar com a juventude para semear a cultura Simoldes por
esse mundo fora.
Termino, com votos de um bom ano 2018 e certo de poder contar com o empenho de todos!
Muito obrigado.
TOOL DIVISION3
António da Silva RodriguesPresidente do Grupo Simoldes
“PRECISO DA VOSSA AJUDA PARA VOS AJUDAR”
Por cá
4TOOL DIVISION
À conversa com...
ILÍDIO TEIXEIRADiretor do departamento de Estudos e Desenvolvimentoda Simoldes Aços até dezembro de 2006
foi de curta duração a minha passagem pela fresadora,
pois fui convidado pela entidade patronal, na pessoa do
Sr. Santos Godinho, já falecido, a ser o 1º desenhador da
Simoldes Aços, isto após serem conhecidas as minhas
capacidades na área do desenho técnico, na altura o
melhor aluno de turma na E.I.C.O.A, classe noturna,
acrescente-se.
Subi então ao 1.º andar e fui ocupar um pequeno gabinete
onde encontrei, além da lapiseira de minas, borracha, etc,
uma pequena prancheta construção em Dexion e um
tampo em madeira mais ou menos à esquadria e perfeito
na sua superfície e, como se usava na altura e já por mim
conhecido, o esquadro e o famoso “T”. O desafio foi
grande porque além do conhecimento que já tinha na
altura do desenho técnico, sobre desenho de moldes o
conhecimento era zero. Foi aí que quando me surgiam
dúvidas de como fazer as coisas/moldes funcionarem, me
socorri de dois excelentes profissionais que muito me
ensinaram a arte dos moldes, foram eles o Sr. Amadeu P.
Soares e o Sr. Patrocínio Brandão, já falecido, ambos
Chefes de Bancada. Quanto ao formato e forma de
apresentação do desenho de molde, aprendi analisando
pequenos desenhos/ croquis fornecidos por alguns
clientes no ato das encomendas. Entrei então, isto passa-
do algum tempo de estágio, na fase de ter um estirador a
sério, o que me permitia maior rapidez e rigor na execu-
ção dos projetos. Era um “Molin” em 2ª mão mas funciona-
va na perfeição.
Estávamos no início da década de 70 e a ambição da
entidade patronal ia aumentando a ritmo elevado e a
mudança para instalações próprias não tardou. Assim, foi
construída uma nave de “grandes” dimensões onde
presentemente funciona a Ancal e, por fim, as atuais
instalações da Simoldes Aços, bem mais de acordo com as
exigências do mercado e gestão do Sr. António Rodrigues.
Graças a todas essas mudanças, a sala de desenho
também acompanhou essa revolução positiva, e o que foi
uma pequena sala com espaço para dois estiradores e
uma máquina heliográfica para cópias, transformou-se
numa sala com espaço para um bom número de estirado-
res e por conseguinte, o aumento da capacidade de
resposta na área do projeto. Foi aí que conheci, como
responsável do setor, jovens com cursos médios e superi-
ores com poucos ou nenhuns conhecimentos na área,
Conte-nos um pouco da sua história e do seu percurso
como trabalhador do Grupo Simoldes.
Fui trabalhador da Simoldes Aços desde fevereiro de 1961,
véspera dos meus 14 anos, até dezembro de 2006 altura
em que passei para a equipa dos reformados, tinha 59
anos.
No meu primeiro e único emprego, encontrei uma
pequena e familiar empresa. No total não seriamos mais
de dúzia e meia de operários, contando com três patrões
trabalhadores e restantes funcionários. As instalações
primitivas situadas no edifício onde se encontra a “Mena-
ge Oliveirense”, ali bem em frente da na altura Ourivesaria
Guedes, eram de dimensões reduzidas. No rés-do-chão
funcionava, além de um pequeno espaço para refeições, o
armazém dos aços pequenos, varões e placas de aço. No
1º andar, a oficina composta por um pequeno gabinete
escritório e receção de clientes, a parte fabril com algumas
poucas bancadas e algumas máquinas das quais enumero
o pantógrafo, uma fresadora copiadora, dois tornos
mecânicos, o limador, o serrote elétrico e a forja.
As minhas primeiras funções na empresa foram do tipo
“pau para toda a colher”, desde moço de recados, faxinei-
ro, etc., com um ordenado semanal de 25 tostões (dois
escudos e meio). Tudo de acordo com a minha idade e
inexperiência. Até que tive direito a ser o operador do
“limador”, máquina concebida para o galgamento de
placas, parte da estrutura do molde.
Entretanto a empresa cresceu e foi de malas aviadas para
a Espinheira, ocupar um edifício construído de raiz para o
que seria o espaço adequado para o funcionamento da
empresa à época. Foi aí que acabada a minha “formação”
no limador foi-me atribuído um posto de maior responsa-
bilidade, como operador de torno mecânico. Como
torneiro mecânico fui evoluindo na execução dos traba-
lhos, começando pelos simples apoios, guias e casquilhos
dos moldes e por fim, gravações de formas tipo baldes,
bacias, pratos, etc. e respetivos polimentos.
Quando pensei que o meu futuro na empresa estaria
encontrado, eis que me foi “oferecido” a troca de função e
de máquina, sendo-me confiada uma pequena fresadora
manual. A minha formação aí passou pela aprendiza-
gem/execução de trabalhos simples desde o galgamen-
to/esquadrejamento de postiços pequenos, caixas de
alojamentos, formas grosseiras de movimentos etc. Mas
Por cá
TOOL DIVISION5
Plastic OmniumPromove encontro em Lyon
Grupo Simoldes foi um participante ativo no encontro Ode fabricantes de moldes a nível mundial promovido
pela Plastic Omnium no passado dia 19 de Junho 2017.
Os nossos representantes neste encontro foram, Carlos Sea-
bra, José Velhas, Stephen Hartmetz e Michael Reber, tendo
estes participado em vários grupos de trabalho que explora-
ram várias discussões sobre novos processos ligados á
industria de moldes.
Carlos Seabra | Dir. Comercial - Tool Division
hoje com lugares de destaque em diversas empresas do
Grupo, e não só. Posso afirmar que dei tudo o que tinha
para ser bem-sucedido na formação desses jovens, mas,
se ensinei, também aprendi muito com eles. Não cito
nomes para não cometer alguma injustiça pela omissão
dos mesmos, pois foram tantos…
Numa fase adiantada da minha carreira passei a repartir o
meu tempo pelo acompanhamento, criação e aprovação
dos projetos, algum apoio na fase e produção na fábrica, e
ensaios dos mesmos que incluem sugestões de melhorias
e aprovação final. Os cálculos de custos de materiais e
custos de fabrico para orçamentos dos moldes também
eram da minha responsabilidade.
Foi uma carreira de trabalho árduo, com muitas alegrias e
também muitos sacrifícios (a minha família que o diga),
mas valeu a pena.
Quer relatar alguns episódios / situações que o
tenham marcado?
Recordações? Claro, tenho tantas que dariam para mais
umas quantas páginas do Simoldes Magazine! Recordo
vários episódios, desde o voo parcial da cobertura do
pavilhão nas instalações da Espinheira, provocado pela
força do vento, mas sem graves consequências para além
de algumas escoriações na cabeça do serralheiro de
bancada, Álvaro Ramalho (que na altura se encontrava,
como se diz na linguagem militar, “desenfiado” do quartel
no Porto, no qual estava colocado); às fugas da Sala de
Desenho sempre que as condições meteorológicas se
agravavam, pois a chuva e o vento forte por vezes faziam-
nos duvidar da estabilidade/resistência da nossa sala na
Espinheira, que era um espaço improvisado, tipo anexos.
Episódios caricatos com clientes foram muitos, mas
saliento um encontro num hotel de Leiria, convocado pelo
cliente para discussão e aprovação de um projeto para os
Estados Unidos, de um conjunto de brinquedos cujo
acabamento dos mesmos teria uma exigência muito
elevada. Após a apresentação feita por mim de vários
preliminares, o cliente lá foi fazendo o que no seu enten-
der seriam propostas de melhoria do anteprojeto. Foi aí
que surgiu uma situação caricata que, apesar do tempo,
não esqueço: ao ser confrontado com uma sugestão por
parte desse "especialista" de conhecimentos duvidosos,
com a qual não concordei, e após justificar que essa
alteração só serviria para dar mais trabalho, este retorquiu
que se encontrava ali mesmo para me dar trabalho! Senti
na altura que se tivesse um buraco no chão me meteria
no mesmo, mas mantive a compostura e lá prossegui a
reunião. Hoje apetece-me dizer, e esta heim?!...
Recordo também uma das minhas visitas à Marinha
Grande, onde me deslocava com alguma frequência no
âmbito da subcontratação de serviços / moldes, e ouvir de
um empresário do setor que o seu sonho era visitar a
Simoldes Aços, a fábrica que para ele, de acordo com as
informações que tinha, era a maior fábrica do setor em
Portugal. Isso causou-me uma grande satisfação e orgu-
lho.
Que desejos deixa para o futuro do Grupo Simoldes?
Para o futuro, há que manter a dinâmica e ousadia na
gestão do Grupo e continuar a apostar nas pessoas certas
para que o Grupo prevaleça como líder por tempo
indeterminado.
Por cá
6TOOL DIVISION
�ª Edição
Liderança:Pontespara oSucesso
o passado dia 4 de novembro, realizou-N se no Hotel Vale do Rio em Palmaz a
2ªedição da formação outdoor para chefias
intermédias. À semelhança do que aconteceu
anteriormente, o evento marcou o arranque
de uma a ação de formação alargada de Lide-
rança. Com esta ação pretendeu-se trabalhar
competências de Liderança, Comunicação,
Trabalho em Equipa, Organização, Criativida-
de, Flexibilidade, Cooperação, Coesão, Motiva-
ção para o Sucesso e Confiança. Contamos
com o nosso capital humano para sermos mais
sustentáveis, mais eficazes, MAIS SIMOLDES.
RH - Tool Division
Por cá
TOOL DIVISION7
Assinatura ProtocoloFEUP-SIMOLDES
o passado dia 14 de Fevereiro foi assinado o proto-N colo de parceria entre a Simoldes e o Núcleo Acadé-
mico de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenha-
ria da Universidade do Porto, cujo objetivo será apoiar a
participação no VI Encontro Nacional de Estudantes de
Engenharia Mecânica.
A Simoldes participará no evento na qualidade de Main
Sponsor, ou seja, será a entidade patrocinadora principal
do evento, que terá lugar nos dias 27, 28, 29 e 30 de Março
de 2018, na Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto, no Porto.
Trata-se de um encontro nacional de estudantes de enge-
nharia mecânica, que junta os estudantes de engenharia
mecânica de todo o país com atividades em agenda como
palestras, workshops, painéis, momentos de networking
e atividades recreativas e lúdicas promovendo e tem
como objetivo promover o contato dos estudantes com o
mundo empresarial e a industria, possibilitando assim a
captação e atenção de novos talentos.”
RH - Tool Division
Dia do Emprego 2018Escola de Engenhariada Universidade do Minho
Grupo Simoldes – Tool Division participou no passa-Odo dia 06 de Fevereiro no Dia do Emprego 2018 da
Escola de Engenharia da Universidade do Minho. Esta
feira de emprego inseriu-se na Semana da Escola de
Engenharia 2018, que decorreu de 1 a 7 de fevereiro, e que
teve como tema: “Carreira – Futuro”, numa altura em que
se assinalou o seu 43º aniversário.
RH - Tool Division
Por cá
8TOOL DIVISION
Quem o diz é o Comendador António Rodrigues.
Por isso, no Grupo Simoldes criamos sempre
momentos únicos e dedicados especialmente ao
nosso capital humano. Prova disso são as
nossas habituais Festas de Natal!
“A melhor componente de uma empresa são os seus funcionários”
Natal em Família!
Festa de Natal Grupo Simoldes | Portugal
Almoço de Natal Divisão Moldes | Argentina
Convívio de Natal Divisão Moldes | Brasil
Jantar de Natal Divisão Moldes | Portugal
Por cá
TOOL DIVISION9
FORMNEXT, a maior feira europeia de 3D-PRINT ou A Fabricação Aditiva(FA), teve lugar este ano de 14 a
17 de Novembro em Frankfurt.
A Simoldes esteve presente, para tomar conhecimento
das inovações e novidades anunciadas nas várias tecno-
logias de FA e atualizar todos os processos de FA de
Metal, Polímeros e Tecnologias de FA alternativas com
aplicação na indústria de moldes.
Equipa de Processos
Simoldes Aços BrasilCampanha “PAPAIS SIMOLDES”
m comemoração ao Dia dos Pais foi promovida a Cam-Epanha “PAPAIS SIMOLDES”, onde os colaboradores (a)
puderam apresentar fotos com seus filhos (as) ou pai, e
concorrer a prêmios. Todas as fotos participantes foram
expostas em um edital especial da Campanha. Os ganha-
dores Marcos Aurelio de Araújo de Santiago e Flávio
Augusto Barreto puderem escolher entre KIT Churrasco
ou “Dia de Rei”.
A campanha foi um sucesso e deixou esta data ainda mais
especial.
Alexandra Menonein | RH - Simoldes Aços Brasil
FORMNEXT14 – 17 NOVEMBRO 2017 | Frankfurt - Alemanha
7954SA
Por cá
10TOOL DIVISION
MDAMDA MDA
MDA
IMA2387 638 1676 1677
2384 2385 2386
O que MOLDAMOS
Cliente: Plastic Omnium
Projeto: L550MY15 L550MY16 L550MY18
Modelo: Land Rover Discovery
2406 2407 2408
2426
MDA MDAMDA
MDA IGM IMA
L550MY15
L550MY16
L550MY18
TOOL DIVISION11
Processos
ERP- Gestão integrada de informação
caminho. Hoje vamos falar das funcionalida-des desenvolvidas nos últimos meses , duran-te o ano que está a terminar, em especial o módulo de Gestão de Projeto. Este módulo como vamos ver, é utilizado desde o comerci-al, até á produção, gestores de projeto, depar-tamento técnico, planeamento, armazem de plásticos e centro de ensaios. Alguns módulos estão em afinações finais, mas já mostram o seu valor!
RP – é um termo que a maioria das pessoas na E Simoldes conhece. Vem do Inglês, Enterprise Resource Planning, mas significa simplesmente a Gestão Integrada de Informação. É um desafio que está em curso há vários anos na Tool Division, com mais valias significativas em cada módulo e funcio-nalidade desenvolvida com os nossos parceiros da Criativa e implementada pelas equipas piloto a trabalhar nos vários módulos. É um desafio deter-minante para o futuro da Simoldes e está no bom
ERP – POWERGEST B90 - MÓDULOS DE GESTÃO DE PROJETO
Fig. 1: Mapa de Ensaios
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12TOOL DIVISION
Processos
Para uma apresentação resumida, vamos falar somente das funcionalidades já desenvolvidas. Dei-xamos para outros artigos, o que está em curso de desenvolvimento que esperamos poder implemen-tar nos próximos meses.
Para a gestão do projecto, foram desenvolvidas fun-cionalidades como, a gestão do Armazém de Plásti-cos e Material fornecido pelo cliente. Faz a gestão dos materiais plásticos e outros fornecidos pelo cli-ente, para os ensaios e embalagens. É usado princi-palmente pelas equipas de logística nos armazéns de plásticos da MDA, SA e IMA, por um lado e por outro, pelas GCC, GPs e Centro de ensaios, para a gestão e preparação de ensaios e produções de todas as fábricas.
Foi desenvolvido módulo para Gestão dos Ensaios no centro de ensaios Desde o dia 1 de Janeiro de 2017, todos os ensaios são geridos no módulo de ensaios do ERP - Mapa de Ensaios (Fig.1). Durante este ano de 2017, foram implementadas dezenas de propostas de melhoria neste módulo, o que permitiu ter um mapa de ensaios bem robusto e útil para uso e consulta de todos os intervenientes. Qualquer pes-soa com respetivo acesso, pode consultar o mapa de ensaios online, sempre atualizado.
Depois destas funcionalidades implementadas, foi possível chegar a um dos objetivos mais esperados, que era a Gestão dos Relatórios de Ensaio (RECs) (Fig. 2) e em geral o seguimento de todas as ques-tões relacionadas com o molde (Correções abertas no ensaio).
Fazer Relatório de Ensaio, em formato digital, online, associar imagens e notas (Fig. 3) e permitir a consul-ta direta e seguimento do seu estado diretamente no ERP, já é um bem adquirido na Simoldes. Estamos a ultimar o desenvolvimento de funcionalidades idên-ticas, que permitam fazer o mesmo seguimento nos restantes itens do molde, como o seguimento de Alterações, Ordens de trabalho (OTs) e Requisitos do molde, NCs e até Reclamações.
Com os inputs no sistema, é possível outputs digita-is. Podemos consultar de várias formas o estado de todos estes tipos de pontos em aberto no molde (Fig. 4), simplesmente com uma consulta no ERP. Como sistema integrado que é, permite que os vári-os intervenientes, possam alterar o estado , ao fechar essa tarefa, ou dar o ponto como fechado. A consulta é dinâmica e pode estar sempre a alterar, conforme as pessoas vão intervindo no molde e seus componentes.
O tratamento estruturado da informação relativa a todos os moldes, permitiu otimizar e uniformizar de forma definitiva o tratamento dos dados relativos ao Formato de Grupo FG05, que inclui um conjunto de informação significativo relativo ao molde, como Relatórios de Ensaio, Gestão de Controlo de Altera-ções e Correções (CACs), parâmetros de injeção, Clas-sificação de ensaios e resultado dos ensaios, permi-tindo que a estatística e indicadores associados a este módulo, funcione quase sem Intervenção Humana. A Intervenção Humana(IH), resume-se á execução dos registos. Em background, funcionam datas, estados, formulas, e regras, para análise esta-tística dos resultados.
Fig. 2: Relatório de Ensaio-folha de rosto.
TOOL DIVISION13
Processos
A gestão e registo estruturado dos ensaios, permitiu otimizar alguns procedimentos, relativos á verifica-ção final do molde, Validação Final do molde pelo cliente - FG 107, aprovação de embarque por derro-gação, verificação da peça 3D, pelo departamento técnico - FG125. Tudo isto, cumprindo o procedimen-to definido para as várias situações. Onde aplicável, são gerados alertas e avisos automáticos para os respetivos intervenientes. Ainda estão a ser afinados os acessos e algumas funcionalidades, mas usem, testem e reportem, enviem opiniões e propostas de melhoria. Todos juntos seremos mais 4.0.
Para a Gestão de Projeto é imperativo um módulo de Planeamento. Já temos uma estrutura para a ges-tão das milestones determinantes do projeto e de cada molde. Temos um módulo de planeamento Macro (Fig. 5) a funcionar, que permite lançar a carga dos moldes adjudicados nas fábricas pelos respetivos equipamentos. Um módulo de planea-mento fino, que permite alocar recursos (equipa-mentos) para a realização das diferentes operações sobre os vários componentes do molde. É o módulo que está neste momento em curso com grandes alte-rações e grandes espectativas, para permitir todas
Fig. 3: Relatório de Ensaio.
Fig. 4: Consulta de pontos abertos nos ensaios e estado.
14TOOL DIVISION
Equipa de Métodos e Processos;
Equipa ERP e Equipas Piloto por Módulo; DDI
Grupo Simoldes – Tool Division
Processos
as funcionalidades que esperamos de um planea-mento integrado. É o planeamento que nos vai man-ter informados da realidade em curso de processo e fornecer os tão esperados outputs ou plannings atu-alizados por molde, projeto e a gestão das células por operações. São os próximos passos.
Dito isto, depende de todos nós fazer os registos necessários e cumprir os procedimentos para que o sistema seja alimentado por dados fiáveis e reais. Sem isso, nenhum software do mundo funciona! Claro que onde é possível a aquisição de dados auto-máticos, não é preciso intervenção humana. Onde no decorrer dos procedimentos, intervimos no Siste-ma e podemos atuar gatilhos, alertas e avisos, natu-ralmente há pouca intervenção humana. Mas há registos e ainda bem, que fazem parte da nossa fun-ção e é preciso intervenção humana, para o registo ou validação dos dados e acontecimentos determi-nantes no processo e não há dúvida de que cada um
tem de cumprir com a sua missão e dar o seu contri-buto para que todo o sistema funcione com informa-ção válida e fiável. Afinal um sistema integrado, tem a grande vantagem de fazer as coisas uma só vez e permitir que no é-simo de segundo seguinte já todos os utilizadores podem aceder a essa informação. Por isso, a importância de registar a informação de ime-diato no local da entrada, informação válida (vali-dada pela pessoa responsável por ela), porque é essa informação que fica ativa para todo o sistema. Não há, nem pode haver dualidade de informação. É um longo caminho a percorrer, mas já estamos bem perto do objetivo geral. Até lá e depois disso, vamos melhorando e otimizando, tudo o que conse-guirmos alcançar!
O ERP em construção na Simoldes, também está a ser preparado para o futuro. Os módulos do Arma-zém de Plásticos e Gestão do Material Fornecido pelo Cliente e o Mapa de Ensaios, já funcionam no
atual Centro de Ensaios e estão aptos a funcionar no Futuro Centro de Ensaios que inclui um Arma-zém para o Material Plástico. Os Relatórios de Ensaio e o acesso ao ERP, é possível pela rede, permitindo atualmente e no futuro trabalhar no Centro de Ensai-os. Há módulos a ser usados na SAB e UPSA. Estamos a ultimar a tradução dos menus para Inglês, para uso em qualquer representação do grupo, como as ACSs. O próximo ano promete, muitas novidades!
Porque Simoldes somos nós.
Um grande obrigado a todos os que colaboram no sucesso de todas as melhorias implementadas.
Fig. 5: Planeamento Macro.
Qualidade
GESTÃO DO PLANEAMENTO
urante os meses de setembro, outubro e novem-D bro foram promovidas diversas Sessões de Esclare-
cimento com os Setores Intervenientes no processo do
Planeamento e que tiveram como finalidade, a apresen-
tação de regras e responsabilidades para assegurar o
Planeamento Global da Divisão de Moldes.
No passado dia 5 de dezembro foi oficializada a Instru-
ção de Trabalho de Grupo ITG 2-4 - Gestão do Planea-
mento, para formalizar o modo de garantir o controlo do
planeamento.
É importante que esta tarefa seja encarada como uma
ferramenta de apoio ao controlo da produção, e que seja
cumprida com o devido rigor, pois só desta forma ire-
mos extrair o output expectável para uma gestão global
de carga ocupacional nas várias empresas da Divisão de
Moldes, tendo sido este o principal objetivo que dinami-
Novas ferramentas de apoio para o controlo da produção…
Susana Pinho
Resp. Normas & Sistemas_Qualidade - Tool Division
zou o desenvolvimento deste módulo no ERP.
O fluxograma que se segue resume as etapas que supor-
tam a estrutura do planeamento: cliente e interno.
Neste momento, já existem algumas melhorias a ser
implementadas com o retorno de alguns setores. Existi-
rão outras seguramente, que terão a mesma atenção
por quem está a coordenar este módulo com a Criativa.
O importante neste momento é assegurar a utilização
desta ferramenta e cumprir com as regras estabelecidas.
| DI
| PLC
Não
| PLC
| RESP. SETOR
| EXECUTANTE
FECHO TAREFAS | 1º NÍVEL
FECHO TAREFAS | 2º NÍVEL
Tempo Objetivo > Tempo
Previsto?
ANALISAR / RENEGOCIAR
PLANNING COM DIR.
PRODUÇÃO
PLANEAMENTO RECURSOS ERP
(FINO)
ACOMPANHAMENTO PROJETOS
PLANEAMENTO PRODUTO ERP
(MACRO)
ADJUDICAÇÃO DE PROJETO
DISTRIBUIÇÃO MOLDES
REUNIÃO ARRANQUE PROJETO
(até 3 dias após distribuição moldes)
PLANNING COMERCIAL INICIAL
PLANNING PRODUÇÃO DETALHADO
| PLC
PLANNING COMERCIAL DETALHADO
| PLC
PLANNING GLOBAL DE PRODUÇÃO
| PLC
| DI
| PLC
| PLC
Sim
| RESP. SETOR
• Planning em MS-PROJECT de acordo com o FG43 e inclui todos os ensaios acordados;• Arquivo na pasta do Projeto;
• Planning em MS-PROJECT de acordo com o FG43 na sua estrutura completa;• Arquivo na pasta Produção;
• Planning em MS-PROJECT de acordo com o FG43 na sua estrutura completa e é sujeito a atualização semanal;• Arquivo na pasta Projeto;
• Planning em MS-PROJECT de acordo com o FG43 na sua estrutura completa e é sujeito a atualização semanal;• Arquivo na pasta Produção;
• Registo do acompanhamento semanal realizado em cada fábrica com o auxílio do Dir. Produção (FG185);• Arquivo na pasta T:\Gestao_Projecto\Acompanhamento_Projetos;
• ERP > Módulo Ficha Técnica > Operações > Planeamento;
PLANNING VALIDADO
PARA PRODUÇÃO
• ERP > Módulo Planear;.• Alocação das tarefas aos diversos recursos (equipamento / homem) para garantir o cumprimento do prazo, sendo possível antecipar sobrecargas, identificar necessidades e replanear horários;
• ERP > Módulo Planear;• Atualização opcional da percentagem de execução da tarefa realizada;
• ERP > Módulo Ficha Técnica > Operações > Fechar;. • Fecho da tarefa com caráter vinculativo.
EQUIPA DE PLANEAMENTO (PLC's)
Bessa Martins Igor Assunção
Fernando Ferreira Marco Teixeira
TOOL DIVISION15
16TOOL DIVISION
Segurança
o seguimento da edição n.º 23 do Simoldes NMagazine, iremos continuar a dar a conhecer a
importância de cada tipo de Equipamento de
Proteção Individual, as suas particularidades e a sua
melhor forma de utilização.
A Proteção Ocular é o tema de destaque escolhido
para esta edição.
A visão: riscos e lesões
O corpo humano tem cinco sentidos principais, todos são
importantes, mas a visão é o sentido que domina a nossa
vida. Quatro quintos de todas as informações recebidas
pelo cérebro chegam-nos através dos olhos. A importân-
cia da visão é tão grande que a sua proteção se torna vital.
Porém, um piscar de olhos é todo o tempo necessário
para poder sofrer lesões oculares, principalmente no seu
local de trabalho.
O , DA CABEÇA AOS PÉS – PARTE IIEPI
Os maiores riscos para os olhos no local de trabalho pro-
vêm das tarefas executadas no decorrer do processo pro-
dutivo, principalmente da fresagem, rebarbagem, esmeri-
lagem, utilização do ar comprimido, pintura com sprays,
soldadura, entre outros, dos quais resultam:
• Projeção de fragmentos ou partículas metálicas;
• Salpicos de produtos químicos;
• Poeiras, névoas, gases e vapores;
• Radiações ionizantes e não ionizantes.
A exposição e o contacto dos olhos aos agentes acima
citados, podem provocar feridas, lesões, perda parcial da
visão e doenças oculares, principalmente a longo prazo:
PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO | Pequenos frag-
mentos metálicos, poeiras e ciscos podem cair no olho
do trabalhador, dando a sensação de incómodo e
sintomas de irritação, como lacrimejamento e vermelhi-
dão. Caso a córnea seja lesada, pode haver a formação
de uma pequena cicatriz que pode prejudicar a visão.
CONJUNTIVITE | O ambiente de trabalho pode ser
fonte de exposição a alergénios, como o fumo e os
produtos químicos, contribuindo para a formação de
um quadro de conjuntivite alérgica ou até mesmo para
um ótimo cenário de disseminação de conjuntivite
infeciosa. Embora esses acontecimentos não entrem no
conceito popular de acidente, eles são considerados
acidentes de trabalho e devem ser notificados.
CONTUSÕES | Este tipo de lesão caracteriza-se por não
haver perfuração dos tecidos. Os danos são provocados
pelo choque de superfícies. Os sintomas deste acidente
ocular são visão dupla, perda de sensibilidade em parte
da pele do rosto, inchaço da pálpebra, descolamento da
retina, olho roxo e sangramentos.
PERFURAÇÕES DO GLOBO OCULAR | Objetos pontia-
gudos, como estilhaços de metal (limalhas), quando em
contato com o olho, perfuram o globo ocular e distor-
cem toda a anatomia do olho.
QUEIMADURAS | Seja pela exposição a agentes
químicos ou físicos, as queimaduras podem gerar
danos irreversíveis.
As queimaduras fotoelétricas - consequências do uso
inadequado de óculos de proteção no momento da
solda, por exemplo - podem gerar sintomas até 12 horas
após o ocorrido. Nesses casos, dor muito forte, lacrime-
jamento, aversão à luz e vermelhidão são as reclama-
ções mais comuns.
As queimaduras térmicas, quando não afetam o globo
ocular, podem provocar uma retração das pálpebras,
impedindo o fecho dos olhos e deixando-os suscetíveis
a ressecamento e infeções.
Já as queimaduras químicas ocorrem devido ao
contato do olho com substâncias químicas. Quando
este acidente ocular acontece, é preciso lavar os olhos
com água corrente e abundante imediatamente após o
acidente.
TOOL DIVISION17
Segurança
Como proteger os seus olhos
A melhor forma de prevenção para a ocorrência destes
tipos de lesões é a utilização de proteção ocular ou facial.
Atualmente, o Grupo Simoldes disponibiliza a todos os
seus colaboradores cinco diferentes modelos de equipa-
mentos de proteção contra impactos, poeiras, líquidos e
respingos químicos de modo a que cada um, escolha o
que melhor se adapta à fisionomia do seu rosto.
São ainda disponibilizados equipamentos de proteção
contra radiação UV e infravermelhos.
Os óculos de proteção devem ser armazenados e higieni-
zados de forma adequada, de modo a prolongar a vida útil
do Equipamento de Proteção:
1| Não deixe os óculos apoiados sobre a lente, pois isso
poderá riscá-la. Procure guardar os óculos num armário
ou uma bolsa, preferencialmente longe da luz solar direta,
do calor e do contato com produtos químicos. Evite deixá-
los na sua bancada de trabalho.
2| Sempre que os óculos estiverem rachados, riscados
de forma que prejudique o campo visual, tenham sofrido
um impacto severo ou apresentarem qualquer sinal de
desgaste, substitua-os por uns novos.
3| A higienização deve ser feita frequentemente, sempre
com água e sabão neutro e sem utilizar solventes. Após a
lavagem, seque os óculos com um lenço ou pano macio.
Óculos de Proteção
Proteção contra impactos, poeiras, líquidos e respingos químicos
• Bom ajuste ao rosto;
• Leves;
• Menor transpiração e
ressoamento;
• Facilidade de armazenamento.
Viseira de ProteçãoÓculos de Proteção
(Panorâmicos)
• Vedação total;
• Conjugável com Abafadores
• Possibilidade de sobreposição
com óculos graduados.
• Proteção completa da face;
• Possibilidade de sobreposição
com óculos graduados.
Susana Silva e Vitor Barbosa
Normas & Sistemas_SST - Tool Division
Quando se trata de Proteção Individual o princípio é:
“Proteger tão pouco quanto possível,mas tanto quanto necessário”
Armazenamento, manutenção e limpeza dos óculos de proteção
Óculos de Soldadura
Proteção contra Raios UV e Infravermelhos
• Leves;
• Menor transpiração e ressoamento;
• Facilidade de armazenamento.
Máscara de Soldadura
• Proteção completa da face.
Ambiente
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A SECA NOS DIAS DE HOJE
período de abril a setembro deste ano foi extre-Omamente quente e extremamente seco e o valor
médio da temperatura máxima (27.72°C) foi o mais alto
desde 1931, tendo sido a seguir ao ano 2005 o 2º mais
alto da temperatura média.
Relativamente à precipitação, todos os valores mensais
foram inferiores ao normal, sendo o 2º semestre mais
seco desde 1931.
No período de abril a setembro, a conjugação de valores
de precipitação foram muito inferiores ao normal e valo-
res de temperatura muito acima do normal, em particu-
lar da temperatura máxima, teve como consequência a
ocorrência de valores altos de evapotranspiração e valo-
res significativos de défice de humidade do solo.
No final do mês de setembro cerca de 81% do território
estava em seca severa e 7,4% em seca extrema.
Ano hidrológico 2016/2017
Fontes | https://www.publico.pt/2017/11/21/sociedade/noticia/o-que-estao-a-fazer-25-cidades-contra-a-falta-de-agua-1793286
Fontes | http://www.apambiente.pt/_zdata/DESTAQUES/2017/PoupeAgua-
AcompanhamentoSeca/BalancoHidrologico_2016-2017_30.10.2017.pdf
Medidas de poupança de águaO que nós, cidadãos, podemos fazer
NA CASA DE BANHO
Evite banhos de imersão.
Tome duches rápidos e não deixe a água a correr enquanto se ensaboa.
Feche a torneira enquanto escova os dentes ou se barbeia.
Descarregue o autoclismo só quando for necessário.
Coloque uma garrafa de água de plástico cheia dentro do depósito do autoclismo.
NA COZINHA
Na compra de eletrodomésti-cos, opte pelos de menor consumo de água e eletricida-de.
Utilize as máquinas de lavar roupa e louça com carga completa. Uma máquina cheia gasta menos água do que duas com carga incompleta.
Quando tiver pouca quantidade de roupa ou loiça, lave-a à mão.
Se lavar a loiça manualmente, utilize a bacia do lava-loiça ou um alguidar.
NO JARDIM
Nunca regue o jardim nas horas de maior calor.
Se possível, faça a rega com água de poços e ribeiros.
Há plantas que necessitam de pouca água, evite regá-las sem necessidade.
Cubra a terra do jardim com casca de pinheiro para diminuir a necessidade de rega.
NO CARRO
Reduza o consumo de água na lavagem do seu carro, lavando-o com baldes de água em vez de com mangueira.
NA CANALIZAÇÃO
Instale um misturador de água quente e fria nas torneiras.
Não deixe as torneiras a pingar.
Se detetar fugas na via pública ou na empresa, av i se os serviços municipais e a equipa de manutenção, respetivamen-te.
DURANTE UMA SECA
Não encha tanques ou piscinas. Pode estar a gastar água necessária a outras pessoas.
Feche as torneiras de segurança de modo a diminuir o caudal de água.
Em caso de cortes de forneci-mento de água, armazene só a quantidade de que vai necessi-tar.
Se lhe sobrar água, não a deite fora, reutilize-a.
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Ambiente
Susana Alexandre e Catarina Fernandes
Normas & Sistemas_Ambiente - Tool Division
A pegada hídrica (ou Water Footprint) é um indicador
que quantifica o volume total de água realmente neces-
sário para sustentar uma população. Por outras pala-
vras, contabiliza a quantidade de água utilizada nos
bens e serviços consumidos pelos habitantes de um
país.
A contabilidade tradicional do consumo de água no
mundo restringe-se ao seu consumo direto - aquela
que utilizamos a partir das torneiras para o nosso abas-
tecimento doméstico.
Estima-se que em Portugal a utilização de água seja
aproximadamente de 52 m³/pessoa/ano, variando a
capitação diária regional entre cerca de 130 litros
(nos Açores) e mais de 290 litros (no Algarve).
No entanto, o consumo efetivo de água duma socieda-
de é bastante superior, por via dos restantes usos -
nomeadamente a agricultura de regadio (que em Portu-
Sabia que…
• Para produzir um quilograma de açúcar são necessários 1.500 litros de água?
• E uma camisola de algodão requer 2.900 litros?
• E que um quilo de carne de vaca gasta 15.500 litros para ser produzido?
Quer calcular a sua pegada hídrica?
Aceda ao seguinte link: http://aquapath-project.eu/calculator-po/calculator.html
PEGADA HÍDRICA
gal como na maior parte dos países mediterrânicos,
representa mais de 2/3 do consumo total de água), e os
usos industriais e energéticos.
Portugal ocupa o 6º lugar do ranking mundial da
Pegada da Água, entre 151 países, com 2.260
m³/pessoa/ano - o equivalente ao conteúdo duma
piscina olímpica.
A média global mundial da pegada hídrica é de aproxi-3madamente 1385 m /ano per capita, variando substan-
cialmente este valor de país para país. A figura a seguir
ilustra a pegada hídrica per capita dos diferentes países
no mundo. Os países com coloração verde são caracte-
rizados por possuírem uma média nacional de pegada
hídrica inferior à média global. Os países a vermelho
registam uma pegada hídrica superior à média, como é
o caso de Portugal.
Fontes | http://www.wwf.pt/o_nosso_planeta/agua/pegada_hidrica/
http://www.ecocasa.pt/consumo_content.php?id=83
Última
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CRIME INFORMÁTICO Todos temos de estar alerta
um artigo recente abordamos o tema do crime N informático de uma forma mais particular, muito
centrada no já famoso ataque de “ransomware”. Aquele
vírus que se instala após abrir um anexo de um email mali-
cioso que encripta todos os nossos ficheiros e aqueles a
que temos acesso partilhado.
Desta vez a análise é feita de uma forma mais generalista
e baseada num estudo recente feito pela CheckPoint (em-
presa que opera na área da segurança informática).
Podemos concluir que a acção de cada utilizador é o
ponto mais sensível para a entrada deste tipo de ataques.
A forma preferencial de actuar dos criminosos é geral-
mente por envio de emails, que aparentam ser de fonte
fidedigna, e que cada vez estão mais direcionados ao “ti-
po” de utilizador final para ganhar a confiança dos mes-
mos. A perfeição com que o email vem formatado tenta
explorar a menor atenção do utilizador com o conteúdo
do mesmo, provocando que em caso de dúvida o utiliza-
dor execute o anexo ou abra o link que inicia o processo de
activação do software malicioso.
Segundo a CheckPoint, 77% do software malicioso que é
instalado chegou ás redes através de email, sendo que
quase 40% desses emails contem ficheiros anexos com
software malicioso e que necessitam ser activados para
iniciar a sua instalação. Segundo o mesmo estudo, 34,7%
de instalações de software malicioso é feita após o utiliza-
dor abrir um link que vem inserido na mensagem de ema-
il. Este link pode apontar directamente para um ficheiro
executável que inicia de imediato a instalação ou, de
forma não menos habitual, para uma página na internet
semelhante a alguma que conhecemos e que nos aparen-
te confiança em navegar, abrindo assim a porta de entra-
da para a nossa rede.
Os Departamentos de TI devem alertar cada vez mais os
seus utilizadores para este tema, sensibilizando-os para o
problema e consciencializando as pessoas para o risco.
Em caso de dúvida os utilizadores devem sempre questio-
nar o Suporte Técnico para que ajudem no processo de
avaliação de um email recebido.
É sempre melhor questionar primeiro e prevenir, que
executar e obrigar a reagir a um problema que pode ser
irrecuperável.
Fonte CheckPoint Software Technologies, LTD
João Moreira | Dir. Tecnologias de Informação - Tool Division