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SHAREDSERVICES NEWS
//Cultura do ConhecimentoA maior fonte de valor de uma organização está no conhecimento gerado dentro dela. Leia o artigo interno e descubra boas práticas para se ter uma cultura de Gestão do Conhecimento.
Knowledge culture The greatest source of value in an organization is in the knowledge generated within it. Read the article and find out good practices to have a Knowledge Management culture.
// EntrevistaConheça o CSC da Ambev e entenda porque ele é considerado uma referência no mercado de Serviços Compartilhados.
InterviewFind out about the Ambev’s SSC and understand why it is considered a reference in Shared Services market.
// Práticas da Gestão do ConhecimentoQuais práticas de Gestão do Conhecimento existem em sua empresa? Leia uma pesquisa onde executivos de CSC descrevem como é realizada a Gestão do Conhecimento em seus Centros.
Knowledge Management PracticesWhat Knowledge Management practices are used in your company? Read a research in which SSC executives describe how the Knowledge Management is performed in their Center.
Realização Apoio
Edição // Edition 38
Março - Abril // March - April
Ano // Year 2014
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
2014
Troca de informações e experiências. Esse é o objetivo do IEG ao realizar o Shared Services Leadership Forum 2014 e o 2nd Shared Services Knowledge Exchange
- Palestras de executivos prestigiados, mesas redondas e cases de CSCs de sucesso
- As melhores soluções do mercado
Estimulamos a troca de conhecimento entre os participantes antes, durante e após o evento, por meio do Grupo de discussão do Linkedin
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2014
Troca de informações e experiências. Esse é o objetivo do IEG ao realizar o Shared Services Leadership Forum 2014 e o 2nd Shared Services Knowledge Exchange
- Palestras de executivos prestigiados, mesas redondas e cases de CSCs de sucesso
- As melhores soluções do mercado
Estimulamos a troca de conhecimento entre os participantes antes, durante e após o evento, por meio do Grupo de discussão do Linkedin
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
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Edition 38 // Year 2014
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Sumário // SummaryComo gerir a maior fonte de valor da organização - o Conhecimento
Em um Centro de Serviços Compartilhados, que gera conhecimento tanto para o próprio Centro como para toda a organização, a Gestão do Conhecimento possui papel fundamental. Este artigo, produzido pela equipe da SSNews, busca mostrar que a Gestão do Conheci-mento é muito mais do que arquivar informações. Seu principal objetivo é facilitar a criação, compartilhamen-to e uso do conhecimento pelos colaboradores, além de torná-lo acessível a todos.
How to manage the greatest source of value of an organization – the Knowledge
In a Shared Services Center, which generates knowledge for its
own and also for the entire organization, the Knowledge Man-
agement has an essential role. This article, written by SSNews’
team, aims to show that Knowledge Management is way more
than just archiving information, as its major goal is to facilitate
the creation, sharing and use of knowledge by the colaborators,
besides make it accessible to everyone.
Entrevista: Ari Rocha Ari Rocha, diretor do Centro de Serviços Compartilha-dos da Ambev, conta, nessa entrevista um pouco da história do CSC. Ele fala sobre o rápido crescimento do Centro, que é hoje uma referência no mercado e também aponta tendências para este modelo.
Interview: Ari Rocha Ari Rocha, Head of Ambev’s Shared Services Center, talks
about the SSC history in this interview. He also relates the quick
growth of the Center, which is a market reference and also
points out some trends to this market.
Sistemas de Gestão do Conhecimento For-mal em Centro de Serviços Compartilhados
Através de uma enquete sobre práticas de Gestão do Conhecimento, o artigo mostra que, embora possuir uma metodologia formal para a Gestão de Conhecimen-to tenha sido apontada como a prática mais eficaz, quase metade dos executivos de CSC disseram que suas empre-sas não documentam formalmente o conhecimento.
Formal Knowledge Management Systems in Shared Services
Based on a pool made with SSC executives about Knowledge
Management practices, the article shows that, although having a
formal methodology to Knowledge Management has been said as
the most efficient practice, almost half of the SSC executives told
that their companies do not document knowledge formally.
Notícias // News
Receita Federal atende empresários e adia a implantação do eSocialBrazilian IRS (Internal Revenue Service) listens to entrepreneurs and postpones eSocial implementation
Unilever transfere a estrutura de Supply Chain Finance para o Centro Global de Serviços Compartilhados
Unilever Moves Supply Chain Finance to Global Shared Services
Matérias // Features
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
EditorialDear readers,This edition of Shared Services News addresses one of the
greatest assets of any corporation: the knowledge created
within it. In the next pages of our magazine, we will reflect
about how to manage the knowledge developed, how to
share it and, most importantly, how to create a culture of
Knowledge Management inside the companies.
In the article “Formal Knowledge Management Systems in
Shared Services”, we discovered that when SSC executives
are asked about which Knowledge Management processes
their company has, most of them point to informal processes,
which do not have a mandatory or formal documentation.
However, when they are questioned about which practices
are the most efficient, the majority highlight the need of “a
formal methodology which describes what to do, how to do
it, and when to do it”.
The article written by SSNews’s team, “How to manage
the greatest source of value of an organization – the
Knowledge”, brings highlights of the debate about this
same theme held on the 1st Shared Services Knowledge
Exchange (SSKE), promoted by IEG in August 2013, in São
Paulo. One of the topics discussed was the use of IT tools
in the management and information sharing. Databases,
search engines, intranet, collaborative wikis and Communi-
ties of Practice (CoP) were some of the solutions the partici-
pants mentioned during the debate.
SSNews also interviewed Arivaldo Rocha, current Head of
Ambev’s SSC. During the interview, he talks about how the
SSC was implemented, its fast growth and how the Center
became reference in this market, by absorbing more and
more strategic functions.
You also check in this edition a piece of news about Unilever trans-
ferring its Supply Chain Finance structure to the company’s SSC
and another feature about the new postponement of eSocial im-
plantation, as the date to transmit information is now up to October.
Good reading!
Caros leitores,Esta edição da Shared Services News aborda um dos maio-
res ativos de qualquer corporação: o conhecimento criado
dentro dela. Nas próximas páginas da nossa revista, vamos
refletir sobre como gerir o conhecimento desenvolvido, como
compartilhá-lo e, o mais importante, como criar uma cultura
de Gestão do Conhecimento dentro das empresas.
No artigo “Sistemas de Gestão do Conhecimento Formal
em Centro de Serviços Compartilhados” vemos que na
maior parte das empresas existem processos ainda bastante
informais de Gestão do Conhecimento. No entanto, quando
executivos são perguntados quais práticas consideram mais
eficientes, a maioria destaca justamente a necessidade de
“uma metodologia formal que descreve o que fazer, como
fazer e quando fazer”.
O artigo produzido na redação da SSNews, “Como gerir a
maior fonte de valor da organização - o Conhecimento”,
traz à tona os highlights do debate sobre este mesmo tema
durante o 1st Shared Services Knowledge Exchange (SSKE)
realizado pelo IEG em agosto de 2013, em São Paulo. Um
dos assuntos abordados foi o uso de ferramentas de TI para
a gestão e compartilhamento das informações. A utilização
de bancos de dados, ferramentas de busca, intranets, wikis
colaborativas e a criação de Comunidades de Prática (CoP)
foram algumas das soluções levantadas pelas empresas
durante o debate.
A redação da SSNews entrevistou o executivo Arivaldo Ro-
cha, atual diretor do CSC da Ambev. Durante a entrevista, ele
conta como surgiu o CSC, fala do seu rápido crescimento e
como o Centro foi absorvendo funções cada vez estratégicas,
tornando-se referência neste mercado.
Você também confere nesta edição uma notícia sobre a
transferência da estrutura de Supply Chain Finance da
Unilever para o CSC da multinacional e o novo adiamento
da implantação do eSocial, cuja data para transmissão das
informações passou a ser outubro.
Boa Leitura!
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Edition 38 // Year 2014
Como gerir a maior fonte de valor da organização – o Conhecimento
How to manage the greatest source of value of an organization – the Knowledge
Fonte // Source: IEGAutor // Author: Annanda Louzada
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
Knowledge Management is getting more and more popular in the last
decades and it is not in vain. The organization’s greatest source of value is
its human capital and their knowledge. This fact explains the importance of
Knowledge Management in the Continuous Improvement process and in
the company’s strategy and competitive advantage, in order to ensure that the
generated knowledge is enjoyed by everyone and retained in the Organization.
However, we should start by defining the concept of knowledge. During a
discussion table about this topic in the 1st Shared Services Knowledge Ex-
change (SSKE), promoted by IEG in August 2013, it was underlined how
important it is to understand the differences between the concepts of data,
information and knowledge. Data is the raw material of information. It is
unstructured and unorganized; they do not mean anything by themselves.
Information comes from treating these data. Though, so as to interpret
information, some previous knowledge is need, which involves experience,
context and reflection. Knowledge is not easy to structure and to be trans-
ferred, especially because it is intangible and personal, depending on the
individual’s experiences and interpretations.
Knowledge Management, which is way more than just archiving infor-
mation and knowledge, is inserted in this context. Its practices aim to
facilitate the sharing, use and creation of knowledge for everyone in the
organization and to make it accessible to all collaborators. In a Shared
Services Centers, which generates internal knowledge and also is a
source of knowledge for the entire company, Knowledge Management
has an essential role in identifying improvement opportunities, supporting
the decision making process, encouraging innovation and facilitating the
change management. Besides, Knowledge Management also operates in
the turn over mitigation, since it allows people to be capable of continuing
a process after the departure of its leader.
There are several Knowledge Management practices, so, the organization must
define which ones are appropriate to its reality, as highlighted by Juan Pablo
Rouvier, Head of Basf South America SSC, during the debate in SSKE. Basf, for
example, invests heavily in networking and has communities of experts, which
not only share solutions but is also constantly trying to challenge them.
Another Knowledge Management practice with a focus on intellectual
capital is job rotation. It consists in making the collaborators transit through
A Gestão do Conhecimento vem
ganhando mais destaque nas
últimas décadas e não é em vão.
A maior fonte de valor de uma
organização está em seu capital
humano e no conhecimento dos
mesmos, o que explica a importân-
cia da Gestão do Conhecimento
para o processo de Melhoria Con-
tínua, para a vantagem competitiva
e para a estratégia da empresa,
de forma a garantir que o conheci-
mento gerado seja desfrutado por
todos e seja retido na Organização.
Porém, primeiramente, é impor-
tante definir o conceito de co-
nhecimento. Durante uma mesa
redonda sobre este tema no 1st
Shared Services Knowledge Ex-
change (SSKE) realizado pelo IEG
em agosto de 2013, foi destacada
a importância de se ter clara a
diferença entre os conceitos de
dados, informação e conhecimen-
to. Os dados são a matéria prima
da informação. Eles são deses-
truturados e desorganizados, ou
seja, sozinhos, eles não possuem
significado. A informação vem do
tratamento desses dados, sendo
o resultado do processamento dos
mesmos. Porém, para interpretar
a informação precisa-se do co-
nhecimento prévio, que engloba a
experiência, o contexto, a reflexão.
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Edition 38 // Year 2014
some areas in the company, so as
they understand it as a whole and
explore its particularities. Thus, job
rotation allows the knowledge to be
transmitted from an area to another
and, thereby, to be in motion within
the SSC and the entire Organiza-
tion. Moreover, it also encour-
ages learning experiences and to
overcome challenges, as well as it
allows managers to define training
and development programs to their
collaborators, by identifying their
abilities and knowledge.
Documentation is also extremely
imperative for an effective Knowl-
edge Management in Shared
Services Centers. It can be seen
as the SSC’s memory, carrying its
evolutions, performed projects,
implemented practices, mapped
processes, routines and future
O conhecimento é difícil de ser estruturado ou transferido, principalmente
por se tratar de um bem intangível e pessoal, que depende das experiên-
cias e interpretações do indivíduo.
Nesse contexto se encaixa a Gestão do Conhecimento, um conceito mais
amplo do que apenas o arquivamento de informações e conhecimentos.
Suas práticas visam facilitar o compartilhamento, o uso e a criação de
conhecimento por todos da organização e torná-lo acessível a todos os
colaboradores. Em um Centro de Serviços Compartilhados, o qual além
de gerar conhecimento interno, também é uma fonte de conhecimento
para a toda a empresa, a Gestão do Conhecimento possui papel funda-
mental, identificando oportunidades de melhorias, auxiliando na toma-
da de decisão, incentivando inovações e contribuindo no processo de
adaptação a mudanças. Além disso, a Gestão do Conhecimento também
atua na mitigação do turnover, já que permite que outras pessoas sejam
capazes de continuar um processo após a saída de seu responsável.
Existem diversas práticas de Gestão do Conhecimento e, portanto, cabe à
organização definir quais adotar de acordo com sua realidade, como res-
saltado por Juan Pablo Rouvier, diretor do CSC da América do Sul da Basf,
durante a sessão do 1st SSKE. A Basf, por exemplo, aposta fortemente no
networking, possuindo comunidades formadas por experts, as quais não
apenas compartilham soluções, como buscam se desafiar constantemente.
Uma prática de Gestão do Conhecimento que também é voltada ao capital
intelectual é a de job rotation, que consiste em fazer com que os colabora-
dores transitem por diversas áreas da empresa, de forma que as conheçam
como um todo e possam explorar suas particularidades. Esta prática per-
mite que o conhecimento seja passado de uma área a outra, contribuindo
para que o mesmo esteja em movimento dentro do CSC e de toda Orga-
nização. Além disso, o job rotation incentiva experiências de aprendizado e
resolução de desafios, assim como permite que os gestores identifiquem
as habilidades e conhecimentos de seus colaboradores e, desta forma,
definam programas de treinamento e desenvolvimento para os mesmos.
A documentação também é extremamente importante para uma Gestão
do Conhecimento eficaz em um Centro de Serviços Compartilhados.
Goo
gle
Imag
es
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
plans. So, although documenting processes and
procedures is considered an exhausted and onerous
activity, it supports decision making processes and
also avoids the rework, such as solving challenges
which have already been solved previously. Processes
documentation also contributes in its understanding
and operating, making the learning and transferring of
knowledge processes easier over the time.
Yet, it is worth emphasizing that, so as to have an effec-
tive documentation processes, the collaborators need
to be engaged and to use it when appropriate, as well
as the documents has always to be available to every-
one. Therefore, a good internal communication, which
defines communication channels, is required, to allow
the information to be delivered and accessible.
The use of Information Technology tools has also a
crucial role in Knowledge Management, regarding the
information sharing and management. Databases,
search engines and intranet, for example, facilitate
the spread of knowledge across the company. The
wiki tools, which can be described as collective and
cooperative content creation tools, are applied to a
collaborative knowledge management. Wiki can be
used to store files, such as projects calendar, meeting
minutes, documents. Its key feature is the quickness
and facility to create content. A classic example of wiki
tools is Wikipedia, in which the content is created and
edited by its own users.
Another good practice to share knowledge is to create
Communities of Practice (CoP). A CoP is a group of
people who have a common interest in a certain area
or subject, in order to share and generate knowledge
about it. The members share experiences and infor-
mation with the group, and so they can learn with each
other and develop themselves. Some companies that
already have CoP are Michelin, Petrobras, IBM and
Esta pode ser interpretada como a memória do CSC,
contendo sua evolução, projetos realizados, práticas
implementadas, processos detalhados, rotinas e
planejamento para o futuro. Assim, apesar de a ativi-
dade de documentar processos e procedimentos ser
considerada exaustiva e trabalhosa, evita o retrabalho,
como o de resolver desafios já solucionados anterior-
mente, e contribui no processo de tomada de decisão.
A documentação dos processos também auxilia no
entendimento e funcionamento dos mesmos, facilitan-
do o aprendizado e a transferência de conhecimento
ao longo do tempo.
Porém, é importante ressaltar que, para ser eficaz, a
documentação necessita que os colaboradores este-
jam engajados e a utilizem quando necessário, além de
que esteja disponível a todos. Logo, é preciso possuir
uma boa comunicação interna, com canais de comuni-
cação definidos, que permitam que a informação seja
entregue e esteja acessível.
O uso de ferramentas de Tecnologia da Informação
também contribui fortemente para a Gestão do Conhe-
cimento, no que tange à gestão e compartilhamento de
informações. Bancos de dados, ferramentas de buscas
e intranet, por exemplo, facilitam a disseminação do
conhecimento dentro da organização. Ferramentas do
tipo Wiki, uma ferramenta de criação coletiva e coope-
rativa de conteúdo, são utilizadas para a gestão do
conhecimento colaborativa. O wiki pode ser usado para
armazenar arquivos como calendários de projetos, atas
de reuniões, documentos, entre outros. Suas principais
características são a rapidez e a facilidade de criação
de conteúdo. A Wikipédia é um exemplo clássico de
ferramenta do tipo Wiki, onde seu conteúdo é criado e
editado por seus próprios usuários.
Divulgação Siemens// Siemens XXX
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Edition 38 // Year 2014
Outra medida considerada como boa prática para com-
partilhamento do conhecimento é a criação de Comuni-
dades de Prática (CoP). Uma CoP se trata de um grupo
de pessoas que se unem por possuírem um interesse
comum em determinada área, a fim de compartilhar e
gerar conhecimento sobre a mesma. Os membros da
comunidade compartilham experiências e informações
com o grupo, possibilitando que aprendam uns com
os outros e se desenvolvam. Exemplos de empresas
que possuem CoP incluem a Michelin, Petrobras, IBM
e Shell. Uma Comunidade de Prática pode ser online,
através de fóruns de discussões, por exemplo.
No entanto, além de compartilhar o conhecimento e torná-
-lo acessível, a Gestão do Conhecimento também engloba
a coleta de novos conhecimentos. Assim, realizar bench-
markings periódicos para comparar o seu desempenho
com o de outros CSCs no mercado, conhecer as empre-
sas benchmark e as práticas e métodos que são aplica-
dos, é uma ótima forma de absorver conhecimento externo.
A Gestão do Conhecimento nos Centros de Serviços
Compartilhados é essencial no processo de agrega-
ção de valor a suas atividades, contribuindo para uma
gestão adequada das mudanças e constituindo a base
do projeto de Melhoria Contínua no Centro. Entretan-
to, além da Gestão do Conhecimento dentro do CSC,
é importante destacar que os Centros de Serviços
também contribuem para a Gestão do Conhecimento
da organização como um todo, agregando valor ao
negócio, auxiliando em sua manutenção e identificando
pontos de melhoria. O CSC já não possui mais apenas
um caráter transacional e um papel secundário. Sua
evolução aponta para ser um parceiro de negócios da
organização, assumindo um papel estratégico dentro
da mesma, principalmente no que tange às atividades
analíticas com base nas informações centralizadas. //
Shell. The Community of Practice can be online too,
like a discussion forum, for example.
Nevertheless, besides sharing knowledge and making
it accessible, Knowledge Management also comprises
the collection of new knowledge. Thus, benchmarking
periodically, so as to compare your own performance
to others SSCs in the market and to find out the bench-
mark companies and their practices and methodolo-
gies, is a great way to absorb external knowledge.
Knowledge Management in Shared Services is es-
sential to add value to its activities, as it contributes to
an appropriate change management and is the basis
of Continuous Improvement project in the Center.
Nevertheless, besides the Knowledge Management
within the SSC, it is need to highlight that Shared Ser-
vices also participate in the Knowledge Management
of the entire organization. Thus, they add value to the
business by helping in its maintenance and identifying
improvement opportunities. Shared Services no longer
have only a transactional character or a secondary
role. Its evolution is directing to be a business partner,
taking on a strategic role within the organization, espe-
cially in regard to the analytics activities based on the
centralized information. //
Divulgação Siemens// Siemens XXX
Cre
dito
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SHARED Service News
Entrevista // Interview
Arivaldo RochaAmbev
Crédito de imagem // Image Credit: Ambev
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Edition 38 // Year 2014
Entrevista // Interview
Crédito de imagem // Image Credit: Ambev
O Centro de Serviços Compartilhados da Ambev no Brasil apresenta o maior escopo dentre todos os CSCs da empresa pelo mundo. Além disso, é reconhecido como celeiro de talentos, pois forma profissionais qualifi-cados para crescer dentro da companhia.
Localizado em Jaguariúna, o Centro de Serviços Compartilhados da Ambev possui 694 colaboradores prestando Serviços Financeiros, Con-tábeis, Fiscais, de Recursos Humanos, além de serviços estratégicos para a empresa, como logística e planejamento tributário.
Arivaldo Rocha é o atual diretor do CSC da Ambev e, nesta matéria, conta um pouco do histórico do Centro de Serviços que hoje é referência
neste mercado.
Ambev’s Shared Services Center in Brazil has the greatest scope among all of Ambev’s SSCs around the world. Besides, it is recogni-zed as a talent pool, since it empowers qualified professionals to grow within the company.
Located in Jaguariúna, Ambev’s Shared Services Center has 694 collaborators and provides Financial, Accounting, Tax and Human Resources services, and also some strategic services to the company, such as Logistics and Tax Planning.
Arivaldo Rocha is the current head of Ambev’s SSC and, in this inter-view, he talks about the history of the Services Center, which, today,
is a reference in the market.
Entrevista // Interview
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
SSNews: Como foi o processo de implan-tação do Centro de Serviços Comparti-lhados da Ambev?
Arivaldo Rocha: A história do CSC se mistura com
a da criação da própria Ambev, após a fusão da
Brahma e Antartica em 2000. A Brahma já possuía
algumas centralizações regionais e, no momento de
integração das empresas, a ideia de centralização
permaneceu. Assim, quando a Ambev decidiu adotar
um ERP único, enxergou-se a possibilidade de uma
centralização maior das atividades.
O Centro de Serviços nasceu em outubro de 2001,
com 32 pessoas e terminou o ano de 2002 já com
450 colaboradores e com os processos de Paga-
mento, Recebimento e Folha de Pagamento em seu
escopo. O CSC está localizado em Jaguariúna des-
de sua implementação. A escolha do local se deu
pela disponibilidade de mão-de-obra qualificada e
pelo baixo custo, aproveitando, inclusive, o terreno
de uma fábrica da Ambev.
“O CSC nasceu em outubro de 2001, com 32 pessoas e terminou o ano de 2002 já com 450 colaboradores”SSNews: Nesse primeiro momento de im-
plantação, houve resistência por parte dos colaboradores e gestores das Unidades?
AR: O processo foi top down, isto é, a alta adminis-
tração foi o sponsor da implementação do Centro. No
entanto, é normal que haja uma resistência e receio
dos gestores com as mudanças de escopo e ativida-
des no início.
Para quebrar essa resistência inicial, pensamos em
estratégias como a de transferir os grandes especia-
SSNews: How was the implementa-tion process of Ambev’s Shared Ser-vices Center?
Arivaldo Rocha: The SSC’s history is mixed with the
one of Ambev’s creation after the merge of Brahma
and Antártica in 2000. Brahma already had some
regional centralizations and, when the companies
where integrated, the centralization idea remained.
So, when Ambev decided to adopt a unique ERP,
the possibility of a greater centralization of activities
came up.
The Services Center was born in October 2001,
having 32 people, and at the end of 2002, it already
had 450 collaborators and the Payment, Receipt
and Payroll processes in its scope. The SSC is lo-
cated in Jaguariúna since it was implemented. This
choice was due to the skilled labor availability and
the low cost, as it even takes advantage of a site of
an Ambev’s factory.
“The Services Center was born in October 2001, having 32 people, and at the end of 2002, it already
had 450 collaborators”SSNews: At that first moment, were there much resistance from collaborators and managers of the business units?
AR: It was a top down process, what means that the
high management was the sponsor for the Center’s im-
plementation process. However, having resistance and
reluctance from managers, because of the changings
in scope and the first activities, is quite usual.
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Edition 38 // Year 2014
listas/conhecedores dos processos para o CSC. Isso
ajudou a diminuir a resistência, pois mostramos que
estávamos selecionando as melhores pessoas para
esse novo projeto.
SSNews: O que você destacaria em ter-mos de evolução do CSC da Ambev?
AR: Percebi um crescimento na natureza dos ser-
viços prestados. Hoje, temos uma gama variada de
serviços, com complexidade maior do que aquela
do início do CSC. Estamos com serviços mais es-
tratégicos e que se aproximam mais do corporativo.
Nosso escopo atual também engloba serviços de
planejamento tributário, relatórios de publicações de
balanço e, como diferencial, a área de logística com
120 colaboradores.
Além disso, a cada dois ou três anos, nós realiza-
mos um exercício de analisar as atividades de-
sempenhadas nas unidades de negócios e, assim,
verificamos se há possibilidade de centralizar
mais funções. Na nossa última análise, utilizamos,
inclusive, a pesquisa de Benchmarking do IEG, e
percebemos que havia oportunidades de centrali-
zação de novos serviços da área de Gente (como
chamamos a área de RH) para o Centro, como re-
crutamento e seleção, admissão, call center próprio
de RH e a gestão dos aplicativos em dispositivos
móveis para facilitar o acesso dos colaboradores
em informações de Recursos Humanos. Com essa
nova demanda em mente, vamos precisar de 100
novos funcionários no CSC.
“Temos um mapa dos colaboradores e seus conhecimentos específicos”
So as to mitigate this initial resistance, we decided
for strategies like transferring the greatest pro-
cesses experts to the SSC. This helped to reduce
the resistance, as we made very clear that we were
choosing the best ones to this new project.
SSNews: What would you highlight about the evolution process of Ambev’s SSC?
AR: I see a development in the provided services
nature. Currently, we have a great variety of servic-
es, which have more complexity than at the begin-
ning of the SSC. We have more strategic services
that are also closer to the corporate.
Our current scope also comprehends tax planning
services, published balance reports and, as a dif-
ferential, the logistical area with 120 collaborators.
Besides, each two or three years, we do an exercise
to analyze the activities performed in the business
units and, then, we verify if there is any possibility of
centralizing more functions. In our last analysis, and
also based on the IEG’s Benchmarking Research,
we realized that there were opportunities to central-
ize the news services of People’s area (as it is called
our HR area) in the Center, such as recruitment
and selection, admission, HR’s own call center and
management of mobile devices applications used
to facilitate the access to information of Human Re-
sources. Because of this new demand, we will need
more 100 employees in the SSC.
“We have a map of collaborators and their specific knowledge”
Entrevista // Interview
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
SSNews: Tendo em vista a constante en-trada de novos funcionários no CSC, além do turnover considerável deste modelo de prestação de serviços, como é tratada a ges-tão do conhecimento no CSC da Ambev?
AR: Para as atividades mais transacionais é mais
fácil gerir o conhecimento, pois temos seus proces-
sos mapeados e documentados no sistema. Porém,
quanto mais complexa a atividade, mais difícil de
mapear. Dessa forma, temos um mapa dos cola-
boradores e seus conhecimentos específicos, a fim
de identificar em que atividades eles poderão atuar.
Além disso, temos sempre outro profissional de backup
nos processos, para os casos de desligamento ou
afastamento da pessoa responsável por determinada
atividade. No período de férias de um funcionário,
por exemplo, esse colaborador backup participa das
atividades do processo como forma de treinamento.
SSNews: Existe hoje uma área focada na Melhoria Contínua do CSC? Quais são os principais projetos desta área?
AR: No CSC, temos uma área chamada EPS
(Excelência em Projetos e Serviços) que concentra
a estrutura de escritório de projetos. Esta área é
composta por profissionais familiarizados com Lean
e Six Sigma e é responsável pelo Service Intelligence,
ou seja, todo o relacionamento com os clientes,
inclusive os canais de atendimento, como o SAC
e o Portal. Como principais projetos, posso citar a
incorporação das atividades de Gente, já citado
anteriormente; a utilização da ferramenta de BPM; a
automatização do Recebimento Fiscal; e a revisão
dos processos fiscais, de forma a analisar como po-
demos prestar um melhor serviço para os clientes.
SSNews: Having in mind the constant en-try of new employees in the SSC, besides de significant turnover present in this ser-vices provider model, how the Knowledge Management is applied in Ambev’s SSC?
AR: It is easier to manage knowledge of the more
transactional activities, as we have its processes
mapped and documented on the system. However,
more complex is the activity, more difficult is it to
map it. Thus, we have a map of collaborators and
their specific knowledge, so as to identify which
activities they might perform. Moreover, we always
dispose a backup professional on the processes,
in order to assuage situations such as dismissal
or departure of the responsible of a given activity.
On the vacations of an employee, for example, this
backup collaborator participates in the process
activities as a way of training.
SSNews: Is there an area focused on Continuous Improvement of the SSC? Which are the main projects of this area?
AR: In the SSC, there is an area called EPS (acronym
to Excellence in Projects and Services, in Portu-
guese) which concentrates the projects office struc-
ture. This area is composed by professionals habitu-
ated to Lean and Six Sigma and it is also responsible
for Service Intelligence, i.e., the entire customer rela-
tionship, including the customer service channel like
SAC and the Portal. As main projects, I can mention
the incorporation of People’s activities, which was
already mentioned before; the use of a BPM tool; the
automation of Tax Receipt process; and the review
of Fiscal processes, in other to analyze how we can
provide a better service to the customers.
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Edition 38 // Year 2014
SSNews: O Centro de Serviços Compar-tilhados do Brasil presta serviços para outros países?
AR: O CSC aqui no Brasil presta serviços apenas
para o país, pois todas as seis zonas do Grupo pos-
suem um Centro de Serviços e nós realizamos cons-
tantes benchmarkings entre os CSCs para ver qual
deles se destaca em cada um dos serviços prestados,
de forma a trocar melhores práticas e experiências.
SSNews: Atualmente, quais são os princi-pais desafios do CSC da Ambev?
AR: Como operamos com diversos sistemas,
acabamos não acompanhando os indicadores de
performance de cada indivíduo como deveríamos.
Para isso, estamos estudando a implantação de uma
ferramenta de BPM, como comentado anteriormen-
te, com objetivo de diferenciar a performance dos
colaboradores, dando um próximo passo na gestão.
Assim, será possível diferenciar cada analista com
indicadores de quem produz e desenvolve mais.
Esse é o principal desafio no momento.
SSNews: Em sua opinião, quais são as tendências para o mercado de Serviços Compartilhados?
AR: Acredito que os líderes de CSC são cobrados
sempre por apresentar novas formas de continuar
agregando valor para a companhia. Os CSCs devem
estar cada vez mais próximos do negócio, de forma
a entender as suas necessidades e oferecer serviços
que auxiliem na tomada de decisão e na desoneração
do mesmo, sem perder as características do modelo
de Serviços Compartilhados, mas sempre pensando
em colaborar para a evolução da companhia.
SSNews: The Brazil’s Shared Services Cen-ter provides services to any other country?
AR: The Brazil’s SSC does not provide services to
another country, as all of the six zones of the Group
have a Shared Services Center and as we constantly
perform benchmarking between the SSCs so as to
evaluate which one stands out in each of the services
and, so, to exchange best practices and experi-
ences too.
SSNews: Currently, which are the major challenges of Ambev’s SSC?
AR: As we operate with several systems, we are
not following the performance indicators of each
individual as we should. For such, we are analyzing
the possibility of implementing a BPM tool, in other
to distinguish the performance of the collaborators
and, so, evolving in the management. Therefore, it
will be possible to differentiate each analyst using
indicators of who produces and develops more.
This is the main challenge at this moment.
SSNews: In your opinion, which are the trends of the Shared Services market?
AR: I believe that the SSC’s leaders are always
demanded to introduce new ways to continuously
add value to the company. The SSCs should always
get closer to the business, in other to understand
its necessities and to offer services which assist the
decision making process and exonerate it without
losing the characteristics of the shared services
model, but always thinking in collaborate to the
company evolution.
Entrevista // Interview
18
SHARED Service News
SSNews: Which are the differentials of Ambev’s Center?
AR: Our SSC is seen and recognized as a talent
pool to the company. We provide good, qualified
and trained professionals to occupy good positions
in the company. These collaborators, who leave the
SSC to others positions in the corporate, later, return
to the SSC for even higher positions. The strategic
scope is another differential. The Brazil’s Shared
Services Center has the greatest scope compared
to the others Ambev’s SSCs around the world.
SSNews: Quais os diferenciais do Centro da Ambev?
AR: O nosso CSC é visto e reconhecido como ce-
leiro de talentos para a empresa. Fornecemos bons
profissionais, capacitados e treinados para ocupar
boas posições na companhia e, esses colabora-
dores que saem do CSC para outras posições no
Corporativo, voltam posteriormente para o Centro
em outros cargos ainda mais altos. Outro diferencial
é no escopo estratégico. O Centro de Serviços do
Brasil possui o maior escopo quando comparado
com os outros CSCs da empresa pelo mundo.
Graduated in Business Management and with a
MBA in Management by the Business School -
São Paulo, Arivaldo worked in Ambev’s Com-
mercial area for 15 years. For the last three,
he occupies the position of Head of Ambev’s
Shared Services. //
Formado em Administração de Empresas e com
MBA em Gestão pela Business School - São Paulo,
Arivaldo atuou por 15 anos na área comercial da
Ambev. Nos últimos três, ocupa a posição de Diretor
de Serviços Compartilhados da Ambev. //
Curriculum VitaeARIVALDO
ROCHA
Edição 38 // Ano 2014
19
Edition 38 // Year 2014
ROCHA Formal Knowledge Management Systems
in Shared Services
Os principais atributos para uma implementação bem-sucedida de
serviços compartilhados podem ser segmentados nas categorias de
Pessoas, Processos, Tecnologia e Estratégia. Estas categorias são
interdependentes e estão em constante mudança durante cada fase da
implementação. O processo de Gestão do Conhecimento - ato de captar,
desenvolver e compartilhar o conhecimento organizacional - é funda-
mental para alcançar e manter os objetivos de desempenho dentro e
fora de cada categoria.>>
While the primary attributes of any successful shared services implementation can be segmented into the cat-
egories of People, Process, Technology, and Strategy, the categories are both interdependent and constantly
changing during each phase of implementation and beyond. The process for Knowledge Management – the
act of capturing, developing, and sharing organizational knowledge – is critical to achieving and sustaining
performance objectives within and across each category. >>
Fonte // Source: http://www.peeriosity.com/Data de Acesso // Access Date: 27/02/2014 – 02/27/2014
Sistemas de Gestão do Conhecimento Formal em Serviços Compartilhados
20
SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
Uma recente enquete no site da Peeriosity levantou
duas questões: “Qual das opções melhor descreve
os processos de Gestão do Conhecimento para a
captura, compartilhamento e reutilização das lições
aprendidas em seu CSC?” e “Qual das seguintes
práticas é a mais eficaz em compartilhar o conhe-
cimento?” A empresa que criou a enquete estava
interessada em saber como outras empresas líderes
compartilham o conhecimento dentro da sua organi-
zação e, mais especificamente, o que é preciso fazer
para que todos participem.
Vamos dar uma olhada nos resultados. Para a pri-
meira pergunta, “Qual das opções melhor descreve
os processos de Gestão do Conhecimento...”, quase
metade das empresas segue um processo informal,
por meio do qual não documentam formalmente o
conhecimento e, ao invés disso, fazem o seu me-
lhor para comunicar as lições aprendidas quando
necessário. Um terço das empresas está no outro
extremo, seguindo um processo formal com uso de
A recent iPollingTM question asked, “What best de-
scribes your Knowledge Management processes for
capturing, sharing, and reusing lessons learned?”,
with the follow-up question, “Which of the following is
the most effective lever in sharing knowledge?” The
company that created the poll was interested in how
other leading companies share knowledge within
their organization and, specifically, what it takes to
get everyone to participate.
Let’s take a look at the results. To the first question,
“What best describes your Knowledge Management
processes…” almost half of the companies follow an
informal process where they don’t formally document
knowledge and instead do their best to communicate
lessons learned, where appropriate. One third of the
companies are on the other end of the continuum, by
following a formalized process with a central system
for capturing lessons learned that has management
oversight. The remaining 21% have a process that is
“somewhat formalized”, with at least one employee as-
signed to coordinate Knowledge Management activities.
Google Images
21
Edition 38 // Year 2014
um sistema central para capturar lições aprendidas, e
que possui a supervisão da gestão. Os 21% restan-
tes possuem um processo “pouco formal”, com pelo
menos um funcionário designado para coordenar as
atividades de Gestão do Conhecimento.
Ao considerar as respostas da segunda pergunta –
“Qual é a prática mais eficaz?” –, desempenhar bem
os princípios básicos, por meio de “uma metodologia
formal que descreve o que fazer, como fazer, e quando
fazer”, e “treinar e apoiar, de forma a facilitar e incentivar
o compartilhamento de conhecimentos”, foram as duas
opções mais selecionadas. Ter “um sistema automati-
zado para registrar/aprovar as lições aprendidas” foi a
prática mais votada, seguida por “estabelecer metas e
medidas de desempenho para a Gestão do Conheci-
mento” e de “envolver a alta administração”.
When considering responses to the second
question, “What is the most effective lever?”,
performing the fundamentals well by having
“a formal methodology which describes what
to do, how to do it, and when to do it” and also
providing “training and support in facilitating
and supporting sharing knowledge” were the
top two selections. Having an automated sys-
tem to enter/approve lessons learned was the
next most popular lever, followed by setting
goals and performance measures for knowl-
edge management and having visible senior
management engagement.
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
1-2-3-
Aqui estão alguns dos comen-tários adicionais fornecidos pelos respondentes:
• A Gestão do Conhecimento precisa
ser definida, documentada e formali-
zada para possuir alguma chance de
conseguir que todos sigam o mesmo
conjunto de regras.
• Juntamente com o apoio da lideran-
ça, o compartilhamento do conheci-
mento precisa ser simples, intuitivo e
de forma que companheiros de equipe
não o vejam como uma tarefa separa-
da. Assim que a tarefa torna-se onero-
sa, perde-se a atratividade e o “buy-in”
dos companheiros de equipe.
• Atualizar a documentação do
processo é uma exigência, sempre
que necessário. Contudo, esta ação
deve ser complementada com o
desenvolvimento de um processo de
reuniões, discussões e compartilha-
mento de melhores práticas. Ambas
as reuniões regionais, dentro de um
centro regional, e as reuniões globais
do processo, coordenadas pelos
proprietários globais do processo,
fornecem um local para complemen-
tar/melhorar a documentação do
processo, as melhores práticas/ e o
compartilhamento do conhecimento.
• Nós estamos tentando usar o
“SharePoint” como uma ferramen-
ta para armazenar o conteúdo de
Serviços Compartilhados, mas esta
Here are some of the additional comments provided by members:
• Knowledge Management needs to be defined,
documented, and formalized to have any chance of
getting everyone to follow the same set of rules.
• In conjunction with leadership support, sharing
knowledge needs to be simple, intuitive, and via a
means in which teammates don’t view it as a sepa-
rate task. As soon as the task becomes onerous, you
lose traction and buy-in from teammates.
• Where appropriate, updating process documen-
tation is a requirement. However, that should be
supplemented with process meetings developing,
discussing and sharing best practices. Both regional
meetings within a regional center and global process
meetings coordinated by the Global Process Owners
provide a venue for supplementing/enhancing the pro-
cess documentation/best practice/knowledge sharing.
• We are trying to use SharePoint as a repository
for Shared Services content, but it’s very limited and
without critical mass. We do encourage collabora-
tion and sharing of experiences between our various
Business Support Centers, but methods are very
informal at this time.
• Knowledge Management is a broad topic with 3
primary categories:
Process/policy/training documents;
Idea management; and
Informal tips and lessons learned.
At our company, we believe in global standard tools
and processes and have a reasonable formal setup
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Edition 38 // Year 2014
3-2-1-
é uma ferramenta muito limitada e sem massa crítica. Incentivamos a
colaboração e o compartilhamento de experiências entre os nossos
vários Centros de Suporte ao Negócio, mas os métodos são muito
informais neste momento.
• A Gestão do Conhecimento é um tema amplo, com três categorias principais:
Documentos de processo/política/treinamento;
Gestão de Ideias; e
Dicas informais e lições aprendidas.
Na nossa empresa, nós acreditamos no padrão global de ferramentas
e processos, e possuímos um método formal razoável para lidar com
os dois primeiros. Ao mesmo tempo, estamos atualmente tentando
levá-la para o próximo nível, através da implementação de ferramentas
inteligentes, e também mapeando a nossa hierarquia de processos com
os padrões da indústria.
• Nos níveis mais altos da organização, os nossos processos de ensi-
namentos são bem definidos e cuidadosamente examinados desde a
captura até sua reutilização. O processo está agora sendo estabelecido
em níveis mais baixos da organização e estamos tentando organizar as
nossas lições aprendidas sobre práticas de negócios, sem desrespeitar
a estrutura do processo.
• Apenas colocar as ideias das melhores práticas em um “SharePoint”
ou em outro recurso não garante que a mensagem seja passada.
Sessões formais de treinamento para “o que” e “como” implementar
são necessárias. //
to handle the first two. At same
time, we are currently trying to
take it to next level by implement-
ing smart tools and also mapping
our process hierarchy with indus-
try standards.
• At the higher levels of the
organization, our lessons learned
process is well defined and care-
fully scrutinized from capturing to
reusing lessons. The process is
now being established at lower
levels of the organization and
we’re trying to work out our own
lessons-learned business prac-
tices while complying with the
framework.
• Just placing ideas of best
practice on a SharePoint or other
such resource does not get the
message out. Formalized training
sessions in “what” and “how” to
implement is required. //
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
Unilever transfere a estrutura de Supply Chain Finance para o Centro Global de Serviços Compartilhados
Unilever moves Supply Chain Finance to Global Shared Services
Fonte // Source: http://www.prameyaresearch.com/Autor // Author: Viktoria SadlovskaData de Acesso // Access Date: 18/03/2014 - 03/18/2014
SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
A Unilever, gigante global no mercado de bens de consumo, está pla-
nejando uma série de mudanças operacionais para este ano, de acordo
com o seu pronunciamento durante sua reunião anual em dezembro
passado. Estas mudanças incluem a redução do número de produtos e
melhoria na gestão do capital de giro, com a meta de alcançar “uma eco-
nomia de, pelo menos, €500 milhões até meados de 2014”. O objetivo é
aumentar as margens de lucro, focando nos produtos de melhor desem-
penho e aumentando a eficiência operacional. >>
Global fast moving consumer goods (FMCG) giant
Unilever is planning a number of operational changes
this year, which it announced at its annual meeting
last December. These include reducing the number
of products and improving working capital manage-
ment, with a goal of achieving “at least €500 million in
savings by mid-2014”. The goal is to increase profit
margins by focusing on the best-performing products
and increasing operational efficiency. >>
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Edition 38 // Year 2014
For Unilever’s emerging market subsidiaries, this
plan translates into organizational changes and
increased focus on improving operations. As part
of its operational transformation, Unilever is in the
process of consolidating and transitioning more
operational functions into its shared services or-
ganization called Unilever Enterprise Support – “a
global business unit that will manage the compa-
ny’s shared business services, made up of HR Ser-
vices, finance transactions, IT services, information
management services and workplace services”.
The move towards shared services will impact
supply chain-related processes of the company’s
Indian subsidiary – Hindustan Unilever (HUL) – and
other emerging market subsidiaries. Changes will
include integrating and standardizing cost report-
ing on supply chain transactions in these markets.
The transition will involve multiple emerging mar-
kets in which the company operates, including “a
group of countries in the different clusters in Africa,
Asia and Russia (AAR) finance organization” that
will be transitioning into “the global ways of working
for supply chain finance”.
In a recent job opening description for a Senior
Supply Chain Transition Manager in Bengaluru
Area, India, HUL explains that the consolidated
global Supply Chain Finance Services team “is
responsible for the end-to-end supply chain ac-
counting processes from supply chain transactional
activities”. The goal of this organizational change
is to centralize all operational supply chain finance
and costing activities across Africa, Asia and
Russia and then “embed these changes into the
current AAR MCO [Africa, Asia and Russia multi-
country organization], Supply Chain and Sourcing
units organization”.
Para as subsidiárias de mercados emergentes da
Unilever, este plano se traduz em mudanças organi-
zacionais e maior foco na melhoria das operações.
Como parte de sua transformação operacional,
a Unilever está no processo de consolidação e
transição das funções mais operacionais para a sua
organização de serviços compartilhados, chamada
Unilever Enterprise Support –“uma unidade de ne-
gócios global que irá gerenciar os serviços compar-
tilhados da empresa, compostos pelas áreas de RH,
Financeira, TI, Gestão da Informação e serviços do
próprio local de trabalho”.
A transição para o Centro de Serviços Compartilhados
irá impactar os processos relacionados à cadeia de
suprimentos da subsidiária indiana da empresa – a Hin-
dustan Unilever (HUL) – e outras subsidiárias de mer-
cados emergentes. As alterações incluem a integração
e padronização dos relatórios de custos nas operações
da cadeia de suprimentos nestes mercados.
Na descrição de uma vaga recentemente aberta
para Gerente Sênior da Cadeia de Suprimentos
em Bengaluru, Índia, a HUL explica que a equipe
consolidada dos serviços de Supply Chain Finance
“é responsável pelos processos de contabilidade do
início ao fim da cadeia de suprimentos no que tange
a atividades transacionais”. O objetivo desta mu-
dança organizacional é centralizar toda a estrutura
operacional de Supply Chain Finance e atividades
de custeio na África, Ásia e Rússia e, em seguida,
“incorporar essas mudanças nas atuais unidades
organizacionais de Cadeia de Suprimentos da AAR
MCO (sigla em inglês para Organização Multinacio-
nal da África, Ásia e Rússia)”.
O grande foco dedicado à compreensão e gestão
dos custos da cadeia de suprimentos em todas as
suas unidades de negócio globais ressalta o enten-
Notícia // News
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
dimento da Unilever da importância do papel que a
cadeia de suprimentos global possui na entrega de
eficiências operacionais e na geração de lucros em
toda a organização. A Unilever também criará uma
unidade central de comando e controle para qual-
quer iniciativa futura de Supply Chain Finance que a
empresa possa vir a realizar junto a seus fornecedo-
res e clientes em mercados emergentes.
Integrar os relatórios de custos da cadeia global de
suprimentos em sua Organização de Serviços Com-
partilhados irá aumentar a visibilidade da Unilever
sobre os custos em mercados emergentes, permitin-
do-lhe encontrar novas formas de melhorar a Gestão
Financeira da Cadeia de Suprimentos. Além disso,
pode ajudar a descobrir oportunidades para progra-
mas inovadores de Supply Chain Finance, os quais
podem trazer mais benefícios para a empresa e seus
parceiros, tais como a melhoria no acesso ao capital
nas fases certas da Cadeia Global de Suprimentos.//
Such dedicated focus on understanding and
managing supply chain costs throughout its global
operational units highlights Unilever’s understand-
ing of the important role the global supply chain
plays in delivering operational efficiencies and
driving profits throughout the organization. It will
also create a central command-and-control unit for
any future supply chain finance initiatives that the
company may decide to undertake with its suppli-
ers and customers in emerging markets.
Integrating global supply chain cost reporting into
its shared services organization will increase Unile-
ver’s visibility into costs across emerging markets,
enabling it to find new ways of improving its finan-
cial supply chain management. It can also help
uncover opportunities for innovative supply chain
finance programs that can bring further benefits to
the company and its global supply chain partners,
such as improved access to capital at the right
stages in the global supply chain. //
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
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Edition 38 // Year 2014
Receita Federal atende empresários e adia a implantação do eSocial
Brazilian IRS (Internal Revenue Service) listens to entrepreneurs and postpones eSocial implementation
SÃO PAULO - O eSocial (Escrituração Fiscal Digital Social), sistema que substitui as guias de recolhimento, estendeu o prazo em que as empresas com receia anual maior de R$ 78 milhões serão obrigadas a transmitir informações a partir de Outubro. Outros contribuintes devem iniciar a prestação de contas com o fisco somente em Janeiro do ano que vem, tudo graças à reivindicação de empresários e entidades do segmento produtivo. >>
SÃO PAULO – The eSocial (abbreviation to Digital Social Tax Bookkeping, in Portuguese), a system which replaces the payment forms, had its deadline extended. The companies with annual revenue beyond R$ 78 mil-lion will be obliged to transmit information as of Octo-ber. The others taxpayers should start reporting to tax authorities only as of next January, due to the claim of entrepreneurs and entities from the productive sector.>>
Fonte // Source: http://www.dci.com.br/Autor // Author: Amauri VargasData de Acesso // Access Date: 18/03/2014 - 03/18/2014
Notícia // News
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
O prazo que já havia sido estipulado para abril e em
seguida prorrogado para junho, foi arrastado mais uma
vez, após o grito do empresariado, que reclama da falta
de prazo para se adequar às novas exigências.
Uma fatia do Sistema Público de Escrituração
Digital (Sped), que já conta com as áreas fiscal e
contábil, o eSocial, tem manual com um conjunto
de mais de 20 tabelas, a maioria com centenas de
itens de preenchimento.
The deadline, which had been set to April and subse-
quently extended to June, was stretched once more,
after the companies’ complaints about the lack of time
to suit themselves to the new requirements.
As a part of Sped (acronym to Public Digital Book-
keeping System, in Portuguese), which already
counts with tax and accounting areas, the eSocial
has a manual with more than 20 tables, most of them
with hundreds of items to fill.
SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
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31
Edition 38 // Year 2014
Para o SESCON-SP (Sindicato das Empresas de
Serviços Contábeis e das Empresas de Assessora-
mento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado
de São Paulo), o adiamento do cronograma de
obrigatoriedade do eSocial, que abarcará desde o
empregador doméstico até as grandes corporações,
é positivo por causa da necessidade de aprimora-
mento e finalização da ferramenta, e da adaptação
das empresas ou empregadores, observado o
descompasso tecnológico governamental e o da
maioria dos empreendimentos pelo País. O presiden-
te do Sindicato, Sérgio Approbato Machado Júnior,
destaca a importância da discussão com os usuários
do sistema sobre alguns pontos técnicos e práticos
da ferramenta. “O projeto ainda não está maduro e
precisa de aperfeiçoamento”, afirma.
O novo procedimento obriga o repasse de informa-
ções detalhadas das empresas, em tempo real, rela-
tando folha de salários, impostos, contribuição para a
previdência e informações dos trabalhadores.
(...) //
To SESCON-SP (Trade Union of Financial Services
and Business Consulting, Inspection, Information
and Research in Sao Paulo, in Portuguese), post-
poning the schedule of mandatory eSocial, which
will cover since the domestic employers until large
corporations, has a positive impact, due to the need
for improvement and conclusion of the tool, as well
as for the adaptation of companies or employers, in
view of the technological mismatch of the govern-
ment and the majority of enterprises in the country.
President of the trade union, Sérgio Approbato
Machado Júnior highlights the importance of dis-
cussing with the system’s users about some techni-
cal and practical points of the tool. “The project is
not mature yet and it needs improvement”, he said.
The new procedure requires to the company the
transfer of detailed information in real time, by re-
porting payroll, taxes, contributions to social security
and employees’ information.
(...) //
Notícia // News
32
SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
Emirados Árabes // United Arab Emirates
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Edition 38 // Year 2014
Emirados Árabes // United Arab Emirates
Eventos // Events
17th Annual Shared Services &
Outsourcing Week
Data: 10/06/2014 a 13/06/2014 Local: Melbourne, Austrália
Date: 06/10/2014 to 06/13/2014
Place: Melbourne, Australia
Shared Services Leadership
Forum 2014
Data: 28/05/2014 Local: São Paulo, Brasil
Date: 05/28/2014
Place: São Paulo, Brazil
Source To Settle As a Service
Data: 10/06/2014 a 12/06/2014 Local: Londres, Inglaterra
Date: 06/10/2014 to 06/12/2014
Place: London, England
Shared Services Exchange 2014
Data: 15/06/2014 a 17/06/2014 Local: Geórgia, EUA
Date: 06/15/2014 to 06/17/2014
Place: Georgia, USA
2nd Shared Services
Knowledge Exchange
Data: 20/08/2014 e 21/08/2014 Local: São Paulo, Brasil
Date: 08/20/2014 to 08/21/2014
Place: São Paulo, Brazil
The 14th Annual European Shared
Services & Outsourcing Week
Data: 12/05/2014 a 15/05/2014 Local: Dublin, Irlanda
Date: 05/12/2014 to 05/15/2014
Place: Dublin, Ireland
7º Annual Latin America Shared
Services & Outsourcing Week
Data: 27/08/2014 a 30/08/2014 Local: Flórida, EUA
Date: 08/27/2014 and 08/30/2014
Place: Florida, Usa
2nd Annual Shared Services and
Outsourcing Malaysia
Data: 19/05/2014 a 21/05/2014 Local: Kuala Lumpur, Malásia
Date: 05/19/2014 to 05/21/2014 Place: Kuala Lumpur, Malaysia
The US Summit for Leaders in
Finance and Procurement Shared
Services 2014
Data: 12/05/2014 a 14/05/2014 Local: Chicago, EUA
Date: 05/12/2014 to 05/14/2014
Place: Chicago, USA
Shared Shared Services &
Outsourcing Wuhan 2014
Data: 20/05/2014 e 21/05/2014 Local: Wuhan, China
Date: 05/20/2014 to 05/21/2014
Place: Wuhan, China
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SHARED Service News Edição 38 // Ano 2014
Coordenação Editorial // Editorial Coordination Lara Pessanha
Thaissa Lemos
Vanessa Saavedra
Revisão // Review Annanda Louzada
Criação // Creation Maria Claudia Fialho
Diagramação // Layout Yuri Souza
Colaboração // Collaboration Arivaldo Rocha
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