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SÃO PAULO, 12 DE MARÇO DE 2015.

SÃO PAULO, 12 DE MARÇO DE 2015. · estreitas e os fios são aéreos", disse Haddad nesta quarta-feira (11) durante visita ao local que iniciou o projeto piloto. Prefeitura planta

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SÃO PAULO, 12 DE MARÇO DE 2015.

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Prefeitura de SP planta árvores no asfalto para 'escapar' de calçada e fios

Plantio começou pela Zona Leste da capital e foi criticado por especialista. Prefeito

afirma que objetivo é aumentar arborização em vias públicas.

(Assista a repostagem: aqui.)

Um projeto piloto da Prefeitura de São Paulo com o plantio de árvores no asfalto de ruas da

capital tem dividido opiniões de moradores da Zona Leste e é alvo de críticas de

especialistas em transporte. O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que a medida é uma

alternativa para ampliar a arborização sem afetar a circulação de pedestres na calçada e

também a fiação.

"A cidade de São Paulo tem 1 milhão de árvores a menos em vias públicas. O nosso objetivo

com essa iniciativa é buscar alternativas de plantio que levem em conta as calçadas

estreitas e os fios são aéreos", disse Haddad nesta quarta-feira (11) durante visita ao local

que iniciou o projeto piloto.

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Prefeitura planta árvores no asfalto para 'escapar' de calçada e fios (Foto: Reprodução TV Globo)

As 61 mudas foram plantadas em um buraco aberto direto no asfalto e sem a implantação

de canteiros. O primeiro teste está sendo feito no bairro Cidade Patriarca, para dividir as

duas mãos da Avenida Patrocínio Paulista. Apenas uma pintura no piso faz a sinalização das

árvores.

O corretor de seguros Edson Negrini está preocupado com o risco de as árvores atingirem

algum carro durante uma chuva forte ou com a possibilidade de infiltração no asfalto.

"A infiltração das raízes pode afetar o sistema de esgoto, esse asfalto pode rachar com o

decorrer do tempo, com o aumento da árvore", afirmou. "Hoje não, mas daqui uns dois,

três anos, vai ficar bonito", disse o comerciante Francisco de Sousa.

Ao SPTV, a Secretaria Municipal do Verde informou que a escolha do tipo de mudas

plantadas foi feita com a ajuda de agrônomos, que indicaram o uso de ipê amarelos para o

projeto. A espécie tem raízes que crescem para baixo, e não para os lados, além do tronco

atingir no máximo 60 centímetros de diâmetro.

Já o engenheiro e especialista em transporte Jaime Waisman fez críticas e apontou falhas

na proposta da Prefeitura. "Não é uma boa prática de engenharia porque o correto é você

ter um canteiro central com guia e de tal forma que esse canteiro central fique mais

elevado em relação a via, ao pavimento", afirmou.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), "qualquer obstáculo à livre circulação e à

segurança de veículos e pedestres, tanto na via quanto na calçada, caso não possa ser

retirado, deve ser devida e imediatamente sinalizado".

O CTB define que um canteiro central, construído como obstáculo físico para separar duas

pistas de rolamento, pode eventualmente ser substituído por marcas viárias (canteiro

fictício).

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Prefeitura de SP planta árvores no asfalto para 'escapar' de calçada e fios (Foto: Reprodução TV Globo)

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Prefeitura de SP planta 70 árvores no asfalto para liberar calçadas

Com a supervisão da CET, a área fica em Cidade Patriarca, zona leste da capital

paulista

Projeto pode ser estendido para outros bairros da região Paulo Lopes/Futura Press/Estadão Conteúdo

A Prefeitura de São Paulo plantou 70 mudas em buracos abertos no meio do asfalto em uma avenida da Cidade Patriarca, na zona leste de São Paulo. As árvores ficam no lugar do que seria o canteiro central, demarcado apenas por uma pintura de sinalização na via. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) é responsável pela supervisão. O projeto-piloto Árvore no Asfalto foi implementado na Avenida Patrocínio Paulista separando as duas mãos. Com a iniciativa, o prefeito Fernando Haddad (PT) pretende ampliar a arborização na capital sem afetar a fiação elétrica aérea e a passagem de pedestres nas calçadas.

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— As árvores ocupam um espaço precioso da calçada, sobretudo se você pensar no cadeirante, que acaba podendo ficar prejudicado pela estreiteza das calçadas. Sobre a relação entre a fiação elétrica aérea e as árvores, o prefeito lembrou dos ventos fortes de 96 km/h que, em 29 de dezembro do ano passado, derrubaram cerca de 300 árvores na capital e afetaram o fornecimento de energia. Segundo Haddad, São Paulo tem menos de 1 milhão de árvores em vias públicas, o que é considerado "muito pouco". A maior parte está concentrada em áreas de proteção, portanto, mal distribuídas na cidade, disse o prefeito. — Nosso objetivo com essa iniciativa é buscar alternativas de plantio que levem em conta essas duas características: o fato de que as calçadas são estreitas e os fios são aéreos. A possibilidade de estender o projeto a outros bairros está em avaliação. A Prefeitura pretende testar metodologias novas de plantio ao longo do primeiro semestre com o objetivo de lançar, em seguida, um plano de reflorestamento da cidade.

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Prefeitura de SP planta árvores no asfalto para liberar calçadas

A possibilidade de estender o projeto a outros bairros está em avaliação. A Prefeitura

pretende lançar ainda um plano de reflorestamento da cidade.

A Prefeitura de São Paulo plantou 70 mudas em buracos abertos no meio do asfalto

em uma avenida da Cidade Patriarca, na zona leste de São Paulo. As árvores ficam no

lugar do que seria o canteiro central, demarcado apenas por uma pintura de

sinalização na via. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é responsável pela

supervisão.

O projeto-piloto Árvore no Asfalto foi implementado na Avenida Patrocínio Paulista

separando as duas mãos. Com a iniciativa, o prefeito Fernando Haddad (PT) pretende

ampliar a arborização na capital sem afetar a fiação elétrica aérea e a passagem de

pedestres nas calçadas. "As árvores ocupam um espaço precioso da calçada, sobretudo

se você pensar no cadeirante, que acaba podendo ficar prejudicado pela estreiteza das

calçadas", disse Haddad.

Sobre a relação entre a fiação elétrica aérea e as árvores, o prefeito lembrou dos

ventos fortes de 96 km/h que, em 29 de dezembro do ano passado, derrubaram cerca

de 300 árvores na capital e afetaram o fornecimento de energia.

Segundo Haddad, São Paulo tem menos de 1 milhão de árvores em vias públicas, o que

é considerado "muito pouco". A maior parte está concentrada em áreas de proteção,

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portanto, mal distribuídas na cidade, disse o prefeito. "Nosso objetivo com essa

iniciativa é buscar alternativas de plantio que levem em conta essas duas

características: o fato de que as calçadas são estreitas e os fios são aéreos."

A possibilidade de estender o projeto a outros bairros está em avaliação. A Prefeitura

pretende testar metodologias novas de plantio ao longo do primeiro semestre com o

objetivo de lançar, em seguida, um plano de reflorestamento da cidade.

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Prefeitura de SP planta árvores no asfalto para liberar calçadas

A Prefeitura de São Paulo plantou 70 mudas em buracos abertos no meio do asfalto

em uma avenida da Cidade Patriarca, na zona leste de São Paulo. As árvores ficam no

lugar do que seria o canteiro central, demarcado apenas por uma pintura de

sinalização na via. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é responsável pela

supervisão.

O projeto-piloto Árvore no Asfalto foi implementado na Avenida Patrocínio Paulista

separando as duas mãos. Com a iniciativa, o prefeito Fernando Haddad (PT) pretende

ampliar a arborização na capital sem afetar a fiação elétrica aérea e a passagem de

pedestres nas calçadas. "As árvores ocupam um espaço precioso da calçada, sobretudo

se você pensar no cadeirante, que acaba podendo ficar prejudicado pela estreiteza das

calçadas", disse Haddad.

Sobre a relação entre a fiação elétrica aérea e as árvores, o prefeito lembrou dos

ventos fortes de 96 km/h que, em 29 de dezembro do ano passado, derrubaram cerca

de 300 árvores na capital e afetaram o fornecimento de energia.

Segundo Haddad, São Paulo tem menos de 1 milhão de árvores em vias públicas, o que

é considerado "muito pouco". A maior parte está concentrada em áreas de proteção,

portanto, mal distribuídas na cidade, disse o prefeito. "Nosso objetivo com essa

iniciativa é buscar alternativas de plantio que levem em conta essas duas

características: o fato de que as calçadas são estreitas e os fios são aéreos."

A possibilidade de estender o projeto a outros bairros está em avaliação. A Prefeitura

pretende testar metodologias novas de plantio ao longo do primeiro semestre com o

objetivo de lançar, em seguida, um plano de reflorestamento da cidade.

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O plantio de árvores chamou a atenção de pessoas no Patriarca

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Prefeitura afirma que projeto de plantio de árvores no asfalto é uma

alternativa para arborização de São Paulo

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Destaques: Prefeitura de São Paulo lança projeto de plantio de árvores

em asfaltos na capital

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Prefeitura planta 70 mudas de árvores no meio de avenida em São Paulo

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MPE INVESTIGA AVAL A PRÉDIOS NO PARQUE AUGUSTA

A aprovação do projeto que prevê quatro edifícios no terreno do Parque Augusta, na

região central de São Paulo, poderá ser anulada. O Ministério Público Estadual (MPE)

investiga se o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e

Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) deu aval à proposta com base na

participação irregular de um conselheiro: o vereador Adilson Amadeu (PTB).

O parlamentar foi reeleito para o cargo em novembro de 2013, sem que seu nome

houvesse sido aprovado pela Câmara. Ele votou a favor dos prédios, em reunião

ocorrida em 27 de janeiro. De acordo com o Decreto 50.989, a indicação de um

vereador ao conselho deve ser votada pelos demais. Pelo regimento interno da

Câmara, a regra exige o apoio de ao menos 28 dos 55 representantes do Legislativo

Municipal. Mas a reeleição de Amadeu em 2013 - era conselheiro desde 2010 -

aconteceu sem que o processo fosse cumprido. A manutenção de seu nome na lista de

integrantes do órgão foi feita de forma automática pela antiga Mesa Diretora,

comandada por José Américo (PT).

Diante da irregularidade, a Promotoria do Patrimônio Público - que já tem inquérito

aberto para investigar supostos problemas no projeto apresentado pelas construtoras

Setin e Cyrela, donas do terreno de 23,7 mil metros quadrados em questão - deve

apurar se as reuniões do órgão municipal de proteção ao patrimônio foram feitas de

acordo com as regras. Enquanto isso, vereadores contrários às torres na área já

vislumbram uma derrubada da decisão na Justiça.

Para Ricardo Young (PPS), que defende a destinação completa do terreno para um

novo parque, Amadeu não poderia representar a Câmara no conselho, o que pode

tornar todo o processo ilegal. "Houve prorrogação fortuita da presença dele no órgão.

Qualquer outro vereador poderia candidatar-se, se tivesse sido feita eleição", disse o

parlamentar.

Amadeu se defende. Segundo ele, a indicação de seu nome, na época, não foi

questionada por nenhum colega. "Quando o (então) presidente José Américo indicou

minha permanência no conselho, todo mundo ficou calado, ninguém falou nada.

Agora, depois de um ano e meio, é que um vereador, o Conpresp e o Ministério

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Público (Estadual) estão contestando minha participação no órgão", disse. "Isso está

acontecendo por causa do Parque Augusta, só pode ser."

Segundo o vereador, o projeto das construtoras aprovado pelo Conpresp seria a

melhor solução para o terreno da Rua Augusta. "O Município não está cuidando nem

dos parques que existem. Por isso, é importante que haja a verticalização do terreno

nos moldes determinados pelo Conpresp, para que a iniciativa privada possa cuidar

dessa nova área", argumentou o parlamentar. "E não adianta querer anular a decisão

porque foram nove votos favoráveis. Se descontar o meu, o projeto continua

vencendo."

O Conpresp informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que deve "aguardar

notificação para fazer consulta formal à Procuradoria-Geral do Município com relação

à suposta irregularidade". O regimento do órgão não prevê a possibilidade de anulação

de decisões proferidas em reuniões anteriores em caso de constatação da presença de

um conselheiro irregular.

Candidatos - Na terça-feira, durante a reunião semanal de líderes da Câmara, o atual

presidente, Antônio Donato (PT), afirmou que deve realizar uma votação na próxima

terça-feira para apresentar um nome oficial ao Conpresp, corrigindo a falha de 2013.

Além de Amadeu, já se declaram candidatos ao posto os vereadores José Police Neto

(PSD) e Sandra Tadeu (DEM). Caso Amadeu não seja reeleito em plenário, o

representante da Câmara terá "cargo tampão" até novembro de 2016 - quando

termina o atual mandato dos conselheiros do órgão municipal de proteção ao

patrimônio.

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MP dá prazo até sexta para empresas definirem se vendem Parque Augusta

Caso não haja negociação, promotor pode entrar com ação civil pública.

Construtoras pretendem começar a erguer prédios em até oito meses. Roney Domingos

Ativistas desmontam acampamento no Parque Augusta (Foto: Victor Moriyama/G1)

O promotor de justiça do Patrimônio Público Sílvio Marques afirmou nesta quarta-feira (11)

que irá esperar até sexta-feira (13) por uma resposta das construtoras sobre a venda do

terreno do Parque Augusta, na região central de São Paulo. Caso não haja negociação, o

Ministério Público diz que pode entrar com uma ação civil pública contra as empresas por

causa de irregularidades na área.

As empresas divulgaram uma nota em que afirmam estar dispostas a dialogar e dizem

estar certas de que a destinação de mais de 60% do imóvel para fruição publica valorizará a

área (veja abaixo).

“Se eles falarem que não tem interesse na venda e apresentarem um valor que pode ser o

dobro ou até o quádruplo do pago em 2013, evidentemente não haverá nenhum acordo e,

então, vamos ter que tomar algumas providências”, afirmou o promotor.

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O Parque Augusta é uma área com 24 mil metros quadrados localizada entre as ruas Caio

Prado, Augusta, Consolação e Marquês de Paranaguá. São dois terrenos particulares, de

16.100 m² e de 7.600 m². Um grupo luta há 40 anos para que o município adquira a área.

O promotor disse que consta na matrícula do terreno um valor de R$ 64,2 milhões. A

Prefeitura tem disponível para a compra cerca de R$ 70 milhões em indenizações que tem

a receber de bancos europeus usados em esquemas de desvio de dinheiro. Sílvio Marques

espera que as construtoras aceitem negociar dentro desse valor.

“Eu combinei com o [prefeito] Fernando Haddad que nós não tomaríamos medidas

judiciais enquanto não forem esgotadas todas as tentativas de negociação com as

construtoras”, afirmou o promotor durante entrevista na sede do MP nesta quarta-feira.

Ele disse que o MP pode abrir uma ação civil pública por causa de três pontos. O primeiro é

que as árvores do terreno são tombadas e não podem ser removidas. Além disso, o projeto

dos prédios não estaria em consonância com o previsto na matrícula.

O promotor diz também que as construtoras não podem fechar o portão do terreno,

porque a matrícula prevê a obrigatoriedade de uma passagem. “Fecharam o portão e essa

é uma obrigação expressa na matrícula que as pessoas têm o direito de transitar entre as

ruas Marquês de Paranaguá e Caio Prado”, afirmou. O promotor quer evitar a ação porque

considera que esse caminho seria mais demorado para viabilizar o parque, porque a área

ficaria subjudice. "Isso pode demorar muito".

O promotor disse que abriu um inquérito para apurar as irregularidades no qual já ouviu

três pessoas e avaliou uma série de documentos. Caso seja aberta uma ação civil pública ela

vai propor que a área seja declarada municipal por causa do suposto descumpriomento de

restrições previstas na matrícula do imóvel.

Segundo Silvio Marques neste momento há R$ 70 milhões para investimento no parque,

proventientes dos acordos com o UBS (US$ 10 milhões) e do Citibank (US$ 15 milhões). "O

dinheiro, que ainda não chegou, já está devidamente destinado para a aquisição do

parque", afirmou. "Deste total, US$ 22,6 milhões constam como valores destinados

expressamente para aquisição do parque. Inclusive os números das matrículas constam no

acordo firmado com os bancos", disse o promotor.

"Vamos dar oportunidade para que as empresas vendam o parque já descontada

obviamente a área verde, porque a área verde não é indenizável e que seja um valor que

respeite o que consta na escritura de venda feita para elas mesmas em 2013."

O promotor mostrou a escritura de compra e venda do imóvel, lavrada em 2013, em que

consta valor de R$ 64,1 milhões. "Se o valor de mercado não é esse, por que pagaram?",

questionou. "Eles estão contando a área verde e essa área verde não é indenizável em uma

ação de desapropriação. Por que a Prefeitura vai pagar esse valor?. Existem uma série de

restrições que podem inviabilizar qualquer tipo de construção porque há árvores tombadas

nos dois terrenos", afirmou. "Eles têm muito a perder caso não façam um acordo com a

gente", finalizou.

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Conpresp

O promotor disse que soube na semana passada, durante reunião com três vereadores na

Câmara Municipal de São Paulo, sobre a participação de um vereador na reunião do

Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da

Cidade de São Paulo (Conpresp) que deu aval à proposta de construção no Parque

Augusta.

"Eles disseram que um vereador não tinha legitimidade para estar presente e votar em

uma reunião do Conpresp. Estamos esperando a fita de áudio que será encaminhada pelo

Conpresp em breve e também documentos encaminhados pela Câmara Municipal. Isso se

junta a outros problemas relacionados à matrícula do imóvel, porque as restrições da

matrícula não foram observadas pelo Conpresp", disse Marques.

A assessoria do vereador Adilson Amadeu (PTB) disse que o parlamentar foi autorizado pela

Câmara a participar do Conpresp, decisão publicada no Diário Oficial, e que o voto dele não

foi decisivo para o resultado da votação.

Empresas

As empresas Setin e Cyrela informaram em nota nesta quarta-feira que caso o governo

tenha interesse em adquirir os terrenos que compõe a área, as empresas estão sempre

dispostas a dialogar. Segundo a nota, Setin e Cyrela acreditam no projeto e estão

empenhadas em buscar o melhor desenvolvimento da área.

Ainda de acordo com a nota, a intenção das empresas é realizar um condomínio que seja

uma referência de arquitetura e de convívio harmonioso com a área verde e a vizinhança.

"A Setin e a Cyrela entendem que este projeto levará ainda mais serviços e segurança para

a região, e que a destinação de mais de 60% da área para fruição publica valorizará a área."

Construção de prédios

As construtoras donas da área disseram na semana passada que pretendem começar a

construir quatro prédios no local no prazo máximo de oito meses. Desde 4 de março, o

acesso ao Parque Augusta está restrito porque a Justiça determinou a reintegração de

posse da área que tinha sido ocupada por ativistas em janeiro.

A construção das torres de apartamentos levará três anos, mas as construtoras prometem

preservar uma área verde de 10 mil m², além de liberar 60% do espaço para uso público,

com praças e sem muros no entorno. O início das obras dos prédios, no entanto, depende

de aprovação da Prefeitura.

"É muito mais interessante para o município e para a população a entrega de mais de 60%

da área para uso público gratuitamente, feito e mantido pelo condomínio perenemente. O

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empreendimento ocupa menos de 30% do terreno, na matrícula onde tem o bosque,

menos de 25%. Então a impermeabilização é menor do que ela já existe hoje", afirmou o

presidente da Setin Incorporadora, Antônio Setin.

Projeto do parque

Em 23 de dezembro de 2013, o prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou a lei 15.941, que

autoriza a Prefeitura a criar o Parque Municipal Augusta, mas faltam recursos. Pelo projeto,

os prédios residenciais, comerciais e um hotel vão ocupar 33% da área. O restante será o

parque. A construtora terá que fazer toda a estrutura, preservar a área verde e restaurar as

construções antigas.

Segundo a Prefeitura, o acordo firmado com o Ministério Público prevê a destinação, para

criação do parque, de indenizações referentes ao dinheiro desviado durante as obras do

Túnel Ayrton Senna e da Avenida Águas Espraiadas/Roberto Marinho.

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O MP de SP dá prazo de até sexta para as construtoras detentoras do

Parque Augusta venderem ou não o terreno

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Dica do G1 - Aniversário do Zoológico

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