Upload
bruno-manuel-albano
View
219
Download
3
Embed Size (px)
Citation preview
Esp
anh
a
Esp
anh
a
P
Sevi
lha
Sevi
lha
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Europeu deDesenvolvimento Regional
MINISTERIODE INDUSTRIA, TURISMOY COMERCIO
TURESPAÑA
46. Praça da América
47. Pavilhão Real
48. Museu Arqueológico Provincial
49. Museu de Artes e Costumes Populares
Triana e O Rio
50. Casa da Moeda
51. Hospital de la Santa Caridad
52. Torre del Oro
53. Teatro de la Maestranza
54. Praça de Touros
55. Ponte de Triana
56. Capela del Cármen
57. Casa das Colunas
58. Capela de los Marineros
59. Paróquia de Santa Ana
60. Paróquia de Nuestra Señora de la O
61. Capela del Patrocinio
62. Centro Andaluz de ArteComtemporânea
San Lorenzo, San Vicente eAlameda de Hércules
63. Museu de Belas-Artes
64. Paróquia de San Vicente
65. Paróquia de San Lorenzo
66. Templo de Nuestro Padre Jesús delGran Poder
67. Palácio de Santa Coloma
68. Convento de Santa Clara
69. Convento de San Clemente
70. Alameda de Hércules
71. Parque Temático Ilha Mágica
O Centro Comercial
72. Câmara Municipal
73. Rua Sierpes
74. Paróquia del Divino Salvador
75. Hospital de Nuestra Señora de la Paz
76. Igreja de la Anunciación
77. La Campana (O Sino)
78. San Antonio Abad
79. Paróquia de la Magdalena
A Macarena
1. Paróquia de San Pedro
2. Convento de Santa Inês
3. Palácio de Dueñas
4. Paróquia de Santa Catalina
5. Igreja de los Terceros
6. Convento de Santa Paula
7. San Marcos
8. Convento de Santa Isabel
9. Igreja de San Luis de los Franceses
10. Igreja de Santa Marina
11. Muralhas de la Macarena
12. Basílica de la Macarena
13. Parlamento de Andaluzia
14. Paróquia de Omnium Sanctorum
15. Igreja de San Juan de la Palma
O Bairro de Santa Cruz
16. Paróquia del Sagrario
17. Santa Igreja Catedral
18. Pátio de los Naranjos e la Giralda
19. Palácio Arzobispal
20. Arquivo de Indias
21. Reais Alcázares
22. Pátio de Banderas
23. Praça de Santa Cruz
24. Convento de San José del Carmen
25. Casa de Murillo
26. Hospital de Venerables Sacerdotes
27. Casa de los Pinelo
A Judería
28. Paróquia de San Nicolás
29. Colunas Romanas
30. Convento de Madre de Dios
31. Palácio de Altamira
32. Igreja de Santa María la Blanca
33. Paróquia de San Bartolomé
34. Casa de don Miguel Mañara
35. Igreja de San Esteban
36. Casa de Pilatos
37. Convento de Santa María de Jesús
38. Templo de San Ildefonso
39. Paróquia de San Isidro
O Parque de Maria Luísa
40. Palácio de San Telmo
41. Universidade de Sevilha
42. Casino da Exposição
43. Teatro Municipal Lope de Vega
44. Parque de Maria Luísa
45. Praça de Espanha
SINAIS CONVENCIONAIS
Posto de Informação turística
Correios
Parque de Estacionamento
Polícia
Estação de autocarros
Estação de comboios
Intermedia
SE-30
N
0
CARTOGRAFIA: GCAR AÑO 2004
200 400 600 800 m
A MÁLAGA 219 Km
SE
-401A
CÁ
DIZ
125 Km
A C
ÁD
IZ 125 K
m
SE
-660
A B
AD
AJO
Z 2
17 K
m
A-4
A-4
A-49
N-6
30
A-92
A HUELVA 94 Km
A C
OR
IA D
EL R
ÍO 12 K
mA
UT
RE
RA
23 Km
A M
AD
RID
538
Km
A-6
6A
-4
AP
-4A
P-4
RecintoFerial
Parquede los
Príncipes
ParqueAmate
Parque deMaría Luisa
Isla de La Cartuja
Parque deMiraflores
Ronda
del
Tamarguillo
Héroe
s de
Tole
do
Ave
nida
Edu
ardo
Dat
oA
veni
daR
amón
yC
ajal
Paseode
lasDelicias
Ron
daM
arìa
Aux
iliad
ora
Av.
Ram
ón
Ca
rra
nz aAv. R
epùblica Argentina
Paseo
Colón
Rondade Tria
na
Calle
Torneo
Doctor Fedriani
Carretera
deCarm
ona
Avenida Kansas
City
Norte
Ave
nida
de
And
aluc
ía
CAMAS
Puente dela Corta
Puente delAlamillo
Puente dela Barqueta
Pasarela deLa Cartuja
Puente delCachorro
Puente deTriana
Puente delPatrocinio
Puente deS. Telmo
Puente delGeneralísimo
Puente deAlfonso XIII
Puente delas Delicias
PuenteReina Sofía
Puente ReyJuan Carlos I
Guadalquivir
Rîo
Cortade
laCartuja
Canal
de
Alfonso
XIII
Polígono El Pino
Parque Alcosa
Santa Clara
Padre Pío
La Plata
Juán XXIII
Sevilla Este
LaCandelaria
Polígono deSan Pablo
Polígono Ind.Carretera Amarilla
Tamarguillo
Triana
LosRemadios
Alameda de Hércules
Avenid
ade
la
Paz
INTR
ODUÇÃ
O
encanto da Província de Sevilha e a suacompleta oferta turística fazem de Sevilha um dos destinos turísticos mais procurados:
cruzamento de culturas, as suas cidades e aldeias são mosaicos e colunas que desenham e sustentam a história de um povotartesso, ibero, árabe e cristão.
Um destino poético onde as suas seis comarcas turísticasdesfrutam do sol, da natureza, do desporto, da poesia, do flamengo, da gastronomia e da história.
Com uma área de 14.001 km2, em extensão a maior de Andaluzia, a província de Sevilha é composta por 105 municípios, incluindo a sua capital.
A província de Sevilha é possuidora de um vasto patrimónionatural e cultural: cerca de 14% da sua superfície total estáprotegida, como são os espaços naturais, o número deconjuntos históricos (14) e de monumentos (mais de 300), o seu magnífico artesanato, as suas festas e os seus costumespopulares.
A província de Sevilha sofreu notáveisalterações durante os últimos anos,fruto do esforço de uma sociedadedinâmica e moderna, onde aqualidade dos serviços e aincorporação tecnológica amostram como um produtoturístico de primeiro plano no sul da Europa.
O
Catedral e Giralda
Í N D I C E
Introdução 1
Passeios pela cidade 6A Macarena 6O Bairro de Santa Cruz 13A Judería 21O Parque Maria Luísa 25Triana e O Rio 31San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules 36O Centro Comercial 39
Percursos pela Província 42Carmona-Écija-Osuna-Estepa 42“La Campiña” 43Serra Norte 43“Vía de la Plata” Via da Prata 44O Aljarafe 45
Actividades Culturais 46
Lazer e Espectáculos 48
Dados de interesse 58
Sevilla
ESPANHA
Capa: Catedral de Sevilla
4ª de capa: Ponte de la Barqueta
Publicado por:© Turespaña
Secretaría de Estadode Turismo
Ministerio de Industria, Turismo y Comercio
Texto:
Antonio Silva
Versão Portuguesa:Filipe Fernandes
Fotografias:Archives Turespaña
Grafismo:P&L MARÍN
Impressão:GRAFOFFSET, S.L.
D.L. M-29338-2009NIPO: 704-09-521-0
Imprimido em Espanha
2nd edição
Oceano Atlântico
França
Irlanda
Madrid
Paris
Londres
Dublin
Mar Cantábrico
MarMediterrâneo
CeutaMelilha
Portugal
ReinoUnido
Lisboa
2
para Sevilha, um grande avançoem todos os aspectos: económico,político e cultural.
Após a dissolução do ImpérioRomano do Ocidente, naPenínsula Ibérica instalaram-se os Visigodos que pela primeira vezconseguiram uma unidade políticae independente em tempos deLeovigildo. Em 711, foi quando os muçulmanos invadiram quasetoda a Península, à que chamaramAl-Andalus, e conquistam Sevilha,a maior e mais importante cidade,a que dão o nome de Isbiliya e aconvertem na primeira capitalislâmica do país, sede do governogeral de Al-Andalus, porto e basemilitar para as suas expedições.
Mas somente dez anos mais tardeos cristãos instalados no norte da península, começam a avançar, iniciando-se a etapa daReconquista. Começa destamaneira, um processo demestiçagem que converterá acidade num mosaico social,cultural e religioso, fruto daconvivência de muçulmanos,judeus e cristãos. Desde essemomento, sucederam-se períodos
de guerra e paz, enquanto Sevilhavai crescendo com importantesobras como a Mesquita Mayor ou a Giralda.
No século XIII a Espanhamuçulmana entra em fase de caos,má administração e conflitosinternos, que são aproveitados por Fernando III o Santo, parainiciar a reconquista andaluza. Em 1248 começa o processo decristianização no qual Sevilharepresenta um papel muitoimportante.
O porto onde confluemmercadorias, do Atlântico e doMediterrâneo, permitirá queCastela se integre na correntecomercial da Europa e dois séculosdepois impulsionaria Colombo aodescobrimento da América.
Já no século XVII – princípios doséculo XVIII acontecimentos comoa perda do monopólio comercialcom a América – comoconsequência da mudança da frotadas Índias para Cádis, a expulsãodos mouros, a epidemia de pesteque matou metade da população e
DADOS HISTÓRICOS EGEOGRÁFICOS
Sevilha é uma das poucas cidadespossuidoras de uma riquíssimahistória. Numerosas civilizaçõeschegaram através do rio edecidiram estabelecer-se numa das terras mais férteis da Península.
Surgiu como “cidade-ponte” e “cidade-porto” e os primeiroshumanos a estabelecer-seinstalaram-se numa pequenameseta que não era inundada pelas cheias do rio Guadalquivir.Quando Roma invade a Península de forma a enfrentar os cartagineses, Sevilha estavahabitada pelos turdetanos,descendentes de Tartessos.Finalizada a guerra após a batalhade “llipa” os romanos fundam a cidade do outro lado do rioItálica (ano 206 a.c) para o retirodos legionários romanos.
Começa assim um rápido e intensoprocesso de romanização naPenínsula que supôs, em especial
Parque de Doñana
Museu Arqueológico
Situada a sudoeste da PenínsulaIbérica, pertence à ComunidadeAutónoma de Andaluzia, sendoSevilha a sua capital, com uma população que supera o1.700.000 habitantes.
A província, localizada em plena Várzea e Planície do rioGuadalquivir, e às bordas deste,constitui uma aglomeração urbanaque se estende até Aljarafe, àsMarismas e à Doñana, à SerraNorte e à Serra Sul.
A província de Sevilha situa-sedentro da área climáticamediterrânea. A sua temperaturamédia anual situa-se entre os 18 e os 20ºC e caracteriza-se porter um elevado número de horasde sol durante o ano (por volta de 3000).
Invernos com temperaturas suaves,Verões secos e quentes, Primavera e Outono com temperaturasmoderadamente quentes e comprecipitações concentradas entre os primeiros meses de Outono e o princípio da Primavera.
COMO CHEGAR ÀCIDADE
Sevilha tem uma acessibilidademuito variada e eficiente,convertendo-se não só num pontode destino turístico, mas tambémna porta da ComunidadeAutónoma Andaluza.
A cidade dispõe de um portonavegável, de primeira categoria,no rio Guadalquivir, único rionavegável do interior de Espanha.Mantém o tráfico de mercadorias e de cruzeiros turísticos. As comunicações ferroviárias têm o seu máximo expoente na Estação de Santa Justa, com oserviço de terminal de comboio de Alta Velocidade AVE e do Talgo 200, que reduziram o tempode viagem entre Madrid e Sevilhapara duas horas e meia e com Córdova para somente 40 minutos. O aeroportointernacional de San Pablo está situado a somente 10 km do centro da cidade. Estádesenhado para receber até oitomilhões de passageiros por ano e oferece voos regulares comdistintas capitais espanholas e europeias.
54
a perda de territórios na Europa,originam uma profunda criseeconómica em Sevilha, paralisandoo crescimento da cidade de formaradical.
O século XIX, século doromantismo, inicia-se com achegada dos franceses e de umanova epidemia de peste que torna a assombrar uma cidade jásocialmente deprimida. Mas comocontrapartida chega a Sevilha aindústria do tabaco e algumasimportantes reformas económicas,educativas e urbanísticas. Funda-sea fábrica da Cartuxa, constrói-se a ponte de Triana, inaugura-se ailuminação pública a gás e cria-se a Feira de Abril. A meados doséculo termina a crise económica e começa um novo período de paz.
O século XX traz consigo ummagnífico período cultural, tendo como representação máxima
Ilha da Cartuxa
AVE
a Geração do 27 em literatura e a Exposição Ibero-americana de1929, que consegue embelezar e reestruturar a cidadeurbanisticamente.
Na segunda metade do séculoSevilha converte-se em destinoturístico de primeiro plano e pouco a pouco vai-semodernizando, até receber o forte impulso cosmopolita que traz consigo a celebração, na capital andaluza, da ExposiçãoUniversal de 1992, coincidindocom o 500 aniversário da chegadade Colombo à América e oconsequente inicio da Era dosDescobrimentos. Este será, por tanto, o lema e o tema centralda Expo’92: a congregação de mais de 100 países para mostrar os avanços da ciência, técnica, artes e humanidades desde 1492até à data, mas aberto ao futuro do já presente século XXI.
COMO DESLOCAR-SEPELA CIDADE
A cidade possui um serviçomunicipal de autocarros, cujasparagens finais se encontramsituadas na praça Nueva, praça de la Encarnación, Archivode Índias, Macarena, PuertaOsario, Pasarela-Prado de San Sebastián e na Gran Plaza. Existem inúmeras possibilidades decompra de bilhetes “bonobus” (detrês dias, com transbordo a outraslinhas, “bonobus turístico”, etc.),do que podem obter maisinformação através do telefonegratuito 900 710 171.
Se o que deseja é um passeioturístico pela cidade, também o pode fazer em carruagens de cavalos.
As paragens destes situam-se no Parque de María Luísa, nacatedral, na praça del Triunfo, na praça Virgen de los Reyes e naTorre del Oro.
Do mesmo modo, os autocarrosturísticos de Sevilha Tour eSevirama, ambos com saídas da Torre del Oro, da praça deEspaña, da Ilha Mágica e doMosteiro da Cartuxa, recriarão osmelhores lugares da cidade duranteuma hora e meia de passeio. A sua saída realiza-se a cada 30 minutos desde os locaismencionados.
7
Passeios pela cidade
A Macarena EspírituSanto
Sor Ángela de la Cruz
C E N T R O
LA MACARENACA
LL
E M
UÑ
OZ
L E Ó N
CA
LLE
DE
RE
SO
LAN
AC
. AN
DU
EZ
A
Plaza de laEncarnación
LAR
AÑ
AAtienza
Misericordia
Quevedo
P.Niño
MO
RG
AD
O
Pacheco y Núñez del Prado
Faustino Álvarez
Calle Peral
Calle de Feriala
Santa
Rufina
Joaquín Costa
Peris
Men
chet
a
Letamendi
Quintana
AlbertoLista
PlazaEuropa
Antonio
Susillo
Calle Torres
Calle Parras
Cal
le
Béc
quer
Escom
breros
Pozo
AmarguraRelator
Palacio MalverGonzález Cuadrado
Pedro Miguel
Arrayán
Divina
Pastora
Plaza delCronista
Inocentes
Viria
toPa
lma
CA
ST
ELLA
R
PlazaPonce de León
TAVERABUSTOS
PlazaSan Marcos
CALLESAN
LUISTorreblanca
Patrocinio
SordaAniceto S
áenz
AntoniaSáenz
MacarenaFrayD
iegode
Cádiz
Cal
le M
acas
ta
Hiniesta
Enladrillada
Pelícano
San
Her
men
egil
PasajeMallol
LiriaDuque
Cornejo
PlazaSanta Isabel
Calle
del
Sol
Matahacas
Socor
ro
ES
CU
ELA
S P
ÍAS
Calle Jáuregui
Florencio
Calle SanJuan de Ribera
Calle Don
Fadrique Coronel
María
Regina
Iglesia deSan Julián
Geron
a
Butrón
Parroquia deSan Román
C.
C.
Quintero
ALAMEDA DE HÉRCULES
CalleCervantes
Calle Calatrava
Calle Valle
Calle
Peñuelas
Don
Saénz
Calle1211
13
14
9
10
6
75
4
2 1
3
15
8
situa-se o órgão barroco quedeu origem à lenda de Maese Pérez o Organista,popularizada pelo poetaGustavo Adolfo Bécquer. As freiras elaboram e vendematravés do torno da clausurauma gama variada deconfeitaria.
1. Paróquia de San Pedro2. Convento de Santa Inês3. Palácio de Dueñas4. Paróquia de Santa Catalina5. Igreja de los Terceros6. Convento de Santa Paula7. San Marcos8. Convento de Santa Isabel9. Igreja de San Luis de los Franceses10. Igreja de Santa Marina11. Muralhas de la Macarena12. Basílica de la Macarena13. Parlamento de Andaluzia14. Paróquia de Omnium Sanctorum15. Igreja de San Juan de la Palma
año 2004
Arco e Basílica de la Macarena
principal há um azulejo querepresenta o purgatório em cujo marco o autor pôs um passarinho camuflado.Dizem que aquele que oencontre se casa.
Junto desta paróquiaencontra-se o Convento deSanta Inés (2), precedido deum compasso. Ergue-se sobreas casas cedidas pela SenhoraMaría Coronel na segundametade do século XIV. Atrás dagrade que fecha o coro dotemplo encontra-se a urnaonde se expõe o corpomumificado desta dama,requerida de amores pelo reiPedro I. Muito próximo dela
O nosso ponto de partida seráa central Paróquia de SanPedro (1), situada na praçacom o mesmo nome. Emboraseja de origem gótico-mudéjar,foi bastante reformada emépoca posterior. A suaportada aparece datada de 1624. Nesta igreja foibaptizado o pintor DiegoVelásquez. Na sua fachada
de Santa Isabel (8). A suaigreja foi traçada por Alonsode Vandelvira em 1602,apresentando a tradicionalplanta conventual de gaveta.O trabalhado que se situasobre a portada principal,onde se representa a cena daVisita da Virgem a sua primaSanta Isabel, foi elaboradopor Andrés Ocampo em 1609.Um dos retábulos maisinteressantes que seencontram no seu interior é oexecutado por Juan MartinezMontañés com desenho deJuan de Oviedo, entre 1610 e1614; na sua fórnice pratica-seo culto ao Crucificado daMisericórdia, obra de Juan de Mesa em 1622. As freirasdeste convento mantêm umatelier de bordados de ouroem veludo durante todo oano, considerado de grandevalor no artesanato sevilhanoe estando relacionados com aSemana Santa.
9
Ao fim da rua Doña MaríaCoronel devemos virar àesquerda para nos dirigirmosao Palácio de las Dueñas (3),residência sevilhana da Casa de Alba. O seu estilo de construção marca atransição entre o Gótico e o Renascimento, entre osséculos XV e XVI. As suasdivisões guardam uma notávelcolecção artística, podendo servisitado com prévia marcação.Nos jardins desta casa nasceuo poeta António Machado eali surgiu um dos seus poemasmais populares: “A minhainfância são lembranças deum pátio de Sevilha e de umahorta clara onde amadurece olimoeiro...”
Desde o Palácio de las Dueñaspartiremos até à Paróquia deSanta Catalina (4), outro
templo mudéjar erguido nosinícios do século XIV. A suaportada procede de outraparóquia do mesmo estilo ecronologia, a de Santa Lucía,instalando-se aí em 1930.
Continuando pela rua do sol,deparamo-nos com a Igreja de los Terceros (5) quepertenceu aos franciscanos daOrdem Tercera. A sua portada,de estilo hispano-americano,dá acesso a um interior doséculo XVII.
Continuamos pela rua até aoConvento de Santa Paula (6),um dos mais belos conventosSevilhanos de clausura.Ultrapassada a portadaexterior, no ajardinadocompasso, abre-se a porta daigreja, onde se combinamelementos góticos, mudéjares
8
e renascentistas. O trabalhadoque cobre a nave da igreja éobra do carpinteiro DiegoLópez de Arenas em 1623.Como em tantos outrosconventos de Sevilha, na naveobservam-se dois retábulosdedicados aos “SantosJuanes”, o Evangelista e oBaptista, imagens de MartínezMontañés. A escultura maisantiga da igreja é a do Cristodel Coral, Crucificadotardogótico do século XV. Uma parte importante doConvento é o seu Museu,instalado em várias salas dasalas superiores, assim como aconfeitaria elaborada pelasfreiras. São muito popularesas distintas marmeladas edoces elaborados com frutasdas suas hortas.
Ali próximo encontra-se otemplo de San Marcos (7), de estilo mudéjar cuja torrenos evoca a decoração desebka – rede de losangos – da Giralda. Dignas de sermencionadas são duasesculturas barrocas que seencontram no seu interior: ado titular San Marcos, muito próxima à órbita deJuan de Mesa no primeiroterço do século XVII, e o CristoYacente que se poderelacionar com produções dasegunda metade desse século.
Na praceta traseira a SanMarcos situa-se o Convento
Convento de Santa Isabel
Palácio de las Dueñas
Em frente da Basílica de la Macarena temos nadamenos que o Hospital de las Cinco Llagas, tambémconhecido como Hospital doSangue, sede do Parlamentode Andaluzia (13).
O seu traço renascentistadeve-se em grande parte a Martín de Gaínza. Pararealizar o seu desenhoinspirou-se no Hospital Mayor de Milán de Filarete,por sua vez, servindo demodelo para outrasconstruções hospitalares do Novo Mundo. A igrejaonde se celebram as sessõesparlamentárias, foi executadapor Hernán Ruiz II em estilomaneirista.
10
Continuando pela rua SanLuis, encontra-se a Igreja deSan Luis de los Franceses (9),antigo noviciado dos jesuítas.A igreja é um dos exemplosmais representativos daarquitectura barrocasevilhana, cujo desenho seatribui a Leonardo deFigueroa. O seu interior é deuma riqueza surpreendente.
Em frente de San Luís de los Franceses está a Igreja deSanta Marina (10). A históriarecente deste templo estevecarregada de vicissitudes,entre incêndios e roubos.Reaberta ao culto há poucotempo, trata-se de um edifício
Este templo é de origemcontemporânea, erguido pelo arquitecto AurélioGómez Millán em 1949. aqui venera-se a que é porexcelência a Dolorosa deSevilha, a Macarena, cujadevoção ultrapassa asfronteiras da cidade paraalcançar transcendênciamundial. Desconhece-se o nome do seu autor. A Virgem da Macarena sai em procissão na madrugadade Sexta-feira Santa e éacompanhada por mais dedois mil devotos vestidos denazarenos. Era a esta Virgemque tinha especial devoção o toureiro Joselito el Gallo.
Muralhas de la Macarena
Igreja de San Luis de los Franceses
de estilo mudéjar do século XIV,data a que correspondem assuas portadas e torre.
Continuamos pela rua San Luíse desembocamos nas Muralhasde la Macarena (11) e no arcodeste nome, verdadeirosímbolo do bairro.
Este trecho das muralhasencontra-se rodeado por setetorres quadradas e umaoctogonal. A origem destamuralha, apesar da suapretensa filiação romana, nãose remonta a mais anos doque os da época almorávid. Ocoração do popular bairro daMacarena é constituído pelaBasílica de la Macarena (12).
13
Partiremos da Paróquia delSagrario (16), na Avenida dela Constitución. Este templomarca a transição dos finaisdo manierismo ao primeiroBarroco sevilhano, o qual semanifesta no classicismo eausteridade do seu exterior. O seu retábulo principal éuma autêntica jóia querepresenta o Descendimentode Cristo.
Ao lado do Sacrário situa-se aSanta Igreja Catedral (17),erguida sobre a mesquita
principal almohade de Sevilha.Perante a majestosa visão dasua massa arquitectónica,compreendemos a afirmaçãodo Cabido de Cónegos,quando declararam em 1401que pretendiam edificar umaCatedral “... tão grande, queos que a virem acabadapensem que somos loucos”.Este templo gótico é o maiorde Espanha quanto adimensões, e o terceiro dacristandade, depois do de São Pedro, em Roma e do de São Paulo, em Londres.
Partiremos rumo à rua Feria,onde se encontra a Paróquiade Omnium Sanctorum (14). É outro dos muitos exemplosde templos mudéjares que se erguem na Sevilha do século XIV. Na CapelaPrincipal e debaixo dobaldaquino que recorda o da Basílica de São Pedro noVaticano, pratica-se o culto àimagem da Virgem, Rainha de Todos os Santos. Esta escultura, obra de Roquede Balduque (século XVI), foi bastante alterada duranteo século XVIII por Benito deHita e Castillo.
Por último, no final desta ruaencontraremos a Igreja de San Juan de la Palma (15).Neste templo mudéjar,bastante transformado,pratica-se o culto às imagensrepresentativas da Irmandadeda Amargura. A Dolorosa édas mais expressivas deSevilha, relacionando-se a sua fabricação com o atelier de Roldán nosprimeiros anos do século XVIII.O São João Evangelista que a acompanha é obra de Benito Hita e Castillo em 1760.
12
Parlamento de Andaluzia
Praça de Santa Cruz
O Bairro de Santa Cruz
O Pátio de los Naranjos eLa Giralda (18), símbolo dacidade, são os únicos vestígiosque sobrevivem da mesquitamuçulmana. A Giralda mostra-nos sobre o seu bonitocorpo de tijolo almohade ocampanário erguido porHernán Ruiz II em 1568.Coroando a soberba torre,está uma estátua da fé emforma de mulher com trajeclássico romano, que numa mão leva um escudo e na outra, uma palma. É vulgarmente conhecidacomo “el giraldillo”.
Ao conjunto de sinos daGiralda acede-se através deum sistema de rampas quecircundam o interior da torre.Diz a lenda que os árabessubiam a cavalo. Desde oprimeiro balcão Sua SantidadeJoão Paulo II rezou o angelusdurante a sua visita a Sevilhaem Junho de 1993, aquandodo XLV congresso Eucarístico
Pátio de los Naranjos
16. Paróquia del Sagrario
17. Santa Igreja Catedral
18. Pátio de los Naranjos e la Giralda
19. Palácio Arzobispal
20. Arquivo de Indias
21. Reais Alcázares
22. Pátio de Banderas
23. Praça de Santa Cruz
24. Convento de San José del Carmen
25. Casa de Murillo
26. Hospital de Venerables Sacerdotes
27. Casa de los Pinelo
S A N TA
C R U Z
PlazaDon Juande Austria
AVENIDA DE ROMAPuerta
de Jerez
AVENIDADE
CONSTITUCIÓN
LA
CA
LLE
SA
N
F
ER
NA
ND
O
Jardinesde Cristina
Plazadel Triunfo
Callejón
del AguaGloria
Ximénez
deE
nciso
Cruces
Calle Mateos
Cal
le A
ire
Guz
mán
El B
ueno
Calle
Ángele
s
Molina
Calle Argote
de
Calle A
lemanesPlaza San
Francisco
Calle Alvárez
Calle Francos
Calle S
an Isidro
Jardinesde Murillo
Jardines de losReales Alcázares
Convento dela Encarnación
SAN JOSÉ
Seg
ovia
Calle Levíes
Judería
PlazaAlfaro
PlazaCruces
Parroquia deSan Nicolás
Corraldel Rey Universidad
de Sevilla
PlazaContrataciónC
alle
Santo Tom
ás
Calle
Mariscal
Sant
aTeresa
CALLE SANTA
MARÍA LA BLANCA
Fabi
ola
Cal
le
ConventoMadre de Dios
Don Remondo
Jardines
de Murill
o
PlazaAlianza
Vida
AVENID
A DE
SANJU
RJO
Calle F
ray
Ceferino G
onzález
Quintero
Colón
Calle Hernando
Calle Noval
Calle
Pajaritos
Calle C
ondede Ibarra
PlazaSanta Cruz
Calle
1617
18
19
20
212227
26
25
2324
año 2004
Catedral e Giralda
15
destacadas figuras de Juan de Mesa, Alonso Cano, etc.,constituem autênticas peçasda escultura hispalense.
Junto da Porta do Príncipe, o Sepulcro de CristóvãoColombo, cujo cadáver tinhasido inicialmente enterradoem Santo Domingo,posteriormente em Havana e finalmente após a perda da ilha em 1898, na Catedralde Sevilha. O túmulofunerário recebe a 12 deOutubro uma oferenda floral da parte da FundaçãoCristóvão Colombo à queassistem diversas autoridades.Todo o mausoléu é fabricadoem bronze e representa oféretro transportado porquatro mensageiros com osescudos do Reino de Castela.
São numerosas as telasguardadas no seu interior,sendo a segunda pinacotecada cidade. Quadros deMurillo, Zurbarán, Goya e de outros pintores espanhóis eestrangeiros fazem as delíciasdos amantes da pintura.Convém não esquecer o frescode Nossa Senhora da Antiga,de vinculação americanizada,que manifesta a influênciasienesa do Trecento. Não lhefica atrás a ourivesaria. Duasobras de primeira categoriasão a Custodia, trabalhadaentre 1580 e 1587 por Juan de Arfe, e a urna do Rei San Fernando, concluída por Juan Laureano de Pina em 1719.
Em frente da Catedral oPalácio Arzobispal (19),residência do Prelado de
Internacional. Era a segundavisita do Papa polaco aSevilha, que em Novembro de1982 veio para beatificar SorAngela de la Cruz.
A Sacristia dos Cálices, aCapela Real, a SacristiaPrincipal e a Sala Capitular,são recintos privilegiados pelasua entidade arquitectónica.Quanto à sua colecção deesculturas, de tal quantidadee qualidade, que se podeafirmar que é uma síntese daescola sevilhana de imagens.Não podemos deixar demencionar a talha gótica daVirgem dos Reis, que é a
padroeira de Sevilha, a cujospés está enterrado numagrande urna de prata o corpoincorrupto de Fernando III oSanto, que duas vezes por ano(Maio e Novembro) pode serapreciado pelo público. O esplêndido RetábuloPrincipal representa a maioramostra construtiva destegénero da cristandade, cuja realização se prolongoupor mais de oitenta anos(1480 – 1560). Obras deMartínez Montañés, como o Cristo dos Cálices, ou a Imaculada conhecida como “La Cieguecita”,conjuntamente com outras
16
Interior da Catedral
Palácio Arzobispal
nomes bastante sugestivos: do Grutesco, da Dança, doLabirinto...., onde Os Pátiosdas Bonecas e das Donzelas,assim como, o Salão deEmbaixadores, nostransportam ao mundo dasmil e uma noites. O edifício é a sede da Casa Real emSevilha e onde se alojam Suas Majestades quando sedeslocam à cidade.
Saímos dos Reais Alcázarespelo apeadeiro e encontramo-nos no Pátio deBanderas (22). Daqui parte a acotovelada rua Juderia quenos introduz no coração doBairro de Santa Cruz. O becoda Água estende-se paraleloaos jardins do Alcázar; a casanúmero 2 oferece-nos um dospátios mais representativosdas mansões senhoriais
19
Junto da Catedral ergue-se oArquivo de Índias (20), antiga“Casa Lonja” de mercadorescuja construção foi iniciadaem 1584. É um dos exemplosmais representativos do estilomaneirista em Sevilha, demarcada influênciaherreriana. Na época deCarlos III, este edifícioadaptou-se para Arquivo daÍndia, o mais importantearquivo americanista domundo, onde se guarda todaa documentação referente aogoverno e à administração doNovo Mundo durante operíodo da colonizaçãoespanhola. Está aberta ainvestigadores e de formaperiódica fazem-se exposiçõesabertas a todo o público.
Em seguida entramos nosReais Alcázares (21) pela Portade León, na praça do Triunfo.Desde a Reconquista deSevilha em 1248 por FernandoIII o Santo, a história doAlcázar está vinculada à dosreis castelhanos. Será Pedro I,chamado por alguns de “oJusticeiro” e por outros de “oCruel”, quem dá um destinodefinitivo ao antigo Alcázarmuçulmano, transformando-onum sumptuoso paláciomudéjar. Durante o século XVIfoi alvo de várias reformas,enriquecendo-se também comarquitecturas e esculturas,com magníficos jardins de
18
Arquivo de Indias
Sevilha. Passando a suaportada tardobarrocaentramos nos seus dois pátiosmaneiristas.
No final do segundo pátioencontram-se as salas doArquivo Geral doArcebispado, que reúnemdocumentação eclesiástica de toda a Arquidiocesehispalense. Um dos elementosmais singulares deste Palácio é a sua escadaria de um sótiro e três lanços, similar àexistente na embaixadaespanhola em Romadesenhada por Frei ManuelRamos na segunda metade do século XVII.
Reais Alcázeres
sevilhanas. Rodeado decolunas e repleto de coloridosvasos, despertou a imaginaçãode Washington Irving, cujamemória é recordada numalápide da sua fachada. O beco da Água desembocana praça de Alfaro, com saídapara os Jardins de Murillo;junto a esta situa-se a Praçade Santa Cruz (23), em cujocentro se ergue uma esbeltacruz de ferro, denominada de
Beco da Água
A Judería
S A N TA
C R U Z
AV E N I D A
M E N É N D E Z
P E L A
de
Calle
Gloria
Ximénez
deE
nciso
SANTAMARÍA
LA
BLAN
CA
Cal
le
Calle Mateos
Cal
le A
ireC
alle
Guz
mán
El B
ueno
Calle
Ángele
s
C. H
uelva
San Isidoro
Corraldel
Rey
CALLE DON PEDRO
CA
LLE
DE
ME
TRIO
DE
LO
S R
IOS
C
Plaza de lasMercedarias
Con
dede
Ibar
ra
TintesCalle Vidrio
Lino
PlazaPilatos
C. Á
GU
ILA
S
V írgenes
Pérez Galdós
Salesy Ferré
Plaza SanIldefonso
CARRIÓN
Calle Alhóndiga
Calle Dª Carmen
CA
LL
E
I MA
GE
N
LosNava
rros
Cal
le
Aza
frán
Santia
go
Impe
rial
Convento dela Encarnación
CALLE
SAN JOSÉ
Cal
leS
egov
ia
Calle Céspedes
PlazaSan Pedro
C. Levíes
Ju
PlazaAlfaro
PlazaCruces
Calle
Cal
leCalle
Calle
MEJÍAS
RAlc
CALLE
Calle
PlazaSanta Cruz
Hospital delos Venerables
PlazaAlianza
Vi
Santa
Teresa
CalleAbades
Calle
Rguez.Marín
Plaza Cristode Burgos
Cuesta
Rosario
Calle
Calle
Fabio
la
32
39
28 30
29
33
31
34
35
36
37
38
Começaremos na Paróquia deSan Nicolás (28). É uma igreja do século XVIII,consagrada em 1758, cujaestrutura se divide em cinconaves que se separam porcolunas de mármore. O ornatode prata do altar principal éuma preciosa amostra daourivesaria sevilhana de estilorococó. Próximo desta igreja,desviamo-nos até à vizinha ruaAire. Na esquina desta comMármoles encontram-se as trêscélebres Colunas Romanas (29),
que ao que parecepertenceram a um templo do século II d.C., erguido emtempos de Adriano ou do seu sucessor António Pio.
Continuando pela rua SanJosé chegamos ao Conventode Madre de Dios (30). Este cenóbio feminino temuma marcada vinculaçãoamericanista, ao conservar-senos laterais do presbitério as sepulturas e esculturasadjacentes da Senhora Juanade Zúñiga, viúva de HernánCortes e de sua filha, SenhoraCatalina Cortes.
21
28. Paróquia de San Nicolás29. Colunas Romanas30. Convento de Madre de Dios31. Palácio de Altamira32. Igreja de Santa María la Blanca33. Paróquia de San Bartolomé
34. Casa de don Miguel Mañara35. Igreja de San Esteban36. Casa de Pilatos37. Convento de Santa María de Jesús 38. Templo de San Ildefonso39. Paróquia de San Isidro
Cerrajería. O estreito becoMariscal conduz-nos a umadas praças mais bonitas deSevilha, a praça das Cruzes,chama-se assim pelas trêscruzes que se erguem sobrecolunas clássicas de mármore.Pela rua Cruzes caminharemosaté chegar a Ximénez deEnciso, em cujo rodapéesquerdo estão embutidasgrandes rodas de moinho. Aochegar à zona da rua de SantaTeresa, enveredamos por estapara visitar o Convento deSan José del Carmen (24),onde se guardam valiososobjectos pessoais de SantaTeresa de Ávila, como omanuscrito de “Las Moradas”o seu verdadeiro retrato,pintado por Frei Juan de la Miséria. Mesmo em frentedo Convento situa-se a Casade Murillo (25), decoradasegundo o século XVII, ondeviveu o célebre pintor.
Damos a volta atrás e saímosàs portas do Hospital deVenerables Sarcedotes (26).
Fundado em 1675 pelocónego Justino de Neve, é actualmente a sede daFundação FOCUS e é onde se conserva uma das maisimportantes colecções degravuras sobre Sevilha. Possui o que talvez seja o mais belo dos pátiossevilhanos. O nosso passeiotermina na Casa de los Pinelo (27), onde se encontraa sede das Reais AcademiasSevilhanas de: Belas Artes deSanta Isabel de Hungria, deBoas Letras e de Medicina.Esta mansão sevilhanapertenceu à família genovesaestabelecida em Sevilha de Los Pinelo. A tradição conta que nesta casa nasceuSan Juan de Ribera, Arcebispo de Valência.
20
año 2004
Hospital de Venerables Sacerdotes
neoclássica inaugurada em1806. Não encontraremos emtoda a Juderia nenhuma ruacom um nome hebreu maisrepresentativo que a rua deLevíes. Nesta rua situa-se aCasa de don Miguel Mañara(34), onde nasceu o maisafamado dos “Grandes Irmãosda Santa Caridade”. Para muitos é o exemplo mais brilhante da típica casade pátio sevilhana, de doisandares de altura, comapeadeiro, pátio e jardim.
A Igreja de San Esteban (35) éo nosso próximo destino.Trata-se de um templomudéjar, cujas característicasarquitectónicas permitemdatá-lo como sendo dasegunda metade do século XIV.São interessantes asexuberantes obras de gessoque ornamentam a sua CapelaSacramental. No altar principal
expõem-se pinturas deZurbarán. Na Terça-feira Santaa procissão da confraria quereside nesta igreja é uma dasmais complicadas e trabalhosade toda a Semana Santa.
Junto desta igreja está a Casade Pilatos (36), residência dosDuques de Medinaceli eAlcalá. Este sumptuosocomplexo palaciano foiconstruído por FadriqueEnríquez de Ribera noregresso da sua viagem aJerusalém em 1519. Entre os
Pela rua de San José chegamosao Palácio de Altamira (31),antiga residência dos Duquesde Béjar e sede da DirecçãoRegional de Cultura deAndaluzia. As origens destePalácio remontam ao séculoXIV, e a sua época dourada foivivida em tempos de Teresa deZuñiga, a inícios do século XVI.
Em seguida deparamo-noscom a Igreja de Santa María la Blanca (32), construídasobre o solar de uma primitiva sinagoga judia. Aconfiguração actual do templovincula-se à reconstrução deque foi alvo em 1662. A suaestrutura é constituída por trêsnaves divididas por colunas demármore vermelho. As suasabóbadas estão cobertas pormatizadas e turgentes obras
22
Rua de la Judería
Casa de Pilatos
de gesso, cuja execução sedeve aos irmãos Borja. Entre os muitos tesouros quese cobiçam no seu interior,encontram-se as pinturas doSagrado Jantar de Murillo e aPiedade de Luís de Vargas.
Retrocedendo uns metros no nosso percurso,introduzimo-nos pela ruaCéspedes, em pleno coraçãodo bairro de San Bartoloméque, juntamente com o bairroda Santa Cruz, constituíam aantiga Juderia sevilhana. Nosúltimos anos, San Bartoloméfoi alvo de um complexoprocesso de reabilitação,tendo-se recuperado tãoimportante sector do centrohistórico de Sevilha. A ruaVirgem da Alegria conduz-nosà Paróquia de San Bartolomé (33), edificação
25
O nosso ponto de partida é oPalácio de San Telmo (40), umdos monumentos sevilhanosque mais alterações sofreu no que diz respeito à suafuncionalidade. De serUniversidade de Mareantesfundada em 1682 passou aconverter-se em Colégio deEnsino Náutico em 1788. Em 1849 foram os Duques de Montpensier que fixaramaqui a sua residência, e quemo doaram ao Arcebispadosevilhano, transformando-seem Seminário Diocesano em 1901. Por ultimo,
a sua entrega à Junta deAndaluzia em 1989 marca ocomeço daquele que pareceser o seu destino definitivo: sede da Presidência daComunidade Autónoma.Doze personagens ligadas à História de Sevilha saúdam-nos desde a fachada do Palácio que dápara a rua Palos de laFrontera.
Continuamos em direcção à rua de San Fernando onde se ergue a majestosagrandiosidade da antiga
numerosos elementosconstrutivos que foramimportados desde Génova,destacam-se a portada daentrada e as colunas e a fontedo pátio principal, esculpidaspor António Maria Aprile deCarona e Pace Gazini. Neste pátio encontra-se uma colecção de vinte equatro bustos de imperadoresromanos, aos que se têm de somar os de Carlos V eCicerón. Os revestimentos de azulejaria devem-se aosirmãos Polidos, entre 1535 e1538. O edifício pode servisitado todos os dias emhorários que variam segundoa época do ano e que estãoafixados na sua portaprincipal.
Continuando pela rua Águilasencontramos o Convento deSanta María de Jesús (37). A decoração que cobre acapela principal é um bomexemplo do estilo mudéjar,avançado já no século XVI.
Convento de Santa María de Jesús
Palácio de San Telmo
O Parque de Maria Luísa
Neste templo pratica-se o culto a uma pequenaimagem de San Pancracio à que grandes filas de pessoas acodem todas as Segundas-feiras para pedirsaúde, dinheiro e trabalho.Através da rua RodriguezMarín, chegaremos ao Templode San Ildefonso (38), cujamonumental portada apareceflanqueada por duas belastorres. A fachada é de corteamericanista e faz lembrar asigrejas das missões do NovoMundo. Em frente destaparóquia encontra-se o acessoao convento de San Leandro,em cujo torno poderemosadquirir as deliciosas gemaselaboradas pelas freirasagustinas.
O nosso próximo destino é aParóquia de San Isidoro (39).Este templo data da segundametade do século XIV, tendosido restaurado recentemente.Bastante significativa é a sua torre-fachada.
26
RÍO
GUADALQUIVIR
PlazaDon Juande Austria AV E N I D A
D E L C I D
AV E N I D A M A R Í A L U I S A GlorietaMarinerosVoluntarios
PA S E O
D E
L A S
D E L I C I A S
AV E N I D A D E R O M A
AV E N I D AD E
B O R B O L L AL A
AV
EN
DA
CA
RL
OS
V
Ave
nida
Alpériz
Nicolás
deP
ortu
gal
Cruz CondeIn
fant
e Lu
isa
de
Orle
ans
Infa
nte
C
arlo
s
de B
orbó
n
GlorietaCovadonga
Avenida Don Pelayo
Avenida de
PizarroAvenida Hernán
Cortés
Puente delGeneralísimo
AVENIDA SANTIAGO MONTOROAvenida
de Magallanes
Glorieta deBuenos Aires
Avenida de Colombia
Avenida de Pinzón
Avenida Rodríguez C
aso
CA
LL
E S
AN
FE
RN
AN
DO
Pal
os
de
Fron
tera
la
Aven
ida
del P
erú
Ave
nida
de C
hile
La RábidaJardines deSan Telmo
Jardinesde Cristina
Diego de
Riaño
José
Mar
ía O
sbor
ne
Glorieta AlférezProvisional
Por
veni
r
Progreso
Avenida Isabel
la Católica
GlorietaSan Diego
Calle
Avenida Condede Colombia
Avenida
Bécquer
Calle
Plaza de España
PARQUE DE MARÍA LUISA
45
40
41
42
43
44
46
47 4849
Fábrica de Tabacos, actualedifício central daUniversidade de Sevilha (41).É a construção industrial demaiores dimensões erguidana Europa do século XVIII. As cigarreiras que anos apósano trabalharam no interiordas suas naves ficaramimortalizadas em célebrespinturas como a de GonzaloBilbao, e também nas nãomenos famosas óperas comoa “Cármen” de Bizet.
Continuamos pela praceta de San Diego até nosdepararmos com o Casino
40. Palácio de San Telmo
41. Universidade de Sevilha
42. Casino da Exposição
43. Teatro Municipal Lope de Vega
44. Parque de Maria Luísa
45. Praça de Espanha
46. Praça da América
47. Pavilhão Real
48. Museu Arqueológico Provincial
49. Museu de Artes e CostumesPopulares
lda Exposição (42) e o Teatro Municipal Lope deVega (43). O conjuntoconstituído por estes doisedifícios foi utilizado comoPavilhão de Sevilha naExposição Ibero-americana de 1929, segundo umprojecto de Aníbal González.A sua capacidade é de 700 lugares. É uma das sedes da Bienal de ArteFlamengo.
Pela avenida de Isabel aCatólica entramos no Parquede María Luisa (44), um dos mais bonitos deEspanha. Este parque foidoado em 1893 à cidade deSevilha pela Duquesa deMontpensier, a infanta MariaLuísa Fernanda de Orleáns.Este terreno ajardinadopertencia originalmente aoPalácio de San Telmo. A sua extensa e frondosa
Parque de Maria Luísa
Casino da Exposição
Universidade de Sevilha
año 2004
vegetação convidam-nos deforma irrecusável a umaprazível passeio, ondepodemos repousar numa das suas íntimas praças.
Já desde a mesma entrada doparque vimos como disputamo céu as duas belas torres daPraça de Espanha (45). É umautêntico prazer percorrer a pé ou nas barcas quecruzam o seu lago, o amplosemicírculo de duzentosmetros de diâmetro queconfigura o traçado destapraça. O seu autor foi AníbalGonzález, o mais afamadodos arquitectos sevilhanos do século XX. O tijolo é o
principal elementoconstrutivo e a sua decoraçãocentra-se no revestimentocerâmico. Os seus grandespainéis de azulejo dedicadosàs províncias espanholasatraem o olhar dos curiosos.Ao passarmos a segundatorre da Praça de Espanha,viramos à direita pelaavenida dos Cisnes, assimchamada porque no fim damesma há um lago ondepodemos deitar comida aoscisnes e patos que ali seencontram. Pela avenida deHernán Cortes, onde seassomam os seus empinadosálamos, acedemos à Pracetados Irmãos Alvarez Quintero,verdadeiros criadores doteatro de costumes andaluz.À sua direita estende-se oJardim dos Leões, com as suas
pérgolas e os seus repuxosleoninos de pedra. Devemosainda de reservar algumasforças para subir ao cume do Monte Gurugú, local verdadeiramenteemblemático do ParqueMaria Luísa. A recta final do nosso passeio decorrerápelas avenidas de Pizarro e
Bécquer. O bonitomonumento dedicado aoautor das “Rimas e Lendas”foi elaborado por LorenzoCoullaut Valera em 1911.
Praça da América
Praça de Espanha
Pavilhão Real
Triana e O Rio
31
Chegamos à Praça da América (46), outro conjuntosimbólico da Sevilhaamericanista que foi sede da Exposição Ibero-americanade 1929. As pombas destapraça constituem um pólo de atracção para os maispequenos, que as alimentamcom os clássicos tremoços.Aqui estão três edifíciosbastante representativos do regionalismo sevilhano,também eles obra de AníbalGonzález. Em primeiro lugar,o Pavilhão Real (47), de estilohistoricista de inspiraçãogótica, sede dos serviçosmunicipais. No que foi oPavilhão das Belas Artes em
1929 aloja-se desde 1942 oMuseu ArqueológicoProvincial (48). Nas suas salas expõem-se importantestestemunhos arqueológicos,sendo de destacar o Tesourode Carambolo. Por último, o Pavilhão Mudéjar alberga oMuseu de Artes e CostumesPopulares (49). As colecçõessão de carácter etnográfico,onde dominam as chamadasArtes Sumptuárias. Aquiexibem-se, por exemplo, os cartéis que anunciam asFestas Primaveris de Sevilha,que ao longo do tempoforam encarregados aos mais célebres pintores decada momento.
Iniciaremos este passeio desdea Casa da Moeda (50), cuja parcial reabilitaçãopermitiu abrir uma sala deexposições temporais.
Ali perto encontra-se oHospital de la Santa Caridad (51) e a Igreja doSenhor San Jorge. Deriva dairmandade benéfica fundadano século XVI para “enterraros pobres desamparados”. A construção do mesmo éimpulsionada por Miguel deMañara, cuja lápide seencontra na entrada da Igreja,em cujo epitáfio se pode ler
“aqui jazem os ossos e cinzasdo pior homem que houve nomundo”. Possui obras deValdês Leal, Murillo, PedroRoldán e Cristóbal Ramos. As pinturas de Valdés Lealdenominadas como as“Postrimerías” desempenhama mais pura representaçãotenebrosa. Daqui partiremosem direcção à Torre del Oro (52), que permanececomo testemunho mudo dopercurso histórico de Sevilha,de Triana e do Guadalquivir. A sua construção remonta aoséculo XIII, formando então,parte do sistema defensivo
Torre del Oro
mesmo, está o recinto taurinoda Real Maestranza, a Praçade Touros (54) mais famosa domundo. A beleza das suasdimensões e a especificidadeda sua morfologia é própriado espírito ilustrado que a viunascer. No Museu Taurinoconcentra-se o mais notávelda tradição taurinahispalense, expondo-se ointeressante patrimónioartístico da Real Mestrança de Cavalaria. A porta principalconhecida como a Porta do Príncipe, somente éatravessada pelos toureiros a ombros dos aficionadosquando os primeiros alcançamum grande êxito.
Cruzaremos o rio Guadalquivirpela popular Ponte de Triana (55) ou de Isabel II,
Praça de Touros de la Real Maestranza
RÍO
GUADALQUIVIR
AntiguaEstación
de Córdoba
Museo deBellas Artes
Parroquia dela Magdalena
T R I A N A
E L A R E N A L
Puertade Jerez
A
CIÓN
PA S E O
D E
C O L Ó N
CA
LL
EA
DR
I AN
O Temprado
Rodo
Velarde
Dos
deM
ayo
Varflora
Antonia D
íaz
Calle S
antander
Vinuesa
JumiosNueva
C. M
a
Gra
Bilb
ao
SA
N PA
BLO
REYES C
ATÓLIC
OS
NúñezMéndez C
. Carlos C
añal
Moratín
Gamazo
Marchena
Castelar
Zarag
oza
Calle Patronas
Pastor y LanderoCalle Galera
San
Eloy
Calle C
analejas
Mon
salv
esBailén
Calle
C A L L E M A R Q U É S D E PA R A D A SPlaza dela Legión
C A L L E A R J O N A
Calle A
lmansa
CA
LL
E A
LF
ON
S
Puente de Chapina(Puente del Cachorro)
Calle
delBetis
Calle de
la Pureza
Correa
Rodrig
o
deTriana
Plazadel Altozano
Fabie
Torrijos
Troya
PA
GÉ
S
D E L
C O R R O
Evangelista
Calle Arriero
Calle Febo
Farmacéutico
M. H
errera
CALLE CASTILLA
Alfarería
PlazaCallao
Antillano
AV
EN
IDA
DE
L C
RIS
TO
DE
LA
EX
PIA
CIÓ
N
Parroquiade San Jacinto
PlazaMuseo
PlazaMagdalena
Cal
le
Calle
Calle
Cal
leCalle
AVE
NID
A
SA
NJU
RJO
Ros
ario
Veg
a
Calle A
rdilla
Calle
San
Jacinto
Calle Calle
PuenteSan Telmo
Puentede Triana
Gravina
Calle
Calle
Calle
6261
54
53 52
51 50
55
60
58
59
5756
almohade. O porquê do seunome não se tem totalmentea certeza. Alguns recorrem a um antigo revestimento de azulejo com reflexosmetálicos, outros dizem que asua função era a de depósitode metais preciosos trazidosda América. No interior daTorre del Oro aloja-se oMuseu Naval, que guardaimportante documentaçãográfica e escrita sobre ahistória náutica da cidade.
Em frente desta encontra-se oTeatro de la Maestranza (53).Edificação inaugurada em1991 no âmbito dasintervenções urbanísticasrealizadas aquando daExposição Universal deSevilha. É o grande palcoandaluz de ópera. Junto do
Teatro de la Maestranza
año 2004
50. Casa da Moeda
51. Hospital de la Santa Caridad
52. Torre del Oro
53. Teatro de la Maestranza
54. Praça de Touros
55. Ponte de Triana
56. Capela del Cármen
57. Casa das Colunas
58. Capela de los Marineros
59. Paróquia de Santa Ana
60. Paróquia de Nuestra Señora de la O
61. Capela del Patrocinio
62. Centro Andaluz de ArteComtemporânea
Na realidade trata-se de uma fundação do seu filhoAlfonso X o Sábio, que aconsagrou à Avó de Cristo por lhe ter curado de umadoença dos olhos.
Desde a rua Pureza partiremospara a rua Castilla, para nossentirmos protegidos peranteduas das imagens maisqueridas pelos trianeros: o Nazareno da O – de PedroRoldán (1685) – que se venerana Paróquia de NuestraSeñora de la O (60), e oindescritível Cristo “de laExpiración” (El Cachorro) – aque se pratica culto na Capeladel Patrocinio (61), a escassos metros da O -, umadas mais espectaculares obrasdo fabrico de imagens deSevilha, que foi talhada porFrancisco António Ruiz Gijón
em 1682 seguindo o modelonatural de um homem de raçacigana que se encontrava àbeira da morte depois de umabriga. Esta imagem conservanumerosas singularidades,cuja talha podemos apreciarpelo interior da sua boca até à garganta.
Já cruzando em direcção à Ilhada Cartuxa, o Centro Andaluzde Arte Contemporânea (62)expõe mais de meio milhar deobras que nos oferecem umapanorâmica das tendênciasartísticas desenvolvidas emEspanha desde o início doséculo: pinturas, esculturas,tapetes e cerâmicas de artistascomo Joan Miro, Chillida ouSaura. O Museu vai-secompletando com obras dejovens artistas, sobre tudoandaluzes, exposiçõesperiódicas de pinturavanguardista, conferências,eventos e outro tipo deactividades que nos dão sinais de vitalidade e apogeu.
35
uma das escassas amostras daarquitectura de ferro quepossuímos na cidade, junto aovizinho edifício do Barranco,na margem sevilhana. Foiconstruída em 1845 sobre omesmo sítio da anterior pontede barcas.
No final desta ponte situa-se aCapela del Cármen (56),conhecida vulgarmente como “El Mechero” pela suapeculiar morfologia, é um dos símbolos do bairro deTriana. A sua construção em tijolo limpo é obra doarquitecto Aníbal Gonzálezentre 1924-1928, respondendoa um delicado desenhohistoricista. A praça doAltozano é um dos centrosneurálgicos de Triana. Ali ergue-se o monumento aum dos toureiros que maior
renome alcançou na históriada tauromaquia: JuanBelmonte.
Ao entrarmos na rua Purezaencontraremos a Casa dasColunas (57), verdadeiroprotótipo da arquitectura civil academista. Actualmentesão divisões municipais.
Continuando por esta rua,encontraremos a Capela delos Marineros (58), onde sepratica o culto a Esperança deTriana, em que perante a suaimagem se debruçam todos osdias centenas de trianeros. Um pouco mais à frente situa-se a Real Paróquia deSanta Ana (59). Esta Paroquiafoi a primeira Igrejaconstruída de raiz, após areconquista de Sevilha porFernando III o Santo em 1248.
34 Real Paróquia de Santa Ana
Ponte de Triana
igreja. Quem sabe os maisantigos sejam a pintura muralda Virgem de Rocamador, quedata do século XIV. Ali situa-setambém o Templo de NuestroPadre Jesús del Gran Poder (66).
Este actua como um poderosoíman que atrai até si inúmerosdevotos, que acodem a prostrar-se aos pés do Senhor deSevilha. Juan de Mesa esculpiueste maravilhoso Nazareno em1620, que continua a fomentar,hoje como sempre, inúmeras
3736
Começaremos este passeio napraça do museu, onde seencontra o Museu de BelasArtes (63), a segundapinacoteca mais importantede Espanha, depois do Museudo Prado. Está instalada desde1839 no edifício que foiConvento Casa Grande daOrdem Mercenária emSevilha.
O nosso próximo destino será a Paróquia de SanVicente (64), à quechegaremos caminhando pela rua baptizada com onome de dito santo. Nastraseiras da paróquiaencontramos a encantadorapraça de Teresa Enríquez. Esta dama é conhecida como“A Loca do Sacramento”, poiso seu zelo eucarístico deveu-seà fundação das IrmandadesSacramentais.
Desde San Vicente chegaremosà praça de San Lorenzo onde seencontra a Paróquia de SanLorenzo (65), onde podemoscontemplar um clássicoretábulo de cerâmica com aimagem do Senhor do GrandePoder. Muitos e valiosostesouros artísticos sãoguardados no interior desta
Paróquia de San Lorenzo
63. Museu de Belas-Artes
64. Paróquia de San Vicente
65. Paróquia de San Lorenzo
66. Templo de Nuestro Padre Jesúsdel Gran Poder
67. Palácio de Santa Coloma
68. Convento de Santa Clara
69. Convento de San Clemente
70. Alameda de Hércules
71. Parque Temático Ilha Mágica
preces na inigualávelmadrugada de Sexta-feiraSanta. É conjuntamente com ada Macarena a mais conhecidadevoção de Sevilha.
Na vizinha rua de Santa Clara,no número 21 encontra-se oPalácio de Santa Coloma (67),exemplo representativo daarquitectura sevilhana do século XVII.
San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules
Museu de Belas-Artes
RÍO GUADALQUIVIR
C E N T R O
Jardín delGuadalquivir
TorrePanorámica
DE
RE
SO
LAC
ALL
E
Encarnación
Mon
salv
es
Calle Dársena
Goles Alfa
queq
ue
Bañ
os
Redes
Mendoza Ríos
Calle
SanVicente
Cis
nero
s
Cal
le P
ascu
al d
e G
ayan
gos
MiguelCid Abad
Gordillo
Jesús de la Vera Cruz
CA
LL
E
AL
FO
NS
O
XI IMartínez Montañés
CardenalSpínola
Plaza SanLorenzoEslava
San
ta
Plaza dela Gavidia
Plaza de laConcordia
Teodosio
JU
AN
RA
BA
DÁ
N
Cur
tidur
ías
Jesús
GranPoder
del
Gua
dalq
uivi
r
Hom
bre
de P
iedr
a
Santa Clara
CréditoBecas
Lum
brer
as Trajano
AMOR DE DIOS Tarifa
San
Mig
uel
Plaza del Duquede la Victoria
Orfila
LA
RA
ÑACervantes
Atienza
Quevedo
Don
Niño
MO
RG
AD
O
Calle Calatrava
Pacheco y Núñez del Prado
Faustino Álvarez
Calle Peral
Sant
Rufina
Joaquín Costa
Peris
Men
chet
a tamendi
ntana
Lista
PlazaEuropa
Aonio
Susillo
Vi
DEL
AVENIDA
TORNEO
Puente dela Barqueta
Palacio deLebrija
Plaza TeresaEnríquez
PlazaMuseo
la V
ega
Javie
r de
CA
LL
E
Calle
Calle
Cal
le
Calle
Calle
Cal
le
Ana
P.
ALAMEDA DE HÉRCULES
7165
66
64
63
6869
70
67
Nuestro Padre Jesús del Gran Poder
Câmara Municipal, Praça San Francisco
O Centro Comercial
39
Seguiremos até ao Conventode Santa Clara (68), de origemmedieval, que apresenta uma Igreja de tipologiagótico-mudéjar, cujaornamentação foi reformadano século XVII. Ao fundo darua de Santa Clara situa-se o Convento de San Clemente (69), de freirascistercienses. Este edifício foirestaurado pelos arquitectosFernando Villanueva e RufinaFernández, sendo uma dassedes integrantes do Pavilhãode Sevilha durante a passadaExposição Universal de 1992.A tradição afirma que é omosteiro mais antigo dacidade, e assim o certifica adocumentação existente noseu Arquivo, remontando asua origem à segunda metadedo século XIII. Por último, citar que no lado esquerdo do presbitério se encontra a sepultura da Rainha
Iniciaremos este passeio desdea Câmara Municipal (72) daCidade. A fachada desteedifício que dá para a praçaNova é de estilo neoclássico. A citada praça ocupa o solardo desmoronado ConventoCasa Grande de San Francisco.Este grande espaço, deanimada vida comercial,aparece centrado pelomonumento equestre de San Fernando, obra doescultor Joaquin Bilbao. Do outro lado, a fachadaplateresca da praça SanFrancisco é um dos exemplosmais representativos desteestilo no panorama nacionalespanhol. A extraordináriadecoração ornamental deve-seà fantasia do arquitecto Diegode Riaño, que foi quem esteveà frente das obras desde 1527
a 1534. O edifício pode servisitado em gruposorganizados, todas as tardes.Na entrada distribui-seinformação dos horários. Este edifício guarda umaimportante colecção depintura.
Junto da Câmara Municipalcomeça a mais famosa rua deSevilha, a rua Sierpes (73),onde se diz que as pessoaspasseiam mais para ser vistasdo que para ver. Esta ruaoferece-nos múltiplasalternativas: desde o entretidopasseio vendo as mais diversasmontras, até tomar umsaboroso doce em qualqueruma das suas afamadasconfeitarias; ou desde aimprovisada “tertúlia” com oamigo recém encontrado num
Alameda de Hércules
Dona Maria de Portugal,esposa de Alfonso XI e mãe de Pedro I.
Desde a rua de Santa Clara,acederemos à popularAlameda de Hércules (70), o mais importante passeio da Sevilha renascentista ebarroca. Foi criação do Condede Barajas, no ano 1574, quempovoou estes antigos terrenospantanosos com frondosasárvores e bonitas fontes. Numdos seus extremos colocouduas colunas procedentes dotemplo romano da ruaMármoles, que se coroaramcom esculturas de Júlio César e Hércules. As outras duascolunas rematadas por leõescom escudos, foram postas nasegunda metade do séculoXVIII. Por último, cruzando o rio Guadalquivir através da Ponte da Barqueta,chegaremos ao ParqueTemático Ilha Mágica (71).
40
bar, até à visita dessa jóia daarte Barroca que é a Capelade San José.
Sairemos da rua Sierpes emdirecção à praça do Salvador.A Paróquia del DivinoSalvador (74) ergue-semajestosa nesta praça,fazendo gala do apelativocom que muitos a conhecem:a segunda Catedral de Sevilha.O seu interior espaçoso esolene aparece calidamenteadornado por uma esplêndidacolecção de retábulos do
século XVIII. Esta igreja foiconstruída sobre uma antigamesquita.
Em frente da paróquiaencontra-se o Hospital deNuestra Señora de la Paz (75),mais conhecido como de San Juan de Dios. Situa-seneste local privilegiado dacidade desde 1574, data emque se realizou a portada dasua Igreja, que durante oséculo XVIII foi bastantereformada. No seu interiorencontra-se a tumba do Santofundador da Ordem hospitalar.
Pela rua Cuna chegaremos atéà Igreja de la Anunciación(76). Esta Igreja possui umaestrutura tipo cruz latina, cujo
C E N T R O
AVENIDA DE LA
CONSTITUCIÓN
Molina
ede
Calle A
lemanes
Jimios
Plaza SanFrancisco
PlazaNueva
Calle M
adrid
Calle G
ranadaB
ilbao
CALLE TETUÁN
VELÁZQUEZ
C. S
agasta
Plaza delSalvador
Alvárez
Francos
alle sidoro
CUNA
Calle
Cerrajería
Rioja
Calle O
´ Do
nn
el l
CALLE
SAN PABLO
NúñezMéndez
Cañal
Moratín
Gamazo
Cal
le M
arch
ena
Caste
lar
Zara
goza
Calle Patro
nas
ande
ro
alle G
alera
Calle San EloyM
onsa
lves
os
CalleJesús de la Vera Cruz
AL
LE
AL
FO
NS
O X
I I
Plaza de laConcordia
CalleTarifa
Cal
le T
enie
nte
Bor
ges
Plaza del Duquede la Victoria
Calle Orfila
CA
LLE LA
RA
ÑA
. Misericordia
Palacio deLebrija
PlazaMagdalena
Calle
la V
ega
Javie
r de
Calle
Carlos
Calle
y Pellón
Cal
le Calle
Calle
Calle
le
Calle R
ivero
Goy
enet
a
CalleCompañia
CalleLineros
Plaza Jesúsde la Pasión
Calle CalleConteros
Calle Quintero
Calle Hernando Colón
CalleHarinas
Cal
leA
lbar
eda
C. Pedro
Parias
Bai
lén
ris
to
io
Calle SantaVicenta María
CalleArguijo
CalleLagar
CALLE
Calle M
artínV
illa
José de Velilla
Muñoz O
livé
Calle
Roasario
C. F. Caballero
alle
Roq
ue
CALLE
SIERPES
CALLE
76
77
78
79
73
74
75
72
Rua Sierpes
72. Câmara Municipal73. Rua Sierpes74. Paróquia del Divino Salvador75. Hospital de Nuestra Señora de
la Paz76. Igreja de la Anunciación77. La Campana (O Sino)78. San Antonio Abad79. Paróquia de la Magdalena
cruzeiro fica coberto por umaelegante cúpula. No altar dolado esquerdo pratica-se cultoà singular “Dolorosa delValle”, uma das maisexpressivas da Semana Santasevilhana, cuja execução seatribui ao cordovês Juan deMesa em 1620. Na cripta destetemplo encontra-se o Panteãode Sevilhanos Ilustres, onde seencontram sepultadospersonagens tão conhecidoscomo Árias Montano, LorenzoSuárez de Figueroa, RodrigoCaro ou o próprio Bécquer.
Escassos passos após passar aconhecida praça da Campana(77), o centro neurálgico dacidade, poderemos visitar otemplo de San Antonio Abad (78), sede da Irmandade do Silencio,considerada por muitos comoa Mãe e a Mestra dasConfrarias sevilhanas. O Nazareno é uma esculturaque se atribuiu aFrancisco de Ocampo entre1609-1611,enquantoque a
Virgem da Conceição é obraímpar de Sebastián Santos em1954. Curiosamente, no pátiocom galerias que antecede àporta da Igreja (chamadocompasso), há uma pequenaimagem de San Judas Tadeo, que congregadiariamente as súplicas epreces de centenas dedevotos.
O nosso passeio termina naParóquia de la Magdalena(79). A rua Méndez Núñezconduz-nos à comercial praçada Madalena, lugar onde seergueu até ao século XIX otemplo do mesmo nome. Foi então quando a Paróquiade la Magdalena se mudoupara o vizinho ex-Conventodominicano de San Pablo, de centenária história. Uma lápide na sua fachadalembra-nos que FreiBartolomé das Casas foi aquiconsagrado Bispo de Chiapasem 1544. O seu interior é dosmais sumptuosos de Sevilha.
año 2004
Paróquia del Divino Salvador
Serra Norte
O património monumental deCarmona é a memória viva dasua história. Em 1868 foidescoberta a sua necrópolesutilizada pelos romanos noséculo I a. de C e IV d. de C. Deve aproveitar a estadia nestacidade para visitar o Alcázar dela Puerta de Sevilla, de origemcartaginesa; o Convento de lasDescalzas, do século XVIII e apraça de Abastos, construída em1842. Quem visite a Prioral deSanta María, deve prestaratenção ao calendário litúrgico,da época visigoda, que aparecegravado numa das colunas dopátio de los Naranjos.
Écija, a lindíssima “cidade dastorres”, está assente sobre o vale do Genil. Está consideradacomo importante centroartístico devido ao seupatrimónio. Destacam-se as
Igrejas de Santa Bárbara, San Gil, Santa Ana ou San Juan, assim como os Palácios de Peñaflor, Valdehermoso eBenamejí e o Convento dasTeresas. Como complemento de tudo isto existem ainda os restos da antiga muralha de traços árabes.
A história de Osuna está ligadaà linhagem dos Duques queacabaram por dar o nome àcidade. Podemos comprovar a marca desta linhagem eminúmeros lugares da vila.Devemos visitar La Colegiata,fundada por Juan Téllez Girón.Junto deste edifício, situa-se oPanteão Ducal e o Museu dearte Sacra, que ocupa asinstalações de um antigohospital. A Torre da Água étestemunha da passagem dosmuçulmanos por estas terras.Esta construção alberga oMuseu Arqueológico. Outro local de interesse é o
42
Carmona-Écija-Osuna-Estepa
Percursos pela Província
Palácio de Peña Flor. Écija
mudéjar de San Juan Bautista.Alcalá de Guadaira é a últimaparagem desta rota. Estalocalidade convida-nos aconhecer o santuário góticomudéjar de Nuestra Señora delAguila, a casa Pósito, a Igreja de Santiago, o Convento deSanta Clara e os moinhosmudéjares que se encontram nas margens do rio Guadaira.
Este percurso alcança o seumáximo expoente na localidadede Cazalla de la Sierra,povoação situada nas últimascolinas da Serra Morena. É muito conhecida devido aoanis que aí se elabora. A localidade de casas caiadas epátios repletos de flores iráseduzir o viajante, que não devedeixar de visitar a Igreja de la Consolación. Muito pertodesta, encontra-se o Mosteirode la Cartuja de la InmaculadaConcepción, do século XV.Continuando por esta rota, alocalidade de Real de la Jara,situada no limite da Serra Nortede Sevilha. Daqui a rota seguepara Guadalcanal, declaradoconjunto histórico-artistico, quese encontra nas serras da Agua
Utrera, Marchena e Alcalá deGuadaira são as principaisparagens desta rota. A nacionalA-376 conduz-nos a Utrera, terranatal dos irmãos AlvarezQuintero aos quais estádedicado um museu. O viajantenão deve perder a oportunidadede visitar a Igreja de Santa María de la Mesa, de estilogótico renascentista e oSantuário de Nuestra Señora de la Consolación. De caminhopara Marchena, encontra-se alocalidade de Arahal, onde éimportante fazer uma visita aoTemplo de la Magdalena. Umavez em Marchena, é obrigatóriaa visita às suas muralhas, à praçade Arriba, assim como à Igreja
Carmona
“La Campiña”
Real de la Jara
celeiro do Cabido e os bonitosedifícios que vigiam a praça de San Fernando. De Osuna,partiremos para La Lantejuela,onde se pode admirar ocomplexo endorreico, e de alipartimos para Estepa, berço dosamanteigados e doces típicos da zona. Do patrimóniomonumental cabe destacar o Convento de Santa Clara e aIgreja gótica de Santa María de la Asunción.
Guadalcanal
“Vía de La Plata” Via da prata
e do Vento. Posteriormente, emSan Nicolás del Puerto, o turistapode orientar os seus passospara a nascente do rio Riveradel Huéznar e o outeiro doFerro. Constantina, com os seusbairros típicos como o daMouraria e a Igreja daEncarnação; Las Navas de laConcepcion; Alanís, com o seuretábulo gótico na IgrejaParoquial de Nuestra Señora delas Nieves; e La Puebla de losInfantes, são os últimos destinosdeste itinerário.
O visitante deve saber que a Via da Prata está repleta devestígios, desde a primeira dasparagens, a povoação deSantiponce. Nesta localidadeencontra-se o Mosteiro de
Santo Isidoro do Campo, queguarda religiosamente a talhade San Jerónimo e o retábulodo século XIV, ambos obra deMartínez Montañes. As ruínasromanas de Itálica são outro dosatractivos desta localidadevizinha a Sevilha. Nesta cidaderomana, que já cumpriu os2.200 anos de antiguidade,nasceram os imperadoresromanos Trajano e Adriano.Fundada pelo General Escipión,a zona aberta ao público incluiparte do bairro construído porAdriano, um teatro situado na velha urbe e um parquemoderno ao redor doanfiteatro, um dos maiores do Império Romano, comcapacidade para 25.000espectadores. As ruínas podemser visitadas no horário habitualdos museus estabelecido todosos anos pela Direcção Regionalda Cultura de Andaluzia.
Entramos na Serra de Sevilha,de El Ronquillo parte umaestrada que nos leva a Los Lagosdel Serrano. Após passar abarragem de Cala, acede-se aCastilblanco de los Arroyos.Antes de chegar a Villaverde del Rio, encontramos a Ermitadas Águas Santas.
Ruínas Romanas. Itálica
O Aljarafemesmo e pelo elevado númerode peregrinos que partemdestas localidades em tãosingular romaria. Muitopróximo desta rota encontra-setambém, o Parque Nacional de Doñana.
O Parque Nacional de Doñanaé um mosaico de ecossistemas.A sua diversidade deambientes dá lugar à riquezaecológica que caracteriza esteespaço natural, com uma áreade 500.720 hectares.
Neste parque distinguem-setrês grandes complexosambientais: a albufeira, as dunas vivas e as areiasestabilizadas ou coutos. Esta variedade deu origem aum complexo de meios dediversa tipologia, sobre os quese instalam, temporária oupermanentemente,importantes populações de aves e mamíferos, queconstituem uma das principaisriquezas do parque. São doisos elementos que caracterizamesta paisagem mediterrânea: asua grandiosa horizontalidadee o seu aspecto cambiante,marcado pela rotação dasestações do ano. Doñana é a reserva ecológica maisimportante de toda a Europa.
Este conjunto de localidadessão as mais próximas da cidadee a maior parte delas com opassar do tempo, converteram-se em cidades dormitórios deSevilha, proliferando nestascidades, as pequenas e médiasurbanizações.
Turisticamente é interessanteconhecer a Igreja de NuestraSeñora de Belén, de primitivoestilo mudéjar, na localidadede Tomares. Ali próximoencontramos Bormujos, cujaorigem está intimamenteligada a uma alcaria árabe. Em Bollullos de la Mitación,deparamo-nos com a Igreja deSan Martín e com duasermidas: a de Cuatrovitas e ade Roncesvalles. Em Espartinassitua-se o Mosteiro de Loreto,de curiosa arquitecturamudéjar. Nas localidades deOlivares e Castilleja de laCuesta, encontramos distintosPalácios. Benacazón, Pilas eVillamanrique de la Condesasão outras das localidades quecomplementam este itinerário.
Este percurso também éconhecido como Caminho doRocio pela proximidade do
Caminho do Rocío
4746
Museu de BelasArtes. Instalado
desde 1839 no edifícioque foi o ConventoCasa Grande da Ordem
Mercenária em Sevilha. Mesmotratando-se de um edifíciomedieval, os seus elementosarquitectónicos respondem àcompleta renovação queexecutou o arquitecto Juan de Oviedo a partir de 1602. O percurso das quinze salas que compõem o rejuvenescidoMuseu permite uma visãocompleta da escola pictóricasevilhana desde o gótico até àsprimeiras tendências artísticasdo século XX. Naturalmente, asestrelas deste panorama sãoZurbarán, Murillo e Valdés Leal,génio da pintura espanhola eeuropeia do século XVII. Outras obras esculturais esumptuárias enriquecem opanorama artístico expostoneste singular Museu.
Museu de Artes e CostumesPopulares. O Pavilhão mudéjaralberga o Museu de Artes eCostumes Populares. As colecções são de carácteretnográfico, dominando aschamadas Artes Sumptuárias.
Aqui exibem-se, por exemplo,peças de ourivesaria, cerâmica, bordado, mobiliário,instrumentos musicais, ofícios tradicionais, etc., que completam a visão deste museu, que não é tãoconhecido como deveria.
Museu Arqueológico. Opavilhão de Belas Artes aloja-se no Museu ArqueológicoProvincial desde 1942. Nas suassalas expõem-se importantestestemunhos arqueológicos,desde a Pré-história até à épocamedieval. Entre as peças demaior interesse, destacam-se o Tesouro do Carambolo,representante máximo dacultura tartéssica, e a esculturade Hermes procedente deItálica, uma das melhoresestátuas clássicas descobertasem Espanha.
Museu de Arte Contemporânea.Expõe mais de meio milhar deobras que nos oferecem umapanorâmica das tendênciasartísticas desenvolvidas emEspanha desde inícios do século XX: pinturas, esculturas,tapetes e cerâmicas de artistascomo Joan Miro, Chillida ou Saura. O Museu vai-secompletando com obras dejovens artistas, sobre tudoandaluzes, com exposiçõesperiódicas de pinturavanguardista, conferências,eventos e outro tipo deactividades que nos dão sinaisde vitalidade e apogeu.
Museus
Actividades Culturais
Teatro de la Maestranza.Edificado sobre o antigo quartelda Mestrança de Cavalaria, este teatro foi desenhado pelosarquitectos Aurélio del Pozo eLuís Marín, que aproveitando ainfra-estrutura que dotou acidade aquando da ExposiçãoUniversal celebrada em 1992,ergueram um edifício amplo emoderno, onde se cuidou aomáximo cada pormenor, com oobjectivo de se obter a melhorqualidade acústica para todo o tipo de representações. Desta forma e desde a suainauguração o Teatro de la Maestranza já viu passar o melhor do cenário líricomundial. Uma das fundamentaisfilosofias do Teatro de laMaestranza é a de realizarproduções relacionadas com acidade, como foi o caso de “O Barbeiro de Sevilha”e das“Bodas de Fígaro”, ao mesmotempo que se vão incorporandopaulatinamente ao repertóriotítulos de autores consagradosdo século XX junto a outroscriadores contemporâneos.Outro grande acontecimento
que tem como cenário o Teatrode la Maestranza é a Bienal de Arte Flamenga, organizadapela Câmara Municipal deSevilha, que reúne nos anospares as figuras mais destacadasdesta arte andaluza e universal.A oferta musical desta entidadecompleta-se com a temporadade concertos – cerca dequarenta – que a RealOrquestra Sinfónica de Sevilharealiza todos os anos.
Teatro Lope de Vega. Construídopelo arquitecto Vicente Tráver eTomás como sede do Pavilhãode Sevilha na Exposição Ibero-americana de 1929, oTeatro Lope de Vega ergue-se seguindo a forma tradicional dochamado “teatro da italiana”(uma caixa cénica e umauditório de vários andares),com capacidade para no totalreceber 1.100 espectadoresdistribuídos entre a sala daspoltronas, as plateias, os palcos,o anfiteatro e o paraíso. Em 1986 o arquitecto VictorPérez Escolano encarrega-se dereabilitá-lo, sendo reinauguradodois anos mais tarde com
Teatro de la Maestranza
Teatros
4948
Desporto
GastronomiaLazer e Espectáculos
um concerto da OrquestraFilarmónica de Londres. A partirdesse momento começa umaampla etapa de repercussão doteatro na cidade, na qual, umaprogramação sumamentevariada –música clássica, jazz,new age ou flamengo– não sãomais que o fruto de uma intensae rica actividade cultural.
Teatro Central. Dependendo daDirecção Regional de Cultura daJunta de Andaluzia, o TeatroCentral é um edifício cénico quese destina à exibição deespectáculos cujos criadores,põem ao serviço de todos osinteressados programas, paracompartir com eles as suasexperiências, métodos detrabalho, certezas, dúvidas, etc.através de seminários e debatesabertos. Desta forma, tendocomo base o conceito de serviçopúblico, este teatro dotou-se deuma programação diferenciadaque o distingue de outrosespaços cénicos da cidade,procurando que a sua utilidadesirva como ferramenta para aampliação das referênciascénicas do cidadão e para amobilização de profissionais compropostas artísticas diferentes eenriquecedoras. Desta forma, aprogramação que se desenvolveneste teatro pode serestruturada nos seguintes ciclos:ciclo Flamengo “Viene del Sur”;Ciclo de Jazz; Ciclo de MúsicaContemporânea; Ciclo de Teatroe Dança Contemporânea.
A cidade de Sevilha possuiuma ampla trajectória no que respeita ao desporto decompetição e ao desporto debase. À excepção do basebol,todas as modalidadesolímpicas já celebraramalguma competição de altonível na cidade. O remo e acanoagem, o hipismo, o futebol ou o basquetebolsão desportos que se praticamna cidade e que têm grandeafluência de público. Há já alguns anos que Sevilha se candidata àorganização dos JogosOlímpicos, existindo noedifício da Câmara Municipalum Gabinete de PromoçãoDesportiva que se dedica acaptar para a cidade grandesacontecimentos e a preparar o projecto olímpico. A cidade tem três estádios de futebol de grandecapacidade. O último foiinaugurado em 1999 para a celebração dosCampeonatos do Mundo de Atletismo.
A gastronomia sevilhana é um fiel reflexo de toda a suahistória. As raízes árabes sãoespecialmente vigorosas, o quefez com que alguns pratoscomo o gaspacho, de origemsemita, se encontrem em todasas províncias andaluzas e queincluso, se tenha espalhado por toda a Espanha.
O gaspacho é uma das maioresreferências da nossagastronomia e a suacomposição foi evoluindo à medida que se foramtrazendo novos ingredientesprocedentes da América e queforam difundidos no século XVII.
Além do mencionadogaspacho, há outros pratos que constituem a “carta”gastronómica de Sevilha, asaber: a salada sevilhana,composta por escarola em vezde alface; o menudo, variantedos calhos (tripas de vaca oucarneiro); o rabo de touro; olombo de porco em banha; avitela à sevilhana, mechadacom azeitonas e vinho branco;a conhecida “pringá”, misturade carne de vitela, chouriço,morcela e toucinho de porco;os “soldaditos de Pavia”, seja de pescada ou bacalhau,envolvidos com farinha e ovosbatidos, e fritos em azeite; osespinafres com grão-de-bico,
receita das mais antigas,herdada das avós econsiderada o prato porexcelência da gastronomiasevilhana e o bacalhau com tomate, prato típico de datas da Semana Santa. As sobremesas maisrepresentativas de Sevilha e da sua província são as queoriginalmente eram elaboradasnos conventos de clausura, e especialmente as “Yemas deSan Leandro”, pequenos bolosconfeccionados com ovos egila, ainda hoje elaborados deforma artesanal. A Torrija, doce típico da Quaresma e daSemana Santa Sevilhana, e os Buñuelos da Feira de Abril,são outro dos símbolosgastronómicos da cidade. A abundância de pastelarias econfeitarias da cidade fazemcom que a doçaria da cidadeseja mais um atractivo paratodos aqueles que nos visitam.
Gazpacho
50
Se bem que, a confeitariasevilhana é rica, a maioria dassuas povoações tem as suaspróprias especialidadesculinárias: mostachones emUtrera, tortas e cortadilhos de Castilleja de la Cuesta;bizcochazas de Alcalá...; assimcomo a Carne de Membrillo(marmelada). Os Piñonates, osPestiños, etc.
Na comida, o sevilhano prefere avariedade à quantidade e, como consequência do bomclima, encanta-lhes petiscar forade casa. Isto é o que se conhecevulgarmente por “tapeo”, umdos costumes sevilhanos maisconhecidos e que mais chama a atenção dos visitantes.
A cultura do “tapeo” (petisco)estende-se por todos os cantosde Sevilha. Convive com agastronomia de toalha e mesa,em perfeita harmonia e mútua
complementação. Ajudando,sem duvida, a fazer do sector dahotelaria um dos mais dinâmicosda nossa economia, aportandoqualidade e bem-fazer. E claro, o tão esperado binómio riquezae emprego.
Compras e Artesanato
Outro dos aspectos querepresentam a nossa cidade é alonga tradição comercial que sefoi mantendo e desenvolvendodurante séculos.
Sevilha caracteriza-se pela suaindústria de artesanato,protagonizada principalmente,pela cerâmica e olaria. A produção de cerâmica artísticasitua-se no bairro de Triana e inicia-se na época árabe. Osceramistas hispano-muçulmanos
Taberna Típica
aportaram o vidrado e a suaaplicação à arquitectura, emfachadas, solos, frisos e tectos.
Hoje em dia, Sevilha continua amanter uma grande rede deestabelecimentos nos que sepodem adquirir inúmerosprodutos de artesanato,realizados com o mesmocuidado e dedicação que àalguns séculos atrás. É o caso das mantilhas, bordados, rendasou objectos de correaria degrande qualidade que formam a base da mais típica tradiçãosevilhana. Muito apreciadas sãotambém as peças semiartesanais(baixelas, jogos de café e chá,pratos decorativos, etc.) daCartuxa, firma fundada em 1839 por Carlos Pickman.
No entanto, actualmente oartesanato mais peculiar deSevilha encontra-se vinculado àsua semana Santa, graças à qualse continuam a manter algunsofícios artesanais, impensáveisnum mundo moderno. É o caso das oficinas de bordados em ouro,da ourivesaria, damarcenaria, daimagináriaou daceraria.
Além dos trabalhos artesanaisque caracterizam a nossacidade, Sevilha nos últimos anosconverteu-se num importantecentro de moda, contando comestilistas locais do gabarito deVictorio e Lucchino ou ToniBenitez –pertencentes àAssociação de Moda de Sevilha(ADEMOS)– e o Centro Andaluzda Moda (CAM), aos que se uniram recentementeestabelecimentos de empresasde grande destaque comoAdolfo Dominguez, RobertoVerino, Loewe e uma infinidadede lojas instaladas nos maismodernos centros comerciaisque povoam a cidade.
Junto a estes continuam amanter-se os tradicionais“mercadillos” (pequenosmercados variados) instalados aoar livre em determinados dias dasemana, nos quais os visitantespodem encontrar desde objectosusados ou valiosas antiguidades,
até artesanatoem geral.
Cerâmica da Cartuxa
A maioria das feiras e festas daprovíncia celebram-se entre osmeses de Abril a Outubro; e a estas temos de acrescentar a celebração, - principalmentenos meses de Verão -, dosfamosos e reconhecidos FestivaisFlamengos. Também são muitasas localidades sevilhanas quecelebram o Carnaval (Fevereiro);as Cruzes de Maio; a Festividadedo “Corpus Christi” (Junho) eCavalgada dos Reis Magos(Janeiro).
Pelo elevado número delocalidades que a compõem, são tão numerosas as feiras e asfestas que se celebram nestaprovíncia, que seria impossíveldescrevê-las a todas, uma poruma, nestas escassas linhas. É igualmente ou mesmo maisdifícil ainda, tentar elaborar um
resumo das mais destacadas,pois todas têm interesse, todasestão cheias de tradição, belezae autenticidade, e todaspermitem àquele que as visita,integrar-se na festa e desfrutarda hospitalidade das suasgentes.
O conjunto de uma série defactores externos, como são oclima ou a já mencionadadiversidade cultural quecaracterizaram a cidade desdeas suas origens, hoje em diatambém se vêem reflectidosatravés das suas festas, algumasdas quais chegaram a serconhecidas e admiradas nomundo inteiro. Neste casodesempenham um papelprioritário a Semana Santa e aFeira de Abril.
A primeira delas é sem dúvida, afesta grande de Sevilha. Umacelebração que alcança na nossacidade uma intensidade, tantoestética como espiritual, únicano seu estilo. Desta forma, entreo Domingo de Ramos e o daRessurreição saem à rua cercade sessenta confrarias que dãovida à paixão e morte de Cristo.
Apesar de que muitas dasIrmandades tenham sidofundadas por personagensilustres ou congregaçõeseclesiásticas, a origem dasmesmas remonta às primitivasreuniões gremais do século XVI.É por isso, que hoje em dia,saem à rua, a partir das suas
5352
Sevilha e a sua provínciaoferecem aos seus visitantesinumeráveis motivos que afazem ser algo mais que umsimples destino turístico: históriae tradições vivem neste cantoda geografia espanhola umtempo aparte, semprecontemporâneo, semprerealidade de ontem e de hoje.
Ao longo do ano são numerososos festejos que têm lugar naprovíncia de Sevilha. Cada umadas 104 localidades da provínciacelebra anualmente as suasfestas padroeiras, a sua feira, oua sua romaria... e também a suaSemana Santa, todas repletas de tipicidade, interessantes eatractivas para aqueles que asvisitam as poderem desfrutar.
igrejas e em estação depenitência, representando todos os bairros e sectoressociais sevilhanos.
www.hermandades-de-sevilla.org
Uma das características maisimportantes da Semana Santade Sevilha é a participação dossevilhanos, seja como actores damesma, participando noscortejos processionais, sejacomo espectadores desta,adoptando distintas atitudesconsoante a corporação quecontemple, sempre com omáximo respeito que nosmerecem as irmandades econfrarias.
As irmandades de Sevilha estãovivas durante o ano todo,realizando solenes cultos àsimagens titulares de Cristo e daVirgem Maria. Mesmo assim,também realizam importantesobras benéficas e sociais.
Na maioria dos casos, asconfrarias têm dois “pasos”(enormes altares móveistransportados porcarregadores): um de Cristo eum da Virgem, sob pálio.Recorrem as ruas da cidade atéchegar à praça da Campana,onde começa o “itineráriooficial”, que termina na SantaIgreja Catedral, após passar emfrente da Câmara Municipal daCidade. Para que isto aconteçasem nenhum contratempo, asirmandades têm de cumprirrigorosos horários marcados
Tradições eFestas populares
combina-se com a influência do desenvolvimento urbano,dando lugar a uma harmónicamistura.
Existem dois ambientes feriaiscompletamente distintos: a feirada manhã e a feira da noite. A feira da manhã. Que nuncacomeça antes das 3 da tarde,onde se passeiam cavalos ecarruagens. O sevilhano vai à feira almoçar com“parsimoniosa” (sem pressa)tranquilidade. Dada a suatranquilidade, o almoçocostuma prolongar-se até ao início da tarde.
A feira da noite, pelo contrário,não tem cavalos nemcarruagens, já que estessegundo o Regulamento e Normativa Municipal,abandonam o Real da Feira às 8da tarde. A feira da noite é maisluminosa e desde há já algunsanos, mais própria de ambientejuvenil. Em ambas as feirascanta-se, dança-se, desfruta-se edegustam-se saborosos pratos evinhos da terra.
As “casetas” (barracas) da Feirade Abril podem ser públicas ouprivadas. No primeiro apartadoexistem as dos distritosmunicipais, de entrada livre,assim como as das “PeñasBéticas e Sevillistas”, deIrmandades e Confrarias, degrupos empresariais, de partidospolíticos, de associações e
colectivos, etc. Por outro lado,as “casetas” privadas pertencema grupos de amigos, familiaresou associações e colectivos comreserva de entrada.
Como disse um conhecidoescritor da cidade, “durantesete dias o sevilhano muda-separa o Real da Feira. A suacaseta converte-se na suaprópria casa”.
PARQUES TEMÁTICOS
Ilha Mágica o primeiro parquetemático de Espanha, situadoem pleno centro urbano, recriaa cidade de Sevilha em 1492,coincidindo com oDescobrimento da América.Localiza-se em parte dosterrenos utilizados para aExposição Universal de 1992.Piratas, náufragos, burlões earquiduquesas são algumas daspersonagens que vão aoencontro dos visitantes desteParque Temático, o único domundo situado no coração de
54
uma cidade. O “Curral dasComedias”, a “FestaCaribenha”, a “Fabula doTempo” e a “Fragata”, são os títulos de algumas dasmontagens concebidas para opúblico de todas as idades. O Parque possui atracções comoo “Quetzal”, o “Iguazú”, o“Comboio de Potosi”, o “Voo do Falcão” ou a intrépidamontanha russa “Jaguar”. A torre de queda livre de mais de 60 metros de altura (“O Desafio”), é uma dasatracções mais visitadas.
Ilha Mágica também possui umauditório onde se realizamactuações em directo eprogramas de televisão. Possui ainda as infra-estruturasde restauração e abastecimentonecessárias para passar todo odia no Parque.
José de Gálvez, s/nIsla de la Cartuja41092 – Sevilha% 902 161 716www.islamagica.es
pelo Conselho Geral deIrmandades e Confrarias deSevilha, órgão máximo reitordas mesmas.
Muitas imagens da SemanaSanta de Sevilha desfrutam de uma popularidade queultrapassou as fronteiras dacidade. Os exemplos maismarcantes são a Virgem “de la Esperanza Macarena” e o“Señor del Gran Poder”. Ambassaem às ruas com os respectivoscortejos na madrugada deSexta-feira Santa. Assim, entre as imagens das confrariasde Sevilha encontram-se obrasde arte, saídas das mãos deimaginários como MartinezMontañés, Juan de Mesa, Ruiz Gijón, Bautista Vázquez oVelho ou Francisco de Ocampo.
Duas semanas depois celebra-seem Sevilha a Feira de Abril. As suas origens são recentes: foiinventada por dois vereadores(curiosamente um basco e outrocatalão) com espírito mercantilcomo feira agrícola e de gado, a meados do século XIX. No entanto, as suas trêsbarracas inicias rapidamenteforam aumentando, emdetrimento dos animais, atéchegar a converter-se no maisautêntico fenómeno social que vive a nossa cidade naactualidade. A sua origem rural,que ainda conserva o uso docavalo e o gosto pelo traje curto e o chapéu de aba larga,
Ilha Mágica
Embalse deTorre del Águila
Embalsede Zufre
Embalsedel Retortillo
Embalsede El Pintado
Embalsede Aracena
Embalsede Huesnar
Embalsedel Bembézar
Embalse deLa Breña
Guada
teva
Guadalete
Morón
Guadaira
Guadiamar
Huelva
Cala
Hue
sna
deSalado
Viar
Bembézar
Guadiato
GUADALQUIVIR
Tinto
Corbones
Bla
nco
Geníl
PARQUE NACIONALDE DOÑANA
PARQUE NATURALSIERRA DE ARACENAY PICOS DE AROCHE PARQUE NATURAL
SIERRA DE HORNACHUELOS
PARQUE NATURAL DELA SIERRA NORTE
A-4
A-4
AP-4
A-92
A-92
A-49
AP-4
N-433
N-630
N-630
N-432
N-432
N-331
N-IV
El Rocío
Matalascañas
Puerto dela Encina
El Cuervo
La Atalaya
Pozo Amargo
Juncales
VentaNueva
Caserío deDon Bernardino El Morisco
Puerto Llano
Trajano
El Torbiscal
Maribáñez
SacramentoCasas dela Presa
La EncinillaCepija
La Algaida
Escobar
Alfonso XIII
El Acebuche
Las Pajanosas
El Álamo
Juan Antón
El Cañuelo
Las Cortecillas
La Alcornocosa
El Viar
Esquivel
Ventadel Culebrín
Pallares
Hoya deSanta María
Los Molinos
Cantalgallo
Casas de Pila
OjuelosAltos
El Priorato
Vegasde Almenara
Pedro DíazLa Granja
Ochavillodel RíoCéspedes
Mesas deGuadalora
San Calixto
Bembézar
El HoyoDoña Rama
Navalcuervo
PosadillaCañada
del Gamo
El Cabril
Valdeinfierno
La Cardenchosa
Cerrodel Hierro
Argallón
La Cardenchosa
Los Rubios
La Coronada
Cuenca
FuenteCarretero
Villar
La Herrería
La Fuencubierta
Arrecife
AldeaQuintana
Villaseca Redondo Bajo
Valchillón
Las Monjas
El Campillo
Isla Redonda
El Pintado
La Ganchosa
CerroPerea Los Algarbes
Guadajoz
Setefilla
Matarredonda
Los Rosales
Bienvenida
Valencia del Ventoso
Segurade León
Fuentesde León
Calera de León
Granjade Torrehermosa
Cañaveralde León
Arroyomolinosde León
Santa Olalladel Cala
ZufreHiguera de la Sierra
Guadalcanal
Alanis
El Realde la Jara
Almadén dela Plata
Las Navas de la Concepción
San Nicolás del Puerto
El Pedroso
El RonquilloEl Castillo
de las GuardasEl Madroño
Castillejadel Campo
Bollullos de la Mitación
Aznalcázar
La Puebla delos Infantes
Peñaflor
Alcoleadel Río
Villanueva del Río y Minas
Tocina
Castiblanco de los Arroyos
La Rinconada
La Lantejuela
La Luisiana
El Rubio
Aguadulce
Coripe
Martín dela Jara
El Saucejo
Pruna
Fuente Obejuna Bélmez
Villanuevadel Rey
Hornachuelos
FuentePalmera
Espera
Setenil
Sierrade Yeguas
AlmargenCañetela Real
Teba
Berlanga
Vallede Abdalajis
Alcaládel ValleTorre
Alháquime
Algámitas
Villanuevade San Juan
Los Molares
Cañada Rosal
GilenaPedrera
Villafrancodel Guadalquivir
Villamanrique dela Condesa
Chucena
HuevarBenacazón
Saltares
Bormujos
El GarroboBerrocal
La Granadadel Río Tinto
Campofrío
Burguillos
Malcocinado
Valverdede Llerena
Ahillones
Fuentedel Arco
Casade Reina
Trasierra
Puebladel Maestre
Montemolín
Villagarcía de la TorreCalzadilla de
los Barros
Hinojales
Puerto-Moral
Bodonal dela Sierra
Cabezala Vaca
Zahara
Villaviciosade Córdoba
Espiel
FernánNuñez
Guadalcazar
Camas
Alcalá deGuadaira
Los Palacios y Villafranca
Fuentede Cantos
Monesterio
Azuaga
Nerva
Constantina
AznalcóllarGerena
Pilas
Cantillana
Villaverde del Río
Brenes
Alcalá del RíoGuillena
La Algaba
San Juan de Aznalfarache
Mairenadel Alcor
El Visodel Alcor
La Campana
Fuentesde Andalucía
Paradas
Arahal
La Puebladel Río
La Pueblade Cazalla
Herrera
El Coronil
Las Cabezasde San Juan Montellano
Palmadel Río
Trebujena
Chipiona
Olvera
Algodonales
PuertoSerrano
VillamartínBornos
Campillos
Olivares Santiponce
La Carlota
Almodóvar del Río
Almonte
Bollullos Pardel Condado
Hinojos
Mollina
La Rodade Andalucía
Badolatosa
Santaella
La Rambla
Montequinto
Tomares
Castillejade la Cuesta
La Palmadel Condado Sanlúcar
la Mayor
Coriadel Río
Dos Hermanas
Utrera
Morón dela Frontera
Osuna
Marchena
Carmona
Lora del Río
Cazalla dela Sierra
Llerena
Posadas
Peñarroya-Pueblonuevo
Lebrija
Sanlúcarde Barrameda
Estepa
Aracena
PuenteGenil
Montilla
Aguilar dela Frontera
Écija
CÓRDOBA
SEVILLA
Tentudia1110
585
1128
183
N
300 10 20 40 km
CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2004
www.infonegocio.com/gcar
CÁDIZ 125 km
MÁ
LAG
A 219 km
GR
AN
AD
A 256 km
JAÉ
N 242 km
BADAJOZ 217 kmH
UE
LVA
94
km
Auto-estradaAutovíaEstrada NacionalEstr. Rede Básica 1ª ordemEstr. Rede Básica 2ª ordemEstrada LocalCaminhos-de-ferroComboio Alta VelocidadeParador de Turismo (Pousada)Parque NacionalParque NaturalCampo de golfeParque de campismoPorto desportivoAeroportoPatrimónio da Humanidade
DADOS DE INTERESSE
Prefixo telefónico Internacional % 34
INFORMAÇÃO TURÍSTICATURESPAÑA www.spain.info
Turismo Andaluz% 901 200 020www.andalucia.org
Delegação de Turismo eDesportos da Junta deAndaluziaCalle Trajano, 17
41001 Sevilla% 955 034 100
Diputación ProvincialPlaza del Triunfo41004 Sevilla% 945 501 001) 954 500 898www.turismo.sevilla.org
Consorcio de TurismoPlaza de San Francisco, 1941004 Sevilla% 945 595 288 ) 954 595 295www.turismo.sevilla.org
INFORMAÇÃO TURÍSTICA
Avenida de la Constitución, 21-B41001 Sevilla % 954 221 404) 954 229 753
Aeroporto de San PabloAuto-estrada de San Pablo41007 Sevilla% 954 449 128) 954 449 129
Estação de Santa JustaAvenida Kansas City
41007 Sevilla% 954 537 626
Casa de la ProvinciaPlaza del Triunfo, 1341004 Sevilla% 954 210 005) 954 210 858
Naves del BarrancoArjona, 28. 41001 Sevilla% 902 194 897) 954 229 566
POSTOS DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA NA PROVÍNCIA
Alcalá de GuadairaCalle Juan Pérez Díaz% 955 621 924
ArahalCalle Veracruz, 2% 955 841 417
CarmonaArco de la Puerta de Sevilla% 954 190 955
Castilblanco de los ArroyosCalle Valdés Leal% 955 735 367
Cazalla de la SierraPlaza Mayor% 954 883 562
ConstantinaAvenida de Andalucía% 955 881 297
ÉcijaPlaza de España, 1% 955 902 933
EstepaAguilar y Cano% 955 912 717
MarchenaLas Torres, 40% 955 846 167
OsunaCarrera, 82% 954 815 732
SantiponceCalle La Feria% 955 998 028
UtreraCalle Rodrigo Caro, 3% 955 860 931
POUSADAS DE ESPANHA
Central de Reservas% 902 547 979) 902 525 432www.parador.es
Parador Alcázar del Rey Don Pedro41410 Carmona% 954 141 010) 954 141 712
PALACIO DE EXPOSICIONES Y CONGRESOS (FIBES)
Avenida Alcalde Luis Uruñuela41020 Sevilla% 954 478 700) 954 478 720www.fibes.es
TRANSPORTES
AENA% 902 404 704www.aena.es
ADIF% 902 432 343Informação internacional% 902 243 402www.adif.es
Estação de AutocarrosPlaza de Armas % 954 902 040 El Prado de San Sebastián% 954 417 111
Informação de Tráfico% 900 123 505www.dgt.es
EMBAIXADAS EM MADRID
BrasilFernando El Santo, 6% 917 020 689) 917 004 660
PortugalPinar, 1% 917 824 960) 917 824 972
DELEGAÇÕES ESPANHOLAS DE TURISMO NO ESTRANGEIRO
BRASIL. São PauloEscritório Espanhol de TurismoRua Zequinha de Abreu, 78Cep 01250 SÃO PAULO% 5511/ 36 75 20 00) 5511/ 38 72 07 33www.spain.info/bre-mail: [email protected]
PORTUGAL. LisboaDelegaçao Oficial do TurismoEspanholAv. Sidónio Pais, 28 - 3º dto.1050 - 215 LISBOA% 351 21/ 315 30 92) 351 21/ 354 03 32www.spain.info/pte-mail: [email protected]
TELEFONES ÚTEIS
Emergências % 112 Emergências Sanitárias % 061Guarda Civil % 062Polícia Nacional % 091Polícia Municipal % 092
Informação ao Cidadão % 010Correios e telégrafos% 902 197 197www.correos.es
Esp
anh
a
Esp
anh
a
P
Sevi
lha
Sevi
lha
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Europeu deDesenvolvimento Regional
MINISTERIODE INDUSTRIA, TURISMOY COMERCIO
TURESPAÑA
46. Praça da América
47. Pavilhão Real
48. Museu Arqueológico Provincial
49. Museu de Artes e Costumes Populares
Triana e O Rio
50. Casa da Moeda
51. Hospital de la Santa Caridad
52. Torre del Oro
53. Teatro de la Maestranza
54. Praça de Touros
55. Ponte de Triana
56. Capela del Cármen
57. Casa das Colunas
58. Capela de los Marineros
59. Paróquia de Santa Ana
60. Paróquia de Nuestra Señora de la O
61. Capela del Patrocinio
62. Centro Andaluz de ArteComtemporânea
San Lorenzo, San Vicente eAlameda de Hércules
63. Museu de Belas-Artes
64. Paróquia de San Vicente
65. Paróquia de San Lorenzo
66. Templo de Nuestro Padre Jesús delGran Poder
67. Palácio de Santa Coloma
68. Convento de Santa Clara
69. Convento de San Clemente
70. Alameda de Hércules
71. Parque Temático Ilha Mágica
O Centro Comercial
72. Câmara Municipal
73. Rua Sierpes
74. Paróquia del Divino Salvador
75. Hospital de Nuestra Señora de la Paz
76. Igreja de la Anunciación
77. La Campana (O Sino)
78. San Antonio Abad
79. Paróquia de la Magdalena
A Macarena
1. Paróquia de San Pedro
2. Convento de Santa Inês
3. Palácio de Dueñas
4. Paróquia de Santa Catalina
5. Igreja de los Terceros
6. Convento de Santa Paula
7. San Marcos
8. Convento de Santa Isabel
9. Igreja de San Luis de los Franceses
10. Igreja de Santa Marina
11. Muralhas de la Macarena
12. Basílica de la Macarena
13. Parlamento de Andaluzia
14. Paróquia de Omnium Sanctorum
15. Igreja de San Juan de la Palma
O Bairro de Santa Cruz
16. Paróquia del Sagrario
17. Santa Igreja Catedral
18. Pátio de los Naranjos e la Giralda
19. Palácio Arzobispal
20. Arquivo de Indias
21. Reais Alcázares
22. Pátio de Banderas
23. Praça de Santa Cruz
24. Convento de San José del Carmen
25. Casa de Murillo
26. Hospital de Venerables Sacerdotes
27. Casa de los Pinelo
A Judería
28. Paróquia de San Nicolás
29. Colunas Romanas
30. Convento de Madre de Dios
31. Palácio de Altamira
32. Igreja de Santa María la Blanca
33. Paróquia de San Bartolomé
34. Casa de don Miguel Mañara
35. Igreja de San Esteban
36. Casa de Pilatos
37. Convento de Santa María de Jesús
38. Templo de San Ildefonso
39. Paróquia de San Isidro
O Parque de Maria Luísa
40. Palácio de San Telmo
41. Universidade de Sevilha
42. Casino da Exposição
43. Teatro Municipal Lope de Vega
44. Parque de Maria Luísa
45. Praça de Espanha
SINAIS CONVENCIONAIS
Posto de Informação turística
Correios
Parque de Estacionamento
Polícia
Estação de autocarros
Estação de comboios
Intermedia
SE-30
N
0
CARTOGRAFIA: GCAR AÑO 2004
200 400 600 800 m
A MÁLAGA 219 Km
SE
-401A
CÁ
DIZ
125 Km
A C
ÁD
IZ 125 K
m
SE
-660
A B
AD
AJO
Z 2
17 K
m
A-4
A-4
A-49
N-6
30
A-92
A HUELVA 94 Km
A C
OR
IA D
EL R
ÍO 12 K
mA
UT
RE
RA
23 Km
A M
AD
RID
538
Km
A-6
6A
-4
AP
-4A
P-4
RecintoFerial
Parquede los
Príncipes
ParqueAmate
Parque deMaría Luisa
Isla de La Cartuja
Parque deMiraflores
Ronda
del
Tamarguillo
Héroe
s de
Tole
do
Ave
nida
Edu
ardo
Dat
oA
veni
daR
amón
yC
ajal
Paseode
lasDelicias
Ron
daM
arìa
Aux
iliad
ora
Av.
Ram
ón
Ca
rra
nz aAv. R
epùblica Argentina
Paseo
Colón
Rondade Tria
na
Calle
Torneo
Doctor Fedriani
Carretera
deCarm
ona
Avenida Kansas
City
Norte
Ave
nida
de
And
aluc
ía
CAMAS
Puente dela Corta
Puente delAlamillo
Puente dela Barqueta
Pasarela deLa Cartuja
Puente delCachorro
Puente deTriana
Puente delPatrocinio
Puente deS. Telmo
Puente delGeneralísimo
Puente deAlfonso XIII
Puente delas Delicias
PuenteReina Sofía
Puente ReyJuan Carlos I
Guadalquivir
Rîo
Cortade
laCartuja
Canal
de
Alfonso
XIII
Polígono El Pino
Parque Alcosa
Santa Clara
Padre Pío
La Plata
Juán XXIII
Sevilla Este
LaCandelaria
Polígono deSan Pablo
Polígono Ind.Carretera Amarilla
Tamarguillo
Triana
LosRemadios
Alameda de Hércules
Avenid
ade
la
Paz
RÍO
GUADALQUIVIR
RÍO
GUADALQUIVIR
AntiguaEstación
de Córdoba
EspírituSanto
Sor Ángela de la Cruz
L O S R E M E D I O SF E R I A
D EA B R I L
E L TA R D Ó N
T R I A N A
T U R R U Ñ U E L O
E L P O R V E N I R
S A N B E R N A R D O
S A N TA
C R U Z
E L A R E N A L
C E N T R O
L A M AC A R E N A
L A C A L Z A DA
L A BA R Z O L A
V I S TA H E R M O S A
L E Ó N X I I I
I S L A D E L A C A R T U J A
Puertodel Lago
Pabellón deEspaña
Lago deEspaña
Caseta dela Feria
PuertaBarqueta
El Palenque
Jardín delGuadalquivir
TorrePanorámica
Pabellón de laNaturaleza
World Trade Center
Pabellón de losDescubrimientos
AuditorioJardín de
las Américas
Isla Mágica
La Cartuja
CA
LL
E M
UÑ
OZ
LE Ó N
RO
ND
AD
E
CA P U C H I NOS
RE
SO
LAN
AC
ALL
E
CA
LLE
C A L L EM A R Í A
A U X I L I A D O R A CALLE RECAREDOPlaza
San Agustín
AV E N I D A
M E N É N D E ZP E L AY O
PlazaDon Juande Austria AVENIDADEL CID
AVENIDA MARÍA LUISAGlorieta
MarinerosVoluntarios
PASEO
DE
LAS
DELICIAS
AVENIDA DE ROMA
AVENID
A SANJU
RJO
Puertade Jerez
Alm
irant
eLo
bo
AVENIDA DECONSTITUCIÓN
LA
PAS
EO
DE
CO
L ÓN
CA
LL
EA
DR
I AN
O
AV E N I D A
D E
B O R B O L L AL A
AV
EN
I DA
CA
RL
OS
V
Ave
nida
Alpériz
Nicolás
deP
ortu
gal
Cruz
Infa
nta
Luis
a de
O
rlean
sIn
fant
e C
arlo
s de
Bor
bón
Ciudad de Ronda
GlorietaCovadonga
Avenida Don Pelayo
Avenida de
PizarroAvenida Hernán
Cortés
Puente delGeneralísimo
AVENIDA SANTIAGO MONTOTO
Avenida de
Magallanes
Glorieta deBuenos Aires
Avenida de Colombia
Avda. de Pinzón
Avenida Rodríguez C
aso
PuenteSan Telmo
CA
LLE
SA
N F
ER
NA
ND
O
Pal
os
de
Fron
tera
la Av. d
el P
erú
Av.
de
Chi
le
Calle La RábidaJardines deSan Telmo
Jardines deCristina
Temprado
Rodo
Velarde
Dos
deM
ayoVarflora
Antonia Díaz
Santander
Plazadel Triunfo
Callejón
del Agua
Gloria
Ximénez
deE
nciso
STA. MARÍALA
BLAN
CA
C. Fab
iola
Mateos
C. A
ireG
uzm
ánE
l Bue
noAng
eles
Molina
Argote
de
Alem
anesG
. VinuesaJimios
Plaza SanFrancisco
PlazaNueva
Calle M
adrid
Calle G
ranadaB
ilbao
TETUÁN
VELÁZQUEZ
Sagasta
Plaza delSalvador
Huelva
Álvarez Quintero
Francos
Calle
San Isidro
Corral del Rey
DON PEDRO
Diego de
Riaño
Avenida
Juan
Antonio
Cavestany
C. D
EMET
RIO
DE
LOS
RIO
S
San Bernardo
Campamento
Cal
le A
lcal
de Is
acio
Con
trera
sLa Florida
Gen
eral
Río
s
C. Capitán ViguerasA
venida Cádiz
Ave
nida
Mál
aga
C. J
osé
Mª
Osb
orne
Jardinesde Murillo
Plaza de lasMercedarias
Con
dede
Ibar
ra
TintesCalle Vidrio
Lino
PlazaPilatos
ÁG
UIL
AS
V írgenes
Pérez Galdós
Sales yFerré
Plaza SanIldefonso
CARRIÓN MEJÍASCalle Alhóndiga
Doñaen
Plaza de laEncarnación Puente y
Pellón
CUNACerrajería
Rioja
O´ D
on
ne
l l
SAN PABLO
REYES CATÓLICOS
NúñezMéndez
Cañal
Moratín
Gamazo
Mar
chen
a
Caste
lar
Zara
goza
Patronas
Pastor
y La
nder
o
Galera
San Eloy
Canalejas
Mon
salv
es
Bailén
Calle
CALLE MARQUÉS DE PARADAS
Plaza dela Legión
CALLE ARJONA
Calle Almansa
Calle Dársena
Goles Alfa
queq
ue
Bañ
os
Redes
Mendoza Ríos
Calle
SanVicente C
isne
ros
C.
Pas
cual
de
Gay
ango
s
Miguel Cid AbadGordillo
Jesús de la Vera Cruz
CA
LL
E
AL
FO
NS
O
XI IMartínez Montañés
CardenalSpínola
PlazaSan LorenzoEslava
San
ta
Ana
Plaza dela Gavidia
Plaza de laConcordia
Teodosio
JUA
NR
AB
AD
ÁN
Cur
tidur
ías
Jesús
GranPoder
del
C. G
uada
lqui
vir
Hom
bre
de P
iedr
a
SantaClara
CréditoBecas
Lum
brer
as Trajano
AMOR DE DIOS Tarifa
Mig
uel
Plaza Duquede la Victoria
Orfila
LA
RA
ÑA
I MA
GE
N
Cervantes
Atienza
Misericordia
Quevedo
Don
Niño
MO
RG
AD
O
Calle Calatrava
Pacheco y Núñez del Prado
Faustino Álvarez
Calle Peral
Calle de Feriala
Santa
Rufina
Joaquín Costa
Peris
Men
chet
a
Letamendi
Quintana
AlbertoLista
PlazaEuropa
Antonio
Susillo
Calle Torres
Calle ParrasBéc
quer E
scombreros
Calle
AmarguraRelator
Palacio MalverGonzález Cuadrado
Pedro Miguel
Arrayán
Divina
Pastora
Plaza delCronista
Inocentes
Viria
toPa
lma
CA
ST
ELLA
R
AP
OD
AC
A
PlazaPonce de León
TAVERABUSTOS
PlazaSan Marcos
CALLESAN
LUISTorreblanca
PatricioSáenz
CalleSordaA
niceto Sáenz
AntoniaSáenz
MacarenaFrayD
iegode
Cádiz
Mac
asta
Hiniesta
Enladrillada
PlazaGiraldillo
PlazaPelícano
San
Her
men
egild
o
PasajeMallol
LiriaDuque
Cornejo
PlazaSanta Isabel
Jardinesdel Valle
Calle
del
Sol
Matahacas
Socor
ro
ES
CU
ELA
S P
ÍAS
Jáuregui
Conde Negro
LosNava
rros
Aza
frán San
tiago
Impe
rial
Gon
zalo
Bilb
ao
Amador losdeRíos
Sat
urno
José
Lag
uillo
Calle Lope de Vega
Cal
leJ.
de
VeraJú
pite
r
Calle
Arroyo
Los
Pol
anco
s
José María Izquierdode
laCruz
Roja
Manuel Villalobos
CalleLeón
Sev
illa
Fray
Is
idor
o
Sánchez Perrier
Florencio QuinteroFr
oilá
n de
la
Ser
naCALLE SAN JUAN DE RIBERA
S.
F.
Dor
otea
Man
zana
DON FADRIQUE
Calle Parafán de Ribera
DEL
AVENIDA
TORNEO
Puente de Chapina(Puente del Cachorro)
PuertaCartuja
Puente dela Barqueta
AV
EN
I DA
RA
MÓ
NC
AR
RA
NZ
AD
ED
E
AV
EN
I DA
R
EP
ÚB
LI C
A
AR
GE
NT
I NA
CA
LL
E
VI R
GE
N
DE
L
UJ
ÁN
C A L L E D E A S U N C I Ó N
GlorietaAlférez
Provisional
Virgen de Montserrat
Juan SebastiánElcano
Monte Carmelo
del Valle
Juan Ramón Jiménez
Padre Damián
Virgen del Águila
Virgen de
las Montañas
Virgen de Á
frica
Pedro Pérez Fernández
Turia
Turia
Virgen
de la
Cinta
Fernando
IV
Virgen
de la
Antigua
de la Estrella
Santa FéVirg
en de Aguas Santas
Virgen de Oliva
Parque delos Príncipes
Plazade Cuba
Plaza RepúblicaDominicana
Calle Virg
en
de Setefilla
Virgen de B
egoña
Arcos
Naos
Béjar
Miño
Calle Arqueros
Niebla
Niebla
Virgen del
Monte
AVENIDA DE CARREROB
LAN
CO
Calle
del
Betis
Calle
de la
Pureza
Correa
Rod
rigo
de
Triana
Plazadel Altozano
C. Fabie
Torrijos
Vidal
Fortaleza
Calle Troya
PA
GÉ
S
DE
L
C OR R O
Evangelista
Calle
Arrier
o
Leiría
Calle F
ebo
Farmacéutico
M.
Trabajo
Herrera
M. Champagnal
Calle Ardilla
Calle Paraiso
Salado
PlazaCompostela
C. Esp
ina
Mar
tínez
Sánchez
Arjona
Virgen
de Fátima
Rodríguez
Alonso
Calle Lealta
d
Constancia
C. Virgen de Belén
Buen Aire
P. Socorro
Virtud
Prosperid
ad
Voluntad
Justi
no Matute
José
Condes de Busti
llo
Asturia
s
R O N D A
D E T R I A
N A
Mar del P
lata
Pablo I
S. Cabot
JuanD
íaz
de Solís
AV
EN
IDA
BLA
S IN
FAN
TE
Plaza delos Dolores
Papa
JuanCortés Morovelli
PlazaSan Martínde Porres AVENIDA ALVAR NÚÑEZ
CA
LLE
SA
N
JAC
INTO
CA
LLE
CA
STIL
LA
Calle Clara deJesús Montero
Procurador
Alfarería
PAG
ES
DEL
CORRO
PlazaCallao
C.Antillano
J. C
ruz
Ignacio G
ómez Millá
n
Calle Santa Cecilia
C. Maestro
Arrieta
Mtro. G
uridi
PlazaAlfonso
Jaramillo SanVicente
dePaul
Áncora
Manuel A
rellano
CHAPINAPinzón
Plaza Virgen de la
Amargura
AV
EN
IDA
DE
L CR
IST
O D
E LA
EX
PIA
CIÓ
N
EN
RA
MA
DIL
LA
Doc
tor
Ped
ro
Cas
tro
Cal
le
Las
Cru
zada
s
C.
San
S
alva
dor
Cal
le
Mon
tevi
deo
Bra
sil
Cal
le
de
l
Por
veni
r
Cal
le
de
F
elip
e
II
Valparaiso
Progreso
Santa Rosa
Bombita
C.
Gita
nillo
de
Tria
na
Jardines de losReales Alcázares
C A L L E L Ó P E Z D E G O M A R A
Palacio deLebrija
Pabellón de la Navegación
AparcamientosZona Sur
Puerto deIndias
Puente dela Cartuja
Cine EspacialOmnimax
TorrePanorámica
Puerto Expo
PuertaTriana
Man
uel
Mat
eos
Juan
Muñ
ozR
odríg
uez
M. M
ilagr
osa
Mon
toto
Luis
Jiménez Aranda
Doctor AntonioCortés Lladó FernandoVillalón
Juan
Pab
los
VirgenC
onsolación Virg
en d
e R
egla
Turia
Calle V
irgen de Loreto
Coronel
María
Regina
Avenida Isabel
la Católica
Convento dela Encarnación
Parroquiade San Jacinto
Calle del Valle
Avenida de
los Descubrimientos
Canal de los Descubrimientos
Iglesia deSan Julián
GlorietaSan Diego
S. JOSÉ
Seg
ovia
Avenida
Auñón
María
Geron
a
Parroquia deSan Román
Calle Leonardo
da Vinci
CalleAmerico
Vespucio
Calle
Torricelli
Parque deAtracciones
Cal
le C
harl
es D
arw
in
Cal
le A
lber
t E
inst
ein
Cal
le M
arie
Cur
ie
Avenida Carlos
III
PlazaTeresa
Enríquez
PlazaMuseo
PlazaMagdalena
Céspedes
PlazaSan Pedro
C. Levíes
Judería
PlazaAlfaro
PlazaCruces
Carlos
la V
ega
Javie
r de
Calle
AVE
NID
A Calle
Cal
le
Calle
Calle
Cal
leCalle
Calle
CA
LLE
Calle
Calle
Calle
Calle
Calle
Calle Virgen
Calle
Calle
Numancia
Calle
Cal
le
Calle
Cal
le
Calle
CalleCalle
Calle
Cal
le
Cam
pos
Calle
Cal
le
CALLE
Calle
Calle TrastámaraGravina
SIERPES
CALLE
ALAMEDA DE HÉRCULES
AntonioSalado
SantaVicenta
Puentede Triana
Plaza deEspaña
PARQUE DE MARÍA LUISA
DA
TO
ED
UA
RD
O
Virgen
P.
CALLE
Pozo
Calle
Calle
Butrón
Conde
San
Calle
Cal
le
AN
DU
EZ
A
XIII
CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2004
0 100 200 m50
N
45
121113
62
61
71
6566
64
63
6869
70
14
9
10
6
75
4
2 1
3
15
76
77
78
79
73
74
75
72
54
5352
5150
40
41
42
43
44
46
47 4849
16 1718
19
20
212227
2625
2324
32
39
28 30
29
33
31
34
35
36
37
38
55
60
5859
57
56
67
8
SEVILLASEVILLA
HUELVA 94 km BADAJOZ 217 km
BA
DA
JOZ
14
kmAEROPUERTO 6 km CÓRDOBA 138 km MÁLAGA 219 km
CÁ
DIZ
125 kmH
UE
LVA
92
km
N-6
30A
-49
A-49 N-630
AP
-4N
-IVA-92A-4
ESTACIÓN DE SANTA JUSTA
Í N D I C E
Introdução 1
Passeios pela cidade 6A Macarena 6O Bairro de Santa Cruz 13A Judería 21O Parque Maria Luísa 25Triana e O Rio 31San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules 36O Centro Comercial 39
Percursos pela Província 42Carmona-Écija-Osuna-Estepa 42“La Campiña” 43Serra Norte 43“Vía de la Plata” Via da Prata 44O Aljarafe 45
Actividades Culturais 46
Lazer e Espectáculos 48
Dados de interesse 58
Sevilla
ESPANHA
Capa: Catedral de Sevilla
4ª de capa: Ponte de la Barqueta
Publicado por:© Turespaña
Secretaría de Estadode Turismo
Ministerio de Industria, Turismo y Comercio
Texto:
Antonio Silva
Versão Portuguesa:Filipe Fernandes
Fotografias:Archives Turespaña
Grafismo:P&L MARÍN
Impressão:GRAFOFFSET, S.L.
D.L. M-29338-2009NIPO: 704-09-521-0
Imprimido em Espanha
2nd edição
Oceano Atlântico
França
Irlanda
Madrid
Paris
Londres
Dublin
Mar Cantábrico
MarMediterrâneo
CeutaMelilha
Portugal
ReinoUnido
Lisboa