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Espanha Espanha P Sevilha Sevilha COMUNIDADE EUROPEIA Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional MINISTERIO DE INDUSTRIA,TURISMO Y COMERCIO TURESPAÑA

SEVILLA-PT-2009.pdf

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Sevi

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Sevi

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COMUNIDADE EUROPEIA

Fundo Europeu deDesenvolvimento Regional

MINISTERIODE INDUSTRIA, TURISMOY COMERCIO

TURESPAÑA

46. Praça da América

47. Pavilhão Real

48. Museu Arqueológico Provincial

49. Museu de Artes e Costumes Populares

Triana e O Rio

50. Casa da Moeda

51. Hospital de la Santa Caridad

52. Torre del Oro

53. Teatro de la Maestranza

54. Praça de Touros

55. Ponte de Triana

56. Capela del Cármen

57. Casa das Colunas

58. Capela de los Marineros

59. Paróquia de Santa Ana

60. Paróquia de Nuestra Señora de la O

61. Capela del Patrocinio

62. Centro Andaluz de ArteComtemporânea

San Lorenzo, San Vicente eAlameda de Hércules

63. Museu de Belas-Artes

64. Paróquia de San Vicente

65. Paróquia de San Lorenzo

66. Templo de Nuestro Padre Jesús delGran Poder

67. Palácio de Santa Coloma

68. Convento de Santa Clara

69. Convento de San Clemente

70. Alameda de Hércules

71. Parque Temático Ilha Mágica

O Centro Comercial

72. Câmara Municipal

73. Rua Sierpes

74. Paróquia del Divino Salvador

75. Hospital de Nuestra Señora de la Paz

76. Igreja de la Anunciación

77. La Campana (O Sino)

78. San Antonio Abad

79. Paróquia de la Magdalena

A Macarena

1. Paróquia de San Pedro

2. Convento de Santa Inês

3. Palácio de Dueñas

4. Paróquia de Santa Catalina

5. Igreja de los Terceros

6. Convento de Santa Paula

7. San Marcos

8. Convento de Santa Isabel

9. Igreja de San Luis de los Franceses

10. Igreja de Santa Marina

11. Muralhas de la Macarena

12. Basílica de la Macarena

13. Parlamento de Andaluzia

14. Paróquia de Omnium Sanctorum

15. Igreja de San Juan de la Palma

O Bairro de Santa Cruz

16. Paróquia del Sagrario

17. Santa Igreja Catedral

18. Pátio de los Naranjos e la Giralda

19. Palácio Arzobispal

20. Arquivo de Indias

21. Reais Alcázares

22. Pátio de Banderas

23. Praça de Santa Cruz

24. Convento de San José del Carmen

25. Casa de Murillo

26. Hospital de Venerables Sacerdotes

27. Casa de los Pinelo

A Judería

28. Paróquia de San Nicolás

29. Colunas Romanas

30. Convento de Madre de Dios

31. Palácio de Altamira

32. Igreja de Santa María la Blanca

33. Paróquia de San Bartolomé

34. Casa de don Miguel Mañara

35. Igreja de San Esteban

36. Casa de Pilatos

37. Convento de Santa María de Jesús

38. Templo de San Ildefonso

39. Paróquia de San Isidro

O Parque de Maria Luísa

40. Palácio de San Telmo

41. Universidade de Sevilha

42. Casino da Exposição

43. Teatro Municipal Lope de Vega

44. Parque de Maria Luísa

45. Praça de Espanha

SINAIS CONVENCIONAIS

Posto de Informação turística

Correios

Parque de Estacionamento

Polícia

Estação de autocarros

Estação de comboios

Intermedia

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CARTOGRAFIA: GCAR AÑO 2004

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RecintoFerial

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Príncipes

ParqueAmate

Parque deMaría Luisa

Isla de La Cartuja

Parque deMiraflores

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Puente delAlamillo

Puente dela Barqueta

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Puente delPatrocinio

Puente deS. Telmo

Puente delGeneralísimo

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Puente delas Delicias

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Polígono El Pino

Parque Alcosa

Santa Clara

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Polígono deSan Pablo

Polígono Ind.Carretera Amarilla

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Alameda de Hércules

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Paz

Page 2: SEVILLA-PT-2009.pdf

INTR

ODUÇÃ

O

encanto da Província de Sevilha e a suacompleta oferta turística fazem de Sevilha um dos destinos turísticos mais procurados:

cruzamento de culturas, as suas cidades e aldeias são mosaicos e colunas que desenham e sustentam a história de um povotartesso, ibero, árabe e cristão.

Um destino poético onde as suas seis comarcas turísticasdesfrutam do sol, da natureza, do desporto, da poesia, do flamengo, da gastronomia e da história.

Com uma área de 14.001 km2, em extensão a maior de Andaluzia, a província de Sevilha é composta por 105 municípios, incluindo a sua capital.

A província de Sevilha é possuidora de um vasto patrimónionatural e cultural: cerca de 14% da sua superfície total estáprotegida, como são os espaços naturais, o número deconjuntos históricos (14) e de monumentos (mais de 300), o seu magnífico artesanato, as suas festas e os seus costumespopulares.

A província de Sevilha sofreu notáveisalterações durante os últimos anos,fruto do esforço de uma sociedadedinâmica e moderna, onde aqualidade dos serviços e aincorporação tecnológica amostram como um produtoturístico de primeiro plano no sul da Europa.

O

Catedral e Giralda

Í N D I C E

Introdução 1

Passeios pela cidade 6A Macarena 6O Bairro de Santa Cruz 13A Judería 21O Parque Maria Luísa 25Triana e O Rio 31San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules 36O Centro Comercial 39

Percursos pela Província 42Carmona-Écija-Osuna-Estepa 42“La Campiña” 43Serra Norte 43“Vía de la Plata” Via da Prata 44O Aljarafe 45

Actividades Culturais 46

Lazer e Espectáculos 48

Dados de interesse 58

Sevilla

ESPANHA

Capa: Catedral de Sevilla

4ª de capa: Ponte de la Barqueta

Publicado por:© Turespaña

Secretaría de Estadode Turismo

Ministerio de Industria, Turismo y Comercio

Texto:

Antonio Silva

Versão Portuguesa:Filipe Fernandes

Fotografias:Archives Turespaña

Grafismo:P&L MARÍN

Impressão:GRAFOFFSET, S.L.

D.L. M-29338-2009NIPO: 704-09-521-0

Imprimido em Espanha

2nd edição

Oceano Atlântico

França

Irlanda

Madrid

Paris

Londres

Dublin

Mar Cantábrico

MarMediterrâneo

CeutaMelilha

Portugal

ReinoUnido

Lisboa

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2

para Sevilha, um grande avançoem todos os aspectos: económico,político e cultural.

Após a dissolução do ImpérioRomano do Ocidente, naPenínsula Ibérica instalaram-se os Visigodos que pela primeira vezconseguiram uma unidade políticae independente em tempos deLeovigildo. Em 711, foi quando os muçulmanos invadiram quasetoda a Península, à que chamaramAl-Andalus, e conquistam Sevilha,a maior e mais importante cidade,a que dão o nome de Isbiliya e aconvertem na primeira capitalislâmica do país, sede do governogeral de Al-Andalus, porto e basemilitar para as suas expedições.

Mas somente dez anos mais tardeos cristãos instalados no norte da península, começam a avançar, iniciando-se a etapa daReconquista. Começa destamaneira, um processo demestiçagem que converterá acidade num mosaico social,cultural e religioso, fruto daconvivência de muçulmanos,judeus e cristãos. Desde essemomento, sucederam-se períodos

de guerra e paz, enquanto Sevilhavai crescendo com importantesobras como a Mesquita Mayor ou a Giralda.

No século XIII a Espanhamuçulmana entra em fase de caos,má administração e conflitosinternos, que são aproveitados por Fernando III o Santo, parainiciar a reconquista andaluza. Em 1248 começa o processo decristianização no qual Sevilharepresenta um papel muitoimportante.

O porto onde confluemmercadorias, do Atlântico e doMediterrâneo, permitirá queCastela se integre na correntecomercial da Europa e dois séculosdepois impulsionaria Colombo aodescobrimento da América.

Já no século XVII – princípios doséculo XVIII acontecimentos comoa perda do monopólio comercialcom a América – comoconsequência da mudança da frotadas Índias para Cádis, a expulsãodos mouros, a epidemia de pesteque matou metade da população e

DADOS HISTÓRICOS EGEOGRÁFICOS

Sevilha é uma das poucas cidadespossuidoras de uma riquíssimahistória. Numerosas civilizaçõeschegaram através do rio edecidiram estabelecer-se numa das terras mais férteis da Península.

Surgiu como “cidade-ponte” e “cidade-porto” e os primeiroshumanos a estabelecer-seinstalaram-se numa pequenameseta que não era inundada pelas cheias do rio Guadalquivir.Quando Roma invade a Península de forma a enfrentar os cartagineses, Sevilha estavahabitada pelos turdetanos,descendentes de Tartessos.Finalizada a guerra após a batalhade “llipa” os romanos fundam a cidade do outro lado do rioItálica (ano 206 a.c) para o retirodos legionários romanos.

Começa assim um rápido e intensoprocesso de romanização naPenínsula que supôs, em especial

Parque de Doñana

Museu Arqueológico

Situada a sudoeste da PenínsulaIbérica, pertence à ComunidadeAutónoma de Andaluzia, sendoSevilha a sua capital, com uma população que supera o1.700.000 habitantes.

A província, localizada em plena Várzea e Planície do rioGuadalquivir, e às bordas deste,constitui uma aglomeração urbanaque se estende até Aljarafe, àsMarismas e à Doñana, à SerraNorte e à Serra Sul.

A província de Sevilha situa-sedentro da área climáticamediterrânea. A sua temperaturamédia anual situa-se entre os 18 e os 20ºC e caracteriza-se porter um elevado número de horasde sol durante o ano (por volta de 3000).

Invernos com temperaturas suaves,Verões secos e quentes, Primavera e Outono com temperaturasmoderadamente quentes e comprecipitações concentradas entre os primeiros meses de Outono e o princípio da Primavera.

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COMO CHEGAR ÀCIDADE

Sevilha tem uma acessibilidademuito variada e eficiente,convertendo-se não só num pontode destino turístico, mas tambémna porta da ComunidadeAutónoma Andaluza.

A cidade dispõe de um portonavegável, de primeira categoria,no rio Guadalquivir, único rionavegável do interior de Espanha.Mantém o tráfico de mercadorias e de cruzeiros turísticos. As comunicações ferroviárias têm o seu máximo expoente na Estação de Santa Justa, com oserviço de terminal de comboio de Alta Velocidade AVE e do Talgo 200, que reduziram o tempode viagem entre Madrid e Sevilhapara duas horas e meia e com Córdova para somente 40 minutos. O aeroportointernacional de San Pablo está situado a somente 10 km do centro da cidade. Estádesenhado para receber até oitomilhões de passageiros por ano e oferece voos regulares comdistintas capitais espanholas e europeias.

54

a perda de territórios na Europa,originam uma profunda criseeconómica em Sevilha, paralisandoo crescimento da cidade de formaradical.

O século XIX, século doromantismo, inicia-se com achegada dos franceses e de umanova epidemia de peste que torna a assombrar uma cidade jásocialmente deprimida. Mas comocontrapartida chega a Sevilha aindústria do tabaco e algumasimportantes reformas económicas,educativas e urbanísticas. Funda-sea fábrica da Cartuxa, constrói-se a ponte de Triana, inaugura-se ailuminação pública a gás e cria-se a Feira de Abril. A meados doséculo termina a crise económica e começa um novo período de paz.

O século XX traz consigo ummagnífico período cultural, tendo como representação máxima

Ilha da Cartuxa

AVE

a Geração do 27 em literatura e a Exposição Ibero-americana de1929, que consegue embelezar e reestruturar a cidadeurbanisticamente.

Na segunda metade do séculoSevilha converte-se em destinoturístico de primeiro plano e pouco a pouco vai-semodernizando, até receber o forte impulso cosmopolita que traz consigo a celebração, na capital andaluza, da ExposiçãoUniversal de 1992, coincidindocom o 500 aniversário da chegadade Colombo à América e oconsequente inicio da Era dosDescobrimentos. Este será, por tanto, o lema e o tema centralda Expo’92: a congregação de mais de 100 países para mostrar os avanços da ciência, técnica, artes e humanidades desde 1492até à data, mas aberto ao futuro do já presente século XXI.

COMO DESLOCAR-SEPELA CIDADE

A cidade possui um serviçomunicipal de autocarros, cujasparagens finais se encontramsituadas na praça Nueva, praça de la Encarnación, Archivode Índias, Macarena, PuertaOsario, Pasarela-Prado de San Sebastián e na Gran Plaza. Existem inúmeras possibilidades decompra de bilhetes “bonobus” (detrês dias, com transbordo a outraslinhas, “bonobus turístico”, etc.),do que podem obter maisinformação através do telefonegratuito 900 710 171.

Se o que deseja é um passeioturístico pela cidade, também o pode fazer em carruagens de cavalos.

As paragens destes situam-se no Parque de María Luísa, nacatedral, na praça del Triunfo, na praça Virgen de los Reyes e naTorre del Oro.

Do mesmo modo, os autocarrosturísticos de Sevilha Tour eSevirama, ambos com saídas da Torre del Oro, da praça deEspaña, da Ilha Mágica e doMosteiro da Cartuxa, recriarão osmelhores lugares da cidade duranteuma hora e meia de passeio. A sua saída realiza-se a cada 30 minutos desde os locaismencionados.

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7

Passeios pela cidade

A Macarena EspírituSanto

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situa-se o órgão barroco quedeu origem à lenda de Maese Pérez o Organista,popularizada pelo poetaGustavo Adolfo Bécquer. As freiras elaboram e vendematravés do torno da clausurauma gama variada deconfeitaria.

1. Paróquia de San Pedro2. Convento de Santa Inês3. Palácio de Dueñas4. Paróquia de Santa Catalina5. Igreja de los Terceros6. Convento de Santa Paula7. San Marcos8. Convento de Santa Isabel9. Igreja de San Luis de los Franceses10. Igreja de Santa Marina11. Muralhas de la Macarena12. Basílica de la Macarena13. Parlamento de Andaluzia14. Paróquia de Omnium Sanctorum15. Igreja de San Juan de la Palma

año 2004

Arco e Basílica de la Macarena

principal há um azulejo querepresenta o purgatório em cujo marco o autor pôs um passarinho camuflado.Dizem que aquele que oencontre se casa.

Junto desta paróquiaencontra-se o Convento deSanta Inés (2), precedido deum compasso. Ergue-se sobreas casas cedidas pela SenhoraMaría Coronel na segundametade do século XIV. Atrás dagrade que fecha o coro dotemplo encontra-se a urnaonde se expõe o corpomumificado desta dama,requerida de amores pelo reiPedro I. Muito próximo dela

O nosso ponto de partida seráa central Paróquia de SanPedro (1), situada na praçacom o mesmo nome. Emboraseja de origem gótico-mudéjar,foi bastante reformada emépoca posterior. A suaportada aparece datada de 1624. Nesta igreja foibaptizado o pintor DiegoVelásquez. Na sua fachada

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de Santa Isabel (8). A suaigreja foi traçada por Alonsode Vandelvira em 1602,apresentando a tradicionalplanta conventual de gaveta.O trabalhado que se situasobre a portada principal,onde se representa a cena daVisita da Virgem a sua primaSanta Isabel, foi elaboradopor Andrés Ocampo em 1609.Um dos retábulos maisinteressantes que seencontram no seu interior é oexecutado por Juan MartinezMontañés com desenho deJuan de Oviedo, entre 1610 e1614; na sua fórnice pratica-seo culto ao Crucificado daMisericórdia, obra de Juan de Mesa em 1622. As freirasdeste convento mantêm umatelier de bordados de ouroem veludo durante todo oano, considerado de grandevalor no artesanato sevilhanoe estando relacionados com aSemana Santa.

9

Ao fim da rua Doña MaríaCoronel devemos virar àesquerda para nos dirigirmosao Palácio de las Dueñas (3),residência sevilhana da Casa de Alba. O seu estilo de construção marca atransição entre o Gótico e o Renascimento, entre osséculos XV e XVI. As suasdivisões guardam uma notávelcolecção artística, podendo servisitado com prévia marcação.Nos jardins desta casa nasceuo poeta António Machado eali surgiu um dos seus poemasmais populares: “A minhainfância são lembranças deum pátio de Sevilha e de umahorta clara onde amadurece olimoeiro...”

Desde o Palácio de las Dueñaspartiremos até à Paróquia deSanta Catalina (4), outro

templo mudéjar erguido nosinícios do século XIV. A suaportada procede de outraparóquia do mesmo estilo ecronologia, a de Santa Lucía,instalando-se aí em 1930.

Continuando pela rua do sol,deparamo-nos com a Igreja de los Terceros (5) quepertenceu aos franciscanos daOrdem Tercera. A sua portada,de estilo hispano-americano,dá acesso a um interior doséculo XVII.

Continuamos pela rua até aoConvento de Santa Paula (6),um dos mais belos conventosSevilhanos de clausura.Ultrapassada a portadaexterior, no ajardinadocompasso, abre-se a porta daigreja, onde se combinamelementos góticos, mudéjares

8

e renascentistas. O trabalhadoque cobre a nave da igreja éobra do carpinteiro DiegoLópez de Arenas em 1623.Como em tantos outrosconventos de Sevilha, na naveobservam-se dois retábulosdedicados aos “SantosJuanes”, o Evangelista e oBaptista, imagens de MartínezMontañés. A escultura maisantiga da igreja é a do Cristodel Coral, Crucificadotardogótico do século XV. Uma parte importante doConvento é o seu Museu,instalado em várias salas dasalas superiores, assim como aconfeitaria elaborada pelasfreiras. São muito popularesas distintas marmeladas edoces elaborados com frutasdas suas hortas.

Ali próximo encontra-se otemplo de San Marcos (7), de estilo mudéjar cuja torrenos evoca a decoração desebka – rede de losangos – da Giralda. Dignas de sermencionadas são duasesculturas barrocas que seencontram no seu interior: ado titular San Marcos, muito próxima à órbita deJuan de Mesa no primeiroterço do século XVII, e o CristoYacente que se poderelacionar com produções dasegunda metade desse século.

Na praceta traseira a SanMarcos situa-se o Convento

Convento de Santa Isabel

Palácio de las Dueñas

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Em frente da Basílica de la Macarena temos nadamenos que o Hospital de las Cinco Llagas, tambémconhecido como Hospital doSangue, sede do Parlamentode Andaluzia (13).

O seu traço renascentistadeve-se em grande parte a Martín de Gaínza. Pararealizar o seu desenhoinspirou-se no Hospital Mayor de Milán de Filarete,por sua vez, servindo demodelo para outrasconstruções hospitalares do Novo Mundo. A igrejaonde se celebram as sessõesparlamentárias, foi executadapor Hernán Ruiz II em estilomaneirista.

10

Continuando pela rua SanLuis, encontra-se a Igreja deSan Luis de los Franceses (9),antigo noviciado dos jesuítas.A igreja é um dos exemplosmais representativos daarquitectura barrocasevilhana, cujo desenho seatribui a Leonardo deFigueroa. O seu interior é deuma riqueza surpreendente.

Em frente de San Luís de los Franceses está a Igreja deSanta Marina (10). A históriarecente deste templo estevecarregada de vicissitudes,entre incêndios e roubos.Reaberta ao culto há poucotempo, trata-se de um edifício

Este templo é de origemcontemporânea, erguido pelo arquitecto AurélioGómez Millán em 1949. aqui venera-se a que é porexcelência a Dolorosa deSevilha, a Macarena, cujadevoção ultrapassa asfronteiras da cidade paraalcançar transcendênciamundial. Desconhece-se o nome do seu autor. A Virgem da Macarena sai em procissão na madrugadade Sexta-feira Santa e éacompanhada por mais dedois mil devotos vestidos denazarenos. Era a esta Virgemque tinha especial devoção o toureiro Joselito el Gallo.

Muralhas de la Macarena

Igreja de San Luis de los Franceses

de estilo mudéjar do século XIV,data a que correspondem assuas portadas e torre.

Continuamos pela rua San Luíse desembocamos nas Muralhasde la Macarena (11) e no arcodeste nome, verdadeirosímbolo do bairro.

Este trecho das muralhasencontra-se rodeado por setetorres quadradas e umaoctogonal. A origem destamuralha, apesar da suapretensa filiação romana, nãose remonta a mais anos doque os da época almorávid. Ocoração do popular bairro daMacarena é constituído pelaBasílica de la Macarena (12).

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13

Partiremos da Paróquia delSagrario (16), na Avenida dela Constitución. Este templomarca a transição dos finaisdo manierismo ao primeiroBarroco sevilhano, o qual semanifesta no classicismo eausteridade do seu exterior. O seu retábulo principal éuma autêntica jóia querepresenta o Descendimentode Cristo.

Ao lado do Sacrário situa-se aSanta Igreja Catedral (17),erguida sobre a mesquita

principal almohade de Sevilha.Perante a majestosa visão dasua massa arquitectónica,compreendemos a afirmaçãodo Cabido de Cónegos,quando declararam em 1401que pretendiam edificar umaCatedral “... tão grande, queos que a virem acabadapensem que somos loucos”.Este templo gótico é o maiorde Espanha quanto adimensões, e o terceiro dacristandade, depois do de São Pedro, em Roma e do de São Paulo, em Londres.

Partiremos rumo à rua Feria,onde se encontra a Paróquiade Omnium Sanctorum (14). É outro dos muitos exemplosde templos mudéjares que se erguem na Sevilha do século XIV. Na CapelaPrincipal e debaixo dobaldaquino que recorda o da Basílica de São Pedro noVaticano, pratica-se o culto àimagem da Virgem, Rainha de Todos os Santos. Esta escultura, obra de Roquede Balduque (século XVI), foi bastante alterada duranteo século XVIII por Benito deHita e Castillo.

Por último, no final desta ruaencontraremos a Igreja de San Juan de la Palma (15).Neste templo mudéjar,bastante transformado,pratica-se o culto às imagensrepresentativas da Irmandadeda Amargura. A Dolorosa édas mais expressivas deSevilha, relacionando-se a sua fabricação com o atelier de Roldán nosprimeiros anos do século XVIII.O São João Evangelista que a acompanha é obra de Benito Hita e Castillo em 1760.

12

Parlamento de Andaluzia

Praça de Santa Cruz

O Bairro de Santa Cruz

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O Pátio de los Naranjos eLa Giralda (18), símbolo dacidade, são os únicos vestígiosque sobrevivem da mesquitamuçulmana. A Giralda mostra-nos sobre o seu bonitocorpo de tijolo almohade ocampanário erguido porHernán Ruiz II em 1568.Coroando a soberba torre,está uma estátua da fé emforma de mulher com trajeclássico romano, que numa mão leva um escudo e na outra, uma palma. É vulgarmente conhecidacomo “el giraldillo”.

Ao conjunto de sinos daGiralda acede-se através deum sistema de rampas quecircundam o interior da torre.Diz a lenda que os árabessubiam a cavalo. Desde oprimeiro balcão Sua SantidadeJoão Paulo II rezou o angelusdurante a sua visita a Sevilhaem Junho de 1993, aquandodo XLV congresso Eucarístico

Pátio de los Naranjos

16. Paróquia del Sagrario

17. Santa Igreja Catedral

18. Pátio de los Naranjos e la Giralda

19. Palácio Arzobispal

20. Arquivo de Indias

21. Reais Alcázares

22. Pátio de Banderas

23. Praça de Santa Cruz

24. Convento de San José del Carmen

25. Casa de Murillo

26. Hospital de Venerables Sacerdotes

27. Casa de los Pinelo

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año 2004

Catedral e Giralda

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destacadas figuras de Juan de Mesa, Alonso Cano, etc.,constituem autênticas peçasda escultura hispalense.

Junto da Porta do Príncipe, o Sepulcro de CristóvãoColombo, cujo cadáver tinhasido inicialmente enterradoem Santo Domingo,posteriormente em Havana e finalmente após a perda da ilha em 1898, na Catedralde Sevilha. O túmulofunerário recebe a 12 deOutubro uma oferenda floral da parte da FundaçãoCristóvão Colombo à queassistem diversas autoridades.Todo o mausoléu é fabricadoem bronze e representa oféretro transportado porquatro mensageiros com osescudos do Reino de Castela.

São numerosas as telasguardadas no seu interior,sendo a segunda pinacotecada cidade. Quadros deMurillo, Zurbarán, Goya e de outros pintores espanhóis eestrangeiros fazem as delíciasdos amantes da pintura.Convém não esquecer o frescode Nossa Senhora da Antiga,de vinculação americanizada,que manifesta a influênciasienesa do Trecento. Não lhefica atrás a ourivesaria. Duasobras de primeira categoriasão a Custodia, trabalhadaentre 1580 e 1587 por Juan de Arfe, e a urna do Rei San Fernando, concluída por Juan Laureano de Pina em 1719.

Em frente da Catedral oPalácio Arzobispal (19),residência do Prelado de

Internacional. Era a segundavisita do Papa polaco aSevilha, que em Novembro de1982 veio para beatificar SorAngela de la Cruz.

A Sacristia dos Cálices, aCapela Real, a SacristiaPrincipal e a Sala Capitular,são recintos privilegiados pelasua entidade arquitectónica.Quanto à sua colecção deesculturas, de tal quantidadee qualidade, que se podeafirmar que é uma síntese daescola sevilhana de imagens.Não podemos deixar demencionar a talha gótica daVirgem dos Reis, que é a

padroeira de Sevilha, a cujospés está enterrado numagrande urna de prata o corpoincorrupto de Fernando III oSanto, que duas vezes por ano(Maio e Novembro) pode serapreciado pelo público. O esplêndido RetábuloPrincipal representa a maioramostra construtiva destegénero da cristandade, cuja realização se prolongoupor mais de oitenta anos(1480 – 1560). Obras deMartínez Montañés, como o Cristo dos Cálices, ou a Imaculada conhecida como “La Cieguecita”,conjuntamente com outras

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Interior da Catedral

Palácio Arzobispal

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nomes bastante sugestivos: do Grutesco, da Dança, doLabirinto...., onde Os Pátiosdas Bonecas e das Donzelas,assim como, o Salão deEmbaixadores, nostransportam ao mundo dasmil e uma noites. O edifício é a sede da Casa Real emSevilha e onde se alojam Suas Majestades quando sedeslocam à cidade.

Saímos dos Reais Alcázarespelo apeadeiro e encontramo-nos no Pátio deBanderas (22). Daqui parte a acotovelada rua Juderia quenos introduz no coração doBairro de Santa Cruz. O becoda Água estende-se paraleloaos jardins do Alcázar; a casanúmero 2 oferece-nos um dospátios mais representativosdas mansões senhoriais

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Junto da Catedral ergue-se oArquivo de Índias (20), antiga“Casa Lonja” de mercadorescuja construção foi iniciadaem 1584. É um dos exemplosmais representativos do estilomaneirista em Sevilha, demarcada influênciaherreriana. Na época deCarlos III, este edifícioadaptou-se para Arquivo daÍndia, o mais importantearquivo americanista domundo, onde se guarda todaa documentação referente aogoverno e à administração doNovo Mundo durante operíodo da colonizaçãoespanhola. Está aberta ainvestigadores e de formaperiódica fazem-se exposiçõesabertas a todo o público.

Em seguida entramos nosReais Alcázares (21) pela Portade León, na praça do Triunfo.Desde a Reconquista deSevilha em 1248 por FernandoIII o Santo, a história doAlcázar está vinculada à dosreis castelhanos. Será Pedro I,chamado por alguns de “oJusticeiro” e por outros de “oCruel”, quem dá um destinodefinitivo ao antigo Alcázarmuçulmano, transformando-onum sumptuoso paláciomudéjar. Durante o século XVIfoi alvo de várias reformas,enriquecendo-se também comarquitecturas e esculturas,com magníficos jardins de

18

Arquivo de Indias

Sevilha. Passando a suaportada tardobarrocaentramos nos seus dois pátiosmaneiristas.

No final do segundo pátioencontram-se as salas doArquivo Geral doArcebispado, que reúnemdocumentação eclesiástica de toda a Arquidiocesehispalense. Um dos elementosmais singulares deste Palácio é a sua escadaria de um sótiro e três lanços, similar àexistente na embaixadaespanhola em Romadesenhada por Frei ManuelRamos na segunda metade do século XVII.

Reais Alcázeres

sevilhanas. Rodeado decolunas e repleto de coloridosvasos, despertou a imaginaçãode Washington Irving, cujamemória é recordada numalápide da sua fachada. O beco da Água desembocana praça de Alfaro, com saídapara os Jardins de Murillo;junto a esta situa-se a Praçade Santa Cruz (23), em cujocentro se ergue uma esbeltacruz de ferro, denominada de

Beco da Água

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A Judería

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Começaremos na Paróquia deSan Nicolás (28). É uma igreja do século XVIII,consagrada em 1758, cujaestrutura se divide em cinconaves que se separam porcolunas de mármore. O ornatode prata do altar principal éuma preciosa amostra daourivesaria sevilhana de estilorococó. Próximo desta igreja,desviamo-nos até à vizinha ruaAire. Na esquina desta comMármoles encontram-se as trêscélebres Colunas Romanas (29),

que ao que parecepertenceram a um templo do século II d.C., erguido emtempos de Adriano ou do seu sucessor António Pio.

Continuando pela rua SanJosé chegamos ao Conventode Madre de Dios (30). Este cenóbio feminino temuma marcada vinculaçãoamericanista, ao conservar-senos laterais do presbitério as sepulturas e esculturasadjacentes da Senhora Juanade Zúñiga, viúva de HernánCortes e de sua filha, SenhoraCatalina Cortes.

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28. Paróquia de San Nicolás29. Colunas Romanas30. Convento de Madre de Dios31. Palácio de Altamira32. Igreja de Santa María la Blanca33. Paróquia de San Bartolomé

34. Casa de don Miguel Mañara35. Igreja de San Esteban36. Casa de Pilatos37. Convento de Santa María de Jesús 38. Templo de San Ildefonso39. Paróquia de San Isidro

Cerrajería. O estreito becoMariscal conduz-nos a umadas praças mais bonitas deSevilha, a praça das Cruzes,chama-se assim pelas trêscruzes que se erguem sobrecolunas clássicas de mármore.Pela rua Cruzes caminharemosaté chegar a Ximénez deEnciso, em cujo rodapéesquerdo estão embutidasgrandes rodas de moinho. Aochegar à zona da rua de SantaTeresa, enveredamos por estapara visitar o Convento deSan José del Carmen (24),onde se guardam valiososobjectos pessoais de SantaTeresa de Ávila, como omanuscrito de “Las Moradas”o seu verdadeiro retrato,pintado por Frei Juan de la Miséria. Mesmo em frentedo Convento situa-se a Casade Murillo (25), decoradasegundo o século XVII, ondeviveu o célebre pintor.

Damos a volta atrás e saímosàs portas do Hospital deVenerables Sarcedotes (26).

Fundado em 1675 pelocónego Justino de Neve, é actualmente a sede daFundação FOCUS e é onde se conserva uma das maisimportantes colecções degravuras sobre Sevilha. Possui o que talvez seja o mais belo dos pátiossevilhanos. O nosso passeiotermina na Casa de los Pinelo (27), onde se encontraa sede das Reais AcademiasSevilhanas de: Belas Artes deSanta Isabel de Hungria, deBoas Letras e de Medicina.Esta mansão sevilhanapertenceu à família genovesaestabelecida em Sevilha de Los Pinelo. A tradição conta que nesta casa nasceuSan Juan de Ribera, Arcebispo de Valência.

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año 2004

Hospital de Venerables Sacerdotes

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neoclássica inaugurada em1806. Não encontraremos emtoda a Juderia nenhuma ruacom um nome hebreu maisrepresentativo que a rua deLevíes. Nesta rua situa-se aCasa de don Miguel Mañara(34), onde nasceu o maisafamado dos “Grandes Irmãosda Santa Caridade”. Para muitos é o exemplo mais brilhante da típica casade pátio sevilhana, de doisandares de altura, comapeadeiro, pátio e jardim.

A Igreja de San Esteban (35) éo nosso próximo destino.Trata-se de um templomudéjar, cujas característicasarquitectónicas permitemdatá-lo como sendo dasegunda metade do século XIV.São interessantes asexuberantes obras de gessoque ornamentam a sua CapelaSacramental. No altar principal

expõem-se pinturas deZurbarán. Na Terça-feira Santaa procissão da confraria quereside nesta igreja é uma dasmais complicadas e trabalhosade toda a Semana Santa.

Junto desta igreja está a Casade Pilatos (36), residência dosDuques de Medinaceli eAlcalá. Este sumptuosocomplexo palaciano foiconstruído por FadriqueEnríquez de Ribera noregresso da sua viagem aJerusalém em 1519. Entre os

Pela rua de San José chegamosao Palácio de Altamira (31),antiga residência dos Duquesde Béjar e sede da DirecçãoRegional de Cultura deAndaluzia. As origens destePalácio remontam ao séculoXIV, e a sua época dourada foivivida em tempos de Teresa deZuñiga, a inícios do século XVI.

Em seguida deparamo-noscom a Igreja de Santa María la Blanca (32), construídasobre o solar de uma primitiva sinagoga judia. Aconfiguração actual do templovincula-se à reconstrução deque foi alvo em 1662. A suaestrutura é constituída por trêsnaves divididas por colunas demármore vermelho. As suasabóbadas estão cobertas pormatizadas e turgentes obras

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Rua de la Judería

Casa de Pilatos

de gesso, cuja execução sedeve aos irmãos Borja. Entre os muitos tesouros quese cobiçam no seu interior,encontram-se as pinturas doSagrado Jantar de Murillo e aPiedade de Luís de Vargas.

Retrocedendo uns metros no nosso percurso,introduzimo-nos pela ruaCéspedes, em pleno coraçãodo bairro de San Bartoloméque, juntamente com o bairroda Santa Cruz, constituíam aantiga Juderia sevilhana. Nosúltimos anos, San Bartoloméfoi alvo de um complexoprocesso de reabilitação,tendo-se recuperado tãoimportante sector do centrohistórico de Sevilha. A ruaVirgem da Alegria conduz-nosà Paróquia de San Bartolomé (33), edificação

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25

O nosso ponto de partida é oPalácio de San Telmo (40), umdos monumentos sevilhanosque mais alterações sofreu no que diz respeito à suafuncionalidade. De serUniversidade de Mareantesfundada em 1682 passou aconverter-se em Colégio deEnsino Náutico em 1788. Em 1849 foram os Duques de Montpensier que fixaramaqui a sua residência, e quemo doaram ao Arcebispadosevilhano, transformando-seem Seminário Diocesano em 1901. Por ultimo,

a sua entrega à Junta deAndaluzia em 1989 marca ocomeço daquele que pareceser o seu destino definitivo: sede da Presidência daComunidade Autónoma.Doze personagens ligadas à História de Sevilha saúdam-nos desde a fachada do Palácio que dápara a rua Palos de laFrontera.

Continuamos em direcção à rua de San Fernando onde se ergue a majestosagrandiosidade da antiga

numerosos elementosconstrutivos que foramimportados desde Génova,destacam-se a portada daentrada e as colunas e a fontedo pátio principal, esculpidaspor António Maria Aprile deCarona e Pace Gazini. Neste pátio encontra-se uma colecção de vinte equatro bustos de imperadoresromanos, aos que se têm de somar os de Carlos V eCicerón. Os revestimentos de azulejaria devem-se aosirmãos Polidos, entre 1535 e1538. O edifício pode servisitado todos os dias emhorários que variam segundoa época do ano e que estãoafixados na sua portaprincipal.

Continuando pela rua Águilasencontramos o Convento deSanta María de Jesús (37). A decoração que cobre acapela principal é um bomexemplo do estilo mudéjar,avançado já no século XVI.

Convento de Santa María de Jesús

Palácio de San Telmo

O Parque de Maria Luísa

Neste templo pratica-se o culto a uma pequenaimagem de San Pancracio à que grandes filas de pessoas acodem todas as Segundas-feiras para pedirsaúde, dinheiro e trabalho.Através da rua RodriguezMarín, chegaremos ao Templode San Ildefonso (38), cujamonumental portada apareceflanqueada por duas belastorres. A fachada é de corteamericanista e faz lembrar asigrejas das missões do NovoMundo. Em frente destaparóquia encontra-se o acessoao convento de San Leandro,em cujo torno poderemosadquirir as deliciosas gemaselaboradas pelas freirasagustinas.

O nosso próximo destino é aParóquia de San Isidoro (39).Este templo data da segundametade do século XIV, tendosido restaurado recentemente.Bastante significativa é a sua torre-fachada.

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Fábrica de Tabacos, actualedifício central daUniversidade de Sevilha (41).É a construção industrial demaiores dimensões erguidana Europa do século XVIII. As cigarreiras que anos apósano trabalharam no interiordas suas naves ficaramimortalizadas em célebrespinturas como a de GonzaloBilbao, e também nas nãomenos famosas óperas comoa “Cármen” de Bizet.

Continuamos pela praceta de San Diego até nosdepararmos com o Casino

40. Palácio de San Telmo

41. Universidade de Sevilha

42. Casino da Exposição

43. Teatro Municipal Lope de Vega

44. Parque de Maria Luísa

45. Praça de Espanha

46. Praça da América

47. Pavilhão Real

48. Museu Arqueológico Provincial

49. Museu de Artes e CostumesPopulares

lda Exposição (42) e o Teatro Municipal Lope deVega (43). O conjuntoconstituído por estes doisedifícios foi utilizado comoPavilhão de Sevilha naExposição Ibero-americana de 1929, segundo umprojecto de Aníbal González.A sua capacidade é de 700 lugares. É uma das sedes da Bienal de ArteFlamengo.

Pela avenida de Isabel aCatólica entramos no Parquede María Luisa (44), um dos mais bonitos deEspanha. Este parque foidoado em 1893 à cidade deSevilha pela Duquesa deMontpensier, a infanta MariaLuísa Fernanda de Orleáns.Este terreno ajardinadopertencia originalmente aoPalácio de San Telmo. A sua extensa e frondosa

Parque de Maria Luísa

Casino da Exposição

Universidade de Sevilha

año 2004

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vegetação convidam-nos deforma irrecusável a umaprazível passeio, ondepodemos repousar numa das suas íntimas praças.

Já desde a mesma entrada doparque vimos como disputamo céu as duas belas torres daPraça de Espanha (45). É umautêntico prazer percorrer a pé ou nas barcas quecruzam o seu lago, o amplosemicírculo de duzentosmetros de diâmetro queconfigura o traçado destapraça. O seu autor foi AníbalGonzález, o mais afamadodos arquitectos sevilhanos do século XX. O tijolo é o

principal elementoconstrutivo e a sua decoraçãocentra-se no revestimentocerâmico. Os seus grandespainéis de azulejo dedicadosàs províncias espanholasatraem o olhar dos curiosos.Ao passarmos a segundatorre da Praça de Espanha,viramos à direita pelaavenida dos Cisnes, assimchamada porque no fim damesma há um lago ondepodemos deitar comida aoscisnes e patos que ali seencontram. Pela avenida deHernán Cortes, onde seassomam os seus empinadosálamos, acedemos à Pracetados Irmãos Alvarez Quintero,verdadeiros criadores doteatro de costumes andaluz.À sua direita estende-se oJardim dos Leões, com as suas

pérgolas e os seus repuxosleoninos de pedra. Devemosainda de reservar algumasforças para subir ao cume do Monte Gurugú, local verdadeiramenteemblemático do ParqueMaria Luísa. A recta final do nosso passeio decorrerápelas avenidas de Pizarro e

Bécquer. O bonitomonumento dedicado aoautor das “Rimas e Lendas”foi elaborado por LorenzoCoullaut Valera em 1911.

Praça da América

Praça de Espanha

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Pavilhão Real

Triana e O Rio

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Chegamos à Praça da América (46), outro conjuntosimbólico da Sevilhaamericanista que foi sede da Exposição Ibero-americanade 1929. As pombas destapraça constituem um pólo de atracção para os maispequenos, que as alimentamcom os clássicos tremoços.Aqui estão três edifíciosbastante representativos do regionalismo sevilhano,também eles obra de AníbalGonzález. Em primeiro lugar,o Pavilhão Real (47), de estilohistoricista de inspiraçãogótica, sede dos serviçosmunicipais. No que foi oPavilhão das Belas Artes em

1929 aloja-se desde 1942 oMuseu ArqueológicoProvincial (48). Nas suas salas expõem-se importantestestemunhos arqueológicos,sendo de destacar o Tesourode Carambolo. Por último, o Pavilhão Mudéjar alberga oMuseu de Artes e CostumesPopulares (49). As colecçõessão de carácter etnográfico,onde dominam as chamadasArtes Sumptuárias. Aquiexibem-se, por exemplo, os cartéis que anunciam asFestas Primaveris de Sevilha,que ao longo do tempoforam encarregados aos mais célebres pintores decada momento.

Iniciaremos este passeio desdea Casa da Moeda (50), cuja parcial reabilitaçãopermitiu abrir uma sala deexposições temporais.

Ali perto encontra-se oHospital de la Santa Caridad (51) e a Igreja doSenhor San Jorge. Deriva dairmandade benéfica fundadano século XVI para “enterraros pobres desamparados”. A construção do mesmo éimpulsionada por Miguel deMañara, cuja lápide seencontra na entrada da Igreja,em cujo epitáfio se pode ler

“aqui jazem os ossos e cinzasdo pior homem que houve nomundo”. Possui obras deValdês Leal, Murillo, PedroRoldán e Cristóbal Ramos. As pinturas de Valdés Lealdenominadas como as“Postrimerías” desempenhama mais pura representaçãotenebrosa. Daqui partiremosem direcção à Torre del Oro (52), que permanececomo testemunho mudo dopercurso histórico de Sevilha,de Triana e do Guadalquivir. A sua construção remonta aoséculo XIII, formando então,parte do sistema defensivo

Torre del Oro

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mesmo, está o recinto taurinoda Real Maestranza, a Praçade Touros (54) mais famosa domundo. A beleza das suasdimensões e a especificidadeda sua morfologia é própriado espírito ilustrado que a viunascer. No Museu Taurinoconcentra-se o mais notávelda tradição taurinahispalense, expondo-se ointeressante patrimónioartístico da Real Mestrança de Cavalaria. A porta principalconhecida como a Porta do Príncipe, somente éatravessada pelos toureiros a ombros dos aficionadosquando os primeiros alcançamum grande êxito.

Cruzaremos o rio Guadalquivirpela popular Ponte de Triana (55) ou de Isabel II,

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almohade. O porquê do seunome não se tem totalmentea certeza. Alguns recorrem a um antigo revestimento de azulejo com reflexosmetálicos, outros dizem que asua função era a de depósitode metais preciosos trazidosda América. No interior daTorre del Oro aloja-se oMuseu Naval, que guardaimportante documentaçãográfica e escrita sobre ahistória náutica da cidade.

Em frente desta encontra-se oTeatro de la Maestranza (53).Edificação inaugurada em1991 no âmbito dasintervenções urbanísticasrealizadas aquando daExposição Universal deSevilha. É o grande palcoandaluz de ópera. Junto do

Teatro de la Maestranza

año 2004

50. Casa da Moeda

51. Hospital de la Santa Caridad

52. Torre del Oro

53. Teatro de la Maestranza

54. Praça de Touros

55. Ponte de Triana

56. Capela del Cármen

57. Casa das Colunas

58. Capela de los Marineros

59. Paróquia de Santa Ana

60. Paróquia de Nuestra Señora de la O

61. Capela del Patrocinio

62. Centro Andaluz de ArteComtemporânea

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Na realidade trata-se de uma fundação do seu filhoAlfonso X o Sábio, que aconsagrou à Avó de Cristo por lhe ter curado de umadoença dos olhos.

Desde a rua Pureza partiremospara a rua Castilla, para nossentirmos protegidos peranteduas das imagens maisqueridas pelos trianeros: o Nazareno da O – de PedroRoldán (1685) – que se venerana Paróquia de NuestraSeñora de la O (60), e oindescritível Cristo “de laExpiración” (El Cachorro) – aque se pratica culto na Capeladel Patrocinio (61), a escassos metros da O -, umadas mais espectaculares obrasdo fabrico de imagens deSevilha, que foi talhada porFrancisco António Ruiz Gijón

em 1682 seguindo o modelonatural de um homem de raçacigana que se encontrava àbeira da morte depois de umabriga. Esta imagem conservanumerosas singularidades,cuja talha podemos apreciarpelo interior da sua boca até à garganta.

Já cruzando em direcção à Ilhada Cartuxa, o Centro Andaluzde Arte Contemporânea (62)expõe mais de meio milhar deobras que nos oferecem umapanorâmica das tendênciasartísticas desenvolvidas emEspanha desde o início doséculo: pinturas, esculturas,tapetes e cerâmicas de artistascomo Joan Miro, Chillida ouSaura. O Museu vai-secompletando com obras dejovens artistas, sobre tudoandaluzes, exposiçõesperiódicas de pinturavanguardista, conferências,eventos e outro tipo deactividades que nos dão sinais de vitalidade e apogeu.

35

uma das escassas amostras daarquitectura de ferro quepossuímos na cidade, junto aovizinho edifício do Barranco,na margem sevilhana. Foiconstruída em 1845 sobre omesmo sítio da anterior pontede barcas.

No final desta ponte situa-se aCapela del Cármen (56),conhecida vulgarmente como “El Mechero” pela suapeculiar morfologia, é um dos símbolos do bairro deTriana. A sua construção em tijolo limpo é obra doarquitecto Aníbal Gonzálezentre 1924-1928, respondendoa um delicado desenhohistoricista. A praça doAltozano é um dos centrosneurálgicos de Triana. Ali ergue-se o monumento aum dos toureiros que maior

renome alcançou na históriada tauromaquia: JuanBelmonte.

Ao entrarmos na rua Purezaencontraremos a Casa dasColunas (57), verdadeiroprotótipo da arquitectura civil academista. Actualmentesão divisões municipais.

Continuando por esta rua,encontraremos a Capela delos Marineros (58), onde sepratica o culto a Esperança deTriana, em que perante a suaimagem se debruçam todos osdias centenas de trianeros. Um pouco mais à frente situa-se a Real Paróquia deSanta Ana (59). Esta Paroquiafoi a primeira Igrejaconstruída de raiz, após areconquista de Sevilha porFernando III o Santo em 1248.

34 Real Paróquia de Santa Ana

Ponte de Triana

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igreja. Quem sabe os maisantigos sejam a pintura muralda Virgem de Rocamador, quedata do século XIV. Ali situa-setambém o Templo de NuestroPadre Jesús del Gran Poder (66).

Este actua como um poderosoíman que atrai até si inúmerosdevotos, que acodem a prostrar-se aos pés do Senhor deSevilha. Juan de Mesa esculpiueste maravilhoso Nazareno em1620, que continua a fomentar,hoje como sempre, inúmeras

3736

Começaremos este passeio napraça do museu, onde seencontra o Museu de BelasArtes (63), a segundapinacoteca mais importantede Espanha, depois do Museudo Prado. Está instalada desde1839 no edifício que foiConvento Casa Grande daOrdem Mercenária emSevilha.

O nosso próximo destino será a Paróquia de SanVicente (64), à quechegaremos caminhando pela rua baptizada com onome de dito santo. Nastraseiras da paróquiaencontramos a encantadorapraça de Teresa Enríquez. Esta dama é conhecida como“A Loca do Sacramento”, poiso seu zelo eucarístico deveu-seà fundação das IrmandadesSacramentais.

Desde San Vicente chegaremosà praça de San Lorenzo onde seencontra a Paróquia de SanLorenzo (65), onde podemoscontemplar um clássicoretábulo de cerâmica com aimagem do Senhor do GrandePoder. Muitos e valiosostesouros artísticos sãoguardados no interior desta

Paróquia de San Lorenzo

63. Museu de Belas-Artes

64. Paróquia de San Vicente

65. Paróquia de San Lorenzo

66. Templo de Nuestro Padre Jesúsdel Gran Poder

67. Palácio de Santa Coloma

68. Convento de Santa Clara

69. Convento de San Clemente

70. Alameda de Hércules

71. Parque Temático Ilha Mágica

preces na inigualávelmadrugada de Sexta-feiraSanta. É conjuntamente com ada Macarena a mais conhecidadevoção de Sevilha.

Na vizinha rua de Santa Clara,no número 21 encontra-se oPalácio de Santa Coloma (67),exemplo representativo daarquitectura sevilhana do século XVII.

San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules

Museu de Belas-Artes

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Nuestro Padre Jesús del Gran Poder

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Câmara Municipal, Praça San Francisco

O Centro Comercial

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Seguiremos até ao Conventode Santa Clara (68), de origemmedieval, que apresenta uma Igreja de tipologiagótico-mudéjar, cujaornamentação foi reformadano século XVII. Ao fundo darua de Santa Clara situa-se o Convento de San Clemente (69), de freirascistercienses. Este edifício foirestaurado pelos arquitectosFernando Villanueva e RufinaFernández, sendo uma dassedes integrantes do Pavilhãode Sevilha durante a passadaExposição Universal de 1992.A tradição afirma que é omosteiro mais antigo dacidade, e assim o certifica adocumentação existente noseu Arquivo, remontando asua origem à segunda metadedo século XIII. Por último, citar que no lado esquerdo do presbitério se encontra a sepultura da Rainha

Iniciaremos este passeio desdea Câmara Municipal (72) daCidade. A fachada desteedifício que dá para a praçaNova é de estilo neoclássico. A citada praça ocupa o solardo desmoronado ConventoCasa Grande de San Francisco.Este grande espaço, deanimada vida comercial,aparece centrado pelomonumento equestre de San Fernando, obra doescultor Joaquin Bilbao. Do outro lado, a fachadaplateresca da praça SanFrancisco é um dos exemplosmais representativos desteestilo no panorama nacionalespanhol. A extraordináriadecoração ornamental deve-seà fantasia do arquitecto Diegode Riaño, que foi quem esteveà frente das obras desde 1527

a 1534. O edifício pode servisitado em gruposorganizados, todas as tardes.Na entrada distribui-seinformação dos horários. Este edifício guarda umaimportante colecção depintura.

Junto da Câmara Municipalcomeça a mais famosa rua deSevilha, a rua Sierpes (73),onde se diz que as pessoaspasseiam mais para ser vistasdo que para ver. Esta ruaoferece-nos múltiplasalternativas: desde o entretidopasseio vendo as mais diversasmontras, até tomar umsaboroso doce em qualqueruma das suas afamadasconfeitarias; ou desde aimprovisada “tertúlia” com oamigo recém encontrado num

Alameda de Hércules

Dona Maria de Portugal,esposa de Alfonso XI e mãe de Pedro I.

Desde a rua de Santa Clara,acederemos à popularAlameda de Hércules (70), o mais importante passeio da Sevilha renascentista ebarroca. Foi criação do Condede Barajas, no ano 1574, quempovoou estes antigos terrenospantanosos com frondosasárvores e bonitas fontes. Numdos seus extremos colocouduas colunas procedentes dotemplo romano da ruaMármoles, que se coroaramcom esculturas de Júlio César e Hércules. As outras duascolunas rematadas por leõescom escudos, foram postas nasegunda metade do séculoXVIII. Por último, cruzando o rio Guadalquivir através da Ponte da Barqueta,chegaremos ao ParqueTemático Ilha Mágica (71).

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bar, até à visita dessa jóia daarte Barroca que é a Capelade San José.

Sairemos da rua Sierpes emdirecção à praça do Salvador.A Paróquia del DivinoSalvador (74) ergue-semajestosa nesta praça,fazendo gala do apelativocom que muitos a conhecem:a segunda Catedral de Sevilha.O seu interior espaçoso esolene aparece calidamenteadornado por uma esplêndidacolecção de retábulos do

século XVIII. Esta igreja foiconstruída sobre uma antigamesquita.

Em frente da paróquiaencontra-se o Hospital deNuestra Señora de la Paz (75),mais conhecido como de San Juan de Dios. Situa-seneste local privilegiado dacidade desde 1574, data emque se realizou a portada dasua Igreja, que durante oséculo XVIII foi bastantereformada. No seu interiorencontra-se a tumba do Santofundador da Ordem hospitalar.

Pela rua Cuna chegaremos atéà Igreja de la Anunciación(76). Esta Igreja possui umaestrutura tipo cruz latina, cujo

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Rua Sierpes

72. Câmara Municipal73. Rua Sierpes74. Paróquia del Divino Salvador75. Hospital de Nuestra Señora de

la Paz76. Igreja de la Anunciación77. La Campana (O Sino)78. San Antonio Abad79. Paróquia de la Magdalena

cruzeiro fica coberto por umaelegante cúpula. No altar dolado esquerdo pratica-se cultoà singular “Dolorosa delValle”, uma das maisexpressivas da Semana Santasevilhana, cuja execução seatribui ao cordovês Juan deMesa em 1620. Na cripta destetemplo encontra-se o Panteãode Sevilhanos Ilustres, onde seencontram sepultadospersonagens tão conhecidoscomo Árias Montano, LorenzoSuárez de Figueroa, RodrigoCaro ou o próprio Bécquer.

Escassos passos após passar aconhecida praça da Campana(77), o centro neurálgico dacidade, poderemos visitar otemplo de San Antonio Abad (78), sede da Irmandade do Silencio,considerada por muitos comoa Mãe e a Mestra dasConfrarias sevilhanas. O Nazareno é uma esculturaque se atribuiu aFrancisco de Ocampo entre1609-1611,enquantoque a

Virgem da Conceição é obraímpar de Sebastián Santos em1954. Curiosamente, no pátiocom galerias que antecede àporta da Igreja (chamadocompasso), há uma pequenaimagem de San Judas Tadeo, que congregadiariamente as súplicas epreces de centenas dedevotos.

O nosso passeio termina naParóquia de la Magdalena(79). A rua Méndez Núñezconduz-nos à comercial praçada Madalena, lugar onde seergueu até ao século XIX otemplo do mesmo nome. Foi então quando a Paróquiade la Magdalena se mudoupara o vizinho ex-Conventodominicano de San Pablo, de centenária história. Uma lápide na sua fachadalembra-nos que FreiBartolomé das Casas foi aquiconsagrado Bispo de Chiapasem 1544. O seu interior é dosmais sumptuosos de Sevilha.

año 2004

Paróquia del Divino Salvador

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Serra Norte

O património monumental deCarmona é a memória viva dasua história. Em 1868 foidescoberta a sua necrópolesutilizada pelos romanos noséculo I a. de C e IV d. de C. Deve aproveitar a estadia nestacidade para visitar o Alcázar dela Puerta de Sevilla, de origemcartaginesa; o Convento de lasDescalzas, do século XVIII e apraça de Abastos, construída em1842. Quem visite a Prioral deSanta María, deve prestaratenção ao calendário litúrgico,da época visigoda, que aparecegravado numa das colunas dopátio de los Naranjos.

Écija, a lindíssima “cidade dastorres”, está assente sobre o vale do Genil. Está consideradacomo importante centroartístico devido ao seupatrimónio. Destacam-se as

Igrejas de Santa Bárbara, San Gil, Santa Ana ou San Juan, assim como os Palácios de Peñaflor, Valdehermoso eBenamejí e o Convento dasTeresas. Como complemento de tudo isto existem ainda os restos da antiga muralha de traços árabes.

A história de Osuna está ligadaà linhagem dos Duques queacabaram por dar o nome àcidade. Podemos comprovar a marca desta linhagem eminúmeros lugares da vila.Devemos visitar La Colegiata,fundada por Juan Téllez Girón.Junto deste edifício, situa-se oPanteão Ducal e o Museu dearte Sacra, que ocupa asinstalações de um antigohospital. A Torre da Água étestemunha da passagem dosmuçulmanos por estas terras.Esta construção alberga oMuseu Arqueológico. Outro local de interesse é o

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Carmona-Écija-Osuna-Estepa

Percursos pela Província

Palácio de Peña Flor. Écija

mudéjar de San Juan Bautista.Alcalá de Guadaira é a últimaparagem desta rota. Estalocalidade convida-nos aconhecer o santuário góticomudéjar de Nuestra Señora delAguila, a casa Pósito, a Igreja de Santiago, o Convento deSanta Clara e os moinhosmudéjares que se encontram nas margens do rio Guadaira.

Este percurso alcança o seumáximo expoente na localidadede Cazalla de la Sierra,povoação situada nas últimascolinas da Serra Morena. É muito conhecida devido aoanis que aí se elabora. A localidade de casas caiadas epátios repletos de flores iráseduzir o viajante, que não devedeixar de visitar a Igreja de la Consolación. Muito pertodesta, encontra-se o Mosteirode la Cartuja de la InmaculadaConcepción, do século XV.Continuando por esta rota, alocalidade de Real de la Jara,situada no limite da Serra Nortede Sevilha. Daqui a rota seguepara Guadalcanal, declaradoconjunto histórico-artistico, quese encontra nas serras da Agua

Utrera, Marchena e Alcalá deGuadaira são as principaisparagens desta rota. A nacionalA-376 conduz-nos a Utrera, terranatal dos irmãos AlvarezQuintero aos quais estádedicado um museu. O viajantenão deve perder a oportunidadede visitar a Igreja de Santa María de la Mesa, de estilogótico renascentista e oSantuário de Nuestra Señora de la Consolación. De caminhopara Marchena, encontra-se alocalidade de Arahal, onde éimportante fazer uma visita aoTemplo de la Magdalena. Umavez em Marchena, é obrigatóriaa visita às suas muralhas, à praçade Arriba, assim como à Igreja

Carmona

“La Campiña”

Real de la Jara

celeiro do Cabido e os bonitosedifícios que vigiam a praça de San Fernando. De Osuna,partiremos para La Lantejuela,onde se pode admirar ocomplexo endorreico, e de alipartimos para Estepa, berço dosamanteigados e doces típicos da zona. Do patrimóniomonumental cabe destacar o Convento de Santa Clara e aIgreja gótica de Santa María de la Asunción.

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Guadalcanal

“Vía de La Plata” Via da prata

e do Vento. Posteriormente, emSan Nicolás del Puerto, o turistapode orientar os seus passospara a nascente do rio Riveradel Huéznar e o outeiro doFerro. Constantina, com os seusbairros típicos como o daMouraria e a Igreja daEncarnação; Las Navas de laConcepcion; Alanís, com o seuretábulo gótico na IgrejaParoquial de Nuestra Señora delas Nieves; e La Puebla de losInfantes, são os últimos destinosdeste itinerário.

O visitante deve saber que a Via da Prata está repleta devestígios, desde a primeira dasparagens, a povoação deSantiponce. Nesta localidadeencontra-se o Mosteiro de

Santo Isidoro do Campo, queguarda religiosamente a talhade San Jerónimo e o retábulodo século XIV, ambos obra deMartínez Montañes. As ruínasromanas de Itálica são outro dosatractivos desta localidadevizinha a Sevilha. Nesta cidaderomana, que já cumpriu os2.200 anos de antiguidade,nasceram os imperadoresromanos Trajano e Adriano.Fundada pelo General Escipión,a zona aberta ao público incluiparte do bairro construído porAdriano, um teatro situado na velha urbe e um parquemoderno ao redor doanfiteatro, um dos maiores do Império Romano, comcapacidade para 25.000espectadores. As ruínas podemser visitadas no horário habitualdos museus estabelecido todosos anos pela Direcção Regionalda Cultura de Andaluzia.

Entramos na Serra de Sevilha,de El Ronquillo parte umaestrada que nos leva a Los Lagosdel Serrano. Após passar abarragem de Cala, acede-se aCastilblanco de los Arroyos.Antes de chegar a Villaverde del Rio, encontramos a Ermitadas Águas Santas.

Ruínas Romanas. Itálica

O Aljarafemesmo e pelo elevado númerode peregrinos que partemdestas localidades em tãosingular romaria. Muitopróximo desta rota encontra-setambém, o Parque Nacional de Doñana.

O Parque Nacional de Doñanaé um mosaico de ecossistemas.A sua diversidade deambientes dá lugar à riquezaecológica que caracteriza esteespaço natural, com uma áreade 500.720 hectares.

Neste parque distinguem-setrês grandes complexosambientais: a albufeira, as dunas vivas e as areiasestabilizadas ou coutos. Esta variedade deu origem aum complexo de meios dediversa tipologia, sobre os quese instalam, temporária oupermanentemente,importantes populações de aves e mamíferos, queconstituem uma das principaisriquezas do parque. São doisos elementos que caracterizamesta paisagem mediterrânea: asua grandiosa horizontalidadee o seu aspecto cambiante,marcado pela rotação dasestações do ano. Doñana é a reserva ecológica maisimportante de toda a Europa.

Este conjunto de localidadessão as mais próximas da cidadee a maior parte delas com opassar do tempo, converteram-se em cidades dormitórios deSevilha, proliferando nestascidades, as pequenas e médiasurbanizações.

Turisticamente é interessanteconhecer a Igreja de NuestraSeñora de Belén, de primitivoestilo mudéjar, na localidadede Tomares. Ali próximoencontramos Bormujos, cujaorigem está intimamenteligada a uma alcaria árabe. Em Bollullos de la Mitación,deparamo-nos com a Igreja deSan Martín e com duasermidas: a de Cuatrovitas e ade Roncesvalles. Em Espartinassitua-se o Mosteiro de Loreto,de curiosa arquitecturamudéjar. Nas localidades deOlivares e Castilleja de laCuesta, encontramos distintosPalácios. Benacazón, Pilas eVillamanrique de la Condesasão outras das localidades quecomplementam este itinerário.

Este percurso também éconhecido como Caminho doRocio pela proximidade do

Caminho do Rocío

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Museu de BelasArtes. Instalado

desde 1839 no edifícioque foi o ConventoCasa Grande da Ordem

Mercenária em Sevilha. Mesmotratando-se de um edifíciomedieval, os seus elementosarquitectónicos respondem àcompleta renovação queexecutou o arquitecto Juan de Oviedo a partir de 1602. O percurso das quinze salas que compõem o rejuvenescidoMuseu permite uma visãocompleta da escola pictóricasevilhana desde o gótico até àsprimeiras tendências artísticasdo século XX. Naturalmente, asestrelas deste panorama sãoZurbarán, Murillo e Valdés Leal,génio da pintura espanhola eeuropeia do século XVII. Outras obras esculturais esumptuárias enriquecem opanorama artístico expostoneste singular Museu.

Museu de Artes e CostumesPopulares. O Pavilhão mudéjaralberga o Museu de Artes eCostumes Populares. As colecções são de carácteretnográfico, dominando aschamadas Artes Sumptuárias.

Aqui exibem-se, por exemplo,peças de ourivesaria, cerâmica, bordado, mobiliário,instrumentos musicais, ofícios tradicionais, etc., que completam a visão deste museu, que não é tãoconhecido como deveria.

Museu Arqueológico. Opavilhão de Belas Artes aloja-se no Museu ArqueológicoProvincial desde 1942. Nas suassalas expõem-se importantestestemunhos arqueológicos,desde a Pré-história até à épocamedieval. Entre as peças demaior interesse, destacam-se o Tesouro do Carambolo,representante máximo dacultura tartéssica, e a esculturade Hermes procedente deItálica, uma das melhoresestátuas clássicas descobertasem Espanha.

Museu de Arte Contemporânea.Expõe mais de meio milhar deobras que nos oferecem umapanorâmica das tendênciasartísticas desenvolvidas emEspanha desde inícios do século XX: pinturas, esculturas,tapetes e cerâmicas de artistascomo Joan Miro, Chillida ou Saura. O Museu vai-secompletando com obras dejovens artistas, sobre tudoandaluzes, com exposiçõesperiódicas de pinturavanguardista, conferências,eventos e outro tipo deactividades que nos dão sinaisde vitalidade e apogeu.

Museus

Actividades Culturais

Teatro de la Maestranza.Edificado sobre o antigo quartelda Mestrança de Cavalaria, este teatro foi desenhado pelosarquitectos Aurélio del Pozo eLuís Marín, que aproveitando ainfra-estrutura que dotou acidade aquando da ExposiçãoUniversal celebrada em 1992,ergueram um edifício amplo emoderno, onde se cuidou aomáximo cada pormenor, com oobjectivo de se obter a melhorqualidade acústica para todo o tipo de representações. Desta forma e desde a suainauguração o Teatro de la Maestranza já viu passar o melhor do cenário líricomundial. Uma das fundamentaisfilosofias do Teatro de laMaestranza é a de realizarproduções relacionadas com acidade, como foi o caso de “O Barbeiro de Sevilha”e das“Bodas de Fígaro”, ao mesmotempo que se vão incorporandopaulatinamente ao repertóriotítulos de autores consagradosdo século XX junto a outroscriadores contemporâneos.Outro grande acontecimento

que tem como cenário o Teatrode la Maestranza é a Bienal de Arte Flamenga, organizadapela Câmara Municipal deSevilha, que reúne nos anospares as figuras mais destacadasdesta arte andaluza e universal.A oferta musical desta entidadecompleta-se com a temporadade concertos – cerca dequarenta – que a RealOrquestra Sinfónica de Sevilharealiza todos os anos.

Teatro Lope de Vega. Construídopelo arquitecto Vicente Tráver eTomás como sede do Pavilhãode Sevilha na Exposição Ibero-americana de 1929, oTeatro Lope de Vega ergue-se seguindo a forma tradicional dochamado “teatro da italiana”(uma caixa cénica e umauditório de vários andares),com capacidade para no totalreceber 1.100 espectadoresdistribuídos entre a sala daspoltronas, as plateias, os palcos,o anfiteatro e o paraíso. Em 1986 o arquitecto VictorPérez Escolano encarrega-se dereabilitá-lo, sendo reinauguradodois anos mais tarde com

Teatro de la Maestranza

Teatros

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Desporto

GastronomiaLazer e Espectáculos

um concerto da OrquestraFilarmónica de Londres. A partirdesse momento começa umaampla etapa de repercussão doteatro na cidade, na qual, umaprogramação sumamentevariada –música clássica, jazz,new age ou flamengo– não sãomais que o fruto de uma intensae rica actividade cultural.

Teatro Central. Dependendo daDirecção Regional de Cultura daJunta de Andaluzia, o TeatroCentral é um edifício cénico quese destina à exibição deespectáculos cujos criadores,põem ao serviço de todos osinteressados programas, paracompartir com eles as suasexperiências, métodos detrabalho, certezas, dúvidas, etc.através de seminários e debatesabertos. Desta forma, tendocomo base o conceito de serviçopúblico, este teatro dotou-se deuma programação diferenciadaque o distingue de outrosespaços cénicos da cidade,procurando que a sua utilidadesirva como ferramenta para aampliação das referênciascénicas do cidadão e para amobilização de profissionais compropostas artísticas diferentes eenriquecedoras. Desta forma, aprogramação que se desenvolveneste teatro pode serestruturada nos seguintes ciclos:ciclo Flamengo “Viene del Sur”;Ciclo de Jazz; Ciclo de MúsicaContemporânea; Ciclo de Teatroe Dança Contemporânea.

A cidade de Sevilha possuiuma ampla trajectória no que respeita ao desporto decompetição e ao desporto debase. À excepção do basebol,todas as modalidadesolímpicas já celebraramalguma competição de altonível na cidade. O remo e acanoagem, o hipismo, o futebol ou o basquetebolsão desportos que se praticamna cidade e que têm grandeafluência de público. Há já alguns anos que Sevilha se candidata àorganização dos JogosOlímpicos, existindo noedifício da Câmara Municipalum Gabinete de PromoçãoDesportiva que se dedica acaptar para a cidade grandesacontecimentos e a preparar o projecto olímpico. A cidade tem três estádios de futebol de grandecapacidade. O último foiinaugurado em 1999 para a celebração dosCampeonatos do Mundo de Atletismo.

A gastronomia sevilhana é um fiel reflexo de toda a suahistória. As raízes árabes sãoespecialmente vigorosas, o quefez com que alguns pratoscomo o gaspacho, de origemsemita, se encontrem em todasas províncias andaluzas e queincluso, se tenha espalhado por toda a Espanha.

O gaspacho é uma das maioresreferências da nossagastronomia e a suacomposição foi evoluindo à medida que se foramtrazendo novos ingredientesprocedentes da América e queforam difundidos no século XVII.

Além do mencionadogaspacho, há outros pratos que constituem a “carta”gastronómica de Sevilha, asaber: a salada sevilhana,composta por escarola em vezde alface; o menudo, variantedos calhos (tripas de vaca oucarneiro); o rabo de touro; olombo de porco em banha; avitela à sevilhana, mechadacom azeitonas e vinho branco;a conhecida “pringá”, misturade carne de vitela, chouriço,morcela e toucinho de porco;os “soldaditos de Pavia”, seja de pescada ou bacalhau,envolvidos com farinha e ovosbatidos, e fritos em azeite; osespinafres com grão-de-bico,

receita das mais antigas,herdada das avós econsiderada o prato porexcelência da gastronomiasevilhana e o bacalhau com tomate, prato típico de datas da Semana Santa. As sobremesas maisrepresentativas de Sevilha e da sua província são as queoriginalmente eram elaboradasnos conventos de clausura, e especialmente as “Yemas deSan Leandro”, pequenos bolosconfeccionados com ovos egila, ainda hoje elaborados deforma artesanal. A Torrija, doce típico da Quaresma e daSemana Santa Sevilhana, e os Buñuelos da Feira de Abril,são outro dos símbolosgastronómicos da cidade. A abundância de pastelarias econfeitarias da cidade fazemcom que a doçaria da cidadeseja mais um atractivo paratodos aqueles que nos visitam.

Gazpacho

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Se bem que, a confeitariasevilhana é rica, a maioria dassuas povoações tem as suaspróprias especialidadesculinárias: mostachones emUtrera, tortas e cortadilhos de Castilleja de la Cuesta;bizcochazas de Alcalá...; assimcomo a Carne de Membrillo(marmelada). Os Piñonates, osPestiños, etc.

Na comida, o sevilhano prefere avariedade à quantidade e, como consequência do bomclima, encanta-lhes petiscar forade casa. Isto é o que se conhecevulgarmente por “tapeo”, umdos costumes sevilhanos maisconhecidos e que mais chama a atenção dos visitantes.

A cultura do “tapeo” (petisco)estende-se por todos os cantosde Sevilha. Convive com agastronomia de toalha e mesa,em perfeita harmonia e mútua

complementação. Ajudando,sem duvida, a fazer do sector dahotelaria um dos mais dinâmicosda nossa economia, aportandoqualidade e bem-fazer. E claro, o tão esperado binómio riquezae emprego.

Compras e Artesanato

Outro dos aspectos querepresentam a nossa cidade é alonga tradição comercial que sefoi mantendo e desenvolvendodurante séculos.

Sevilha caracteriza-se pela suaindústria de artesanato,protagonizada principalmente,pela cerâmica e olaria. A produção de cerâmica artísticasitua-se no bairro de Triana e inicia-se na época árabe. Osceramistas hispano-muçulmanos

Taberna Típica

aportaram o vidrado e a suaaplicação à arquitectura, emfachadas, solos, frisos e tectos.

Hoje em dia, Sevilha continua amanter uma grande rede deestabelecimentos nos que sepodem adquirir inúmerosprodutos de artesanato,realizados com o mesmocuidado e dedicação que àalguns séculos atrás. É o caso das mantilhas, bordados, rendasou objectos de correaria degrande qualidade que formam a base da mais típica tradiçãosevilhana. Muito apreciadas sãotambém as peças semiartesanais(baixelas, jogos de café e chá,pratos decorativos, etc.) daCartuxa, firma fundada em 1839 por Carlos Pickman.

No entanto, actualmente oartesanato mais peculiar deSevilha encontra-se vinculado àsua semana Santa, graças à qualse continuam a manter algunsofícios artesanais, impensáveisnum mundo moderno. É o caso das oficinas de bordados em ouro,da ourivesaria, damarcenaria, daimagináriaou daceraria.

Além dos trabalhos artesanaisque caracterizam a nossacidade, Sevilha nos últimos anosconverteu-se num importantecentro de moda, contando comestilistas locais do gabarito deVictorio e Lucchino ou ToniBenitez –pertencentes àAssociação de Moda de Sevilha(ADEMOS)– e o Centro Andaluzda Moda (CAM), aos que se uniram recentementeestabelecimentos de empresasde grande destaque comoAdolfo Dominguez, RobertoVerino, Loewe e uma infinidadede lojas instaladas nos maismodernos centros comerciaisque povoam a cidade.

Junto a estes continuam amanter-se os tradicionais“mercadillos” (pequenosmercados variados) instalados aoar livre em determinados dias dasemana, nos quais os visitantespodem encontrar desde objectosusados ou valiosas antiguidades,

até artesanatoem geral.

Cerâmica da Cartuxa

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A maioria das feiras e festas daprovíncia celebram-se entre osmeses de Abril a Outubro; e a estas temos de acrescentar a celebração, - principalmentenos meses de Verão -, dosfamosos e reconhecidos FestivaisFlamengos. Também são muitasas localidades sevilhanas quecelebram o Carnaval (Fevereiro);as Cruzes de Maio; a Festividadedo “Corpus Christi” (Junho) eCavalgada dos Reis Magos(Janeiro).

Pelo elevado número delocalidades que a compõem, são tão numerosas as feiras e asfestas que se celebram nestaprovíncia, que seria impossíveldescrevê-las a todas, uma poruma, nestas escassas linhas. É igualmente ou mesmo maisdifícil ainda, tentar elaborar um

resumo das mais destacadas,pois todas têm interesse, todasestão cheias de tradição, belezae autenticidade, e todaspermitem àquele que as visita,integrar-se na festa e desfrutarda hospitalidade das suasgentes.

O conjunto de uma série defactores externos, como são oclima ou a já mencionadadiversidade cultural quecaracterizaram a cidade desdeas suas origens, hoje em diatambém se vêem reflectidosatravés das suas festas, algumasdas quais chegaram a serconhecidas e admiradas nomundo inteiro. Neste casodesempenham um papelprioritário a Semana Santa e aFeira de Abril.

A primeira delas é sem dúvida, afesta grande de Sevilha. Umacelebração que alcança na nossacidade uma intensidade, tantoestética como espiritual, únicano seu estilo. Desta forma, entreo Domingo de Ramos e o daRessurreição saem à rua cercade sessenta confrarias que dãovida à paixão e morte de Cristo.

Apesar de que muitas dasIrmandades tenham sidofundadas por personagensilustres ou congregaçõeseclesiásticas, a origem dasmesmas remonta às primitivasreuniões gremais do século XVI.É por isso, que hoje em dia,saem à rua, a partir das suas

5352

Sevilha e a sua provínciaoferecem aos seus visitantesinumeráveis motivos que afazem ser algo mais que umsimples destino turístico: históriae tradições vivem neste cantoda geografia espanhola umtempo aparte, semprecontemporâneo, semprerealidade de ontem e de hoje.

Ao longo do ano são numerososos festejos que têm lugar naprovíncia de Sevilha. Cada umadas 104 localidades da provínciacelebra anualmente as suasfestas padroeiras, a sua feira, oua sua romaria... e também a suaSemana Santa, todas repletas de tipicidade, interessantes eatractivas para aqueles que asvisitam as poderem desfrutar.

igrejas e em estação depenitência, representando todos os bairros e sectoressociais sevilhanos.

www.hermandades-de-sevilla.org

Uma das características maisimportantes da Semana Santade Sevilha é a participação dossevilhanos, seja como actores damesma, participando noscortejos processionais, sejacomo espectadores desta,adoptando distintas atitudesconsoante a corporação quecontemple, sempre com omáximo respeito que nosmerecem as irmandades econfrarias.

As irmandades de Sevilha estãovivas durante o ano todo,realizando solenes cultos àsimagens titulares de Cristo e daVirgem Maria. Mesmo assim,também realizam importantesobras benéficas e sociais.

Na maioria dos casos, asconfrarias têm dois “pasos”(enormes altares móveistransportados porcarregadores): um de Cristo eum da Virgem, sob pálio.Recorrem as ruas da cidade atéchegar à praça da Campana,onde começa o “itineráriooficial”, que termina na SantaIgreja Catedral, após passar emfrente da Câmara Municipal daCidade. Para que isto aconteçasem nenhum contratempo, asirmandades têm de cumprirrigorosos horários marcados

Tradições eFestas populares

Page 29: SEVILLA-PT-2009.pdf

combina-se com a influência do desenvolvimento urbano,dando lugar a uma harmónicamistura.

Existem dois ambientes feriaiscompletamente distintos: a feirada manhã e a feira da noite. A feira da manhã. Que nuncacomeça antes das 3 da tarde,onde se passeiam cavalos ecarruagens. O sevilhano vai à feira almoçar com“parsimoniosa” (sem pressa)tranquilidade. Dada a suatranquilidade, o almoçocostuma prolongar-se até ao início da tarde.

A feira da noite, pelo contrário,não tem cavalos nemcarruagens, já que estessegundo o Regulamento e Normativa Municipal,abandonam o Real da Feira às 8da tarde. A feira da noite é maisluminosa e desde há já algunsanos, mais própria de ambientejuvenil. Em ambas as feirascanta-se, dança-se, desfruta-se edegustam-se saborosos pratos evinhos da terra.

As “casetas” (barracas) da Feirade Abril podem ser públicas ouprivadas. No primeiro apartadoexistem as dos distritosmunicipais, de entrada livre,assim como as das “PeñasBéticas e Sevillistas”, deIrmandades e Confrarias, degrupos empresariais, de partidospolíticos, de associações e

colectivos, etc. Por outro lado,as “casetas” privadas pertencema grupos de amigos, familiaresou associações e colectivos comreserva de entrada.

Como disse um conhecidoescritor da cidade, “durantesete dias o sevilhano muda-separa o Real da Feira. A suacaseta converte-se na suaprópria casa”.

PARQUES TEMÁTICOS

Ilha Mágica o primeiro parquetemático de Espanha, situadoem pleno centro urbano, recriaa cidade de Sevilha em 1492,coincidindo com oDescobrimento da América.Localiza-se em parte dosterrenos utilizados para aExposição Universal de 1992.Piratas, náufragos, burlões earquiduquesas são algumas daspersonagens que vão aoencontro dos visitantes desteParque Temático, o único domundo situado no coração de

54

uma cidade. O “Curral dasComedias”, a “FestaCaribenha”, a “Fabula doTempo” e a “Fragata”, são os títulos de algumas dasmontagens concebidas para opúblico de todas as idades. O Parque possui atracções comoo “Quetzal”, o “Iguazú”, o“Comboio de Potosi”, o “Voo do Falcão” ou a intrépidamontanha russa “Jaguar”. A torre de queda livre de mais de 60 metros de altura (“O Desafio”), é uma dasatracções mais visitadas.

Ilha Mágica também possui umauditório onde se realizamactuações em directo eprogramas de televisão. Possui ainda as infra-estruturasde restauração e abastecimentonecessárias para passar todo odia no Parque.

José de Gálvez, s/nIsla de la Cartuja41092 – Sevilha% 902 161 716www.islamagica.es

pelo Conselho Geral deIrmandades e Confrarias deSevilha, órgão máximo reitordas mesmas.

Muitas imagens da SemanaSanta de Sevilha desfrutam de uma popularidade queultrapassou as fronteiras dacidade. Os exemplos maismarcantes são a Virgem “de la Esperanza Macarena” e o“Señor del Gran Poder”. Ambassaem às ruas com os respectivoscortejos na madrugada deSexta-feira Santa. Assim, entre as imagens das confrariasde Sevilha encontram-se obrasde arte, saídas das mãos deimaginários como MartinezMontañés, Juan de Mesa, Ruiz Gijón, Bautista Vázquez oVelho ou Francisco de Ocampo.

Duas semanas depois celebra-seem Sevilha a Feira de Abril. As suas origens são recentes: foiinventada por dois vereadores(curiosamente um basco e outrocatalão) com espírito mercantilcomo feira agrícola e de gado, a meados do século XIX. No entanto, as suas trêsbarracas inicias rapidamenteforam aumentando, emdetrimento dos animais, atéchegar a converter-se no maisautêntico fenómeno social que vive a nossa cidade naactualidade. A sua origem rural,que ainda conserva o uso docavalo e o gosto pelo traje curto e o chapéu de aba larga,

Ilha Mágica

Page 30: SEVILLA-PT-2009.pdf

Embalse deTorre del Águila

Embalsede Zufre

Embalsedel Retortillo

Embalsede El Pintado

Embalsede Aracena

Embalsede Huesnar

Embalsedel Bembézar

Embalse deLa Breña

Guada

teva

Guadalete

Morón

Guadaira

Guadiamar

Huelva

Cala

Hue

sna

deSalado

Viar

Bembézar

Guadiato

GUADALQUIVIR

Tinto

Corbones

Bla

nco

Geníl

PARQUE NACIONALDE DOÑANA

PARQUE NATURALSIERRA DE ARACENAY PICOS DE AROCHE PARQUE NATURAL

SIERRA DE HORNACHUELOS

PARQUE NATURAL DELA SIERRA NORTE

A-4

A-4

AP-4

A-92

A-92

A-49

AP-4

N-433

N-630

N-630

N-432

N-432

N-331

N-IV

El Rocío

Matalascañas

Puerto dela Encina

El Cuervo

La Atalaya

Pozo Amargo

Juncales

VentaNueva

Caserío deDon Bernardino El Morisco

Puerto Llano

Trajano

El Torbiscal

Maribáñez

SacramentoCasas dela Presa

La EncinillaCepija

La Algaida

Escobar

Alfonso XIII

El Acebuche

Las Pajanosas

El Álamo

Juan Antón

El Cañuelo

Las Cortecillas

La Alcornocosa

El Viar

Esquivel

Ventadel Culebrín

Pallares

Hoya deSanta María

Los Molinos

Cantalgallo

Casas de Pila

OjuelosAltos

El Priorato

Vegasde Almenara

Pedro DíazLa Granja

Ochavillodel RíoCéspedes

Mesas deGuadalora

San Calixto

Bembézar

El HoyoDoña Rama

Navalcuervo

PosadillaCañada

del Gamo

El Cabril

Valdeinfierno

La Cardenchosa

Cerrodel Hierro

Argallón

La Cardenchosa

Los Rubios

La Coronada

Cuenca

FuenteCarretero

Villar

La Herrería

La Fuencubierta

Arrecife

AldeaQuintana

Villaseca Redondo Bajo

Valchillón

Las Monjas

El Campillo

Isla Redonda

El Pintado

La Ganchosa

CerroPerea Los Algarbes

Guadajoz

Setefilla

Matarredonda

Los Rosales

Bienvenida

Valencia del Ventoso

Segurade León

Fuentesde León

Calera de León

Granjade Torrehermosa

Cañaveralde León

Arroyomolinosde León

Santa Olalladel Cala

ZufreHiguera de la Sierra

Guadalcanal

Alanis

El Realde la Jara

Almadén dela Plata

Las Navas de la Concepción

San Nicolás del Puerto

El Pedroso

El RonquilloEl Castillo

de las GuardasEl Madroño

Castillejadel Campo

Bollullos de la Mitación

Aznalcázar

La Puebla delos Infantes

Peñaflor

Alcoleadel Río

Villanueva del Río y Minas

Tocina

Castiblanco de los Arroyos

La Rinconada

La Lantejuela

La Luisiana

El Rubio

Aguadulce

Coripe

Martín dela Jara

El Saucejo

Pruna

Fuente Obejuna Bélmez

Villanuevadel Rey

Hornachuelos

FuentePalmera

Espera

Setenil

Sierrade Yeguas

AlmargenCañetela Real

Teba

Berlanga

Vallede Abdalajis

Alcaládel ValleTorre

Alháquime

Algámitas

Villanuevade San Juan

Los Molares

Cañada Rosal

GilenaPedrera

Villafrancodel Guadalquivir

Villamanrique dela Condesa

Chucena

HuevarBenacazón

Saltares

Bormujos

El GarroboBerrocal

La Granadadel Río Tinto

Campofrío

Burguillos

Malcocinado

Valverdede Llerena

Ahillones

Fuentedel Arco

Casade Reina

Trasierra

Puebladel Maestre

Montemolín

Villagarcía de la TorreCalzadilla de

los Barros

Hinojales

Puerto-Moral

Bodonal dela Sierra

Cabezala Vaca

Zahara

Villaviciosade Córdoba

Espiel

FernánNuñez

Guadalcazar

Camas

Alcalá deGuadaira

Los Palacios y Villafranca

Fuentede Cantos

Monesterio

Azuaga

Nerva

Constantina

AznalcóllarGerena

Pilas

Cantillana

Villaverde del Río

Brenes

Alcalá del RíoGuillena

La Algaba

San Juan de Aznalfarache

Mairenadel Alcor

El Visodel Alcor

La Campana

Fuentesde Andalucía

Paradas

Arahal

La Puebladel Río

La Pueblade Cazalla

Herrera

El Coronil

Las Cabezasde San Juan Montellano

Palmadel Río

Trebujena

Chipiona

Olvera

Algodonales

PuertoSerrano

VillamartínBornos

Campillos

Olivares Santiponce

La Carlota

Almodóvar del Río

Almonte

Bollullos Pardel Condado

Hinojos

Mollina

La Rodade Andalucía

Badolatosa

Santaella

La Rambla

Montequinto

Tomares

Castillejade la Cuesta

La Palmadel Condado Sanlúcar

la Mayor

Coriadel Río

Dos Hermanas

Utrera

Morón dela Frontera

Osuna

Marchena

Carmona

Lora del Río

Cazalla dela Sierra

Llerena

Posadas

Peñarroya-Pueblonuevo

Lebrija

Sanlúcarde Barrameda

Estepa

Aracena

PuenteGenil

Montilla

Aguilar dela Frontera

Écija

CÓRDOBA

SEVILLA

Tentudia1110

585

1128

183

N

300 10 20 40 km

CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2004

www.infonegocio.com/gcar

CÁDIZ 125 km

LAG

A 219 km

GR

AN

AD

A 256 km

JAÉ

N 242 km

BADAJOZ 217 kmH

UE

LVA

94

km

Auto-estradaAutovíaEstrada NacionalEstr. Rede Básica 1ª ordemEstr. Rede Básica 2ª ordemEstrada LocalCaminhos-de-ferroComboio Alta VelocidadeParador de Turismo (Pousada)Parque NacionalParque NaturalCampo de golfeParque de campismoPorto desportivoAeroportoPatrimónio da Humanidade

Page 31: SEVILLA-PT-2009.pdf

DADOS DE INTERESSE

Prefixo telefónico Internacional % 34

INFORMAÇÃO TURÍSTICATURESPAÑA www.spain.info

Turismo Andaluz% 901 200 020www.andalucia.org

Delegação de Turismo eDesportos da Junta deAndaluziaCalle Trajano, 17

41001 Sevilla% 955 034 100

Diputación ProvincialPlaza del Triunfo41004 Sevilla% 945 501 001) 954 500 898www.turismo.sevilla.org

Consorcio de TurismoPlaza de San Francisco, 1941004 Sevilla% 945 595 288 ) 954 595 295www.turismo.sevilla.org

INFORMAÇÃO TURÍSTICA

Avenida de la Constitución, 21-B41001 Sevilla % 954 221 404) 954 229 753

Aeroporto de San PabloAuto-estrada de San Pablo41007 Sevilla% 954 449 128) 954 449 129

Estação de Santa JustaAvenida Kansas City

41007 Sevilla% 954 537 626

Casa de la ProvinciaPlaza del Triunfo, 1341004 Sevilla% 954 210 005) 954 210 858

Naves del BarrancoArjona, 28. 41001 Sevilla% 902 194 897) 954 229 566

POSTOS DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA NA PROVÍNCIA

Alcalá de GuadairaCalle Juan Pérez Díaz% 955 621 924

ArahalCalle Veracruz, 2% 955 841 417

CarmonaArco de la Puerta de Sevilla% 954 190 955

Castilblanco de los ArroyosCalle Valdés Leal% 955 735 367

Cazalla de la SierraPlaza Mayor% 954 883 562

ConstantinaAvenida de Andalucía% 955 881 297

ÉcijaPlaza de España, 1% 955 902 933

EstepaAguilar y Cano% 955 912 717

MarchenaLas Torres, 40% 955 846 167

OsunaCarrera, 82% 954 815 732

SantiponceCalle La Feria% 955 998 028

UtreraCalle Rodrigo Caro, 3% 955 860 931

POUSADAS DE ESPANHA

Central de Reservas% 902 547 979) 902 525 432www.parador.es

Parador Alcázar del Rey Don Pedro41410 Carmona% 954 141 010) 954 141 712

PALACIO DE EXPOSICIONES Y CONGRESOS (FIBES)

Avenida Alcalde Luis Uruñuela41020 Sevilla% 954 478 700) 954 478 720www.fibes.es

TRANSPORTES

AENA% 902 404 704www.aena.es

ADIF% 902 432 343Informação internacional% 902 243 402www.adif.es

Estação de AutocarrosPlaza de Armas % 954 902 040 El Prado de San Sebastián% 954 417 111

Informação de Tráfico% 900 123 505www.dgt.es

Page 32: SEVILLA-PT-2009.pdf

EMBAIXADAS EM MADRID

BrasilFernando El Santo, 6% 917 020 689) 917 004 660

PortugalPinar, 1% 917 824 960) 917 824 972

DELEGAÇÕES ESPANHOLAS DE TURISMO NO ESTRANGEIRO

BRASIL. São PauloEscritório Espanhol de TurismoRua Zequinha de Abreu, 78Cep 01250 SÃO PAULO% 5511/ 36 75 20 00) 5511/ 38 72 07 33www.spain.info/bre-mail: [email protected]

PORTUGAL. LisboaDelegaçao Oficial do TurismoEspanholAv. Sidónio Pais, 28 - 3º dto.1050 - 215 LISBOA% 351 21/ 315 30 92) 351 21/ 354 03 32www.spain.info/pte-mail: [email protected]

TELEFONES ÚTEIS

Emergências % 112 Emergências Sanitárias % 061Guarda Civil % 062Polícia Nacional % 091Polícia Municipal % 092

Informação ao Cidadão % 010Correios e telégrafos% 902 197 197www.correos.es

Page 33: SEVILLA-PT-2009.pdf

Esp

anh

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Esp

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Sevi

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Sevi

lha

COMUNIDADE EUROPEIA

Fundo Europeu deDesenvolvimento Regional

MINISTERIODE INDUSTRIA, TURISMOY COMERCIO

TURESPAÑA

46. Praça da América

47. Pavilhão Real

48. Museu Arqueológico Provincial

49. Museu de Artes e Costumes Populares

Triana e O Rio

50. Casa da Moeda

51. Hospital de la Santa Caridad

52. Torre del Oro

53. Teatro de la Maestranza

54. Praça de Touros

55. Ponte de Triana

56. Capela del Cármen

57. Casa das Colunas

58. Capela de los Marineros

59. Paróquia de Santa Ana

60. Paróquia de Nuestra Señora de la O

61. Capela del Patrocinio

62. Centro Andaluz de ArteComtemporânea

San Lorenzo, San Vicente eAlameda de Hércules

63. Museu de Belas-Artes

64. Paróquia de San Vicente

65. Paróquia de San Lorenzo

66. Templo de Nuestro Padre Jesús delGran Poder

67. Palácio de Santa Coloma

68. Convento de Santa Clara

69. Convento de San Clemente

70. Alameda de Hércules

71. Parque Temático Ilha Mágica

O Centro Comercial

72. Câmara Municipal

73. Rua Sierpes

74. Paróquia del Divino Salvador

75. Hospital de Nuestra Señora de la Paz

76. Igreja de la Anunciación

77. La Campana (O Sino)

78. San Antonio Abad

79. Paróquia de la Magdalena

A Macarena

1. Paróquia de San Pedro

2. Convento de Santa Inês

3. Palácio de Dueñas

4. Paróquia de Santa Catalina

5. Igreja de los Terceros

6. Convento de Santa Paula

7. San Marcos

8. Convento de Santa Isabel

9. Igreja de San Luis de los Franceses

10. Igreja de Santa Marina

11. Muralhas de la Macarena

12. Basílica de la Macarena

13. Parlamento de Andaluzia

14. Paróquia de Omnium Sanctorum

15. Igreja de San Juan de la Palma

O Bairro de Santa Cruz

16. Paróquia del Sagrario

17. Santa Igreja Catedral

18. Pátio de los Naranjos e la Giralda

19. Palácio Arzobispal

20. Arquivo de Indias

21. Reais Alcázares

22. Pátio de Banderas

23. Praça de Santa Cruz

24. Convento de San José del Carmen

25. Casa de Murillo

26. Hospital de Venerables Sacerdotes

27. Casa de los Pinelo

A Judería

28. Paróquia de San Nicolás

29. Colunas Romanas

30. Convento de Madre de Dios

31. Palácio de Altamira

32. Igreja de Santa María la Blanca

33. Paróquia de San Bartolomé

34. Casa de don Miguel Mañara

35. Igreja de San Esteban

36. Casa de Pilatos

37. Convento de Santa María de Jesús

38. Templo de San Ildefonso

39. Paróquia de San Isidro

O Parque de Maria Luísa

40. Palácio de San Telmo

41. Universidade de Sevilha

42. Casino da Exposição

43. Teatro Municipal Lope de Vega

44. Parque de Maria Luísa

45. Praça de Espanha

SINAIS CONVENCIONAIS

Posto de Informação turística

Correios

Parque de Estacionamento

Polícia

Estação de autocarros

Estação de comboios

Intermedia

SE-30

N

0

CARTOGRAFIA: GCAR AÑO 2004

200 400 600 800 m

A MÁLAGA 219 Km

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23 Km

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RecintoFerial

Parquede los

Príncipes

ParqueAmate

Parque deMaría Luisa

Isla de La Cartuja

Parque deMiraflores

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CAMAS

Puente dela Corta

Puente delAlamillo

Puente dela Barqueta

Pasarela deLa Cartuja

Puente delCachorro

Puente deTriana

Puente delPatrocinio

Puente deS. Telmo

Puente delGeneralísimo

Puente deAlfonso XIII

Puente delas Delicias

PuenteReina Sofía

Puente ReyJuan Carlos I

Guadalquivir

Rîo

Cortade

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Canal

de

Alfonso

XIII

Polígono El Pino

Parque Alcosa

Santa Clara

Padre Pío

La Plata

Juán XXIII

Sevilla Este

LaCandelaria

Polígono deSan Pablo

Polígono Ind.Carretera Amarilla

Tamarguillo

Triana

LosRemadios

Alameda de Hércules

Avenid

ade

la

Paz

Page 34: SEVILLA-PT-2009.pdf

RÍO

GUADALQUIVIR

RÍO

GUADALQUIVIR

AntiguaEstación

de Córdoba

EspírituSanto

Sor Ángela de la Cruz

L O S R E M E D I O SF E R I A

D EA B R I L

E L TA R D Ó N

T R I A N A

T U R R U Ñ U E L O

E L P O R V E N I R

S A N B E R N A R D O

S A N TA

C R U Z

E L A R E N A L

C E N T R O

L A M AC A R E N A

L A C A L Z A DA

L A BA R Z O L A

V I S TA H E R M O S A

L E Ó N X I I I

I S L A D E L A C A R T U J A

Puertodel Lago

Pabellón deEspaña

Lago deEspaña

Caseta dela Feria

PuertaBarqueta

El Palenque

Jardín delGuadalquivir

TorrePanorámica

Pabellón de laNaturaleza

World Trade Center

Pabellón de losDescubrimientos

AuditorioJardín de

las Américas

Isla Mágica

La Cartuja

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Ciudad de Ronda

GlorietaCovadonga

Avenida Don Pelayo

Avenida de

PizarroAvenida Hernán

Cortés

Puente delGeneralísimo

AVENIDA SANTIAGO MONTOTO

Avenida de

Magallanes

Glorieta deBuenos Aires

Avenida de Colombia

Avda. de Pinzón

Avenida Rodríguez C

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PuenteSan Telmo

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San Isidro

Corral del Rey

DON PEDRO

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Riaño

Avenida

Juan

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CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2004

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ESTACIÓN DE SANTA JUSTA

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Introdução 1

Passeios pela cidade 6A Macarena 6O Bairro de Santa Cruz 13A Judería 21O Parque Maria Luísa 25Triana e O Rio 31San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules 36O Centro Comercial 39

Percursos pela Província 42Carmona-Écija-Osuna-Estepa 42“La Campiña” 43Serra Norte 43“Vía de la Plata” Via da Prata 44O Aljarafe 45

Actividades Culturais 46

Lazer e Espectáculos 48

Dados de interesse 58

Sevilla

ESPANHA

Capa: Catedral de Sevilla

4ª de capa: Ponte de la Barqueta

Publicado por:© Turespaña

Secretaría de Estadode Turismo

Ministerio de Industria, Turismo y Comercio

Texto:

Antonio Silva

Versão Portuguesa:Filipe Fernandes

Fotografias:Archives Turespaña

Grafismo:P&L MARÍN

Impressão:GRAFOFFSET, S.L.

D.L. M-29338-2009NIPO: 704-09-521-0

Imprimido em Espanha

2nd edição

Oceano Atlântico

França

Irlanda

Madrid

Paris

Londres

Dublin

Mar Cantábrico

MarMediterrâneo

CeutaMelilha

Portugal

ReinoUnido

Lisboa