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SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA CIRCUITO SESI

SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

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SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA. CIRCUITO SESI. BALANÇO SOCIAL A transparência das ações de sustentabilidade. Histórico Conceitos / Objetivos Modelo IBASE Diretrizes GRI (padrão internacional) Etapas para elaboração do balanço Pesquisa: Futuro dos Relatórios. HISTÓRIA. CONCEITO. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

CIRCUITO SESI

Page 2: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

BALANÇO SOCIAL

A transparência das ações de sustentabilidade

Page 3: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Histórico

Conceitos / Objetivos

Modelo IBASE

Diretrizes GRI (padrão internacional)

Etapas para elaboração do balanço

Pesquisa: Futuro dos Relatórios

Page 4: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

HISTÓRIA

1972

França

Empresa: Singer

1984

Brasil

Empresa: Nitrofértil

1992

Brasil

Empresa: Banespa

1997

Lançamento Modelo Ibase

1998

Lançamento Selo Ibase

1999

Lançamento Diretrizes GRI

Page 5: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

É um demonstrativo publicado anualmente pela empresa reunindo um

conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais

dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à

comunidade.

É também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício

da responsabilidade social corporativa.

É tornar pública a responsabilidade social empresarial, construindo

maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio ambiente.

É uma ferramenta que, quando construída por múltiplos profissionais, tem

a capacidade de explicitar e medir a preocupação da empresa com as

pessoas e a vida no planeta.

CONCEITO

Page 6: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

MODELO IBASE

O primeiro modelo adotado pelas empresas é IBASE

"Realizar o Balanço Social significa uma grande contribuição para consolidação de uma sociedade verdadeiramente democrática“ Betinho

Média e Grande Micro e Pequena Cooperativa Inst. Fund. Ongs

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

38 57 125 173 174 211 212 200 126 63 24

Page 7: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Global Reporting Initiative (GRI) é uma instituição global independente

que desenvolve com aprimoramento contínuo uma estrutura mundialmente

aceita para relatório de sustentabilidade.

O objetivo das Diretrizes GRI é permitir às empresas e outras

organizações a preparar relatórios comparáveis entre si, sobre seu

desempenho econômico, ambiental e social.

GRI é um centro oficialmente colaborador da UNEP (Programa

Ambiental das Nações Unidas) e trabalha em cooperação com o Pacto

Global, iniciativa do Ex. Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan.

DIRETRIZES GRI

Page 8: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Apresentam os princípios do relatório e especificam o conteúdo como

guia;

Auxiliam organizações na apresentação de uma fotografia de seu

desempenho econômico, ambiental e social;

Promovem a comparabilidade de relatórios de sustentabilidade e

apóiam o benchmarking;

Servem como um instrumento para facilitar o engajamento de partes

interessadas.

OBJETIVOS DAS DIRETRIZES GRI

Page 9: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

EVOLUÇÃO: Diretrizes do GRI

0 200 400 600 800 1000 1200

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Mundo

0 10 20 30 40 50 60 70

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Brasil

Page 10: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA
Page 11: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Princípios para Definição do CONTEÚDO do Relatório

Materialidade

As informações no relatório devem cobrir temas e indicadores que reflitam os impactos econômicos, ambientais e sociais significativos da organização ou possam influenciar de forma substancial as avaliações e decisões dos stakeholders (Partes Interessadas).

é o limiar a partir do qual um tema ou indicador se torna suficientemente expressivo para ser relatado.

Inclusão dos stakeholders

Identificar seus stakeholders e explicar no relatório que medidas foram tomadas em resposta a seus interesses e expectativas procedentes.Os stakeholders podem incluir tanto as partes diretamente envolvidas nas operações da organização (como empregados, acionistas e fornecedores) quanto as que são externas a ela (a comunidade do entorno, por exemplo).

Page 12: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Contexto da Sustentabilidade

O relatório deverá apresentar o desempenho da organização no contexto mais amplo da sustentabilidade.As informações sobre o desempenho deverão ser contextualizadas. A pergunta subjacente aos relatórios de sustentabilidade é de que modo a organização contribui ou pretende contribuir no futuro para a melhora ou deterioração das condições econômicas, ambientais e sociais em nível local, regional ou global.

Abrangência

A “abrangência” é composta principalmente por dimensões como escopo, limite e tempo. O conceito de abrangência poderá também ser usado parase referir a práticas na coleta de informações (por exemplo, assegurando que os dados compilados incluam resultados de todos os locais dentro do limite do relatório) e se a apresentação das informações é aceitável e apropriada

Princípios para Definição do CONTEÚDO do Relatório

Page 13: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Princípios para Definição da QUALIDADE do Relatório

Equilíbrio

O relatório deverá refletir aspectos positivos e negativos do desempenho da organização, de modo a permitir uma avaliação equilibrada do desempenho geral.A apresentação geral do conteúdo do relatório deverá retratar de modo imparcial o desempenho da organização.

Comparabilidade

As questões e informações deverão ser relatadas de forma consistente. As informações relatadas deverão ser apresentadas de modo que permita aos stakeholders analisar mudanças no desempenho da organização ao longo do tempo.Os stakeholders que usarem o relatório deverão poder comparar as informações sobre o atual desempenho econômico, ambiental e social da organização com o anterior, com seus objetivos e, na medida do possível, com o desempenho de outras organizações.

Page 14: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Princípios para Definição da QUALIDADE do Relatório

Exatidão

As informações deverão ser suficientemente precisas e detalhadas para que os stakeholders avaliem o desempenho da organização relatora.As respostas a temas e indicadores econômicos, ambientais e sociais podem ser expressas de muitas maneiras, desde respostas qualitativas até medições quantitativas detalhadas

Periodicidade

O relatório é publicado regularmente e as informações são disponibilizadas a tempo para que os stakeholders tomem decisões fundamentadas.A utilidade das informações está intimamente ligada ao fato de o momento de sua divulgação permitir aos stakeholders integrá-las eficazmente ao seu processo decisório.

Page 15: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Princípios para Definição da QUALIDADE do Relatório

Clareza

As informações deverão estar disponíveis de uma forma que seja compreensível e acessível aos stakeholders que fizerem uso do relatório.O relatório (quer impresso, quer em outras mídias) deverá apresentar as informações de forma compreensível, acessível e utilizável pelos stakeholders da organização.

Confiabilidade

As informações e processos usados na preparação do relatório deverão ser coletados, registrados, compilados, analisados e divulgados de uma forma que permita sua revisão e estabeleça a qualidade e materialidade das informações.Os stakeholders deverão ter a certeza de que o relatório poderá ser verificado para que se estabeleça a confiabilidade de seu conteúdo e se saiba até que ponto os princípios de relatório da GRI foram aplicados.

Page 16: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

As Diretrizes identificam as informações a ser divulgadas, que são relevantes

e essenciais para a maioria das organizações e do interesse da maior parte

dos stakeholders, em três categorias de conteúdo:

• Perfil − Informações que estabelecem o contexto geral para a

compreensão do desempenho organizacional, tais como sua estratégia,

perfil e governança;

• Forma de Gestão − Conteúdo que descreve o modo como a

organização trata determinado conjunto de temas para fornecer o

contexto para a compreensão do desempenho em uma área específica;

• Indicadores de Desempenho − Informações comparáveis sobre o

desempenho econômico, ambiental e social da organização

Page 17: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

NÍVEIS DE APLICAÇÃO

A classificação do nível de aplicação é feita por meio de auto-avaliação

Nível de Aplicação

Itens O que deve constar

CC+(com auditoria externa)

Perfil Itens 1.1; 2.1 a 2.10; 3.1 a 3.8; 3.10 a 3.12; 4.1 a 4.4; 4.14; 4.15

Forma de Gestão Não exigido

Indicadores de Desempenho

No mínimo 10 indicadores de desempenho

BB+ (com auditoria externa)

Perfil Itens 1.1; 1.2; 2.1 a 2.10; 3.1 a 3.13; 4.1 a 4.17

Forma de Gestão Informações sobre a forma de gestão de cada categoria

Indicadores de Desempenho

No mínimo 20 indicadores de desempenho, incluindo pelo menos 01 de cada categoria

AA+ (com auditoria externa)

Perfil Itens 1.1; 1.2; 2.1 a 2.10; 3.1 a 3.13; 4.1 a 4.17

Forma de Gestão Forma de gestão para cada categoria de indicador

Indicadores de Desempenho

Todos os indicadores do G3 devem ser preenchidos

Diretrizes G3 GRI

Page 18: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO DO BALANÇO/RELATÓRIO

1.

Planejamento do trabalho e escolha do modelo a ser

adotado

2.

Designação do grupo de trabalho interno e envolvimento das partes

interessadas

3.

Coleta, Tratamento e Consolidação dos dados

4.

Elaboração e Análise dos textos – Redação / Revisão/

Edição5 .

Verificação e Auditoria das informações

6.

Publicação e Divulgação do relatório

Page 19: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Estrutura I

Perfil Organizacional

Responsabilidade Social

Responsabilidade Ambiental

Dados quantitativos

Estrutura III

Perfil Organizacional

Relacionamento com as partes interessadas

• Público Interno

• Fornecedores

• Clientes

• Governo

• Comunidade

Aspectos Ambientais

Dados quantitativos

Estrutura II

Perfil Organizacional

Código de ética

Programas de qualidade de vida

Ações Socioambientais

Dados quantitativos

Page 20: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Informações Relevantes

Utilize algumas ferramentas de gestão para os questionamentos na coleta de informações: indicadores ethos; modelo SESI de sustentabilidade no trabalho; MEG;

Grupo Gestor deve ser aquele que tenha competência e conheça todas as perguntas referentes ao balanço;

Reúna todas as informações e faça a edição – dica: contrate uma jornalista ou agência para escrever de forma adequada;

Projeto Gráfico deve ser leve e conter figuras/fotos para harmonizar a leitura;

Divulgação é a parte mais importante do processo

• defina os canais de divulgação: site; sites de outras entidades sem fins lucrativos; publicação em revistas e jornais; impressão de diversas unidades (papel; cd; pendrive) para envio às partes interessadas

• primeiro passo: divulgar para TODOS os empregados

• realizar encontros com as principais partes interessadas para apresentar o relatório

Page 21: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Pesquisa Dezembro/2009

Idéia Sustentável (Ricardo Voltolini)

Título: Tendências em relatórios de sustentabilidade

50 empresa líderes de mercado

Como faziam (até 2007); Como fazem(2008/2009); Como farão (a partir de 2010);

Por que tomou a decisão de mudar a metodologia (Ibase para GRI)

2

1

2

4

5

10

12

Melhor Padronização

Relatar evolução de metas ecompromissos

Acompanhar tendência demercado

Engajamento comstakeholders

Maior transparência exigidapelo mercado

Maior abrangência dosindicadores

Maior reconhecimentomundial do modelo GRI

Page 22: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Pesquisa Dezembro/2009

Idéia Sustentável (Ricardo Voltolini)

Dificuldades Técnicas

51%

18%

31% Coleta de Sistematização deinformações

Envolvimento e preparo deequipes internas

Falta de cultura interna

Soluções: Coleta e Sistematização

1

2

2

2

5

8

Criação de software

Benchmarking

Contrataçãoconsultoria

Criação ferramentaeletrônica

Acompanhamento dasmetas

Criação de comitêsinternos

Page 23: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Pesquisa Dezembro/2009

Idéia Sustentável (Ricardo Voltolini)

Soluções: Falta de cultura interna

1

3

3

6

7

Associação com instituições externas

Melhoria contínua nos processos

Criação de depto sustentabilidade

Maior envolvimento da alta direção

Realização de encontros e canais de diálogos

Soluções: Envolvimento e preparo equipe

4

4

6

Capacitar pessoas nosconceitos de sustentabilidade

Criar pontos focais paracirculação das informações

Treinar gestores no modeloutilizado

Page 24: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Pesquisa Dezembro/2009

Idéia Sustentável (Ricardo Voltolini)

FUTURO DOS RELATÓRIOS

Metodologia GRI

Escolha dos temas Consulta a stakeholders

Formatos Versão eletrônica

Validação Auditoria externa

Avaliação do nível de leitura Fragilidade confirmada pelas empresas

Funções do relatório Ferramental (relacionamento com partes interessadas);

Educacional (consolida os princípios de sustentabilidade);

Institucional (credibilidade e imagem).

Formas e Conteúdos Relatórios mais interativos e colaborativos

Ser objetivos, claros e enxutos

Específicos para determinados públicos reduzindo a quantidade de informações

Page 25: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Desafios apontados pelas empresas no estudo Relatórios de

Sustentabilidade: evolução, cenários e tendências:

Forma e conteúdo:

• Tornar simples a comunicação de algo metodologicamente complexo

• Ter relatórios mais interativos e colaborativos

• Fazer relatórios focados, voltados a públicos específicos, reduzindo a quantidade de

informações

Impactos na gestão:

•Ter o relatório como ferramenta de diálogo

• Lidar com a maior exposição e exigência decorrentes da atitude de ser mais

transparente

• Melhorar o desempenho em todos os indicadores

• Transformar o relatório em instrumento de controle, melhoria e planejamento para os

negócios da empresa

• Incorporar a visão sustentável em todas as unidades de negócio

• Influenciar a mudança de comportamento de pessoas e empresas

Page 26: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Desafios apontados pelas empresas no estudo Relatórios de

Sustentabilidade: evolução, cenários e tendências:

Operacionais:

• Envolver mais e melhor os stakeholders

• Realizar testes de materialidade cada vez melhores e mais aprofundados

• Atender às demandas técnicas do GRI

• Publicar metas e cumpri-las para cada indicador

• Auditar o relatório

• Reportar todos os indicadores e atualizá-los

• Alinhar o processo de elaboração do relatório de sustentabilidade aos critérios de

outros indicadores do mercado (ISE e Dow Jones)

• Integrar adequadamente as áreas

• Envolver os colaboradores

• Avaliar como os públicos lêem o relatório

• Criar um sistema integrado de gestão para padronizar dados e critérios

Page 27: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Empresas participantes do estudo:

Albras Alcoa Algar Amanco Ampla

Arcelor Mittal Aracruz Banco do Brasil Banco Itaú Banco Real

Brasken Bunge Caixa Econômica

Camargo Correia Cargill

Carrefour Cesp CPFL Comgás Coelce

Duratex EDP Eletronorte Eletropaulo Elektro

Embraer Embraco Grupo Rede Holcim Irani Celulose

Itaipu Light Natura Nestlé Orsa

Philips Sabesp Samarco Serasa Suzano

Telefônica Tim Unilever Usiminas Unimed

Vale Veracel Votorantim Walmart Whirpool

Page 28: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

FONTES UTILIZADAS

Balanço Social – Uma abordagem da transparência e da Responsabilidade das organizações – Editora Atlas

www.ethos.org.br

www.balancosocial.org.br

www.ibase.org.br

www.globalreporting.org

www.natura.net

www.petrobras.com.br

www.ideiasustentavel.com.br

Page 29: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Patrícia Reis Rodrigues

Tel.: 065 3611-1510

E-mail.: [email protected]