Olá meninos e meninas, acadêmicos da fantástica ESPM. Essa semana acontece algo que todos esperavam. Sábado, dia 14, nos encontraremos no que existe de mais alegre e exitante nessa

faculdade. A maior das tradições, que faz 19 anos, vem para acalmar nossas mentes agitadas e unir nossos corações solitários. A Lúcio Castelo Rá-Tim-Bum, meus amigos, junta as lembranças de

uma infância inocente com a loucura de um open bar digno de veterano, isso a preço tão baixo que chega a surpreender (positivamente, é claro). Mas o banner na quadra já fala por si, e eu tenho

certeza que você, caro leitor, garantiu seu convite, portanto agora resta ficar na expectativa. Para você que já tem o convite em mãos, lhe adianto que terá uma festa maravilhosa. Para você que está na fila enorme nesse exato momento, coragem, ela vai passar. Para você que não vai na

festa por qualquer motivo bexta, meus pêsames, perderá a melhor festa do ano. A todos, só me resta desejar boa sorte...

Cainã MarinDiretor de Imprensa CA4D

www.srlaranjaca4d@gmail.com

11 de Novembro de 2009 | ano 4 | “an tes l a r an j a que go i aba”

#60

Ilustrações:Vladimir de Figueiredo

agenda cultural

agenda cultural

cinema-Coco Antes de ChanelA história de Gabrielle “Coco” Chanel, que começa a vida como uma órfã teimosa e se torna a lendária estilista de alta-costura que virou um símbolo de sucesso, liberdade e estilo.

-BudapesteHomem que ganha a vida escrevendo para outras pessoas se revolta quando um de seus livros faz sucesso com o nome de outro autor. Frustrado também no casamento, ele tenta recomeçar a vida na capital húngara. Baseado no livro homônimo de Chico Buarque.

- Bastardos InglóriosDurante a Segunda Guerra, um grupo de soldados americanos judeus espalham o medo e o terror no Terceiro Reich, assassinando nazistas.

-Paralamas do Sucesso Depois de quatro anos sem lançar disco de inéditas, Os Paralamas do Sucesso engata turnê de “Brasil Afora”, o décimo nono CD da carreira da banda, que está quase na casa dos 30. Em 28 de novembro, eles pas-sam pelo HSBC Brasil, região sul paulistana. Os ingressos estão à venda.

-Tributo a Mario CravoCerca de 50 fotografias coloridas e em preto e branco integram a individual “Eternamente Agora: um Tributo a Mario Cravo Neto” que homenageia, no Instituto Tomie Ohtake (região oeste da cidade de São Paulo), o baiano Mario Cravo Neto, morto em agosto de 2009.

- Meu Olho Esquerdo“Meu Olho Esquerdo” é formada por 40 cenas cotidianas brasileiras, captadas entre 1988 e 2008. As fotografias registram de momentos banais a históricos, congelados pela câmera de Ed em uma peregrinação por terras tupiniquins.

-“A Loba de Ray-Ban” Texto: Renato Borgui. Direção: José Possi Neto. Com: Christiane Torloni, Leonardo Francio e Maria Maya. 90 min. Não recomendado para menores de 14 anos. A versão feminina do texto de Renato Borghi apresenta um triângulo amoroso com situações convencionais e também de bissexu-alidade entre atores de uma mesma companhia teatral.

-”Quem Vem Lá” Texto: Alexandre Dal Farra. Direção: Rodolfo Amorim. Com: Alexan-dra Tavares, Clayton Mariano, Felipe Riquelme e outros. 75 min. Não recomendado para menores de 14 anos. A montagem parte do clássico de Shakespeare e de “Hamlet-Machine”, de Heiner Müller, para criar uma versão que busca um acerto de contas político e estético com a geração anterior. No texto, Hamlet está falido, com o aluguel atrasado, morando quase de favor no apartamento de seu primo, o grande estilista Fortimbrás.

teatro

exposiçõesshows

Há certas canções que causam o estranho – e magnífico – efeito de se ouvir com a alma. E, com isso, quero dizer ouvir com o corpo, com todas as células que te constituem, com toda a sua essência. Uma entrega absoluta entre a melodia que é emitida e o indivíduo que a recebe. Uma sensação de que não há outro lugar no mundo onde você deveria estar, senão, escutando aquilo. Um lugar único, que transcende o que chamamos de real, e vai para um espaço-tempo sublime, etéreo. Milton Nascimento tem uma música que diz: “Certas canções que ouço / Cabem tão dentro de mim / Que perguntar carece / Como não fui eu que fiz?”. No entanto, a sensação que tento descrever é diferente da identificação com o que é dito, ou da impressão de estar se vendo no que é cantado por alguém. Talvez minha intenção seja um pouco traduzida na cena, ao final do belo filme Quase Famosos, em que uma groupie fala sobre “amar verdadeiramente um pequeno pedaço de música”. Um pedaço de música que faz você se sentir flutuando, como se aquilo despertasse dentro de você a mais pura comunhão com o universo. Há algum tempo ando pensando sobre quem são as pessoas que cantam as músicas que fazem com que eu me sinta assim. E, não necessariamente nesta ordem, mas necessariamente neste momento, cheguei aos nomes de Bad Religion, Ella Fitzgerald e Vinicius de Moraes. Quando se ouve Bad Religion, se ouve mais do que acordes e letras ras-gadas. É a agressividade, o protesto, a voz contida que se liberta. Em Walt Whitman, é o som do “grito bárbaro sobre os telhados do mundo”. Neste planeta povoado por injustiça e monstruosa discrepância social, ouvir alguém gritar traz um pouco de silêncio para a alma. Traz a esperança da lucidez que existe. Diz Ferreira Gullar, “Sei que a vida vale a pena / embora o pão seja caro / e a liberdade pequena”. Na linha das indicações que a internet nos trouxe, sugiro ouvir a canção Cease ou o clássico Suffer. Ou, ainda, ir a um show do Bad Religion e ouvir Sorrow ao vivo. Ella Fitzgerald cantava com a alma. Sua voz coloca o ouvinte em um lugar onde a música é a única coisa que importa. Onde cada pequena sutileza toca a alma de quem está do outro lado com delicadeza, com ternura. É como se a música caminhasse pelo seu corpo com vontade própria, levando um arrepio para cá e para lá, sem qualquer possibilidade de previsão. E se a música for acompanhada de duas doses de uísque, é a cura para tudo o que há. Pessoalmente. Vinicius é Vinicius. Quando ouço Vinicius, estou ao lado dele. Sirvo duas doses de uísque para cada um, e ouço-o cantar com Toquinho ao violão. Sinto que sua dor é sincera e desperta a minha própria. Sua alegria é plena e compartilho da minha em retribuição. Sinto que sou um pouco mais quem sou, sem saber exatamente como isso acontece. Mas, como apresentado pelo caríssimo Pedro Chammé, e escrito por Clarice Lispector: “Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras”. Outro dia tive o prazer de assistir ao documentário Nina Simone, Love Sorceress... Forever. Conhecia pouquíssimas canções da pianista, mas vê-la na gravação de uma apresentação trouxe mais um nome para o grupo dos que, para mim, fazem música com a alma. Nina Simone causa a mais terna melancolia e a mais eufórica felicidade com a maestria de quem, dentre todas as coisas do mundo, ao piano, estava fazendo o que deveria estar fazendo. Para os não-iniciados como eu, recomendo a versão dela para Ain’t Got No (I’ve Got Life) e Feeling Good. E recomendo vê-la no palco. Dentre todos esses nomes, em comum, são pessoas. “Têm nome, estado civil e endereço”, como escreveu Marcelo Coelho. Fazendo, independentemente do que se faça, com a alma. Não te dá uma vontade irresistível de tentar?

João Vicente Seno Ozawa escreve no www.muitohorrorshow.com.br

Vira CasacaEnio VitalCSOS

O decênio que encerra sorrateiro de-baixo de nossas fuças será conhecido como a década das celebridades instan-taneas, período em que a inteligência hu-mana passou a ser medida em miligrama de silicone e quantidade de citações no gúgol. Uma década em que a juventude rebelde usa calça colada no furico, corta cabelo igual argentino e curte vampiro veg-etariano.

Nessa época obtusa, é comum - princi-palmente curintiano - torcer pra mais de um

time! Adoram o Boca Juniores ou o Manches-ter United. Sem dizer dessa geração “Winning

Eleven”, eles abrem o jornal de esporte na parte de resultados dos campeonatos de outras nacio-

nalidades e começam: “Na Inglaterra perdi. Mas na Itália eu ganhei o clássico. Agora, na Espanha empa-

tei.” e o mínimo múltiplo comum disso tudo é serem ridículos.

Eu poderia falar do derby, mas o jogo ficou ofuscado pela presença de três amigos são-paulinos que assistiam a partida junto comigo. Esse pessoal torcia frevorasamente para cada bola - LEIAM BEM - À FAVOR DO CORINTHIANS! Esse negócio de ficar gozando com o pau dos outros é foda e, se bobear, quem mais me zoou foi a própria bambizada pois de um deles eu tive que ouvir: “O

Corinthians vai fazer tríplice coroa. Copa do Brasil, Paulista e tirar o Brasileiro do Palmeiras.”

esportes

O pior que essa relação entre eles é recíproca. Afinal, a nação gambá vibrou com aquele gol do Graffiti no Paulista como se fossem campeões de algo, sendo que apenas determinou a permanência do time da mar-ginal sem número na séria A. Abrindo um parênteses aqui, eu tentei averiguar o ano ou o adversário da par-tida com amigos tricolores, acontece que são-paulino não é um torcedor de clube grande que se pode levar a sério! Nenhum deles lembaram o ano ou o adversário, apenas do gol em sí.

Sinceramente, parem com essa paiaçada. Os anos 00 acabarão e tenho esperança que a juventude (ainda!) não está perdida. Tenha amor ao seu clube, não seja uma puta com um amor em cada esquina.

Notinha:Depois do Bi-Campeão Brasileiro Márcio Rezende, agora é o mandrake que responde pela alcunha de Carlos Eugênio Simon dá segmento com a moda de garfar título Brasileiro e sagrar-se como Campeão.

http://BIGGERMOUTH.wordpress.com/

Portanto existem três pos-síveis porquês. O primeiro é aparecer, com seu ego incontrolável. O segundo é abraçar a causa pelo fato de ele próprio fazer uso da droga e ter se cansado de fazê-lo de maneira crimi-nosa. E, o terceiro e último, e na minha singela opinião o menos provável, o que ele próprio afirma: que sua defesa da maconha não é em relação ao uso, nem mesmo político, mas intelectual. Que seria inteligente por parte do país descriminalizar a droga. Motivos à parte, a luta do Sr. ex-presidente é muito valida, e tem aqui meu completo apoio, pois o país deve olhar à sua volta e perceber o quão apropriada seria uma medida como esta, de legalização. Portanto, independente dos porquês, sou grato pelo empenho de Fernando Henrique, mas não nego que me entristece o fato de ver a maconha ainda tão marginalizada. Foi-se o tempo da censura, foi-se o tempo em que um homem tinha que esconder seus valores, mas nós ainda não conseguimos ser comple-tamente honestos. Há de chegar ainda o dia em que os grandes políticos poderão falar abertamente que fazem com orgulho o uso da maconha. Há de chegar o dia em que todos possam dizer o que fazem sem serem recriminados. Há de chegar o dia...

política

PorquêsCainã Marin CSOS

Chego em casa, nada pra fazer, pego uma revista no bolo de revistas do meu pai e no canto da capa uma chamada desperta minha atenção: “FHC e a Maconha”. Achei sensacional, uma porque sou direitista e simpatizo com FHC, outra porque sou maconheiro e simpatizo com a idéia da legalização. Mas, principal-mente, pelo subtítulo da chamada: “O ex em busca de um lugar ao sol”. Ao decorrer da matéria, falou-se muito da iniciativa positiva do ex-presidente de se contrapor ao verdadeiro motivo pelo qual ele estaria comprando essa briga, que seria voltar a aparecer, voltar a ter vis-ibilidade na mídia. Mas será mesmo que nosso querido FHC (não tão querido assim por alguns) se lançaria numa campanha pela simples necessidade de aparecer? Ora, todos conhecem seu passado de movimento estudantil, e alguns sabem que este já se declarou usuário da droga lá pela década de 80, muito antes de assumir qualquer cargo publico. Aí eu me pergunto: será que ele quer aparecer, ou será que ao longo de todos esses anos Fernando Henrique nunca deixou de fumar unzinho pra colocar a cabeça no lugar? Sempre tinha no bolso o bom e velho cigarrinho de artista para clarear as idéias? É claro que em época de presidência tal declaração foi negada e substituída por outra declar-ando desgosto pela droga, mas, assim como Bill Clinton disse ter fumado e não tragado, todos repetem o discurso para amenizar a situação. Afinal, nos tem-pos atuais, é inviável para um presidente se declarar usuário, assim como é inviável para alguém com um mínimo de educação acreditar em tal balela.

Mulheres Fabio Lattes Romeiro(Fuba)

Mulheres tem longos e intensos orgasmos, mas – por escolha ou não – podem resultar em nove meses de pro-

gressivo aumento da barriga e no desejo de comer a legítima pamonha de Piracicaba às 4 e meia da manhã.

Mulheres variam o humor entre brava “eu capo esse desgraçado” e triste “existem milhares de

filhotinhos com frio e sozinhos no mundo” no mesmo dia, por uma semana ou mais. Mul-

heres crescem peitos, e depois os carregam pela vida afora amarrando-os junto ao cor-po com elásticos apertados e incômodos.

Mulheres se apaixonam, têm tesão, desejo, vontade. Mas tem que esperar o convite para a dança, esperar que perce-bam os sinais que seu corpo entrega como óbvio, um “sim, pode vim, eu não mordo. Eu também quero”. Chegam a deixar de suportar o ardor de uma depilação para não apressar as coisas, como quem deixa a ponta achocolatada do Cornetto pro fim

ou segurando-se por mera convenção de um mundo onde homem é “pegador” e

mulher é “biscate”.

Transformam a palavra teimo-sia em plena convicção em seus

argumentos, não arredando o pé mesmo quando sabem

que estão muito perto de estarem equivocadas. Podem esquecer a chave de casa a cada saída, mas não esquecem

o que aconteceu em maio de 2001 para vencer um argumento. Nunca.

Mulheres picham “o amor é impor-tante, porra” sem nunca terem tocados numa lata de spray na vida. Degustam paixões pu-eris, platônicas, com plena consciência. Pelo cara do sétimo andar, pelo cachinhos que pega a mesma linha de ônibus.

E mais que tudo, acreditam no amor. Na existência da pessoa certa. No homem do seu anúncio de margarina, en-cantador como quem ela dedicou cartões coloridos com giz de cera no dia dos pais. Acreditam em instantes de taquicardia por estantes da livraria Cultura, na apresentação do amigo da amiga em um aniversário que foi de última hora, sem um lápis no olho ou com a calça de moletom do sábado a tarde.

- E ai, faltou alguma coisa? - Ah um pouquinho... Quase tudo.

Ele está por virAndre RascovschiCSOS

Caro aluno da ESPM, observe o nosso presidente em afeto na foto. Mas venho dar ênfase a personalidade a sua direita, que é o “presidente” do IRAN Mah-moud Ahmadinejad. Falando um pouco da política do atual do “presidente” do Iran (Antiga pérsia), te-mos algumas características e fatos im-portantes a serem apontados. São eles:

• O Governo é comandado pela lei da Religião • É Proibido, e perseguido muitas vezes com morte partidos de esquerda • Partidos contrários ao governo atual so-frem imensa pressão • As últimas eleições, apesar de compro-vada uma fraude, foi mantida • È Proibido ser homossexual, e em muitos casos são enforcados em praça Pública. • As mulheres estão subjugadas às leis conjugais, não tendo inúmeros direitos civis, e muitas vezes recebendo punições físicas de seus maridos, com aprovação cultural/religiosa/política. • É difundido abertamente o ódio pela cul-tura ocidental, isso inclui países em foco como ( EUA, Inglaterra, e Israel) • Em discurso, o “presidente do Iran” já afirmou que não existem homossexuais no Iran, Israel deve ser riscado do mapa, e o Holocausto nunca existiu. • Falando no holocausto que o presidente do Iran nega, morreram 17 milhões de soviéticos (sendo que 9,5 milhões de civis); 6 milhões de judeus; 5,5 milhões de alemães (3 milhões de civis); 4 mil-

hões de poloneses (3 milhões de civis); 2 milhões de chineses; 1,6 milhão de iugoslavos; 1,5 milhão de japoneses; 535 000 (330 000 civis) de franceses; 450 000 (150 000 civis) de italianos; 396 000 de ingleses, e 292 000 soldados norte-americanos. Sem falar da perseguição de pessoas com deficienciencias físicas e mentais, negros, homossexuais, ciganos e outros mais. • Iran apóia financeiramente, e indiscretamente grupos terroristas como o Hezbollah, Hamas, Talibã e outros. • Sua guarda nacional recebeu protestos contra o ultimo resultado das eleições, revidando com extrema violência

O que eu tenho a ver com isso?

Final de novembro está pre-vista a visita deste homem, se as-sim dizer, ao nosso querido e ama-do Brasil. Que ao contrário deles, tem liberdade sexual, religiosa, política e ideológica.

Querido leitor, estou aqui para pedir para que investiguem os fatos aqui citados, e tirem ainda mais novas conclusões sobre o assunto.

Nosso presidente, diz que receberá ele por motivos de interesses financeiros e que não pode se atentar em questões internas do que acontece no Iran. Eu me pergunto, se Lula fosse o presidente em 1945, teria ele abraçado Hitler, para fins financeiros?

Com muito orgulho de ser Brasileiro, sou contra a vinda dele. E Viva a Liberdade! Sempre!

associados Nãoassociados

3 pistas

endereço

(F)45 (M)55(F)65 (M)75

Pista 1: Banda ao VivoSakerita

Pista 3: Eletrônico

Rua Dr. Rudge Ramos 1383( Espaço Anchieta )

Pista 2: Black / House

Vodka Stolishnaya

OPEN BAR

Refrigerante

Água

Tequila Jose Cuervo

Bacardi Energético

Sakerita

Caipiroska

Santa Dose

Mojito Marguerita Frozen

Sorvetes Nestlé

BubbalooHalls

Chiclets

Café da Manhã

Meu Sonho (Cecília Meireles)

Parei as águas do meu sonho para teu rosto se mirar.

Mas só a sombra dos meus olhos ficou por cima, a procurar... Os pássaros da madrugada não têm coragem de cantar,

vendo o meu sonho interminávele a esperança do meu olhar.

Procurei-te em vão pela terra, perto do céu, por sobre o mar. Se não chegas nem pelo sonho, por que insisto em te imaginar?

Quando vierem fechar meus olhos, talvez não se deixem fechar.

Talvez pensem que o tempo volta, e que vens, se o tempo voltar.

Professor Fábio Mariano

Mr. Potato Head

Nossssssssssssa! Como você esssssssssstá avoado menino! Sua cabeçççça esssssssssstá em outro mundo, diria que até em outro planeta. É por issssssso que você na fesssssssta deve incorporar o essspírito do ETevaldo. Na balada, fique mexendo os dededosss e pergunte quesssstões óbvias para ass pesssoas, como “ O que é cerveja?” ou “ O que é festa?”. Não deixe de se apresentar como : “ ETEVALDO, um turista universal. ETEVALDO. Um cara legal”.

Nossssssssssssa, não me leve a mal, mass você tem falado demaisss ultimamente. Sua voz já es-stá irritando sssseus amigoss mais próximosss. É maissss ou menosss como a Adelaide, aqui do Cassstelo, que fala peloss cotovelosss. Na fessss-ta, faça como essssssa gralha chata. Essssscolha um amigo seu pra infernizarr, e comente todas as açõesss dele, assim como Adelaide faz com a dona Morgana. Só tome cuidado pra não levar um tabefe na orelha.

Nossssssssssssa, masss essses seuss ouvidosss esssstão muito afiadosss esssses diass não é? Me lembra aquelesss passsarinhoss que vivem na minha áárrrvore. Elesss vão iluminarr você na fesssta do Lú-cio. Portanto, quando uma banda essstiver tocando no palco, tome o microfone e mande um: “ Que Som.. que som é essse, quem sabe o nome dele?” mass ssssaia de lá antess de levarrr latinhasss e coposs de bebida na cabeçça.

Nossssssssssssa! que calor não? O sol essstá der-retendo seusss mioloss. Sem contar que os vesss-tidinhos curtoss das meninass esstão te levando a loucura. Para de secar elasss na cara dura, issso é coisa de pedreiro ou porteiro. Já sssabe quem você vai incorporar na Lúcio né? Ande por lá fazendo BIP, BIP.PRRRÚÚ. Fique na porta do banheiro e só deixe as pessoass fazerem xixi se acertarem a senha. Termine dizendo: PIFT POFT STIU, A PORTA SE ABRIU.

Nossssa! exissstem váriosss gêmeosss do cassstelo que poderiam ser incorporadossss por você na Lúcio, mas nenhum deless representaria seu signo como as fadinhasss Lana e Lara: São gêmeasss, meigass, fofuchasss, escandalosasss além de adorar o Rosa. Portanto, brilhe como elasss na balada. Lance desafi-oss e brincadeirasss consstantemente. Algo do tipo “Amigo.. você pode me dizer qual dessas bebidasss é destilada e qual é fermentada?”. Não se esssqueça de fazer uma vozinha chata fina pra isso.

Nenhum persssssonagem do Castelo é tão escorpiano quanto o Dr Abobrinha. E é por issssso que na fesssssta do Lúcio você deve agir como ele. Leve uma folha de papel e peça pra pesssssoas asssssinarem. Se elas se recussssarem, mude a entonação de voz ou leve uma peruca. Não se essssqueça de ir de boina e de óculos fundo de garrafa. Quanto aosss xavecosss, fale qualquer coisa que vier na cabeça. Após levar bota, grite bem alto: esta menina ainda será minha. MUÁÁÁ MUÁÁÁÁ MUÁÁÁÁÁ

Esstive falando com o rapaz que escreve o horóscopo aqui normalmente (Nosssa, que homem gordo) e dessscobri um pouco maiss sobre suass aventurass sexuaiss. E posso dizer que você essstá para o sexo assim como Nino está para a feitiççaria, ou seja, não passssa de um aprendizz de feiticeiro que acha que é bruxxxo. É por issssso que você deve agirr como ele na fessssta. Masss não é porque você é o Nino que você sserá o centro das atençõesss. Prepare-se para ser ignorado pelass ssolteiras e ssolteiros.

Nosssssssa, mas como você esstá malvado nessses diaaass, não é? Essstá parecendo um essscorpiano. Mass agennte sabe que é só uma fassse e que no fundo no fundo, você é bem bonzzinho e fofo. Que nem o Mau, aqui do casssstelo. Então, na fesssta, incorpore ele. Desafie as pessoasss a repetir trava-línguasss difíceis, como “Quando digo digo não digo Diogo. Quando digo Diogo não digo digo”. Ssse as pes-soass errarem, dê a gargalhada fatal que nunguém nunca essssquece.

Nossssssssssssa, dessscobri que nessses tem-posss você essstá maisss questionadorr do que nunca. Essstá pergunntando tudo para todosss. Me lembra o fofucho do Zequinha. E é ele que você deve represssentar na Festa. Tente beijar alguém e se ouvir um “não” pergunte porque até levar um tabefe ou “porque sim”. Massss, lem-bre-se que como diria Marcelo Tasss, “porque sim não é resssposssta”, então comece a atormentar seu allvo novamente.

Nossssssssssssa, mas como você está inteligente nesssssses temposss! Essssstou I-M-P-R-E-S-S-I-O-N-A-D-A! parece que ficou essssstudando marketing na Biblioteca! Nosso querido gato pintado esssssstá orgulhoso de você, e fará quessstão que você rep-resente ele na fesssta. Decore alguns pooemasss clásssssicos, como oss da Cecília Meirellesss e recite para asss pessssoasss. Grandes chancesss de você se dar bemm com alguém.

Nossssssssssa, mas esse calor essstá te deixanndo maluco, não é messmo? Pude notar que você tem ssssuado muito ultimamente, ficando com muitas pizzasss. E ninguém aqui do Casssstelo entende tanto de Pizzasss como o Bongô. É ele que você deve incorporarr na festa. Espere ansssiosamente até o fim da fessssta, quando forem distribuirr as pizzzas.Aí, saia dissstribuindo pedaaçoss prass pesssoasss. Elasss vão A-D-O-R-A-R-R-R!

Celeste é uma pobre cobra que não tem nem pés nem braços nem mãos e está sub-

stituitndo Zé Fofinho de Ogum nesta edição especial do horóscopo do senhor laranja.

Nossssa não exisste nenhum peixe no Castelo! Mass não é por issso que você não irá representar um de nósss na Lúcio. Para issso você deve recorrer à memória. De-vess lembrar da vez que fomoss parar nas profundezas do oceano, encontrando os peixess maisss simpáticos, Glub e Glub! Portanto, escolha um dos Glubss, chame um idiota para sser o outro e ssssaia procurando prob-lemassss alheioss, e tente resolvê-losss com uma lição

de moral, assim como os peixesss faziam em seu programa.

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O Castelo Rá-Tim-Bum é um prato cheio para o “Que Fim Levou?”. Muitos personagens simpáticos estão de-saparecidos há um bom tempo. Mas como não podemos falar de todos, escolhemos um cara muito especial. Um exemplo de determinação e persistência. Um exemplo de um brasileiro que não desiste nunca. Um cara que desde pequeno luta obstinadamente por um sonho: Por abaixo aquele Castelo velho e sujo e construir um enorme prédio de 100 andares. PAM PAM PAM PAM PAMMM PAMPAMPAMPAMPAM. Pompeu Pompilho Pomposo, esse é o nome da Fera. Alguns o chamavam de Doutor Abo-brinha, mas isso para nós do Sr Laranja é uma enorme falta de respeito vinda da boca daquele aprendiz de feiticeiro sujo e seus colegas babacas. Pompeu foi e sempre será, um Homem de Fé.Todos sabem que o magnânimo sempre quis comprar o Castelo para construir um enorme prédio de 100 andares. Para isso, utilizou das mais variadas estratégias possíveis. Já foi mágico, marinheiro, dentista, dentre outros, mas nunca conseguiu ter a escritura assinada por Nino ou Dr Vitor.Depois de seguidos insucessos, a mente criativa de Pompilho secou. Sem idéias para ta-pear aqueles bruxos, decidiu por ora adiar seu sonho e dar início a outros. Para isso, decidiu

entrar na faculdade. Escolheu um curso que tinha tudo a ver com seus ideais, o de Engenharia na UniCastelo. Pompeu Pompilho Pomposo foi o melhor aluno da história, tirando sempre nota 10 e alavancando muito a posição da instituição no ENADE. Os donos ficaram tão felizes, que decidiram colocá-lo no conselho administrativo. Em pouco tempo, Pomposo, que já vinha dizendo que “esta faculdade-Castelo será minha. Minha! MWAAA MWAAA”, se tornou o reitor, além de um engenheiro de sucesso.Como dono da faculdade, Pompeu conseguiu uma coisa que nunca teve antes: carinho e amigos. Juntou os alunos mais brilhantes do seu curso de Engenharia e decidiu abrir uma construtora, de nome “ ECSM Construtora” (Este Castelo Será Meu Construtora”). Em pouco tempo, dominou o mercado mundial. Dentre inúmeras obras magníficas, podemos citar as torres de Dubai, as torres de Petronas em Kuala Lumpur além da Sears Tower e o Shanghai World Financial Center, todos listados entre os maiores prédios do mundo.Pompeu virou uma máquina de fazer dinheiro. Em pouco tempo foi capa da revista Fortune e entrou com as “Organizações Pomposo”” para a lista dos 10 homens mais ricos do mundo, atrás apenas de Bill Gates, Warren Buffet e Carlos Salin Helú + família. Mas, como diz aquele velho ditado, dinheiro não trás felicidade. Pompeu Pompilho Pomposo ainda não havia realizado o seu maior sonho: Comprar e derrubar o Castelo Rá Tim Bum, mesmo com sua imensa fortuna. E isso o deixava louco de raiva. Alguns afirmam que esse fracasso o levou ao estado de insanidade. Levantamos alguns exemplos que talvez comprovem sua loucura. Quando ouvia qualquer palavra relacionada ao Castelo Rá-Tim-Bum da boca de qualquer empregado das “Organizações Pomposo”, sacava um chicote e punia o infeliz que havia dito. Comprou a Michaelis e a Luft para tentar retirar “Castelo” dos dicionário brasileiros, mas não obteve sucesso. Propôs um projeto de lei ao senado que retirava a frase “Rá-Tim-Bum” da canção “Parabéns a Você”, mas foi motivo de chacota na capital do País. E a loucura não para por aí. Não podendo derrubar o castelo Rá-tim-bum, Popmeu Pompilho Pomposo começou a comprar tudo aquilo que tinha castelo no nome. Fechou, por exemplo a rede de pizzarias “Monte-Castelo”. Adquiriu a “Faber-Castel” e está brigando com os sócios majoritários para retirar a segunda parte do nome. Isso sem contar o processo que editora Abril meteu contra o nosso vilão por tentar derrubar o “Castelo de Caras” ilegalmente para construir o “edifício de 100 andares de Caras”. Sua credibilidade perante a sociedade foi caindo cada vez mais. O ápice ocorreu no dia 11 de Setembro de 2001, quando Pompeu Pompilho Pomposo acusou o Dr Vitor de ser o cérebro por trás da operação terrorista que terminou com a queda do World Trade Center. A imprensa procurou o Dr Vitor, que declarou em rede nacional que “ O senhor Pompeu Pompilho Pomposo só fala abobrinhas. Nós, aliás, o conhecemos como Dr Abobrinha””. Capa dos jornais no dia seguinte, e novo garoto propaganda dos feirantes da cidade, Pompeu Pompilho Pomposo (agora injustamente taxado de Abobrinha por todo o País) ficou louco e foi mandado para o hospício. Os enfermeiros dizem que ele passa o dia inteiro fazendo castelo de cartas de baralho. Quando finalmente o acaba, derruba tudo com as mãos e passa então a empilhar diversas caixas de papelão fazendo alusão a um grande prédio.

É triste que ele tenha acabado assim. Foi um gênio construtor além de um grande administrador-empreendedor, como o próprio Philip Kotler falou. É a prova viva de que um sonho muitas vezes pode ser um pesadelo. Terminamos com uma frase bonita: Força Pompeu, um dia esse castelo será seu.

1. Ator que fazia o telekid, ( Personagem que respondia as perguntas do zequinha ) hoje apresenta este programa.2. Truqe para fazer a Caipora aparecer.3. Orgão do seu corpo que trabalhará bastante enquando você se diverte na Lúcio.4. Cor da toalha do Ratinho.5. Foda-se.6. Nome do cantor que interpreta a música “...Lava uma mão, lava a outra...”7. Primeiro Sobre-nome do Nino.8. Profissão do Dr. Abobrinha.9. Será di�ícil encontrar alguém neste estado na festa.

1. Animal que o Nino tinha medo de ser transformado pelo seu Tío Victor, quando falava alguma bobagem.2. Nome do Diretor Geral do Castelo Rá-Tim-Bum. Também dirigiu o filme “O ano em que meus pais sairam de férias”.3. Na festa os ‘solteiros’ rezarão para que as mulheres estejam completamente _______. 4. ______ anos de idade tem o Nino.5. “Você vem sempre _____?” Xaveco que não se deve usar na Lúcio.6. Personagem que tinha obsessão em fazer a “Experiência do vôo das borboletas”

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Participaram desta Edição:Fabio Lattes Romeiro(Fuba)Andre RascovschiEnio VitalJoão Vicente

Equipe Sr. LaranjaCainã MarinMurilo PocolThales MendesRafael Freitas

Ilustrações:Vladimir de Figueiedo