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Diretoria de Avaliação da Educação Superior
Brasília-DF | Junho 2017
SEMINÁRIO ENADE2017
ETAPAS DA APRESENTAÇÃOETAPAS DA APRESENTAÇÃO
1. O Inep, a Daes e as Coordenações gerais
2. Caracterização da Educação Superior brasileira
3. Legislação relacionada à Educação Superior
• Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)
• Sinaes: avanços e perspectivas
4. Enade
5. Acesso a dados para pesquisa
O INEP E A DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR (DAES)
INEPINEP
• Autarquia Federal fundada em 13 de janeiro de 1937;
• Missão - promover estudos, pesquisas e avaliações sobreo Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo desubsidiar a formulação e implementação de políticaspúblicas para a área educacional a partir de parâmetros dequalidade e equidade, bem como produzir informaçõesclaras e confiáveis aos gestores, pesquisadores,educadores e público em geral.
• Levantamentos estatísticos e avaliativos: Censos,Avaliações Externas, Exames, Estudos Técnicos.
Presidência
DTDIE DEED DIRED DAEB DAES
INEPINEP
DGP
INEPINEP
COMPETÊNCIAS DA DAESCOMPETÊNCIAS DA DAES
• Operacionalização do Sinaes:
– Avaliações in loco (institucionais e de cursos);
– Enade;
– produção de Indicadores de Qualidade da Educação Superior: Conceito
Enade, Indicador da Diferença entre os Desempenhos Observado e
Esperado (IDD), Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Índice Geral de
Cursos (IGC) – em decorrência do Enade;
• Operacionalização do Sistema de Avaliação de Escolas de Governo –
Saeg;
COMPETÊNCIAS DA DAESCOMPETÊNCIAS DA DAES
• Realização de exames específicos da área Médica: Exame Nacional de
Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) e Avaliação Nacional
Seriada de Educação Médica (Anasem) – esse último, previsto na Lei
do Mais Médicos;
• Operacionalização de avaliação para Acreditação Internacional:
Sistema de Acreditação Regional de Cursos Graduação do Mercosul -
Sistema ARCU-SUL e participação na Rede Ibero-americana para
Acreditação da Qualidade da Educação Superior – Riaces.
ESTRUTURA DA DAESESTRUTURA DA DAES
DAES
CGACGIES CGEnade CGCQES
Assessoria
DAES E SUA ESTRUTURADAES E SUA ESTRUTURA
• Coordenação-Geral de Avaliação dos Cursos de Graduação e Instituições de
Ensino Superior (CGACGIES): trata da gestão e operacionalização dos
processos de avaliação in loco, que resultam em Conceito de Curso (CC) e/ou
Conceito Institucional (CI), a depender do foco da avaliação realizada, bem
como da operacionalização do Sistema ARCU-SUL e da Riaces.
• Coordenação-Geral do Enade (CGEnade): coordena o trabalho das Comissões
Assessoras de todos os exames da Educação Superior; trata das questões
relativas aos instrumentos e relatórios de avaliação de desempenho dos
estudantes concluintes dos cursos de graduação vinculados a áreas de
avaliação indicadas, anualmente, em Portaria específica do Ministério da
Educação, bem como dos instrumentos e relatórios utilizados no Revalida e
na Anasem.
DAES E SUA ESTRUTURADAES E SUA ESTRUTURA
• Coordenação-Geral de Controle de Qualidade da Educação Superior
(CGCQES): trata da gestão dos exames da Educação Superior e da geração de
Indicadores de Qualidade da Educação Superior (Conceito Enade,
Indicador da Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado,
Conceito Preliminar de Curso e Índice Geral de Cursos Avaliados da
Instituição).
Caracterização da Educação Superior brasileira – séries históricas
176 183 195 207 224 231 248 249 236 245 278 284 304 301 298 295
1004 1208 1442 1652 1789 1934 2022 2032 2016 2069 2100 2081 2112 2090 2070 20691180
13911637
18592013
2165 2270 2281 2252 2314 2378 2365 2416 2391 2368 2364
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Total Privada Pública
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR (2000-2015)INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR (2000-2015)
2.364 IES (87,52% privadas e 12,47% públicas)2.364 IES (87,52% privadas e 12,47% públicas)
Fonte: Inep/Censo da Educação Superior
COMPARATIVO DE Nº DE IES, POR ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA – BRASIL, 2004-2015COMPARATIVO DE Nº DE IES, POR ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA – BRASIL, 2004-2015
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2004-2015
0
500
1000
1500
2000
2500
IF e CEFET Faculdades CentrosUniversitários
Universidades Total
144
1593
107 169
2013
40
1980
149 195
2364
2004
2015
Universidades 8%
Centros Universitários
6%
Faculdades 84%
IF e CEFET 2%
VARIAÇÃO PERCENTUAL DE IES, POR ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA – BRASIL, 2004-2015VARIAÇÃO PERCENTUAL DE IES, POR ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA – BRASIL, 2004-2015
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2004-2015
0
500
1000
1500
2000
2500
IF e CEFET Faculdades CentrosUniversitários
Universidades Total
144
1593
107169
2013
40
1980
149 195
2364
2004
2015
-72%
24%
17%
39% 15%
COMPARATIVO DE Nº DE CURSOS, POR ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA – BRASIL, 2004-2015COMPARATIVO DE Nº DE CURSOS, POR ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA – BRASIL, 2004-2015
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2004-2015
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
IF e CEFET Faculdades CentrosUniversitários
Universidades Total
758
5277
2134
10475
18644
1258
11703
4483
16057
33501
2004
2015
Universidades 49%
Centros Universitários
13%
Faculdades 34%
IF e CEFET 4%
VARIAÇÃO PERCENTUAL DE CURSOS, POR ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA – BRASIL, 2004-2015VARIAÇÃO PERCENTUAL DE CURSOS, POR ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA – BRASIL, 2004-2015
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2004-2015
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
IF e CEFET Faculdades CentrosUniversitários
Universidades Total
758
5277
2134
10475
18644
1258
11703
4483
16057
33501
2004
2015
66%
122%
110%
53%
80%
Comparativo de cursos por tipo de graduação e organização acadêmica – BRASIL, 2015Comparativo de cursos por tipo de graduação e organização acadêmica – BRASIL, 2015
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2004-2015
16.057
4.483
11.703
1.258
9.053
2.759
7.091
351
4.792
614
1.793
430
2.212
1.110
2.819
477
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000
Universidade
CentrosUniversitários
Faculdades
IF e CEFET
Tecnólogo
Licenciatura
Bacharelado
Total
33.501 Cursos (67,85% privadas, 32,14% públicas)33.501 Cursos (67,85% privadas, 32,14% públicas)
CURSOS DE GRADUAÇÃO EM 2015CURSOS DE GRADUAÇÃO EM 2015
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
Bacharelado Licenciatura Tecnólogo Total
5.431 4.180 1.158
10.769
13.823
3.449 5.460
22.732
19.254
7.629 6.618
33.501
Total
Privada
Pública
Fonte: Censo da Educação Superior (2016)
MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR (2005-2015)MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR (2005-2015)
8.027.297 Matrículas (75,68% privadas, 24,31% públicas)8.027.297 Matrículas (75,68% privadas, 24,31% públicas) 8.027.297
MATRÍCULAS POR CATEGORIA ADMINISTRATIVA (1980-2015)MATRÍCULAS POR CATEGORIA ADMINISTRATIVA (1980-2015)
MATRÍCULAS POR MODALIDADE DE ENSINO (2005-2015)MATRÍCULAS POR MODALIDADE DE ENSINO (2005-2015)
MATRÍCULAS POR GRAU ACADÊMICO (2005-2015)MATRÍCULAS POR GRAU ACADÊMICO (2005-2015)
MATRÍCULAS – EDUCAÇÃO ESPECIAL (2011-2015)MATRÍCULAS – EDUCAÇÃO ESPECIAL (2011-2015)
22.455 29.221 37.927
6.739.6897.305.977
8.027.297
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
9.000.000
2011 2013 2015
M. Esp
M. Total
Média de 0,4% das matrículas são de pessoas da educação especial. Em 2015, houve maior concentração na matrícula de pessoas com deficiência física (12.975), baixa visão (9.224), deficiência auditiva (5.354) e superdotação (4.808).
Média de 0,4% das matrículas são de pessoas da educação especial. Em 2015, houve maior concentração na matrícula de pessoas com deficiência física (12.975), baixa visão (9.224), deficiência auditiva (5.354) e superdotação (4.808).
Comparativo de ingressos, por Organização Acadêmica, BRASIL, 2004/2015Comparativo de ingressos, por Organização Acadêmica, BRASIL, 2004/2015
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2004-2015
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
IF e CEFET Faculdades CentrosUniversitários
Universidades Total
42.852
482.127
249.685
846.744
1.621.408
51.673
773.890
584.323
1.510.336
2.920.222
2004
2015
COMPARATIVO DE INGRESSOS, CONSIDERANDO A EDUCAÇÃO ESPECIAL (BRASIL, 2011 a 2015 )COMPARATIVO DE INGRESSOS, CONSIDERANDO A EDUCAÇÃO ESPECIAL (BRASIL, 2011 a 2015 )
5.000
505.000
1.005.000
1.505.000
2.005.000
2.505.000
3.005.000
3.505.000
2011 2012 2013 2014 2015
2.346.695
2.747.089 2.742.950
3.110.8482.920.222
N° Ingressantes
7.920 10.510 10.435 11.726 12.761
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2011-2015
Comparativo de concluintes, POR ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA – BRASIL, 2004-2015Comparativo de concluintes, POR ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA – BRASIL, 2004-2015
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2004-2015
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
IF e CEFET Faculdades CentrosUniversitários
Universidades Total
11.759
141.141
94.201
379.516
629.617
12.586
332.366
209.597
595.518
1.150.067
2004
2015
COMPARATIVO DE CONCLUINTES, CONSIDERANDO A EDUCAÇÃO ESPECIAL (BRASIL, 2011 a 2015)COMPARATIVO DE CONCLUINTES, CONSIDERANDO A EDUCAÇÃO ESPECIAL (BRASIL, 2011 a 2015)
1.000
201.000
401.000
601.000
801.000
1.001.000
1.201.000
2011 2012 2013 2014 2015
N° Ingressantes
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2011-2015
2.884 3.595 3.795 3.9185.154
VARIAÇÃO PERCENTUAL NA TAXA DE MATRÍCULAS, INGRESSANTES E CONCLUINTES -BRASIL, 2004/2015VARIAÇÃO PERCENTUAL NA TAXA DE MATRÍCULAS, INGRESSANTES E CONCLUINTES -BRASIL, 2004/2015
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2004-2015
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
180%
200%
Universidade Centros Universitários Faculdades Ifs CEFETS Total
136%
189%
84%
28%
124%
57%
122%135%
7%
84%80%
121%
104%
90% 93%
Ingressantes
Concluintes
Matrículas
CONCLUINTES 2015CONCLUINTES 2015
Concluintes Bacharelado Licenciatura Tecnólogo Total
Pública 141.426 12,3% 78.941 6,9% 19.529 1,7% 239.896 20,9%
Privada 539.239 46,9% 158.877 13,8% 212.055 18,4% 910.171 79,1%
Total 680.665 59,2% 237.818 20,7% 231.584 20,1% 1.150.067 100,0%
Fonte: Censo da Educação Superior - Sinopse Estatística 2015
Fonte: MEC/Inep
Na rede pública, as funções docentes em tempo integral tiveram considerável aumento nos últimos 10 anos. Em 2014, pela primeira vez, as funções docentes da rede privada, em tempo parcial, superaram os
horistas.
74,1% 83,8%
18,3%
11,6%
7,6% 4,5%0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Rede Pública
Tempo Integral Tempo Parcial Horista
36,00%
24,89%
63,85%
38,19%
0,14%
36,92%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Rede Privada
Percentual de Docentes por Categoria Administrativa, segundo regime de trabalho – Brasil – 2003 a 2015Percentual de Docentes por Categoria Administrativa, segundo regime de trabalho – Brasil – 2003 a 2015
Fonte: MEC/Inep
As funções docentes que possuem no mínimo Doutorado continuam crescendo, tanto na rede pública quanto na rede privada. Por outro lado, aquelas que possuem até Especialização caem a cada ano nas
duas redes.
33,3%
13,91%
27,3%
28,23%
39,5%
57,9%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Rede Pública
Até Especialização Mestrado Doutorado
Percentual de Docentes por Categoria Administrativa, segundo Grau de Formação – Brasil – 2003-2015Percentual de Docentes por Categoria Administrativa, segundo Grau de Formação – Brasil – 2003-2015
48,9%
30,98%
39,3
48,24
11,8 %
20,78 %
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Rede Privada
EDUCAÇÃO SUPERIOR:DESAFIOS DECORRENTES DE SUAS CARACTERÍSTICAS
EDUCAÇÃO SUPERIOR:DESAFIOS DECORRENTES DE SUAS CARACTERÍSTICAS
• O tamanho do Sistema de Educação Superior abarcado pelo Sinaes:
desafio para o acompanhamento da qualidade das Instituições de
Educação Superior (IES) e das condições de oferta de curso de graduação.
• A diversidade de natureza administrativa e de formas de organização
acadêmica das IES: desafios para os processos de avaliação, regulação e
supervisão do Sistema.
• A complexidade inerente aos processos avaliativos é dilatada em função
do tamanho do Sistema de Educação Superior abarcado pelo Sinaes.
• As características elencadas revelam desafios e dificuldades para a
proposição e implementação de políticas públicas com desdobramentos
na melhoria da educação (básica e superior).
Legislação relacionada à Educação Superior brasileira
Lei nº 13.005/2014Plano Nacional da Educação (PNE)
Constituição Federal – 1988
Lei nº 9.394/1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)
Lei nº 10.861/2004Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)
Decreto nº 5.773/2006Exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação
Portaria Normativa MEC nº 40/2007 (2010)Delineia os processos de regulação, supervisão e avaliação
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR –SINAES - Lei nº 10.861/2004
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR –SINAES - Lei nº 10.861/2004
• O Sinaes foi instituído “[...] com o objetivo de assegurar processo
nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos
cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes
[...]” (Art. 1º, Lei nº 10.861/2004).
• “A realização da avaliação das instituições, dos cursos e do
desempenho dos estudantes será responsabilidade do INEP” (Art. 8º, Lei nº
10.861/2004), sob a coordenação da Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Conaes).
FUNÇÕES DE REGULAÇÃO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃODecreto nº 5.773/2006
FUNÇÕES DE REGULAÇÃO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃODecreto nº 5.773/2006
REGULAÇÃO SUPERVISÃO
AVALIAÇÃO
Realizada por atos autorizativos de IES e de cursos de graduação
(credenciamento, recredenciamento, autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento)
Objetivo de zelar pela qualidade da oferta de Educação Superior no
Sistema Federal
Processo formativo e referencial para a regulação e supervisão da Educação Superior, a fim de promover a
melhoria de sua qualidade
Secretaria de Regulação e Supervisão da
Educação Superior (Seres)
Inep
PROCESSOS DE REGULAÇÃO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃOPortaria Normativa MEC nº 40/2007 (2010)
PROCESSOS DE REGULAÇÃO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃOPortaria Normativa MEC nº 40/2007 (2010)
• A Portaria Normativa MEC nº 40/2007, reeditada e republicada em 29
de dezembro de 2010, trata do fluxo e gerenciamento dos processos
de regulação, supervisão e avaliação via sistema eletrônico, tornando
efetivo o caráter público dos resultados da avaliação.
• Dentre outras aspectos da avaliação, consolida disposições sobre
Enade e os indicadores de qualidade, reafirmando o papel do Inep
como responsável pela operacionalização do Sinaes, sob a orientação
da Conaes.
SINAESSINAES
• O que se espera a partir dos resultados do Sinaes?
� Melhorar a qualidade da Educação Superior, orientar a expansão
da oferta.
� Identificar mérito e valor das instituições, áreas, cursos e
programas nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, gestão e
formação.
� Promover a responsabilidade social das Instituições de Educação
Superior (IES), respeitando a identidade institucional e a
autonomia.
PRINCÍPIOS DO SINAESPRINCÍPIOS DO SINAES
• Responsabilidade social
• Reconhecimento da diversidade
• Respeito à identidade, à missão e à história das instituições
• Globalidade institucional e a utilização articulada de um conjunto
significativo de indicadores
• Avaliação com finalidade construtiva e formativa
• Continuidade do processo avaliativo como instrumento de política
educacional
FORMAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃOFORMAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
• Estão previstos processos avaliativos vinculados a: (Portaria nº 40/2007-2010)
� Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).
� Realizado para aferir conhecimentos, competências e habilidades
desenvolvidas pelo estudante ao longo do curso.
� Avaliações in loco.
� Realizada com uma abordagem mais qualitativa de avaliação sobre as
condições de oferta dos cursos de graduação e da estrutura das IES.
� Indicadores de Qualidade da Educação Superior.
� Produzidos com uma abordagem mais quantitativa, subsidiando os
processos de avaliação in loco.
ABRANGÊNCIA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃOABRANGÊNCIA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
• O Sinaes promove o processo de avaliação da qualidade de:
� Estudantes – avaliação de desempenho dos estudantes.
Resultados: nota do estudante no Enade e Conceito Enade para cursos.
� Cursos de graduação – avaliação dos cursos de graduação para fins de
autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento (visita in
loco); indicadores de qualidade sobre cursos.
Resultado: Conceito de Curso (CC) e Conceito Preliminar de Curso (CPC).
� IES – autoavaliação e avaliação institucional (visita in loco) para fins de
credenciamento e recredenciamento; indicador de qualidade sobre IES.
Resultado: Conceito Institucional (CI), Relatório de Autoavaliação e
Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC).
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADEPARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
AVALIAÇÃO IN LOCO
� Construção dos instrumentos.
� Consulta pública e participação de entidades e associações de área.
� Realização das avaliações de IES.
� Comissões de especialistas, compostas por docentes atuantes em IES
com experiência na docência e na gestão acadêmica.
� Realização das avaliações de cursos de graduação.
� Comissões de especialistas, compostas por docentes que atuam em
cursos da área, equivalentes ou afins aos que serão avaliados.
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADEPARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
ENADE
� Construção das Matrizes de Prova, seleção de itens para o Banco
Nacional de Itens (BNI) e análise dos resultados do Exame.
� Comissões Assessoras de Áreas, compostas por especialistas vindos da
comunidade acadêmica, sendo assegurada a representatividade de
instituições públicas e privadas e das 5 (cinco) regiões e a competência
acadêmica.
� Elaboração e revisão de itens para o BNI.
� Docentes atuantes em IES
� Comissões de Assessoramento Técnico
O Enade
• As áreas previstas nos ciclos avaliativos dizem respeito a grandes
áreas do conhecimento, que não são, em si, as áreas de avaliação do
Enade.
• As áreas de avaliação do Enade, relacionadas às grandes áreas do
conhecimentos de cada ano do ciclo avaliativo, são definidas,
anualmente, em Portaria específica do Ministério da Educação.
• Todas as ações de avaliação, regulação e supervisão, de cursos já
reconhecidos, decorrem das áreas de avaliação do Enade.
• É componente curricular obrigatório.
O ENADEO ENADE
Avaliação do Enade - Trienal(SINAES e Portaria 40/2007- republicada 2010)
Avaliação do Enade - Trienal(SINAES e Portaria 40/2007- republicada 2010)
Áreas:Ano I - Saúde, Ciências Agrárias e áreas afins.Ano II - Licenciaturas, Ciências Exatas e áreas afins.Ano III - Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e áreas afins.
Eixos Tecnológicos:Ano I - Ambiente e Saúde, Produção Alimentícia, Recursos Naturais,Militar e Segurança.Ano II - Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação,Infraestrutura, Produção Industrial.Ano III - Gestão e Negócios, Apoio Escolar, Hospitalidade e Lazer,Produção Cultural e Design.
Áreas:Ano I - Saúde, Ciências Agrárias e áreas afins.Ano II - Licenciaturas, Ciências Exatas e áreas afins.Ano III - Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e áreas afins.
Eixos Tecnológicos:Ano I - Ambiente e Saúde, Produção Alimentícia, Recursos Naturais,Militar e Segurança.Ano II - Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação,Infraestrutura, Produção Industrial.Ano III - Gestão e Negócios, Apoio Escolar, Hospitalidade e Lazer,Produção Cultural e Design.
ENADEENADE
InepInep
• Ações vinculadas às áreas de avaliação do Enade:
� Elaboração e aplicação das provas do Enade;
� Cálculo e divulgação dos Indicadores de Qualidade (ano
subsequente à aplicação do Enade);
� Medidas de regulação realizadas pela Secretaria de
Regulação e Supervisão (Seres) do MEC (ano subsequente
à aplicação do Enade).
CURSOS DE GRADUAÇÃO AVALIADOS PELO ENADE (2004 – 2016)CURSOS DE GRADUAÇÃO AVALIADOS PELO ENADE (2004 – 2016)
2184
5511 5701
3238
73296804
4281
8814
7228
3701
9994
8144
4300
0
2000
4000
6000
8000
10000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
ESTUDANTES AVALIADOS PELO ENADE (2004 – 2016) (por mil estudantes)ESTUDANTES AVALIADOS PELO ENADE (2004 – 2016) (por mil estudantes)
140
277
387
190
382
803
411
303
470
196
483
551
216
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Bacharel nas áreas de: Bacharel ou licenciatura nas áreas de: Licenciatura nas áreas de:
Arquitetura e Urbanismo; Ciência da Computação; Artes Visuais;
Engenharia Ambiental; Ciências Biológicas; Educação Física;
Engenharia Civil; Ciências Sociais; Letras - Português e Espanhol;
Engenharia de Alimentos; Filosofia; Letras - Português e Inglês;
Engenharia de Computação; Física; Letras - Inglês;
Engenharia de Controle e Automação;
Geografia; Música;
Engenharia de Produção; História; Pedagogia.
Engenharia Elétrica; Letras - Português;
Engenharia Florestal; Matemática; Tecnólogo nas áreas de:
Engenharia Mecânica; Química. Análise e Desenvolvimento de Sistemas;
Engenharia Química; Gestão da Produção Industrial;
Engenharia; Redes de Computadores;
Sistema de Informação. Gestão da Tecnologia da Informação.
ÁREAS A SEREM AVALIADAS EM 2017:ÁREAS A SEREM AVALIADAS EM 2017:
DA INSCRIÇÃO NO ENADEDA INSCRIÇÃO NO ENADE
A inscrição dos estudantes habilitados ao ENADE é responsabilidade do dirigente
da IES.
Estudantes Concluintes: estudantes com expectativa de conclusão do curso atéjulho de 2018 OU que tenham cumprido 80% ou mais da carga horária do curso atéo final das inscrições do Enade 2017.
Estudantes Ingressantes: aqueles que iniciaram o curso em 2017 E tenham de zero a25% da carga horária do curso cumprida até o final das inscrições do Enade 2017.
CST: estudantes com expectativa de conclusão do curso até dezembro de 2017 OUque tenham cumprido 75% ou mais da carga horária do curso até o final dasinscrições do Enade 2017.
Ingressantes e Concluintes Irregulares – estudantes que, apesar de habilitados, nãoforam inscritos ou não fizeram o exame por motivos não previstos na PortariaNormativa MEC nº 40/2007.
Relatórios Enade - Subsídios para Gestores Institucionais e
Sociedade
Relatórios Enade - Subsídios para Gestores Institucionais e
Sociedade
Relatório do Curso: desempenho do conjunto dos estudantes.
Relatório da Instituição: visão do conjunto dos cursos da IES
Relatórios de Área: resultados dos cursos avaliados no país por organização acadêmica (Universidade, Centro Universitário, Faculdade), natureza jurídica; região geográfica; análise de Língua Portuguesa.
Percepção de concluintes e coordenadores sobre a formação acadêmica ao longo da graduação.
Provas e Gabaritos do Enade.
Acesso aos dados de pesquisa
Dados para pesquisaDados para pesquisa
• O Serviço de Atendimento ao Pesquisador (SAP) foi criado para atender solicitações de acesso controlado à base de dados restritos do Inep. O SAP é estruturado com base no Decreto 6.317, de 20 de dezembro de 2007, e na Portaria nº 467, de 19 de setembro de 2014.
• Consultores, professores e pesquisadores podem solicitar o acesso às informações. Para garantir um processo transparente e voltado exclusivamente para fins de pesquisa e de estudo, foi criado um ambiente seguro para a consulta. O espaço fica na sede do Inep, em Brasília, e permite que os pesquisadores acessem bancos de dados para embasar pesquisas sobre censos e avaliações.
• Para maiores informações: <http://portal.inep.gov.br/web/guest/servico-de-atendimento-ao-pesquisador-sap>
CONTATO COM A DIRETORIA: 61 - 2022-3410
http://portal.inep.gov.br
OBRIGADO!Prof. Renato Augusto dos Santos
Coordenador Geral de Controle de Qualidade da Educação Superior