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Seminário de Consolidação do
Sistema de Custos Referenciais de Obras
(SICRO)
Brasília, 25 e 26 de setembro de 2018
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Agenda
1. Canteiros de Obras
2. Síntese da Metodologia
3. Estudo de Casos
4. Considerações Finais
GOVERNO
FEDERAL
Canteiros de Obras
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCITGOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
A Norma Regulamentadora nº 18 do Ministério do Trabalho e Emprego
estabelece as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção e define canteiro de obras como o conjunto de áreas destinadas
à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção.
Os canteiros de obras são constituídos por áreas operacionais e
edificações onde se desenvolvem atividades ligadas à produção e por
áreas de vivência destinadas a suprir as necessidades básicas de higiene
pessoal, descanso, alimentação, ensino, saúde, lazer e convivência.
Dentre as edificações, estruturas e áreas ligadas à produção, podem ser
destacadas oficinas escritórios, almoxarifados, depósitos, usinas, centrais,
postos de abastecimento, estacionamentos, guaritas, entre outros.
Já as áreas de vivência são normalmente constituídas por instalações
sanitárias, vestiários, alojamentos, refeitórios, cozinhas, escolas, creches,
ambulatórios e espaços de esporte e lazer.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
A norma NBR n° 12284/1991 - Áreas de vivência em canteiros de obras
apresenta as seguintes definições básicas:
Canteiro de obras - Áreas destinadas à execução e apoio dos
trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas
operacionais e áreas de vivência;
Áreas operacionais - Aquelas em que se desenvolvem as atividades
de trabalho ligadas diretamente à produção;
Áreas de vivência - Aquelas destinadas a suprir as necessidades
básicas humanas de alimentação, higiene pessoal, descanso, lazer,
convivência e ambulatoriais, devendo estar fisicamente separadas
das áreas operacionais.
GOVERNO
FEDERAL
Síntese da Metodologia
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCITGOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Para fins de classificação e definição da administração local e canteiros de
obras, o porte remete à relação entre a extensão do segmento onde será
realizada a obra e o seu respectivo prazo previsto para sua execução.
A partir desta relação, as obras são classificadas em função de sua
natureza (construção, restauração ou conservação rodoviária; construção
ferroviária; construção, reforço e/ou alargamento de obras de arte
especiais; e obras hidroviárias) e de seu porte (pequeno, médio ou grande).
GOVERNO
FEDERAL
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Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Canteiro Tipo - Construção Rodoviária de Pequeno Porte
GOVERNO
FEDERAL
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Canteiros de Obras
Canteiro Tipo - Construção Rodoviária de Médio Porte
GOVERNO
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Canteiros de Obras
Canteiro Tipo - Construção Rodoviária de Grande Porte
GOVERNO
FEDERAL
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Canteiros de Obras
Tipo de Instalação
Canteiro Montado in Loco (Fixo)
Provisórios
Considerados tradicionais, empregam materiais menos nobres e com maior
disponibilidade no mercado, tais como pontaletes de madeira, tábuas,
compensados resinados (madeira processada mecanicamente), telhas de
fibrocimento. Quando bem racionalizados, estes canteiros mostram-se mais
adequados à natureza das obras e seus materiais podem ser
reaproveitados por até duas vezes. Para melhorar seu desempenho é
recomendado pintar os revestimentos para proteção das intempéries.
Os canteiros de obras provisórios também podem ser construídos com
estruturas leves de aço galvanizado, sistema LSF, painéis externos
estruturais com encaixe macho e fêmea e painel de madeira reconstituída.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Tipo de Instalação
Canteiro Montado in Loco (Fixo)
Permanentes
São edificações que requerem maior durabilidade em função da
necessidade de que sejam permanentes e possam ser consequentemente
utilizadas pelas comunidades locais como outro equipamento público após
o término efetivo da obra.
Os canteiros considerados permanentes são normalmente construídos com
fechamento em alvenaria de tijolos ou blocos cerâmicos.
GOVERNO
FEDERAL
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Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Tipo de Instalação
Canteiro Pré-Fabricado (Móvel - Contêiner)
Os canteiros pré-fabricados são empregados nas etapas iniciais das obras
de grande duração, enquanto não se dispõe do canteiro definitivo, nas
obras de curta duração e complexidade, como nos serviços de
conservação rodoviária, e nos canteiros móveis, que se deslocam com a
obra. Estas instalações em contêiner são de aplicação imediata e
apresentam grande durabilidade quando adequadamente conservados.
Canteiro Adaptado (Fixo)
Os canteiros adaptados são aqueles construídos a partir de edificações já
existentes, como galpões ou prédios disponíveis (público ou privado). A
principal vantagem destes canteiros reside na possibilidade de
aproveitamento das instalações prediais de água, luz, esgoto e telefonia.
GOVERNO
FEDERAL
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Canteiros de Obras
Instalações Industriais
Central de concreto - 30 m3/h;
Central de concreto - 40 m3/h;
Central de concreto - 150 m3/h;
Central de britagem - 80 m3/h;
Usina fixa misturadora de solos - 300 t/h;
Usina de asfalto a quente - 120 t/h;
Usina de pré-misturado a frio - 60 t/h;
Fábrica de dormentes de concreto protendido;
Central de pré-moldagem dos blocos artificiais de concreto;
Central de pré-moldagem das aduelas de concreto.
GOVERNO
FEDERAL
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Canteiros de Obras
Critérios de Ocupação
GOVERNO
FEDERAL
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Canteiros de Obras
Equações de Dimensionamento de Áreas
GOVERNO
FEDERAL
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Canteiros de Obras
Áreas de Referência
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Fatores de Equivalência de Áreas Cobertas
GOVERNO
FEDERAL
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Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Fator de Equivalência de Áreas Descobertas
Limpeza da camada vegetal do terreno;
Locação da obra;
Execução de sub-base ou base;
Lançamento de lastro de brita;
Execução de meio fio de concreto;
Instalação de cercas;
Plantio de mudas arbustivas;
Central de armaduras;
Estacionamentos;
Posto de combustível.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Fator de Ajuste do Padrão de Construção
Fator de Mobiliário e Aparelhagem
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Fator de Distância do Canteiro aos Centros Fornecedores
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Custos de Instalação de Canteiros (Padrão Provisório ou Permanente)
CCO representa o custo total do canteiro de obras; k1 representa o fator de ajuste
do padrão de construção (provisório ou permanente); k2 representa o fator de
mobiliário; k3 representa o fator de ajuste da distância do canteiro aos centros
fornecedores; AC representa as áreas das edificações consideradas cobertas e
com vedação lateral; FEAC representa os fatores de equivalência de áreas
cobertas das instalações; AD representa as áreas descobertas ou sem vedação
lateral; FEAD representa o fator de equivalência de áreas descobertas; CII
representa o custo específico das instalações industriais; CMCC representa o
custo médio da construção civil por metro quadrado, calculado pelo IBGE e
divulgado pelo SINAPI mensalmente e por unidade da federação.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Custos de Instalação de Canteiros (Instalações Industriais)
CII representa o custo específico das instalações industriais; k2 representa o fator
de mobiliário; k3 representa o fator de ajuste da distância do canteiro aos centros
fornecedores; ACI representa as áreas das edificações consideradas cobertas e
com vedação lateral das instalações industriais; CMCC representa o custo médio
da construção civil por metro quadrado; QCIi representa a quantidade de
contêineres propostas nas instalações industriais; CCi representa o custo dos
contêineres; CDI representa os custos associados ao tratamento das áreas e às
montagens das instalações industriais.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Canteiros de Obras
Custos de Instalação de Canteiros (Contêineres)
CCC representa o custo total do canteiro de obras exclusivamente em contêiner;
k2 representa o fator de mobiliário; k3 representa o fator de ajuste da distância do
canteiro aos centros fornecedores; QCi representa a quantidade de contêineres
propostas no canteiro; CCi representa o custo dos contêineres; AT representa a
área total do terreno; FEAT representa o fator de equivalência de áreas totais;
CMCC representa o custo médio da construção civil por metro quadrado; CP
representa o coeficiente de proporcionalidade (adimensional).
GOVERNO
FEDERAL
Estudo de Casos
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCITGOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Estudo de Casos - Canteiros em Obras
Especialização em Auditoria de Obras Públicas Rodoviárias
(Universidade de Brasília e Instituto Serzedello Correa)
Monografia: Avaliação dos Custos de Canteiros de Obras Rodoviárias
com o Sistema de Custos Referenciais de Obras - SICRO
Discente: Eduardo Afonso Souza Pereira (TCU)
Orientador: Luiz Heleno Albuquerque Filho (DNIT)
Brasília, 14 de março de 2018.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Custos dos Canteiros de Obras
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Custos dos Canteiros de Obras (Sicro 2)
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Custos dos Canteiros de Obras (Novo SICRO)
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Custos de Canteiros de Obras
Variação da Mão de Obra Ordinária e da Administração Local
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Custos de Canteiros de Obras
Variação do Número Máximo de Funcionários
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Custos de Canteiros de Obras
Composição do Número Máximo de Funcionários
GOVERNO
FEDERAL
Considerações Finais
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCITGOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Considerações Finais
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes não dispunha
de uma metodologia específica e sistematizada para o cálculo dos custos
de referência dos canteiros de obras de infraestrutura de transportes.
Os custos de referência para canteiros de obras até abril de 2017, com o
advento da implantação do SICRO, eram estabelecidos por cada empresa
projetista sem um conjunto de premissas padronizadas nos Manuais de
Projetos ou de Custos Rodoviários do Sicro 2.
Em que pese o universo amostral do presente estudo de caso, sobretudo
quanto às obras classificadas como de grande porte, identificou-se que
quanto maior o porte das obras, menor a representatividade dos custos dos
canteiros de obras em relação aos custos totais dos empreendimentos, o
que comprova a tendência de relação inversa entre os custos dos canteiros
e o porte das respectivas obras.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Considerações Finais
Na comparação dos resultados encontrados segundo a metodologia do
SICRO com os resultados sob as premissas do Sicro 2 para as mesmas
obras rodoviárias, não se identificou uma tendência bem acentuada de
acréscimo ou decréscimo de um em relação ao outro.
Das 15 (quinze) obras selecionadas, apenas 6 (seis), ou seja, 40% do
universo amostral, apresentaram acréscimo dos custos dos canteiros
segundo a metodologia do SICRO quando comparado com o Sicro 2. As 9
(nove) obras, ou seja, 60% da amostra, apresentaram decréscimo.
Em análise aos resultados, identifica-se que não existe uma tendência de
variação nos custos dos canteiros de obras do Sicro 2 em relação ao custo
direto total das respectivas obras.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Considerações Finais
Outra análise técnica realizada neste trabalho consistiu na avaliação da
influência do número de funcionários estimados nas obras para formação
dos custos de referência dos canteiros de obras.
Tal avaliação se justifica em virtude de a metodologia proposta no novo
SICRO se encontrar estruturada no conceito da definição de áreas de
instalações consideradas variáveis exclusivamente em função da natureza
e do porte das obras e de outras instalações cujas áreas são variáveis
diretamente em função do número de funcionários da mão de obra
ordinária e da administração local no mês de pico do empreendimento.
O elevado coeficiente de determinação obtido nesta análise comprova a
relação direta do número de funcionários, principalmente da mão de obra
ordinária, ou seja, aquela vinculada à produção dos serviços, na formação
dos custos de referência dos canteiros, muito maior inclusive que a mera
classificação do porte das obras de infraestrutura de transportes.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Obrigado!
MSc. Eng.º Luiz Heleno Albuquerque Filho
Analista em Infraestrutura de Transportes
Coordenador-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes
GOVERNO
FEDERAL