20
1 AN ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES Fernando V. Silva Fernando V. Silva fernando fernando. vitorino vitorino@varianinc varianinc.com .com Espectroscopia Atômica Espectroscopia Atômica Definição: “Área da Química Analítica que usa a energia e intensidade da radiação eletromagnética, e suas interações com a matéria, para fornecer informações qualitativas e quantitativas sobre a composição da amostra”, Para análise elementar: Depende das interações de átomos livres e íons, usualmente em fase gasosa, para que a radiação eletromagnética possa ser medida, Direção de propagação Campo magnético Campo elétrico Comprimento de onda, λ Amplitude Campo elétrico CONCEITOS GERAIS

Seminar i o Fernando Vitorino Parte 1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

tÉCNICAS

Citation preview

  • 1ANANLISES QUMICAS EMPREGANDO AS TCNICAS DE LISES QUMICAS EMPREGANDO AS TCNICAS DE

    ABSORO ATMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSO ABSORO ATMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSO

    TICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAESTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAES

    Fernando V. SilvaFernando V. Silva

    fernandofernando..vitorinovitorino@@varianincvarianinc.com.com

    Espectroscopia AtmicaEspectroscopia Atmica

    Definio: rea da Qumica Analtica que usa a energia e

    intensidade da radiao eletromagntica, e suas interaes com a

    matria, para fornecer informaes qualitativas e quantitativas sobre a

    composio da amostra,

    Para anlise elementar: Depende das interaes de tomos livres e

    ons, usualmente em fase gasosa, para que a radiao eletromagntica

    possa ser medida,

    Direo de

    propagao

    Campo

    magntico

    Campo eltrico

    Comprimento de onda,

    Amplitude

    Cam

    po eltrico

    CONCEITOS GERAIS

  • 210-6 10-5 10-4 10-3 10-2 10-1 1 10 102 103 104 105 106 107 108 109 1010 1011 1012

    300 800Visvel

    Raios csmicosRaios gama Raios X IR Microondas Ondas de rdioUV

    Comprimento de ondaEnergia

    CONCEITOS GERAIS

    Mtodos Mtodos EspectroanalticosEspectroanalticos

    Absoro atmica

    Energia de um comprimento de

    onda especfico emitido pela

    lmpada de catodo oco

    Emisso tica

    Transferncia de energia

    (trmica/colisional) a partir de

    uma chama ou fonte de plasma

    Espectrometria de Massas

    Transferncia de energia

    (trmica/colisional) a partir de

    uma fonte plasma

    Comprimento de onda especfico

    absorvido promovendo um eltron a um

    nvel de maior energia, Absoro

    proporcional a concentrao elementar

    Transferncia de energia promove um

    eltron a um nvel de maior energia, O

    eltron retorna a seu estado fundamental

    emitindo energia luminosa em um

    determinado comprimento de onda, Emisso

    proporcional a concentrao elementar

    Transferncia de energia promove a

    ionizao a espcie gerando ons

    carregados positivamente, Os ons so

    extrados e analisados em um

    espectrometro de massas,

    Estado Fundamental

    EstadoExcitado

    --

    --

    Estado Fundamental

    EstadoExcitado

    --

    --

    Estado Fundamental

    EstadoExcitado

    --

    --

    --

    TCNICAS ESPECTROANALTICASTCNICAS ESPECTROANALTICAS

  • 3ATOMIC ABSORPTION SPECTROMETRYATOMIC ABSORPTION SPECTROMETRY

    FLAME, GRAPHITE FURNACE & VAPOUR GENERATIONFLAME, GRAPHITE FURNACE & VAPOUR GENERATION

    O espectro eletromagntico foi observado pela primeira vez quando Isaac Newton

    fez a luz solar atravessar um prisma observando como resultado uma luz

    colorida, hoje denominado espectro visvel.

    CONCEITOS GERAIS

    Instrumento utilizado por Kirchoff e Bunsen Chama contendo Na, K e Li

    CONCEITOS GERAIS

  • 4CONCEITOS GERAIS

    Os tomos na coroa solar absorvem energia produzida pelo espectro solar, dando origem s linhas negras observadas.

    CONCEITOS GERAIS

    Modelo atmico de Bohr: tomo consiste de um ncleo composto por cargas neutras (nutrons) e positivas (prtons), com cargas negativas girando ao seu redor em uma rbita

    definida (eltrons).

    A espectrometria de absoro atmica (AAS)

    um tcnica espectroanaltica para determinaes

    quantitativas de elementos baseada na absoro da radiao

    por tomos livres no estado gasoso.

    Atomic Absorption Spectrometry

    B. Welz and M. Speling, Wiley-VCH, Weinheim, Germany, 1999

    CONCEITOS GERAIS

  • 5Princpios bsicos da espectrofotometria de absoro atmica:

    Todos os tomos absorvem luz.

    O comprimento de onda no qual a luz absorvida, especfico para cada elemento. Se uma amostras contem nquel, por exemplo, mas possui outros elementos como chumbo e cobre sendo expostos luz do comprimento de onda caracterstico para nquel, somente os tomos de nquel iro absorver esta luz.

    A quantidade de luz absorvida neste comprimento de onda ser incrementada proporcionalmente ao nmero de tomos do elemento selecionado em um caminho tico, e proporcional concentrao de absoro deste tomos.

    CONCEITOS GERAIS

    CONCEITOS GERAIS

    CONCEITOS GERAIS

    Espectrofotometria atmica: transies energticas sofridas pelos eltrons do tomo do elemento de interesse. Quando o tomo e o(s) eltron(s) associados esto no estado de

    energia mais baixo (Eo), o tomo encontra-se no estado fundamental.

  • 6CONCEITOS GERAIS

    Quando uma determinada quantidade de energia fornecida ao tomo (absoro de luz, aquecimento ou coliso com outra partcula), uma ou mais transies energticas podem

    ocorrer em sua estrutura.

    CONCEITOS GERAIS

    A energia absorvida pode simplesmente incrementar a energia cintica do eltron fazendo com que esse v para um estado de maior energia

    CONCEITOS GERAIS

    Quando a absoro de energia ocorre, o eltron se move para um estado de energia maior energia (Como por exemplo, E1). Este tomo apresenta-se agora em um estado excitado

  • 7CONCEITOS GERAIS

    Os comprimentos de onda no qual estas variaes de energia ocorrem so exatamente os mesmos para emisso e absoro.

    CONCEITOS GERAIS

    Os nveis de energia de cada tomo so quantificados de acordo com sua distribuio eletrnica (nmero de prtons e eltrons). Cada elemento possui um grupo nico de prtons

    e eltrons, portanto, cada elemento possuir um grupo especfico de nveis de energia.

    Princpios bsicos da espectrofotometria de absoro atmica:

    Todos os tomos absorvem luz.

    O comprimento de onda no qual a luz absorvida, especfico para cada elemento. Se uma amostras contem nquel, por exemplo, mas possui outros elementos como chumbo e cobre sendo expostos luz do comprimento de onda caracterstico para nquel, somente os tomos de nquel iro absorver esta luz.

    A quantidade de luz absorvida neste comprimento de onda ser incrementada proporcionalmente ao nmero de tomos do elemento selecionado em um caminho tico, e proporcional concentrao de absoro deste tomos.

    CONCEITOS GERAIS

  • 8CONCEITOS GERAIS

    CONCEITOS GERAIS

    Situao 1: Nenhuma espcie absorve (I0 = It)

    I0 = It, portanto log It/I0 = - log 1 = 0

    Situao 2: Existe tomos no caminho tico que atenuam o feixe de radiao em 10 % (I0 I)

    Se I0 = 1,0, logo It = 0,90. Portanto, - log 0,90/1,0 = 0,045

    Concentrao caracterstica: Concentrao que gera sinal equivalente ao sinal de

    absorbncia de 0,0044

    Intervalo linear: Concentraes equivalentes a 20 e 200 vezes a concentrao caracterstica

  • 91955 - Walsh apresentou com sucesso o primeiro prottipo de um

    instrumento de absoro atmica (AA1).

    INSTRUMENTAO

    Fonte de emisso Atomizador Monocromador

    Introduo amostra Detector

    Interface/PC

    INSTRUMENTAO

    INSTRUMENTAO

  • 10

    INSTRUMENTAO FONTE DE EMISSO

    Uma fonte de luz usada para gerar radiao no comprimento de onda caracterstico de cada elemento. A mais comum a lmpada de ctodo oco.

    Cu

    trAA

    Laec

    mp

    Sp

    Base

    Janela dequartzo

    Invlucro de pyrex

    Anodo

    Catodo

    Pino de alinhamento

    Contato eltrico

    Pinos de identificao

    INSTRUMENTAO FONTE DE EMISSO

    Catodo oco

    Anodo

    M

    Descarga eltrica

    Ne+

    EmissoExcitao

    Relaxao

    Fton especficoDo tomo excitado

    En

    Eo

    En

    Eo

    e-

    e-

    M*

    INSTRUMENTAO FONTE DE EMISSO

  • 11

    INSTRUMENTAO FONTE DE EMISSO

    INSTRUMENTAO FONTE DE EMISSO

    INSTRUMENTAO - ESPELHOS

  • 12

    INSTRUMENTAO - MONOCROMADOR

    O monocromador isola um comprimento de onda analtico especfico emitidos por uma lmpada de catodo oco, excluindo linhas no analticas.

    INSTRUMENTAO - MONOCROMADOR

    Grade

    FendaSada

    FendaEntrada

    Espelhoesfrico

    Espelho esfrico

    Largura da Fenda

    Angulo da grade determina o comprimento de onda da fenda de sada

    INSTRUMENTAO - MONOCROMADOR

    blaze angle

    Angulo de incidncia

    angle of attack

  • 13

    SBWs 0.2 to 1.0 nm

    Cu SBW 0.5 nm Fe SBW 0.2 nm

    Linha de Ressonncia

    INSTRUMENTAO - FENDA

    INSTRUMENTAO - DETECTOR

    Um detector foto-sensvel (usualmente um tubo fotomultiplicador - PMT) converte a energia luminosa em um sinal eltrico.

    INSTRUMENTAO - DETECTOR

    Energialuminosa

    Fotocatodo

    Anodo

    Dinodos(9-13)

    Janela dequartzo

    Isolante

    *Aplificao do sinal em um fator de 100 milhes

    e-e-

    e-e-e-e

    - e-

    e-e-e-

    e-

    e-e-

  • 14

    Um sistema computacional realiza o controle e todos os clculos necessrios para a obteno dos resultados

    INSTRUMENTAO - INTERFACE DE CONTROLE

    50%

    INSTRUMENTAO SIMPLES FEIXE

    Lmpada D2

    Lampada deCatodo oco

    INSTRUMENTAO DUPLO FEIXE

    Lmpada D2

    Lmpada de catodo oco

    Feixe dereferncia

    Feixe da amostraM1

    M2

    M3

  • 15

    50%

    INSTRUMENTAO SIMPLES/DUPLO FEIXE

    Duplo Feixe

    Simples feixe

    CHAMA QUMICA

    ar/C2H2 ~ 30 elementos

    N2O/C2H2 ~ 68 elementos

    CHAMA QUMICA

  • 16

    CHAMA QUMICA

    Em direo a cham

    a

    M+(g) M+*(g) (excitao do on)

    -1e-M(g) M*(g) (excitao do aerossol)

    MX(g) (vaporizao do lquido)

    MX(l) (fuso do cristal)

    MX(s) (vaporizao do solvente)

    MX(l) (formao aerossol)

    MX(l) (soluo contendo analito)

    CHAMA QUMICA

    CHAMA QUMICA

  • 17

    CHAMA QUMICA

    CHAMA QUMICA - INTERFERNCIAS

    Ion (M+)

    Interferncia ionizao

    Espcie molecular (MX)

    Interferncia qumica

    CHAMA QUMICA - IONIZAO

    tomos que esto sofrendo um processo de ionizao, no estaro disponveis para sofrerem o processo de absoro atmica.

  • 18

    Transies de um estado excitado para outro so consideradas linhas no ressonantes

    CHAMA QUMICA - IONIZAO

    Adio de K gera um excesso de eltrons na chama e suprimindo a ionizao do analito

    CHAMA QUMICA - IONIZAO

    M0(g) M+(g) + e-(g)X0(g) X+(g) + e-(g)

    Kion = [M+] [e-] /[M0]

    CHAMA QUMICA - IONIZAO

  • 19

    CHAMA QUMICA - INTERFERNCIA QUMICA

    Reao entre um concomitante da matriz com o elemento de interesse alterando a taxa de formao de tomos no estado fundamental.

    Formao de xidos ou carbetos refratrios

    Composto

    molecularI0 It I0 = It

    Absorbncia = 0

    CHAMA QUMICA - INTERFERNCIA QUMICA

    M

    +Th

    f (T, potencial de ionizao)

    f (composio da chama)

    M

    MMy(AxOz)MyM2xOzMyOz

    MO/MOHM+

    FORNO DE GRAFITE

  • 20

    Abs

    orb

    nc

    ia

    100 g/L Pb 217.0 nm

    0.936

    0.004

    Chama

    Forno (10 L)

    FORNO DE GRAFITE

    FORNO DE GRAFITE

    REVESTIMENTO PIROLTICO

    Impermevel a gases aquecidos (ou tomos).

    Maior resistncia a oxidao do que o grafite normal.

    No reativo quimicamente. Diminuio da tendncia de alguns compostos refratrios em formar carbetos (V, Ti, Mo).

    Aumento da vida til e sensibilidade para muitos elementos.

    FORNO DE GRAFITE