36
O TICO -TICO *NNQ XXIII PREÇOS: No RiQ $500 Nos Estados. . . . S6QO SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FEIRAS RIO DE JANEIRO. 4 DE JULHO OE 1928 © ©O^ÂOTI Pi CONFEifAMA NUM. 1.187 "~ Na minha terra, na ilha.De chocolate era o cachimbo. Dois "beiço" gTande pareciam Esse gigante come gente? lJizia urn (-j3 a LamparinaTinha um nariz de pimentão. Dois pedação de "goiabada"," Disse Jujuba. come o que? Tinha um gigante muito grandeUma baiòaça muito grande i Umas "oreia" côr de rosaManda esse bicho p*ra meu lado Que devorou uma menina.De taiharim e macarrão.Feitas "tarvez" de marmellada. Eu como elle. tu vai vê,

SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO -TICO

*NNQ XXIII

PREÇOS:

No RiQ $500Nos Estados. . . . S6QO

SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FEIRAS

RIO DE JANEIRO. 4 DE JULHO OE 1928

© ©O^ÂOTI Pi CONFEifAMANUM. 1.187

"~ Na minha terra, lá na ilha. De chocolate era o cachimbo. Dois "beiço" gTande pareciam — Esse gigante come gente?lJizia urn (-j3 a Lamparina Tinha um nariz de pimentão. Dois pedação de "goiabada"," Disse Jujuba. come o que?Tinha um gigante muito grande Uma baiòaça muito grande i Umas "oreia" côr de rosa Manda esse bicho p*ra meu ladoQue devorou uma menina. De taiharim e macarrão. Feitas "tarvez" de marmellada. Eu como elle. tu vai vê,

Page 2: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O T I C 0-T I C G Julho — 1928

DEIRl sie h e l Prado

Liado livro illustrado —; Próprio para a infância ejuventude.

A'.venda nas Livrarias: Alves, Garnter e LeiteRibeiro.

Para os lábios é opreferido pela suaoptima qualidade.Para belleza das

unhas sõ

ESMA i: TE PALMAnão ha melhor. Vende-se na Casa Uazin, Avenida Central.131, e Perfumaria Avenida, Aven., 142 e Uruguayana, 66

DENTES BRANCOS, BOCCA LIMPA EHÁLITO PURO?

SO USANDO A

fPA/TAORIENTAL

A VENDA EM^TODO O BRASIL ^jj

Eu senPTE DISSEV «sso

'(Ê^EZ) i V í\

BEIJA-FLOR"RIO IJáu***^ \

********

j^L. c£Q_

(mim)V S&? _/

È

mmmmMiMtMiimiisiimimMi^CiRearte-Albam |

iluxuosa e artística publicação annual cinematographica do Brasil.á| ESTÁ SENDO ORGANIZADA A EDIÇÃO DE 1929, COM §j

teve suas EDIÇÕES EXGOTADAS EM 5 ANNOS SEGUIDOS, por ser a mais

|ICENTENAS DE RETRATOS DE ARTISTAS DOS DOIS g|SEXOS E MAIS 20 DESLUMBRANTES TRICHROMIAS! Rjj|FAÇA DESDE JÁ O PEDIDO do seu exemplar desta luxuosíssima - ^**

publicação, envíando-nos 9$000 em carta registrada, em vale postal, emcheque ou em sellos do correio.

TáSOCIEDADE ANONYMA " O MALHO *

RUA DO OUVIDOR. 164 - RIO(siãwm wià^jT^y

Page 3: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

í - Julho — 1928 O TICO-1ICO

fmmmmHrSig^~ nt^^Hm \''>55BSÍ3y3ÈyJw"BÍiÉ2"B£*»!i

n AESME A VOSSOS FILHOSLICOR .XACAU'Vermifugo de Xavier é o

melhor lombrígueiro porquenão tem dieta, dispensa o

purgante, não cop*tem óleo, é gostoso

e fortifica as 'crianças.

faz exptllir osvermes intestmaes,

que tanta mortandadetproduz nas creanças.

PARA COQUELUCHE

XAROPE NEGRICalmante antiseplico absolutamente inolfensivo.

o mais efficaz e conhecido

NEGRI & MUGGIAMILANO (ITÁLIA)

- —. *v. «.AAí^AAAA." - -.

VERMEOL RIOSSALVADOR PAS CREANÇAS

E' o único Vermifugo-'Purgativo de composiçãoexclusivamente vegetal,«que reúne as grandes van»tagens de ser positiva»mente infallivel e comple-lamente inoffensivo. Pôde-se, cora toda confiança,administral-o ás creanças.Sem receio de incidentes•nocivos i. saúde. Suaefficacia e inoffensivida»de estão comprovadas pormilhares de attestados deabalisados médicos e hu«manitarios pharmaceuticos.

A' venda em todas aspharmacias e drogarias. £

iDepositários: Silvai Gomes «s C. Rua I* de Março, 151. Rio]

V

^Durante amá eõtaçdo,

uma colher de'ri

1Vi

mao

dada a wmiseus filhos,

q/udal-os-d aconciliar o õomnoe etiibar-lhes-àum resfriado.

| .VENDE-SE EM TODAS AS PHARMACIA5 E DR0GARIA5.PRODUCTOS r. HOFFMANN-LA ROCHE-Í C! -PARIS-UNIC05 CONCESSIONÁRIOS: HU60 MOLINAAI 4. <.'. LTDRIO DE JANEIRO. SA"0 PAULO.

Page 4: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO-TICO 4 — 4 -- Julho — 192.

h! -a W-------m---m------.m--------------------~-m~m-m»mmm-m.------.m---m.~ ,_.._.__,__.-,, _..,,,___._..

GRANDE CONCURSODO SABONETE EUCALOL

1. prêmio .».__ ........ Rs. 1:000$0002.* " i, Rs. soo$ooo3.* " " 300$000!*." • •' " 200|0005.° _.' " lOOfOOO

95 prêmios de 1 dúzia de Sabonptp EUCALOL a 18Í000 .. i.7io|oOO

_«7premio? «S. 3:810$00ÜPara à mais graciosa estrophe no máximo de 4 até 6 linhas, realçando aa incomparaveis aualidades da

sabonete "EUCALOL", a saber:

VIRTUDES SALUTARES, devido á essência de Eucalypto, base do sabonete EUCALOL.,PUREZA ABSOLUTA: amacia e conserva á cutis. dando-lhe a frescura da mocidadePERFUME DELICIOSO, fino e persistenteUSO ECOI.OMICO não obstante sua copiosá espuma»

O jury que designará os vencedores em decisão ináppellavel será composto dos Senhores 2Dr. João Ribeiro, grande poeta e conhecido critico literário,João Luso, brilhante escriptor da "Revista da Semana" e do "Jornal do Gomo-errio"..Paulo Stern, sócio dâ Fabrica "MYRTA", creador do famoso sabonete EUCALOL.,

Todos os versos recebidos ficarão pertencentes â firma Paulo Stern & Cia., sendo os versos premiaJ.sinsertos nesta folha com os nomes e residências do3 seus autores.

Encerramento do concurso a 15 de Setembro próximo, Distribuição dos prêmios em 10 de Outubro próximoDirigir cartas, com a indicação "CONCURSO" aos fabricantes do sabonete EUCALOL

PAULO STERN & Cia. — Ruá Ribeiro Guimarães, 15 (Aid. Campista); __ RIO DE JANEIRO

«_*VS_»VV»j_<»-»*jq_»t*SW_»-*J»><MB

NÃO HA QDEH RESISTA i DELICIA BO"XAROPE SÃO JOÃO'XAROPE SAO JOÃO

E* o melhor para tossee doenças do peito --com o seu uso regular:

.* f- A tosse cessa rápida-mente.

2.» _• As grippes, constlpa-ções ou defluxos, ce-dem e com ellas asdores do peito e dascostas.

t.* •"- Alliviam-se prompta-mente as crises (af-fllcções) dos asthma-ticos e os accessosda coqueluche, tor-nando-se mais ampla• suave a respiração.

4.' p— As bronchites cedemSuavemente, assimcomo as . Inflamma-ções da garganta.

5.* <—> A insomnia, a febreos suores nocturnosdesapparecem.

<J.' —- Aecentuam-se as for-ças e normallsam-seas funeções dos or-gãos respiratórios.

Todas as m_«s eonselenolosas devam dar aos seuafilhinhos o saboroso XAROPE SAO JOÃO. E' uma eoludlcoquo faz bem aos pulmões, pravenlndo-os de graves moléstias.

_i"^lfír_VWWW-WWW___ltf¥V»WV»ft*»VV^^ *

^J__'^____r_>iíW' •¦___J__>T«_viMAFBEr*<M___ã:a IT a-i*3 ***"_!__7.™,' . (i ij*. .»-_¦_?* r

_^«s-"í«n«í_'_ It>_* _¦_»-'-_-=*«•«o

__S__T«LVIMAFREtT_•"a2-.__._lt ***> "t""Ji-i,¦__l,_"_t5;'n (hio_ mtm»am^w

___=^t5^i2j*-«Com optimo- MI-WJB

lgjj-'*»0*_l vi_S ««w**J2i»C#|tf* 'o»i a___u„ "r*it'"««¦O»» co«bTiWC6»» SS_¦ >_AUIVI_ »«__*¦!,•ÜEIUCHE.8R0NCI

M_ ¦%__.

_/Ãaboneu

Víctori. *Acnrvppc rrvoelo.

i-ii«s_rtn ___—l

_(7_ii-^___i¥JC? •

/^^>H^______áÍ__IP . ^_

_#_____. * Hii_**T ^ ¦ _-_-__' _¦ _¦ A

PP^ 11 *>» ^ ~-^im\ _¦*_§

P_eo_namostra grátis \&, /£.

*-_.v.f_

mediante40üKdisellcs

d Usinas de Proct.ehimieoa j Rua B^Bom Retiro &4f\-Vietopia RegiaM_-_

Page 5: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O JDCQ^TOCO j ^(PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA O MALHO)

Redactor-Chefe: CARLOS AIANHÃES Dh-ector-Gerente : ANTÔNIO A. DE SOUZA E SILVAAssignaturas — Brasil: 1 anno, 2SÇ0OO; 6 mezes, 13.000 — Estrangeiro: 1 anno, 60f000; 6 mezes, 35$000

As assignaturas começam sempre no dia 1 do mez em que forem tomadas e serão acceitas annual ou semestralmente. TODA ACORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por vale postal ou carta registrada com valor de-clarado), deve ser dirigida 6. Sociedade Anonyma O MA-HO — llua d° Ouvidor, 164. Endereço telegraphico: O MALHO — Rio.

Telephones Gerencia: Norte, 5.402. Eseriptorio: Norte, 6.818. Annuncios: Norte, 6.181. Officinas: Villa, 6.247.Succursal em S. Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Feljó n. 27, 8" andar. Salas 86 e 87

LIÇÕES D VOVÓ

a s OLYMPIADAS

Meus netinhos:Vocês sabem que de annos a annos

realisam os sportsmen de todo o inundouns torneios, em determinadas cidades doVelho Mundo, a que denominam jogosOlympicos ou Olympiadas. Mas por queforam dados semelhantes nomes a essasprovas desportivas? — hão de perguntaros meninos. Por uma razão muito sim-pies — dirá o Vovô a todos vocês. NaGrécia antiga, num stadium — praça ondese realisavam torneios desportivos —¦ ti-nham logar os jogos olympicos. Segundoa lenda, esses jogos tiveram a seguinteorigem:

Hercules, um dos maiores heróesgregos e que era a personificação da for-ça, passando pela Olympia, cidade daHellade, hoje Grécia, quiz prestar umahomenagem a Zeus, o deus dos deuseshellenos, e instituiu grandes festas emhonra do rei dos deuses. Essas festas queforam seguidas de prélios de força e dedestresa. Foi, pois, no anno 776 antes dede Jesus Christo, que os jogos olympicosappareceram continuando pelos séculosem fora até o anno 400 da nossa éra.

De 4 em 4 annos, em honra de Jupi-ter, realisavam-se os jogos no recinto, en-tão sagrado, de Olympia.

Os concurrentes desses prélios só po-diam ser gregos livres.;

Os escravos não participavam dessesjogos, que duravam cinco dias, o primeirodos quaes era consagrado ás cerimoniasreligiosas. Nos quatro dias seguintes ve-nficavam-se os jogos propriamente ditos,que se dividiam em dromos (corridas apé), hopiitodronws (corridas em armas),po-lc (lutas corpo a corpo), pugmc (pugi-lato) e pentathloii (lutas com dardos, ai-vos

^ em topes, etc. ) Estes jogos, que serealisavam no stadium, eram seguidos decorridas de guadrigas (carros puxados porquatro cavallos), de bigas (carros puxa-dos por dois cavallos) e das corridas decavalleiros, que se realisavam no hippodro-mo. No quinto dia eram proclamados osvencedores dos jogos, que recebiam umapalma e uma coroa de oliveira; depois, co-bertos de honrarias e cantados pelos poetas,voltavam triumphalmente a seu paiz. Ta-manha importância tinham esses jogos, queos hellenicos consideravam de festa nacio-nal os dias de sua realisação e, a partir doterceiro século antes de Jesus Christo, co-meçaram a contar os annos pelas olympia-das, isto é o tempo de 4 annos que ia darealisação de um a outro grande jogo nóstadium.

Eis a razão, meus netinhos, de se cha-marem jogos olympicos os torneios spor-tivos modernos.

VOVÔ

Page 6: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO-TICO — 0 4 -* Julho — 192S

\Va lsT^ ,_g^ wT*\ •OTICOTICOgLJTllIPID^MO

N A S C I M E N TOS

<8> $> Alberto Carlos é o nome dó lindo menino quenasceu a 21 do mez ultimo, dando indi/.ivel alegria a seuspaes, o Dr. Lauro Magalhães c sua esposa D. EugeniaMagalhães.

. <$> <S> Nasceu a menina Therczinha, filhinha do Sr.,Benedicto Mergulhão, nosso confrade de imprensa, c desua esposa D. Ondina Veról Mergulhão.

<* •* O casal jfobel Lopez-Carlota Moura Lopez temo seu lar enriquecido com o nasci-mento de uma menina que tomará, napia baptismal, o nome de Ilka.

A NN1V E R S A RIOS

<£ G> Passou a 17 do mez ultimo adata natalicia da nossa amiguinhaMaizzia, primogênita do Sr. João M.Vieira de Mello e de D. Anaydc Ca-minha V. de Mello, residentes em Na-zareth, Pernambuco.

<S> <$> Fez annos a 27 do mez findoa menina Carmita Salles FernandesCosta, filha do Sr. Antônio RodolphoFernandes Costa, guarda-livros dacasa Costa Pacheco & C.

•§> <£01avo Vieira, nosso intelligcn-te amiguinho, festejou hontem a passa-gem de seu anniversario natalicio.

<S> <$> Regina Maria Agra, nossagraciosa amiguinha, festeja hoje a pas-sagem dc sua data natalicia.

3* ^ Completa hoje seis annos agraciosa Odette, filhinha do Dr. Al-varo de Almeida.

NA BE R L I N D A . . .-

At

O ooioilbims imperial

¦§> 3> Estão na berlinda os rapazesc moças da Ilha do Governador: Nyl-za, por ter olhos seduetores; Helena,por ser elegante; Jefferson, por seragradável; Esther, por ter lindos olhosverdes; Matheus, por ser tentador; Nos-tradamus. por ser delicado; Rodolpho,por ser bonitinho; Mercedes, por seralta; Antenor, por ser risonlio; Elza,por ser amiga; Aracy, por ser meiga; Fideleina, por serretrahida; Selma, por ser simpl.es; Marina, por ser bondosa;Dinah, por ser estudiosa; Afaria da C, por ser querida;Evandro, por ser espirituoso; Ccsar C, por ser elegante;Ary P., por ter lindos olhos; Jorge, por ser distincto;Guttemberg, por ser moreno; Israel, por ser sympathico;José 13. por não usar collete; Homero, por ser amável;César M., por ser engraçado; Rolando, por ser gordo;Alcia, por ter lindos cientes; Francisco, por ser quieto;Joaquim, por usar óculos; Alayde, por ser vermelha; Hil-da, por ser a mais engraçada do logar; Luiz, por ser umexcellente amigo; Marietta, por ser graciosa; Joãozinho,por ser dansarino.

<§> Q Estão na berlinda os seguintes meninos e me-ninas do Engenho de Dentro: Tracema, por ser meiga;Judith, por ser morena; Léa, por ser travessa; Ruth, poi

O modelo do omnibus

O Tico-Tico inicia hoje a publicaçãodc mu sensacional brinquedo de armar— um omnibus de dois andares —typo Imperial, cujo apparecimento nasruas desta capital constituiu verdadeirosuecesso.

O omnibus de dois andares será deconstrucção fácil, ao alcance de qual-(píer habilidade c sahirá apenas cmtres números desta revista.

Guardem o modelo para facilidademaior da construcção.

<í><S><S'<í>^<?><S><S>'S>'Si<í><®'<í,<S><í> ^

ser loura; Gu-omar, por gostar de creanças; Zulmira, porser caseira; Olavo, por ser bonito; Moacyr, por ser derlicado; Amadeu, por ser gentil; Clelia, por ser esperta;Sylvia, por ser meuda; Arlette, por ser geniosa; Man-duquinha, por gostar dc conversar; Iracy, por ser peque-nino, e eu, por ser tagarella.

'•> <?> Estão na berlinda as seguintes senhoritas dc SãoMatheus: Almerinda Xavier, por ser agradável; OdetteCosta, por ser sympathica; M. Nadyr Xavier, por ser,meiga; Idaha Cráo, por ser boazinha; Nair dos Santos.

por ser "chie"; Aracy Menezes, porser graciosa; Sebastiana Xavier, porser morena; Lizeth Leite, por ter olhosazues; Isabel Xavier, por ser gordu-cha; Christina, por ter cabellos crês-pos; Luiza Menezes, por ser querida;Olinda, por usar vestido comprido;Julia, por ser brincalhona; MariazinhaCouto, por ser bella; Maria de Lour-des, por ser normalista; Maria, por serelegante.

EM L E I L Ã O . . v

3> $ Estão em leilão os seguintesjovens que conheço: Ivan Ribeiro, porser lindo; Alipio Pernet. por ser bon:alumno; Antônio Machado, por sermoreno; Túlio Ribeiro, por ser bonito;Jeannot, Jansen. por ser estudioso;Lúcio Fiúza, por ser intelligente; JairBivar, por ser elegante; Teimo Ri-beiro, por ser comportado; Aiinio Sal-les, por ser bonitinho; Zézinijo Salles.por ser peralta; Darcy Ribeiro, poiser amável; José Bonates. por ser en-graçado; Pyruncy G. dc Castro, por serdelicado; Fernandinho, por ser garoto;Tote Salles, por ser travesso; Dalmo,por ser jovial; Júlio, por ser distincto;Abilio, por ser sympathico; Josio Sal-les, por ser querido; Álvaro Costa,por ser meigo; Oscar Paranhos, porser "chie"; Heitor Plaisant, por seigentil; Cláudio de Vincenzi. por gostaidc soltar balões; Altino Almeida, poiser alto; José Nunes, por ser risonhoíCadinhos, por ser gordo: Gilberto)

Müller, por ser socegado; Arnaldo, por ter lindo olhar;Alfio, por ser intelligente; Orcy B., por ser .pallido;Dorinho Nunes, por ser alegre, e eu, por apreciar todos.

NO C I N E M A , -.- '-

3> ^ Querendo organisar um film intitulada Amarsem ser amado, convidei as senhoritas e rapazes da rua SãoJanuário, São Christovão: Leleza, a Lya de Putti; Aline-rinda, Vilma Banky; José, o adorável Ronald CoJman;Adolpho, o elegante Adolphe Menjou; Celina, a Pola Negri;Lino, John Barrymorc; Rosinha, Laura Ia Plante; Odette,Nita Naldi; Oscar C, John Gilbert; Luiza. Louise Fazenda;Ary C, Richard Dix; Jucyra, Norma Shearer; Nilton A.,James Hall; Ruth, Lya Mara; Hale, Clara Bow; SylvioC Ramon Novarro; Ondina. Bebe Daniels.,

Page 7: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

* — Julho — 1!J2S O TICO-TICO

fè À

|E]reA P E N N A. QUE 0 V E N 1 0 TROUXE

Era um pedaço de penna

muito branca, muito leve;

que voltava tias alturas

fazendo curvas tão bellas

como se fosse uma nuvem

que descesse do infinito

para beijar as accacias

de muitos jardins em flor. .

Aquella penna tão branca

trazia toda a pureza

das estrellinhas do céo. . .

Ella veiu lá de cima,

de umas montanhas azues

que ficam,muito distantes.

Morou no galho oscillantc

de um secular castanheiro.:¦Viveu aquecendo um ninho,

dando calor aos encantos

de uns implnmes bem-te-vis.

Depois, o vento jogou-a

para as alturas do céo. . .

E agora ella desce, calma,

á cata de novos ninhos,

e vem fazendo volteios

e curvas tao graciosas

que até parece lembrar-se

do tempo que ella foi aza

¦— aza veloz, aza branca —

de um passarinho encantado,

que fez seu ninho no céo!

R O M N PI E

Page 8: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO-TICO — 8 — 4 — Julho — 1928

Fim da Revoluçãode Pernambuco

em 1817

CHEGANDO

á Bahia, ao co-nhecimento do Conde dosArcos, 7o Vice-Rei. do

Brasil, as primeiras noticias darevolução, tratou este Jogo de or-ganizar a repressão. Comprounavios, chamou as armas diver-6os corpos do exercito e nomeouo marechal Joaquim de MelloLeite Cogominho de Lacerdacommandante da divisão militare o capitão-tenente Rufino PeresBaptista, o da flotilha.

Em 25 de Março o navio dosrevolucionários chegou ao Riode Janeiro, conduzindo a seubordo preso o governador Mon-tenegro. Trazia hasteada a ban-d.irá republicana. Foi aprisio-nado e recolhida ioda a sua tri-pulação á ilha das Cobras e in-communicaveis os passageiros. Foicommandante-chefe das forças rea-listas e depois governador de Per-nambuco o general Luiz do RegoBarreto, que assumiu logo o com-mando em Pernambuco. Bloqueandoos tevoltosos do. Rio S. Franciscoaté o Rio Grande do Norte.

Cogominho, tendo atravessadoSergipe e Alagoas quando alcançavaPernambuco, foi derrotado _*elo pro-prio Domingos José Martins. O go-verno republicano estava reduzido adois membros — o padre João Ri-beiro e Domingos Theotonio,

HISTORIA DE NOSSA PÁTRIA

Illu.tr. de CICERO VALLADARES

Martins foi preso e DomingosTheotonio resolveu ordenar a reti-rada.

Começaram pois os soldados re-voltosos a desfilar na direcção deOlinda, sem que soubessem paraonde iam.

A' noite aquartelaram os fugiti-vos no Engenho Paulista, onde oschefes, abandonando os soldados, fu-giram vergonhosamente, para rumosdifferentes. Só o padre João Ribeiroficou e durante á noite suicidou-se,enforcando-se em uma arvore.

Na manhã seguinte os soldados,vendo-se sem chefes, debandaram.

. _JfeL___ ~

Abandonada a cidade pelos revolto-sos. Rodrigo Lobo desembarcou etomou posse do governo. Pouco de-pois entrou tambem Cogominho comsuas tropas. Desenterraram o corpodo padre João Ribeiro, arrancaram-lhe a cabeça, que levaram para opelourinho do Recife. Durou a Re-volução 75 dias apenas. Um tribunalmilitar installado na Bahia condem-nou á morte Domingos José Martins,o Padre Miguelinho e alguns .utrosem numero de 113, seguindo imme-diatamente as execuções das senten-ças

Innumeras prisões e persegui-ções foram feitas em seguida a es-ses factos. Felizmente, quando che-gou D. João VI e por oceasião d»-sua acclamação (6 de Fevereiro de1818) foram suspensas todas ás de-vassas.

Os réos foram remettidos para aBahia e ahi permaneceram até prin-cipios de 1821, quando finalmente,foi pronunciada a nullidade de todoo processo.

/

I ^ iS __ * ^\ j^Py *

Ss/í-lladcae. <y

Page 9: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

©ÂHELtOA ©I M@SS®_ AlMO©yDKllK!®_

^_^ ,^À^^ -^f _i^^^ -«¦ _^H

í',;',-„ Al jft», kr- d»Ifc. Liima fl -É-B-bU-K ¦ ^L_. R ' T \ _É

-¦ fl ; K-" ^ft^ss__B__íjj. / _-aa_««_^_^_^_fe, ' _I_KI i • 1 Hfi

fl H-B^-^__^--f lT:. > JB o?' iJRi Cfi _¦ S_ r_^_M Bi. _B>( *JM _M_Li

-vN^B L^ fl ^rJlx <v#f JJi ^H H ^ ^flj

xs^> P^/ Maria do Carmo.^^^^-^^-^^T'' filha do Sr. \v* y/

Valentim de Bairos. um /^(fl Kk\ Jorge filho do Srmarinheiro garboso /7_fl B ^ *"

ÍpO |_K\\ Carlos Hue

Antoninho, filho ^^^- .'-K^j^y do Sr. Florencic Cunha

/«.¦.• L H fl SãsiSfl_L v_Kvfl ¦ ; i

flBÉ__fl_Í im <i) V k!

Rosinha. Henrique, Rosinha e Alberto,Quatro amiguinhos de São Sebastião do Paraíso

Riva, Jayme, Miryan e Benjamin Tiomno— São Sebastião do Paraíso

Page 10: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

*"______¦ny ip ¦ "fô -r.y- -rj/fiÁ, -

__¦' _____k______B__F'' w **f "^_W_____ __**<

- %***¦< --jtj» ______________fc-w _ Sfc^ " _¦Mvmr AVW . _L 9

/i!m w v V ___________><____!Hi>i_l iPB___r <r*V11' buü^

_________ • - 'v' • _Í3 _A' 1¦_r____ * *

_k - ___' vi ___.' ___

Aclair e Elmo,filhinhos do Sr.Joaquim Ramos— S. Gonçalo

_____!__-. _____-¦-'¦"

Nelson d'OHveiraRio

OS NOSSOS

<4_r£Ík_

_á___5_H&f]|Lf 1^ÉkL___I___h____*-*9 **ã____CHmu ¦

'*'"_____ ___________áhi Í3e%___u.

Rubens, filhinho doSr. Rogério Aguirre

AMIGUINHOS

Page 11: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

¦i — Julho — 1928 11 — O T I C O - T I C O

HITORIADE UA

boíiecoDE

PÁU^noccHio"

CAPITULO

PRIMEIRO

.Era uma vez. ..Um rei"' Dirão logo os meus peque-

nos leitores.Não, estão enganados. Era uma vez

*mi pedaço de lenha. Não era lenha fina,'«as uni pedaço tirado do mente dc lenha,— (Ij qualidade que usualmente quei-roamos.

Não sei como aconteceu, mas umbello dia um velho lenhador achou umpedaço dessa lenha em uma officina.

O nome do velho era Antônio, mas'odos lhe chamavam Pae Pimenta, por-que tinha a ponta do nariz lustrosa e ver-mel ha como uma pimenta.

Lojo que o Pae Pimenta viu o pedaço;de lenha, ficou muito satisfeito e, esfre-

tgando as mãos, disse comsigo:

"'Isto veiu em boa hora. Vou íaüer um

Pé de mesa com elle''Dito e feitoTomou de uma machadinha bem amo-

'ada para tirar a casca da aeba e dar-'be feitio de perna de mesa.

No emtanto, logo que suspendeu aroachadinha para começa: a obra, parou«stupelacto, porque escutou uma vozinhaSue dizia:

"Não bata com tanta força!""Imaginem o espanto do Pae Pimenta!

Olhou em volta do quarto para vèr de

7— ^T__B_fc^^h^^^" r^f^M Tà^^mM ^^hM^yVJ^BJ

onde vinha a voz, mas não viu pessoaalguma.

Espiou debaixo do banco, — ninguém,

dentro do armário, que estava sempre

fechado, — ninguém; olhou dentro de um

cesto cheio de cavacos, — ninguém;

abriu a porta para vèr se havia alguém

íóra, ainda ninguém. Quem seria

então ?'¦Compreliendendo". disse elle, rindo c

cocando a cabelleira. "Imaginei que ouvi

aquella voz. Vou começar o trabalho ou-

tra vez"*Levantou a machadinha e f.eriu a lenha

com toda força."Ai você me machucou!" çemeu uma

vozinha.Esta vez Pa-3 Pim°nta lico" mudo.

Os olhos quasi lhe sahiram das orbitas,

a bocca entreaberta.Logo que recuperou a voz, baibuciou

tremendo de medo:• Donde vem esta vozinha que pro-

:ere "Ai". Não ha outra pessoa aqui

dentro. Será que este pedaço de pauaprendeu a chorar e gritar como uma

criansa? Este é um pedaço de lenha

como outro qualquer com que se accen-

de fogo para cozinhar feijão.

Se existe alguém escondido aqu«

dentro, neo: Dará elle"'

Dizendo isto, tomou o pobre pedaçode lenha, bateu com elle na parede, pa-rando logo para vêr se ouvia alguma

queixa.

Esperou dois minutos e nada ouviu;esperou cinco minutos e nada escutou;esperou dez minutos e ainda nad: ou ¦,

viu.• Comprehendo". murmurou, forçando

um sorriso e cocando a cabelleira", euimaginei que ouvi uirn voz dizer: "ai!''

S como o velho estivesse assustado co- |meçou a cantarolar modinhas para afu- í

gentar o medo.

Deixou de trabalhar com a machadi-

nha e pegou na plaina para alisar a mi-

deira; entretanto emquanto aplanava 1

madeira, escutou uma voz que exclamava

em ton de mofa:"Para que você está tirando a minha

pelle? .Desta vez Pae Pimenta quasi morreu

de susto.

Quando entreabriu os olhos, viu queestava sentado no chão.

' A expressão do rosto era de grandepasmo.

A ponta do nariz que estava semprevermelha, azueljou de tanto pavor.

Page 12: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO-TICO ¦— í'd — í __ j„i|l0 — 1028

O SERELEPE _- .<__'.,

Quando Colso desceu para ojardim, Elza lnrgoií da bola comqiic brincava o, cantarolando odesafiou.

Você não me pega ! Nãome pega !

A menina poz-se a correr cmvolta dos canteiros e logo, paralhe fazer a vontade, o irmão,com uns passos que fingiampressa, tentava apanhal-a.

Elza ria c continuava a pro-vocação:

Corra, se fôr gente.I/ando inesperadamente alguns

passos largos, o rap«az prendeu-amini abraço, dizendo:

Passe para cá, seu serc-lepc S

Mamãe, gritou ella, Celsoestá me chamando de "screle-

pe"; eu não sei o quo é, masnão quero ser isso que elle diz !

Dona Alzira já não estava lác quem respondeu foi o jardi-neiro, portuguez: ,

A menina nâo se zangue,que o serelepc é um vicho deli-cado.

Elza desenvencilhou-se dosbraços do irmão c perguntou ao

portuguez:O senhor já viu algum sere-

lepc, seu Joaquim ? Como óelle ?

Já, minha menina; quer di-zero, conheço o esquilo lá da mi-nha terra, que é como esse vicho,mas um pouco maiore c com um

pincel de pellos longos nas ore-lhas.

Mas que feitio e que côrtem o serelepe ? —insistiu Elza,impaciente.

f—. O serelepe tem mais ou me-nos o feitio de um rato grande,<Hiasi de tamanho de um galo; acauda é longa, muito pelluda cmais comprida que o corpo. O

TIO N

"caxinguelo"' como lambem cha-mam ao serelepe cá do Sul, 6pardo-hruno, salpicado de ama-rello, côr de oehre.

E os do Norte são differen-les ? — perguntou o irmão deElza.

Sim, meu senhore, até nonome; chamam-no lá de "Quali-

puni"; aliás pouco dilfere do da-qui, só que o colorido é tuivoou vermelho c a barriga é hran-ca. O F'licio contou-me...

A historia do serelepe ? —perguntaram os dois irmãos, in-leressados.

Não ó historia, é verdade !O F'licio disse-me que, quandoera menino, sahia p'lo matto ebuscar taquaras, com que faziaflautas c escolhia sempre aquel-Ias nas quaes o caxinguele haviaprocurado água ou algum in-secto.

¦— Ora, seu Joaquim, expliques-nos isso.

Porque, com seus dentes,muito aguçados, do feitio dos derato, o serelepe abre nos colmosdas taquaras do matto uns pe-quenos furos quadran.irulares,como que talhados a canivete.

Foi por isso quo você mechamou de serelepe ? — pergun-tou Elza ao irmão. — Então ain-da não me perdoou a dentadaque eu hontem dei na sua mão ?Eu já disse que foi sem que-rer...

Não, maninha, a compara-ção que eu fiz referia-se á agili-dade do serelepe. Elle salta deramo em ramo, sobe c desce pe-los troncos das arvores com umarapidez fantástica, tal c qual osagüi.

•— Ah ! Então está bom \O Felicio viu muitos sere-

lepes, seu Joaquim ?

__WB.!^_mawM 1_J

''fiWÊWÈÊmTv/ " ^wnl

\^w__vk_\vií \* ___W41 • •>.''~m?ty~' ^y1 •iw~i!t'ifi\ _ . t»v *',tt. j'l. MS_íf^ÁW' l|li'-.'___Bi'i''''riif|jI r

<__! í 5 :-V^w \.1:O oa-

xinguele da-qui 6 muitoa ri soo, pois assim que ouve hulha qual-quer, foge que ó um raio.O esquilo, ao envez, não seassusta

"Ião facilmente. Se

o menino fôr algum dia aPortugale, ha de bere nomatto muitos desses vichi-nhos.

E o seu Joaquim, ao lein-brar da pátria enterneceu-se. Mas o Celso atalhoulogo a emoção do bomjardineiro.

Que mais contou oFelicio a respei-to do serelepe ?

/'

1 H to do serelepe /

u G U

—¦¦- Ora, ao que me lembra,disse-me que é um animal mui-lo dorminhoco; porisso no-Nor-te, as mães ou amas, para emba-lar as crianças, cantam assim:"Quati-purú, empresta-me teu&omno, para minha criança tam-bem dormir".

Celso viu que a irmãsinha ou-via attentamenle a explicação, osem que ella o esperasse, tomou-a de repente no collo e levou-a.-cantarolando:

— "Quati-purú, empresta-motou somno..."

Page 13: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

4 — Julho — Í92S — 13 0 TICO-TICO

Zé MACACO, FAÍ/ST//YA <* &* ] 'I i . —-]'vamos 0*.*. \ ^ U

-. r-. . r-, (-Ü ¦"=»»•¦ &Jn CAR IMPOR- j&sJ l MAS QUE \vamos I sim, m*s *o *e\ BAR t/sra aqui í>are-\ BAR tamcia'. /qlfòfcS \ cheiro' I[tomar /5*v [canto mais mo-) 4^. \ce DECENTE. i—jklfr© /\alquma. jpJL \>ERMO OO RIO. L

¦ J^L\yA*OS EHTRAR.J N TTV> JLaCS fi

/fa //CACHORRO Oi/EMTE"\ T *^<w X^T^ ("».'SEU 0ESA8US4-\ (pERDAÕ' V^S

\\rVi - \ malcriado.' j P A4r*l/i o T"5 M""'' >ç ^s©057"***' njy

CvÕltÕ) .. i^&k// /**N (ENTÃ-qj/ocÈ peçfSA N i^\l rV' » ^^^^^ C°*- '«ly *r r J Jwí* /v/io sas/a 7 ) ,^*Y&7•\^-i—¦*'

Í'banoioo\ ^, *^ff\ V *\ |£jr/iv^ or«/ia/w..I.L,^W

S.O.S

Page 14: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

Julho — 1928O TICO-TICO. — 14 * .T*

Juinawá. i^wffinrjimif ~a ym.n v rrj/i mtr ir ir r.ir-mwT mirirormwii-riirJrTff iff wr f<Ti,?inmrrliTjirTl1"'-1'^ .u-..».ffT,.11ft^\'».J^...^M ¦ ¦¦,——^.., ¦ ¦^.¦^lVnr^/l

GATO ESCALDADO...(.MONÓLOGO)

Mimi,O gatinho cia Biluca,

E' um lindo angorá de pêlo fino,Pelo qual ella fica até maluca.

E' muito bem tratado:Toma leite,

Come bom pão-de-ló,E até sardinhas fritas só no azeiteA Biluca lhe dá constantemente.Apezar disso Mimi tem um costume

Muito feio,Que em ligeiras palavras se resume:

Gosta de furtar!Embora esteja de barriga cheia,

Depois de almoçar bem,Depois da janta ou ceia,Vendo qualquer um pratoSobre a meza ficar,Elle vae, de mansinho,Para logo o furtar.

Gosta muito de doces e de queijos.--.,E os vendo furta, e come,Por isto é que não caça,

Nem um rato siquer elle já pega e comeQuando, por descuido, se deixaO leite ao seu alcance,Mimi não socegaEmquanto não "avance"

No leitePara o beber.;

Uma vez precisandoDe aquecer

Um pouco dágua, a cosinheiráPõe o liquido ao fogo

Dentro da leiteira.Quando a água ferveu tira-a depressa

E a pôz sobre a pia.Mimi ficou contenteE todo se arrepia:Pensou que era bom leiteO que a leiteira continha:E, de um salto,Do chão da cosinha,Pulou para onde estava

A vasilha com água muito quente.Foi infeliz no saltoPois a leiteira, infelizmenteVirou por cima delle,

Escaldando-lhe o pêlo e mais o couro.;Mimi, furioso,Achou ser desaforoEnganarem-n'o assim.Ficou, porém, curadoDo seu vicio.Hoje é um gato comportado,Um bichano correcto;Nunca mais furtou nada;Não trepa mais nas mezas,

Passa agora uma vida honesta e socegada.E é até com receio,Desconfiado e a tremer,Que vae ao pote dáguaFresquinha pra beber.

Mesmo com água geladaElle parece não querer brinquedo,Confirmando o provérbio que nos diz:"Gato escaldado até dágua fria tem medo..."

Dom Ratinho

Page 15: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

4 — Julho — 192S — Io — O TICO-TICO

Ií >

#,__

OLHACHVCO.QUELUA tSPLEWOI-'"-XpAl VAMOS, DAR.

-»\UM PAS«bE_\0

qQat^t t>E TAX\

•> BONDF •L«J —-_..... .

SAO PRECISOS 240MI__FOGUET£*b PARA ALCAN-ÇARM05 ALUA COM ONOSSO CHARuroPi-ANO

VAMOS A' OBRA

E.«STIV*.OA OE ROOA...EMJ 1/ ""^r* J"

'L ^TffsLj._ . 1 -1 ii 11 1—.'¦—-¦¦ •— «jJt^V—¦ - _¦-''¦- ¦¦ ' ¦ ¦ 1—

_^V szy— \^^^yW' ^y=^jy—=3>><£?^^

%^-^y0\ y 1/} ipuH ¦

ir"

fi. ^IJ-~

VoacA.CHico.M_.iSUM FOCrUETe • ,ESTAMOS A CMê-flírAFt.CutOAooCom o phqsphOR-0não va queimar.

CUiOAOO COM OSBuracos .Chico .ahi ^"•evie

HAMe. formi..-.

_>________\i - -

I !¦ ¦/. í CHICO FF-

VIR&E. UM ERROD_ GrRAMMATICA.!Salvem minhaP.ue

_ i

Page 16: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO-TICO á. 16 — . — Julho — 1928

Uma mensagem das crianças do Japão ás do BrasilNa Escola Deodoro estiveram expôs-

nhos feitos pelos meninos das escolas dotos ao publico interessantíssimos dese-Japão. Esses desenhos foram colligidosnas principaes escolas primarias do Ja-pão pela Associação Nippon-Brasikira,de Kobe, e pela Associação Educadorade Arte Nova, em Tokio, e são offere-cidos ás creanças brasileiras pelos lin-dos filhos do Japão. Mas não foram sóos desenhos que constituíram o delicadopresente dos pequeninos japonezes aosseus amiguinhos brasileiros.

Juntamente com os expressivos tra-balhos escolares, os japonezes manda-ram aos petizes brasileiros a mensagemseguinte, reveladora do interesse queaquelle paiz tem em manter com o nossoo mais perfeito intercâmbio intelleettial.Eis a mensagem:

"Mensagem de amizade dos escolaresdo Japão. — Meninas e meninos doBrasil — Nós os alumnos das escolasdo Japão, temos a honra e o prazer deenviar aos estimados collegiaes davossa terra estes pobres desenhos, comoprova de amizade fraternal.

Sendo a figura uma linguagem inler-nacional, não dispomos de nenhum meiomelhor do que as imagens para inter-pretar os nossos pensamentos e expri-mir o que sentimos.

Parece-nos que, embora sendo dif-ferentes dos nossos, os hábitos e o idio-ma do vosso bello paiz, liaveis de tergrande interesse nestes desenhos e es-tamos certos de que ao vcl-os haveis de

apreciar melhor as nossas saudaçõesaffectuosas, do que se as manifestai-semos por meias palavras.

Temos o gosto de vos dizer que vive-mos num paiz de fadas: o bonito monteFuji se eleva majestosamente para océo azul e as formosas cerejeiras emflor brilham com graça ao sol da riso-nha primavera, i— e que neste ambientede poesia suspiramos pela Doçura e ro-gamos pela Paz, assim como pela vossafeiicidade.

Neslas circumstancias, nós vos en-riamos saudações e os referidos dese-nhos como uma mensagem de carinho ede cordealidade. Visto como é nossodesejo que conserveis para sempre es-tas despretenciosas lembranças, traus-niittimos também o nome, a edade e oendereço da escola dos respectivos au-lores. Si quizerdes ter a amabilidadede ,responder, numa cartinha, maniíes-tando a vossa opinião sobre os nossostrabalhos escolares, isso nos causarágrande alegria, além de ser um meiode promovermo.; a amizade internado-uai.

Temos a honra de vos informar dequ« estes desenhos foram collecciona-dos em todo o Japão, pelas agencias daCompanhia Manufactora de "Calpís",com o auxilio da Associação Educado-.a de Arte Nova e que depois de em-

moldurados foram exhibidos na grandeExposição Memorial no ultimo verão.

Desejaríamos immensamente ter o fe-liz ensejo de vêr os vossos desenhos e,

por conseguinte, se quizerdes ter a bon-dade de nos remetter alguns exempla-'res, ficaremos satisfeitíssimos. No casode concordardes comnosco, fareis o o!:-sequio de endereçal-os á embaixada im-perial do Japão, n0 Rio de Janeiro.

Acceital-os-emos com desvaneciniea-to, enviando-os depois á ExposiçãoMemorial, de onde faremos exhibil-osnas principaes escolas do paiz por meioda referida companhia. 1

Aguardamos com ansiedade notíciasde haverem sido recebidos favorável-mente os nossos respeitoso;, cumpri-mentos e confiamos em que i dest'arteestabeleceremos relações de amizade.

Concluindo, esperamos que a nov»geração, em toda a parte onde reinar,paz 'e bem estar, fará o que estiver aoseu alcance para promover a amizadeYit en: acionai.

Accrescentaremos que por esta men-sageni estamos empregando o nos-.i.empo em prol do bem da humanidade edo fortalecimento da paz internacional.

Praza a Deus fazer desta mensagemuma bençam 1

Affectuosamente vos agradecem osvossos innãozinhos do paiz das ceie-jeiras floridas.

Tokio, abril de 1928''.-Que bello gesto dos pequeninos do

Japão! Que albores risonho; 'le paz eamizade internacionaes nSo se adiví*nhani nessas tocantes cerimonias infan-tis!

A LATINHA DOS BISCOITOSEra muito guloso o Miguelsinho.Dava a vida por doces e bonbons,De biscoitos, então, já nem se fala,

Devorava ás porções.Tinha unia tia eximia nesses docesQue os sabia fazer com perfeição,

Pondo assucar por cimaE Slimmo de limão.

O Miguelsinho, além dos que lhe dtivam,Queria maiè uns outros arranjar,

E conseguia meiosDe mais biscoitos sempre "àbiscoítar":

Ia na lata e... zás!... tirava alguns.,.,Tantos assim tirou até que um dia

Quem descobriu a cousaFoi a boa titia,

E, para não ser mais tão enganada,Resolveu esconder

 lata dos biscoitos, bem occulta,Sem ninguém mais saber.

Miguelsinho fez tudo quanto poudePara ver si encontrava

O loear em que a lata dos biscoitos

A titia guardava.Não conseguiu, porém. Tempos depoisElla adoece, causando até cuidado.

O medico a examinaE lhe acha grave o estado..Muito nervosa,

Ella fica a chorar, fica a gemer,Pensando não ter cura,E que iria morrer.

Chama os parentes para se despedir...Procuram dissuadil-a:

Você não morrerá. Isso é nervoso;Tenha confiança em Deus, fique tranquilla..,Porém a doente continua afflicta,E diz ao Miguelsinho: — Eu vou morrer...Então elle lhe fala: — Oli! Não! Titia!Pois um pedido cu quero lhe fazer...

Qual é? pergunta a tia.E o pequeno, a chorar, diz; — Olhe lá:Não vá morrer sem me dizer primeiro.. .¦A lata dos biscoitos... onde está?...

Maurício M.ua.

Page 17: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

• — Julho — 1928 -17-- Q TICO-TICO

i_i^*§?!^^ • * ¦

Num rebanho de ove-"]as havia um cão pas-tor, que guardava o rc-banho contra a envesti-c'a dos animaes ferozes,Principalmente os lobos.^ cão era deligente elllinca havia feito outrac°usa senão o seu of fi-cio..

As vezes passavamPelos campos do reba-^"o alguns veados per-Ruídos pelos cães dosCaÇadorcs e o pastor viaac_uiilo com sympathia,Scntindo também quee''c não fosse de outraraça e pudesse compar-*Uhar naquellas bati-tias..

Assim, pois, impres-

sionado pelo que via,animou-se um dia a pôrem pratica a sua ambi-

ção. Viu um veado ezás, sahiu-lhe atraz.. Oveado era desses degrandes chifres e ao vero cão fugiu.,

O pastor enthusias-mou-se e sahiu atraz pormontes e valles até quecahiram ambos num rio;o cão foi arrastado pelacorrenteza, salvando-se

porque agarrou-se auma pedra.

Ali examine passouum dia ate faltarem-lheas forças e morrer.

O rebanho sem o cãofoi dizimado.-

A. ROCHA

Page 18: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

ROOA'5 PA FREr-lTE (Z~) ríooAs de traz. (4-")'

^*~*N,iBjyI*^czt^--—~v—¦' ¦¦'¦¦ ¦ **'**"jr?*-"". '-'*~" •*'"'' i*i"J"""'" '."'n.."'¦_,"¦''' "'•fii!'!'",^"'**g^*-ja*^>iaiaii*<p-F|,*i*<|1"**' '¦'."?,'iTr^***"'"'i1 *""_T**.?-*"''"" '¦' >*¦¦. i iim^ ¦••¦¦¦¦¦ ¦«¦_b_w_ui___|^

_H __Pv\____^__. I ffl Éf-T'fc____H IK' IP-, ¦_•_____! ¦ HrV. «__¦I fv^B ¦¦ jiysR f/yí- mrnmm 1VI Mfl I / ¦ __¦! I

I__ .jj . , , -_>"_-« "¦ " -—' - r- -J-L _¦_¦ TI, ,i i iij.i.,1, ¦ "..jj, . -iw.n-l l"T-—.--» i-TI-*-rip.i || | . —„, _--,-,¦ ¦,--,¦___

M.--J-*»- ..._-¦--¦¦_' ___ I

19 ___¦ i^_í>^s I -T^^sH lifl i.^\ II 8 jpjjj 1I &nl I Irv 11 |p.____ *t|

I íiifjrH' A ü 1

_J IIH \ / __H V y fl . .-..--.. . ../'/\ >f~^* -¦¦S _.>»»¦-*_...—-Mm -1 ¦-- -.~-._.j___. ji-1-.-j i ... _.._... 1plQÕBAR —-

¦J1ÉFOKÇA8,C6UANO0 -/Al r/H?4 0£ _>*./?rÁb /-"O/*- DEMTRano £SPaço coRRESPOf/penra as: rodaz.

rrr— —'QÕBRAK

FACE LATERAJL A—_,¦_,¦.. —

Page 19: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

o O M N I B U S IMPERIAL

COBERTURA

ri¦b.

s'>otn

s

«3» V—1

Conouctor QueDKVE FICAR COÍCOCAOCO O PATA M An OA EfVrRAOA

oerAtHÉHOSTRAND&. O MCWO

DE ACIMAR

PETALHE ÕAS ROPA^

fl

Â\ Ira\ilÉ \ ¦

1 Si m I

Safa^a^HII

HmHHE|3Bf\ /

Todas as peças devem ser colladas cm cartolina t cuidadosamente recortadas.

Vejam o modelo no texto (Continua tio broxinw numero)

Page 20: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO-TICO — 20 — 4 — Julho um

¦ A E U' -- U' --O Sr. Faustino de Souza, conceituado negociante em

seccos e molhados, com os lucros do feijão, da carne seccae da farinha, resolveu comprar um cubiçado Ford, que lherenderia cento por um, nas correrias para a provisão e f is-calização dos seus conceituados armazéns.

A senhora Faustino, que tem os nervos muito sensi-tivos, e os quaes mais sensitivos ficaram com o accresci-mo da fortuna, tapa os ouvidos, grita, e sae aos pulos,

toda a vez que o automóvel do patrão, chegando á portade casa, annuncia que o homem quer achar o almoço namesa:

Atí-tf-tf-iC-uai .-.»:4it'-i''-a'-ií,-i;a/...

Tu ainda me pões doente com esta tourada, Fatis-tino!

Tourada?íPois não parece um berro de touro bravo, essa bu-

zina do automóvel ?!... isto devia ser prohibido numa ter-ra civilizada.

Minha cara, si com as buzinas se mata tanta gentenesta cidade, então seria melhor acabar com os auto-moveis.

Mas a tua buzina é uma cousa infernal. Podias bo-tar uma campainha, como tem a bicycleta do nosso entre-gador.

Ah! ah! ah! mais valia andar eu tambem de bi-cycleta! E' o que eu digo, mulher, "quem nasceu a vin-tém"... Você é contra tudo quanto se diz progresso e per-feição.

Tu és sempre injusto, Faustino, replicou a patroaferida no seu amor próprio... quem, se não eu, te aconse-lhou a comprar essa baratinha, que economisa o tempo, efacilita a vigialncia sobre os nossos ladrões de gerentes?...

Mas não se passa um dia em que eu me arrependade tel-a comprado! Era muito melhor quando vinha no metibondinho, e eperava meia-hora que se puzesse a mesa.

Livra! para ficares a trovejar e a me aborrecertodo o tempo do almoço...

Sempre é melhor do que almoçar ouvindo lamen-tações e nervosidades, que atrapalham a digestão...

E todo o santo dia era aquella mesma discussão, quenão passava de uma tempestade em um copo d'agua, masque vinha cada dia azedando mais os ânimos do casal.

Uma vez, o Sr. Faustino de Souza, depois dos pulose tremeliques de costume, disse para a sua cara metade:

Amanhã, vão uns amigos meus fazer a volta daGávea pela Ti jucá, dizem que é, um passeio lindíssimo.Almoça-se lá em cima, entre os dous mares: o Oceano ea bahia. Elles vão com as famílias.

Queres dizer que nós vamos os dous?Impossível!!!...

Ora esta! e porque?!1 — Porque os caminhos não sao avenidas rectas, comoa Rio Branco... A cada volta, é preciso dar signal, buzi--

U' -- U' -- U Afnar com força, para evitar esbarrões, desastres 'e rnor-tes...

^— Olha, homem! eu nunca disse que não se usembuzinas. Mas podem ser umas buzinas leves, fraquinhas,que avisem á gente sem incommodar os outros.

E no cao de um accidente, você acha que as buzi-nas de brinquedo serviriam para dar o alarme no rneio domatto?! Sabe o que mais?... O melhor é não irmos, nemum, nem outro.

A senhora Faustino, vendo o marido seriamente amo-lado, imaginou bem o feriado que iam passar, si elle nãofosse ao tal passeio. Aliás, um homem que trabalha a se-mana inteira, sem parar nem para comer, precisa mesmode uma distracçãozinha e de um banho de ar puro.

E como era bôa esposa, apezar dos seus faniquitos,ruminou, ruminou os prós e os contras... e acabou, á noi-tinha, indo dizer ao Sr, Faustino:

Não vale a pena perdermos o passeio, por causada buzina... Si fôr preciso buzinar, paciência, eu tapoos ouvidos, e tu tocas p'ra diante.

Era o 3 de Maio, a manhã triumphante da descobertado Brasil!

O tempo agraciara os turistas com uma das mil ma-ravilhas da nossa primavera eterna. O sol, magestoso elindo, surgia de dentro do mar, lá no horizonte, e subia,subia, como uma chapa de sobre um manto de seda azul.A vegetação soberba e variada de nossas mattas, o cantodos passarinhos, a alegria das crianças que brincavam ábeira da estrada, tudo concorria para que a passeiata sódeixasse recordações deliciosas.

Eis que de repente.3rrrr O automóvel do sr. Faustino derrapa, e...

paratraz! uma cambalhota no vallão, que felizmente aindanão estava a grande altura.

Que fazer?... os outros companheiros, na corridadescuidada, não viram o desastre; e os automóveis con-tinuavam a correr.

O Ford do sr. Faustino, além de virar de rodas parao ar, atolára-se no barro lamacento. Os dous, ali dentro,presos, ameaçados de serem sepultados na lama, com a ba-ratinha e tudo!...

Que fariam elles, si não fôra a genial invenção da bu-zina?... t

Au'-u'-u'-u'-ua!Au'-u'-u'-u'-ualCrianças, e depois adultos, ouvindo o brado constante

da buzina, correram a vêr de onde vinha o chamado. E,graças a ella, o negociante e sua esposa foram salvos, fi-cando apenas com alguns arranhões e um bom susto.

Desde esse dia, a Senhora Faustino deixou de falarcontra a buzina. E o proprietário, victorioso, continuou ascorrerias com o seu buzinar alviçareiro;

A u'-u'-u'-u'-ii'-ua!A it'-u'-u'-ii'-u'-ua!

M. R. A.

Page 21: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

* — Julho — 1928 21 — O TICO-TICO

MODA INFANTIL

lll % -V¦fl I

° - /ú^

E R N O

1» _ Agazalho de ílanella branca adornado comgalão côr de laranja. Chapéo do mesmo tecido.

2o — Abrigo de crepon encarnado e adornadacom " rouleanté" do mesmo tecido. Chapéo da mes-ma fazenda.

3» _ Manteau de lã azul e cinto de pellica brancacom íivella encarnada. Chapéo azul adornado dt"gros grain" branco,

4" — Manteau em tecido inglez. Golla amchando na frente com um botão. Gol!a amp!

larga. Chapéo do mesmo tecido.

50 _ Abrigo de lã branca adornado com galãoazul vivo. Chapéo igual.

BORDADOS

Letras c monogrammas para roupa branca,echarpes, etc.

Raminhos para veãtido

«*-**mkH

n

J3 ^É^

Page 22: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO-TIC C 4 — Julho — 1Í»2S

A S E ST R E L LA S(CAIXA

Edgar, dc vez cm quando tinha unsarroubos poéticos. E, por coincideu-cia notável, isto suecedia. sempre queCelso estava em apuros.

Naquella noite foi assim. Celso os-ta\'a atrapalhado com tíni problema dcálgebra e sc lamentava:

Decididamente eu nasci sob uma,estrella má!

Foi então que Edgar se lembrou de.recitar o começo do celebre soneto dclül.ic, deturpando-o naturalmente:

-— '¦ Olir, D. Celso, crer efh estrcl-las, certo perdeste o senso...'-'

Perdeu O senso você! c mais tudoque havia de bom em seu coração ata-lheu Celso, sem consideração ao poeia.Eu atrapalhado com y c x, e você, emvez dv me ajudar, ainda acha que eu-louqueci!

¦—¦ Está bem, eu aju.lo.Concluída a lição do dia seguinte,

( •.1-u voltou ao seu iior.i humor c ex-clamou:

• —Qual, má cstrelía! Deus me li-vte. A minha até é muito boa.

— E', sim! E' aquella! E Edgar,na porta da sala de estudos, que davapara o alpendre, poz-sé a escolher uniaestrella bonita para Celso,

— Não, não é; é esta!E' aquella: reaí firmou Edgar.;Qual daquellas duas?

Os dois rapazes discutiam na pe-íuutibra sem presentü" que bem de per-lo o sr. Augusto os ouvia.

Vocês, em vez cie empregaremtanto- adjectivos demonstrativos por-que não dizem os nomes das estrellas?

Mas, Papae,é justamente porquetião conhecemos os nome- dcllas quenão nos entendemos

Pois então vamos prociíral-as jun-fns. Esperem, que eu voa buscar o •Mapjia Celeste;

O sr. Augusto voltou folheando oAtlas do dr. Cruls e via-se que pro-curava algunía cousa.

Que importância tem i o?¦—¦ Junho! exclamou elle. Achei!

Grande importância, pois que aterra devido ao seu movimento de ro-tação, não nos perrnitte ver as con.-tel-laeT.e- sempre na mesma posição.

Ahi E' por isso que ás vezes cuprocuto o Cruzeiro e não o vejo,

MYSTERIOSA)Então vamos começar pelo "Cru- estreitas, onde imaginavam ver uma

zeiro". Vocês sabem 'que fia estrellas figura qualquer.dc divcr>as grandezas. Os gregos, que — No "Cruzeiro", uma cruz, adian-eram os maiores astrônomos da anti- tou Celso.guidade, chamavam de "alpha'! á es- — Esse está certo; mas no "Orion",trella de primciiM, grandeza,

"beta" ás p0r exemplo, diziam ser tini lumiem ade segunda grandeza... cavallo. Algumas alphas, notáveis por

Alpha;' beta... repetiu Edgar. seu tamanho: a alpha do "Escorpião",— ATphabeto, ctrrfisUi Celso, riu- cbama-sc "Antarès", a alpha da cons-

do. tellação da "Virgem"' chama-se "Spi-

//

»/ *

' \ ig**»" "v V; - | 1

\ \ ~~~^~~ -^--í—L__'~"" '*'*^^-^~^^^ * \ I\\\. •

~^ ¦.*«? //

\ .*•x' / /¦% ' ' V

//v\

//

-—— iT ,'7~ -C--A\

Tolo \ \\

" ' •' '\\\. Er.n—— t ,

Ambos têm razão: alpha e betasão A e É do alpbabeto grego/

E as outras, sr. Augusto, comosão ?

Gamuia, Delta. • •Papae, ha alguma relação com o

estuário do Nilo?Sim; chama-se "delta" o éstua-

rio tios grandes rios. por lerem a for-

ma de um D maiúsculo do alphabeto

grego.Mas continuo, papae.Nós falávamos das consttilações;

os antigos davam nomes, na gencrali-dade sem cabimento, a tuna reunião dc

ca" c a do "Cão maior" é a bella es-trella conhecida por "Sirius".

Celso e Edgard procuravam no mappae depois apontavam no ceu as estrellascujos nome ficavam conhecendo.

Elza veiu de mansinho e perguntou.-:Que vocês estão fazendo?Estamos "vendo estrellas"! ex-

piicon Celso.Ih! mano, não aponte estrella com

O dedo, que nasce uma verruga na

ponta do seu nariz!Se assim é, quando eu for as-

tronomo, como hei de ficar?

TIO NOUGUI

Page 23: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

'i --- .Ull IO 1928 -23 —¦ 0 T I C 0 - T I C O

GRUDE CONCURSO 1)Continuamos a publicar, cm ordem

numérica, os nomes dos concorrentesa este grande certamen:

48f. Arsenio Nobrega Filho;482, Maria Antonia Aguiar; 483,Théa de Oliveira; 484, PedroWelte; 485; Luiz Gonzaga; 486,Nadyr Borges; 487, Luiz E. C. daSjlva; 488, Jesé C. dé Góes; 489, Ma-'"'o Antônio Aguiar"; 490, Maria,' deLordes Rocha; 491, Maria AntoniaAguiar; 492, Modesta A. Barretto;493, João Alfredo R. Schubert; 494,««bens Spinola ; 495. Antonia P. Winz;49o, Rubens Spinola; 497. Horacioferreira; 498, Rubens Spinola; 499.Lvaiulro Torres; 500, Maria L. A.lle Macedo; 501, Armando Altieri; 502,Js_ do Rosário Toledo: 503, Wilsonj'ri'z: 504. Argemiro S. Filho; 505,«eloisa P. Freitas; 506, Mario de^ouza; 507, Quintino E. tia Silva 1508,Maria J. H. Palotta; 509, João de Sou-?*> 5J0, Nazir Eugenia de Souza; 511,J.iinice Cabral; 512, Heloísa D. Morei-r*! 5L3. Álvaro M. B. da Silva; 514,Maria Cclia Monteiro; 515, Nair M.Cardoso; 516. Walter S. Cruz; 517,Lucy M. T. Trindade; 518, Nelio^ernandes Esteves; 519, Oswaldo Ale-Ier'ghi;

520, Reynaldo C. Oliveira;52L Guilherme R- Negraes; 522, Vi-ctoria A. Felix: 523? Maria José Les^SaI S24, Sebastião Mathias; 525, Ma-ç'a E. V. Gagliardi; 526, Lygia de^ouza; 527, Ruth F. Pinho; 528, Neu-za P. Magalhães; 529, Josene P. Ma-Salhães; 530, José Vieira de Souza ;l531, Maria R. S. Brito; 532, Walde-"1ar O. Santos; 533, Elysio N. So-brinho; 534, Sylvio B*nite; 535, Esme-ralda S. Gouvêa; 536, Milton Campos;537, Ivam B. Lellis; 538, Henrique

'• Martins; 539, Sydney Moreira;54°, Clara F. Sambaquy; 541, Murillo-• Carvalho; 542, Didimo Jesus; 543.¦^'caivor Goyamues; 544, Izilda Alves;^f5, Ary da Cunha Pinheiro; 546,^aydée C. Moradini; 547, Hélio Pa-Sharuli; 348. Wanda L. de Freitas;549, Rosa da Rocha; 550, Adhamyr

^°rges; 551, Rubens Spinola; 552, Ru-S!ns Spinola; 553, Dulce Spinola; 554.iNa«'r G. M. Leitão; 555, Dulce Spi-c

a; 556, José B. C. Netto; 557, Dul-^

Spinola; 558, Dulce Spinola; 559,£^'ce Spinola: 560, Eda Soares; 561,*~a Soares; 562, Octaviano Galvão;*°3, Maria C. Malheiros; 564, Wal-«emar L. da Fonseca; 565, Sylvio A.V!angiambo; 566, Dulce Moraes; 567,^"ncrindo D. Santiago; 568, Anias T.,e Mattos; 569, Gualter M. Leão:57o,^hiers Barboza; 571, Alfredo Morei-ja; 572, Lindomar de Alcântara; 573,~eonardo Sanmartino; 574, Lenina Bar-r-ía! 575, Domingues P. Vieira; 576,.-R V0pes; 577, Hercilio de Paula;

0/C"> José Lopes Peres; 579, Yvanira

_

Prado; 580, Wakíemar de Almeida;581 Óndina M. Cabral; 582, Fernan-do C. Duarte; 583. Juho Scofano;584, Rosinha M. de Barros; 585, Gua-racy G. Guerra; 586, José Baesso;587, Margarida B. Oliveira; 588, Gil-berto M. de Proft; 589. Oswaldo C.Barboza; 590, Fernando G. Corrêa;591, Aldo da Costa Leite; 592, VicenteCarlos Porisso; 593, Antônio Peres;594, Env Cruz; 59-5. Carlos Gomes;596, Benjamin Salerno; 597, RanikloV. Dias; 598, Oldemar V. Dias; 599,L. Milton F. da Silva; 600, GodofredoC. Leite; 601, Sylvia L. de Oliva;602, Nilza F. da Costa; 603. MartinhoPerrotta; 604, Torge dc Figueiredo;605, Octacilio Flaeschem; 606, Nair

Quirino; 607, Virgílio Santos; 608,André G. de Amorim; 609, DezinhoRabello; 610, Carlos E..M. Mecias;611, Antônio C. Piragibe; 612. ManoM. Pedreira; 613, Elzev,r Goulart;614, Neusa B. D. de Góes; 615, Paulode Aguiar; 616, Annunciação Montei-ro; 6-7, Elza da Motta Leite; 618,Luiz Armando Sardo; 619. Olavo Sam-paio; 620, Carlos Flaeschem; 621,Theotonio C. L. Vasconcellos; 622Maritza Dias; 623. Hardy do S. Oli-veira; 624, Hiklebrando Silva; 625,LydiaMonteiro; 626, José Monteiro;627, Aristeu Guimarães; 628, Raul G.Herksher; 629, Paulo Lopes Casales;630, Suzana Cupiti; 631, Milton Frei-xinho; 632, Aloysio C. P. Barros;633, Frederico A. G. d'a Silva; 634,Ivan M. Guimarães; 635, Celso P.Ferreira; 636, Ecclecia A. Nogueira;637, Mario II. Poppe; 638, João Fa-rias Lima; 639, Yvonne Pontes; 640,Paulo A. F. Pardey; 641, Sylvio A.Salgado; 642, Iracema Soares; 643,Guaracy Paiva; 644, Geraldo S. daMotta; 645, Geraldo S. da Motta; 646,Geraldo S. da'Motta; 647, Clenaia C.da Luz; 648, Oswaldo Faustino; 049,Ilgair Paim Seabra; 650, João J. F.Netto; 651, Luiz C. Mesquita; 652,Eduardo A. W. de Castro; 653, LuizF. W. Castro; 654. J°sé R- V. Cos-ta; 655, Jorge L. S. e Silva; 656, Cel-so A. S. e Silva; 657, Celso A. S. eSilva; 658 Nelson Azevedo; 659, Os-vvaldo Fernandes da Cunha; 660,Eduardo da Silva Araujo; 661, AyrA. de Aguiar; 662, Ivam Forjaz; 663,Gilberto M. Hohns: 664, Yag0 C.Branco; 665, Dario Giglio; 666, CezarCruz; 667, Dagmar F. Castro; 66S,Maria E. de Castro; 669, EdazinnaRodrigues; 670, Ananias C. Bastos;671, Maria Jazzo.i; 672, Francisco C.Gonçalves; 673, Pene A. Ribeiro; 674,Francisco Turna; 675, Alberto Botton;676, Juvio Aragão; 677, Manoel Fer-reira; 678, Moacyr Mello; 679, Ar-mando Fernandes; 680, José M. deOliveira; 681, Pedro Paulo Ferraz;682, Oswaldo F. Couto; 683, Agenor

AOBrito; 084, Pedro ... L. Mattos; 685,Américo Lopes; 686, Armindo D. Pe-reira; 687, Luiz B. Silva; 688, Rena-to Lordello; 689, Aroynthos Machado;690, Cesaltina J. Rocha; 691, HilárioF. da Silva; 692, Maria A. da Motta;693, Luiz de Novaes; 694, PaschoalinoGuercio; 695, Luiza R. Dias; 696,Guiniar Rezende; 697, Mario M. daSilva; 698, Alice Machado; 699, Adel-miro Costa; 700, Adolpho Spelzon;701, Alberto Câmara Neiva; 702, Ma-ria A. R. Amarantc; 703, José R.,Amarante; 704, Aloysio Santos; 705,Roberto S. Estrada; 706, FranciscoStorino; 707, Severiano Molitcrno;708, Clito S.. Barrozo; 709, Jonnas C.Quirido; 710, Olga Costa; 711, Dani-Ho Bruno; 712, Luiz R. S. Netto;213, Oswaldo Fernandes da Cunha;714, Oswaldo Fernandes da Cunha;715! Geraldo S. Motta; 716, Archibal-do B. Galvão; 717, Hilton Plaisant;718, João L. A. dc B. Cunha; 719,Euzebio L. de Souza; 720, Jorge Gil;721, Mario de L. Erbolata; 722, Au-reo Nogueira; 723, Marina M. Fer-reira; 724, Washington Mendes; 725,Celino M. Júnior; 726, Alcides C.Trindade; 727, Oswaldo A. Bagio;72S, Aridcs Ferreira; 729, José S.Vieira; 730, Milton S. Vieira; 731,Nauro Jorge Elmes; 732, Nelson^ A.de Carvalho; 733. Renato Cambiaso;734, Conceição T. Alves; 735, EdithW. Souza; 736, Heitor Vellozo; 737,Cleonice Vellozo; 738, Marietta N. daSilva; 739, Luiz F. Scheidcr; 740,Paula Pereira Reis; 741, Jusuetta daCosta; 742, Djalma S. Chaves; 743,Maria S. Fernandes; 744, Helena C.da Silva; 745, Sylvio Souza; 746,Jor-ge A. A. Ferraz; 747, José Oberlven-der; 74S,

"Sylvio Oberlvender, 749,El-za da Annnunciação; 750, WladomirGuarnier; 751, Edamisa Palmeira;752, Antônio M. A. Júnior; 753, AryCaron P. de Miranda; 754, GualterWalvy; 755, Odilon B. Camargo; 756,Carlos Alberto Nizzo; 757, José F.Nizzo; 758, Júlio M. Carvalho; 759,Paulo M. do Amaral; 760, Dagmar C.Gomes; 761, José Peima Monteiro; 762,Maria A. C. Silva; 763, Irece M. deOliveira; 764, Antônio S. Vieira,-765,Manoel F. de Abreu; 766, NestorPaes; 767, Sônia Studart; 768, Joséde Souza Estrada; 769, Abilio Fer-reira; 770, Maximino P. Pereira; 771,Léa Frota; 772, Maria A. Lamas;773, Acyr dc V. Chaves; 774,Jacyra Fernandes; 775, Maria A.B. de Mello; 776, Nelly Monteiro Fia-quês; 777, Waldir W. Nunes; 77S,Maria de L. Guimarães; 779, OscarG. Ferreira; 780, Eliza M. M. dcCatilho; 781, Lucilla de A. Silva 1782,Edemar P. Cordeiro; 783, Murillo P.Menezes: 784, Manon P. Menezes;785, Edemar P. Coraeiro; 786, Jef-

Page 24: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO-TICO — 24 — 4 — Julho — 1928

íerson M. de Oliveira; 787, TalithaC.de Almeida; 788, Flora H. M. ^e-cego; 7S9, Carlota Barboza; 790, Wal-dcmar Sylvcstre; 791, Djahyr J. aoAmaral; 792, Ivam da Silva; 79?, Ma-non P. Menezes; 794, Rita Cataldi;795, Mtirillo P. Menezes; 796, EdeniarP. Cordeiro, 797, Edemar P. Cordeiro; 798, Manon P. Menezes; 799, Mu-ri lio P. Menezes; 800, Lydia Monteiro;801, Lúcia S. Garcia; 802, Virgilio D.da S. Pilho; 803, Waldir P. Mello;S04, Maria Odette Pacheco; 805, Anlo-nio de Barcellos; S06, Alzir M. deCarvalho: 807, Guilhimi C. Magalhães;808, Mareio N. C. Cunha; 809, Wal-ter T. Mello; 810, Manoel Pinto Se-vero; 811 Victor Marques; 812, Ma-rio Paranhos Rocha; 813, Roberto L.de Magalhães; 814, Ernesto Pires; 815,Jurandyr Pinheiro; 816, Carlos Pentes;817, Emma Helfreich; 818, Cerson G.Machado; 819, Rubens Freitas Guima-rães; 820, Wagner R. Queiroz; 821,Marilia T. Barroso; 822, Jorge Car-dozo; 823, Claudemiro G, R.. de Aodo: 824, Max ITeffreick; 823, Arman-do Rodrigues; 826, Antonico B. Duar-te, 827, Zair R. Duarte; 828, MariaL. R. Duarte; 829, Almir J. P. daSilva; 830, Nivia de S. e Silva; 831,Ruth Villela, 832, Sylvio S. Portella;ÍS33, Sylvio M. Raymundo; 834, Ihira-cyr C. Miriusse; 835, Roberto R. Si-queira; 836, Elisa de Boérc; 837, Ly-dia Nikitura; 838, Oswaldo C. de Cas-tro; 839, Yolanda de Campos; 840,Amenoide F. Silveira; 841, AristidesB. Gomes; 842, Maria de L. Linhares;843, Darcy Bahiense; 844, Marilio G.Nogueira; 845, Semiramis Laffite;£46, Geraldo Xenokastcs de Almeida;847, Octavio M. de Magalhães; 848,Lúcia M. Gradonoski; 849, Migery deAzevedo; 850, Fernando dos SantosRaphael; S51, Maura Antonia Forjaz;852, Bcmvinda B. Patrinna; S53, Os-vaklo Mclchor; 854, Olympio de Oli-veira Pinto; 855, Luiz E. "C. Marcon-des; 856, José Penanha; 857, ArnaldoAlves Pereira* 858, Neiner Luiz Mi-guel; 859, Oswaldo C. Guimarães; 866,Luiz Soares; 861, Hélio Bracet; 862,José Barroso de Carvalho; 863, Ma-thiltíe A. Soares; 864, Dario Gomesde Araújo; 865, José H. Barboza; 866,Hilgard Stermberg; 867, Oscar daspores; 868, Hka de Oliveira Guima-rães; 869, Carlos Randolpho Teixeira;870, Emmanuel Madeira; 871, Confu-cio Pamplona Filho; 872, OswaldoCruz; 873, Agostinho Enéas da CostaNetto; 874, Cléa Regua da Costa; 875,Walter Fontoura; 876, Dora Petra deBarros; 877, Wellington G. Vascon-cellos; 878, Alberto da Silva Azevedo;879, Yvonne Machado; 880, MoacyrMonteiro de Barros; 881, Armando D.M. de Paiva; 882, Raul Yparraguirre;883, Antônio Pinto Vinhaes; 884, Ray-mundo F. X. ria Rosa; 885, AntônioMauro Filho; 886, Maria Lucla M.Silva; 887, Acyr Pitanga Seixas; 888,Arthur Teixeira; 889, Eurico Costa

Macedo; 890, Nilda Dias Carneiro;"Syi, Gysselia A. D. Carneiro; 892,'Armando Hervé; 893, Wilson Soaresda Silva; 894, Irene de Souza Botafo-go; 895, Maria Amélia Belfort; 896,Bernardino D. Filho; 897, Taulo deC. Armando; 898, Carlos A. C. Ar-mando; 900, Ulysses M. da S. Lima;901, Iracema C. Almeida; 902, MagdaAllerato; 903, Mario C. de Araújo;904, Darcy G. Pereira; 905, João H.Macedo; 906. Adelaide Lopes; 907,Lourdes M. Á. Dias; 908, Oaaléa Ba-ratla; 909, Neusa de 0. Rosa;'910,Darcy de O. Rosa; 911, Danton de C.Filho; 912, João da Rosa Pereira; 913,Antônio Joaquim de Souza; 914, DoraAmarante Romariz; 915, Orlando Pra-ta; 916, Renato F. V. dos Reis; 917,Néada F. Azevedo; 918, Ruy José Gon-çalves; 919, Oswaldo José Gonçalves;920, Dclina C. Portella; 921, SuzannaE. Guimarães; 922, Marfiza SoaresPaes; 923, Rodovalho R. Souto; 924,José Sampaio Vieira; 925, MiltonSampaio Vieira; 926, Antônio J. N.,de Souza; 927, Manoel Gomes Ferrei-ra; 928, Hélio Machado; 929, EmilioRodrigues; 930, Myram J. de B. Sal-gado; 931, Dulce Leal; 932, Abel Bos-chi; 933, Elsa de Oliveira Linia; 934,Iracema D. de Bragança; 935, Achil-l;s Alves Pinto; 93^, Fernando F.Barbosa; 937, José de Souza Pontes;938, Walter G. de Oliveira; 939, Lu-cia B. D. de Andrade; 940, MaximinoFontoura; 941, Dermeval da Fonseca;942, Manoel Claro Alves; 943> MoacyrCabral; 944, Walter C. Marotta; 945,Fernando F. Guimarães; 946, Ayres-hildo Paula; 947. Cezar C. Buquera;948, Júlio H. Perottn; 949, Renato deSalles Abreu; 95°, Roberto CoutinhoCoimbra; 951, Paulito Pacheco Fleury;932, Luzia Teixeira de Souza; 933,Manoel Teixeira de Souza; 954^ Ge-raldo Teixeira de Souza; 955, PauloCosta; 956, José Rodrigues Dias; 957,Marcos Françüis; 958, Lygia Montene-gro Ferreira; 959, Oswaldo DyonisioRaimo; 960, José Fortunato Netto;961,Hilda de Oliveira; 962, Paul0 J. F.P. d'e Aguiar; 963» Eunice de ToledoRezende; 964, Guilherme de Souza Avi-•a; 965, João da Costa Conçalves;966,Francisco Soares; 967, Arthur da SilvaOliveira; 968, João Pedro de Andrade;969, José Mattos Rolim; 970, JulietaPinto Coelho; 971. Pedro Aguilar deJesus; 972, Idalino A. Mattos; 973,Maria de Lourdes Silva; 974, ManoelVicente Braga; 975. Alvino Bertoldi;976, Adhemar Guimarães; 977, JoséN.J. Rios; 978, Benjú de Mello; 979,Mario Tavares; 980, Jorge Henriqueda Silva; 981, Francisco O. J. B.Sayão; 982, Leonor Scorzar; 983, Or-lando Rosa; 984, Newton Silva; 985,Auxibio de Souza Valente; 986, CelioMonteiro Fernandes; 987, MoacyrMendonça; 988, Eüs Ribeiro; 989,José Lopes Pereira; 990, Cleide Amo-rim Freitas; 991, Júlio Peixoto Vieira;992, Odette Estrella Valvcrde; 993,

Frederico Maia; 994, Durval PessoaOliveira; 995, Octavio Cardozo; 996»Odette Frassait; 997, Maria LuizaBerthouse; 998, Zuleika Xavier deFreitas; 999, Ellis Banzer; 1.000, Ly-gia Santanna Bisolha; i.ooi, OdetteD. Bcllegarde; 1.002, Bardert Novar-ro; 1.003, Antônio Gimcnez; 1.004.Maria D. R. Dias; 1.005, MarthaMaria Freire; 1.006, L. H.' de Car-valho; 1.007, Renato Gonçalves Gon-da; 1.008, Paulo da Gama Corrêa;1.009; Rubens Dias Leal; 1.010, Or-laudo Coutinho; 1.011, Odhila Sá daCruz; 1.012, Ruth Brochado; 1.013,Pilar Gimencz; 1.014, José GeraldoTrindade; 1.015", Carlos Trindade;1.016, Lais SantAnna; 1.017, Dulcí-néa M. dos Santos; 1.018, Nilza daSilva Ferreira; 1.019, Amélia B. F«ide Lacerda; 1.020, Eurico TrindadeNeves; 1.021, Zulmiro Pereira doSSantos; 1.022, Heloysa de OliveiraLima; r.023, Maria Leal de Barros;i.024/ Odette de Castro Silva; 1.025,Pedro Pereira da Rocha; 1.026, Fia*vio de Araújo Barbosa; 1.027, Mariade Lourdes Coutinho; 1.028, MíriamH. C. Gonçalves; 1.029, Delfor Fis-cher; 1.030, Jorge V. C. Salles; 1.031»Ileleonora Martins; 1.032, Maria He-lena Rabello; 1.033, Margot HuizingaJI-°34, Cyro Magon; 1.035, Alda Cos-ta; 1.036, Alexis Dias Pavão; 1.037,Irene Corrêa Pinto; 1.038, Alayde B..Silva; r.039, Regina Valença; 1.040,Victor Van Gral; 1.041, José H. Hei"dade; 1.042, Osny Giangola; 1.043»João Grabener;% 1.044, Lais BastosPassos; 1.045, Braulinha de Souza,'1.046, Gaby Diogo Costa; 1.047, °dilSimões de raiva; 1.048, Paulo Bar-boza Jacques; 1.049, Archimedes B.iJacques; 1.050, Fia vio Bellegard'e Nu*nes; 1.051, Carlos Cunha; 1.052,Amaury de Paula Cunha; 1.053, Edinado Espirito Santo; 1.054, Cid de Me*'Io; 1.055, Jorge de Barros Barreto;1.056, Arlette Campos; 1.057, Maurifcio Pinheiro; 1.058, Accacio Rodriguesde Carvalho; 1.059, Wanda Hofkeí1.060, Ingeborg Hofke; 1.061, Eberl*Lemos; r.062, ítala Trotta; i.o63(George H. I. Brasil; 1.064, WaldemarA. Cruz; 1.065, Luiz M. T. Irace-ma; 1.066, Roldão Valerio dos Santosj1.067, Milton Torqueta de Souza?1.068, Francisco F. P. da Silva»'1.069, Haroldo Cintra; 1.070, AnnitaXavier da Costa; 1.071, JoaquimAguiar; 1.072, Maria da G. A. Bra'ga; 1.073, Ahilton Valle; 1.074, Ja/*me M. F. de Barros; 1.075, Yara Ba'mos Ribeiro; 1.077, Emilio Winther»1.078, Eunice C. Simões; 1.079, ^vio de Mello Souza; 1.080, Odette Pe'reira de Magalhães; 1.081, Watt"-'Kersten; 1.082, Anivalda Silva; i.°°*Avelindes A. L. Coutinho; i»*;Eros Corrêa Pinheiro; 1.085, Lafayet"te B. Pinto; 1.086, Arthur Gota&Mattos; 1.087, Yvonne Pinto Coelho»1.088, Floriano D. da Silveira; i.o°9'Jorge S. Coutinho; 1.090, Carlos W

Page 25: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

'i — Julho — 1928 ¦— XO =- O TICO-TICO

A. JL Gr TJ A.l-° — A única bebida verdadeiramente indispensável

a osso organismo é a água potável.2.° — E' saudável beber, durante o dia, longe das

1'^ lições algtifis copos de água, mesmo que se não tenliasêdc.

3o — A's crianças de mezes deve-se dar água áscolberinhas, no verão; tambem ellas têm sede.

4.° — A quantidade de água a ingerir varia coníor-me a idade, as condições individuaes e o meio ambiente.

5.° — A água é potável quando limpida, clara, semgosto, nem cheiro, fresca e completamente livre de im-purezas, como micróbios, ovos e larvas de parasitas.

6." — Nem sempre o bom aspecto da água indicaque rija é própria para ser bebida. Certas impurezas, taescomo as acima citadas, não são vistas a olho nu'. So asyemoç com o apparelho de augmento denominado mi-cr&scopio.

7.° — E preciso, pois, muito cuidado com as águasde rios, poços, cacimbas; com as águas paradas c mesmocom as de certas nascentes.

• 8." — Desconfie sempre das águas de procedênciaignorada.

9.° — Quando tiver sede supporte-a com paciência,"té poder encontrar água potável.

10." •— Prefira sempre beber água filtrada ou fer-vida,

11.° — Cuidado com o gelo; nem sempre é elle fei-to corn água limpa; ha micróbios que supportam o friodo gelo por muito tempo.

12.° — As águas impuras causam doenças, algumasdellas graves e mortaes.

13.° — A' boca só leve vasilha limpa. E' péssimo ohabito de servir-se de copo, chicara, caneca ou "bombausados e sem ser previamente lavados. Por esse meio ad-quirem-se graves infecções.

14.° — Evite beber água nas torneiras, ou. pelo me-nos quando isso fizer, não toque nella com os lábios.

RENATO KEHL.

BONS HÁBITOSPara criar homens úteis não basta dar ás crianças

noções; é preciso principalmente, c até quasi exclusiva-mente, cummunicar-lhes bons hábitos.

A mãe que ensinou o filho a ler, pouco iez; a queo ensinou a ser ordenado, methodico, arrumado e pon-lual, começando, por dar-lhe, como dona de casa, o exem-pio de todas essas virtudes praticas foi uma verdadeiramãe: fez um homem.

Fez um homem, mas póde acontecer que alguém, de-pois, lho desfizesse outra vez. Supponhamos que, paraevilar — e bem — que o filho fosse criar maus costu-mes numa escola de meninos malcriados, a mãe chamouum mestre ou uma mestra; e que o pequeno fez assimem casa e não na aula a sua primeira instrucção. Se estainstrucção foi desacompanhada de educação; se o mestre selimitou a metter coisas na cabeça do rapaz e o não acostu-mou tambem a fazel-as bem feitas, com cuidado, com as-seio, com ordem e com methodo — o mestre recebeu o di-nheiro dos pães, mas não o soube ou não o quiz ganhar di-gnamente.

A mãe intelligente e vigilante tem meio fácil de tirara prova ao mestre que chamou.

Quando vir o filho preoecupado, sobretudo de apre-sentar os seus cadernos sem um borrão e sem uma enge-«ia; de começar, e acabar os seus exercicios escriptos, se-jam quaes forem, numa calligraphia bem cuidada; de con-servar os livros bem limpos e as pennas e lápis bem arrti-mados ^na respectiva caixa, então o mestre está certo, etudo vae bem, e é preciso conserval-o e ajuda-lo porquemestres assim não os ha com freqüência.

(Da "Casa de Paes. Escola de Filhos').

gênio Ncder; 1.Q91, Alcino Brettas;1.092, Ivara Leite Moraes; 1.093, Di-no Oliveira; 1.094, Yedda S. Novaes;1.095, Francisco P. S. Trigo; 1.096,Zcníth Walher; 1.097, Solon S. Ma-chailc; 1.098, Léa Nogueira da Silvei-r^; 3.099, Milton D. da Silveira;iVioo, Vicente Dilascio; 1.101, RuthMoniz; 1.102, Margarida Dannucs;1.103, Sebastião da S. Sant'Auna;1104, Kcila Bandeira da Costa; r.105,André Moniz; 1.106, Newton Teixeirade Vasconcellos; 1.107, Sebastião F..Maldonado; I.Í09, Edú Teixeira;i.no, Renato T. de Vasconcellos;í.tn, Nclíy Santos da Motta; 1.112,Gilda F. da Cunha; 1.113, Dival N.de O. Torto: 1.114, Nüza, G. de Ma-rins; 1.116, Lucia Maringoni; 1.117,¦Djalma da S. Cruz; 1.118, Mario Au-relio Pires; 1.119, Alberto W. de Fi-Rueircu'o; 1.126, Maria José Koenoso;/••isi, Annita Zollner; 1.122, ÁlvaroA. Salgado; 1.123, Álvaro A. Salga-(!^; 1.124, Waldemar A. Salgado:^•125, Waldemar A. Saldado; 1.126,Pedro Provenzano; 1.127, Miguel Pro-yenzano; 1.128, Zaira Provenzano;

1.129, Gelino Provenzano; 1.130, Pau-Io Provenzano; I-I31. Nydia SantosNovaes; 1.132, Adelaide Neves; 1.133,Roberto Brochen; I.-.I34, Elvira Bento;r.135, Milton Duarte de Souza; 1.136,Mauro de Oliveira; 1.137, Carlos O.M. de Oliveira; 1.138, Newton Lopesde Carvalho; l.»39> Walter da SilvaSevero; 1.140, zilal1 Brandão de Pai-va; 1.141, Helena M. C. Calvão;1.142, Moacyr Jardim; 1.143, NeusaMoreira de Souza; 1.144, José Joa-quim da Silva; I-I45, Violeta R. deCarvalho; I.146, He,io de Oliveira Re-go; 1.147, Inayar Nunes Jabra; 1.148,Jorge Q. D. da Fonseca; 1.149, LuciaBorges Fortes; 1.15°. Eunice M. Pa-ria; T.151, Maria L. B. March; 1.152,Luiz F. B. March; 1.153, José F. B.March; t.íjH, Elza C. de Almeida;1.155, Murillo Portugal; 1.156, Euge-nio B. Paschoal; 1.157, Otto Pereira;1.158, Júlio Taselli; 1.159, Sylvia Bur-lamaqui; 1.160, Carlos Gonçalves;1.161, Sylvio C. R. da Fonseca; 1.162,Aurélio Chaves; 1.163, Lucy dos S.Carvalho; 1.164, Aldir Pinheiro; 1 165,Elza Cunha; 1.166, Walter G. Mur-

ray; 1.167, Waldemar Martins; 1.168,Eunire Gomes Smitli; 1.169, José C.de O. Lima; 1.170, José C. de O.Lima; 1.171, José C. de O. Lima;1.172, Elba Fonseia; 1.173, OssianoM. de França; 1.174, Joffre R. Pi-nheiro; 1.175, Aatonio Valente Filho;1.176, Edniar A. Pereira; 1.177, Vm-rides C. Wernulinger; 1.178, EuricoA. Figueiredo; 1.179, Hilda Reis deFreitas; 1.180, Jayme C. M. Vas:on-cellos; 1.181, Joã.i Rosso; 1.182, Ame-rica C. Stuch; 1.: \ Victor Grein Fi-lho; 1.1S4, Hugo Vaz; 1.185, EmílioNoel Cordeiro; r.186, Renato U. Tet-les; 1.187, Maria C. P. de Souza;r.188, Giseda Lisboa; 1.189, FernandesGarcia Barros; 1.190, Margarida LinoCosta; 1.191, Adherbal Thomaz daSilva; 1.192, Feíicio Allegrimi; 1.193,Vara F. F. de Barros; 1.194, NelsonScaranelia; 1.193, Irene Serran; 1.196,Damião F. M. e Silva; 1.197, AureliaSoares; 1.198, Pedro Natali; 1.199. Be-nedicto F. L. Chaves; 1.200, PeroKnaCardoso e Silva.

(CONTINUA)

Page 26: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO-TICO — 2ü — i _ ju|ho — 1028

O S.OLD A DO V AL E N T EChamava-se Marcial, e, desde pe-

queno, seu brinquedo predilecto eraarregimentar os meninos da vizinhan-ça, seus companheiros de travessuras,fazendo batalhões dc que elle era sem-pre o commandante, marchando á fren-te das suas tropas, garbosamente, co-mo si voltasse victorioso de uma grau-¦Jc batalha.

Todas as tarde reuniam-se no pateodá egreja da villa os meninos, e, apósas evoluções, marchavam cantando suacanção militar:

"Marcha, soldado,Cabeça de papel,Si não marchar direitoVae preso pra o quartel."

O povo da villa parava na rua paraver o alegre batalhão infantil marehán-do firme, e achava graça no enthusi-asmo do Marcial commandando a luzi-da tropa.

Uma tarde, quando a tropa desfila-va pela nti. mãnifestòu-Se incêndio emuma casa cujos moradores não esta-vam.

Não havia bombeiros, O povo é quese incumbia de extinguir o fogo a bal-efes dágua,

Alguns homens trataram de salvarmoveis e roupas, outros corriam a pro-curar agua para debellar as chammas,e quando chegaram, iniciaram o com-bate ao fogo.-

No momento cm que lavrava o in-cendio chegou o batalhão dos meninose um delles, que morava na casa incen-diada, exclamou:

•— Meu irmão pequenino está den-tro do fogo! Vou tiral-o! '

E ia se atirar, corajosamente, aobraseiro. Marcial, vendo-o franzino cde porte menor do quc o seu, disse:

— Não! Vou eu buscal-o!Immediatamente derramou sobre si

um balde dágua e, resoluto, se atiroupara dentro da casa incendiada, levan-do nas mãos outro balde dágua.

Dahi a momentos voltou trazendo nos

braços uma criancinha desfaliecida.Era o irmão do seu companheiro queelle havia retirado das chammas, sal-vando-o dc uma morte horrível.

Seu acto foi muito applaudido, equando os pães do pequeno chegaram,aíílietos. encontraram o filhinho sa!-vo e risonho na inconscieneia do pe-rigb que correra.

Por esse acto de abnegação do Mar-

«Jv^rfEf^-V^- iJkl ^V^ÍÜ*--«aL-^±S~T"y ^m. i"*1-'*» VÇgs-yV

I I 17/1(7 /fl l vI / /A- -/ n ¦ \ \

N*-<J »'•' <t\y\/p Çr-5) r

ciai, as autoridades propuzeram ao Mi.nistro que lhe fosse concedida a me-dalha humanitária, o que foi acceito;recebendo o pequeno a honrosa ais-,tineção que muito o orgulhava.

Feitos os seus estudos preparatórios,matriculou-se na Escola Militar, ondeterminou, brilhantemente, seu curso, ob-tendo o galão dourado de official, queera seu sonho dourado.

Um paiz vizinho, porém, declarouguerra ao nosso e Marcial teve de mar-cliar para os campos de batalha açom-panhando seu batalhão do qual era oporta-bandeira.

Em um dos mais encarniçados com-bates, corpo a corpo, um grupe Je ini-migos tentou arrancar lhe das mãos osymbolo sagrado da Pátria.

Marcial vendo que seria vencido pe-Ia superioridade numérica dos atacan-tes, conseguiu, num movimento rápido,destacar a bandeira da haste e oceu!-tal-a sob sua íardi, emqinnto os inlini-

. gos recuaram ni.-.a tornar com voaisfúria ao ataque.

Defendendo sk: posto, Marcial, mui-to lerido. cahiu como morto.

Felizmente o combate terminou pelavictoria das nossas armas, e quando osenfermeiros recolhiam os fcíidos queainda estavam tombados no campo debatalha, foi encontrado Marcial e tra-zk!o para, o hospital de sangue.

Estavam ali o commandante do seubatalhão e diversos officiaes geuerafeslamentando que houvesse cabido nasmães do inimigo em fuga a bandeiracio batalhão.

Neste momento chegava .Mareia! eouvindo o que se dizia, fez um esTor-ço sobrehumano, ergueu-se na maçaque o conduzia, e desabotoando a fardacrivada de rasgões dos ferimentos, re-tirou a bandeira que havia occuttadoali de encontro ao coração, mostran-do-a a todos e proferindo apenas estapalavra:

— Salvei-a ! Dizendo isto cahiu des-maiado pelo esforço feito. ',

Naquelle mesmo instante o generalcommandante em chefe dos exércitos,tirando do seu peito uma das mais no-bres condecorações, pregou-a ao peitodo bravo Marcial, emquanto os demaisfaziam, respeitosamente, a continênciamilitar.

O sargento mestre da banda de cia-rins do batalhão, que tinha sido um doscompanheiros do batalhão infantil doMarcial, havia reunido os seus homens

e lá fora fez ouvir, em continência aoheróc que acabava de ser condecoradoe promovido a Io Tenente por actos de vbravura, a marcha batida da ordenan-ça.

Ao rufar dos tambores Marcial des-pertou do ligeiro desmaio que tivera,e fazendo outro grande esforço er-gueu-se a meio e levou também a mãodireita, tremula de emoção, á frontepallida em continência á bandeira.

Estendido no seu regaço o pavilhãoauriverde parecia também tremer decommoção, tendo o campo azul da es-phera estreitada salpicado do sanguedo heróe como se fossem rubras peta-Ias de flores ali atiradas pelas mãos daPátria agradecida.

e. yvanderley;

Page 27: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

¦2?_-_*à__^Kw-C

"-¦ *--

rMaL ¦! __B BKiá^ - .-£* ^aB-^-,.1

!_a__^^^*' * * -»\_JBat Bf |K ^'«**Ér —¦__--•'- I

Raphael Lins de Oliveira

Aríete, graciosa filhinhado Tenente Antônio Ze-nobio da Costa e D. Aida

Fernandes da Costa

tíMMMW*- •%

Dinorah Santos

^^m\\ Wte^^ **Sí-\^"^smmm\ D&Í-1*' jj ^"-w

\/ Mi**!'

OS NOSSOS

Paulo Renato, interessante "pimpolho"filho do Tenente Antônio Zenobio daCosta e D. Aida Fernandes da Costa

*£* AMIGUINHOS

Ruy e Antônio Francisco da Rocha— Porto Alegre — R G. do Sul

Page 28: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

mSÊ v jflBflH *** *ta**\i <^^***J ^tM B à*^**\*à***ai 'msTTX. '

j^i-JB j/* .A** ,v '"ft^T *\r ¦''' **\**a~ ' *W**************wÊm

Br-. >

^^u ™ rf^'; -flflBflklÉ. "Ní*^*"'-'^

.'3 / ^™JB* MMt'mi ' flBfll BBBc^ ^fc_M___^^a^É«w^»^"»^ ^»k ¦riP^^C^ ^^. _., r JBBLflS& W**\\ wd âM***\*J***\Wà*******\ ¦ ^i*s fc,**fc!l

JAGUNÇO, BATOQUINHO.SARDENTO, FARINA EOUTROS ARTISTAS, TÃOCONHECIDOS DE VOCÊS,ESTÃO FAZENDO LINDASCOMÉDIAS DE CIRCO. O"BATUTA", BURRO SÁBIO,VAE AJUDAR COM A PA-CIÊNCIA QUE TODOS LHE

RECONHECEM

ROSINHA, A LINDA GAROTA

QUE TÃO BEM SABE RIR, Ê

QUE CONTA COMO AMIGOS

TODOS OS LEITORES

D*"0 TICO-TICO",

ASTROS INFANTISmWM^K*

®@ CDMIIMA

Page 29: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

4 — Julho 1928 — 29 - O TICO-TICO

QUEBRA-CABEÇASNossos amiguinhos deverão resolverenigma no desenho publicado e re-

mettel-o, com declaração de nome,edade e residência, á nossa redacção.Findo o prazo de 40 dias, faremos umsorteio entre os decifradores exactose o comtemplado pela sorte receberá-> Tico-Tico, gratuitamente, duranteum anno.

Resultado do enigma n" 6, cuja so-hiÇão publicamos hoje:

ZILMA MACHADO, residente árua Tenente França, 17, (Cachamby)Capital Federai, que receberá o Tico-Tico unT anno gratuitamente.

CHAVE

HORIZONTAES

1 — Instrumento5 — Hortaliça

11 — Andava12 — Vasios13 ¦— Receio¦H — InstrumentoJ6 — Filtra" — Irmão20 — Cheio de carne22 — Soletrei23 — Em vão24 ¦— j\T0 palácio25 — Advérbio2' — A favor28 — Esqueleto

VERTICAES

—Vende a prazo

Nome

Idade.

Rua ..

Cidade Estado

af^^ ^^S^ \K*-^ *\_ 0~S\_w

Tico-Tico N. 11 4-7-92S

2 — Advérbio3 — Pronome

4 — Pequenina— E assim por diante..,

__ Quer dizer Terra

— Isolada— Pedra

10 — Levantado14 — Estado15 _ Espaço de tempo17 — Ruim

18 — Conjuncção19 Onde ia Nobile?20 — Pedaço de vidro21 — Offerecer26 — Artigo.

v^_s__^___5&>_N.____y7 C^

^^A / T5 R 17 1

^~1 \\

~5—f~ ~ s~ ¦—""*—~________^^

_Jv\ y <

o

Papagaio yem chibanteElegante, alegre e novo,Mette ò bico em todo mundoMas é para bem do Povo.

P A PAG Al O

Tico-Tico — N. 6 — SoluçãoCritica — Política ¦—¦ Humorisma

A's terças-feiras —¦ 400 réis.

Page 30: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O T1C0-TICO - 30 - 4 --¦ Jullio - IÍ>2S

N O I C I A D A T R O

FESTA DAS AVES

Como iacont-e.ee iodos OS anno?, nodiri 13 dc Maio, a Tropa de Escoteiros<lo mar da ilha de Paquetá realizou aFesta «ias Aves.

Teve _ festa este anno a collabora-ção dos Escoteiros do S. Christovão(|ue cotuparcceftdo a ella, trouxeramparu libertar na ilha um bom numerodc pássaros.

Na píaça <\cs Bom Jesus. tTTrrndas,apezar da chuva impertinente que ca-hki, urna xnmuerosa assistência dc fa-niitias c excursionistas falou o clicfcilo Mar — Snr. Mario Solar, que in-terprelando bem o amor que devem osescoteiros ter aos pássaros pediu-lhes

____K___?Í Jw

<prc abrissem os alçapões e gaiolas queencerravam cerca dc 300 pássaros edessem assim liberdade aos que semcila fatalmente morreriam.

Os escoteiros cheios de entlmsiasmo,partindo gaiolas e arapucas, entreanaúes . anerês, libertavam os pássarose tomavam o compromisso dc defendei-os contra os máos que com atiradeiras elaços matam e aprisionam as avc/.i-nhas.

ORGANISAÇÃO DE 3 TROPAS DÉESCOTEIROS DO MAR NO

ESTADO DO RIO

Com a presença das direcionas daFede.ação Brasileira dos Escoteiros doMar e da Federação fluminense dcEscoteiros, realizou-s- no dia 27 domez de Maio a cerimonia da installa-ção de tropas escoteiras do Mar, nosClubs de Regatas, Icarahy Gragototã

e Fluminense, Ja vizinha capital doEstado do Rio.

Ficam estas tropas recém formadas,filiadas á F. B. E. M., e já inicia-ram as suas reuniões de instrucção.

ESCOTEIROS DO GYMNASIO PIOAMERICANO

Com um optimo cfíectivo e muitoboa orientação tem realizado excursõesc bivaques a tropa escoteira do magni-fico collegio que obedece ao SenhorJoão Camargo grande adepto do Es-colcirismo.

ESCOTEIROS! ALERTA!

No próximo anuo de 1929, oteirismo completa 21 annos de existen-cia e commemorando a sua maioridadeserá realizado um Jamboree Interna-cional em Arrowc Park, Birkenhead,próximo á Liverpool, durante a pri-meira quinzena de Agosto.

A U. E. U. naturalmente enviarátuna representação de chefes e escotei-los, formando uma tropa representa-tiv-a do Brasil. Esta tropa será organi-zada com elementos seleccionados en-tre todas as tropas filiadas á U. E. B.c deverá concorrer ás competições or-ganizadas.

Será uma grande honra para todosos escoteiros o representar o Brasil numcertamen em que competirão 35 ou 40nações — mas para representai-o seránecessário ser escoteiro de Ia ou de 2"classe no minimo, ter optimo compor-

lamento, haver permissão dos pãesou responsáveis, c durante o períodode treinamento em conjuneto não fal-tar ás reuniões da tropa senão por ummotivo excepcional.

Escoteiros! dentre vocês será esco-Ihida a tropa representativa do Bra-sil! E' preciso qü_ o Brasil fique col-locado num dos primeiros logares, se-não no primeiro! Tudo depende devocês, do esforço, da, applicação e dodesejo intimo dc vencer que deve ani-mar cada um . todos.

Que vocês se compenetrem dos de-veres c se esforcem — desde já _ ca-da vez mais, para poderem representaro Brasil e bem represcnlal-o,.

AINDA O CHAPÉO ESCOTEIRO

Completando as notas já publicadassobre o chapéo, apresentamos hoje umaprensa destinada a guardai-o para queelle esteja sempre com as abai rè.ct-3como deve ser o chapéo verdádeiramen-te escoteiro, de um escoteiro dc verda-de.

Para fazer uma prensa egual á il-

t£?5 ^mmXimmmTWmw) _X^_2Eg»_»__. ^mtmmMm^ xJ-^1

lustracção que vae junto, procuremdous pedaços de taboas que sejam maio-res que as abas do chapéo, n'uina dei-Ias abram unia passagem para a cap.ie nos quatro cantos ponham parafusoscom borboletas para apertar, através-sando as duas taboas.

Estamos convencidos que usando umaprensa como esta vocês teião sempreo chapéo prompto para O uso sem tero aborrecimento de ver as abas torta:e cabidas.

A RESPEITO DE PANEI-LA5.._i

Nos grupos escoteiros cm regra ostrens de cosinha são de alumínio poruma questão de limpeza e de cemo-mia, uras, ha sempre um mas e<n tudo.o alumínio tem também inconVcnient-se o maior para as... cosinheir a., é o serbom conductor dc calor... no. cabos.:

í$ lo

Tara diminuir as possibilidades dequeimaduras vocês devem cobrir os ca-bos das panel_a(s com cordão grossoisolando-os assim.

Os desenhos juntos dirão melhor queuma explicação como fazer este traba*

Page 31: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

4 — Julho — 192S 31 — O TICO-TICO

0##® ^^ iyv/ ( j5_B _¦_ÜI 'v NL-' Sdtl ¦!

RESULTADO DO CONCURSO N. 3237

i\ /| ^-^ A

WaH4^a

A solução exacta do concurso

tual 1r[cionislas '¦ — Na'"r Antonietta Pon-', Cavalcante, Enrico dc Alvarenga Fi-

1'^redo, Niiette Lemos Duarte, Frano"sco^westo <le Bu^Ões Carvalho, FernandoShiir Santos> Wanda p- Santos, HugoL }l™g, Humberto Portocarrero, Álvaro1 rmdade, Herbert Hamsbold, Joaquima dc^'veira, Qctavfo Iwicker, Pedro Goyta-j?zes. Oswaldo Dyonisio Raimo, TullioJ?°*ilio da M. Garcia, Luiz Gonzagah?>"doso, Rubens Pinheiro de Toledo,Jo,ligto„ G vasconcellos, Ivaldo Car-¦p Ta. Leão, Henrique Reiffer, Marioassara de Gouvêa, Domxio Falcão Mo-jJra. Déa de Carvalho Morado, Maria deagalhães Castro, Armando Reck Cabral,j ,

«monde Lopes de Castro Pinto, Yo-vA'a D>as, Carlos Alberto Aranha Gou-g

' Waydée Gomes da Silva, Anarfias dosdè A ^0Uza> Walter Reis de Freitas, NayrRnl

01iveira. Carlos Gonçalves, Jarbasr",

w«dder, Maria de Castro, Octaviano^aiyao, Claudem.iro Augusto Coelho, Vai-G„Vln,° Pinto, Mozart Cotegipe, Antônio

aldo. Alfredo Pontes Magalhães Filho,

fomiêrmãPARA A SYPHILIS E '

SUAS TERRÍVEIS CQN-

SEQÜÊNCIASUSAE 0

PODEROSO DEPURA.

TIVO DO SANGUB

ELIXIR DE NOGUEIRADO PHARM. C3IU.

JOÍO DA SILVA SILVEIRAMilhares de attestados médicos e dé

curados!59 annos de prodígios!

GraadeDEPURATIVO DO SANGUB

AS TOSSES, BRONCHI.

TES, CATHARROS DOPULMÃO E FRAQUEZA

GERAL DESAPPARE-

CEM COM O TÔNICO

DOS PULMÕES

VINHO CREOSOTADODO PHAtM. CHIU,

JOÃO DA SILVA SILVEIRA

Humberto A. Tcnoro, Hélio GuimarãesLeite, Cezar Martins, Moacyr BrandãoLopes, Rachel Cherkes, Carlos de Andra-de, Bruno Buífardi, Léo Buffardi, JoséMaria Uchôa Dahro, Mana José de Li-ma, Yvonne Pinto Coelho, Lourival Mar-tins, Newton dc Oliveira, Carlos Trindade,L. S. Veiga, Álvaro Siqueira, FernandoOctavio Gonçalves, Maria Amalia Gon-çalves, Carlito de Almeida Santos, ClovisChaves Lima, Jarvis Campos, Maria da

CREANÇAS FRACASLYMPHATICASE RACHITICAS

XAROPE lOdetO DECálcio Composto^S ML

%s Á

SILVA ARAÚJO

Engorg/tamehtosty GANGL/ONARES

Gloria F. de Souza, Hcddy Mosso, iAímirOliveira, Ruy da Costa Mesquita, SydviciSoar.ee Portella, Vera loureiro, MariaLúcia H. de Carvalho. Sylvio' SoaresPortella, .Álvaro Vieira Coelho, YolandaBarbosa de Castro, Yedda Regat Possolo,Osny F. Coelho, Auxibio do Souza ,V;i-lente, Felicidade Brandão Carvalho, Lo.dovico Jul'o Frezzarin, drita Villa Belki,Buju' de Mello, Carlos Gradonki Munhoz!Álvaro Braga, Fernando Fuma ri Stonia-to, Le'a Machado Frota. João Kida, Jeffer-son José Barbosa, Waldemar de Almeida,Manoel Sylvestre Gomes Costa, Ce lio Azc-vedo, Ivany Barcellos, Waldemar Os wal-do dos Santos, Mener Luiz Miguel, He-loisn da Fonseca Rodrigues Lopes, Ame-rico Barroso, Iracema Guimarães, Herci-lia Valente de Oliveira, Verano FragaCoelho, Murillo Pires de Carvalho. Ar-naklo Graner, Sérgio Graner, Paulo Gra-ner, Marna Graner, José Rocha dc AI-meffda, Maria Apparecida Ferreira, HugoCunha, Maria Adelaide Loureiro, Neísonde Carvalho, Yolanda Vecchiatti, Ray-mundo Alves Paixão, Rubem Dias Leal,Marina Nascimento, Dezinho Rabello, He-loisa P. Freitasi, HeLio N. «Guimarães,Hélio Carvalho Lima, Enéas Arruda, Pau-lo Goffri, Nini de Castro Menezes, Mero-ny Layssu* Vieira Lima,

'Lelio Qandiota;

de Campos, Maria Cavalcanti, Pedro Wel-.te, Braulinha de Souza, Raphael Rostett",Euclydes Gonçalves de Macedo, RonvctiCorrêa de Aquino, Odette D. Bellegarde,Walter da Gloria Cititla. George Et. PM-lips, José da Silva Manguaklc, LúciaAmélia Horthey de Souza, Maria AiUgus-ta Gonçalves de Andrade, Raymundo Fe-lix Xavier da Rosa, Helena Gilie, Pilar

Creanças fracasou rachilieas, magras, anêmicas,

pallidas, lymphaticas, etc.

INFANTILIodo assimilável. Tanino em combina-

ção, Glycero phosphato de cálcio, Methy-larsinato de sódio, Nucleinato de sod'o;.Vitaminas.

Poderoso reconstituinte concentrado, ex-clusivamcmte preparado para crianças, fe-liz combinação pharmaceutica. Como oGuaranil, custa baratissimo em relação aoseu valor e concentração. As crianças ma-gras, pallidas, anêmicas, devem tomar ai-guns vidros deste insubstituível e sabo-roso preparado.

VIDRO s$ooo.LAB. NUTROTHERAPICO

DR. RAUL LEITE & C. — RIORIO DE JANEIRO

Page 32: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

"O í 1 C 0-t I c o 52 - Julho - 192S

P^___.s7__í j™il'ffii JjPI _Wm_Bm______ ^^W__9_B_ ^&\=j2_tt^jí^^£~*i_>r ^m**^**

oi, Ar puro e...FARINHA LÁCTEA

ESTLEfazemcrianças

MES fortes

Lopes*, Ary Vércfolin, João Gorlçàlves daSilva, Newton L. de Carvalho, WaldemarFerreira de Almeida, Julieta Igr.acia deiMattos, Lclia Messias, Wilson M. Patri-ma Gioso, Rubens Stuckenbruck, OttiliaBezerra Silva, Antônio Ignacio de Mattos,Paulo Guilherme Rodrigues, Marcelio Ro-siere, Jurandyr de Brito, Rogério de Quei-roz, Eurídes rtó Carmo Werme-inger, A'-fredo Chagas da Silva, Dulce Moraes,Ivan de Lima Velloso, Rubens da SilveiraCarvalho, Lucy Ribeiro Sobral, Guilherme

ameaça;.FILHOST

y0, .1 ¦ fDAELHES

f£M.'D£ArO#A .„

mofflillinaÍUtlKO-RtMEDlO

OUS EVITA.CUrft 45 DOENÇAS á.DENTIÇAO.

«omo.GASTR0-£NTERirE.feBft6,Insomníi.If-K

C. Magalhães, Ciovis Chaves Simas, Au-relia Wílches, Antônio Pedro de Souza eSüva. Arcbihaldo Bello Galvão, ArthurMadeira F.llen Pereira Dias, HaroldoCoimbra Velloso, Durvahto Ohvieri.

BORO*U"*S__T •«rc?íY- %r\.___HJk* *^ ^%-*1~ i V \Í_^^S.>

de 8 ar.r.os de idade e morador á Ayí"nida Duque de Caxias n. 19, Villa Mil1"tar, nesta Capita!.

RESULTADO DO CONCURSO n*s3-241

Respostas certas:

i» _ Purr.s.2" — Oito.3" — Jaca — Cajá.4' — Ovo.c» — Pua. — Lv.a.

P I L U I_ A S

..Colkas

A' venda em todas a.- pharmacias

_;araâasrcrean

Foi o seguinte o resultado final do con-curso:

i* Premio:

DURVALITO OLIVIERI

de 5 annos de idade e morador á rua doCaqucndc n. 10, em São Salvador, Estadoda Bahia,

2o Premio:

IIAROI.DO COIMBRA VELLOSO

•(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)

, Empregadas coro suecesso nas moléstia*do estômago, figado ou intestinos. Esta»pilulas além de tônicas, são indicadas na*dyspepsias, dores de cabeça, moléstias d°figado e prisão de ventre. São um pode*roso digestivo e regularisãdor das fun"cções gastro-intestinaes.

A* venda em todas as pharmacias. E*"positarios: J. FONSECA & IRMÃO. <gRua Acre, 38 — Vidro 2$soo, pelo correi»3$ooo — Rio de Janeiro.-

Page 33: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

4 — Julho — 1928 — 33 — O TICO-TICO

Solucionistas:A Çlanda Barbosa de Castro, Álvaro»;e:ra Coelho, Waldemar Rolli, José Ca-mara, Joaquim Freire da Silva, Iracema

te Azevedo Goés, Joaquim Pinto, Ma-noçl Pinto, Alfredo dos Santos Lima, Ju-u:1.' de Almeida Barbosa, Jandyra de As-Sumpcão Bisipo, Claudionor de AquinoGuimarães, Balthazar Xavier de Brito, Al-varo dos Santos Netto, Maria da Gloria,*-'/r:*t::ia Maria dos Anjos, Ambrozina de

hveira Menezes. Lydia de Albuquerque:H'ns, Alvjaro de Gusmão Lobato, YolandaMello, José Trindade, Francisco Trindade,JMmicc Sei los Newton de Oliveira, Auxi-b-° de Souza Valente, Sylvio Soares Por-«cila, Wilson de Scllos, Rubens Lias Leal,r«tonio Simões Peres, Dirce Bittencourt,«ellrngton G. Vasconcellos, Dario Fran-

5"'1 L:. Lucy Ribeiro Sobral, Ivan de'.nua Velloso, Ayrton Sá dos Santos, Jo-*e da Silva Mangualdo, Maria Amalia^"Çalves, José de Freitas Casanovas, Fe

COXCURSO N . 3.251Tara os leitores desta capital k dos Estados

'cidade 1 os Anjos, Claudcmira Vieira,íí-ntino Coelho dos Santos Anjos. An-tonio Peixoto de Aragão, Argemiro de

r^raujo, Waldemiro Dias, GodoíredoVianua dos Santos, Maria Cherubina de'hveira, Jorge de Assumpção, Cid dc-. rauJo, Manoel Brito, José de Brito, Pe-«r<* dc Brito, Paulo Graner, SergA Gra-Cr' Arnaldo Graner, Marina Graner, Ira-

!jcnia Gaimarães, Odette do Rego Barros,J«Pyra de Andrade, Maria Isabel Paehc-co, Agrjpino Soares, Clovis Santiago, Jo-*e Eduardo de Oliveira, João Baptista dos°antos, Alfredo Rodrigues. Antônio San-•"»8o de Andrade, Maria Luiza, Encdinaíprbosa de Oliveira, Tercilia Araújo de'ri-"'tas,

Francelino Lima e Silva, Antenor^"gusio de Albuquerque, Ahtizio da Cu-"h:- Machado, lldebrando Xavier dos Pas-& Joaquim Oliveira Valladão, Jaclire dajNobrega, Floriano de Brito, Henrique de«oura Sá.

; °' premiada a concorrem.::BRATJLINHA DE SOUZA

annos de idade e moradora á rua dasde í*Pl,'Jr« n. 5, em São Paulo.

Peitaria, perebas, ulceras, ra-j tismo, fumnculose, escroplni-l0se das CREANÇAS, mesmo re-

cem-nascidas.

Lacta-gyl"^Pecifico infantil, não contém

álcool]arit0n'f0-purificador do sangue e estimu-hyj a nutrição. — (Lactato-neutro de

'jAFS}'1"» e extractos vrtaminosos).3vós cs fdhos de pães ou netos deSuik ^Q ^""am syphilis devem nsar ai-

^, v'dros deste insubstituível preparado.

Tatrv . raros,' senão o único tonico-dépu-pçi, 'nfantil que pôde ser usado, mesmoVçj, reccmnascidos, com o máximo pro-rariA Sem ° minimo inconveniente. Tole-

Pph e e^icicneia perfeitas,"ai r,e'Se Juntar «o LACTARGVL arrhe-a nie

* t'°Se ^c 0,15 e PrcscreveI-o comdp

'c13 Poso'°íria. Usado p'Io Dep. Nac.- í>audc Publica. — VIDRO 6$ooo.D»t Lab. Nntrotberapico'V

.UVIL LEITE & C. —

! j \ -n v — ¦•¦1.-./-. - -•:............: il •¦•

ffl|ftlIMil»iJ; \y^Jè' '¦'•¦ li / >¦

foI I !

IKVLI.í

liyy.

Recortem os pedaços do clichê ac.ma eformem com elles um desenho onda se ve-ja o Jagunço montado no Batuta.

As soluções devem ser enviadas á feda-cção d'0 Tico-Tico, acompanhadas dasdeclarações de idade e residência, assigna-tura do próprio puiAd do concorrente cainda do valo que vae publ.cado a seguir'e tem o n. 3J51.

Para este concurso que será encerradono dia li de Agosto vindouro, daremos

CONCURSO X . 3.250

Para os l_tores desta capital g dosEstados

Perguntas':

!« _ Quai a mulher qui tem nome deflor?

(2 syllabas) .'Aurora Leite

2- — Fila corta.Elle guarda valores.

(3 syllabas)Américo Vega .

3« _ Elia é cofre.Elle é animal.

(2 syllabas)fcara. Vieira

Jrj^Ê^mi

RUa RIOGONÇALVES DIAS, 73

( _S_3Sf-5."_ Infallivel na CoquelucheTosse Comprida e Bron-

chitePharmaceutlco F. JANNAREL.HRua das Palmeiras. 12 — S. Paulo.

como prêmios, de i° e 20 logare ,- jx>rte, dois livros 'Ilustrados pára a infância.

jji^pTI?^ I»/V« V OCONCXIRÍO

MS 3.250

^araun^asímfraÁ^r __fc •TV _JI

4* — Qual o nóm> de mulher que 6formado de dois outros nomes de mulher?

(4 syllabas)Rosafina de Almeida

5» — O que é, o que é que cae d* pé ecorre deitado?

Carlos1 Siqueira

As soluções- devem ser enviadas a estaredacção, separadas das de outros quaes-quer concursos, devidamente assignadas eacompanhadas do vale 3.250.

Para este concurso que será encerradono dia 27 do corrente, daremos como pre-mio. por sorte, um rico livro iiiustrado.

MIAit_it_d_ ocourci/R.o

'fWíi. 3.251 £fs-^~^2

LEIAM

CIHEUTEA's quartos-feiras

Page 34: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

O TICO-TICO i — Julho — 102É

QUEM COM MUITAS PEDRAS BOLE...

(Provérbio)

Estavam renovando o calçamentoDa rua onde morava o Valentim,

Um pequeno peralta,Deste tamanho... assim.

Cheia a rua de paraleliepipedos,Operários faziam seu trabalho;

Porém o ValentimEra de todos elles o espantalho,

Porque, muito travesso,Mettia-se entre os homens a brincar,

Tirando aqui uma pá,Jndo ali com um martello a martellar...

Deixa isso ahi, menino! lhe gritavamOs homens a quem elle aborrecia.

Não bole nestas pedras, ó garoto!Um outro já zangado lhe dizia.E o Valentim, teimoso, continuava,Bole aqui... bole ali... bole acolá,

Como quem esteja certoDe que nada de mal assim fará

0Mas cs teimosos, para seu exemplo,

Soffrem sempre um castigo,E o Valentim, talvez por isto mesmo,

Correu serio perigo:

Junto de uma carroça se abaixouA bolir numas pedras que ali estavam.

Emquanto os carroceirosOutras descarregavam.

Neste ir.-tante uma dellas se destacaE vae rolando assim...Bater no cocurutoDo pobre Valentim!...

Elle gritou de dôr;Más foi bem feito pra que não mais esqueça

Do provérbio que diz:"Quem com muitas pedras boleUma lhe dá na cabeça..."

ZÉ CAETANO.

Tônico por excellencía

MATRIDENTEO medicamento ideal para auxiliar a dentiçao infantil

Evita as diarrhéas e febres durante o período dadentiçao.

H O M CE O P A T H I AIM) ****** "*?***«.

'jfc*f nu mm \

EM TINTURAS, TAELETTES E GLÓBULOS'Coelho Barbosa ét C-RUA DOS OURIVES, 38

Rio de JaneiroEnviamos gratuitamente um Guia para tratamento

"0 PAPAGAIO''A revista de maior suecesso da actualidade.A' venda cm toda parte — Preço 400 reis.

f*7Jy' ¦ ' l^**j*4m^j l -.i"*-

rf - Qj*OS^0&J^%

iH ftt SM* *L,PerrifKPa&ocÇqosfQWaÜ""9«W COnser^fJ'o fo melhorqueserVhtte£?**,l*'M*tor* iodo em.su»-

&°*> óleo de fígado do bfCJ>^u"" i

• • ¦ ————**

gjjJjjÃDEPflOPÜ^

-tfíK*̂

VaS?!* í D«oGAoPJfl**:ai9c|eMarco,9^1

Para creanças débeis, rachiticas <?lymphaticas — Gosto agradável

Page 35: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

S — Julho — 1928 33 O TICO-TICO

•¦v.^^vAv.^v.v.v.w.^w.^¦AW.w^^'W.¦¦v

O AUGMENTO INTENSIVO E CONSTANTEDA VENDA DOS

DISCOS ODEONULTRAPASSANDO AS ESPECTATIVAS MAISOPTI MISTAS E' O MELHOR ATTESTADODE BOM GOSTO E CRITÉRIO DO PUBLICOBRASILEIRO, QUE SABE APRECIAR A SU-PERIORIDADE DOS

DISCOS ODEONSEMPRE PREFERIDOS E PRFKF1UVEIS POR-QUE:

SAO OS MELHORESSÃO BRASILEIROS

A' VENDA EM TODOS OS BONSESTABELECIMENTOS DO RAMO.

DISTRIBUIDORES GERAES:

CASA EDISONR. 7 de Setembro, 90 — R. do Ouvidor, 135

SUCCURSAL EM S. PAULO:

CASA ODEON Rua S. Bento, 54

f^__-V-^^WWJWW^W.WV%W^-VW-_W-_-W^WU^--W>^^^^

^P^fc;.^ _^__é£

^wwiwwm

Hu___q^__i_^ ._— _¦? " "^í" ¦¦* y{'¦ y _k>'' <^M^__fc__^^^_-^^_H^^__

.

pVEROTOI.u_u_vvtfi/v.^^v%vvMVVAn-n_>v ___J

ALMANACH D ' " 0 TICO-TICO"O ÚNICO ANNÜÂRIO INFANTIL DO BRASIL QUE SATISFAZ

TODAS AS CREANÇAS!Historias maravilhosas de fadas e de animaes; Lições de coisas, que Interessam mesmo aos adul-

tos; Novellas de absoluta moralidade e á altura da mentalidade das creanças; Paginas de Armar des-lumbrantes, em varias cores; Aventuras cheias de lances heróicos; Instrucção Civica por meio do relatode episódios patrióticos e innumeros outros assum.tos igualmente suggestivos, trará a edição de

_=___._¦¦_, ——- i o s o — -: -¦'•• -

ALMANACH DDO

0 TICO-TICO"E' este o mais econômico e o mais útil presente de Natal que se pôde dar a uma creança, concor-

rendo-se deste modo, para a sua formação moral e cultural.

NÃO ESQUEÇA TSTO!Este grande e luxuoso annuario teve as suas edições rapidamente esgotadas em 1923, 192-1, 1925,

1926, 1927 e 1928, muitas pessoas não o tendo podido comprar. FAÇA DESDE JÁ O SEU PEDIDO paraque lhe não occorra dissabor igual.

ESTÁ SENDO ORGANIZADA A EDIÇÃO PARA 1929Remetta-nos 5S500 em dinheiro, vale postal ou em sellos do correio para que reservemos com ante-

cedencia o seu exemplar.Sociedade Anonyma "O MALHO"RUA DO OUVIDOR, 164 — RIO

LEIAM "CINEARTE" A MELHOR REVISTA CINEMATOGRAPHICA

Page 36: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01187.pdfo tico -tico *nnq xxiii preÇos: no riq $500 nos estados. . . s6qo semanÁrio das creanÇas

/XV^E^TXm/XS eY\\<^\^Y\o S__*S-x\\>K \S_ K>5__AS_ ,

—rrV id V-- l-lr _Tífi| 0" 7"^^^f(gj^^^^^j^i(jM_p; r" 11 1í—!AAA ll!»_f l/j \! ! / V^__8P^A 1 \\N&_B__I ^N^*7V_ 1 rnãos a obra soltaram os

xÇT cão policial ensangüentado anresen-

-ilifi

Chiquinho ouviu fa-lar em corridas de cãese quiz pôr em praticao "sport" Com oBrutus, um cão policialdo tio Joaquim e o Ja-gUDÇO elle e o Ben-...

'

ãyyyy<

...jamin iam fazer a corrida. Na falta de umalebre, tomaram o gatinho Angorá da. titia • e. . .

.que aquillo não eslava direitoO gato já tinha em vista o modo

de escapar e-iria esconder-se num hu-raco! onde os cáes não poderiam pe-gal-o e assim o fez. Brutus enfiou ..

^S. Jagunço aproveitando a- yy ¦...a.cabeça no buraco

¦Jagunço aproveitandosua critica posição avan-cou-lhe no pescoço mor-dendo-o a valer.

tou-se ao seu dono e os autores dobrinquedo entraram num Jaz2 de,chiinellas.