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2ª EDIÇÃO DEFEVEREIRO/ 2014
Semanário do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região - nº 737 - Rua Júlio Hanser, 140. Lajeado - Sorocaba/SP - CEP: 18030-320
Eleitos 54 comitês sindicaisELEIÇÕES METALÚRGICAS
Mais de 9.900 metalúrgicos de 54 fábricas da região de Sorocaba foram às urnas na semana passada e elegeram 126 representantes sin-dicais no local de trabalho. Todos os eleitos fazem parte da Chapa 1, ligada à atual direção do SMetal.
Os novos dirigentes, chamados de membros dos Comitês Sindi-cais de Empresa (CSE), passarão a integrar a Direção Plena do Sindi-cato a partir de 24 de maio, data da posse da nova diretoria.
Os metalúrgicos eleitos agora deverão formar uma nova chapa, com 27 integrantes, para concorrer ao segundo turno das eleições, em março, quando os sindicalizados de todas as fábricas vão escolher o presidente e demais cargos da Di-reção Executiva e dos Conselhos do Sindicato. Apuração dos votos foi realizada na noite de sexta-feira, dia 21, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos em Sorocaba
Fábrica está instalada desde o 2º semestre de 2013, mas só foi inaugurada nesta quarta Maria Martins, gerente geral da CEF Tropeiros, coordena a parceria com o Sindicato
Emprego metalúrgico começa 2014 com
saldo positivoPÁG. 7
PÁGs. 3,4 e 5
Funcionários apontam irregularidades em
pregão do SaaePÁG. 2
Movimento quer criar Comissão da
Verdade em SorocabaPÁG. 6
Operadores de empilhadeira recebem adicional na Johnson
PÁG. 3
Foi inaugurada em Sorocaba nesta quarta-feira, dia 26, a empresa ABB, que produz de interruptores de luz a gran-des motores para a indústria de mineração. Localizada na rodovia Castelinho, a fábrica começa a funcionar ofi cial-mente com 350 trabalhadores e prevê gerar um total de 600 empregos diretos e 400 indiretos até 2015.
O Sindicato dos Metalúrgicos quer iniciar diálogo com as empresas do setor para que os trabalhadores sejam benefi ciados com o Vale- Cultura. O programa do Governo Federal está em vigor desde o iní-cio de janeiro e prevê um vale de R$ 50 por mês para o trabalhador utilizar em produtos e eventos culturais.
A partir de março os associados do Sindicato dos Metalúr-gicos de Sorocaba passam a contar com um serviço dife-renciado da Caixa Econômica Federal (CEF) na sede da entidade. O metalúrgico poderá tirar dúvidas sobre FGTS, fi nanciamento habitacional e outros assuntos durante plan-tão da CEF todas as terceiras terças-feiras do mês.
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ABB é inaugurada com 350 metalúrgicos já contratados
Caixa Econômica Federal terá plantão mensal no Sindicato
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SMetal reivindica Vale-Cultura aos trabalhadores metalúrgicos
Pág. 2 Edição 737Fevereiro de 2014
Folha MetalúrgicaDiretor responsável:Ademilson Terto da Silva (Presidente)Jornalista responsável: Paulo Rogério L. de AndradeRedação e reportagem: Paulo Rogério L. de AndradeFernanda IkedoFotografi a: José Gonçalves Fº (Foguinho)Diagramação e arte-fi nal: Lucas Eduardo de Souza DelgadoCássio de Abreu Freire
Sede Sorocaba: Rua Júlio Hanser, 140. Tel. (15) 3334-5400
Sede Iperó: Rua Samuel Domingues, 47, Centro. Tel. (15) 3266-1888
Sede Regional Araçariguama: Rua Santa Cruz, 260, Centro. Tel (11) 4136-3840
Sede em Piedade: Rua José Rolim de Goés, 61, Vila Olinda. Tel. (15) 3344-2362
Site: www.smetal.org.brE-mail: [email protected]ão: BangrafTiragem: 46 mil exemplares
Informativo semanal do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região
Verdade, memória e justiça
Obra parada na Victor Andrew expõe motoristas a riscos de acidentes
Na década de 60, operários, estudantes, religiosos, professores e militantes de movi-mentos sociais, como um todo, participavam de um contexto de mu-dança no Brasil. Com o governo de João Goulart (Jango) eles queriam reformas que fossem signifi cativas para colocar o país em um novo rumo, mais humanitário, favore-cendo o seu próprio povo e deixando de lado o favorecimento estrangeiro.
Um país soberano, com seu povo à frente de sua própria histó-ria. Mas um duro gol-pe em 31 de março de 1964 acabou, momen-taneamente, com esse sonho/construção. Jus-tamente, por medo de a população tomar as rédeas nas mãos e pas-sar a decidir seu futuro – mais igualitário, com menos concentração de renda, diminuindo o abismo das diferenças sociais – uma ala eli-tista, ameaçada, jogou sujo e pesado.
Essa ala foi com-posta por segmentos da direita, do empre-sariado, de boa parte da imprensa, por con-servadores religiosos – que promoveram pelo Brasil, inclusive em Sorocaba, edições da “Marcha da Família Com Deus e pela Li-berdade”.
Com toda a para-fernália construída em torno de discursos de
Muitos desses al-gozes ainda circulam impunes pelo poder, em delegacias, em go-vernos e em colunas de grandes jornais. Fora isso, há os pro-pagadores da ditadura que, conscientemente, querem mascarar as barbáries praticadas no período.
Pela justiça, pela verdade e pela memó-ria, foi criada a Co-missão Nacional da Verdade (CNV), pela presidenta Dilma. Em Sorocaba, um movi-mento popular legítimo exige a instalação da Comissão Municipal da Verdade: Alexan-dre Vannucchi Leme. Mas diferentemente da CNV, que trabalha com o período de 1946-1985, a municipal en-globará a pesquisa de 64 a 85 numa tentativa de dar mais qualidade ao relatório fi nal que deve ser entregue, im-preterivelmente, em dezembro ainda deste ano, para ser juntado ao da CNV.
O SMetal, assim como a bancada petis-ta da Câmara de Soro-caba e a 24ª subseção da OAB, entre outras entidades, apoia a ini-ciativa da Comissão Municipal. A socieda-de merece a verdade e a luta contra as injus-tiças é contínua para que novos golpes não aconteçam e para que a verdadeira liberdade se refl ita na soberania popular.
repúdio à uma socieda-de socialista essa elite civil deu base e força para os militares saí-rem em tropas de Juiz de Fora, Minas Gerais, avançando com o gol-pe ditatorial que depôs Jango e colocou o Brasil sob intensa censura e re-pressão, de 1964 a 1985.
Para falar em justiça e em memória, há mui-to tempo não cabe mais falar apenas em ditadu-ra militar. Os generais e sua corja de assassinos tiveram o apoio, a par-ticipação e a estratégia de civis para legitimar o aparato repressivo.
E ainda hoje, o Brasil não conhece sua histó-ria. Quem foram e quem são os que promoveram as torturas, as prisões arbitrárias, os desapare-cimentos de pessoas e os assassinatos planejados de tantos jovens, como o sorocabano Alexandre Vannucchi Leme, que aos 22 anos foi levado ao DOI-CODI sob tortu-ra até que seu corpo frá-gil não resistisse mais.
Movimento popular entrega
documento nesta quinta,
às 9h, na Câmara
Na sexta-feira, dia 21, um e-mail assinado por “Funcionários do SAAE SOROCABA - Por um SAAE mais descente!”, afi rmou que a empresa vencedora do pregão presencial nº 3/2014, realizado dia 21, a Procenge Tecnologia, está sendo investigada por fraude e outras irregularidades.
De acordo com o edital do pregão, o valor para a contratação da empresa é de R$ 1,9 milhão.
Em resposta à reportagem do SMetal, o diretor-geral do Saae, Adhemar José Spinelli Júnior, confi r-mou que a Procenge venceu o pregão e afi rmou que a licitação obedeceu a legislação.
Segundo ele, “nas pesquisas reali-zadas pela equipe de pregão não cons-ta qualquer impedimento de licitar e/ou contratar para a participante e/ou seus sócios. As pesquisas são realiza-das nos sítios do Portal da Transpa-
rência e Tribunal de Contas do Estado de São Paulo”.
Porém, o advogado Imar Eduardo Rodrigues afi rma que a consulta ao Tribunal de Contas “não é um meio hábil para se verifi car a idoneidade de uma empresa, pois se a mesma ti-ver irregularidades no setor privado, mas nunca tiver participado de uma licitação, eventual irregularidade não constará no Tribunal”.
Ainda assim, em uma rápida pes-quisa, a reportagem encontrou, junto ao Tribunal de Contas, um acórdão que julgou irregulares os termos aditi-vos ao contrato feitos entre a Procen-ge e o Departamento de Água e Esgo-to de Araraquara. Os aditivos tinham como objetivo, segundo o Tribunal, aumentar o valor do contrato e pror-rogar sua vigência. Entre 2004 e 2006 foram seis termos aditivos com essa fi nalidade (processo: 0881/0002/03).
Os trabalhadores e moradores que utilizam a avenida Victor Andrew, na zona industrial de Sorocaba, sofrem com a falta da duplicação cuja obra foi parada logo no início, mesmo fa-zendo parte da promessa eleitoral do Programa Sorocaba Total.
Iniciada em 2012, no fi nal do go-verno do prefeito Vitor Lippi (PSDB) a obra foi paralisada logo após a elei-ção de seu sucessor e colega de par-tido, Antonio Carlos Pannunzio, no fi nal do mesmo ano.
Em um dos trechos da avenida, na altura do número 1.280, há um desvio de mão para os veículos que seguem sentido bairro Vitória Ré-gia, na zona norte. Apenas três co-nes da Urbes-Trânsito e Transpor-tes, com uma placa amarrada em um deles, próximo ao chão, sinaliza ao motorista a mudança de sentido. Mas, é comum verifi car motoristas, desacostumados a passar no local, seguindo reto e entrando na contra-mão.
A falta de vagas em creches de Sorocaba volta a ser discutida em audiência pública na Câmara Mu-nicipal, nesta sexta-feira, dia 26, às 9h. Todos os pais, mães e responsá-veis por crianças em idade de cre-ches estão convidados.
A iniciativa da audiência é do vereador Izídio de Brito (PT) que organizou diversos debates seme-lhantes nos últimos anos.
Além da população, o vereador convidou também representantes da Prefeitura, da Defensoria Públi-ca e do Ministério Público Estadual para participarem da audiência nes-ta sexta. “Se hoje há perspectiva de mais vagas em creches foi porque a população se organizou para exigir providências do poder público. A audiência de sexta é mais um passo nessa organização”, afi rma Izídio.
Audiência pública na sexta-feiradebate falta de vagas em creches
Vencedora de pregão do Saaeé suspeita de irregularidades
Apenas uma placa da Urbes sinaliza a alteração no trecho da avenida que passa a ser contramão
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Edição 737 Pág. 3Fevereiro de 2014
A Chapa 1, ligada à direção atual do Sindicato dos Metalúrgi-cos de Sorocaba e Região, elegeu representantes nas 54 fábricas onde houve eleição sindical em primeiro turno. A votação aconteceu de 19 a 21 deste mês. A apuração dos votos foi realizada na noite de sexta, 21, na sede do Sindicato.
Em apenas duas fábricas, na Flextronics e na ZF do Brasil, hou-ve disputa com chapas de oposição, chamadas de Chapa 2.
Na Flex a Chapa 1 teve 663 vo-tos, contra 214 da oposição, além de 24 votos nulos e 4 em branco. Na ZF, a Chapa 1 venceu por 486 a 404, com 14 nulos e 7 brancos. Nas demais 52 empresas a eleição ocorreu com chapa única.
Dos 14.023 mil eleitores lista-dos no primeiro turno, 9.931 foram às urnas. Os integrantes da Chapa 1, somados, receberam 8.928 votos, o que representa 89,9% dos votos apurados.
A eleição para o comitê dos apo-sentados não atingiu o quórum ne-cessário (50% mais um do total de eleitores) e uma nova votação, cha-mada segundo escrutínio, será rea-lizada nesta quinta, dia 27, e sexta, dia 28, das 8h às 18h, na sede do SMetal em Sorocaba.
No segundo turno, de 19 a 21 de março, metalúrgicos sindicaliza-dos de todas as fábricas da região vão escolher o presidente e demais cargos da Direção Executiva e dos Conselhos da direção.
FEM faz balançode atuação e define
prioridades
Chapa 1 vence primeiro turno e elege representantes em 54 fábricas
ELEIÇÕES METALÚRGICAS
A apuração dos votos aconteceu na noite de sexta, dia 21, no prédio B do Sindicato
João Farani é diretor da Federação
Trabalhadores assinaram o acordo sobre o adicional de insalubridade
NOTAS
Documentárioda TVT
Greve naTecforja
A TVT, primeiro canal aber-to de televisão dos trabalhado-res, de São Bernardo do Campo, está produzindo uma série de documentários sobre a indús-tria metalúrgica no Brasil e os trabalhadores de Sorocaba es-tão entre os destaques. Nesta se-gunda-feira, dia 24, uma equipe da emissora esteve na cidade para gravar com o presidente do SMetal, Ademilson Terto. A equipe vai voltar à região mais duas ou três vezes nas próximas semanas para novas gravações.
Os metalúrgicos da Tecforja, em Sorocaba, pararam a produ-ção por um dia na semana pas-sada porque a empresa atrasou o pagamento do vale. Eles ini-ciaram a paralisação na manhã do dia 20, depois que a Tecforja anunciou que efetuaria o paga-mento somente no dia 24. Mas, depois de negociações com o Sindicato, a empresa depositou o vale na manhã do dia 21 e os 160 funcionários retornaram ao trabalho.
Trabalhadores da John-son Controls aprovaram proposta para pagamento do direito de adicional de periculosidade, na segun-da-feira, dia 24, na sede do SMetal.
Há quase dois anos, o departamento jurídico do Sindicato entrou com ação, representando os tra-balhadores na função de empilhadeiristas e também os profissionais que abas-teciam as empilhadeiras, em razão da exposição a gás quando do abasteci-mento das mesmas.
De acordo com a ad-vogada do SMetal, Éri-ka Mendes de Oliveira, nesses casos, o adicional é previsto em Lei, mas a empresa não estava cum-prindo. Após negociação, chegou-se a uma propos-
ta aprovada em plenária pelos trabalhadores, que compreende o período de outubro de 2007 até ja-neiro de 2010, quando a empresa cessou o abasteci-mento das empilhadeiras.
A atividade foi então di-recionada a trabalhadores terceirizados, por empresa contratada pela Johnson Controls. Os trabalhadores vão receber, em abril, 45% do valor total apurado nes-te período.
Toda a negociação foi acompanhada pelo Co-mitê Sindical de Empresa (CSE), formada pelos di-rigentes: Aguinaldo José Bastos, Antonio Welber Filho, Everton da Silva Souza, Joel Américo de Oliveira, Marcos Antonio Martins Costa e João Ba-tista Soares Bagatim.
Aprovada proposta doprocesso de periculosidade
JOHNSON CONTROLS
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Oito metalúrgicos de Sorocaba participa-ram nesta quarta-feira, dia 26, de uma plenária estatutária da Federação Estadual dos Metalúr-gicos da CUT (FEM), em São Bernardo do Campo. O evento reuniu dirigentes de 14 sindica-tos filiados e fez um ba-lanço das conquistas da FEM nos últimos anos, além de definir as ações prioritárias da entidade para este ano.
O evento contou com a presença do ex-minis-tro da Saúde, Alexandre Padilha, que é pré-can-didato ao governo do es-tado de São Paulo pelo PT. Padilha recebeu o apoio formal dos meta-lúrgicos da Federação à sua candidatura.
Em conversa com a delegação de Soroca-ba, Padilha afirmou que pretende visitar a região em abril.
A plenária também decidiu adiar o 7º Con-gresso da Federação, que seria realizado este ano, para 2015. O adia-
mento seguiu orientação da Confederação Nacio-nal dos Metalúrgicos da CUT (CNM) e foi mo-tivado pela agenda car-regada deste ano, com realização da Copa do Mundo e eleições para presidente.
Os dirigentes de So-rocaba que participaram da plenária foram João de Moraes Farani, que é secretário-geral da FEM; Leandro Cândido Soares, Alessandro Pe-reira Oliveira, Adenil-ton Alves Berto, Kelly Carmo da Silva, Valde-ci Henrique da Silva, Cleriston Cristovão dos Santos e Antônio Wel-ber Filho.
Confira os metalúrgicoseleitos em 1º turno
Apex Tool
João José Adenilton Berto Adilson Faustino Cicero Silva Silvio Ferreira
Julio Silva Newton Pereira Sandro Prado
Edscha do Brasil Flextronics
Kátia Lucas Valdecir Silva Valdir Eufrásio
Bardella
José Nunes Tiago Nascimento Vanildo Silva
Prysmian Energia
Alexandre Bispo José Tarasca Raimundo Filho
Prysmian Draka Filial
Everaldo Garrido Francisco Silva Luiz Costa
Metso Fundição
Alessandro Oliveira Francisco Saldanha Marcelo Silva
Moto Peças
Djalma Amorim Nelson Navarro
S.Industrial ( SYL)
Alex Basilio Jefferson Prado José Filho
Edemauro Gonçalves
Etirama
Müller Forjados
Edison Marciano Dair Felix
Metalurgica NM
Vicfer
Francisco Santos
Saboó
Celio Donizete
Claudio Lopes
Siderúrgica Jimenez
Clodoaldo Garrote
Prysmian/SPF/Furukawa
Márcio Jesus
FTM
Roberto Lima
Senior
Anderson Anjos Emerson Souza
Kanjiko do Brasil
Carlos Leme
Prysmian Draka Matriz
Metalúrgica Martins e Martins
Eliezer Santos Jurandir Souza
Metalvic
João Farani
SatúrniaSistemas
Alex Fogaça
Scherdel
Marcelo Rodrigues
Scórpios
Carlos Nicolas Priscila Silva
Toyota do Brasil
Fernando Tardelli Kaue Guatura Roberto Hatadani Robson Passos Wanderlei ShiiraCarlos Silva
Os metalúrgicos eleitos neste primeiro turno formam os chamados Comitês Sindicais de Empresa (CSE) e passam a fazer parte da Diretoria Plena do SMetal, que se reúne
periodicamente para debater as ações sindicais realizadas e sugerir novos encaminhamentos.A posse da nova Diretoria Plena será em 24 de maio deste ano, juntamente com os
metalúrgicos que forem eleitos no segundo turno, em março.
Abraão de Lima
Bauma CNH/CASE
Luiz Ferreira Paulo Garcia Ricardo Camargo Robson AlvesValdenir Crespilho
Belmetal
ZF Lemforder
Anderson Silva Leandro Soares Márcio Oliveira Marcos Coelho Odonilo Solano
Johnson Controls
Agnaldo Bastos Antonio Filho Everton Souza Joel Oliveira Marcos Martins Bruno Ribeiro Donizete Siqueira
Honeywell
Ailton da Silva Cristiano Barrio
Hurth Infer
Roberto Lima
JaraguáGerdau Araçariguama
Leandro Moreira Sergio Henrique Gilberto Silva
Schaeffler Brasil
Ademilson Terto Claudemir Santos Claudinei Hader Denilson Oliveira Josué Santos Kelly Silva Marcelino Lara Marcos Costa
Schaeffler Brasil
Nelson Gaino Roque Souza Samuel Arruda Sebastião Moraes Sidnei Hernandes Valdeci Silva
Valmar
Sérgio Lima
VMX do Brasil
Cristiano Silva Márcio Oliveira
Wobben Windpower
Fernando Nunes Geraldo Bertolazzo Mauricio Moraes Sebastião Cabral
ZF Sistemas
Alex Antunes
Neuton Carvalho
Emerson
Claudinei Gonçalves
Iperfor
Alessandro Nunes
Difran
Metalur
Ademar Lima Silvio Rodrigues Daniel Nascimento Antônio Cunha
Gerdau Sorocaba
Clodoaldo Lisboa Gleydson Silva
Lupatech
Rivan Lima
Metalac
Ideval Souza Izídio de Brito Luiz Porto
Zobor
Laerte Almeida
Vossloh Cogifer
Mário RodriguesClaudio Ribeiro
Tecnomecânica Pries
Joel Camargo Sérgio João
ZF do Brasil
CléristonSantos
Daniel Viana José Massoni MarcioChichitano
OlicioNogueira
Roberto ReisJoselito SilvaAdalbertoOliveira
JoãoEvangelista
O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região quer conver-sar com as empresas do setor sobre a concessão do Vale-Cultura aos trabalhadores da categoria. O ob-jetivo da entidade é colaborar para que os metalúrgicos recebam esse benefício em breve.
O programa Vale-Cultura, do Governo Federal, está disponível desde janeiro, mas até agora pou-cas empresas de Sorocaba oferece-ram o benefício aos funcionários.
Segundo reportagem do jornal Cruzeiro do Sul, publicada no dia 15, apenas sete empresas locais aderiram ao programa, benefician-do 150 trabalhadores até agora. Entre as sete empresas, há apenas uma oficina mecânica, do ramo metalúrgico, com dois funcioná-rios. As outras são do setor alimen-tício, comércio e serviços.
A lei do Vale-Cultura prevê o pagamento de R$ 50 por mês ao trabalhador. O benefício é cumula-tivo, não tem prazo de validade e
vem creditado em um cartão mag-nético.
Produtos culturaisA empresa que adere ao progra-
ma tem benefícios fiscais. O traba-lhador pode usar seus créditos na compra de livros, CD, DVD, revis-
tas, ingressos para teatro, cinema, shows e museus, entre outros pro-dutos culturais.
Também é possível utilizar o Vale em cursos de dança, fotografia, música e outros relacionados a ma-nifestações artísticas.
As empresas interessadas em
discutir o assunto devem procurar um diretor do SMetal. A partir de março, todas as pautas de reivindi-cações para as fábricas vão incluir o Vale-Cultura. “Mas as empresas po-dem se antecipar à pauta e nos pro-curar desde já”, informa Ademilson Terto, presidente da entidade.
Pág. 6 Edição 737Fevereiro de 2014
Cinemas ainda desconhecem lei da meia entrada para deficientes
Sindicato vai colaborar com implantação do Vale-Cultura na categoria metalúrgica
Movimento popular pede a criação da Comissão Municipal da Verdade
Há dois meses está em vigor a Lei 12.933/2013, assinada pela pre-sidente Dilma Rousseff (PT), que garante a meia-entrada em espetá-culos artístico-culturais e esportivos a pessoas com deficiência. Em Soro-caba, vários cinemas procurados pela reportagem do SMetal afirmam des-conhecer a nova legislação. Algumas salas oferecem o desconto devido à política administrativa própria, ante-rior à lei.
Pela lei, o direito à meia-entrada, já previsto para estudantes e idosos, foi ampliado para atender pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos, mesmo não estudantes, que comprovarem renda familiar mensal
de até dois salários mínimos.Por ser recente, muitas pessoas
com deficiência ainda desconhecem essa garantia que tem à meia entrada. A presidente da Associação dos De-ficientes de Sorocaba e região (Ade-res), Denilsa Dias da Cruz, 40 anos, que tem paralisia infantil, tomou co-nhecimento da Lei Federal pelo con-tato da reportagem.
Ela afirma que é uma Lei necessá-ria e que muitas pessoas estavam na expectativa e perguntavam à ela sobre essa possibilidade. “Farei um comu-nicado e colocarei aviso na associa-ção para ampliar a divulgação desse benefício”, diz. Leia mais no site: www.smetal.org.br
Nesta quinta-feira, dia 27, às 9h, militantes sociais, lideranças comunitárias, professores e pro-fissionais liberais de Sorocaba protocolam documento na Câ-mara Municipal, durante a sessão ordinária, para a instalação da Comissão Municipal da Verdade.
A intenção é que se apure de-núncias de torturas, prisões arbi-trárias e desaparecimentos de pes-soas, durante a Ditadura Militar, em Sorocaba, em justiça àqueles companheiros que morreram, fo-ram presos ou torturados.
A iniciativa surgiu do profes-sor de filosofia Daniel Lopes e conta com o Movimento Popular em Apoio à Comissão Municipal da Verdade: Alexandre Vannuc-chi Leme, para fortalecer o deba-te na sociedade.
Uma das principais preocu-pações com essa memória é em relação à juventude. O vereador
Izídio de Brito (PT) afirma que essa Comissão Municipal é um reconhecimento importante de uma militância que lutou para que a sociedade pudesse chegar à democracia atual. “Mais ainda, com as apurações e pesquisas que se pretende fazer a partir da Co-missão será um esforço necessá-rio e urgente para a formação das novas gerações.”
BENEFÍCIO
O Vale-Cultura é um benefício do Governo Federal para que os trabalhadores, de empresas cadastradas, possam aproveitar mais eventos e produtos culturais e está disponível desde janeiro
O estudante sorocabano Alexandre Vannucchi Leme dará nome à comissão municipal
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Com 350 metalúrgicos atualmente, a ABB, que está em funcionamento desde o 2º semestre do ano passado em Sorocaba, promoveu sua inauguração na tarde desta quarta-feira, dia 26 com a presença do go-vernador do Estado, Geraldo Alckmin e do Ministro de Desenvolvimento Econômico, Mauro Borges.
Conforme o presidente da empresa no Brasil, Ra-fael Paniagua, o diferencial desta quinta unidade no Brasil, da multinacional ABB, é a produção de inter-ruptores da linha UNNO para atender o consumidor final.
Em 125 mil metros quadrados, a fábrica está divi-dida em dois prédios. O primeiro voltado para produ-tos de baixa tensão, interruptores, disjuntores e área de drives. Já o segundo é destinado para produção de motores e geradores. “Tudo que é fabricado em So-rocaba é para atender a demanda de conteúdo local”, afirma Paniagua.
A meta divulgada pela diretoria é de gerar 1000 empregos até 2015, sendo 600 diretos.
Primeiro trabalhadorO sorocabano Marcelo Brisolla Fuentes, 22 anos,
foi o primeiro montador a ser contratado pela ABB Sorocaba. Com experiência na área de produção, ele foi chamado para o processo de seleção da empre-sa, após entregar currículos em agências na cidade. “Quando comecei a trabalhar aqui não tinha sido construído nem o segundo prédio ainda.”
Fuentes trabalha na área de painéis elétricos que são refrigerados a água (para deixá-los mais compac-tos) e que são utilizados em navios da Petrobras.
Edição 737 Pág. 7 Fevereiro de 2014
Emprego metalúrgico começa o ano com
saldo positivoO primeiro mês de
2014 foi positivo para o mercado de trabalho do setor metalúrgico na re-gião de Sorocaba. Segun-do levantamento da subse-ção do Dieese do SMetal Sorocaba, em janeiro fo-ram registrados 830 no-vos postos de trabalho nas indústrias do segmento. O número é maior que o do mesmo período de 2013, em que 137 vagas foram abertas, e supera dezem-bro do ano passado, quan-do houve o fechamento de 301 postos.
De acordo com Fer-nando Lima, economista responsável pelo Diee-se local, o levantamento abrange os 14 municípios que formam a base do
Sindicato. Em janeiro, en-quanto 2.018 trabalhado-res foram admitidos, 1.188 foram desligados, determi-nando o saldo positivo de contratações na região.
Para o economista, es-ses números refletem a realidade do mercado de trabalho no Brasil. “O que a gente percebe é que So-rocaba acompanha as ten-dências do mercado nacio-nal. Se o Brasil vai bem, a cidade também vai bem”, afirma.
CPI do Sorocaba Total vai entregar relatório final ao MP
ABB inaugura fábrica em Sorocaba para atender demanda nacional
O relatório final da CPI do Sorocaba Total, que aponta irregularidades nas obras de ampliação do sis-tema viário na cidade, foi apresentado na terça-feira, dia 25, durante a sessão da Câmara. Agora, segundo o presidente da comissão, ve-reador Irineu Toledo (PRB), o próximo passo será en-caminhar o documento ao Ministério Público e ao Tri-bunal de Contas para que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis.
“Os vereadores estão debatendo se há a neces-sidade de votar pelo en-vio ou não do documen-to ao Ministério Público, pois a nossa lei é omissa em relação a essa questão. Isso será definido na sessão desta quinta-feira. Sabemos que o ex-prefeito Vitor Lip-
pi (PSDB) está conversando com a base do governo para tentar o arquivamento. Po-rém, a CPI vai enviar o do-cumento ao MP de qualquer jeito, pois entendemos que é essa nossa obrigação. O arquivamento ou prossegui-mento da investigação será de responsabilidade do pro-
motor”, explica Irineu.Além de Irineu, a CPI
conta com o vereador Ansel-mo Neto (PP) como relator e com os vereadores Fran-cisco França (PT), Carlos Leite (PT), Izídio de Brito (PT), José Crespo (DEM) e Marinho Marte (PPS) como membros.
Sessão desta terça, dia 25, não decidiu sobre o destino do relatório final da Comissão
Solenidade reune diretoria da ABB, além do prefeito Antonio Carlos Pannunzio, governardor Geraldo Alckmin e o Ministro do Desenvolvimento Econômico, Mauro Borges
A unidade ABB em Sorocaba fica no km 11 da Rodovia Senador Jose Ermirio de Moraes Marcelo B. Fuentes é o primeiro trabalhador da unidade
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Fotos
: Fog
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PARCERIA
Pág. 8 Edição 737 Fevereiro de 2014
Quase 200 sócios do Sindicato procuram cursos do CCBEU
Bloco Depois abre o Carnaval nesta sexta
A partir de março os associados do Sindicato contam com serviço diferenciado da Caixa
Em 20 dias de parceria, 193 metalúrgicos sindicali-zados e dependentes procu-raram as unidades do Centro Cultural Brasil Estados Uni-dos (CCBEU) em Sorocaba para se informar sobre os des-contos em cursos de idiomas e profissionalizantes. Desse total, 161 efetuaram suas ma-trículas.
Até a manhã desta quarta- feira, dia 26, outros 32 asso-ciados estavam negociando com o CCBEU para iniciar seus estudos na escola.
A parceria entre o Sindi-cato e o CCBEU começou a ser divulgada no último dia 6, por meio da Folha Meta-lúrgica e do site SMetal. A parceria proporciona 75% de desconto nas parcelas dos cursos de idiomas e profissio-nalizantes.
Com o desconto, a parcela do curso cai de R$ 318 para
R$ 79,90. O custo do material didático, subsidiado pelo con-vênio, é de R$ 150, divididos em até quatro parcelas.
As vagas pela parceria são limitadas e a previsão é que estejam preenchidas nos pró-ximos dias.
O convênio com o SMetal abrange as três unidades do CCBEU em Sorocaba (Cen-tro, Itavuvu e Young), além de uma em Pilar do Sul e uma em São Miguel Arcanjo. Mais informações pelo telefone (15) 3388-1515.
O tradicional Bloco De-pois a Gente Se Vira, com seus 27 anos de existência, presta homenagem, neste ano, ao Circo Guaraciaba, que ficou famoso pelas suas peças de circo-teatro que ra-ramente se repetiam e lota-vam a plateia toda vez que eram apresentadas.
Com o apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de Soroca-ba e Região, o bloco carna-valesco será o único a sair às ruas em desfile (a partir das 22h). A concentração acon-tece nesta sexta-feira, dia 28, a partir das 19h, na avenida Eugênio Salerno, na esquina
do Bar Anastácia, como no ano passado.
Na tenda do circoInaugurado em 1946 por
Antonio Malhone, o palhaço Pirolito, e por Adalberto Fer-nandes, o Circo Teatro Gua-raciaba instalou-se em Soro-caba em 1963. As atividades do circo divertiram o público sorocabano até a década de 80. Atualmente, o grupo de artistas descendentes do cir-co mora em Sorocaba e pro-move projetos culturais, com apresentações na tenda do quintal da Biblioteca Infantil, na Rua da Penha, Centro.
SMetal firma parceria com a Caixa para beneficiar seus associados
Os trabalhadores asso-ciados ao SMetal (Sindi-cato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região) podem tirar suas dúvidas sobre fi-nanciamento habitacional, utilização do FGTS (Fun-do de Garantia do Tempo de Serviço) e créditos con-signados com funcioná-rios da Caixa Econômica Federal, na sede do sindi-cato.
A partir do dia 18 de março funcionários da Caixa estarão na sede para atender os sócios das 9h às 12h e das 14h às 17h, sem-pre nas terceiras terças--feiras de cada mês, graças à parceria firmada entre a
instituição e o SMetal.“O horário do banco
acaba prejudicando alguns trabalhadores que não tem tempo de ir até a agência para tirar suas dúvidas. Por isso, apostamos nessa parceria na sede”, afirma o diretor executivo do SMe-tal, Alex Fogaça.
A gerente geral da agên-cia Tropeiros da Caixa, da avenida General Carneiro, Maria Rosemary Pedrina Gusmão Martins, destaca que esse é um serviço di-ferenciado e específico aos associados. “Inclusive, para simulações e finaliza-ção de processo de finan-ciamento”, ressalta.
Onde? Sede do SMetal, rua Júlio Hanser, 140, térreo do Prédio A.
Quando? Sempre às terceiras terças-feiras de cada mês.
Início: 18 de março, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Serviço - Para o atendimento na sede não é preciso agendamento
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Foliões fazem o esquenta do Carnaval durante a feijoada do Bloco Depois A Gente Se Vira
A gerente da Caixa Maria Martins também estará nos atendimentos para esclarecer dúvidas
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Sedes do SMetal fecham
no Carnaval, mas clube fica aberto
Em virtude do Carnaval, as sedes do Sindicato dos Metalúrgicos (Sorocaba, Iperó, Piedade e Araçari-guama) vão encerrar o ex-pediente no final da tarde desta sexta-feira, dia 28, e reabrir ao meio-dia de quar-ta-feira, dia 5 de março.
Já o clube de campo da categoria, no Éden, em So-rocaba, vai funcionar no final de semana e também na segunda e terça-feira de Carnaval, dias 3 e 4.
Devido ao expedien-te durante o Carnaval, o clube vai ficar fechado na Quarta-feira de Cinzas e na quinta, dia 6, para rea-brir ao público normalmen-te na manhã de sexta-feira, dia 7. O atendimento nor-mal do clube é de quarta a domingo.