SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO · reescrita do texto, revendo o que foi escrito, verificando o que foi proposto e se tais objetivos foram alcançados, em outras palavras, avaliando

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais

Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE

JOAQUIM CORREA GOMES

CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO

LONDRINA

2011

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JOAQUIM CORREA GOMES

CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO

Proposta de Ação na escola de

lotação em forma de Caderno de

Apoio Pedagógico apresentado ao

Programa de Desenvolvimento

Educacional, para conclusão das

atividades do segundo período do

PDE – 2010. Orientador: Prof. Dr.

Vladimir Moreira

LONDRINA

2011

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...........................................................................................04

JUSTIFICATIVA . ............................................................................................ 04

OBJETIVOS .................................................................................................... 11

OBJETIVO GERAL ............................................................................... 11

OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................. 11

PROCEDIMENTOS ......................................................................................... 11

CONTEÚDOS ................................................................................................. 11

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ...................................................... 12

CONTEÚDOS BÁSICOS ...................................................................... 12

ATIVIDADES .................................................................................................... 13

PRIMEIRA ETAPA................................................................................. 14

SEGUNDA ETAPA...... .......................................................................... 18

TERCEIRA ETAPA................................................................................ 20

QUARTA ETAPA.................................................................................... 23

QUINTA ETAPA..................................................................................... 25

REGISTRO DAS ATIVIDADES ........................................................................28

RECURSOS.......................................................................................................28

AVALIAÇÃO ......................................................................................................28

ORIENTAÇÕES/RECOMENDAÇÕES .............................................................29

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO................................29

REFERÊNCIAS. ...............................................................................................30

SITES CITADOS …………………………………………………………………….31

MÚSICAS CITADAS ………………………………………………………………..33

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APRESENTAÇÃO Professor PDE: Joaquim Correa Gomes

Área PDE: Língua Portuguesa

Professor orientador IES: Dr. Vladimir Moreira

IES vinculada: Universidade Estadual de Londrina – UEL

Escola de implementação: Colégio Estadual D. Pedro I – Ensino

Fundamental e Médio.

Público objeto da intervenção: Alunos da 2ª série matutino do ensino médio

Município: Lidianópolis, PR.

TEMA DE ESTUDO: Valorização da leitura para produção de qualidade

TÍTULO: Bons leitores produzem bons textos

JUSTIFICATIVA

Nos últimos anos, muito se tem discutido sobre o desinteresse dos

alunos em sala de aula, principalmente sobre o hábito da leitura, “pois não se

tem claro a função da escola no que se refere à competência lingüística que o

aluno deve dominar ao abandonar os bancos escolares” (Lajolo, 2002, p. 18).

Nossos alunos leem pouco e, lendo pouco, apresentam sérias dificuldades na

interpretação e produção textual, e isso é um problema de dialogia textual, pois

“o aluno deve ser um participante ativo dessa interação” (Matencio, 1994, p.

41), o que não está acontecendo. Estamos diante de um grande desafio:

despertar no aluno o gosto pela leitura e a escola pode transformar o “indivíduo

habilitado à leitura em um leitor” (Zilberman, 1986, p. 17). Por ser mister na

vida do educando, a leitura precisa ser valorizada, melhor apreciada,

degustada com prazer e incentivada pelos professores de todas as disciplinas.

Nunca é demais lembrar que a prática da leitura é um princípio de cidadania, ou seja, o leitor cidadão, pelas diferentes práticas de leitura, pode ficar sabendo quais são as suas obrigações e também pode defender os seus direitos, além de ficar aberto às conquistas de outros direitos necessários para uma sociedade justa, democrática e feliz. (Silva, 2003 b, p. 24)

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Assim, propõe-se alternativas para despertar o gosto pela leitura em

sala de aula e em casa, melhorando a qualidade da escrita, tornando o aluno

mais crítico, mais audaz, responsável para a vida, pois, segundo Freire, a

leitura “implica sempre percepção crítica, interpretação e re-escrita do lido”

(1985, p. 24), contribuindo com a formação cidadã do indivíduo.

Nessa perspectiva, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica

do Estado do Paraná de Língua Portuguesa (2008, p. 55) orientam o professor

a “pautar-se na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao

aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da

linguagem em diferentes situações”.

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná

de Língua Portuguesa (2008) trazem como conteúdo estruturante o discurso

como prática social, em que oralidade, escrita e leitura caminham de braços

dados, pois o aluno é sujeito do processo ensino-aprendizagem, como o é na

sociedade e diante dos desafios nela intrínsecos. É a escola “um campo de

batalha – luta de idéias e de linguagens, como expressão da luta de classe”.

(Zilberman, 1986, p. 42).

Este Caderno Pedagógico, elaborado como Produção Didática

Pedagógica, tem por finalidade contribuir com o professor PDE na

implementação do seu projeto em sala de aula.

Em busca desta prática social, o projeto será desenvolvido com os

alunos da segunda série do ensino médio, alunos esses que ficam alheios à

preparação para a prova do ENEM e de vestibulares, já que a escola prioriza a

produção do gênero dissertativo-argumentativo na terceira série como forma de

prepará-los para os concursos de final de curso.

É por meio da leitura que o aluno se abre para o mundo: interpreta e

produz.

A leitura, se efetuada dentro dos moldes críticos, sempre leva à produção ou construção de um outro texto: o texto do próprio leitor. Em outras palavras, a leitura crítica é sempre geradora de expressão: o desvelamento do próprio SER do leitor, levando-o a participar do destino da sociedade o qual ele pertence. Assim, esse tipo de leitura é muito mais do que um simples processo de apropriação e reprodução de significados; essa leitura deve ser caracterizada como um PROJETO, pois concretiza-se numa proposta pensada e

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executada pelo ser-no-mundo, dirigida a outro” (Silva, 2003 a, p. 53).

Só é capaz de produzir um texto com qualidade aquele que

consegue absorver a mensagem através dos diferentes gêneros textuais.

Apresenta-se então, o grande desafio da escola e, principalmente da disciplina

de Língua Portuguesa: despertar no aluno o gosto pela leitura e, partindo deste

ponto, desenvolver a prática da produção de bons textos, inclusive textos

dissertativos-argumentativos exigidos pelo ENEM e tantos outros vestibulares.

Para escrever bons textos, é preciso oralizar as ideias, debater, dialogar,

argumentar, para depois escrever.

Nessa perspectiva, a pesquisa buscará respaldo em textos teóricos

de diferentes autores, dando bases conceituais, fundamentando o pressuposto

de que o incentivo à leitura em sala de aula, bem como no cotidiano familiar do

aluno, é o caminho para a formação de um ser humano ativo, protagonista de

seu tempo, pois o ato de ler, se criticamente feito por grandes parcelas da população, significa mais poder aos cidadãos: mais capacidade para enxergar as contradições sociais, melhores fundamentos na hora da tomada de decisões (até mesmo decisão na hora de votar nas eleições), competências mais apuradas para chegar às raízes da injustiça e da desigualdade etc. (Silva, 2003 b, p. 14).

Para Freire, não é possível pensar educação sem que “se esteja

atento à questão do poder” (1985, p. 27). É também na sala de aula que o

jovem vai construindo cidadania. Pensar a escola sem pensar em

protagonismo juvenil é mascarar o ato educativo; é reproduzir a sociedade da

desigualdade “de modo que as causas primeiras da miséria, da marginalização

social e cultural sejam obscurecidas ao máximo” (Silva, 2003-a, p. 37); é

legitimar a ignorância do povo, onde “a manutenção de uma grande massa de

iletrados ou semiletrados tem uma razão de ser (Silva, 2003-a, p.12).

A comunicação humana “ultrapassa o universo alfabético do texto

escrito” (Zilberman e Silva, 2005, p.100), sendo assim, a leitura, muito mais do

que a decifração da escrita. O aluno, ao tomar contato com o texto, abre-se ao

horizonte das indagações, dos questionamentos... do conhecimento. Privar o

aluno da importância da leitura é condená-lo ao fracasso. Ler não é decifrar o

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sentido do texto, mas dar significação e relacioná-lo a outros textos

significativos (Zilberman, 1986, p. 59). É por meio da leitura que o mundo vai

sendo desvendado pelo aluno, sendo capaz de dialogar, debater, produzir

outros textos. É na produção oral ou escrita que o aluno reconhece que seu

texto pode interessar ao outro, e que deve criar argumentos para convencer

sobre a posição que assumiu frente a um determinado tema (Zilberman, 1986,

p. 155).

É a escola que vai dar condições para que o aluno desenvolva suas

habilidades de argumentação. Para Bakhtin, “a vontade discursiva do falante se

realiza antes de tudo na escolha de um certo gênero de discurso” (2003, p.

282). As pessoas se comunicam o tempo todo. Gêneros discursivos diversos

são utilizados na comunicação sem serem percebidos, mas é preciso aprimorar

as habilidades discursivas, tomando postura, ora na defensiva, ora na ofensiva,

sabendo o que e como dizer. Nesse sentido, a escola assume uma posição

crucial na vida do aluno: prepará-lo para o “bom combate”.

Quanto melhor dominamos os gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e necessário), refletimos de modo mais flexível e sutil a situação singular da comunicação; em suma, realizamos de modo mais acabado o nosso livre projeto do discurso (Bakhtin, 2003, p. 285).

O aluno está inserido em uma comunidade social interagindo com as

práticas discursivas local, comunicando-se, dando e tirando sentido da

linguagem, pois “construção de sentidos, seja pela fala, escrita ou leitura, está

diretamente relacionada às atividades discursivas e às práticas sociais às quais

os sujeitos têm acesso ao longo do seu processo de socialização” (Matencio,

1994, p.17). Cabe à escola, através de seus professores, fazer circular gêneros

diversos para que as práticas discursivas sejam uma constante na vida do

aluno, dentro e fora dos muros da escola.

O estudo de Língua Portuguesa não pode ser pautado pela ‘velha’

gramática, que faz silenciar o falante. Escola é lugar de dialogismo e não de

silêncio, e que segundo Foucault, (in Geraldi, 1991, p. 39) “o discurso não é

simplesmente o que traduz as lutas ou os sistemas de dominação mas o por

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que, aquilo pelo que se luta, o poder cuja posse se procura”. A sala de aula

deveria ser um ambiente alegre, descontraído, para produzir com qualidade,

mas, infelizmente a alegria numa sala de aula é vista como “matação de aula”

(Zilberman, 1986, p. 48), e o ensino da língua está longe de ser teoria

gramatical.

Em consonância com as Diretrizes, em que a disciplina de Língua

Portuguesa está centrada nas práticas da oralidade, leitura e escrita na

perspectiva do discurso como prática social (Paraná, 2008, p. 63) e que deve

acontecer no sentido de formar o cidadão crítico, atuante, sujeito de seu tempo

(Lajolo, 2002, p. 106), aplicar o projeto na segunda série do ensino médio,

provocando o debate, a criatividade, a produção oral e escrita, só será possível

através da ação prazerosa da leitura, pois o leitor não é um sujeito passivo,

diante do texto (Matencio, 1994, p. 40).

Serão utilizados textos de jornais e revistas que enfoquem os

problemas da atualidade dando destaque para cinco temas distintos:

sexualidade e afetividade; ecologia e degradação ambiental; modismos e

consumismo; administração pública e cidadania; e potências econômicas e paz

mundial. Serão selecionados materiais a respeito dos temas de jornais, revistas

e internet, artigos relevantes, documentários e músicas para provocar o debate

e a produção escrita sobre cada um dos cinco temas.

Os gêneros textuais selecionados (músicas, documentários, gêneros

do jornal e revista) serão utilizados de forma a provocar o debate. Os jornais e

revistas, impressos ou on-line serão utilizados durante a semana, com os

acontecimentos do momento, pois os temas selecionados condizem com a

realidade da juventude e da comunidade na qual a escola está inserida. As

músicas serão pré-selecionadas, para ser observado a melodia, a poesia e o

assunto que diz respeito ao tema proposto. Os clipes musicais e os

documentários televisivos (tevê pen-drive), de acordo com cada tema, serão

apresentados para fornecer imagens, figuras, em que esses gêneros serão

apreciados e debatidos pela sala. É importante frisar que para cada tema

trabalhado será utilizado o procedimento metodológico da leitura, debate,

escrita e reescrita textual.

Para a escrita – produção final – dos textos dissertativos-

argumentativos há três etapas que deverão ser observadas, segundo Antunes

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(citado por PARANÁ, 2008, p. 69): o planejamento do que será produzido,

momento da prática da leitura de vários textos sobre o tema, do debate, da

troca de ideias; a escrita primária sobre o assunto, selecionando argumentos,

apresentando seu ponto de vista sobre a temática planejada; e por último, a

reescrita do texto, revendo o que foi escrito, verificando o que foi proposto e se

tais objetivos foram alcançados, em outras palavras, avaliando o que se

produziu.

A primeira etapa será constituída pela seleção de diversos gêneros

discursivos. Jornais, revistas, internet, documentários e músicas, tudo será

considerado. Esses textos, divididos por temas serão apreciados pelos alunos,

exercendo com a sala a prática da oralidade, debatendo as ideias, defendendo

ou refutando o assunto em questão. Nesta etapa, o aluno argumentará, por

meio da oralidade, apresentando seu ponto de vista, ora falando, ora ouvindo o

colega, com o direito de expressar o seu pensamento e, ao mesmo tempo,

sabendo ouvir, respeitando o direito de seu colega defender uma ideia

diferente. No decorrer do Projeto, serão apreciados cinco temas distintos,

respeitando a etapa da oralidade, na execução de cada tema. (Petroni, 2008, p.

29).

Num segundo momento, cada aluno redigirá um texto, considerando

o seu ponto de vista e o posicionamento contrário de algum colega, se houver.

Essa tarefa será individual, pois é importante que o aluno tenha liberdade para

produzir seu texto no gênero dissertativo-argumentativo, com suas limitações e

ousadia. Essa escrita primária poderá ser uma tarefa árdua, de poucos

recursos (Petroni, 2008, p. 9), mas faz-se necessário para o aperfeiçoamento

da produção escrita, objetivo maior do projeto.

Por último, haverá uma partilha de leitura, na qual o professor e os

colegas interagirão com o aluno-autor, observando se o caminho trilhado

condiz com a proposta primeira. Em seguida, haverá a reescrita do texto, agora

mais bem aprimorado, condizente com a proposta. Essa reescrita será uma

autoavaliação, observando as falhas, corrigindo-as e, consequentemente,

melhorando sua produção.

Para cada tema proposto, na ordem de cinco, serão observadas

essas três etapas. Espera-se que no desenvolver do projeto o aluno adquira o

gosto pela leitura, interaja com seus pares, opinando, concordando ou não,

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dialogando, divergindo, para convergir na produção escrita de um texto melhor

elaborado, explicitando a sua “tomada de posição” (Petroni, 2008, p. 79).

Para aprofundar os temas selecionados, espera-se levantar as

seguintes discussões:

SEXUALIDADE E AFETIVIDADE – Os alunos apresentarão seus

pontos de vista sobre os anseios da juventude que faz parte de uma sociedade

ocidental, capitalista e liberal, liberdade essa, de uma juventude que, muitas

vezes, confunde-se com libertinagem, em que os valores de família e o respeito

com o próprio corpo, com a saúde, com o outro, têm sido tratados de forma

pífia. As dúvidas, os questionamentos, a troca de experiência, serão profícuos,

pois todos, na idade juvenil, precisam desses esclarecimentos;

ECOLOGIA E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL – assunto atualíssimo,

de fácil argumentação, mas que precisa ser debatido diuturnamente. O

aquecimento global é uma realidade com consequências catastróficas,

presenciado pela humanidade nas últimas décadas. Ações pequenas precisam

ser revistas, valorizadas e defendidas, pois, somente com mudança de

comportamento, poderemos salvar o planeta. Missão incondicional de todo ser

humano.

MODISMOS E CONSUMISMO – Nossos alunos estão se

preparando para o mercado de trabalho e, de forma inocente, na extrema

ignorância reproduzem a sociedade consumista, na qual é importante trabalhar,

gerar recursos e consumir, contribuindo com o enriquecimento de uma

pequena parcela da população mundial. Nesse contexto, nossos jovens serão

abocanhados pelo mercado como reprodutores do sistema opressor da

sociedade de consumo.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E CIDADANIA – É comum o chavão

‘odeio política’, sem perceber que somos seres sociais e, consequentemente,

seres políticos. Parafraseando Berthold Brecht, somente um imbecil não

percebe que o afastar-se das discussões políticas, deixa-se de exercer a

cidadania. Debater a corrupção, o voto, a administração pública, é uma forma

eficaz de exercer a cidadania.

POTÊNCIAS ECONÔMICAS E PAZ MUNDIAL – A cada dia é

notícia uma nova onda de ameaças à paz mundial, fruto de insurgências, crises

econômicas, diferenças raciais e intolerâncias religiosas, diante das quais, os

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jovens ouvem a notícia, mas pouco participam dos debates, esquivam-se do

assunto, ora por não saber do que se trata, ora por desimportância. Ouvir as

opiniões, colocar em choque nossos valores com valores culturais de outras

raças; comparar nosso país com outros países fortemente militarizados, são

formas de abrir o debate e aprofundar a discussão.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Provocar, por meio do contato com o texto, o debate, os

questionamentos, a produção sistematizada, passando a escola a ser um

espaço do gostoso contato com o saber.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Perceber na leitura de gêneros textuais diversos (músicas,

documentários, gêneros do jornal e revista) o enfoque, a mensagem, a

intencionalidade e as ideologias, muitas vezes implícitas sobre os temas

propostos;

Produzir textos orais e escritos partido da leitura de

diferentes gêneros textuais;

Participar ativamente das leituras, dialogando com o texto,

interpretando, fazendo inferências e estabelecendo intertextos;

Ler, interpretar e produzir, em qualquer situação, como treino

de práticas discursivas, demonstrando o nível de compreensão dos assuntos

estudados.

PROCEDIMENTOS CONTEÚDOS

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Os conteúdos a serem trabalhados na disciplina de Língua

Portuguesa, que segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do

Estado do Paraná de Língua Portuguesa, numa concepção interacionista de

linguagem, partem do Conteúdo Estruturante, entendido como “conjunto de

saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e

organizam uma disciplina escolar” (2008, p. 62). O Conteúdo Estruturante que

atende a perspectiva da concepção de linguagem como prática social, segundo

essas Diretrizes, é o “discurso como prática social” (2008, p. 63). Nesse

Documento, discurso “é entendido como resultado da interação – oral ou

escrita – entre sujeitos” (2008, p. 63).

Sendo o Conteúdo estruturante discurso como prática social, os

conteúdos básicos serão compostos por gêneros discursivos, por meio das

práticas de leitura, oralidade, escrita e da análise linguística. Diferentes

gêneros serão abordados nesta produção didática por fazerem parte das várias

esferas sociais de circulação. Assim, será trabalhado ao longo deste Caderno

de Apoio Pedagógico:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados os seguintes gêneros discursivos:

músicas (vídeo clipe);

letras de músicas;

documentários (filmes);

jornal - opinião, entrevista, notícias e reportagens;

revista - artigos, entrevistas e opinião;

texto político;

mesa redonda (círculo), debate regrado, discussão

argumentativa e exposição oral;

pesquisas na internet;

relatório;

texto argumentativo e texto de opinião;

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fotos e figuras.

ATIVIDADES

A proposta deste Caderno será desenvolvida com a apreciação de

cinco grandes temas: SEXUALIDADE E AFETIVIDADE, ECOLOGIA E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL, MODISMOS E CONSUMISMO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E CIDADANIA, e POTÊNCIAS ECONÔMICAS E

PAZ MUNDIAL, contando em cada uma com o uso de textos de jornais,

revistas, um documentário ou clipe musical repleto de imagens e uma música

sobre cada tema e, no final de cada etapa, será produzido um texto

dissertativo-argumentativo como forma de preparação para futuros

vestibulares. A produção escrita seguirá as etapas do planejamento, escrita primária e reescrita do texto (PARANÁ, 2008, P.69).

No desenvolvimento dos cinco grandes temas, a proposta será

executada em quatro etapas: HORA DA PESQUISA E DA LEITURA,

PROBLEMATIZANDO O TEMA, MESA REDONDA e HORA DA PRODUÇÃO ESCRITA.

Na primeira etapa, denominada HORA DA PESQUISA E DA LEITURA, os alunos pesquisarão, com antecedência e trarão para sala um

texto para o debate. Como sugestão, apenas para evitar contratempos,

considerando alguma eventualidade, apresentamos para cada tema alguns

textos – apenas como sugestão – caso os alunos não consigam realizar a

pesquisa e trazer, diferentes textos, para o debate.

Na segunda etapa, denominada PROBLEMATIZANDO O TEMA, os

alunos prestigiarão um clipe musical – tevê pendrive - ou um documentário. Por

meio de imagens, figuras, melodia e mensagem, que têm a finalidade de

problematizar, os alunos poderão aprofundar a discussão sobre o tema.

Na terceira etapa, denominada MESA REDONDA, os alunos se

posicionarão em círculo para apresentar o seu texto pesquisado. Cada aluno

receberá um ESQUEMA – tema, subtemas e assuntos relacionados ao tema -

que direcionará o debate, contribuindo para que todos possam participar sem

se afastar do tema proposto. Exercendo a prática da oralidade, todos

debaterão as ideias, defendendo ou refutando a temática em questão.

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Na quarta etapa, denominada HORA DA PRODUÇÃO ESCRITA,

cada aluno redigirá um texto, considerando o seu ponto de vista e o

posicionamento dos colegas. Essa produção escrita será no gênero

dissertativo-argumentativo, individual, com suas limitações de produção,

considerando as ideias levantadas e debatidas pelos colegas. Na aula

seguinte, cada aluno, com o texto que ele produziu, em mãos, irá trocá-lo com

o colega, numa prática de leitura e anotações coletivas, que, professor e alunos

interagirão com o aluno-autor. E, por último, a reescrita, agora, um texto melhor

elaborado, observando as falhas, corrigindo-as e se autoavaliando.

O Projeto propõe que os alunos pesquisem e tragam textos de

diversos gêneros, que serão escolhidos para o debate na mesa redonda, no

entanto, para a organização do Tema, selecionamos alguns gêneros como

exemplo.

PRIMEIRA ETAPA TEMA - SEXUALIDADE E AFETIVIDADE

HORA DA PESQUISA E DA LEITURA

Leitura de reportagens, notícias, artigos de jornais, de revistas e

internet – assuntos veiculados pela imprensa durante a semana - como forma

de embasamento teórico para o debate em sala de aula.

Proposta de textos – na ausência de textos pesquisados pelos

alunos.

Texto 01 ILUSTRAÇÃO 01

http://www.princesasonline.com.br/2009/02/25/turma-da-monica-jovem/.

Acessado em 30/05/2011;

Texto 02

ILUSTRAÇÃO 02

http://www.bing.com/images/search?q=+AFETIVIDADE&view=detail&id=7ED45

EF4047FE40392E2BF3EA831BCA19BCE8985&first=0&FORM=IDFRIR.


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Texto 03 AFETIVIDADE E SEXUALDIADE EM UM OLHAR JOVEM

http://www.pucrs.br/mj/mensagem-sexualidade-hoje.php.


Texto 04 SEXUALIDADE HOJE

http://www.pucrs.br/mj/mensagem-sexualidade-hoje.php.


Texto 05 A VIDA SEM MUITO SEXO

“Não se preocupe se a sua freqüência está abaixo da média das pesquisas.

Segundo especialistas, boa parte dos que afirmam fazer várias vezes por

semana exagera”.

http://veja.abril.com.br/190308/p_086.shtml. Acessado em 30/06/2011;

Texto 06 MENINO ADOLESCENTE TRANSEXUAL É DESTAQUE NA REVISTA ÉPOCA DESTA SEMANA – 27/04/2009

HTTP://revistaladoa.supermodular.com.br. Acessado em 30/06/2011;

Texto 07 MENINAS QUEREM NAMORAR MAIS QUE MENINOS

“Aos 13 anos, elas já pensam em exclusividade, enquanto eles se preocupam

com a liberdade, diz pesquisa”.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI88033-15228,00-

MENINAS+QUEREM+NAMORAR+MAIS+QUE+MENINOS.html.


Texto 08 A JUVENTUDE EM REDE

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“Como pensam e se comportam os adolescentes de hoje: filhos da revolução

tecnológica, eles vivem no mundo digital, são pragmáticos, pouco idealistas e

estão mais desorientados do que nunca”.

http://veja.abril.com.br/180209/p_084.shtml. Acessado em 30/06/2011;

Texto 09 INIMIGO ÍNTIMO

“Um alerta da ciência condena um hábito que, em geral, começa em casa: o

consumo exagerado de álcool na adolescência pode causar danos em regiões

do cérebro ligadas à memória e ao aprendizado, além de aumentar a

propensão dos jovens ao alcoolismo”.

http://veja.abril.com.br/061206/p_096.html. Acessado em 30/06/2011;

Texto 10 VEJA ALGUMAS DICAS DE COMO CONVERSAR SOBRE SEXUALIDADE

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/saude/ult560u172.shtml.

Acessado em 30/06/2011.

PROBLEMATIZANDO O TEMA

MÚSICA - EPITÁFIO TITÃS (COMPOSIÇÃO: SÉRGIO BRITTO) “Devia ter me importado menos

Com problemas pequenos

Ter morrido de amor...”.

http://letras.terra.com.br. Acessado em 02/07/2011.

MÚSICA - METAMORFOSE AMBULANTE RAUL SEIXAS (COMPOSIÇÃO: RAUL SEIXAS)

“Eu prefiro ser

Essa metamorfose ambulante

17

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.


MESA REDONDA

Realização do debate regrado, da discussão argumentativa e da exposição

oral.

Esquema - tema, subtemas e assuntos relacionados ao tema para enriquecer

o debate

HORA DA PRODUÇÃO ESCRITA

Escrita primária sobre o tema SEXUALIDADE E AFETIVIDADE de um texto do

gênero dissertativo-argumentativo e, após apreciação do texto pela turma,

reescrita textual, produto final da primeira etapa.

18

SEGUNDA ETAPA TEMA - ECOLOGIA E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

HORA DA PESQUISA E DA LEITURA –





alunos.


http://www.monica.com.br/. Acessado em 27/05/2011;

Texto 02

ILUSTRAÇÃO 02

http://colunistas.ig.com.br/cip/2009/03/26/aquecimento-global-planeta-terra-e-

novo-personagem-do-parque-da-monica/. Acessado em 27/05/2011;

Texto 03

A TERRA EM ALERTA

“O planeta esquenta e a catástrofe é iminente. Mas existe solução”

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/aquecimento_global/contexto_int.html.


Texto 04 A SOCIEDADE DE CONSUMO E O MEIO AMBIENTE

http://www.cenedcursos.com.br/a-sociedade-consumo-meio-ambiente.html.


Texto 05

19

RECICLAGEM E COLETA SELETIVA (Setembro de 2008)

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/reciclagem/index.s

html. Acessado em 02/07/2011;

Texto 06

CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO “Uma lei que não funciona é uma boa lei?” Reportagem da Revista Veja sobre o Código Florestal (15 de maio de 2011)

http://www.codigoflorestal.com/2011/05/reportagem-da-revista-veja-sobre-

o.html. Acessado em 02/07/2011;

Texto 07 A RECICLAGEM

HTTP://pt.wikipedia.org/wiki/Reciclagem. Acessado em 02/07/2011.


MÚSICA – EARTH SONG (MICHAEL JACKSON)

Vídeo clipe da música ‘Earth Song’ (Canção da Terra);


MÚSICA – PLANETA ÁGUA GUILHERME ARANTES (COMPOSIÇÃO: GUILHERME ARANTES)

“Águas que movem moinhos

São as mesmas águas

Que encharcam o chão

E sempre voltam humildes

Pro fundo da terra.”


MESA REDONDA

20


oral.


o debate

HORA DA PRODUÇÃO ESCRITA Escrita primária sobre o tema ECOLOGIA E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL de

um texto do gênero dissertativo-argumentativo e, após apreciação do texto pela

turma, reescrita textual, produto final da segunda etapa.

TERCEIRA ETAPA

TEMA - MODISMOS E CONSUMISMO


21





alunos.


http://www.rpgonline.com.br/livroshqs.asp?id=1258. Acessado em 30/05/2011;


http://www.bing.com/images/search?q=CONSUMISMO&view=detail&id=5C288

F8BBA15ECB61622F4E37BBACF029E0E96B5&first=211&FORM=IDFRIR.


Texto 03

GOVERNOS INCONSCIENTES E IRRESPONSÁVEIS

(Leonardo Boff - 29/12/2010)

http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=1740.


Texto 04 OS JOVENS E O CONSUMISMO (Padre Zezinho)

http://jeisiam.blogspot.com/2010/07/os-jovens-e-o-consumismo.html.


Texto 05 SÉCULO CRUEL - 01/02/2010 (Pe. Zezinho)

http://www.padrezezinhoscj.com/novosite/artigos_novos.php?id=614.



22

DOCUMENTÁRIO – Ilha das Flores

http://www.youtube.com/watch?v=KAzhAXjUG28. Acessado em 02/07/2011.

(Uso da tevê pendrive)

MÚSICA – GERAÇÃO COCA-COLA LEGIÃO URBANA (COMPOSIÇÃO: RENATO RUSSO E FÊ LEMOS)

”Somos os filhos da revolução

Somos burgueses sem religião

Somos o futuro da nação”.

http://letras.terra.com.br. (Acessado dia 04/07/2011)

MESA REDONDA


oral.


o debate.

23

HORA DA PRODUÇÃO ESCRITA –

Escrita primária sobre o tema MODISMOS E CONSUMISMO de um texto do

gênero dissertativo-argumentativo e, após apreciação do texto pela turma,

reescrita textual, produto final da terceira etapa.

QUARTA ETAPA TEMA - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E CIDADANIA

HORA DA PESQUISA E DA LEITURA





alunos.

Texto 01 SOCIEDADE DE CONSUMO - 13/04/2011 (PE. Zezinho)



Texto 02 1968, JUVENTUDE E MILITÂNCIA – (23 de abril de 2008 Emiliano José)

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/1968-juventude-e-militancia.


Texto 03 JUVENTUDES E DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA

http://retratodejuventudes.blogspot.com/2011/03/juventudes-desenvolvimento-

da-cidadania.html. Acessado em 03/07/2011;

Texto 04

24

O JOVEM E AS EXIGÊNCIAS DO SÉCULO XXI

http://www.pucrs.br/mj/subsidios-dinamicas-50.php. Acessado em 03/07/2011.


MÚSICA – ALVORADA VORAZ RPM - (COMPOSIÇÃO: PAULO RICARDO)

“Fardas e força

Forjam as armações

Farsas e jogos

Armas de fogo

Um corte exposto

Em seu rosto amor...”

http://letras.terra.com.br. Acessado dia 04/07/2011

TEXTO POÉTICO – O ANALFABETO POLÍTICO BERTOLD BRECHT

“O pior analfabeto

É o analfabeto político,

Ele não ouve, não fala,

Nem participa dos acontecimentos políticos...”

http://www.culturabrasil.org/brechtantologia.htm (Poema)

Acessado dia 04/07/2011;

http://www.youtube.com/watch?v=eP7C9OL8SaA&feature=related (Vídeo)

Acessado dia 04/07/2011.

MESA REDONDA


oral.


o debate.

25

HORA DA PRODUÇÃO ESCRITA

Escrita primária sobre o tema ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E CIDADANIA de

um texto do gênero dissertativo-argumentativo e, após apreciação do texto pela

turma, reescrita textual, produto final da quarta etapa.

QUINTA ETAPA TEMA - POTÊNCIAS ECONÔMICAS E PAZ MUNDIAL






alunos.


http://www.visaopanoramica.com/2009/01/02/a-paz-o-homem-e-o-mundo-que-

nos-cerca/. Acessado em 04/07/2011;

26


www.brasilescola.com/quimica/bomba-atomica.htm. Acessado em 04/07/2011;

Texto 03

LUTAR PELA PAZ E DENUNCIAR OS CRIMES DE GUERRA DO IMPERIALISMO - (25/01/2011 – Revista Carta Capital)

http://www.cartacapital.com.br/internacional/lutar-pela-paz-e-denunciar-os-

crimes-de-guerra-do-imperialismo. Acessado em 04/07/2011;

Texto 04 ELES NÃO AMAM A VIDA (Leonardo Boff)

http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm. Acessado em 03/07/2011;

Texto 05

BIN LADEN VIVO OU MORTO - 16/05/2011 (PE. ZEZINHO)




VÍDEO CLIPE – “ROSA DE HIROSHIMA”


MÚSICA – ROSA DE HIROSHIMA

SECOS & MOLHADOS - (COMPOSIÇÃO: GERSON CONRAD / VINÍCIUS DE MORAES)

“Mas! Oh! não se esqueçam da rosa, da rosa

Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária”

http://letras.terra.com.br. Acessado dia 04/07/2011;

VÍDEO CLIPE – EU SÓ PEÇO A DEUS


27

MÚSICA – EU SÓ PEÇO A DEUS MERCEDES SOSA (COMPOSIÇÃO: LEON GIECO E RAUL ELLWANGER)

“Eu só peço a Deus

Que a dor não me seja indiferente

Que a morte não me encontre um dia

Solitário sem ter feito o que eu queria”

http://letras.terra.com.br. Acessado dia 04/07/2011

MESA REDONDA


oral.


o debate.

28

HORA DA PRODUÇÃO ESCRITA Escrita primária sobre o tema POTÊNCIAS ECONÔMICAS E PAZ MUNDIAL

de um texto do gênero dissertativo-argumentativo e, após apreciação do texto

pela turma, reescrita textual, produto final da quinta etapa.

REGISTRO DAS ATIVIDADES

Durante a realização de cada etapa os alunos serão instigados a ler,

debater, defender um ponto de vista, criticar e, por fim, produzir um texto

dissertativo-argumentativo como prática de produção escrita. Os assuntos são

polêmicos e poderão ser aprofundados, trazendo ótimos resultados para a sala

de aula, contribuindo com o crescimento e amadurecimento dos membros.

Após cada etapa, ficarão registrados os avanços da turma, evidenciando o

nível de compreensão em relação ao tema, bem como a eficácia da

metodologia no trabalho com a leitura e produção escrita.

RECURSOS

Este projeto será desenvolvido com os alunos da 2ª série matutino

do ensino médio. As atividades acontecerão na sala de aula, com o uso da tevê

pendrive; na biblioteca para leitura de jornais e revistas; e no laboratório de

informática para pesquisa na internet sobre os cinco grandes temas. O debate,

com a organização de uma mesa redonda e a produção textual escrita

acontecerão também em sala de aula.

AVALIAÇÃO Todas as etapas – Hora da pesquisa e da leitura;

Problematizando o tema; Mesa redonda; e Hora da produção escrita,

serão avaliações qualitativas. A redação final, retextualizada, dentro de cada

tema, escrita no gênero dissertativo-argumentativo, é o que se espera. E que

de fato, no final da ATIVIDADE 05, depois de muita oralidade, leitura, escrita e

reescrita, oxalá esse grupo de alunos esteja melhor, como alunos e como

29

pessoas, pois, precisamos sistematizar, pensando na redação do vestibular e

do ENEM, mas acima de tudo, precisamos articular o pensamento, organizá-lo

em forma de texto escrito, para tantos outros desafios que a vida promoverá.

ORIENTAÇÕES/RECOMENDAÇÕES

Aos professores que tiverem acesso a este material e se

propuserem a aplicá-lo em sua sala de aula, gostaria de salientar que para se

atingir o resultado esperado, é preciso que o professor se desarme de qualquer

preconceito, rótulo, ou direcionamento, pois o debate aflorará pontos positivos

e negativos sobre os temas, os quais, precisam ser canalizados para uma

produção escrita de qualidade, em que somente o professor, preparado para

compreender os diferentes pontos de vistas, poderá contribuir para o sucesso

do projeto.

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

Esta produção didático-pedagógica foi organizada em cinco temas

que fazem parte do cotidiano de nossas escolas. Nossos alunos não terão

dificuldades em discutir os temas propostos. Havendo a discussão,

consequentemente acontecerá a produção escrita.

Talvez um dos grandes desafios para o sucesso da implementação

deste projeto esteja no fato de que todos os alunos precisam se envolver no

trabalho de pesquisa e leitura. Sem a participação nesta fase do projeto, não

há como participar das etapas seguintes.

A organização do projeto em pesquisa e leitura, debate sobre o tema

e produção escrita visa ao envolvimento do aluno na aula e seu crescimento

como pessoa e cidadão. Participando do projeto, não tem como ficar alheio ao

desenvolvimento e aprofundamento das discussões.

Oxalá, os participantes do projeto, desinibam-se, apresentem seus

argumentos, defendam suas ideias, e acima de tudo, sejam capazes de expor

30

o seu ponto de vista, ao mesmo tempo em que estiverem ouvindo e

respeitando o ponto de vista de seus colegas.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Michail. Estética da Criação Verbal. Trad. de Paulo Bezerra. 4. ed.

São Paulo: Martins Fontes, 2003.

FREIRE, P. A importância do ato de ler – em três artigos que se completam.

11. ed. São Paulo: Cortez, 1985.

GERALDI, J. W. (Org.) O texto na sala de aula: Leitura & Produção. 6. ed.

Cascavel, PR: ASSOESTE, 1991.

LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6. ed. São Paulo:

Àtica, 2002.

MATENCIO, M. de L. M. Leitura, produção de textos e a escola. Campinas,

SP: Mercado de Letras, Editores autores Associados, 1994.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.

PETRONI, M. R. (Org) Gêneros do discurso, leitura e escrita: experiências

de sala de aula. 1. ed. São Carlos/SP: Pedro & João Editores, 2008.

SILVA, E. T. Conferências sobre Leitura – trilogia pedagógica. 2. ed.

Campinas/SP: Autores Associados, 2003b.

_______. Leitura na Escola e na Biblioteca. 8. ed. Campinas/SP: Papirus,

2003a.

31

ZILBERMAN, R. e SILVA, E. T. (Org.) Leitura - perspectivas interdisciplinares. 5. ed. São Paulo: Ática, 2005.

ZILBERMAN, R. (Org.) Leitura e crise na escola: alternativas do professor. 7.

ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986.

SITES CITADOS

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novo-personagem-do-parque-da-monica/. Acessado em 27/05/2011.

http://jeisiam.blogspot.com/2010/07/os-jovens-e-o-consumismo.html.


http://letras.terra.com.br. Acessado dia 04/07/2011.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Reciclagem. Acessado em 02/07/2011.

http://retratodejuventudes.blogspot.com/2011/03/juventudes-desenvolvimento-

da-cidadania.html. Acessado em 03/07/2011.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI88033-15228,00-

MENINAS+QUEREM+NAMORAR+MAIS+QUE+MENINOS.html. Acessado em

30/06/2011.

http://revistaladoa.supermodular.com.br. Acessado em 30/06/2011.

http://veja.abril.com.br/061206/p_096.html. Acessado em 30/06/2011.

http://veja.abril.com.br/180209/p_084.shtml. Acessado em 30/06/2011.

http://veja.abril.com.br/190308/p_086.shtml. Acessado em 30/06/2011.

32

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/aquecimento_global/contexto_int.html.


http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/reciclagem/index.s

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http://www.cenedcursos.com.br/a-sociedade-consumo-meio-ambiente.html.


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o.html. Acessado em 02/07/2011.

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33

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http://www.padrezezinhoscj.com/novosite/artigos_novos.php?id=614. Acessado

em 04/07/2011.





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http://www.rpgonline.com.br/livroshqs.asp?id=1258. Acessado em 30/05/2011.

http://www.visaopanoramica.com/2009/01/02/a-paz-o-homem-e-o-mundo-que-

nos-cerca/. Acessado em 04/07/2011.

http://www.youtube.com/watch?v=eP7C9OL8SaA&feature=related. Acessado

dia 04/07/2011.

http://www.youtube.com/watch?v=KAzhAXjUG28. Acessado em 02/07/2011.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/saude/ult560u172.shtml. Acessado

em 30/06/2011.

MÚSICAS CITADAS

34

Alvorada Voraz (composição: Paulo Ricardo).

Earth Song (composição: Michael Jackson).

Epitáfio (composição: Sérgio Britto).

Eu só peço a Deus (composição: Leon Gieco e Raul Ellwanger).

Geração Coca-Cola (composição: Renato Russo e Fê Lemos).

Metamorfose ambulante (composição: Raul Seixas).

Planeta Água (composição: Guilherme Arantes).

Rosa de Hiroshima (composição: Gerson Conrad / Vinícius de Moraes).

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO · reescrita do texto, revendo o que foi escrito, verificando o que foi proposto e se tais objetivos foram alcançados, em outras palavras, avaliando