44

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ... · da brincadeira, suas manifestações no desenvolvimento físico, motor, intelectual. A Educação Física pode se tornar desafiadora

Embed Size (px)

Citation preview

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

ROSANGELA MENIN

OS BENEFÍCIOS DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

CURITIBA – PR. 2016

ROSANGELA MENIN

UNIDADE DIDÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

OS BENEFÍCIOS DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA EDUCANDOS DA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Material Didático-Pedagógico – Unidade Didática Pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria Estadual de Educação do Paraná – SEED, , em convênio com a Universidade Federal do Paraná – UFPR.

Orientador: Prof. Dr. Sérgio Roberto Abrahão

CURITIBA – PR. 2016

Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2016

Título: Os benefícios dos Jogos e Brincadeira para educandos da Educação de Jovens e Adultos.

Autora: Rosângela Menin

Disciplina/Área: Educação Física

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos - CEEBJA Paulo Freire

Município da escola: Curitiba

Núcleo Regional de Educação:

Curitiba

Professor Orientador: Sergio Roberto Abrahao

Instituição de Ensino Superior:

UFPR

Resumo:

Esta Unidade Didática tem como principal objetivo potencializar e oportunizar vivências e experiências de Jogos e Brincadeiras, destacando a importância da realização de atividades lúdicas no contexto escolar, resgatando práticas que trazem benefícios para a formação dos educandos. Vivemos num mundo totalmente digital onde a modernização da atual sociedade faz com que busquemos alternativas para as aulas de Educação Física e o resgate dos Jogos e Brincadeiras tem extraordinária importância na socialização, criatividade, e aceitação das regras. As pessoas tornaram-se dependentes de aparelhos eletrônicos esquecendo que brincar é coisa séria. Além do entretenimento, o brincar possibilita aperfeiçoar a habilidade motora e se for feita em grupo ensina princípios de cooperação e a compartilhar, liderar e diversificar. Para tanto se faz necessário desenvolver aulas prazerosas que levem os alunos a terem maior concentração e raciocínio, melhorando a sua aprendizagem em todas as disciplinas.

Palavras-chave: Jogos – Ludicidade – EJA

Formato do Material Didático:

Unidade Didática

Público:

Educandos do Ensino Médio de ambos os sexos, turma da manhã, do CEEBJA Paulo Freire e professores da disciplina de Educação Física.

Esta Produção Didático-Pedagógica no formato de uma Unidade Didática

tem como principal objetivo potencializar e oportunizar vivências e experiências

de Jogos e Brincadeiras, destacando a importância da realização de atividades

lúdicas no contexto escolar, resgatando práticas que trazem benefícios para a

formação dos educandos e proporcionando subsídios para o desenvolvimento do

projeto de implementação pedagógica na escola.

Direcionada aos educandos da Educação de Jovens e Adultos (EJA),

ensino médio, para auxiliar no sentido de organização e planejamento do seu

cotidiano e das aulas de Educação Física, possibilitando a prática de outras

brincadeiras no contexto escolar das aulas.

O resgate histórico-cultural através dos jogos e brincadeiras nesse caso é

algo necessário, pois, sente-se a necessidade de refletir sobre o conceito do jogo,

da brincadeira, suas manifestações no desenvolvimento físico, motor, intelectual.

A Educação Física pode se tornar desafiadora no âmbito educacional, e

instituir o confrontamento entre os jogos e brincadeiras atuais e aquelas

praticadas antigamente. Entende-se que a Educação Física pode ser também

tempo e lugar de investigação e problematização da história de educandos

presentes na escola que revela o conhecimento sobre as práticas corporais da

cultura que já trazem consigo; de invenção de outras maneiras de fazer os jogos,

os brinquedos, as brincadeiras, de questionamento dos padrões éticos e estéticos

construídos culturalmente para a realização dessas e de outras práticas corporais.

Esta produção será desenvolvida por meio de uma Unidade Didática por se

trabalhar com um conteúdo norteador específico – Jogos e Brincadeiras, tendo

por objetivo compreender como os Jogos e Brincadeiras podem contribuir para o

processo de ensino aprendizagem na EJA e no desenvolvimento cognitivo e

afetivo dos educandos.

Na atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade que

dela resulta, mas a própria ação, o momento vivido, possibilitando a quem a

vivencia, momentos de encontro consigo e com o outro.

A presente Unidade Didática está composta por vinte atividades a serem

desenvolvidas em aulas de cinquenta minutos, e mais oito brinquedos que serão

confeccionados pelos educandos do ensino médio, durante essas aulas.

Pesquisamos diversas atividades relacionadas aos Jogos e Brincadeiras,

onde podemos trabalhar valores que abordam problemáticas sociais, favorecem a

socialização possibilitando a participação mais efetiva dos educandos,

oportunizam o conhecimento, bem como, criam a possibilidade de realizarem

essas atividades no contexto familiar, nos momentos de lazer.

Acredita-se que os Jogos e as Brincadeiras são importantes instrumentos

de valor pedagógico. Nesse sentido, as atividades estão organizadas com aulas

práticas didaticamente estruturadas. Cabe lembrar que as sugestões aqui

reunidas devem ser vistas como um instrumento que pode orientar o trabalho

pedagógico dos educadores de Educação Física, sendo necessária a sua

complementação com outras pesquisas em novos espaços de informação. Da

mesma forma, as propostas de atividades sugeridas poderão ter conotações

diferentes, dependendo das instalações físicas e dos materiais didáticos

disponíveis.

Ainda nessa proposta de trabalho, serão registrados por meio de diário de

campo, quais foram às vivências de maior valor proporcionadas aos educandos,

pois percebemos que os jogos e as brincadeiras são pouco utilizados e a

necessidade de resgatá-los, contribui para uma significativa melhoria das aulas de

Educação Física.

UNIDADE DIDÁTICA

JOGOS E BRINCADEIRAS

INTRODUÇÃO

Segundo o Dicionário Aurélio, jogo é “atividade física ou mental fundada em

um sistema de regras que definem a perda ou o ganho” ou simplesmente

“passatempo”.

A Socialização esta presente desde o primeiro dia de vida. O homem é um

ser social desde que nasce, posto que sua vida está mediada pela relação que

estabelece com os outros homens, ou seja, pelas relações sociais.

A utilização de jogos e brincadeiras no ensino permite que os educandos

aprendam a conviver melhor em grupo, aceitando e auxiliando o outro em suas

dificuldades. Ainda aprendem a lidar com o erro como fonte de aprendizado, com

a necessidade de paciência e concentração, além da importância de se ter

disposição para enfrentar desafios.

Tudo se passa como se o jogo operasse um corte com a realidade

socialmente aceita, transpondo o jogador para outro mundo: o mundo lúdico. No

domínio do jogo tudo é possível, é um campo aberto pelo e para o imaginário,

sem limites no que se refere a transgressões do real social. Aprender a lidar com

os objetos de forma lúdica significa aprender a ultrapassar sua dimensão concreta

e seu uso específico, socialmente definido.

O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser

espontâneo, funcional e satisfatório. Na atividade lúdica, não importa somente o

resultado, mas a ação, o movimento.

O lúdico, em muitas propostas pedagógicas, apresenta-se como

sinônimo de prazer, como uma forma de exercício da máxima liberdade pelos

educandos, como um momento de “livre expressão”, desvinculado das

“repressões” da sociedade.

Trabalhar o lúdico com a EJA torna-se uma possibilidade importante para

os discentes que retornaram à escola na tentativa de superar o tempo perdido. O

lúdico é uma estratégia insubstituível para ser usada como estímulo na

construção do conhecimento humano e na progressão das diferentes habilidades

operatórias, além disso, é uma importante ferramenta de progresso pessoal e de

alcance de objetivos institucionais.

OBJETIVO GERAL

Promover os jogos e brincadeiras oportunizando a aprendizagem e a

socialização.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Promover os jogos e brincadeiras oportunizando a aprendizagem e a

socialização;

Interagir com o outro e aprender ouvir o outro;

Ter noção de respeitar as regras do jogo;

Interagir com o grupo na construção das regras;

Promover práticas didáticas dos Jogos e Brincadeiras;

Respeitar às limitações do próximo;

Identificar quais jogos e brincadeiras os jovens e adultos conhecem;

Reconhecer a importância da ludicidade;

Incentivar a socialização;

Promover atividades lúdicas de práticas desportivas aplicando os jogos

e brincadeiras.

Resgatar a busca de materiais alternativos na confecção de jogos; como recurso pedagógico.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A história dos jogos e brincadeiras, assim como a história de uma forma

geral, é uma construção humana que envolve fatores sócio-econômico-culturais.

De acordo com Kishimoto (1993, p. 15):

Considerado como parte da cultura popular, o jogo tradicional guarda a produção cultural de um povo em certo período histórico. Essa cultura não oficial, desenvolvida, sobretudo pela oralidade, não fica cristalizada. Está sempre em transformação, incorporando criações anônimas das gerações que vão se sucedendo. Por ser elemento folclórico, o jogo tradicional assume características de anonimato, tradicionalidade, transmissão oral, conservação, mudança e universalidade. Não se conhece a origem desses jogos [...] a tradicionalidade e universalidade dos jogos assenta-se no fato de que povos distintos e antigos como os da Grécia e Oriente brincaram de amarelinha, de empinar papagaios, jogar pedrinhas, e até hoje as crianças o fazem quase da mesma forma.

Os jogos tradicionais brasileiros carregam a marca de nossa miscigenação,

a mistura do europeu (essencialmente o português), do negro e do índio fez surgir

uma combinação genética e cultural influenciando a vida social do brasileiro.

Huizinga (1991), também traça uma história dos jogos a partir da relação

do homem com o trabalho. Segundo ele, na sociedade antiga, o trabalho não

tinha o valor que lhe atribuímos atualmente, tão pouco, ocupava tanto tempo do

dia. Os jogos e os divertimentos eram um dos principais meios de que dispunha a

sociedade para estreitar seus laços coletivos e se sentir unida. Isso se aplicava a

quase todos os jogos, e esse papel social era evidenciado principalmente em

virtude da realização das grandes festas sazonais.

Segundo o Dicionário Aurélio, jogo é “atividade física ou mental fundada em

um sistema de regras que definem a perda ou o ganho” ou simplesmente

“passatempo”.

Por serem clássicas as características do jogo, podem ser consideradas

como:

[...] uma atividade livre, conscientemente tomada como 'não séria' e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com o qual não se pode obter qualquer lucro, praticada dentro de limites espaciais e temporais próprios, segundo uma certa ordem e certas regras (Huizinga, 1990, p. 06).

O autor citado acima identifica algumas características dos jogos

particulares e/ou sociais que tentam definir que “jogo é uma atividade voluntária,

sujeito a ordens, e deixa de ser jogo, podendo no máximo ser uma imitação

forçada” (Huizinga, 1990, p.10). Desta forma o jogo é uma atividade livre, em que

o jogador participa de sua livre vontade.

Tanto a criança como o adulto tem a liberdade de jogar, interromper ou

adiar a atividade, em qualquer momento. Segundo as Diretrizes Curriculares

(2008, p. 66),

(...) os trabalhos com jogos e as brincadeiras são de relevância para o desenvolvimento do ser humano, pois atuam como maneiras de representação do real através de situações imaginárias, cabendo por um lado, aos pais e, por outro, à escola fomentar e criar condições apropriadas para as brincadeiras e jogos.

Admitir a teoria histórico-cultural como fundamento para pensarmos os

processos de desenvolvimento humano e de formação de sua personalidade,

particularmente na infância, significa compreender a socialização como fonte

primária e fundamental do desenvolvimento.

A Socialização esta presente desde o primeiro dia de vida. O homem é um

ser social desde que nasce, posto que sua vida esteja, desde o início, mediada

pela relação que estabelece com os outros homens, ou seja, pelas relações

sociais.

É importante compreendermos que existe uma relação estreita e

inseparável entre o jogo e a socialização.

Segundo Kishimoto (2005), a definição de jogo não é uma tarefa fácil, pois

conforme o mesmo é pronunciado, pode receber significados diferentes. Os jogos

podem ser variados como, jogos de criança, de adultos, xadrez, adivinhas,

futebol, amarelinha, brincar na areia, etc.

A utilização de jogos e brincadeiras no ensino permite que os educandos

aprendam a conviver melhor em grupo, aceitando e auxiliando o outro em suas

dificuldades. Ainda aprendem a lidar com o erro como fonte de aprendizado, com

a necessidade de paciência e concentração, além da importância de se ter

disposição para enfrentar desafios.

Tudo se passa como se o jogo operasse um corte com a realidade

socialmente aceita, transpondo o jogador para outro mundo: o mundo lúdico. No

domínio do jogo tudo é possível, é um campo aberto pelo e para o imaginário,

sem limites no que se refere a transgressões do real social. Aprender a lidar com

os objetos de forma lúdica significa aprender a ultrapassar sua dimensão concreta

e seu uso específico, socialmente definido.

Ludicidade: A palavra lúdico vem do latim “ludus” e significa brincar. Neste

brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos. A palavra deixou de

ser considerado apenas o sentido de jogo. O lúdico faz parte da atividade humana

e caracteriza-se por ser espontâneo, funcional e satisfatório. Na atividade lúdica,

não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento.

O lúdico, em muitas propostas pedagógicas, apresenta-se como sinônimo

de prazer, como uma forma de exercício da máxima liberdade pelos educandos,

como um momento de “livre expressão”, desvinculado das “repressões” da

sociedade.

Para Freitas e Salvi (2010), a ludicidade é uma atividade que tem valor

educacional intrínseco. Pode-se aprender qualquer disciplina através do lúdico.

Segundo as autoras, as atividades lúdicas nas classes da EJA visam um

aprendizado adequado a realidade do aluno e da sociedade onde ele está.

Trabalhar o lúdico com a EJA torna-se uma possibilidade interessante para

os discentes da EJA que retornaram à escola na tentativa de superar o tempo

perdido. O lúdico é uma estratégia insubstituível para ser usada como estímulo na

construção do conhecimento humano e na progressão das diferentes habilidades

operatórias, além disso, é uma importante ferramenta de progresso pessoal e de

alcance de objetivos institucionais.

Para Galdino (2012, p. 02), o professor deve ser o principal responsável

por fazer a “ponte” entre o conhecimento educacional que ele tem e o

conhecimento de vida que o educando da EJA traz consigo. Essa ponte, esse

canal de troca de conhecimento, pode ser muito bem feita por meio da mediação

lúdica por parte do professor para com seu educando. Através de atividades

lúdicas, ferramenta pedagógica importante que auxilia muito o professor no

processo de ensino, o educador consegue fazer com que seu aluno aprenda de

uma forma descontraída. Mediante suas intervenções, motiva seus educandos a

participarem do processo educativo e possibilita meios para que o próprio

educando tenha curiosidade e, por conseguinte, seja construtor do seu

conhecimento.

A prática pedagógica exige reflexão e compreensão do fazer pedagógico

crítico e autônomo, visando à formação continuada, afirma Freire (1998, p.43-44):

Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário á reflexão crítica tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática.

Diante deste exposto, evidencia-se a importância do professor como

mediador do conhecimento, intermediário dessas duas realidades que envolvem o

conhecimento de mundo que o educando traz consigo e o conhecimento

educacional que o sujeito está desvendando com o auxílio do professor.

No contexto educacional, o aluno realiza as atividades lúdicas com

espontaneidade buscando a alegria, a satisfação e o prazer. Partindo desse

princípio, entende-se que a função social do profissional de Educação Física é

não esquecer as riquezas das manifestações da nossa cultura, compartilhando os

aspectos culturais trazidos e vivenciados pelos alunos, conhecer suas

necessidades e interesses, orientando os educandos para o despertar lúdico por

meio da utilização dos Jogos e Brincadeiras durante as aulas de educação física,

aproximando as diversas situações lúdicas dos conteúdos específicos a cada

período educativo, buscando dessa maneira o obtenção dos resultados e

objetivos pretendidos

Os jogos lúdicos oferecem condições do educando vivenciar situações-

problemas, a partir do desenvolvimento de jogos planejados e livres que permitam

uma vivência no tocante às experiências com a lógica e o raciocínio e permitindo

atividades físicas e mentais que favorecem a sociabilidade e estimulando as

reações afetivas, cognitivas, sociais, morais, culturais e linguísticas.

Assim sendo, o lúdico passa a constituir-se em uma possibilidade de um

novo olhar para os jovens e adultos, alunos que não tiveram oportunidades

educacionais na idade própria e retornaram à escola na tentativa de superar o

tempo perdido, de modo que possam encontrar na escola um ambiente

prazeroso, descontraído e de satisfação pessoal. É neste contexto que a escola

de jovens e adultos pode tornar-se, para os educandos, um espaço privilegiado

de formação com metodologias divertidas e dinamizadas, desfrutando de

momentos prazerosos e, ao mesmo tempo, construindo um conhecimento escolar

agradável.

A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não

pode ser vista apenas como diversão.

“O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento”. (SANTOS E CRUZ, 1997, P. 12).

MOMENTO DA PRÁTICA!

MÃOS À OBRA, PROFESSOR!

Atividade 1 – RODA DE CONVERSA

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula expositiva;

MATERIAIS: Papel e caneta

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Organizar a turma em roda de forma que todos

possam se ver e me ver. Começar me apresentando e expondo o trabalho que

vamos realizar sobre Jogos e Brincadeiras. Questionar os educandos sobre suas

brincadeiras de infância e quais eram as mais significativas para eles e como era

jogada sua brincadeira de destaque, proporcionando momentos de debates,

reflexões sobre as atividades apresentadas e possibilitando a ampliação dos seus

horizontes de jogos e brincadeiras e a oportunidade de socialização. Fazer uma

lista das brincadeiras mais citadas especificando algumas regras básicas de cada

uma. A finalidade desta atividade é descobrir o que o aluno já conhece sobre

Jogos e Brincadeiras. Refletir sobre as diferentes maneiras como um mesmo

Jogo pode ser abordado, resgatando o gosto e o prazer em “brincar”.

DURAÇÂO: 2 aulas.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma

PROFESSOR: Fique atento aos que

falam menos e aos que falam bastante,

procurando garantir a oportunidade a

todos em diferentes momentos.

OBJETIVOS: - Diagnosticar os saberes dos alunos sobre Jogos e Brincadeiras;

- Interagir com o outro e aprender ouvir o outro

- Envolver o grupo,

- Listar Jogos e Brincadeiras

Atividade 2 - PESQUISA ORIENTADA

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula no laboratório de informática;

MATERIAIS: Computadores, caderno para pesquisa, canetas;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: No laboratório de informática propor uma pesquisa

sobre os Jogos e Brincadeiras escolhidos na aula anterior. Cada educando

deverá pesquisar um Jogo ou Brincadeira diferente e expor a toda turma com as

seguintes informações:

Origem;

História;

Regras básicas;

Material utilizado;

Importância deste brinquedo apresentando;

DURAÇÂO: 2 aulas.

AVALIAÇÂO: Observação da turma, participação das atividades propostas;

As atividades desta unidade deverão ser registradas

e arquivadas para posterior avaliação.

OBJETIVOS: - Analisar o histórico e a evolução de cada brincadeira;

- Refletir sobre as mudanças que estes brinquedos já passaram;

, - Organizar atividades baseadas nos Jogos e Brincadeiras pré-escolhidos.

- Organizar material didático-pedagógico com textos teóricos e atividades

práticas para trabalhar com os alunos.

Atividade 3 – JOGOS DE AMARELINHA

Fonte: Disponível em < http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/foto/0,,34512078,00.jpg> Acesso em 01/11/2016.

Origem: A amarelinha, de origem greco-romana, teve seu auge no Império

Romano, quando, para a comunicação entre as províncias do norte da Europa

com o Mediterrâneo e a Ásia Menor, construíram caminhos com pedras, dando

oportunidade aos seus soldados, além de jogarem amarelinha, ensinarem o jogo

às crianças de origem francesa, germânica e inglesa, divulgando-o pelo mundo

todo (SOUZA, citado SILVA; GONÇALVES, 2010, p. 74).

O nome "amarelinha” vem da palavra francesa marelle que significa

amarelo. Existe outra versão para a origem da brincadeira. Segunda hipótese

remete ao início da Idade Média. Naquele tempo, as pessoas jogavam as

contribuições para a igreja nas escadarias. Assim os visitantes tinham que pular

as moedas para não pisar nelas. O caminho da amarelinha que nessa versão traz

o significado religioso. Hoje em dia esta brincadeira faz parte do folclore e leva

vários nomes diferentes em cada região. Espanha - “cuadrilo”, Portugal - “pula

macaca”, No Brasil - “Amarelinha” França – “Marelle”.

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: Giz; pedrinhas;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Desenhar o traçado no chão com giz. Pedrinhas

para os jogadores. As regras serão adaptadas conforme as dificuldades que os

OBJETIVOS: - Aprimorar o equilíbrio, a coordenação, noção de espaço e força;

- Ter noção de respeitar as regras do jogo;

- Interagir com o grupo na construção das regras.

alunos apresentarem. Para iniciar, ensinar a jogar a “pedrinha” com sequência

nas “casinhas”. Começaremos o jogo colocando a regra apenas se a “pedrinha”

não cair na “casinha” (cair fora) a vez será do próximo aluno.

DURAÇÂO: 1 aula.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

Círculo Caracol: Trace no chão uma grande espiral, começando do meio

para fora e divida o interior em “casas”. No centro, fica o Céu. O número de casas

é decidido pelos jogadores no início. Quanto mais longo o caracol, mais difícil fica

a brincadeira. O objetivo é percorrer, pulando num pé só, todas as casas até

chegar ao Céu, onde se pode colocar os dois no chão. Depois, o jogador volta do

mesmo jeito, pulando a casa onde está a pedra na ida, e pegando a pedra na

volta. Se conseguir fazer todo o percurso sem encostar os dois pés no chão ele

“ganha” uma casa de sua escolha. Ele fará um desenho nela e, a partir daí, só ele

poderá pisar naquela casa. Os outros deverão pular essa casa. A brincadeira vai

ficando mais e mais difícil à medida que vão conquistando novas casas.

Fonte: Disponível < http://jogobrincadeiracultura.blogspot.com.br/2014/05/amarelinha.html> Acesso em

01/11/2016.

AGORA É COM VOCÊ!

Que tal criar novas possibilidades de brincar de amarelinha variando o traçado

e/ou criando novas regras e formas de saltar?

Perde a vez quem:

· Pisar nas linhas do jogo

· Pisar na casa onde está a pedrinha

· Não acertar a pedrinha na casa onde ela deve cair

· Não conseguir (ou esquecer) de pegar a pedrinha na volta

Atividade 4 - JOGO DE BETS OU TACO

Fonte: Disponível http://casa.hsw.uol.com.br/como-jogar-taco.htm Acesso em 01/11/2016

Existem duas versões para a origem da brincadeira. Uma delas é um jogo

criado por jangadeiros no Brasil, durante o século XIX, que jogavam tacos nos

porões dos navios durante a travessia dos oceanos, que recebeu o nome de Taco

e a outra versão para a origem é que teria surgido na Inglaterra. Conta-se que o

jogo era praticado por ingleses da Companhia Melhoramentos e o nome “bets”

seria uma homenagem à rainha Elizabeth. Outros dizem que esses mesmos

funcionários usavam o termo “bets”, pois jogavam o cricket valendo dinheiro por

meio de apostas que em inglês se diz “bets”.

Taco ou bete, o fato é que o jogo extremamente popular no Brasil. É,

inclusive, objeto de uma expressão muito comum no Paraná, “largar os betes”,

que significa desistir de algo. Fonte: Disponível em:<http://casa.hsw.uol.com.br/comojogar-

taco.htm> Acesso em 01/11/2016.

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: Dois tacos de tamanho médio, dois alvos (pedaços de madeira

apoiados em forma de tripé) e uma bola pequena de borracha ou bola de tênis.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: São colocados os tripés em uma distância

OBJETIVOS: - Desenvolver agilidade, destreza, flexibilidade, concentração, raciocínio;

- Respeitar às limitações do próximo; Viabilizar conceitos sobre limites;

- Vivenciar e desenvolver habilidades motoras e psicomotoras de

coordenação óculo-manual, noção espaço-temporal, velocidade e força,

determinada pelo grupo e desenhando um circulo que servirá de base para

descansar o taco. É jogado por duas duplas, sendo que uma está em posse dos

tacos de madeiras que são os rebatedores. A outra dupla detém posse da bola.

São os lançadores. É decidido quem fica com as bets pegando um taco,

molhando uma parte e jogando para cima, o lado que cair para cima dá direito ao

inicio do jogo em posse da bets quem. Cada rebatedor fica posicionado perto de

um tripé, com o taco sempre tocando o chão dentro da base. Os lançadores se

posicionam fora do espaço entre as bases. Eles podem entrar nesse espaço para

pegar a bola, mas os lançamentos são feitos atrás da linha da base de seu lado.

Variações: Se o taco tiver fora da base o adversário poderá atingir e derrubar o

tripé e tomar posse dos tacos. Todas as vezes que a dupla em posse dos tacos

necessitarem de tirar o taco da base terá que pedir licença.

O jogo de bets é um jogo de rua cujo objetivo principal do jogo é rebater a bola

lançada pelo jogador adversário e lançá-la para bem longe e neste período os

jogadores que detém os tacos de madeiras durante o tempo em que o adversário

correr atrás da bola deve cruzar os bets, no centro do campo contando pontos

cada vez que cruzarem os tacos de madeiras. O jogo termina quando a dupla

atingir o ponto determinado pelo grupo que varia entre 6 ou 12 ou até 24. Deverá

derrubar as “casinhas” tripé, cruzar os tacos no centro do jogo. Sair correndo

contando até o ponto decidido e gritar vitória.

DURAÇÂO: 1 aula.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

DESAFIO!

Jogar bets sem o taco, ou seja, defender a

casinha com o uso do pé para chutar a bolinha.

Qual a importância do brincar?

Podemos construir alguns brinquedos?

É possível a construção de objetos

através da reutilização de materiais?

Atividade 5 – CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula expositiva; Vídeo;

MATERIAIS: Multimídia, papeis para sorteio com o nome do brinquedo;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Os alunos terão a oportunidade em desenvolver e

criar seus próprios brinquedos nas aulas de Educação Física.

Pretende-se desenvolver com os alunos a confecção de brinquedos, que fizeram

e fazem parte do processo de criação, que envolvem as relações sociais, e

presentes desde sua invenção. Com o avanço das tecnologias, os brinquedos

passaram a ser industrializados, perdendo suas características artesanais.

Mostrar o filme: Ações que Contagiam - TOI - Lead Índia – Tree- duração de 5

minutos. Este vídeo mostra a diferença que faz a iniciativa, o trabalho em grupo.

Fala da força que nasce da união. < https://youtu.be/OmJo8otylKw > Acesso em

05/11/2016.

A turma será separada em grupos para a confecção e preparação do

material. Cada grupo escolherá um brinquedo, por meio de sorteio, para ser

confeccionado na próxima aula. Combinarão também a procura e escolha do

material reciclado a ser usado para trazer.

DURAÇÂO: 1 aula.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

OBJETIVOS: - Construir brinquedos com materiais recicláveis

- Vivenciar diversos Jogos e Brincadeiras

- Valoriza o trabalho em grupo;

- Estimular a cooperação, socialização entre alunos e professor;

Professor: insista na importância de todos

estarem focados na atividade para que os

trabalhos deem bons resultados. Procure

mediar a participação de todos nos grupos.

Atividade 6 – OFICINA DE BRINQUEDOS

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: Garrafas Pet, copos descartáveis, latas, barbante, papelão, cabide,

meia, dentre outros materiais alternativos;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Será desenvolvida com os alunos, uma oficina

para a construção de brinquedos através do uso de materiais providenciados para

as atividades. Cada grupo já dividido, irá confeccionar seu brinquedo que será

utilizado no decorrer das aulas. Após a confecção dos brinquedos cada grupo

definirá as regras e o modo de jogar registrando em uma folha

DURAÇÂO: 5 aulas.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

GRUPO 1 - BAMBOLÊ Para esta atividade é necessário que os alunos tragam os seguintes materiais:

1,5 Metros de Mangueira,

Fita Crepe; arroz ou pedrinhas;

Como fazer: Una as pontas com fita crepe, formando um aro. Você pode colocar

arroz, pedrinhas e sementinhas dentro dele antes de fechar. Na hora que

estiverem rodando o brinquedo, vão escutar um agradável som.

OBJETIVOS: - Construir brinquedos utilizando materiais recicláveis e sucatas;

- Valoriza o trabalho em grupo;

- Proporcionar experiências motoras e manuais que os jogos ou os

produtos eletrônicos não oferecem para a sua vida

GRUPO 2 - VAI E VEM

Para esta atividade é necessário que os alunos tragam os seguintes materiais:

2 garrafas de refrigerante do tipo Pet,

Durex coloridos;

2 barbantes de varal de 3 metros de comprimento cada um;

4 pedaços de madeira de 22 centímetros de comprimento cada um

Cola branca e colorida, Tesoura;

Como fazer: Corte cada garrafa no meio. Você vai utilizar as metades de cima.

Passe os dois fios por dentro de uma metade, do gargalo para o centro. Em

seguida, passe os fios pela outra metade, do centro para o gargalo e passe durex

colorido para juntar as duas partes das garrafas, formando um cilindro. Dê um nó

nas extremidades de cada fio e amarre os pedaços de madeira. Dois alunos

participam dessa brincadeira, cada uma fica de um lado. Conforme elas abrem e

fecham os braços, o cilindro desliza pelo fio de um lado para o outro.

.http://fabricadebrinquedos.com.br/vaivem.html#

https://encrypted-

tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS2gRBaYjCCO4QDz5xWwQhh8J13xd3vSUlab00fmqfngRRqu9Kf

GRUPO 3 - JOGO DE BOLICHE COM GARRAFA PET

Para esta atividade é necessário que os alunos tragam os seguintes materiais:

10 garrafas pet com tampas;

Tintas acrílicas com 10 cores diferentes entre si ou todas as tintas acrílicas

da mesma cor, caso você prefira um jogo com cor única;

1 bola pequena de plástico.

Como fazer: Coloque um pouco de tinta acrílica dentro de cada garrafa, somente

para cobrir o fundo. Feche as garrafas pet, agite até a tinta se espalhar por toda a

garrafa e cobrir toda a superfície por dentro, deixando-a colorida. Para finalizar o

jogo, basta fazer o mesmo processo de “pintura” nas garrafas restantes. E está

pronto! Então, separe a bola de plástico, posicione as garrafas em formato de

boliche e jogue http://www.reciclagemnomeioambiente.com.br/?s=boliche

http://www.fazermatematica.com.br/wp-content/uploads/2011/01/boliche_quantidades-300x225.jpg

GRUPO 4 - JOGO DE FRISBEE Para esta atividade é necessário que os alunos tragam os seguintes materiais:

2 pratos descartáveis ( os que sobraram da festa); Fita crepe, tesoura;

Como fazer: Vire o prato, corte os fundos no círculo que já vem marcado. Vire um

dos pratinhos e coloque o outro por cima – o frisbee deve ficar com um formato de

disco voador. Passe fita adesiva e una os dois pratos. Pronto, agora é só pintar o

seu frisbee com tinta acrílica ou canetinha. O Frisbee é uma ótima opção de

atividade ao ar livre. Além de divertido, arremessar os discos e correr para pegá-

los exercita a coordenação motora, a percepção sensorial.

http://craftsbyamanda.com/wp-content/uploads/2012/06/frisbee-3.jpg

GRUPO 5 - JOGO CAI-NÃO-CAI

Para esta atividade é necessário que os alunos tragam os seguintes materiais:

1garrafa pet

Palitos de churrasco;

Bolinhas de gude;

Fita adesiva colorida; tesoura

1 chave Philips ou limpador de boca de fogão

Como fazer: A primeira coisa a fazer são furos por toda a volta da garrafa, numa

faixa de aproximadamente 4 dedos de altura ou 8 centímetros. Marque a altura a

partir do meio da garrafa para cima. Se precisar, passe uma fita crepe para

demarcar direitinho o pedaço da garrafa que será perfurado.

Você pode fazer os furos com a chave Philips ou esquente a ponta do limpador no

fogo e fure o plástico com isso. Os furos não precisam ser paralelos ou

perpendiculares. Em seguida passe os palitos de churrasco pelos furos, de forma

aleatória. Os palitos devem ir de um furo a outro, cruzando o interior da garrafa.

Mais ou menos 30 varetinhas no total. Coloque as bolinhas de gude dentro da

garrafa. Elas deverão ficar presas na “teia” de palitos. Pronto!

A brincadeira é a seguinte: um por vez, os participantes puxam um palito

da garrafa. Quem deixar cair as bolinhas perde a partida.

http://www.tempojunto.com/2015/06/17/fazer-cai-ou-nao-cai-em-casa/

http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/02/aj/6y/02aj6yam6fg5cw0zmnsztojxn.jpg

GRUPO 6 - BOLA CAPTURA

Para esta atividade é necessário que os alunos tragam os seguintes materiais:

2 Garrafas pets de 2litros.

1 Bolinha tirada do vidro de desodorante;

Tesoura; Durex para colorir;

Como fazer: Corte as 2 garrafas pets na altura do gargalho. Decore com durex

colorido. Como Jogar: dois a dois. Cada uma fica com uma garrafa. Tem que

jogar a bolinha um para outro pegando dentro da garrafa sem deixar cair no chão.

http://1.bp.blogspot.com/_uYzFcIA20sA/SxCGBFMaagI/AAAAAAAAADQ/7pClE7ZrMNk/s1600/DSC01946.JPG

GRUPO 7 – PEÃO OU "BLAYBEID"

Para esta atividade é necessário que os alunos tragam os seguintes materiais:

1 tampa de detergente de louça, 50 cm de barbante; 1 caneta bic;

1 tampa de molho de tomate ou 1 CD

Como fazer: Faça um furo na tampa de molho de tomate com uma tesoura e

encaixe a tampa do detergente. Enrole o barbante na parte de cima e encaixe a

caneta na parte de baixo. Puxe o barbante e solte a caneta. O peão ficará

rodando.

GRUPO 8 – BILBOQUÊ

Para esta atividade é necessário que os alunos tragam os seguintes materiais:

1 garrafa PET descartável;

1 tampinha de refrigerante;

30cm debarbante; Tesoura;

Materiais para enfeitar;

Como fazer: Corte a garrafa PET na altura do gargalo, amarre uma ponta de

barbante na tampinha de refrigerante e amarre a outra ponta na ponta da garrafa

PET. · Enfeite o bilboquê com os materiais que você quiser.

Agora é só jogar e brincar, tentando colocar a tampinha dentro da garrafa sem

usar as mãos.

Brincar e jogar são momentos importantes na vida de qualquer ser humano.

São através destas experiências que se podem ampliar seus conhecimentos

para si, com os outros e a forma de interagir com o mundo, desenvolvendo

suas imaginações, criações, percebem as regras, formam suas

personalidades e se socializam, preparando-se para um mundo melhor.

Atividade 7 – CIRCUITO DE BRINCADEIRAS

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: Brinquedos confeccionados pelos alunos;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: A próxima atividade será em forma de circuito. O

professor dividirá a turma pelos grupos de confecção de material, sendo que terão

sete estações formadas pelos brinquedos confeccionados. Todos os alunos

passarão por todas as estações experimentando todos os brinquedos

construídos. No final da atividade, o professor deverá expor que foi uma forma

dos alunos praticarem algumas brincadeiras que muitas vezes foram substituídas

pelos aparelhos eletrônicos e que hoje dificilmente são vividas. Questionar o que

acharam de confeccionarmos os brinquedos e como foi a experiência de brincar

com os materiais.

DURAÇÂO: 2 aulas.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

OBJETIVOS: - Apresentar os brinquedos construídos na aula com materiais

recicláveis e sucatas;

- Praticar os Jogos;

- Valoriza o trabalho em grupo;

Os Jogos e Brincadeiras, além de serem motivadores, permitem improvisações de recursos materiais, possibilidades de criação e recriação na forma de jogar!!!!

Atividade 8 - CAÇADOR OU BOLA QUEIMADA

http://1.bp.blogspot.com/-xMFTWPOBVnI/T3X_0cPzLeI/AAAAAAAAArA/TDYjNS2a3o8/s1600/queimada.jpg

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: 1 bola de borracha ou de vôlei;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: A origem do jogo é desconhecida. É conhecido

como: Barra Bola; Bola Queimada; Cemitério; Mata-mata; Mata-soldado;

Queimado; Caçador no estado do Paraná e Rio Grande do Sul; Carimba no

estado do Ceará; Baleado na Bahia; Jogo do Mata em Portugal, e nos Estados

Unidos recebe o nome de Dodgeball. No Brasil não existe competições oficiais,

mas é muito praticado nas escolas (BRASIL ESCOLA, 2010).

No jogo de queimada não existe número estabelecido de participantes, as regras

não são muito rígidas. A partida inicia com um jogador arremessando a bola ao

campo adversário. O objetivo do jogo é de atingir, “queimar”, algum jogador

adversário fazendo o maior número possível de “prisioneiros” em cada campo

dentro de um tempo pré-estabelecido, ou aquele que aprisionar todos os

jogadores adversários, eliminando a equipe oposta.

Cada time fica situado em um campo e um dos jogadores de cada lado deverá ser

colocado atrás da linha de fundo do campo adversário.

É comum estabelecer como regra que, caso seja atingida pela bola e consiga

agarrá-la sem deixá-la cair no chão, o arremessador é quem fica queimado.

OBJETIVOS: - Desenvolver raciocínio rápido, velocidade, agilidade,

coordenação motora e atenção.

- Explorar as regras;

- Respeitar às limitações do próximo;

Devem-se combinar quais partes do corpo são „quentes‟ ou „frias‟, ou seja, quais

as partes do corpo que configuram ou não a queimada.

DURAÇÂO: 2 aulas.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

VARIAÇÃO

Queimada da Abelha Rainha

Para realizar o jogo requer-se 1 bola de borracha de tamanho médio e uma

quadra. O professor divide a turma em dois grupos e delimita o chão com

uma linha no centro para dividir o espaço para cada equipe. Escolhe-se entre

as pessoas de cada grupo quem será a Abelha Rainha. Quem for escolhido

não poderá deixar ser queimado e os seus companheiros de equipe terão

também a função de protegê-lo. O mais importante é que os participantes do

grupo adversário não saibam quem é a “Abelha Rainha”. Se no decorrer do

jogo, ela for queimada pela equipe A, todas as pessoas que estariam no

morto voltariam para o vivo novamente e haveria uma troca de Abelha

Rainha por parte da outra equipe e iniciaria o jogo novamente (SOLER,

2009, p. 125).

Caçador de Xadrez:

Cada equipe terá os jogadores secretamente denominados como as peças de um jogo de xadrez, onde os Peões terão valor de 1 ponto, Bispo 2 pontos, Cavalo 3 pontos, Torre 4 pontos, Rainha 6 pontos e o Rei 10 pontos. O jogo termina após uma das equipes conquistar 25 pontos.

Atividade 9- HORA DO VÍDEO

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula de vídeo

MATERIAIS: TV Pen drive; Filme: Dodgeball: A True Underdog Story;

O uso de filmes como material didático destaca-se por possibilitar, a partir da

escolha de seu conteúdo, uma maior aproximação com a realidade. Os

educandos serão levados à sala de vídeo para apreciarem o título Dodgeball.

Trata-se de um filme que apresenta conceitos que iremos vivenciar na prática.

Após verem o filme realizaremos um debate sobre a diferença do Dodgeball e do

Caçador, relacionando a história do filme com os conteúdos aplicados nas aulas.

Com a bola toda (Dodgeball: A True Underdog Story), de 2004. Peter LaFleur

(Vince Vaughn) é dono de uma academia falida: a Average Joes. O local

atrai a atenção do dono de um império da ginástica, White Goodman (Ben

Stiller), que pretende comprar a academia. A possibilidade de salvação do

empreendimento surge em um torneio de queimada, cujo prêmio será no

valor da quantia da dívida da academia. Só que, ao saber dos planos,

White também decide montar uma equipe de queimada de sua academia e

participar do torneio. Quem vencerá: os Joes ou os Cobras?

http://www.interfilmes.com/filme_14851_Com.a.Bola.Toda-(Dodgeball.A.True.Underdog.Story).html

DURAÇÂO: 2 aulas.

OBJETIVOS: - Estimular os alunos ao conhecimento da modalidade

- Assistir ao filme e aprender de forma prazerosa

- Utilizar um filme como instrumento de reflexão.

DODGEBALL

Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=HAYgddtEIDg > acesso 19/11/2016

Atividade 10 – DODGEBALL

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: 1 bola de borracha ou de vôlei;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Dodgeball é um jogo esportivo com o mesmo

princípio da queimada. O jogo surgiu por volta de 4000 anos antes de Cristo,

criado por chineses, que ao invés de usarem uma bola de borracha, jogavam

cabeças decapitadas nos outros.

Muito praticado nos Estados Unidos, o Dodgeball possui competições oficiais, do

qual todas elas são regidas pela National Amateur Dodgeball Association (NADA).

Aqui no Brasil, este esporte não é oficial, porém é muito praticado nas escolas.

Nas diversas regiões do país, o Dodgeball recebe vários nomes como, por

exemplo, “Jogo da Queimada” e “Caçador”.

Cada equipe no Dodgeball é composta de 6 a 10 jogadores, sendo que, seis

deles estarão em quadra e os outros quatro serão os reservas. A quadra deverá

ser dividida por uma linha central e precisa ter a marcação de uma linha de

ataque em cada lado paralela e distante 3 metros da linha central.

Para iniciar uma partida, cada equipe deve ter no mínimo quatro jogadores em

quadra.

Professor: Lembrando que sempre é

recomendado assistir o vídeo com

antecedência.

OBJETIVOS: - Estimular os alunos ao conhecimento da modalidade

- Praticar uma nova modalidade;

- Explorar as regras

Assim que os jogadores pegam a bola, eles não podem jogar contra o adversário

sem antes estarem atrás da linha de ataque (linha tracejada da quadra).

O objetivo do Dodgeball é “eliminar” todos os jogadores adversários de quadra.

Isto pode acontecer da seguinte maneira:

Acertar a bola no adversário abaixo da linha dos ombros.

Pegar a bola sem a deixar cair no chão, eliminando assim o arremessador.

Ser atingido na cabeça pelo arremessador faz com que o mesmo seja

“eliminado”.

Uma observação bastante importe é que quando o jogador consegue agarrar a

bola sem a deixar cair no chão, além de “eliminar” o arremessador, pode trazer de

volta um jogador da sua equipe, caso este esteja fora de jogo.

A equipe terá 5 minutos para “eliminar” o adversário, caso termine o tempo com o

mesmo numero de jogadores em quadra, haverá prorrogação;

Prorrogação: morte súbita de 1 minuto - realizada com os restantes dos jogadores

em quadra - o primeiro que conseguir eliminar um adversário é o vencedor.

Neste jogo, como se vê, a rapidez de ação e a cooperação entre os jogadores,

tem enorme importância.

http://educacaofisicaunibave.blogspot.com.br/2012/03/queimada-e-dodgeball.html

http://3.bp.blogspot.com/-04px57KmHgk/TtjWH4LfotI/AAAAAAAAEUM/yNHxyZKOsow/s1600/940_m.jpg

DURAÇÂO: 1 aula.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

Atividade 11- PIQUE-BANDEIRA

http://brincandodebrincar.com/desenhos/pique_bandeira.jpg

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: 2 bolas ou dois panos que serão as bandeiras;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: O jogo acontece entre dois times com o mesmo

número de jogadores e exige a utilização de duas bolas. O campo é dividido ao

meio e são marcadas, nas duas extremidades, duas zonas de „pique‟, nas quais

são colocadas as bolas para o início de cada jogada. O objetivo do jogo é

atravessar o campo do adversário sem ser tocado por nenhum oponente, até

alcançar a zona de pique, dentro da qual o jogador não pode ser pego. Na posse

da bola, o jogador deve atravessar de volta o próprio campo, também sem ser

tocado por nenhum oponente. Caso isso ocorra com sucesso, é marcado um

ponto para o time, e os jogadores das duas equipes se dividem nos dois campos,

para iniciar uma nova rodada. Se o jogador for tocado por um defensor

adversário, deve permanecer „duro‟, ou seja, parado no local em que foi pego, até

ser tocado por um jogador do seu próprio time. Se o atacante for pego durante a

travessia de volta, quando está de posse da bola, deve devolvê-la à zona de

pique e permanecer aguardando ser salvo. O jogo envolve basicamente os papéis

de atacante, defensor e salvador. Uma observação: o importante é que o número

de participantes seja par, para que os dois times fiquem em igualdade de

condições.

DURAÇÂO: 1 aula.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

OBJETIVOS: - Desenvolver raciocínio rápido, velocidade, agilidade,

coordenação motora e atenção.

- Incentivar a socialização e o espírito de equipe;

- Respeitar às limitações do próximo;

Atividade12- ALERTA

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: 1 bola ou dois panos que serão as bandeiras;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Não é preciso delimitar o espaço. Os jogadores

ficam juntos entre si; Para começar é preciso escolher o primeiro a arremessar a

bola para o alto. O escolhido arremessa a bola para cima e grita: “Alerta com... e

grita o nome de alguém do grupo. Os demais fogem o mais rapidamente possível

e o jogador chamado tenta pegar a bola. Se conseguir pegar a bola ainda no ar,

ganha a chance de arremessá-la novamente gritando o nome de outro amigo. Se

a bola tocar no chão antes de conseguir pegá-la, deve gritar: “ALERTA”! Nesse

momento, todos têm de ficar parados onde estão; o jogador com a bola pode dar

três passos em direção ao colega mais próximo e arremessar para queimar um

companheiro. Conseguindo ou não, o jogador em quem ele mirou dará início à

rodada seguinte, gritando um novo nome.

DURAÇÂO: 1 aula.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

OBJETIVOS: - Desenvolver habilidades motoras como força e velocidade;

- Respeitar às limitações do próximo;

- Identificar a importância do brincar e resgatar brincadeiras

antigas de rua e que fazem parte do universo cultural.

Atividade13- BOLA DE GUDE

http://www.obrasileirinho.com.br/brincar-criancas/brincadeira-bola-de-gude/

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: Bolinhas de gude

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: O gude é um jogo feito com bolinhas de vidro que

devem ser embocadas em três ou quatro buracos, ou caçapas. Conhecido como

búrica, búlica buraca, bolita e outros nomes, esse tipo de jogo tem origem antiga,

não se podendo determinar com exatidão em qual época apareceu.

No início, as bolinhas de gude eram pedrinhas redondas e lisas, retiradas dos

leitos dos rios ou preparadas com argila e até mesmo mármore, e só passaram a

ser feitas de vidro a partir do século 15.

Há diversas formas de jogar, mas os objetivos não mudam muito.

Com um impulso do polegar, atira-se uma bolinha tentando atingir um alvo

marcado previamente (triângulo, buraco, etc) ou tomar as bolinhas dos

adversários, acertando-as. As modalidades com buracos requerem chão de terra,

mas com desenho, como o círculo, podem ser jogadas num chão de pedra ou

cimento: basta desenhar com giz.

COM BURACOS NO CHÃO

Lóca: Faça um buraco no chão. De uma distância de aproximadamente 3

metros, cada jogador deve tentar “enlocar” a bolinha (acertá-la no buraco).

Quem conseguir, ganha uma bola de cada jogador. Quem errar vai para o

fim da fila. Ganha o jogo quem conquistar mais bolas adversárias.

Búlica ou três covinhas: Faça três buracos em linha no chão de terra com

uma distância de cerca de 2 metros entre cada. O jogador começa

OBJETIVOS: - Desenvolver habilidades motoras como força e coordenação;

- Oportunizar a vivencia prática do jogo da bola de gude em

suas diferentes variações de jogar existentes.

lançando uma bola em direção ao primeiro buraco. Se errar, passa a vez

para o próximo. Se acertar, tenta novamente, mirando o segundo buraco

dessa vez, ele continua jogando se acertar dentro ou se a bolinha cair há

menos de um palmo de distância. Se acertar uma bolinha adversária no

caminho e afastá-la do alvo, melhor ainda. O objetivo é acertar os três

buracos na sequencia, na ida e na volta.

Oca: Desenhem um círculo de cerca de 3 metros de diâmetro e façam um

buraco bem no meio, um pouco maior que o tamanho de uma bola de

gude. Todos os jogadores jogam uma bola em direção ao buraco. O

objetivo então é tentar “encaçapar”.

SEM BURACO NO CHÃO

Triangulo: Desenhe um triangulo no chão e coloque três bolinhas de cada

jogador dentro. Os jogadores têm o objetivo de “matar” as bolinhas dos

adversários. Para isso, jogam uma bola contra a do adversário, tentando

tirá-la de dentro do espaço. A bola que ele jogar não pode ficar dentro do

triângulo, senão ele perde a vez. Ganha quem conquistar o maior número

de bolas.

Mata-mata: É a versão mais simples e não tem limite de jogadores Coloca-

se no chão apenas um gude, de tamanho grande: cada jogador deve

tentar acertar a bolinha jogada pelo anterior e, assim, ganhá-la para si. O

jogo começa com uma bolinha grande colocada no chão, em espaço livre.

O primeiro jogador tenta acertá-la, o segundo mira a bolinha do primeiro e

assim por diante. O jogo so acaba quando os participantes quiserem.

Fonte: http://casa.hsw.uol.com.br/bola-de-gude1.htm (Acesso em 22/11/2016).

Círculo: É riscado um círculo no chão, onde os jogadores colocam um

número pré-determinado de bolinhas. Sorteado quem inicia com sua

bolinha a uma distância também pré-determinada tenta tirar do círculo a

maior quantidade de bolas que passa a ser suas. Se errar é passada a

vez. Se a bolinha atiradora ficar no círculo além da vez o jogador tem de

deixá-la. Usa então outra bola, na sua vez.

DURAÇÂO: 1 aula.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

Atividade 14 – PULAR CORDA

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: Cordas individuais de 1,5 m e grandes de 6m;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Pular Corda é um dos brinquedos que mais

recordam a nossa infância. A brincadeira com corda faz parte da cultura tanto do

aluno como do professor. A origem exata de pular corda não é clara. A primeira

evidência real de pular corda como uma atividade é visto em pinturas medievais.

Sabe-se apenas que é praticado em todos os cantos do mundo. E a brincadeira

evoluiu tanto que existe até campeonato mundial de pular corda.

Pular corda ou saltar corda envolve grande atividade física e coordenação. Às

vezes chamado por seu nome em inglês - rope skipping - que não consiste

apenas em pular corda, mas também executar uma série de saltos, acrobacias e

manejos com a corda. http://www.terrabrasileira.com.br/folclore/i37-jcorda.html

Existe uma enorme diversidade de brincadeiras de pular corda em nosso país.

Essas sequências variam de região para região em relação aos gestos que

compõem as sequências e às músicas cantadas durante a realização.

No entanto, o princípio geral é basicamente o mesmo, ou seja, sequências de

movimentos realizados em torno de uma corda em movimento (principalmente

saltos e giros), acompanhados de uma música cantada por todos.

Vamos começar o pular corda normal, onde dois alunos seguram a corda e um de

cada vez brinca, iniciando e terminando com a corda parada, orientando para

pular com os 2 pés assim que a corda estiver passando no alto da cabeça.

OBJETIVOS: - Desenvolver a coordenação motora, a noção de espaço,

ritmo e equilíbrio,

- Proporcionar a interação.

Lance o desafio de entrar e sair da corda, estando ela em movimento.

Batendo cobrinha: A conhecida forma de pular corda a “cobrinha” é ótima para

que todos consigam realizar a atividade facilmente para depois passar para

atividades mais difíceis.

https://ensfundamental1.files.wordpress.com/2010/07/14.jpg?w=300&h=278

Relógio: é uma maneira de pular corda muito divertida. Cada vez que você entra

na corda deve seguir as ordens do relógio, ou seja, entra dá um pulo e sai, até

chegar as 12horas.

Salada saladinha: Os jogadores acompanham as batidas da corda, enquanto

cantam: “Salada, saladinha, bem temperadinha com sal, pimenta, fogo, foguinho”.

Disponha músicas com ritmos diferentes para pular corda. Observe que todos

tenham a oportunidade de experimentar. Proporcione uma aula agradável.

"Um homem bateu à sua porta...”.

"Com que você pretende se casar...”.

"Rei, capitão, soldado, ladrão...”.

Corda Individual Distribua as cordas individuais e proponha para os alunos os

saltar a corda individualmente, num ritmo lento, e contar qual o número de

repetições de saltos que consegue realizar em sequência, sem errar; agora com a

corda sendo batida num ritmo rápido. É importante ressaltar que a definição de

ritmo lento e rápido é realizada por critérios individuais de cada aluno.

Técnicas de Pular corda: Salto básico é onde ambos os pés estão ligeiramente

afastados e saltam ao mesmo tempo ao longo da corda. Salto pé alternativo

consiste na utilização para saltar com os pés alternados fora do chão. Cruzado é

semelhante ao salto de base com a única diferença de que, enquanto salta, a

mão esquerda vai para a parte direita do corpo, e vice-versa para a mão direita,

com os braços de passagem em frente do corpo.

DURAÇÂO: 2 aulas.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

Atividade 15 – PEGA PEGA

http://cr.i.uol.com.br/piadas/piada155.jpg

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: Sem material

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Pode ser jogada por um número ilimitado de

jogadores e possui inúmeras variantes. De modo geral, o jogo consiste em dois

tipos de jogadores, os pegadores e os que devem evitar ser apanhados.

Cada variante do jogo possui uma forma diferente de se estabelecer como os

demais serão pegos, em geral por meio de um toque.

Tipos de pega-pega:

Pega-vela: Quando o pegador toca no perseguido este deve ficar parado

com a mão igual de um louva-deus até que outras pessoas o soprem para

ser libertado.

Pega-gelo: Quando o pegador toca no perseguido este deve ficar

paralisado. A brincadeira acaba quando todos ficam paralisados.

Geralmente a área da brincadeira é limitada.

Pega-grupo: Quando o pegador toca em um perseguido este também se

torna um perseguidor e passa a correr atrás dos demais. Vence o último

que sobrar.

Pega-corrente: Quando o pegador toca em um perseguido este forma uma

corrente que pega os outros jogadores.

OBJETIVOS: - Desenvolver a coordenação motora, a noção de espaço,

ritmo e equilíbrio,

- Proporcionar a interação.

Pega-pega americano: Quando o pegador pega o que foge ele tem que

parar no lugar e abrir as pernas até que outro que também foge passar por

baixo dele, quando uns dos que fogem é pego 3 vezes é a vez dele ser o

pegador.

Pega-pega salvador: Haverá dois alunos com bola e dois pegadores,

quando o pegador estiver pegando, o salvador (que é quem que está com

a bola) deve jogar para quem esta quase sendo pego e ao pegar a bola o

pegador não pode mais pegá-lo porque a bola é tipo um pique.

http://www.obrasileirinho.com.br/brincar-criancas/brincadeira-pega-pega/

DURAÇÂO: 2 aulas.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

Atividade 16 – PEBOLIM HUMANO:

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: Cordas grandes de 6m;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: A turma será separada em dois grupos. Cada

grupo segurando as mãos ao longo de uma corda, menos os dois goleiros. Os

grupos devem ser intercalados como no pebolim. O objetivo de cada grupo será

fazer gols no grupo contrário que tentará evitar. Só que ninguém poderá soltar das

cordas. Se soltar da corda será falta para outra equipe.

Referência: Soler (2009).

DURAÇÂO: 2 aulas.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

OBJETIVOS: - Desenvolver habilidades motoras como força e coordenação;

- Estimular a cooperação.

- Proporcionar a interação.

Atividade 17 – BOLA 10:

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: 1 bola

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Organizar os alunos em dois grupos (com o

mesmo número de elementos). O jogo é iniciado com o professor lançando a bola

para o alto. O aluno que pegar a bola tentará passá-la a um companheiro de

equipe, gritando “Um”. Se seu companheiro conseguir pegar a bola e passar a

outro da mesma equipe sem que a bola seja interceptada, gritará “dois” e assim

por diante, até o número 10. Ou seja, o objetivo do jogo é passar a bola 10 vezes

entre os membros de um mesmo grupo, sem interceptações. O grupo que

conseguir isso obterá um ponto. Cada equipe que intercepta a bola começa a

contagem do zero. Esse jogo exige um bom sentido de cooperação. Referência

Freire (2009).

Atividade 18 – BOLA SALVA

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: 1 bola de basquetebol;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: O jogo é um pega-pega onde quem está de posse

da bola de basquete não pode ser pego, então o grupo que foge troca passes

tentando passar a bola para quem está prestes a ser pego. O professor vai

colocando mais bolas durante o decorrer do jogo, facilitando a vida de quem foge.

Referência: Soler (2009).

DURAÇÂO: 2 aulas.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

OBJETIVOS: - Desenvolver habilidades motoras como força, agilidade e

coordenação;

- Estimular a cooperação.

- Proporcionar a interação.

Atividade 19 – PULAR ELÁSTICO

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: Elásticos de 3m com as pontas amarradas;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Dois participantes seguram o elástico em volta dos

tornozelos, formando um retângulo e um terceiro pula. Quem errar passa a vez

para o outro participante. O elástico geralmente começa no tornozelo, depois

sobe para o joelho e para o quadril. Alguns pulam com o elástico na altura dos

ombros e da cabeça; Os pulos são alternados de acordo com sequência

estipulada pelos participantes e de acordo com a movimentação do elástico.

A primeira sequência é bem simples: a criança se posiciona ao lado do elástico e

deve pular com os dois pés juntos para dentro dele. Depois, pula novamente

abrindo as pernas de modo que um pé caia para cada lado de fora do elástico. No

terceiro movimento, ela deve fazer um giro de 180º, deixando as tiras se

enrolarem em seus tornozelos. Por fim, deve pular para o lado externo do elástico

enquanto gira o corpo para soltar-se da amarração.

Cada vez que o participante acerta a sequência toda, o elástico sobe; passa do

tornozelo para o joelho, por exemplo. Uma canção, ou até mesmo o cantar de

uma palavra, dividida em sílabas, pode determinar os movimentos de quem pula.

Para cada sílaba, uma sequência no elástico. Existem muitas variações como

exemplo “chocolate”, “coca-cola”. http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/elastico/

DURAÇÂO: 1 aula.

AVALIAÇÂO: Observação global da turma, participação;

OBJETIVOS: - Desenvolver a concentração, a coordenação, a cooperação e

a memorização;

- Desenvolver a capacidade cardiovascular;

- Promover a socialização;

Atividade 20 – ELÁSTICO DE MÃO OU CAMA DE GATO

ÁREA ENVOLVIDA: Educação Física

CONTEÚDO: Jogos e Brincadeiras

ESTRATÉGIA: Aula prática;

MATERIAIS: Um pedaço de elástico ou barbante de 1m

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Corte um pedaço de barbante (pode ser elástico

ou fita), dê um nó entre as duas pontas. Deixando as mãos verticalmente

paralelas, coloque o barbante nas pontas dos dedos, formando uma espécie de

retângulo. Sem dobrar os dedos, ou tirar o barbante da posição inicial, leve a mão

direita até a esquerda e passe-a por baixo da lateral do barbante de forma que

este fique enrolado. Faça a mesma coisa com a mão esquerda. Passe o dedo do

meio de cada mão por baixo do barbante, algo semelhante a letra x se formará

em cada um dos lados. A partir daí o objetivo é passar o barbante para a mão do

outros jogadores sem que este saia da mão do primeiro, formando outra „figura‟ a

ser desatada em seguida. http://maesamigas.com.br/tunel-do-tempo-brincadeiras-dos-anos-80e-90/

http://2.bp.blogspot.com/-5OaDci9SJ-s/UowVKXF6p5I/AAAAAAAAAWI/zzm6DGhNus4/s400/cama+de+gato.jpg

OBJETIVOS: - Desenvolver a concentração, a coordenação, a cooperação e

a memorização;

- Estimula a coordenação motora;

- Promover a socialização;

VÍDEOS SUGERIDOS: Sugestão de Vídeos para Professores:

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA TODOS: O filme aborda a dimensão da

disciplina de Educação Física no currículo atual. Especialistas e

professores fazem um breve resgate histórico da Educação Física e

relatam como ela saiu da exclusão para a inclusão, passando pela

evolução da legislação brasileira. O que era a aula de Educação Física

quando a disciplina foi instituída como componente curricular no Brasil e o

que é hoje. Link disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UvZA_Mo9HXc

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA ALÉM DO ESPORTE: Este vídeo trata da

necessidade e da importância de se diversificar os conteúdos nas aulas de

Educação Física. Dessa forma a aula de Educação Física possibilita ao

aluno levar para a vida o que aprende nas aulas. Link disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=oVU3wT5dff0

BRINQUEDOS RECICLÁVEIS:

http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6712

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO, Heliana, Maria das Graças V. G. Froeseler. O Livro dos Jogos e das

Brincadeiras: para todas as idades. Belo Horizonte. Ed Leitura. 1997

FREIRE, Joao Batista; SCAGLIA, A. J. Educação como Prática Corporal- São

Paulo: Scipione, 2009.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. 8. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. (Coleção Leitura).

FREITAS, Eliana Sermidi de; SALVI, Rosana Figueiredo. A ludicidade e a

aprendizagem significativa voltada para o ensino de geografia. Disponível

em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/ portals/pde/arquivos/89-4.pdf>.

HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: São Paulo, Perspectiva, 1980.

KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação.

São Paulo: Cortez, 8 ed. 2005.

__________ T. M. Jogos infantis: O jogo e a educação infantil. Petrópolis:

Vozes, 1993.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Jovens e Adultos. Curitiba, PR:

SEED/SUED/DEB, 2006.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Educação Física.

Curitiba, PR: SEED/SUED/DEB, 2008

SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do Educador. 6. ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

SILVA, Tiago Aquino da Costa e; GONÇALVES, Kaoê Giro Ferraz. Manual de lazer e recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.

Site: http://fabricadebrinquedos.com.br/index.html > acesso em 06/11/2016

Site: http://www.reciclagemnomeioambiente.com.br/ > Acesso em 06/11/2016

Site: http://www.tempojunto.com/2015/06/17/fazer-cai-ou-nao-cai-em-casa/

>Acesso em 12/11/2016

Site: http://www.terrabrasileira.com.br/folclore/i37-jcorda.html > Acesso em 24/11/2016

Site: http://www.obrasileirinho.com.br/brincar-criancas/brincadeira-pega-pega/ >Acesso em 24/11/2016

SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

SOLER, Reinaldo. Esporte Cooperativo: Uma Proposta para Além das

Quadras, Campos e Pátios- Rio de Janeiro: Sprint, 2009.

LOPES, Patrícia. "Jogo de Queimada"; Brasil Escola. Disponível em

http://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/jogo-queimada.htm >. Acesso em 15 de

novembro de 2016.