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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
IES – UNICENTRO - GUARAPUAVA PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICOCADERNO PEDAGÓGICO
O USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DOCENTE
SIMONE PELLIN CENCI
CORONEL VIVIDA – PR2008
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
IES – UNICENTRO - GUARAPUAVA PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICOCADERNO PEDAGÓGICO
O USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DOCENTE
SIMONE PELLIN CENCI
Proposta de Material Didático apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da SEED – Paraná e UNICENTRO.
Orientadora – Professora Ms Jamile Santinello.
CORONEL VIVIDA – PR2008
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SUMÁRIO
PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICO – CADERNO PEDAGÓGICO1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.......................................................................042. TÍTULO..........................................................................................................043. APRESENTAÇÃO.........................................................................................044. OBJETIVO.....................................................................................................055. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................056. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.....................................................05 6.1. UNIDADE I..............................................................................................06 6.2. UNIDADE II.............................................................................................08 6.3. UNIDADE III............................................................................................257. REFERÊNCIAS.............................................................................................318. ANEXOS........................................................................................................34
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SECRETARIA DE ESTADO A EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃOPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICOCADERNO PEDAGÓGICO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO1.1Professor PDE: Simone Pellin Cenci1.2 Área PDE: Pedagogia1.3 MUNICÍPIO: Corornel Vivida NRE: Pato Branco1.4 IES vinculada: Unicentro – Guarapuava1.5 Professor Orientador IES: Jamile Santinello1.6 Escola de Implementação: Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional1.7 Público objeto da intervenção: Professores do Ensino Médio
2. TÍTULOO uso das Tecnologias da Informação e Comunicação na formação
docente.
3. APRESENTAÇÃOO Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE é uma política
pública voltado ao professor da Rede Pública do Estado do Paraná, que tem
como objetivo a Formação Continuada.
São previstas atividades, distribuídas em três eixos: “atividades de
integração teórico-prática, atividades de aprofundamento teórico e atividades
de instrumentalização tecnológica” (Portal dia-a-dia Educação / Orientação n.
03/2008-PDE/SEED). Para a atividade teórico-prática, o professor PDE deve
elaborar uma Proposta de Material Didático-Pedagógica, sob a orientação do
Professor Orientador da IES.
Sendo assim, o material didático aqui apresentado é o Caderno
Pedagógico destinado aos professores de Ensino Médio organizado em III
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Unidades, com objetivo geral, fundamentação teórica, objetivos específicos,
sugestões de atividades, textos, vídeo e referências.
Esse Caderno Pedagógico será aplicado no ano de 2009, na escola de
implementação e será avaliado pelo Grupo de Trabalho em Rede – GTR,
visando a sua sistematização e viabilidade.
4. OBJETIVOContribuir para o conhecimento e o uso adequado dos recursos
tecnológicos disponíveis para o professor, como o Laboratório Paraná Digital e
a TV Multimídia - Pendrive, enfatizando a necessidade da alfabetização
tecnológica.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Fundamentação Teórica é a mesma do Projeto de Intervenção. O
Caderno Pedagógico apresentado não está completo, pois, não há espaço
suficiente para ser postado no Grupo de Trabalho em Rede e no SACIR, pelo
fato de apresentar muitas imagens. Nas Unidades II e III não estão disponíveis
as imagens, somente o passo-a-passo de algumas atividades, pela falta de
espaço.
6. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOO Material Didático elaborado é um Caderno Pedagógico apresentado
em III Unidades, contendo vídeo, textos específicos, objetivos, sugestões de
atividades e referenciais.
A proposta é trabalhar as Unidades com os professores em Grupo de
Estudos ou no espaço Hora Atividade, previstas no Calendário Escolar, no
Laboratório de Informática do Colégio Estadual Arnaldo Busato, A Professora
PDE coordenará o trabalho através de uma apostila e um CD ROM com o
Material Didático para auxiliar os cursistas, os quais acompanharão os passos
detalhadamente e realizarão as atividades propostas.
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6.1. UNIDADE IA FORMAÇÃO DOCENTE
Objetivos:- Compreender o significado de “alfabetização tecnológica” e suas implicações
para o processo ensino-aprendizagem.
- Conhecer as duas abordagens para utilização do computador nas escolas:
Abordagem Instrucionista e Abordagem Construcionista.
Vídeo:1- Metodologia e Tecnologia
Disponível em:
<http://br.youtube.com/results?
search_query=metodologia+e+tecnologia&search_type=&aq=o>
Este vídeo é apresentado em forma de desenho animado, onde uma
professora ensina tabuada para seus alunos usando a metodologia da
Pedagogia Tradicional, e mesmo quando surgem as tecnologias, a professora
continua usando o método tradicional. Chega-se a conclusão que não é
apenas usando a tecnologia que haverá a melhoria do ensino-aprendizagem,
mas sim, mudando a metodologia de ensino.
Textos:1- Professor, por que alfabetização tecnológica? (Anexo 1)
Marisa Narciso Sampaio e Lígia Silva Leite
O texto apresenta o conceito de “alfabetização tecnológica do professor”,
procurando encontrar alternativas para o uso das tecnologias na escola de
maneira crítica, reflexiva, interativa, contribuindo com o desenvolvimento
ensino-aprendizagem do aluno. As autoras preocupam-se com a
democratização do acesso ao conhecimento das tecnologias, suas linguagens
e conseqüências, percebendo que a escola pode auxiliar nesse processo, na
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formação de seus profissionais, e conseqüentemente preparando os alunos
para a participação na sociedade tecnológica e no mundo do trabalho.
2- A formação docente nas TICs (Anexo 2)
Simone Pellin Cenci – Professora PDE
O texto apresenta uma reflexão sobre a necessidade da formação do
professor para a utilização das tecnologias, preocupando-se em fazer o seu
uso consciente, crítico, sob risco do uso das tecnologias apenas como “tapa
buraco”. Reflete também sobre o fato de que as tecnologias não resolverão
todos os problemas, mas poderão trazer benefícios no processo educativo.
Relata ainda as duas abordagens da informática na educação: a Abordagem Instrucionista e a Abordagem Construcionista, teorias opostas entre si.
Atividade:- Apresentar uma síntese dos textos em PowerPoint aos professores, para
reflexão e análise do tema proposto, a fim de sensibilizá-los para a formação
docente em relação à tecnologia.
Referências :
ALMEIDA, Maria Elisabeth. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação, 2000, v. I.
SAMPAIO, Marisa Narciso.; LEITE, Lígia Sampaio. Alfabetização tecnológica do professor. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
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6.2. UNIDADE IIO LABORATÓRIO DO PROGRAMA PARANÁ DIGITAL
Objetivo: - Conhecer o Programa Paraná Digital e os seus Aplicativos no Laboratório de
Informática.
Textos:1- O Programa Paraná Digital e seus Aplicativos (Anexo 3)
Simone Pellin Cenci – Professora PDE
O texto inicia-se citando o Decreto no 1396/2007- SEED, o qual dispõe
sobre o acesso de professores e alunos à tecnologia como suporte a melhoria
do ensino aprendizagem. Relata a história do Programa Paraná Digital, seu
início e desenvolvimento, bem como o Sistema Operacional utilizado, que é o
Linux, desenvolvido especialmente para esse programa no Estado do Paraná.
2- Programa Paraná Digital (Anexo 4) Coordenação Regional de Apoio ao Uso das Tecnologias – CRTE
Núcleo Regional de Educação – NRE / Pato Branco-PR
Esse texto tem a finalidade de operacionalizar o Programa Paraná
Digital. Elaborado pela equipe do CRTE, é usado para auxiliar o conhecimento
dos professores aos aplicativos do Paraná Digital, mostrando passo a passo
os recursos mais utilizados.
Atividade:Nesta Unidade, pretende-se mostrar aos educadores os aplicativos do
Laboratório Paraná Digital. A metodologia proposta é um material de apoio,
intitulado “Passo-a-passo”, que significa a visualização dos ambientes
percorridos, bem como o desenvolvimento de atividades nos programas a
serem trabalhados.
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ATIVIDADE 1- PERCORRENDO O AMBIENTE PARANÁ DIGITAL
PASSO 1 - Para acessar o ambiente PRD é necessário que você tenha uma conta válida, ou seja, esteja cadastrado no sistema.
PASSO 2- Na hora de digitar o usuário e a senha, deve-se sempre estar atento ao fato de que o sistema Linux diferencia maiúscula de minúscula. Caso você não consiga realizar o login e o sistema acusar que os dados estão incorretos, verifique se o maiúsculo (tecla Caps Lock) não está ativado.
PASSO 3- Para sair do ambiente PRD, vá ao painel (barra superior da área de trabalho), clique em “Ações”, opção “Sair”.
PASSO 4- A área de trabalho do ambiente PRD é apresentada logo após a realização do login do usuário. Ela é composta pelo Painel (barra superior), e pela área central da tela.
PASSO 5- No Painel estão os menus “Aplicativos” e “Ações”.
PASSO 6- No menu “Aplicativos” estão os “submenus”, como “Educação”, o qual possui atalho para acessar o portal Dia-a-dia Educação, o Xadrez Livre, entre outros. No “Escritório” estão os programas relacionados ao BrOffice, como Planilhas (BrOffice Calc), o Processador de textos (BrOffice Write, semelhante ao Microssoft Office Word), e o BrOffice Impress (semelhante ao Microsoft PowerPoint, que cria apresentações em slides).
PASSO 7- No menu “Ações” estão as seguintes opções: Capturar Imagem da Tela / Executar / Procurar Arquivos / Sair.
PASSO 8- A Barra de Acesso Rápido está localizada na parte inferior da área de trabalho, e dá acesso à vários aplicativos que são disponibilizados também no menu “Aplicativos”, mas de forma mais rápida.
PASSO 9- Para acessar a Internet, clique no menu “Aplicativos / Internet / Navegador”.
PASSO 10- O BrOffice é um conjunto de aplicativos de escritório, tais como a editoração de textos, a elaboração de planilhas, a elaboração de slides, editores de fórmulas, HTML entre outras.
PASSO 11- Nesta imagem pode-se ver o BrOffice Writer que serve como editor de textos.
PASSO 12- A Pasta Pessoal é o local onde são armazenados os arquivos e pastas do usuário. Para visualizar o conteúdo de sua pasta pessoal, clique em “Aplicativos / Minha Pasta”.
PASSO 13- Para a Permissão de Arquivos, pressione o botão direito do mouse sobre determinado arquivo ou diretório, em seguida escolha a opção “Propriedades / Permissões”.
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PASSO 14- Para visualizar os arquivos que estão no pendrive, coloque-o no dispositivo correspondente / clique no ícone pendrive, na Barra de acesso rápido, ativando o pendrive.
PASSO 15- A Cota de Disco é o espaço de memória que cada usuário pode utilizar para guardar seus arquivos. O usuário deve tomar o cuidado de verificar sua Cota de Disco freqüentemente, desocupando espaço. Ela fica no menu “Aplicativo / Minha pasta / Cota de disco”.
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ATIVIDADE 2- PESQUISANDO FIGURAS NA WEB
PASSO 1- Acesse o navegador da Web, digite no endereço: <www.google.com.br>
Figura 1: Tela “Acessando o navegador da Web”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
PASSO 2- Clique no link “Imagem”, posicionado no canto esquerdo da tela. Escreva o nome da figura escolhida, por exemplo, “flor” e clique em “Pesquisar imagens”.
Figura 2: Tela “Pesquisando imagens”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
Escreva aqui:
http://www.google.com.br
Clique em “Imagens”.
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PASSO 3- Escolha a figura desejada, clicando duas vezes sobre ela.
Figura 3: Tela “Escolhendo a imagem”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
PASSO 4- Clique no link “Ver a imagem no tamanho original”.
Figura 4: Tela “Ver imagem tamanho original”.
Fonte: PrintScreen computador pessoal, Sistema Operacional Microsoft Windows.
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Figura 4.1: Tela: “Imagem no tamanho original”.
Fonte: PrintScreen computador pessoal, Sistema Operacional Microsoft Windows.
PASSO 5- Clique do lado direito do mouse, e selecione “Salvar imagem como.../ Minhas imagens”.
Figura 5: Tela “Salvando Imagens”.
Fonte: PrintScreen computador pessoal, Sistema Operacional Microsoft Windows.
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Figura 5.1: Tela “Salvando imagem em JPEG”.
Fonte: PrintScreen computador pessoal, Sistema Operacional Microsoft Windows.
PASSO 6- No Sistema Operacional Linux, aparecerá a seguinte janela:
Figura 6: Tela “Salvando Imagem no Sistema Operacional Linux”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
Digite no “Nome do arquivo”, a palavra correspondente a imagem, e salve em JPEG.
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ATIVIDADE 3- CRIANDO APRESENTAÇÕES NO BrOFFICE IMPRESS
PASSO 1- Clique no menu “Aplicativos / Escritório / BrOffice Impress”. Aparecerá o “Assistente de Apresentações”, clique em “Criar”.
Figura 1: Tela “Assistente de Apresentações do BrOffice Impress”.
Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress.
PASSO 2- Escolha um “layout” no link posicionado ao lado direito da janela, no painel de tarefas, de acordo com sua apresentação. Você pode escolher um layout para cada slide.
Figura 2: Tela “Escolhendo um layout”.
Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress.
Clique em “Criar”
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PASSO 3- Clique em “Inserir / Figura / Do arquivo”.
Figura 3: Tela “Inserir figura do Arquivo”.
Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress.
PASSO 4- Acesse “Meus Documentos / Minhas imagens”, escolha a figura e dê dois cliques. A figura automaticamente aparecerá no layout.
Figura 4: Tela “Inserir Figura”.
Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress.
Figura /
Do arquivo
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PASSO 5- No Sistema Operacional Linux, surge a janela abaixo, onde se deve buscar a imagem na “pasta de imagens”.
Figura 5- Tela “Buscar Imagens”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
PASSO 6- A figura escolhida aparece no layout.
Figura 6: Tela “Figura inserida”.
Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress.
Obs.: A TV Pendrive não lê imagens em movimento.
DICA: • Para abrir a Apresentação tanto no Sistema Operacional Windons e no
Linux, deve-se salvar em “Microsoft PowerPoint 97/2000/XP (.ppt)”.
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PASSO 7- Para salvar a apresentação na TV Pendrive, deve-se ir ao menu “Arquivo / Exportar / Criar um novo diretório (pasta do meio) / Nomear / Ok”.
Figura 7: Tela “Salvar a Apresentação”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
PASSO 8- Aparecerá uma tela com todas as suas pasta. Você precisa dar dois cliques na pasta da apresentação.
Figura 8: Tela “Salvar a apresentação”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
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PASSO 9- Nesta tela aparecerá a sua pasta acima (Ex.: home/visit/simone/...). Nomeie o seu arquivo no “Nome do arquivo”.
Figura 9: Tela “Salvar Apresentação”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
PASSO 10- O “Formato do arquivo” deverá estar em “Documento HTML (BrOffice.org Impress) (.html;.htm)”. Após isso, clique em “Exportar”. Na nova janela que aparecer, clique em “Próximo” duas vezes. Escolha o “Formato comprimido JPG”, clicando em “Criar”.
Figura 10: Tela “Salvar Apresentação em HTML”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
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PASSO 11- Na janela seguinte clique em “Próximo”, duas vezes.
Figura 11: Tela “Salvar Apresentação”.
Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress.
PASSO 12- Escolha a opção “Formato comprimido JPG / Criar”.
Figura 12: Tela “Salvar em Formato comprimido JPG”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
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PASSO 13- Clique em “Não salvar”.
Figura 13: Tela “Salvar figura como”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
PASSO 14- Abra a sua pasta, clicando na apresentação que você criou. Perceba que aparecerá alguns arquivos em HTML. Apague-os.
Figura 14: Tela “Apagar os documentos em HTML”.
Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Arnaldo Busato.
DICA: • Se você não criar em HTML, deverá criar slides por slides, nomeando
em “JPG”.
Apague todos os documentos em HTML.
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ATIVIDADE 4- BAIXAR E/OU CONVERTER VÍDEOS EDUCATIVOS
PASSO 1- Acesse a Internet, escreva na barra de endereços <www.videocodezone. com>
PASSO 2- Aparecerá esta janela:
PASSO 3- Digite no link “Search” o tema pesquisado e clique novamente em “Search”.
PASSO 4- Escolha o vídeo clicando na opção “Convert / Download”.
PASSO 5- Aparecerá uma janela a qual significa que o download está processando.
PASSO 6- Quando encerrar o download, aparecerá a janela a seguir:
PASSO 7- Para salvar este vídeo clique em “Save As”.
PASSO 8- Procure salvar em uma pasta de vídeo e no formato “MPEG”.
PASSO 9- A próxima janela aparecerá o download salvando na pasta.
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ATIVIDADE 5- UTILIZANDO O BrOFFICE CALC PARA CRIAR CRUZADINHAS.Texto baseado em documento do CRTE / NRE – Pato Branco.
PASSO 1- Clicar no menu “Aplicativo / Escritório / BrOffice Calc”.
PASSO 2- Clicar no menu “Formatar / Planilha / Renomear”.
PASSO 3- Escrever o nome do arquivo, por exemplo: “Cruzadinha”.
PASSO 4- Selecionar toda a planilha clicando ao mesmo tempo as teclas “Ctrl+a”.
PASSO 5- Clicar no menu “Formatar / Linha / Altura (digitando na altura 0,43cm) / Ok”.
PASSO 6- Clicar no menu “Formatar / Coluna / Largura (digitando na altura 0,57cm) / Ok”.
PASSO 7- Selecione as células de A1 a Z1 no menu “Formatar / Mesclar Célula / Mesclar Célula”. Digite o título “Complete a cruzadinha abaixo”.
PASSO 8- Na célula A3 digite 1. Posicione o mouse no canto direito inferior da célula, clique a arraste até a célula A9. Clique em “Centralizar horizontalmente”.
PASSO 9- Digite o seguinte:- Na célula B3: “Região geoeconômica na qual o Estado do Paraná está situado”. - Na célula B4: “Linha principal que divide a Terra em Hemisfério Sul e Norte”. - Na célula B5: “Autor da Pedagogia do Oprimido”. - Na célula B6: “Acordo entre países em defesa do meio ambiente”. - Na célula B7: “Fórmula utilizada para resolver cálculos matemáticos”. - Na célula B8: “Rede Mundial de Computadores”. - Na célula B9: “Presidente brasileiro que instituiu o salário mínimo”.
PASSO 10- Digite: - Da célula I14 a I24 digite a palavra TECNOLOGIAS (cada letra em uma célula).- Da célula C20 a M20 digite 1 CENTRO-SUL.- Da célula H15 a O15 digite 2 EQUADOR.- Da célula M16 a M27 digite 3 PAULOFREIRE.- Da célula E17 a E26 digite 4 AGENDA XXI.- Da célula J18 a R18 digite 5 BHÁSKARA.- Da célula L25 a T25 digite 6 INTERNET.- Da célula G17 a G30 digite 7 GETÚLIOVARGAS.
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PASSO 11- Selecione das células C14 a T30 clicando em “Formatar / Célula / Alinhamento / Alinhamento do texto / Horizontal / Centro / Vertical / Meio / Ok”.
PASSO 12- Selecione palavra por palavra (uma de cada vez), clique em “Formatar / Células / Bordas / Estilo (escolha o estilo linha dupla) / Disposição de linhas / Definir / Borda externa e todas as linhas internas / Ok”.
PASSO 13- Delete todas as palavras da cruzadinha (exceto TECNOLOGIAS), uma de cada vez, deixando pronta para o aluno resolver.
Referências:
BAZZO, Bruno et. al. Programa Paraná Digital. Pato Branco, NRE-CRTE, 2007.
NRE, BrOffice-Calc. Cruzadinha e caça-palavras. Pato Branco: CRTE , 2008.
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6.3. UNIDADE IIIA TV PENDRIVE
Objetivo: - Buscar na TV Pendrive recursos metodológicos como suportes à prática
docente.
Textos:
1- Apostila TV Pendrive
Disponível em:
<http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivo/Image/conteudo/textos/como
usar_tvpendrive.pdf>
A Apostila TV Pendrive, criada em 2007, tem como objetivo apresentar
as tecnologias que fazem parte do projeto TV Pendrive aos educadores. No
texto estão as especificações técnicas da TV como as entradas (cartão de
memória, máquinas fotográficas, filmadoras e pendrives). Essa apostila explica
os formatos de arquivo suportados pelo televisor como os arquivos de vídeo,
de áudio e de imagem e também a montagem e desmontagem do pendrive no
Laboratório Paraná Digital. Traz sugestões de atividades como a criação de
apresentações no aplicativo BrOffice Impress e a busca por objetos de
aprendizagem no Portal Dia-a-dia Educação.
2- O vídeo na sala de aulaDisponível em:
<http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm>
O texto apresenta propostas de uso do vídeo, utilizado pelo professor,
em sala de aula, para sensibilização, ilustração, simulação, entre outros.
Também mostra o uso inadequado do vídeo em aula, como o “vídeo tapa-
buraco”. Explica “Como ver o vídeo”, “Dinâmicas de análise”, “A informação na
TV e no vídeo”. Esse texto pode ser adaptado para a TV Pendrive, pois, a
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simples reprodução de imagens, sons e vídeos não contribuem para a melhoria
do ensino-aprendizagem.
Atividades
Nesta Unidade, será trabalhado o uso da TV Pendrive e o seu
funcionamento. A metodologia proposta é um material de apoio, intitulado
“Passo-a-passo”, que significa a visualização dos ambientes percorridos, bem
como o desenvolvimento de atividades nos programas a serem trabalhados.
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ATIVIDADE 1- FORMATOS DE ARQUIVOS MULTIMÍDIA SUPORTADOS PELO TELEVISOR.
Figura 1: Tela “Formatos de arquivo multimídia”.
Fonte: Computador pessoal, SmartArt.
DICAS:
• Nos testes realizados, nos vídeos em WMV funciona apenas o áudio.
• Só é possível acessar os arquivos do pendrive pelo controle remoto da
TV Pendrive.
• Para navegar pelos arquivos de vídeo, áudio e imagens armazenados
no pendrive ou pelos slides de apresentação usam-se os botões do
controle remoto.
• Para salvar arquivos em vídeo, áudio e imagens não deve-se colocar
acentos ou palavras com cedilha (Ç) e, com letras maiúsculas.
• Para salvar arquivos em outros formatos que não os especificados
acima, é necessário convertê-los através de softwares específicos. Nos
Computadores do Paraná Digital, não há softwares de conversão de
áudio e vídeo.
• Arquivos de textos não são lidos pela TV Pendrive. Para serem lidos
devemos usar os aplicativos PowerPoint, do Sistema Operacional
Windows, ou o BrOffice Impress, do Sistema Operacional Linux.
• É possível girar e dar zoom nas imagens através do controle remoto.
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ATIVIDADE 2- COMO UTILIZAR O PENDRIVE
PASSO 1- Para utilizar seu pendrive no Laboratório Paraná Digital, insira-o na entrada USB do computador e, em seguida, clique em “Aplicações/Sistema/ Pendrive”.
PASSO 2- Uma janela com os arquivos de seu pendrive será aberta e uma tela avisa que o dispositivo foi montado com sucesso.
PASSO 3- Quando não for utilizar mais seu pendrive, clique em “Aplicações/Sistema/ Pendrive”. Antes de retirá-lo da entrada USB, uma mensagem confirmará que ele foi desmontado.
ATIVIDADE 3- A TV PENDRIVE NO PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO
PASSO 1- Acessar o Portal Dia-a-dia Educação, no endereço: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>
PASSO 2- Clicar na opção “TV Multimídia”.
PASSO 3- Acessar a página da TV Multimídia.
PASSO 4: Clicar na opção “Sons e Vídeos”.
PASSO 5- Clicar na opção “Imagens”.
PASSO 6- Clicar na opção “Trechos de Filmes”.
PASSO 7- Clicar na opção “Programas da TV Paulo Freire”.
DICA:
• Para navegar entre a TV Paulo Freire e a TV Pendrive, aperte TV/Player e depois a tecla AV; Antes de retirar o seu pendrive, desligue a TV ou mude para outro canal (botão TV/Player no controle remoto.
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ATIVIDADE 4- ARQUIVOS EM POWEPOINT OU BROFFICE IMPRESS NO GOOGLE
PASSO 1- Pesquisando assuntos em PowerPoint ou BrOffice.
PASSO 2- Surgirá uma apresentação sobre o assunto.
PASSO 3- Salvar o arquivo no formato: “Apresentação do PowerPoint 97-2003, em Meus Documentos”.
ATIVIDADE 5- BAIXAR E CONVERTER VÍDEOS
PASSO 1- Existem vários softwares específicos para baixar e converter vídeos. Um software simples de trabalhar é o “VDownloader”. Para ter acesso a ele você pode baixá-lo no endereço: <http://www.baxaki.ig.com.br/download/VDownloader.htm>
PASSO 2- Acessar a janela no software “VDownloader”.
PASSO 3- Clicar em “Pesquisar”. Depois digitar o assunto desejado na “URL do vídeo” e clicar em “Baixar”.
PASSO 4- Na tela seguinte surgem alguns vídeos sobre o assunto pesquisado.
PASSO 5- Clicar no “quadradinho” para baixar o vídeo pesquisado.
PASSO 6- Esperar enquanto recebe a informação do vídeo.
PASSO 7- Salvar o vídeo na pasta “Meus vídeos”, em seu computador.
DICA S:
• Pode-se baixar e converter vídeos através do “Videocodezone”,
disponível na Unidade II desse Caderno Pedagógico.
• É importante baixar os vídeos nos formatos “AVI e MPGE”, pois a TV
Pendrive, ora lê em AVI, ora em MPGE.
• Para converter vídeos, você pode baixar em seu computador o
programa “aTube Catcher”, da mesma maneira que o “VDownloader”,
no site Baixaki.
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ATIVIDADE 6- VISUALIZANDO A TV PENDRIVE
PASSO 1- Ligar a TV Pendrive clicando “Power”, com o controle remoto no botão “TV Player”.
PASSO 2- Quando aparecer uma tela azul, inserir o pendrive para efetuar a leitura dos arquivos.
PASSO 3- Utilizar as opções “setas” para modificar de sons para imagens. Clicar em “enter”.
PASSO 4- Para escutar música, escolha a opção “Som”, que está posicionada abaixo da tela.
PASSO 5- Para visualizar a Apresentação (Imagens), utilize as setas “-> -> (avançar) <- <- (voltar)”, e clique na opção “Imagem”, que está posicionada abaixo da tela.
PASSO 6- Para ver os Vídeos, vá até a última opção, que está posicionada abaixo da tela
Obs.: Para retirar o pendrive da TV Pendrive, clique em “TV Player”.
Referências:
MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm>. Acesso em: 24 abr. 2008.
PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO. Apostila TV Pendrive. Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivo/Image/conteudo/textos/comousar_tvpendrive.pdf>. Acesso em: 26 maio 2008.
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7- REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Elizabeth de. Informática e formação de professores. Brasília: MEC, 2000, vol. 1 e 2.
ALONSO, Myrtes, et al. Formação de gestores para utilização de tecnologias de informação e comunicação. São Paulo: Takano, 2002.BETTEGA, Maria Helena. Educação continuada na era digital. São Paulo: Cortez, 2004.
CAPRON, H.L; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
DEMO, Pedro. Formação permanente e tecnologias educacionais. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
ENGEL, Guido Irineu. Pesquisa-ação. Educar. Curitiba, n. 16, p. 181-191, 2000. Disponível em: <http://www.educaremrevista.ufpr.br/arquivos_16/irineu_engel.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2008.
FERNANDES, Antônio Luiz, et al. Introdução à tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 31. ed. São Paulo: Paz e terra, 1996.
LITWIN, Edith. (Org.). Tecnologia Educacional: políticas, histórias e propostas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
MORAN, José Manuel. As múltiplas formas do aprender. Atividades & Experiências, São Paulo, jul. 2005. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/positivo.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2008.
MORAN, José Manuel. Como utilizar as tecnologias na escola. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/utilizar.htm>. Acesso em: 03 jul. 2008.
MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm>. Acesso em: 24 abr. 2008.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T; BEHRES, Maria Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo: Papirus, 2000.
OROFINO, Maria Isabel. Mídias e mediação escolar: pedagogia dos meios, participação e visibilidade. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2005.
PARANÁ. Decreto no 1396/2007. Dispõe sobre o Regulamento da Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2007.
32
PIMENTA, Selma Garrido. Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu significado a partir de experiências com a formação docente. Educação e Revista. São Paulo, v. 31, n. 3, p 521-539, set./dez. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ep/v31/n3/a13v3/n3.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2008.
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PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO. Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento-CDTC. Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/portals/portal/paranadigital>. Acesso em: 26 maio 2008.
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SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: filosofia. São Paulo: FTD, 1995.
TEDESCO, Juan Carlos (Org.). Educação e novas tecnologias. São Paulo: Cortez, 2004.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
VALENTE, José Armando. Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas: Gráfica da Unicamp, 1993.
33
VALENTE, José Armando. Informática na educação: instrucionismoXconstrucionismo. Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/tecnologia/tec03b.htm>. Acesso em: 05 ago. 2008.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
34
8. ANEXOS
ANEXO 1
TÍTULO:
PROFESSOR, POR QUE ALFABETIZAÇÃO TECNOLÓGICA?Marisa Narciso Sampaio
Lígia Silva Leite
A reflexão a respeito da necessidade da inserção crítica de todos nós na
sociedade tecnológica e da responsabilidade da escola e do professor para que
este processo se concretize vem demonstra a preocupação com um tipo de
formação que capacite o professor a enfrentar os novos desafios que a
dinâmica desta sociedade traz. Esta preocupação impulsiona e sustenta este
trabalho que apresenta e discute idéias relacionadas ao conceito de
alfabetização tecnológica do professor dos ensinos fundamental e médio. Este
tema é atual e complexo e contribui para a atribuição de significado e amplitude
ao processo de preparação do professor no que se refere ao mundo da
tecnologia, e poderá servir como base para que cursos de formação de
professores orientem a prática pedagógica deste profissional no tocante à sua
relação com a sociedade tecnológica.
Para melhor compreender a alfabetização tecnológica do professor é
necessário perceber que ao transformar, ao longo do tempo, as formas de
produzir e reproduzir os meios de sua própria sobrevivência, o ser humano
modificou também suas relações humanas e com a natureza. As tecnologias
que criou (desde a roda até o computador) geraram transformações na maneira
de se comunicar , produzindo meios de se comunicar, produzindo meios de
comunicação cada vez mais complexos. Assim aconteceu com o surgimento da
escrita, da imprensa e da informatização (Kerman, 1994; Lévy, 1993).
Em função de seu primeiro e decisivo impacto na história da sociedade
humana, a escrita adquiriu importância fundamental nos rumos que esta
sociedade tomou, nas formas de registro e transmissão das descobertas,
35
invenções e interpretações do cotidiano e das mudanças pelas quais a
humanidade passou. É ela, ainda hoje, para grande parte da humanidade, uma
primeira forma de registro, decodificação e interpretação do mundo.
Esta realidade, porém, vem se modificando. Hoje a informação e o
conhecimento possuem diversas formas de transmissão e quase todas elas
utilizam tecnologia: computador, satélite, terminal de banco, fax, mídia,
multimídia etc. E, mesmo as populações mais desfavorecidas entram em
contato com a maioria destas formas de transmissão de conhecimento e
informação.
Assim como, durante séculos, a alfabetização tem sido fator de
socialização, inserção no mundo e interpretação deste, hoje torna-se cada vez
mais importante uma alfabetização audiovisual (Demartini, 1993), uma
educação para a mídia (Belloni, 1991), enfim, uma alfabetização tecnológica
para interpretação e ação crítica junto às novas tecnologias e foras de
comunicação.
Durante muito tempo, a aprendizagem da lecto-escrita por toda a
população poderia significar uma forma de diminuir, em parte, as
desigualdades sociais; hoje, isto não é mais suficiente. A próprias Emília
Ferreiro (1994) (conhecida pesquisadora do campo da alfabetização) se
pergunta: “Diante da ação das novas tecnologias que estão chegando, qual vai
ser o leitor do século XXI?” (p. 41). A escola, como instituição responsável pela
formação básica do cidadão, precisa também se fazer esta pergunta. Mas não
só isso, precisa, principalmente, tentar respondê-la.
Cercados que estamos pelas tecnologias e pelas mudanças que elas
acarretam no mundo, precisamos pensa em uma escola que forme cidadãos
capazes de lidar com o avanço tecnológico, participando dele e de suas
conseqüências. Esta capacidade se forja não só através do conhecimento das
tecnologias existentes, mas também, e talvez principalmente, através do
contato com elas e da análise crítica de sua utilização e de suas linguagens.
Para cumprir esta tarefa, urge que a escola e seus profissionais se apropriem
do conhecimento sobre estas tecnologias: tanto daquelas mais comumente
ligadas à comunicação de massa (jornal, rádio, televisão etc.), quanto das que
já s convencionou usar na educação [...].
36
O papel da educação deve voltar-se também para a democratização do
acesso a conhecimento, produção e interpretação das tecnologias, suas
linguagens e conseqüências. Para isto torna-se necessário preparar o
professor para utilizar pedagogicamente as tecnologias na formação de
cidadãos que deverão produzir e interpretar as novas linguagens do mundo
atual e futuro. É este o sentido de defender a necessidade de alfabetização
tecnológica para o professor, e, para alcançá-la, é necessário esclarecer o
significado pedagógico deste conceito.
A cada dia tomamos conhecimento de decisões do governo colocando
mais tecnologias nas escolas: televisões, videocassetes, computadores etc.
Essas tecnologias deverão ser usadas na educação dos alunos e também na
formação/atualização de professores. As diferenças de cultura, formação
profissional e necessidades nas várias regiões do país são enormes e é
desnecessário detalhá-las. Diante disso, torna-se inevitável perguntar: Como
serão recebidos estes aparelhos nas diferentes escolas? Qual será o conteúdo
dos programas e como serão utilizados e interpretados? Que linguagem
utilizarão? Estes questionamentos devem ser feitos hoje por todos os
educadores. Há que se estar atento ao conteúdo ideológico, ao perfil de
professores que se pretende formar, à linguagem utilizada. Todas as respostas
implicam a necessidade de o professor dominar estes recursos tecnológicos,
domínio esse que pode ser entendido como exigência de alfabetização
tecnológica deste profissional. Importante ressaltar também que essa
alfabetização tecnológica não pode ser compreendida apenas como o uso
mecânico dos recursos tecnológicos, mas deve abranger também o domínio
crítico da linguagem tecnológica.
PROFESSOR X TECNOLOGIA OU PROFESSOR + TECNOLOGIA?
A idéia de alfabetização tecnológica do professor não pode ser
compreendida na sua plenitude sem antes ser contextualizada, e para isso
nada melhor do que perceber que neste último século o mundo vem se
desenvolvendo com tamanha rapidez que em poucos anos transformou-se, em
termos de produção material e cultural, mais radicalmente do que nos séculos
passados. A velocidade e a abrangência das transformações foram ainda
maiores a partir da década de 50, com a revolução tecnológica e o início da era
37
da informática. Avanços como leitura ótica dos preços dos produtos nos
supermercados, pesquisadores e pessoas em geral ligados em rede de
computador, bancos 24 horas, tomografia computadorizada, rádio e TV via
satélite, são provas de que vivemos em um mundo cada vez mais mergulhado,
dependente, guiado e produzido pela tecnologia. Mesmo em um país como o
Brasil, com dificuldades em desenvolvimento e dependente em muitos
aspectos, a tecnologia já está no dia-a-dia das pessoas (Kawamura, 1990).
Em contradição com o avanço tecnológico que otimiza a produção,
gerando facilidade e maior conforto, as boas conseqüências da tecnologia não
chegam a grande parte da população. Ao contrário, para muitas pessoas as
formas de sobrevivência estão mais próximas do século XIX do que do século
XXI. A disparidade das condições de vida no país é revelada quase
diariamente pela imprensa.
Mesmo com este quadro de pobreza, muitas pessoas que não têm
acesso a alguns dos indicativos mais básicos de qualidade de vida (habitação,
rede de esgoto, hospitais, escolas) convivem com equipamentos
automatizados diversos e são expostas principalmente às mensagens do rádio
e da TV. Essas pessoas, muitas vezes alijadas das várias formas de educação
(formais ou informais) em nossa sociedade, não estão sendo capacitadas a
interpretar criticamente as referidas mensagens e as diversas linguagens que a
tecnologia utiliza, nem a entender e participar das conseqüências que ela
provoca. A relação do homem com a tecnologia acaba se tornando, neste caso,
mais um fator de desigualdade social (Rummert, 193; Miceli, 1994 e Santoro,
1994).
Diante deste quadro brasileiro, que abriga realidades tão diversas,
torna-se necessário pensar em algumas formas de ampliar e democratizar o
desenvolvimento; e um dos fatores mais decisivos para que haja oportunidades
de desenvolvimento é a produção de conhecimento próprio e sua disseminação
popular. Isso só é possível mediante educação, o que a torna relevante em
termos políticos e econômicos.
A instituição de educação sistemática, por excelência, é a escola, criada
para cumprir o papel de educar e formar os novos cidadãos. Na nossa
sociedade atual, cheia de contrastes e rápidas mudanças, esta é uma tarefa
difícil. A escola, porém, não pode colocar-se à margem do processo social, sob
38
pena de perder a oportunidade de participar e influenciar na construção do
conhecimento social, e ainda democratizar informação e conhecimento. Hoje,
ala precisa trabalhar de acordo com uma perspectiva multi e intercultural e
autônoma para adequar-se ao momento pós-moderno que vivemos, como
lembra Gadotti. E mais uma vez destaca-se a relevância da participação dos
professores neste trabalho para que a escola cumpra este papel.
Formar verdadeiros cidadãos, capazes de analisar o mundo (este
mundo tecnológico), e construir opinião própria com a consciência de seus
direitos e deveres, é uma tarefa que algumas vezes a escola tem dificuldade
em realizar por diversos fatores políticos e sociais, entre eles a própria
inexistência de prioridade à educação nas ações do Estado.
Uma das formas de a escola superar suas dificuldades como agente
transformador está na ação de seus profissionais no sentido de produzir uma
educação de qualidade. Isso inclui instrução, desenvolvimento de
conhecimentos e habilidades e formação para a cidadania. Veiga (1995)
expressa com clareza que a escola deve assumir “a função de proporcionar às
camadas populares, através de um ensino efetivo, os instrumentos que lhes
permitam conquistar melhores condições de participação cultural e política e
reivindicação social” (p. 81). Reivindicação esta que deve exigir também da
escola que seus alunos sejam preparados para participar da modernização
científica e tecnológica, qualificando-os para os novos padrões exigidos pelo
mundo do trabalho (Evangelista, 1994).
Para alcançar esse objetivo, procurando cumprir sua responsabilidade
social, a escola precisa contar com professores capazes de captar, entender e
utilizar na educação as novas linguagens dos meios de educação eletrônicos e
das tecnologias, que cada vez mais se tornam parte ativa da construção das
estruturas de pensamento de seus alunos. O professor, sintonizado com a
rapidez desta sociedade tecnológica e comprometido com o crescimento e a
formação de seu aluno, precisará – além de capacidade de análise crítica da
sociedade – de competência técnicas que o ajudam a compreender e organizar
a lógica construída pelo aluno mediante sua vivência no meio social. Essa
capacidade será necessária para utilizar as tecnologias e suas diferentes
linguagens com o objetivo de atingir o aluno e transformá-lo em um cidadão
também capaz de entender criticamente as mensagens dos meios de
39
comunicação a que é exposto, além de saber lidar, no dia-a-dia, com os outros
avanços tecnológicos que o rodeiam. Existe, portanto, necessidade de
transformações do papel do professor e do seu modo de atuar no processo
educativo. Cada vez mais ele deve levar em conta o ritmo acelerado e a grande
quantidade de informações que circulam no mundo de hoje, trabalhando de
maneira crítica com a tecnologia presente em nosso cotidiano. Isso faz com
que a formação do educador deva voltar-se para a análise e compreensão
dessa realidade, bem como para a busca de maneiras de agir
pedagogicamente diante dela. É necessário que professores e alunos
conheçam, interpretem, utilizem, reflitam e dominem criticamente a tecnologia
para não serem por ela dominados.
40
ANEXO 2
TÍTULO: A FORMAÇÃO DOCENTE NAS TICs
Simone Pellin Cenci
A presença inegável da tecnologia em nossa sociedade, e do uso
dos recursos tecnológicos presentes nas mais variadas esferas da atividade
social, se tornaram indispensáveis no dia-a-dia. Sendo assim, a educação não
pode ficar à margem dessa realidade, pois há a necessidade de sua presença
na escola. A tecnologia já faz parte da educação há séculos, desde o livro
impresso, do uso do lápis e o quadro-negro. Neste sentido, Litwin (2001, p.
131) afirma que o desenvolvimento da tecnologia atinge as formas de vida da
sociedade e que a escola não pode ficar de fora, adquirindo uma “função
mediadora entre a cultura hegemônica da comunidade social e as exigências
educativas de promoção do pensamento reflexivo”.
O papel da escola diante dessa realidade está mudando, do “quadro e
giz” para os computadores, TV, vídeo, rádio, e outras tecnologias. Nada de
novidade, mas a incorporação dessas tecnologias ainda é muito restrita, talvez
pelo fato de estarmos incorporados pela prática da lectoescrita1. Em entrevista
a revista Atividades& Experiências, Moran (2005, p. 12) afirma que a
apropriação das tecnologias pelas escolas passam por três etapas:
[...] Na primeira, as tecnologias são utilizadas para melhorar o que já se vinha fazendo (melhorar o desempenho e a gestão, automatizar processos, diminuir custos). Na segunda etapa, a escola insere parcialmente as tecnologias no projeto educacional. [...] desenvolve alguns projetos, há atividades no laboratório de informática, mas mantém intocados estrutura de aulas, disciplinas e horários. Na terceira, que começa atualmente, como o amadurecimento de sua implantação e o avanço da integração das tecnologias, as universidades e escolas repensam seu projeto pedagógico, seu plano estratégico, e introduzem mudanças significativas [...].
Qual, então seria a função da escola neste momento histórico, com o
avanço tecnológico? Para Demo (19991, apud SAMPAIO, LEITE, 2001), a sua 1 É a habilidade adquirida de poder ler e escrever. (Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lectoescrita). Acesso em: 04 ago. 2008.
41
função é preparar cidadãos para o trabalho e para a vida, não ficando à
margem do processo de “tecnologização” da sociedade, correndo o risco de se
tornar defasada, desinteressada, alienada, e de não cumprir suas funções.
Cercados que estamos pelas tecnologias e pelas mudanças que elas acarretam no mundo, precisamos pensar em uma escola que forme cidadãos capazes de lidar com o avanço tecnológico, participando dele e de suas conseqüências. Esta capacidade se forja não só através do conhecimento das tecnologias existentes, mas também, e talvez principalmente, através do contato com elas e da análise crítica de sua utilização e de suas linguagens. Para cumprir esta tarefa, urge a que a escola e seus profissionais se apropriem do conhecimento sobre estas tecnologias [...] (SAMPAIO; LEITE, 2001, p.15).
A necessidade da formação do professor para a utilização educativa das
tecnologias, um pensar sobre novas formas de ensinar comprometida com a
superação das desigualdades sociais, e seu papel como mediador na
construção do conhecimento do aluno. Essas mesmas autoras, discutem sobre
a “alfabetização tecnológica” do professor, referindo-se sobre “a capacidade do
professor de lidar com as diversas tecnologias e interpretar sua linguagem,
além de distinguir como, quando e por que são importantes e devem ser
usadas” (2001, p. 75). A utilização das TICs na sala de aula só serão úteis,
quando o professor tiver condições de interpretar, refletir e dominar
criticamente a tecnologia. A introdução das tecnologias na escola não resolverá
todos os problemas, mas poderá trazer melhorias no processo educativo, se
bem utilizadas.
Para formar esse indivíduo, o professor é a figura mais importante no processo ensino-aprendizagem. Além de especialista em uma área do conhecimento, o professor precisa ter uma visão de conjunto da sociedade e, também noção de como se desenvolvem os processos mentais vivenciados pelo estudante. Por isso, ter o domínio de técnicas inovadoras e fazer a atualização contínua de conhecimentos deveria fazer parte de sua rotina de trabalho. (BETTEGA, 2004, p.14)
Para incorporar as TICs na educação, Sancho e Hernándes (2006, p.
19), afirmam que a principal dificuldade se encontra “no fato de que a tipologia
de ensino dominante na escola é a centrada no professor”.
[...]. De um lado, diferentes organismos internacionais (Unesco, OCDE, Comissão Européia, etc.) advertem sobre a importância de educar os alunos para a Sociedade do Conhecimento, para que possam pensar
42
de forma crítica e autônoma, saibam resolver problemas, comunicar-se com facilidade, reconhecer e respeitar os demais, trabalhar em colaboração e utilizar, intensiva e extensivamente, as TIC. Uma educação orientada a formar este tipo de indivíduos requereria professores, convenientemente formados, com grande autonomia e critério profissional. Mas também escolas com bons equipamentos, currículos atualizados, flexíveis e capazes de se ligar às necessidades dos alunos. [...] (SANCHO; HERNÁNDES, 2006, p.9-10)
O uso das TICs nas instituições de ensino exigem do docente um novo
perfil, baseado no conhecimento, manuseio e aplicabilidade destas no
processo de ensino-aprendizagem. No artigo Como utilizar as tecnologias na
escola, Moran (2000), afirma que se faz necessário “um educador como
mediador e organizador de processos e não como repetidor de informações,
que seja capaz de transformar o espaço escolar, modificar e inovar o processo
ensino-aprendizagem”.
Não basta que a escola possua computadores conectados a Internet, TV
Pendrive, e esperarem que as melhorias aconteçam. É necessário criar
condições para a formação do professor, para que ele se sinta parte deste
processo. É ir além da semana pedagógica, e isto dependerá de uma vontade
do professor, como um profissional autônomo, que busca sua formação
permanente. É um querer do professor.
Para isso ele precisa orientar-se em uma teoria que dê suporte a sua
prática pedagógica para o uso das tecnologias. Em relação ao computador,
segundo Almeida (2000), há duas grandes linhas para a informática na
educação: A Abordagem Instrucionista e a Abordagem Construcionista.
A Abordagem Instrucionista tem como pensador principal Skinner, o qual
empregava o conceito de instrução programada e o computador era usado
como uma máquina de ensinar. O aluno fazia os módulos e respondia as
perguntas no final. Do professor era exigido o mínimo de conhecimento, pois,
ele apenas apresentava o software para os alunos de acordo com o conteúdo
previsto.
Na Abordagem Construcionista, que é a aceita atualmente, o emprego
do computador é visto como “ferramenta educacional com a qual o aluno
resolve problemas significativos” ( ALMEIDA, 2000).
Nessa abordagem o computador não é o detentor do conhecimento, mas uma ferramenta tutorada pelo aluno e que lhe permite buscar
43
informações em redes de comunicação a distância, navegar entre nós e ligações, de forma não-linear, segundo seu estilo cognitivo e seu interesse momentâneo. Tais informações podem ser integradas pelo aluno em programas aplicativos, e com isso ele tem a chance de elaborar o seu conhecimento para representar a solução de uma situação-problema ou a implantação de um projeto” (p. 32).
No quadro comparativo abaixo, pode-se perceber a diferença entre as
duas abordagens:ABORDAGEM INSTRUCIONISTA ABORDAGEM CONSTRUCIONISTA
- Enfatiza a transmissão da informação ao
aluno.
- Computador=máquina que ensina
(VALENTE, 1993).
- “B. F. Skinner propôs o uso da Instrução
Programada através de computadores”
(VALENTE, 1993).
- Professor como instrutor responsável pela
mediação dos alunos com o computador.
- Computador como detentor do
conhecimento.
- “Não há uma reflexão sobre a possibilidade
de contribuir de modo significativo para a
aprendizagem de novas formas de pensar”
(ALMEIDA, 2000).
- Nessa abordagem, o professor utiliza
softwares, portanto, não precisa de muita
preparação e nem fundamentação
pedagógica, pois o software é um produto
acabado.
- Geralmente as escolas adquirem programas
educacionais de computação, onde o modo
de transmissão de informações é de
programas do tipo CAI (Instrução Auxiliada
por Computador) ou ICAI (Instrução
Inteligente Auxiliada por Computador).
- Vê o computador como um instrumento
mediador para que o aluno construa o
conhecimento.
- Computador=máquina para ser ensinada
(VALENTE, 1993).
- Jean Piaget elaborou a teoria construtivista
que tem como base a produção do
conhecimento.
- “Seymour Papert (1994), fundamentando-se
na teoria construtivista, construiu a linguagem
LOGO, tendo como pressuposto as palavras
de Piaget que “entender é inventar”
(SANTINELLO, 2006).
- “Emprego do computador como ferramenta
educacional com a qual o aluno resolve
problemas significativos” (ALMEIDA, 2000).
- Professor como facilitador do processo
ensino-aprendizagem.
- “A característica principal do construcionismo
é a noção de concretude como fonte de idéias
e de modelos para a elaboração de
construção mentais” (ALMEIDA, 2000).
- Nessa abordagem, o aluno constrói seu
próprio conhecimento, de seu interesse, por
intermédio do computador.
Pode-se observar que na abordagem construcionista encontra-se as
bases para uma metodologia viável e sólida para o uso do computador pelo
professor na escola.
44
Utilizar a abordagem contrucionista na formação do professor significa propiciar as condições para o professor agir, refletir e depurar o seu conhecimento em todas as fases pelas quais ele deverá passar na implantação do computador na sua prática de sala de aula: conhecer os diferentes tipos de softwares e como eles podem propiciar a aprendizagem, saber como interagir com um aluno, saber como interagir com a classe como um todo e desenvolver um projeto de como integrar o computador a sua disciplina (VALENTE, p.4, apud SANTINELLO, 2006).
A integração das TICs na educação pode transformar o processo
ensino-aprendizagem, dando ênfase à construção do conhecimento. Isto
requer do professor uma formação continuada não somente em relação as
tecnologias, mas também nas teorias da educação, como por exemplo, a teoria
progressista de Paulo Freire. Nesta defende-se a educação progressista e
emancipadora, e o diálogo entre o conhecimento que o aluno traz e a
construção do conhecimento científico. Freire diz que “utilizar computadores na
educação, em lugar de reduzir pode expandir a capacidade crítica e criativa de
nossos meninos e meninas. Depende de quem o usa, a favor de que e de
quem e para quê”. (FREIRE, 1995 p. 98; apud ALMEIDA, 2000, p. 54).
A teoria de Vygotsky também contribui para que se compreenda a
Abordagem Contrucionista, pois ele relaciona a aprendizagem com o
desenvolvimento da “zona proximal de desenvolvimento (ZPD) – a distância
entre o nível de desenvolvimento atual, como determinado pela independência
na resolução de problemas e o desenvolvimento potencial, como determinado
pela ajuda de um adulto ou em colaboração com outras crianças mais capazes”
(ALMEIDA, 2000, p.69).
Segundo Almeida (2000, p. 79): “A ação do professor está sempre
impregnada de teorias, mas muitas vezes ele não tem consciência disso, ou
então sua visão teórica é incoerente com a sua prática”.
Sendo assim, todo professor deve basear sua prática em uma teoria,
para melhor poder intervir no processo educativo, e a isso chamamos de práxis
pedagógica. É preciso analisar a sua prática e de outros professores, participar
de encontros para refletir e discutir as diversas teorias, e buscar soluções para
os problemas postos pela educação.
45
ANEXO 3
TÍTULO:
O PROGRAMA PARANÁ DIGITAL E SEUS APLICATIVOSSimone Pellin Cenci
O Decreto no 1396/2007, do Regulamento da Secretaria de Estado da
Educação, no Título I, da Caracterização e dos objetivos da Secretaria de
Estado da Educação, no Art. 3º, no inciso VII, diz:
Art. 3º. No cumprimento de suas finalidades cabe à Secretaria de Estado da Educação a gestão, do setor da educação básica, inclusive o controle e a avaliação de todas as condições necessárias e suficientes, abrangendo as seguintes atividades:VII. o acesso de educadores e educandos à tecnologia aplicada à melhoria do ensino e da aprendizagem. (p. 1- 2)
O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da
Educação vem cumprindo o Decreto acima, quando disponibiliza nas escolas
da rede pública o Programa “Paraná Digital”, o qual difunde o uso pedagógico
das Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs, repassando às escolas
computadores ligados a Internet, levando o acesso dessas tecnologias a
professores e alunos. O objetivo é “possibilitar aos professores e alunos da
rede estadual o uso de ferramentas de Internet, editoração, planilhas e diversos
programas de software livre úteis para a educação”. (PORTAL DIA-A-DIA
EDUCAÇÃO – CENTRO DE DIFUSÃO DE TECNOLOGIA E CONHECIMENTO
– CDTC, LABORATÓRIO PARANÁ DIGITAL: “Aplicações/Ajuda/Manual do
Usuário”, 2008, p. 1)
A preocupação da SEED era inserir o computador na comunidade
educacional, onde o “professor tivesse um melhor aproveitamento, com o
preparo de sua aula, como o aluno iria agregar mais conhecimento usando a
ferramenta computador” (PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO, 2008, p. 1). Para
tanto, o Sistema Operacional (SO) utilizado foi o Linux Debian, que utiliza
46
software livre, como o editor de textos, planilhas de apresentação e
navegadores.
Um Sistema Operacional (SO), em linguagem simples, é quem coloca o
computador funcionado realmente. Os usuários não têm acesso direto à
máquina, quem faz esse papel intermediário é o SO.
É mais fácil definir Sistemas Operacionais pelo que eles fazem do que pelo que eles são. Entre as tarefas realizadas por um SO podemos citar:- Controle dos vários dispositivos eletrônicos ligado ao computador, tais como discos, impressoras, memória, entre outros;- Compartilhamento do uso desses dispositivos entre vários usuários ou programas, tais como arquivos ou impressoras em uma rede;- Controle da segurança no acesso aos recursos do sistema (PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO – CDTC, LABORATÓRIO PR. DIGITAL: “Aplicações/Ajuda/Manual do Usuário”, 2008, p. 1).
Esse sistema foi criado em 1991, por Linus Torvalds, um estudante da
Universidade de Helsinki, na Finlândia. O Linux é um kernel (núcleo, corpo
principal) de sistema operacional de livre distribuição e gratuito. O kernel é a
parte do SO responsável pelos serviços básicos e essenciais aos aplicativos e
ferramentas de sistema. Qualquer pessoa pode usar o Linux e alterar o
funcionamento do sistema, pois ele é um sistema aberto, de livre distribuição.
Ele (Torvalds) disponibilizou o código-fonte ao público, gratuitamente, sob um conceito conhecido por softwares de fonte aberto. Os usuários podem baixar o Linux gratuitamente, fazer qualquer alteração que desejarem e distribuir cópias de graça (CAPRON; JOHNSON, 2004, p. 74).
Em relação a conectividade com a Internet, a Secretaria fez um convênio
com a Copel Telecom, a qual ficou responsável em “estender o anel de fibras
ópticas para 2060 escolas da rede estadual de ensino e também aos 32
Núcleos Regionais de Educação, além das unidades de apoio da SEED,
totalizando 2100 pontos de acesso a Internet”. (PORTAL DIA-A-DIA
EDUCAÇÃO – CDTC, 2008, p. 2)
O laboratório do Paraná Digital é composto por uma tecnologia
denominada de Multi-terminal, desenvolvida por pesquisadores e
colaboradores do Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) da
Universidade Federal do Paraná. Nela, funciona quatro monitores, teclados e
mouse ligados num único computador, a uma CPU, funcionando como se
47
fossem quatro computadores independentes, sendo que esta CPU central vai
estar ligada ao servidor.
O ambiente para o usuário do Projeto Paraná Digital “apóia-se em duas
premissas básicas: a adoção da filosofia de software livre e a utilização de
interfaces gráficas. (PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO – CDTC,
LABORATÓRIO PR. DIGITAL: “Aplicações/Ajuda/Manual do Usuário”, 2008, p
4-5)
Quanto ao Ambiente do Paraná Digital - PRD, segundo o Portal Dia-a-
dia Educação:Cada aluno ou professor vai ter um login de usuário e senha. Cada vez que logar na escola usa uma área exclusiva dele dentro do disco do servidor, como se fosse um micro pessoal, o que ele grava nenhum outro usuário tem acesso. Hoje, o que ele grava, arrisca de alguém na aula do horário seguinte apagar o que foi feito. Estamos dando a possibilidade para que cada aluno ou professor tenha um computador pessoal dentro da escola e possa armazenar suas informações com segurança. Cada aluno terá 20 mega pra colocar dentro do disco. Os professores e funcionários terão 100 megas e cada laboratório vai ter um gravador de CD ou DVD para gravar seus dados. Terá também uma impressora a laser para cada 20 computadores (PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO – CDTC, 2008, p. 3).
Caso alguém não esteja cadastrado, essa pessoa deve procurar o
Administrador Local da Escola. Ele irá criar sua conta e lhe informar seu
Usuário e sua Senha. Usuário é formado por apenas uma palavra, podendo
conter letras e números (desde que comece com letras), sem espaços em
branco. Senha é pessoal e não deve ser informada a ninguém. É o mecanismo
de segurança do usuário.
O PRD contém alguns aplicativos educativos, que possui as seguintes
opções:
Educação: possui atalho para acessar o portal Dia-a-dia Educação, e ao
Xadrez Livre.
Escritório: possui Leitor de arquivo, editor de arquivos-texto, atalhos
relacionados ao BrOffice (contendo editoração de textos, elaboração de
planilhas, de slides, editores de fórmulas, entre outras); Processador de textos;
Apresentações.
Internet: possui os atalhos para navegar à Internet, como web e correio
eletrônico.
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Multimídia: possui programas para reproduzir áudio (com extensões
“.mp3” “.wav” e outros) e vídeo (com extensões “.mpg”, “.mpeg”, “.avi”e outros).
Sistema: possibilita a execução de alguns aplicativos, como o Console,
cota de discos, cota de impressão, formatação de disquetes e gravação de CD/
DVD.
Ajuda: auxilia o sistema.
Minha Pasta: serve para abrir a pasta do usuário.
Meu Debian: possui aplicativos de sistema, como editor e textos,
consoles, entre outros.
Desde 1999, no Estado do Paraná, destaca-se as políticas do Programa
Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional – PROINFO, o
qual no Decreto no 6300/2007, no Artigo 1º, diz: “O Programa Nacional de
Formação Continuada em Tecnologia Educacional – PROINFO, executado no
âmbito do MEC, promoverá o uso pedagógico das tecnologias da informação e
da comunicação nas redes públicas da educação básica”.
O PROINFO tem como meta a formação de 80.000 professores e
gestores dos sistemas públicos de ensino no ano de 2008, mais 80.000 em
2009 e mais 80.000 em 2010, totalizando 240.000 professores e gestores.
No Paraná o PROINFO já distribuiu 828 laboratórios de informática, em
507 colégios da rede estadual que oferecem ensino profissionalizante. Esses
colégios foram contemplados tanto com o Paraná Digital quanto pelo MEC.
r a preocupação com um tipo de formação que capacite o professor a enfrentar
os novos desafios que a dinâmica desta sociedade traz.
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ANEXO 4
TÍTULO:
PROGRAMA PARANÁ DIGITALNRE- CRTE/Pato Branco
CRTE – Coordenação Regional de Apoio ao Uso de Tecnologias
NRE – Pato Branco
Assessores: Bruno Bazzo, Ivete Turmena Guidolin, Jovilde Lourdes Lupattini,
Marivania Bonometti Medina, Rosani Terezinha Hulse.
Programa Paraná DigitalO Linux é um sistema operacional livre, gratuito, que possui todas as
características presentes nos sistemas operacionais modernos.
O que é interface PRD?
• Logando-se no sistema;
• Barra de aplicativos (Internet, sistema, escritório);
• Painel do PRD: data e hora, Menu Aplicações e Menu Ações;
Todos os programas que você está usando no laboratório multiterminal do PRD
(Programa Paraná Digital) formam uma distribuição diferenciada do GNU/Linux,
especialmente montada e desenvolvida para as escolas públicas do Estado do
Paraná. A interface PRD é um ambiente gráfico para que você possa usar o
sistema operacional GNU/Linux e seus diversos programas.
Que programas eu encontro no Linux PRD?Todos os principais programas que a maioria das pessoas costumam usar.
Editores de texto, planilha, apresentação, desenho, fórmulas matemáticas do
OpenOffice, entre outros.
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Quais as vantagens do Sistema PRD?Os alunos não poderão desconfigurar ou alterar a área de trabalho, bem como
não poderão prejudicar ou inviabilizar o uso das máquinas, pois apenas a sua
própria conta será afetada por erros.
A instalação de software, a manutenção ou atualização do sistema pode ser
feito de modo remoto, beneficiando todos os servidores ativos em algumas
horas.
Todos os usuários deverão ser cadastrados para usar o sistema, de modo que
o bom e o mau uso da Internet e dos laboratórios poderão ser monitorados.
Quais os limites do Sistema PRD?Há apenas um par de caixas de som para cada terminal.
Há apenas um drive de DVD/CD-ROM para cada laboratório.
Por que optar pelo Software Livre? Quais as vantagens do Software
Livre?
• Segurança da informação
• Possibilidade de adequações para necessidades específicas
• Compartilhamento do conhecimento
• Investimento de recurso no desenvolvimento e treinamento e não pura e
simplesmente no produto replicado em série.
Software Livre é seguro e estável?100% seguro nenhum sistema o é. Porém para usuários finais, GNU/Linux é
muito mais seguro que outros sistemas mais populares. O sistema é muito
estável, porém como os programas estão sendo desenvolvidos pela primeira
vez eles põem conter bugs (falhas de programação) e podem travar ou não
funcionar como esperado, porém não haverá necessidade de reiniciar todo o
sistema ou fazer remendos no sistema operacional.
LaboratóriosFoi desenvolvida uma nova tecnologia chamada de multi-terminal: são quatros
monitores, teclados e mouses ligados num único computador, ou seja, ligados
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a uma única CPU e funcionando como se fossem quatro computadores
independentes.
Este CPU central vai estar ligada ao Servidor e cada terminal vai trabalhar na
velocidade do Servidor.
UsuáriosFoi desenvolvido um ambiente gráfico personalizado (multi-usuário).
Cada aluno, professor, funcionário, visitante terá um login de usuário e senha.
Cada vez que logar na escola usa uma área exclusiva dele dentro do disco do
servidor, como se fosse um micro pessoal, o que ele grava nenhum outro
usuário tem acesso.
Cotas de ArmazenamentoCada aluno terá 20 MB para colocar dentro do disco.
Os professores e funcionários terão 100 MB e cada laboratório vai ter um
gravador de CD/DVD para gravar seus dados.
Obs.: O usuário deve ter cuidado para não usar toda a capacidade de sua pasta, pois, ficará bloqueado e não poderá mais se logar.
Como eu acesso a interface PRD?Você deve ter acesso a um nome de usuário (login) e a sua respectiva senha
(password).
Como eu saio da interface PRD? No painel vá até o menu Ações -> Sair.
Como efetuar troca de senha?Para trocar de senha siga os seguintes passos:
Aplicações Sistema Terminal. Digite “password” Pressione
“enter” e digite a senha atual Pressione “enter”. Digite a nova senha (com
mínimo de 8 dígitos, letra ou número) Pressione “enter” e repita a nova
senha.
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Aplicações
• Educação
• Escritório
• Internet
• Multimídia
• Sistema
• Ajuda
• Minha Pasta
• Menu Debian
Minha PastaAplicações Minha Pasta.
Para criar uma sub-pasta, basta clicar em Arquivo / Criar pasta, ou com o
botão direito do mouse no local onde você irá criar a pasta.
Para renomear uma pasta, selecione a pasta e clique em Editar / Renomear,
ou clique com o botão direito do mouse e escolha a opção Renomear.
Permissões O sistema de arquivos do Linux permite restringir a determinados usuários as
formas de acesso a arquivos e diretórios. Tais permissões constituem um
mecanismo de segurança necessário devido a existência de vários usuários
utilizando o mesmo sistema. Estas permissões determinam quais usuários
podem LER, ESCREVER ou EXECUTAR um arquivo.
As permissões de acesso aos arquivos/pastas podem ser vistas pressionando
o botão direito do mouse sobre determinado arquivo/pasta e escolhendo a
opção Propriedades. Dentro da opção Propriedades, escolha a guia
Permissões. Você irá visualizar quais permissões estão assinaladas para o
DONO, GRUPO e OUTROS.
CUIDADO: Se o usuário desmarcar as opções DONO, na pasta principal ele
fica impedido de se logar no próximo acesso.
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Montar Disquete / CD / DVD / Pendrive
Para usar um Disquete / CD / DVD / Pendrive ele deve ser “Montado” e depois
“Desmontado” no final para que seja possível a sua retirada do drive.
Para um usuário “montar” e “desmontar” o disquete:
Para “montar” o disquete insira- o no drive correspondente e clique
“Aplicações / Sistema / Disquete”. Um ícone chamado “disquete” vai
aparecer na pasta do usuário, podendo ser usado como uma pasta pessoal.
Para “desmontar” o disquete, permitindo assim que outros usuários tenham
acesso, repetir o procedimento “Aplicações / Sistema / Disquete”.
Os outros aplicativos (CD, DVD, Pendrive) seguem a mesma orientação.
Internet e Writer1) Pesquisa na InternetA ferramenta utilizada para realizar uma pesquisa na Internet são os sites de
busca. O mais utilizado atualmente é o <http://www.google.com.br>,escreve-se
a(s) palava (s) relacionada com a pesquisa desejada, clique em “Pesquisa
Google”, aparecerá uma lista de sites,clique para abrir o site desejado.
Para sintetizar a pesquisa podemos:
• Digitar palavras entre aspas (pesquisa as palavras no texto, juntas). Ex.:
“educação infantil indígena”.
• Se for uma definição, digitar define: escrever então a palavra a ser
definida. Ex.: define: educação.
• Procurar um determinado tema em arquivo de extensão a ser escolhida
(palavra a pesquisar / filetype: doc). Ex.: educação filetype: doc.
• Procurar um tema em um site específico (digitar o tema / site / : / em
que site quer que a busca seja realizada). Ex.: educação site: pr.gov.br.
Neste mesmo site, é possível pesquisar imagens, salvá-las e utilizá-las em
sala de aula, sempre respeitando a Lei de Direitos Autorais. Acesse o Google,
selecione o item Imagens, digite a palavra que corresponde a imagem a ser
pesquisada, abrirá uma infinidade de imagens.
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Para salvar ImagensApós escolhida a imagem > clique nela para abri-la > clicar no link (ver imagem
no tamanho original). Após abrir a figura no tamanho original > clique com o
botão direito do mouse em cima da figura e escolha a opção “Salvar Imagem
como” > criar uma nova pasta chamada Imagens > salvar a imagem nesta
pasta.
Para salvar um texto da Internet no computadorApós a escolha do texto, devemos selecioná-lo >clicar no botão direito do
mouse > copiar (ou ctrl+c). Abrir o Editor de textos Writer no menu aplicações >
escritório > editor (BrOffice Writer)”. No Writer > clicar com o botão direito do
mouse > colar (ou ctrl+v).
- Salvando o texto: Arquivo > salvar como (nomear o arquivo e escolher a
extensão).
- Para que este arquivo possa ser lido no Windows > arquivo > salvar como >
tipo de arquivo > Microsoft Word 97/2000/xp(.doc) > salvar.
- Configurar página: Formatar > página > A4 > esquerda 3 cm > direita 1,5 cm
> superior 2 cm > inferior 1,5 cm.
- No texto copiado elimine os espaços em branco, caracteres, caixas de texto,
figuras, que não são necessários.
- Configure o título em negrito (A), centralizado, tamanho 14, cor azul,
sublinhado (A).
- Selecione o texto que deseja formatar, vá ao menu > Formatar > Parágrafo,
na caixa de diálogo selecione a aba recuos e espaçamento, no espaçamento >
abaixo do parágrafo > 0,30 cm ou o tamanho que lhe for conveniente.
- Configurar o texto fonte “Nimbus Mono L”, tamanho 12, justificado.
Obs.: Você pode configurar o texto utilizando a barra de ferramentas: >
Formatar > Caracteres.
- Fazer a correção ortográfica usando o ícone “abc”, na barra de ferramentas.
– Inserir figura no texto: Menu > inserir > figura > do arquivo, selecionar a
figura a ser inserida > inserir. Formatar a figura > clicar sobre a figura com o
botão direito do mouse > figura (configurar como lhe for conveniente).
–
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Construção de tabelasMenu > Tabela > Inserir > Tabela. Escolha a quantidade e linhas necessárias.
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
1ª Aula2ª Aula3ª Aula4ª Aula5ª Aula
- Para formatar as bordas da tabela: Selecionar as células a serem formatadas
> Formatar > parágrafo > bordas.
- Para que as colunas fiquem todas com o mesmo tamanho, selecione as
colunas > clicar com o botão direito do mouse > coluna > distribuir
uniformemente.
- Salvar o arquivo: > Arquivo > Salvar como (nomar o arquivo e escolher a
extensão).
- Para que este arquivo possa ser lido no Windows > arquivo > salvar como >
tipo de arquivo > Microsoft Word 9/2000/xp (.doc) > salvar.
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ANEXO 5
TÍTULO:
Entrevista Semi-estruturada
Prezado(a) colega professor(a):
Estou participando do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, e preciso da sua colaboração para responder ao questionário que se segue. As questões são de resposta confidencial. Destina-se a um estudo sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na formação docente.
Agradeço desde já a sua colaboração!
Professora Simone Pellin Cenci
1- Situação profissional:
( ) QPM ( ) Professor PSS
2- Na preparação das suas aulas com que fins usa o computador?
( ) Não uso o computador para preparar as minhas aulas
( ) Elaboração de textos, provas
( ) Pesquisa na Internet de assuntos da minha disciplina
( ) Apresentação de audiovisuais (Power Point, etc)
( ) Outra situação:
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
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3- Você já participou de capacitação pelo CRTE (Coordenação Regional de Tecnologia da Educação) do NRE para o uso do Laboratório Paraná Digital e a TV Pendrive? Se sim, quais?
( ) Sim ( ) Não
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
4- Essa capacitação foi suficiente para seu conhecimento quanto ao uso do Laboratório Paraná Digital e a TV Pendrive?
( ) Sim ( ) Não
Argumente: ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
5- Você gostaria de receber mais capacitação para efetivar o uso dessas tecnologias? Dê sugestões.
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
6- Quais são suas expectativas em relação a TV Pendrive?
( ) São positivas, pois essa tecnologia irá contribuir com a aprendizagem dos alunos
( ) Não percebo em que poderá auxiliar a sua utilização
Argumente: ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
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7- No seu entender qual é, para a escola, o obstáculo mais difícil de ultrapassar em relação a integração das TICs no ensino e aprendizagem?
( ) Falta de recursos humanos específicos para apoio do professor face às suas dúvidas de informática.
( ) Falta de mais formação específica para a integração das TICs junto aos alunos.
( ) Falta de motivação dos professores.
( ) Outro: .............................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................