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LUÍS VAZ DE CAMÕES
VS
FERNANDO PESSOA
“SEBASTIANISMO”
Sebastianismo:
Batalha de Alcácer-Quibir (1578) ou Batalha de 3
reis
Ausência de herdeiros
Filipe II de Espanha
Crise dinástica de 1580
Os Lusíadas: D. Sebastião
Dedicatória, Canto I, estrofes 6-8: Objetivos económicos do poeta
através da Dedicatória; Elogio aos heróis portugueses; Incentivo à realização de grandes
feitos; Aprovação da expansão do caráter
bélico e religioso; Imortalização dos heróis e do poeta
através dos mesmos.
“A Mensagem” - D. Sebastião, Rei de Portugal
Louco, sim, louco, porque quis grandezaQual a Sorte a não dá.Não coube em mim minha certeza;Por isso onde o areal estáFicou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomemCom o que nela ia.Sem a loucura que é o homemMais que a besta sadia,Cadáver adiado que procria?
Jogo de tempos verbais
Repetição anafórica
Pergunta de retórica
Hipérbato
Hipérbato
Os Lusíadas:
Apresenta o patriotismo e a esperança;
Camões dirige-se a D. Sebastião vivo, incentivando-o para novos feitos: a memória e a esperança estão no mesmo plano;
Camões transmite a esperança e a glória;
O D. Sebastião é viril e aventureiro.
A Mensagem:
Apresenta a capacidade de sonhar, o poder absoluto;
A obra é cheia de falta de razões para ter a esperança e o desanimo. D. Sebastião é a força que vive na memória do povo e que pode ser reanimada;
Pessoa transmite uma utopia;
D. Sebastião é humilhado e apensar de imortal, é apenas um mito.
Os Lusíadas VS A Mensagem
Exaltação do herói – D. Sebastião, rei de Portugal;
D. Sebastião - o homem rei de Camões tornado mito em Pessoa. Ele simboliza a crença num futuro melhor e no cumprimento do Império
(material, n’Os Lusíadas, e espiritual, na Mensagem).