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Sade e DoenaProfessor: Yoneide
Sade e Doena Populao convenientemente analisadas conceitos bsicos de sade Conceitos bsicos de doena Causas da doena
Conceito de Sade e Doena Sade ausncia de doena Doena falta ou perturbao da sade Sade (OMS) um completo estado de bemestar fsico, mental e social, e no meramente ausncia de doena. Sade (Aurlio) o estado do indivduo cujas funes orgnicas, fsicas e mentais se acham em situao normal Sade o resultado do equilbrio dinmico entre o indivduo e o seu meio ambiente.
Histria Natural da Doena Sade como sistema binrio (presena/ ausncia) Mltiplas situaes meio interno trabalha para compensar Padres de progresso das doenas Curso da doena varivel Progridem segundo alguns padres
Histria Natural da Doena a. b. Padres de progresso das doenas Curso da doena varivel Progridem segundo alguns padres Evoluo aguda, rapidamente fatal Evoluo aguda, sintomtica e c/ rpida recuperao c. Assintomtica d. Evoluo crnica sintomtica, evolui p/ bito e. Evoluo crnica perodo assintomtica
Histria Natural da Doena 2 concepes da histria natural da doena: - Natural sem interveno - Para descrever a histria natural da doena precisamos de um referencial Viso da doena, a partir dos servios - Pacientes sintomticos - Pacientes que procuram os servios - Histria natural da doena a partir da clnica
Histria Natural da DoenaViso da doena, a partir da comunidade - Busca ativa do paciente na comunidade - Avalia os pacientes que procuram os servios e os que nunca tiveram no servio - Avalia a doena desde o perodo prpatolgico at o fim
Histria Natural da Doena Fases da histria natural da doena - Fase inicial (suscetibilidade) pessoas que no esto doentes, mas que tem mais riscos de adoecer. - Fase pr-patolgica (pr-clnica) pessoas que no tem sintomas, mas esto doentes (screening) - Fase clnica pessoas doentes (intervees) - Fase de incapacidade residual no morreu ou no houve cura completa, deixando com sequelas (reabilitao)
Histria Natural da Doena Etiologia e Preveno Etiologia - pr-patolgico * pacientes suscetveis * conhecer os fatores de risco - patolgico *adotar critrios de diagnstico * tratamento * interromper a progresso - preveno * apresenta forma diferente * depende do agente agressor
Classificao das Medidas PreventivasSo todas aquelas para evitar as doenas ou suas conseqncias Medidas inespecficas e especficas - Inespesficas, amplas, gerais promover o bem estar das pessoas - Especficas, restritas tcnica pa lidar com o dano a sade
Preveno primria - Conjunto de medidas dirigidas populao sadia, evitar a ocorrncia de novos casos Preveno secundria - Conjunto de medidas dirigidas populao doente Preveno terciria (reabilitao) - Atenuar a invalidez - Promover o ajustamento do paciente - Estender o conceito de preveno ao campo da reabilitao
Classificao das Medidas Preventivas
Classificao das Medidas Preventivas5 nveis de preveno 1. Promoo a sade - Educao sanitria - Alimentao e nutrio adequada - Empregos e salrios adequados - Condies para satisfao das necessidades bsicas do indivduo 2. Proteo especfica - Vacinao - Exame pr-natal - Quimioprofilaxia - Eliminao de exposio a agentes carcinognicos
5 nveis de preveno 3. Diagnstico e tratamento precoce - Rastreamento - Exame peridico da sade - Procura de casos entre os contatos - Auto-exame - Intervenes mdicas ou cirrgicas precoces 4. Limitao do dano - Acesso facilitado a servio de sade - Tratamento mdico ou cirrgico adequado - Hospitalizao em funo da necessidade
Classificao das Medidas Preventivas
Classificao das Medidas Preventivas5 nveis de preveno 5. Reabilitao - Terapia ocupacional - Treinamento do deficiente - Melhores condies de trabalho para o deficiente - Prtese e rteses
Classificao das Medidas Preventivas1. nvel 2. nvel 3. nvel 4. nvel 5. nvel
Promoo da sade
Proteo especfica
Diagnstico Precoce e tratamento oportuno
Limitao do dano
Reabilitao
Preveno primria
Preveno secundria
Preveno terciria
Preveno
Cura
reabilitao
Promoo
Proteo
Recuperao
Classificao das Medidas Preventivas Medidas Universais, Seletivas e Individuais - Medidas Universais recomendada a todas as pessoas * dieta balanceada, higiene dental... - Medidas Seletivas subgrupos da populao * faixa etria, sexo, ocupao * vacina anti-rbica para o veterinrio, proteo no trabalho - Medidas Individualizadas presena que coloca o indivduo em alto risco para ter aquela doena * exames clnicos e laboratoriais especficos * controle da hipertenso e da hipercolesterolemia * Quimioprofilaxia contra tuberculose
Causas dos fatores determinantes O que leva uma doena a ocorrer? Teorias causais
Teorias causaisUNICAUSALIDADE
Fase miasmtica influncia invisvel, vinha do ar (fluido, miasma), fazia adoecer Sociedades antigas at sc XIX, influncia religiosa e mstica Doena era castigo de Deus pela desobedincia dos homens P. ex. febre amarela no Brasil, malria (mal ares)
Teorias causais
UNICAUSALIDADE Avano da biologia Descoberta das bactrias Pesquisas de Pasteur, Kock micrbios associados s doenas Teoria toda doena tem um agente biolgico (final sc XIX) Era dos antibiticos
Teorias de Causais John Snow, meados sc XIX desenvolve e aplica o mtodo epidemiolgico no estudo do clera Desprendeu da medicina individual teve viso da doena na populao Doena tendo como origem apenas no agente etiolgico
Teorias Causais Classificao dos Agentes Etiolgicos - Biolgicos Bactrias, vrus. - Genticos Translocao de cromossomos - Qumicos nutrientes, drogas, gases, fumo, lcool - Fsicos radiao, atrito e impacto de veculos automotores - Psquicos ou psicossociais estresse do desemprego e da migrao
Teorias causaisMULTICAUSALIDADE Nem toda doena tinha origem apenas no agente etiolgico Havia infeco sem doena e doenas no infecciosas Outros fatores envolvidosHospedeiro Trade Ecolgica
agente
Meio Ambiente
Teorias causais Fatores Ambientais Ambiente Fsico - Clima, altitude, umidade relativa do ar, temperatura. Ambiente Biolgico - Seres vivos da terra - Podem constiturem como agente, hospedeiro, reservatrio de doena Ambiente Social - Caractersticas sociais, econmicas, polticas e culturais.
Teorias causais Fatores do Hospedeiro Herana Gentica - Alteraes cromossmicas Hemofilia e anemia falciforme Anatomia e Fisiologia do Organismo Humano - Imunidade natural e a adquirida - Idade, sexo, raa. Estilo de Vida - Controle social e autocontrole - Usurios d drogas injetveis, fumantes...
Teoria Causais Aes para intervir no processo sade-doena Hospedeiro (homem) 1. Em relao a herana gentica - aconselhamento gentico - diagnstico pr-natal - aborto teraputico 2. Em relao anatomia e fisiologia - imunizao ativa ou passiva - manuteno do peso corporal em nveis aceitveis 3. Estilo de vida - no fumar - evitar promiscuidade sexual
Teoria Causais Aes para intervir no processo sade-doena Meio ambiente 1. Meio Fsico - saneamento das guas - saneamento do ar - saneamento do solo 2. Meio biolgico - controle biolgico de vetores - vigilncia de alimento - eliminao de vetores na cidade 3. Meio social - Proviso de empregos, habitaes, transportes, escolas, lazeres. - Melhor qualidade nos servios de sade.
Teorias causaisDeterminao Social da Doena sec. XX Centralizao no hospedeiro Desigualdades sociais Desencadeadora dos fatores associados s doenas Doena sociedade injusta
Exemplo: mortalidade infantil bolses de pobreza