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SAUDE DA MULHERProf.:VANESSA OLIVEIRAPós graduada em Saúde da Família e Saúde Mental.
Fone:81334670
PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMILIA
SAÚDE DA MULHER
• SAÚDE DA MULHER Em 1983, o Ministério da Saúde, atendendo as reivindicações do movimento de mulheres, elaborou o Programa de Assistência Integral á Saúde da Mulher (PAISM).
SAÚDE DA MULHER
• O programa nasceu com objetivo de: Aumentar a cobertura e a concentração do
atendimento pré-natal; Melhorar a qualidade da assistência ao parto; Aumentar os índices de aleitamento materno; Evitar o aborto provocado mediante prevenção da
gravidez indesejada
SAÚDE DA MULHER
• Implantar ou ampliar as atividades de identificação e
controle do câncer cérvico uterino e de mamas; o controle de doenças sexualmente transmissíveis e o controle de outras patologias de maior prevalência no grupo; Desenvolver atividades de regulação da fertilidade humana; Evitar o aborto provocado mediante prevenção da gravidez indesejada.
SAÚDE DA MULHER
• Trata-se de um documento histórico que incorporou o ideário feminista para a atenção à saúde integral, inclusive responsabilizando o estado brasileiro com os aspectos da saúde reprodutiva. Desta forma as ações prioritárias foram definidas a partir das necessidades da população feminina, o que significou uma ruptura com o modelo de atenção materno-infantil até então desenvolvido.
SAÚDE DA MULHER
• O PAISM, enquanto diretriz filosófica e política, incorporou também, princípios norteadores da reforma sanitária, a idéia de descentralização, hierarquização, regionalização, equidade na atenção, bem como de participação social.
SAÚDE DA MULHER
• Além disso, propôs formas mais simétricas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida.
SAÚDE DA MULHER
• . Á saúde da mulher deixou de ser unicamente voltada para a relação materno-infantil para incorporar a assistência em todas as etapas da vida. O programa deu ênfase a preocupações com doenças ginecológicas prevalentes, prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids, além de assistência às mulheres vítimas de violência.
CÂNCER DE MAMA
• Segundo tipo de câncer mais frequente no mundo;• É o mais comum nas mulheres brasileiras;• Está em segundo lugar nas mulheres
amazonenses;• Pouco diagnosticado nos estágios precoces;• Sobrevida média na população em 5 anos é de
61%.
• O conceito de assistência reconhece o cuidado médico e de toda a equipe de saúde com alto valor às praticas educativas, entendidas como estratégia para a capacidade crítica e a autonomia das mulheres.
SAÚDE DA MULHER
CANCER DE MAMA
• No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados.
Câncer de mama
• Raro antes dos 35 anos de idade;• O número de mortes em 2007 ultrapassou 11 mil
pessoas;• Estimativa de novos casos: 52.680 (2012)• Número de mortes: 12.852, sendo 147 homens e 12.705
mulheres (2010)
• CÂNCER DE MAMA• CANCER DE COLO UTERINO• EXAME PREVENTIVO (PAPANICOLAU)• VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER• PLANEJAMENTO FAMILIAR
Câncer de mama
• Auto-exame das mamas deve associado a outros métodos como o exame clínico da mama e da mamografia e não ser usado como único método de detecção.
Câncer de mama
• Os sintomas são variados:– Alterações de pele;– Abaulamento ou retração do mamilo (casca de
laranja);– Secreção fora do período de amametação;– Caroço palpável acompanhado ou não de dor.
Câncer de mama
• Prevenção:– Dieta balanceada, evitar obesidade;– Praticar exercícios físicos;– Abstinência de álcool;– Evitar exposição à radiações antes dos 35 anos.
Câncer de colo de útero
• Existem vários tipos de HPV, sendo alguns mais oncogênicos que outros;
• 70-80% das mulheres sexualmente ativas estão infectadas com algum tipo de HPV;
• Estima-se que em 2012 surgirãao 17.540 novos casos de câncer de útero no brasil;
• Em 4.986 (2010) de mortes
Câncer de colo de útero
• Os principais fatores:– Início da atividade sexual precoce;– Multiplos parceiros sexuais;– Não usar preservativos;– Tabagismo;– Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais
(sem intervalo).
CÂNCER DE COLO UTERINO
• Tipo mais frequente de câncer nas mulheres.• Demora muito para desenvolver o câncer;• Diagnosticado precocemente com o exame
preventivo (papanicolau);• O principal fator de risco é a infecção por HPV.
Câncer de colo de útero
• Quem pode fazer o exame?– Todas as mulheres com ou sem atividade sexual
devem fazer o exame anualmente;• Qual a melhor época para fazer o exame?
– No mínimo uma semana antes da menstruação. Evitar o uso de duchas, cremes vaginais e relações sexuais três dias antes do exame;
Câncer de colo de útero
• O HPV está presente em aproximadamente 90% dos casos;
• O uso de preservativo nas relações sexuais evita o contágio do HPV, bem como de outras DST’s
Câncer de colo de útero
• Detecção precoce:– Antes mesmo do surgimento de sintomas, pode
ser diagnosticado através do exame preventivo (Papanicolau);
– Quando diagnosticado precocemente, a cura pode chegar a 100%.
Câncer de colo de útero
• No que consiste o exame ginecológico?– A primeira etapa é o exame das mamas, seguido
do exame da genitália, constituído pelo exame externo da vulva. Depois segue-se a colocação do espéculo vaginal (bico de pato) para visualização da vagina e do colo de útero;
– Também consiste no exame de toque vaginal;
• Mulheres virgens podem ser examinadas?– Sim, mas deve avisar ao médico que é virgem
antes do início do exame, para que ele possa usar as técnicas e material mais adequado.
EXAME PREVENTIVO
• Consiste na colheita de material do colo do útero, que é mandado para ser analizado em laboratório.
• Serve para determinar o nível hormonal, doenças da vagina e do colo do útero.
• O exame não dói, pode produzir uma sensação de mal estar, por isso a mulher deve estar relaxada e calma.
Exame preventivo
• O exame pode ser feito gratuitamente em qualquer unidade básida de saúde do Sistema Único de Saúde ou em qualquer unidade que possua um serviço de saúde da mulher.
Planejamento familiar
• Assegurado pela Constituição Federal e também pela Lei n° 9.263, de 1996, o planejamento familiar é um conjunto de ações que auxiliam as pessoas que pretendem ter filhos ou adiar o crescimento da família.
Planejamento familiar
• Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), os programas de planejamento familiar foram responsáveis pela diminuição de um terço da fecundidade mundial, entre os anos de 1972 e 1994.
Planejamento familiar
• A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que 120 milhões de mulheres no mundo desejam evitar a gravidez.
• No Brasil, a Política Nacional de Planejamento Familiar foi criada em 2007. Ela inclui oferta de oito métodos contraceptivos gratuitos e também a venda de anticoncepcionais a preços reduzidos na rede Farmácia Popular.
Planejamento familiar
• Os anticoncepcionais são disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.
• Realizar uma consulta com ginecologista pra ver melhor método para a paciente.
• A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), feita em 2006, financiada pelo Ministério da Saúde, revelou que 46% das gravidezes não são planejadas.
Planejamento familiar
• mostrou também que 80% das mulheres usam de algum método para evitar a gravidez. A pílula anticoncepcional e o Dispositivo Intrauterino (DIU) são os mais usados pelas brasileiras.
• houve diminuição no número de gravidezes indesejadas
Planejamento familiar
• queda nos índices de abortos inseguros e, consequentemente, na mortalidade materna, indica estudo do Ministério da Saúde.
• A ampliação do acesso aos métodos contraceptivos na rede pública e nas drogarias conveniadas do programa “Aqui Tem Farmácia Popular” trouxe outro resultado positivo: a incidência de gravidez na adolescência (de 10 a 19 anos de idade) diminuiu 20% entre 2003 e 2009.
Planejamento familiar
• As ações educativas do Programa Saúde na Escola (PSE), criado em 2008,apoiou a redução no número de adolescentes grávidas.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
• “Qualquer ato ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na privada, é considerado violência.”
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
• Esta é a definição prevista na Convenção Interamericana (também conhecida como “Convenção de Belém do Pará”), de 1994, para Prevenir e Erradicar a Violência contra a Mulher.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
A cidadã brasileira conta também com o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, desenvolvido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República.
Lançado em 2005, o plano traduz em ações o compromisso do Estado de enfrentar a violência contra a mulher e as desigualdades entre gêneros.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
• Pioneira na luta pela proteção à mulher, a convenção tem como uma de suas principais consequências a Lei Maria da Penha, responsável pela criminalização da violência contra a mulher desde 2006, já que prevê punição para os agressores.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
• estima-se que 25% das mulheres do Planeta sofrem algum tipo de violência de seus maridos/companheiros, uma em cada quatro mulheres é agredida
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
• A violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 a 44 anos em todo mundo. Em alguns países como Canadá e Japão, 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
• O Relatório Mundial sobre Violência e Saúde, organizado pela OPAS no ano de 2003, informa que o fato de as mulheres, em geral, estarem emocionalmente envolvidas com quem as vitimiza e dependerem economicamente deles, faz com que elas não denunciem seus companheiros e passem a ser vítimas passivas. Na verdade, utilizam essa estratégia para maximizar a sua segurança e a de seus filhos, cedendo aos desejos do companheiro.
• Uma dessas ações práticas é o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher, criado três anos depois. A iniciativa conta com investimentos de R$ 1 bilhão em projetos de educação, trabalho, saúde, segurança pública e assistência social destinados a mulheres em situação de vulnerabilidade social.
Entre esses projetos do pacto estão:
Construir, reformar ou equipar 764 serviços da Rede de Atendimento à Mulher;
Capacitar cerca de 200 mil profissionais nas áreas de educação, assistência social, segurança, saúde e justiça;
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Capacitar três mil Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros Especializados de Assistência Social (CREAS) para atendimento adequado às mulheres em situação de violência;
MULHER QUE SE AMA, SE CUIDA!
Imagens: http://www.uems.br/internet/anexos/imagem2339.jpg
FIM
Ilustrado por: Mara Kramer