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No parque do Ibirapuera crianças aprendem a se comportar no trânsito e
na rua
Assista matéria aqui.
Cidade Viva | Parque Burle Marx
Nesta edição do programa Cidade Viva, conheça o Parque Burle Marx, localizado na
zona sul de São Paulo.
Assista a matéria aqui.
Ecocidade | Compostagem
Veja como funciona a compostagem no programa Ecocidade.
Assista a matéria aqui.
Corrida infantil no Museu do lpiranga é sucesso
Sucesso absoluto. Esse é o resultado da avaliação feita pela organização de mais lima
edição da "Corrida Infantil Volta do Museu”, realizada na manhã de domingo (10), no
entorno do Museu Paulista da USP.
Grupos de meninos e meninas com idades entre cinco e 13 anos participaram das
provas, divididas por sexo e faixas etárias. Eles mostraram na pista suas qualidades
para o atletismo e ainda receberam de brinde um kit com duas camisetas, um squeeze
(garrafa plástica) e lanche. Se não bastasse, todos os corredores ganharam uma
medalha. Eufóricos, os pais torciam e acompanhavam os pequenos a todo momento.
“Sem duvidas esta edição foi a de maior sucesso entre todas já realizadas, por isso
queremos mais uma vez agradecer aos organizadores que lembraram dos atletas
mirins. É um dia especial para eles", frisou Maura Alcantara, que pela quarta vez
consecutiva leva seus filhos para participar do evento.
A médica Regina de Oliveira estava caminhando pelo Parque e destacou a importância
da atividade. "O evento nos mostra a importância do brincar. A integração, o
compromisso dos profissionais de resgatar as brincadeiras antigas e apresentá-las às
crianças”, comentou a psicóloga, que disse ter o interesse em adaptar o projeto para
ser utilizado dentro da sua clínica.
O morador de Araraquara, Marcos Antonio Surian, foi com a esposa Alda e a filha
Jaqueline aproveitar o Dia do Brincar. "Viemos em família aprov eitar este dia e
relembrar brincadeiras antigas”, disse Surian.
A competição é realizada desde 2006 pela Distrital Ipiranga da Associação Comercial
de São Paulo (ACSP), em parceria com o Conselho Gestor do Parque Independência. “O
esporte proporciona melhor qualidade de vida e, desde que meus fi Ihos começaram a
andar, eu já os incentivava a chutar bola”, lembrou a farmacèutiva Rosana Crisálida.
Praça do Pôr do Sol terá conselho gestor para ser transformada em
parque
Até o final do ano, a Praça do Pôr do Sol deve ganhar um conselho gestor, órgão
formado por representantes da administração municipal e da sociedade civil com o
objetivo de discutir medidas para gerenciar o espaço público. Nos últimos anos,
vizinhos têm convivido com diversos transtornos gerados pelos frequentadores do
local, como acúmulo de lixo, barulho na madrugada e pichações nas residências.
A situação se agravou no ano passado, quando a Prefeitura alterou a condição da
Praça do Pôr do Sol para parque municipal com o objetivo de adaptar sua
infraestrutura ao volume do público. A alteração foi requisitada pela própria
vizinhança, mas teve efeito contrário.
"Realmente a praça chegou ao máximo do limite em termos de ocupação, com drogas,
ambulantes, música alta e destruição de portões das casas pelos frequentadores.
Antes da mudança para parque, havia limpeza toda segunda-feira, até terminar o
contrato entre a empresa de limpeza e a subprefeitura. Depois, só com muita
reclamação o serviço foi feito", afirma a presidente da Associação dos Amigos de Alto
dos Pinheiros (Saap), Maria Helena Bueno.
Antes de ter a classificação modificada de praça para parque, a Pôr do Sol recebia os
serviços de manutenção por meio da Subprefeitura de Pinheiros. Posteriormente, os
trabalhos ficaram a cargo da Secretaria Municipal cio Verde e do Meio Ambiente, o
que agravou os problemas que já incomodavam a vizinhança, pois a execução de
serviços teria ficado menos frequente.
Assim, enquanto as intervenções necessárias para a viabilização do parque não
acontecem, a Prefeituraabriu entre os dias Io e 30 de setembro as inscrições para os
interessados em participar do conselho gestor, que será composto de dez integrantes.
Desses, cinco serão escolhidos pela administração municipal.
As outras cinco vagas serão reservadas à sociedade civil, que vai eleger três
representantes dos frequentadores do local, um integrante das organizações civis e
um porta-voz dos trabalhadores de entidades públicas ou privadas que venham a atuar
no futuro parque. Dessas cinco vagas, três deverão ser ocupadas por mulheres. A
eleição será realizada nos dias 11 (para os trabalhadores) e 13 de novembro (para
entidades e frequentadores), com a posse prevista para um mês depois. Os
interessados podem registrar suas candidaturas na Subprefeitura de Pinheiros
(Avenida Nações Unidas, 7123).
A ausência de um conselho gestor colaborou para que a implantação das melhorias na
área verde fosse adiada. Entre as intervenções que dependem de discussão entre os
agentes municipais e a população estão a construção de uma sede administrativa, a
instalação de mobiliários por meio de uma possível parceria com a iniciativa privada e
o polêmico cercamento do local, estrutura comum nos parques da cidade.
"O cercamento não me parece o melhor caminho. Menos ainda sem o necessário
debate entre os interessados", declarou neste ano o prefeito Fernando Haddad sobre a
possibilidade de a intervenção ser feita sem a existência do conselho gestor.
Na relação de itens previstos no futuro parque também constam guarita, sanitários,
iluminação e readequação de passeios e equipamentos, além de playground e espaço
para contemplação do pôr do sol, como sugere o apelido do local, oficialmente
chamado Praça Coronel Custódio Fernandes.
No entanto, apesar de ainda não existir conselho gestor, representantes da Secretaria
do Verde e do Meio Ambiente teriam dito aos moradores do Alto de Pinheiros,
durante reunião realizada em agosto, que não dispõem dos recursos necessários para
a implementação da infraestrutura do parque.
Procurada pela Gazeta de Pinheiros Grupo 1 de Jornais, a pasta municipal não
confirmou as dificuldades para a obtenção da verba e afirmou que o projeto de
readequação geral da praça está em desenvolvimento, o que inclui a manutenção
arquitetônica original da área, elaborada na década de 60 pela arquiteta Miranda
Martinelli Magnoli e a paisagista Rosa Kliass, com interferência mínima na paisagem.
Quanto à limpeza, a secretaria alega que o serviço segue um planejamento e que a
praça recebe rondas periódicas da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana.
Cerca de 30 países vão ratificar o acordo de Paris na Assembleia da ONU
Nações Unidas, Estados Unidos, 21 Set 2016 (AFP) - Espera-se que mais 30 países se
juntem formalmente nesta quarta-feira ao acordo de Paris sobre as mudanças
climáticas, aproximando-o da realidade, de acordo com as Nações Unidas.
O organismo mundial disse que 30 estados iriam apresentar sua ratificação do acordo
na Assembleia Geral da ONU, incluindo Brasil, Argentina, México, Bangladesh,
Cingapura, Tailândia e os Emirados Árabes Unidos.
Sob o acordo de Paris, selado no ano passado na capital francesa, mais de 170 países
se comprometeram a manter o aquecimento global abaixo de dois graus Celsius em
relação aos níveis pré-industriais, para evitar os piores efeitos das mudanças
climáticas.
Para entrar em vigor, no entanto, 55 países responsáveis por pelo menos 55% das
emissões globais de gases do efeito estufa devem aderir ao acordo em âmbito
nacional.
Até terça-feira, 29 países por trás de 40% das emissões já tinham ratificado o acordo,
segundo a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima.
O acordo recebeu um grande impulso no início deste mês, quando a China e os Estados
Unidos, os dois maiores emissores, o ratificaram durante uma reunião entre os
presidentes Barack Obama e Xi Jinping.
Com as 30 novas ratificações esperadas para esta semana, o número total de países a
darem seu consentimento ultrapassará 55, mas estes provavelmente não atingirão o
mínimo requerido de 55% das emissões.
A ministra francesa do Meio Ambiente, Ségolène Royal, disse à AFP na segunda-feira
que estava otimista sobre a entrada em vigor do acordo antes da próxima conferência
do clima promovida pelas Nações Unidas, em 7 de novembro em Marrakesh.
A conferência começará um dia antes da eleição nos Estados Unidos, na qual o
candidato presidencial republicano Donald Trump, que rejeita a ciência sobre as
mudanças climáticas, prometeu rasgar o acordo de Paris.
O presidente do Brasil, Michel Temer, disse à Assembleia Geral da ONU no início desta
terça-feira que ele iria ratificar o acordo, afirmando que seu país está comprometido
com a proteção ambiente.
Nações Unidas esperam que 30 países, incluindo o Brasil, ratifiquem o
acordo de Paris sobre o clima
Assista a matéria aqui.
Michel Temer participa hoje, em Nova York, de encontro sobre
mudanças climáticas
Ouça a matéria aqui.
Presidente destaca meio ambiente na ONU
Na abertura da Assembleia Geral, em Nova York, Michel Temer fala do empenho
brasileiro frente a mudança do clima.
O presidente Michel Temer defendeu ambição frente à mudança do clima no discurso
de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta
terça-feira (20/09), em Nova York. Na ocasião, o presidente reiterou, ainda, o
compromisso do País com o desenvolvimento sustentável e abordou assuntos como a
questão internacional dos refugiados.
Marcada para ocorrer nesta quarta-feira (21/09), a entrega do instrumento de
ratificação brasileira do Acordo de Paris sobre mudança do clima foi destacada pelo
presidente. “O planeta é um só. Não há plano B. Devemos tomar medidas ambiciosas,
sob o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, declarou Michel
Temer.
A entrega da ratificação às Nações Unidas contará com a presença do ministro do Meio
Ambiente, Sarney Filho, que acompanha o presidente na viagem oficial a Nova York. O
ato encerra a validação nacional do Acordo de Paris, tramitada e aprovada em tempo
recorde pelo Congresso Nacional.
POTÊNCIA AMBIENTAL
No plenário, o presidente ressaltou o potencial brasileiro em relação à conservação
ambiental e ao desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. “O Brasil, país
mais biodiverso do mundo, detentor de matriz energética das mais limpas, é uma
potência ambiental que tem compromisso inequívoco com o meio ambiente”, afirmou
o presidente.
As medidas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para
a implementação da Agenda 2030 e para a inclusão social foram apontadas como
fundamentais para o País. “O apoio aos países em desenvolvimento será decisivo para
a concretização dos ODS”, declarou Michel Temer. “Em uma palavra, desenvolvimento
é dignidade – e a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos do Estado
brasileiro, conforme previsto no artigo primeiro da nossa Constituição Federal”,
acrescentou.
Brasil mostra ações ambientais ao mundo
Em viagem a Nova York, Sarney Filho participa de reuniões com Noruega, União
Europeia e GEF para divulgar ações brasileiras na agenda ambiental.
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, reforçou nesta terça-feira (20/09) a
liderança brasileira na agenda sobre mudança do clima, conservação e
sustentabilidade. Na programação paralela à abertura da Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Sarney Filho participou de
reuniões bilaterais com representantes da Noruega, da União Europeia e do Fundo
Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês).
A ratificação em tempo recorde do Acordo de Paris está entre os principais temas
abordados nos encontros. O comissário da União Europeia para o Clima e a Energia,
Miguel Angel Cañete, destacou a atuação brasileira na agenda climática e afirmou que
o bloco tem interesse em alinhar propostas com o Brasil para obter novos resultados
na próxima Conferência das Partes, a COP 22, que ocorrerá em Marrakesh, em
novembro.
O ministro Sarney Filho explicou que o governo brasileiro está, atualmente, em
processo de discussão e coordenação das estratégias de implementação das metas
brasileiras assumidas no contexto do Acordo de Paris. Ambos também discutiram
questões ligadas ao financiamento de ações de corte de emissões de gases de efeito
estufa.
PARCERIAS
O pioneirismo brasileiro no combate ao desmatamento foi reiterado pela Noruega. O
ministro de Clima e Ambiente da Noruega, Vidar Helgesen, assegurou os interesses do
país em dar continuidade à parceria com o Brasil no combate ao desmatamento.
Sarney Filho ressaltou que impulsionará o Fundo Amazônia e ampliará a Cooperação
Sul-Sul nesse tema com os países da Bacia do Congo, a exemplo do que já faz com os
integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
Com a presidente do GEF, Naoko Ishii, o ministro Sarney Filho afirmou que o Brasil
prosseguirá com as políticas ambientais já em curso ao mesmo tempo em que
estabelecerá novas ações e parcerias com o setor privado e a sociedade civil, inclusive
para a implementação do Acordo de Paris. Naoko atendeu ao convite de Sarney Filho
para que uma equipe do GEF viaje ao Brasil e enfatizou que o Fundo deve funcionar
como catalisador de recursos privados.
As agendas contaram com a participação do secretário de Mudanças Climáticas e
Qualidade Ambiental do MMA, Everton Lucero; do subsecretário-geral de Meio
Ambiente do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador José Antonio
Marcondes de Carvalho; do assessor internacional do MMA, Fernando Coimbra; e do
diretor executivo do Centro Brasil no Clima, Alfredo Sirkis.
Nesta quarta-feira (21), o ministro Sarney Filho acompanha o presidente Michel Temer
na cerimônia de entrega do instrumento de ratificação do Acordo de Paris ao
secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
Países amazônicos articulam rede ambiental
Encontro promovido pela OIT e MMA debate soluções para reduzir pobreza na
Amazônia fortalecendo programas de preservação ambiental.
Cinco países que integram o bioma amazônico debatem, em Brasília, os rumos dos
programas de conservação ambiental com proteção social. Brasil, Bolívia, Colômbia,
Equador e Guiana participam do primeiro seminário internacional sobre o tema. O
encontro vai até sexta-feira (24/09) para trocar experiências e articular a criação de
uma Rede de Panamazônica de Proteção Socioambiental. Serão debatidos programas
como o Bolsa Verde, do Brasil, e o Conserbo, da Bolívia.
“Estamos buscando o diálogo para fortalecer as iniciativas de conservação e ampliar os
mecanismos de proteção social das comunidades que vivem e trabalham na floresta”,
destacou o diretor de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires,
durante a abertura do encontro. Ele representou a secretária de Extrativismo e
Desenvolvimento Sustentável, Juliana Simões. O evento é promovido pelo Ministério
do Meio Ambiente, com apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
Conservation Internacional e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O diretor da organização para o Brasil, Peter Poschen, abriu o seminário falando dos
desafios dos programas de inclusão social e conservação da Amazônia. “Não há
solução mágica, não tem panaceia”, afirmou, referindo-se à redução das desigualdades
sociais no bioma. Ele defendeu a adoção de um “piso socioambiental” que garanta a
vida digna para quem vive no bioma. “Quem vive da floresta, vive mal”, analisou.
Segundo ele, os países amazônicos terão que buscar soluções adequadas a suas
realidades, levando em conta a eficiência, eficácia e equidade.
Poshen citou estudo realizado pelas Nações Unidas que alerta para a importância de
estabelecer uma rede de proteção socioambiental para os povos da floresta. Citou,
como exemplo, a pesca nos rios amazônicos, responsável por quase 200 mil empregos.
Elogiou o programa brasileiro do defeso, que permite o acesso ao seguro desemprego
na época da reprodução dos peixes.
Salientou que “o uso sustentável da floresta é capaz de gerar emprego e renda na
Amazônia”, mas que “hoje, quem vive da exploração de produtos não madeireiros no
bioma é a população mais pobre”.
Secretaria de Licenciamento nega alvará para projeto imobiliário em
área verde
Conforme a Folha adiantou com exclusividade na edição passada, a Prefeitura, através
da Secretaria de Licenciamento, indeferiu o pedido de alvará de aprovação e execução
de edificação nova para conjunto residencial de grande porte no terreno de 16 mil
entre a avenida Vila tinia e as ruas Batuns, Manoel Vieira Pinto e Travessa São
Frederico. O indeferimento foi publicado no Diário Oficial do Município no último dia
9. A área abriga expressiva vegetação com mais de 470 espécies, algumas delas
remanescentes da Mata Atlântica.
Um dos motivos alegados pela Secretaria para negar o pedido de alvará é justamente a
importância ambiental do terreno definido como Zona Especial de Proteção Ambiental
(Zepam) no Plano Diretor Estratégico e incluído no novo mapa do Plano Municipal de
Mala Atlântica (PMMA) anunciado pela Prefeitura no último dia 30 de junho. A área
conta ainda com decretos estadual e municipal que a classificam como Patrimônio
Ambiental. Outra justificativa foi que as ruas do entorno não comportam o
empreendimento residencial proposto. Cabe recurso à Orcgan Investimentos
Imobiliários, empresa do grupo Tecnisa proprietária do terreno.
Na semana passada, o secretário adjunto de Governo, Webcr Sulti, se comprometeu a
fazer no próximo mês um novo Decreto de Utilidade Pública (DUP) para o terreno.
Antes disso, caberá à Secretaria do Verde e Meio Ambiente realizar os trâmites
necessários.
No passado, o terreno na Vila Ema foi uma chácara de imigrantes alemães. Na região,
foi criado há seis anos o Movimento Viva o Parque Vila Ema que defende a
preservação integral do espaço. Desde sua fundação, o Movimento conta com o apoio
irrestrito da Folha.
Nasa fará anúncio de ‘atividade surpreendente’ em Europa, a lua-oceano
de Júpiter
A Nasa se prepara para anunciar evidências de, nas palavras da própria agência,
“atividade surpreendente” em Europa, a mais intrigante das luas de Júpiter. Ela é
conhecida por ter um oceano de água líquida potencialmente habitável sob sua crosta
de gelo.
Uma teleconferência foi marcada para a próxima segunda-feira (26), a partir das 15h
(de Brasília), para apresentar os resultados, obtidos a partir de imagens feitas pelo
Telescópio Espacial Hubble.
De acordo com o comunicado sumário, astrônomos apresentarão resultados de uma
“campanha singular de observação de Europa que resultou em evidências
surpreendentes de atividades que podem estar relacionadas à presença de um oceano
subsuperficial em Europa”.
Se o Mensageiro Sideral fosse bidu, diria que provavelmente é a tão esperada
confirmação de que ocasionalmente Europa emite plumas de água para o espaço, a
exemplo do que faz a lua saturnina Encélado.
O Hubble já havia feito uma detecção nessa direção em 2013 (e claro que você leu
sobre ela aqui), mas a falta de corroboração em anos subsequentes, assim como em
registros de observações feitas em anos anteriores, inclusive por sondas, deixou uma
dúvida no ar — poderia esse ser um fenômeno recorrente ou seria apenas um episódio
raríssimo? Pior ainda, poderia ser um falso positivo?
Agora, ao que tudo indica, os astrônomos devem ter conseguido a confirmação de que
isso acontece mesmo. Ou, alternativamente, como o Mensageiro Sideral não é bidu,
pode ser outra coisa. Só saberemos na segunda-feira que vem.
De toda forma, a ansiedade é grande. Caso as plumas realmente sejam recorrentes, é
boa a chance de que a próxima missão a Europa, que deve decolar no começo da
década de 2020, possa estudar o conteúdo da água mesmo sem realizar um pouso —
e, quem sabe, encontrar evidências de vida em seu oceano subsuperficial.
Parques da região ficam sem equipe de segurança
A não renovação do contrato entre a Prefeitura de São Paulo e uma empresa de
segurança tem obrigado alguns parques municipais a fecharem os portões mais cedo
para o público. O acordo para a prestação do serviço já havia terminado em julho e foi
prorrogado em agosto.
Nas regiões de Pinheiros e Butantã, os parques que tiveram a segurança patrimonial
suspensa são o do Povo, Raposo Tavares, Linear do Sapé, Previdência e Alfredo Volpi.
Porém, o problema afeta outras áreas verdes da cidade, como o Ibirapuera, Aclimação,
Mario Covas, Trianon e Buenos Aires.
No início do ano, a falta de segurança também afetava os parques localizados na
periferia paulistana. Na época, a suspensão do serviço teria ocorrido porque a gestão
Fernando Haddad pretendia revisar os contratos acima de R$ 500 mil firmados pelas
secretarias. O objetivo seria reorganizar os investimentos do Município.
No último dia 31, a Prefeitura deslocou guardas civis-metropolitanos (GCMs) da função
de fiscalização do trânsito para a vigilância dos parques municipais. Antes da mudança,
eles operavam radares-pistola nas marginais Pinheiros e Tietê para flagrar motoristas
acima dos novos limites de velocidade. A fiscalização do trânsito não tem prazo para
ser retomada pelos agentes municipais.
Em nota ao Grupo 1 de Jornais, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
informou que os contratos estão sendo reestruturados de modo a atender as
necessidades específicas de cada um dos acordos. A pasta afirmou ainda que negocia
com as empresas e atua para normalizar os serviços o mais breve possível.
Ouvintes reclamam da falta de segurança no parque do Ibirapuera
Ouça a matéria aqui.
SP: Parque da Independência abandonado
Assista a matéria aqui.