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«V 1VJ, jpftM ^r -^JSt *r tbHw ^T ljKnÊ383 —-^íPaM£$mA. &ywJi^tSmm.m4wkr^Kèy*'í/ÁvÈT ^V éi*^t*f«w ^^ I «a—r .«rar »á«Sr Jw .My ,#.f »•$?» jE*y Jígr / /|/ i^W>(sW .f:"./ «§3. ,i«»y æJhESsbbT_N_rjfe*yJuJ*WJ^w**m~v¥à*mtm\\sMsi&wfPff»^r«u * iJVtàr:rMfti -\1Ati9*1sm ÊêfÍJ mMP $$7 Director:—Dr. Ãntonino Corroa NUM. 247 M«iNAOS—Terça-feira, .'! de Setembro tle 1918 ANNO 1 tf Aperta-se, cada vez mais, o eircu- Io do ferro em que fomos lançados 'pelo effeito do causas imprevistas, aggravado por passados netos dc (/eshonestidade, que ainda hoje in- fluem, moral o materialmente, so- bre o nosso destino. Materialmente, polo depaupera- mento a quo chegaram os cofres pu- blicos, cujas rendas se reduzem no , pagamento dc juros dos empresti- -, mos criminosamente contrahidos o esbanjados; moralmente, pela at- mosphera do descrédito, que nos fi- cou, como rosabio das inesqueciveis orgias, om quo o oiro do Estado so malbaratava, sem critério o som pu- dor. -*• Embora não admittamos a hypo- those macabra do quo so venham a roproduzir.aqui, as scenas cruéis dc tpie nos faliam as narrativas doloro- samente roaes do Rodolpho Theo- philo, naquellc episódio dramático, que foi a sêcca de mil oitocentos o setenta e .sete, nos sertões do nordes- te brasileiro, vemos a situação do povo desta terra messiânica por um prisma agoironto e desanimador. Caminhamos para a situação do uma praça om sitio, condomnados a soffrer em massa o supplicio de Ugolino. A fome espreita-nos, amoa- çnndo ricos e pobres, batendo indis- tinetamente á porta de todos os la- res. não ó somente a legião anony- ma dos vencidos nas refregas da lueta pela conquista dc um abrigo e de uma codea de pão, que nos vem relatar uma odysséa rude de priva- ções; do próprio seio das classes an- tes, abastadas, onde, nos tempos ri- sonhos do fartura e do prosperida- des, se bemdiziam os deuses, somen- te se erguem, agora, improcaçõos c blasphemias contra a ameaça da fo- .«fne, que auginonta a cada instante. O funecionalismo, dependendo mais intimamente das oseillações, que regulam as finanças do Estado, ora perfeitamente desorganizadas, vem supportando a maior parcolla dos sacrifícios, que a todos se exi- gem. A carta que hontem publicámos, firmada por um dos mais distinetos membros do magistério ainazonen- ..se, ao qual vem prestando o concur- ».so valiosissimo do sua erudição o dr. Abi lio Alencar precisa, em toda a sua intensidade, o tran.se a- marissimo por (jue passam os ser- vidoros do Estado. .Singela e concisa, sem pretender o effeito inopportuno de um escan- dalo. alli se encontra a expressão real da .situação de penúria inaudi- ta, que o obriga a furtar-se ao des- empenho da alta missão, quo lhe as- .siste, por ter a fome a lhe bater dia- rianiento ás [tortas do lar o não pos- suir vestimentas com que se possa apresentar decentemente aos seus a- liunnos. Como o dr. Abílio Alencar, quase todo o funecionalismo publico do Estado e quiçá do Município, arras- ta presentemente uma vida de rnisc- rias, luetando com obstáculos ina- movivois. Exeptuadas as repartições onde serviços externos e nocturnos deter- » minam a percepção «lo modestas gra- I tificações, o restante da burocracia estadoal mingua á falta de alimen- tação, havendo levado ao sorve- douro das casas do penhores licitas e clandestinas tudo quo em sou lar representava valor. E' este. sem o recurso dos falsos coloridos, o quadro negro de cada dia. mal som remédio, mas «pie lan- cará n execração c o opprobrio so- bre. a cabeça dos quo cobardemente destruíram a felicidade da família amazonense, reduzindo-o «piase á mendicância. JORNAES DA MANHà SUMMULA DO QUE PUBLICARAM Jornal do Üommcrcio: Paz algum espirito contando o que viu hontem pelos Bastidores «Ia Assem- blil : os recortes na sec«;ão '"Os lista- dos" são dos jornaes dc Sergipe, Traz somente «una noticia sinistra, passndei cm terrenos pantanosos do Alio Purus, ainda. Denomina o facto de Urepuseu- Io Hanyrcnto, quando elle se passou ai- gimiu.s horas depois dns desenove horas. As notas polieiaes estão extensas. Traz n reportagem do foro. O seu serviço do varias ,'• grande, traz u secçao tle Irunscripção "Jornal dos jornaes". Recebeu pequeno serviço telegraphico, do qual destacamos os se- guintes despachos: Melem, ei A escuiia americana "Au- gtistasnow" trouxe quarenta c nove lo- nclndas de carga para essa praça. Londres, :'. E' a seguinte a colação da borracha: para entrega futura, tres shillings e tres c meio pences; para cn- tre<ru immcdiata, tres shillings e qua- tro pence. .1 Imprensa: Sen artigo dc fundo intitula-se Iclc- iirammas tendenciosas, no qual desmen- te o alarme dado pelo "Jornal do Com- mercio" em telegrammas (pie nnnuncin- vam a não vinda da prometi ida emissão. Kstampn o.s retratos dos drs. Chefe de Policia e secretario tio listado, tratando de sita permuta de cargo. (luilhcrnie Victor diz algumas pala- vras sobre uma brochura do senador Lo- pes Gonçalves. Transcrevo o que disse sr. Otto Prueres sobre o ensino nos ],aizcs americanos. -Mel. Joaquim, nos seus "abrolhos", principiou a falar nn linguaguem puríssima eom que foi es- cripta a Arte de furtar. Voltou, porem, ao seu cstylo pessoal, irônico, dizendo que o "Jornal do Commcrcio" é ca-tit-a. Publica este telegrnninm official. Rio, 2 Exmo. sr. dr, Alcântara Ha- ccllar, governador listado do Amazonas. Manáos, Presidente espera. Banco re- entrar merendo toda semana vindoura. Saudações, Monteiro de Sousa-, nina longa noticia «ln décima quln- tn íiulu dominical ,]o Conservatório de .Musica Carlos Comes. De seus despachos transcrevemos o se- guinte: Londres, .'.' Os francezes se apodera- ram dc Rieneourt, Haplineotirt, Pnncourt c Pi-umiiiicoiirt, na região do Somme; e Genvry, ao norte dc Nayon. Por sua vez, os britânicos oecupa ram alem dc outras posições, iNcuve-Pgll.sc, nn fronteira du Prnnçn com u Bélgica. .1 Capital: Continua a publicação do capitulo do projecto do Código do Processo Civil o Commcrcial do listado, relatado pelo des enibargndor Paulino dc Mello. Estão bem desenvolvidas as secções- "Xotas e informações" e " De tudo". Tem regular noticiário locai. a no- menção do sr. Albcrtino de Souza Bar- ros pnra o cargo dc escrivão federal. Recebeu pequeno serviço telegraphico. Nos íi s O dr. Saturnino Santos Cruz de Oli- veira, na audiência do dr. juiz federal, por parle dn fazenda Federal, noeusmi u penhorn feita aos srs. Machado Soa- res e companhia, c requerei que sob pre- gão fosse a mesma havida por acusada, ficando iissignado o prazo «le dez dias dn lei nos executados pnrn ellegar os embargos que tiverem, Presidiu u sessão ordinária, .1.* hoje, do Superior Tribunal de .|uslie,i, ,o desembargador Paulino de .Mello, se- eretariado pelo píuaiiucnse Heitor On- bral. Estando presentes á liova regimental os desembargadores pre.sii.leiite, Pei- xoto, Souza liubim, Abe! ¦1.1,'ei;,, Luiz Cabral, listevnm «If. Sã, Kaposo da t.iiina- rn e o «Ir. José Tavares dn. Cunha. Alei- lo, procurador geral do listado, cn min» missão, foi aberta a sessão, lida, nppro- vada o assignadu a ict.i dn ses.-.r.ri nnle- j rior, deram-se ns seguintes «'.'.'eorrenelas, Distribuirain os natos tlc denuncia crime, dc I3orba, em que c denunciante -Manoel Koilrigues Paes, c detitinc.iudo o dr. juiz dc direito, ao dese.iuburgnilor Raposo da Câmara. Ao desembargador Luiz Cabral os autos de aggravo de pe- tiçno, de Mu nãos, em que c aggravantn a sociedade mutua "Tranqüilidade.'', c aggravado o dr. juiz du direito «Io eivei. - Passaram do desembargador Luiz Cabral ao desembargador Suoza Rubmj, os autos de recurso crime, de Rio llrun- co, em que é recorrente o dl", juiz de di- reito, e recorrida Luizii Darbosu Vital. Do desembargador Souza liubim ao des- embnrgador Estevu.n «le Sá, os nulos de embargos á exeussão, de Manáos. em que c. cmbargaiite o Danço Amazonense, en. liquidçaÍK., e embargado .1. (I. Araújo. Ul,'in, idem, os autos ,1c appellação commcrcial, de Manáos, em que «.'• primei- ro uppcllantc e segundo appellado .1. (I. da Costa, e segundo appellado e primei- i ro npjicllanle Manoel Mnr,pies dos aSun- los. Do desembargador Raposo da Ca- mura ao desembargador tlonifacio de Almeida, os autos de embargos ao ne- cordnm de Manáos, cm «pie são embar- guntes Sempre c companhia, e embar- gados Alexandre «le Oliveira Monteiro. —O desembargador Bonifácio «le Al- incida proferiu nos autos dc appellação eivei, de Manicoré, cm «pie são primei- ros appellanlcs e segundos appellados Joaquim Aleixo Barbosa «r outros, e pri- meiro nppollunte e segundo appellado Manoel Alonso, o seguinte despacho:- Affirniu suspeição por ser parente eu. gráo prohibido do juiz que proferiu u sentença appclliulu. Sejam estes autos conclusos ao desembargador Pcixo- to. Xos autos de embargos ao accordam, de Manáos, em que são enibargantes Pa- rias c Bastos, c embargados a Inlen- dencia Municipal c o i\r. superintendeu- te, o desembargudor Raposo ún Câmara «leu o seguinte despacho: Cumpra-se o despacho de fls, 104, e venham conelu- sos estes autos após o parecer do dr. procurador geral do listado, —Foram ussignados os accordams du recurso crime de Manáos, em «pie é re- corrente o bacharel .Mario Rezende do Rego Monteiro, juiz municipal de or- phíios desta capital, e recorrido ,, ba- charel Anthero Coelho ,1c líezcnde, juiz de direito de correição. Os autos de np- pcllação crime,de Manáos.em «pie é uppel- lante Antônio de Souza Neves, c appella- «ln a Justiça Publica. Os autos de peti- ção dc "Imbeas-corpus", dc .Manáos, cm que é impetrante Jacintho Piores, eu seu favor. --Foram designados parn ser julgados na próximo conferência os autos de rc- curso crime, dt" Porto Velho, em que c re- corrente o dr. juiz de direito, e .recorri- do Joaquim Pinto da Silva. ¦— Foram julgados os autos de peti- ção "luibeas-eorpus", de .Manáos, em que é impetrante o dr. Bernardino de Paiva, e paciente José de Ariniuthéa Si queira Cavalcante, sendo relator o des- cn.burgatlor Abel Garcia. Ununimemeu- le negaram o pedido. Os autos de embar- gos ao accordam, de Manáos, em «pie é embargante Francisco Xavier Louvei- ro, o embargado Antônio José l.nmeiro. A requerimento do desembargador Un- poso da Câmara, foi adindo. Idem, idem, de Manáos, em «pie é primicro embar- gante c segundo embargado .1. 0. Aran- jo, e segundo embargunte c primeiro embargado a Bootli e companhia, Um- bargudos M. Corbaelio i: companhia. Foi adiado a requerimento do desembarga- dor Luiz Cabral. -Foi juiz semanário o desembargador Luiz Cabral. —0 dr. Aclu.il Valente do Couto, pela Fazenda Municipal, uo executivo fiscal movido eonlra .Antônio Alves, siicccssor de Manoel Pires de Castro, para paga- mento dc imposto predial c taxa snni- taria, lançou ao reo do prazo (pie lhe foi arraigando paru recorrer da sentei*.- ça «pie julgou bõa n penhora, e reque- reu que debaixo de pregão schouvesso o Innçamento por feito, proseguindo n causa nos ulteriores lermos du lei. A- pregoado não compareceu, —-0 mesmo advogado por parle du mesma, cm idêntico requerimento in- limou a Antônio José de Burros dn sen- tençn «pie julgou procedente a acção e boa a penhora. effeetuuda cm seus bens. Requcreu que se houvesse a intimação por feita, assignando-lho o prazo da lei pa- rn recorrer dn sentença, sob pena dt, jau- çainenlo. Apregoado, não compareceu. -—0 di'. Francisco Comes Miilvoira, por seu constituinte Sernphim Lcopoldiuo de Carvalho, un uoçuo ordinária cm que contende eom a Fazenda do listado, poz a causa em prova de umn dilação de vinte dias, e requerei! que debaixo de pregão ficasse a dilação por ussignudn, I pena de lançamento. Apregoado, compa- 1 receu o dr. Jonalhas Fernandes que fi- . cou sciente. 0 mesmo advogado por parto de Francisco Diogcnes, em idêntico reque- rinu.nln (aiiçou a Fazenda do listado a" dito eonstituitito «lç mais prpvas, reque- rendo «pie ficasse o lançamento por fei- do.seguindo a causa seus termos ullerio- res. Apregoado, compareceu o dr. Jo- nuthus Fernandes que concordou, —-0 juiz municipal tio eivei dura uu- dieneia amanhã., ás dez horas, —0 promotor publico do terceiro dis- tricto denunciou a Miguel Caetano da | liiiearnn«;áo quo uo dia sete de agosto j matou desustradumente com um revol- vel, Sinfro.iio de tal, no Paraná do Eva. —Voltaram devidamente informados - pelo Tribunal, ao governador do Estado, | o.s autos de petição de graça de Alcxan- dre Agostinho do Nascimento, preso de | jiiistiçu. AO SABOR DA CORRENTE professor Abílio e eo Li hontem a caria con. que o sr. Abi- , lio Alencar, om «los mais respeitáveis e | respeitados professores de niuthemuficus , que possuímos, contas ao publico do grave motivo que o leva a não mais dar aulas na Escola Normal nem na Escola ! ,., I I reparatoriu, nas quaes oecupa com pro- | fieieneia o assiduidade a cadeira «le nm- ! lhemnticas elementares. Com a singela linguagem da verdade sem atavios, o honesto professor declara que não lhe é possível lecionar com fome nem desprovido de roupas com que de- ccntcnicnlc possa uprescninr-sc em aula aos seus aiumnos. Muito bem! Sacco vasio não se põe em pé; e, se o professor Abilio fôr para a Escola Normal cm mangas de camisa e pés descalços será meti ido ou clcmit- tido mcttidi) im hospício ou demitti- tio do cargo, de cujos vencimentos, ga- ' nhos com o estômago a dar horas, elle! poderá dizer como P.vrrhus dissir dc suas vietorius em Asculúm : "Mais um mez de \ vencimentos come este e en estou frito". p tenho ouvido dizer, em jlldioiosos commcntarios á carta do professor Abi- ' lio Alencar, que se realmente elle vive dos vencimentos da cadeira de ma- \ thcmat.ieas das duas escolas a que liei- ma ali udo, c assíis justificável a sua rc- solução de se desembaraçar das peias | (pie lhe tolhem a busca de outros meios de subsistência alhures. Outros professores, porem, existem, ' como, por exemplo, o professor de fran- ecz ,1o Gymnasio «Io Porão, «pie não lira ' os meios dc vida unicamente dos venci- : mentos de sua cadeira: pois (pie é em- I pregado da firma Miranda Corrêa c C." fabricante tia melhor cerveja do mun- i do e seus arredorese redactor do ¦ IMPARCIAL. Certo, neste, não tem ; justificativa o não querer dar au- ; Ia aos aiumnos «lo Gymnasio Jardim du i Infâmia, visto que está gordo como uma t , lata de manteiga, sao como um poro, usa calçado Wall. Ovei' e tem roupa mais ou menos decente. Ora. (piem tem roupa pri- ra ir ao IMPARCIAL e ã Fabrica de Cer- veja, tem-n'a egualmcnto para ir ao Gymnasio Pedro I, que está luetando para conseguir o outro 1 que lhe falta para se officializnr. Eu, que lenho o professor Coriolano Durund como o meu maior amigo, resol vi levar-lhe ao conhecimento estes com- menturios que tanto o desabonam. Eis o que me elle disse : A' primeira vista parece que ellcs têm razão, tis commenladores de tripa forra, Com o dinheiro, porem, que ganho na Fabrica e no IMPARCIAL, posso, a custo dc. muita economia, comprar um par de sapatos de tres cm tres mezes «-. roupas tle cinco em cinco, conforme .t qualidade «In roupa e n quantidade do dinheiro... para trabalhar nestas duas fontes de minha receita. Como ir gas- lar sapatos e roupa no Gymnasio do 1." gráo, roubando uni mez, pelo menos, ao; trabalhos dns firmas que me pagam? 0 resultado seria a minha demissão de am- bas e o nieu çonseq.icnte e fatal depau- perame.nto physloo, (pie mo daria o as- poeto «le quusi (oitos os funecionarios públicos, islo é. o aspecto de bacalhau ! de porta dc venda. Acho que o meu amigo professor Corio- I lano Durund tem razão:—A fabrica de cerveja e o IMPARCIAL, querendo que elle para ellcs trabalhem dão-lho l*nu- pn c calça.Iq. Logo., se o Gymnasio Gru- pai quer que paru elle o professor tra- I balhe, dê-lho calçado e roupa, Nâo e bo- nito «pie se roube ti um paru dar a ou- , tm, 'Fnzes muito bem, amigo Coriolano, em não quereres deixar dc ser esse espeoi- meu são dc homem para gnnhares a cn- tegoriu de... cachorro de sitio... Voltando, porem, ã caria do professor Abilio Alencar, tenho a declarar-lhe que, se tudo aquillo que nella diz não é com o Governador do Estado, pode ser comigo ou com o Kaisev. João da RIBEIRA. Salões e Theatros ANNIVERSARIOS: Fazem annos hoje: As exmas. senhoras: —D, Xcide Castro. -D. Virginin Dias de Carvalho. -D. Bolores Botinclly de Medeiros. —D. Mercedes dc .Mattos líogcrs. Ag senhorínhas: -Clotildo Serpa. A Ida Tavares. Eslephuniu Olivia dos Santos. limiliana Cunha. —Iza.ira Campos dc Góes Tolles. —Dinall Cabina. •Dclcidia Rodrigues. Clotildo de Moura Costa. -—Josephu Fclgueiras. —Adolina Barbosa Cordeiro. Jo moüna-s: -Iracy Domingues. —Sylvia Ramaiho dc Moura. I.ygia .Moreno de Araújo. Jruc.v dos Santos Silva. O.s meninos; -—Cláudio Borges. -Moaoyr Areval. Boanerges Lima. Júlio Francisco. —Elpidio de Moraes Teixeira. Elisiario Ramos Pinto Júnior. Nilo Marcos Melehior. Milton da Frota e Silva. Os senhores: Dr. Sudock Pereira. José Camillo Ramos. Joaquim Ferreira da Cunha. —.Almcrindo Cardoso Camacho. —Thon.az Buird. —Gastão da Costa Pinheiro. —Aristheo Pereira de Mattos. --Antônio Pereira. —Abdias Cabral do Moura. tf- H. V SEXHORINIIA ALDHIDA OURAND Faz annos hoje a senhorinha Aldeida Duran,I. Espirito de cseol, raro talento supo- riorincntc culto, alma de artista e de grande intelligencia, terá no dia de ho- jo ensejo de receber com a Ihancza-tle sentimento que lhe ó peculiar, todas as demonstrações de apreço, de. estima e de admiração dos que com sinceridade a- j,rociam as suas qualidades e dotes de mulher dc espirito fino e educado. No seio «ln sociedade amazonense é ti- da como um dos elementos componen- les dc seu circulo intolloctual, pois de Iodos é conhecida a finara de seu es- pirito de eleita. Assignalando com sincero júbilo ej- ta data venturosa, levamos ao nosso bo- nissimo redactor professor Coriolano Durund, feliz genitor da graciosa anni- versariunte, as nossas felicitações, e á senhorinha Aldeida toda a nossa admi- ração, acompanhada de votos de peron- ne ventura. SENHORINHA MARIA CEZAR DE OLIVEIRA O dia ile hoje é de intensa alegria pn- ra o lar feliz do sr. Agostinho Cezar de Oliveira, sócio dn grande livraria Pa- lals Royal, pois marca a passagem do anniver.sario natalicio de uma de suas dilectas filhas, a senhorinha Muroqui- nha Gozar de Oliveira, que por tão aus- pieioso evento receberá de suas amigni- nhas e dos que lhe querem bom sugges- fcivns provas de apreço c do carinho. Cumprimentamos á gentil anniversari- ante nas pessoas dc seus ditosos goni- tores. * * * Festeja tambem hoje o sou anniver- aario o distineto joven Archimedes Cari- puna Manos, activo auxiliar da Amazo- nus lingeenering. Moço muito estimado, receberá por rsse motivo muitas felicitações de seus amigos. •í -í- V AGRADECIMENTOS Do illustre maestro Ed. P.oni, digno vicc-e.ojisul de. França, nesta cidade, ro- cebemos umn attenciosa missiva, na qual agradece cm aeu nome e no dn fa- milin Luiz Cnnobbio, n noticia que dc- mos do passamentos do sr. Matteo Pa- gani, genitor de sua esposa, madame Mathllile Boni. —Em gentil missiva a graciosa se- nhorinha Eiuiliu Carvalho agradeceu-nos as justas referencias com que assigna- mos ti passagem dc seu natalicio. -f tf ¥ NASCIMEXTOS No cartório do official Elias Benaion foi registado o nascimento do Wlalter, fi Iho «le .Manoel Gonçalves do Oliveira. tf, *•(* POLYTHEARIA Ainda hoje correrão pela tela, deste cinema os episódios de um filni cm so- rie. de aventuras polieiaes: são ellcs A flor murclm o Desmasc^ra-se o adversa- rio, quinta e sexta partes do valioso o di- vulgado "Correio do Washington", um dos melhores trabalho sno gênero. Sonetos de losé lano. ——:::- •, VI Não quero mais viver sem soffrimcnto, Mas a chorar me entrego c me decido E cm toda parto soja conhecido Quanto nu alma me dóe o mal cruento. Se é grande a magna, se o martyrio é lcn- Se 6 longo o doloroso o meu gemido, (to, Do todo transformado e convertido, das mais duras penas me contento. Aqui, Senhor, ao do lenho santo, Ordena que a tristeza escura cresça, Manda quo augmente o saudoso pranto; Que, embora a dôr me seja estranha e a- Se no Calvário padecias tanto, (vessa, Ha mais razão ainda que eu padeça. OUEON Escolhidas para a noitada de hoje do elegante salão de projecções da Avenida, passarão pela objectiva ns pelliculas 0 tio San no trabalho e A machina do pen- samento e 0 signal da marte, seguimen- to do 0 telephonc da morte, drama de a- venturas extraordinárias. isseiiiíiléa Legislativa do Estado Ô que oceerreu na sessão de hoje A gazeta hoje foi quasi geral. Compareceram somente tres deputa- dos, tendo deixado de haver sessão por falta de numero. E, assim, o Estado ficou devendo mais alguns contos de reis. Leiam a noticia na segunda pagina sob o titulo: DESRESPEITO Á SOBEÍiWll lilüZILEIRA NOTICIAS DE PORTUGAL PELOS JORNAES Na Câmara Municipal de Braga está aberta a subscripção para o empresti- mo de 100.000$00 ultimamente autoriza- do, 1.' e 2.' series de 40.000.1,00 em 800 obrigações de 50$00 cada uma. Logo que esteja subscripto o numero de obriga- ções precisas fechar-se-á a subscripção. ²Os larápios assaltaram a parochia de Martim, concelho de Barcellos, levan- | do vários objectos de adorno das ima- ! gons. —A gerencia da Filial do Banco Na- ! cional Ultramarino em Braga offero- ' cou 200$00 a cada um dos srs. arcebis- ! po primaz, governador civil e presiden- te da Câmara, para serm distribuídos pelos pobres. ²O governo concedeu o subsidio de 500$00 ao Collegio dos Orphãos de São Caetano. -—Fez exame de piano no Conserva- torio de Lisboa Antônio de Lima Fra- goso, que contando apenas vinte e um annos de idade, revelou-se um artista ge- nial, pois alem do brilhante concurso quo fez, é autor de innumeras peças de musica., ²Foi nomeado administrador de Pa- redes de Coura, no Minho, o sr. Anthero Rose. Alpedrinha, tenente de infantaria tres. —No salão da bibliotheca da faculda- de de sciencias do Porto, o dr. Gomes Teixeira realizou uma interessante con- feroncia, traçando o elogio do grande mathematjoo portuguez Daniel Augus- to da Silva, do qual é suecessor. —Em princípios dc julho em Valongo, foi prohibida a sabida do pão fora da ã- rea daquella conselho, o que alarmou im- mensamente a população. ²No estaleiro de Caia lançou-se ú agun a linda "ligliter" Franco, de (500 to- neludas e que é a primeira da seria de barcos da mesma arqueação que ali es- construindo a empreza Chantiers Navais Franco-Portugais. Foi uma ceremonia toda empolgante, na qual tomarão parte todas as autori- dades naeionaes o estrangeiras. —Nos estaleiros dn Contavira, no Por to, pela iniciativa do sr. Alfredo Fon- .seca Barros, vao ser construído mais um lugro, que terá uma tonolagem qua- si atttnonto a 1.200. --Na policia foi apresentada polo com- morcianto sr. Eduardo «ele Oliveira, da run Barão de Corvo, em Gaia, de que nu- ina dns noites de julho, furto grupo de populares assaltou o seu estabeleci- mento donde levou gêneros de mercea- ria e fazenda, tudo no valor dc tres»

Salões e Theatros professor Abílio e eo - BNmemoria.bn.br/pdf/721212/per721212_1918_00247.pdf · embargos á exeussão, de Manáos. em que ... curso crime, dt" Porto Velho, em que

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$$7 Director:—Dr. Ãntonino Corroa

NUM. 247 M«iNAOS—Terça-feira, .'! de Setembro tle 1918 ANNO 1

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Aperta-se, cada vez mais, o eircu-Io do ferro em que fomos lançados'pelo effeito do causas imprevistas,aggravado por passados netos dc(/eshonestidade, que ainda hoje in-fluem, moral o materialmente, so-bre o nosso destino.

Materialmente, polo depaupera-mento a quo chegaram os cofres pu-blicos, cujas rendas se reduzem no

, pagamento dc juros dos empresti--, mos criminosamente contrahidos o

esbanjados; moralmente, pela at-mosphera do descrédito, que nos fi-cou, como rosabio das inesqueciveisorgias, om quo o oiro do Estado somalbaratava, sem critério o som pu-dor.

-*• Embora não admittamos a hypo-those macabra do quo so venham aroproduzir.aqui, as scenas cruéis dctpie nos faliam as narrativas doloro-samente roaes do Rodolpho Theo-philo, naquellc episódio dramático,que foi a sêcca de mil oitocentos osetenta e .sete, nos sertões do nordes-te brasileiro, vemos a situação dopovo desta terra messiânica por umprisma agoironto e desanimador.

Caminhamos para a situação douma praça om sitio, condomnadosa soffrer em massa o supplicio deUgolino. A fome espreita-nos, amoa-çnndo ricos e pobres, batendo indis-tinetamente á porta de todos os la-res.

Já não ó somente a legião anony-ma dos vencidos nas refregas dalueta pela conquista dc um abrigo ede uma codea de pão, que nos vemrelatar uma odysséa rude de priva-ções; do próprio seio das classes an-tes, abastadas, onde, nos tempos ri-sonhos do fartura e do prosperida-des, se bemdiziam os deuses, somen-te se erguem, agora, improcaçõos cblasphemias contra a ameaça da fo-

.«fne, que auginonta a cada instante.O funecionalismo, dependendo

mais intimamente das oseillações,que regulam as finanças do Estado,ora perfeitamente desorganizadas,vem supportando a maior parcollados sacrifícios, que a todos se exi-

gem.A carta que hontem publicámos,

firmada por um dos mais distinetosmembros do magistério ainazonen-

..se, ao qual vem prestando o concur-».so valiosissimo do sua erudição — o

dr. Abi lio Alencar — precisa, emtoda a sua intensidade, o tran.se a-marissimo por (jue passam os ser-vidoros do Estado.

.Singela e concisa, sem pretendero effeito inopportuno de um escan-dalo. alli se encontra a expressãoreal da .situação de penúria inaudi-ta, que o obriga a furtar-se ao des-empenho da alta missão, quo lhe as-.siste, por ter a fome a lhe bater dia-rianiento ás [tortas do lar o não pos-suir vestimentas com que se possaapresentar decentemente aos seus a-liunnos.

Como o dr. Abílio Alencar, quasetodo o funecionalismo publico doEstado e quiçá do Município, arras-ta presentemente uma vida de rnisc-rias, luetando com obstáculos ina-movivois.

Exeptuadas as repartições ondeserviços externos e nocturnos deter-

» minam a percepção «lo modestas gra-I tificações, o restante da burocracia

estadoal mingua á falta de alimen-tação, já havendo levado ao sorve-douro das casas do penhores licitas

e clandestinas tudo quo em sou larrepresentava valor.

E' este. sem o recurso dos falsoscoloridos, o quadro negro de cadadia. mal som remédio, mas «pie lan-cará n execração c o opprobrio so-bre. a cabeça dos quo cobardementedestruíram a felicidade da famíliaamazonense, reduzindo-o «piase ámendicância.

JORNAES DA MANHÃSUMMULA DO QUE PUBLICARAM

Jornal do Üommcrcio:Paz algum espirito contando o que

viu hontem pelos Bastidores «Ia Assem-blil : os recortes na sec«;ão '"Os lista-dos" são dos jornaes dc Sergipe, Trazsomente «una noticia sinistra, passndeicm terrenos pantanosos do Alio Purus,ainda. Denomina o facto de Urepuseu-Io Hanyrcnto, quando elle se passou ai-gimiu.s horas depois dns desenove horas.As notas polieiaes estão extensas. Trazn reportagem do foro.

O seu serviço do varias ,'• grande, sótraz u secçao tle Irunscripção "Jornaldos jornaes". Recebeu pequeno serviçotelegraphico, do qual destacamos os se-guintes despachos:

Melem, ei — A escuiia americana "Au-gtistasnow" trouxe quarenta c nove lo-nclndas de carga para essa praça.

Londres, :'. — E' a seguinte a colaçãoda borracha: para entrega futura, tresshillings e tres c meio pences; para cn-tre<ru immcdiata, tres shillings e qua-tro pence.

.1 Imprensa:Sen artigo dc fundo intitula-se Iclc-

iirammas tendenciosas, no qual desmen-te o alarme dado pelo "Jornal do Com-mercio" em telegrammas (pie nnnuncin-vam a não vinda da prometi ida emissão.Kstampn o.s retratos dos drs. Chefe dePolicia e secretario tio listado, tratandode sita permuta de cargo.

(luilhcrnie Victor diz algumas pala-vras sobre uma brochura do senador Lo-pes Gonçalves. Transcrevo o que dissesr. Otto Prueres sobre o ensino nos],aizcs americanos. -Mel. Joaquim, nosseus "abrolhos",

principiou a falar nnlinguaguem puríssima eom que foi es-cripta a Arte de furtar. Voltou, porem,ao seu cstylo pessoal, irônico, dizendoque o "Jornal do Commcrcio" é ca-tit-a.

Publica este telegrnninm official.Rio, 2 — Exmo. sr. dr, Alcântara Ha-

ccllar, governador listado do Amazonas.Manáos, — Presidente espera. Banco re-entrar merendo toda semana vindoura.Saudações, — Monteiro de Sousa-,

Dá nina longa noticia «ln décima quln-tn íiulu dominical ,]o Conservatório de.Musica Carlos Comes.

De seus despachos transcrevemos o se-guinte:

Londres, .'.' — Os francezes se apodera-ram dc Rieneourt, Haplineotirt, Pnncourtc Pi-umiiiicoiirt, na região do Somme; eGenvry, ao norte dc Nayon.

Por sua vez, os britânicos oecupa ramalem dc outras posições, iNcuve-Pgll.sc,nn fronteira du Prnnçn com u Bélgica.

.1 Capital:Continua a publicação do capitulo do

projecto do Código do Processo Civil oCommcrcial do listado, relatado pelo desenibargndor Paulino dc Mello.

Estão bem desenvolvidas as secções-"Xotas e informações" e " De tudo".Tem regular noticiário locai. Dá a no-

menção do sr. Albcrtino de Souza Bar-ros pnra o cargo dc escrivão federal.

Recebeu pequeno serviço telegraphico.

Nos íi sO dr. Saturnino Santos Cruz de Oli-

veira, na audiência do dr. juiz federal,por parle dn fazenda Federal, noeusmiu penhorn feita aos srs. Machado Soa-res e companhia, c requerei que sob pre-gão fosse a mesma havida por acusada,ficando iissignado o prazo «le dez diasdn lei nos executados pnrn ellegar osembargos que tiverem,

— Presidiu u sessão ordinária, .1.*hoje, do Superior Tribunal de .|uslie,i,

,o desembargador Paulino de .Mello, se-eretariado pelo píuaiiucnse Heitor On-bral.

Estando presentes á liova regimentalos desembargadores pre.sii.leiite, Sá Pei-xoto, Souza liubim, Abe! ¦1.1,'ei;,, LuizCabral, listevnm «If. Sã, Kaposo da t.iiina-rn e o «Ir. José Tavares dn. Cunha. Alei-lo, procurador geral do listado, cn min»missão, foi aberta a sessão, lida, nppro-vada o assignadu a ict.i dn ses.-.r.ri nnle-

j rior, deram-se ns seguintes «'.'.'eorrenelas,Distribuirain os natos tlc denuncia

crime, dc I3orba, em que c denunciante-Manoel Koilrigues Paes, c detitinc.iudo odr. juiz dc direito, ao dese.iuburgnilorRaposo da Câmara. Ao desembargadorLuiz Cabral os autos de aggravo de pe-

tiçno, de Mu nãos, em que c aggravantna sociedade mutua "Tranqüilidade.'', caggravado o dr. juiz du direito «Io eivei.

- Passaram do desembargador LuizCabral ao desembargador Suoza Rubmj,os autos de recurso crime, de Rio llrun-co, em que é recorrente o dl", juiz de di-reito, e recorrida Luizii Darbosu Vital.Do desembargador Souza liubim ao des-embnrgador Estevu.n «le Sá, os nulos deembargos á exeussão, de Manáos. em quec. cmbargaiite o Danço Amazonense, en.liquidçaÍK., e embargado .1. (I. Araújo.

Ul,'in, idem, os autos ,1c appellaçãocommcrcial, de Manáos, em que «.'• primei-ro uppcllantc e segundo appellado .1. (I.da Costa, e segundo appellado e primei-

i ro npjicllanle Manoel Mnr,pies dos aSun-los. Do desembargador Raposo da Ca-mura ao desembargador tlonifacio deAlmeida, os autos de embargos ao ne-cordnm de Manáos, cm «pie são embar-guntes Sempre c companhia, e embar-gados Alexandre «le Oliveira Monteiro.

—O desembargador Bonifácio «le Al-incida proferiu nos autos dc appellaçãoeivei, de Manicoré, cm «pie são primei-ros appellanlcs e segundos appelladosJoaquim Aleixo Barbosa «r outros, e pri-meiro nppollunte e segundo appelladoManoel Alonso, o seguinte despacho:-Affirniu suspeição por ser parente eu.gráo prohibido do juiz que proferiu usentença appclliulu. Sejam estes autosconclusos ao desembargador Sá Pcixo-to. Xos autos de embargos ao accordam,de Manáos, em que são enibargantes Pa-rias c Bastos, c embargados a Inlen-dencia Municipal c o i\r. superintendeu-te, o desembargudor Raposo ún Câmara«leu o seguinte despacho: Cumpra-se odespacho de fls, 104, e venham conelu-sos estes autos após o parecer do dr.procurador geral do listado,

—Foram ussignados os accordams durecurso crime de Manáos, em «pie é re-corrente o bacharel .Mario Rezende doRego Monteiro, juiz municipal de or-phíios desta capital, e recorrido ,, ba-charel Anthero Coelho ,1c líezcnde, juizde direito de correição. Os autos de np-pcllação crime,de Manáos.em «pie é uppel-lante Antônio de Souza Neves, c appella-«ln a Justiça Publica. Os autos de peti-ção dc "Imbeas-corpus", dc .Manáos, cmque é impetrante Jacintho Piores, euseu favor.

--Foram designados parn ser julgadosna próximo conferência os autos de rc-curso crime, dt" Porto Velho, em que c re-corrente o dr. juiz de direito, e .recorri-do Joaquim Pinto da Silva.

¦— Foram julgados os autos de peti-ção d» "luibeas-eorpus", de .Manáos, emque é impetrante o dr. Bernardino dePaiva, e paciente José de Ariniuthéa Siqueira Cavalcante, sendo relator o des-cn.burgatlor Abel Garcia. Ununimemeu-le negaram o pedido. Os autos de embar-gos ao accordam, de Manáos, em «pie éembargante Francisco Xavier Louvei-ro, o embargado Antônio José l.nmeiro.A requerimento do desembargador Un-poso da Câmara, foi adindo. Idem, idem,de Manáos, em «pie é primicro embar-gante c segundo embargado .1. 0. Aran-jo, e segundo embargunte c primeiroembargado a Bootli e companhia, Um-bargudos M. Corbaelio i: companhia. Foiadiado a requerimento do desembarga-dor Luiz Cabral.

-Foi juiz semanário o desembargadorLuiz Cabral.

—0 dr. Aclu.il Valente do Couto, pelaFazenda Municipal, uo executivo fiscalmovido eonlra .Antônio Alves, siicccssorde Manoel Pires de Castro, para paga-mento dc imposto predial c taxa snni-taria, lançou ao reo do prazo (pie lhefoi arraigando paru recorrer da sentei*.-ça «pie julgou bõa n penhora, e reque-reu que debaixo de pregão schouvesso oInnçamento por feito, proseguindo ncausa nos ulteriores lermos du lei. A-pregoado não compareceu,

—-0 mesmo advogado por parle dumesma, cm idêntico requerimento in-limou a Antônio José de Burros dn sen-tençn «pie julgou procedente a acção eboa a penhora. effeetuuda cm seus bens.Requcreu que se houvesse a intimação porfeita, assignando-lho o prazo da lei pa-rn recorrer dn sentença, sob pena dt, jau-çainenlo. Apregoado, não compareceu.

-—0 di'. Francisco Comes Miilvoira, porseu constituinte Sernphim Lcopoldiuo deCarvalho, un uoçuo ordinária cm quecontende eom a Fazenda do listado, poza causa em prova de umn só dilação devinte dias, e requerei! que debaixo depregão ficasse a dilação por ussignudn,

I pena de lançamento. Apregoado, compa-1 receu o dr. Jonalhas Fernandes que fi-. cou sciente.

0 mesmo advogado por parto deFrancisco Diogcnes, em idêntico reque-rinu.nln (aiiçou a Fazenda do listado a"dito eonstituitito «lç mais prpvas, reque-rendo «pie ficasse o lançamento por fei-do.seguindo a causa seus termos ullerio-res. Apregoado, compareceu o dr. Jo-nuthus Fernandes que concordou,

—-0 juiz municipal tio eivei dura uu-dieneia amanhã., ás dez horas,

—0 promotor publico do terceiro dis-tricto denunciou a Miguel Caetano da

| liiiearnn«;áo quo uo dia sete de agostoj matou desustradumente com um revol-

vel, Sinfro.iio de tal, no Paraná do Eva.—Voltaram devidamente informados

- pelo Tribunal, ao governador do Estado,

| o.s autos de petição de graça de Alcxan-dre Agostinho do Nascimento, preso de

| jiiistiçu.

AO SABOR DA CORRENTE

professor Abílio e eoLi hontem a caria con. que o sr. Abi-

, lio Alencar, om «los mais respeitáveis e| respeitados professores de niuthemuficus, que possuímos, dá contas ao publico do

grave motivo que o leva a não mais daraulas na Escola Normal nem na Escola !,. , II reparatoriu, nas quaes oecupa com pro- |fieieneia o assiduidade a cadeira «le nm- !lhemnticas elementares.

Com a singela linguagem da verdadesem atavios, o honesto professor declaraque não lhe é possível lecionar com fomenem desprovido de roupas com que de-ccntcnicnlc possa uprescninr-sc em aulaaos seus aiumnos.

Muito bem! Sacco vasio não se põeem pé; e, se o professor Abilio fôr paraa Escola Normal cm mangas de camisae pés descalços será meti ido ou clcmit-tido — mcttidi) im hospício ou demitti-tio do cargo, de cujos vencimentos, ga-

'

nhos com o estômago a dar horas, elle!

poderá dizer como P.vrrhus dissir dc suasvietorius em Asculúm : "Mais um mez de \vencimentos come este e en estou frito". p

Já tenho ouvido dizer, em jlldioiososcommcntarios á carta do professor Abi- '

lio Alencar, que se realmente elle sóvive dos vencimentos da cadeira de ma- \thcmat.ieas das duas escolas a que liei-ma ali udo, c assíis justificável a sua rc-solução de se desembaraçar das peias

| (pie lhe tolhem a busca de outros meiosde subsistência alhures.

Outros professores, porem, existem,' como, por exemplo, o professor de fran-

ecz ,1o Gymnasio «Io Porão, «pie não lira' os meios dc vida unicamente dos venci-

: mentos de sua cadeira: pois (pie é em-

I pregado da firma Miranda Corrêa c C."fabricante tia melhor cerveja do mun-

i do e seus arredores e redactor do¦ IMPARCIAL. Certo, neste, não tem

; justificativa o não querer dar au-; Ia aos aiumnos «lo Gymnasio Jardim dui Infâmia, visto que está gordo como umat

, lata de manteiga, sao como um poro, usacalçado Wall. Ovei' e tem roupa mais oumenos decente. Ora. (piem tem roupa pri-ra ir ao IMPARCIAL e ã Fabrica de Cer-veja, tem-n'a egualmcnto para ir aoGymnasio Pedro I, que está luetando

para conseguir o outro 1 que lhe falta

para se officializnr.

Eu, que lenho o professor CoriolanoDurund como o meu maior amigo, resolvi levar-lhe ao conhecimento estes com-menturios que tanto o desabonam.

Eis o que me elle disse :— A' primeira vista parece que ellcs

têm razão, tis commenladores de tripaforra, Com o dinheiro, porem, que ganhona Fabrica e no IMPARCIAL, só posso,a custo dc. muita economia, comprar um

par de sapatos de tres cm tres mezes «-.

roupas tle cinco em cinco, conforme .t

qualidade «In roupa e n quantidade do

dinheiro... para trabalhar nestas duasfontes de minha receita. Como ir gas-lar sapatos e roupa no Gymnasio do 1."

gráo, roubando uni mez, pelo menos, ao;trabalhos dns firmas que me pagam? 0

resultado seria a minha demissão de am-bas e o nieu çonseq.icnte e fatal depau-

perame.nto physloo, (pie mo daria o as-

poeto «le quusi (oitos os funecionarios

públicos, islo é. o aspecto de bacalhau !de porta dc venda.

Acho que o meu amigo professor Corio- Ilano Durund tem razão:—A fabrica de

cerveja e o IMPARCIAL, querendo queelle para ellcs trabalhem dão-lho l*nu-

pn c calça.Iq. Logo., se o Gymnasio Gru-

pai quer que paru elle o professor tra- I

balhe, dê-lho calçado e roupa, Nâo e bo-nito «pie se roube ti um paru dar a ou- ,tm,

'Fnzes muito bem, amigo Coriolano, em

não quereres deixar dc ser esse espeoi-meu são dc homem para gnnhares a cn-

tegoriu de... cachorro de sitio...

Voltando, porem, ã caria do professorAbilio Alencar, tenho a declarar-lhe que,se tudo aquillo que nella diz não é como Governador do Estado, só pode sercomigo ou com o Kaisev.

João da RIBEIRA.

Salões e TheatrosANNIVERSARIOS:

Fazem annos hoje:As exmas. senhoras:

—D, Xcide Castro.-D. Virginin Dias de Carvalho.-D. Bolores Botinclly de Medeiros.

—D. Mercedes dc .Mattos líogcrs.Ag senhorínhas:

-Clotildo Serpa.A Ida Tavares.Eslephuniu Olivia dos Santos.limiliana Cunha.

—Iza.ira Campos dc Góes Tolles.—Dinall Cabina.

•Dclcidia Rodrigues.Clotildo de Moura Costa.

-—Josephu Fclgueiras.—Adolina Barbosa Cordeiro.

Jo moüna-s:-Iracy Domingues.

—Sylvia Ramaiho dc Moura.I.ygia .Moreno de Araújo.Jruc.v dos Santos Silva.

O.s meninos;-—Cláudio Borges.

-Moaoyr Areval.Boanerges Lima.Júlio Francisco.

—Elpidio de Moraes Teixeira.Elisiario Ramos Pinto Júnior.

Nilo Marcos Melehior.Milton da Frota e Silva.

Os senhores:Dr. Sudock Pereira.José Camillo Ramos.Joaquim Ferreira da Cunha.

—.Almcrindo Cardoso Camacho.—Thon.az Buird.—Gastão da Costa Pinheiro.—Aristheo Pereira de Mattos.--Antônio Pereira.—Abdias Cabral do Moura.

tf- H. VSEXHORINIIA ALDHIDA

OURANDFaz annos hoje a senhorinha Aldeida

Duran,I.Espirito de cseol, raro talento supo-

riorincntc culto, alma de artista e degrande intelligencia, terá no dia de ho-jo ensejo de receber com a Ihancza-tlesentimento que lhe ó peculiar, todas asdemonstrações de apreço, de. estima e deadmiração dos que com sinceridade a-j,rociam as suas qualidades e dotes demulher dc espirito fino e educado.

No seio «ln sociedade amazonense é ti-da como um dos elementos componen-les dc seu circulo intolloctual, pois deIodos é conhecida a finara de seu es-

pirito de eleita.Assignalando com sincero júbilo ej-

ta data venturosa, levamos ao nosso bo-nissimo redactor professor CoriolanoDurund, feliz genitor da graciosa anni-versariunte, as nossas felicitações, e ásenhorinha Aldeida toda a nossa admi-ração, acompanhada de votos de peron-ne ventura.

SENHORINHA MARIA CEZARDE OLIVEIRA

O dia ile hoje é de intensa alegria pn-ra o lar feliz do sr. Agostinho Cezar deOliveira, sócio dn grande livraria Pa-lals Royal, pois marca a passagem doanniver.sario natalicio de uma de suasdilectas filhas, a senhorinha Muroqui-nha Gozar de Oliveira, que por tão aus-pieioso evento receberá de suas amigni-nhas e dos que lhe querem bom sugges-fcivns provas de apreço c do carinho.

Cumprimentamos á gentil anniversari-ante nas pessoas dc seus ditosos goni-tores. * * *

Festeja tambem hoje o sou anniver-aario o distineto joven Archimedes Cari-puna Manos, activo auxiliar da Amazo-nus lingeenering.

Moço muito estimado, receberá porrsse motivo muitas felicitações de seusamigos.

•í -í- V

AGRADECIMENTOSDo illustre maestro Ed. P.oni, digno

vicc-e.ojisul de. França, nesta cidade, ro-cebemos umn attenciosa missiva, naqual agradece cm aeu nome e no dn fa-milin Luiz Cnnobbio, n noticia que dc-mos do passamentos do sr. Matteo Pa-gani, genitor de sua esposa, madameMathllile Boni.

—Em gentil missiva a graciosa se-nhorinha Eiuiliu Carvalho agradeceu-nosas justas referencias com que assigna-

lá mos ti passagem dc seu natalicio.-f tf ¥

NASCIMEXTOSNo cartório do official Elias Benaion

foi registado o nascimento do Wlalter, fiIho «le .Manoel Gonçalves do Oliveira.

tf, *•(*

POLYTHEARIAAinda hoje correrão pela tela, deste

cinema os episódios de um filni cm so-rie. de aventuras polieiaes: são ellcs Aflor murclm o Desmasc^ra-se o adversa-rio, quinta e sexta partes do valioso o di-vulgado "Correio do Washington", umdos melhores trabalho sno gênero.

Sonetos de losé lano.——::: - •,

VINão quero mais viver sem soffrimcnto,Mas a chorar me entrego c me decidoE cm toda parto soja conhecidoQuanto nu alma me dóe o mal cruento.

Se é grande a magna, se o martyrio é lcn-Se 6 longo o doloroso o meu gemido, (to,Do todo transformado e convertido,Só das mais duras penas me contento.

Aqui, Senhor, ao pé do lenho santo,Ordena que a tristeza escura cresça,Manda quo augmente o saudoso pranto;

Que, embora a dôr me seja estranha e a-Se no Calvário padecias tanto, (vessa,Ha mais razão ainda que eu padeça.

OUEONEscolhidas para a noitada de hoje do

elegante salão de projecções da Avenida,passarão pela objectiva ns pelliculas 0tio San no trabalho e A machina do pen-samento e 0 signal da marte, seguimen-to do 0 telephonc da morte, drama de a-venturas extraordinárias.

isseiiiíiléa Legislativa do EstadoÔ que oceerreu na sessão

de hojeA gazeta hoje foi quasi geral.Compareceram somente tres deputa-

dos, tendo deixado de haver sessão porfalta de numero.

E, assim, o Estado ficou devendo maisalguns contos de reis.

Leiam a noticia na segunda paginasob o titulo:

DESRESPEITO Á SOBEÍiWlllilüZILEIRA

NOTICIAS DE PORTUGALPELOS JORNAES

Na Câmara Municipal de Braga estáaberta a subscripção para o empresti-mo de 100.000$00 ultimamente autoriza-do, 1.' e 2.' series de 40.000.1,00 em 800obrigações de 50$00 cada uma. Logo queesteja subscripto o numero de obriga-ções precisas fechar-se-á a subscripção.

Os larápios assaltaram a parochiade Martim, concelho de Barcellos, levan-

| do vários objectos de adorno das ima-! gons.

—A gerencia da Filial do Banco Na-! cional Ultramarino em Braga offero-' cou 200$00 a cada um dos srs. arcebis-! po primaz, governador civil e presiden-

te da Câmara, para serm distribuídospelos pobres.

O governo concedeu o subsidio de500$00 ao Collegio dos Orphãos de SãoCaetano.

-—Fez exame de piano no Conserva-torio de Lisboa Antônio de Lima Fra-goso, que contando apenas vinte e umannos de idade, revelou-se um artista ge-nial, pois alem do brilhante concursoquo fez, é autor de innumeras peças demusica. ,

Foi nomeado administrador de Pa-redes de Coura, no Minho, o sr. AntheroRose. Alpedrinha, tenente de infantariatres.

—No salão da bibliotheca da faculda-de de sciencias do Porto, o dr. GomesTeixeira realizou uma interessante con-feroncia, traçando o elogio do grandemathematjoo portuguez Daniel Augus-to da Silva, do qual é suecessor.

—Em princípios dc julho em Valongo,foi prohibida a sabida do pão fora da ã-rea daquella conselho, o que alarmou im-mensamente a população.

No estaleiro de Caia lançou-se úagun a linda "ligliter" Franco, de (500 to-neludas e que é a primeira da seria debarcos da mesma arqueação que ali es-tá construindo a empreza ChantiersNavais Franco-Portugais.

Foi uma ceremonia toda empolgante,na qual tomarão parte todas as autori-dades naeionaes o estrangeiras.

—Nos estaleiros dn Contavira, no Porto, pela iniciativa do sr. Alfredo Fon-.seca Barros, vao ser construído maisum lugro, que terá uma tonolagem qua-si atttnonto a 1.200.

--Na policia foi apresentada polo com-morcianto sr. Eduardo «ele Oliveira, darun Barão de Corvo, em Gaia, de que nu-ina dns noites de julho, furto grupode populares assaltou o seu estabeleci-mento donde levou gêneros de mercea-ria e fazenda, tudo no valor dc tres»

Page 2: Salões e Theatros professor Abílio e eo - BNmemoria.bn.br/pdf/721212/per721212_1918_00247.pdf · embargos á exeussão, de Manáos. em que ... curso crime, dt" Porto Velho, em que

.,, m 'ijMsawfflsíatíssfs, -mi-sanM '>-';,,»«<;•-,. .•',-.—-.„ írmsmm:smeji:mit'&>zmM%im&&gMiM •---.- ••'i. ¦¦•,.'.¦. ,¦;..-¦ ;;..i-« »a.< ¦•v safei!; ¦ •.«¦:..;.•>:.".'..< .;.-.¦ *V^.v/*; ¦.'-'¦¦¦¦

^^^ j£/0 •

ANNO I Orgam Humorístico liioffensivo NUM. 146AMAZONAS Hegento: Visconde de Caravelas Manáos, II de .Setembro cie 1918

PERFIS

.). tle F.

17 um typo t.vpieamentesingular, A sua constitui-ção physica ó o esu maiordesgosto. A natureza foipareinioiiiosn em dar-lhe ai-lura.

Dos males o menor.

GAT-VTA ABERTA Discurso

mai;in ri AmigoVocê que tan-

Por occasião da posse dodr. II. M,, novo chefe depolicia, o seu Mestre secrc-

to aconselha aos que se en- l!ll'io (1''- v- <• ll(' *'•• I"'"*lii.iim á teia do mirnculo- niincioii, chulo de e.oiinuo-•so filho de Apbriiditc e. aos \ cão, ò seguinte discurso:subjugados das ménndes i

"Musica! Corporação so-iinnte, cujo toipie lembra-me o loque da (pie locou no

você, ipie sc proclama um1'orte, um vencedor, um des-apaixonado ; anda ugoru, I moil baptisado, a mandado

Km compensação possue ; como o hcroc. dn Península, ! •'" meu padrinho a (piemDeus haja".

.N. da II. — Esta repor-tllgem nos foi fornecida pe-

uma rara intelligencia. Co- ! biitalltando para conseguimo provn cabal está ahi o da grega crcatura (pie ap-seu snecesso na lucta pela I parece ao dúbio luar dasvida, e os innutiieros diplo- , nossas noites calidas, n , es- tllgem mis Imas ipie conquistou á custa , paço isireito da -.na ja n-l-1 Io dr. S. Ade muita força de vontade. |,. ,|c pomba, a , .'. i inr iDahi ii razão de ser dn ai- ; a iloiruda lua s ívai, unireiinlia (pie lhe deram de dr. olhar piedoso ns, já rAMi>n«nrol.vtitulado. j que a 1's.vebé, . i pro-' t-OnCUrSO

Nos primeiros annos de sua ; llibido juntar-se. i. a deu-' _..—mocidade fez versos. Que- sn, impassível e ulliineiru Cresce considerável nl.ebriiu ;i lyra, tornou-se liam-j não lho olha, admira ope- ,, numero dc senhorifas vo-lei, c costiiina, para inalar! nas a vnlupttiosidade urre- inilas.o tempo, bolar plr-ol- cm lar piau to da noite dc turvo Voltou no primeiro a pri-Inriijia. Amante do bello se- 1 utir intlifferente... micra mais lotadas.xo, uma pelo simples pra- ] Kntào, é, o seu amigo que Quem vencerá'.1zer de limar, e isso respei-

' lhe aconselha : tenha ptici- São votadas:

tosa.ueiite. Existe, no cm- eueia, insista, faça-sc amo- LwMM c. ,',. oliveira 140

lauto, contra elle uniu se- roso. Voe e uni rapaz de li-ria prevenção das sua,; lin •! -ha. não í* possivel que se- *Miu'ilm t-limiipru

das conternineas. Verifica-1 ja (ão infeliz... K gosini- Adelaide Cordeirose cm o fitelo de hnvi iu- «Io a (censura!) dessa vir- lOiuilin (Iareiarido um limigO seu e,, geai de íMurillo, o seu aini- \,,..-t.|j,-,;_ Passessentíil-o a certa gentil ae- go adormece feliz, einquan-I ' "

nliorinlin, e. esta dizer In-; tu você, Aede, ao luar, ú ''aura Teixeira

go: "aquelle que fica noivo noite ealidu, solta a sua vo/7 Maria A. Pclfilla

iodo o annoV : mtignificn, l/.oliun de Carvalho-Vasccu na terra "lou-l i •• •• ; •• L"lltliu

Chompréde sol e branca de luan ; roclia-so a janella c você, . '

sempre ao luar, cantando Mnrnt Igreja Lopesailort também... Maria Magdalena Alv

Maria Antonictta Abreu III.indnlva Pastos tilliimbertina 1'lllheiro 6!!!-!!!... ti

lOrlinda líodrigues 5Alice Ilaydeu IJgnez Mendonça ,'iAurora -Monteiro :i

Marieta Bastos '!Criiziellii Silva :iNoemiu Travassos 2Miirietta Paiva tVidy Gonçalves 1-

Actualmente rtesepenha •.¦' .:.muito critério e comp •• n-cia uni cargo de secretario.

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"Imparcial"FORMAL DA. TiLT^BE

DlBEOTon:—Dr. Antonino Corrêa.ItKDACTOltES:—Dr. Carolino Corrêa, Co-

rioliiuo Durand e Cosmo Ferreira Filho.

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SemestralCapital 25^000Interior 30(000Numero diário $200Numero atrazado .... $000

Endereço telegraphieo—IMPAR-CIAI/,—Teleplione n. 2ü-l— Caixapostal n, Dl,

litilueçuo a ojficinas — AvenidaEduardo Ribeiro n. õf>.

Os originaes de matéria emborrnão publicada ficarão pertencendoao archivo.

0 "Imparcial" acceita qualquercollaboração em termos corlezes, nãose responsabilisando, entretanto, pe-Ias opiniões ncllas expendidas.

Qllido Mario. - .Não li!lpossibilidade do decifrar oque v. escreve. Não temos

'" j paciência de ,lob, Só a ces-

Seu—Ad, Mau. \ Mugdtilena Vasconcellos 0 Ia o stipporla.

COHNELIO MARICOCU—POlt—

FLAVIO D'ORNEL-- -Certamente, acresceu-

tiivn o velho amigo, '..nemsabe se, em outra busca nospap:'is do engenheiro, nãoencoiitrarns mais algum do-cumento accusailor?

lhe dissesse como iria cITc- | vista, a ella, para aquelleeluar a prisão ilo patife. : mesmo dia, ás In horas daCoruelio mtintiniin-.se na ' noite no lugar do costume,mais fechada disereeüo, dcaada lhe valendo a ella o A's seis horas, pediria li-

,. . cenca á soltii de Meirão pa-passar-lhe carinhosamente, ,, ra passar a noite eni casaas mãos pelos cãbellos es- .

ii... .i ia priimi que, com ef-peramlo abril-a com taes ,. ., . ,-. . leito, possuía Ia para asmeiguiccs c out ros ean-! , ,,,-., - ,bandas de Mores e so vol-alios. ,. .¦ lana ao oulru dia de mn-

Dois dias depois dos sue- ; nlifi.Coruelio, porem, achava cessos que acabamos de nar j A* noite seria passada no

(pie não era necessário ou- rar Coruelio recebeu quasi • logar do costume.tra diligencia que nno a ! á hora do aliuoeo, um ehn- - Hem, então, não falte,que devia resultar na pri- ; mudo ao teleplione. j ouviu'.'sao do criminoso, tina snr- lira de Atina llosa que,preza! rapidamente, lhe comiuuni-

Diante desta declaração, cava que, Carlos Meirão ha-Ctirnien mais de uma vez via voltado da Colônia einsistiu parti (pie o marido lhe tinha marcado entre-

Coruelio, radiante de eontentamenlo, esfregava asmãos, a sorrir, e nesse diti ' so assassino tl(almoçou melhor do que nos ¦ Ciiirôu,outros dias. Oontlnáa.

Carinen notou-lhe a suIis-facão c inquiriu-o a respei-to.

Hoje, minha queridaCarmcn, darei remate aoiinslerio da ilhota do Monte Chrislo,

Carmcn sentiu profundacomnineão ao nu\ ir esla de-duração (pie lhe nnnuncia-\a lão nbenegiidu diligen-ela noel urna.

Como assim'.', interro-gou com leve t rumor mi voz.

Hoje, á noite, farei nultima diligencia. Vou ei'-feetuar a prisão do perver-

franeiseo

lido pelos tripulantes c passageiros dalancha.

Dentre os passageiros que sc dirigiama Colômbia sc acham o.s srs. dr. '1'honiaz-Marques o padre Gaspar, quu tambémregressaram na referida embarcação.

Ahi está como as uueturidades fron-leiriijas dos outros paizes tratam osbrasileiras, praticando as maiores arbi-I i\ii'ieilad'es, impedindo-lhes o livre Iran-sito, ipie é uma das bases dos nossos1 ratados.

—O sr. cominaiidanlc Augusto Viei-ra levou o facto ao conhecimento dosr. capitão do porlo, devendo nidificar eseu protesto uo juizo federal.

A0 representante da Stan-

darei Oil Company, ne-ga-se a receber uma

commissão de com-merciantes

A Associação Commcrcial dos rotalhistas, tendo ein vista a alia depreço que tem tido nestes últimosdias o kcrozono, resolveu em umadas ultimas si s-ões nomear uma com-

Manáos-Terea-frirn, ,'i de Selemb. de 018

lAlfândega *

Expediente de hoje: {

Foi enviado á Delegacia Fiscal oboletim geral da renda arre,;adu(ladurante o mez do agosto.

—A' Delegacia Fiscal foram en-viadás as folhas de pagamento dosserventes do armazém de encom-mondas postaes, relativas oo mez deagosto.

Thesouro do. Estado/

Expediente de hoje: ¦ I

O dr. Raymundo Vidal Pessoa.recolheu TÕOÍ7 de emolunient s ar-reendados pela secretaria da Junta

missa-, de coiimiorciantos, atim de Commcrcial, durante o mez de a-

Comes e Comp, pagaram 20$da averba.fio de um credito que lhes

entender-se cem o rcpresentanlu da _-0i.t0Standard Oil Company, uo sentidode obter unia solueção para molho-rar não só a situação dos roíalliistas I Ccdeu"o~dr." Gíovani Costa'como das classes pobre? -Dona Eupl.emia Pereira Ver-A eo in missão nomeada para tal Ehn8 g0<J do titulo de-l.m c que era composta do. com- fiuitivo (tc um t(,n.0|10merciantes Ia.iz Almeida, Manoel i __A Gon]CS c Co,Groba Parapillon o J. K de Lemos, 7§500 de lun |,vro -Ht0 (,j¦ar entonder-so e> m o rc- il0spcclos.

— Despachos: (iomns e Comp, (2),•losé Faustino de Mello e DomingosC:aveiro: informe a contadoria.

roí procunferido representante, que tem o seuescriplorio na Manáos Harbour.

Alli chegada fez-se a refeinlacommissão se annunciar pelo criado,, ,,,„ ill,,l(11.izil(lil a I11(,,;l ,,,. ,,.„.tendo aquelle representante dito com dns (l(J Ita,0Ht;a,,a ,, ,,estituil. a Itl.palavras aspei as, de sua carteira: noccucio perai,.a dc Almeida, com- ,Nuo lenlio kc-roAcue pnravendercnrw m.llu*untc (1a lancl.n «Madeirense». rrm'hn '\>n'jue,n, |n tJB (,e ;._0uu8 (,;l muku im.

Um dos commerciantes então fez iver ao criado quo dissesse ao seu

lOita ao requerente, descontandolorein, 1*2 por cento sobre a impor-

Dr. Jorge de MoraesPARTEIRO - OPISKADOR

Con1*.—Rua Henrique Miirtiiis, 2ãResil.- lína Dr. Jo*ge do Moraes, ól

HBmMBBB -«EiawnraraiaHsinaKEtEniEmaM

patrão que não iam comprar keroze- tunci COnformo 0 f|isposto no n.° ,'üne, e snn tratar dc interesso do povo. h da o.a parte da tabeliã A da lei '

O representante, porem não os re- gg(-cebeu.

13, assim, o povo continua a soí- ¦*

-?5,T£Í'L' NOS QUARTÉIS "Hoje a Associação dos Rctalhistns ——

rcunir-sc-ií, afim de ouvir o relato- Força Policia! cio Estadorio da commissão e tomar novas pro- U. ,._. j rr . ¦• « t- ._vidciK-ias ¦ I Auxiliar do Exercito activoI

DESPORTOS

Repartições publicasInstrucção Publica

FUTEBOL

Serviço para amanhã (4.a feiia):Dia á Força—tenente Paiva.Olílcial de ronda — tenente Hol-

lauda.Guarda de palácio — tenente Ju-

lio Ruças, sargento Cavalcante, ca-bo Mattos e corneteiro Lyra.

Adjunto do official de dia -sar-

Os empregados de^ta repartição ;Kc,lt0 Benjapin._

Expediente de hoje

pregados desta :Francisco Aneaisto Alves do Mello

GlQK&h .

Inferior do dia á secretaria-amanuensc Belcm Júnior.

Auxiliar do official de rondano serviço diurno ¦-- sargento Cal-vão.

coutou. Indo o caso á judiciaria, estaj'i deteve sele indivíduos em easa dequem appraliendeii alguma das fazendasroubadas.

--Xo Porto foi posto em liberdade onegociante sr. Alberto Midões, que este-ve pl>C'SO trinta e tanto dias no Aljulie.sem sequer ser ouvido. Appellou o sr.Midões pura o chefe do districto e s. ex.,procurando esclarecer o caso junto aosr, secretario do interior, mandou-o poreni liberdade.

-Xo Porto Mie ser creadu uma ins-titiiição que terá o nome de Casa do Tra-balho, destinada a dar serviço a todovalido maior de quatorze annos.

Km Lanados, freguezia do conselhode Povoa de Vurziin, incendiou a fabri-ea de serracão de madeiras, pertencenteao sr. .1. Salort. e companhia, de Har-eellos. Os prejuízos fórum calculados amais de eincoenta contos, todos cober-tos por varias companhias de seguros,

---*'<) Primeiro de Janeiro", do Porlo,de sete de julho, publica o seguiuttl, re-eebido de Lisboa :

Lamente garantida a liberdade de tralia-lho neste ilistrielo. .'.'." ¦ .\o caso de emqualquer local se esboçar a menor teu¦t.ativn de pertiirbacfio da ordem publi-ca, ou assalto á propriedade, é o pu-blico convidado a evacuar imincdiata-mente o mesmo local, para que a repres-são se exerça effieaz e rapidamente."

Desrespeito á soberaniaBrazileira

Os peruanos aprisionam- a lanchabrasileira " Yaquiranu'', que

devidamente despachada, se dirigia-á Colômbia. — As violências

dc um coiihinissaritiperuano no Putuma-yo. — .Votas.

Com a chegada hoje ao nosso porto daa Capital, publica uma extensa en- lancha brasileira "Vaquinina, a nossa

I mos cerio.s.nào será desprezado pelo (pia-' cm oue. o mesmo conimunicou ter ' íillill'(*:l da secretaria do governo-assumido o curso de presidente da cali° Antônio Francisco.

(revista com o sr. .Machado Santos so-bre a nossa intervenção na guerra elambem da política intensa durante aconflagração mundial e do movimentodo proletariado. A entrevista, na qual osr. Machado Santos ataca o presidenteda liepublica, não foi poupada pela c.n\-sura.

—Em Lisboa foi publicado o seguinteedital: "Anlonio Miguel de Sousa Per-nandes, governador civil dn districto deLisboa, faz sober que: I," — li' absolu-

reportagem colheu importantes informessobre o desrespeito á soberania brasi-leiro pelas auetoridades peruanas doPiitiiinn.vo, ipie sem motivo justificáveldetiveram ua povoação militar de En-.canto, durante cinco dias,, os tripulan-tes e passageiros da referida lancha,conservando esla também presa.

Ilelalemos o facto: Km princípios dotnez de agosto a lancha "Ytiquiruna"fora despachada nesta cidade, não sópelas repartições competentes como pc- mesmo a insultar o lirasil, sendo repi

Guarda do Thesouro —cabo Inno-ceneio.

Piquete ao portão —• corneteiroAraujo.

Uniforme i.° para praças.

o Jonallias liibeiro Madeira, solici-taram duas certidões para fins ciei-tornes.

i '^ esta redacção veio o capitão do I -Devid mente informada foi de- ,. , ,.,.., .r . .. 2." quadro do .Xaeional pedir-nos que volvida ao Poverno a noli-Ün cuJ Auxiliar do oilicial de ronda. I"

Us consulares to Peru e Colômbia, com ' voniuu <io _uvciuü u peu-.ao em i 'n.,i,„destino ao porto colombiano S. Kraneis- ! "I" """' » «°"« .Í<-g.ul*'e.s lance a , ! que 0 p/ofessor Diomedes Pinto Sou- S,r° "OCtUinO - saigcnto 1 ha es.

eo, no rio Içá, para onde levava rega- priineiro uni desafio para depois de a-' to Maior pede dois anncs de dispo-! Auxiliar do otlieial de íonda, -

lar carregamento e alguns passageiros, j manhã, ás 1 horas da tarde Cuiuuo ' nibilidfldc gil'0 noclui'110—SlirgontO Pio.Até o post... peruano de Tarapacá tlu |..0,.cslu, _a

' Kulnni Forlttnato foi Guardado quartel-sargento Co-

viagem correu muito bem, tendo mesmo rt° sl * K-Ummi'0liun ato roí ., , Ynvipr,-ii i i i . .... •''" ll(il lançado o repto que, esla- acen-ni a a recr-oeão. de noi o Ter, lu'lall° (! cauo A.IWIC1.

a auetoridildu peniana do posto despa- | _ * ' ' •'" ¦ (lecii-iiiui a iii.ip^.io uo uni uuitioehiido a "YiiqiiiriiTia".

Xo dia 17, porem, a lanelia foi sitr-prehendidti pelo aviso dc guerra perua-no "Calláo",

que a obrigou a parar, lea-do o capitão do aviso feito unia rigorosabusca a bordo, depois do que declaroulio eomniiindtinte Augusto Vieira, du" Yaquirana", que a mesma não podia se-guir viagem, visto não ter sido des-paehildil em Iquitos!

0 arbitrário peruano obrigou a "Va-

qilirami a desviar-se de sua rota, leviin-do-a comboiada pelo aviso até o por-iu militar de Knciuito, que fica situadoein um dos iifflueiil.es do Içá,

Durante cinco dias esteve a "Yaquira-

na" delida naquolle porto, onde o com-missario capitão Cariei declarou nãoJioder a mesma seguir para a Colômbiapor não ter sido legalmente despa-charla. ,

O conimandanle da "Yaquirana", ven-do que nada demovia a auetoridade pe-mana de seu illegal propósito, fez umprotesto, responsabilisando o governoperuano pelas arbitrariedades e pelosprejuízos que sua embarcação soffrcu, econseguiu com grande custo obter liceu-ea para volver a Manáos.

O commissario Curiél durante sua vi-zit.a a bordo da "Yaquirana", chefiou

dro campeão.'Associação dos Empregados do Com-

CLTJB SFOR.TIYO ITA- mercio.JLIAKO —^ directora do grupo annexo á

Mais um clube de futebol acaba de sc Escola Normal enviou um pedidofundar nesta cidade pela laboriosa colo-| c,l! objectos escolares.niii italiana, aqui residente, com o ti- ,

~^eu «ntiatla nesta repartição aí.ulo dc "Club Sportivo Italiano". j folha de pagamento do grupo esco-

fará dirigir os destinos desl iva 'fir Silverio Xery, relativa ao mezagremiação foram aecliimudos os seguiu- ! t'° ilg0K-°-tes senhores: Presidente, (1. P. Vulea- i

~® profeSBOI' João Pedro Glll'-

ui; l." secretario, Cüorgio Ouiducci,; 2.° c'a' (^c ^i'vc3, enviou o attestado Csecretario, Pruncisco Pelosi; 1." thêsou-' ° 111!PPa (1° H10íí ,l(' jwlíio.reiro, Francisco Celaiii; ti." thesoureiro,

~. ^ona ^a,'iíl t'a ^0&}A ferreiraAntônio Cecere ; direclores: Carlos Sal- \ 0nvÍ0U L\ ,Cüpía da matricula de SIUlmi, (liuseppe Marinii, Kaffaele Donadio, CSC°la 1'Cilatíva a° """O C01*l*0nte.Giuseppe Capuano, Pruncisco de Kran- I T

~A (Urcctora do grupo Silverioco, Antônio Pigiuitnro. ^ei7 r!nviou os mnppas de frequen-

cia do mez do agosto.— Assumiu hoje o cargo de pro-

, fessora do grupo Gonçalver DiasPor deliberação do conselho adniinis- \ (}oml Dorvalilia Baptista.

trnt.ro da "Lega Coloniale Italiana" foi ; _Enírou 110 go.-ode novenla (liascrondo um clube de futebol denomina- ,],, |icençft „ p__fcs_orn J0 grn|)0do "Lega Football Club", tendo por ca- Gonçalves Dias d na Franeisen Ur-pituo o sr. Lauria Zaccaria. | su] cJe Oliveira.

LEGA, FOOTBALL CLUB

FÁKINHÂ@LACTEA«

'•sííp^J_,_7>í_r_)/_}l1tem fama mundial

conto alimentopara Creanças.Ariciãos

e Convalescentés ,

-)

••* o MYSTERIO d l *¦**11 -- •?««»¦

Emocionante romance-cinQuando Pedro entrou no "hall", Reli-

tley e Philippa jogavam em uniu sala.Foi introduzido na bibliotheca e rree.

bido por llrewster com toda a ainabi-lidado.

—Que temos de novo'.' disse, ofíorc-eendo-lhe mn charuto.

--'remos... hesilou Pedro, qne vimmelhor lhe contar alguma cousn que se-ria melhor não lhe contar.., mas o fa-elo é que vim para isso.

-Comceu a ser interessante, disse 1.11 -valer. Que é?

-IO' a respeito de Philippa, disse Pe-dro com vohomcueiii, , i. antes, a res-pleito de ltentley. lisse homem é, nadamais, nada menos, um criminoso.

—Oh! interrompeu Hrcwster, Vamos,Pedro! Xão é essa a maneira como se de-ve falar a respeito dum rival feliz, ema mor.

Pedro ia responder, ' ni.lo a porta seabriu e Philippa eiiín elegreinente.

—Ouvi a sua voz, Pedro, disse, dando-

ia em 15 episódios¦ouipeii-se e olhou para os dois.

De ipie estavam a conversat'V—Ohl de nada. Apenas um pequeno

negocio respondeu llrewster.—Hem, retiro-me. Cumprimentou e sa-

Íii ii.

.Mas Hentle.v não tinha ficado no salãode bilhar quando ella o deixou. Com asua habitual perspicácia, paroveitou otempo em que ella esteva ausente paraescutar á poria da bibliotheca e conl.i- I

só tenho que lhe desejar unia boa noi-te.

Pedro inclinou-se ligeiramente e, em-quanto se retirava, iieeresccntou :

—Conto eom o resultado das investi-giiyões.

llrewster ficou, evidentemente, pertur-bacio. Dirigiu-se para a mesa, onde sesentou, a meditar profundamente. Fn-tão, Uentley, ent rou sorrateiramente,deslizou por detruz do velho, apanhouum pesado vaso que estava sobre uma eo-lumna e jugou-o violentamente, á cube-ca de llrewster, que caiu sem soltar umgemido. Depois, fugiu rapidamente pu-rn a sala contígua, onde Pliilippa o foiencontrai' a ler um livro, depois de o terprocurado por toda a parte.

- Que. faz aqui'.' perguntou, estendeu-o rosto. Sabe que Pedro e ateuiiuoil ll ouvir assim oue ella sahiii c os. ,. , ., ,.... ... ; pae discutem aealorosaniente na bibltodois homens retoma ram o lio da eonver- .. „ ,, ,i llieca. r.nt remos, para ver o que ha.

F. pegando-lhe na mão, levou-o silen- -Mantenho o que disse, continuou Pe-dro, c só lhe, pec.o para inundar proce-der a uma syndieuneia u respeito dosantecedentes desse homem c, si os resul-lados não confirmarem as minhas pala-vi-as, então, não terei mais nada quedizer.

- listou absolutamente convencido deque não tem razão, Pedro. Comtudo hei

lhe a inflo, e deixei Uentley no salão cie dc mandar fazer averiguações a respei-bilhar, para lhe vir dar as bous tardes, to do passado delle e agora, creio que

ciosamente á poria, que abriu. Olhouparu dentro e reuou espawirida, pois vira, estendido no chão, o corpo de seupae. Da cabeça do velho escorria um fiode sangue.

Kllu não gritou nem desmaiou. Apenasapontou para o corpo e foi-se embora,

.Não parecerá verosiniil, mas lienlleyprecipitou-se e ajoelhou-se ao lado dieoipo, dando mostras da maior constei*-nação, bradando:

—Diga ao criado qúc teleplione ao me-lieo,

I') dahi a pouco, elle mesmo informoua policia da tragédia que si; tinha des-enrolada na casa de Hrcwster.

Jlentley escolhera mal o momento pa-ra chamar a policia e -niais tarde lia-via de sc arrepender, porque quem at-tendeu ao chamado do teleplione foiDiclc Anncssley, joven reportei* do "TheObservei-" quo immediatamente parejonuma historia c foi com a policia ale aolocal do crime, onde chegaram depois domedico. Deck principiou a observar tu-do, sobretudo Philippa.

Uentley informou (pie a ultima pes-soa que estivem com llrewster tora Pe-dro llale e Philippa corroborou as suaspa lavras e nccrcsccntou que ambos ti-iiliam lido uma discussão violenta.

Tudo parecia aceusur Pedro e a po-liein entendeu que nada mais tinha afazer sinão prcndel-o, o que foi executa-do pouco depois, apezar dos protes-tos de llale, que affirmava ter-se se-parado amigavelmente de Brcwster.Nãoobstante, foi encarcerado, porem, ha-.ia uniu pessoa convencida de (pie elleera innoeente: Diclc Anncssley.

Quando Annesley deixou a casa dellale, foi abordado por uma dama vela-tlu, que lhe supplicou que não publicasseo facto no "The Observei*", promotten-do-lhe em troca uma sensacional histo-ria como o seu jornal jamais publica-

ra. Sorriu, porque lá estava habituado cujas palavras se gravavam no seu es-oni taes pedidos,, e depois, lançando ú pirilo:

dama um olhar meio serio, meio comi- "Nada receie. A dama da Dupla Cruzco, afastou-se cm direeç;ão ii casa de sabe (pie é innoeente e também não ig-llrewster, para colher mais informa- nora qual é a extensão do seu amor.ções. i Ella provará a primeira c retribuirá o

Msperuvu-O uma surprezu. Ptn dos po- segundo. Inutilize este bilhete",lieiaes contou-lhe que, tendo saindo do Pedro inutilizou-o iniinediataineiite.quarto por alguns minute, ao voltar en- De qualquer foram este bilhete animou-eonlrou-o vazio! Iliibert llrewster tinha o. Ponde dormir e quando, no dia se-desapparocido não se sabia como, nem gtiinte, o chamaram a depor, relatou ospor onde, nem quando! i faetos de maneira convincente, e como,, ,, ! se tinham passado, Uentley e Philippa1'jl'il um mvsterio que u truilUSSUVn os '.,..'.- ,!'., . , estavum presentes, (I primeiro nao diziademais! i , , .

., . nada, mas uni sorriso zouibeleiro pas-Philippa eslava aterrorizada, bem co- , ,, , , ..,, '•;, i sou-llie pelos lábios ao ouvir a narraçãomo lienlley -— que uma vez ao menos,, -, . ,. ¦ , , , . do seu rival,na sua vida, sc deixara dominar pelo ,, , ,. , .

-10 a oue tem a senhora a dizer, missmedo. i. !i • •

,. -,. ,. , , llrewster/ perguntou o iinz.Apenas podia dizer que tinha deixa- ,, , ,, ,, ,', ,' . , —Que o senhor llale e meu pae es-do lirewsler nn mais perfeita disposiçãophysica e moral e que pouco depois foraabatido por uma mão invi/.ivel. Mão lhe. ,. ,, ,. ,uma,discussão, porque elles nao tinhamoeeorrcu a memória mie essa mao íier- , '..'..' nada sobre que discutir.

favam nas melhores relações e que nãoposso concordar em (pie tenha havido

teucesse a Uentley, porque a idéia clc umhomem matar o pne da própria noiva,sem motivo, era absurda.

Mais tarde, uma mão introduzia nasua cellu um bilhete. lOssa mão perten-eia, indubitavelmente, a uma mulher e

uno Pedro a eslava fitando, notou que

Jlentley olliou-u espantado, como sijulgasse qu.e ella houvesse perdido a ra-zão e depois fitou Pedro, cujos olhosbrilharam ao ouvir esse depoimento queera stlfficienf.c para o restituir á liber- 'dade, pelo (pie disse ao juiz:

- Si precisar de mim, cncontrar-mc-ilo antebruço trazia um signal formado

'em qualquer occasião. Não fugirei,

por uma dupla cruz. Mas a mão desuppu- O juiz apertou-lhe a mão c Pedro su-rceeu com rapidez e Pedro nada maisviu. Admirado, começou a ler o bilhete, Continua na 4.* pagina

7"

Page 3: Salões e Theatros professor Abílio e eo - BNmemoria.bn.br/pdf/721212/per721212_1918_00247.pdf · embargos á exeussão, de Manáos. em que ... curso crime, dt" Porto Velho, em que

Miinfios-Toroa-.eira, 3 do Sotomh. do 013

j|Impai ciai o

SECÇÃi OMICACommerciò—Industria— Finanças e Navegação

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No Thesouro do EstadoBorracha fina kilo 3$700So.rntimhy jj650Caucho 14000Sernamby de caucho l$7ão

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M. J. CONÇALVESSobro Lisboa o Porto, 248.

Pròvineias, 251.

II. PERDIGÃO & C.«Sobre Lisboa o Porto, 24.8." Pròvineias, 254.

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NAVEGAÇÃO FLUVIALAMAZON RI VER

A ouIrar:Nâo lialr.ador, dc Belein a' 4.

.1 sahir:Não Nalrador, paru o 1'urus a 5.Madeira Mamoré, pura o Madeira a 7.Apmaró, pira .quilos a 3.

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2*ooo e. 29*000G0$00040*00050*00023*50030*00034*00010*00020*000

8*000130*000

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Camarão, caixa com 21 latasCebolas nacionaes, 1|8 caixaCerveja "Paraense", caixa..Espoletas, milheiro I-orosono, caixa Oazolina, caixa Sabão •'Pii-iihvba", caixa...

I Dito Jacaré, ciiixn Sal inglez, sac. de 25 kilos.

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A sahir:Turuna, para o Juvary a 10;tilo Cliruçá, para o Madeira a 10.Mareilin Dias, pura Bolem a 4.Manáuenxc, para o Punia a fi.Mondeijo, do Bolem a 9.Arinos, para [quilos a 8.Nobrul, pura Bolem n 4.Chandless, para Purus o 15.

LANCHAS E REBOCADORESA entrar:

Tiiücido, do Javnry o '¦'..Roí/dülillda, do .lutnhy a 0.Haia, do Acro a 4.1'almi/ra, do Aere a 5.

A sahir:Oceania, para Manaoapiiru a 7.lillno, para o Acre a 4.Soberana, para Badajós a5.'Auleidc,

pura o Juvary a 10.Ricaüxa, pura o .Tutahy a 10.Tupana, para Manes a _./','<í, paru o Acro u 4.

0 Movimento do Porto( Até á.s 16 horas)

ENTRADAS:Vapor «Marcilio Dias», de Be-

m.Lancha «Yaquirana)', do rio Içá.

TELEGRAMMAS DA TARDEEL 1

EXTERIOR

Grande derrota dos alie-mães. Linha rota

l pelos inglesesPARIS, 3.

O exercito inglez rompeu a linhaalleniã entre D roncou ri e Qiióant,it sudoeste de Croisillos, du direcçãode Cumbrai, causando consideráveldestroço ao inimigo que foge em to-das ns direcções, abandonando as-sim as suas posições.

Importante aldeia OGGupada pelos"ezes

PARIS, 3.Após renhidissimos combates tra-

vados desde hontem, os inglezes oc-cuparam Ncuvo-Eglise, uniu léguaao norte de Armenticres, no depar-ttunento do Xord, destroçando o ini-migo, que teve grandes perdas.

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SAiriDAS :Lancha «Oceania», para Manaca-

purfiiLanchas «Flexa» e «Rio Branco >,

para [anauacá.Lancha «IçrT . para o Acre.

Notas Esparsas

Captura de uma posição |gl,ÍU'dlestratégica

Duas alfes conquistadas na dirce-ção de Hrpn

PARIS, 3.

Os ingleses tomaram Cagnicourte Ricncotirt, entre Croisillos e Mar-quin, na direcção de Cambrai, ondeo inimigo continua a recuar desor-denadamente, abandonando mate-rial bellico em grande porção.

A beta a leste de Ba-paume

PARIS, 3.Os ataques dos ingleses a leste de

Baiipaume deram-lhes u posse daaldeia de Villors-ati-Flos, tendo osallemães soffrido uni grande revez.

Avanço ao norte da FrançaPARIS, 3.

Os inglezcs perseguem no seu a-viinço na valle do Lys, ao norte daFrança, varrendo o inimigo de Es-taires, para as suas posições de reta-

' i.

Dutra aldeia reconquistadaPARIS, 3".

Os inglezcs reconquistaram a ai-deia do Le Frunsloy, no Somrne, a-pczar dc pertinazmonte defendidapelos allemães, que tiveram gran-des perdas.

Incêndio de uma cidadePARIS, '.'>.

A cidade de Armenticres foi in-cendiada pelo inimigo que em refci-rada, continua a ser perseguido te-nazmonte pelos adiados.

¦-- v,

PARIS, 3.A importante posição estratégica

de defeza. estabelecida nu aldeia de', Sailly-Saillisel, na estrada de Pé-

Queda de' uma aldeiaPARIS, 3.

Cahiu em mão dos intrlezes a id-

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« i,.,i d , na» iniui.-. 111'noy.us, < e >(A laiiclia «Kaltnna» procedente ; \-, -,, \ ,Ar, ,-;. \,.,.„ ii carniçadissimos combates,do no acre, passou na Labrea comdestino a Manaos no dia 28 dc agos-to. Traz para a nossa praça -|õ lo-neladas dc borracha.

— Deverá entrar amanhã om nossoporto o paquete «Olinda». Conduz

ronnc ii Bapatime, cahiu em poder | doia de Xoreuil, em que fizeram cendas tropas inglezas, depois de eu- j to e cincoenta prisioneiros e cuj.tu-riiruin cinco canhões

A lucía prosegue com encarniça-mento

PARIS, 3.Continua a lueta com furor inau-

dito, estando travadas batalhas vio-lentíssimas.

Todos os contra-ataques do muni-go (óin sido repellidos, com perdascolossaos para elle.

Um medico brazileirocondecorado

J^VRIS, 3.Foi condecorado com a medalbba

de mérito militar por actos de bra-vura, o medico brasileiro capitãoMoura Ferreira, que se acha servin-do no "front" occidental.

,"M"'"w'1™*M,",^,""llr,"11T1,l*"'r,ri""'""111 '¦¦¦¦'¦¦''¦'¦'«Jnpp«w-«MgT»Tiii»i.«Mii«MiiilMii.»> mmamtmtn—nm , ammmnammamram.__¦—ii

carga para Ma-

¦Procedente do rio Acre, passou g^^abrea, no dia 1 do corrente a ^

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—Segue hoje para [quilos, o va-por «Aymoré» entrado hontem deRelém.

Sahiu no dia 31 de Porto Ve-lho para Maimos o vapor «SãoLuiz», da Amaxon llivcr. Traz paraii^-.a nossa praça 120 toneladas dc for %racha e 75 para Bolem. "^

O vapor «Marcilio Dias», on-tratlo de l.cleni, não trouxe passa-g ei ros.

—A lancha «Oceania», sabida pa-ra Manacuptirú, não levou passa-geiros.As lanchas «Flcxa» c «RioBranco», sabidas paia o Janauacá,não levaram passageiros.—No vapor «Marcilio Dias», en-trado de Belém, hoje, regressa como mesmo destino no dia 4. ás 17lu ras.

—De Parintins sahiu hoje, ás 7horas, procedente do Rio de Janei\o o paquete «Olinda».

Do Parintins sahiu hoje o vapor «São Salvador», procedente deBolem do Pará. Traz para Mamí s7-12 volum se 1(50 em baldeaçãopara o vapor «Turuna..—O vapor «Marcilio Dias», entra-do de Belém, trouxe para ManaosIlurbour Limited, 2.Í.00 caixas dekcrozene e l/iOO caixas de gazolina; Jurity, F. T. Alves, 90 encapados de farinha e f> porcos.

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PASSMSISOSNa lancha .Yaquirana», entrada

do rio I<;â: padre Gaspar de PinelI,dr. Thomaz Marques e õ em ter-ceira classe.

-Na lancha «Içrf», sabida parao rio Acre: ,losé R. de Oliveira,Relmira de Oliveira e AntolianoCambeses.

Capitania do Porto

Requererain a esta repartição: Manoel Barros da Fon.ecu matriculadc mestre de pequena cabotagem;Manoel C. de Azevedo 2" via dasua matricula de marinheiro; Almc-rindo de Souza Peixoto, por ter con-traindo matrimônio rectificação nasua matricula; Amazon Engcnnering

registo de diversos serviços leitos no«Sobralense»; Raymundo Pereirada Silva 2ft via dc. sua matricula dcmarinheiro; Raymundo R. Mourapara reboque para o rioBrancoa reboque da lancha «Onça» alancha «Patavina» eo batelão.Fra-de»; José V. Pereira para levar areboque da lancha «Içií», paru oAcre, ms alvarengas «Apollo e Cu-naré».

—Foram despachadas as embar-cações: «Sobral» para Belém; «Ay-more» para Iquitos; «Içá», pura oAcre; e «Onça», para o rio Branco.

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pratico e theoríco.Informações nesta gerencia.

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IHIIIil|IIIIIIIHHIIHIIHIH!ch«irO das axillas (tovaco), suor fétido do» pés eto,

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liiu,' livre da suspeita que pesara sobroelle.

Como tivesse estacado á porta, 1'hili-ppa alcançou-o, o que fez com qne Bcn-tley empallideeesse de raiva e lhe per-guntasse:

—Não vem eomniigoV—•'Não, vel-o-ni mais tarde, em ca-

sa, respondeu cila. Agora, preciso dc di-/.er duas palavras ao sr. Ilale.

E, com fi ar mais decidido, afastou-secom Pedro.

Bentlcy conteve a cólera durante todoo dia, de maneira que quando tornou aver 1'hilippa, á noite, não estava dispôs-Io ti ser amável.

Porque é que prestou aquelle depoi-mento contradictorio, esta inanliã V per-guntou elle.

—lista manhã'.' Que quer dizer, llen-tley? Fique sabendo que não estive a-qni desde, a noite passada. Fui raptadae acabo de chegar agora mesma.

—Como? está louca V-Ainda não, replicou cila indigna-

da, mas creio que poderia interessar-seum pouco mais por mim em vez de meaccusíir de fazer cousas das quaes nemsiquei" ouvi falar!

—Estou admiradissimo, Philippa! dis-•c elle, loniando-lhe a mão. JVrdoe-me

o modo brusco com (jue lhe falei, mnsil firmo-lhe que não o fiz sem razão.

—B qne mais haverá? Meu pac desap-pareceu, cu sou levada rapidamente pa-ra uma grande, prisão em Long Islanil,e, quando volto, sou aeeusada !

üentley fez o melhor que ponde parareconquistar-ll'-.' as boas graças e depoisJisse-llie:

Jíslive todo o dia á sua procura.

-K eu estive todo o dia a ver si con-seguia vel-o! Meu Deus! Parece que tro-dos são contra nós!

Agora, Philippa conte-me o qne lhesuecedeu. Disse que foi levada para u-ma grande prisão. Pôde reconhecel-a denovo?

—Com toda a certeza.Bem, nesse caso, vamos lã immedia-

tamenlc. Creio que os seus raptores atrataram bem?

üentley tinha o aspecto dc um homemciumento.

—Estou muito bem, iienlely. Não mefizeram o mínimo mal. Mas, estou nn-ciosa, por ver terminada toda esta hor-ri vel embrulhada !

Nesse momento, o criado introduziuDick Anncslcy, sorridente eomo sempre.

--- Como está, miss Brewster? Nãopude deixar de ouvir as suas palavraso offereço-lhe os meus prestimos. I!as-ta mandar.

Philippa ia responder "sim", mas Bcn-tley fez-lhe um signal, sacudindo nega-tivamente a cabeça.

-Lamento, disse então elltt, mas lien-tley e eu queremos ir sós.

Aunessley sorriu novamente, e retirou-se, mas em vez de voltar ao seu eserip-torio, esperou até que llentlcy e Philip-pa, saisssem. Seguiu-se cautelosamente equand/), unia hora mais tarde, os doisse npeavam dum trem muna pequenaestação em I.ong Island, elle desceu tam-bem do mesmo trem.

A estrada qeu conduzia ao eastello eraisolada e a entrada delle estava cober-ta por arbustos c pequenas arvores.

¦—E' este, então, o local? perguntouBentley, apontando para o jnassiço c-

| dificio, construído á maneira de um cas-j tello feudal.| —Sim. K fizarain-me entrar por a-| (lucila pequena porta que lia no pro-

prio portão.I Agora caminhava por unia rua cober-i ta dc relva. Bruscamente, Philippa no-

tou, a alguma distancia, um personagemmascarado e, atterrorisada, agarrou obraço do seu companheiro, mal- tendoforças para balbuciar:

—Olhe!Irientlc.y olhou para a dirècção indica-

da e, espantada, viu a figura que mui-tas vezes tinha frustrado os seus pia-

I nos.—O Mascarado! exclamou.Iiançou-se em sua perseguição, correu-

do tanto quanto podia, mas, como sem-pre os seus esforços foram vãos, por-

re o Mascarado dcsnpparecendo, semdeixar indícios, deixou-os sós.

Philippa, parando, offeganle, chamou-o com uma tal intonação de voz que ofez voltar-se bruscamente e inclinando-sc, apanhou no chão unia eigarreira deouro.

--A eigarreira de meu pabre pac! dis-se. lístá preso neste horrível logar? Ob !lieiilley que havemos de fazer?

Hcntely estava apprehensivo. Quantomnis olhava para o grande edifício, fan-to menos vontade tinha dc aventurar-sc a entrar, principalmente depois (pievira o Mascarado. Teria esse eniginati-co personagem a chave que explicariao niysterio do dcsapparccimento de Bre-¦vster? E como pudera escapar ao poli-cia? Estas e outras perguntas preoceu-pnvam-lhe o espirito, emquanto se ap-

proximava com Philippa, da entrada doeastello.

-Nesse momento unia outra pessoa sereunia a elles: Dick Annssley, que oscumprimentou alegremente, comu si osnão tivesse visto ha muitos dias.

Kntão, como passam? posso tornarparte nesta brincadeira de jogo das es-condidas?

Bentlcy franziu as sobrancelhas e dis-sc com medo brusco :

Podemos muito bem tratar dos nos-sos negócios sozinhos.

—Deveras, porem? retrucou Anness-le.v. .Já encontraram o senhor Brewster?

Dirigiu-se, audaciosamente, para aporta e bateu. Porem, como não cs-tava fechada, abriu-a facilmente c ostrês entraram. |

A' frente viam-se mais duas portas e !uma dellas ostentava um aviso, (pie ei-les leram admirados:

"Atras de uma destas (tortas e:;táa Morte ú espreita. Kseolhain.

Mascarado."

-- K' animador, disse Annessley, Rstábem. Bentlcy, um de nós tem (pie en-Irar. 0 senhor ou cu? Nenhum dos doisé cobarde.

Mas Philippa, obscecada por um súbitodesejo de saber si o pac estava presoit.raz de uma dessas mysteriosas por-Ias, correu á porta da direita e agarre-,á maçaneta. Ia abrir, quando Annes-j/Icy a enlaçou o a arrastou para longe.

Então cila volveu os olhos supplican-(cs para Bentlcy;

(Çpntinm),

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